PERFIL POPULACIONAL LOCALIZAÇÃO
Ilha de Maré Ilha dos Frades Simões Filho
A Península de Itapagipe, localizada dentro da porção noroeste da cidade de Salvador, ocupa um território de aproximadamente 9.979 km², que é banhado pela Baía de Todos os Santos. Sua população residente está contabilizada em 131.282 habitantes que estão divididos entre os 10 bairros que a compõem; Uruguai, Calçada, Mares, Roma, Boa Viagem, Bonm, Monte Serrat, Vila Ruy Barbosa, Massaranduba e Ribeira. A região é limitada em sua maior parte pelo mar, na porção voltada para cidade é limitada pela Avenida Afrânio Peixoto (popularmente conhecida como Av. Suburbana) que junto com à Avenida Jequitaia estabelece a comunicação do local com às demais áreas da cidade. Itapagipe é uma região tradicional dentro da história soteropolitana e seu nome é uma palavra indígena que signica “no rio da laje’’. Por ter sido uma das primeiras regiões ocupadas desde a ocialização de Salvador como capital do Brasil, possui grande patrimônio histórico, além de uma grande diversidade de pers sociais que foram se consolidando com o tempo. Os serviços que oferece também são variados, com destaque para as atividades comerciais e turísticas. As características morfológicas das 10 localidades que fazem parte da região são basicamente homogêneas. A topograa é plana, apresentando elevação expressiva apenas na região da colina do Bonm , e a vegetação é quase inexistente em toda a área, por ser densamente edicada em toda a sua extensão. Os rios são inexistentes. Em contrapartida, a península atua como uma bacia de drenagem, conduzindo as águas das chuvas diretamente para o mar.
Baía de Todos os Santos
Lauro de Freitas
ITAPAGIPE
Oceano Atlântico
Salvador
Aeroporto Dep. Luís Eduardo Magalhães
Ilha de Itaparica
Iguatemi - Shopping da Bahia Farol da Barra
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Mapa 01: Localização da Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google)
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Mapa 02: Entorno Imediato da Península de Itapagipe (Elaborado Pela equipe a partir de imagem do Google)
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Imagem 01: Foto Aérea da Península a partir da Ribeira Fonte: http://niltonsouza.com.br Acesso: 18/08/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
ITAPAGIPE 1/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
HISTÓRICO Estabelecimento de caminhos precários ligação entre Ribeira, Monte Serrat e Bonm que eram os principais pontos de expansão da região.
Crescimento da região e construção das igrejas de Boa Viagem, da Matriz da Penha e do Senhor do Bonm.
Séc. XVII
Séc. XVIII
Séc. XIX
Séc. XVI
No início do século XX a conguração espacial de Itapagipe começa a se modicar novamente. Nessa época a região assume o seu caráter predominantemente popular por conta da crescente industrialização da área; as inúmeras fábricas que alí se instalaram além de atrair pessoas de classes sociais mais baixas que vinham em busca de trabalho, tornaram o ambiente pouco aprazível à permanência das classes mais abastadas, que frequentavam o local em busca de lazer e descanso, devido ao impacto ambiental que causavam. A partir de então a península, que era consolidada demogracamente nos bairros da Penha, Ribeira e Bonm, para dar conta de absorver o novo contingente de usuários, inicia o processo de construção nas proximidades do centro e nas áreas próximas às fabricas e logo avança desenfreadamente, na forma de aterros e ocupações informais, sobre à Enseadas dos Tainheiros.
Séc. XX
Mapa 04: Evolução da Ocupação de Itapagipe + Fábricas (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google e de dados presentes em /revistas/read/arquitextos/11.132/3894) Fábricas instaladas até meados do séc XX
Primeira área ocupada
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Ocupações indígenas à beira-mar. Presença de currais, olarias, engenhos de açucar e desenvolvimento da pesca e do transporte marítimo.
Concentração das fábricas na Península, adensamento desenfreado da região e avanço dos aterros sobre a Enseada dos Tainheiros. Ocupação irregular e Informal dos aterros.
Segunda área ocupada
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A Península de Itapagipe é um região de grande importância dentro da história de Salvador. Começou a ser ocupada desde a fundação da cidade e devido à características como o clima agradável, belezas naturais e facilidade de navegação, chegou a ser cogitada como território para a implantação da primeira capital do Brasil. Seu desenvolvimento começa em 1549 e nessa época a região já apresentava olarias, currais e pequenas casas cobertas com palmas, permeadas entre a oresta peninsular. Nos anos seguintes, devido à precariedade das estradas que ligavam a península ao seu entorno e ao seu posicionamento geográco estratégico, o transporte e exploração marítima se desenvolveram e acabaram se tornando a principal atividade da região; a pesca tornou-se uma atividade característica do local e a construção naval passou a ser um dos polos da atividade econômica dentro da indústria manufatureira baiana. Até meados do século XVI, Itapagipe foi palco para o desenvolvimento de outras atividades também muito importantes para o seu crescimento como, por exemplo, a produção de açúcar, cachaça, mel, etc..
Ocupação da península pelas classes sociais mais altas e construção das casas de veraneio. Inauguração da estação da Calçada e desenvolvimento do comércio e da ocupação no seu entorno imediado. Início da industrialização da região.
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Terceira área ocupada
Quarta área ocupada referente aos aterros Imagem 02: Vista aérea da Península de Itapagipe Fonte: http://www.amoahistoriadesalvador.com/sem-categoria Acesso:17/08/2016
Inicialmente a população residente da localidade era pobre, sendo composta por pescadores, ferreiros, alfaiates, pedreiros e negociantes. Porém, a partir de meados do século XIX, a classe social mais nobre passou utilizá-la como região de veraneio e a construção dos inúmeros solares e casarões, que perduram até os dias de hoje, enriqueceu o patrimônio histórico e cultural da região, mudando a leitura da paisagem da península.
Imagem 03: Solar Amado Bahia Fonte: http://umolharsobrearibeira.blogspot.com.br Acesso: 17/08/2016
Imagem 04: Solar Marback Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=787574 Acesso: 17/08/2016
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Delimitação da área de aterro
Imagem 08: Empório Industrial do Norte Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos Acesso: 17/08/2016
Imagem 09: Ruínas da Usina de beneciamento de cacau Bhering Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos Acesso: 17/08/2016
Imagem 10: Ruínas da fábrica de refrigerantes Petpop Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos Acesso: 17/08/2016
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Evolução do Aterramento
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Imagem 07: Ruínas da Usina de beneciamento de cacau Bhering Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos Acesso: 17/08/2016
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Imagem 05: Solar da Madragoa Fonte: http://salvadorhistoriacidadebaixa.blogspot.com.br Acesso: 17/08/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
Imagem 06: Abrigo Dom Pedro II Fonte: http://assistentesocialeidoso.blogspot.com.br Acesso: 17/08/2016
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho Silvana Porto PollyannaeCarvalho e Silvana Porto
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ITAPAGIPE 2/12 2/11 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
Mapa 05: Localidades de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de levantamento próprio)
LOCALIDADES
Calçada Mares Roma Uruguai
Para efeitos de análise, a península de Itapagipe foi dividida em 10 localidades. De acordo com suas características principais e com base nas divisões encontradas no PDDU 2008, a área delimitada para estudo abrange as localidades de Calçada, Mares, Uruguai, Roma, Bonm, Boa Viagem, Monte Serrat, Ribeira, Massaranduba e Vila Ruy Barbosa. Aqui são apresentados fatos que contribuem para a caracterização destas localidades, assim como a tipologia construtiva predominante nas mesmas, que varia desde sobrados, como na Ribeira e Bonm, passando por conjuntos habitacionais de quatro andares, até palatas, em Massaranduba.
Bonm Boa Viagem Monte Serrat Ribeira Massaranduba
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Principal acesso à península, nesta localidade se encontra a Estação Ferroviária da Calçada (Imagem 11), a mais importante da cidade no século XIX e que ainda mantém seu protagonismo, funcionando como primeira parada da única linha férrea ativa de Salvador. O bairro é predominantemente composto por edifícios comerciais de dois pavimentos, cujo térreo é destinado ao comércio e serviços (Imagem 12), e galpões de estoque.
Próximo à Calçada e, por isso, bastante inuenciada por esta, neste bairro está localizada a Igreja de Nossa Senhora dos Mares (Imagem 13), construída no século XX e de estilo neogótico. Sua tipologia construtiva consiste em edicações de uso misto de dois ou três pavimentos, com a ocorrência de atividades comerciais no térreo (Imagem 14).
Neste bairro estão localizados a Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus (Imagem 15) e o Hospital Santo Antônio que foram fundados por Irmã Dulce para atender os pobres e necessitados. O bairro é predominantemente residencial, com alguns equipamentos institucionais. A maior parte das casas saõ residências unifamiliares de dois pavimentos e não possuem recuos laterais (Imagem 16).
É o bairro mais populoso e onde se localiza a Igreja de Nossa Senhora dos Alagados (Imagem 17), inaugurada em 1980, pelo Papa João Paulo II. A área que a mesma ocupa hoje era a ilha de Santa Luzia, que desapareceu com o processo contínuo de aterro. A tipologia é marcada por edicações residenciais populares (Imagem 18), algumas inacabadas, sem presença de recuos e passeios irregulares.
Largo da Ribeira
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Imagem 17: Igreja Nossa Senhora dos Alagados Fonte: http://vfco.brazilia.jor.br Acesso: 16/08/2016
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Imagem 15: Igreja da Imaculada Conceição Mãe de Deus Fonte: http://vfco.brazilia.jor.br Acesso:16/08/2016
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Imagem 13: Igreja Nossa Senhora dos Mares Fonte: http://bertobatista.tumblr.com/post/111390654575 Acesso: 16/08/2016
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Imagem 11: Largo da Calçada com a Estação Ferroviária ao fundo Fonte: http://salvadorhistoriacidadebaixa.blogspot.com.br Acesso: 16/08/2016
Estação Ferroviária da Calçada
Imagem 12: Rua Barão de Cotegipe, na Calçada Fonte: Google Street View - Maio 2016 Acesso: 16/08/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
Imagem 14: Edifícios residenciais com comércio no térreo no Largo dos Mares Fonte: Google Street View - Maio, 2016 |Acesso: 16/08/2016
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
Imagem 16: Residências Unifamiliares na Rua Frederico Lisboa, em Roma Fonte: Carolina Caricchio
Imagem 18: Edicações residenciais populares na Rua Luiz Régis Pacheco, no Urugai Fonte: Google Street View - Maio, 2016 |Acesso: 16/08/2016
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ITAPAGIPE 3/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
BAIRROS DA PENÍNSULA LOCALIDADES Bonm
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L i g a - s e a Ro m a p e l a Av e n i d a d o s Dendezeiros do Bonm, onde está situado o Colégio Militar e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). O bairro tem uma forte associação à devoção religiosa devido à Igreja do Senhor do Bonm (Imagem 19), palco da famosa celebração que marca o sincretismo religioso baiano, a Lavagem do Bonm. O bairro caracteriza-se por residências unifamiliares, em sua maioria contruídas em lotes amplos e regulares, de dois pavimentos, com recuos laterais e frontal (Imagem 20).
O bairro foi nomeado a partir da Igreja de mesmo nome (Imagem 21), fundada em 1712 e que foi a propulsora do assentamento na região. Possui privilegiada vista das Cidades Alta e Baixa e foi local da primeira vila operária do Brasil. Seguindo a tipologia característica das habitações operárias, em Boa Viagem encontramse várias casas geminadas. Além desta tipologia, existem ainda moradias predominantemente térreas, em lotes estreitos e sem recuos laterais (Imagem 22).
Segundo alguns historiadores, a localidade de Monte Serrat surge quando Tomé de Souza, o primeiro Governador Geral do Brasil, procura um local adequado para construir um forte e um grande povoado em volta deste. Lá também se encontra a igreja homônima (Imagem 23), localizada na Ponta de Humaitá. Assim como no Bonm, o bairro apresenta, em sua maioria, residências unifamiliares de até dois pavimentos e recuadas dos limites dos lotes (Imagem 24).
A palavra Ribeira é uma expressão portuguesa que signica ancoradouro para reparação das naus. A calmaria das águas atraiu pescadores e foi propício ao abrigo das embarcações. No século XX, passou a ser local de veraneio da classe alta baiana, o que justica a existência de sobrados na região. Embora isto seja marcante, a Ribeira possui uma tipologia construtiva heterogênea, passando de residências unifamiliares em lotes amplos, até edifícios mistos de múltiplos pavimentos (Imagem 26).
Suas primeiras habitações foram construídas sobre o mangue e se constituíam de palatas (Imagem 27). No século XX, por volta da década de 40, o bairro foi aterrado com entulhos que vieram da praia da Ribeira. Atualmente, predominam no bairro residências de construção informal de dois e três pavimentos, alinhamento irregular em relação à testada do lote e ausência de recuos laterais (Imagem 28).
Em 1949, comemorava-se o centenário de nascimento do intelectual Ruy Barbosa, inspiração para o nome da localidade, que recebia ameaças de despejos constantemente. As moradias avançavam mar a dentro e constituíam-se de palatas. Em Vila Ruy Barbosa acontece diariamente uma feira livre na Rua Resende Costa (Imagem 29). Assim como Massaranduba, este bairro é caracterizada por uma ocupação irregular, com casas sem recuos e em lotes estreitos (Imagem 30), atividades comerciais em edifícios de uso misto e nos espaços públicos, como calçadas e vias.
Imagem 19: Igreja de Nosso Senhor do Bonm Fonte: http://salvadorhistoriacidadebaixa.blogspot.com.br Acesso: 16/08/2016
Imagem 21: Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem Fonte: http://www.patrimonioespiritual.org Acesso: 16/08/2016
Imagem 23: Igreja de Monte Serrat vista a partir do Forte de Monte Serrat Fonte: http://www.bahia.ws Acesso: 16/08/2016
Imagem 25: Vista do ancoradouro na orla da Ribeira. Fonte: http://www.panoramio.com Acesso: 16/08/2016
Imagem 27: Vista das Palatas na localidade de Massaranduba Fonte: http://ickr.com Acesso: 16/08/2016
Imagem 29: Feira livre que acontece diariamente na Rua Resende Costa Fonte: Carolina Caricchio
Imagem 20: Residências unifamiliares na Rua Guilherme Marback, no Bonm Fonte: Carolina Caricchio
Imagem 22: Residências ao longo da Avenida Luiz Tarquínio, em Boa Viagem Fonte: Google Street View - Junho 2016 |Acesso: 16/08/2016
Imagem 24: Casas da rua Rio São Francisco, em Monte Serrat Fonte: Google Street View, Junho 2016 Acesso: 16/08/2016
Imagem 26: Diferentes tipologias no Largo da Ribeira Fonte: Google Street View Acesso: 16/08/2016
Imagem 28: Edicações na Travessa Rubem Amorim, em Massaranduba Fonte: Google Street View - Janeiro 2012 | Acesso: 16/08/2016
Imagem 30: Residências na Rua Nações Unidas, em Vila Ruy Barbosa Fonte: Google Street View - Dezembro 2011|Acesso: 16/08/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
ITAPAGIPE 4/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
PERFIL POPULACIONAL
Mapa 6: Densidade Populacional por Localidade (Elaborado pela equipe a partir de dados do Censo IBGE 2010) 2.322 - 3.636 hab./km² 3.637 - 7.702 hab./km² 7.703 - 12.318 hab./km² 12.319 - 20.160 hab./km² 20.161 - 30.170 hab./km²
População Residente e Densidade Populacional 35.000
A população total de Itapagipe é, segundo o Censo IBGE 2010, de 131.282 habitantes, o que corresponde a 4,9% da população de Salvador. Considerando a população de cada bairro individualmente, a densidade demográca das localidades que emergiram após os aterros - Uruguai, Massaranduba e Vila Ruy Barbosa - e Ribeira, região onde se instalaram as fábricas, apresentam elevada concentração de pessoas. Em localidades mais antigas, como Bonm, Monte Serrat e Roma, a quantidade de habitantes por km2 é consideravelmente menor devido, principalmente, à maneira que foram ocupadas (grandes lotes e gabarito mais baixo, o que inviabiliza o adensamento destes locais). Essas características estão representadas no Mapa 6.
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Gráco 1: População Total Residente (Elaborado pela equipe a partir do Censo IBGE 2010)
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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
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Gráco 3: Renda em função do salário mínimo (Elaborado pela equipe a partir do Censo IBGE 2010)
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Nas localidades mais antigas da península, onde a ocupação se deu de maneira ordenada e, historicamente, habitada por pessoas de maior poder aquisitivo, a renda média para os homens é de 8 salários mínimos. Nestes lugares estão também concentrados a maior parte dos equipamentos, além de apresentarem uma melhor infraestrutura. Por outro lado, as localidades com menor renda média masculina (quatro e meio salários mínimos) são aquelas que foram ocupadas ao longo do tempo de maneira irregular, e apresentam precariedade nos principais serviços e infraestrutura. Além disso, a renda média das mulheres é sempre menor que a dos homens, variando entre três e quatro e meio salários mínimos, correspondendo, em geral, a aproximadamente metade da renda masculina.
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Gráco 2: Faixa Etária da População (Elaborado pela equipe a partir do Censo IBGE 2010)
Faculdade de Arquitetura - UFBA
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Considerou-se 3 grandes faixas etárias, dentro das estabelecidas pelo Censo IBGE 2010, para efeitos de estudo, que são: de 0 a 19 anos (população em formação); de 20 a 59 anos (população economicamente ativa); e a partir de 60 anos. Existe um certo equilíbrio quando se trata dos habitantes com até 19 anos, que corresponde a pouco menos de 1/3 em toda a península. Em se tratando da população economicamente ativa, há uma variação maior da porcentagem entre cada localidade. Em Massaranduba e na Ribeira, por exemplo, quase 60% da população total se encontra na faixa etária entre 20 e 59 anos, enquanto que no Bonm esta faixa corresponde à aproximadamente 35% do total de habitantes da localidade. Consequentemente, a porcentagem de idosos no Bonm é uma das maiores em toda a península, juntamente com a de Vila Ruy Barbosa.
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ITAPAGIPE 5/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
PERFIL POPULACIONAL ASPECTOS URBANÍSTICOS Gabarito Permitido De acordo com o PDDU de 2008, Itapagipe se localiza em Área de Borda Marítima, apresentando 3 áreas com limites de gabarito diferentes e áreas de praia onde é proibido a existência de edicações. A área na qual edicações de até 6 metros podem ser construídas margeia toda a orla das localidades da Ribeira, Monte Serrat, Bonm, Massaranduba e Uruguai, pois a proximidade com o mar requer que as edicações sejam mais baixas para preservar a paisagem e para que não haja sombreamento nas praias, degradação e poluição excessiva das mesmas. A mancha verde, que está contida no Mapa 10 - Gabarito Permitido e dene o gabarito máximo em até 12 metros, está presente entre a mancha de menor gabarito, até 6 metros, e a de maior gabarito, até 24 metros, agindo como uma zona de transição. Ela também faz fronteira com a orla em uma área em que o acesso e o uso da praia são decientes, nas localidades de Roma e Calçada. Na área onde podem ser construídas edicações até 24 metros, as ruas são mais largas e com melhor acesso à infraestrutura e transporte se comparada às demais, o que justica a possibilidade de adensamento através da verticalização. O PDDU destina ainda o terreno da antiga fábrica de tecidos, Cia. Empório do Norte, para ser utilizado preferencialmente pela hotelaria. Mapa x: Macroáreas
Mapa 10: Gabarito Permitido Autoria: Equipe Itapagipe Fonte: PDDU 2008
Mapa 11: Gabarito Existente Autoria: Equipe Itapagipe Fonte: Levantamento Próprio
Edicaçõe de até 6 metros
Edicações de até 2 pavimentos
Edicações de até 12 metros
Edicações de até 4 pavimentos
Edicações de até 24 metros
Edicações de até 6 pavimentos
Praia Área destinada preferencialmente à Hotelaria
Gabarito Existente
Macroárea de Requalicação Urbana Largo da Ribeira
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Estação Ferroviária da Calçada
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Largo de Roma Imagem 31: Gabarito existente, até 3 pavimentos, na Rua 1º de Maio Fonte: Google Street View, Junho 2016. Acesso: 20/08/2016
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Em Itapagipe existem 3 gabaritos predominantes, de até 2, 3 e 4 pavimentos. O gabarito até 4 pavimentos ocorre de forma pontual, em partes das ruas Barão de Cotegipe, do Uruguai e da Imperatriz. Nas Ruas Barão de Cotegipe e do Uruguai essa altura leva a sensação desconfortável à permanência, pois além de possuírem edicações mais altas, essas ruas são estreitas e densas. A mancha com o gabarito até 3 pavimentos prevalece sobre a área que foi formada a partir de aterros, que se apresenta bastante adensada, com ruas estreitas e edicações construídas de forma irregular, enquanto que, a mancha que marca o gabarito até 2 pavimentos é preponderante nas primeiras áreas ocupadas de Itapagipe, que possuem melhor infraestrutura, com ruas mais largas, proporcionando uma sensação de bem-estar para o pedestre.
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Macroárea de Reestruturação Urbana
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Imagem 32: Gabarito existente, até 4 pavimentos, na Rua do Uruguai Fonte: Google Street View, Junho 2016. Acesso: 20/08/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho Silvana Porto PollyannaeCarvalho e Silvana Porto
ITAPAGIPE ITAPAGIPE ~ GERAL DE INTERVENÇÃO PLANOPLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
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PERFIL POPULACIONAL ASPECTOS URBANÍSTICOS Zoneamento + Uso e Ocupação do Solo
Mapa 08: Zoneamento Mapa x: Macroáreas segundo o PDDU de 2008 (Elaborado pela equipe com base em imagem do Google e dados do PDDU 2008)
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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho Silvana Porto PollyannaeCarvalho e Silvana Porto
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Faculdade de Arquitetura - UFBA
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Uso misto - Residencial, Bares e Restaurantes
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Corredores Especiais de Orla Marítima
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Uso misto - Residencial, Serviço e Comercial
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Uso misto - Residencial e Institucional
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Área de Proteção Cultural e Paisagistica
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Área de Proteção Ambiental
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Macroárea de Reestruturação Urbana
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Macroárea de Requalicação Urbana
diferentes, de até 6m e até 12 metros. A localidade da Calçada constitui uma Zona de Uso Não Residencial – Subcentro Municipal Calçada. Itapagipe contêm ainda três Corredores de Uso Diversicado Regional e dois Corredores Especiais de Orla Marítima que não são especicados pelo PDDU analisado. Porém, com auxílio do Mapa – 09 - Uso e Ocupação do Solo podem ser determinadas as atividades desenvolvidas nesses corredores. O corredor 1 – Av. Dendezeiros do Bonm apresenta uso misto – institucional e residencial, o 2 – Av. Caminho de Áreia apresenta uso misto – comercial, serviços e residencial e o 3 – Rua Régis Pacheco se caracteriza pelo uso misto residencial e comercial. Os corredores Especiais de Orla Marítima se caracterizam pela predominância de residências, porém com signicativo número de bares, restaurantes e barracas de praia.
Mapa 09: Uso e Ocupação do Solo (Elaborado pela equipe com base em imagem do Google e dados coletados)
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Mapa 07: Macroáreas (Elaborado pela equipe com base em imagem do Google e dados do PDDU 2008)
O mapa de Zoneamento do PDDU de 2008 apresenta 4 zonas e dois tipos de corredores de uso diversicado diferentes. O Plano dene duas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) contidas no perímetro de Itapagipe: a primeira corresponde à área originada a partir de aterros que mais uma vez demonstra a carência em aspectos urbanísticos e sociais e a segunda correponde a comunidade de Pedra furada no Bonm. Parte da área ocupada a partir dos aterros também engloba a Zona Predominantemente Residencial - 6 (ZPR-6), que se encontra principalmente ao longo da Av. Caminho de Areia e em parte da Calçada. O restante de Itapagipe, com exceção da localidade da Calçada, compreende a Zona Predominantemente Residencial - 3 (ZPR-3). As duas Zonas Predominantemente Residenciais diferem entre si apenas pelo Coeciente de Aproveitamento Básico (CAB) estabelecido pelo PDDU. Segundo este, a ZPR-6 possui um CAB de 2,0, englobando áreas onde se permite o gabarito de até 24 metros, enquanto que na ZPR-3 o CAB é 1,5, que compreende duas zonas de gabarito permitido
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Segundo o Plano de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de 2008, Itapagipe é dividida em duas macroáreas. A primeira, Macroárea de Requalicação Urbana, abrange parte da Ribeira e de Roma, Bonm, Monte Serrat, Boa Viagem, Mares e Calçada, que compreendem uma área de ocupação consolidada com boas condições de infraestrutura e acessibilidade, mas que vem apresentando tendência à perda de população. A segunda, Macroárea de Restruturação Urbana, abrange toda a área de Itapagipe formada a partir de aterros, englobando Massaranduba, Vila Ruy Barbosa e Uruguai, que também, compreendem uma região de ocupação consolidada, porém com condições insatisfatórias de acessibilidade e infraestrutura. Essa área também se caracteriza por ser fortemente adensada, com ocupações informais e precárias que geram impactos na qualidade e funcionalidade urbana. Por terem sido as primeiras localidades que foram ocupadas, nas quais foram construídas algumas das principais igrejas e solares de Salvador, Penha/Ribeira, Bonm e Monte Serrat apresentam regiões apontadas pelo PDDU como Áreas de Proteção Cultural e Paisagística (APCP.) Além disso, o PDDU determina como Área de Proteção Ambiental (APA) a mancha branca existente no Mapa 07- Macroáreas, que engloba toda a borda marítima de Itapagipe e a Enseada dos Tainheiros.
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ITAPAGIPE ITAPAGIPE ~ GERAL DE INTERVENÇÃO PLANOPLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
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MOBILIDADE
Mapa 16: Mapa de pontos de ônibus, hierarquia viária e estações de bicicletas compartilhadas (Elaborado pela equipe a partir de dados do PDDU 2008 e do Projeto Salvador Vai de Bike) Pontos de Ônibus Estação de bicicleta compartilhada
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Atracadouros
Existe um grande uxo de veículos na península principalmente nas vias consideradas arteriais e coletoras. No entanto, a área que engloba a localidade da Calçada foi a que apresentou maiores problemas. Nos mapas abaixo observa-se que o afunilamento das vias próximo à Estação Ferroviária da Calçada compromete o trânsito em dias e horários diversos. Como consequência, outras vias são afetadas, como a Av. Fernandes da Cunha e, em especial, a Rua Barão de Cotegipe, que é uma via estreita e de grande movimento pois funciona como uma das principais saídas da península.
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Mapa 11: Conexões entre Itapagipe e Salvador (Elaborado pela equipe com base em informações da Transalvador e da SETUR-BA)
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Em Itapagipe estão contidos 3 tipos de vias classicadas pelo PDDU 2008: arteriais, coletoras e locais. No Mapa 12, estão destacadas as vias consideradas arteriais, que têm como principal função interligar as diversas localidades de Salvador. As avenidas Fernandes da Cunha e Caminho de Areia tem, portanto, a função de conduzir o uxo externo à península para dentro dela. Dentre as vias coletoras que devem receber e redistribuir este uxo dentro das localidades, destacam-se a avenida Dendezeiros do Bonm e a Rua Resende Costa. Dentro da área de Itapagipe, todas as outras vias que não estão marcadas no mapa são consideradas, pelo PDDU, como vias locais, que dão acesso às áreas residenciais e áreas comerciais e de serviços em menor escala.
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Hierarquia Viária
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Via Arterial
A península de Itapagipe conecta-se às principais áreas da cidade de Salvador através de cerca de 50 linhas de ônibus, segundo dados da Transalvador (2013). Em se tratando de pontos de ônibus, os mesmos encontram-se ao longo das principais vias de cada localidade, evidenciando o percurso do ônibus, assim como; a deciência do transporte público em locais como Massaranduba e Vila Ruy Barbosa. Além disso, o transporte marítimo é característica marcante da região, que possui 3 pontos de atracação em Ponta de Humaitá, Pedra Furada e Ribeira, segundo a Secretaria de Turismo do Estado da Bahia. Estas embarcações ligam Itapagipe à Plataforma e Paripe, além de servirem como ponto de partida de excursões náuticas (Mapa 11). Estações de bicicletas compartilhadas encontram-se no Largo da Ribeira, na Praça Divina, na Baixa do Bonm, no Largo da Boa Viagem e em frente a Estação Ferroviária da Calçada. Esta estação liga a Calçada a Paripe, através do Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador, que passa por oito estações, dentre as quais estão a do Lobato, a de Periperi e a de Coutos.
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Mapa 12: Tráfego na área da Calçada - Segunda-feira, 8h (Elaborado pela equipe com base em informações do Google Maps) Acesso: Setembro 2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
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Mapa 13: Tráfego na área da Calçada - Segunda-feira, 12h (Elaborado pela equipe com base em informações do Google Maps) Acesso: Setembro 2016
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho Silvana Porto PollyannaeCarvalho e Silvana Porto
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Mapa 14: Tráfego na área da Calçada - Segunda feira, 18h (Elaborado pela equipe com base em informações do Google Maps) Acesso: Setembro 2016
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Mapa 15: Tráfego na área da Calçada - Sábado, 12h (Elaborado pela equipe com base em informações do Google Maps) Acesso: Setembro 2016
ITAPAGIPE ITAPAGIPE ~ GERAL DE INTERVENÇÃO PLANOPLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
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PERFIL POPULACIONAL EQUIPAMENTOS
Mapa 21: Distribuição de equipamentos relevantes (Elaborado pela equipe com base em informações coletadas) Equipamentos de Educação 1 2 3 4 5 6 7
Itapagipe é uma área bastante heterogênea, seja nos aspectos de ocupação e infraestrutura como no perl populacional. Esta característica se reete também na existência e distribuição de certos equipamentos fundamentais para o funcionamento de uma comunidade. Este estudo baseou-se no mapeamento de equipamentos de saúde, educação, religião e espaços de recreação, buscando entender as dinâmicas existentes entre a população e os mesmos e as carências que precisam ser supridas.
Espaços de Lazer
Colégio Estadual Presidente Costa e Silva Colégio São José Colégio Estadual Alípio Franca Colégio da Polícia Militar da Bahia Senai Dendezeiros Colégio Estadual Polivalente San Diego FIB/ Estácio de Sá
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Equipamentos de Saúde
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Faculdade de Arquitetura - UFBA
Gráco 5: Equipamentos de Saúde (Elaborado pela equipe)
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Gráco 7: Espaços de Lazer (Elaborado pela equipe)
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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho Silvana Porto PollyannaeCarvalho e Silvana Porto
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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
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Mapa 20: Espaços de Lazer (Elaborado pela equipe)
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Mapa 19: Equipamentos Religiosos (Elaborado pela equipe)
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Cerca de 30 espaços de lazer estão distribuídos pela península. As poucas praças e largos existentes encontram-se subutilizados, além de estarem concentrados ao longo das principais vias. Há uma escassez de espaços recreativos nas localidades mais carentes, nas quais as vias de menor tráfego acabam por desempenhar este papel. A existência de alguns campos de futebol evidencia a prevalência deste esporte em detrimento de outros.
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Dentre os mais de 70 equipamentos religiosos, há uma concentração marcante dos mesmos em localidades mais densas e de menor renda, como em Massaranduba, Vila Ruy Barbosa e Uruguai. Existe uma predominância equilibrada entre Terreiros de Candomblé e Templos Evangélicos. Este fato está diretamente relacionado à cultura de toda a cidade, que sempre teve como característica marcante o sincretismo religioso.
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Existem aproximadamente 30 equipamentos de saúde, entre hospitais, clínicas e laboratórios de análises clínicas. Existe uma distribuição equilibrada de instituições públicas e privadas, sendo que muitas dessas últimas também atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre estes equipamentos, vale destacar a importância das Obras Sociais Irmã Dulce, que é uma instituição sem ns lucrativos que opera através de doações. A maioria desses equipamentos encontra-se ao longo das principais vias da área, como a Av. Fernandes da Cunha.
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A área dispõe de cerca de 40 unidades de ensino, sendo as escolas de Nível Fundamental e Médio predominantes. Dentre as instituições de Nível Básico, prevalecem as escolas particulares, enquanto que nos outros níveis, instituições públicas. Na área estudada existe apenas uma unidade de ensino superior, sendo esta pertencente à uma instituição privada. Em Itapagipe também se encontra a Unidade Dendezeiros do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), instituição de ensino técnico prossionalizante.
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ITAPAGIPE ITAPAGIPE ~ GERAL DE INTERVENÇÃO PLANOPLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
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PROJETOS EXISTENTES
Mapa 24: Distribuição de espaços públicos e vazios (Elaborado pela equipe com base em informações coletadas) Área de abrangência do projeto Nova Cidade Baixa Área de abrangência do projeto de Requalicação de Itapagipe
Requalicação de Itapagipe (2009)
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Fábrica de Linho Nossa Senhora de Fátima
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Estaleiro COREMA
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Largo de Roma/ Praça Irmã Dulce
Durante o segundo mandato do prefeito João Henrique, a prefeitura apresentou um projeto de requalicação da península de Itapagipe, que seria fruto de uma parceria com o Governo do Estado e a iniciativa privada. O projeto, que não chegou a ser executado, buscava explorar o potencial da região, considerando principalmente sua relação com a Baía de Todos os Santos e a vista para as cidades Baixa e Alta. Segundo a prefeitura, o local disporia, dentre outras coisas, de duas marinas, dois shopping centers e um parque hoteleiro. Pelas imagens de divulgação do projeto, os investimentos devem se concentrar principalmente na região da Boa Viagem, Roma e Calçada. Imagem 33: Intervenção no trecho da Boa Viagem Fonte:raffaelbarbosa.blogspot.com.br|Acesso:11/09/16
Imagem 34: Intervenção no trecho da Boa Viagem Fonte:raffaelbarbosa.blogspot.com.br|Acesso:11/09/16
Expansão do Estaleiro Corema (2010) Em 2006 o grupo Mata Virgem, proprietário do estaleiro Corema, fez uma parceria com o Governo do Estado através da Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia) para a construção de uma nova unidade do empreendimento. Em 2010 foram liberados os recursos e aprovadas as licenças para o início das obras. A nova unidade será construída em Simões Filho, na Baía de Aratu, e terá uma área de aproximadamente 140.000m², sendo dez vezes maior que a área onde opera atualmente, localizada na Ribeira. A empresa garante que, com a mudança, a construção de novas embarcações ganhará ênfase nas atividades da empresa.
1
Imagem 35: Fachada frontal do estaleiro da Ribeira Fonte: Google Maps|Acesso:11/09/16
Imagem 36:Local onde será construído o novo estaleiro Fonte: www.aratuonline.com.br | Acesso: 20/09/2016
Nova Cidade Baixa (2010) 2
O projeto, encomendado pela Fundação Baía Viva, foi elaborado pelos escritórios Brasil Arquitetura e A&P Arquitetura e Urbanismo e abrange a região que vai do Comércio até a Península de Itapagipe. Segundo as diretrizes do projeto, a região deve receber, entre outras obras, novos espaços públicos para uso e lazer de pedestres, além de túneis e estacionamentos subterrâneos para o desvio do tráfego intenso. O projeto foi muito criticado por ter sido proposto por uma entidade privada e doada ao poder público do município, sendo acusado de atender a interesses do empresariado, além de prever diversas desapropriações e, por isso, não chegou a ser executado. Imagem 37: Projeto para a região da Boa Viagem Fonte:brasilarquitetura.com/| Acesso: 11/09/2016
Imagem 38: Projeto para a Ponta de Humaitá Fonte:brasilarquitetura.com/| Acesso: 11/09/2016
Praça Irmã Dulce (2013) O projeto, uma parceria entre a Prefeitura de Salvador, na gestão do prefeito ACM Neto, e as Obras Sociais Irmã Dulce, e visa transformar o local em uma área de peregrinação, estimulando o turismo religioso na região, que já recebe devotos de Irmã Dulce e do Senhor do Bonm. A previsão é que, após a obra, a região possa receber até 100 mil visitantes anualmente. A praça foi construída ao lado do Largo de Roma, que foi incorporado ao projeto, e conta com estacionamento para 106 veículos, entre carros particulares e ônibus.
3 Imagem 39: Imagem do projeto Praça Irmã Dulce Fonte: www.conder.ba.gov.br |Acesso: 11/09/2016
Imagem 40: Praça Irmã Dulce atualmente Fonte: www.conder.ba.gov.br | Acesso: 11/09/2016
Fábrica Cultural (2015) O projeto Fábrica Cultural foi criado pela cantora Margareth Menezes e é responsável por ações na área de educação, cultura, sustentabilidade e desenvolvimento local, com iniciativas de sucesso, a exemplo do Mercado Iaô”, que acontece na antiga Fábrica de Linho Nossa Senhora de Fátima, localizada na Ribeira. Este foi o local escolhido para a nova sede da Associação Fábrica Cultural, projeto do escritório Caramelo Arquitetos Associados. O espaço foi cedido pelo governo do estado e será recuperado e ampliado. Para viabilizar os cursos e as atividades empreendedoras, há uma parceria com o Sebrae-BA, visando o estímulo à economia criativa na Península.
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0 Imagem 41: Vista externa do Mercado Iaô Fonte:www.jornaldamidia.com.br |Acesso: 09/09/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
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Imagem 42: Interior do Mercado Iaô Fonte:www.jornaldamidia.com.br |Acesso: 09/09/2016
ITAPAGIPE 10/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
PROPOSTAS Em consequência das visitas à área e através das entrevistas realizadas, percebeu-se a necessidade de redimensionamento de vias de acesso, de manutenção e recuperação de edifícios, requalicação de espaços públicos e de novos equipamentos que possam proporcionar segurança e qualidade de vida aos seus habitantes. Foi feito um levantamento das áreas livres e dos equipamentos com potencial para requalicação, que podem ser vistos no Mapa 24. A partir das características de cada localidade e das demandas identicadas através deste trabalho foi proposto para o Uruguai uma
Mapa 22: Distribuição de espaços públicos e vazios (Elaborado com base em informações coletadas) Espaços públicos passíveis de intervenção Terrenos vazios ou subutilizados Local para reestruturação das palatas
maternidade e para Vila Ruy Barbosa, um espaço para a feira livre. Para Massaranduba, foi indicado um equipamento cultural e uma creche; e para Ribeira e Boa Viagem, um restaurante-escola e um museu, respectivamente. Baseado na proposta preexistente de transferência do estaleiro Corema da Ribeira para o Centro Industrial de Aratu, sugeriu-se um novo uso com a nalidade de preservar o edifício. A proposta para esta área, que é fortemente caracterizada desde a sua origem pela prática de esportes náuticos, consiste em um centro de esportes de mesma natureza, projeto que culminaria na recuperação das águas
da Enseada dos Tainheiros, criando mais um espaço de lazer e uma nova paisagem urbana. A área onde se encontram as palatas passará por uma reestruturação. A proposta consiste em aterrar a região ocupada a beira-mar, construir um conjunto habitacional para suprir a demanda por moradias e reestruturar a orla para conter o avanço de novas ocupações sobre a Enseada dos Tainheiros.
Localização das Propostas 01 02 03 04 05 06 07
Restaurante Escola Creche Maternidade Colégio da Polícia Militar da Bahia Parque de Esportes Náuticos e Reestruturação das Palatas Feira Livre Museu
01 - Restaurante-escola 1
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A proposta de um equipamento de ensino técnico na região da Ribeira tem como objetivo fomentar a prossionalização também na área de serviços e comércio na região, que já possui o SENAI como formador de técnicos em outras áreas. Além disso, o Solar Amado Bahia foi escolhido para a instalação do Restaurante-escola visando a recuperação e manutenção deste edifício que tem grande valor dentro do patrimônio histórico do local.
Imagem 33: Solar Amado Bahia Fonte:www.umolharsobrearibeira.blogspot Acesso: 17/08/2016
Imagem 34: Vista geral Palacete das Artes, Ba Fonte: http://umolharsobrearibeira.blogspot.com.br Acesso: 17/08/2016
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Imagem 35: Palecete das Artes e anexo ao fundo Fonte: http://palacetedasartes.ba.gov.br Acesso: 17/08/2016
02 - Creche
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Apesar de se tratar de uma região bem servida de equipamentos educacionais, notou-se uma carência por instituições que atendam crianças de 0 à 6 anos. Já que a região possui um alto número de jovens nesta faixa etária, propõe-se uma creche de grande porte para atender à demanda. A creche estaria situada em Massaranduba, uma das localidades mais populosas e carentes.
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7 Imagem 36: Vista Superior Creche Kindergarden, Norway Fonte: http://www.archdaily.com Acesso: 17/08/2016
Imagem 37: Creche Kindergarden, Norway Fonte: http://www.archdaily.com Acesso: 17/08/2016
Imagem 38: Área de Lazer Creche Kindergarden Fonte: http://www.archdaily.com Acesso: 17/08/2016
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03 - Maternidade Baía
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0 Imagem 39: Vista geral do edicio Teatro Castro Alves Fonte: https://365salvador.wordpress.com Acesso: 17/08/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
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A carência de maternidades na região leva os moradores a utilizarem a Maternidade Tsylla Balbino, na Caixa, D’água. Por isso, propõe-se um equipamento desta natureza no Uruguai, visando atender não apenas à Itapagipe como também as localidades do entorno imediato, já que esta localidade situa-se no limite da península.
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
Imagem 40: Vista lateral do Teatro Fonte: http://www.apontador.com.br/local/ba Acesso: 17/08/2016
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Imagem 41: Vista da frente do edifício a partir da rua. Fonte: http://mapio.net/s/30389243/ Acesso: 17/08/2016
ITAPAGIPE 11/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO
PROPOSTAS
Mapa 22: Distribuição de espaços públicos e vazios (Elaborado em informações coletadas) Espaços públicos passíveis de intervenção Terrenos vazios ou subutilizados Local para reestruturação das palatas
Localização das Propostas
04 - Equipamento Cultural
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A ideia de se criar um equipamento cultural na região tem como objetivo atender à uma demanda por opções de lazer, cultura e educação de qualidade, que geralmente são encontradas apenas no centro de Salvador. A idéia é desenvolver um espaço que englobaria funções diversas, como biblioteca, cinema e salas de espetáculo conjugados ao redor de um espaço público aberto que servirá como um respiro para a densa ocupação do local.
Imagem 42: Vista superior Praça das Artes, São Paulo Fonte: http://www.archdaily.com.br Acesso: 11/09/2016
Imagem 43: Praça das Artes, São Paulo Fonte: http://www.archdaily.com.br Acesso: 11/09/2016
Restaurante Escola Creche Maternidade Colégio da Polícia Militar da Bahia Parque de Esportes Náuticos e Reestruturação das Palatas Feira Livre Museu
Imagem 44: Vista do conjunto Praça das Artes, SP Fonte: http://www.archdaily.com.br Acesso: 11/09/2016
05 - Parque de Esportes Náuticos e Reestruturação das Palatas 1
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A instalação de um equipamento destinado aos esportes náuticos tem como objetivo levar às áreas mais carentes um equipamento de lazer que atrairá novos públicos e valorização para o local. A proposta vem acompanhada da reestruturação da área das palatas, através do aterramento da parte da enseada dos Tainheiros onde elas se encontram, visando a construção de habitações populares e uma orla que se integra ao parque de esportes náuticos. Imagem 45: Centro Náutico da Praia de Faro, PT Fonte:http://www.cm-faro.pt Acesso: 10/09/2016
Imagem 46: Promenada, Eslovênia Fonte:http://www.archdaily.com Acesso: 03/09/2016
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Imagem 47: Promenada, Eslovênia Fonte:http://www.archdaily.com Acesso: 03/09/2016
06 - Feira Livre
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Vila Ruy Barbosa já possui uma feira livre consolidada, mas a mesma ocorre diariamente na principal via da localidade, a Rua Resende Costa, dividindo espaço com pedestres, ônibus e veículos de pequeno porte. A reestruturação desta feira é proposta através da apropriação de um espaço subutilizado adjacente à rua onde esta ocorre, possibilitando assim o seu ordenamento e melhoria nas condições de higiene.
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7 Imagem 48: Vista superior mercado La Boqueria, ES Fonte: http://www.losapuntesdelviajero.com’ Acesso: 11/09/2016
Imagem 49: Cobertura mercado La Boqueria, ES Fonte: http://www.losapuntesdelviajero.com’ Acesso: 11/09/2016
Imagem 50: Vista interna mercado La Boqueria, ES Fonte: http://www.losapuntesdelviajero.com’ Acesso: 11/09/2016
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07 - Museu Baía
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0 Imagem 51: Projeto Museu da Praia, Gávea R Fonte: http://gavea.arq.br/index.php/portfolio Acesso: 10/09/2016
Faculdade de Arquitetura - UFBA
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O terreno onde hoje se encontra um depósito de containers cercado por grandes muros, foi escolhido para abrigar um museu, que poderia ter como tema a história de Salvador. Por se tratar de um local que se congura atualmente como uma barreira, propõe-se a abertura do mesmo para que este se torne uma ligação direta entre a Av. Luiz Tarquínio e a praia da Boa Viagem.
Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto
Imagem 52: Implantação Museu da Praia, RJ Fonte: http://gavea.arq.br/index.php/portfolio Acesso: 10/09/2016
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Imagem 53: Fotomontagem projeto Museu da Praia Fonte: http://gavea.arq.br/index.php/portfolio Acesso: 10/09/2016
ITAPAGIPE 12/12 PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO