Jornal Conexão Aeroportos - Setembro 2014

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Ano XV - nº 120 - Setembro - 2014

Suplemento da Revista Conexão Paraná. Distribuição gratuita em aeroportos e estabelecimentos conveniados.

acesse o portal: www.jornalaeroporto.com.br

Vinhos - Leitura para quem é enófilo Pg 09

EAB-Feira de aviação movimenta Maringá


Maringá

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Editorial

Maringá sediou a 17ª Feira de Aviação-EAB Encerrada a 17ª Feira de Aviação EAB Air Show e, segundo os organizadores, com com êxito acima do esperado. A primeira edição em Maringá movimentou o público durante quatro dias reunindo boa parte dos líderes do mercado que avaliaram t e n d ê n c i a s , f i ze ra m n e g ó c i o s e desenvolveram novas parcerias com outros expositores e visitantes. Segundo a assessoria de imprensa, foram 97 expositores de 167 marcas de 16 países, 47 aeronaves em exposição para venda e um público que só não foi maior em razão da instabilidade do tempo. Aeronaves visitantes que vieram de avião tiveram acesso e parking gratuito e a iniciativa foi bem recebida pelos visitantes O Pólo Aeronáutico aprovado pelo governo estadual para ser instalado na cidade foi pauta da Convenção de Fabricantes e Distribuidores de Aeronaves Leves “Abrindo Caminhos Encurtando Distâncias”, durante a EAB Air Show. A convenção foi na sexta-feira (29), com a presença do ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco. Pelo menos três empresas do setor aeronáutico mostraram grande interesse em instalar suas unidades industriais em maringá já a partir do 2015. A expectativa é que o Pólo abrigue pelo menos 100 empresas do setor no prazo de cinco anos. A programação foi variada. Na quinta (28), na sexta-feira (29) e no sábado (30) os visitantes puderam acompanhar vôos de demonstração das 10 às 14 horas e um circo aéreo com malabaristas e trapezistas a partir das 14 horas. No domingo (31) a feira foi aberta para o público gratuitamente, com todas essas atrações na programação, além de Praça de Alimentação e feira de produtos.

Publicação da Editora Online Jornalismo Suplemento da Revista Conexão Paraná

Jornalista Responsável Joel Cardoso FENAJ 66023 Redação e Escritório Rua Martin Afonso, 1587 Zona 2 - Maringá - Paraná Fone: (44) 3026-8585 jornalaeroporto@onlinejornalismo.com.br www.jornalaeroporto.com.br

Feira de Aviação projeta ampliação de um sonho Os editores concordam com a afirmação do prefeito Roberto Pupin quando afirmou que “a realização da 17ª Feira de Aviação EAB Air Show em Maringá é um dos passos para consolidar Maringá como o pólo aeronáutico do Paraná”. Foi na abertura da EAB Air Show, quando também desejou boas-vindas aos presentes no Aeroporto Regional Silvio Name Junior. A solenidade contou ainda com o corte de fitas na entrada do pavilhão de 3 mil m², marcando o lançamento da primeira edição em Maringá. Os resultados, os especialistas da área sabem, podem demorar, mas o primeiro voo razante foi dado. Segundo os organizadores, a feira aeronáutica reuniu 97 expositores de 167 marcas de 16 países, 47 aeronaves em exposição para venda, além das visitantes, e um público estimado de mais de 30 mil pessoas. Houve também o anúncio de que já existem três empresas interessadas em se estabelecer na cidade na área ao redor do Aeroporto. Antevendo essa possibilidade, a Prefeitura iniciou a comercialização de 40 alqueires de terras com terrenos de 10 mil m² ou mais. No último dia 29, Pupin assinou um decreto de desapropriação de outros 300 alqueires para consolidar o segmento aéreo na cidade. Não havendo turbulência no trajeto, setembro inicia com céu de brigadeiro para as intenções se tornarem realidade.

O otimismo e a tendência visionária dos líderes de Maringá são contagiantes. Na solenidade, o presidente do Centro de Inovação e ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros, lembrou que a idéia de fazer de Maringá um pólo aeronáutico foi uma decisão conjunta do Poder Público com a sociedade civil organizada e está prevista no documento Maringá 2030, d e s e nvo l v i d o p e l o C o n s e l h o d e Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem). Esse otimismo é compartilhado pelo prefeito Pupin quando realçou que a função do gestor é sempre pensar à frente, garantindo o desenvolvimento local. “Estamos preparando Maringá a cada dia para ser referência no país em diferentes áreas e preparando estruturas para mostrar que temos condições de realizar eventos como esse”, comentou, lembrando que a Prefeitura vai investir R$ 1,5 milhão na realização do evento. O diretor-presidente da EAB Air Show, Décio Corrêa, disse que a intenção dos organizadores é de se manter em Maringá. “A feira não sairá mais daqui. Vamos permanecer para ampliar e ajudar a consolidar a cidade como pólo aeronáutico. A segunda maior fábrica de aviões do Brasil está vindo conosco e temos muitas outras interessadas em investir aqui”. Foram previsões otimistas, ainda sem vestígios de dúvidas.


Aviação Os 67 anos da aviação agrícola Foi comemorado nesta terça-feira (19) o Dia nacional da Aviação Agrícola. Trata-se de um setor da aviação comercial especializado que busca proteger ou fomentar o desenvolvimento da agricultura por meio da aplicação aérea de fertilizantes, sementes e defensivos, povoamento de lagos e rios com peixes, reflorestamento e combate a incêndios em campos e florestas.

Anac leva 6 anos para julgar queixa de passageiros. Pode? As reclamações que os passageiros fazem à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) contra empresas aéreas por má prestação de serviço levam seis anos para ser totalmente julgadas pelo órgão. Estão em julgamento em 2014 as queixas feitas em 2008, quando atuavam companhias que não existem mais, como a Webjet, incorporada à Gol, e a Trip, comprada pela Azul. Os registros de 2009, por exemplo, ainda estão na fila. Passageiros cujas denúncias foram julgadas dizem mal se lembrar da razão pela qual procuraram a agência. Esses julgamentos se referem a processos administrativos na Junta Recursal, a segunda instância da Anac. É quando a empresa é multada pela agência e recorre para não ter de pagar, por infrações como prática de overbooking, extravio de bagagem e não prestação de assistência devida ao passageiro. Nessa etapa, estão pendentes de análise e julgamento 3.815 processos administrativos, segundo a agência. A maioria diz respeito a infrações por desrespeito ao passageiro das principais companhias de transporte regular (TAM, Gol, Azul e Avianca), mas há também recursos de empresas de táxi aéreo e de aeroportos, entre outros. Na prática, as empresas só ficam obrigadas a pagar eventuais multas após concluído o processo administrativo -que, na maioria dos casos de desrespeito ao passageiro, acaba na segunda instância. Isso se não decidirem recorrer à Justiça, o que retarda ainda mais o pagamento. Nos julgamentos de segunda instância da Anac em 2014, as multas aplicadas às empresas aéreas foram de R$ 7.000 e R$ 10 mil, na média. Em situações excepcionais (multas de R$ 50 mil ou mais, por exemplo), o processo pode ir à terceira instância.

FALTA DE PESSOAL A demora no andamento se dá por falta de gente. A junta tem seis servidores para analisar e julgar milhares de recursos. A agência disse que colocará mais duas pessoas "em curto espaço de tempo". "O corpo técnico da Anac é super qualificado, mas falta pessoal para dar conta de tanto volume de processos", diz Guilherme Amaral, advogado de companhias aéreas. O maior interesse das empresas, disse, é que a penalidade seja aplicada de modo correto, em prazo adequado. Também contribuem as características do andamento dos processos, que chegam a voltar à primeira instância, a fim de corrigir erros. Há outra explicação: em 2008 e 2009, houve um boom de infrações que, segundo a Anac, se deveram à "intensificação de fiscalização" em razão de "ocorrências que prejudicaram o setor aéreo". A Anac analisa todas as queixas recebidas. A considerar a média atual (1.877 processos analisados por ano, de 2010 a 2013), se nenhum fiscal apontar irregularidades nas empresas ou se os passageiros deixarem de reclamar, a junta levará dois anos só para julgar o que tem em mãos. Segundo a própria Anac, 21,75% das multas –uma a cada cinco– foram canceladas de 2010 a 2013, o que significa que as empresas não precisaram pagar. Isso ocorre por falhas no processo, como um erro durante a fiscalização. Em 71,25% dos casos, a segunda instância confirmou a multa dada pela primeira e, em 7%, a reduziu. A lentidão não resulta necessariamente em eficiência. "Nem me lembrava direito", afirma o publicitário Daniel Boa Nova, 32, que, em 2008, foi à Anac depois que o voo da Ocean Air (hoje Avianca) atrasou mais de quatro horas, recurso que só foi julgado em junho passado.

A atividade foi iniciada no Brasil há 67 anos (em 19 de agosto de 1947, batizado de Dia Nacional da Aviação Agrícola), devido ao ataque de uma praga de gafanhotos na região de Pelotas (RS), que deu origem ao primeiro voo agrícola no País, tendo o apoio técnico do engenheiro agrônomo Leôncio Fontelles, na aplicação de BHC. Regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aviação agrícola está submetida a exigências para o registro nestes órgãos e funcionamento legal das empresas deste setor, inclusive efetuando registro no CREA de seu Estado e ingressando engenheiro agrônomo como responsável técnico. Mensalmente, todos os registrados devem remeter um relatório assinado pelo engenheiro agrônomo à superintendência do MAPA de seu Estado, além da emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), especificando todos os contratantes dos serviços de pulverização aérea realizados no mês, até o 10º dia útil do mês subsequente. Desta forma, fica evidenciada a participação de um profissional qualificado na pulverização aérea, bem como o proprietário da lavoura encontra respaldo legal na contratação do serviço. Segundo a engenheira agrônoma Camila Mazon, agente de fiscalização do Departamento de Fiscalização (DEFIS) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), o engenheiro agrônomo deve ser o responsável técnico pela empresa e por suas atividades de pulverização aérea, verificando as condições meteorológicas, as especificações técnicas de aplicação e acompanhar todo o procedimento em campo, preenchendo o relatório técnico que deverá ser enviado ao MAPA. Pulverização A pulverização aérea com defensivos é uma das atividades da aviação agrícola que merece destaque, já que é muito vantajosa para as grandes plantações por apresentar uma boa relação custo/benefício, agilidade no tempo de aplicação dos produtos, menores riscos de poluição ao meio ambiente, e não gera perdas por amassamento e compactação do solo, dentre outros benefícios. As principais culturas de importância para esta atividade no Brasil são algodão, arroz, feijão, soja, milho, sorgo, cereais de inverno, banana e cana-de-açúcar.

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Turismo

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Os pacotes de viagem na UE

Brasil, 12° país mais caro do mundo para viajar de avião O Brasil é o 12° país mais caro do mundo para comprar passagens aéreas, segundo um levantamento feito em 53 países pelo site de pesquisa de bilhetes, hospedagem e aluguel de carros Skyscanner. Segundo a pesquisa, a passagem por quilômetro no Brasil sai, em média, por R$ 0,53: R$ 0,43 para voos internacionais e R$ 0,67 para voos domésticos. O estudo mostra que o custo por quilômetro costuma ser menor nas rotas internacionais do que nas nacionais porque elas são mais competitivas e operam em aviões maiores. De acordo com os dados, o Brasil só não é mais caro do que 11 países listados: Hungria, França, Croácia, Dinamarca, Ucrânia, República Tcheca, Grécia, Noruega, Áustria, Suíça, Israel e Colômbia. Na Hungria, país onde a passagem foi a mais cara do mundo, a média ficou em R$ 1,47. Segundo os pesquisadores, isso se deve possivelmente ao fim das atividades da companhia nacional húngara em 2012. Nas Filipinas, o mais barato da lista, o valor médio da passagem fica abaixo de R$ 0,20. A razão, segundo os pesquisadores, é que o país tem muitas rotas e companhias de baixo custo. Outros países mais baratos do que o Brasil para voar são México, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, Índia, Japão e África do Sul. Dos países europeus, Portugal tem a passagem mais barata por quilômetro: R$ 0,39. Em seguida vem a Espanha, com média de R$ 0,44. A pesquisa também avaliou o impacto do maior número de concorrentes no preço dos bilhetes. Quanto mais companhias aéreas cobrem uma rota, mais barato é o voo. O preço médio da passagem por km voado em cada país.

Hungria - R$ 1,48 Colômbia - R$ 0,78 Croácia - R$ 0,76 França - R$ 0,71 Suíça - R$ 0,67 Noruega- R$ 0,66 Grécia- R$ 0,64 Israel - R$ 0,63 República Tcheca - R$ 0,59 Dinamarca - R$ 0,56 Romênia - R$ 0,54 Brasil - R$ 0,53 Taiwan - R$ 0,53 Japão - R$ 0,53 Argentina - R$ 0,53 Uruguai - R$ 0,52 Itália - R$ 0,52 Bulgária - R$ 0,52 Alemanha - R$ 0,51 Arábia Saudita - R$ 0,51 Suécia - R$ 0,50 Rússia - R$ 0,50 México - R$ 0,49 Coreia do Sul - R$ 0,49 Bélgica - R$ 0,49 Canadá - R$ 0,49 Holanda - R$ 0,49 Polônia - R$ 0,48 Reino Unido - R$ 0,48 Chile - R$ 0,47 Egito - R$ 0,47 Finlândia - R$ 0,47 China - R$ 0,46 Irlanda - R$ 0,45 EUA - R$ 0,45 Espanha - R$ 0,44 Marrocos - R$ 0,44 Chipre - R$ 0,44 Emirados Árabes Unidos - R$ 0,43 Vietnã - R$ 0,43 Turquia - R$ 0,42 África do Sul - R$ 0,42 Lituânia- R$ 0,41 Hong Kong - R$ 0,40 Tailândia - R$ 0,40 Nova Zelândia - R$ 0,40 Portugal - R$ 0,40 Índia - R$ 0,37 Austrália - R$ 0,37 Malásia - R$ 0,31 Cingapura - R$ 0,31 Filipinas - R$ 0,31

Viajar é parte integrante da rotina dos europeus. Prova disso são as estimativas, as quais apontam 120 milhões de consumidores de pacotes de viagens personalizados. Esse público estará ainda mais protegido se for aprovada uma reforma que está sendo proposta pela Comissão Europeia. Atualmente, devido às regras definidas pela UE, os consumidores possuem total tranquilidade assim que adquirem os pacotes de férias – independente da agência de viagens abrir falência, os bilhetes de avião, o automóvel alugado e o quarto de hotel reservado estarão garantidos por lei. Porque pensar na reforma? A regulamentação em vigor é de 1990, período em que a maioria dos consumidores europeus adquiria suas viagens pessoalmente na agência de viagens. Atualmente, cresce diariamente o número de consumidores que definem pela internet o seu pacote de viagens. Isso faz com que os consumidores tenham mais autonomia, escolhendo empresas diferentes para cada item da sua viagem. Exemplo: através de um site reservará o hotel, através de outro site comprará as passagens aéreas e por meio de outro endereço eletrônico alugará o carro. Nesse sentido, a nova regulamentação propõe maior transparência quanto aos direitos do cidadão, controles mais rigorosos em relação ao aumento de preços ocorrido assim que o contrato for assinado, clareza sobre o que é responsabilidade de cada parte em situações imprevistas. E as vantagens não encerram, assim como os consumidores serão beneficiados, as empresas também ganharão com a reforma. Isso porque as formalidades administrativas serão reduzidas, criando condições justas de concorrência. Do que depende a reforma? Os cidadãos da União Europeia poderão usufruir dos benefícios das novas regras se o Europeu e os Estados-membros chegarem a um acordo relativo sobre o texto final. Se esse acordo ocorrer nos próximos dias, será possível adotar a nova regulamentação até o início de 2015.


Matéria de capa

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Desvendando os mitos da

Depressão

A depressão sempre é motivo de muito debate. Especialmente com a morte do f a m o s o a t o r Ro b i n W i l l i a m s , q u e aparentemente cometeu suicídio, o debate mundial a respeito dessa doença e seus sintomas ficaram ainda mais em evidência. O eterno Patch Adams sofria com uma depressão profunda, e as especulações são de que ele tenha colocado um fim na própria vida justamente por conta da doença. Mundialmente, segundo um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas. Esse número é quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV (33 milhões). Já o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking de prevalência da depressão: 18% da população que participou da pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo estava deprimida há pelo menos um ano. É comum que aqueles que poderiam se beneficiar com um tratamento acabem não tendo acesso a ele, seja por falta de informação ou até por interpretar os sintomas de maneira errada. Que uma coisa fique bem clara desde já: depressão não é frescura! Abaixo listamos cinco dos mitos mais comuns sobre a condição, para esclarecer de uma vez por todas quão grave é esse diagnóstico: Mito 1: Depressão é sinônimo de tristeza Muitos conhecidos do ator Robin Williams que foram entrevistados desde a sua morte falaram que eles nunca o viram infeliz, ainda que ele sofria de depressão profunda. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, muitas das pessoas que sofrem de depressão sentem sim uma tristeza esmagadora, mas, em contrapartida, muitos outros não sentem qualquer emoção específica. A melhor descrição seria uma sensação de vazio e apatia. E uma vez que a ansiedade muitas vezes acompanha a depressão, muitos

sentem um constante estado de tensão que persiste por nenhuma razão aparente. Mito 2: A depressão é um sinal de fraqueza mental Parte do estigma que envolve a depressão é que os outros vão encarar essa doença como um sinal de fraqueza. No entanto, nós não temos o costume de acusar ninguém que sofra de uma doença cardíaca, ou tenha câncer, por exemplo, que são doenças que afetam uma ampla gama de pessoas. A depressão também é uma doença e, mais especificamente falando, é um transtorno médico absolutamente complexo que tem dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Dessa forma, as pessoas “fortes” também podem sofrer de depressão grave, e as consequências de não tratá-la são tão reais e trágicas como em qualquer outro caso de doença grave. Uma condição que afeta a química do cérebro e do sistema nervoso não é menos devastadora do que uma que afeta qualquer outra parte do corpo. Mito 3: A depressão é sempre situacional Embora a depressão muitas vezes apareça por conta de um fato pontual, como perda de um ente querido, divórcio, estresse no trabalho, etc, ela não precisa desse tipo de faísca para começar. A depressão normalmente é diagnosticada quando alguém sofre de episódios prolongados (de pelo menos duas semanas) de desesperança, vazio e letargia que não têm nenhuma causa aparente. Esses períodos podem se manifestar inexplicavelmente, mesmo quando os eventos da vida parecem geralmente positivos. Esta, inclusive, é outra razão de porque depressão e tristeza não são sinônimos. Mito 4: Sintomas de depressão são todos mentais Embora seja verdade que muitos sintomas de depressão são coisas que normalmente associamos com a “cabeça” (emoção, tensão, etc), a condição se manifesta com frequência em todo o corpo. Sintomas

depressivos comuns incluem indigestão, dificuldade em respirar, aperto no peito e fadiga geral. Alguns pacientes também se queixam de dores musculares persistentes. Mito 5: Sintomas confirmados? Evite ficar dependente de antidepressivos para sempre A forte presença de comerciais de antidepressivos e insistência da mídia nesse assunto tem tido uma repercussão negativa. Muitas pessoas têm medo de serem colocadas em um antidepressivo, mesmo que possam se beneficiar de seus efeitos, porque acham que o medicamento pode viciar e gerar uma dependência. A realidade é que nem todo mundo se beneficia com antidepressivos. Segundo algumas estimativas, cerca de 40% das pessoas que recebem prescrição para ingerir o medicamento não experimentam nenhum benefício. Afinal, cada um é cada um. Algumas pessoas reagem melhor a formas de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental, ou uma combinação de medicação e terapia. Mesmo alguém que obtém bons resultados a partir de um antidepressivo pode, com supervisão médica, eventualmente, reduzir essa medicação. Por isso é importante o acompanhamento médico. Só um profissional irá saber o que receitar e qual o melhor tratamento para cada caso.[FORBES, ipan] Teste de depressão O portal de notícias da Revista Conexão Paraná está disponibilizando um teste que poderá ser útil para tirar suas dúvidas. O resultado deste teste de depressão rápido poderá ajudá-lo a determinar se há ou não necessidade de procurar um profissional de saúde mental para diagnóstico e tratamento para depressão e poderá ajudá-lo a monitorar a sua depressão regularmente. Para fazer o teste, acesse glup.com.br, link “Saúde” e...boa sorte.


Evento

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Após inauguração oficial, Maringá vive o aroma das flores e a essência da literatura até o dia 14

A 17. Expoflor e a 1ª. Expolivro Com presença de autoridades municipais e leonísticas, escritores, familiares de autores falecidos, voluntários de entidades sociais e membros do Lions Clube de Marigá Cidade Canção e da União dos Jornalistas e Escritores (Unijore), foi aberta solenemente a temporada de flores e livros da cidade, a 17ª. Expoflor e 1ª. Expolivro. Entre as autoridades presentes, estavam o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin e a 1ª. Dama Luiza Pupin, o governador do Distrito LD-6 de Lions Internacional, Evilásio Bertoldo Conrad (Bernadete), diversos secretários municipais a diversos sócios do clube de serviços.

foram as homenagens que o Lions Clube de Maringá Cidade Canção promoveu de forma inédita na história do clube. A homenagem inicial, foi feita através do Governador Evilásio Conrado, que entregou a 1ª. Dama de Maringá, Luiz Pupin, o título de “Honra ao Mérito”, pelo seu envolvimento nas causas filantrópicas da cidade. Ela também recebeu flores, e em agradecimento, fez questão de parabenizar o envolvimento leonístico na cidade, transferindo para sua equipe de trabalho os méritos da homenagem. Walkyria Fontes - Na sequência, por iniciativa do presidente do LC Cidade Canção, foi prestada homenagem póstuma para Walkyria Fontes, que na década de 80 estava entre as figuras femininas conhecidas como “Damas da Filantropia”. A homenagem foi feita através de uma certificação leonística, recebida pela jornalista Kelly Schemberger, representando a família Fontes que não mora em Maringá.

O cerimonial foi conduzido pelo jornalista e ex-governador de Lions, Verdelírio Barbosa, que iniciou destacando as presenças de familiares de escritores falecidos, que autorizaram a exposição de suas criações literárias na 1ª. Expolivro. Na sequência, o presidente do clube anfitrião, jornalista Joel Cardoso citou a importância das parcerias para o sucesso do evento, citou nominalmente e agradeceu a participação de alguns dos sócios que estão desempenhando funções estratégicas. EMOÇÃO E RECONHECIMENTO - Entre os momentos marcantes da solenidade,

Walkyria Fontes

Emocionada, Kelly se lembrou da forte presença da “tia” Walkyria nos movimentos assistenciais de Maringá e lamentou sua morte prematura em acidente de carro em l986, quando também foi vitimado seu filho Lauro Fontes Júnior.


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A PALAVRA DO PREFEITO

A EXPOLIVRO

Agradecendo a homenagem feita à sua esposa, Carlos Roberto Pupin valorizou a presença do movimento leonístico em Maringá, destacando o Lions Clube Cidade Canção como um clube de serviços que vem fazendo a diferença na região. Também lembrou de sua categoria de sócio deste mesmo clube no início da década de 80, tendo como padrinho o sócio Edner Seghesi. “No movimento, estou adormecido, mas não deixo de seguir a filosofia de Servir de Lions Internacional e um dia, quem sabe, retorno ao movimento”, disse o prefeito.

Na sequência, o jornalista Verdelírio Barbosa, convidou as autoridades para desatar a fita simbólica de inauguração e todos seguiram para o espaço cultural da 1ª. Expolivro, onde as figuras femininas foram homenageadas com rosas, visitaram as prateleiras de livros dos autores maringaenses e aplaudiram a exibição de voz e violão do ator, músico e compositor, Tisley Barbosa. Nesse espaço, chamado de “João Willrich”, de hora em hora autores e poetas fazem declamações e interpretam crônicas de livros expostos. Até o dia 14 de setembro, os visitantes poderão visitar o pavilhão coberto com mais de 1, 2 mil metros instalado no centro de Convivência Comunitária, conhecer os escritores maringaenses e suas obras e ainda ter acesso a mais de 200 tipos de flores e plantas vindas diretamente de Holambra-SP. A renda da Expoflor será revertida para três entidades filantrópicas de Maringá: Albergue Santa Luiza de Marilac, Associação Maringaense de Autistas (AMA) e Instituto Ísis.

MANIFESTAÇÕES - A iniciativa foi bem recebida pela opinião pública através de depoimentos incentivadores. Para entidades e instituições que apóiam a dupla realização, como o SESC Maringá (forneceu a lista de escritores ligados à instituição), Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), que cedeu espaço em sua sede para a primeira reunião oficial da União dos Jornalistas e Escritores (Unijore), Governador do Distrito LD-6 de Lions Internacional, Cl. Evilásio Bertoldo e Copercard, como copatrocinador do evento, o próprio envolvimento já traduz a receptividade.

PALAVRA DO GOVERNADOR O último a fazer uso da palavra na solenidade, foi a maior autoridade leonística presente no evento, o governador do Distrito LD-6 de Lions Internacional, Cl. Evilásio Bertoldo Conrad. Ele não escondeu seu entusiasmo com o ritmo de atividades do LC Cidade Canção, com a fase de evolução da União dos Jornalistas e Escritores (Unijore) e a tendência desta confraria se tornar o 9º. Clube de Lions na cidade: o Lions Clube de Maringá- Acadêmicos.

Para a ex-primeira Dama de Maringá, Bárbara Cecily Neto, que estará expondo o livro de autoria da sua mãe, a pioneira Winifred Bueno, de saudosa memória, “a iniciativa é digna de aplausos pela sensibilidade dos idealizadores em resgatar e valorizar escritores que já se foram, mas imortalizaram seus pensamentos literários com suas obras”. Na mesma linha de raciocínio, a iniciativa recebeu comovido e emocionante agradecimento da filha de Dona Walkyria Fontes, Leila Fontes Gontijo, que mora em Belo Horizonte-MG- pelo resgate de uma trajetória de humanismo de sua saudosa mãe, pelo seu envolvimento na história da filantropia maringaense.

Imprensa - Os órgãos de imprensa também estão fazendo um papel fundamental para o sucesso da Mostra, divulgando de maneira total e irrestrita , a custo zero, toda a programação. Pelo menos uma revista vem cedendo espaço de 01 página em suas últimas edições mostrando o cartaz do evento. Finalmente, os organizadores estão sensibilizados com o envolvimentos de todos os colaboradores voluntários e da prestação de serviços que vem sendo disponibilizada pelas autoridades, em especial pela Guarda Municipal, através do Sargento Porto , que está dando suporte especial ao pavilhão.


People

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Entrevista com Dr. Almodin, autor de "Estamos Inférteis" “Estamos Inférteis” é o tema do livro que foi lançado no início de agosto pelos médicos especialistas em reprodução humana Gilberto Almodin e Paula Almodin. O lançamento foi na praça de eventos do terceiro piso do antigo Aspen Park Shopping Center, reunindo diversas personalidades da sociedade maringaense, entre médicos, amigos e amantes da literatura.. O site Glup! Da Revista Conexão Paraná entrevistou o autor. Para escrever o livro, Almodin conta que convidou casais para relatar suas histórias, apontando frustrações, gastos e as dificuldades que passaram na tentativa de ter um filho por meio de tratamentos. “Alguns conseguiram escrever o que não tinham coragem nem de falar”, comentou. Participaram do livro tantos casais que tiveram sucesso no tratamento quanto os que não conseguiram a gravidez. “Esse processo impacta a vida do casal. Tem que haver uma sensibilidade muito grande para não deixar que o convívio seja prejudicado”, diz o médico. Eis a entrevista: . -Como surgiu a ideia em escrever um livro relatando suas experiências e opiniões sobre reprodução humana? Afinal, é um tema que geralmente fica restrito às famílias que recorrem ao e congressos médicos. R- Esta preocupação foi de tentar minimizar o sofrimento emocional que os casais sofrem quando se submetem a tratamento de infertilidade. Como trabalhamos quase que somente com casos difíceis isto nos chamou atenção. Pois em algumas situações o casal sobre muito até conseguir o bebe. -O título, Somos Inférteis!, pode ser considerado impactante por usar uma assertiva conceitual que pode provocar dualidade de interpretações ao público leigo. Foi proposital? R-O titulo é "Somos Inférteis!", com exclamação dando conotação aos susto que a maioria dos casais sentem quando precisam admitir o problema da infertilidade. A idei nao é a dualidade mas sim a necessidade da aceitação do problema para então buscar a solução. - A parceria com sua filha, Paula Almodin na obra foi motivada pelos conhecimentos adquiridos por ela nessa pesquisa ou seu nome aparece apenas como coadjuvante literária? R-A parceria com a Paula foi muito importante. Por ela estar terminando o mestrado pode ajudar de bastante com toda elaboração.

Miss Laura/ Raimundo M.B. Carvalho na noite de autógrafos

-Ao escrever sobre o tema, o senhor não se preocupou com os dogmas de religiões que abominam essa prática e técnica da medicina? R-No livro aparece as experiencias dos casais e nao poderia impedir que eles escrevem o que realmente sentem. Porém, naturalmente em nossa clinica temos normais tanto, legais, religiosas e morais bestante rígidas. -Existe um segmento médico que aprova a destruição dos embriões após cinco anos de armazenamento. Qual sua opinião sobre o assunto? R- Preciso respeitar porque é uma normativa do Conselho Federal de Medicina, infelizmente.Porém, no nosso consentimento informado e esclarecido que todos os casais assinam eles tomam conhecimento que a Materbaby não compactua deste preceito e isto não é feito por nós. Se algum casal quiser destruir os embriões terá que remove-los da Materbaby e levar ate que se disponha isto. -Em seus procedimentos, o senhor utiliza a fertilização in vitro, a Transferência Intratubária de Gametas, Indução da Ovulação; Inseminação Intrauterina; Porque? R- Estas são somente ferramentas terapêuticas para os casais inférteis e cada uma é utilizada com indicação muito precisa -Em seu livro, existe alguma informação que, mesmo com os tratamentos de reprodução humana de alta tecnologia, para as mulheres acima de 35 anos o índice de sucesso é menor? R-O livro relata a experiencia de outros casais e eles mesmo relatam isto. Há inclusive relato de casais que não conseguiram engravidar. -Como o senhor define seu livro: didático, técnico, descritivo ou simplesmente informativo com intuíto de apenas popularizar as técnicas de reprodução humana? R-É somente um livro que mostra o sofrimento de cada casal e mostra como as vezes é difícil e caro. O intuito é somente tentar confortar, mesmo que pouco aqueles que estão sofrendo muito. A minha participação e da Dra. Paula foi não interferir nos relatos dos casais. Pelo envolvimento de muitas pessoas no projeto foi que decidimos doar todos os proventos deste livro para Instituição de caridade. Nao seria justa alguém ter algum benéfico financeiro ja que muitos participaram.

Franklin Silva/Patty na noite de autógrafos


Gastronomia

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Leitura para quem aprecia vinhos Rua Santos Dumont, 3471 Maringá-Pr

Av. JK. Esq. Av. Cerro Azul Maringá Paraná

Para seu conhecimento. Na União Européia, o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no Brasil, é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas. A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. Apesar de existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também podem ser fermentados, os "vinhos" resultantes são geralmente designados em função do fruto a partir do qual são obtidos (por exemplo vinho de maça) e são genericamente conhecidos como vinhos de frutas. O termo vinho (ou seus equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos países. A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool. Dependendo do tipo de vinho, podem ser utilizadas grandes variedades de uvas e de leveduras.

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O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia, Turquia ou Irá. Crê-se que o seu aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6 500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia. Era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda

hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.


Saúde

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Existe irresponsabilidade dos laboratórios nas análises e diagnósticos de infecções? •Em geral são colhidas amostras de sangue periférico (na veia), sem anticoagulantes, por punção da polpa digital (dedo) ou do lobo da orelha;

Existem questionamentos envolvendo a qualidade e competência de alguns laboratórios de análises clínicas. Entre os questionamentos estão a qualificação dos profissionais envolvidos, utilização da mesma autorização da Vigilância Sanitária para os diversos endereços (filiais) do atendimento central e mesmo a falta de acesso dos pacientes aos procedimentos feitos a partir das coletas.

•Podem ser usadas amostras com anticoagulantes se as preparações forem realizadas dentro de uma hora após a colheita, mas as preparações feitas sem anticoagulantes se coram melhor; •Para determinados exames, como na pesquisa de microfilárias a fresco, é colhido sangue venoso em EDTA (anticoagulante).

Existem também dúvidas sobre contratações. Há indícios que alguns l a b o ra t ó r i o s e s t a r i a m d i s p e n s a n d o comprovações de habilitação de que o técnico comprove sua frequência de 18 meses no curso profissionalizante. A principal preocupação está relacionada a parasitologia, incidência presente no mundo todo, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais de países em desenvolvimento.

O exame microscópico desse sangue, logo após a colheita (sangue puro ou em solução fisiológica) evidencia as microfilárias móveis; •Fora esses raros exames o laboratório não faz pesquisa de parasito em preparações de sangue, isto é, sem coloração; •Mesmo quando o exame é fresco, o encontro do parasito é problemático; •O sangue colhido é sistemaicamente depositado em lâmina de microscopia, para elaboração de esfregaço e de gota espessa; •Recomenda-se que as duas preparações sejam feitas, mas em lâminas separadas, pois são processadas de modo diverso; •As lâminas usadas devem ser novas, isentas de gordura e não podem ser riscadas. Para a parasitologia não há essa necessidade.

Como o paciente não possui acesso sobre a técnica aplicada para as análises e higienização após a coleta, as dúvidas se acumulam. “Geralmente, na coleta de fezes, as atendentes se limitam a entregar a embalagem, sem nenhuma orientação sobre eventuais contaminações”, afirmam os analistas. O mesmo ocorre com a coleta de urina para análise laboratorial. Há também preocupação na utilização de equipamentos ultrapassados nas análises. Mas a principal preocupação anotada pela reportagem diz respeito aos exames parasitológicos e como sugestão de pauta, a reportagem está buscando informações junto aos laboratórios sobre as questões levantadas por leitores e profissionais ligados à saúde. Principalmente com os exames parasitológicos. Mas existem outros cuidados. COLHEITA DE AMOSTRAS DE FEZES •Fezes formadas devem ser colhidas em recipientes limpos ou mesmo sobre papel e transferidas (5 a 10g) para o frasco coletor com tampa, por meio de uma espátula descartável; •Fezes líquidas devem ser colhidas em recipientes limpos e transferidas para o coletor com tampa; •As amostras de fezes não devem estar contaminadas com água, urina ou com terra, pois tais elementos podem causar degeneração de alguns parasitos ou introduzem organismos de vida livre, que podem confundir o diagnóstico; •O uso de antibióticos pode baixar o número de protozoários detectáveis, especialmente amebas; •As amostras enviadas ao laboratório devem ser rotuladas com a identificação do paciente e com hora e data da colheita; •Para alguns parasitos, que são eliminados intermitentemente, são necessários vários exames (geralmente três), colhidos em

intervalos de 2 a 3 dias alternados. TRANSPORTE DAS AMOSTRAS DE FEZES •As amostras de fezes formadas devem ser enviadas ao laboratório logo após a colheita, à temperatura ambiente ou sob refrigeração, preferencialmente antes de duas horas da colheita; •Para fezes pastosas ou líquidas esse tempo é crítico, pois, contendo provavelmente trofozoítos, estes vão se degenerar rapidamente; •Nunca devemos conservar fezes em estufas, pois estas, aceleram sua degeneração; •Porções representativas de fezes contendo muco ou sangue, se presentes, devem ser incluídas na amostra para exame; •Havendo vermes adultos, o ideal é que estes sejam enviados ao laboratório sem fixação, mergulhados em solução fisiológica ou mesmo em água, mas nunca dessecados; •O coletor com fixador e fezes deve ser bem agitado para emulsionar o material. Em seguida deve-se identificar a amostra e conserva-la em temperatura ambiente até ser entregue ao laboratório. EXAMES PARASITOLÓGICOS DO SANGUE COLHEITA DE AMOSTRAS DE SANGUE:

Algumas microfilárias (ex: Wuchereria bancrofti/elefantíase –pronuncia vulquereria) podem ser encontradas somente à noite, entre as 22 e 2 horas da madrugada. PREPARO DOS ESFREGAÇOS DE SANGUE •Os esfregaços de sangue apresentam uma grande área, na lâmina de microscopia, onde a camada celular é única e as hemácias estão ligeiramente separadas entre si; •As lâminas devem ser cuidadosamente preparadas, de acordo com a técnica de preparo de esfregaço de sangue, que será vista detalhadamente em Hematologia. PREPARO DE LÂMINA DE GOTA ESPESSA •Ao preparar uma lâmina de gota espessa, deve-se tomar as mesmas precauções de limpeza da lâmina exigidas nas preparações de esfregaços hematológicos; •Coloca-se 2 ou 3 gotas de sangue no centro para que o material não seja apenas um esfregaço, e nem o material pode ficar muito espesso, para não descolar no momento da coloração; •Espalhando o sangue na pequena área, deixamos a lâmina em posição horizontal, a temperatura ambiente para secar; •Essa secagem leva pelo menos algumas horas. Em geral a coloração é feita no dia


Concessionárias

Índice de satisfação pós venda é baixo Resultado da enquete feita com internautas cadastrados no mailing da Revista Conexão Paraná, não foi muito diferente do índice médio de satisfação dos proprietários brasileiros durante o processo de compra e utilização de um carro novo. O índice de satisfação caiu em 2014 na comparação com o ano passado. A informação foi revelada no VOSS Brasil 2014, estudo feito pela J.D. Power que leva em conta as opiniões de 9 mil consumidores, entre 12 e 36 meses depois de adquirirem um veículo novo. A metodologia utilizada pela VOSS Brasil foi diferente da enquete da revista. De acordo com o material, o índice registrado neste ano foi de 731 pontos, enquanto em 2013 a média geral foi de 733 pontos. Para chegar a essa informação, a empresa faz a avaliação de quatro fatores: custo de propriedade do veículo, experiência pós-venda, design e desempenho do veículo e qualidade/ confiabilidade do carro. Na Alemanha, o índice registra 788 pontos, e no Reino Unido, 772. Nesse panorama, um dos pontos negativos com ligação mais íntima com o mercado brasileiro é o relacionamento pós-venda. “As concessionárias brasileiras têm se preocupado mais com a venda de carros novos do que com o relacionamento que mantêm com os clientes”. A afirmação é de Jon Sederstrom, diretor nacional da J.D. Power do Brasil. Regionalmente, com raríssimas exceções, as causas não mudam em relação a enquete feita pela Conexão Para efeito de comparação, nos mercados europeu e norte-americano é identificada uma dependência financeira muito menor das vendas de carros. “Elas reconheceram que o tempo do cliente, sua conveniência e seu dinheiro são valiosos. Em vista disso, empenharam-se em mudar o foco no veículo para um foco dirigido à ajuda dada ao cliente”, complementa Sederstrom, mencionando a importância de ações como oferta de transporte alternativo como conveniência, pontualidade na entrega dos veículos e redução da burocracia. É preciso avisar as produtoras e concessionárias.

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Quais os melhores bancos para financiar o seu carro? Poucas são as montadoras que ingressam o último quadrimestre do ano anunciando juro zero para a compra de alguns modelos zero km, possível com uma polpuda entrada de 60% do valor do veículo. Os consumidores aguardam agora as ofertas de fim de ano e lançamento de novos modelos. A compra de um carro é, em geral, um desprendimento financeiro impactante no orçamento. Exige esforço comparativo de preço, busca de vantagens e condições de pagamento. Se for um financiamento, melhor optar pelo banco da própria montadora ou por um banco de varejo tradicional? O Banco Mercedes-Benz é o que apresentou melhor taxa de juros, conforme relatório do Banco Central (BC), de 31 de julho a 6 de agosto de 2014. Ofereceu 0,91% ao mês (a.m) e 11,54% ao ano (a.a). Foi seguida da BMW Financeira (0,93% a.m e 11,77% a.a) e Banco PSA Finance Brasil (Citroën e Peugeot), com 1,09% a.m e 13,84% a.a. Para o economista e consultor Vitor Leitão, a escolha deve levar em conta, principalmente, a opção pela menor taxa de juros. “Dependendo do relacionamento que o cliente tenha com seu banco, é possível conseguir taxas até melhores que nos bancos das montadoras. O que deve pesar na decisão é o custo financeiro da operação”. Das montadoras que estão entre as que vendem mais carros populares (de entrada), o Banco GMAC (Chevrolet) e o Banco Volkswagen se destacaram com juros mais baixos, conforme o BC. Oferecem, respectivamente, 15,96% a.a e 17,91% a.a.

Vitor ressalta que juros menores são o principal atrativo para que os bancos das montadoras ganhem novos clientes. “Mas depende muito do valor do carro. É comum as montadoras oferecerem taxas mais baixas quando a compra é de um carro zero. As margens das montadoras tendem a ser mais altas e acabam compensando essa redução nas taxas”. Pelos dados do BC, o HSBC (1,59% a.m e 20,88% a.a); Caixa Econômica (1,60% a.m e 21,03% a.a) e Banco do Brasil (1,62% a.m e 21,28% a,a) apresentaram

as melhores taxas entre os bancos de varejo. O consultor ressalta que, muitas vezes, a opção pelo banco de varejo se dá por conta da facilidade e do relacionamento que já existem com a instituição financeira. SIMULAÇÕES Há uma expectativa se as financeiras manterão taxas de juros convidativas para este quadrimestre. No Banco V.W. até o final de agosto um carro zero quilômetro, por exemplo, ao custo de R$ 30 mil, podia ser financiado com entrada de 50%, taxa de 0,99% a.m e 36 parcelas de R$ 522,56. Caso as previsões se confirmem, na CEF o mesmo carro de R$ 30 mil teria uma parcela de R$ 642,07, com entrada de R$ 9 mil, prazo mínimo é de 48 meses e taxa de 1,66 a.m. Com entrada de R$ 12 mil, o prazo máximo é de 60 meses, com parcela de R$ 462,27 e juros de 1,66% a.m. Para quem já é cliente da Caixa, são aplicadas taxas de até 1,51% a.m. Uma motivação que pode motivar o financiamento na Caixa, é que ela não cobra a Taxa de Abertura de Crédito (TAC), taxa de gravame ou qualquer taxa de remuneração. “A Caixa financia veículos com até 10 anos de fabricação (fabricados entre 2005 e 2014) e também motocicletas fabricadas em 2013 e 2014.” Conforme o mestre em economia, Ricardo Coimbra, o banco das montadoras tendem a conseguir taxa menores porque atuam como financeira direta da montadora, com produto único. “Para os outros bancos, o financiamento de veículos é apenas um mais tipo de produto na carteira da instituição”. Coimbra ressalta que o bom relacionamento com o banco de varejo é, muitas vezes, o suficiente para não iniciar um novo cadastro em outro banco. Ele lembra que a Fiat não tem mais banco próprio. O antigo Banco Fiat foi vendido para o Itaú, tornando-se uma carteira do hoje Itaú-Unibanco. No Banco do Brasil, o prazo máximo é para financiar veículos é de até 60 meses, incluída a carência promocional de até 180 dias para o pagamento da primeira prestação. Dá direito a um desconto para contratar o BB Seguro. Financiamento para compra de carros novos ou usados, nacionais ou importados, com até 10 anos de fabricação.



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