Jornal setembro2013

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Ano XIX - nº 108 - Setembro - 2013

Suplemento da Revista Conexão Paraná. Distribuição gratuita em aeroportos e estabelecimentos conveniados.

acesse o portal: www.jornalaeroporto.com.br

Empresarial - Repaginação de shopping entusiasma lojistas do Lar Center

Aéreas

As dificuldades para usufruir as ofertas relâmpagos na web


Maringá

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Aéreas

“Passageiro deve ser tratado como cliente” O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, reconheceu que a melhoria na qualidade dos serviços é o principal desafio brasileiro para o setor, independentemente da realização de eventos de grande porte, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. O ministro disse que é o passageiro deve ser tratado como um cliente. Moreira Franco ressaltou que, nos últimos dez anos, o número de pessoas que circulam nos aeroportos brasileiros triplicou e, atualmente, o Brasil é o segundo país em perspectiva de crescimento no setor de aviação civil, destacando a necessidade de adequação da estrutura aeroportuária ao crescimento da demanda e a ampliação da cobertura geográfica da aviação civil garantindo a todos os brasileiros o acesso a serviços de qualidade. O ministro apontou ações do governo para melhorar o setor, respeitando princípios da moralidade e da eficiência, que regem a Administração Pública. Ele citou o Programa de Aviação Regional, que tem o objetivo de interiorizar a aviação e estimular o crescimento econômico de áreas do interior; e as concessões à iniciativa privada de diversos aeroportos do país, entre eles, os de Brasília, Guarulhos e Campinas. Moreira Franco afirmou que a competição entre os aeroportos brasileiros vai significar muito para os passageiros, já que pressionará a Infraero para melhorar a qualidade do seu serviço. Indagado pelos senadores Valdir Raupp (PMDBRO) e Fernando Collor (PTB-AL) sobre o alto preço das passagens aéreas, o ministro culpou a alta carga tributária sobre o querosene de aviação nos voos nacionais, o que, segundo ele, dificulta a concorrência do Brasil no mercado internacional e promove uma transferência de riqueza para o exterior. Moreira Franco sugeriu à Comissão de Infraestrutura outros debates sobre o tema, entre eles, a rediscussão do Código Brasileiro de Aeronáutica que, segundo ele, não atende a realidade do país e a questão da participação do capital estrangeiro nas empresas do setor. Neste debate, continuou, seriam ouvidos não somente as grandes companhias aéreas, mas também as menores.

Publicação da Editora Online Jornalismo Suplemento da Revista Conexão Paraná

Jornalista Responsável Joel Cardoso FENAJ 66023 Redação e Escritório Rua Martin Afonso, 1587 Zona 2 - Maringá - Paraná Fone: (44) 3026-8585 jornalaeroporto@onlinejornalismo.com.br www.jornalaeroporto.com.br

Aéreas

As dificuldades para usufruir as ofertas relâmpagos na web A pedido do Jornal Aeroportos, a superintendência do Aeroporto Regional de Maringá, através de seu titular, Marcos Valêncio, fez uma projeção sobre os reflexos da aviação comercial brasileira em relação aos aeroportos que não são administrados pela Infraero. Segundo sua avaliação, comparativamente o cenário acompanha as oscilações do setor e envolve com maior ou menor incidência, todos os aeroportos brasileiros, sejam de pequeno, médio o grande porte. De olho no organograma gestor, Valêncio informou que no mês de agosto, mais de 63 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no Aeroporto de Maringá. “Apesar de estaticamente ser ligeiramente inferior ao mesmo período do ano passado (algo em torno de 7%), esse foi o melhor mês do ano para este terminal aéreo”, enfatizou. Ele lembrou que o fluxo de passageiro faz parte de uma cadeia de voos que partem dos diversos aeroportos brasileiros. “Não há como mudar esse

cenário”, disse. Comentando sobre as diferenças de tarifas existentes entre aeroportos, Valêncio admitiu que têm conhecimento de situações que desagrada os passageiros. No início deste mês, por exemplo, uma empresa aérea fez promoções no fim de semana que, segundo os reclamantes, estava beneficiando que embarcasse em Londrina. “São situações que fogem da área de decisões da superintendência, de inteira responsabilidade das companhias aéreas”, lembrou. Valêncio garante que sempre está atento na busca soluções para beneficiar os embarcados em Maringá. O sistema de ofertas de poltronas com preços promocionais da aéreas, nem sempre chegam a tempo do conhecimento dos interessados e quem precisa viajar as pressas, paga a tarifa cheia. “A quantidade de assentos promocionais acaba muito rapidamente e o passageiro precisa ficar atento”, lembrou o executivo.


Aéreas & Turismo

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Organizado pelo Bonanza Clube, evento reuniu mais de 40 aeronaves - Crédito da foto - Márcio Jumpei

Nem só de carros antigos existem movimentos

Encontro de aviões executivos Assim como ocorre com os automóveis, alguns aviões também despertam paixões em entusiastas da aviação. É o caso do Beechcraft Bonanza, produzido ininterrupta-mente desde 1947. Uma das mais tradicionais aeronaves da história, o Bonanza possui admiradores em todo o mundo e, no Brasil, tem, inclusive, uma associação com mais de 300 membros, intitulada Bonanza Clube. Pelo menos uma vez por ano, os associados realizam o Bonanza Fly-in, encontro que reúne proprietários e fãs da aeronave. Em 2013, o evento ocorreu no dia 18 de agosto, no aeroporto de São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo, e recebeu 47 aeronaves, de diversos modelos. Mas a atração principal, é claro, foram os

Bonanzas.

evento e, em três dias, fechamos duas vendas”, comemora Figueiredo.

“Trata-se de uma aeronave que conquista os entusiastas não só pela tradição, mas pelo conforto, desempenho e velocidade incomparáveis”, diz Philipe Figueiredo, diretor de vendas de aeronaves da Líder Aviação, representante da Beechcraft no Brasil há 17 anos. Ainda de acordo com o diretor da Líder Aviação, o interior do Bonanza acaba de passar por uma modernização completa, o que tem atraído ainda mais o interesse dos compradores. “O modelo 2013 vem com ar condicionado digital, luzes de led e um design mais atual, sem deixar de lado suas referências tradicionais. Recentemente, trouxemos a aeronave ao Brasil para um

Aeroporto para aviões particulares O Bonanza Fly-in também marcou a reinauguração do aeroporto de São Joaquim da Barra, que foi concedido à iniciativa privada por 25 anos. De acordo com Luiz Gustavo Junqueira, responsável pelo aeroporto e um dos organizadores do evento, o aeródromo fica num terreno de 47 hectares e contará com cinco hangares. A pista de pouso foi pavimentada e ampliada, de 1 mil metros para 1,32 mil. “A princípio, nossa operação será focada em voos executivos. Mas não descartamos atender voos comerciais no futuro, pois temos terminais capazes de receber aviões para até 70 passageiros”, afirma.

Festival de Turismo do Litoral agitou o setor em Matinhos-PR Balneário de Caiobá, em Matinhos, foi palco do 3º Festival de Turismo do Litoral do Paraná. Entre os dias 27 e 31 de agosto, empresários, autoridades, agentes do turismo, moradores e visitantes dos sete municípios do litoral paranaense discutiram e trocaram experiências sobre formas de desenvolvimento econômico, social e ambiental através do turismo na região durante todas as estações do ano. Realizado pela Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur), em parceria com o Governo do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Fomento Paraná e Prefeitura de Matinhos, o evento reuniu 29 expositores em uma feira de negócios, além de promover seminários e painéis sobre empreendedorismo, crédito e desenvolvimento sustentável através do turismo. Na programação constou ainda o 3º Colóquio Turismo e Comunidades, da UFPR Litoral e a Arena Abrasel, com exposição de pratos elaborados com matérias-primas da região por chefs do Centro Europeu e SENAC. O Festival reuniu em um único espaço todas as informações que o empreendedor precisa para desenvolver seu negócio no Litoral do Paraná e, também, divulgar as atrações do local para os operadores de turismo do País.

“Foi o ponto de encontro entre os empresários, os meios oficiais de turismo (Secretaria de Turismo e Ministério do Turismo), as linhas de crédito para desenvolvimento do negócio e os operadores, para conhecerem o que nosso litoral tem para oferecer”, destaca o presidente Adetur, Adalto Mendes Luders. O evento buscou também integrar os municípios, demonstrando a regionalização do espaço. “O objetivo foi em incentivar a qualificação, capacitação e desenvolvimento de novos negócios para empresários que pretendem investir no Litoral do Paraná”, diz o executivo da Adetur Rafael Andreguetto. Para o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, só a realização do evento em si já é importante para a região. “Os municípios têm que trabalhar em conjunto. Chegou a vez de Matinhos, é muito importante ter esse evento lá para movimentar a cidade. Agosto é um mês ruim para nosso turismo e um evento como esse já dá uma nova perspectiva para nosso comércio, nossos hotéis e restaurantes”. Anúncios de investimentos públicos e privados no turismo do litoral estão previstos para ocorrer durante o festival.


Saúde

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Em Maringá, a esperança aos dependentes químicos

Olhos podem indicar riscos de AVC, preveem especialistas Um estudo divulgado por um especialista do sudoeste asiático relacionado com a retina encontrou controvérsias entre alguns oftalmologistas consultados em Maringá. Os editores resolveram mostrar somente a essência do estudo, com ilustrações do médico maringaense Nahin Geha, oftalmologista especialista em Retina pela Escola Paulista de Medicina e Retinólogo do Hospital da Visão do Paraná. Trata-se de mais uma sugestão de pauta de leitores, que sugerem temas relacionados à saúde enquanto aguarda o embarque nos aeroportos. O assunto diz respeito a um estudo já avançado, sugerindo que os olhos podem mostrar bem mais do que sua alma - por exemplo, o risco de ter um derrame, ou acidente vascular cerebral (AVC). "A retina fornece informações sobre o estado dos vasos sanguíneos no cérebro," explica o Dr. Mohammad Kamran Ikram, da Universidade Nacional de Cingapura. "Imagens da retina representam uma forma não-invasiva e barata de examinar os vasos sanguíneos.» Em todo o mundo, a hipertensão arterial é o fator de risco mais importante para o AVC. No entanto, ainda não é possível prever quais pacientes hipertensos têm maior probabilidade de apresentar um acidente vascular cerebral acidente vascular cerebral. Por isto, o Dr. Ikram teve a ideia de documentar a pressão arterial por meio da retina. O Dr. Ikram e seu grupo acompanharam a ocorrência de AVC durante 13 anos em 2.907 pacientes com pressão arterial elevada. O acompanhamento envolveu tirar fotografias da retina, classificando os danos aos vasos sanguíneos da retina em leves, moderados ou graves. Durante o acompanhamento, 146 participantes tiveram um derrame

causado por um coágulo de sangue e 15 por hemorragia no cérebro. Os pesquisadores então ajustaram os dados para levar em conta vários fatores de risco para AVC, como idade, sexo, raça, níveis de colesterol, glicemia, índice de massa corporal, tabagismo e leituras de pressão sanguínea. Eles descobriram que o risco de acidente vascular cerebral foi 35% maior nas pessoas com retinopatia hipertensiva retinoparia hipertensiva leve e 137% maior nas pessoas com retinopatia hipertensiva moderada ou grave - tudo atestado pelas fotografias da retina. Mesmo nos pacientes sob medicação, com um bom controle da pressão arterial, o risco de um coágulo de sangue foi de 96% maior nas pessoas com retinopatia hipertensiva leve e 198% maior nas pessoas com retinopatia hipertensiva moderada ou grave. "É muito cedo para recomendar mudanças na prática clínica", ressalta Ikram. "Outros estudos são necessários para confirmar nossos resultados e analisar se as imagens da retina podem ser úteis para fornecer informações adicionais sobre o risco de AVC em pessoas com pressão arterial elevada." O especialista maringaense Dr. Nahin Geha concorda que a avaliação do fundo de olho, também conhecida como mapeamento de retina, pode trazer informações importantes aos pacientes com hipertensão arterial e diabetes. “ A retina, estrutura do fundo do olho responsável pela captação e formação da imagem, por ser bastante vascularizada, permitindo o acompanhamento e o diagnóstico de inúmeras doenças como hipertensão arterial e diabetes, por meio da avaliação dos vasos sanguineos. O exame de fundo de olho é fundamental nesse processo”, avalia o Dr. Nahin. (Com Portal da Saúde)

Motivado por ações de maringaenses revestidos de interesses altruísticos em buscar alternativas para minimizar sofrimentos causados pelas drogas, a reportagem seguiu sugestão de pauta de leitor e foi visitar um moderno centro de tratamento para dependentes químicos a poucos km do centro de Maringá. Trata-se da Clínica de Reabilitação Psicossocial de Maringá (CRPM), adequada em ambiente rural, com instalações projetadas a partir de pesquisas feitas pelos idealizadores do projeto em diversos centros de tratamentos existentes no Brasil e no mundo. Além da sugestão de pauta do leitor, a reportagem ganhou motivação para iniciar a série de reportagem baseada em estatísticas mostram a importância de elucidar vários questionamentos sobre como minimizar o sofrimento dos dependentes e familiares assim como as dificuldades de vagas nas clinicas terapêuticas mantidas por ONGs e apoio governamental. A reportagem foi recebida pela assessora científica da instituição, a professora Íris Murata, que integra um grupo de pesquisa sobre dependência química na UEM. Ela mostrou total apoio à iniciativa do núcleo de jornalismo. A política de guerra às drogas não está somente em comunidades terapêuticas oficiais, como também em clínicas particulares, como a CRPM, que se estruturou de forma terapêutica e arquitetônica para receber os dependentes químicos com as diversas formas de tratamentos desenvolvidos e aplicados atualmente em modernas clínicas de reabilitação existentes nos grandes centros. Na primeira série da reportagem prevista para a próxima edição, o leitor vai saber detalhes sobre a unidade de tratamento, que é iniciativa particular, para dependentes do sexo masculino. São 70 leitos em diferentes acomodações confortáveis com televisão, suítes, no sistema individual, duplo, triplo ou quádruplo. Vai saber os custos e períodos de internação para o tratamento. Para se ter ideia, o espaço físico foi construído num terreno de seis alqueires.

A assessora científica Iris Murata com a reportagem.

Uma das alas da CRPM


Moda

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Indústria de confecções esta ameaçada pela china?

A invasão da moda genérica * Da editoria de moda O tema já foi destaque na edição de outubro de 2012 pela Revista Conexão Paraná e volta a tona: a invasão da moda chinesa no Brasil. Um dos sites mais visitados por mulheres são os que vendem roupas da China. São trajes que oferecem cópias perfeitas de grandes lançamentos em Paris, Nova York, Roma, Veneza, etc. Por ser roupa genérica, os preços são imbatíveis a ponto de quebrar a concorrência. Ainda mais a brasileira, que impõe pesados tributos aos lojistas e donos de confecções. Existem indícios que muitos shoppings já expõem esses lançamentos em vitrines. Experimenta abrir uma empresa no Brasil. De cada 100 micros e pequenas empresas abertas no Brasil, 73 permanecem em atividade após os primeiros dois anos de existência. Segundo o Sebrae, estes são os anos mais críticos para uma empresa. A taxa de sobrevivência de 73,1% das micro e pequenas empresas se refere àquelas que nasceram em 2006 e estão há pelo menos dois anos completos em atividade, já que as que abriram as portas em 2005 tinham 71,9% de sobrevivência. “Por isso, vendo a moda chinesa pela rede social”, confidencia M.A. Lopes, estudante universitária. Argumentos de sobra para dizer que a indústria brasileira sofre concorrência desleal por outros fatores e os já mencionados. Nos eletrônicos, confecções, louças, guardachuvas, pneus, brinquedos, os produtos chineses invadiram de vez nosso dia a dia. O avanço das importações da China tem provocado o fechamento de fábricas e a eliminação de postos de trabalho em todo o Brasil. É, a potência asiática veio para ficar. Um levantamento da Comissão de Defesa da Indústria Brasileira (Cdib) revela que, nos últimos dez anos, várias indústrias fecharam suas portas por conta da invasão de produtos chineses. Segundo pesquisa, das 40 fabricantes de escovas que atuavam no mercado há uma década, apenas duas continuam na ativa. Estudos consideram que a valorização do real frente a desvalorização da moeda chinesa, o yuan, gera uma concorrência desleal e predatória. A lista de artigos Made in China ou PRC (People’s Republic of China) é enorme. Não estudos precisos sobre o fechamento de indústrias, entretanto, os impactos existem. A invasão dos produtos chineses na economia do Brasil preocupa porque existe uma diferença enorme nos custos de produção. A China tem uma carga tributária e um custo de mão de obra muito menores, além de uma infraestrutura infinitamente melhor que a brasileira.

Para conter este avanço, seria necessário um investimento grande para melhorar as condições de produção no Brasil. Além disso, reduzir a carga tributária é outra medida emergencial para diminuir o custo do trabalho e melhorar a infraestrutura. Em Pernambuco, o efeito amargo da invasão oriental mereceu um pronunciamento do presidente da Fiepe: “Não queremos reserva de mercado, mas é preciso reduzir a carga tributária, diminuir o custo do trabalho e melhorar nossa infraestrutura. Também é preciso fazer uma fiscalização intensa nas fronteiras e verificar com mais cuidado a qualidade dos produtos chineses”, completa o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real. A competitividade é a receita para enfrentar a concorrência. Há quem considere o comércio bilateral entre os dois países muito importantes. Um exemplo para conter o avanço dos estrangeiros, sobretudo dos chineses, foi a medida adotada pelo governo brasileiro em meados de setembro, que aumentou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros importados em 30 pontos porcentuais. A medida atingiu em cheio as marcas chinesas, como a JAC Motors. Não se tem dados concretos que mostrem o efeito das importações no emprego. E se o setor importador cresce, também absorve mão de obra. A indústria têxtil é a mais afetada. O segmento industrial que mais sofre com a invasão chinesa, sem dúvida, é o de manufaturados. Os produtos têxteis e confecções geram 1,2 milhão de empregos no país. Levantamento feito pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), a pedido da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), prevê que a parcela dos artigos importados no mercado brasileiro deve subir de 6%, em 2010, para 8,3% este ano. O presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Pernambuco (Sindivest-PE), Adenízio Vasconcelos em entrevista ao Diário de Pernambuco, ressalta que o impacto no Polo de Confecções do Agreste só não é maior porque o Brasil e Pernambuco vivem um bom momento econômico. Lá funcionam cerca de 20 mil empresas, gerando 150 mil empregos diretos. “Não abala nosso polo, mas dá sinais de preocupação. Começamos a perceber que há uma ação conjunta e ordenada para que os chineses se infiltrem no nosso polo”, revela. Essa questão não é um problema específico das empresas, pois envolve vários acordos internacionais entre o Brasil e a China. Ele

destaca que há todo um ambiente que favorece o produto chinês – baixa carga tributária, mão de obra barata etc. – e que dessa forma fica cada vez mais difícil competir. A entrada ilegal de produtos chineses no país é outro problema. Uma das formas de driblar o pagamento de taxas antidumping é produzir na China e declarar que produz em Taiwan, na Indonésia ou no Vietnã. Isso tem ocorrido muito no setor de calçados, uma vez que os produtos chineses são sobretaxados em US$ 13,85 por par para equiparar os preços aos valores do mercado brasileiro. Mas afinal, porque os produtos chineses são tão baratos e competitivos? Economistas sustentam que a resposta está na combinação de lobby do governo, enorme contingente de trabalhadores e mão de obra barata. No final da década de 1970, por exemplo, houve uma grande reforma econômica no país e o governo resolveu abrir as portas para investimentos externos. Países como Estados Unidos, Inglaterra e outras nações desenvolvidas começaram a comprar peças e componentes na China, por preços bem abaixo do mercado. Os quase 1,3 bilhão de cidadãos chineses não têm direitos trabalhistas, fato que barateia em quase cinco vezes os custos de produção (comparando com o Brasil). A China é uma ditadura. Não existem sindicatos, nem greves. Os camponeses, que são quase 500 milhões, querem desesperadamente trabalhar nas cidades. As empresas se aproveitam disso e formam verdadeiros exércitos de robôs que trabalham 14 horas por dia, de maneira ordenara, ganhando menos de US$ 200 por mês. Essa exploração aumentou em 2001, quando a China oficializou sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC). Nesta época, outro fenômeno na economia global, conhecido como offshoring, se consolidou no país. Este processo se difere da terceirização porque as grandes marcas começaram a montar e fabricar todo o produto na China e não mais partes do produto. Grande parte destes produtos chega ao Brasil através do Paraguai. Para os comerciantes, a entrada destes produtos no estado pode ser vantajoso, pois eles pagam menos impostos e tributos, mas não há garantias para os consumidores. (com informações do Diário de Pernambuco).


Consumo

ARQUIVO SEPARADO

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ARQUIVO SEPARADO


Homenagem

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na área médica, como especialista em cardiologia reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Peixoto teve papel importante em trazer para Maringá diversos palestrantes como ex-presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia (SPC) e acadêmico titular da Academia de Medicina do Paraná. Com seu prestígio, conseguiu trazer nos congressos maringaenses, o “papa” da cardiologia brasileira, o Dr. Zerbini.

Alagoano de Rio Largo, o mais novo cidadão benemérito de Maringá fez questão de lembrar, em seu pronunciamento, de pessoas ligadas à sua vida profissional e afetiva, com destaque para sua esposa Josueni, filhos, netos e genro. Também não se esqueceu de colegas que fizeram parte de seu início de carreira, como Said Felício Ferreira, Dr. Pasquinelli, Dr. Ivaldo Borges Horta, todos de saudosa memória. Recordou também da implantação de seu consultório, a Cardioclínica, em 1969, uma dos primeiros de Maringá. Mostrou sua gratidão a Maringá citando diversos autores brasileiros, dando ênfase ao tema “Desbravadores”, escrito pelo poeta maringaense A.A. de Assis há mais de 50 anos. A solenidade foi presidida pelo vicepresidente da Câmara, vereador Luciano Brito (PSB), em razão do presidente Ulisses Maia (PP) estar em Curitiba participando, ao lado do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e do seu chefe de Gabinete, Mário Hossokawa (PMDB), da posse do promotor José Aparecido da Cruz como procurador de justiça do estado.

Fotos: Câmera Glup!

Na plateia, entre outros, as presenças do presidente da Academia de Letras de Maringá, Ademar Schiavone, Sra. Irma Badotti Ferreira (viúva do prefeito Said Ferreira), professora Edith Dias, empresário Waldemar Alegretti, Sra. Maria Helena Cantadori e muitos amigos do homenageado. Após o cerimonial, a família Peixoto recepcionou seus convidados com coquetel no Maringá Clube.

Câmara Municipal homenageia o cardiologista Mário Lins Peixoto

O

recinto da Câmara Municipal de Maringá recebeu expressivo público na noite desta sexta-feira (30), composto por autoridades, classe médica, amigos e familiares, para a solenidade de entrega do título de Cidadão Benemérito ao cardiologista Mário Lins Peixoto. A outorga foi proposta pelo então vereador (que também é médico) Heine Macieira, que durante pronunciamento, enalteceu a presença do médico em Maringá e seu envolvimento nas causas comunitárias e da saúde desde sua chegada a cidade na década de 60. “ Trata-se de um tributo mais do que justo, pois Peixoto foi o primeiro cardiologista de Maringá e já participou de dezenas de congressos, conferências e projetos da área, atuando tanto como palestrante como coordenador dos eventos”. O doutor Mário Lins Peixoto é diretor fundador da Cardioclínica Maringá, com pósgraduação em Cardiologia no Hospital dos Servidores do Estado – RJ, Monmouth Medical Center - NJ – USA, Mount Sinai Hospital - NY – USA e Riverside Hospital – New Port News - VA - USA. Com vários títulos

O recinto da Câmara Municipal de Maringá recebeu sua lotação máxima na homenagem ao cardiologista.


Empresarial

Showroom da Mobili

Abílio Mattos e esposa.

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Cleiton de Souza Barro da Casa Show.

Um ano depois - Empreendedores mantêm metas de um ano atrás, entre elas, o espaço customizado para atender arquitetos, decoradores e consumidores de bom gosto.

Repaginação de shopping agrada e entusiasma lojistas do Lar Center Atendendo sugestão de pauta de leitores, a reportagem voltou ao empreendimento Lar Center Mandacaru, ex- Shopping Mandacaru Boullevard, exatamente um ano depois que o empreendimento resolveu adotar um redimensionamento conceitual de existência. No final de agosto de 2012, a reportagem procurou a administração do empreendimento para expor uma situação obtida a partir de uma enquete sobre os centros de compras de varejo mais lembrados pelo consumidor. O resultado desta visita foi publicado a exato um ano (setembro de 2012). Em apenas 12 meses a fase de reestruturação proposta na época para oferecer um moderno centro de decoração e arquitetura, já começa a ganhar dimensões competitivas com empreendimentos do gênero de sucesso nas principais capitais brasileiras. Neste retorno ao empreendimento no final de agosto, a reportagem pode constatar que as alternativas implantadas até a presente data já estão dando resultados palpáveis e proporcionando a Maringá um espaço que a cidade já fazia por merecer em razão do desenvolvimento do setor, a ampliação do mundo da arquitetura e da decoração e aumento dos profissionais da área que se formam nas faculdades de Maringá e região. Desta vez, a motivação não envolveu a administração. Tendo a favor o fator surpresa, a reportagem “invadiu” o Lar Center (sugestão de leitor) e ouviu depoimentos dos próprios lojistas que

acreditaram na nova fase e ocuparam espaços significativos no empreendimento: uma mega loja de instrumentos musicais, showroom de famosa linha de móveis planejados e outro com exposição de móveis personalizados para o lar. A Mobili foi uma das lojas visitadas. Ela ocupa um privilegiado espaço com 600 m2, três entradas exclusivas onde se pode visualizar algumas dezenas de opções de móveis com designer exclusivo a partir de sua criação própria. “São criações personalizadas, destinado para um público exigente, que busca modernidade e funcionalidade nos ambientes internos”, comentou Marcelo Christoffoli, empresário que mantém três endereços da Mobili em Maringá. Ele é um entusiasta da customização que o Lar Center vem introduzindo nesta repaginação do empreendimento. “As expectativas são as melhores possíveis, pois o Lar Center Mandacaru está concretizando uma proposta visionária e de vanguarda. Esses conceitos fazem parte do DNA da Mobili e não poderíamos deixar de estar neste projeto”, enfatizou. Outro lojista ouvido pela reportagem foi de Abílio José de Mattos, proprietário da Casa Mattos, especializada em instrumentos musicais com ênfase em pianos. Ele descobriu que o paranaense possui uma forte musicalidade a partir da quantidade de pianos que enviava para a região quando era representante de uma famosa marca desse instrumento, piano Schumann. Motivado

pela esposa Edilaine, resolveu deixar S. Paulo para investir em Maringá e não se arrependeu. Ele confidenciou que em apenas três meses de inauguração de sua loja, passou por três reposições de estoque. “Notei que o paranaense valoriza a musicalidade de seu ambiente interno. Já vendi para consumidor que, embora não tenha aptidão musical, adquiriu o instrumento como peça decorativa da sala e oferecer o piano para seus amigos que tenham familiaridade com a música instrumental”, comentou Abílio. Entre as lojas que fazem parte dessa fase de reestruturação do Lar Center, está a Casa Show, especializada em móveis planejados de alta qualidade e de acabamento. Diga-se de passagem, a Casa Show foi a primeira a acreditar no empreendimento, “obtendo uma melhora significativa no faturamento mensal”. A partir de uma parceria com a fábrica gaúcha New, uma das marcas da Unicasa, uma das maiores empresas de móveis planejados da América Latina. Para o empreendedor Cleiton de Souza Barro, a instalação do show room no Lar Center aperfeiçoou a interação com seus clientes. Aliás, diga-se de passagem, a r e p o r t a g e m r e g i s t r o u p ra t i c a m e n t e unanimidade em relação a fatores que diferenciam e favorecem os lojistas do Lar Center para maior interação com o consumidor: facilidade de estacionamento, horário diferenciado e segurança durante a escolha do produto.

Lar Center Mandacaru Boulevard 2º piso em frente escada rolante (44) 3029-3353 | (44) 3041-3352 Missão: Proporcionar conforto e praticidade aos ambientes com uma proposta de móveis modernos, de maneira acessível e com qualidade.


editor@onlinejornalismo.com.br

Alerta de uso do celular em carros pode virar lei Um projeto de lei aprovado na Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados quer obrigar as montadoras a afixar um adesivo em todos os veículos vendidos no país alertando sobre a proibição do uso de celular ao volante. Atualmente, quem é flagrado dirigindo e falando ao celular está sujeito a multa de R$ 85,13, além de levar quatro pontos na carteira de habilitação.

Fiat indenizará consumidores por propaganda enganosa do Palio 07 A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, manteve decisão que condenou a Fiat Automóveis S/A ao pagamento de indenização por propaganda enganosa aos compradores da primeira versão do Palio Fire modelo 2007. A decisão favorece apenas os primeiros adquirentes de cada veículo e tem eficácia somente em âmbito estadual, no Rio Grande do Sul. O Ministério Público do Rio Grande do Sul propôs ação coletiva de consumo contra a Fiat, por prática comercial abusiva e propaganda enganosa. Segundo o MP, a montadora de veículos não poderia, já tendo lançado e comercializado, em maio de 2006, o automóvel Palio Fire modelo 2007, passar a produzir e comercializar, logo depois, outro automóvel Palio Fire modelo 2007, com muitos itens modificados, ambos com a especificação “ano 2006, modelo 2007”. Em primeira instância, o pedido do MP foi negado, mas, em apelação, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) condenou a Fiat a indenizar por danos morais todos os consumidores que adquiriram o automóvel ano 2006, modelo 2007, mas que jamais foi fabricado neste ano. Além disso, o TJRS condenou a montadora à obrigação de não mais ofertar automóveis fabricados em um ano com modelo do ano seguinte sem que mantenha, nesse próximo ano, o modelo fabricado no ano anterior, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada veículo ofertado nessas condições. Defesa da Fiat Em recurso ao STJ, a Fiat Automóveis sustentou a ilegitimidade do Ministério Público para tutelar direitos individuais homogêneos e disponíveis, sem interesse público relevante envolvido no caso. Alegou ainda a ausência de prática comercial abusiva, uma vez que o lançamento de modelos diferentes do mesmo veículo no mesmo ano, ainda que o modelo não venha a ser fabricado no ano posterior, não configura publicidade enganosa. A Fiat argumentou que a modificação do modelo, ocorrida posteriormente, não atinge aqueles consumidores que já haviam adquirido

o veículo antes da reestilização. Expectativa de consumo Em seu voto, o relator, ministro Sidnei Beneti, afirmou que o MP está legitimado a promover ação civil pública, não apenas em defesa de direitos difusos ou coletivos de consumidores, mas também de seus direitos individuais homogêneos. Esse entendimento já está amparado na jurisprudência do STJ. Quanto à responsabilidade da Fiat, o ministro destacou que, embora o fabricante não estivesse proibido de antecipar o lançamento de um modelo meses antes da virada do ano – prática muito utilizada no país –, não se pode admitir que, após divulgar e comercializar o automóvel Palio Fire ano 2006, modelo 2007, a montadora simplesmente lançasse outro automóvel, com o mesmo nome, mas com alteração de itens. “Isso nos leva a concluir ter ela oferecido, em 2006, um modelo 2007 que não viria a ser produzido neste ano, ferindo a fundada expectativa de consumo dos seus adquirentes”, ressaltou Beneti. Boa-fé O ministro afirmou ainda que é necessário que as informações sobre o produto sejam prestadas ao consumidor, antes e durante a contratação, de forma clara, ostensiva, precisa e correta, com o objetivo de sanar quaisquer dúvidas e assegurar o equilíbrio da relação entre os contratantes. “Um dos principais aspectos da boa-fé objetiva é seu efeito vinculante em relação à oferta e à publicidade que se veicula, de modo a proteger a legítima expectativa criada pela informação, quanto ao fornecimento de produtos ou serviços”, disse o relator. Dessa forma, o colegiado decidiu manter a decisão do TJRS, que arbitrou o valor do dano moral em 1% do preço de venda do veículo, devidamente corrigido, a ser pago ao primeiro adquirente de cada veículo, com juros de mora a partir da data do evento danoso, que corresponde à da aquisição. Processo: REsp 1342899 Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça

O projeto foi aprovado no último dia 21 e agora precisa ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Se aprovada, ainda vai para análise do Senado, antes da sanção presidencial. Pelo texto da proposta, os avisos deverão conter a frase: "É proibido usar o telefone celular ao conduzir veículo automotor." Se virar lei, as montadoras e importadoras teriam 90 dias para se adaptar à mudança. Segundo a assessoria do relator do projeto, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definir os padrões de tamanho e formato do alerta. A comissão também aprovou projeto para tornar o limpador, o lavador e o desembaçador do vidro traseiro itens de série obrigatórios nas novas frotas. Essa proposta delega ao Contran a competência para acertar os prazos de adaptação junto às montadoras. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) disse desconhecer os projetos e não se manifestou sobre o assunto. Os textos aprovados são substitutivos do relator, deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). Em seu parecer, ele chamou a atenção para a segurança no trânsito.

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Tendências e estatísticas

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Contorno Norte Tendo como relator o ministro Valmir Campelo e o Ministério Público que examinaram os autos de representação sobre indícios de pagamentos maior em determinados serviços da obra Contorno Norte o plenário considerou saneado o indício de superestimativa na medição dos serviços de terraplenagem do contrato 09-0035/2008, firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a empresa Construtora Sanches Tripoloni Ltda.

IBGE aponta que há 116.959 mulheres a mais que homens

Projeção para 2030 é de 226.289 mulheres a mais Da Redação A população vai aumentar cerca de 5% segundo projeção estimada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou estudo no último mês sobre uma projeção da população paranaense para o ano de 2030. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União (DOU). Pela pesquisa, o número de habitantes deve passar de 10.997.465 para 12.045.491 em 17 anos, apontando para uma desaceleração contínua do número de nascimentos por ano. De acordo com o IBGE, a capital Curitiba continua sendo a cidade do estado com mais habitantes em 2013 – 1.848.943. Em seguida vêm duas cidades do norte do estado – Londrina (537.566) e Maringá (385.753), a Cidade Canção tem 18.343 pessoas a mais do que a estimativa feita em 2012, que indicou a população de 367.410. Em 2010, por exemplo, a cidade tinha 357.077 moradores. Em seguida, vem Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 331.084 habitantes, e Cascavel, no oeste, tem 305.615. Completam ainda o ranking das dez maiores cidades São José dos Pinhais (287.792), Foz do Iguaçu (263.508), Colombo (227.220), Guarapuava (175.779) e Paranaguá (148.232). No Paraná, a população estimada pelo instituto é de 10.997.462, número que corresponde a 0,8% a mais que a contagem de 2012, que indicava 10.910.374 habitantes. Na outra ponta do ranking, as cinco cidades com menos habitante ficaram com a população abaixo de 2 mil. A menor delas, Jardim Olinda, no noroeste, possui apenas 1.424 habitantes. Ela é antecedida por Nova Aliança do Ivaí (1,5 mil), Santa Inês (1.804), Miraselva (1.896), Esperança Nova (1.946). De acordo com o IBGE, atualmente nascem 150.321 pessoas no estado por ano, mas

esse número deve cair para 122.467 em 2030 – diminuindo a taxa de fecundidade de 1,68 filho por mulher para 1,45 em 17 anos. Em contrapartida, o número anual de óbitos deve aumentar de 63.537 para 86.762, acompanhando uma tendência de aumento na expectativa de vida ao nascer da população. Enquanto a expectativa atual é de 76,15 anos, em 2030 deve chegar a 80,47 anos por habitante. Já a taxa de mortalidade infantil no período deve diminuir de 10,57 para 5,60 a cada 100 mil nascimentos. Da população atual, o IBGE aponta que 5.557.212 são mulheres, enquanto os demais 5.440.253 são homens. Em 2030, o cálculo aponta para 6.135.890 mulheres, contra 5.909.601 homens. São Paulo é o Estado mais populoso com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes e Rio de Janeiro com 16,3 milhões de pessoas que declaram moradoras da região. A Bahia registra 15 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul 11,1 milhões e o Paraná, 10,9 milhões de residentes. Em seguida aparecem Pernambuco com 9,21 milhões de habitantes, Ceará com 8,78 milhões, Pará com 7,97 milhões, Maranhão com 6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões. Com menos de 5 milhões de habitantes, estão Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão) e Tocantins (1,48 milhão). (Com informações do G1-PR e Agência Brasil)

Também foi saneada a dúvida de indício de sobrepreço no serviço de “dreno longitudinal profundo para corte em solo do contrato 09-0035/2008, também firmado entre o Dnit e a Sanches Tripoloni Ltda. O TCU também decidiu dar ciência desta deliberação às duas partes e apensar os autos ao TC-028.677/2009-6. Estavam presentes os minitros Augusto Nardes (presidente), Valmir Campelo (relator), Benjamin Zymler, Raimundo Carreiro, José Jorge e Ana Arraes; ministro-substituto convocado: Augusto Sherman Cavalcant; ministrossubstitutos presentes: Marcos Bemquerer Costa e André Luís de Carvalho. O acordão foi publicado no último dia 22 no Diário Oficial da União.

Fiep está com desprestígio? Não se sabe se foi falta de habilidade do presidente Edson Campagnolo ou a visível perda de poder político que a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vem sofrendo, mas o comentário geral na capital do Estado foi a falta de prestigiamento das autoridades na solenidade dos 69 anos da entidade. Ninguém apareceu. Na relação dos ausentes, o prefeito Fruet, o governador Richa, os senadores Alvaro Dias e Roberto Requi ão, Paul o Bernardo, G l ei si Hoffmann. Pegou muito mal para a entidade Por defender os interesses de 40 mil empresas, responsáveis por quase 40% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, e com 3,3 mil funcionários espalhados pelo Estado, o presidente deveria ser mais habilidoso no relacionamento com as autoridadesa. Afinal, a entidade e administra um orçamento anual de aproximadamente R$ 450 milhões – valor que supera a arrecadação de 393 dos 399 municípios paranaenses, entre eles Cascavel, Ponta Grossa, Paranaguá e Guarapuava.



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