O Dilema de Garret Bando da Montanha Dark Fall 01 Fel Fern Bo Ramirez relutantemente concordou em passar o fim de semana acampando no bosque Darkfall com o seu namorado were urso. Quando Bo vira de amante a comida e não há ninguém mais na floresta para ouvir o seu grito de socorro. Lobisomem dominante Garret Marks é uma parte da matilha da Montanha Darkfall. O lobo solitário da matilha, a solitária existência pacífica de Garret é quebrada quando um macho humano ferido tropeça na sua propriedade. Garret cheira problemas no momento em que Bo caiu na sua vida. O assediador namorado shifter louco de Bo está lá fora em busca do sangue de Bo, mas isso realmente não é da conta de Garret. Algo sobre Bo chama Garret, no entanto. O humano arrasta todos os instintos animalescos de proteção guardados para a superfície, impedindo Garret de se afastar.
Capítulo Um — Vamos, Bo. Este é um fim de semana de relaxamento. Pare de olhar os seus e-mails. Melhor ainda, largue esse telefone. — Royce o repreendeu. Apesar de estar ao volante, Royce arrebatou o telefone de Bo sem aviso quando Bo se mantinha lendo as suas mensagens de texto. Em seguida, Royce lançou o telefone por cima do ombro. — Ei! Esse era o meu patrão me perguntando sobre uma conta importante. — Bo protestou. Royce bufou. — Diga a ele para ir se foder. Não é o fim do mundo. Ele sabe que você está em uma muito necessária férias. Bo soltou o cinto de segurança e se lançou para pegar o seu telefone, mas Royce facilmente o empurrou para trás no seu assento com sua força sobrenatural. O pulso de Royce correu com medo. Uma reação injustificada, porque ele sabia que Royce nunca iria machucá-lo em um milhão de anos. A existência dos paranormais só havia sido revelada há vinte
anos, e a raça humana só começou a se acostumar a viver e trabalhar ao lado deles. Neste dias e tempos, namoro entre espécie diferentes era considerado não ortodoxo. Caramba. Os Pais de Bo não piscaram um olho quando ele saiu, mas eles foram inflexíveis sobre Bo introduzir Royce entre eles dizendo que
Shifters
eram
diferentes
dos
outros
homens
uma
vez
que
partilhavam a metade da sua alma com um animal. — É melhor ter cuidado, Bo. — A mãe de Bo tinha dito. — Eles são perigosos, imprevisível, e as leis dos homens não se aplicam a eles. Embora Bo amasse a sua mãe bastante, ela não o convenceu. Ela enfatizou que Royce tinha os meios e riquezas para disfarçar a sua natureza animal sob os seus ternos de grife e maneiras impecáveis. Em seguida, ela repetidamente advertiu Bo sobre a fofoca que ela leu a partir dos tabloides sobre Royce e como todos os seus namorados tinham desaparecido misteriosamente. O que era uma grande carga de besteira. A mídia sempre quis sujar Royce. Além disso, até Bo, Royce confessou que todos os seus ex-amantes o iludiram, porque todos eles foram atraídos para sua riqueza, status e posição como um empresário bem sucedido e shifter na comunidade. O relacionamento de um ano de Bo com Royce era a prova de que todos os seus opositores estavam errados. Durante todo esse tempo, Royce tinha sido nada, além de um cavalheiro e um namorado doce e carinhoso. Bem, houve um estranho incidente uma vez, quando o controle de Royce escorregou um pouco no quarto. Porem Royce se desculpou com presentes e beijos, e lhe explicou o que tinha ocorrido. Todos os shifters tinham problemas para manter a sua metade animal controlada tão perto da lua cheia.
Além
disso,
Bo
se
considerava
afortunado.
Ele
não
era
musculoso ou atraente, apenas médio. Alguns dias, ele ainda não podia acreditar que um cara rico, bem sucedido e bonito como Royce namoraria um cara normal como ele. Bo era o tipo de cara que ninguém dava um segundo olhar, e ele estava bem com a mediocridade. Aborrecimento assumiu o seu medo equivocado. Bo bufou. — Esta é uma das desvantagens de ter um noivo shifter insistente. — Vamos, Bo. Você mesmo disse que você precisava de uma pausa. — Royce argumentou. — Então, sente relaxe e aprecie a paisagem. Este é um fim de semana especial para nós, lembra? Bo relutantemente sentou-se no seu assento. Ele sabia que tinha um problema. Crescer pobre fez dele um viciado em trabalho, e levou Royce muito tempo para convencê-lo a fazer uma pausa para sair de carro da cidade e passar o fim de semana na floresta. Royce prometeu ensinar Bo a caçar, pescar, e ele deixou implícito que haveria algum sexo selvagem e excêntrico no meio disso. Mesmo crescendo, Bo não era o tipo de cara alegre. Inferno, ele era o garoto um pouco desajeitado que sempre foi escolhido por último durante o ginásio. Embora seus dias de escola tivessem passado e Bo perdeu todo o peso extra, ele ainda era descoordenado e desajeitado. Embora Bo sempre soubesse que ele jogou na equipe de todomacho, sua experiência com namoro tinha sido limitada. Antes de conhecer Royce, Bo só teve um ex-namorado. Kyle acabou por ser um idiota, um músico freelance que fodia outros caras por trás das costas de Bo, enquanto ele estava no trabalho. Bo ainda se lembrava da última vez que ele viu Kyle. O bastardo tinha batido na sua porta do apartamento, querendo um empréstimo para financiar o seu vício em drogas, mas Royce tinha estado lá. Seu cavalheiro de armadura brilhante que tinha prometido a Bo que iria
cuidar de Kyle. Fiel à sua palavra, Bo nunca tinha visto Kyle novamente. Boa viagem, perdedor. — Desculpe você está certo. — Murmurou Bo. Ele não podia se dar ao luxo de estragar tudo. Como Royce lembrou, Bo tinha passado muitas noites no escritório tentando terminar um prazo. Bo sabia que ambos necessitavam deste fim de semana para se
reconectar.
Talvez
acender
algum
fogo
de
volta
no
seu
relacionamento. Bo tinha um namorado maravilhoso e carinhoso. Ele não podia pedir mais nada. — Dê-me um beijo. — Royce ordenou. Bo estremeceu quando Royce deu uma olhada nele. O brilho nos olhos de Royce o animou e o assustou ao mesmo tempo. No quarto, Royce sempre assumiu o controle, mas Bo não se importava. Estar com Royce lhe permitiu chegar à conclusão de que ele gostava de ser submisso no quarto. Ele se inclinou e deu a Royce um beijo rápido na bochecha. — Preste atenção na estrada. — Bo lembrou. Royce riu. Bo olhou para fora das janelas. Eles tinham viajado por um par de horas agora, mas parecia que eles estavam atingindo as montanhas Darkfall porque o terreno visivelmente tinha se alterado. A estrada lisa virou para cima, e pinheiros de espessura aumentaram em ambos os lados deles. Mais acima no caminho, a placa da pequena cidade de Darkfall população de três mil. Dizia que Darkfall era ocupada por uma territorial e
isolada
matilha
de
lobisomem
que
preferiram
manter
a
sua
privacidade. Lembrando das fofocas e boatos que Bo leu a partir de fóruns de viagens sobre os lobisomens serem inóspitos para pessoas de fora, ele estremeceu. Contos variaram de levemente perturbador para aqueles
que beiravam o ângulo de filme de terror. Alguns até disseram que os lobos se banqueteavam com a carne de pessoas de fora depois de rasgar as suas gargantas. — Royce, tem certeza que os lobisomens locais não vão se importar conosco acampando em sua terra? — Bo não poderia deixar de perguntar. — Quero dizer, alguns rumores devem ser verdade, né? Royce soltou um suspiro cansado. — Eu já lhe disse antes. Nós não vamos ficar na cidade, mas na minha cabana privada na floresta. É praticamente só nós lá em cima. Não há lobos canibais. Eu prometo. — Ok, bom. — Bo deu um suspiro de alívio, e continuou observando a paisagem deslumbrante. Mal sabia ele que a última coisa que ele precisava era se preocupar com os lobos.
Capítulo Dois Normalmente, Bo gostava de ser amarrado. Não desta vez, no entanto. Com seus pulsos fortemente amarrados com corda grossa contra a madeira da cama, ele não podia mover os seus braços, ou suas pernas. Com as pernas abertas, nu e contido por Royce geralmente o excitava, mas desta vez isso parecia diferente. Estava nervoso. Não importa quantas vezes ele disse ao seu corpo para relaxar, ele se recusou a obedecê-lo. — Royce? — Perguntou hesitante Bo. — Eu realmente não me sinto confortável, e eu acho que você precisa desfazer esses nós. Eles estão muito apertados, como se estivessem cortando a minha circulação sanguínea. Podemos usar as algemas de velcro em vez disso?
Royce o ignorou completamente. O homem-urso continuou procurando através do seu saco de brinquedo, que estava em cima da cômoda ao lado da cama. Como ele, Royce estava completamente despido, mas ao contrário dele os movimentos de Royce não tinham sido restringidos. Algo parecia fora sobre Royce hoje à noite. Ele ousaria dizer isso? Errado. Normalmente, Bo gostava de Royce assumindo a liderança. Ele adorava ouvir a voz de Royce grossa e comandando, tornando-o instantaneamente duro. Hoje à noite, porém, o jantar foi apressado, como se Royce quisesse entrar para o evento principal. Certamente não foi a refeição romântica que Bo imaginou ter. Inferno, ele mesmo imaginava Royce surpreendendo-o depois com talvez a chave do seu apartamento ou apresentando a Bo alguma coisa para levar o seu relacionamento para o próximo nível. Bo estava certamente pronto, e ele assumiu que Royce também estava na mesma página. OK. Bo jurou que seria legal sobre isso. Estar em pânico e destruindo o clima não poderia ajudá-los nem um pouco. Ele chamou o nome de Royce mais algumas vezes. Quando Royce o ignorou, Bo não queria mais se fazer de diplomático. — Olha, Royce. Estou falando sério. — Bo não poderia manter a raiva de rastejar na sua voz. Royce não tinha muitas vezes lhe lembrado que uma comunicação aberta era essencial no seu relacionamento? Finalmente, Royce parou para olhar para ele. Bo tornou-se ciente de como o homem-urso era enorme para caralho. Royce praticamente elevou-se sobre a sua forma vulnerável como um monstro colossal. Um grunhido de advertência saiu de Royce. A respiração de Bo engatou. Seu coração começou a martelar dolorosamente contra o seu peito e o medo que sentiu momentaneamente durante a viagem dobrou,
inferno, deve ter aumentado um par de entalhes. Royce não o machucaria. Ele nunca faria isso. Isso era uma mentira que ele se manteve dizendo a si mesmo, porém, não era? Bo se manteve abafando a pequena voz na sua cabeça lembrando que Royce não estava completamente certo da cabeça. Bo vislumbrou o verdadeiro eu de Royce do momento que Royce perdeu e se manteve em movimento, usando o chicote durante aquela cena após Bo gritar “amarelo”, então “vermelho”. Eles estavam jogando em uma das áreas de lazer públicas no clube BDSM que eles frequentavam, por isso, um par de Doms ajudou a parar a cena. Aqui, porém, como Royce dolorosamente lembrou a Bo, eles estavam sozinhos. Naquela época, Bo aceitou as explicações de Royce sobre perder o controle durante a lua cheia. Lua cheia. Bo, porém lembrava-se de ter perguntado a um colega de trabalho sobre isso, e eles disseram que um shifter que tinha sido mordido há muito tempo não perdia a calma durante a lua cheia. Ao longo das semanas após o incidente no clube, Bo tinha tentado enterrar aquela voz. Deixou enganar-se e pensar que ele estava sendo paranoico, porque ele estava se sentindo inseguro. Bo fez o possível para convencer a si mesmo que era por acaso. Todos, incluindo Royce, eram obrigados a cometer erros, não é? Além disso, todas as relações necessitavam ser trabalhadas. Tinha falhas que poderiam trabalhar. Royce merecia uma segunda chance para afastar os temores de Bo, não era? Finalmente Royce falou, mas as palavras que cuspiu, tocou todos os sinos de alarme na sua cabeça. — Eu posso cheirar o seu medo, e tem um cheiro bom pra caralho. Sob as luzes da cabana, Bo podia ver os dedos de Royce mudar
de marrom humano para um marrom animal que indicava que a metade humana de Royce estava escorregando. Bo tentou acalmar o seu coração batendo, para controlar a sua respiração, mas quando Royce arreganhou as linhas ligeiramente afiadas dos seus caninos, Bo perdeu. Ele se debatia sobre as cordas, desesperado para se libertar, mas os laços se mostraram fortes. Eles cortaram a sua pele, definitivamente deixando Macks e não do tipo agradável. — Deixe-me ir, seu bastardo louco! — Bo gritou. Ele gritou, mas é claro, ninguém o ouviu. Royce se aproximou, passou a mão sobre os músculos tensos da mão esquerda de Bo. Pela primeira vez, o toque de Royce era repulsivo. Ávido. — Continue. Continue fazendo isso, porque eu adoro quando minhas presas lutam. — Foda-se, Royce. — Bo fez uma careta quando Royce rosnou seus caninos se arreganhando perto do seu rosto. — Eu não posso lutar contra o meu urso mais, Bo. Royce fechou a boca, e um sorriso cruel apareceu em seus lábios. Suas pupilas ficaram completamente amarelas, eliminando completamente qualquer que seja a esperança que Bo sustentou de que Royce travaria uma guerra dentro dele e que se Royce tivesse algum problema Bo poderia de alguma forma ajudar a corrigir. Royce tinha sempre o amado em primeiro lugar? As palavras da sua mãe, Sheryl, voltaram para ele. Os contos que ela ouviu falar sobre Royce Masters, os misteriosos desaparecimentos. Kyle desapareceu, também. Oh, Deus. Bo poderia odiar o seu ex-namorado, mas Kyle não merecia morrer. — Se Alegre que pelo fato de que você durou mais tempo do que os outros. — Alguma vez você me amou? — Royce finalmente perguntou,
à queima-roupa. — O inferno, agora eu me contentaria com um gostar ou atração. Ele deixou a dor da traição vazar na sua voz, esperando que de alguma forma distraísse o seu namorado maníaco shifter Urso psicopata que poderia facilmente rasga-lo ao meio. A única razão que Royce tinha Bo não podia suportar se perder nesse pensamento. Suas suspeitas se tornaram realidade quando Royce riu. Qualquer que seja o amor que Bo tinha por Royce se quebrou, mas Bo tinha que colocar a dor para longe, porque agora o seu objetivo era sobreviver. — Amar um ser humano? Dá um tempo, Bo. Os mortais são bons apenas para uma coisa, comida e sexo, e eu estou cansado de toda a sua lamentação. Bo estremeceu com a honestidade brutal nas palavras de Royce. Ele se perguntou que tipo de idiota deixou-se ser por acreditar que um homem como Royce gostaria de mantê-lo. Ele afastou o medo que ameaçava envolvê-lo, e que poderia dificultar a sua mente de pensar em outras rotas de fuga possíveis. Eles estavam no meio das montanhas. Em uma área isolada que até os lobisomens locais não conheciam. Não importa o quanto Bo pedisse ajuda, ninguém viria. Ele tinha que salvar a si mesmo. Bo percebeu que só tinha uma carta para jogar. A aposta. Ele relaxou os braços, respirou dentro e fora, contou até dez silenciosamente na sua cabeça, e tentou aliviar a tensão do seu corpo. Bo poderia dizer que Royce não gostava da sua presa ficando brava, mas sua reação o intrigou. — Eu aposto que você é um especialista nisso. — Bo começou. — Oh, eu sou. A minha família tem feito isso há séculos. — Royce mostrou os seus caninos de novo, e Bo tentou muito difícil, não pensar naqueles dentes afiados se afundando profundamente na sua
pele e rasgando pele e músculo. — O que você quer dizer? — Perguntou Bo, confuso. — Eu não sou um shifter feito. Minha família é sangue velho. Somos todos naturalmente nascidos seres superiores. Que tipo de lógica é essa? Um animal que não consegue controlar-se, certamente, não é superior no meu livro. Bo não disse a Royce essas palavras em voz alta, no entanto. — Portanto, este deve ser o procedimento padrão para você. Você sabe ocupar a comida, e ter certeza de que eles não recebam material chato para se afastar. Royce estreitou os olhos. Bo engoliu quando ele avistou a mão esquerda de Royce, transformada em uma garra parcialmente mudada. Ele sabia o suficiente para saber que shifters possuíam essa capacidade rara para mudar certas partes do corpo no ponto mais alto da hierarquia da matilha. Bo era apenas um humano insignificante. Royce não teria nenhuma dificuldade de levá-lo para baixo. Ainda assim, tinha que tentar, tinha que lutar. Bo recusou-se a sair como uma presa chorona e patética. Ele tentou abafar o seu grito quando Rayce pressionou a ponta das suas garras afiadas contra as suas costelas, o simples gesto fez sangue sair da sua pele. Royce mencionou que a sua família tinha caçado presas humanas por séculos. Bo não duvidava disso agora, Royce tinha dominado a arte de torturar e brincar com as suas vítimas. — Eu acho que o que você quer é um desafio. — Disse Bo rapidamente. Royce
soltou
uma
risada
estrondosa.
À
luz
dura,
as
características nítidas dele eram grotescas. Feia. Como poderia Bo nunca ver este lado de Royce? Ele tinha estado realmente tão desesperado por
qualquer afeto que acabou aceitando um monstro na sua vida? — Não dite ordens para mim, humano. — Eu não estou. — Bo soltou um suspiro e olhou Royce no olho. — Eu quero viver, e você quer um desafio. Deixe-me ir. Vou dar-lhe uma perseguição para se lembrar. Jesus. Ele estava louco por sugerir isso, mas a autopreservação faz os homens fazerem coisas desesperadas. Bo fez uma careta, preparando-se para a rejeição de Royce. Royce não riu, não lhe disse para ir se foder. Segundos se esticaram para minutos. Quietude de Royce e a maneira como ele simplesmente assistiu Bo como um falcão, ou um urso faminto, não ajudava seus nervos em frangalhos. Royce finalmente caminhou até a cabeceira da cama e libertou Bo das cordas. Os pulmões de Bo lutavam para bombear ar. Com as mãos livres, Bo puxou-se para trás entes de pular em Royce e estrangulando-o até a morte. Se isso fosse tão fácil assim. Recorrer a algo tão tolo poderia apenas resultar na sua morte precoce, e Bo gostava muito de viver, muito obrigado. Uma vez que as suas pernas foram libertadas, Bo deslizou provisoriamente fora da cama. Ele manteve as costas pressionadas contra a parede, seu olhar unicamente fixado no shifter que queria tê-lo para o jantar. Literalmente. Royce soltou uma risada maliciosa. Ossos estalaram, pele começou a aparecer em seus braços e Bo poderia ver a mudança desumana do rosto de Royce. Seu coração parou. A voz de Royce saiu mais animal do que humano. — O que você está esperando? Corra, humano. Vou mesmo dar-lhe uma vantagem. Bo não precisa ser dito duas vezes. Correu descalço nu, e com nenhuma forma de se defender. O último pensamento criou raízes. Passando pela cozinha aproximadamente, Bo se lembrou de pegar uma
frigideira, antes que ele disparou para fora da porta da frente. Madeiras, tanto quanto o olho podia ver, e sujeiras se agarraram nas solas dos seus pés. Pior, lá fora, somente a lua e as estrelas iluminavam a noite. Oprimido, Bo não poderia dar mais um passo. Mais cedo, ele reclamou do calor do dia, mas a noite tinha esfriado. Uma brisa fez cócegas na sua pele nua, fazendo-o tremer. — Quais eram as chances da minha vida se transformar em uma cena de filme de terror? — Ele murmurou baixinho. Bo quase podia ouvir a voz da sua mãe na sua cabeça, dizendo que ele tinha pedido por isso. Se Bo tivesse saído com um cara humano normal, nada disto teria acontecido. Ele tinha visto os sinais da instabilidade de Royce não tinha? Recusou-se a reconhecer que o seu namorado, quer dizer ex-namorado, era um psicopata que caçava humanos por esporte. Ouviu o rosnado ansioso de Royce e isso assustou Bo levando-o de volta para a tarefa à mão. Se ele queria viver, então ele tinha que se manter mentalmente equilibrado. Acreditava que ele poderia sobreviver a este pesadelo apesar das probabilidades, e a injustiça do jogo. Ele forçou o seu corpo a se mover, e pediu aos seus pés para correr mais rápido.
O
mesmo
caminho
de
terra
sob
ele
ficou
irregular,
ocasionalmente, macio, ou rochoso. Ele teria gostado de acreditar que ele andou através das árvores no passado, mas ele nunca tinha dado um passo para dentro da floresta, até aquele dia. Pior, noite para correr sobre as madeiras em uma luz desagradável. Bo saltou a cada som e sombra. Raízes e pedras picavam seus pés, ocasionalmente, tirando sangue. Bo caiu de cara no chão uma ou duas vezes, mas ele disse a si mesmo que nada o estava quebrado. — Levante-se. Corra se você quer viver. — Bo sussurrou para si mesmo a cada vez.
O mantra funcionou, embora ele começasse a se perguntar por que ele queria tanto viver. Se Royce estava fora da sua vida, o que o esperava de volta a casa se ele vivesse? Trabalho sem fim, um apartamento vazio, e uma inexistente vida social. Razões válidas para querer viver. Deus. Ele era patético. Bo jurou que se ele sobrevivesse, ele faria uma virada de 360 graus completa na sua vida. Talvez tirar um longo período sabático do trabalho e começar a viajar. Ver as coisas de uma perspectiva diferente. Royce ocasionalmente soltava um rugido a um par de pés atrás dele, mas Bo sabia que o seu ex-amante estava insultando-o, lembrando a Bo que ele estava brincando com ele. Se Royce realmente estivesse sério, Bo não tinha chances. Ursos não eram corredores rápidos, tanto quanto ele sabia, mas Royce acabaria por durar mais que ele. Ele não sabia que caminho seguir. Bo continuou indo para cima, e ele se perguntou se ele estava indo na direção certa. Bem, contanto que o levou mais longe possível de Royce. A este ritmo, o seu coração saudável sairia para fora dele. Bo caiu contra uma árvore de carvalho antiga, ofegante. Sua mão pendia contra o seu lado, ainda segurando a frigideira. Seria inútil em uma luta, mas Bo não poderia deixá-la ir. — Estou andando em círculos? — Ele inclinou a cabeça contra a madeira, cansado. Bo tentou olhar para as estrelas para guiá-lo, mas como qualquer coisa relacionada com os grandes espaços, ele não sabia nada sobre constelações. Bo não podia se mover. Todos os seus músculos doíam e para não mencionar a sua sujeira e sangue nos seus pés. Ele piscou, olhando. Será que ele estava imaginando as luzes à frente dele? Desespero despertou dentro dele. Bo olhou de soslaio. Além da coroa das árvores,
ele poderia estar vendo um telhado? Uma cabana? Alguém vivia aqui, ou ele estava ficando lentamente insano e imaginando coisas? — Ajuda. — Bo resmungou. Inútil. Ele estava longe demais. Ainda assim, não poderia ferir tentar. Bo forçou-se de volta a seus pés. À distância, ele ouviu um grunhido frustrado. Royce estava fazendo muito barulho, o que só significava que ele estava farto de jogos. Agarrando a frigideira ao peito, Bo correu novamente, ganhando impulso. Ele tentou aumentar a sua voz até que as suas cordas vocais ficaram rouca. Certamente, o cara que vivia na cabana teria pena dele. Ou isso ou a situação de Bo apenas ia ficar de mal a pior.
Capítulo Três Garret Marks tomou um longo gole satisfeito da sua cerveja gelada e suspirou. — Nada como uma bebida no final de um dia difícil. Ele acrescentou um par de madeira na sua lareira acesa, antes de voltar para o seu sofá confortável. A maioria dos membros do bando de Garret muitas vezes comentaram que ele agia como um aposentado caçador de meia-idade que evitava a companhia humana, ao contrário de um homem, um lobisomem saudável, nos seus vinte e tantos anos. Garret sabia que os lobos da matilha da Montanha Darkfall tinham boas intenções. Ele ainda considerava-os a única família que importava, mas ele tinha parado de se preocupar explicando-lhes que a sua vida era perfeita.
Ele faria qualquer coisa por eles, mas eles nunca iriam entender. Garret era considerado o excêntrico, o lobo solitário que se associava com o bando e, ocasionalmente, ia a reuniões, mas ele preferia ficar sozinho na sua cabana na floresta. A vida era muito mais simples, e mais rica se ele vivesse uma vida simples. Alguns deles sussurravam que a perda do companheiro de Garret o tinha empurrado para escolher uma existência isolada, mas isso era besteira. Ele estava prestes a ligar o rádio, a única inovação tecnológica humana que manteve, mas fez uma pausa. Se estivesse na sua segunda forma, seus ouvidos já teriam se contraído. Mesmo o lobo espiritual de Garret ficou em atenção, de repente alerta. Garret pensou que imaginou ouvir o som, mas não houve isso de novo - o arrastar de pés na terra. Garret se levantou do seu assento, e, lentamente, arrastou-se até a porta da frente sem fazer um som. Garret debatia se ele devia mudar, mas isso levaria preciosos segundos que poderia precisar. Em vez disso, Garret pegou o seu rifle de caça. Poderia ser apenas os lobos fazendo uma brincadeira ou lhe pedindo um favor, mas ele duvidava. O bando muitas vezes as arvores, e alguns deles iria parar a sua cabana para uma bebida, mas era bem mais tarde e eles sempre vieram na hora certa. Ele cheirou, farejando uma golfada de medo, dor e sangue. Tudo junto irritou o seu lobo e agitou a besta do seu sono. Garret freou o seu temperamento. Ele acreditava firmemente na política de cuidar do seu próprio negócio. Pelo amor de Deus, ele escolheu viver aqui em cima para escapar dos problemas do mundo real, seja ele embalar coisas, shifter ou política humana. Rosnando, ele abriu a porta, pronto para despejar o estranho das suas terras. Talvez ele devesse assustar o bastardo azarado, mostrar algumas presas e garras,
mas Garret não tinha estado preparado para o macho humano nu e ferido correndo direto para ele. — Você... ajude! — O maníaco respondeu asperamente, acenando em torno do que parecia uma frigideira? — Dê o fora. Isto é propriedade privada — disse Garret com um grunhido. Normalmente, a visão da sua enorme figura empunhando uma espingarda assustava a maioria dos idiotas, mas aparentemente não este tolo. — Por favor — o ser humano de cabelos escuros implorou. Ele continuou vindo, tropeçando em direção a Garret quando ele não entendeu a palavra não. Garret puxou o gatilho, visando nada. O ser humano se sacudiu, olhos selvagens, quase injetados. Ele parou, quase balançando em seus pés. Então, ele olhou por cima do ombro, rosto branco com medo, antes de voltar a sua atenção de volta para Garret. Garret deve ter parecido uma opção mais segura, porque o estranho retomou correndo na sua direção. Que porra é essa? — Eu disse que você não é bem-vindo aqui. — Garret olhou ameaçadoramente. O ser humano entrou em colapso a seus pés, e corajosamente agarrou uma das suas pernas. Ele congelou quando Garret apontou o cano na cabeça dele. — Você é surdo? — Por favor. Ajuda-me, senhor. Senhor? Garret queria chutar esse idiota de volta para o buraco que ele saiu, exceto que a sua besta discordou com o seu meio humano. O lobo fixou a atenção sobre o ser humano, forçando Garret para dar uma olhada mais de perto. O estranho cheiro de suor, sangue e mágoa. Parecia mal batido, e Garret notou que os seus pés estavam
sangrando. O que diabos aconteceu? Por falar nisso, por que ele deveria dar a mínima? As narinas de Garret queimaram. Sua respiração saiu irregular. Sem compreender por que, ele abaixou a arma. Usou a mão livre para afundar os dedos no despenteado cabelo escuro do ser humano, cheios de folhas e galhos, e puxou-o para que Garret pudesse ver o seu rosto. O estranho soltou um grito de surpresa, o som combinava com o visual que ele apresentou, deixou o pênis de Garret duro no seu jeans. Vendo um outro homem, nu, de joelhos, oferecendo-se para o uso de Garret era uma imagem que ele tinha dado boas-vindas a qualquer outro momento. Este era fodido, porém, a forma como este homem agitou as vis emoções primitivas dentro dele. Garret não conseguia se lembrar da última vez que alguém segurou o seu interesse. Ele provavelmente fodeu o seu caminho através dos homens homossexuais dispostos no bando. Tentou um par de outros seres
sobrenaturais,
mas
os
seres
humanos
nunca
tinham
lhe
interessado até agora. Ele não sabia se ele queria transar com o homem na frente dele, ou protegê-lo de qualquer coisa que lhe pudesse causar dano. Por que este ser humano, e por que agora de todos os tempos? Os olhos do homem se arregalaram. Ele engoliu em seco, e o movimento atraiu o olhar de Garret à linha tentadora da sua garganta dourada. Para o local perfeito onde Garret poderia afundar os seus caninos... de jeito nenhum Garret estava perseguindo essa linha de pensamento. — Quem é você? — O homem sussurrou. Ele estendeu a mão, abandonando a sua frigideira, e com a outra colocou a palma no joelho de Garret, sua coxa. Garret soltou um som gutural. — Qual é o seu nome, humano? — Perguntou Garret, em vez
de lhe responder. — Bo Ramirez. Você não respondeu a minha pergunta. Admirável de Bo, Garret meditou, por ser capaz de enfrentar um grande imponente lobisomem dominante. Ele não conseguia decidir se Bo tinha bolas ou se ele era louco, decidir barca no lugar de Garret. —Garret Macks. Do que você está fugindo, pequeno humano? O rosto de Bo torceu de raiva com o apelido. — É Bo, e pelo amor de Deus, não podemos estar fazendo isso. — Fazendo isso? — Garret não entendeu. Seu lábio tremeu quando um grunhido de desafio soou do sul da sua cabana. Outro shifter, mas não era uma chamada de um lobo familiar da sua matilha. Outro estranho? — Ter uma conversa enquanto eu estou correndo por minha vida? Apenas ótimo — murmurou Bo. Bo
não
havia
se
levantado.
Ele
permaneceu
ajoelhado,
agarrando a perna de Garret como uma tábua de salvação. — Meu namorado, meu ex levou-me até a floresta. Nós deveríamos estar comemorando o nosso aniversário... mas minha mãe estava certa. Shifters e os seres humanos não podem se misturar. Garret não entendeu completamente o pensamento de Bo, mas ele tinha a essência da situação. Ele jurou nunca se envolver em uma confusão que não estivesse envolvido, mas chateava o inferno fora dele que este humano encontrou um shifter que acreditava nas maneiras da antiga escola. Fazia anos desde a grande revelação e a aliança entre ambas
as
comunidades,
mas
alguns
habitantes
sobrenaturais
arrogantementes ainda acreditavam que estavam no topo da cadeia alimentar. — Você vai me ajudar ou não? — Perguntou Bo, agarrando-se a calça jeans de Garret.
Capítulo Quatro
Jesus,
eram
aqueles
grandes
olhos
castanhos
letais.
Bo
lembrava Garret de um filhote de cachorro que precisava de proteção. Normalmente, Garret não dava a mínima para os outros, especialmente os estranhos que não tinham o direito entrar na terra do bando, mas algo sobre este humano o fez fazer o impensável. Garret puxou o cabelo de Bo, usou a outra mão para segurar o seu braço e levantou-o. O gesto agravou a situação. Agora, Garret tornou-se ciente de como delicioso o magro corpo escorregadio de suor de Bo se esfregou contra o tecido da sua roupa, apesar da situação inadequada. A ereção de Garret visivelmente cutucou através do seu jeans, e Bo estava bem, o pênis do ser humano pressionou contra ele, duro e longo. Garret sorriu quando Bo percebeu a sua reação. Cor corou o seu pescoço e bochechas. Bo inclinou-se, roçou os lábios nos de Garret provavelmente sem entender o porquê. Garret jogou o braço em volta da cintura de Bo, e o puxou para perto, tomou seus lábios. Garret disse a si mesmo que ele talvez tivesse que quebrar as suas regras um pouco, e ajudar este humano por um tempo. Assustar seu louco ex, antes de enviá-lo no seu caminho. Esse pensamento evaporou-se e todas as suas intenções puras dissiparam. Seu lobo não apenas queria rasgar o filho da puta que machucasse o seu humano em pedaços irreconhecíveis. Ele queria levar Bo sob a sua proteção, ficar com Bo, saciar o calor que emanava entre
os seus corpos, e reivindicá-lo. Fique calmo porra. Não fale sobre o inconcebível. Exceto que Garret não conseguia pensar. Sua cabeça girava quando ele pegou o primeiro gosto de Bo. Bo beijou de volta, agarrandose aos seus ombros. Seus dentes e línguas confusos, mas Garret levou a dança aqui. Bo cedeu a sua língua insistênte, porém, sua submissão fez o seu primeiro beijo muito mais doce. Outro uivo, cheio de fúria, mas também com impaciência. Garret não estava preocupado. Um puxão leve sobre a ligação do seu lobo com o resto do bando disse-lhe que dois dos seus amigos estavam por perto. Ele se separou do humano para puxar a cabeça para trás e deixar um uivo suave fora da sua garganta. Os irmãos de Garret responderam a sua chamada. O ex de Bo soltou um grunhido irritado. Três contra um, bastardo. Qual é o seu próximo passo? Seus companheiros de bando não ficariam satisfeitos com o rumo dos acontecimentos, mas Garret se preocuparia com isso mais tarde. Por agora, ele precisava da sua ajuda. A audição de Garret pegou o som de galhos quebrando e o som do ex de Bo desbotado para ecos. Quando Garret olhou para baixo, Bo olhou para ele, com os olhos arregalados, a boca ligeiramente aberta. Enquanto era tentador continuar de onde pararam antes, Garret cheirou uma mistura de medo e raiva sobre o humano agora. Que porra é essa? Garret não apenas salvou a sua vida e arriscou o seu pescoço por ele? — Você é um shifter — Bo acusou, empurrando ele. Garret se recusou a deixar ir, ele apertou ainda mais. — Deixe-me ir, filho da puta. — Não até você se explicar, humano. Deve-me isso, pelo menos — disse Garret friamente. Bo soltou um silvo. — É Bo, e se eu não deixei o meu namorado me caçar e me
matar, então você não pode me ter para o jantar também. Rapaz, esse cara parecia histérico. Garret segurou o seu temperamento. O ser humano deve estar em estado de choque, depois da sua corrida pela floresta. — Confie em mim. Eu não estou interessado em comer você, não no sentido literal. Bo pareceu assustado, e Garret viu quando o humano entendeu o significado pretendido. Garret se perguntou como Bo reagiria se ele destacasse como as suas ereções não recuaram. — Como você pode esperar que eu confie em você ou em qualquer outro shifter de novo? — Bo perguntou. — Eu não espero ou quero nada de você. Porra. Eu não estava mesmo interessado em ajudar você em primeiro lugar. Essa é a razão pra eu viver aqui em cima. Para evitar os seres humanos. Garret mostrou a Bo um flash das linhas ligeiramente afiadas dos seus caninos. Ele deve ter convencido Bo de que ele não queria fazer mal a Bo, porque Bo não parecia impressionado ou com medo. Garret deveria mudar isso em breve. — Mas você ajudou. Ajudou-me Quero dizer, mesmo que eu tendo certeza que ia atirar. — Bo assinalou o óbvio. — Por quê? — A porra se eu sei. Eu sou tão ignorante como você, humano. — Bo — Bo o corrigiu. Exceto que Garret sabia, ele simplesmente não podia admitir a verdade em voz alta. Havia apenas uma razão pela qual o seu lobo reagiu dessa forma, pela qual a sua atração por Bo iria superar todas as suas noções de se manter fora do negócio dos outros, além da sua própria. Todos os shifters vieram com o software embutido para serem capazes de identificar instantaneamente o seu companheiro, a metade fadada a
eles, que iriam passar toda a sua vida juntos, no momento em que eles se encontrassem. Com certeza não poderia ser este ser humano, no entanto. O lobo de Garret deve ter feito um erro, porque Garret já encontrou o seu companheiro. Brandon pode estar enterrado sob uma cova anônima em algum lugar na floresta como ele pediu, mas Brandon era o seu único companheiro. Os lobisomens acasalavam para a vida. Eles só tinham uma chance, e Garret teve a sua, e ele estragou tudo. No último dia de Brandon na terra, eles tiveram uma briga enorme. Garret dirigia enquanto Brandon montou a espingarda no caminho para uma reunião do bando, exceto que eles começaram a discutir. Brandon exigiu que Garret parasse o carro no meio-fio. Ele precisava de ar, Brandon tinha dito, antes de mudar. Exceto que quando Brandon começou a correr na estrada, ele não viu o caminhão vindo por trás dele. Garret gritou, começou a correr em direção a Brandon, mas ele estava muito lento e era muito tarde. Os outros lobos continuavam dizendo que não tinha sido culpa de Garret. A menos que Garret pudesse ver o futuro, a morte de Brandon foi simplesmente um acidente infeliz. Lobisomens não eram todo-poderosos ou invencíveis, mas foi uma maneira de merda para morrer. Pensando em Brandon não ajudou o mau humor de Garret. Simplesmente ótimo. Tudo o que Garret queria era desfrutar de uma noite tranquila, pensando em nada. — Bem. Se você não vai me comer, então você pode me ajudar? — Bo perguntou. Meu Deus, este homem não sabe quando parar. — Ajudar você? Eu já fiz o suficiente. Você ouviu esses uivos agora? Aqueles eram os meus companheiros. Eles descobriram que eu ajudei uma pessoa de fora, o que acha que eles pensam? — Garret tinha
uma centena de outras coisas a dizer, exceto que Bo se balançou em seus pés. Ele facilmente pegou o humano no colo, que pesava quase nada nos braços de Garret. — Eu...— Bo murmurou. Garret viu como Bo fez o seu melhor para lutar contra a sua consciência. Verdade seja dita, era uma espécie de impressionante. — Está tudo bem. Você é um idiota, mas eu vou ajudá-lo. Você está seguro agora, Bo — Garret murmurou, colocando o ser humano no seu ombro. — Hmm. OK. Só não me coma — murmurou Bo, antes de fechar os olhos. Certo de que Bo ainda estava respirando Garret facilmente pegou-o nos braços. Segundos depois, dois lobos apareceram na sua propriedade. O grande marrom com as orelhas ligeiramente entalhadas, Garret facilmente reconheceu como Declan. A besta magra e menor com o brasão irregular era o melhor amigo de Declan Harley. Harley, Garret facilmente se dava bem ele, mas Declan sempre parecia ter um osso a escolher com Garret. Declan era irmão mais velho de Brandon, e ele ainda culpava Garret pela morte de Brandon, embora cinco anos tivessem se passado. Ambos os lobos fizeram uma pausa, vendo Bo nos braços de Garret. Em seguida, eles mudaram. Declan, sendo o mais poderoso e dominante, terminou primeiro. — O que diabos você está carregando, Garret? É essa a razão por que um shifter urso desonesto estava farejando em torno da sua propriedade? — Declan olhou a figura espancada e sangrando de Bo nos seus braços, antes de dar um olhar a Garret esperado que gritasse — explique agora ou eu vou ter que dizer ao alfa. Garret percebeu que tinha duas opções. Ele poderia dizer aos
seus companheiros de bando a verdade, ou mentir nos seus rostos. Todos no bando sabiam o quanto ele valorizava a privacidade, e como Garret geralmente tinha uma baixa tolerância para os viajantes perdidos que encontraram a sua área de perigo. Se Bo estivesse em um acampamento humano normal na floresta, o bando não iria se importar menos sobre a sua presença, mas Bo veio com problemas na forma do seu psico ex-amante. Se Garret dissesse a verdade, então Bo estaria em apuros. Bo teria que enfrentar o resto da matilha da Montanha Darkfall. Talvez até mesmo ficar em julgamento, mesmo que o seu ex tivesse sido o causador dos problemas. Os seres humanos que quebravam suas leis e que eram considerados culpados, tinha duas opções. Eles poderiam encarar a morte, ou viver o resto das suas vidas servindo a eles como animais de estimação. A maioria escolheu a última opção, e todos eles vieram a lamentar as suas escolhas, porque ser animal de estimação de um lobo Darkfall era o equivalente a ser livre para ser fodido por qualquer um. Garret sabia que o bando levava as suas regras a sério. Eles eram desconfiados de estranhos por uma boa razão. Antes que a existência do mundo sobrenatural fosse revelada ao público, os shifters na área haviam sido caçados como animais. Eles só tinham essas regras no lugar porque queriam proteger a sua própria vida e reivindicar o seu domínio, mas isso tudo estava no passado. Essas regras precisavam ser reexaminadas e alteradas, porque o mundo tinha mudado desde então. Era muito ruim, que Garret não tinha voz na política do bando, porque ele escolheu viver à margem. Garret pensou que ele estava bem com tudo isso, até que Bo veio. Droga. Brandon sempre disse a Garret que apesar da sua aparência, ele tinha um coração mole por baixo. Talvez, Brandon
estivesse certo. — Garret, o humano é algo para você? — Perguntou Harley, o mais racional dos dois. Garret ainda estava pensando em como explicar, mas Declan fez um movimento estúpido. Ele foi para Garret e deu uma cheirada em Bo. Declan agarrou o pulso de Bo. Garret mostrou os dentes, e empurrou Declan para trás com um rosnado. — Meu. Se tocá-lo novamente sem a minha permissão eu vou rasgá-lo. — Garret encarou Declan. Declan soltou um silvo, seus olhos alternando entre o azul humano e amarelo lobo. Garret não gostava do seu sorriso de escárnio. — O quê? O ser humano é o seu novo brinquedo, Garret? Parece saboroso, você vai partilhar os seus despojos com o resto de nós? — Eu não compartilho. — Garret exatamente sabia que tipo de destino aguardava Bo. Se Bo ia ficar na frente do pelotão, o bando iria oferecer a Bo a sua proteção em troca de servidão. Havia apenas uma saída, mesmo que Garret os condenaria no processo. Bo podia gritar com ele, mas em última análise, Bo seria grato, porque ele estava tão perto de se tornar carne livre para um bando de lobisomens com tesão. — Eu encontrei Bo e eu estou mantendo ele, ele está agora, pessoalmente, sob a minha proteção. Qualquer um que discordar pode me desafiar. — Você não pode dar aos humanos aleatórios a sua proteção sem a permissão do bando — Declan apontou com um olhar de soslaio. Garret merda. Declan estava citando as leis do bando de merda para ele? Garret tinha estado com o bando desde a adolescência, enquanto Declan entrou somente alguns anos atrás. — A menos que o ser humano seja o meu companheiro.
Harley soltou um suspiro surpreso. — Garret, pense no que você está dizendo. — Eu fiz a minha decisão e eu não estou mudando de ideia. Garret sentiu o lobo espiritual de Declan o circulando, olhando sua besta, mas Garret não era um lobo submisso na matilha. O seu próprio animal retrucou, pele levantou, dizendo ao outro lobo que o ser humano em seus braços era deles. A metade humana de Garret pode ser capaz de mentir, mas a sua metade animal não podia, e a reação do seu lobo apenas solidificou a sua mentira para Declan e Harley. — Difícil de acreditar, mas isso prova que ele está dizendo a verdade — disse Harley a Declan. Harley agarrou o braço de Declan, mas Declan o empurrou. — Eu chamo isso de besteira. Você está fodendo com a sorte e eu vou arrancar a sua garganta, Garret. — O olhar de Declan queimou Garret. Você pode tentar, Garret foi quase tentado a dizer, mas decidiu contra isso. Garret pode não estar nos escalões superiores em termos de hierarquia do bando, mas ele era selvagem em uma luta, especialmente contra os gostos dos valentões como Declan que eram toda conversa. Declan continuou — O alfa vai ouvir sobre isso, e você está indo para ser fodido. Garret supostamente deveria se setir ameaçado por isso? É verdade, Freddie Torres pode ser um bastardo difícil, mas ele era um líder decente. — Diga a Freddie o que quiser. Se não há nada mais, saia da minha propriedade antes do meu companheiro sangrar até a morte. Declan rosnou, prestes a dar um passo ameaçador em direção a Garret, mas Harley puxou o seu braço. — Deixá-o ir, Declan. Como você disse, Freddie e os outros
precisam ouvir sobre isso primeiro. Para surpresa de Garret, Declan escutou. Garret não se moveu da sua varanda até que ele estava certo de que os dois lobos tinham desaparecido. Ele fechou a porta atrás dele e fez com que todas as fechaduras estivessem no local. Declan pode ser um burro, mas ele não iria arriscar a sua posição no bando, iniciando uma briga com outro membro aleatório. Garret
colocou
Bo
na
sua
cama,
e
saiu
em
busca
de
suprimentos. Ele derrubou a sua pequena cabana, procurando o kit de primeiros socorros que tinha certeza que tinha. Garret não exatamente precisava dele, porque tudo o que ele tinha de lesão, suas habilidades de cura sobrenatural iriam facilmente curar. Ele finalmente encontrou a caixa sob uma pilha de caixas descompactada no armazém. Garret engoliu quando viu o que as caixas continham, todas as coisas da vida antiga
ele
deixou
para
trás
de
quando
Brandon
estava
vivo.
Sentimentalismo impediu de jogar fora o conteúdo da caixa. — Brandon, que porra é que eu vou fazer? — Garret resmungou, empurrando as caixas a distância. Ele enfiou o kit debaixo do braço, e respirou fundo. A maioria dos lobos já o considerava excêntrico, e agora estava ajudando um estranho ao acaso, e falando sozinho. Sem mencionar o seu outro problema. O ex de Bo ainda permanecia lá fora na floresta. Até que eles soubessem mais, o ex de Bo permaneceria lá. Um homem-urso solitário Garret poderia segurar, mas sua matilha? Garret voltou para o seu quarto. Bo estava deitado de lado, agarrando o travesseiro de Garret como uma criança. Seu coração terno se enfureceu com as emoções. — É melhor valer a pena, Bo — Garret murmurou, antes que ele começasse a atender as lesões de Bo.
Capítulo Cinco
Bo entrava e saia de consciência. Ele estava inquieto na cama, atormentado por pesadelos. Os momentos que ele conseguiu ficar acordado, ele sentiu alguém se movendo ao redor da sala. Exausto demais e preguiçoso para abrir os olhos, Bo só assistiu a enorme sombra com os olhos semicerrados. Era engraçado como o grande cara nunca fez um som, porém, fez Bo achar que isso era tudo um sonho. Naquela noite, ou foi de manhã? Bo já não podia contar. As cortinas estavam sempre para baixo, lhe convinha muito bem. Ele gostava do conforto da sala escura e as colchas confortáveis em que estava dormindo. A porta do quarto rangeu. Bo ouviu uma maldição suave de uma voz áspera. Bo se obrigou a acordar. O tempo para o sono acabou. Drogas fez a a sua mente nebulosa, embora ele não achasse que o seu misterioso zelador o drogou de propósito. Partes dele doía, mas sua mente não associou perigo com o seu cuidador. Bo empurrou a sua mente lenta para trabalhar. Fim de semana. Acampamento. Royce. Assassino. Bo respirou fundo, e sentou-se lentamente. — Você finalmente está acordado? — Perguntou uma voz rouca. Memórias terríveis começaram a encher a cabeça. De Bo correndo totalmente nu na floresta, tropeçando em alguém, em uma propriedade... este estranho o tinha levado e cuidou dele. — Quem é você? — Perguntou Bo, esfregando os olhos.
Ele engoliu em seco quando ele fez um balanço do estranho. De cabelo escuro, de olhos escuros, enorme, definitivamente mais de 1,83 metros e cada polegada preenchida com músculo duro. Não é o tipo de músculo que consegui no ginásio, Bo notou, mas eram musculos do tipo que conseguiam em trabalho servil. — Você não se lembra de mim? Isso é ótimo. — O estranho expulsou um suspiro e colocou a bandeja para baixo. O cheiro do guisado quente agrediu instantaneamente os sentidos de Bo. Seu estômago roncou, mas ele não podia deixar a sua fome assumir. O guisado cheirava familiar. Assim como esse cara. Aquela voz, ele lembrou-se vagamente, às vezes, falando com ele quando ele estava meio acordado. Essas grandes mãos grossas tinham o levantado, e a colher o alimentou com uma gentileza que Bo nunca esperaria de um enorme caipira que vivia na floresta. — Garret — ele sussurrou. A parte mais estranha da noite saltou para Bo. Lembrou-se de cair de joelhos, e aquele beijo. Deus. Os lábios de Garret contra o seu quase fez as suas entranhas derreter e seu cérebro esquecer a razão. Uma parte dele não parava de gritar “Royce ainda estava lá fora”, procurando por ele, mas a outra metade queria apenas instar Garret a ir mais longe. Invadindo a propriedade de um estranho para pedir ajuda? Isso era aceitável. Conseguir um tesão de beijar um estranho que ele acabou de conhecer, enquanto o seu ex o caçava? Além de inadequado, e Bo não era o tipo impulsivo. Bem, ele foi ferido e, provavelmente, estava fora da sua mente. Bo notou prazer cheio no rosto do outro homem. Em seguida, ele desapareceu, e Garret pareceu sombrio novamente. A forma como esses olhos curiosos e encapuzados olharam para Bo deixou Bo um
pouco cuidadoso. Não é o tipo de medo cauteloso, mas outra coisa. A certeza de que o emaranhamento com Garret levaria a estradas escuras e emocionantes. — Cara, o jeito que você está olhando para mim é um pouco assustador, — Bo assinalou. Garret não disse nada, apenas sentou-se ao lado da cama e silenciosamente pegou a bandeja para passá-la para ele. — Você não tem idéia do caralho, de que tipo de bagunça em que você está, não é? Bo aceitou a bandeja. Garret não iria envenená-lo. Ele tinha certeza de que, Garret o manteve vivo por todo esse tempo. Garret nunca fez nada inadequado, embora Bo não iria perguntar a Garret por que ele iria tão longe para ajudar algum humano aleatório. Humano. A palavra brilhava como uma lâmpada súbita na cabeça de Bo. Lembrando como Garret fez um estranho som de rosnando na sua garganta naquela noite e dois grunhidos de lobo responderam, Bo quase deixou cair a sua sopa. — Você é um shifter, — Bo disse com a voz trêmula, afastandose da cama. A bandeja no seu colo vacilou, e ele bateu as costas na cabeceira da cama. — Eu posso cheirar o seu medo. — Garret mostrou-lhe um lampejo dos seus caninos afiados, o que não pertenciam a uma boca humana. Então Garret suspirou. — Nem todos os shifters são como o seu ex louco. — Sim? — Bo lembrou de que que Garret disse que queria comê-lo na noite passada, mas a ereção pressionando contra o jeans de Garret disse a Bo uma história diferente. Logicamente, Bo tinha que desconfiar de shifters após a
transformação louca de Royce. Ele devia estar louco por confiar em Garret, mas ele confiava. Bo não conseguia entender por que ele se sentia tão confortável em torno de Garret, ou por que a presença de Garret não acionou seus instintos naturais para fugir de um predador perigoso. Sentindo-se tolo, Bo endireitou-se e disse: — Sinto-me seguro em torno de você. — Você não deveria estar — disse Garret duramente. — Mas você acabou de dizer... — Esqueça o que eu disse. Você acha que está seguro, mas você não está. Você tem alguma idéia de que tipo de merda de tempestade está prestes a cair sobre nós? — Garret exigiu. Bo percebeu que Garret usou a palavra “nós” especificamente. —O que você quer dizer? — Coma seu alimento, e então eu vou explicar. — Você é sempre tão
maldito
mandão
para os
seus
convidados? — Perguntou Bo. Ele levou uma enorme colher de sopa e suspirou. — Eu não tenho convidados. É por isso que eu vivo aqui em cima — disse Garret categoricamente. Bo fez uma pausa no trabalho com a colher de ensopado para a sua boca para dar um olhar para Garret. — Por quê? — Alimentos primeiro, água, depois comprimidos — Garret instruído. — Tudo bem, — Bo estalou. Depois de terminar o prato, ele cautelosamente pediu outro. — Volto já. — Garret voltou com outra tigela e duas cervejas. — Oh, graças a Deus. Cerveja. Gimme, — Bo choramingou até
que Garret silenciosamente entregou-lhe uma. Ambos tomaram dando longos goles, e Bo terminou o seu segundo prato. Garret entregou-lhe alguns comprimidos e um copo de água fria. Ele tomou aqueles, também. — Tudo bem, pai. Feito. Podemos ter a conversa agora? Garret o encarou e Bo engoliu em seco quando ele avistou suas íris girarem amarelo nas bordas. Estas reverteram para o marrom escuro, embora Garret estivesse respirando com dificuldade. — Eu não sou a porra do seu pai. — Desculpa. Foi uma má escolha de palavras. Estou grato pela sua ajuda, por arriscar o seu pescoço por mim, um mero ser humano. — Bo não sabia o que o possuía para se inclinar, e beijar Garret na bochecha. O pulso de Bo saltou quando Garret fechou a mão em torno da sua garganta. Garret acariciou os acordes da sua garganta como um amante faria, antes de estabelecer os dedos ao redor da nuca de Bo. A proximidade foi surpreendente íntima, mas, em vez de incitar o medo, excitação rastreou pela espinha de Bo. — Beije-me, — Bo sussurrou, sentindo-se corajoso e um pouco febril. Garret não esperou por Bo mudar de idéia. Ele levou os lábios de Bo, e o calor e o sabor do shifter inundou a sua garganta. Bo sonhou com isso também, de ser beijado assim. Garret aprofundou o beijo, fazendo sua cabeça girar, eliminando qualquer pensamento lógico. Então Garret se separou abruptamente, respirando com dificuldade. — Por que você parou? — Bo sussurrou. — Em torno de você, eu estou fodendo com medo de perder o controle — Garret murmurou. Ele parecia irritado pelo conhecimento, embora Bo não conseguisse entender o porquê.
— Você parecia muito seguro de si mesmo quando eu desmoronei na sua varanda. Além disso, eu não sou um shifter, mas eu sei que você é seguro quando Royce não é — Bo assinalou. — Isso é uma suposição terrível para fazer — disse Garret, liberando seu pescoço. Bo não gostava disso. Sentiu um pouco de frio, sem as mãos grossa e quente de Garret lá. Ele sabia quão facilmente Garret podia estalar os ossos do seu pescoço. Bo até gostava do fato de que Garret possuía esse poder. Provocar e almejar a ilusão de perigo era muito diferente de cruzar a linha real, no entanto. Royce revelou isso, mas Bo ainda não conseguia descobrir por que as regras racionais não pareciam aplicar-se com Garret. — Você me deve uma explicação — disse Bo, mudando de assunto desconfortável. Garret sóbrio começou a falar. No momento em que ele terminou, os dois derrubaram um par de garrafas de cerveja. — Jesus. Isso é uma merda assustadora para descarregar em mim. Mas por que você faria isso, fingir que sou seu companheiro? — Perguntou Bo. Garret não disse nada por um par de segundos. Apenas deixou o silêncio falar por si. Bo sabia sobre o conceito de companheiros. Ele havia lido muito sobre isso, porque só um tolo iria entrar em um relacionamento com um shifter sem algum conhecimento. Royce mantinha esquivando-se da questão, porém, isso picou um pouco. Companheiros compartilhavam metade da alma de um shifter e as completou. Royce nunca tinha considerado Bo seu igual, ou material para ser um companheiro digno, mas aqui estava Garret basicamente dizendo
a Bo que ele era. Piegas foi como isso soou, Bo gostaria de pertencer a alguém completamente de corpo, coração e alma. — Tem certeza? — Perguntou Bo. — A última vez que reagi assim, foi em torno do meu exmarido e companheiro — disse Garret rispidamente, embora Bo sentisse velhas mágoas lá. — Ex? — Perguntou Bo, coração batendo. A última coisa que gostaria de ser era uma terceira roda, ou obter-se envolvido em uma confusão complicada. — Ele morreu — Garret não forneceu qualquer informação adicional, embora Bo suspeitava que já falou demais. — Então, como vamos saber? Quero dizer, olhe. Estamos neste barco juntos. Eu tenho você nessa confusão. O mínimo que posso fazer é ajudá-lo a sair dela. — Bo sabia o significado das suas palavras, embora em privado, ele se perguntou o que seria ser o companheiro de Garret. Certamente seria um inferno de um desafio, viver com um lobo solitário e mal-humorado, mas Bo achava que Garret tinha suas razões. Ele leu em algum lugar que lobos eram acasalados para a vida. Se um deles morresse, o outro morreria em seguida, então por que Garret viveu? — Meu bando vai querer uma prova. Nós não oferecemos a nossa proteção para os forasteiros por impulso — disse Garret, em seguida, soltou um suspiro. — E temos o seu ex louco para considerar também. O bando provávelmente esperar que eu cuide dele, mas isso é um problema para outro dia.
Royce morto? A noção certamente parecia atraente, mas Royce
merecia morrer? Bo deixou de lado os pensamentos de Royce para outra hora. — O que você quer dizer com uma prova? — Temos que colocar em um ato convincente. Nós lobos podemos cheirar uma mentira deslavada, especialmente se é óbvio que não se sente porra nenhuma um pelo outro. — Isso é tudo? — Bo perguntou. Garret levantou uma sobrancelha. — Quero dizer, é claro que estamos atraídos um pelo outro. Eu quero montar um enorme lindo bastardo como você? Claro. — Bo cruzou os braços, sem saber onde ele conseguiu tudo isso de coragem. — Este não é um jogo porra, pequeno humano. — Garret rosnou. — Ambas as nossas vidas estão em jogo. Um movimento errado pode acabar com nós. Seus olhos se estreitaram e Bo viu as linhas ligeiramente pontiagudas dos seus caninos. Jesus. Foi como cutucar um predador dormindo com uma vara e um momento bonito, enorme e malhumorado, o próximo todo garras e dentes. — Eu não estou interessado em jogos. Eu tive minha cota desses — disse Bo. Lembrando como Royce amarrou-o e olhou para ele como uma parte comestível de costela, ele estremeceu. — Eu gosto muito de viver, muito obrigado. Você também não? — Foder um cara sem vontade de uma necessidade e desesperado. — Garret começou, o tom irritado. Então, irritado, Bo pensou, mas este tipo de raiva ele poderia segurar. — Quem disse que eu estou sem vontade? — Interrompeu Bo. Ele levou uma das mãos para tocar Garret, e a colocou perto dos seus lábios. Bo explodiu com a reação dele, notando a mudança na respiração
de Garret e a protuberância na calça de brim de Garret se tornando mais proeminente. — A vida é tão curta. Qual é o pior que pode sair de algum sexo selvagem e sujo? Garret balançou a cabeça. — Você não tem idéia do que você está dizendo. — Eu tive relações sexuais dezenas de vezes com Royce. Eu não sou uma virgem quando se trata de shifters, — Bo zombou. A raiva nublou os olhos de Garret novamente com a menção de Royce. O protecionismo de Garret enviou um delicioso arrepio pela espinha de Bo. Qual seria a sensação, realmente de pertencer a esse homem? Bo sempre sonhou em se submeter a alguém digno no quarto, quem imaginou que iria encontrar essa pessoa no meio do nada? Bo abriu os dedos rígidos da mão de Garret e esfregou a sua bochecha contra a palma da mão de Garret como um gatinho necessitado. Bom Deus. Bo não sabia o que estava acontecendo com ele. Que uma ação tenha sido suficiente para convencer Garret. Garret segurou o seu rosto, forçando Bo a olhar em seus intensos olhos amarelos. — Sem recuar agora, pequeno humano — disse Garret naquela voz melosa profunda que praticamente fez Bo derreter. — Mas, considerando o seu ferimento... — Eu nunca me senti melhor — interrompeu Bo. — Eu sei, e você sabe disso. Pare de duvidar de si mesmo. Leve-me.
Capítulo Seis Garret soltou um grunhido. Ele fechou a distância entre eles, finalmente rastejando para a cama com Bo. Garret atirou os lençóis de lado, rolando em cima dele. Bo gemeu, sentindo o peso do corpo de Garret contra o seu não tão desagradável, mas Bo gostou da sensação de ser contido. Antes que Bo pudesse decidir se deveria fazer o primeiro movimento, Garret começou a distribuir beijos por sua mandíbula, coluna da garganta e clavículas. — Whoa garotão — Bo sussurrou. Cada pressão dos lábios de Garret na sua pele aquecida parecia como uma marca de queimadura minúscula. Garret parou de puxar a bainha da sua camisa. Respirando com dificuldade, Garret olhou para ele e perguntou — Mudou de ideia? — Não. Não ria ok? Mas eu não acho que já me senti assim com ninguém — disse Bo. Garret riu. Droga. Será que Garret sabia que ele tinha uma risada maravilhosa capaz de derreter o coração congelado de Bo? — Eu amo porra como responsivo o seu corpo é, Bo — disse Garret. A camisa de Bo saiu um segundo mais tarde, depois o seu short. Ele não reconheceu os dois itens. Elas tinham o dobro do seu tamanho, então provavelmente pertenciam a Garret. — Espere, — Bo interrompeu. Garret rosnou, parecendo irritado, mas ele parou. — O que agora? — Você me dá um show de strip, também. Quero ver a
mercadoria — Bo disse desafiadoramente. Garret piscou, parecendo atordoado. — Bem. O lobisomem resmungou baixinho quando saiu da cama e começou a se despir. Bo lambeu os lábios cada vez que Garret tirava uma peça de roupa. Cada polegada do seu lobo era tonificado e com músculos duros. Bo queria estender a mão e tocar a pele bronzeada. Esfregar esse abdômen definido. Em seguida, o olhar de Bo atingiu a virilha de Garret. Sua boca ficou seca. O comprimento de Garret estava a meio mastro, maravilhosamente longo, grosso e maior do que qualquer coisa que Bo já tinha levado dentro dele. — Essa reação quase me satisfez, — a voz de Garret retumbou pelo quarto. — Como quase? — Perguntou Bo. — Eu não ficarei satisfeito até te foder. — Fazer amor — Bo cortou. — Você está sempre cheio de surpresas. Porra humano malhumorado — Garret murmurou. Ele cobriu o corpo de Bo com o seu de novo. A sensação da pele dura com cicatrizes de Garret contra a sua pele era incrível. — Nós nem se quer começamos e você já esta ficando duro? — Garret sussurrou no seu ouvido. Bo jurou que quase gozou quando Garret mordeu o lóbulo da sua orelha o fazendo gemer. — Se você gozar muito rápido, eu vou ficar chateado Bo. — Eu não vou — prometeu Bo. — É melhor — Garret advertiu. Garret beliscou o seu caminho para baixo novamente. Quando a boca de Garret se fechou ao redor do mamilo esquerdo de Bo, Bo espetou os dedos nos cabelos grossos. Os olhos de Garret brilhavam
com uma mistura de raiva, prazer e aborrecimento. Então Garret sugou. O broto endureceu instantaneamente. Sentindo a ligeira raspagem dos dentes de Garret, Bo gemeu. Garret mordeu forte o suficiente para causar uma dor passageira, antes de passar para o outro. As bolas de Bo apertaram enquanto Garret continuou a sua exploração. Com a sua experiência limitada, Bo notou que shifters não possuíam muita paciência quando se tratava de sexo. Garret, porém, tomou o seu tempo explorando o corpo de Bo como se fosse digno de adoração. Até o momento que Garret atingiu a sua virilha, Bo estava se contorcendo com impaciência. Ele gemeu quando Garret deu um tapa brincalhão na parte interna da sua coxa. Inferno. Seu membro se animou com aquele pequeno gesto. — Então, você gosta de algumas mordidas com o seu prazer, não é? — Garret sussurrou contra a coxa de Bo com a sua respiração quente. Ele soprou o pau de Bo, e Bo quase gozou. Lembrando o aviso de Garret, ele pensou em outras coisas mundanas para evitar de se envergonhar. Deus. Ele não conseguia se lembrar da última vez que alguém o reduziu a um adolescente com tesão incapaz de controlar a si mesmo. Garret esticou a língua sobre o pré-sêmen reunido na fenda do seu pau, fazendo-o estremecer. — Responda-me — Garret exigiu. — Sim — respondeu Bo, ofegante. — Vamos ver quanto tempo dura a sua determinação — disse Garret. Ele lambeu Bo da raiz a ponta, observando Bo o tempo todo. Jesus, Garret com o seu olhar âmbar sobre ele, observando a reação dele, era uma maldita visão erótica. — Garret. Por favor — Bo sussurrou com a voz rouca.
Em resposta, Garret levou o seu comprimento torturado entre os lábios. A mente de Bo ficou em branco. Ele não conseguia se lembrar da última vez que recebeu um boquete. Normalmente, as suas posições seriam invertidas. Bo iria servir Royce, mas Royce nunca retornava o favor. Pensamentos do seu ex bastardo evaporaram quando o seu pênis alcançou o fundo da garganta de Garret. Garret tirou suavemente, tomando ar por um par de segundos, antes de mergulhar de volta. — Oh, Deus. Garret, eu vou gozar — Bo confessou. Inferno, ele praticamente implorou quando Garret não parou, apenas aplicou uma ligeira pressão, apertando as suas bolas. Bo apertou a sua mão no cabelo de Garret. Bo implorou novamente. — Por favor. Garret retirou sua boca. — Goze, Bo. O comando foi suficiente para desencadear o clímax de Bo. A cabeça de Bo cambaleou enquanto ondas intensas de prazer sacudiam o seu corpo. Cordas do seu pré-sêmen atingiram o peito de Garret, mas Garret não pareceu se importar. Quando Bo voltou à realidade, ele viu Garret com um pano limpando a bagunça. Percebendo que Bo o observava, Garret sorriu. — Não pense que terminamos. Eu não tive a minha diversão. Bo conseguiu descolar a sua língua. — Se você pensa que eu alcancei os meus limites, você esta completamente errado lobo malhumorado. Eu tenho energia suficiente para continuar a noite inteira. — Não me tente. O sorriso de Bo vacilou. Seu coração disparou em antecipação. — Não me chame lobo mal-humorado também — Garret resmungou. Bo não apontou que era um apelido carinhoso. Ele olhou a ereção considerável de Garret com interesse e se perguntou quanto tempo duraria Garret antes de explodir.
— Então, como é que você me quer? Garret parecia divertido. Ele pensou sobre isso por menos de um segundo, antes de dizer — De quatro. — Estilo cachorrinho. Por que não estou surpreso? — Bo brincou. Garret o ajudou a entrar em posição, dobrando-o sobre a borda da cama. Em seguida, Garret foi até a cômoda ao lado da cama e tirou um tubo de lubrificante. Bo sabia que shifters não podiam pegar qualquer doença, e Royce nunca usava preservativo com ele. Porra esse era um dos benefícios de ter um amante shifter. Só de imaginar Garret empurrando o seu comprimento generoso e nu na sua passagem apertada fez o seu membro endurecer contra os lençóis. — Garret, rápido — Bo murmurou. Ele não sabia por que ele estava
reagindo
assim.
Caramba.
Não
era
como
se
Bo
fosse
inexperiente. Antes de Royce, ele teve a sua cota de ex-namorados, mas nenhum deles, com Royce incluído, poderiam reduzi-lo a esta criatura impulsionada pelo desejo e necessidade. Nada mais parecia importar naquele momento. Talvez, ele começou a acreditar, que ele pudesse ser o companheiro de Garret, tão absurdo quanto isso soava. — Você deveria aprender alguma porra de paciência, Bo — Garret rosnou. Bo ouviu em seguida, o retumbante tapa um segundo depois. Sua bunda saltou quando a mão dura e calejada de Garret fez contato com a sua bochecha esquerda. Bo gemeu com a picada, moendo a sua ereção latejante contra os lençóis. Como ele podia estar incrivelmente excitado com isso? Garret deu um segundo tapa na sua outra face, fazendo todo o seu corpo tremer. Deus. Isso era ótimo. — Assim bebe? — Perguntou Garret, esfregando contra o seu anus.
— Oh Deus, sim — Bo enterrou o seu rosto nos lenções da cama, feliz por Garret não ver o seu rosto corado. Garret lhe deu mais um par de golpes, não muito fortes, apenas o suficiente para o seu pênis endurecer. — Lembre-se, Bo. Não goze até eu permitir — Garret advertiu. Bo gemeu em concordância, aliviado quando Garret cutucou as pernas afastadas e tomou posição entre elas. Segundos depois, ele sentiu Garret lubrificar a sua abertura apertada. O lobisomem tomou o seu tempo, provocando a carne enrugada até Bo pedir a ele. O que fez Bo ganhar outro tapa na coxa. — Jesus — murmurou Bo. Garret deslizou um dedo dentro da sua bunda, em seguida, outro, lentamente tesourando Bo. — Vamos devagar. — Eu não quero ir devagar, — Bo protestou. — Não seja um pirralho. Aproveite isto. Bo grunhiu, mas sua impaciência foi embora quando Garret finalmente agarrou os seus quadris e cutucou a sua entrada. Bo ficou com os olhos arregalados e a respiração presa na garganta quando sentiu o tamanho de Garret. Garret segurou um pouco. — Respire, Bo. Relaxe para mim. Eu não vou mais rápido até você está acostumado. Bo obedeceu. Tomando respirações profundas, ele relaxou os músculos. Garret continuou sua entrada, deslizando até estar enterrado ate o punho, profundamente dentro de Bo. Bo arranhou os lençóis enquanto a queimadura ligeira dava lugar a algo mais. Prazer. — Sinta-me dentro de você — Garret retumbou. Bo
fechou
os
olhos,
sentindo-se
completamente
violado.
Marcado. Garret com certeza sabia fazer uma entrada inesquecível. — Você está pronto para mim?
— Sim, — Bo sussurrou. Garret não perguntou novamente. Apertando os quadris de Bo, ele começou a empurrar dentro e fora, lento no início, antes de ganhar velocidade. Os dedos de Bo afundado na cama com a força dos empurrões de Garret abalando a cama. Deus. Cada vez que Garret entrava nele, a pressão no interior de Bo crescia, ameaçando explodir. Garret ia rápido e profundo, capaz de penetrar as defesas internas de Bo. Choques de prazer se arrastaram até o seu peito e bateram na sua virilha. Bo não sabia quanto tempo ele iria durar. — Garret, — Bo sussurrou, mas Garret deve ter mudado o ângulo. A próxima vez que Garret empurrou nele, Garret atingiu o seu ponto doce. Um suspiro alto rasgou da garganta de Bo enquanto Garret atingia repetidamente o seu ponto de prazer, não diminuindo a velocidade. — Por favor — Bo implorou e suplicou. — Ainda não — disse Garret com respirações ofegantes. Bo nunca tinha feito amor assim sendo empurrado para a borda uma e outra vez. Era como se Garret soubesse onde atingir. Garret diminuiu as suas estocadas e abrandou, deixando o clímax de Bo a deriva. Então Bo sentiu algo estranho saindo de Garret bloqueando com as suas entranhas e se recusando a sair. Atado. Bo ouviu sobre os mais poderosos homens shifters atados com os seus amantes, mas ele nunca esperou que acontecesse com ele. A preocupação começou a montar dentro dele enquanto ele se lembrou dos contos de terror que acompanham o ritual de acasalamento feito errado, mas o firme corpo de Garret o conduziu de volta à realidade. — Silêncio, Bo. Não entre em pânico. Estou com você. Eu vou fazer você gozar tão gostoso pra caralho — disse Garret com uma voz
suave. Bo relaxou com as estocadas lentas e constantes de Garret. Era tão bom como se Garret estivesse derretendo nele. Inferno, Bo poderia se acostumar com esse sentimento. — Agora — Garret ordenou, empurrando na sua próstata uma última vez. Bo ouviu o grito de Garret misturado com o seu. A barragem dentro dele quebrou e ondas de prazer agrediram o seu corpo. Sua mente cambaleou. Tudo o que importava era o corpo de Garret, ainda bloqueado com o seu. Eventualmente, ele sentiu Garret solta-lo e deixálo ir.
Capítulo Sete — Jesus, isso foi intenso. — Bo murmurou mais tarde. Garret mostrou-lhe as mesmas ternas afeições, ajudando-o a deita de volta na cama e limpando a ambos. O lobisomem deslizou ao lado dele mais tarde e encontrou-se curvado nos enormes braços do shifter. Não sabia que afago contra uma pessoa poderia faze-lo se sentir tão quente. Garret enfiou a cabeça no seu ombro, acariciando o seu cabelo encharcado de suor. Bo sentiu os dedos roçando o lado do seu pescoço. — Faça. Faça-me o seu companheiro. — disse. Não sabia se estava sendo imprudente, mas toda a sua vida tinha sido lento e cuidadoso. Avaliando cada decisão que fazia com base
nos prós e contras, e pela primeira vez na sua vida sabia que não precisava de uma lista. Fazer listas não o salvara de ficar com um erro como Royce. Com Garret, não havia conflito. Simplesmente sabia, com certeza assustadora que esse homem, esse lobisomem era dele. Engraçado como o pensamento de se ligar a um estranho que mal conhecia o teria assustado há muito tempo. Inferno, não era o tipo de cara que acredita em romance, mas ali estava ele, fazendo algo tão inexplicável, não convencional, e ao contrário dele. Excitação se arrastou por sua espinha. Cada polegada da sua pele formigava com eletricidade. — Esta não é uma decisão que você pode fazer de ânimo leve. — Garret advertiu. O lobisomem não parou de acariciar o seu pescoço, no entanto. Em vez disso, seu polegar continuou circulando esse ponto. — Minha resposta continua a mesma. Tenho certeza. — confirmou. Garret não perguntou duas vezes. — Espere aqui. Preciso pegar o kit de primeiros socorros. Os olhos de Bo se arregalaram. — Será que vai doer? — No início, mas eu quero o kit para que possa cuidar do sangramento depois. Bo se deitou de modo que Garret podia pegar a caixa no banheiro. — Nunca imaginei fazer isso de novo. — disse, deslizando de volta para a cama. — Você sente falta dele? Seu ex-companheiro? — Perguntou. Garret puxou-o para perto dele novamente e amava como o movimento parecia sem esforço. Quase natural. — Alguns dias. — Admitiu. — Mas você bateu na minha porta e agora você é o único que importa pra mim não quero que fique com
ciúmes de um fantasma. Deixe o passado ficar morto e enterrado. Inclinou a cabeça contra o peito amplo de Garret, e começou a traçar círculos esféricos preguiçosos no seu peitoral direito. As palavras de Garret reverberaram nele, porque de certa forma, estava deixando Royce. Tentar esquece-lo era difícil, porém, porque apesar de como acabou, eles fizeram algumas boas lembranças juntos, ou era tudo mentira também? — Quando lhe fizer meu, quero que só pense em mim. — a voz de Garret ao lado da sua orelha, autoritário e possessivo. — Isso esta claro? — Muito. Não se preocupe. Você é muito perturbador. — Passou um dedo nas costelas de Garret. — Amo esses segundo antes de você enfiar o seu pênis. — Você poderia ser maldito e grosseiro também, pequeno humano. — Garret retumbou. — Pronto? Em resposta, descobriu o seu pescoço para ele. Aceitando o seu dom, Garret colocou a boca no local. Não iria morder imediatamente. O ritual era desconfortavelmente íntimo. A maneira que levou o seu tempo lambendo e mordendo o local, sentia como uma espécie de preliminares. Bo afundou os dedos nos ombros de Garret, pressionando a sua ereção contra o estômago de Garret. O lobisomem fez uma pausa, rosnando. — Só mostrando-lhe o quanto eu sou para você agora. A rica risada de Garret fez-lhe derreter. — Você está sempre transando com tesão por mim, Bo. — Sou eu guardador então? — Bo brincou de volta. — Você sabe a resposta para isso. Bo sentiu a borda ligeiramente afiada dos dentes de Garret pairando perto da sua pele. Garret o deixou perto de gozar, o hematoma contraiu-se deliciosamente. Estremeceu, arqueando para trás quando os
caninos afundaram profundamente na sua carne. A dor explodiu, mas apenas por um momento, como a picada rápida de uma agulha. Em seguida, sentiu a mão de Garret deslizando entre os seus corpos para alcançar o seu pênis. Meu Deus. Mais uma vez? Não tinha reclamações. Deslizou o seu punho para cima e para baixo do seu eixo, e Bo facilmente esqueceu-se da dor. Inferno, foi uma loucura, a maneira como estava incrivelmente consciente de cada detalhe minúsculo, como o calor entre os seus corpos, sua mistura de suor, o calor da boca de Garret, segurando o seu pescoço cativo. Bastou um idiota como Garret rasgar a garganta dele, e transforma-lo no seu amante e alimentação. Lembrando os diferentes tipos de fome que Royce exibiu o fez perder o foco por um segundo. A mão de Garret o segurou firme, e a sua outra mão que trabalhava no seu eixo o levando ao clímax de volta à realidade. Lembrou-se que Garret não era nem um pouco como Royce. Relaxou e entrou nele, sua respiração ofegava quando Garret aumentou os seus movimentos na mão. Retirou seus dentes, e Bo sentiu algo tomar posse dele. No olho da sua mente, viu a besta de Garret, que está alta, orgulhosa e mortal, a sua pele da cor da meia-noite. Meu, o lobo parecia dizer. — Sou seu. — sussurrou. Uma pitada da sua dica foi suficiente para desencadear o orgasmo. Um suspiro saiu dele quando gozou, feliz pela presença sólida de Garret segurando-o e ancorando-o no chão. — Isso foi incrível. — murmurou, parecendo bêbado, ou foi a partir do sangue perdido? Garret pegou o kit de primeiros socorros, de forma eficiente e começou a cuidar da sua mordida. — Uau, grande cara. Você já fez isso antes? — Bo sentiu um beijo na sua testa.
— Queria ser um paramédico. — explicou. Gentilmente colocou Bo contra os travesseiros, até começar a confusão. — Estou bem. Você está certo, não doeu como imaginei. Foi incrível. Como um chupão permanente. Garret olhou para ele, divertido. — Qualquer um que vê-lo vai saber a quem você pertence. As bochechas de Bo coraram com isso. — Isso é meio quente. O sorriso de Garret se arregalou. — Você é um pouco pervertido. — Obrigado. Me orgulho disso. — Quando Garret começou a se afastar, Bo teimosamente agarrou o seu braço. — Não vá. Fique na cama comigo. Quero te abraçar. Dizendo essas palavras parecia um pouco fora para Bo, mas depois de receber a marca de Garret com certeza se sentiu muito mais corajoso. Foi uma sensação boa. — Pretendo apenas guardar esse kit, e estou lhe trazendo um pouco de água e comida. Bo olhou para ele. — Você quer me engordar? Garret rosnou. — meu lobo esta mal-humorado. Você precisa de energia. — Você é todo o suco que eu preciso. Delicioso. — Não comece. — Advertiu. Bo fez beicinho, sentindo-se malcriado. Será que a nova marca de companheiro fazia-o se sentir carente, praticamente em estreita proximidade com Garret? Quando voltou com um enorme sanduíche de carne assada tentador e uma garrafa de água, devorou tudo. — Vai ser emocionante alguns dias, hein? — Perguntou Bo depois, felizmente ondulando ao lado de Garret. — Durma. Descanse. — Resmungou.
Bo beijou o seu companheiro irritadiço e fez exatamente isso. Nunca mais sonhou com Royce perseguindo-o através da floresta depois disso.
Royce não sabia quanto tempo permaneceu na sua forma animal. A parte humana dele lembrou que não era bom estar na pele de animal por muito tempo. Eventualmente, iria começar a esquecer as coisas, como ser humano, mas porra. Era bom estar neste corpo poderoso. Invencível. Depois de comer, sua presa, caiu nas mãos dos selvagens aqueles lobos, levou para perseguir e desencadeando a sua fúria em uma parte isolada da floresta. A montanha Darkfall tinha muito espaço para correr. Os lobos iriam farejar e caçá-lo, mas tinha tempo. A matilha local ainda era respeitada por sua humanidade, e levaria dias para eles decidirem. Ainda assim, irritava-o a forma que aquele lobo solitário levou o que por direito lhe pertencia. Foda-se. Bo tinha sido seu para brincar. Tinha estado salvo por um longo tempo também, conhecer o ser humano lhe dera um inferno de um tempo. Um desafio e Royce não tinha tido um daqueles em um longo tempo. Sentindo a presença de outro shifter na sua clareira, soltou um rosnado ameaçador. Levantou-se sobre as patas traseiras, garras e caninos prontos. Então o lobo se moveu, andar sobre duas pernas em vez de quatro. Grande erro. Por quê? — Calma aí, estranho. Eu não estou aqui para lutar. Estou aqui
para fazer um acordo. — o lobisomem de corpo magro falou. Ele soou arrogante, sem medo, quando falou. Olhou com raiva, a ponto de golpear o tolo para baixo, mas algo impediu-o de ir para mata-lo. Algo sobre o cheiro e o olhar do shifter lobo deixou-o fora dos seus sentidos. Demorou para o seu cérebro humano identificar a onda de emoção saindo da fúria irracional e destrutiva do lobo sem sentido, poderia identificar. Este lobo poderia ser um potencial aliado. Bem, até que serviu ao seu propósito, porque fazia tempo que provou um bife. — Você está ouvindo? Boa. Eu vou falar de forma simples assim mesmo o seu cérebro de urso idiota conseguirá entender. — O lobisomem sorriu. — Você quer o humano de volta e eu quero Garret morto, mas eu não quero que ele morra fácil. Tornou-se apaixonado por seu humano, talvez até mesmo fez dele seu companheiro por agora. Royce rosnou ao ouvir isso. Galhos estalaram debaixo dele. Raiva ameaçava engoli-lo inteiro. Pensando nesse bastardo impondo suas mãos sobre a sua presa levou-o contra a parede. Bo era dele, maldito seja. Seu brinquedo, para foder e destruir. Não se lembrava de afundar suas garras em uma corça nas proximidades e a jogar contra uma árvore. O cheiro de cobre aumentado a sua sede de sangue, mas sua metade humana avisou-o para continuar a ouvir. — Terminou seu acesso de raiva? — Perguntou o lobo. Observou-o com os olhos apertados. Ah sim. Poderia jogar o seu jogo um pouco, e iriam acabar com Bo e o seu amante lobo, o estraçalharia, também. — Minha matilha está marcando uma reunião para decidir se o humano de Garret pode ficar. É claro que se acasalou com Garret, os líderes ainda não decidiram, mas para levá-lo. O processo vai levar
algum tempo, no entanto. Há muito tempo para nos esgueirarmos, e ter certeza de que ninguém descubra. O lobisomem parecia em êxtase, sua energia viciante difícil de ignorar. Algo sobre a sua falta de consciência atraiu-o, e turvou as linhas entre desejo e assassinato. Talvez teria um último rolo na floresta com ele, antes de rasgar a garganta dele. — Então nós vamos atraí-los para uma armadilha. Ainda não decidi os detalhes, mas vou deixar você sabe. — disse o lobo antes de partir.
Capítulo Oito — Não fique preocupado. Vai ficar tudo bem. Pense nisso como cuidar da papelada — explicou Garret. — Estou ansioso, né? — Bo não poderia deixar de perguntar. Com a espingarda na picape de Garret, Bo olhou para fora pela janela aberta. Ele iria desfrutar do vento e o cenário mais um pouco, assim ele poderia ignorar a sensação incômoda se instalando na boca do estômago. Garret surpreendentemente tinha um telefone, que Bo tinha usado naquela manhã para ligar para o escritório. Ele mencionou uma emergência familiar para deixa-lo em paz. Até seu quase encontro com a morte, Bo percebeu que ele começou a fazer do trabalho uma prioridade e esqueceu tudo sobre a vida. Desde que Garret deu a Bo a sua marca, ele pensava como seria
acordar todas as manhãs nos braços de Garret. Como seria a sensação de tomar uma caneca de café quente com o seu companheiro na varanda, cercado pelo grande ar livre. Bo tinha um bom diploma, um emprego bem remunerado, morando em um apartamento na cidade - tudo isso perdeu o seu significado. Garret virou o seu caminhão, indo pelo caminho da montanha, Bo vislumbrou a encantadora cidade de Darkfall pela primeira vez. Com Garret ao lado dele, era fácil esquecer uma matilha rancorosa de lobisomens que governava a cidade com um punho de ferro. Embora Garret mencionasse que a sua matilha trabalha em paz com as autoridades humanas locais, Bo tinha a impressão de que a matilha Darkfall era a verdadeira lei na montanha. Bo fez uma careta quando Garret estacionou o seu caminhão ao lado de uma lanchonete. — Você está com fome? — Sim, e você precisa de algo para comer, também. Além disso, eu quero que você conheça alguns amigos. Bo engoliu em seco, quando Garret mencionou que ele teria que conhecer alguns dos membros da matilha um pouco antes da reunião. — E se os seus amigos não gostarem de mim? Garret deu-lhe um olhar aguçado. — Você está brincando comigo? Nós não estamos mais na escola, Bo. — Deixe-me adivinhar. Você era parte dos estudantes populares daquela época? — Bo perguntou com cautela. Garret bufou. — Vamos. Bo saiu, e ficou surpreso quando Garret o puxou para perto dele, enquanto caminhavam para a lanchonete. Ele alegremente colocou a cabeça contra o ombro de Garret. — Isso é bom. Eu gosto de aconchegar perto do meu lobo mal-humorado.
Garret rosnou para ele. — Pare com isso. Como Bo poderia parar, quando ele sabia que Garret cederia eventualmente? Vendo os homens enormes bem construídos pela entrada, ele levantou a cabeça. Bo não sabia quando ele pegou o jeito de identificar shifters. Talvez ele estivesse se acostumando com ele. Garret também tinha um ponto. Bo poderia provocar e brincar mais tarde, depois que ele sobrevivesse a isso. — Garret, então Harley não estava brincando — o grande cabeça vermelha comentou. — Essa é a sua marca de acasalamento que cheiro no humano? — O bruto de cabelos escuros e olhos azuis ao lado do primeiro perguntou. Bo se sentiu ofuscado pelos três homens, e Garret se encaixava na imagem muito bem. Ele estudou os dois homens que o avaliavam. Ambos pareciam estar na casa dos trinta ou trinta e dois anos, os dois pareciam regulares do ginásio. — Será que todos os lobisomens são de boa aparência? — Bo não poderia deixar de perguntar. Garret resmungou. — Bo, este é Mark e o seu irmão mais velho Matt. Pessoal, este é o meu companheiro, Bo. O ruivo, Mark, mostrou os dentes. Bo manteve a sua posição e levantou uma sobrancelha. Mark soltou uma risada. — Garret, eu tenho um sentimento que eu vou gostar do seu humano. — Declan parece que ele tem contas a ajustar com você, no entanto — disse Matt. — Eu vou lidar com ele — Garret murmurou. Bo curiosamente olhou para Garret. Ele tinha ouvido a história. Este homem Declan aparentemente odiava a coragem de Garret, porque o velho companheiro de Garret tinha sido seu irmão. Quando Bo disse a
Garret que ele queria conhecer este idiota e dizer-lhe para seguir em frente, Garret o lembrou que se Declan matasse Bo, ele seguiria logo depois. Ouch. Quem saberia que ter companheiro veria com tal preço? Eles se sentaram em uma cabine dentro da lanchonete. O estômago de Bo roncou alto com o cheiro de panquecas e waffles que flutuou pelo seu nariz. Percebendo que os dois irmãos estavam olhando para ele, Bo se aproximou mais de Garret e enterrou o seu nariz no menu de plástico. — Você esta alimentando seu companheiro direito, Garret? — Mark brincou. — Aham. Garret é um verdadeiro amor, ele faz tudo que tenha carne. Coelho, veado, e o que ele possa encontrar na floresta — Bo assinalou. — Você acabou de chamar Garret de amor? Esse velho rabugento? — Mark pressionou, mas seu irmão cutucou fortemente as suas costas. Bo decidiu que gostava dos irmãos, depois que comeu o seu café da manhã, ele percebeu que Royce tinha sido uma exceção rara e azarada. Os outros não pareciam ser diferentes das pessoas normais, exceto pelo fato de que eles se transformavam em lobos. — Eu não esperava dizer isso, mas Bo, você pode ser o companheiro perfeito para Garret — disse Matt. O lobo de cabelos escuros não gostava muito de falar, mas quando ele abria a boca, Bo notou que os outros paravam e ouviam. — Obrigado. Eu acho — respondeu Bo. — Boa sorte. Nós esperamos vê-lo novamente ao redor, — Mark disse quando eles voltaram para o carro de Garret. — Isso significa que eu tenho a sua aprovação? — Bo perguntou quando eles saíram do estacionamento. — Dois dos vinte e
cinco — Garret murmurou, balançando a cabeça. — Não é quem você precisa convencer. Os seus... — Os lideres da matilha certo? — Bo enumerou os nomes mencionados por Garret. Incluindo o alfa, beta e gama, a matilha de Darkfall possuía cinco aplicadores. Os oito estariam presentes na reunião. — Basta ser você mesmo, e tudo vai ficar bem. Eles não terão que levantar um dedo se eu assegurar que vou cuidar do shifter urso desonesto. — Garret dirigiu o carro na frente do que parecia ser um restaurante italiano. — Esteban’s Pasta Mania é onde vocês lobisomens assustadores realizam suas reuniões? — Bo perguntou, incapaz de manter o ceticismo fora do seu tom. — Sergio, nosso alfa, gerencia esse local com o seu irmão mais novo e irmã — explicou Garret, saindo do carro. Bo notou que um par de veículos já estavam estacionados na beira da estrada. — Sergio é o alfa, Alessio é o beta, e Michella é a gama, certo? Garret assentiu. — Não vamos ficar aqui fora. Eles sabem que estamos aqui conversando. Bo estremeceu. — Assustador. Garret manteve Bo novamente por perto. Bo não se importava, Garret parecia com um casaco quente e ele gostava de se esfregar contra todos aqueles músculos – se comporte, Bo. Ele não devia baixar a sua guarda. Quem saberia o que iria acontecer? Bo olhou para o sinal “fechado” fora da porta, em seguida, dois lobos olhando com cara feia provavelmente atuando como guarda-costas e um macho e uma fêmea. Pareciam gêmeos.
— Jared, Janey — Garret cumprimentou. Mais uma vez, Bo sentiu olhares avaliadores dos gêmeos. Ele lembrou que Garret mencionou este par, sendo um dos cinco aplicadores da matilha. — Você geralmente fica sozinho, mas desejamos-lhe tudo de melhor, Garret — disse Janey calmamente. — Er. Obrigado — , disse Bo para ambos. Jared deu uma saudação zombeteira antes de Garret cutuca-lo suavemente indo para o interior do restaurante, Bo viu mais lobos corpulentos em pé ao lado da porta. Ele assumiu que os dois homens e a mulher sentada na única mesa ocupada no espaço vazio eram os líderes da matilha Darkfall. — Garret, obrigado por terem vindo — disse Michella, levantando da cadeira, com muitos sorrisos e cordialidade. Seus irmãos eram uma questão diferente. Na opinião de Bo, que pareciam estar franzindo a testa para outro nível. Ela se virou para Bo. — Você deve ser o humano de Garret e... Seu olhar azul encontrou as marcas de acasalamento de Garret no pescoço de Bo. Os olhos de Michella se arregalaram com ligeira surpresa. — Este é um desenvolvimento inesperado. — Bo Ramirez, é um prazer conhecê-la — disse Bo, estendendo a mão. Seus olhos brilhavam nos cantos. — É um prazer conhecê-lo, Bo. Parece que Garret finalmente encontrou o seu companheiro. — Obrigado — disse Bo. — Isso dá para notar — retrucou o maior dos dois homens. Sergio Esteban e o seu irmão não se incomodaram de se levantar dos seus assentos. — Alfa — Garret murmurou. — Beta. Estou aqui para arrumar
este mal-entendido. Sua voz saiu cautelosa e Bo poderia ver como o seu corpo estava tenso. Garret podia ser um bastardo formidável as vezes, mais ele sabia se fosse contra um alfa ou beta, ele perderia. Porém isso ainda chateava Bo, mas Bo supôs que ele precisava se acostumar com a política e a hierarquia da matilha. Bo sentiu olhares hostis de Sergio e Alessio sobre ele, antes de virar para Garrett, como se Bo não fosse importante. — Isto não é uma porra de um mal-entendido — Alessio assobiou. — Há um persistente shifter urso desonestos no nosso território, desrespeitando as nossas regras, e você resolve se conformar com o bastardo. Você realmente acha que somos idiotas, Garret? Garret rosnou com o insulto. O medo se arrastou pela espinha de Bo - medo por ambos. Ele olhou em direção ao seu companheiro que estava com raiva e gentilmente esfregou o seu braço. Para sua surpresa, Garret não se afastou. Vendo Bo, o olhar de Garret suavizou e ele apertou a nuca de Bo em segurança. — Sendo controlado por um maldito humano — Sergio murmurou com desgosto óbvio. — Eu pensei melhor de você, Garret. A morte do seu antigo companheiro claramente afetou o seu celebro. — Ei, eu não sei por que você está desprezando os humanos. Vocês foram criado a partir de uma humana, uma vez também? — Bo perguntou, as palavras se derramaram para fora antes que ele pudesse detê-las — Quero dizer, eu não vejo por que você iria nos ver como inferiores. — Seu merdinha — disse Alessio. Seus olhos se estreitaram. — Você está morto. Garret puxou Bo para perto dele. — Vá em frente e tente, Alessio.
Alessio riu. — Você acha que pode me levar, Garret? É claro que vivendo sozinho nas montanhas deixou você delirante. — Maldito... — Garret começou, mas Bo apertou o seu braço em sinal de advertência para calá-lo. — Vamos evitar brigas desnecessárias. Garret está certo. Precisamos resolver isso rapidamente e evitar que nossos vizinhos pegue nossa floresta. Quanto mais cedo nós discutimos isso, mais cedo nós poderemos expulsar os ursos desonestos, ― lembrou Michella para todos eles. — Sergio, Alessio, vou deixar Garret em suas mãos. Seja gentil. — Onde Bo vai? — Perguntou Garret em um tom possessivo. — Não se preocupe. Eu vou mantê-lo entretido. A última coisa que vou fazer é machucá-lo, Garret, — Michella disse com um sorriso. Ao aceno de Garret, Bo seguiu a atrevida loba passando pela área de jantar e a cozinha. Os fornos de tijolos não estavam funcionando, mas Bo pegou os maravilhosos aromas de pão. Fechar o negócio da família para este fim, a reunião deve ser muito importante. Bo cautelosamente olhou para a gama da matilha Darkfall enquanto ela andava pela cozinha grande de estilo industrial. A mais nova dos irmãos Esteban, Garret tinha mencionado para Bo tomar cuidado com a mulher porque ela era um empata que podia sentir as emoções dos outros, seres humanos e sobrenaturais. Bo poderia contar com o fato de que ela queria evitar brigas, assim, ele poderia fazê-la uma aliada. — Você quer uma bebida? — Ela perguntou. — Uma cerveja, por favor, se você tiver — disse Bo. Ela foi pegar na geladeira que estava perto do fogão e entregou uma cerveja para ele. Ela parecia ser legal, educada, mas Bo decidiu colocar tudo para fora. Honestidade sempre funcionava com Garret, deveria funcionar com esses shifters. — Eu sei porque você me separou de Garret.
Michella arqueou uma sobrancelha para Bo, e pegou sua própria garrafa de cerveja. — Você sabe — Ela perguntou, genuinamente curiosa. — Garret me disse que você é uma empata. Que os irmãos provavelmente pediriam para você me ler, para descobrir se eu estou usando Garret para salvar a minha vida — Bo respirou fundo. — Deixe eu te falar, Michella. Você pode me ler, porque sou aberto e honesto sobre os meus sentimentos. — Você entende o que está em jogo, o quanto Garret arriscou? — Eu sei. Eu sabia que Garret poderia ter me rejeitado, mas ele não fez. — Isso é raro para um cara como Garret. Ele não se importa muito com o bem estar dos seres humanos, ou pessoas de fora que entram no seu território, mas ele fez uma exceção com você. — Porque ele sabe que eu sou seu companheiro e eu tenho que acreditar que não foi por acaso, e sim o destino que me enviou para Darkfall. Michella o estudou por alguns minutos. Ela estava tentando cutucar a sua mente? Então ela começou a dar gargalhadas. — Eu acredito em você, e eu realmente acho que Garret encontrou o seu jogo. — Obrigado. — Depois disso, a tensão pareceu desaparecer. Ela realmente parecia querer apenas o melhor para a matilha, então Bo deu um resumo da sua história. Como Garret, Michella comentou que shifters não eram todos como Royce. — Você acha que seus irmãos vão ouvir Garret? — Bo finalmente perguntou. — Eles gostam de fazer barulho. Somos lobisomens afinal, e os machos dominantes sempre gostam de estabelecer a sua autoridade — Michella foi interrompida quando ouviram um estrondo na porta de
madeira se quebrando, seguidos de rosnados e grunhidos. — Machos teimosos não podem ficar em uma mesma sala juntos para simplesmente conversar. — Michella rosnou. Ela olhou para Bo. — Você vai ficar bem sozinho aqui? — Eu quero ir com você. E se Garret estiver ferido? — Bo desabafou. Ela colocou a mão no seu ombro. — Confie em mim. Se meus irmãos virem você, eles podem perder a paciência. É mais sábio você ficar fora da vista deles, por enquanto. Ela tinha um ponto. Bo relutantemente concordou. — Há um lobo na porta dos fundos se você precisar de alguma coisa. — Com isso, Michella deixou Bo sozinho. Bo ficou tenso quando ouviu mais barulhos. Ele quase seguiu atrás de Michella para ver se estava tudo bem com Garret. — Deixe os lobos resolver os seus problemas — ele murmurou. A única coisa que ele poderia fazer era esperar, então ele saiu pela porta dos fundos para tomar algum ar fresco. Talvez até lá, as coisas se acalme um pouco. — Cigarro? — Disse uma voz atrás dele. Bo girou. Ele não tinha ouvido ninguém se aproximar. Vendo o homem alto e magro com roupa de couro, Bo relaxou. De acordo com os seus movimentos, Bo poderia dizer que ele era um shifter. Este era o outro guarda que Michella mencionou? — Não, obrigado. Eu não fumo. — Você deve ser o humano de Garret. Eu sou Declan. — Declan sorriu mostrando os caninos afiados. Havia algo sobre aquele sorriso que deixou Bo com medo. Ele também não estava gostando do brilho estranho nos olhos de Declan, que lembravam um pouco de Royce. Bo confiava em seus instintos, então ele deu um passo para trás
para a cozinha. Declan subitamente bloqueou a porta. — Ah. Medo de mim, humano? — Não. — Bo rapidamente olhou para trás. Vendo um beco sem saída, ele engoliu em seco. — Não minta. Eu posso sentir o medo em você... e deixe-me dizer. Cheira bem real. — O sorriso de Declan gritava sinistro. Bo não pensou duas vezes. Ele correu. Ele não poderia continuar contando com Garret para protegê-lo, especialmente quando Garret enfrentava Sergio e Alessio. Sabendo que ele estaria em desvantagem contra Declan, Bo o confrontou. A maioria das pessoas iria fugir, mas ele investiu contra o seu inimigo. O olhar de Declan de confusão valeu a pena. Ele aproveitou o momento e saiu correndo. Ele perderia sua vantagem em breve, assim Bo precisava pensar rápido. Uma vez fora do beco, Bo imediatamente correu em direção da picape de Garret. Garret havia lhe dado as chaves extras de tudo, incluindo a cabana e o caminhão. Graças a Deus, Garret pensou em tudo. Bo pegou as chaves de reposição, se atrapalhou, e amaldiçoou quando escorregou dos seus dedos. Atrás dele, Declan soltou um rosnado que parecia mais animal do que humano. — Merda, — Bo murmurou, lutando com as chaves. Se Declan o pegasse, seria fim de jogo. Ele pegou as chaves e conseguiu abrir o assento do motorista. Bo não sabia como usar direito a ligação de companheiro, mas ele esperava que Garret sentisse as emoções saindo através dele. Que Garret pudesse sentir que Bo não estava fugindo, mas enfrentando os seus medos de frente. Bo soltou um grito estridente de triunfo quando o motor rugiu para a vida. Força súbita atingiu a lateral do caminhão, criando a marca
de um dente. Bo ingeriu, avistando a enorme besta batendo na porta. — Qual é o seu problema? — Bo perguntou. Ele não esperou por uma resposta. Bo dirigiu a picape fora do estacionamento, estremecendo quando garras guincharam contra o metal. Será que Declan queria tanto vê-lo morto, que ele iria atacar um maldito carro? Ele podia respirar normalmente agora que o veículo ganhou distância do lobo psicótico. Bo verificou o espelho lateral. Vendo Declan correndo atrás da picape, o medo se arrastou por sua espinha. O que diabos ele fez para irritar este lobisomem? A picape de Garret não estava em uma boa condição também. Bo levou a pequena picape para fora do centro da cidade principal e foi pelo caminho que levava para a floresta. Em seguida, Bo ouviu um dos seus pneus traseiros dar um som de assobio, e um olhar rápido lhe disse que Declan tinha afundado os dentes contra borracha. — Doido varrido, — Bo murmurou baixinho quando o caminhão ficou fora de controle. Ele temia que o balde enferrujado iria colidir com uma árvore, mas ele parou no meio da estrada. Bo abriu os compartimentos internos e pegou a velha arma de Garret, ele verificou as balas. Tudo completo, mas nenhuma era de prata. A pequena arma não faria muito dano contra Declan, mas poderia salvar Bo por alguns segundos. Deus. O que deu nele, fugir da pizzaria desse jeito? Por que ele tinha que ser tão teimoso sobre a tentativa de provar ao mundo que ele poderia salvar a si mesmo? Bo Verificou o espelho novamente, ele viu que era apenas uma questão de tempo antes de Declan o pegar. Bo empurrou a porta e correu para fora da estrada longe do lobo assassino.
Capítulo Nove Ouvindo seu fiel caminhão engasgar tinha sido a última gota. Machucado e sangrando por causa da briga com o alfa e o beta da sua matilha, a última coisa que Garret precisava era mais problemas. Ele teve o suficiente das malditas políticas inúteis. Por que se preocupar em convencer o seu alfa e beta, se planejavam arrebentar suas bolas de qualquer maneira? — Quer dizer que o seu companheiro fugiu uma vez as coisas ficam difíceis? — Alessio zombou. Garret mal conseguiu controlar o seu temperamento por um fio. — De quem foi a ideia de colocar Declan de guarda? — Preste atenção ao seu tom. Você está esquecendo de com quem você está falando, lobo? — Sergio assobiou. — Garret, o que você quer dizer? — Michella fez uma pausa, franzindo a testa. Garret rosnou, sentindo o cheiro de Declan ao redor, e o bastardo não tinha outra emoção diferente de raiva inexplicável dirigida a Bo. Graças a Deus Michella se colocou entre os seus irmãos, e disselhe. — Pegue seu companheiro de volta, Garret. Eu tenho um mau pressentimento sobre isso. Ignorando o grunhido de Sergio, Garret não hesitou. Ele correu para fora, se surpreendo quando Jared jogou-lhe uma chave. — Pegue a minha moto. É mais rápido — disse Jared. — Não podemos nos envolver, mas Declan levou o seu companheiro para fora da cidade. Tomou a saída para o sul na floresta — disse Janey.
— Eu devo a vocês por isso. — Garret foi ao encontro da Harley de Jared e montou na moto. Ele acelerou no máximo de velocidade, empurrando a moto para os seus limites. Tendo pouco tempo, Garret pegou o odor característico de Bo e o cheiro repulsivo de Declan. Quando avistou o caminhão e viu fumaça saindo do freio, Garrtet rosnou. Ele desceu da moto e andou em torno do local do acidente, na esperança de encontrar provas. Em algum lugar na floresta um uivo de desafio soou. — Declan, pobre filho da puta. É melhor você correr rápido — Garret começou a tirar a roupa, e, em seguida, ele ouviu o segundo som da floresta. Era um rosnado que não pertencia a lobos. Jesus, O psicótico que levou Bo era um shifter urso, este dia não poderia ficar pior. Com Declan ele poderia lidar, mas com Royce também? Quando Garret se transformou da sua forma humana para o seu lobo, uma estranha calma passou por Garret. Ele ficaria bem, seu lobo sussurrou, porque Garret poderia abater dois pássaros com uma pedra. Ele poderia se livrar de Declan e Royce, e tomar de volta o seu companheiro. Em seguida, Sergio e Alessio não teriam uma merda a falar sobre isso. E uma vez de quatro, Garret entrou na floresta e começou a caçar. Sua metade humana sussurrou para ele ter cuidado, porque tudo sobre isto cheirava como uma armadilha. Garret não podia se dar ao luxo de cometer erros descuidados, porque isso poderia custar a sua vida e a de Bo. Ele passou pelas árvores familiares marcadas e foi pelo caminho menos percorrido. Garret conhecia essas madeiras e eles sabiam disso. Entre os outros membros da matilha de Darkfall, ele era o que melhor conhecia a floresta. Era só uma questão de tempo antes que ele sentisse o cheiro de Bo. Seu companheiro cheirava a sangue e mágoa. Mais uma
vez. Chateava Garret que o idiota do Royce não poderia deixá-lo sozinho. Talvez o pobre otário não conseguisse entender que Bo estava agora sob a sua proteção. Garret fez uma pausa em seus passos, e deixou o ar frio clarear a sua cabeça. Ele se concentrou no cheiro de Bo, apenas um par de milhas de distância dele. Garret concentrou o seu foco e encontrou o cheiro de Declan através dos seus laços da matilha. Ele não podia sentir Royce ainda, mas o homem-urso estava próximo. Até agora, Garret podia apostar que Royce estava fora das trilhas, provavelmente, muito consumido por seu urso para conseguir retornar com êxito a sua forma humana. Garret encontrou Declan em questão de minutos, mas manteve a distância. Ele permaneceu perto o suficiente para manter a vigilância, mas fez com que Declan não pudesse senti-lo. Confiando que Bo seria capaz de defender-se, Garret andou pelos arredores até que ele conseguiu pegar o um cheiro estranho. Royce. Finalmente. Ele pegou velocidade e se dirigiu para a direção de Royce. Isolando os dois amigos e cúmplices e pegá-los separados parecia uma melhor opção. Enfrentar um homem-urso era uma coisa, mas enfrentar um louco seria uma questão diferente. Cheirando sangue velho e mortes recentes, Garret sabia que tinha encontrado Royce. O homem-urso estava esperando em uma pequena clareira, sua pele estava manchada com sangue. Ele parecia uma merda e Garret se perguntou quanto da metade humana de Royce foi deixada para trás. Garret não podia esperar mais. Ele deixou o seu esconderijo e se lançou para o homem-urso, pegando o ponto cego de Royce. Em uma luta honrosa, ele iria enfrentar o seu inimigo de frente, mas a honra saiu pela janela no momento em que Declan e Royce jogaram sujo.
Garret afundou suas presas profundamente em Royce, sentindo os seus dentes passarem pela pele e músculos, antes de Royce rugir. Royce tentou arrancar Garret dele, em seguida na quarta tentativa. Garret voou pelo ar, suas costas batendo na casca dura de uma árvore. Gemendo, Garret ignorou o fogo nas suas costas e se forçou a ficar nas suas quatro patas. Em seguida, Royce e ele começaram a girar em torno um do outro. Ursos eram muito mais lentos que os lobos, mas quando batiam as suas garras, batiam duro. Royce levou-o para o chão um par de vezes, mas Garret deixou a sua marca também. Os ataques e movimentos do homem-urso começaram a abrandar, mas Garret também sentiu a queimadura e a ardencia pelas garras de Royce. Garret
mancou
e
arrastou-se
em
direção
a
forma
se
contorcendo de Royce. Ele tinha mordido a perna esquerda de Royce muito bem, mas era hora de acabar com isto. Não sabendo como ele encontrou a força, Garret rasgou a garganta de Royce em um puxão. O sangue jorrou, cobrindo o focinho de Garret. Adrenalina cantou em suas veias. Finalmente, o atormentador de Bo estava morto. Garret não podia esperar para... Um tiro de dor quente subiu por seu flanco esquerdo. Garret virou a cabeça, mostrando os seus caninos com um grunhido, mas saiu apenas um grasnido fraco. — Você fodidamente se apaixonou por ele, seu filho da puta, idiota. — Declan estava na frente dele, nu, segurando uma arma de fogo. A julgar pela terrível agonia que fazia caminho por sua corrente sanguínea, Garret sabia que a arma estava carregada com balas de prata. Ele soltou uma lamentação, ele fingiu, jogando de animal ferido. — É isso mesmo, filho da puta. Seu humano não era o alvo, em
primeiro lugar, embora eu vá chegar até ele em breve — Declan zombou — Desonrar a memória do meu irmão, tomando aquele mortal fraco? Declan cuspiu. — Você está pedindo por isso. Em seguida, ele balançou o cano na cabeça de Garret. Desta vez, Garret sabia que se a bala acertasse o alvo, ele não iria sobreviver. O que aconteceria com Bo, então? Declan puxou o gatilho.
Bo sabia que algo estava errado no momento em que sentiu o aperto do lobo louco o soltar e saiu correndo. Ofegante e com o seu corpo todo coberto de suor, Bo caiu em seus joelhos e tentou pensar de maneira lógica. Fechando os olhos, Bo desajeitadamente tentou imaginar o vínculo invisível conectando-o ao seu companheiro. — Isso é estúpido — ele murmurou. Mas a teimosia o fez insistir, e sim. Isso fez ele encontrar alguma coisa. Algumas faísca que o fizeram consciente de Garret, do outro lado, sangrando e ferido. Por um segundo, seus olhos transbordaram, como se ele estivesse olhando nos olhos de Garret. Um enorme urso, Royce, estava rosnando e torcendo-se a um par de metros deles. Seu coração disparou quando Garrett não hesitou em ir para matá-lo. Ao ouvir o grito agonizante de Royce, Bo percebeu que Garret estava certo. Não havia esperança ou redenção para o seu ex-amante, porque nada de humano foi deixado lá. Quando Garret sentiu o triunfo, Bo viu o que Garret não percebeu, outra sombra que se movia por entre as árvores. — Uma emboscada, — Bo sussurrou. Temendo pela vida do seu companheiro, Bo correu. Ele não
sabia como o conhecimento íntimo da floresta veio a ele. Talvez fosse a sua conexão com Garret, mas Bo só esperava que ele fosse chegar a tempo. Todos os músculos nas suas pernas queimavam com exaustão, mas se recusava a perder o seu companheiro, logo depois de encontralo, então continuou correndo. Respirando com dificuldade, Bo surgiu na abertura de uma clareira. Deitado a alguns centímetros do corpo de Royce, estava Garret, sangrando e ferido. Ele parecia horrível. Marcas de garras de Royce marcando a sua espessa pele linda. O lobo louco se erguia na frente de Garret, empunhando uma espingarda. Bo não pensou. No momento em que o lobo psicótico se preparou para atirar, Bo levantou a sua própria arma. Ele sabia que balas de chumbo não fariam qualquer coisa, mas eles ainda poderia fazer alguns danos sérios se eles atingisse o alvo. Finalmente, Bo poderia colocar todas as lições de tiro de Royce em prática. Sua arma rugiu. Sangue explodiu do braço do atirador. Ele uivou, deixando cair a sua arma. Então ele virou os olhos letais apertados em Bo. — Merda, — Bo sussurrou. — Seu pedaço de merda, idiota. Você não sabe quando correr, não é? — Ele zombou. — Eu não vou ficar parado e deixar você matar o meu companheiro, — Bo cuspiu. Ele atirou de novo, mas a bala não fez nada, além de alojar-se no ombro do psicopata. O lobisomem grunhiu, mas continuou caminhando em direção a ele, malícia em seus olhos. A mão de Bo tremeu. Seu coração começou a correr. A figura do homem borrou. De repente, ele estava a centímetros longe de Bo e jogou a arma para longe como se fosse um brinquedo. — Você vai morrer devagar, humano. Eu vou desfrutar de afundar meus dentes na sua carne suculenta.
Bo começou a correr, mas o cara pegou o seu pulso e facilmente o torceu atrás das costas. Ele assobiou com a dor. Outro tiro foi disparado, ensurdecedor e inesperado. O sangue corria do canto da boca do lobo. Bo viu Garret, de volta a forma humana, segurando a arma que atirou no inimigo caído. Garret rosnou e disparou novamente, desta vez não errando a cabeça. O lobo caiu, levando Bo para baixo. Ele não se levantou novamente. Bo deixou escapar um suspiro de alívio, e, em seguida, empurrou o cadáver de cima dele, mas era muito pesado. — Garret? Alguma ajuda aqui. Este maldito bastardo é pesado. — Aguarde. Perna machucada — Garret resmungou. Bo ouviu o som de farfalhar das folhas e movimento. Alguns segundos mais tarde, dois lobos com pelos vermelhos emergiram das árvores. Eles mudaram, revelando Matt e Mark. — Droga. Vocês fizeram uma bagunça, mas eu suponho que o importante é que saíram vivos — comentou Matt. Rolando o cadáver fora de Bo enquanto Mark olhava Garret. — Isso vai demorar um pouco de explicação a Sergio, mas eu acho que vocês vão ficar bem. Além disso, ninguém vai sentir falta do Declan. — Como ele está? — Perguntou Bo. — Está bem, mas eu estou te avisando, ele é um paciente terrível, porém, — Mark lembrou. — Nós vamos lidar com isso. Além disso, meu lobo malhumorado cuidou de mim antes. Está na hora de que eu retribuía o favor. — Isso fez Bo ganhar risos dos irmãos e um olhar familiarmente furioso do seu companheiro.
Capítulo Dez Duas semanas depois — Isso é tudo — disse Bo, enxugando a testa. Sempre um homem de poucas palavras, Garret grunhiu e pegou a caixa pesada do tronco e levou-a para dentro da sua nova casa. A casa deles. Às vezes Bo ainda não conseguia acreditar nessas palavras. Após o incidente, há duas semanas, Bo voltou para a cidade, deixou seu emprego, e resolveu os seus negócios pessoais. Ele encontrou uma posição na única empresa de contabilidade de Darkfall e tomou a decisão corajosa de trocar de emprego. Embora o salário fosse menor do que o que ele ganhava no antigo emprego, ele trabalhava menos horas. Sobrava mais tempo para Bo gastar conhecendo o seu companheiro. Além disso, a vida aqui em Darkfall parecia mais tranquila e depois da sua experiência de quase morte, Bo queria viver a vida ao máximo. Quando as pessoas da cidade, como seus pais e amigos perguntavam o que aconteceu com Royce, Bo encolhia os ombros e casualmente mencionava que Royce havia desaparecido e que nunca mais o procurou. Afinal, shifters sumiam dos seres humanos o tempo todo em favor de companheiros mais apropriados, e ele sabia que a maioria das pessoas recuava diante do tema desconfortável. O bando de Darkfall, entretanto, tratou com facilidade o desaparecimento tanto de Royce quanto de Declan. Inferno, francamente era assustador a forma como lidavam com esses assuntos. Matt estava certo. Ninguém lamentou a morte de Declan. Aparentemente, Declan
tinha sido um membro da matilha arrogante e impopular que gostava de brigas. Levaria algum tempo até que Bo ganhasse a aprovação de Sergio
e
Alessio,
embora
tenha
se
tornado
amigo
de
Michella
rapidamente. A maioria dos outros membros do bando de Garret lentamente se acostumaram a ver Bo nos braço de Garret, bem como, Bo começou a se acostumar a estar perto de lobisomens. Os pais de Bo pareceram aliviados com a notícia de que ele e Royce já não estavam mais juntos. Por alguma razão, eles gostaram de Garret quando Bo o levou para casa, mesmo que ele lhes dissesse claramente que Garret era um shifter. — Ele é um guardião, Bo. Então é melhor você ficar com ele — a mãe de Bo tinha dito, e a sua aprovação significou o mundo. A notícia de Bo deixando a sua antiga vida e indo morar com Garret em outra cidade tinha sido muito mais difícil de aceitar. Garret recomendou a Bo que os convidasse para ir conhecer Darkfall com os seus próprios olhos e Bo concordou. Ele estava certo de que iriam se apaixonar pela pequena cidade e os seus habitantes peculiares assim como ele se apaixonou. No presente, Bo pegou a caixa menor contendo o restante das suas roupas e seguiu Garret para dentro. Depois que conversaram sobre isso, eles decidiram alugar uma casa perto do centro da cidade. A casa era perto do novo local de trabalho de Bo, e embora tenha sido uma decisão difícil para Garret, ele admitiu ocasionalmente sentir falta de companhia. Era o tipo de casa que casais normalmente começavam a sua vida juntos. Embora pequena, ela tinha uma sala de estar, sala de jantar, cozinha e três quartos. Eles mantiveram a cabana na floresta e onde passavam a maioria dos seus fins de semana. Em troca, Bo concordou em deixar Garret ensiná-lo a caçar e caminhar, pescar e acampar. Não importa o
quanto Bo reclamasse, Garret nunca perdia a paciência. Esse era, Bo resumiu, um amor verdadeiro e abençoado. — Você está com fome, querido? — Perguntou Bo, enxugando a testa. Ele colocou sua caixa pequena junto com as outras. Bo não tinha muita coisa, mas isso não importava. Sua nova vida com Garret estava apenas começando. Eles encheriam a casa com móveis e coisas que eles gostavam, assim como com boas lembranças. — Um pouco — admitiu Garret. — Quer pizza? — Ao seu grunhido, Bo ligou para a sua pizzaria favorita e pediu duas tortas extragrandes com recheio de carne junto com um par de asas. Seu enorme companheiro olhou ao redor do espaço vazio, e começou a murmurar sobre as coisas que ele queria fazer, como comprar tinta ou fazer móveis para a casa porque ele não confiava nos fabricantes locais. Bo sorriu ao ouvir isso. Ele sempre gostou desse lado de Garret. Sempre insistindo em fazer as coisas práticas, uma vez, Garret e ele passaram toda a tarde na floresta, à procura de madeira. Aparentemente, Garret era um mestre carpinteiro e Bo nem sabia que até existia um título, ele descobriu que Garret fez a maior parte do mobiliário da sua cabana. Garret ainda evitava as multidões como uma praga, mas desde que eles tinham todo o tempo do mundo, não havia mal algum em viver um dia de cada vez. Enquanto Garret considerava o espaço, Bo tomou o seu tempo para apreciar o seu belo corpo. Todas as feridas que ele tinha recebido durante a sua luta com Royce e Declan já tinham curado. As maravilhas de ser um lobisomem, e para a surpresa de Bo, ele descobriu que ele tinha herdado algumas das capacidades regenerativas de Garret por
causa da marca de companheiro. O médico do bando explicou que durante todo o episódio traumático ele ou Garret poderiam ter perdido a consciência a qualquer momento, mas a sua teimosia e pura vontade prevaleceram. Hoje, Garret usava apenas um desgastado jeans e uma camiseta
verde
escura
lisa
ligeiramente
coberta
de
suor.
Cada
movimento feito dava água na boca de Bo, a forma como os músculos das suas costas se movimentavam ou quando ele se abaixava e Bo foi blindado com a visão da bunda de Garret. — Você está olhando para mim, pequeno humano? — Perguntou Garret, provavelmente percebendo Bo ali, sem dizer nada. Ele virou-se, franzindo a testa para Bo. — Ei, é um mundo livre, amigo. Além disso, você parece tão gostoso. — O jeans de Bo estava muito apertado e ele sempre tinha imaginado um cenário como este, com os dois suados e cansados depois de gastar energia em um trabalho duro e viril. Ok, para ser honesto, eles não fizeram nada, mas podiam desfrutar da companhia um do outro uma vez que o médico liberou-os para o sexo. Bo duvidava que um dia iriam cansar um do outro. A paixão entre eles não tinha diminuído nem um pouco. Ela só ficava mais forte a cada dia que passava. Garret deu-lhe um olhar pensativo. — Eu suponho que nós podemos alimentar um segundo tipo de fome. Bo olhou para o relógio de pulso. — O entregador disse trinta minutos. Aparentemente eles estão com bastante pedidos. — Huh. Estranho. — Garret deu-lhe um olhar desconfiado. Bo piscou, mas ele nunca conseguiria parecer inocente. Além disso,
mais
cedo
ou
mais
tarde,
Garret
iria
descobrir
que
ele
propositadamente pediu a pizzaria que demorasse alguns minutos a mais para entregar para que eles pudessem ter alguns momentos sensuais.
— Eu posso apenas ir buscar. São apenas dois quarteirões de distância. — Não! Bo jogou-se dramaticamente sobre Garret, sabendo que Garret iria pegá-lo automaticamente para evitar que ele caísse. Inferno. Ele desceu tão baixo e vinha com qualquer desculpa para esfregar-se contra os planos rígidos do corpo de Garret. — Não brinque comigo. Eu sei como alguns deste, são digno de nota. — Bo deu uma piscadela sugestiva para Garret enquanto gesticulava para o seu corpo. Garret rosnou, fazendo a ereção de Bo apertar. — Estamos sentindo tesão, não estamos? — Eu não posso me controlar. Nós estivemos tão distantes um do outro. — Bo lamentou. Garret riu. — Nós nos vimos há três dias. — Isso foi tempo suficiente. — A mão de Bo apareceu entre eles. Ele pressionou a palma da mão sobre a protuberância na calça de Garret. — Vamos lá, cara grande. Dê-me um bem-vindo a casa que eu não vou esquecer. Garret se inclinou para tomar os seus lábios duro e áspero, do jeito que Bo gostava. Calor percorrendo por seu peito e membro. Quando Garret o soltou, Bo gemeu na sua boca. Bo deixou Garret tirar a sua camisa, e puxar para baixo o seu jeans. Em seguida, ele fez o mesmo até que o seu companheiro estava na frente dele, nu e gloriosamente duro. Puxando Bo para ele, Garret beijou o seu pescoço, passando a língua sobre a sua marca de companheiro, antes de ir mais para baixo. Ele chupou o oco entre as clavículas de Bo, antes de fechar a boca sobre o seu mamilo esquerdo. Bo gemeu quando Garret mordeu e deixou a
uma marca. Então Garret levantou a cabeça e pegou o lábio inferior de Bo entre os dentes. Ele beijou Bo novamente, desta vez lentamente, tomando o seu tempo. Bo amava momentos como este, quando o seu companheiro podia ser tanto suave e duro, ou brincalhão e sério. — Deixe-me cuidar de você, — Bo sugeriu, enrolando os dedos sobre o membro de Garret. Ele soltou um suspiro quando Garret pegou a sua mão. — Com a boca — Garret exigiu. Bo ajoelhou-se, apenas feliz em obedecer. Ele gemeu quando Garret passou os dedos pelos seus cabelos e puxou. Bo levou o seu tempo, sacudindo a língua sobre o pré-sêmen reunido na ponta do pênis de Garret. Garret soltou um gemido surdo de aprovação. Bo lambeu da coroa a raiz, enquanto massageava suavemente uma das suas bolas com a mão livre. Garret puxou novamente. — Não porra me provoque, Bo. Eu não estou de bom humor. Bo obedeceu, finalmente tomou Garret entre os lábios. Tendo feito isso inúmeras vezes, Bo facilmente acomodava o comprimento de Garret. Ele balançou a cabeça para cima e para baixo, maravilhado com o quão Garret tinha engrossado sob os seus cuidados. Bo amava o sabor da necessidade de Garret na sua boca e trazê-lo até a borda. Garret gentilmente usou o seu cabelo como uma alça e puxou-o para fora. — Eu quero gozar dentro da sua bunda, não na sua boca. Bo sorriu, seu próprio pênis já a meio mastro após escutar os sons de satisfação da boca de Garret. — Como você quer me montar, garotão? — Você escolhe desta vez. — Como você está generoso, querido. — Bo pensou sobre isso
por um segundo. — No chão, uma vez que não tem nenhum mobiliário para fazê-lo de qualquer maneira. — Não se preocupe, pequeno humano. Em breve, vamos preencher este lugar com vida e nossas memórias. Excitação e calor rastejaram pela espinha de Bo com essas palavras. Por que ele tinha a impressão de que Garret estava sugerindo que eles estariam fazendo isso em cada mobiliário que adquiriram? Bo não se importaria, no entanto. — Lube? — Perguntou Bo. — Eu tenho bem aqui. — Garret apanhou seu jeans descartado e pescou-o do bolso de trás. — Você carrega isso sempre? — Perguntou Bo. Ele franziu a testa. — Você planejou isso. — Eu sei que o meu companheiro está sempre com tesão. — Garret sorriu, mostrando a Bo as extremidades ligeiramente pontiagudas dos seus caninos desumanos. — Não precisa fingir. Bo fez beicinho, mas não negou. — De quatro — Garret ordenou e ajudou Bo a ficar na posição. Bo balançou a sua bunda sugestivamente para Garret, e gemeu quando Garret deu-lhe um tapa brincalhão na bunda. — Você está pedindo por isso, filhote. — Garret rosnou. — Leve a sua punição como um bom menino. Inferno. Bo teve um tempo difícil tentando esconder a sua ansiedade. — Sim senhor. Garret lhe deu tapas de mão aberta, alternando entre as suas nádegas e a parte interna das coxas. Até o momento que ele terminou, Bo tinha ficado incrivelmente duro. — Lembre-se das regras, Bo — Garret advertiu. — Não gozar. Eu entendo, Senhor. — Bo concordou.
Para isso, Garret alcançou entre as suas pernas e apertou o seu pênis. Bo trincou, mas conseguiu mantê-lo. A última coisa que Bo queria fazer era reagir como um adolescente com tesão. Além disso, a última vez que ele quebrou a regra, Garret encontrou uma forma criativa para puni-lo levando-o até a borda, para em seguida, se retirar antes de Bo explodiu. Garret passou a mão calejada sobre os novos vergões sensíveis de Bo. Bo não podia esperar para ver as remanescentes cópias da mão de
Garret,
suas
Macas
pessoais,
sobre
o
seu
traseiro
quando
amanhecesse. Inferno, ele não podia esperar para acordar na sua própria casa na primeira manhã, mesmo que só tivesse um colchão no chão. — Bom menino — disse Garret em uma voz profunda e apreciativa. Bo sentiu Garret passar lubrificante na sua entrada um momento depois. Ele gemeu em frustração enquanto Garret tomava o seu tempo, acariciando e traçando o seu ânus enrugado antes de deslizar um dedo dentro. — Paciência, animal de estimação, — Garret o repreendeu. Bo fez o seu melhor. Garret deslizou um segundo dedo, e então começou a tesoura-los. Bo gemeu, sentindo Garret cutucando a cabeça do pênis mais tarde. — Respire fundo — Garret ordenou. Bo o fez, dispondo seus músculos para segurar Garret até que o seu companheiro estivesse profundamente enterrado nele. Ele fechou os olhos enquanto deixava a queimadura desaparecer. Garret agarrou os seus quadris com força, e perguntou — Como você quer que o monte, Bo? — Rápido e duro, por favor. — Por favor. Eu gosto disso.
— Eu sei. É por isso que eu sempre digo. Garret riu, e o som aqueceu Bo. — Eu vou te foder sem sentido. — Você vai continuar a falar, ou me montar, garotão? Então Garret perdeu a sua capacidade de pensar, deslizando para fora de Bo, antes de dirigir o seu eixo de volta. Garret começou lento e, em seguida, construiu a sua velocidade. Choques se arrastaram do peito até a virilha de Bo. Ele ainda não sabia por que o seu corpo reagia assim quando ele gozava para Garret, mas ele parou de perguntar porque a cada vez ele se sentia bem e que era certo. Garret era realmente a peça do quebra-cabeça que Bo vinha procurando por toda a sua vida. Cada vez que os seus corpos colidiam, Bo sentia os laços de companheiro pulsando entre eles. Garret estava indo mais rápido e mais profundo. Passar mais tempo com Garret o ajudou a entender o conceito de almas gêmeas, porque ele sentia a faísca entre eles queimar mais brilhante cada vez que se tocavam. Garret transformou o fogo dentro de Bo em um inferno. Em breve, eles iriam chegar a supernova e Garret iria fazer a sua mente voar. Garret deve ter mudado o ângulo porque o seu próximo impulso arrancou um suspiro ofegante de Bo. — Garret, — Bo engasgou. — Por favor. Garret atingiu o seu ponto doce repetidamente. Sua mão encontrou o membro atormentado de Bo e começou a deslizar o punho para cima e para baixo. — Por favor, — Bo pronunciou novamente. — Goze nos meus dedos, Bo. Agora. — A voz autorizada de Garret desencadeou o orgasmo de Bo. A cabeça de Bo cambaleou e o quarto sumiu. O mundo limitado o seu escopo apenas para os dois. Deixando escapar um gemido
trêmulo, Bo derramou a sua carga toda sobre os dedos de Garret. As ondas de prazer agredido o seu corpo, eram as mais intensa que ele já tinha experimentado. Não demorou muito para que Garret gozasse também. Depois de vários golpes, Bo ouviu o seu rosnado revelador. Garret atingiu o clímax, esvaziando o seu esperma dentro bunda de Bo. Eles desmoronou contra Bo sobre o piso de madeira. — Onde você está indo? — Garret exigiu. Bo se recuperou e começou a rastejar para fora do seu abraço. — Limpar? Quero dizer, estes pisos são novos. — Mais tarde. Fique assim por um tempo — Garret murmurou. — Parece um bom plano — Bo concordou. Ele se estabeleceu perto de Garret, desfrutando do seu calor. Sentiu um afago quando a sua espinha tocou a frente de Garret, Bo se lembrou de um tempo atrás. Voltariam a cabana de Garret quando ambos tivessem a chance, e Bo lembraria de ser ganancioso e querer tudo novamente o sexo arrasador, as lágrimas e os risos. Eles lutaram por seu relacionamento, e, no final, eles tinham tudo. Bo era um cínico quando se tratava de amor, agora lá estava ele, vivendo o seu suado felizes para sempre. Inferno, se Royce não tivesse ficado psicótico Bo nunca teria desmoronado na varanda de Garret. — O que você está pensando? — Perguntou Garret, beliscando seu ouvido. — Nada. — Você está sempre pensando em alguma coisa — Garret lembrou. — Você. Nós. — Bo respirou fundo e disse as três palavras que ele temia que fosse fazer Garret ir embora. — Eu te amo, você sabe disso, certo? Quer dizer, eu larguei o meu emprego e me mudei para Darkfall para estar com você.
Garret enfiou a cabeça de Bo contra o seu ombro. — Eu sei, filhote. Eu também te amo. Se você não sabia disso, então você é um idiota. — Oh eu sei. Eu só queria ouvir você dizer. Garret rosnou quando a campainha tocou. Bo ficou de pé, sorrindo. — Deve ser a pizza. Viu? Como eu disse, exatamente meia hora. — Você subornou-os — disse Garret. Bo sentiu a diversão debaixo da voz plana de Garret, porque ele conhecia Garret bem o suficiente agora. — Sim eu subornei. Eu queria alguns momentos com você. — Bo puxou para cima o seu jeans, e parou nas próximas palavras de Garret. — Você sempre terá a mim — disse Garret suavemente. — Até que a morte nos separe, certo? — Perguntou Bo, radiante. — Nenhum de nós vai morrer tão cedo. — Isso mesmo, querido.
Fim