O associativismo em Cabo Verde está a enfrentar um período
difícil em virtude, sobretudo, da falta de recursos
com que as ONG e associações se vêm debatendo, nos
últimos dois anos.
Nuns concelhos mais do que noutros, a dinâmica
associativa tem conseguido fazer frente aos constrangimentos próprios
de tempos de crise, graças a iniciativas que não deixam morrer o espírito
voluntário de quem trabalha para o bem comum e a melhoria das condições
de vida nas comunidades locais.
Para partilhar o momento particular que se vive no mundo associativo,
fomos buscar a experiência e vivência das ONG e associações de São
Miguel, concelho com 91 km2 e, sensivelmente, 17 mil habitantes, organizados
em cerca de duas dezenas de associações comunitárias