Zarifa _ CAPACITAÇÃO DE EQUIPES DE CONSULTÓRIO NA RUA NO ACOMPANHAMENTO DE PESSOAS VIVENDO COM O HIV

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Autor: KHOURY, Zarifa ¹ Coautores: BASSO, Caritas R.¹; PINTO, Valdir M.¹; DANTAS, Maria Stella B.¹; DEL BIANCO, Rosana¹; LAUZI FILHO, João¹; GUTIERREZ, Eliana B. ¹,2

Prefeitura do Municipal de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Programa DST/AIDS ¹ Secretaria Municipal da Saúde - Programa Municipal de DST/Aids, São Paulo ² Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo

Email: zkhouri@prefeitura.sp.gov.br

CAPACITAÇÃO DE EQUIPES DE CONSULTÓRIO NA RUA NO ACOMPANHAMENTO DE PESSOAS VIVENDO COM O HIV

INTRODUÇÃO

METODOLOGIA

O modelo atual de abordagem assistencial de pessoas vivendo com HIV/aids em situação de rua realizado em serviços especializados em DST/aids, mostra-se pouco eficiente no aspecto da adesão. Uma abordagem específica para este segmento mostra-se necessária.

Capacitação teórica envolvendo aulas teóricas, seminários e discussões (7 horas semanais). Treinamento em serviço (8 horas semanais) em período de um ano.

OBJETIVOS 1) Capacitar equipe multidisciplinar na abordagem de população vivendo em situação de rua que apresenta DST/HIV/aids, na perspectiva da abordagem e terapia singular / individualizada em interface com o Serviço de Assistência Especializada (SAE) em DST/Aids. 2) Viabilizar o tratamento antirretroviral supervisionado diariamente, inclusive finais de semana e feriados.

LIÇÕES APRENDIDAS 1) Apesar do bom aproveitamento do grupo foi observada a necessidade de um tutor para esclarecimento de possíveis dúvidas em campo, até o estabelecimento da interlocução com o profissional referência do SAE. 2) Observada a necessidade de medicamentos específicos para casos de desnutrição extrema. 3) Observada melhor adesão devido: (A) Abordagem individualizada e flexibilizada, conforme necessidade do usuário, considerando o local de atendimento (rua, SAE, hotel) e as necessidades clínicas, nutricionais, mentais e psíquicas. (B) Acompanhamento caso a caso pelo agente de saúde em consultas, agendamento e realização de exames. (C) Tratamento medicamentoso supervisionado.

3) Atender o usuário em seu local de moradia conforme necessidade. 4) Acompanhar o usuário nas interfaces com outros equipamentos de saúde.

prefeitura.sp.gov.br/saude

CONCLUSÃO O acompanhamento assistencial e a terapia singular/individualizada do sujeito vivendo em situação de rua com HIV/aids, em interface com o SAE, proporciona maior oportunidade de adesão.


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