FATOS
Nov/Dez de 2009 Ano 12 - Edição 167
CPqD desenvolve tecnologia de terminal público IP Está em curso no CPqD o desenvolvimento de tecnologia de terminais públicos multisserviço baseados no protocolo IP. O projeto, que tem apoio financeiro da FINEP e a Icatel como interveniente, tem o objetivo de universalizar o acesso às informações e incentivar a inclusão digital da população de baixa renda. Trata-se de uma plataforma de telefonia pública com acesso banda larga destinada à prestação de diversos serviços baseados no protocolo IP. A tecnologia tende a substituir gradativamente os telefones públicos atuais, oferecendo novas facilidades aos usuários como, por exemplo, chamadas econômicas de voz sobre IP (VoIP), acesso banda larga sem fio (Wi-Fi e WiMAX),
SOFTWARE AVALIA EFEITOS DA RADIAÇÃO EMITIDA POR CELULARES
serviços de localização, transações eletrônicas para recarga de aparelhos celulares, chamadas de celulares via rede IP com tarifas reduzidas e ainda outras aplicações que poderão posteriormente ser desenvolvidas e incorporadas ao terminal público IP (TP-IP). O TP-IP, em comparação com o modelo de telefone público atual, abre novas possibilidades de negócios a serem explorados pelas operadoras de telefonia pública. As prestadoras poderão instalar o equipamento não somente em áreas urbanas já atendidas pela telefonia pública, como também em áreas remotas ainda não atendidas. Desse modo, o projeto torna-se um alavancador da universalização das comunicações.
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Os usuários do novo terminal utilizarão os cartões indutivos – também criados pelo CPqD ainda na década de 90 em substituição às fichas telefônicas – como forma de pagamento pelos serviços. “O projeto deve abrir caminho para novos desenvolvimentos de serviços fazendo uso da capilaridade da telefonia pública e da Internet, viabilizando a inclusão digital e ampliando o acesso à informação pela população. Além disso, o terminal TPIP, produzido com tecnologia nacional, representa uma nova oportunidade de desenvolvimento para a indústria brasileira”, prevê Elizabeth Betanho, coordenadora do projeto no CPqD.
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