Aids na perspectiva dos adolescentes e jovens maria adrião

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I Encontro de Prevenção das DST/aids do Município de São Paulo Aids na Perspectiva dos Adolescentes e Jovens


O QUE VOCÊ FARIA SE…. 

Um casal de namorados adolescentes de 13 anos chegasse ao CTA querendo fazer o teste anti-HIV?

Você é diretor (a) de uma UBS e conseguiu, após muito esforço e juntamente com uma enfermeira recém chegada, criar um grupo quinzenal de adolescentes para falar sobre prevenção às DST/aids. O que você faria se ...  Recebesse a visita de uma conselheira tutelar e de dois pais, reclamando desta atividade e dizendo que as oficinas estavam incentivando a sexualidade precoce e promíscua dos adolescentes, e que você deveria parar imediatamente, sob pena de dar explicações ao Promotor? 


DE QUEM ESTAMOS FALANDO? Qual o conceito de ADOLESCÊNCIA que está presente no momento em que o defino? Etapa de transição entre a infância e a vida adulta?  Puberdade?  Época de rebeldia com o mundo adulto?  Faixa etária?  Estágio de desenvolvimento?  Consolidação da identidade, do EU? 


MUDANÇA DE PARADIGMA 

Reconhecer a pluralidade da adolescência e não mais a ideia de universalidade

Necessidade de contextualizar DE QUEM estamos falando: Contexto econômico Social Político Familiar Trajetória Oportunidades Produção de subjetividade – sentidos e significados da realidade social 


ADOLESCÊNCIAS

Para além das transformações biológicas e psíquicas, o conceito da adolescência incorpora a ideia de uma construção social dessa etapa da vida e dia respeito à multiplicidade de formas como ela é vivenciada.


NORMATIZAÇÃO 

Organização Mundial de Saúde (OMS) – 10 a 19 anos

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – 12 a 18 anos de idade

Plano Nacional da Juventude – 15 a 29 anos

Adoção de critério cronológico objetiva a identificação de requisitos que orientam a investigação epidemiológica, estratégias de elaboração de políticas públicas, porém ignora as características individuais.


E A SEXUALIDADE DESSES ADOLESCENTES? 

Mantém relações sexuais?

Com quem? Por quais razões?

Como o vemos e portanto como o tratamos? Pessoas sexualizadas, assexualizadas?

Com qual visão de sexualidade trabalhamos junto a esses homens e mulheres adolescentes?

Direito ao prazer com responsabilidade?

Vivência perigosa que poderá levar a problemas como as DST/aids, gravidez, uso abusivo de drogas e outros?


VULNERABILIDADE DE ADOLESCENTES E JOVENSSAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA 

Pouco reconhecimento de direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes e jovens - acesso a informação muitas vezes de maneira inadequada

Barreiras no acesso a insumos de prevenção e aos serviços de saúde; consequentemente baixa frequência de adolescentes e jovens nestes serviços

Estigmas e preconceitos (de gênero, identidade de gênero, raça/etnia, orientação sexual, geração, viver e conviver com HIV/Aids, entre outros)


VULNERABILIDADE DE ADOLESCENTES E JOVENS SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA 

Pouco diálogo com as famílias, especialmente, sobre sexualidade

Necessidade de se investir em políticas que garantam de forma efetiva a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva nas unidades de saúde, nas escolas, nos centros culturais


COMPORTAMENTO SEXUAL

 Relações

sexuais antes dos 15 anos: 37,6 %


ACESSO AO PRESERVATIVO 15 a 24 anos

Acesso ao preservativo no último ano: 59% Serviço de Saúde: 24% Escola: 15,3%


PRÁTICAS SEXUAIS E USO DE PRESERVATIVOS 15 a 24 anos 

Uso do preservativo na primeira relação sexual: 60,7%

Nas relações com parceiro fixo usaram camisinha: 52.6% Nas relações com parceiro fixo usaram camisinha todas as vezes: 31.8%

Nas relações com parceiros casuais usaram camisinha: 87,2% Nas relações com parceiros casuais usaram camisinha todas as vezes: 65.9%


TESTAGEM PARA O HIV 15 A 24 ANOS

Já fez o teste para aids alguma vez na vida: 20%

Conhecimento sobre a existência de serviços que ofertam teste gratuitamente: 45%


TESTAGEM PARA O HIV 15 A 24 ANOS

Já fez o teste para aids alguma vez na vida: 20%

Conhecimento sobre a existência de serviços que ofertam teste gratuitamente: 45%


PLATAFORMA DOS CENTROS URBANOS

Cooperação técnica do UNICEF com a Prefeitura de São Paulo e CMDCA com o propósito de reduzir as desigualdades intramunicipais que afetam a vida de crianças e adolescentes. Brasilândia Cidade Tiradentes Grajaú


VIVA MELHOR SABENDO JOVEM PÚBLICO

População de 15 a 24 anos com foco nos jovens gays e HSH


VIVA MELHOR SABENDO JOVEM PRINCIPAIS RESULTADOS ESPERADOS 

Aumento da testagem do HIV

Aumento da retenção ao tratamento

Diminuição de mortes em decorrência da aids

Aumento do conhecimento sobre a prevenção das DST e aids


VIVA MELHOR SABENDO JOVEM PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS 

Ampliação do diagnóstico e do tratamento por meio da utilização de uma Unidade Móvel de Saúde

Promoção à saúde e direitos

Prevenção às DST, Aids e HV

Participação de adolescentes e jovens nas atividades da unidade móvel e nos grupos de retenção


MUITO OBRIGADA! Maria Adri達o mcadriao@unicef.org (11) 3728-5717


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