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Raiz” é a primeira curta-metragem da compa nhia “Era uma vez... Teatro
Fotos: APPC
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A companhia “Era uma vez... Teatro” da Associação do Porto de Paralisia Cerebral definiu os dias finais de agosto, e o início de setembro, para a fase final das filmagens da sua primeira curta-metragem. “Raiz”, realizada por Vasco André dos Santos com direção artística de Mónica Cunha, foi desenvolvida em tempos de quarentena e filmada em diversos locais da Área Metropolitana do Porto. A curta-metragem pretende fazer uma reflexão sobre a figura maternal, o papel social que esta ocupa e as diversas formas que pode assumir para cada indivíduo. A companhia “Era uma vez... Teatro” é um projeto inclusivo que pretende sensibilizar a sociedade para as capacidades artísticas das pessoas com deficiência. Este coletivo dá a conhecer, desde 1997 e anualmente, uma média de duas produções. Objetivo: desenvolvimento de atividades no âmbito da sensibilização, formação, pesquisa, experimentação, promoção e produção de eventos artísticos. “Os corpos que da água nascem, à terra regressam. Durante a sua existência procuram retaliar a solidão buscando pelas suas mães, apaziguando-se. ‘Raiz’ pretende refletir sobre a ideia de mãe através das diversas formas que a figura maternal pode assumir em cada indivíduo”, lê-se na sinopse. A antestreia “online” do filme aconteceu no dia 03 de outubro. Agora a produção “segue” para o “universo” de concursos de curtas-metragens.
“O objetivo foi que o grupo passasse pela quarentena de forma menos penosa. Às tantas as perguntas mais frequentes eram: O que é o covid? Quanto tempo vamos ficar em casa? Isto apareceu porque não cuidamos da natureza? E daí partimos para um texto único que fala da natureza enquanto mãe e para um argumento que homenageia todas as mães, desde a mãe religiosa, à mãenatureza e à figura da mulher (..). De qualquer forma, foi complicado porque mantivemos cuidados muito apertados. As filmagens foram feitas aos pouquinhos para que ninguém se cruzasse. As únicas pessoas que se cruzaram foi a equipa de filmagem e eu própria, mas sempre com utilização de equipamentos de proteção individual”, descreveu Mónica Cunha, à Plural&Singlar.