# 005 | Boletim Bimestral | Dezembro 2009 / Janeiro 2010
Escola Superior de Tecnologia da SaĂşde do PolitĂŠcnico do Porto em Gaia
Falar Azul 2
Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO – ensino superior público
ESEIG
ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS NDUSTRIAIS E DE GESTÃO 1º CICLO LICENCIATURA 3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS
ISEP
3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS
ENGENHARIA MECÂNICA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA – SISTEMAS ELÉCTRICOS DE ENERGIA ENGENHARIA INFORMÁTICA
ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO MÉDICA ENGENHARIA DE INSTRUMENTAÇÃO E METROLOGIA MECÂNICA AUTOMÓVEL
ESTGF
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS 1º CICLO LICENCIATURA 3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS
ISCAP
INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO CURSOS
ASSESSORIA E TRADUÇÃO COMÉRCIO INTERNACIONAL COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO MARKETING GESTÃO DAS ACTIVIDADES TURÍSTICAS
CURSOS
CIÊNCIAS EMPRESARIAIS (Diurno e Pós-laboral) ENGENHARIA INFORMÁTICA (Diurno e Pós-laboral) SEGURANÇA E QUALIDADE NO TRABALHO (Diurno e Pós-laboral) SOLICITADORIA (Diurno e Pós-laboral)
ESTSP
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO 1º CICLO LICENCIATURA
CURSO
ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA ANATOMIA PATOLÓGICA, CITOLÓGICA E TANATOLÓGICA
4 ANOS LECTIVOS
AUDIOLOGIA
240 CRÉDITOS
CARDIOPNEUMOLOGIA FARMÁCIA
ESE
FISIOTERAPIA
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO 3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS
DESIGN
ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
ENGENHARIA MECÂNICA AUTOMÓVEL
1º CICLO LICENCIATURA
RECURSOS HUMANOS
ENGENHARIA BIOMÉDICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA MECÂNICA
3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
OPÇÃO DESIGN INDUSTRIAL
CURSOS
ENGENHARIA GEOTÉCNICA E GEOAMBIENTE
1º CICLO LICENCIATURA
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
OPÇÃO DESIGN GRÁFICO E DE PUBLICIDADE
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO 1º CICLO LICENCIATURA
CURSOS
MEDICINA NUCLEAR NEUROFISIOLOGIA RADIOLOGIA
CURSOS
RADIOTERAPIA
EDUCAÇÃO BÁSICA
SAÚDE AMBIENTAL
EDUCAÇÃO MUSICAL
TERAPIA DA FALA
EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA
TERAPIA OCUPACIONAL
CIÊNCIAS DO DESPORTO LÍNGUAS E CULTURAS ESTRANGEIRAS EDUCAÇÃO SOCIAL GESTÃO DO PATRIMÓNIO TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA
ESMAE
ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO 1º CICLO LICENCIATURA 3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS
CURSOS
MÚSICA · CANTO MÚSICA · COMPOSIÇÃO MÚSICA · INSTRUMENTO · SOPROS RAMOS: CLARINETE › FAGOTE › FLAUTA › OBOÉ › SAXOFONE › TROMBONE › TROMPA › TROMPETE › TUBA
MÚSICA · INSTRUMENTO · PIANO E TECLAS MÚSICA · INSTRUMENTO · PERCUSSÃO MÚSICA · JAZZ OPÇÕES: CANTO › PIANO › SAXOFONE › TROMBONE › TROMPETE › BATERIA › PERCUSSÃO › CONTRABAIXO › GUITARRA
MÚSICA · MÚSICA ANTIGA OPÇÕES: › VIOLA BARROCA › VIOLA DA GAMBA › VIOLINO BARROCO › VIOLONCELO BARROCO
MÚSICA · PRODUÇÃO E TECNOLOGIAS DA MÚSICA MÚSICA · INSTRUMENTO · CORDAS RAMOS: CONTRABAIXO › GUITARRA › VIOLA › VIOLINO › VIOLONCELO
TEATRO · INTERPRETAÇÃO TEATRO · PRODUÇÃO E DESIGN RAMOS: CENOGRAFIA › DIRECÇÃO DE CENA › FIGURINO › LUZ E SOM
TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA
— ISEP · INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431 4200-072 Porto t. 228 340 500 › f. 228 321 159 isep@ipp.pt › www.isep.ipp.pt — ISCAP · INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO Rua Jaime Lopes Amorim s/n 4465-004 São Mamede de Infesta t. 229 050 000 › f. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt › www.iscap.ipp.pt — ESE · ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Porto t. 225 073 460 › f. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt › www.ese.ipp.pt — ESMAE · ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO Rua da Alegria, 530 › 4000-045 Porto t. 225 193 760 › f. 225 180 774 esmae@esmae-ipp.pt › www.esmae-ipp.pt — ESEIG · ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO Rua D. Sancho I, 981 4480-876 Vila do Conde t. 252 291 700 › f. 252 291 714 eseig@eseig.ipp.pt › www.eseig.ipp.pt —
— ESTGF · ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS Rua do Curral, Casa do Curral, Margaride 4610-156 Felgueiras t. 255 314 002 › f. 255 314 120 correio@estgf.ipp.pt › www.estgf.ipp.pt — ESTSP · ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO Rua Valente Perfeito, 322 › 4400-330 V.N.Gaia 4050-453 Porto t. 222 061 000 › f. 222 061 001 geral@estsp.ipp.pt › www.estsp.ipp.pt — FIPP · FUNDAÇÃO POLITÉCNICO DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 537 4200-072 Porto T. 228 302 555 geral@fipp.ipp.pt › www.ipp.pt — SAS.IPP · SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO IPP Praça do Marquês de Pombal, 94 4000-390 Porto T. 225 573 710 info@sas.ipp.pt › www.ipp.pt —
Politécnico do Porto
VAMOS FALAR AZUL! de amigos que se reencontram de tantas
das instituições de ensino superior uni-
coisas em comum, me relata a vida
versitárias e politécnicas, as classifica em
depois do curso, uma história de sucesso
cinco grupos, colocando-se o Politécnico
que já antes se adivinhava e que não resis-
do Porto no primeiro grupo, juntamente
timos a colocar na revista. Pouco depois
com as Universidades do Porto, Técnica e
foi seleccionado para fazer parte de um
Nova de Lisboa, Politécnico de Lisboa, e
grupo restrito de personalidades cuja vida
as Escolas Superiores de Enfermagem do
de sucesso foi plasmada num vídeo pro-
Porto e Calouste Gulbenkian de Lisboa.
duzido pela Câmara Municipal do Porto e
Das 36 instituições de ensino superior
levado a todas as Escolas de Ensino Básico
nacionais, 17 são classificadas em situação
da região, como exemplo para os mais
“crítica e problemática”, o que dá um sinal
pequenos.
claro da nossa excelente situação.
Folheio o draft de mais um número do
E também falamos da nossa crescente pre-
E depois, para terminar, que melhor do
Falar Azul antes de “pegar na pena” para
sença, diálogo e trabalho com os agentes
que a notícia que (ainda) não vem neste
alinhavar algumas palavras no Editorial
sociais, como bem atestam os resulta-
número da revista, mas que é o comple-
para que sempre me convidam a escrever
dos da OTIC que, criada no mandato
mento certo daquilo que de impressivo
– significativamente titulado “Vamos
submeteu a registo, em 2009, 4 patentes
me marcou na sua leitura: a atribuição, de
Falar Azul” que é como quem diz, vamos
nacionais e 4 internacionais de investiga-
novo, da (rara) classificação de Excelente
falar de excelência dado que, talvez não
dores do IPP, um resultado excelente no
à Unidade de Investigação CISTER do ISEP,
saibam, o azul é a cor escolhida pelas
contexto nacional.
que os Colegas da Direcção do Centro me
organizações de excelência – e eis que eu
Mas sobretudo, destaco o artigo sobre o
transmitiram este fim de semana.
próprio me admiro com a diversidade de
nosso terceiro lugar no ranking do acesso
Este é o resultado de um trabalho
assuntos que abordamos no nosso quoti-
às instituições de ensino superior, que
colectivo que tive o privilégio de colocar
diano, diversidade que indicia, e creio que
cumpre por inteiro, senão por excesso,
no terreno, e aqui quero expressar o meu
concordam comigo, uma instituição viva,
um dos nossos objectivos do mandato,
reconhecimento à equipa que quotidia-
seguramente cruzada por sensibilidades
porventura o mais importante, pelo que
namente esteve comigo na concretização
diferentes, seguramente local de conflitos
significa de reconhecimento social da
desta ambição, e também aos Presiden-
– “bons” conflitos, note-se – seguramente
excelência do Politécnico do Porto, e da
tes das Escolas e das outras unidades
foco de olhares e entendimentos diversos,
clara confiança que as famílias depositam
orgânicas que apoiaram e deram corpo à
seguramente … viva!
na nossa capacidade de formarmos bons
concretização das políticas que determina-
Nestes meses relatados nesta Falar Azul
profissionais.
ram que tenhamos hoje um Politécnico do
inauguramos formalmente a Escola
E, a propósito, relembro – como poderia
Porto melhor, mais forte, mais reconhe-
Superior de Tecnologias da Saúde do Poli-
deixar de o fazer? – a Medalha de Ouro de
cido, mais prestigiado. Foi, naturalmente,
técnico do Porto – claro que nós também
Mérito Distrital que foi conferida ao IPP,
o resultado do empenhamento de todos,
dissemos umas piadas sobre o facto de a
numa manifestação do reconhecimento
docentes, estudantes e funcionários e
inauguração se fazer um ano depois da
público da nossa excelência, de que tanto
também de tantas entidades externas que
sua entrada em funcionamento, quem é
nos orgulhamos, e que dá corpo ao lema
se relacionaram, confiaram e quiseram
que resiste a isso? – e assim resolvemos
que assumi: Juntos, conseguimos!
trabalhar connosco, participando activa-
um problema de tantos anos que nunca
Tivemos também alguns desaires?
mente na construção do presente e do
ninguém tinha antes tido a vontade e
Objectivos menos bem conseguidos? Claro
futuro do Politécnico do Porto.
coragem de assumir, e estou grato aos e
que sim! Mas quem não os tem quando
às docentes, mas sobretudo aos alunos e
é ambicioso naquilo que quer para a
A todos – e com todos – um grande e
alunas que, juntando-se a nós, quiseram
sua instituição? Creio que o resultado do
cheio de alegria e de emoção
marcar este dia.
esforço de todos os nossos docentes, dos
Também falamos com o Carlos Palhares,
nossos estudantes e dos nossos funcioná-
com quem tantas vezes me “desentendi”
rios na construção de um Politécnico do
quando ele era jovem dirigente da
Porto seguramente melhor, mais aberto,
Associação de Estudantes no ISEP.IPP, e a
mais reconhecido, mais excelente se revê
quem eu, aqui às uns tempos, encontrei
num estudo do CIPES datado de Setembro
numa estação de serviço e, num abraço
passado que, analisando o desempenho
VÍTOR CORREIA SANTOS PRESIDENTE DO POLITÉCNICO DO PORTO
Viva o Politécnico do Porto! Viva!
Falar Azul 1
Elisabete Torres Lino Miguel Teixeira
REDACÇÃO
Marina Sousa
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Vítor Correia Santos
DIRECTOR
Instituto Politécnico do Porto
PROPRIEDADE e EDIÇÃO
— Ficha Técnica
#005 Dezembro 2009 / Janeiro 2010
Boletim Falar Azul
275 505/08
DEPÓSITO LEGAL
Bimestral
PERIODICIDADE
5.000 exemplares
TIRAGEM
Clássica, artes gráficas
IMPRESSÃO
Rui Pinheiro
FOTOGRAFIA
António Cruz
DESIGN e PAGINAÇÃO
GCM Gabinete de Comunicação e Marketing Rua Dr. Roberto Frias, 712 4200-465 Porto t. 225 571 000 | f. 225 020 772 falarazul@ipp.pt
CONTACTOS
EDITORIAL .1 NOVAS INSTALAÇÕES DA ESTSP.IPP .2 p 5 CARLOS PALHARES .6 p 11 SIC.IPP .12 p 15 DELEGAÇÃO INTERNACIONAL INCLUSIVA NA ESEIG.IPP .16 p 19 ODETE PATRÍCIO .20 p 21 UNIVERSO IPP .22 p 27 SPIN-OFF’S: A ISOPOR SA .28 TOP 3 DA PREFERÊNCIA NO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR .29 NOVOS ESTUDANTES .30 p 31 INTERNATIONAL NETWORK .32 IPP COORDENA CONSÓRCIO ERASMUS .33 INVESTIGADORES AO MAIS ALTO NÍVEL INTERNACIONAL .34 p 35
HTTP://ISSUU.COM/POLITECNICODOPORTO/DOCS
TODAS AS “FALAR AZUL” EM:
ISSUU
Falar Azul 2 Politécnico do Porto
desenvolvimento da componente prática absolutamente vital nesta área científica. Com instalações desenhadas e equipadas de raiz para acolherem uma instituição de excelência no ensino superior e investigação científica na área da saúde, a nova ESTSP.IPP situa-se num notável edifício histórico, completamente recuperado pelo Arquitecto Pedro Balonas, que transformou antigas Caves do Vinho do Porto numa Escola Superior que orgulha o Politécnico do Porto (que junta assim Gaia aos 5 concelhos do Distrito do Porto onde já estavam situadas as suas 7 Escolas: Porto, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa
A nova Escola Superior de Tecnologia da
Saúde do Politécnico do Porto (ESTSP.IPP),
localizada no centro histórico do Município
de Gaia, viu, dia 18 de Setembro último, as
suas novas instalações inauguradas pelo
Presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe
Menezes, pelo Presidente do Politécnico
do Porto, Vítor Correia Santos e pela Direc-
tora da Escola, Maria João Cunha.
Com esta inauguração dota-se esta Escola
de instalações de ponta, adequadas aos
2.000 Estudantes que acolhe, compor-
tando salas de aula, biblioteca, espaços de
estudo, laboratório informático e diversos
laboratórios técnicos dedicados ao
procurada de todo o Ensino Superior
do Politécnico do Porto é a Escola mais
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde
agora inauguradas.
institucional que desaguou nas instalações
de Vila Nova de Gaia pelo entendimento
Politécnico do Porto e à Câmara Municipal
nhando cartazes de agradecimento ao
esta cerimónia de inauguração, empu-
deste activo, compareceram em massa a
milhares de estudantes que, conscientes
Escola são, evidentemente, os seus dois
Os principais beneficiários desta nova
Gaia.
de Varzim e Felgueiras) e o Município de
— NOVAS INSTALAÇÕES DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO POLITÉCNICO DO PORTO INAUGURADAS
98.3% das vagas disponibilizadas.
Superior mais procuradas, preenchendo
3 do Ranking das Instituições de Ensino
Porto tenha alcançado, em 2009, o Top
e contribuindo para que o Politécnico do
em 200, no Curso de Medicina Nuclear,
o ensino superior português: 174 pontos
politécnico e uma das mais altas de todo
mais alta de todo o ensino superior
de 2009 e apresentando a nota mínima
no concurso de acesso ao ensino superior
a totalidade das 455 vagas que ofereceu
Politécnico nacional, tendo preenchido
Politécnico do Porto Falar Azul 3
Falar Azul 4
Politécnico do Porto
LUÍS FILIPE MENEZES Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia O Centro Histórico de Gaia está, neste momento, num processo
VÍTOR CORREIA SANTOS Presidente do Politécnico do Porto
de grande mudança. A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto faz parte deste processo de mudança e reconversão de toda a zona que vai da Ponte D. Luíz à Afurada, que queremos que seja uma zona de lazer e de cultura de primeira água da Área
Foi e é prioridade desta gestão do Politécnico do Porto construir
Metropolitana do Porto, transformando-se na Rive Gauche, no
pontes com os parceiros sociais, nomeadamente com os gestores
Saint-Germain-des-Près do Grande Porto. É esta a nossa Aspiração.
territoriais das áreas em que estamos implantados, as suas
Por isso é que agradecemos ao Politécnico do Porto ter apostado
Câmaras Municipais e os seus agentes culturais e económicos.
em nós e ter acreditado que Gaia potenciava e beneficiava o valor
Trata-se de virar para o exterior uma instituição que consolidou
acrescentado que os Estudantes, Docentes e Funcionários desta
o seu prestígio enquanto maior Politécnico do país, através de
Escola trazem para o Concelho. Temos a certeza que retribuirão
factores internos relacionados com o ensino e a investigação que
com a honra que estes futuros técnicos de saúde nos farão sentir
desenvolve, mas também através da transferência do conheci-
com o sucesso profissional que certamente terão. Para nós foi
mento para os parceiros sociais.
uma honra e um privilégio ajudar a instalar esta Escola no Centro
A situação em que encontrei a ESTSP.IPP foi das mais prementes
Histórico de Gaia.
com que fui confrontado quando assumi funções. Era urgente encontrar formas de desbloquear esta situação e encontrar
MARIA JOÃO CUNHA
uma solução adequada ao normal funcionamento desta Escola.
Directora da ESTSP.IPP
Havendo Escolas do Politécnico do Porto já instaladas a norte do concelho, o espaço a sul do Douro pareceu-nos natural para
Finalmente temos uma casa que há muito merecemos. Encontrar
procurarmos o local mais adequado para a instalação da Escola
instalações adequadas às necessidades específicas que uma Ins-
de Tecnologia da Saúde. Neste contexto, V.N. de Gaia e as suas
tituição de Excelência na área da Saúde com mais de 2000 Estu-
características sócio-demográficas revelaram constituir a solução
dantes apresenta não foi tarefa fácil e conclui um ciclo de enormes
ideal para a localização desta nova ESTSP.IPP, sendo o Município
mudanças para a Escola e para o Ensino Superior em geral.
de Gaia a nossa primeira e definitiva escolha e representando a
Agradecemos a receptividade dos vizinhos da nova ESTSP.IPP e
Escola uma mais-valia clara para a zona onde se instala.
esperamos compensar alguma confusão acrescida com a energia
Esta Escola representa, portanto, um interesse estratégico mútuo
e boa disposição que caracterizam os nossos Estudantes. Agra-
na promoção do desenvolvimento local. Encontrei no Sr. Presi-
decemos ao Presidente do Instituto Politécnico do Porto pelos
dente da Câmara um interlocutor à altura deste desígnio. Foi este
esforços constantes em encontrar a casa que hoje chamamos
entendimento comum que criou a oportunidade de estarmos
nossa. Agradecemos ainda à Câmara de Gaia, na pessoa do seu
aqui hoje a inaugurar as novas instalações da Escola Superior de
Presidente, o acolhimento que, desde o início, nos proporcionou.
Tecnologia da Saúde no concelho de Vila Nova de Gaia.
Politécnico do Porto
IMAGENS EM:
WWW.FLICKR.COM/PHOTOS/POLITECNICODOPORTO
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PolitĂŠcnico do Porto
CARLOS PALHARES Grande Entrevista
Politécnico do Porto
Teve consciência, na altura, de estar a escolher um curso
HÁ UMA PARTE DE MIM QUE ME LEVA A AMBICIONAR SEMPRE MAIS Sempre quis ser Engenheiro? Quais eram as suas hesitações quando escolheu o Curso que tirou no ISEP.IPP? Para ser honesto, esta ideia de ir para Engenharia partiu de um chumbo a Física. Houve um desentendimento com o professor da altura nesta cadeira, toda a turma teve negativa num teste e eu deixei de ir às aulas. Disse ao meu pai que ia trabalhar e, para não apanhar Física outra vez, fui fazer Geografia à noite. Com o tempo verifiquei que este professor tinha razão, era muito mais exigente que o normal. Apercebi-me, depois, no ISEP.IPP, que o que ele ensinava era o que era ensinado no ISEP.IPP e que tive que aprender. Começou a trabalhar então, ainda antes do ingresso no Ensino Superior, enquanto acabava uma disciplina do secundário? Foi um ano complicado. Estudava até às onze da noite e, no dia a seguir, entrava às 6 da manhã. Trabalhava a tempo inteiro e na área da qualidade que era, no início dos anos 90, uma
emergente, inovador e dos riscos e vantagens que essa escolha comportava? No ISEP.IPP escolhi dois ou três cursos, apenas porque se tinha que indicar mais do que uma opção. Mas sempre quis ir para este curso inovador e pioneiro, que era o único que tinha “qualidade” no nome. E foi uma boa aposta, porque dos 20 que acabaram o curso, todos encontraram emprego com facilidade. Como foi abandonar um emprego certo, um salário razoável, e vir para o Porto sozinho? A família compreendeu esta opção? Apoiou-o? Sempre, e apesar das condições económicas da família serem afectadas. Ajudava já em casa. Logo, vir estudar, implicava um sacrifício familiar grande. Desaparecia uma receita e começava uma despesa. Em termos familiares, o apoio e a disponibilidade para o sacrifício nunca esteve em causa. E era um apoio com consequências. E como foi essa chegada só ao Porto? Teve receio? O ISEP.IPP impressionou-me. Na altura vir de Viana ao Porto não era o que é hoje. Recordo-me perfeitamente do misto de medo, de curiosidade e de prazer que experimentei quando cheguei.
área ainda muito emergente em Portugal. Nessa altura surgiu o primeiro curso nesta área científica: o de Engenharia de Instrumentação e da Qualidade Industrial, do ISEP.IPP, ao qual me candidatei quando ainda estava a trabalhar. Nunca teve aquela tentação fácil de se dizer: “vou ficar por aqui, já tenho um salário, não vou abdicar desta carreira e continuar a estudar”?
EM TERMOS FAMILIARES, O APOIO E A DISPONIBILIDADE PARA O SACRIFÍCIO NUNCA ESTEVE EM CAUSA
Admito que gostei da autonomia que conquistei nessa idade, aos 18 anos. Até porque tive logo progressão. Não fiquei como opera-
Chegou a pensar em desistir?
dor, passei logo a técnico de qualidade, o que em termos salariais
Nunca, nunca. Não faz parte de mim. Até por questões de perso-
era interessante. Mas havia ambição. Há uma parte de mim que
nalidade. A minha personalidade é afirmativa: é logo, cheguei
me leva a ambicionar sempre mais. Quando vi os primeiros enge-
e quero vencer. Passados 6 ou 7 meses já estava a representar o
nheiros que entraram na empresa, disse-me logo que era isto que
curso na Associação de Estudantes do ISEP.IPP.
queria ser, que queria fazer. E como surgiu esse interesse pelo associativismo? Teve logo consciência que essa ambição, para se concretizar,
No ISEP.IPP havia um conjunto de engenharias fortes, já com
teria sempre que passar pelos estudos, que não bastaria um
tradição na casa. Depois, surgiu a engenharia que cursava, que
investimento na carreira?
ainda ninguém sabia bem o que era e para que servia. Às vezes,
Na altura sentia, como hoje sinto, a necessidade de estudar. Cada
nem os professores. Isto mexeu comigo. Dei comigo a pensar.
vez mais. Estudar é um caminho permanente e paralelo à vida
Então quero e valorizo mais este curso do que alguns que me
profissional.
estão a dar aulas? Em consequência escrevi um artigo para a
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Politécnico do Porto
revista da Associação reclamando contra as condições físicas a que o curso estava sujeito. Como resultado, o então Presidente da Associação veio ter comigo, argumentando que era bom ter alguém a representar o curso na associação de estudantes. Foi a partir do curso que comecei a vida associativa. Nunca achou que esse investimento na vida associativa lhe podia roubar tempo para os estudos ou para um trabalho que aliviasse a carga financeira que tinha que suportar? Não. Tento passar a toda a gente que, quando se leva tudo a sério – e eu levava a associação de estudantes muito a sério, quase como um emprego, quase não parando no Porto e reunindo com ministros e outros interlocutores importantes – que a vida associativa é uma Escola absolutamente rica. Eu costumo dizer que tirei dois cursos no ISEP.IPP. O de engenharia e o do associativismo. Arranjei forma de me auto-financiar. Vendia computadores, vendia CD’s, ia fazer inventários ao Pingo Doce das 6 às 9 da manhã.
ADORAVA CRIAR, INOVAR, ISSO SEMPRE FOI ASSIM E CONTINUA A SÊ-LO
meu melhor no meu serviço, tentar inovar e superar as expectativas que a empresa tinha sobre mim. Adorava criar, inovar, isso sempre foi assim e continua a sê-lo. E essa vontade de inovar, essa cultura empreendedora e o
Com este segundo curso demorou mais uns dois anos a acabar
facto de agora ser já “engenheiro” foram bem recebidos pelos
o primeiro. Nunca esteve em causa abandoná-lo?
colegas que voltou a encontrar?
Nunca esteve em causa o querer finalizar o curso, o primeiro.
Como, quando voltei para a Cablinal, fui para um departamento
Chega o momento em que digo: “estive mais de dois anos na
diferente, acho que até era visto na empresa como um exemplo
associação de estudantes e já fiz a minha parte”. O ISEP.IPP era a
de percurso. Sempre continuei a falar com aqueles que eram
minha casa. Ainda hoje entro lá e mexe comigo. Aí passei exce-
meus colegas de equipa antes de eu tirar o curso. Ia directamente
lentes momentos da minha vida.
à produção, falava com os operadores e até me utilizavam muitas vezes para saber o que se passava, funcionava como uma espécie
O Carlos Palhares é aquilo que se costuma chamar de empreen-
de elo entre a produção e a parte de engenharia.
dedor nato. Este inatismo foi, de alguma forma, estimulado no ISEP.IPP?
Como surgiu o convite para sair?
O empreendedorismo tem alguma coisa de inato. Mas a experi-
Na altura havia uma empresa do Porto que precisava de alguém
ência na associação de estudantes despertou-me muito para o
que conhecesse o produto Renault em que trabalhávamos na
empreendedorismo. Foi uma primeira e riquíssima abordagem á
Cablinal. Pouco tempo depois de lá estar já me convidaram para
gestão de recursos humanos, à gestão financeira e à gestão de
formar uma equipa de produto. Nessa empresa, a Lear, foram
projectos.
surgindo convites para ir progredindo.
Ou seja, o empreendedorismo não é só construir uma empresa
Vendo o seu Curriculum, nota-se que esteve uma média de 2
sua. Pode ser uma atitude perante o trabalho?
anos em cada empresa, correcto?
Para mim o fundamental é a dedicação. Fazia sempre por dar o
Não. Estive em média de 2 anos e meio em cada projecto.
Politécnico do Porto
lhava a Yazalki. Pediu-me ajuda enquanto estava na Simoldes e comecei a ajudar por carolice, aos sábados, até que me convidou para adquirir 50% da empresa. Foi a primeira vez que entrei no capital de uma empresa. Tratou-se de transformar por completo uma empresa que ia fechar numa empresa competitiva e em afirmação. Atingimos os €11.8 milhões em 2006. Aí surge um cliente que nos quer adquirir, a francesa Delfinguen, que nos compra a empresa com a condição que eu fique no Conselho de Administração da empresa a gerir aquela área de negócios. Continuamos o crescimento, com €15 milhões em 2007 e €17 milhões em 2008.
ENTENDO SEMPRE AS EMPRESAS COMO UMA ENTIDADE DIFERENTE (DO EMPRESÁRIO), QUE PRECISA DE RESPIRAR Mesmo dentro da mesma organização fui sempre convidado para assumir novos projectos. Por exemplo, estava na Lear e fui
Como foi ver aquilo que era seu, já não o ser?
convidado, 3 meses depois de ter casado, para ir para a Lear de
Por isso é que digo que este foi o projecto de que eu mais gostei.
Paris. Naturalmente que dizer não é sempre complicado porque
Esse sentimento visto de ter sido importante na viabilização de
a empresa considera que esse convite é um reconhecimento e
uma empresa, de a ver crescer e de a continuar a ver crescer
um convite à progressão do colaborador. Pode sempre dizer não,
quando ela já não é minha, é inesquecível. É isto que dá muito
mas, provavelmente, um segundo convite já não lhe é dirigido.
gozo e, claro está, proporciona também alguns momentos muito maus, vender é um deles. Mas tem que ser, se acreditamos
E a família, como reage a esta mudança constante?
na empresa, se acreditamos no projecto, se acrescenta valor
A minha esposa conhece-me desde o tempo em que estava na
à empresa. Entendo sempre as empresas como uma entidade
associação de estudantes. Já para namorar lhe aparecia às 4 e
diferente, que precisa de respirar.
5h da manhã. É a pessoa que melhor me conhece. Recordo-me de, quando casámos, me ter logo dito que tinha consciência que
Qual foi o projecto que menos o satisfez?
os dois não poderiam fazer carreira. Um tem que acalmar e virar
Foi na Yazaki que vivi o momento mais negro da minha carreira.
para a família e o outro seguir em frente. Compreende a minha
Quando, não me revendo no plano de negócios, tive que despe-
vida perfeitamente e isso é crucial para a minha estabilidade
dir mais de 1000 colaboradores. Foi uma escolha. Gosto mais de
pessoal e profissional. Acho que ela já desistiu de acreditar que
criar do que fazer downsizings. E os maus momentos económicos
vou acalmar e aceita-me tal como sou.
nunca me servem de desculpa. Não gosto de me instalar.
De todos os projectos anteriores, qual foi aquele que lhe deu
Agora criou, justamente num contexto de crise, uma nova
mais gozo?
empresa que está a crescer fortemente: a Mecwide. Como lhe
Foi também aquele que me apresentou mais dificuldades.
surgiu a ideia, qual é o conceito e que futuro prevê?
Quando vim da Simoldes na Roménia, havia outra fábrica do
O meu pai foi soldador. E, mesmo agora, trabalha na área da
grupo para arrancar e eu saí porque queria acalmar, justamente.
qualidade de uma empresa metalomecânica. Em toda a minha
A Suleve, que era uma subcontratada minha quando traba-
vida ouvi falar desta área. Acresce que, em 2008, houve uma
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Politécnico do Porto
grande crise de mão-de-obra nesta área. Havia muitos trabalhos
Qualquer ponto no mapa é suficientemente bom para competir
a decorrerem ao mesmo tempo e não havia mão-de-obra quali-
a nível internacional?
ficada. Mecwide é um nome, aliás, de um outdoor que fiz com a
Para mim é-me indiferente o local onde estou a trabalhar. Sou
minha equipa na empresa anterior, onde o “mec” é de mecânica
uma pessoa que é cidadão do mundo e passo essa ideia às
e o “wide” de expansão e abrangência.
minhas filhas. A distância está perfeitamente encurtada por pressão da sociedade e por pressão do mercado.
E, mais uma vez, não teve medo de criar uma empresa num contexto de crise?
O ensino no Politécnico do Porto é muito orientado para a
Eu achava que a vinda da crise era uma oportunidade para criar
aquisição de conhecimentos com aplicabilidade o mais imediata
um novo ramo de negócio. Acredito que com trabalho, com
possível no tecido económico e institucional do país. Sentiu-o?
diferenciação, seja em que área for, nós vencemos. Em alturas
Sim. Tinha muitos professores com relevo na área empresarial e
de crise, aparecemos com um novo nome, sem problemas de
notei que rapidamente saí da Escola e estava preparado para o
histórico bancário nem comercial, a apostar na diferenciação.
exercício profissional. Isso foi óptimo. Contudo, faz 16 anos que
O mercado responde também diferenciando. A crise é uma boa
acabei o curso e, desde então, se fala de maior envolvimento das
altura para projectos inovadores. O conceito da Mecwide não é
instituições de ensino com as empresas e acho que este continua
um conceito fechado, é um conceito vivo, podendo aproveitar
a ser parco.
diversas oportunidades de negócio dentro desta área.
A CRISE É UMA BOA ALTURA PARA PROJECTOS INOVADORES
OS MAUS MOMENTOS ECONÓMICOS NUNCA ME SERVEM DE DESCULPA. NÃO GOSTO DE ME INSTALAR
Para si, coloca ainda esse cenário, o de ir para fora, ou agora a Mecwide precisa de tempo para respirar, precisa que lhe dê
Se há cenário que está diferente é o relativo ao estímulo do
uma oportunidade?
empreendedorismo, onde o Politécnico do Porto dispõe de uma
Se me perguntar o que a Mecwide vai ser daqui a cinco anos, eu
célula de profissionais dedicados a esta área. Como vê esta
não lho sei dizer. Se me perguntar se eu estou cá daqui a cinco
aposta?
anos, também não lho sei dizer. E isso diz tudo sobre o espírito
É fundamental. Fico, aliás, muito contente de ter agora esta opor-
que tenho e sobre a estrutura da pessoa que sou. Também estou
tunidade de estar a falar para o Politécnico do Porto, até porque
mais calmo, tenho tentado acalmar-me.
tive muito poucas oportunidades de participar nas suas actividades, apesar de ser alguém muito disponível para passar a minha
Estamos aqui, na Mecwide, que fica em Gilmonde, Barcelos
experiência e as minhas visões, ou até participar em alguns
e cujo mercado é o estrangeiro. A Mecwide é uma empresa
módulos de aulas de empreendedorismo ou de outras temáticas.
glocal, que actua num mercado global a partir de uma reali-
Como eu, há muitas outras pessoas que passaram no ISEP.IPP e
dade local?
que teriam um valioso contributo a dar, teriam muito a partilhar.
Porquê Gilmonde? Estava cansado de andar de carro. A minha família está em Braga e precisa de apoio familiar. Nos projectos
Essa é uma aposta que ainda não está ganha por nenhuma
anteriores fazia centenas de quilómetros de carro. Sempre de
instituição de ensino superior, a da ligação aos seus graduados?
Braga para as diferentes empresas. Queria vir para mais perto
Há 20 anos, no ISEP.IPP, havia uma associação, criada por Vítor
de casa, mas não queria vir para o lado de casa. Por questões
Santos, em que o director-geral era administrador da Salvador
de disciplina queria sentir a deslocação para o trabalho. Como
Caetano, Abreu Teixeira, creio; e o presidente da assembleia-geral
os meus pais são de Viana, Gilmonde fica a meio caminho entre
era o Alberto Mesquita, da A.M.Mesquita e Filhos. A riqueza que
Braga e Viana. Porque não?
estava nessa associação! E é muito difícil para qualquer escola
Politécnico do Porto
captar aquela gente: não tem recursos, não tem meios, etc. Mas é preciso que encontre espaço para ela. Tem que haver disponibilidade das pessoas, mas também abertura das instituições. Sobretudo para a formação posterior à base. Não estou a dizer que não se fez nada. Fez-se e tentou-se. Estou é a dizer que não chega. Ainda não chega. O Carlos Palhares foi escolhido como um role-model no âmbito do projecto “Porto de Futuro”, uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto e o Politécnico do Porto que lhe consagrará um vídeo sobre o seu percurso como exemplo para os jovens de sucesso através do mérito. Como foi essa experiência? Fiquei muito surpreendido e muito agradado, claro. Estou a participar empenhadamente em partilhar o meu perfil e a experiência vivida, tentando cativar e explicar a importância da inovação e do trabalho.
OS CLIENTES DO POLITÉCNICO DO PORTO SÃO OS SEUS ESTUDANTES. AQUELES QUE POR LÁ PASSARAM PODEM SER TAMBÉM OS SEUS NOVOS CLIENTES O IPP, este ano, no 3º lugar entre as 28 instituições de ensino superior públicas nacionais (Politécnicos e Universidades) no ranking que mede a preferência no acesso. Qual acha que devia ser o grande objectivo do Politécnico do Porto agora? Já no facto de existirem dois subsistemas de ensino superior, que é uma discussão que já vem desde a institucionalização dos primeiros politécnicos nos anos oitenta, não se percebia muito bem a diferença de missões. O Politécnico do Porto ter conseguido chegar ao top 3 do ranking nacional é uma enorme vitória. Agora, para evoluir ainda mais precisa de ter um caminho próprio. E um caminho sem vergonha, perfeitamente aberto e claro, traçando um objectivo de abertura e dizendo sem tibiezas “nós queremos ir por aqui”. O 3ºlugar é óptimo, mas ainda há muito para fazer. A missão do Politécnico do Porto já não pode só ser ensinar uma pessoa durante três ou quatro anos. Tem que ser ensiná-lo para o resto da vida. O caminho é esse. Não perder os seus clientes. Mantê-los ao longo a vida e conquistar outros.
Carlos Palhares Numa Palavra Casa Viana Empresa Porto ISEP.IPP IPP Curso Engenheiro Empreendedor
família casa-mãe outra família cidade de sonho professor dúvida ferramenta não sou gosto
Futuro
o que for
Medo
nenhum
Certeza
nenhuma
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Politécnico do Porto
EM REDE A PENSAR EM SI O Politécnico do Porto estimula a excelência de todos que o compõem. Cada um de nós é maior em comunicação com o outro e na
NOVA INFRA-ESTRUTURA DE FIBRA ÓPTICA E DE ARMAZENAMENTO E TRATAMENTO DE DADOS A Fibra do Politécnico do Porto
posse da informação gerada por todos. Todos temos um potencial enorme de talento e um gigantesco trabalho de excelência, ao longo dos anos, em cada
A Melhor Rede ao Seu serviço
dia que passa. Queremos esta excelência cada vez maior,
Existe agora uma cobertura de Fibra-Óptica em 60% do Poli-
cada vez mais visível, cada vez mais partilhada, cada vez
técnico do Porto, permitindo um acesso muito mais rápido à
mais em rede, ao serviço de todos e cada um.
net, uma maior rapidez na descarga de documentos, imagens e conteúdos e, também, uma maior segurança dos dados partilhados
Sistemas de Informação e Comunicação do Politécnico do Porto – SIC.IPP Os Sistemas de Informação e Comunicação (SIC) são o serviço que, assegura a gestão da infra-estrutura informática do Politécnico do Porto e, quotidianamente garante que esta seja o mais eficiente possível. Cada vez que nos ligamos ao Portal ou ao Site, que usamos o e-mail da COMUNIDADE.EU.IPP, que nos autenticamos para obter um documento, que acedemos a informação académica, os SIC estão por trás, humanamente quase invisíveis, mas digitalmente sempre presentes, a assegurar que a eficácia dos sistemas informáticos, ainda mais tão complexos, com tantas valências e usado por tantos utilizadores como os do Politécnico do Porto. Os Serviços de Informação e Comunicação do Politécnico do Porto desenvolveram agora novas valências para si; uma rede de excelência para que todo o seu talento esteja em linha com a cultura Politécnico do Porto.
A Sua Memória Digital Porque a informação digital tende a multiplicar-se geometricamente, porque nunca se sabe quando iremos precisar novamente daquela informação que já usámos há algum tempo atrás, foi construído um novo Data-Center com aproximadamente 60 servidores, para que tudo esteja rapidamente ao seu dispor.
Politécnico do Porto
NOVOS SERVIÇOS DE PARTILHA DE INFORMAÇÃO Todos em Linha, Tudo Online
SIGA à Distância de um Clique O novo Sistema Integrado de Gestão Académica coloca todos os actos administrativos em linha, à distância de um clique, garantindo sempre a total privacidade do utilizador. Este é um espaço onde o utilizador poderá tratar de quase todos os assuntos relativos à sua relação académica com o Politécnico
área do desporto, da cultura ou da responsabilidade social,
do Porto.
passando por concursos, bolsas e oportunidades de estágio e
Pretendendo-se em estreita colaboração com os sistemas das
emprego, seleccionamos as melhores informações para que
Escolas, o SIGA tem como missão principal integrar todos os
possa ter uma vida cívica participada e informada, assumindo
sistemas de suporte ao processo académico, integrando a
crescentemente o papel que nos cabe a todos de cidadãos
informação dispersa pelos diferentes serviços e sistemas pre-
conscientes e empenhados.
viamente existentes conduzindo a uma melhoria dos serviços
No Portal.IPP.PT poderá ainda (na “agenda” aceder ao calen-
prestados à Comunidade Politécnico do Porto.
dário de eventos, concursos e bolsas, consultar as notícias
Explore as suas inúmeras valências em: siga.ipp.pt
publicadas sobre a rede Politécnico do Porto (em clipping”)
e obtenha um serviço electrónico que lhe poupa tempo e que
e, depois de autenticado, fazer uma série de pesquisas de
lhe indica o que fazer a cada momento, conforme as suas
documentos, contactos e informações relativos às pessoas e
necessidades.
aos actos do seu Politécnico do Porto.
O Melhor de Nós Para Si
O Saber Não Ocupa Lugar
O Portal de Informação do Politécnico do Porto, além de ser
A Comunidade.EU.IPP é uma parceria inovadora que lhe dis-
uma porta de entrada para aceder a todos os serviços online
ponibiliza todos os serviços da Google adaptados à sua vida
disponibilizados pelo Politécnico do Porto, congrega e orga-
académica: mail, calendário, notícias, partilha de documen-
niza toda a informação que lhe interessa.
tos, chat, contactos, agenda, partilha de tarefas, imagens,
Aqui (portal.ipp.pt) encontra a informação sobre todas as
grupos, livros, mapas, etc.
actividades e eventos em curso no Politécnico do Porto, nas
A COMUNIDADE.EU.IPP.PT engloba todos os nossos mais de
suas 7 escolas e promovidas pela sua Comunidade de mais de
16.000 Estudantes, mais de 1300 Professores/Investigadores,
17.500 pessoas. Vá a “notícias internas” esteja sempre a par
mais de 300 Colaboradores especializados e todas as nossas
do melhor que muito que o Politécnico do Porto propõe à sua
7 Escolas, inscrevendo-os numa rede comunitária de trabalho
Comunidade e ao exterior.
em permanente comunicação e colaboração. E-mail, chat,
Exterior que não poderia deixar de estar presente no nosso
calendário online, processamento de texto e folha de cálculo
Portal. Em “notícias externas” verá o pulsar dos agentes
passam a estar integrados numa única plataforma pensada
mais dinâmicos da região onde estamos inseridos. Desde a
para facilitar o trabalho do utilizador [do EU] e partilhável e
programação proposta pelos parceiros da Rede IPP|Cultura
editável a qualquer momento, mesmo offline, por qualquer
(que oferecem sempre preços mais vantajosos para todos os
utilizador da Comunidade, desde que devidamente autori-
membros do Politécnico do Porto, sejam eles Docentes, estu-
zado pelo(s) autor(es).
dantes ou Funcinários) a congressos científicos promovidos por entidades de referência e eventos maiores da
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Politécnico do Porto
IMEDIATA PRODUTIVIDADE DOS SISTEMAS PARA UMA MAIOR PRODUTIVIDADE DO UTILIZADOR Você é o Nosso Nó Digital Tecnologia de Ponta Pensada para Si Um sistema é uma organização complexa de estruturas de armazenamento, tratamento e encaminhamento da informação, mas é também um mecanismo de entrega dessa informação a todos os postos de trabalho que estão sob os dedos de cada um dos 17.500 utilizadores que constituem a Comunidade Politécnico do Porto. É por isso que o Politécnico do Porto usa a mais avançada tecnologia na arquitectura e implementação de sistemas de informação e de comunicações e os desenha para que estes satisfaçam as necessidades tão variadas de cada um de nós, que a ela acedemos todos os dias.
SIC.IPP COMUNIDADE .EU.IPP.PT em 3 passos 1 p click em comunidade.eu.ipp.pt
Politécnico do Porto Digital: Os melhores parceiros a pensar connosco As Parcerias Globais estão no Politécnico do Porto. Várias empresas escolheram e Politécnico do Porto e foram por nós escolhidas para desenvolver aquela parceria que, para si, acrescenta valor. O Politécnico do Porto está em contacto constante com os agentes mais dinâmicos da economia digital para importar para os seus sistemas de informação e comunicação as melhores soluções que permitam aos nossos utilizadores partilhar documentos, trocar informação, aceder à sua documentação reservada e, tão importante, estar sempre em contacto e ter constante conhecimento das principais inovações informáticas ao seu dispor, seja em termos de infra-estruturas digitais dos territórios dos 6 concelhos onde nos inserimos, seja em termos de acesso a conteúdos específicos dos diferentes interesses que motivam o nosso caminho digital diário: informação, emprego, ciência, conteúdos formativos, lazer, cultura, desporto, relação com os serviços públicos, etc., etc., etc.
2 p inserir utilizador + palavra chave 3 p click em entrar
COMUNIDADE .EU.IPP.PT em números 103918 p Logins 10030 p Logins Semanais 4000 p Utilizadores 100 GB p trocados por mês
Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO EM REDE A PENSAR EM SI PORTAL IPP: O MELHOR DE NÓS PARA SI portal.ipp.pt - Fará 3 anos de existência em 25 de Fevereiro de 2010 - Ultrapassou em 2009 o milhão de acessos reais - Mais de 900 mil acessos reais em 2009 (mais do dobro em relação a 2008 – foram 337 mil) - Mais de 15 000 utilizadores diferentes do IPP acederam em 2009 (150% em relação a 2008 – foram 9800) - Mais de 200 mil documentos descarregados em 2009
SIGA À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE siga.ipp.pt - 1 ano de existência - Informação sobre os 16000 estudantes do Instituto - 6 concursos de acesso e mais de 5000 candidaturas ao IPP geridas no sistema - Mais de 500 mil visitas - Mais de 2750 matrículas online de novos estudantes - Mais de 7 mil estudantes geriram a sua inscrição em 2009/2010
COMUNIDADE: O SABER NÃO OCUPA LUGAR comunidade.eu.ipp.pt - Numero utilizadores actualmente inscritos: mais de 4000 - Espaço em disco disponivel: 20 Tb (tera bytes), ou seja 20480 Giga bytes - Número de acessos = média de 700 acessos diários - Média de ficheiros inseridos = 100 Gb por mês
A FIBRA DO POLITÉCNICO DO PORTO - 6 Unidades do IPP com ligação por fibra óptica (SC, ESE, ESMAE, ISEP, SAS, FIPP) - 4 Unidades com circuitos dedicados (ISCAP, ESEIG, ESTSP, ESTGF) - Ligação à FCCN a 10 Gb (aumento de 1 Gb para 10 Gb) - Largura de banda disponível para Unidades aumentou, no mínimo, para o dobro da anterior - A menor largura de banda é de 4 Mbit/s dedicados, estando previstos em 2010 colocar o mínimo em 16 Mbit/s dedicados - Aumento de 160 para 240 pontos de acesso da rede wireless - Mais de 9000 utilizadores diferentes a usar rede wireless - Média de 150-200 utilizadores em simultâneo na rede wireless
VOCÊ É O NOSSO NÓ DIGITAL - 60 servidores suportados com mais de 100 processadores - 200 Gb de memória disponível - 6.5 Tb (tera bytes) de espaço para dados - Aumento para o dobro da eficiência no desenvolvimento de software - Desenvolvimento de mais de 300 páginas online, 60 mil linhas de código
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Politécnico do Porto
CURSO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA RECEBE DELEGAÇÃO INTERNACIONAL INCLUSIVA
Cidadãos de Portugal, Espanha, Itália e França, todos partilhando algum tipo de deficiência (auditiva, visual, motora ou mental) puderam assim conhecer melhor a formação superior de elevada qualidade ministrada na ESEIG.IPP na qualificação de profissionais de turismo de craveira superior que têm como destino profissional potenciar, pela inovação e pela qualidade, a elevação da qualidade da oferta turística nacional e da região do Norte de Portugal onde a ESEIG.IPP se insere. Este grupo de visitantes conheceu a Escola e as suas excelentes instalações na fronteira entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim e teve oportunidade para conhecer a cozinha e o restaurante de apoio às actividades lectivas do Curso de Gestão e Administração Hoteleira, onde degustaram um almoço composto por produtos regionais portugueses “de comer e chorar por mais”.
O Curso de Gestão e Administração Hoteleira de Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão do Politécnico do Porto rece-
Esta visita à ESEIG.IPP foi completada com uma visita à Fundação
beu, dia 14 de Outubro, uma delegação de visitantes internacio-
de Serralves, à Casa da Música, à Câmara Municipal do Porto e ao
nais inserida num projecto financiado pelo programa comunitário
Hotel Sheraton, para que o grupo conhecesse actores relevantes
Grundtvig, destinado à plena integração nas actividades turísticas
do tecido turístico da região.
de cidadãos com algum grau de deficiência.
A escolha do Curso de Gestão e Administração Hoteleira da ESEIG.IPP revela o reconhecimento que este curso, apesar de
Este programa visa promover a acessibilidade de todos os
recente, já conquistou na comunidade envolvente e no sector do
cidadãos a todas as componentes da actividade turística e,
turismo nacional e que é traduzido no facto de ser um dos cursos
paralelamente, facilitar a integração de alguns cidadãos com
com maior empregabilidade da rede Politécnico do Porto e de ser
deficiência e com interesse profissional neste sector na força de
o curso com média de entrada mais elevada (mais de 155 pontos
trabalho crescentemente qualificada necessária para assegurar a
em 200) e com maior percentagem de estudantes colocados na
competitividade desta área significativa da economia portuguesa
primeira opção (mais de 85%) de toda a ESEIG.IPP.
e europeia.
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— ABEL ANDRADE Director da ESEIG.IPP Sendo o Curso de Gestão e Administração Hoteleira um curso recente da ESEIG.IPP, e estando já, como o demonstra esta visita, a ser procurado por entidades internacionais, acha que tal se deve ao mérito que o Curso já conseguiu fazer reconhecer na comunidade ou à relativa escassez de formação superior nesta área na região onde se situa a ESEIG.IPP? Eu suponho que tem a ver com as duas realidades. Alguma deficiência de qualidade na oferta do sector turístico nesta região foi um dos motivos que levaram à criação deste curso e à sua boa recepção pelo mercado do sector. Trata-se do Curso com a média mais alta e com a maior percentagem de colocados na 1ª opção da ESEIG.IPP. É também um produto da percepção da qualidade desta oferta formativa? Este bom cenário também é muito devido à estratégia que foi adoptada anteriormente de divulgação deste Curso e da sua promoção associada à ideia de qualidade. Esta qualidade também é manifesta nas muitas ligações que este Curso foi capaz de estabelecer com a Comunidade, nomeadamente com as unidades hoteleiras da região, o que faz com que seja um Curso que atrai novos Estudantes de todo o país, incluindo ilhas. Da mesma forma, temos já graduados a contribuir para a qualificação da oferta de serviços turísticos por esse mundo fora: desde a República Dominicana a Espanha e Portugal.
Acontecendo esta visita no quadro de um programa europeu destinado a financiar a qualificação e a integração no sector do turismo de cidadãos com algum grau de deficiência, significa que a ESEIG.IPP se revê numa política de responsabilidade social, igualmente inclusiva de cidadãos deficientes como seus Estudantes? Significa exactamente isso. Neste Curso acolhemos já duas pessoas com algum grau de deficiência. Estão perfeitamente inseridos no Curso e os colegas colaboram perfeitamente numa integração total. A Escola também está constantemente atenta a quaisquer deficiências acrescidas que possam enfrentar no seu processo de aquisição de competências, a fim de prevenir e corrigir quaisquer problemas que surjam. A visita desta delegação europeia pode ser o primeiro momento de emergência da ESEIG.IPP numa rede de parceiros internacionais especificamente dedicada à inclusão de cidadãos com deficiência no sector do turismo? Com certeza que será o primeiro passo para que este posicionamento do Curso seja mais reconhecido internacionalmente e para congregar esforços com esta rede e criar novos laços com outras redes de parceiros que acrescentem valor ao Curso e às quais este acrescente igual valor.
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Politécnico do Porto
— LUÍS CORREIA
Como classifica essas acessibilidades?
Docente do Curso de Gestão e Administração Hoteleira
restaurantes mais recentes já têm boas acessibilidades, sendo a
De uma maneira geral, diria que são razoáveis. Os hotéis e isso obrigados por lei. Aliás, saiu há pouco tempo uma legislação
Como é que surgiu a ideia de associar o Curso de Gestão e Admi-
que obriga a revisões quadrienais das unidades hoteleiras, para
nistração Hoteleira da ESEIG.IPP a este projecto?
que mantenham a sua classificação, sendo mesmo obrigatório
Este projecto é financiado pelo programa europeu Grundtvig, cujo
reservar alguns quartos especialmente adaptados para cidadãos
objectivo é promover a mobilidade, na Europa, de pessoas com
com deficiência.
deficiência, no âmbito do turismo, hotelaria e restauração. Este ano é a primeira vez que se está a realizar e Portugal tem a inicia-
E, curricularmente, sensibilizam os vossos estudantes para estas
tiva de organizar. Quem o está a fazer é o Centro de Educação e
questões, para o turismo inclusivo?
Formação Profissional Integrada (CEFPI) e escolheram-nos a nós
Sim. O turismo é para todos. Não só para os que têm poder
porque uma das psicólogas deste Centro é também estudante
de compra elevado, mas também para todos aqueles que se
nesta Escola. Já nos conheciam bem e, por isso, associaram-nos a
queiram deslocar da sua habitação para visitar alguma coisa.
esta promoção da integração social no sector do turismo.
Este grupo de pessoas que nos visitam têm algumas deficiências e contribui para a sensibilização que já fazemos a nível curricular
Trata-se também de um reconhecimento do valor deste Curso,
junto dos nossos estudantes para atenderem os diferentes tipos
por parte da Comunidade?
de público que irão servir. Os deficientes também são um cliente
Sim, sem dúvida. É um reconhecimento manifesto desde o pri-
tipo.
meiro contacto e que será agora permanentemente aprofundado. Para já os ecos são óptimos, pois já nos disseram que consideram
O Curso está a crescer muito em termos de procura. O que acha
esta escola um “paraíso” e as actividades que, aqui, os convidá-
que isso revela para o futuro?
mos a fazer, excelentes.
Acima de tudo, mais responsabilidade. E dá-nos também mais vontade de trabalhar e fazer mais e melhor. O Curso tem 4 anos,
E é a primeira etapa de um relacionamento mais profundo?
é novo, e já conquistou uma elevada notoriedade junto de 2 dos
Espero que si, A partir desta primeira acção podemos construir
seus públicos-alvo principais: os candidatos e o mercado de traba-
pontes com esta e outras instituições que tenham ambição de
lho. A experiência com os agentes económicos do sector tem sido
qualificar o sector do turismo. Estaremos ainda atentos para
excelente. A maior parte dos nossos estudantes recebe convites
a oportunidade de promover uma acção sensibilizadora para
para ficarem a trabalhar na entidade onde efectuaram o estágio,
a questão das acessibilidades ás unidades hoteleiras da nossa
apesar de este ocorrer no 2º semestre do 2º ano e eles terem que
região.
voltar à escola ainda mais um ano.
Politécnico do Porto
A taxa de empregabilidade é, então, superior à de muitos outros
formação profissional na área do turismo e que, embora não
Cursos?
exclusivamente, também acolhemos formandos com deficiência
Eu diria que sim. O Turismo é uma área que tem vindo a crescer
intelectual.
em Portugal. Há ainda muitos projectos para abrir nos próximos 5 a 10 anos. Enquanto outras áreas sentem mais directamente
E como teve a ideia de procurar o Curso de Gestão e Administra-
os efeitos da crise, esta é uma área que satisfaz necessidades
ção Hoteleira da ESEIG.IPP para esta visita?
básicas: comer e dormir. Apesar da procura internacional ter
Estávamos já em contacto com o Curso de Turismo da Univer-
diminuído um pouco, as pessoas continuam a viajar e é um sector
sidade La Sapienza, em Roma e da Universidade de Girona.
estratégico e fundamental para o País.
Achamos que era interessante, com a ESEIG.IPP, e porque
Tendo em conta o sucesso da oferta formativa de 1º Ciclo e a
sabíamos que esta tinha um Curso que é uma referência na
boa resposta do mercado, pensa ser realista pensar na criação
Gestão Hoteleira, fazermos uma reflexão conjunta sobre o que é
de uma oferta formativa de 2º Ciclo (Mestrado) na área do
ter deficiência e trabalhar no sector do turismo e/ou aceder ao
turismo?
turismo em circunstâncias tão comuns quanto possíveis com os
Absolutamente. Temos vindo a trabalhar nisso. O primeiro ciclo
restantes cidadãos e sensibilizar todos para a eleição e adopção
estando estabilizado, temos já uma pós-graduação em Gestão
das melhores práticas internacionais a este nível.
Hoteleira para abrir e, a breve prazo, proporemos a criação de um Mestrado também em Direcção Hoteleira. O nosso objectivo é ter
E como poderão agora dar sequência a esta aproximação insti-
uma oferta de formação integrada que permita aos nossos gra-
tucional?
duados sair da Escola com uma formação de elevadíssima quali-
A nossa ideia é que este projecto não fique por aqui. Há ainda
dade. Este será o primeiro Mestrado nesta área, em Portugal.
muitas barreiras para cidadãos deficientes que queiram aceder a ofertas turísticas ou trabalhar no sector. Este primeiro passo
— OLGA FIGUEIREDO
é de levantamento destas dificuldades para depois podermos trabalhar com os parceiros de referência do sector na definição, implementação e monitorização das medidas que conduzirão a
Directora do Centro de Educação e Formação Profissional
uma situação melhor. Ora a ESEIG.IPP é, sem nenhuma dúvida
Integrada (CEFPI)
um parceiro de primeiríssima água no desenvolvimento turístico nacional.
Como surge este projecto e qual o papel do CEFPI nele? Fomos contactados pelo “Cap Horizon”, associação que promove o turismo acessível a cidadãos deficientes, para sermos o parceiro português deles neste projecto, visto que já trabalhamos em
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Politécnico do Porto
ODETE PATRÍCIO
— TOMA POSSE COMO PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL DO POLITÉCNICO DO PORTO Odete Patrício, Directora-Geral de uma das instituições culturais de referência internacional de Portugal, a Fundação de Serralves, tomou posse no dia 23 de Novembro como Presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico do Porto, órgão superior de governação da instituição. Este mandato de quatro anos, que agora começa, ao abrigo do previsto no novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (IES) que prevê o assento, no Conselho Geral das IES, de personalidades externas, com percursos eminentes na sociedade civil, como é, indiscutivelmente, o caso. Odete Patrício tem uma carreira de três décadas de ligação ao tecido empresarial, ao sector financeiro e, desde que é DirectoraGeral da Fundação de Serralves, à gestão cultural. No discurso de tomada de posse, Odete Patrício sublinhou ir manter o eixo que sempre pautou o seu percurso profissional, o de, em conjunto com os restantes membros do Conselho Geral, perguntar “o que pode fazer pelo país e não apenas o que este pode fazer por nós”, cumprindo o desígnio kennediano de colocar os cidadãos a contribuir para o progresso do país e para o seu desenvolvimento. Odete Patrício enfatizou que “todos devemos contribuir para um país melhor” e que, consequentemente, “o trabalho para a comunidade é uma obrigação de todos, pois só com o esforço de todos é possível progredir”. Numa palavra, revelou que o que a levou a aceitar este desafio foi o “espírito de missão”.
Politécnico do Porto
A Dra. Odete Patrício lidera uma das instituições do Porto que
O ranking que mede o acesso às Instituições de Ensino Superior
mais prestígio nacional e internacional alcançou, a Fundação
(IES) públicas deste ano revelou que a Universidade do Porto
de Serralves. Que ideia tem do Ensino Superior no Porto e do
é a IES melhor classificada, tendo preenchido 100% das vagas
Politécnico do Porto em particular?
e que o Politécnico do Porto ficou em 3º lugar a nível nacional
Ainda não me atrevo, propriamente, a ter opiniões. Estou a
(entre 28 IES) e lidera o subsistema politécnico. Entre as 3
acabar de tomar posse, ainda não conheço a realidade do Politéc-
primeiras IES, 2 são do Porto. Acha que podem constituir um
nico do Porto. Por isso é que tomei a iniciativa de propor a visita
“cluster do ensino superior” como o “cluster cultural” protago-
às Escolas, para as conhecer e para conhecer os problemas que
nizado por Serralves?
possam ter, as dificuldades e os projectos. Portanto, essa opinião
Ainda é muito cedo para responder a essa questão. Daqui, se
sobre o Politécnico virá mais tarde.
calhar, a 3 meses ou 6 meses, voltamos a falar, mas ainda é muito cedo.
E como cidadã, que imagem é que tem do Politécnico do Porto? Como cidadã, tive sempre o conceito, e penso ser o conceito
Como é que sentiu este convite que lhe foi feito para liderar
correcto, que o Politécnico é uma Escola que deve estar essencial-
o Conselho Geral do Politécnico do Porto, e o que levou a que
mente vocacionada para o ensino profissional, para preparar as
aceitasse?
pessoas para a prática, numa perspectiva muito mais pragmática
A minha aceitação baseou-se nesse apelo que senti e que não
e mais virada para o terreno do que a das universidades. Acho
quis, de maneira nenhuma recusar porque, como expliquei no
que a grande distinção entre o ensino universitário e o ensino
meu discurso, acho que é uma obrigação de todos os cidadãos
politécnico é, de facto, uma muito maior preocupação com a
participarem em projectos colectivos que contribuam para a
exequibilidade prática dos conhecimentos.
melhoria da nossa vida e para a melhoria das nossas condições. De facto, não sou capaz de dizer não quando sou solicitada para
Um ensino mais vocacionado para a diminuição da curva de
projectos em que possa sentir que o meu contributo pode ter
aprendizagem no início da profissão?
alguma importância. Foi esse apelo e esse sentido de missão,
Não propriamente, porque temos que estar sempre a aprender,
de prestação de um serviço à comunidade. Foi basicamente isso,
a aprendizagem é um processo contínuo e, assim, quanto mais
porque não quero, nem estou à procura, de nenhum benefício
longa for a curva de aprendizagem, melhor. Agora, pode ser e,
particular ou pessoal e em termos de trabalho, já tenho uma vida
se calhar deve ser, é uma aprendizagem já em contexto laboral
profissional muito intensa. Vai ser difícil encaixar mais responsa-
e não apenas no contexto académico. Acho que o IPP tem uma
bilidades, mas, de facto, faz parte da nossa obrigação enquanto
imagem de prestígio, sem dúvida nenhuma. Suponho que preci-
cidadãos participarmos em projectos colectivos, em que
sará, provavelmente, de maior visibilidade, de ser mais conhecido
possamos ajudar a melhorar. Mesmo que já esteja muito bem,
e de ter uma ambição de ser, de facto, um centro de excelência.
há sempre coisas a melhorar e devemos ser sempre ambiciosos
Mas não me queria pronunciar muito mais porque não conheço
para superarmos os nossos próprios limites. Se conseguir dar um
a realidade. Em consciência não posso ter opiniões feitas. Tenho a
pequeno contributo, ficarei muito satisfeita.
percepção que, de facto e desde sempre, para determinadas funções, para determinadas tarefas (e eu que tenho um trajecto que
Daqui a 4 anos, como gostaria que este trabalho fosse recor-
passou pela empresa e pela área financeira e, agora pela área
dado?
cultural, já tendo uma boa amostra do que é a sociedade por-
Não sei ainda. É uma pergunta que ainda não estou preparada
tuguesa e, nomeadamente a sociedade da região norte), penso
para responder. Espero que daqui a 4 anos as pessoas pensem
que a expectativa que temos em relação aos alunos que saem do
que valeu a pena e pensem que o trabalho do Conselho Geral
Politécnico do Porto é a de que tenham muito mais facilidade em
(que é um trabalho de equipa eu tenho muita dificuldade em
lidar com a prática e com os problemas do dia-a-dia. Que sejam
personalizar) deu mais um passo em frente. Agora, em quê e em
pessoas com grande pragmatismo, aliado a um conhecimento
que direcção, vamos agora trabalhar nisso.
técnico sólido, obviamente.
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Politécnico do Porto
EVENTOS EM:
WWW.FACEBOOK.COM/POLITECNICODOPORTO
UNIVERSO IPP
Associação de Empresas Portuguesas de Ambiente) e Rui Pedro Soares (Administrador Executivo da Portugal Telecom). Em reunião subsequente, os 25 mem-
ESMAE.IPP ESTUDANTE NA ORQUESTRA EUROPEIA DE JOVENS TALENTOS
bros do Conselho Geral da Instituição elegeram a Directora-Geral da Fundação
Joana Nunes, estudante da Escola
de Serralves, Odete Patrício, Presidente
Superior de Música e Artes do Espectáculo
do Conselho Geral do Politécnico do Porto
do Politécnico do Porto foi uma das selec-
para um mandato de 4 anos.
cionadas para a European Union Youth Orchestra, entre mais de uma centena de músicos oriundos dos 27 países da União Europeia. Esta orquestra reúne grandes talentos, conduzidos pelos melhores mestres europeus, numa união que transcende as diferenças culturais, levando-as até aos
POLITÉCNICO DO PORTO MEMBROS EXTERNOS DO CONSELHO GERAL TOMAM POSSE No passado dia 9 de Novembro realizou-se a Tomada de Posse Pública dos Mem-
quatro cantos do mundo. Em resultado desta selecção, Joana Nunes, de 18 anos, partiu com Euro-
ESTGF.IPP BLIBLIOTECA ITINERANTE OFERECIDA A MUNICÍPIO EM CABO VERDE
bros Externos e eleição do Presidente do
pean Union Youth Orchestra, numa digressão que se realizou entre 8 e 26 de Agosto e a levou a países como Áustria, Itália, Holanda, Alemanha, República Checa, entre outros.
Conselho Geral do Politécnico do Porto.
A cerimónia de assinatura do protocolo de
Os 10 Membros Externos são: Alfonso
doação de uma biblioteca itinerante para
Maldonado Zamora (Director da Fundação
este município de Cabo Verde decorreu
Gómez-Pardo da Universidade Politécnica
no dia 24 de Julho, na ESTGF.IPP, com a
de Madrid e da Comissão Executiva da
presença do Presidente do Município de
Fundação Instituto Petrofísico), Alfredo
S.Miguel, João Duarte, do Vereador, Nor-
Joaquim Soares Ferreira (Presidente do
berto Rodrigues, do Director da ESTGF.IPP,
ONG “Engenho e Obra”), António Domin-
Luís Costa Lima e de Deodato Martins da
gues de Azevedo (Presidente da Câmara
ADSMargaride. Para João Duarte “trata-se
dos Técnicos Oficiais de Contas), João
de mais um equipamento de extrema uti-
Pedro Soeiro Matos Fernandes (Presidente
lidade cultural e social que vai desenvolver
da APDL e APVC), Maria da Purificação
o gosto pela leitura e dotar o município
Valenzuela Sampaio Tavares (Directora Clí-
com a primeira biblioteca itinerante de
nica CGC Genetics), Maria de Fátima Lopes
Cabo Verde”.
Ramos Morgado (Ex. Vice-Presidente do
Por seu lado o Director da ESTGF.IPP, Luís
Uma equipa, liderada conjuntamente pelo
IPP), Maria Manuela de Macedo Pinho
Costa Lima, expressou “o seu conten-
canadiano Richard Johnson, da Universi-
e Melo (Deputada da Assembleia da Repú-
tamento pela parceria estabelecida,
dade de British Columbia, e pelo Pró-Presi-
blica), Odete Maria Alves da Silva Patrício
beneficiando sempre populações donde
dente do IPP, Luís F. Metello, e que integra
(Directora-Geral da Fundação Serralves),
são oriundos actuais e antigos estudantes
ainda outros investigadores da Escola
Paulo José Ferreira de Sousa Dias Pinheiro
da ESTGF.IPP.”
Superior de Tecnologia da Saúde do
(Presidente do Grupo Indaqua e da
ESTSP.IPP UM SALTO EM FRENTE NA MEDICINA NUCLEAR
Politécnico do Porto, como Lídia Cunha,
Politécnico do Porto
desenvolveu uma tecnologia inovadora para a produção do radioisótopo 99mTc – Technetium 99 metastável , tecnologia essa que vem tentar obstar a um pro-
ESEIG.IPP CURSO DE ESTUDOS SUPERIORES PARA SÉNIORES
blema agudo mundial (a actual – e persis-
“Quando vi a classificação na pauta nem queria acreditar. Foi uma alegria enorme. Não estava a contar com tal distinção. O concurso teve três eliminatórias e, durante três dias consecutivos, sucederam-se as
tente – carência deste radioisótopo, que é
A ESEIG.IPP, criou o Curso de Estudos
provas do júri. Foram dias desgastantes”,
utilizado em mais de 85% dos exames de
Superiores para Séniores que responde
contou, entre o entusiasmo contido e o
diagnóstico em Medicina Nuclear). Estes
à procura de formação de um segmento
prazer da vitória.
trabalhos de pesquisa já deram origem a
crescente da população que, por diversas
duas Patentes (uma em Portugal e outra
razões, não pôde aceder ao ensino supe-
nos Estados Unidos, baseada na priori-
rior ou, deseja retomar os estudos supe-
dade da patente portuguesa) prevendo-se
riores para o desenvolvimento pessoal e
a submissão de mais Patentes – anexas
aprendizagem ao longo da vida com vista
– à medida que os trabalhos de investiga-
à melhoria das suas competências em
ção irão progredindo.
temáticas diversificadas.
Trata-se de Tecnologia Portuguesa
Este curso é o 2º do país no ensino
(apresentada pela primeira vez a público
superior e pretende favorecer o reencon-
no âmbito do Programa COHiTEC 2009),
tro com as actividades académicas no
sendo fruto directo de uma política de
ensino superior que propiciam o acesso a
investigação (aplicada) de excelência,
matérias que conduzem a uma atitude de
desenvolvida em regime de parceria
questionamento e de busca valorizando as
internacional, no Politécnico do Porto e
experiências de vida e das competências
na ESTSP.IPP, efectuada por investigadores
acumuladas, conducentes a uma melhor
da Área Técnico-Científica da Medicina
gestão da vida pessoal e social.
Nuclear, constituindo uma tentativa de
Os seus destinatários são pessoas com
contribuição nacional para a resolução de
idade igual ou superior a 50 anos com
um grave problema, actualmente a afligir
a escolaridade mínima de 12º ano ou 7º
a globalidade do Mundo Clínico.
ano dos liceus (ou equivalente) ou com experiência curricularmente comprovada.
ISEP.IPP TEAM PRMINIRACING VS ISEP.IPP Decorreu nos dias 28 e 29 de Outubro no Instituto Superior de Engenharia do Porto, uma acção de formação em Motorsport,
O corpo docente é de reconhecida competência nacional e internacional e com relevante aptidão científica e experiência.
ISEP.IPP INVESTIGADOR É CAMPEÃO NACIONAL DE PARAPENTE Nuno Gomes, investigador do GECAD (Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão) unidade de I&D, pertencente ao Instituto Superior de Engenharia do Politécnico do Porto conquistou, em mais de 10 voos realizados, o título de campeão nacional de Parapente 2009, naquela que foi a 5.ª e última prova do campeonato (o V Festival de Parapente de Linhares da Beira).
ESMAE.IPP ESTUDANTE PREMIADO NA ROMÉNIA
denominada “Competição Automóvel 2009”, com a participação do Team
Foi ao som de Scriabin e de Rachmani-
PRMiniracing / Paulo Ramalho (com o
nov que o júri do concurso internacional
JUNO SSE que participou no campeonato
“Pro-Piano-Romania”, realizado em Junho
Nacional de Montanha em 2009).
passado, em Bucareste, Roménia, atribuiu o 1.º prémio ao jovem pianista portuense Nuno Cernadas, 21 anos, estudante da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Politécnico do Porto.
ISCAP.IPP INVESTIGADORES LANÇAM PRIMEIRO DICIONÁRIO MILITAR BILINGUE Um grupo de investigadores e especialistas do Centro de Investigação da Academia Militar e do Centro Multimédia de Línguas do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto
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Politécnico do Porto
anunciaram hoje o lançamento do primeiro dicionário militar bilingue. O Dicionário de Termos Militares do Exér-
ESMAE.IPP PRÉMIO PARA GRADUADA EM CANTO
cito (DICMIL) é “o primeiro manual que
Wales, Newport e Open Studio Research Centre, University of Derby, UK. Um olhar detalhado foi dedicado à grande cineasta Agnès Varda.
reúne todos os termos usados nas tarefas
Marina Pacheco, 23 anos, cantora lírica
do Exército e apresenta a tradução de
portuguesa venceu, no “país da ópera”,
todos os termos para Inglês”, disse à Lusa
Itália, um prémio de relevo no prestigiado
fonte do ISCAP.IPP.
Concurso de Canto Lírico “Luciano Neroni”.
O projecto foi concebido e desenvolvido
Esta jovem cantora, proclamada como um
por uma equipa de investigadores e espe-
novo talento do canto lírico em Portugal,
cialistas do CINAMIL – Centro de Investi-
reafirma a sua carreira auspiciosa ao con-
gação da Academia Militar e do Centro
quistar este importante prémio. Marina
Multimédia de Línguas do ISCAP.IPP.
Pacheco é graduada em canto pela Escola Superior de Música e Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto, sob orientação de José de Oliveira Lopes e estudante de Mestrado em Performance Musical na Universidade Católica do Porto onde trabalha com António Salgado e Sofia Serra.
IPP | CIÊNCIA POLITÉCNICO DO PORTO PARTICIPA EM CONGRESSO MUNDIAL Luís Metello, Pró-Presidente do Politécnico do Porto, participou activamente no 95º Congresso promovido pela Radiological Society of North América (RSNA’09), que
IPP | DESPORTO SARA MOREIRA ATLETA UNIVERSITÁRIA DO ANO
engloba EUA e Canadá. Trata-se do mais importante acontecimento anual na área técnico-científica da Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear (englobando os campos da
Sara Moreira, a primeira portuguesa a obter duas medalhas de ouro nas Universíadas (5000 metros e 3000 obstáculos), já depois de ter conquistado o título
ESMAE.IPP IMAGENS DO REAL IMAGINADO
nacional de corta-mato, foi a grande
Imagiologia Médica e da Terapêutica com Radiações), que aconteceu de 28 de Novembro a 4 de Dezembro, em Chicago, Illinois, reunindo mais de oitenta mil profissionais, académicos e cientistas destas
estrela da II Gala do Desporto Universitá-
O Departamento de Artes da Imagem
– cada vez mais importantes – áreas de
rio, que teve lugar no Casino de Espinho,
(DAI) do Politécnico do Porto (ESMAE.IPP)
diagnóstico e terapêutica. O Politécnico
ao ser eleita melhor atleta feminina e ao
promoveu a 6ª Edição do Ciclo de Foto-
do Porto esteve assim representado
receber o prémio Homenagem FADU.
grafia e Cinema Documental – Imagens
ao mais alto nível, através da primeira
Sara Moreira agradeceu emocionada à
do Real Imaginado 2009 subordinada ao
apresentação ao público internacional
sua “família académica”, o Politécnico
tema “Rosto Transversal”, juntamente com
de alguns dos resultados da investigação
do Porto, por tudo fazer para a ajudar a
a Alliance Française Portugal, do Goethe-
acerca do “Método de Produção Directa
conciliar um quotidiano tão exigente de
Institut no Porto, com a colaboração do
de Technetium 99metastável a partir de
treinos e prática desportiva de elite com a
Centro Português de Fotografia, da Solar
Ciclotrões de Baixa Energia”, desenvolvido
aprendizagem numa escola de excelência,
– Galeria de Arte Cinemática de Vila do
em regime de parceria internacional a
a ESTSP.IPP.
Conde, do The European Centre of Pho-
partir da Área Técnico-Científica da Medi-
tographic Research (eCPR), University of
cina Nuclear da ESTSP.IPP.
Politécnico do Porto
Este périplo internacional foi ainda complementado com uma apresentação europeia do mesmo projecto, desta vez no âmbito do Workshop Anual da “CYCLEUR – Cyclotron European Network”, onde se juntam anualmente os maiores especialistas europeus desta área específica, que aconteceu no JRC – Joint Research Center (Centro Europeu de Pesquisa Conjunta) de Ispra, na Itália, em 16 e 17 de Dezembro. Trata-se de umevento promovido em conjunto pela Agência Internacional de Energia Atómica e pela Comissão Europeia.
ESMAE.IPP GRADUADO PREMIADO EM CONCURSO O jovem músico e compositor terceirense Duarte Dinis Silva foi galardoado com o segundo prémio na categoria de Música de Câmara da quarta edição do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV), com a obra “Pathos in Punctus” para cinco instrumentos, a par do prémio do público, uma votação simbólica por parte da plateia. Trata-se de um concurso destinado a premiar obras inéditas em duas modalidades – Música para Orquestra e Música de Câmara –, no qual participaram duas dezenas de compositores lusófonos. Presentemente, Duarte Dinis Silva é baterista da banda portuense Alla Polacca, formada há mais de uma década, a qual apresentou ao público terceirense, em Janeiro passado, o seu terceiro registo discográfico “We´re all Metal and Fire in the Pliers of Time”, apresentado de seguida no Porto e em Guimarães.
ESEIG.IPP ESCOLA COMEMORA 20 ANOS
ESTGF.IPP COMEMORA UMA DÉCADA DE EXCELÊNCIA
As comemorações do 20º Aniversário da
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão
ESEIG.IPP, que decorreram entre 4 e 8 de
de Felgueiras do Politécnico do Porto
Janeiro, contaram com três Exposições,
comemorou, dia 17 de Novembro, o seu
jogos tradicionais, ESEIG Talk Show,
10º Aniversário.
Show- cooking e Show bar, bem como
A comemoração solene do aniversário
um Concerto da Orquestra de Sopros
teve inicio às 14h30 no Auditório da
da ESMAE.IPP com Direcção Musical de
Escola, abrindo com o discurso do Presi-
António Saiote no Auditório Municipal de
dente da ESTGF. IPP, Luis Lima, seguindo-
Vila do Conde.
se a Entrega do Troféu 10 anos por Eurico
No dia 8 de Janeiro procedeu-se à Sessão
Lemos Pires aos funcionários que comple-
Solene que contou com um momento
tavam uma década ao Serviço na Escola:
musical. Seguiram-se os discursos dos
Luis Costa Lima, Maria Alice Meireles,
elementos da Mesa de Honra constituída
Marta Ferreira e Vitor Silva Braga.
por: Flávio Ferreira (Presidente da ESEIG.
Procedeu-se igualmente à entrega dos
IPP), Manuel Salvador (Presidente do
Prémios do Concurso de Fotografia, dos
Conselho Pedagógico da ESEIG.IPP),
Prémio aos Melhores Alunos e por fim a
Ana Brioso (Presidente da Associação
entrega de diplomas aos graduados do
de Estudantes da ESEIG.IPP), Valente
ano 2008/2009.
Oliveira (Presidente da AEP), Elisa Ferraz
O encerramento do evento coube ao
(Vereadora do Pelouro da Educação,
Presidente da Câmara de Felgueiras José
Acção Social e Cultura da C.M. de Vila
Inácio Ribeiro. No decorrer da cerimónia,
do Conde), Afonso Oliveira (Vereador do
todos os presentes puderam usufruir de
Pelouro de Recursos Humanos, Finanças
uma Exposição de Fotografia intitulada
e Desenvolvimento Socioeconómico da
“10 Anos 10 Imagens”.
C.M. da Póvoa do Varzim), em que se
Reunindo 1200 estudantes, a Escola contri-
salientou a ESEIG.IPP como o 1º Projecto
bui, há uma década e em crescendo, para
de trabalho conjunto entre as duas
o ensino de excelência do Politécnico do
cidades. Na mesma cerimónia foram
Porto, bem como para o desenvolvimento
entregues os diplomas aos estudantes que
social e regional da área geográfica onde
terminaram a licenciatura no ano lectivo
se insere.
de 2008|2009.
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Politécnico do Porto
· ESTGF.IPP – Luís da Costa Lima, desde 13 de Novembro; · ESTSP.IPP – Agostinho Cruz, desde 16 de Novembro.
OTIC.IPP WORKSHOPS PROPRIEDADE INDUSTRIAL A OTIC.IPP – Oficina de Transferência de
POLITEMA “PLANEAMENTO DE PROJECTOS COM RECURSOS LIMITADOS” DE JORGE MENDES
Tecnologia e Conhecimento do Politécnico
POLITÉCNICO DO PORTO WORKSHOP GESTÃO DOCUMENTAL E INTEROPERABILIDADE
do Porto, promoveu em parceria com o
O lançamento ocorreu a 28 de Novembro,
INPI – Instituto Nacional de Propriedade
na Casa da Calçada, em Amarante.
Intelectual e a INOVA+ o “2º Dia da Pro-
Aqui, decorreu uma breve mesa-redonda
priedade Industrial no IPP”, no dia 11 de
sobre a temática desta edição. A obra foi
Novembro nas instalações da Fundação
apresentada por Rui de Sousa Camposi-
do Politécnico do Porto.
nhos, que apontou a inovação conceptual
O Politécnico do Porto em parceria com a
Incluída no programa esteve ainda a
e teórica trazida por esta obra e a quali-
ESEIG.IPP e a Fujitsu, realizou, no dia 14 de
Cerimónia de Entrega dos Prémios aos
dade do autor, sublinhando o importante
Janeiro, um Workshop subordinado aos
vencedores da última edição (a 6ª) do
que foi tratar, num ensaio técnico de apli-
temas “Gestão Documental e Interopera-
Concurso Poliempreende, e que represen-
cação dos limites naturais ao universo da
bilidade”, no Auditório da ESEIG.IPP.
taram o Politécnico do Porto no Concurso
engenharia, da gestão e do plenamento.
A adopção e desenvolvimento de soluções
Nacional:
Com esta publicação pretende-se dar uma
de Gestão de Conteúdos e ECM e fomentar
1.º Prémio – atribuído pelo IPP e entregue
contribuição com novas abordagens para
o debate sobre a importância de conceber
por Rita Seabra do IAPMEI – para o
a resolução do problema do planeamento
a gestão documental como estratégica
projecto Porto Backpackers (representado
de projectos com recursos limitados.
para as organizações estiveram sobre a
pelo Henrique Lopes).
mesa. O evento teve ainda como objectivo
2.º Prémio – atribuído pela Inovamais e
gerar reflexões sobre o fluxo de informa-
entregue por Nuno Soares da Inovamais – para o projecto Fisio Child Care (representado por Ana Vaz). 3.º Prémio – atribuído pelo IPP e entregue
IPP | UO’S NOVOS PRESIDENTES DE ESCOLAS TOMAM POSSE
por Ana Rosas do IAPMEI) para o projecto
ção registada, produzida e no seu armazenamento permitindo uma maior agilidade na consulta aos documentos, no controle da massa documental que diariamente circula na organização. Com a pressão
First Health (representado por Rita
No cumprimento do previsto estatutaria-
voltada para a racionalização dos recursos,
Coelho).
mente no novo Regime Jurídico das insti-
é importante debater os temas de Gestão
O Politécnico do Porto e os seus
tuições de Ensino Superior, e transposto
Documental e ECM, e em particular no
parceiros continuam a alimentar o
para os Estatutos do Politécnico do Porto e
contexto das actividades do IPP, a sua
empreendedorismo junto da nova
das Unidades Orgânicas que o compõem,
implementação. Desta forma, pretende-
geração que será a protagonista da
3 Escolas do Politécnico do Porto elege-
se que este workshop permita agilizar o
consolidação competitiva do país.
ram os respectivos Presidentes:
projecto em curso de implementação de
· ESEIG.IPP – Flávio Ferreira, desde 27 de
Gestão Documental e Interoperabilidade.
Outubro;
Politécnico do Porto
nacionais e pan-europeus. A EuroCloud contando na sua génese com o Politécnico do Porto e com o seu Instituto Superior de Engenharia – ISEP. IPP, bem como com várias empresas, tenciona trabalhar com as empresas em dois eixos. Inicialmente com os fornecedores de serviços, seus associados, que
POLITÉCNICO DO PORTO DOCENTES PRESENTES NO “ERASMUS MUNDUS INFORMATION DAY”
ISEP.IPP EUROCLOUD PORTUGAL A Associação Eurocloud Portugal apresen-
Decorreu em Bruxelas, no passado dia 22
tou-se em 22 de Janeiro, no ISEP.IPP, após
de Janeiro, na Comissão Europeia, o “Eras-
uma sessão em Lisboa no dia anterior, no
mus Mundus Information Day”, tendo
espaço do LNEG (Laboratório Nacional de
contado com a presença de dois Docentes
Energia e Geologia ), que reuniu represen-
da ESTSP.IPP.
tantes de empresas como IBM, Microsoft,
Este Programa Europeu visa apoiar a
Prologica, InterHost, IDC, EMC.
criação e o desenvolvimento de variadas
Segundo o seu Coordenador, Paulo
acções, todas elas tendentes a promover
Calçada da Área de Comunicações e
e a melhorar o intercâmbio internacio-
Comunidades da FIPP, a Associação tem
nal nos mais diversos níveis e áreas do
já previstas para 2010, um conjunto de
Ensino Superior, nomeadamente através
iniciativas entre as quais a 2ª Edição
do fomento de novos Cursos Pós-Gra-
da Conferência CLOUDVIEWS – CLOUD
duados (Mestrados e Doutoramentos)
COMPUTING INTERNATIONAL CONFERENCE
em conjunto, entre várias Instituições de
2010, que conta com o apoio do Politéc-
Ensino Superior (pelo menos três países
nico do Porto e do ISEP.IPP.
– preferencialmente europeus – distintos)
Sendo uma associação sem fins lucrativos
implicando sempre que os estudantes
que visa a promoção e desenvolvimento
neles inscritos realizem estadias em todos
dos serviços e tecnologias apresentadas
eles, conduzindo, após a respectiva con-
pelo paradigma Cloud Computing e que
clusão com sucesso, à obtenção de graus
se integra na rede europeia EuroCloud,
normalmente conjuntos, que são reconhe-
actualmente constituída por 11 países.
cidos em todos os Países participantes e
A associação tem como objectivo a
não apenas no País de que o estudante é
dinamização de projectos e ideias, entre
originário.
as empresas nacionais e, entre estas e as
Os Docentes participantes (Luís F. Metello
empresas que integram a rede europeia.
e Domingos Vieira) encontram-se dispo-
Como objectivo complementar, a Associa-
níveis para partilhar as informações que
ção Eurocloud Portugal, pretende servir de
receberam com todos os Coordenadores
interface para a transferência de conhe-
de Cursos potencialmente interessados
cimento entre Centros de Investigação
neste tipo de desenvolvimento de
e Desenvolvimento, existentes no meio
actividades.
académico nacional, e o meio empresarial, promovendo projectos de parceria
se pretende serem empresas nas áreas das TIC com objectivos de internacionalização e dinamização de projectos em parceria. Posteriormente, com o mercado empresarial que se quer afirmar através da implementação de políticas que favoreçam o aumento da qualidade de serviços, a inovação, a utilização eficiente de recursos e investimentos.
ESE.IPP APRESENTAÇÃO DO PROJECTO DE COOPERAÇÃO MÓS BELE TIMOR Na sequência da deslocação da ESE.IPP a Timor, das actividades e dos contactos lá estabelecidos, realizou-se hoje no Auditório da ESE.IPP, uma sessão de apresentação de um dos projectos da cooperação portuguesa em Timor Leste desenvolvido na região de Maubara: Cluster de Cooperação Uma Mós Bele. Este projecto consiste num caso particular de intervenção comunitária e consolidação | desenvolvimento da cultura local, com integração de actividades de ensino formal e não formal. A apresentação foi da responsabilidade do Coordenador Geral Executivo do referido projecto, João Carvalho.
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Politécnico do Porto
O POLITÉCNICO DO PORTO UMA VEZ MAIS RECONHECIDA A EXCELÊNCIA DO SEU TRABALHO ATRIBUIÇÃO DE UMA CLASSIFICAÇÃO DE PROJECTO DE INTERESSE REGIONAL PARA PROJECTO DESENVOLVIDO POR UMA DAS SUAS SPIN-OFF’S: A ISOPOR SA No passado dia 19 de Janeiro de 2010, ocorreu em Ponta Delgada, Ilha de S.Miguel – Açores, nas instalações da APIA – Agência para a Promoção do Investimento nos Açores, uma Conferência de Imprensa destinada a apresentação do Projecto “IsoPor-Azores”, reconhecido pelo Governo da Região Autónoma dos Açores como PIR – Projecto de Interesse Regional (a versão Regional dos PIN – Projectos de Interesse Nacional), promovido e da principal responsabilidade da spin-off do Politécnico do Porto, a sociedade “IsoPor – Isótopos para Diagnóstico e Terapêutica, SA”. Estiveram presentes na apresentação do projecto o Presidente do Politécnico do Porto, Vítor Correia Santos, a Vice-Presidente, Marina Sousa, o Presidente da APIA, Guálter Couto e o Presidente do C.Administração da IsoPor SA, Luís F. Metello. — A APIA – Agência para a Promoção do Investimento dos Açores E.P.E., tem como missão promover activamente a captação de projectos de investimento de capitais externos à Região, nacionais ou estrangeiros, apoiar a realização desses projectos e contribuir, junto de potenciais investidores, para a identificação e divulgação de oportunidades de investimento na Região Autónoma dos Açores. Neste âmbito, a sua actuação foi determinante no acompanhamento técnico do Projecto IsoPor Azores, projecto inovador vocacionado para o desenvolvimento específico da Medicina Nuclear, a ser exercido numa área sem qualquer paralelismo no panorama regional. Considerando o seu interesse e potencial em termos de inserção no contexto económico açoriano, tanto directamente como em termos de agente catalisador de desenvolvimento, o mesmo foi conduzido e pronunciado de forma positiva pela APIA, enquanto candidato à classificação de Projecto de Interesse Regional (PIR),
em conformidade com o quadro legal e estratégico aplicável e vigente na Região Autónoma dos Açores. Esta pretensão foi reforçada pela inexistência no arquipélago de oferta específica em Medicina Nuclear SPECT – Tomografia Computadorizada por Emissão de Fotão Único, e PET – Tomografia por Emissão de Positrões, e pelo nível elevado de esforço que implica para a Região o envio dos doentes para o Continente para diagnóstico e tratamento, com elevado desconforto da população açoriana, que assim passa a ter acesso mais facilitado a este tipo de diagnósticos, com clara poupança de custos para o orçamento regional, acrescendo o facto de se introduzir na Região tecnologia de ponta que ainda não encontra paralelismo no país, pelo menos em projectos integrados e concluídos como este. A implementação deste projecto, prevê a construção de raiz e a exploração de dois novos Centros de Diagnóstico por Imagem, equipados com a tecnologia mais actual a nível internacional em ambiente hospitalar: um em Angra do Heroísmo na Ilha Terceira e outro em Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, para prestação de serviços ao público neste âmbito. Uma terceira Unidade de Produção e Distribuição de Isótopos Emissores de Positrões (essencialmente) e de Fotões Simples (residualmente) será instalada em Angra do Heroísmo, tendo em vista a indústria farmacêutica. Prevê igualmente a criação de 17 postos de trabalho directos, sendo catorze de nível superior e três de nível médio. Identificando-se os Promotores como uma Spin-off do Instituto Politécnico do Porto, incluindo nos seus responsáveis Professores e Investigadores do Ensino Superior, entre outros académicos e localizando-se a parte principal do projecto no Parque Tecnológico da Ilha Terceira, em espaço contíguo à Universidade dos Açores, este proporcionará também uma interacção directa e contínua com as entidades do Sistema Científico e Tecnológico Regional, bem como com outros parceiros de I&D regionais, nacionais e internacionais como o Grupo Best. Este Projecto dará igualmente um enorme contributo para a interacção e cooperação com entidades do sistema científico e tecnológico, que integram o PICTI – Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Com o inicio do investimento previsto para 2010, este projecto representa efectivamente a introdução a nível regional de três novos produtos, a disponibilização de serviços de reconhecida qualidade na área da saúde, a redução de custos de contexto, bem como um investimento global superior a 17 Milhões de Euros na Região, distribuídos em duas ilhas: Terceira e S. Miguel.
Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO ALCANÇA TOP 3 DA PREFERÊNCIA NO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR Preenchimento de 98.3% das vagas disponibilizadas revela sucesso da Oferta Formativa. O Politécnico do Porto atingiu o 3º lugar no ranking nacional de acesso ao ensino superior, elaborado a partir da taxa de ocupação das vagas disponibilizadas por todas as instituições de ensino superior público (IES) aos estudantes que, em 2009, entram pela primeira vez numa IES. O Politécnico do Porto preencheu na 1º fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, nas suas 7 Escolas situadas em 6 concelhos do Grande Porto, 2903 das 2954 vagas postas a concurso, preenchendo 98.3% das vagas abertas. O Politécnico do Porto consolida assim o caminho de excelência que traçou, conseguindo ser uma das três instituições de ensino superior público nacionais mais procuradas. Entre 13 Universidades e 15 Institutos Politécnicos públicos, o Politécnico do Porto é a 3ª Instituição mais procuradas das 28 nacionais. O Politécnico do Porto apresenta uma taxa de preenchimento de vagas (98.3%) que é a maior de todos os Politécnicos portugueses e que é maior do que a que apresentam 11 das 13 Universidades públicas nacionais.
O Curso com a nota de acesso mais alta de todo o ensino politécnico foi o Curso de Medicina Nuclear (da Escola Superior de Tecnologia da Saúde), em que o último colocado apresentou uma nota de acesso de 174 pontos (em 200), rivalizando com as notas de acesso mais altas que os candidatos nacionais aos Cursos da área científica da saúde têm que superar. Das 51 vagas não preenchidas nesta 1ª fase (e que foram ocupadas nas fases de acesso subsequentes, tornando o Politécnico do Porto uma das poucas IES com 100% de ocupação das vagas oferecidas), 37 referem-se a Cursos Pós-Laborais, uma aposta que o Politécnico do Porto assume como contributo à requalificação científica e profissional do motor do sector económico da região, os seus recursos humanos. Este sucesso revela de forma clara a ratificação pelos principais interessados (os Estudantes que se candidatam ao ensino superior público) da qualidade científica e pedagógica do ensino superior de excelência ministrado no Politécnico do Porto e a enorme adequação entre a oferta formativa desenhada pelo Politécnico do Porto e as expectativas de aquisição de conhecimentos e de realização profissional de quem deseja uma oferta formativa de enorme qualidade e adaptada com rigor e inovação às necessidades do mercado de trabalho da região e do país.
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Politécnico do Porto
3000 NOVOS ESTUDANTES POLITÉCNICO DO PORTO DÁ AS BOAS-VINDAS AOS SEUS NOVOS ESTUDANTES
O Politécnico do Porto recebeu, a15 de Outubro último, os seus 3.000 novos Estudantes com uma prenda que lhes diz um pouco do muito que somos. Depois de decorridas as semanas de integração em cada um das nossas 7 Escolas, os novos Estudantes do Politécnico do Porto foram recebidos no IPP, numa sessão de acolhimento onde contactaram com alguns dos Grupos Académicos e Musicais das Escolas do Politécnico do Porto e com um vídeo de apresentação da Instituição, para que conheçam melhor a casa maior onde estão inseridos. Puderam, desta forma, conhecer a dimensão e natureza do Politécnico do Porto – 3ª Instituição de Ensino Superior pública mais procurada no país e líder entre os Politécnicos nacionais – que junta numa instituição que pratica a excelência no ensino superior, a inovação na ciência e investigação e uma permanente atenção à empregabilidade, ao empreendedorismo e ao tecido empresarial e institucional da região Norte de Portugal. Sejam Bem-Vindos ao Politécnico do Porto. Obrigado pela Vossa Escolha. O Vosso Futuro Começa Hoje!
Politécnico do Porto
RUI NEVES Ciências do Desporto ESE.IPP
CATARINA MENDES RAMALHO Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa ESE.IPP
Por que escolheu o Politécnico do Porto? O Politécnico do Porto traz imensas vantagens. Ao nível das
O que motivou a sua escolha deste Curso e do Politécnico do
saídas profissionais, tendo boas referências. É uma boa instituição
Porto?
para se estudar.
Escolhi este curso porque existia no Politécnico do Porto e este
O Curso de Ciências do Desporto, sempre foi o que pensou
curso porque sempre me fascinou este contacto com um mundo
seguir?
que é diferente.
Sim, sempre foi. Ciências do Desporto na ESE.IPP é orientado
E de onde veio este seu interesse por esta área da Língua
para a educação, o que me permitirá desenvolver todas as va-
Gestual?
lências ligadas ao desporto: educação, contacto com a formação
Uma vez estava a pesquisar cursos na internet e encontrei esta
atlética, conhecimentos científicos e técnicos, etc.
área que me cativou logo. Decidi concorrer e apostar tudo neste
E como encara a aprendizagem da componente teórica e cientí-
curso.
fica do Desporto?
O que é que imagina aprender durante os próximos 3 anos?
Encaro muito bem, porque não é só a prática desportiva que me
Sei lá, tanta coisa!
interessa. A dimensão teórica também conta e bastante. Temos
Onde é que espera estar, daqui a 3 anos?
que aprender bem e de tudo.
A dar aulas numa escola a meninos especiais.
Como se imagina daqui a três anos?
Alicia-a educar os outros, por isso entrou agora numa Escola
Não sei ainda, porque ainda é cedo. Espero ser um profissional
Superior de Educação, a do Politécnico do Porto?
para poder ensinar novos alunos na área do desporto.
Sim, muito. Gostaria imenso!
E como é a ambição de educar os outros?
O 3º lugar do Politécnico do Porto no ranking nacional de
É óptimo. Poder ensinar os outros em algo que já aprendi. Apren-
acesso tranquiliza-te?
do agora e depois ensinarei aos outros o que aqui aprendi.
Sim, muito. Motiva-me para uma aprendizagem que sei que será
O Politécnico do Porto ficou em 3º lugar nacional na preferência
excelente!
dos novos estudantes. Sente-se tranquilizado com esta posição liderante? Muito, mesmo, Já tinha conhecimento do Politécnico do Porto, que era uma boa instituição e, afinal, ainda é melhor do que pensava. Fico muito contente!
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Politécnico do Porto
Mais de uma centena de Estudantes Europeus escolheram o Politécnico do Porto para estudarem no Ensino Superior no 1º Semestre de 2009, juntando-se a outros tantos que chegarão no 2º semestre e a 200 estudantes portugueses do IPP que, ao longo do ano, efectuarão um período de estudos numa das cem
INTERNATIONAL NETWORK
Instituições de Ensino Superior europeias parceiras do Politécnico
ESTUDANTES DE TODA A EUROPA CHEGAM AO POLITÉCNICO DO PORTO
havendo uma sessão de boas-vindas e uma visita ao Campus do
do Porto e da sua IPP|International Network. Os novos estudantes internacionais do Politécnico do Porto vêm juntar-se aos 3.000 novos Estudantes que escolheram o Politécnico do Porto para iniciarem o seu percurso académico, fazendo do Politécnico do Porto a 3ª instituição mais procurada de todo o sistema de ensino superior nacional, sendo o Instituto Politécnico preferido pelos novos estudantes e sendo mais procurado do que 11 das 13 universidades públicas nacionais. Os Estudantes que agora chegam ao Porto, vindos de toda a Europa (Espanha, Polónia, Eslovénia, Turquia, Itália, Bélgica, República Checa, Grécia, Áustria e Holanda) foram recebidos no último dia 1 de Outubro, com a hospitalidade típica do Porto, IPP, uma recepção oficial na Câmara Municipal do Porto (pelo Sr. Vereador da Educação, Inovação e Juventude, Vladimiro Feliz) e uma visita ao circuito histórico da cidade a bordo dos já típicos autocarros turísticos de dois pisos, uma visita às Caves Taylor e, finalmente a subida do funicular dos Guindais para acabar numa noite na Baixa do Porto, zona onde se concentra toda a “movida” portuense. Estes estudantes trarão brilho, dinâmica e cosmopolitismo ao Porto e aos restantes 5 concelhos onde as 7 Escolas do Politécnico do Porto estão situadas: Gaia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Felgueiras.
Politécnico do Porto
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IPP COORDENA CONSÓRCIO ERASMUS TRAINING FOR EXCELENCE
O Consórcio PORTO-TFE visa promover a empregabilidade dos estudantes do Instituto Politécnico do Porto, dando-lhes a oportunidade de realizar um estágio europeu inserido na sua área científica e vocacional,
cionais, as quais terão um papel activo na definição do perfil das competên-
Dez
estudantes do IPP
em articulação, desde o início, com associações profissionais e empresariais e empresas na-
PORTO TFE poderão assim estagiar de 3
a 6 meses em empresas europeias, parceiras do Politécnico do Porto e
dos seus parceiros neste consórcio e das variadíssimas Instituições de Ensino
cias dos estagiários. O Politécnico do
Superior europeias que alimentam
Porto coordena este con-
a IPP|International Network.
sórcio que dará uma oportunidade de estágio europeu aos seus estudantes nas
Este programa,
áreas científicas do secretariado, das engenhari-
financiado por fundos
as e das ciências empresariais e que envolve como
comunitários do Programa de Aprendiza-
parceiros o Conselho Profissional de Secretariado, a
gem ao Longo da vida (subprograma Erasmus),
Associação das Secretárias Portuguesas, a Associ-
enriquecerá o curriculum dos estudantes seleccionados
ação Empresarial de Felgueiras e a AEP, estando
e constituirá um precioso instrumento – creditado pelo IPP
ainda aberto ao surgimento de novos parcei-
no respectivo Curso de Licenciatura – para a afirmação dos seus
ros, com quem presentemente estão a
estudantes no mercado global extremamente competitivo, em
decorrer negociações.
virtude da adequação das competências definidas para estágio às necessidades das empresas parceiras nacionais. A estratégia subjacente à realização destes estágios reforça o papel do Politécnico do Porto na formação de cidadãos de elevada competência científica e profissional em áreas com forte empregabilidade e apontadas como necessárias pelos agentes mais dinâmicos da região do Grande Porto.
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Politécnico do Porto
INVESTIGADORES ELEVAM, UMA VEZ MAIS, O NOME DO DO POLITÉCNICO DO PORTO AO MAIS ALTO NÍVEL INTERNACIONAL Docente Investigador do Curso de Medicina Nuclear da ESTSP. IPP galardoado com o Prémio META – Mallinckrodt European Technologist Award, o mais alto galardão disponível em termos de trabalhos de natureza técnica, destinado a premiar a “Melhor Apresentação Oral” no Congresso Europeu de Medicina Nuclear, decorrido em Barcelona, Espanha (10 a 14 de Outubro de 2009) Conforme à tradição (contabilizando-se dez participações em dez anos de existência do Curso!) a Área Técnico-Científica de Medicina Nuclear da ESTSP.IPP participou activamente, uma vez mais, no Congresso da Associação Europeia de Medicina Nuclear, que este ano decorreu em Espanha (Barcelona) durante os dias 10 a 14 de Outubro de 2009. Este ano a comitiva – mais numerosa do que nunca: constituída por 8 Docentes da Área Específica da Medicina Nuclear e a totalidade dos alunos finalistas – levou na sua bagagem, para apresentar e defender, quatro trabalhos científicos, sendo dois na forma de Poster e os restantes dois sob a forma de Comunicação Oral. Dentre estes últimos, o trabalho intitulado: “Motion Correction Software in Myocardial Perfusion Imaging: is it Useful?” (L.Cunha1, J.Lamego1, S.Ferreira1, J.Lemos1, D. Vieira1, A.Fonseca1, L.Pires2, D.Neves2, M.F.João2, L.Pereira2, A.S.Moreira2, L.F.Metello1), apresentado e defendido por Lídia Cunha, mereceu do Júri Internacional de Especialistas com essa responsabilidade o reconhecimento de Excelência que motivou
LÍDIA CUNHA
a atribuição do maior galardão internacional que é atribuído
Docente do Curso de Medicina Nuclear da ESTSP.IPP
nesta Área, o Prémio META – Mallinckrodt European Technologist Award, que é decidido por ocasião do Congresso Anual da Associação Europeia de Medicina Nuclear. Esta situação merece ainda especial relevo pelo facto deste trabalho ter sido essencialmente desenvolvido na ESTSP.IPP, mesmo que em consórcio com um Centro de Medicina Nuclear privado, com instalações em Coimbra, Aveiro e Leiria (a “DIATON – Centro de Tomografia Computorizada e Medicina Nuclear, SA”) onde foram recolhidos todos os dados clínicos que serviram de base ao desenvolvimento técnico-científico do tema, tendo contado com a participação activa de uma estudante do 4º ano da Licenciatura em Medicina Nuclear da ESTSP.IPP (ano lectivo 2008/09), Juliana Lamego.
Como surgiu a oportunidade de participar neste Congresso? Todos os anos o Curso de Medicina Nuclear da ESTSP.IPP costuma participar no Congresso Europeu de Medicina Nuclear, que constitui um dos eventos científicos mais importantes desta área. Este ano participámos com quatro trabalho, duas comunicações orais e dois poster. Este é o melhor Congresso de Medicina Nuclear? L.C. Ao nível europeu, sem dúvida. A nível mundial, e a rivalizar com este, só existe o americano, ao qual vamos menos vezes, por razões de ordem financeira. A participação neste Congresso permite o desenvolvimento de relações com as Escolas congéneres, permite fortalecer o networking institucional e científico?
Politécnico do Porto
com a média de acesso mais elevada, e acreditamos que isso não aconteceu por acaso. O trabalho desenvolvido ao longo dos anos tem vindo a dar frutos. O Curso está, então, num caminho de afirmação crescente? L.C. Definitivamente. O que não nos impede de trabalhar, já hoje, para competirmos num nível ainda mais elevado. Como se operou a selecção dos trabalhos que a ESTSP.IPP levou ao congresso? L.C. Foi feito um grande investimento por parte da Escola nesta estação de processamento de imagem, que é de facto uma boa ferramenta de trabalho, que tende a ser crescentemente aproveitada. Trata-se de uma estação de trabalho que permite reconstruir imagens na área da medicina nuclear, tratá-las, fazer experiências, ensaiar novos procedimentos para chegar a um dado resultado e monitorizar este resultado final. É um instrumento fundamental para o curso, para os docentes investigadores e para os estudantes. Como se conquistou a distinção que a sua comunicação mereceu neste congresso? L.C. Este trabalho foi desenvolvido com a nossa recém-licenciada, Juliana Lamego, isto parte tudo de uma linha de trabalho na imagiologia que já vem de trás e que estamos a desenvolver fortemente. A comissão científica do congresso analisou o nosso resumo (abstract) e aceitou-o como comunicação oral. Foi apresentado numa reunião técnica e o júri entendeu premiá-la. Estava à espera ou foi uma surpresa? L.C. Não, não esperava. É um trabalho que tem grande aplicabilidade para o trabalho de qualquer técnico e com interesse clínico.
JULIANA LAMEGO Recém Graduada em Medicina Nuclear pela ESTSP.IPP
A chave foi a aplicabilidade clínica do trabalho. Ou seja, o trabalho foi aplicado por aquilo que é a essência da formação do Politécnico do Porto, a aplicabilidade? L.C. Exactamente. Penso que foi isso mesmo.
L.C. Claro que sim! O congresso é muito importante para fortalecer contactos com outras escolas, mas essencialmente,
Como vê a oportunidade que a ESTSP.IPP lhe deu de participar
com colegas de todas as partes do mundo. É sempre uma
neste projecto?
oportunidade excelente para trocar ideias, partilhar conhecimen-
J.L. Gostei muito de poder participar neste projecto, porque foi o
to e desenvolvermo-nos enquanto docentes e investigadores.
meu primeiro projecto e porque a forma como a professora Lídia
Com base nessa experiência, como compara a ESTSP.IPP com
Cunha nele se envolveu permitiu o seu desenvolvimento. Acho
outras escolas estrangeiras. Sobrevivemos bem à comparação?
que será uma mais-valia para a carreira que agora inicio.
L.C. Modéstia à parte, acho que estamos muito bem. Aliás,
Justamente como perspectiva este início de carreira?
no congresso do ano passado, em Munique, numa sessão de
J.L. Procuro oportunidades de desenvolvimento profissional na
educação para técnicos, foi dito que fazíamos a melhor formação
área de medicina nuclear.
nesta área da medicina nuclear, o que nos deixa muito orgul-
Mas confia na formação que teve aqui na Escola?
hosos. Isto também é percebido a nível nacional. Recordemos
J.L. Sim, sem dúvida. Saio muito bem preparada.
que fomos o Curso de todo o subsistema Politécnico Nacional
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estudante@ipp.pt | 808 20 26 20
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Politécnico do Porto
FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA ISEP
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MESTRADOS · TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO ESPECIALIZADAS · AUDITORIA · CONTABILIDADE E FINANÇAS · ASSESSORIA DE ADMINISTRAÇÃO · EMPREENDEDORISMO E INTERNACIONALIZAÇÃO · GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES – RAMO GESTÃO DE EMPRESAS · MARKETING DIGITAL
ESE
MESTRADOS · EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR (ABERTURA 2010/11) · ENSINO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO (ABERTURA 2010/11) · ENSINO DO 1º E 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO (ABERTURA 2010/11) · ENSINO DE INGLÊS E DE FRANCÊS NO ENSINO BÁSICO · ENSINO DE EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA NO ENSINO BÁSICO · EDUCAÇÃO ESPECIAL: MULTIDEFICIÊNCIA E PROBLEMAS DE COGNIÇÃO (EDUCADORES DE INFÂNCIA E PROFESSORES DO EMSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO · ENSINO EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS NO 1º E 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO · DIDÁCTICA DO PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA · ADMINISTRAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES EDUCATIVAS · ENSINO PRECOCE DE INGLÊS · ENSINO DE EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO B ÁSICO · SUPERVISÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA E NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
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MESTRADOS · FINANÇAS EMPRESARIAIS
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO
INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO
ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO
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Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO UNIVERSO IPP —
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POLITÉCNICO DO PORTO Rua Dr. Roberto Frias, 712 › 4200-465 Porto T. 225 571 000 › F. 225 020 772 ipp@ipp.pt › www.ipp.pt portal.ipp.pt
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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Porto T. 225 073 460 › F. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt › www.ese.ipp.pt
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ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO Rua D. Sancho I, 981 › 4480-876 Vila do Conde T. 252 291 700 › F. 252 291 714 eseig@eseig.ipp.pt › www.eseig.ipp.pt
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ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO Rua da Alegria, 530 › 4000-045 Porto T. 225 193 760 › F. 225 180 774 esmae@esmae-ipp.pt › www.esmae-ipp.pt
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ESTSP
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO Rua Valente Perfeito, 322 › 4400-330 V.N.Gaia T. 222 061 000 › F. 222 061 001 geral@estsp.ipp.pt › www.estsp.ipp.pt
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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO T. 229 050 000 › F. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt › www.iscap.ipp.pt
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