RCP Revista Conexão Paraná
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Ano XVII - Nº 216
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Literatura
Imprensa
UniJore repudia agressão a jornalista
Dia 29, na FLIM
Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@portalglup.com
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Sartini e a expectativa de sucesso da IV FLIM Em um final de expediente neste início de mês de outubro arrisquei visitar o Teatro Calil Haddad e, talvez, com um pouquinho de sorte, encontrar alguém da coordenação da Feira Internacional do livro de Maringá, a FLIM. Em fechamento de edição da revista (RCP), precisava saber alguns detalhes sobre a programação oficial, sobre o lançamento de meu livro e outras informações que poderiam ser importantes para a edição comemorativa dos 18 anos desta revista. Dei sorte. Eram17h12 quando ao “invadir” o gabinete do secretário Rael Torollli, da Cultura, tive a grata surpresa de encontrar alguns integrantes da equipe de
Ano XVII - nº 216
Jornalista Responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Carlos Eduardo Buchweitzz (OAB 19.939) Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) *Elano Maringá (Maringá)
Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585
coordenação, o próprio Rael e conhecer pessoalmente o produtor cultural contratado pelo FLIM, Antonio Carlos Sartini. E, confesso, tive uma ótima impressão com sua receptividade. Afinal, ali estava, na minha frente, um dos nomes mais competentes do cenário cultural brasileiro. A conversa foi rápida. Sartine navegou pelo portal da Revista Conexão Paraná, elogiou o conteúdo, parabenizou os 18 anos da Revista e agradeceu a postagem feita sobre sua vinda para atuar como gestor da FLIM e informou que haveria uma coletiva com a imprensa onde poderia realçar sobre sua presença na cidade. Como se sabe, setores radicais criticam a contratação de um gestor para administrar a FLIM.
RCP 18 anos A consolidação da maioridade editorial de uma revista Para quem achava que a Revista Conexão Paraná, que começou como Conexão Maringá, teria uma vida curta, se enganou. A publicação está atingindo 18 anos de circulação mensal e ininterrupta no mercado editorial paranaense. Mesmo convivendo com a síndrome da inadimplência em razão da instabilidade política e econômica que o país vem atravessando desde o ano que passou, desmoronando poderosas empresas jornalísticas que encerraram suas atividades parcial ou totalmente, a Conexão Paraná permaneceu firme. Além do fator relacionado com a instabilidade econômica que o país está atravessando, com forte efeito nas economias regionais, sejam elas enquadradas no setor primário, secundário ou terciário, existem também as dificuldades de sobrevivência impostas pelo poderio econômico e político que exigem de setores maleáveis da imprensa, uma postura editorial favorável às suas ações para que sejam distinguidos com gordas verbas publicitárias. A macro análise não prevê outras dificuldades de sobrevivência no jornalismo local e regional, quando anunciantes em potencial como cooperativas, planos de saúde, transporte público, empresas aéreas, concessionárias de pedágio e outras atividades inatingíveis pela crise econômica, usam o poder de captação de recursos financeiros para selecionar seus investimentos na mídia publicitária. Alguns, claro, baseados no custo-benefício que o anúncio pode trazer para aprimorar a imagem. Mas as soluções existem. No caso da Revista Conexão Paraná, foram criadas outras ferramentas de apoio que tornam a presença da publicação mais competitiva e independente. Houve uma ação silenciosa para aumentar o número de assinantes, principal vértebra de sustentação da revista, critérios seletivos de postagens em seu portal de notícias, o portalglup.com, a criação de um canal no Youtube através do Vídeo Glup! A implantação da assinatura digital e a aumento de seu mailing com mais de 50 mil cadastros atualizados. Agora, rumo aos 19 anos.
Canais
Capa da Revista Conexão, edição de outubro 2016, destacando o segundo turno.
*Portal de notícias. Atualizações diárias. Média * 5 mil acessos/dia.
Estacionamento coberto
*Link de informações diárias sobre viagens, aeroportos, etc.
*Canal de notícias com matérias em vídeo em formatação profissional.
Em frente ao aeroporto !
Maringá Vereador questiona verba pública em obras da SRM Com o oportuno e providencial questionamento através de requerimento aprovado pela Câmara Municipal, o vereador Do Carmo (PR) questiona a destinação de R$ 892.830,82 do município para obras no Pavilhão Branco do Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro – que sedia anualmente a Expoingá, principal evento de Maringá. O valor se refere à contração da empresa Cedro Construções Civis Eireli – EPP, em 2015, para a reforma do Pavilhão Branco do parque. A iniciativa poderá aprofundar diversas irregularidades existentes no cumprimento das cláusulas de concessão da Prefeitura em ceder a área à Sociedade Rural de Maringá em atos de renovações contínuas desta e de outras administrações que antecederam Ulisses Maia. Também poderá obter a adesão dos moradores do entorno do Parque que reivindicam a transferência de shows e rodeios para outra área da cidade. Advogado, em entrevista a O Diário, Do Carmo afirmou que a ilegalidade está no uso de recursos públicos em obra do Pavilhão Branco, o que segundo ele é vedado pelo contrato de concessão. "A cláusula 4ª do contrato diz que "a concessionária (SRM) é responsável por todas as despesas de aquisição, construção, instalação, manutenção do espaço ocupado". Segundo o vereador, o investimento é responsabilidade da SRM. Do Carmo diz que fará denúncia ao Ministério Público. Na entrevista publicada com destaque em O Diário do último dia 19, a administração do prefeito Ulisses Maia (PDT) afirmou que o requerimento feito por Do Carmo se encontra na Secretaria de Gestão para finalização da resposta, e que por isso não antecipará o assunto. A administração anterior, do ex-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), e a SRM alegam não haver irregularidades.
Vereador Do Carmo
Parque do Ingá comemora 46 anos O Parque do Ingá completa 46 anos de fundação e a Prefeitura, por meio de diversas secretarias municipais, promove no dia 8 de outubro, atividades culturais, esportivas e de lazer em comemoração ao aniversário de um dos mais importantes símbolos verdes do município. A realização é da Diretoria de Turismo da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide), em parceria com a Gerência de Parques da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema).
A festa de aniversário contará também com atividades para as crianças no entorno, exposição fotográfica que retratará a história do parque, espaço saúde, aula de zumba, atividades para a terceira idade, grafite, skate, hip hop, entre outras ações. Com uma área superior a 470 mil metros quadrados, o Parque do Ingá que recebe o nome do fundador ex-prefeito Adriano Valente, foi inaugurado no dia 13 de outubro de 1971.
Os eventos serão realizados nas vias do entorno e no interior da reserva.
Conhecido inicialmente como Bosque I, a reserva leva o nome do gênero Ingá, abundante no local. O parque é aberto de terça a domingo, entre as 8 e 18 horas para visitação.
Entre as atrações estão a feira de flores, exposição com artistas plásticos locais, inauguração da loja de souvenirs, missa com dom Anuar Battisti, apresentação de taiko e exposição de bonsai no Jardim Japonês, exposição de carros antigos, além de apresentações da Orquestra Sinfônica da UEM e show da Banda Biss.
Embora com os mesmos recursos dos contribuintes, participam da comemoração de aniversário a Gerência da Juventude da Secretaria da Mulher (Semulher), Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), Secretaria de Esportes e Lazer (Sesp), Secretaria de Cultura (Semuc), Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) e Secretaria de Saúde.
Saúde O mercado editorial paranaense está em festa
RCP 18 anos
Coração Reportagem é recebida por médicos do pronto atendimento 24 horas do
Hospital e Maternidade Maringá Dando sequência a pautas sugeridas pelos leitores na área de saúde, a reportagem da Revista Conexão Paraná foi recebida por alguns dos cardiologistas intervencionistas que estão atuando em dos mais bem equipados centros de hemodinâmica do sul do Brasil, instalado na nova fase de modernização do Hospital e Maternidade Maringá. Os médicos Raul D´Áurea Mora Júnior (intervencionista) , Ederval Key Hayashi (cardio logia e hemodinâmica) e André Luiz Tyszka (cirurgião cardíaco) e Fábio Peixoto Ganassim, fazem parte de uma equipe altamente preparada e qualificada composta por mais oito especialistas em doença coronárias que atuam no HMM. As instalações da unidade voltada exclusivamente ao atendimento do paciente cardíaco é ampla, climatizada, com espaço setorizados para cada procedimento cirúrgico e de pós-operatório do paciente. Um pronto socorro completo para ações
imediatas de hemodinâmica e completo suporte laboratorial de exames como eco cardiograma, eletro cardiograma, etc.
Epifânio M. de Oliveira - Presidente
Parabéns Conexão
Leitos exclusivos ao paciente, UTI com todos os equipamentos de sondagem 24 h de maneira ininterrupta e observadas em uma central de monitoramento por um ou mais integrantes da equipe de cardiologistas, possibilitam ações imediatas em procedimentos relacionados à hemodinâmica, cateterismo e angioplastia. A nova fase do serviço de emergência 24 horas do Hospital e Maternidade Maringá amplia a capacidade do hospital em consolidar Maringá como um centro hospitalar e cardiológico de excelência. Aparelhos de última geração permitem, por exemplo, que a ultrassonografia mitra coronariana e análise de sintomas isquêmicos façam avaliações imediatas e simultâneas através do equipamento FFR, que, traduzido, analisa a reserva de fluxo fracional do paciente.
Fone: (44) 3218-1155 R. Vítor Meirelles, 45 - Sala 217 - Zona 05, Maringá - PR
Dr. Gustave Camargos de Oliveira CRM: 21211
Revista Conexão Paraná, 18 anos no mercado editorial paranaense
Gastroenterologia
Dr. Arnoldo de Oliveira Jr. CRM: 4019 - PR
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Aviação
Justiça questiona pesquisa da ABEAR A autenticidade de uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) segundo a qual a cobrança de bagagens despachadas levou ao barateamento das passagens de avião será averiguada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), vinculado à pasta, questionou a consistência das informações, divulgadas quinta-feira (21), e fará uma investigação dos dados apresentados para melhor conscientização dos passageiros. De acordo com a pesquisa, a redução no valor das passagens foi de 7% a 30%, entre junho, mês em que a Resolução nº 400, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), passou a vigorar, e o início de setembro. Para o DPDC, o levantamento deveria ter exposto com mais clareza a metodologia aplicada, além de ter considerado outros fatores como ocasionadores da queda de preços, como variações do dólar, da inflação e do Produto Interno Bruno (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
Aeroporto de Maringá
Crédito de R$ 6 mi será utilizado para ampliar cabeceira da pista O crédito adicional especial no valor de R$ 6 milhões, aberto no orçamento municipal de 2017, será utilizado na realização de melhorias nas instalações do Aeroporto Regional Silvio Name Júnior. De acordo com o superintendente Fernando Rezende, o dinheiro vai ser destinado à desapropriação de uma área particular de terra - localizada na divisa do aeroporto e já declarada de utilidade pública - que abrirá espaço para a extensão da pista e para a instalação de equipamentos que auxiliam a aproximação de aeronaves, como o ILS (Instrument Landing System). O projeto do Executivo que autoriza a abertura do crédito foi aprovado na semana passada pela Câmara Municipal. O superintendente explica também que o dinheiro a ser investido na desapropriação do terreno vizinho poderá servir de contrapartida da Prefeitura de Maringá no convênio de R$ 120 milhões firmado com o Governo Federal para a execução de um projeto mais amplo de modernização do Aeroporto. Projeto de modernização O termo de repasse do convênio foi assinado no mês de agosto, com a presença do Ministro dos
Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, em Maringá. O projeto de modernização terá contrapartida do município no valor de R$ 7 milhões, divididos entre os anos de 2017 e 2018. Os recursos a serem repassados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) vão permitir, entre outras obras, que a extensão da pista seja aumentada em mais 280 metros, passando dos atuais 2.100 metros para 2.380 metros. O projeto prevê ainda a ampliação do prédio da Seção Contra Incêndio - do Corpo de Bombeiros - que passará dos atuais 150m² para 300m². De acordo com o superintendente do Aeroporto, Fernando Rezende, a assinatura do convênio do município com a Secretaria de Aviação Civil já deu início ao processo de licitação para a contratação da empresa que vai executar as obras. “Com a ampliação da pista e futuras melhorias na estrutura da estação de embarque e desembarque, o aeroporto estará preparado para receber aeronaves maiores e em maior número de voos, incluindo até o de aviões cargueiros”, diz.
"O índice máximo da suposta queda do preço [de 30%] também torna suspeita a informação divulgada, considerando que uma oscilação dessa ordem não ocorreria em tão pouco tempo e com base em um fator exclusivo", afirmou o chefe da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Arthur Rollo. A Senacon é vinculada ao DPDC. Na prática Com a resolução da Anac, foi estabelecido um aumento da franquia de bagagem de mão de 5 para 10 quilos. O passageiro que estiver com uma bagagem de mão com peso superior a 10 quilos terá que despachar o volume, pagando uma taxa extra. Algumas companhias aéreas permitem que o passageiro opte por pagar pelo volume despachado no momento da compra da passagem ou somente no balcão de checkin. Caso escolha a segunda alternativa, o valor da taxa tem sido mais alto. Agência Brasil
RCP Revista Conexão Paraná
Parabéns pelos 18 anos de personalidade jornalística Carlos Emar Mariucci Vereador / Maringá - PR
18 anos marca uma data significativa para a longevidade de uma publicação jornalística
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Agrobusiness
A produção de leite foi 0,1% maior em 2016, atingindo 4,8 bilhões de litros. Houve alta nos custos de produção, por causa da elevação do preço do milho, mas o faturamento total com a produção de leite foi de R$ 6 bilhões, 20% a mais que em 2015. REGIÕES - A região oeste concentra grande parte da criação e abate de suínos (68% do Estado). Destacase também na avicultura com 31% da produção paranaense, 34% da produção de milho e 22% da produção de soja no Estado. Além dessas cadeias, já consolidadas, vem crescendo a piscicultura, que corresponde a 69% da renda gerada com pescados de água doce no Paraná. O Oeste conta, ainda, com os maiores VBPs municipais, sendo Toledo em primeiro lugar, com um faturamento bruto de R$ 2,2 bilhões; e Cascavel, em segundo lugar, com R$ 1,7 bilhão. A segunda região que mais contribui com o VBP, de acordo com o Deral, foi a Norte Central, com faturamento de R$ 11,7 bilhões. Mas em 2016 foi bastante prejudicada pelo clima. Situação semelhante ocorreu na Região do Norte Pioneiro, que teve um VBP de R$ 7,4 bilhões e que também apresentou queda, especialmente por conta da quebra da produção de grãos motivada pelas irregularidades do clima.
Faturamento da agropecuária chegou a atingir R$ 88,83 bi O Valor Bruto da Produção Agropecuária do Paraná (VBP), em 2016, atingiu R$ 88,83 bilhões, o que corresponde a um crescimento real de 1,7% em relação ao ano anterior, quando o alcançado foi de R$ 87,38 bilhões. Esta é a versão definitiva do faturamento bruto da produção agropecuária paranaense contabilizada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, e que vai compor a cesta de índices que são utilizados para calcular os repasses do governo do Estado ao Fundo de Participação dos Municípios, referente ao ICMS no ano que vem. Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, apesar de 2016 ter sido um ano difícil para a economia e com clima adverso durante o desenvolvimento das lavouras, o resultado comprova que o setor agropecuário paranaense ainda apresentou um resultado positivo. Para este ano (2017), a perspectiva para o Valor Bruto da Produção é de aumento porque a safra de grãos, que está em fase final de colheita, foi excepcional devendo alcançar um volume de até 40 milhões de toneladas no Estado. O diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Francisco Simioni, ressaltou que a tendência de crescimento no faturamento bruto da produção deste ano poder não ser tão expressiva, mas segue
positiva. De acordo com o Deral, a safra 2015/16 foi marcada por um quadro climático que prejudicou o potencial produtivo das plantas. Ocorreram irregularidades no clima durante o desenvolvimento da safra de verão, ora com chuvas, ora com secas e variações abruptas de temperatura. E no inverno, ocorreram 12 geadas consecutivas logo no início da estação. Mesmo assim a safra de grãos atingiu um volume de 35,1 milhões de toneladas e, sustentada por bons preços nas principais commodities como soja, milho, trigo, leite e carnes foram as que mais impulsionaram o faturamento no campo. Historicamente a soja se mantém na liderança como principal produto na formação do Valor Bruto da Produção, ocupando uma área entre 85% e 90% do total disponível no Estado. Este ano o cultivo da soja deve ocupar aproximadamente 91% da área disponível para o cultivo de grãos na primeira safra de primavera/verão. Especificamente na pecuária, o faturamento bruto da avicultura - frango de corte, continua sendo o item mais importante da pecuária paranaense. A suinocultura, apesar de ter tido um aumento mais modesto de 3% na quantidade de animais abatidos, também teve crescimento positivo e tem perspectiva de ascendência dado os investimentos no setor produtivo em modernização e inovação industrial.
O Sudoeste é a terceira maior região, em faturamento, com resultado de R$ 10 bilhões em 2016, que correspondeu a um crescimento de R$ 6,2% em relação ao ano anterior. Esse aumento no faturamento ocorreu devido a maiores ganhos com a comercialização do leite, bem como aumento no número de abates de frango e maior faturamento com a comercialização de soja e milho. A região Noroeste do Estado, que cresceu 5,7% com faturamento bruto de R$ 8,6 bilhões também vem apostando na produção avícola nos últimos anos, com o aumento no número de abates de frangos. A bovinocultura na região também está sendo fortalecida, aplicando a força na pecuária. A região Centro-Sul teve um faturamento 7% superior ao de 2015, atingindo um total de R$ 6,6 bilhões em função de maiores ganhos com seus principais produtos como soja, leite e milho, entre outros que também tiveram desempenho positivo como batata, trigo e feijão. Outras regiões que são grandes produtoras de grãos e apresentaram bom desenvolvimento agropecuário foram as de Campo Mourão e dos Campos Gerais, com crescimento de 2% e 2,4%, respectivamente. O núcleo de Campo Mourão, composto por 25 municípios, é o que mais produz soja no Estado, com mais de 2 milhões de toneladas na safra 2015/16. Nos Campos Gerais, localiza-se o município que mais produz soja no Estado, que é o de Tibagi, com um volume de 395 mil toneladas. O Deral faz anualmente entre os meses de janeiro a julho a pesquisa, coleta e a estimativa de faturamento bruto da produção agropecuária paranaense de aproximadamente 350 itens em todo o Estado. Os resultados são utilizados pela Secretaria de Estado da Fazenda para compor a cesta de índices que formam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do próximo ano.
Cultura Fotos e Fatos
Como sugestões de leitores (as), a próxima edição da RCP (novembro) terá um espaço dedicada à estética e beleza, com a supervisão de Regiane Thomasseli (foto). Um, dos assuntos será polêmico: vale a pena usar no tratamento capilar os produtos de farmácias e supermercados ou a linha profissional. Regiane já ouviu os argumentos dos dois lados e deixará a decisão para os leitores.
Visita de alunos da região e sorteio de brindes encerraram a IV Mostra A União dos Profissionais das Artes, Literatura e Jornalismo- Unijore- encerra hoje (29) a realização de sua 4ª. ExpoUnijore. Mais de cem obras ficaram expostas durante todo o mês de setembro no hall de entrada da Câmara Municipal de Maringá para visitação pública em uma iniciativa inédita e única do gênero exclusivo de valorização exclusiva de autores da cidade. Lançada através de concorrido coquetel no dia primeiro de setembro, durante a realização da Mostra, alunos da rede particular e oficial de ensino visitaram a exposição participando de ações motivacionais e culturais com os organizadores do evento, cujo ciclo de visitas foi encerrado neste dia 28 com a visita dos alunos da Escola Municipal “Miguel de Souza”, localizada no distrito de Pulinópolis- Mandaguaçu. Completando 3 anos de fundação neste mês de outubro, a Unijore foi homenageada durante sessão da Câmara Municipal de Maringá no último dia 12. Na oportunidade, usando a tribuna da Câmara, os sócios que atuaram na organização da Mostra Cultural fizeram uma retrospectiva de atividades desde sua fundação. No encerramento, houve o sorteio de prêmios dos visitantes que assinaram o livro de presenças e foi transmitido ao vivo pela rede social . Entre os apoiadores que ofereceram os prêmios, estão: Trattoria Barollo, Maringá Park, Restaurante Du
Cheff e Cooper Card. Após o sorteio, às 18 horas, aconteceu reunião administrativa onde foram definidas a participação na FLIM e a data da Assembleia Geral Ordinária (AGO) Relação dos sócios que marcaram presença com suas criações na Mostra Altair Júnior (Jornalismo) Anderson de Oliveira Alarcon - Literatura Beatriz Pazini Ferreira - Literatura Benevides Garcia Barbosa Junior – Literatura Carlos Mariucci- Artes Dirceu Galdino - Literatura Eidivaldo Pereira Amaraes - Literatura Feres Cury – Literatura Franklin Silva- Jornalismo e Literatura Jaime Vieira - Literatura Jhan Art - Artes Joel Cardoso – Jornalismo / Literatura Jose Joaquim Gonçalves Melo - Literatura Marcia Cristina Grossy - Literatura Maria Alice Dittert Toninato - Artes Maria Inês Botelho - Literatura Marilza Tomiolo - Artes Mirna Michelina Lavecchia - Jornalismo More Massa Miyazato - Artes Railde Masson - Literatura Rose Rissoto - Literatura Rose Tognon – Literatura SanSilva - Artes Sumiko Maebara - Artes Verdelírio Barbosa (Jornalismo)
O lançamento do 4º. livro do jornalista Joel Cardoso, série Coletâneas Urbanas I- Setentrião Paranaense em Contos, Versos e Prosas, será acompanhado de palestra do autor tendo como tema “Jornalismo e Literatura”. Dia 29, no auditório Hélio Moreira às 16h15 e está na programação oficial de encerramento da 4ª. Feira Internacional do Livro-FLIM e do 18º. aniversário da Revista Conexão Paraná, da qual é o editor. Cumprindo determinação da legislação brasileira, a União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e Literatura (Unijore) promove Assembleia Geral Ordinária (AGO) com seus associados no dia 30 de outubro, a partir das 18 h. no plenarinho da Câmara Municipal de Maringá. O Edital foi publicado nos dias 6, 7 e 8 no Jornal do Povo, conforme determina as publicações oficiais. Outubro movimentado: FLIM, lançamento de livro, aniversário da Revista Conexão Paraná, mês do médico, mês da campanha de combate ao câncer (outubro rosa) e aniversário de 9 anos da garotinha Natalia Nielsen Cardoso, irmã de Manuela, neta do jornalista Joel Cardoso e filha do casal Douglas Cardoso e Janaina. Viva tudo e viva
Natalia Nielsen Cardoso, 9 aninhos
Gastronomia
Com a participação de 18 entidades que mantêm as barracas gastronômicas, além da participação de 87 barracas de artesanato das 9 associações cadastradas na prefeitura, continua no Centro de Convivência Renato Celidônio (Praça da prefeitura) a 34ª Festa dos Estados e das Nações. Espetinhos, bacalhau, porções, pastel italiano, carneiro no tacho, comida japonesa, árabe, inglesa, mineira, batata recheada, hambúrguer, eisbein (joelho de porco) com chucrute, pastel, churros, doces, piapara na grelha, açaí, salgados, sorvete e cachorro quente estão no cardápio da festa.
A programação também reúne a Feira de Artesanato e conta com programação cultural todos os dias, realizada pela Secretaria de Cultura. A Festa um dos importantes eventos gastronômicos da cidade, é promovida pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, com apoio das entidades assistências participantes. Toda a renda arrecadada será revertida para as próprias entidades. A Festa das Nações tem funcionamento de segunda a sexta das 18 às 23 horas e nos sábados, domingos e feriados é servido almoço e jantar, a partir das 11 horas. O evento segue até o dia 15 de outubro.
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Como cuidar do seu pet na primavera Mudanças de estação significam troca da pelagem. Quedas de pelos em maior quantidade são normais, desde que não apresentem falhas ou sinais mais graves. “Com a troca de pelos a pele fica mais sensível podendo desencadear, com maior facilidade, eritemas (vermelhidão), pústulas (infecção bacteriana secundária), prurido (coceira) ou outros sinais dermatológicos mais graves. Nesses casos deve-se consultar um médico veterinário imediatamente”, indica a veterinária Jaqueline. Outra dica importante é realizar a escovação adequada. A indicação é escovar os cães e gatos no mínimo 3 vezes por semana, principalmente os animais de pelos longos. Assim, evita-se que os pelos embolem e retira-se o excesso de resíduos da pelagem. Segundo a veterinária, existem escovas adequadas ao tipo e comprimento dos pelos e também aquelas que
prometem retirar os sub pelos mortos, evitando assim que a pelagem embole e fazendo com a pele respire melhor. Essa época do ano também pode ajudar a ressecar a pele e deixar os pelos dos pets mais opacos. Nesses casos pode-se fazer o uso de suplementos e produtos tópicos, além de aumentar a frequência de hidratações no banho. Para recuperar a hidratação dos pelos, os pets ganharam recentemente produtos semelhantes aos dos humanos, como leave-in e ampolas. “Desenvolvemos produtos que trazem resultados rápidos e são práticos de utilizar”, comenta a farmacêutica Sandra Schuster. O leave-in é composto por vitamina E, queratina e D-pantenol, que promovem a hidratação e restauração dos pelos. E a ampola fortalece, dá brilho e restaura as pontas duplas.
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Fiat anuncia recall de Toro, Palio, Uno, Siena, Fiorino, Strada e Mobi Fiat Chrysler (FCA) anunciou no último dia 5 dois recalls que envolvem os modelos Toro, Palio, Novo Palio, Palio Weekend, Uno, Grand Siena, Fiorino, Strada e Mobi todos fabricados em 2017. Recall da Toro Versão 2.4 Tigershark Flex 223 unidades 2017/2018 Substituição da central de injeção do motor Segundo a fabricante, a falha provoca perda de potência do motor em situações de retomada ou ultrapassagens, aumentando o risco de acidente Chassis de 988226106JKB26876 a 9882261 06JKB44174 Reparo gratuito deve ser agendado pelo 0800 7071000 a partir de 9/10 e deve levar cerca de 1 hora. Desde o lançamento, em fevereiro de 2016, a Toro já foi chamada para outros dois recalls. O primeiro afetou 3,8 mil unidades e foi chamado em maio de 2016, por causa do estepe que pode cair. O segundo foi em abril deste ano e convocou 9,3 mil unidades a diesel, devido a uma falha que impossibilita o desligamento forçado do motor com o câmbio fora de P, em situações de emergência. Recall de Palio, Uno, Siena, Fiorino, Strada e Mobi 195 unidades ano 2017 substituição da caixa de marchas Trava de segurança pode se quebrar, provocando desprendimento do diferencial e, em casos extremos, comprometendo o controle de estabilidade e
dirigibilidade do veículo. Reparo gratuito deve ser agendado pelo 0800 7071000 a partir de 9/10 e deve levar cerca de 4 horas CHASSIS ENVOLVIDOS Palio Fire - 9BD17122ZH7614400 Novo Palio Attractive 1.0 - 9BD19627NH2301886 Palio Weekend Attractive 1.4 - 9BD37412FH5097625 e 9BD37412FH5097661 Uno - 9BD195A6NH0799074 a 9BD195A4NH0799487 Grand Siena Attractive 1.0 e 1.4 - 9BD19713HJ3332425 a 9BD19713HJ3332649 Fiorino 1.4 - 9BD26512HH9077459 a 9BD2651J HH9077704 Strada Working 1.4 - 9BD5781FFHY160210 a 9BD5781 FFHY160638 Mobi Easy Like 1.0 - 9BD341A4XJY469675 a 9BD341A5 XJY470353 Importância do recall Não existe recall por defeito que não seja sério. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o chamado deve ser feito quando houver um defeito de fabricação que coloque em risco a vida do usuário. Uma vez anunciado o recall, não existe limite de data para fazê-lo. O que pode ocorrer é a montadora determinar uma data de início do atendimento, e não uma para o fim. Qualquer problema como demora no agendamento, lentidão no reparo e mau atendimento deve ser denunciado no Procon local. Os consertos devem ser totalmente gratuitos.
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Empresarial
Movimento separatista promove plebiscito no PR, SC e RS A indivisibilidade do Brasil prevista na Constituição está sendo confrontada por segmentos da população. Paranaenses, catarinenses e gaúchos irão às urnas neste sábado (7) para votar pela separação da região Sul do restante do Brasil. Em Maringá, onde se sabe a existência de vários focos de simpatia a esta movimentação separatista,foram montadas duas centrais de assinaturas. Em Londrina foram quatro locais de votação. O plebiscito é organizado pelo movimento "O Sul é meu País". A votação e toda a movimentação, chamada Plebisul, não possui validade legal. A coordenadora geral do plebiscito, Anidria Rocha, conta que a votação é apenas uma consulta informal para pesquisar a opinião dos sulistas. "Estamos na parte de pesquisar e conscientizar a população. É uma forma pacífica e democrática para a população se manifestar."
Rematrículas
Reajustes de mensalidades escolares preocupam pais O mês de outubro começou com intensa movimentação na plataforma de linha direta do whatsApp da Revista Conexão Paraná “Você é o Repórter” e “Fale com a redação”. “Bombaram” postagens de internautas, na maioria pais, pedindo para que a RCP e seus núcleos de jornalismo acompanhem e registrem o período de rematrícula nas escolas particulares. Os registros no telefone 9. 9115.2018 lembram que a temporada já começou e e que outubro é um mês fatídico para as rematrículas. Leitores de diversas cidades paranaenses e catarinenses querem que “órgãos de imprensa independentes, como a RCP, acompanhem com atenção os reajustes praticados pelas instituições e denunciem eventuais abusos nos reajustes. Evidente que a RCP sempre estará ao lado do l e i t o r, m a s d e n t r o d e c r i t é r i o s é t i c o s e jornalisticamente corretos. Os editores antecipam que não existe um índice determinado para os aumentos, mas o valor do reajuste deve estar de acordo com as despesas da escola e só poderá ser realizado uma vez por ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os gastos que justificaram o aumento da mensalidade deverão ser demonstrados para os pais por meio de uma planilha de custos. "A lei prevê que o reajuste tem que ser vinculado a uma planilha de custos que seja previamente apresentado para os pais 45 dias antes do fim da matrícula, para que os pais possam avaliar a questão do preço, se está de acordo com o orçamento dele", explica o advogado do Idec Igor Marchetti.
Anidria relata que o papel do movimento é mostrar para o povo que o Sul pode formar um país próspero se for independente de Brasília. Ela é enfática quando afirma que "Brasília não representa os Estados. É uma farsa."
Entre os itens que podem ser levados em conta pelas escolas para o aumento da mensalidade, estão os aumentos nos custos com pessoal, encargos, custos com materiais, alugueis, além de melhorias pedagógicas.
A votação será em papel impresso. Nas cédulas, os eleitores vão responder à pergunta: "Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?". Os sulistas poderão votar "sim" ou "não".
O Idec diz que os pais podem contestar o aumento, caso considerem abusivo. A primeira orientação é que os pais reúnam-se para questionar a escola. "Sempre que os pais tenham alguma questão com relação aos reajustes, conversem com outros pais e mães para tentar resolver coletivamente, com um abaixo-assinado, por exemplo, para tentar conseguir uma negociação antes do processo judicial", diz Marchetti.
De acordo com a organização do Plebisul, todos os eleitores dos três Estados do Sul, independentemente de suas origens no Brasil ou no mundo, têm direito a votar. A condição mínima é que o cidadão seja maior de 16 anos e eleitor de um dos três Estados.
A diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, explica que o reajuste das mensalidades escolares não está vinculado à inflação, pois leva em conta os aumentos nos salários dos professores, além outros itens como tributos, taxas de serviços públicos, material de manutenção. "A inflação não é o nosso indexador, porque os salários dos professores sempre crescem acima da inflação", explica. Também são incluídas melhorias pedagógicas na escola, como a oferta de novos cursos e disciplinas. Segundo a diretora, as escolas não têm obrigação de apresentar a planilha de custos para os pais, mas devem prestar os esclarecimentos necessários. "Eu tenho conhecimento de que em 100% das escolas, quando os pais sentem alguma inquietação, os gestores esclarecem. O gestor tem todo interesse de explicar para a comunidade os seus reajustes", diz.
Não será exigido documento para a votação. Mas Anidria conta que, para os eleitores que quiserem assinar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) do Plebiscito Consultivo Oficial no sábado (7), será exigido o título eleitoral. "Em 2018, vamos entrar com um projeto de lei, que será encaminhado para as assembleias legislativas dos três Estados, para buscar um plebiscito oficial." De acordo com o movimento, a previsão é de que esse documento seja entregue em maio de 2018 para as assembleias, fazendo com que os deputados do Sul aprovem a convocação, por força de lei, de um plebiscito consultivo oficial. É a segunda vez que o movimento realiza esse tipo de consulta. Segundo a coordenadora, em outubro do ano passado, 616 mil pessoas participaram. Deste número, 96,74% dos eleitores votaram "sim". Anidria acredita que o movimento atingirá 1 milhão de eleitores nos três Estados, o equivalente a 5% dos votantes do Sul. "Dobramos o número de urnas e de municípios participantes". Serão quase 3 mil urnas em 900 cidades.
Consumidor
Diante do caos, governo e Câmara discutem mudar os planos de saúde Especialistas em defesa do consumidor estão apreensivos com a possibilidade do lançamento do chamado plano de saúde popular, de cobertura restrita, e com a reforma da lei que rege a saúde suplementar que está em estudo pela Câmara Federal. Mas, mesmo antes de essas mudanças começarem a ser discutidas publicamente, regras importantes na relação entre clientes e operadoras de planos de saúde foram revistas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos últimos anos, muitas vezes sem que os consumidores se dessem conta. São normas como as que regulam a coparticipação (parcela do serviço que é paga pelo cliente), a exigência de uma segunda opinião de médicos para a aprovação de procedimentos mais complexos ou mesmo o atendimento ao consumidor, para orientações, venda de planos ou pagamento de mensalidades, via canais digitais. Pesquisadores em saúde, órgãos de defesa dos direitos dos consumidores e ANS divergem sobre os prós e contras de algumas dessas normas. Coparticipação O projeto em discussão para se criar planos populares prevê a existência de coparticipação de, ao menos, 50%. Significa que, caso o plano pague R$ 100 ao médico por uma consulta, o cliente tenha que arcar com R$ 50. Hoje não há regras sobre a exigência de coparticipação. Mas, em consulta pública recente, encerrada em maio, a ANS sugeriu um limite bem próximo, de 40%, para a coparticipação nos planos de saúde. Mas essa diretriz ainda não foi implementada. O Ministério Público a Defensoria do Estado do Rio pediram à ANS para explicar essa sugestão de 40%, já que a fiscalização da própria agência costumava considerar restrição severa ao acesso exigências de coparticipação superiores a 30%. Essa resposta ainda não foi enviada, mas o diretorpresidente da ANS, Leandro Fonseca, admite que os percentuais devem ser aplicados com responsabilidade, pois há risco de inibir o uso de serviços necessários para o cuidado à saúde. Fonseca pondera, no entanto, que a coparticipação reduz o desperdício de recursos e lembra que uma
“sobreutilização” (quando o cliente usa os serviços médicos sem necessidade) pode acabar levando a um aumento no custo das operadoras e em índices de reajuste das mensalidades mais elevados.
desigualdade de renda, como o Brasil. Além disso, lembra Christiane, é preciso dar acesso a quem não tem fluência digital, como, por exemplo, alguns idosos.
Ana Carolina Navarrete, pesquisadora em saúde, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), defende que o percentual de coparticipação seja limitado a 25%. Já o secretário Nacional do Consumidor, Arthur Rollo, avalia que a oferta de planos com diferentes faixas de coparticipação, entre 20% e 50%, pode ser uma alternativa para criar um serviço mais barato. Neste caso, acrescenta Rollo, caberia ao consumidor escolher o plano mais adequado ao seu perfil de uso.
Hierarquia no atendimento A minuta dos planos populares prevê a “rede hierarquizada”, ou seja, o acesso inicial ao serviço de saúde é obrigatoriamente via médico de família, que encaminha o paciente ao atendimento especializado, quando for o caso. Essa “hierarquização” não só já é regulada (Resolução Normativa 264/2011), como é incentivada pela ANS.
Segunda opinião Obrigatória na proposta dos planos acessíveis para procedimentos de alta complexidade, a exigência de ouvir uma “segunda opinião" foi regulamentada pela ANS para casos em que haja divergência entre a visão do médico assistente e a da operadora (Resolução Normativa 424, de 27/06/2017). O Idec argumenta, porém, que a norma pode acabar se tornando uma burocracia recorrente em casos de maior custo, dificultando o acesso a procedimentos de média e alta complexidades e prolongando o prazo de atendimento. O diretor-presidente da ANS afirma que este risco está afastado. Fonseca diz que a regulação estabelece que a conclusão da junta médica deve se dar dentro do prazo máximo já determinado pela agência para o atendimento. Canais digitais Venda de planos, pagamento, extratos e orientações sobre rede assistencial em canais digitais também fazem parte do escopo do novo plano de saúde popular. Mas já há regulamentações específicas da ANS sobre venda on-line, por site e aplicativos (RN 413/2016). Christiane Cavassa, coordenadora das Promotorias de Defesa do Consumidor do MP-RJ, ressalta, no entanto, que o atendimento não pode ser exclusivamente on-line, pois tal prática dificulta o acesso à operadora ao obrigar a contratação de internet nas residências num país com enorme
Pequenas e médias empresas Fora do escopo da discussão sobre planos acessíveis, há mudanças de regras e de práticas recentes que têm forte impacto na oferta dos serviços de saúde suplementar aos consumidores. O enquadramento de pequenas e médias empresas em planos coletivos empresariais é um deles. Principalmente com o avanço dos trabalhadores por conta própria que se formalizam como Micro empreendedores Individuais (MEI), modalidade que permite pagamento simplificado de impostos e é restrita a quem tem faturamento de até R$ 60 mil por ano ou R$ 5 mil por mês. Como o MEI tem CNPJ, pode contratar plano de saúde na modalidade coletiva empresarial. Só que, nesses casos, assim como nas pequenas empresas, o perfil do usuário é muito mais de um plano familiar do que de um plano empresarial. O advogado Rafael Robba, especializado em saúde, lembra que o enquadramento como plano coletivo leva a um menor controle sobre os reajustes e à possibilidade de sofrer, por parte da operadora, uma rescisão unilateral de contrato. Sobre a rescisão unilateral, embora a norma permita, acrescenta, esta só pode ocorrer uma vez ao ano, na data de aniversário do contrato, e mediante aviso com antecedência mínima de 60 dias. Ana Carolina, do Idec, diz que a proteção em estudo não é suficiente. E lembra que, com o aumento do desemprego, cresce a criação de planos de saúde empresariais com esse perfil, que acabam sendo “falsos coletivos”.
Política
*Elano Maringá
Bastidores
Comissão Processante poderá cassar mandato do vereador mais votado da história de Maringá A Câmara municipal de Maringá, aprovou em sessão ordinária neste início de mês (dia 5) a abertura de uma Comissão Processante contra o vereador Homero Marchese (PV), que pode levar à cassação do mandato do parlamentar. A denúncia, de 22 páginas, foi submetida aos vereadores e aceita por 11 votos contra 3, impetrada pelo próprio partido político de Homero Marchese, o Partido Verde. A denúncia argumenta que Marchese tem atuado com desvio de finalidade e abuso de poder. O documento também fala em assédio moral e intimidações, por ter contratado um assessor já condenado pela Justiça e por usar de meios ilegais para conseguir informações junto à prefeitura. Por sorteio, foram escolhidos os integrantes da comissão, definidos por sorteio, serão: William Gentil (PTB), presidente; Carlos Mariucci (PT), relator; e Chico Caiana (PTB), membro. Uma reunião foi marcada para o dia seguinte (Dia 6), na sala das comissões, para oficializar o início dos trabalhos da Comissão Processante. Marchese foi o vereador mais votado da história de Maringá, com 6.573 votos nas últimas eleições, em 2016.
Homero Marchese declarou que o pedido parte da prefeitura e é uma represália. “É lamentável que a prefeitura parta para esse caminho. Estão tentando dessa maneira calar minha voz e o trabalho que eu faço aqui na Câmara com bastante independência”, declarou. Além disso, o parlamentar disse que vai buscar a Justiça para anular a denúncia, já que ele faz parte da direção do PV e não foi comunicado sobre nenhuma reunião sobre o assunto.
Central de agendamento (44)
Mesmo sendo agredida verbalmente por condutas “administra tivamente incorretas” , o prefeito Ulisses Maia informou por meio de sua assessoria que não se manifestaria sobre o assunto pois a Prefeitura de Maringá “não tem envolvimento no processo e que o episódio é d questão partidária e a instalação da Comissão Processante é um ato do Legislativo, um poder independente”. Durante a sessão, houve confusão entre as pessoas que acompanhavam a votação, alguns apoiando Marchese e outros favoráveis à investigação sobre a sua conduta . Por isso. Sobre a agressão sofrida pelo blogueiro Angelo Rigon, atribuída ao irmão do vereador, durante a sessão da Câmara, a União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e Literatura (Unijore), publicou a seguinte nota:
Nota de repúdio
- A União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e Literatura- Unijoreexorta a todos para que a liberdade de expressão, seja através das Artes, da Literatura ou do Jornalismo prevaleça e que eventuais discordâncias sejam manifestadas nos limites da democracia e do bom senso, mas nunca com o emprego da violência. Agressões como esta sofrida pelo integrante da imprensa maringaense através de seu blog, site de notícias e comentarista radiofônico Angelo Rigon durante votação na Câmara Municipal de Maringá na formação de comissão processante contra o vereador Homero Marchese (PV)refletem autoritarismo, intolerância e desconhecimento do papel da imprensa – o de informar a sociedade sobre assuntos de interesse público. Esta não foi a primeira vez que Angelo Rigon foi vítima de agressões. A Unijore, mesmo não tendo a mesma autonomia estatutária de órgãos sindicais da categoria, espera que episódios como este sejam sempre apurados com rigor para que prevaleçam os princípios da convivência democrática. Maringá, 05 de outubro de 2017 Joel Cardoso Presidente
No início de outubro, quando já transbordava o clima inóspito entre o vereador Homero Marchese, alguns de seus pares e setores da imprensa de Maringá, o editor da RCP registrou a seguinte proposta: um debate público abordando esse e outros temas com transmissão ao vivo pela TV Câmara e outros canais no Youtube com regras bem claras. O editor se propôs a ser o mediador ou apresentar uma lista tríplice de jornalistas suprapartidários e sem condutas tendenciosas para a formatação do debate. Não aceitaram. Deu no que deu.
3024.0400
Uma delas, seria um movimento de apoio de vereador Do Carmo, para implantar uma CPI para apurar até que ponto o dinheiro público está sendo desperdiçado na concessão de uso pela Sociedade Rural de Maringá, na ampla e bem localizada área municipal que abrange do Parque de Exposição. Um alerta ao prefeito Ulisses Maia: a rapidez e facilidade que ele vem trocando de assessores, demitindo e nomeando cargos comissionados nos diversos escalões de sua administração e fazendo vistas grossas para assessores mumificados, podem estar projetando uma imagem distorcida e confusa de sua administração. Aliás, neste mês de outubro, deverá haver novamente mudanças no secretariado e alguns cargos comissionados. A população espera que Ulisses Maia tenha mecanismo próprio para medir o desempenho de cada pasta ou assessoria que precisam ser modificadas. Pagar dívidas de campanha nomeando pessoas incapazes não parece muito ético.