Bando da montanha darkfall.

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Ansiando Por Isaac Bando da Montanha Darkfall 06 Fel Fern O lobisomem dominante e executor do Bando da Montanha Darkfall, Isaac Bennett sempre quis o submisso shifter malhado Oren Frye. Sexy, sarcástico e inteligente, Oren incorpora todas as qualidades que Isaac quer em um parceiro - exceto que Oren escolheu o melhor amigo de Isaac. Isaac tentou fazer a coisa certa. Para esquecer, Isaac mudou-se para uma nova cidade e matilha, mas o tempo só piorou a dor e saudade. Dez anos se passaram, e Oren vem bater na porta de Isaac, em busca de refúgio e carregando uma urna de cinzas. Oren não sabe o que esperar. Foi-se o lobo jovem tímido que ele conheceu anos atrás. Dominador e protetor, Isaac acende uma necessidade dentro de Oren que ele nunca esperava sentir novamente. Oren amou e perdeu. Ele não acha que ele merece uma segunda chance com um grande cara como Isaac, mas Isaac parece determinado a romper as defesas de Oren até Oren dizer "sim".


Prólogo Dez anos atrás — Eu não posso fazer isso, porra. — Isaac Bennett murmurou. Um olhar para o relógio, dado a ele pelo seu melhor amigo Terrence Frye, mostrou que meia hora se passou desde que ele deslizou o seu Mustang no estacionamento do parque. Era tempo de sobra para os outros convidados do casamento chegar. Encher o local e era hora dele dar o fora do carro e achar um par de bolas, bolas que ele tinha deixado para trás hoje aparentemente. Terrence contava com Isaac, precisava dele lá para ajudar a aliviar os nervos do casamento de última hora. Se ele fosse realmente um bom amigo, Isaac não estaria aqui em tudo. Um homem decente diria à Terrence por que. Isaac nutria sentimentos inaceitáveis de desejo por Oren futuro marido de Terrence. Nunca mostrou as intensas emoções que sentia após a reunião do shifter malhado sarcástico. Isaac não devia querer Oren da maneira que ele queria, mas o seu lobo se recusou a ser dissuadido da noção que Oren deveria ser seu companheiro, não de Terrence. Cristo, Isaac cresceu com Terrence. Ele conhecia o cara deste que ambos eram jovens filhotes de lobos, lutando para aprender sobre como controlar a besta neles. Não foi porque Isaac não tentou encontrar uma cura para a sua obsessão doentia, porque ele tentou encontros à cegas, casual conexões e até mesmo a toda coisa nova de namoro online. Nada funcionou. Isaac tornou-se ainda mais miserável com cada dia que passava. Terrence e Isaac conheceram Oren na faculdade, e Terrence fez


a proposta logo após eles se formarem. Aqui estavam eles, vinte e três anos e ansiosos para o próximo capítulo das suas vidas. Bem, pelo menos Terrence e Oren estavam. Uma batida rápida na sua janela fez Isaac saltar no seu assento. Oren abriu um sorriso ao vê-lo. Ele deu um passo para trás enquanto Isaac abriu a porta. — Isaac, porque você demorou? — Oren exigiu. O esbelto shifter gato malhado que tinha geralmente o cabelo laranja despenteado estava domado. — Você está bem no seu smoking. — disse Isaac, voz rouca. Foda-se, ele precisava se recompor, mas a presença de Oren tornou isso difícil. O traje casual de Oren consistia de calças de ganga, uma camisa e um par de tênis, mas em um smoking preto e branco parecia mais adulto que Isaac já tinha visto, tão sexy e fodivel. Combinando com o sedutor de Oren, Isaac teve dificuldade para se concentrar no presente. Seria tão fácil, trazer Oren perto, rasgar todas aquelas roupas e porra nenhuma. Ele precisava estar lá para Terrence e Oren, não ofegar como um filhote de lobo com tesão vigoroso ainda incapaz de superar a sua fixação. Um homem lobo dominante não agia desta forma. Ele precisava empurrar as suas questões pessoais de lado. Ver a troca dos anéis de Terrence e Oren significaria o fim, faria Oren intocável porque Isaac sabia que Terrence daria a Oren a sua mordida de companheiro depois de hoje. Shifter acasalavam para a vida e isso ligaria as suas almas e animais. — Isaac, tem algo errado? Você parece pra baixo ultimamente. Você está doente? — Perguntou Oren, estendendo a mão para tocá-lo. Um grande erro, porque no momento em que Oren o tocou, Isaac perdeu o controle cuidadoso.


Calor provocou dos dedos de Oren, e Isaac agarrou o seu pulso, sem pensar. Sabendo como ele se sentia, Isaac fez disso um ponto para não tocar Oren por acidente. Com o casamento em apenas um par de minutos, o pânico apoderouse dele como um torno apertado. — Isaac, o olhar em seus olhos está me assustando. — Oren sussurrou. Não ajudou que Isaac podia sentir o pulso acelerado de Oren, ou a sua respiração acelerar, com medo e também em emoção. — Você pode ficar fora disso, pequeno gato malhado? Sempre soube que precisava de um algo mais para o seu prazer. — As palavras saíram da boca de Isaac, mas ele não se reconheceu. — Isto não é você. — Oren disse suavemente, os olhos arregalados, mas ele não puxou o seu pulso ou mandou Isaac largar. Se Oren o empurrasse, Isaac iria admitir a derrota. Ainda assim, ele se prendeu em algum pingo de esperança, ilógico, uma vez que era porque ele tinha visto Terrence e Oren. Eles estavam muito apaixonados, e nada devia entrar no seu caminho, e não alguém que confiavam. — Por favor. — disse Isaac, a voz entrecortada. — Apenas um, dáme um beijo, e não vou incomodá-lo mais. Eu só preciso saber. — Saber o quê? — Oren exigiu, fogo familiarizado faiscava em seus olhos, mas Isaac não podia mais suportar dizer as três palavras em voz alta. O silêncio se estendeu entre eles. Suor embebia a camisa de Isaac, e ele sufocou sob o seu terno. Isaac não era exatamente o tipo de cara que usava ternos a cada dia. A qualquer momento alguém poderia vê-los, e dizer a Terrence a verdade. Isaac soltou a mão de Oren, admitindo a derrota, chocado quando Oren agarrou a gola do seu terno e trouxe os seus rostos perto. Oren respirava com dificuldade, olhos castanhos buscando entendê-lo.


Recusando-se a deixar a oportunidade passar, Isaac foi para o tudo ou nada. Ele esmagou os lábios de Oren com os dele, observando os olhos de Oren virar para chocado e Isaac esperava que Oren fosse empurrá-lo, não responder a ele com igual paixão. Isaac não foi suave. Ele beijou com dentes e língua, mas Oren respondeu a ele como um ajuste perfeito. O pau de Isaac endurecido na sua calça e ele sentiu a ereção de Oren, esfregando contra a sua. Uma mão empurrou-o delicadamente o afastado mais tarde. O lobo de Isaac disse-lhe para empurrar para trás, para assumir o controle, sabendo que Oren iria se apresentar lindamente, mas Isaac não iria tão longe. Soltando os lábios de Oren, Isaac deu um par de passos para trás. Oren fez o mesmo, com os lábios ainda inchados dos lábios de Isaac, Isaac não pode deixar de notar. — O quê? ― Oren parecia perdido, confuso, tocando a sua boca. Oren olhou para Isaac por respostas que ele não podia dar. — Eu sinto muito. — Isaac sussurrou, as únicas palavras que ele era capaz de dizer mais e mais. Ele tropeçou de volta para o seu carro, a mão procurando as chaves do carro. Os dedos trêmulos, Isaac conseguiu a porta do carro aberta após três tentativas. — Isaac, onde você está indo? — Oren exigiu, com as mãos nos quadris. — Nós precisamos conversar sobre o que aconteceu. — Não, nós não. Eu estou indo para longe, muito longe. — respondeu, batendo a porta do carro. Oren martelou a sua janela, e Isaac hesitante deslizou a janela para baixo. — Olha, eu não deveria ter te beijado. Sinto muito, mas você não precisa mais se preocupar. Eu deveria ter feito isso há muito tempo atrás. — Fazer o quê? — Oren sussurrou.


— Sair, porque vocês dois merecem ser felizes. Diga a Terrence que eu sinto muito, eu tive uma emergência. — Disse Isaac. Oren deu um passo incerto para trás, e isso deu a Isaac a coragem que ele precisava. Batendo no pedal, Isaac dirigiu o carro longe do estacionamento. Vislumbrando a expressão sumindo de Oren no espelho lateral, Isaac balançou a cabeça. Oren correu para ele, resolução escrita no seu rosto. Afastando-se, Isaac manteve os olhos para frente. Olhando para trás só iria deixá-lo fraco. Que tipo de bastardo beija o companheiro do seu melhor amigo no dia do casamento? Deus. Ele certamente iria queimar no inferno por isso. Sair foi a decisão certa, embora a sensação era de arrancar toda a sua vida sem anestesia. Nascido em Orange County, Isaac conhecia e cresceu com Terrence no sistema de acolhimento. Terrence não era apenas seu amigo, ele apenas era a verdadeira família de Isaac. Oren se juntou a eles mais tarde. Isaac e Terrence foram ambos mordido por um lobisomem solitário ao fazer a sua viagem de carona depois do ensino médio. Agora, Isaac estava deixando tudo para trás. Nos saltos de terror era a emoção de se aventurar sozinho e indo para caminhos pouco percorridos. A emoção iria declinar em breve, Isaac sabia, mas ele precisava de algo para olhar para frente. Isaac respirou mais fácil quando chegou a estrada e se dirigiu para o seu apartamento. O pensamento correndo preocupando seus pensamentos. Uma vez que dissesse á Terrence, ele iria tentar convencer Isaac a ficar. Ele só esperava que Oren não contasse a Terrence sobre o beijo. Isaac estava certo de que ele não contaria, porque quando ele beijou Oren, ele estava certo de que

Oren

sentiu

a

mesma

faísca

e

a

promessa

potencial

de

um

relacionamento. — Obtenha o inferno fora de Orange County e descubra o resto mais tarde. — Isaac sussurrou para si mesmo.


Inferno, alguns poderiam chamá-lo de covarde, mas isso era o melhor. Ele entrou no seu apartamento e embalou os seus pertences importantes em uma única mochila. Apressadamente rabiscou uma nota ao seu senhorio sobre uma emergência, ele colocou no envelope, junto com o aluguel do próximo mês pela porta do senhorio. Seu celular tocou de vez em quando, mas eventualmente, Isaac sabia que ia ficar em silêncio. Pegando a sua bolsa, Isaac voltou até o carro. Ele empurrou a bolsa no porta-malas e voltou para o banco do motorista. Ocorreu-lhe mais tarde, ele ainda usava o seu terno. Puxou a gravata desconfortável, Isaac seguiu em frente sem local específico em mente. Ele continuou assim durante a primeira semana, dirigindo como um louco, fazendo paradas para alimentação em motéis baratos. Em algum lugar ao longo do caminho, os campos de rosas em cada lado dele e estrada aparentemente interminável. Isaac sabia que precisava encontrar algum lugar para ficar em breve. Encontrar um emprego para ganhar algum dinheiro para financiar as suas viagens sem rumo. Uma tarde quente, Isaac fez uma curva errada. Árvores altas levantaram-se em cada lado dele, carvalhos, mais velhos do que ele. Mesmo o seu lobo sentiu que a terra era velha. Ficou mais frio enquanto a estrada tornou-se íngreme. Na distância, Isaac leu o sinal em voz alta. “Bem-vindo a Darkfall.” Por alguma razão, vendo o sinal o fez estremecer. Isaac e Terrence não faziam parte de nenhum bando de lobo local, mas até mesmo rumores sobre a pequena cidade chegou aos seus ouvidos. Dizia-se que Darkfall era controlado por uma única matilha viciosa, e eles não aceitavam muito bem estranhos.


Mal sabia Isaac que Darkfall se tornaria o lugar que ele iria chamar de lar.

Capítulo Um Presente — Você tem certeza que quer parar aqui? — O motorista perguntou a Oren. Oren, ainda estava embalando a mochila contendo os seus pertences, olhou para fora da janela. Darkfall certamente parecia pitoresca, uma pequena cidade de montanha isolada, rodeada por árvores. O sinal certamente parecia bastante acolhedor, mas Oren sabia melhor. Quem quer que ele perguntou, eles disseram a mesma coisa. Mantenha-se afastado de Darkfall, porque não há boas histórias cercando o local. A matilha local não tolerar pessoas de fora e se livrava de qualquer inimigo valente ou estúpido o suficiente para ameaçar a paz. Assassinos em série, de outros grupos shifter e até mesmo uma organização de humanos radicais de caçadores não importa qual ameaça veio batendo nas suas portas. Eles cuidaram dela, silenciosa e eficientemente. Oren, engoliu consciente de que ele estava prestes a entrar num covil de monstros, mas que outra escolha ele tinha? Darkfall também significava santuário e era um lugar onde Joker e os seus capangas não ousariam vir. A cidade acolhia os turistas, mas os lobos locais se mantinham atentos para grupos suspeitos. — Olha, rapaz, isso não é um lugar seguro. Confie em mim. — disse o caminhoneiro, interrompendo os seus pensamentos. O humano de barba e


quarenta e algo deslizou uma mão sugestiva na coxa de Oren. — Por que você não vem comigo, em vez disso? Se você está fugindo de alguém ou algo, eu vou mantê-lo seguro. Eu desejo. Oren suspirou, para a atenção. Apesar dos seus trinta e três anos, ele ainda manteve o seu corpo esguio e aparência amaldiçoada. Os homens mais velhos, especialmente, muitas vezes o confundiam com um homem jovem. Ele mostrou

os

dentes

ao

caminhoneiro,

mostrando-lhe

os

seus

caninos

pontiagudos. O homem instantaneamente recuou, levantando as mãos em derrota simulada. Os seres humanos que não conheciam melhor não iriam reconhecer que tipo de shifter Oren era. Shifters gato malhado eram classificados abaixo na cadeia alimentar, e Oren teve sorte de que o caminhoneiro era humano. Caso contrário, um shifter dominante levaria vantagem. Não ajudou que as marcas de companheiro de Terrence começaram a desaparecer após a sua morte, o que significava uma coisa. Oren estava aberto para o negócio, ou pelo menos era assim que os valentões insistentes acreditavam. — Obrigado pela carona, no entanto. ― disse Oren, o que significa que se o motorista não tivesse pego Oren no lado da estrada, Joker poderia ter encontrado ele e o shifter touro não aceitaria um não como resposta. — Boa sorte. — o caminhoneiro disse quanto Oren saiu do caminhão. Oren assistiu o caminhão se distanciar, antes de olhar para a sua mochila. Ele abriu o zíper da bolsa e tocou na ponta da urna de metal. O metal estava frio sob os seus dedos. Reconfortante. — Querido, eu cheguei a Darkfall, assim como você me disse para fazer — Oren sussurrou, consciente de que falar com as cinzas do seu marido o fez parecer um pouco louco. Ele estava fazendo isso muito ultimamente, imaginando que Terrence estava lá ao seu lado, dizendo-lhe que tudo ficaria


bem. Retirando a mão, Oren a colocou de volta na mochila e ligou o seu telefone celular enquanto caminhava em direção à cidade. Ele não tinha um número, mas ele tinha um endereço. Deus. Isaac ainda se lembraria dele, ou consideraria ajudá-lo? Oren ainda podia se lembrar o dia do seu casamento, claro como o dia. Não era de Terrence dizendo “sim” que se destacava na sua mente, mas do inesperado e ardente beijo de Isaac. A infeliz expressão de Isaac ficou na sua mente, mesmo agora. Mesmo com Terrence deitado na cama do hospital, morrendo, peito cheio de balas de prata, Oren não poderia dizer-lhe que ele sabia por que Isaac foi embora. Embora Terrence raramente falava de Isaac á medida que os anos passaram, Oren sabia que Isaac deixando-os tinha deixado um buraco profundo em ambos os seus corações. — Isto é para o melhor. — Isaac tinha dito. Talvez ele estivesse certo, mas não por muito tempo. — Se você estivesse lá. — Terrence não teria ido para um bando de gangster estúpido shifter a procura de um empréstimo. Ele não teria conseguido um tiro. — Oren sussurrou. Ilógico dele colocar a culpa em um homem que não tinha visto em dez anos, mas que outra forma ele poderia gerenciar a sua dor? Contou cada dia e hora. Três meses desde que Terrence morreu. Um mês atrás, Joker e os seus amigos vieram bater à sua porta, exigindo o pagamento. Oren não tinha muito dinheiro na poupança. Então Joker ofereceu outra alternativa, uma que Oren não poderia aceitar. Ele preferia morrer a ser propriedade de alguém. Carros raramente passavam por este caminho, Oren notou. Ele continuou seguindo em frente, coração batendo contra o peito. A noite já tinha caído no momento em que ele chegou à cidade propriamente dita. Exausto,


Oren desabou em um banco em um parque próximo, considerando as suas opções. Ele olhou para o seu telefone novamente, e o endereço lá. Ele podia realmente fazê-lo? Encontrar o lugar de Isaac e bater na sua porta, e dizer-lhe o quê? Que Oren precisava da sua ajuda? E se tudo isso acabasse por ser um ganso selvagem? Afinal, Terrence só sabia que Isaac tinha se instalado aqui através de um amigo de um amigo que visitou Darkfall para um fim de semana. O endereço que encontraram em uma lista telefonica. Antes do tiroteio, eles tinham planejado fazer uma visita surpresa. Ver se Isaac queria voltar a amizade. Sabendo que Joker e a sua gangue iria cobrar a sua dívida, as últimas palavras de Terrence para Oren eram para encontrar Isaac e obter a sua proteção. — Ok, certo. O que o companheiro de Isaac iria dizer sobre isso? — Até agora, Oren assumiu que Isaac encontrou alguém. Ele iria essencialmente implorar por ajuda a um estranho. O contato de Terrence mencionou que Isaac era um dos executores e os lobos do bando local somente ganhavam a posição de uma maneira, lutando por isso. Executores mantinham a ordem na matilha, Oren sabia, que eles faziam as ações sujas que o Alfa não tocaria. Isaac tinha sido sempre forte, mais forte do que Terrence, mas como ele estaria agora? Deus, Oren precisava de uma bebida primeiro e talvez algo para encher a sua barriga. Ele ainda tinha uma patética nota de vinte na sua carteira. Levando-se do banco, Oren começou a andar. Darkfall não era enorme, e seguir a multidão a noite facilmente o levou a um bairro cheio de bares e restaurantes, as pessoas correndo para um filme. O cheiro de algo delicioso fez cócegas nas narinas de Oren. Seguindo o seu nariz, o gato malhado de Oren o levou a ruas menores. Determinado a identificar a fonte,


Oren encontrou-se olhando para um charmoso restaurante italiano de aparência moderna. — Esteban Pasta e Pizzeria, nome estranho. — Oren murmurou. Seu estômago roncou. O que importava se o lugar parecia um pouco sombrio? Segurando a sua mochila, Oren abriu as portas. Cheiros maravilhosos flutuavam debaixo do seu nariz. Estranho, porque não avia ninguém lá para atender os clientes e porque não havia quaisquer clientes esperando lá fora? O nariz de Oren atestou que o alimento devia ser bom. — Com licença? Vocês estão fechados? — Oren chamou, andando. Ele armou a sua voz mais alta. — Olá? Tem alguém aqui? — Ele veio a uma parada abrupta quando ele chegou à área de jantar principal. Olhos caíram sobre ele. Homens e mulheres se sentavam em grupos de dois ou mais, mas algo sobre eles alertou Oren. Ele deu um passo hesitante para trás, percebendo um segundo tarde demais no que ele encontrou. Seu gato malhado subiu à superfície em advertência, agitado e ansioso para fugir. Uma fungada disse-lhe que esse bando eram predadores e isso os tornou pior? Eles eram todos lobos. Dois homens e uma mulher, os únicos de pé, encontraram o seu olhar com os seus dourados. Irmãos, Oren percebeu, e o seu coração parou por um segundo. Três irmãos poderosos governavam o Bando da Montanha Darkfall os três eram o Alfa, Beta e Gama, ele adivinhou. Oren entrou em Darkfall, na esperança de encontrar Isaac enquanto tentava esconder a sua presença da matilha local. A última coisa que ele esperava era dar de cara em alguma reunião privada. — O pequeno gato, você está perdido? — Um grande homem careca que parecia que ele poderia facilmente rasgar Oren, ficou de pé, bloqueando a linha de visão do resto do bando. Engolindo, Oren olhou para ele.


Coração batendo contra o peito, Oren deu um passo para trás. O lobisomem agarrou a sua mão, e não o deixou ir quando Oren tentou puxar a sua mão. — De onde você veio? É melhor você me responder agora, gatinho, ou você vai se arrepender.

Capítulo Dois Do canto do olho, Oren vislumbrou uma figura, empurrando o homem que segurava Oren sem muito esforço. Coberto de tinta e cicatrizes antigas, este recém-chegado mostrou os dentes primeiro e vaiou uma palavra. — Meu. Oh Cristo, estes dois realmente estavam lutando por ele como um pedaço de carne? — Eu vi o gatinho primeiro. — o primeiro cara protestou. — Cai fora, antes que eu rasgue a sua garganta porra para fora, Mark. — o segundo disse em voz baixa, fechamento mão sobre o pulso de Oren. Ele soltou um gritinho na pressão dos seus dedos, estranhamente reconfortante e familiar. — Mark e Isaac, saiam. — uma voz retumbante interrompeu, fazendo ambos os homens parar. O Alfa, Oren achava, mas o segundo nome o deteve. Embora ele compartilhasse semelhanças físicas, como o cabelo escuro e olhos azuis vívidos, nada sobre este homem compartilhava qualquer semelhança com o Isaac carinhoso que ele conhecia. Por um lado, cada pedacinho dele era cortado no músculo cinzelado duro. Onde pele aparecia, Oren vislumbrado cicatrizes e tinta. Mesmo o seu rosto era duro, marcado por cicatrizes antigas, e um nariz quebrado um par de vezes.


Este estranho frio assustou o inferno fora de Oren, e sem dúvida este novo Isaac podia sentir o seu medo. O aperto no seu braço desapareceu, e Oren sabia que o jeito que ele agisse agora iria ajudar ou atrapalhar a sua sobrevivência. O fato de Isaac deixá-lo ir disse-lhe pedaços de o cara que o cara se lembrava um pouco do passado. Subindo ligeiramente na ponta dos pés, Oren se aproximou. O cheiro de Isaac passando por ele, o cheiro de gasolina e pinho, musk lobo e algum tipo de cheiro masculino que era distintamente de Isaac. Isaac passou um braço em volta da sua cintura, trazendo o para perto. Uma enorme mão calejada fechada na sua nuca e Oren se perdeu. Ele começou beijando Isaac para reconquistá-lo, mas Isaac assumiu. Isaac esmagou os seus lábios com os seus. Ele não beijou, não. O beijo que Isaac lhe deu no dia do casamento parecia um eco fraco em comparação com o inferno que eclodiu entre eles. Com as pernas trêmulas, Oren cravou os dedos nos ombros de Isaque. Ele podia sentir a relutância de Isaac, sua vergonha quando ele se afastou. — Gatinho, onde você esteve todo esse tempo? Você veio para Darkfall, procurando por mim? — Perguntou Isaac, com a voz rouca, colocando Oren em seus pés. — Isaac, você conhece este shifter malhado? — Perguntou o Alfa. Isaac secamente assentiu. — Sergio, vou levar isso para fora. Tomando a mão de Oren, Isaac levou-o para fora do restaurante. Oren respirou um suspiro de alívio. Isaac balançou a cabeça, parecendo irritado com ele mesmo. Finalmente, ele disse — Onde está Terrence? Um soluço saiu da garganta de Oren. Droga.


Disse a si mesmo que não iria chorar, mas ele tinha estado vagando sozinho por dias, com medo e não tendo certeza se Isaac iria ajudá-lo. Vendo Isaac na sua frente evocou velhas emoções nele. Oren soube que fez o certo, porque ele chegou a Darkfall sem a ajuda de ninguém. Com as mãos trêmulas, abriu a mochila, enquanto Isaac observava o com olhos azuis intensos. — Oren? — Perguntou Isaac, seu tom mais suave desta vez. — Aqui, ele está aqui. — As lágrimas nublaram a sua visão. Oren tirou a urna e desajeitadamente segurou-a para Isaac. — Porra, isso não é uma piada? — Isaac exigiu. Vendo algo no olhar de Oren, ele aceitou a urna. — Como? Quando? Não, diga-me mais tarde. Você precisa de algo para comer e beber primeiro. Isaac correu os dedos com tinta sobre a superfície do metal, mas Oren notou a expressão de dor no seu rosto. Então ele colocou a urna de volta na mochila de Oren. Ele não pediu, não fez nada, apenas puxar Oren perto, desta vez para um abraço. Braços maciços em volta do seu corpo magro e soluçando, Oren entrou, enterrando o seu rosto no peito largo de Isaac. Deus Isaac o fez se sentir bem. Seguro. Oren sentiu a força tranquila em Isaac, o poder nos braços e soube, sem necessidade de perguntar, que Isaac iria mantê-lo a salvo de qualquer coisa e tudo o que queria machucá-lo. — Está bem. Você está seguro agora. — Isaac murmurou contra o seu ouvido. Oren tornou-se distintamente consciente das vozes e passos. A reunião do bando deve ter terminado, porque ele vislumbrou homens e mulheres saindo. Ele notou a forma como alguns lhe deram abertamente olhares ou murmuravam entre si. Será que eles significavam algo para Isaac?


Um homem separou-se de um grupo, e bateu em Isaac na parte de trás, fazendo com que Isaac liberasse Oren. Uma estranha onda de inveja colidiu com Oren. — Isaac, quem é o seu amigo? — O homem jovem e bonito e polido perguntou. Apesar da sua atitude alegre, Oren sentiu o poder dele. Isso não ajudou que ele parecia familiarizado com Isaac. — Jared, este é Oren, um velho amigo do passado. Oren, este é Jared, meu melhor amigo e outro executor para a matilha. — disse Isaac. — Prazer em conhecê-lo, Oren e, a julgar pela sua entrada, Isaac não

sabia

que

você

estava

vindo?

Esse

cara,

Oren

pensou,

era

perigosamente perceptivo, também. — Jared, vamos conversar mais tarde. — disse Isaac. Concordando, Jared olhou para o restaurante. — Michella dize para entrar. Ainda há abundância de alimentos e o seu gato malhado parece com fome. — Michella? — Perguntou Oren, olhando para Isaac, que lhe deu um sorriso tranquilizador. — Ela é a Gama para a matilha. — Isaac explicou, ironicamente olhando para Jared. — Sergio e Alessio? — Saíram para levar seus companheiros para um encontro. — disse Jared, sorrindo. — Obrigado. — disse Isaac. Uma vez que Jared saiu, Oren olhou para Isaac, consulta silenciosa em seus olhos. Como se estivesse lendo a sua mente, Isaac esfregou o seu pulso, não comentando sobre o seu pulso pulando. — Está bem. Eu confio em Michella com a minha vida. Ela atestou por mim quando eu cheguei a Darkfall. O cheiro de comida fez o estômago de Oren roncar. — OK.


Eles entrarão novamente no restaurante. Oren avistou o jovem de antes, e dois homens enormes sentados em cada lado dela em uma mesa. Eles se dirigiram na sua direção. A julgar pela forma protetora dos dois homens em torno dela, Oren achou que ou eles eram seus companheiros ou mais aplicadores. — Dino e Raul, você pode sair? — Perguntou Isaac. Um dos homens grunhiu, e depois acenou com a cabeça para o outro. Eles não exatamente saíram da sala, Oren notou, mas mantiveram uma distância educada. Oren se perguntou no que ele tinha acabado de entrar. Ele tinha vindo para Darkfall, à procura de Isaac. Mergulhar na política do bando complicado não tinha sido a sua intenção. Ainda assim, Michella lançou lhe um sorriso caloroso, que atingiu os seus olhos e a comida sobre a mesa ainda estava quente. — Sente-se. ― ela ofereceu. Eles se sentaram e Oren notou dois pratos na mesa. — Come, não se preocupe que não há veneno. — Isaac disse a ele, atirando-lhe um olhar divertido. Com uma cara feia para ele, Oren viu um macarrão à Carbonara de dar água na boca e pizza. — Então, Isaac, me diga mais sobre o seu companheiro. — Michella começou, fazendo Oren cuspir um pedaço de pão. Ela pensou que eles eram companheiros? Oren olhou para Isaac, que lhe lançou um olhar de desculpas. — Oren não é meu companheiro. Ele pertence a Terrence, um velho amigo. — explicou Isaac. Recusando-se a mostrar a sua decepção, Oren timidamente tocou a mochila aos seus pés. Michella não perdeu o gesto, ele notou.


— Darkfall geralmente não é próxima com estranhos. ― Michella meditou. Ela não fez exatamente a frase como uma ameaça, mas Oren podia sentir a sua crescente desconfiança. Por que ela não desconfiaria? Oren não tinha exatamente contado a Isaac o seu motivo para vir aqui. Enquanto Isaac tinha mencionado que ele confiava em Michella, Oren só queria falar com Isaac sobre os seus problemas pessoais. — Michella, vou assumir total responsabilidade por Oren enquanto ele estiver aqui. — Isaac disse pacientemente. O fato de Isaac instantaneamente pular para a defesa de Oren sem dúvida aqueceu o coração de Oren imensamente. Lágrimas ardiam nos seus olhos. Droga. Oren jurou que iria parar de chorar. Irritado, ele rapidamente limpou as lágrimas, chocado quando Isaac se inclinou, apertando a mão na nuca de Oren e lambeu as lágrimas. — Fodasse. — Isaac disse depois, soltando o. ― É por isso que eu fiquei longe em primeiro lugar. Terrence... — Está morto. ― Oren terminou trêmulo. — Isaac, por favor. Não tenho para onde ir e eu não posso suportar o crescente vazio dentro de mim. Todos sabiam que shifters acasalavam para a vida. Se um morria, seu companheiro o seguia. Oren era um bastardo por usar as tendências suicidas de ser companheiros como uma desculpa, mas ele precisava convencer a Gama de Isaac para que ele pudesse ter algum tempo a sós com Isaac. Após a morte de Terrence, Oren pensou em se matar muitas vezes. Inferno, ele tinha tentado. Quase conseguiu, também, exceto que ele se lembrou da promessa que ele fez para Terrence. Terrence queria que ele vivesse, então ele ia tentar. Ele iria tentar e se ele falhasse, então Terrence não podia culpar Oren, poderia?


Isaac caiu para trás no seu assento, parecendo que tinha tomado muitos golpes no ringue. Aflição bateu e arrancou o coração de Oren por vê-lo ferido. Ele hesitantemente pegou a mão de Isaac, e depois parou. Oferecer conforto a Isaac parecia a coisa mais natural do mundo para se fazer, mas Oren sabia onde isso levaria. Um beijo no seu casamento lhe disse muito. Ele se deu a Isaac e ao seu lobo dominante, sem dúvida. Inferno, Oren não queria nada mais do que perder-se em um homem que o amava desde que se conheceram, mas primeiro como ele poderia fazer isso com Terrence? Os mortos não julgavam. Eles simplesmente eram colocados nas suas sepulturas, ou no caso dele, em uma urna, mas Oren não podia levar-se a dar esse passo ainda. — Isso é tudo que existe para ele, então? — Michella perguntou gentilmente. Piscando, Oren olhou para ela, querendo saber que pensamentos passaram por sua mente. — Sinto uma enorme tristeza em você, Oren. Arrependimento, também, e esperança. — explicou ela. — Entretanto. ― Oren começou, mas Isaac respondeu. — Michella é uma empata. — Isaac virou-se para Michella. — Você vai me deixar cuidar disso? Eu juro, Oren não é uma ameaça, e este é apenas um problema pessoal. Estudando-o por um tempo, Michella assentiu. — Vou deixar vocês dois sozinhos. Não se preocupe com os pratos ou a porta da frente. Estarei por perto. ― Depois da Gama sair com os dois executores, Oren conseguiu respirar fácil novamente. Isaac acariciou a sua mão. — Termine o seu jantar. Vamos falar quando formos para o meu lugar, a menos que você tenha reservado um quarto em uma das pousadas? Oren sacudiu a cabeça. — Obrigado. — ele sussurrou.


Apesar da garantia de Michella, Oren não podia arriscar dizendo os seus problemas no restaurante. Podia haver olhos e ouvidos espiando a sua conversa. Depois de terminar a sua refeição, Isaac levou-o de volta para fora do estacionamento. Vendo o velho Mustang de Isaac, o mesmo que ele levou para o casamento, convocou sentimentos antigos dentro de Oren. Enquanto o carro tinha um novo trabalho de pintura, era claramente o mesmo. — Vejo que você está admirando o meu bebê. — Isaac comentou levemente, provavelmente para mudar o humor. — Oh sim. — Oren deslizou ao lado do banco do condutor, estabelecendo a mochila com cuidado entre as pernas. Mesmo o carro cheirava igual, distintamente a Isaac. Ele tocou no painel com os dedos hesitantes. — Cinto de segurança. — Isaac lembrou. — Você está brincando. — Não. Meu passeio, minhas regras, então aperte o cinto ou de o fora. — Isaac provocou. Rindo, Oren colocou o cinto. Deus, ele sentiu falta de conversar com Isaac, tanto quanto ele sentia falta de Terrence. Ele sempre pensou que os dois homens eram como extensões um do outro. Eles não eram relacionados pelo sangue, mas eles sempre agiam como irmãos. Ainda assim, Oren não poderia esquecer o fato de que Isaac saiu. Oh ele entendeu as razões de Isaac sair, mas será que o bastardo sabia o dano que ele deixou para trás? — Eu posso sentir a sua raiva, animal de estimação. — comentou Isaac enquanto ele dirigia, mantendo os seus olhos na estrada. — Como posso não estar com raiva, só um pouquinho? ― Oren exigiu.


— Você tem um ponto. — Isaac admitiu, suspirando. — Foi o melhor, Oren. — Eu sei. — Oren mordeu o lábio. — Mas doeu mesmo assim. — Não venha me dizer o quanto isso dói, pequeno gato malhado. Você não tem ideia do que eu passei, aprender a viver a vida sem os meus dois melhores amigos. — Isaac apertou a sua mandíbula. — Mas não podemos mudar o passado.

Capítulo Três Olhando para embalagem a seus pés, Oren empurrou de volta a dor ameaçando esmagá-lo. — Eu sei. Deus. Tem sido tão difícil nestas últimas semanas. — Diga-me. — Isaac persuadiu. Oren contou. Ele descarregou todo o conteúdo da sua alma, e se sentiu muito mais leve depois. — Terrence, você estúpido filho da puta, você deveria saber melhor do que fazer um empréstimo com um bando de gangster. — Disse Isaac sob a sua respiração. — Ele fez o que pôde. Depois que Terrence perdeu o emprego, ele tentou manter as coisas à tona. Nós até mesmo nos mudamos para um apartamento menor, mas o meu trabalho na livraria não podia pagar todas as contas. — Oren disse defensivamente.


Inferno, ele não sabia por que ele automaticamente saiu em defesa de Terrence. Ele sabia que Isaac tinha um ponto válido. Foda-se, ele poderia se lembrar do dia em que Terrence confessou a ele sobre abordar Joker e os seus amigos e pedir um empréstimo. Oren tinha estado tão irritado, tão porra aterrorizado e todos os seus medos vieram a vida quando Joker baleou Terrence com balas de prata. — Desculpe. — Oren sussurrou. — É tudo culpa minha. Eu deveria ter notado que Terrence estava agindo estranhamente. Devia ter persistido e perguntado o que estava errado. — Nada disso é culpa sua. — A voz de Isaac, estava cheia de fúria e convicção, deixou Oren com a língua presa. — Você está certo. Não podemos mudar o passado, mas podemos fazer algo sobre o futuro. Eles chegaram a um bairro residencial. Depois de estacionar o Mustang no meio-fio, Isaac saiu do carro. Oren o seguiu, pegando a mochila antes de olhar para o edifício de apartamentos de Isaac. O lugar parecia velho, quase charmoso, mas não pobre. — Vamos. — Isaac chamou, puxando-o pelo braço. Entraram no lobby e foram para o elevador, descendo no sétimo andar. O apartamento de Isaac era no final do corredor, ao lado da saída de incêndio. — Sempre cauteloso. — Oren murmurou, fazendo Isaac sorrir. Isaac abriu a porta da frente e ligou as luzes. Era um apartamento de solteiro, e Oren notou os pratos sujos na pia e as roupas espalhadas pelo chão. Outra coisa que não mudou sobre Isaac, ele meditou. De volta aos seus dias de faculdade, Isaac e Terrence compartilhavam um dormitório. A metade do quarto de Terrence estava sempre limpo e arrumado. A metade de Isaac era exatamente o oposto. As mãos de Oren coçaram para começar a limpar, mas ele se conteve. — Desculpa. Está um pouco bagunçado. — Disse Isaac.


— Só um pouco? O seu apartamento poderia passar por uma limpeza profunda. — Oren murmurou, observando Isaac rapidamente limpar o seu sofá e jogar as caixas de comida para viajem da mesa de café em um saco de lixo preto. — Por que você não coloca suas coisas para baixo, e toma um banho enquanto eu limpo por aqui? — Isaac sugeriu. Inferno, depois de ter estado preso em motéis com chuveiros frios e mordido por pulgas, Oren com certeza poderia usar um chuveiro quente. Oren colocou a sua mochila no sofá, observando Isaac persistente com o saco. Engolindo, Oren disse — Eu não podia deixá-lo para trás. Ele disse que queria as suas cinzas espalhadas sobre a água. Isaac concordou. — Ele me disse antes. Não se preocupe. Eu posso te ajudar com isso. Darkfall tem abundância de grandes lagos. Se não, podemos dirigir até a praia. — Obrigado. — Disse Oren, oprimido por sua generosidade. — Você não precisa continuar agradecendo, Oren. — Disse Isaac. — Devo-lhe minha vida. — Oren sussurrou. — Eu não fiz nada ainda. Ande. O banheiro é bem ali. Concordando, Oren se dirigiu ao banheiro. Ao contrário do resto do apartamento, o banheiro estava intocado. Parecia que Isaac investiu um bom dinheiro em azulejos e louças sanitárias. — Parece como o céu. — Oren murmurou. Ele saiu das suas roupas com pressa e entrou no chuveiro. Ligando a torneira, Oren gemeu quando a água quente atingiu o seu rosto e corpo. Ele não gostaria de nada mais do que esfregar para fora as semanas de sujeira nele. Cantarolando para si mesmo, ele levou o seu tempo. Ele não se sentia tão bem em semanas.


Cantando para si mesmo, Oren não notou a porta abrir, mas ele ouviu alguém expelindo uma respiração afiada. Ele girou, vendo Isaac de pé junto à porta, segurando uma toalha e roupas limpas. Olhos brilhantes amarelo de lobo, encaravam Oren e ele podia sentir o lobo de Isaac chegando perto do seu gato malhado, farejando o seu animal com interesse. Ele congelou, sem saber o que dizer. Dizer para Isaac obter o inferno fora estava longe da sua mente. Fome era evidente nas características de Isaac, e Oren não precisava ser um gênio para descobrir as coisas sujas passando pela cabeça de Isaac. Normalmente, quando Oren estava sozinho, ele pensava em Terrence. No calor dos lábios de Terrence, e o seu pau duro pressionando contra o seu corpo, mas desta vez todos os pensamentos de Oren estavam centrados em Isaac. Não era difícil imaginar Isaac sem roupa, visualizar o seu corpo pecaminosamente sexy. Isaac se juntando a ele no chuveiro, sua massa ocupando a maior parte do espaço e Oren caindo de joelhos, ansioso para ver o pau de Isaac engrossar. — Vou deixar na pia. — Disse Isaac, recuperando-se primeiro. — Não faça isso. Por favor. — Oren se perguntou o que lhe deu para dizer essas palavras. O olhar de Isaac brilhava com necessidade e esperança. Talvez fosse a solidão conduzindo as palavras e ações de Oren. O desespero o levava a fazer o impensável, mas Oren não se importava. Ele podia negar a faísca entre o lobo de Isaac e o seu gato malhado tudo o que quisesse, mas ela nunca iria embora. Melhor facilitar a ambos o seu sofrimento agora, do que depois suportar o tormento de querer saber como seria quando os seus corpos se encontrassem e percebesse que eles eram um ajuste perfeito um para o outro. E então? Não, Oren não podia se dar ao luxo de pensar muito nisso.


— Oren. Pare de me olhar assim, pare de me tentar. — Isaac disse com voz rouca. — Por favor, Isaac. Nós dois precisamos disso. Para curar. — Estas últimas palavras desintegraram as paredes entre eles. — Você tem certeza? — Positivo. Deixe-me vê-lo. — Oren fechou o chuveiro e abriu a porta para o box, convidando Isaac a entrar. — Nós dois estamos indo lamentar por isso. — Isaac murmurou. Ele levantou a bainha da sua camisa, revelando a dura musculatura magra tatuada e, ocasionalmente, marcada por cicatrizes antigas. A respiração de Oren ficou presa na garganta quando ele viu o lobo entrelaçado a um gato no lado esquerdo de Isaac. Sem negar o que os dois representavam. Mesmo distante, Isaac tatuou uma lembrança de Terrence e ele na sua pele. — Você não vai parar. — Se este é um carrinho de passeio na montanha para o inferno, então eu estou fodidamente dentro. Isaac soltou o seu jeans, saindo dele e a sua boxer, revelando pernas poderosamente musculosas. No entanto, foi o enorme pau pendurado entre as suas pernas, que chamou a atenção de Oren. Oren encarou o membro longo e grosso maravilhado. Ele nunca tinha tido nada tão grande dentro da sua bunda. Inferno, o único homem com quem estivera foi Terrence, mas isso não era um pecado, era, se Terrence via Isaac como seu irmão, como o único homem capaz de manter Oren seguro? Essa era a razão pela qual Oren veio a Darkfall, não foi, para procurar Isaac e garantir a sua proteção? Que melhor maneira de seduzir o melhor amigo do seu marido morto? Não. Isso não era o correto. Isaac era mais do que isso. Oren sempre pensava nele como a peça que faltava para Terrence e ele. Quando Isaac saiu,


ele deixou um buraco, mas isso podia ser remediado. Isso não poderia estar errado. Não quando parecia tão certo. Isaac terminou de se despir e entrou no chuveiro. — Foda-se, bebê. Você não imagina por quanto tempo eu quis isso. Apesar das suas palavras e do espaço limitado, Isaac manteve distância, observando Oren, provavelmente à espera de Oren dizer-lhe que era uma má ideia. Fazendo o primeiro movimento, Oren pressionou uma mão contra o peitoral esquerdo de Isaac, perto do seu coração. Ele podia ouvir o ritmo instável, e queria colocar os medos de Isaac de lado. — Eu quero isso. Eu quero você. Está claro o suficiente? — Disse Oren, se perguntando de onde toda essa coragem veio. — Como cristal. — Isaac colocou uma mão ao redor da sua cintura, trazendo-o para um beijo. Calor irrompeu entre eles. Línguas e dentes entraram em confronto. Abrindo mais a boca, Oren deixou Isaac aprofundar o beijo. Ele podia sentir o lobo de Isaac, envolvendo-se em torno do seu gato malhado como um cobertor, como se ele soubesse que pertencia lá. Deus, como fodido era que Isaac tocá-lo se sentia tão natural? Oren podia sentir o pau grosso de Isaac, esfregando contra o seu. — Mostre-me. — Disse Isaac, com voz rouca. Ele olhou nos olhos de Oren, e palavras não eram necessárias. Oren sabia o que queria. Confirmando que Oren o queria tão mal quanto ele queria Oren. Sem outra palavra, Oren caiu de joelhos, os azulejos frios não fizeram nada para esfriar a sua pele febril. Vendo a cabeça brilhante do pau de Isaac, Oren lambeu os lábios em antecipação. Todos os pensamentos da morte injusta de Terrence e Joker fugiram da sua mente. Tudo o que importava era o agora, o presente envolvendo Isaac e ele, e nada mais.


Isaac puxou o cabelo dele, pressionando a cabeça do seu pau contra os lábios de Oren. O gato malhado em Oren queria ser brincalhão, provocar. Com a língua indo para fora, Oren lambeu o pré-sêmen de Isaac. Ele passou a língua mais baixo, de cima para baixo, ouvindo o gemido de Isaac acima dele. Isaac apertou ainda mais e Oren abriu a boca para levar o membro de Isaac na sua boca. Aplicando uma sucção cuidadosa, Oren fez a sua tarefa com prazer. Balançando a cabeça para cima e para baixo, Oren continuou com movimentos incessantes, apreciando cada rosnado e sibilar que ele arrancou do lobisomem dominante. — Porra, Oren. Sua boca é tão boa em torno do meu pau. Outro puxão no seu cabelo e Oren entregou o seu controle. Isaac fodeu a sua boca em um ritmo instável. — Engula. — Isaac ordenou, entrando na sua boca uma última vez, antes de derramar a sua carga. Chupando o pau amolecendo, Oren não derramou uma gota. Quando olhou para cima, viu o prazer preencher as feições de Isaac. — Bom pet. — Isaac murmurou. Oren se surpreendeu quando Isaac lhe ofereceu uma mão para se levantar. Facilmente colocando Oren de pé, Isaac o surpreendeu novamente, empurrando-o contra a parede. Suas costas atingiram o azulejo, e a aspereza o excitou. Isaac o beijou novamente, moendo o seu corpo contra o dele. Gemendo, Oren sentiu a mão de Isaac mover-se para o seu pau, começando a acariciá-lo. — Isaac. — Oren não disse mais nada, quando Isaac começou a trabalhar nele. Cristo. Ele sentiu falta de alguém segurando o seu pau, e não doeu que Isaac parecia devorar cada uma das suas reações. Descaradamente, Oren empurrou os seus quadris em direção a mão de Isaac.


— É isso aí, bebê. Goze nos meus dedos. Faça agora. — Isaac ordenou. A autoridade na sua voz fez Oren gritar. Choramingando, soltou cordas de sêmen na mão de Isaac em espera, estômago e costelas. — Fodidamente perfeito. — Comentou Isaac, fazendo Oren corar. Ele oscilou um pouco, perdido em um mar de felicidade, mas Isaac pegou os seus ombros, firmando-o. — Não durma agora, gatinho. Eu não te fodi sem sentido ainda. — Isaac sussurrou contra a sua orelha, seus dentes puxando o lóbulo da orelha. Suas palavras instantaneamente acordaram o pau de Oren, e Oren não perdeu o fato de que o seu orgasmo engrossou o pau de Isaac novamente. — Eu estou acordado. — Foi tudo o que Oren conseguiu dizer. — Bom. Vou pegar um lubrificante. — Isaac saiu do chuveiro, abriu a gaveta debaixo da pia e voltou com lubrificante. — Rosto para a parede. Oren obedeceu, abrindo as mãos sobre os azulejos para limpar a cabeça. Ele não podia esperar para sentir Isaac afundando o seu glorioso pau na sua bunda a espera. Inferno, Oren desejava a queimadura, perder-se na sensação. De certa forma, o sexo era um tipo de cura para ambos. — Não preocupe sua pequena cabeça, gatinho. Eu vou te foder aqui, porque eu não posso esperar mais, mas a próxima vez vai ser na minha cama. Você de quatro, oferecendo a sua bunda para mim, sabendo que é o meu pau que você quer. Oren gemeu quando as imagens gráficas correram pela sua cabeça. Isaac estava atrás dele, empurrando as suas pernas um pouco mais. — Isaac, por favor. Eu preciso de você em mim. — Oren implorou. Deus. O que Terrence pensaria, se o visse assim? Mas Oren tinha que parar de pensar no passado. Terrence foi o único que disse a ele para viver, para procurar Isaac, sabendo as consequências. Inferno, Terrence acreditava que Isaac era o único cara que ele confiaria para cuidar de Oren.


— Paciência, bebê. — Disse Isaac na sua orelha. Oren o ouviu abrir o lubrificante, e depois sentiu os dedos separando as suas nádegas, em busca do seu canal enrugado. Isaac deslizou um dedo lubrificado nele, encurvando e atingindo o seu ponto doce. Gemendo, Oren empurrou a sua bunda para Isaac, que riu, batendo-o na bunda. Saltando, Oren se contorceu quando Isaac empurrou um segundo dedo e começou tesoura Oren para seu acesso. — Preciso prepara-lo, pet. Eu não sou exatamente pequeno. — Eu sei. — Oren impaciente esfregou o seu pau contra os azulejos do banheiro, o que lhe rendeu um outro tapa de Isaac. — Comporte-se. — Isaac disse com uma risada. Finalmente, Oren sentiu a cabeça do pênis contra a sua abertura. Apoiando-se, Oren choramingou quando Isaac começou a empurrar o seu pau duro dentro, o movimento agonizantemente lento e doce. Isaac embainhou-se todo caminho, suas bolas pesadas tocaram o traseiro de Oren. — Tão grande. — Oren murmurou. Ele não iria admitir a Isaac como ele desejava a queimadura, como ela se sentia tão bem, ser lembrado que ele era procurado por outra pessoa. Parecia a tanto tempo desde que Oren se sentiu seguro e necessário, e ele estava cansado de correr. — Respire, bebê. Leve-me todo. Eu vou fazer você voar em breve. Oren forçou-se a relaxar, forçando os seus músculos internos a soltar entorno do pau duro como aço de Isaac. — Foda-se, pet. Você é tão apertado. — Isaac beijou a sua nuca, o gesto carinhoso surpreendeu Oren. Aumentando o seu aperto em torno dos quadris de Oren, Isaac mordiscou o lóbulo da orelha. — Pronto para mim, Oren? — Ah sim. Monte-me duro, Isaac. Por favor. Eu preciso disso. Eu preciso de você.


Essas palavras fizeram o truque. Isaac puxou o seu pau para fora e bateu-o novamente. Ele fodeu Oren rápido e profundo, construindo um ritmo até que apenas os sons dos seus gemidos e do corpo de Oren beijando o azulejo encheu o ar. Isaac estendeu a mão para o pau de Oren, o ordenhando no seu punho, para cima e para baixo, seus movimentos rápidos, estonteante. Isaac deve ter mudado o ângulo porque a sua próxima entrada atingiu o ponto doce de Oren. Ofegante, Oren pressionou as suas palmas das mãos contra os azulejos. — Por favor. — Oren proferiu, sem saber exatamente o que ele estava pedindo a Isaac, para cumprir a sua promessa, talvez, de ajudá-lo a voar e esquecer todos os seus problemas. O pau de Isaac atingiu a sua próstata mais e mais, os movimentos da mão no pênis de Oren ganhando velocidade. — É isso aí, bebê. Eu quero que você cubra os meus dedos com o seu sêmen. Faça isso agora. O comando na voz de Isaac combinado com a ferocidade das suas investidas fez a cabeça de Oren girar. Ele empurrou o seu pau duro contra a mão de Isaac, fodendo seu punho e gemeu. Suas bolas contraíram apertadas contra o seu corpo, Oren sentiu a pressão crescendo dentro dele explodir. Com um grito, Isaac fez a sua mente voar. Oren esvaziou cordas de sêmen sobre os dedos de Isaac e os azulejos da parede. — Foda-se. — Foi tudo o que Isaac disse, antes de penetrar ele várias vezes e atingir o seu próprio clímax. Oren o sentiu descarregar o seu esperma quente na sua bunda, e suas respirações duras contra o seu pescoço. Isaac ficou assim por um momento, pressionando a cabeça entre as omoplatas de Oren, controlando a sua respiração. Ele girou Oren pelos ombros, para que eles se enfrentassem. Oren se perguntou o que Isaac procurava quando Isaac digitalizou o seu rosto. Arrependimento ou decepção, talvez. Oren não tinha nenhum.


Com um sorriso preguiçoso em seus lábios, Isaac colocou os dedos na boca, lambendo o sêmen de Oren com prazer. As bochechas de Oren se avermelharão, observou-o, hipnotizado. Quando Isaac cutucou os seus dedos entre os lábios de Oren, Oren lambeu automaticamente, provando a si mesmo e a Isaac na sua língua. Bom. Ele tinha um gosto bom. — Gostou, não é, gatinho? Sua bunda e pau sabem a quem pertence. Oren limpou a garganta. Tudo isso era verdade, mas ele não podia dizer isso em voz alta. — Você sempre fala assim? — Sujo? — Isaac sorriu. — Você não sentiu isso, quando eu reivindiquei você? Engolindo, Oren assentiu. — Mas isso, não significa nada. Estamos ambos ainda de luto por Terrence. Isaac parecia que tinha sido atingido com um saco de tijolos, mas Oren viu, e ele entendeu também. À sua maneira, Isaac estava triste por causa de Terrence. Eles estavam unidos na sua dor, nada mais, apesar da química entre os seus animais e corpo. — Vamos terminar. — Disse Isaac, com a voz áspera. O coração de Oren doeu, vendo Isaac ferido, mas ele não sabia mais o que dizer. Um dia de cada vez, Oren disse a si mesmo após a morte de Terrence. Se ele não pensasse muito sobre o futuro, ele poderia arrastar um pé

depois

do

outro,

mesmo

que

às

vezes,

a

perda

de

Terrence

inesperadamente vinha para cima e o afogava. Ainda assim, Oren foi para Darkfall. Para Isaac, e a última coisa que ele devia estar pensando era em se juntar a Terrence no seu túmulo. Isso seria injusto para Isaac, que o ajudou sem hesitação, que não percebeu em quanta merda Oren estava prestes a arrastá-lo.


— Eu gostaria que eu pudesse ser puro para você. — Oren sussurrou, não percebendo que Isaac ouviu as palavras. Isaac estava prestes a ligar o chuveiro, mas ele fez uma pausa, seus olhos se estreitando. — Você está bem do jeito que você é, Oren. Você amava o meu melhor amigo. Fez o que pôde. Oren assentiu, piscando as lágrimas. — Desculpa. Prometo ser melhor. — Você não precisa fingir comigo, bebê. Apesar dos anos, eu conheço você e você me conhece. Fora o que nós passamos, nós dois ainda somos os mesmos no núcleo. — Desculpe... — Oren se conteve a tempo, lembrando que Isaac disse que ele não precisa continuar se desculpando. — Bom gatinho. — Isaac ligou o chuveiro, deixando a água bater nas suas cabeças. Ele trouxe Oren para perto, e Oren sentiu a cabeça do pênis, provocando a sua entrada. — Fique lá. Oren obedeceu, ouvindo Isaac trabalhar o seu pênis com a mão. Não demorou muito para que Isaac ficasse duro. Ele pressionou a sua ereção contra a bunda de Oren novamente. Desta vez, Oren separou as suas pernas, permitindo a entrada de Isaac. Oren ainda estava escorregadio com sêmen de Isaac nele, de modo que Isaac não teve problemas para empurrar o seu caminho. — Deus. — Oren sussurrou, contente que Isaac o manteve perto, mantendo-o de pé. — Eu amo como você reage ao meu pau, gatinho. — Disse Isaac na sua orelha. — E, a propósito, eu não acredito no que você disse antes. Esta atração entre nós não é por causa da dor. Ela poderia se transformar em algo mais, algo inacreditável. Agora coloque as suas mãos contra a parede.


Trêmulo, Oren colocou as palmas das mãos no azulejo novamente. Isaac transou com ele, lento, tomando o seu tempo, enquanto a água quente escorria para baixo nos seus corpos. As palavras de Isaac atingiram-no como uma bola de demolição. Elas poderiam ser verdade? Nada de bom poderia sair de perda e tragédia? Será que Terrence o mandou para Isaac, sabendo que isso iria acontecer? Tinha muitas perguntas, mas por agora Oren se concentrou no som do corpo de Isaac contra o seu. Ele se perguntou por que eles se encaixavam tão bem juntos. Se shifters acasalavam para a vida, então isso devia ser errado, mas era tão certo. Isaac estava certo. O corpo de Oren, incluindo a sua bunda e pau, conheciam o seu verdadeiro mestre. Terrence uma vez disse que ele amava o lado submisso da Oren no quarto, mais fora Oren não cedia facilmente a ninguém. Só para alguém digno e Isaac era exatamente isso. Eles terminaram o seu banho. Quando Isaac mostrou a Oren o quarto de hospedes, Oren se desesperou. — Eu não posso dormir com você? Isaac cedeu e Oren se aconchegou ao lado dele na cama com um suspiro de alívio. Noites solitárias dormindo em motéis decadentes, o fez ansiar pelo fantasma de Terrence. Isaac, porém, era a coisa real. O corpo sólido dele era reconfortante, e quando ele passou os braços em torno de Oren, parecia a coisa mais natural do mundo. No entanto, na parte de trás da mente de Oren, uma voz sussurrou coisas feias que isso era errado, mas como poderia Oren trair um companheiro morto? — O que há de errado? — Isaac sussurrou contra o seu ouvido. — Isso não pode acontecer de novo. — Respondeu Oren. Toda sua garantia sobre o futuro desapareceu num piscar de olhos. O que diabos ele estava pensando? Isaac merecia melhor. Existia em algum lugar lá fora o companheiro de Isaac, à espera de Isaac encontrá-lo. Oren já teve a sua chance de felizes para sempre depois de tudo. Além disso, Joker e


os seus capangas ainda estavam lá fora. Ele veio para Darkfall, pedindo santuário, e ele já pediu demais a Isaac. Ferir Isaac era a última coisa na sua mente, mas Isaac não era de rapidinhas. Isaac se importava muito, investia muita emoção em algo que não era para ser. Ele sentiu Isaac enrijecendo atrás dele e Oren percebeu que as suas próximas palavras eram vitais. — Isso... Isaac rosnou. — Eu ouvi da primeira vez, gatinho. Nunca mais. Entendi. Inquieto, Oren fechou a boca. Lamentação pairava, mas ele estava fazendo a coisa certa. Terrence ficaria orgulhoso dele.

Capítulo Quatro — Desculpe-me, você vai me dizer em qual seção o meu livro está? — A voz do cliente assustou Oren o trazendo de volta à realidade. Piscando várias vezes, levou a Oren alguns segundos para perceber onde estava. Na Livros com Mordida, a livraria local onde atualmente trabalhava era de propriedade de dois imortais. Oren olhou para a mulher de meia-idade, que parecia atormentada. — Senhora Gibs, é na seção doze. Karen vai mostrar o caminho. — Disse Silenus, um dos proprietários da livraria, em uma voz calma. Oren congelou, observando Karen levar a mulher a seção doze. Engolindo em seco, ele encarou Silenus. Ele não sabia exatamente de que espécies sobrenatural Silenus e a sua irmã Sarah-Jane eram, mas o gato malhado de Oren disse-lhe que tinha vivido várias vidas, apesar do fato de que Silenus parecia um homem considerável nos seus vinte e tantos anos. Silenus


deu-lhe um olhar pensativo, sem falar. Para um imortal, seu chefe era assustadoramente calmo para lidar com a cabeça no lugar. — Eu sinto muito. — Oren desabafou. — Isto nunca vai acontecer de novo. Droga. Oren não conseguia lembrar o número de vezes que ele deu essa desculpa. Sabendo que não podia se dar ao luxo de estragar tudo não ajudava. Paciente como sempre, Isaac ajudou-o lentamente a voltar aos seus pés. Duas semanas se passaram desde que ele foi morar com Isaac. Ele havia perdido três empregos ao longo desse tempo, primeiro no café, em seguida, em um restaurante, porque às vezes Oren se distraia e ficava fora de sintonia com a realidade. Não ajudava que Isaac prometeu manter distância. Oh, eles passaram muito tempo juntos, mas além da uma noite que eles tiveram juntos, Isaac tomou cuidado para não cruzar a linha. Uma parte de Oren sabia que era a melhor jogada. Ele precisava de um tempo sozinho, para se recompor, curar e seguir em frente, mas ele se sentia preso. — Por que você não tira o dia de folga? — Silenus perguntou gentilmente. — Mas... — Acho uma esplêndida ideia. — Uma voz acrescentou. Isaac se juntou a eles, levantando um saco de papel marrom como se aquilo explicasse. — Trouxe o almoço. Oren aceitou, voltando para a sala de descanso dos empregados para pendurar o avental de empregado e pegar as suas coisas. Ele encontrou Isaac fora da livraria, fumando um cigarro. — Pronto? — Perguntou Isaac, terminando o seu cigarro. Oren esperou até que eles estavam no carro de Isaac. — Você pode parar de me tratar assim?


Isaac levantou uma sobrancelha, mas manteve o seu olhar na estrada. — Assim como? — Como se eu fosse frágil e estivesse prestes a quebrar. — Oren estalou. — Eu sei. — Isaac disse simplesmente. — Há aço na sua espinha dorsal, bebê. Eu sempre soube disso, mas você deve dar-se espaço para respirar. — Então por que você tem me evitado todo esse tempo? — Oren exigiu, surpreendendo Isaac que parou o carro no meio-fio perto do parque da cidade. — Estou? — Isaac saiu do banco do motorista, com o saco de almoço na mão. Oren fechou a porta do carro com uma batida, fazendo Isaac estreitar os olhos. — Nós dormimos em quartos separados e quando as coisas ficam um pouco estranhas, você se afasta. — Não me culpe por isso, gatinho. — Isaac sacudiu um dedo ameaçador para ele. — Você foi o único que estabeleceu todas as regras. Uma noite, mas isso não pode acontecer novamente. Você esqueceu? Frustrado, Oren passou a mão pelo cabelo, lutando para acompanhar com longas passadas de Isaac. Isaac encontrou um banco de parque vazio em uma área relativamente isolada perto do caminho principal, e colocou o saco de papel marrom para baixo. Oren não se surpreendeu ao ver Isaac pegar uma garrafa que ele escondeu dentro da sua jaqueta. — Eu não. — Oren mordeu o lábio e Isaac fez uma pausa. — Não porra jogue jogos comigo, pet. Diga-me o que você realmente quer dizer. — Você sabe o que eu quero. — Oren sussurrou, incapaz de dizer as palavras em voz alta. Isaac manteve o olhar firme, à espera de Oren explicar.


Estendendo a mão, Oren agarrou a camisa de Isaac e fez o que tinha sonhado durante as suas noites sem dormir. Ele beijou Isaac. Calor irrompeu entre eles. Isaac tomou o controle, agarrando a parte de trás da cabeça de Oren. Línguas e dentes duelando. Oren se rendeu à força dos seus lábios, gostando do seu controle e dominação. Terrence sempre foi cuidadoso, suave, e Oren o amava de todo o coração, mas Oren também gostava de algumas mordidas com o seu prazer. Não doía que Isaac atendia as suas necessidades. Libertando-o, Isaac desfez o botão superior da sua calça jeans, e depois arrastou o zíper para baixo. Sem cueca, Oren observou, com o coração acelerado. Isaac tirou o seu pênis, e Oren encarou o membro enorme e longo, lambendo os lábios. — Mostre-me o quanto você sentiu falta do meu pau, bebê. — Aqui? — As bochechas de Oren coraram, olhando em volta. Não havia ninguém à vista. — Assustado? — Perguntou Isaac. Oren sacudiu a cabeça. Depois do choque inicial, a emoção correu nas suas veias com a perspectiva de dar um boquete em Isaac em um espaço público. Ele abaixou a cabeça, sentindo os dedos de Isaac no seu cabelo. Oren rodou a sua língua ao longo da cabeça do pau brilhante de Isaac, provando a sua necessidade. Ele lambeu a fenda de Isaac, e traçou o seu comprimento da ponta à raiz, e sentiu o puxão de Isaac no seu cabelo. — Leve meu pau na sua boca, gatinho. Agora. Feliz em ouvir os comandos de Isaac, Oren chupou a cabeça, chupando duro cada centímetro dele. Balançando a cabeça para cima e para baixo, Oren adorava ouvir Isaac gemendo, os sons de prazer que saiam da sua boca.


— Quero terminar na sua bunda bebê. — Isaac gentilmente usou o seu cabelo como uma alavanca e Oren tirou a sua boca do pau dele. — Aqui? — O pulso de Oren acelerou com antecipação. — Como? — Venha aqui. — Isaac levantou-se, deixando a sua comida, levando Oren por alguns arbustos atrás do banco e para uma clareira. Esta parte do parque parecia raramente cuidada. Gramíneas cresciam desordenadamente, e os seus pés rangiam sobre as folhas mortas. Ainda assim, o ar livre chamava ambos os seus animais. Isaac empurrou-o contra uma árvore, prendendo as mãos de Oren acima da sua cabeça. — Por favor. — Oren proferiu, quando Isaac moeu o seu corpo contra o dele. — O que você está me pedindo? — Eu quero o seu pau em mim, Isaac. Por favor, tem sido assim por muito tempo. Rindo, Isaac soltou os seus braços. Eles se atrapalharam tirando as roupas um do outro, assim ambos estariam nus. Isaac retomou a sua tarefa, deixando Oren sentir como o deixava duro. Ele virou Oren pelos ombros. Sentindo o roçar da madeira no seu peito e a fricção, Oren gemeu. — Abra suas pernas para mim, bebê. Oren abriu. Isaac passou a cabeça do seu pau no meio da bunda de Oren, esfregando para cima e para baixo na entrada enrugada de Oren, mas não empurrando nele. — Por favor, Isaac. Sem provocação. — Mas nós dois sabemos o quanto você gosta quando eu te nego. — Isaac mordiscou o lóbulo da sua orelha, fazendo Oren estremecer. — Implore para eu te foder. — Por favor, Isaac. Foda-me.


— Preciso te preparar primeiro, bebê. — Oren esticou a cabeça por cima do ombro para ver Isaac pegar um lubrificante do bolso de trás. Perplexo, Oren perguntou — Você sempre carrega isso por aí? — Eu sabia que estávamos indo ter essa conversa, e sabia que iria acabar assim, com você implorando para eu usar o seu traseiro. Um rubor subiu pelo seu pescoço e bochechas, embora Oren nunca diria a Isaac como suas palavras o excitava. — Você sempre fala assim? — O que? Você gosta que eu fale sujo durante o sexo. — Para isso, Oren não tinha resposta. Isaac destampou o lubrificante e reposicionou-se atrás de Oren. Agarrando as suas mãos com apenas uma das suas grandes, Isaac as prendeu acima da cabeça de Oren. Deus. Oren amou a perda do controle, porque confiava em Isaac com o seu corpo e coração, sem dúvida. — Você gosta de ser aprisionado, gatinho? — Só por você. — A resposta de Oren fez Isaac rosnar. Ele sentiu um dedo lubrificado de Isaac na sua bunda, um segundo depois acrescentou outro. Seus dedos transaram com ele, e Isaac colocou um terceiro, e começou a preparar Oren para o seu acesso. Imaginando o enorme pau de Isaac, Oren gemeu, esfregando-se contra o banco, o que lhe valeu um tapa na bunda de Isaac. — Comporte-se, gatinho, ou não vou transar com você. — Uma mentira, ambos sabiam, mas Oren se manteve quieto e paciente. Depois de aplicar mais lubrificante na sua bunda, Isaac colocou o seu pau no seu canal em espera. Isaac entrou nele sem pausa, deixando Oren sem fôlego com necessidade. A queimadura se sentia incrivelmente bem. Oren queria que os seus músculos internos puxassem Isaac. — Foda, bebê. Tão apertado. — Tudo para você. — Oren disse, ouvindo o seu gemido.


Isaac o fodeu rápido e forte, assim como Oren queria. Cada impulso fez Oren ciente de Isaac cada vez maior e duro dentro dele, atingindo as suas áreas mais íntimas e privadas. Sabendo que ninguém jamais iria satisfazê-lo ou tocá-lo assim, deixou Oren extremamente excitado. Ele empurrou a sua bunda de encontro a Isaac, que martelou nele, pegando ritmo. O gato malhado de Oren sentiu o ajuste perfeito com o lobo dominante da Isaac. Seu companheiro. Nada sobre o seu acasalamento parecia errado mais. Vivendo a sua nova vida em Darkfall confirmou que Terrence nunca voltaria. Não havia nada de errado em amar outro, e Oren sentia exatamente isso por Isaac. — Eu te amo. — Oren sussurrou, horrorizado por ter dito as palavras em voz alta. Isaac parou por um segundo, em seguida, entrou novamente, seu hálito quente contra a orelha de Oren. — Bom, porque eu porra também te amo, bebê. Alcançando o pau de Oren, Isaac começou a bombear furiosamente. — Dê a si mesmo para mim. Ele deve ter mudado o seu ângulo, porque ele fez Oren suspirar com o seu próximo impulso. Impiedoso, Isaac atingiu o seu ponto doce, mais e mais, finalmente arremessado Oren até a borda. Com a cabeça girando, Oren não se importava onde eles estavam. Ele gritou o nome de Isaac enquanto descarregava o seu esperma contra os dedos de Isaac e no banco. — Foda-se. — Isaac murmurou. — Você é meu, Oren. Martelando nele várias vezes, Isaac explodiu, enchendo o traseiro de Oren com o sêmen. — Eu vou te foder todos os dias, bebê. E enchê-lo com a o meu sêmen, para lembrá-lo a quem você pertence. Com a mente cheia de felicidade, Oren murmurou uma resposta inteligível. Liberando os seus braços, Isaac caiu contra Oren, o prendendo com


o seu corpo enorme em volta do magro de Oren. Ele estava quente contra as costas de Oren. — Vamos nos limpar, vestir e comer o almoço. Temos um longo dia pela frente. — Isaac se afastou dele com óbvia relutância, tirando um pacote de lenços umedecidos da sua calça jeans e limpando os dois. — Tem planos? — Perguntou Oren. Isaac concordou, ajudando-o a vestir-se. Eles retornaram ao seu local de piquenique de antes, sua comida estava intocada. Enquanto comiam, Isaac perguntou a Oren sobre o seu dia. Oren fez o mesmo, perguntando quando eles tinham atingido essa etapa doméstica. Ainda assim, ele não podia reclamar. Ele adorava ouvir sobre o trabalho de Isaac na oficina local ou assuntos que precisava cuidar para o bando. — Para onde vamos? — Perguntou Oren, depois que entrou com Isaac no seu carro. — Você verá. Coloque o cinto de segurança. Eles dirigiram para fora da cidade propriamente dita. Floresta cercava ambos os lados da estrada. Oren notou algo no banco de trás durante o passeio. Cuidadosamente dobrado dentro de um saco, a urna de Terrence espiava para fora. Percebendo para onde Oren estava olhando, Isaac suspirou. — Acho que o gato está fora do saco. Lágrimas encheram os olhos de Oren. — Estamos cumprindo o seu último desejo? Isaac concordou. — Vou levá-la para o lago Darkfall, o maior do território. O caminho até o lago passou em silêncio. Não carregado com tensão ou falta de jeito, mas Oren gostava de pensar que ambos estavam pensando em Terrence. Isaac estacionou o carro. Ninguém estava no lago no meio de um dia de semana. Eles saíram e Oren levou um par de segundos para apreciar a


vista de tirar o fôlego. Isaac tirou a urna do banco de trás. Colocando-a perto do seu peito com uma mão, ele ofereceu a outra para Oren. Eles entrelaçaram os seus dedos e caminharam até o lago. — Quer dizer alguma coisa? — Isaac perguntou uma vez que chegaram na beirada da água. Oren pegou a urna que ele ofereceu. Por um par de segundos, ele segurou a urna contra ele, não sendo capaz de deixa-la ir. Terrence queria isso, mas Oren não poderia deixar ir o último lembrete do seu marido. — Oren, está tudo bem se você mudou de ideia. Eu não acho que Terrence vai ficar com raiva se você por optar mantê-lo por perto. O coração de Oren quebrou com a bondade das palavras de Isaac. Ele passou a mão sobre a tampa, pensando. — Ainda não, mas algum dia, eu vou encontrar a coragem para deixá-lo ir. Isaac não o repreendeu por ser um covarde, por desperdiçar horas para chegar aqui. Em vez disso, ele balançou a cabeça, colocando a mão na urna. — Parece que você vai estar conosco por um tempo, amigo. Eles voltaram para o carro, sem falar. Oren não sabia o que dizer, ou o que Isaac pensava dele. Ele voluntariamente deixou Isaac fode-lo no parque. Esperava que significasse que ele estava seguindo em frente, mas foi incapaz de deixar ir as cinzas de Terrence, quer dizer que ele estava de volta à estaca zero. — Passo a passo, Oren. — Disse Isaac, sentando no banco do motorista. — OK. Eu sinto muito. — Você não precisa se desculpar por nada, querido. Tenho dificuldade em deixar ir, também. — Você é muito gentil.


— Não, mas eu também não posso esperar para sempre. — Com essas palavras o assombrando, eles dirigiram de volta para Darkfall. Ainda segurando a urna de Terrence, Oren se perguntou por que a cerâmica estava fria ao toque, apesar das suas mãos aquecendo-a. Disse-lhe muito sobre as suas escolhas qualquer um poderia se agarrar ao passado, ficar preso ao seu marido morto, ou ele poderia seguir em frente, pela vida, por um futuro com Isaac.

Capítulo Cinco De volta à cidade, Isaac recebeu uma ligação. Reconhecendo o número, Isaac desligou o motor ao lado da estrada. Oren deu-lhe um olhar interrogativo. — Negócios do bando. — Isaac falou, antes de atender à chamada. Oren assentiu, aconchegando-se contra o assento. Por um momento, Isaac sentiu-se tentado a adiar a chamada e confortar Oren. Conversar sobre assuntos aleatórios parecia ser a melhor solução, exceto por saber o quanto Oren estava sofrendo. Oren sabia como machucá-lo também. O bastardo egoísta que Isaac era, esperava que finalmente pudessem seguir em frente, mas era pedir demais. Oren esteve casado com Terrence durante dez anos. Isaac perdeu o seu melhor amigo, mas também estava chateado com Terrence, por ter deixado Oren nesta confusão. Se ele não tivesse ido atrás


dos gangsters para saldar as suas dívidas, Terrence ainda estaria vivo. Vivo e Oren não teria razão para vir a Darkfall procurá-lo. Cristo. Isaac estava fodido. Sabia que Oren ficou abalado com as suas palavras, mas Isaac realmente quis dizê-las. Doía muito estar sempre em segundo lugar no coração de Oren. Atendendo o telefone, Isaac colocou-o no ouvido. — E aí, Jared? Por alguma razão, Oren fez uma careta à menção do nome de Jared. — Odeio incomodá-lo, Isaac, sabendo o que você tinha planejado. Mas uma briga começou no bar de Hailey, dois shifters, um turista e um morador. Todo mundo está ocupado no momento, e eu estou com Alessio e Jane, prestes a conhecer os nossos aliados em Oak Creek. — Vou lidar com isso. — Disse Isaac, olhando para Oren. Não estavam indo a lugar nenhum em breve, e já gastou tempo demais esquivando-se das suas responsabilidades. Silêncio na outra extremidade. — Você tem certeza? — Sim, estou nessa. Jared soltou um suspiro de alívio. — Ótimo. Vou deixar Dino e Raul cientes. Estão com Michella, encontrando-se com o clã de shifters tigre. Quando Jared encerrou a ligação, Isaac percebeu que deveria estar em um loop. Um bom executor sabia tudo o que acontece com o seu bando, mas Michella encorajou-o a ter uma folga para se concentrar em ajudar Oren. — Oren, você ouviu tudo? — Perguntou Isaac. Com um aceno seu, Isaac continuou — Vou deixá-lo no apartamento, e depois lidar com isso. — Não há necessidade. Me leve com você. Não vou ficar no caminho. Quero ver você trabalhando. Franzindo a testa, Isaac pensou um pouco sobre isso. Oren não seria capaz de cuidar de si mesmo numa luta, mas também não podia perder tempo. — Prometa que vai manter-se fora do caminho.


No olhar de Oren, Isaac suspirou. — Escute, quando shifters ficam bêbados e brigam, é uma confusão. Quero ambos inteiros em casa. — Prometo. — Oren tranquilizou-o. — Hailey e Bob Hobbs são membros do bando. São donos do bar Wolf Run. Normalmente, não há problemas, mas de vez em quando ocorrem algumas lutas. — Isaac explicou, chegando ao destino em quinze minutos. Saiu do carro, sentindo Oren segui-lo. — Lembre-se. — Você não precisa me lembrar. — Oren murmurou. Isaac se aproximou para um beijo, gostando de como a expressão de Oren tornou-se suave quando Isaac tomou os seus lábios. — Não suportaria vê-lo ferido. — Disse Isaac, soltando-o. Oren assentiu. — Seja cuidadoso. Isaac entrou no bar, empurrando a multidão que torcia pela luta e fazia apostas. Ao vê-lo, Bob e Hailey pareciam aliviados. — Graças a Deus, essa luta está fora de controle. Tentamos pará-los, mas ambos pareciam ter uma fonte infinita de energia. — Explicou Bob. Ajustando à vista, Isaac estudou os dois caras bêbados enormes dando socos um no outro. Reconheceu Hank Long, um shifter leão, proprietário do bar BDSM local, e um estranho, um shifter raposa, ainda no seu terno, provavelmente veio à cidade a negócios. A julgar pela energia agressiva de ambos os homens, Isaac tinha certeza que punhos e pontapés se tornariam garras e dentes em breve. Não podia deixar isso acontecer. A polícia local contava com o bando da Montanha Darkfall para manter a ordem na comunidade sobrenatural. Ele sentiu um puxão na bainha da sua camisa. — Isaac, o que você vai fazer? — Oren sussurrou ao seu lado. — Agora, quem é esta gracinha? — Perguntou Hailey com interesse. — O shifter gato que todos nós já ouvimos falar?


— Este é Oren. Oren, estes são Bob e Hailey. Você promete ficar aqui? Oren mordeu o lábio, mas assentiu. — Vamos manter o seu gatinho seguro, Isaac. — Bob prometeu. Confiante de que o casal não deixaria Oren se prejudicar, Isaac mergulhou na luta. Veio entre os dois homens, assim que Hank enviou o empresário voando, batendo em uma das mesas. Isaac ficou na frente de Hank, agarrando os seus punhos. — Para com isso. — Isaac, isso não é da sua conta. Foda-se. — Hank silvou. Em outro momento, um cara decente, o shifter leão tornava-se facilmente irritado quando bêbado, Isaac se lembrou. O estranho não estava melhor, encolhendo o paletó rasgado e trabalhando no seu terno. — Ei amigo. Pare, e se acalme. — Disse Isaac, levantando uma mão para o homem de negócios enfurecido. — Deixe eu te pagar uma bebida. Seja o melhor cara e recue. — Recuar? Esse caipira bastardo me insultou. — Cuspiu o shifter raposa. Sem as suas roupas agora, começou a mudar. Hank o empurrou, tirando-o do caminho, e Isaac amaldiçoou. Uma pelagem amarela começou a surgir em todo o comprimento dos braços de Hank. Dane-se tudo. Hoje era para ser um divisor de águas para Isaac e Oren. Depois de espalhar as cinzas de Terrence, Isaac devia levar Oren para casa, e surpreendê-lo com uma noite romântica. Com direito a pétalas de rosas e velas para o jantar, Oren derreteria em seus braços. Teriam um pouco de sexo ardente. Depois, conversariam sobre tudo, desde histórias sobre Terrence, aos planos sobre o seu futuro. Ele não deveria estar aqui, tentando separar uma briga de bar. Soltou um grunhido de desafio, o som retumbante fazendo com que os espectadores e os dois idiotas que lutavam parassem e voltassem a sua


atenção para ele. O shifter raposa aproveitou a oportunidade para saltar em Hank, mas Isaac estava pronto para isso. Shifters raposa lutavam sujo, e esta não era uma exceção. Isaac chutou um pedaço quebrado de madeira, restos de um banco, para o ar, e segurou-o. A raposa furiosa conseguiu passar as garras no seu braço esquerdo. Alguém gritou, Oren talvez. Isaac agarrou a sua arma temporária e girou, batendo na raposa no lado do seu crânio. Não forte o suficiente para quebrar ossos, mas boa o suficiente para fazer a sua cabeça girar e desencorajá-lo a tentar novamente. A raposa soltou um gemido, antes de cair no chão. Hank olhou para ele, então, levantou as mãos em derrota. — A luta acabou. Nada para ver aqui, pessoal. — Bob falou. Resmungando para si, os clientes voltaram a conversar. Isaac piscou, vendo Oren correndo até ele. Pegou Oren em seus braços, olhando para o shifter raposa, cujo olhar parecia fixo neles. O bastardo não sabia quando desistir, mas Isaac duvidava que ele desejasse causar mais problemas. — Ele precisa de atenção médica. — Isaac disse a Bob, que se agachou sobre a raposa. — Idiota, você se feriu. — Oren disse com raiva. Isaac levantou o braço, tocado pela preocupação de Oren. — Este pequeno corte? — Você chama isso de pequeno? — Oren exigiu. — Você me assustou pra caramba. Isaac trouxe-o para perto, beijando o topo da sua cabeça. Porra, mas Oren parecia bonito com raiva. — Não se preocupe. Nós vamos fazer uma parada no curador do bando, depois vamos para casa.


— Vamos fazer um curativo antes de você ir para Seth. — Disse Hailey. Do lado de fora do bar, Oren pescou as chaves do carro do bolso de Isaac. — Estou dirigindo. — Claro, gatinho. — Sentando-se no banco do passageiro, Isaac estudou o rosto sério de Oren. Seu gato malhado dirigia como um louco, seguindo as suas instruções para o curador da matilha. Talvez este dia fosse recuperável depois de tudo. Não seria muito ruim, ter toda essa agitação de Oren sobre ele a cada vez que se machucasse. Oren estacionou o carro e olhou para Isaac, boquiaberto, depois de olhar em volta. — Uma clínica animal? O seu amigo é um médico de verdade? — Bem, mais ou menos. Eu confio nele. — Isaac confirmou. Saíram do carro. Na sala de espera, encontraram um cliente. Os lábios de Isaac torceram, reconhecendo Wilfredo. Merda. A última coisa que queria, era que Oren ficasse cara a cara com o seu perseguidor. Wilfredo era um novo membro, recentemente transferido de um bando vizinho, e deixou claro desde o primeiro encontro, ele queria Isaac. Isaac cometeu o erro de aceitar dormir com o jovem shifter lobo uma vez. Desde então, Wilfredo o bombardeava com ligações, querendo continuar de onde pararam. Isaac admitiu, reservadamente, que lidou com isso muito mal, subestimando o perseguidor. — Isaac. — Wilfredo cantarolou, levantando-se. Ao seu lado, Isaac sentiu Oren endurecer. Wilfredo veio até ele, colocando a mão no seu peito, o olhando o seu braço. — Oh, pobre Isaac, esqueça o doutor Seth. Deixe-me cuidar de você. Surpreendendo Isaac, Oren surgiu entre eles, empurrando Wilfredo longe com um grunhido. Oh, Isaac sempre soube que o seu gatinho tinha


garras, mas vendo a possessividade de Oren deu-lhe um novo surto de esperança. — Quem diabos é você, gato? — Wilfredo cuspiu as últimas palavras, o olhar estreitando quando Isaac assumiu. Puxando Oren perto de um abraço, Isaac sentiu Oren relaxar contra ele e a sua respiração retornou ao normal. — Fredo, este é o meu companheiro, Oren. — Disse Isaac. Droga. Essas palavras soaram tão naturais nos seus lábios. Graças a Deus, Oren não o corrigiu, embora pudesse ouvir os batimentos cardíacos de Oren acelerando. Recuperando-se,

Wilfredo

zombou.

Não

vejo

marca

de

acasalamento de Isaac em você, gatinho. Não sei como você conseguiu suas garras sujas no meu... Rosnando, Isaac soltou Oren. Em segundos, estava em Wilfredo, com a mão na sua garganta. Deu ao perseguidor um aperto ameaçador, mas sem danos. — Nunca insulte o meu companheiro novamente. — Entendi. — Disse Wilfredo asperamente. Libertando-o, Isaac notou a maneira como ele olhava furiosamente para Oren antes de deixar a clínica. — Bem, você certamente sabe como fazer uma entrada. — Disse Seth, encostado na porta do seu consultório, vestido com um jaleco branco. — Vamos lá. Vamos ver o seu braço. Você também pode me apresentar o seu companheiro.

Capítulo Seis — Então, a quanto tempo vocês se conhecem? — Perguntou Seth.


Muito centrado nos pontos no braço, Oren piscou quando Seth repetiu a pergunta e Isaac estendeu a mão lhe dando um aperto reconfortante na sua mão. — Desde nossos dias de faculdade. — Oren murmurou. — Droga, Isaac. O que você estava esperando? — As sobrancelhas de Seth se ergueram. Oren saltou em defesa de Isaac. Parecia que Isaac confiava em Seth, o considerava seu amigo, então imaginou que poderia confiar nas palavras de Isaac. O encontro com Wilfredo na sala de espera o abalou, lembrou-lhe que Isaac não iria esperar por ele para sempre. Por que Isaac iria? Oren era um bem de segunda mão, mas Isaac era um espécime nobre. Boa aparência, forte e protetor, Isaac poderia ser um companheiro ideal para qualquer homem, mas escolheu Oren. O coração de Oren aqueceu-se com isso. Em breve, seria capaz de abrir mão de Terrence, porque Isaac estaria sempre ao seu lado, oferecendo a sua mão para guiá-lo para o presente. — As coisas são complicadas. — Oren respondeu sem convicção. — Entendo. — Sentindo o seu tom, Seth não perguntou mais nada. — Enquanto está aqui, por que você não me deixa fazer uma verificação rápida? — Parece bom. — Disse Isaac, olhando para Oren. — OK. — Isaac, você poderia sair da sala? — Perguntou Seth. — Por quê? Não é como se já não tivesse visto o meu bebê nu. Com o rosto corado, Oren empurrou o corpo enorme de Isaac para fora, ou tentou. — Shoo. Não vai demorar muito. Uma vez que Isaac saiu, Oren começou o exame físico.


— Isaac é um cara decente, sabe? — Seth disse de repente no meio do exame. — Eu sei. Você não precisa me dizer isso. — Oren não poderia manter o aborrecimento fora do seu tom, mas Seth não merecia a sua atitude fria. Ele suavizou. — Não vou machucá-lo, Seth. — Parece que você está prestes a fugir. Irritado, Oren continuou o resto dos testes, sem falar. Depois, quando ele e Seth caminharam para fora. Isaac abriu um sorriso ao vê-los. — Bem, tudo parece normal, Isaac. Volte amanhã e vou tirar os pontos. — Podemos ir para casa agora? — Oren perguntou a Isaac, que assentiu. Não deixou de notar a forma contemplativa que Seth olhou para Isaac. Em choque, Oren percebeu que o médico se preocupava mais com Isaac do que inicialmente tinha assumido. Conhecendo Isaac, porém, Oren duvidava que ele tivesse a menor ideia disso. — Foi um longo dia. — Isaac murmurou. Assim, voltaram para casa. Oren nervosamente mexia com as mãos ao longo do caminho, o constrangimento não o deixou até que estavam de volta dentro da casa de Isaac. E Isaac notou. — O que houve de errado? Oren teimosamente sacudiu a cabeça negando. — Vou tomar um banho. — Respirou fundo quando Isaac pegou o seu braço. — Por que você tem que ser tão bom? As palavras fluíram da boca de Oren antes que pudesse se deter. Frustração brotou dentro dele. Isaac claramente passou um tempo planejando o dia de hoje, e ele acabou arruinando tudo. Belo companheiro ingrato que ele


era. Primeiro, poderia Oren ainda se chamar assim? Isaac se ofereceu, mas ele recusou. A observação mordaz de Wilfredo o fez tocar o seu pescoço, onde as marcas de acasalamento antigas de Terrence tinham quase desaparecido. Poderia Oren realmente ser tão egoísta? — Que porra isso quer dizer, gatinho? — Isaac puxou-o para perto, empurrando-o contra a porta da frente, prendendo o corpo de Oren com o dele. — Você veio para mim, lembra? — Claro que sim, mas você poderia ter dito não. — Oren colocou uma mão trêmula no seu peito, fechando os olhos, sentindo o ritmo do coração de Isaac. Ele tinha um coração forte, um que não iria vacilar. Droga, ao contrário de Terrence, Isaac não iria afundar. Não, Isaac falaria com ele e nunca iria recorrer a um empréstimo de um palhaço e os seus amigos. — Nunca poderia dizer não para você. — Disse Isaac contra o seu ouvido. Beijou Oren, desta vez devagar e suavemente. Calor viajou pelo peito e virilha de Oren. Quando se afastou, Isaac franziu a testa. — Sexo não pode curar tudo. — Oren sussurrou, odiando-se. Deus sabia que o seu felino malhado queria mais, ir mais longe, mas tinha um pressentimento que uma vez que começassem, não iriam parar. Respeitando a sua decisão, Isaac deu um passo atrás, mas Oren podia ver como isso foi difícil. Isaac tentou esconder a expressão infeliz do seu rosto, mas Oren notou. Não querendo vê-lo ferido, Oren agarrou o seu braço e beijou a sua bochecha. — Dê-me tempo, vou me resolver. — Não deveria ter dito essas palavras. Oren, agora deve saber que não há mais ninguém para mim, somente você. — Isaac balançou a cabeça. — Isso não é verdade. Há uma abundância de homens elegíveis, adequados...


— É disso que se trata? — Isaac o cortou. Pegou a mão de Oren e a levou até a protuberância no seu jeans. — Sinta isso, gatinho. Ninguém mais me deixa duro tão rápido, ninguém, mas você sim. — Isaac, não posso deixar você se amarrar em mim. — Lágrimas brotaram nos olhos de Oren. — Você está esquecendo de algo vital, gatinho. — O que? — Você já é meu, só não sabe disso ainda. — Isaac o deixou ir, voltando para a porta da frente. — Onde você está indo? — Oren perguntou. — Para uma corrida. Preciso de um pouco de ar. — Sem outra palavra, Isaac saiu. Oren olhou para o apartamento durante alguns minutos. Desde a sua chegada, Isaac abriu espaço para as suas coisas, velhas e novas. Já não parecia mais com o apartamento de Isaac, mas sim deles. Sua desordem misturada com as coisas de Isaac, fez parecer como se tivessem vivido juntos por anos. De certa forma, eles viveram. O tempo congelou desde o dia do seu casamento, mas ele apertou o botão de “play” no momento em que entrou em Darkfall. — Terrence, não sei o que fazer. — Oren colocou a urna de volta ao seu lugar na sala de estar, e foi tomar um banho. Depois, deitou na cama de Isaac e respirou o perfume dos lençóis. Deve ter ficado assim por um bom tempo. Deveria ser horas mais tarde, quando ouviu Isaac retornando, girando o chuveiro e eventualmente, se juntando a ele na cama. — Você já está dormindo na minha cama, gatinho. Isaac esfregou o seu pescoço, envolvendo seus braços e pernas ao redor do corpo de Oren. Ambos dormiam nus. A sensação dos músculos firmes de Isaac contra ele, o fez gemer. Podia sentir a ereção de Isaac, pressionando


contra a curva do seu traseiro, mas nenhum deles incentivou o outro. Em vez disso, tiveram um sono agitado. Uma dor profunda se estabeleceu dentro de Oren, mas finalmente caiu no sono em algum momento. Quando acordou na manhã seguinte, Isaac tinha ido embora. Escreveu um bilhete, dizendo que tinha uma emergência na matilha para cuidar.

— Obrigado por sua ajuda. — Cantarolou a garota de doze anos de idade, depois que Oren a acompanhou e o seu pai até a seção da livraria para crianças. Passou um dia, e já estava ficando melhor no seu trabalho. Depois de ver a nota de Isaac, Oren jurou que ia se esforçar mais, incluindo o seu trabalho, onde ficava a maior parte do tempo. Recusando-se a deixar a corrente o arrastar para baixo, Oren prometeu a si mesmo levar um dia de cada vez. Quando chegasse o momento e Isaac lhe fizesse a pergunta de novo, eles dois iriam espalhar as cinzas de Terrence e ele aceitaria ser marcado como companheiro de Isaac. O que aconteceu ontem foi uma espécie de alerta, mas num bom sentido, Oren precisava disso. Precisava arrumar a sua vida, por Isaac e pelo amor deles. Ironicamente, se sentia realmente vivo, desde a sua chegada em Darkfall. As coisas estavam progredindo rápido entre Isaac e ele, mas se Isaac não lhe tivesse dado um ultimato, Oren suspeitava que fosse escolher permanecer no limbo, cheio de indecisão.


— Você parece muito melhor hoje. — Silenus comentou na sala de descanso. — Está pronto para algo mais? Estamos patrocinando um evento de caridade na próxima semana para as crianças. — Um evento? — Oren se animou com isso. — Um carnaval em Northfield, a cidade é a duas horas de aqui. Estamos tentando promover a leitura. — Silenus explicou. — Você sabe que minha irmã e eu não podemos deixar Darkfall, por isso estamos à procura de voluntários. Oren não sabia sobre isso, mas perguntar a Silenus à queima-roupa que tipo de espécies sobrenatural eram eles, para estarem vinculados a um lugar parecia rude. Então se concentrou em outras coisas. — Um carnaval você disse, com roda gigante e algodão doce? — Uau. Parecia divertido e já tinha passado muito tempo que ele tinha ido a um. — Preciso perguntar a Isaac, mas não deve ser um problema. Silenus soltou uma risada. — Bom então. Vou enviar um e-mail para você com os detalhes. Avise a mim ou Sarah-Jane, caso esteja interessado. Quando comentou a ideia com Isaac durante o jantar, Isaac não disse sim imediatamente como esperava. — Vamos. Uma mudança de senário seria boa. — Oren implorou. — Mas vai ser em Northfield. — E? É há apenas uma viagem de duas horas, de acordo com Silenus. — Silenus. — Isaac começou. — Não sabe em que tipo de problema você está. Isaac alcançou o outro lado da mesa, e começou a acariciar a sua mão. Oren freou o seu temperamento. — Onde você quer chegar?


— Oren, Northfield é um território neutro não reclamado. Todos os tipos de idiotas passam por essa cidade para procurar comida ou fazer negócios escusos. — Você parece ser um perito. — Oren disse secamente. — Olha, não preciso da sua permissão para isso. E preciso me soltar e me divertir um pouco. Você me disse para viver a vida, e estou fazendo exatamente isso. Isaac não parecia feliz com a sua resposta. Cruzando os braços, estudou a expressão teimosa de Oren e soltou um suspiro. — Conheço esse olhar. Mesmo se amarrá-lo na cama, você vai encontrar alguma forma de fazer o que quer, não vai? — Não posso continuar a viver a minha vida com medo. Preciso seguir em frente, porque quero um futuro com você. — Você está puxando esse cartão para mim agora, gatinho? — Quando foi a última vez que você andou numa montanha russa ou numa roda-gigante, enquanto lambuzava o rosto com algodão doce? — Tudo bem, gatinho. Você me ganhou. — Isaac pareceu surpreso quando Oren saltou da sua cadeira e abraçou-o, montando o seu colo. — Obrigado. Nós vamos nos divertir muito. Isaac soltou um suspiro, não comentando sobre a ereção de Oren esfregando contra a sua barriga. — Não posso me controlar em ser super protetor. Essa é a minha natureza. — Eu sei. — Oren beijou a sua bochecha com barba por fazer. — E também amo isso em você. — O que foi isso? — Perguntou Isaac. Oren limpou a garganta. — Você me ama? — Isaac provocou, ainda sorrindo, mesmo quando Oren lhe deu um soco no ombro.


— Às vezes, você é demais. — Ambos sabiam que Oren se esquivou da pergunta, mas estava certo de que seria capaz de dizer aquelas três palavras eventualmente. E se tornou ciente do cume duro da ereção de Isaac, preso debaixo da calça. Afastando os pratos vazios e talheres na mesa, Isaac levantou facilmente Oren pela cintura. — O que você está fazendo? — Oren perguntou em voz trêmula. — Tem sido um tempo desde que eu tive um gosto do meu gatinho. Com o coração batendo rápido, Oren observou Isaac desfazer o fecho do seu jeans, e praticamente puxando a sua calça para baixo, até que caiu nos seus tornozelos. Ajudando Isaac, chutou os seus sapatos e calça para o lado. Isaac praticamente rasgou a sua cueca, revelando o seu longo e espesso pênis. Lambendo os lábios, Isaac agarrou as suas coxas. O olhar do lobo dominante estava cheio de fome e necessidade, fazendo que Oren ficasse incrivelmente ligado. — Isaac, por favor. — O que, gatinho? — Por favor, use a sua boca em mim. Isaac não precisou de um incentivo maior. Abaixando a boca, soprou contra o pênis de Oren, o fazendo gemer. Rodou a língua sobre a cabeça reluzente do pênis de Oren, lambendo a fenda. Oren plantou as palmas das mãos sobre a mesa, fechando os olhos. — Foda, bebê. Você tem um gosto tão bom. Preciso de mais. Isaac levou o pênis de Oren entre os lábios, e usou a mão para apertar as suas bolas. Oren gemeu quando Isaac o chupou, a cabeça dele balançou para cima e para baixo, lambendo e chupando com prazer. Mesmo assim, Isaac ainda permanecia no controle.


— Isaac. — Oren engasgou, com os olhos arregalados enquanto a boca quente de Isaac o sugava, chupando seu pau em um frenesi. Afastando a sua boca do membro de Oren, Isaac tomou os seus lábios, deixando a mão terminar o serviço no pênis necessitado de Oren. Oren provou o seu gosto misturado com o de Isaac na sua língua, gostando do sabor. Engasgou, e arqueou as costas enquanto Isaac soltava os seus lábios, provavelmente por gostar de ouvi-lo gritar. Sentiu que estava atingindo o seu orgasmo. Gritou o nome de Isaac, enquanto tudo na sua cabeça girava. Tudo ao seu redor sumiu enquanto ondas de prazer agrediam o seu corpo. Jatos de esperma derramaram sobre a mão e roupas de Isaac. Com os olhos turvos, Oren viu Isaac levar o seu esperma até a boca e lamber, antes de oferecer os seus dedos para Oren, que obedientemente os chupou até ficarem limpos. E provou os seus gostos combinados novamente. Isaac o agarrou pela parte de trás do pescoço, o beijando com força. — Vem cá bebê. Vamos nos limpar. — E você? — Pode cuidar de mim no chuveiro.

Capítulo Sete — Obrigado por comprar com a gente — Oren falou quando o cliente saiu com um conjunto completo de romances jovens adultos.


Tudo ao redor da Livros com Mordida a pequena banca de livros, sons do carnaval enchia seus ouvindo, algazarra, elogios e muita conversa misturada com a música pop, jogos a partir de outras barracas. O lugar fervilhava de vida, e Oren não podia esperar para terminar o seu turno. Olhou para o relógio. Apenas quinze minutos mais. Rapaz, o tempo voa. Apesar de não tão atento no seu trabalho, ele realmente amava trabalhar na livraria e Sileno e Sarah-Jane estavam começando a confiar nele com tarefas mais serias, além de abastecer as prateleiras. Isaac prometeu encontrá-lo após o seu turno. — Travis, cobre-me um pouco? Preciso tomar um banho rápido — Oren falou para o seu colega. O ser humano assentiu. Ele deu um passo para fora da cabine e viu Jared acenando para ele com um sorriso. Fumegante, Oren caminhou até ele. Ele disse a Isaac várias vezes que ele não precisava de um guarda-costas, certamente não alguém tão atraente como Jared, mas ter Jared nas proximidades foi única condição de Isaac. Então Oren suportou a atenção. Difícil de acreditar que Jared era também um executor da matilha. Como Isaac, ele tinha físico, mas ele não parecia capaz de levar nada a sério. Se Jared não fosse acasalado a uma enorme shitfer urso sério e com o dobro da sua idade, Oren iria começar a se preocupar com o executor atrativo de passar tanto tempo com o seu Isaac. Oh inferno, quando foi que Oren começou a pensar em Isaac como seu? — Mais algodão doce? — Jared ofereceu uma bolsa rosa neon antes que Oren pudesse dizer-lhe para parar de persegui-lo. Aceitando o presente, Oren desfez o saco, mastigando. — Não se preocupe sua bunda é bonitinha, gatinho. Isaac mandou uma mensagem, disse que ele está a caminho. — Apenas Isaac pode me chamar assim.


Jared suspirou, pela primeira vez, parecendo sério. — Oren, Isaac é o meu melhor amigo e você é alguém muito importante para ele, também. Não podemos ficar juntos? Culpa esfaqueou Oren quando terminou o seu algodão doce. Ele nunca tinha realmente dado a Jared uma chance. — Vou tentar. Eu só... fico possessivo com Isaac. Com o sorriso de volta no lugar, Jared assentiu. — Ouvido sobre você e Wilfredo e sobre o tempo, também. Isso tem incomodando Isaac para sempre. — Você ouviu falar sobre isso? — Oren soltou um suspiro. — Oh inferno, vim aqui para te dizer que estou indo para o banheiro. Ele queria ter certeza que parecia um pouco apresentável para Isaac, e ele não quer ir ao seu encontro, vestindo a camisa da empresa. Quando Jared começou a segui-lo, Oren girou, segurando uma figura ameaçadora. — Cara, eu só vou até o banheiro, como todo mundo. E não preciso que você me seguindo lá. Jared olhou para ele em dúvida, levando claramente as suas funções a sério. — Se alguma coisa acontecer com você, Isaac terá a minha pele, literalmente. — Olha, aprecio você vir aqui, mas vou ficar bem. Depois de alguma persuasão, Jared o deixou ir. Talvez, o cara fosse decente depois de tudo e Jared tinha um ponto. Ambos estavam na vida de Isaac. O mínimo que podiam fazer era se dar bem. Oren pegou a sua mochila da banca, desculpando-se com Travis novamente, antes de ir para o banheiro dos homens, que não tinha cheiro tão bom, compreensivelmente. Colocando rapidamente uma camisa limpa, Oren examinou o seu reflexo no espelho. Antes de chegar a Darkfall, tinha olheiras sob os seus olhos. Agora, ele parecia tão diferente. A tristeza o alterou, mas o encontro


com Isaac o fez parecer ainda mais jovem. Ele não ouviu a porta se abrir e passos pesados andando dentro. Alguém veio por trás dele, e o seu gato malhado foi à loucura com pânico. Vendo o cara enorme no espelho, Oren girou, prestes a chegar para o seu animal, mas tarde demais. Um braço passou pelo seu peito, e depois um pano foi empurrado na sua boca. O cheiro de clorofórmio flutuava pelas narinas. De inicio, Oren reconheceu o shifter bandido - Norris, um dos amigos de Joker. Norris zombou. — Você nos levou a uma perseguição alegre, seu merdinha. Uma vez que Joker tiver as suas mãos em você, você nunca escapará de novo. Oren lutou para permanecer acordado, mas uma onda vertiginosa invadiu-o, deixando os seus membros pesados. Isso não poderia estar acontecendo, não depois de tudo o que tinha passado e o que tinha feito para levá-lo para os braços de Isaac. Ele tinha sido avisado sobre Northfield. Tinha Joker e os seus capangas ficado esperando por ele aqui o tempo todo porque eles não podiam pôr os pés em Darkfall? Dane-se tudo. Visão balançando, Oren caiu nos braços de Norris como uma boneca. Norris rapidamente arrastou-o para a parte de trás, longe das multidões, onde Joker e Guy esperavam. Distintamente, tornou-se consciente de vozes falando, e cara de rato do Joker olhando de soslaio para ele. — Finalmente, nós o temos gato. — Guy riu, como se pensasse que a piada era engraçada. Oren se encolheu quando Joker tocou o seu rosto, reconhecendo o olhar lá. — Eu vou ter a primeira rodada com o gatinho, rapazes. Vocês podem ter a sua vez mais tarde — disse Joker, falando como se Oren não estivesse lá. Guy abriu o porta-malas de modo que Norris poderia despejá-lo lá. A escuridão engoliu Oren no momento em que Norris bateu fechado o porta-


malas. Desespero arranhava as suas vísceras. Não, ele não poderia entrar em pânico. Jared notaria a sua ausência e traria Isaac, mas eles já não estavam em Darkfall. Isaac poderia resgatá-lo a tempo, antes de Joker e a sua equipe tornarem difícil para Isaac controlá-los?

Inspirando e expirando, Isaac freou o seu animal quando ele avistou Jared na área do carnaval. Tudo era demasiado fácil esquecer, rasgar a garganta do seu melhor amigo, mas ele quase surtou quando Jared lhe disse que Oren desapareceu. Avistando a sua figura se aproximando. Paciência acabou, Isaac estava em Jared em momentos, agarrando a sua camisa, rosnando para ele. As pessoas começaram a olhar, lembrando Isaac de que não estavam no seu próprio território, mas em um território desconhecido. — Isaac, acalme-se, porra. — Jared retirou os seus dedos. — Perguntei ao redor, farejei o cheiro de Oren. Parecia que ele estava no banheiro. Querendo averiguar a verdade por si mesmo, Isaac cheirou à banca de livros e os banheiros, confirmando a teoria de Jared. Ao contrário de Jared, porém, Isaac conhecia o cheiro de Oren pelo coração. E os levou a parte de trás das barracas e banheiros, e no beco atrás longe dos principais motivos carnavalescos. Ajoelhando-se, Isaac tocou as marcas de pneus deixadas para trás no cascalho. — O perfume ainda está fresco. Vamos lá. — Isaac começou a seguir para baixo, sem esperar pela resposta de Jared.


— Isaac, poderíamos estar em desvantagem. Vamos chamar reforços. Cerrando os dentes, Isaac tentou não bater no rosto de Jared. Não era culpa de Jared ele sabia, porque conhecendo a relutância de Oren em ter um guarda-costas ao redor, Oren iria tentar encontrar maneiras de ter o seu caminho sozinho. Isaac falhou também, mas alguém tinha que pagar. — Não há tempo para isso. Estou indo. Você está vindo ou não? — Alguém precisa proteger o seu traseiro imprudente. Isaac mostrou os seus dentes ao amigo, sua raiva vazando. Jared e ele tinham passado por muitas lutas e situações juntos e ele não confiava em ninguém tanto quanto no executor mais jovem. — Fico feliz em tê-lo a bordo. Ossos quebraram e mudaram. Pelo cobrindo a pele humana. Garras e dentes substituíram os humanos. De quatro, Isaac cheirou o ar. Em forma de lobo, o gosto do medo de Oren e três shifters desconhecidos tornaram-se mais proeminente. Três filhos da puta em-breve-mortos, Isaac corrigiu. Erguendo a cabeça, Isaac soltou um uivo e Jared ecoou. Eles correram passando o beco e fora da área dos carnavalescos. A caçada começou e Isaac não pararia até que ele tivesse de volta o seu companheiro. Eles se mantiveram nas sombras e cantos, porque não se sabe quem pode estar vigiando. Isaac tinha estado aqui um par de vezes para conhecer os atalhos e lugares que eles permaneceriam invisíveis. Seu nariz levou-os longe do centro da cidade de Northfield para o que parecia ser um caminho fora da estrada. Ignorando o sinal de “Propriedade Privada”, “Proibida Entrada”, Isaac dirigiu-se para o que parecia ser um moinho abandonado. Narinas dilatadas, Isaac viu o carro estacionado ao lado do moinho. Cheiro característico de Oren estava forte aqui, junto com o cheiro gorduroso de quem não tinham ideia de que levou o que pertencia a Isaac. Raptores de Oren podiam ser inteligentes o suficiente, levando Oren de um


lugar público, mas não inteligentes o suficiente ao que parece, para se manter na estrada. Será que eles queriam experimentar o gatinho de Isaac primeiro? Sobre o meu cadáver. Isaac começou a ir para a fábrica, mas ele sentiu um puxão de dentes nos seus ouvidos. Rosnando suavemente para Jared, Isaac acalmou o seu temperamento, percebendo que seria melhor ter o elemento surpresa em oposição à cobrança de forma imprudente. Jared e ele jogam esconde-esconde com bastante frequência, durante as missões perigosas para a matilha. Com um aceno de cabeça, ele seguiu Jared ao longo da borda da propriedade, utilizando a folhagem e o solo para sua vantagem. Luzes estavam acesas no moinho. Um grito rasgou o ar, seguido de uma rodada de risos. Isaac rosnou baixo na sua garganta, mas Jared o manteve estável novamente, cutucando-o com o ombro. Seja paciente, o olhar amarelo de Jared parecia dizer. Em breve. Isaac silenciosamente amaldiçoou quando algo rangeu sob a sua pata dianteira esquerda, um ramo. — Você ouviu isso? Norris verifique se alguém está lá fora — disse uma voz. — Ah vamos lá, Joker. Pode ser apenas um gato ou algumas crianças locais, brincando. — Então o assuste, bundão, — outra voz respondeu. Dois contra três. Não é ruim a probabilidades em tudo, na opinião de Isaac. Joker. Isaac reconheceu o nome que Oren pronunciava com tanto medo. Um sujeito corpulento na casa dos trinta veio desajeitado para fora do moinho, garrafa de cerveja na mão. Ocorreu a Isaac, que estes bastardos começaram com atormentar e intimidar os fracos, não esperando as suas


vítimas lutar de volta. Bem já era tempo deles aprenderem uma lição de humildade. Outro grito irregular rasgou o ar. Jared balançou a cabeça grande. Norris

chegou

mais

perto

agora,

franzindo

a

testa

quando

Jared

propositadamente entrou em folhas esmagando-as. — Quem diabos está ai?— Chamou Norris de voz embriagada. Chegue mais perto, filho da puta. Norris jogou uma perna sobre a cerca de madeira, amaldiçoando quando o seu jeans foi pego em lascas rasgadas. Que idiota. Olhando para a sua calça jeans, Norris mal teve tempo de levantar a cabeça quando Isaac saltou sobre ele no escuro, dentes fechando na sua jugular, rasgando-a com tanta força que Norris mal teve tempo de soltar um grito estridente. — Isso é o Norris? — O terceiro sequestrador perguntou, parecendo desconfortável. — Norris, pare de brincadeiras — disse Joker. Com a boca cheia de carne e sangue de Norris, Isaac cuspiu a confusão com mau gosto e pulou sobre a cerca baixa. Ele não podia esperar mais e sabia que Jared iria seguir a sua liderança. — Cheiro lobos lá fora — disse o Joker. — Obtenha a sua arma, Guy. — Dane isso, Joker. Eu não assinei para ser abatido. Outra figura saiu correndo. Jared foi para as pernas usando uma cabeçada, mandando-o para o chão. Guy começou a mudar, Isaac viu, mas Jared estava sobre ele. Antes que Isaac pudesse fazer um movimento, Joker saiu, arrastando Oren pelos cabelos, arma encostada ao lado da cabeça de Oren. Isaac focou em Oren. Além de algumas contusões, Oren parecia bem, um pouco fora dele, como se ele tivesse sido drogado. Que tipo de perdedor recorreu a drogar as suas vítimas?


Enfurecido, Isaac deu um passo adiante, parando quando Joker aplicou mais pressão sobre a arma. — De mais um passo, lobo e diga bye-bye para o seu gato brinquedo. — Joker encarou Isaac. — Você acha que ele é seu? Você cometeu a porra de um erro, lobo. Este gato foi prometido para mim. Então foda-se. Brinquedo? Claro que um homem como Joker nunca iria pensar em ninguém como algo mais que um brinquedo. Seu olhar deslizou para Jared, que começou a defrontar com um grande urso cinzento. Isaac não estava preocupado. Jared poderia se cuidar. Ele tinha que se concentrar em Oren. Impotente, Isaac assistiu Joker empurrar Oren para o carro. Uma vez que entrou e fez uma fuga limpa, Isaac e Jared precisariam encontrar uma carona para roubar. Até então, a trilha poderia ficar muito fria. Isso era simplesmente inaceitável. Joker de repente virou a arma, apontando-o para Isaac, disparando sem aviso. A dor subiu na pata dianteira esquerda do Isaac, e desceu, provando a sujeira. Rosnando, Isaac tropeçou por um segundo. Porra. Não podia acabar assim. Isaac esperou dez longos anos para estar com Oren. — Experimente, Joker. Meu lobo tem toda a sua matilha atrás dele. Eles vão vir sobre você em breve — veio a voz de Oren, ainda espessa, mas todo o desafio que Isaac amou permaneceu intacta. — Você está porra mentindo, — Joker estalou, não percebendo que Oren estava distraindo-o. Oren se mexeu fora do seu aperto. Tiros soaram para fora, mas bateram em nada, apenas no telhado da fábrica por trás deles. Ainda no chão, Isaac forçou-se a levantar-se, cerrando os dentes com a dor. Parecia que o bastardo não tinha tomado uma segunda chance e carregado o seu revólver com balas de prata. Ele podia sentir a prata começando a entrar na sua corrente sanguínea. Se Isaac não fizesse nada


agora, o veneno iria ficar com ele e deixá-lo paralisado. Frustrado, Isaac só podia assistir a forma encolhida de Oren, até que um gato malhado listrado de laranja saltou do emaranhado de roupas. Agilmente, Oren se esquivou dos tiros de Joker. Clipe vazio, Joker rosnou, optando por vir atrás de Oren em vez disso. Ele se moveu, pele vermelha cobrindo o seu corpo. Uma raposa, Isaac percebeu, não surpreso. Com um grito, viu Joker fechar a suas mandíbulas em torno de Oren, levando-o como uma mãe faria. Olhos amarelos triunfantes piscando para Isaac, Joker pulou a cerca, levando Oren, e desapareceu na floresta. Sobre o seu cadáver porra Isaac iria deixar Joker tomar Oren. Finalmente de pé, Isaac forçou todos os seus músculos da perna para correr. Deus, cada centímetro de terra corrido doeu como uma cadela, mas Isaac estimulou o seu lobo para frente. Ele correu atrás Joker, não tão rápido quando gostaria, mas ele ainda podia sentir o cheiro deles, não muito longe. Isaac riscou as árvores passando, conscientes da elevação crescente. Cada passo em frente, as patas queimando, mas se manteve. Tudo o que ele viu foi Oren seguro e de volta em seus braços. Isaac viu a sua vida se desdobrando, para o futuro esperando por eles. Um futuro envolvendo uma casa, talvez filhos, um cachorro - Isaac queria a versão do futuro pra caramba. O luar iluminou o caminho diante dele. As árvores afastadas e Isaac viu a figura de Joker em frente. Por que o filho da puta parou, Isaac compreendeu. Joker tinha chegado a um beco sem saída, algum tipo de queda, e ele segurava Oren aos gritos sobre a borda. Venha pegá-lo, se tiver coragem, Joker parecia dizer com o seu olhar desafiador. Isaac ousou. Sacudindo sua exaustão, Isaac foi para Joker com força total, o pegando de surpresa. O bastardo não escaparia, Isaac sabia, porque


sentiu Jared não muito longe atrás dele, seguindo o rastro de sangue que Isaac deixou para trás. Com um grunhido de desafio, Joker jogou Oren para fora do penhasco. Isaac correu, patas tocando o solo um momento, e depois ao ar no próximo. Parecia um belo ato heroico segundos atrás. Em pânico, Isaac despencou atrás de Oren. Ar frio da noite acariciou contra a sua pele e viu a brilhante forma laranja de Oren mergulhar no rio congelando abaixo. Graças a porra Deus. Isaac seguiu, orelhas furadas pelos uivos de Oren. Oh merda, Oren não sabia nadar? Remando em direção ao seu companheiro, Isaac não pegou Oren com os dentes na primeira vez. A corrente varreu-os para frente, cada vez mais forte, e ocorreu a Isaac que poderia haver algum tipo de queda à frente. Oren gritou, tentando nadar em direção a ele. Isaac pegou a nuca na terceira tentativa, e começou a nadar para terreno seguro. Por algum milagre, Isaac conseguiu obter os dois em terra firme. Ele soltou Oren, em colapso ao seu lado. Fechando os olhos, Isaac sentiu um segundo encharcado e úmido aconchegar perto. Oren mudou e Isaac encontrou um companheiro com raiva em suas mãos. — Você maldito idiota! — Oren começou a esmurrar o pelo, as lágrimas se reunindo no canto dos seus olhos. — Você poderia ter morrido, você sabia disso? Exausto demais para mudar de volta para humano, Isaac mostrou a língua para Oren. Seu coração amolecido quando Oren atirou-se em Isaac e puxou-o para um abraço. — Bebê, não faça isso de novo, porque você assustou o inferno fora de mim — Oren sussurrou, agarrando-se ao seu pelo molhado. — Deus, você levou um tiro, também, precisamos levá-lo a um curandeiro.


Apesar de ter sido ferido, Isaac tornou-se inadequadamente ciente da pele humana de Oren, pressionando contra ele. Rolando de pé, Isaac se aninhou na virilha de Oren, o que lhe valeu um tapa pelo gesto. — Cristo, você está claramente muito bem se você está com tesão — Oren disse secamente. Ele se afastou quando Isaac forçou a mudança. Isaac queria segurar Oren em seus braços, provar os seus lábios e se tranquilizar que o amor da sua vida estava de volta na sua vida. — Estou sempre duro por você, amor — disse Isaac, puxando Oren perto. Oren não lutou com ele. O pequeno gato, inferno deu-lhe um olhar hesitante, quase tímido. — Obrigado por me salvar. — Oren inclinou-se para beijá-lo rapidamente na bochecha. — O que posso fazer por você? — Oh, tenho muitas ideias. Sujas. — Isaac tomou o controle, tomando os lábios de Oren rápido e duro. Sem fôlego, Oren olhou para ele depois. — Vamos chegar em casa primeiro e verificar a sua ferida. Isaac deixou o seu pequeno gato espalhado sobre ele. Sabia que Jared acabaria por encontrá-los. Afinal de contas, e não perdeu o fato de que Oren considerava Darkfall e ele com a palavra “casa”. Talvez algo de bom saísse da bagunça de hoje. Por um lado, ninguém jamais iria incomodar Oren novamente e eles podiam finalmente dar o passo final para a frente.

Capítulo Oito Uma Semana Depois


Ao contrário da primeira vez que Isaac o levou até o lago, temor não se estalou nas entranhas de Oren. Em vez disso, uma sensação de calor e estranhamente calma o impregnava. No corpo inteiro de Oren. E tinha a urna de Terrence em suas mãos, e percebeu que nenhuma hesitação passou pela sua cabeça o tempo todo. — Você está estranhamente quieto, — Isaac observou. — Só de pensar o quão grande é, finalmente, ser capaz de cumprir o pedido de Terrence. — Isaac voltou o seu sorriso. No momento em que chegou ao seu destino, o sol começou a se pôr. Depois de encontrar uma vaga de estacionamento, eles caminharam até a borda do lago, lado a lado. Oren apertou os lábios no topo da urna. Isaac soltou Oren assim ele pode caminhar para onde a água encontrava a praia. Tirando os sapatos antes de entrar na água, Oren fechou os olhos, esperou por um vento forte antes de tirar a tampa da urna. Ele sentiu Isaac ficar ao lado dele, a mão apertando o seu ombro. Oren sabia o que decidiu, Isaac seria bom com ele, mas tinha que fazer isso para si mesmo. Juntos, eles observavam as cinzas de Terrence afastar-se. Isaac e ele ficaram ombro a ombro por um tempo, vendo o pôr do sol. Na distância, Oren quase podia ver a figura de Terrence, sorrindo para eles. — Você me deu alguns dos melhores anos da minha vida e não serei capaz de te esquecer facilmente, mas você também me disse que a minha vida não acabou — Oren sussurrou. — Obrigado, Terrence, por me enviar para Isaac. Isaac trouxe-o para perto, beijando a sua testa. — Eu vou cuidar de Oren até a última respiração e os batimentos cardíacos, amigo. Descanse tranquilo agora.


Sorrindo para Isaac, Oren enxugou as lágrimas, não percebendo que estava chorando, em primeiro lugar. Eram lágrimas de alegria, porém, não tristeza. — Vamos. — Tem certeza? Bem, nós podemos vir aqui quando quiser. — Eles voltaram. Durante a viagem, um sentimento de emoção tranquila veio a Oren. Era isso que parecia, renascer? Dizer adeus a Terrence tinha sido o seu objetivo inicial, mas não esperava que as coisas acabassem assim. Isaac foi o último presente de Terrence para ele e ele sempre valorizaria isso. No momento em que eles voltaram para Darkfall, à noite tinha caído. — Você deve estar exausto. Pretende pedir para viagem, e ir para a cama cedo? — Isaac perguntou, uma vez de volta no seu apartamento. Eles conversaram sobre a obtenção de um espaço maior, no caso de quererem adotar filhotes no futuro. Oren gostava do lugar de Isaac, no entanto. Cheirava a Isaac e ele agora, e as suas coisas misturadas com Isaac pareciam como se Oren tivesse vivido aqui durante todo o tempo. Parecia que Isaac sempre teve a intenção de Oren fazer parte da sua vida, sempre o fez se sentir bem-vindo então era hora de Oren devolver o favor. Inferno, Isaac levou um tiro por causa de Oren. Graças a Deus Jared e ele conseguiram levar Isaac à clínica do Seth. Após Seth extrair a bala, as habilidades sobrenaturais de rápida cura de Isaac assumiram, deixando uma ferida de bala brilhante que Oren gostava de beijar e admirar. — Você soa como um homem velho, bebê. Não me diga que uma pequena volta de carro o desgastou — Oren comentou, olhando Isaac de todos os ângulos. Ele lambeu os lábios. Não faltando o seu tom sugestivo, Isaac virou-se para Oren, que havia se esparramado no sofá para melhor cobiçar o seu companheiro sexy. Fome brilhou no olhar de Isaac e ele se mexeu um pouco, mostrando a Oren a crista da sua ereção, pressionando contra o jeans. — Como me


recordo, você teve um bocado do meu pênis na noite passada. Com saudades tão cedo? Oren lamentou. — A noite passada foi a horas atrás e este gatinho quer ser violado. Isaac se aproximou dele, deixando meio metro entre eles, muito espaço para Oren ficar de joelhos. — Oh bebê. Estou realmente gostando deste novo lado seu. — Primeiro, quero ver as suas guloseimas, lobo. Rindo, Isaac tirou a camisa, revelando os seus músculos suados. — Oh yum yum. — Droga, Oren. Você é tão adorável, às vezes. — Adorável? Tudo bem, vou levar o elogio. — Claramente, Isaac não percebeu que tipo de embalagem ele usava. A mão de Isaac permaneceu na bainha da calça de ganga. — Agora é a sua vez. — E como nós estamos? — Oren se levantou e começou a se despir. Camisa primeiro, em seguida, calça e Isaac o seguiu, até que ficaram nus em frente um do outro. Pênis de Oren, já estava a meio mastro, ansioso para alguma ação, mas, primeiro, Oren queria um pouco do pênis de Isaac, para ouvir o seu grande lobo gemer duro sob os seus cuidados. Oren amava chupar Isaac, e Isaac sabia disso e se aproveitou desse fato quando podia. Ah bem. Oren gostava de ser estragado por Isaac, também, por isso equilibrou as coisas. Sem outra palavra, Oren caiu de joelhos, mantendo contato visual com Isaac. Isaac afundou os dedos nos seus cabelos, e cutucou o seu pênis nos seus lábios. Sacudindo a língua sobre pré-sêmen de Isaac, Oren sorriu, se pudesse, ouvindo a mudança na respiração de Isaac. Tomando o seu tempo com o seu deleite, Oren chupou a fenda de Isaac com prazer, arrastando a sua


língua para baixo no seu comprimento. Ele prestou atenção às bolas de Isaac, também, e teria ido, se Isaac não puxasse delicadamente o seu cabelo. — Porra, gatinho. Não vou durar muito tempo a este ritmo. Oren fechou a boca sobre a ponta do pênis de Isaac, chupando duro, ansioso para dar a Isaac o melhor boquete que Isaac já teve. Ele balançou a cabeça para cima e para baixo, deixando Isaac assumir o controle e foder a sua boca, eventualmente. Neste ponto no seu relacionamento, eles não precisavam de palavras. Isaac deixou escapar um grunhido revelador, e Oren se preparou. Explodindo a sua carga de sêmen na boca de Oren, Oren tomou cada gota, e não derramou uma só gota. Vendo o olhar de aprovação e amor incondicional no rosto de Isaac estava tentado Oren para fazê-lo novamente. — É a minha vez de retribuir o favor — Isaac murmurou acima dele. — Tenho uma ideia melhor — disse Oren. Eles acabaram no chão acarpetado, fazendo o sessenta e nove. Oren teve um tempo difícil, com se focar no pênis de Isaac, quando a boca quente de Isaac tomou o seu longo e grosso pênis dentro. Aceitando o desafio, Oren sugou Isaac com prazer, tomando o seu enorme membro na sua boca novamente. Isaac pôs a boca talentosa em uma boa utilização, facilmente tomando o pênis de Oren e aplicando sucção. Oren tirou a boca para dizer — Deus, bebê. Estou gozando em breve. Isso pareceu encorajar Isaac a levar as coisas rápidas. Oren vacilou no próximo par de segundos, em seguida, conseguiu voltar ao trabalho. A pressão se construindo dentro de Oren quebrou. Ambos gozaram com força. Oren tomou pênis de Isaac e Isaac imitou o gesto. Rolando Isaac fora, Oren estava ofegante, querendo mais. — Esta situação exige o quarto, bebê — disse Isaac. De volta de pé primeiro, ele ofereceu a mão para Oren, e levou Oren ao seu quarto. — Como você me quer? —, Perguntou Oren.


— Deite-se na borda da cama, nas suas costas. Quero ver o seu rosto quando eu te foder. Oren obedeceu, rastejando até a cama e colocando os seus joelhos para cima. Isaac foi até o banheiro e voltou com o lubrificante, alguns lenços umedecidos, e um vibrador. — Para mim? — Perguntou Oren. Tomando posição entre as pernas dele, Isaac lubrificou os dedos e começou a lubrificar o buraco enrugado de Oren. — Quero tomar o meu tempo explorando você todo, bebê. — Você já fez isso. — Não importa quanto tempo passou, sempre vou estar com fome de você. — As palavras de Isaac o fizeram corar. — Você ficando todo rosa e bonito para mim, gatinho? Oren soltou um suspiro, gemendo quando Isaac empurrou um dedo nele, em seguida, enrolando. Ofegante, Oren se mexeu quando Isaac deslizou um segundo dedo. Ele estendeu Oren, o tesourando com os dedos, então Oren poderia acomodar o vibrador transparente. O brinquedo não era tão grande como o pênis de Isaac, mas Oren assobiou quando Isaac virou o controle remoto para metade da configuração. Colocando o seu corpo sobre o de Oren, Isaac saqueou os seus lábios novamente, derretendo o interior de Oren. Oren se agarrou a Isaac, gostando da sensação do corpo sólido de Isaac enjaulando o seu corpo magro. Este homem que o amava por um longo tempo, e faria tudo em seu poder para proteger Oren e Oren faria o mesmo. Isaac deu beijos no seu pescoço, movendo-se pelo seu corpo. Ele fechou a boca sobre o mamilo de Oren, chupando o broto até que endureceu, antes de morder. Pênis de Oren animou-se em antecipação. Durante todo o


tempo o maldito brinquedo continuou a enviar ondas de vibrações através do canal de Oren, aumentando o seu desconforto. — Por favor, Isaac. Eu preciso de você em mim agora. — Oren gemeu. — Em breve, bebê. Vou fazer você voar. — Isaac desligou o vibrador e puxou-o para fora. Depois de colocá-lo de lado, ele provocou a entrada de Oren com a sua ponta brilhando. Sem aviso, Isaac pressionou. Com Oren liso e estendido por cauda do vibrador, Isaac não se encontrou com qualquer obstrução. Ele embainhou-se todo o caminho. — Você se sente tão bom em mim — Oren sussurrou, agarrando-se aos seus ombros. Isaac estabeleceu o seu domínio sobre os quadris de Oren, beijando-o novamente. — Malditamente perfeito — respondeu Isaac. Ele ficou em Oren por um par de segundos, e Oren o sentiu endurecer dentro dele, brilhando como uma marca. Isaac lambeu o lado do seu pescoço, e o coração de Oren bateu com mais força contra o seu peito. Nunca antes Oren quis isso, mas Isaac iria finalmente colocar a sua marca de acasalamento e proclamar Oren para sempre dele. Isaac começou a se mover, pistoneando dentro e para fora de Oren e encontrando um ritmo. Oren podia sentir o lobo de Isaac, entrelaçando ao redor do seu gato malhado e, como Isaac disse, eles eram perfeitos um para o outro. Ele não tinha estado por muito tempo em Darkfall, mas foi tempo suficiente para descobrir pedaços de Isaac que ele nunca tinha conhecido. Os anos deixou Isaac mais duro, um pouco diferente, mas debaixo da sua armadura ele era um homem ponderado, possessivo e carinhoso. — Eu te amo —, Oren proferiu, não cansado dessas três pequenas palavras que significavam tudo. — Porra eu também te amo, Oren.


Isaac pegou velocidade, seus golpes seguros e rápidos. Ambos colocaram o seu coração e alma no aberto e não havia mais qualquer margem para dúvidas e segundo pensamentos. Mudando o ângulo, Isaac atingiu o seu ponto doce. Oren engasgou e sentiu Isaac pegando o seu pênis. Isaac trabalhou nele, o ritmo combinando com os seus impulsos. Oren sentiu a boca de Isaac no seu pescoço novamente, lambendo o local onde ele colocou a sua marca permanente. — Bebê, me faz seu para que ninguém possa ficar entre nós — Oren sussurrou com a respiração ofegante. Isaac bateu no seu mais buraco uma vez. A cabeça de Oren cambaleou. Ondas de prazer agredindo o seu corpo quando cordas do seu sêmen se derramava sobre a mão de Isaac e revestido as suas costelas e estômago. O quarto caiu e Isaac afundou os seus caninos profundamente no pescoço de Oren. Dor misturada com prazer, confundindo os circuitos de Oren. Nova consciência inundou Oren. Seus animais fundidos, tornando-se um. — Você é meu agora, Oren, até que a morte nos separe — disse Isaac após a retirada dos seus caninos. — E não pretendo morrer tão cedo. — Oren o puxou para um beijo e Isaac empurrou o seu pênis dentro dele mais uma vez, antes de atingir o clímax, enchendo o traseiro de Oren com o seu sêmen quente e pegajoso. Isaac desmoronou contra ele, respirando com dificuldade. Ele permaneceu em cima de Oren um par de minutos, antes de se levantar. Isaac arrancou as toalhas úmidas e os limpou primeiro. — Fique aí, bebê. Estou pegando o kit de primeiros socorros para ver o seu pescoço. — Não vou a lugar nenhum — Oren prometeu. Instalou-se um pouco mais acima na cama, por isso a sua cabeça estava aninhada contra os travesseiros. A mordida de Isaac sangrou um pouco, mas foi uma ferida limpa.


Seu companheiro voltou, parecendo apreensivo. — Bebê, por que está tão preocupado? — Esta é a primeira vez que estou fazendo isso, mas sei primeiros socorros básicos, — Isaac tranquilizou-o. Movendo-se rapidamente, Isaac desinfetou a ferida antes de aplicar a gaze. — Você faz isso frequentemente? — Oren perguntou, espantado. — Bem, na minha linha de trabalho, aprendemos um bocado de coisas estranhas no trabalho. Oren franziu as sobrancelhas, lembrando-se da briga de bar que Isaac tratou. Era óbvio que Isaac amava o seu trabalho como executor da matilha, no entanto. — Às vezes você me preocupa. — Eu sei, mas lembre-se, gatinho. Sou feito de material resistente. Aconteça o que acontecer, eu sempre vou voltar para você e, além disso, Jared sempre tem as minhas costas. — Bem, é melhor ele ter. Caso contrário, ele tem que lidar com um gato malhado louco. Isaac sorriu. — Tão protetor comigo, gatinho? — Claro mesmo grandes lobos maus precisam de amor. — Especialmente a partir de um bonitinho gatinho com garras, presumo. — Claro — disse Oren, como se fosse à coisa mais óbvia do mundo. — É melhor eu colocar os seus perseguidores no seu lugar, também, especialmente Wilfredo. — Oh, duvido que ele vá incomodá-lo muito mais tempo. Nós lobos temos companheiros para a vida. — Além disso, todo mundo sabe que você é meu desde o momento em que andei naquele lugar, — Oren afirmou.


Isaac colocou o kit de lado e finalmente se juntou a Oren na cama, seu volume quase ocupando a maior parte do espaço. — Precisamos obter uma cama maior — Oren apontou. — Quero dizer isso é bom e tudo, porque nós, os gatos gostamos de abraçar, mas você monopoliza os lençóis. Isaac riu. — Vamos a compra de moveis neste fim de semana, e a caça de um apartamento, também. Oren rolou na sua barriga e enfrentou Isaac. Ele choramingou quando Isaac começou a acariciar as suas costas. — Não me distraia, lobo. Quer dizer, aprecio o gesto, mas você tem certeza? Você não tem vivido neste apartamento desde que você chegou em Darkfall? — Novos começos chamam mudança. Além disso, essa parte é da minha vida acabou. — Você se arrepende de sair? — Oren tinha que perguntar. Ele sabia que tinha sido a coisa certa a fazer. Todo o espaço necessário para crescer. — Sim e não. — Isaac entrelaçou os seus dedos. Ele os levantou aos lábios e beijou cada um dos nós dos dedos de Oren. — Eu estava infeliz no início, mas ao longo do tempo, aprendi a encontrar a minha vocação e fazer novos amigos. Só lamento não estar lá, quando Terrence se aproximou de Joker. Oren sacudiu a cabeça. — Não é culpa de ninguém. Terrence fez o que ele pensava que era o melhor, mas ele também poderia ter estendido a mão para você, ou me dizer mais cedo que estávamos tendo problemas de dinheiro. — Nós não podemos mudar o passado. — Isaac concordou. — Você acha que ele aprova?


Oren enfiou a cabeça no ombro de Isaac, fechou os olhos e respirou o seu cheiro. — Claro que ele aprova. Seu último pedido foi para nós dois sermos felizes. Eu acho que Terrence sabia, também, a razão pela qual você saiu. — Ainda assim, apesar de tudo isso, ele confiou você para mim. Não vou desapontá-lo ou você, Oren. — Oh, eu já sei, amor. Nós temos uma longa estrada a percorrer e não é tudo arco-íris e luz do sol. Há uma abundância de torções na estrada, mas estou confiante de que vamos lidar com cada um — disse Oren, ou seja, suas palavras. Isaac parecia perplexo. — Então, alguns de nós, gatinho? Eu deveria ter vergonha de mim mesmo. Oren bufou. Um pouco sem graça, mas ele não deu a mínima. Olhando Isaac seriamente nos olhos, Oren disse a ele em termos claros e simples, — Você me viu no meu pior e no meu melhor, continuou a me amar mesmo quando eu pensei que nunca poderia passar a minha dor. Não são muitos casais que podem dizer o mesmo. Isaac abriu um sorriso. — Eu tentei deixar você ir. Fiz toda coisa do namoro, mas nada funcionou, você sabe por quê? — Por quê? — Porque eu sempre soube que você era o único de modo que não havia nenhum ponto em tentar encontrar alguém. — Isaac se separou dele e abriu a gaveta ao lado da cama. — Comprei isso no dia seguinte que você veio morar comigo. Atordoado, Oren olhou, sem palavras, quando Isaac mostrou-lhe uma caixa de veludo. Ajoelhado ao lado da cama, Isaac abriu a caixa, revelando dois anéis de ouro. — Você sempre teve um lugar no meu coração, bebê, e, finalmente, você disse sim. Nossos corações e almas são finalmente um. Você


vai dar esse passo final e ser meu marido, Oren Frye, meu para amar e valorizar, em tempos bons e ruins? Lágrimas brotaram nos olhos de Oren. Tomado pela emoção, Oren quase tropeçou, mas ele endireitou-se no último segundo, se ajoelhou na frente de Isaac. Ele apertou as mãos de Isaac na sua. — Sim. Oh inferno, sim. Sorrindo como se tivesse ganho na loteria, Isaac tirou um anel e deslizou no dedo de Oren, o tamanho perfeito. Oren fez o mesmo, deslizando o anel de ouro sobre o dedo de Isaac. — Nunca vou tirar isso — Isaac declarou. — Bom. — Oren disse. — Porque quero que o mundo saiba que você pertence a mim e eu pertenço a você.

Fim


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