MÓDULO DE NR-10

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1.1 GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL .............................................................................................................................5 1.2 PRINCIPAIS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO BRASIL .............................................................................................6 1.3 EXERCICIO ...............................................................................................................................................................................9 2.1 PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES ......................................................................................11 2.2 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR ...................................................................................................................................12 2.3 CUIDADOS PRELIMINARES ANTES DO INÍCIO DOS SERVIÇOS .....................................................................13 2.3.1 VISITA AO LOCAL .......................................................................................................................................................... 13 2.4 EXERCÍCIO .............................................................................................................................................................................15 3.1 RELAÇÕES INTERPESSOAIS ...........................................................................................................................................17 3.2 TRABALHO EM EQUIPE ....................................................................................................................................................21 3.3 COMUNICAÇÃO ...................................................................................................................................................................27 3.4 MOTIVAÇÃO ..........................................................................................................................................................................32 4.1 EXERCÍCIO .............................................................................................................................................................................41 5.1 PROXIMIDADE E CONTATOS COM PARTES ENERGIZADAS ...........................................................................44 5.2 COMUNICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................49 5.3 TRABALHOS EM ALTURA - RISCOS DE QUEDA ....................................................................................................50 5.4 RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS .............................................................................................51 5.5 RISCOS DE ATAQUES DE INSETOS ..............................................................................................................................53 5.6 ATAQUE DE ANIMAIS .......................................................................................................................................................54 5.7 RISCOS EM AMBIENTES FECHADOS – CONFINADOS.........................................................................................55 5.8 RISCOS ERGONÔMICOS ...................................................................................................................................................56 5.9 OUTROS RISCOS ..................................................................................................................................................................57 7.1 TRABALHO SEM TENSÃO - MANUTENÇÃO COM A LINHA DESENERGIZADA .......................................74 7.2 SECCIONAMENTO ...............................................................................................................................................................75 7.3 IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO - DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO .......................................................75 7.4 ALTURA ...................................................................................................................................................................................77 7.5 TRABALHO COM LINHA ENERGIZADA – LINHA VIVA .....................................................................................83 7.6 AMBIENTES CONFINADOS .............................................................................................................................................89 7.7 TRABALHO NOTURNO ......................................................................................................................................................91

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8.1 EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................................................................94 8.2 INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO E DE AUSÊNCIA DE TENSÃO .................................................................... 103 8.3 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO ............................................................................................................................. 104 8.4 OUTROS DISPOSITIVOS ................................................................................................................................................. 105 9.1 ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS .............................................................................. 108 9.2 ATERRAMENTO FIXO EM REDES E LINHAS .................................................................................................... 108 9.3 ATERRAMENTO FIXO EM ESTAIS ......................................................................................................................... 108 9.4 ATERRAMENTO DE VEÍCULOS .............................................................................................................................. 109 9.5 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO ..................................................................... 109 9.2 LIGAÇÃO EQÜIPOTENCIAL ..................................................................................................................................... 111 10.2 EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO ................................................................................................... 116 10.3 EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA ................................................................................................................... 117 10.4 EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE ................................................................................................... 118 10.5 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES ................................................................................ 119 10.6 LUVAS DE PELICA .................................................................................................................................................. 120 10.7 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES ................................................................................. 122 10.8 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS ....................................................................................................... 125 10.9 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS RISCOS ...................................................................................... 129 11.1 ERGONOMIA ..................................................................................................................................................................... 132 12.1 PRINCIPAIS FATORES GERADORES DE ACIDENTES: ..................................................................................... 135 12.2 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA ............................................................................................ 136 12.3 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO .................................................................................................................................... 138 13.1 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO ............................................................................................................................ 144 13.2 MOTIVOS PARA SINALIZAR ....................................................................................................................................... 145 13.3 SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO .................................................................................................................................... 145 13.4 CUIDADOS PARA MANTER OS EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO EM BOAS CONDIÇÕES: ...... 148 13.5 SINALIZAÇÃO NA SUBESTAÇÃO ............................................................................................................................. 149 15.1 NR 3 - Embargo ou Interdição .......................................................................................................................................... 155 15.2 NR 28 - Fiscalização e Penalidades ................................................................................................................................. 157 CEDESA – CENTRO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO SÉRGIO ABREU

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15.3 ACIDENTES DE TRABALHO – LEIS: ........................................................................................................................ 159 15.4 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS .............................................................................................................................. 160 15.5 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA ............................................................................................................ 161

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1 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)

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1.1 GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL A energia elétrica que alimenta as indústrias, o comércio e as residências é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia mecânica, originada pela queda d’água, em energia elétrica.

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1.2 PRINCIPAIS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO BRASIL

A rede de transmissão no Brasil é composta por linhas em diversas classes de tensão: 750 kV, 500 kV, 440 kV, 345kV, 230kV, 138 kV em corrente alternada e 600 kV em corrente contínua.

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Na fase de distribuição, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas estações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e finalmente entregue aos clientes Industriais, comerciais, de serviços e residências em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de cada cliente consumidor.

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Quando se fala no setor elétrico, refere-se, normalmente, ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à operação, transmissão e distribuição de energia elétrica incluindo-se também a medição. O SEP trabalha com diferentes níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica alternada de freqüência 60 Hertz. Conforme definição dada pela Norma Regulamentadora Nº 10 e pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Registradas), considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊCIA

SISTEMA ELETRICO DE CONSUMO

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1.3 EXERCICIO Defina com suas palavras o que você entende por ONS e SIN? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

O que se entende por Sistema elétrico de Potência? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

Qual a matriz energética brasileira e por que? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

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2.1 PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES Esta etapa consiste do planejamento das atividades que serão executadas, levantamento de recursos, formação de equipe e definição de procedimentos básicos para a execução de atividades/trabalhos em sistemas e instalações elétricas. O Planejamento do serviço constitui-se em um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes de Trabalho. Nesta fase, podem-se detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão ocorrer durante a realização de uma determinada tarefa a ser executada. A partir do momento que se conhecem as condições inseguras e os riscos, podem-se determinar as medidas de controle.

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2.2 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR Compete ao Supervisor de cada equipe a responsabilidade direta pela realização das tarefas livres de Acidentes do Trabalho. Este deve planejar cuidadosamente os serviços, de forma a garantir que todos os Métodos e Procedimentos de Segurança sejam adotados, para o controle efetivo dos riscos de acidentes.

Seguem algumas premissas determinadas na NR 10:

a) Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem habilitados e autorizados a executá-los. As tarefas devem ser distribuídas de acordo com a capacidade técnica de cada um; b) Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas devem possuir capacitação através de treinamento para as tarefas específicas, para prestar os primeiros socorros em caso de acidentes e utilização de agentes extintores para combater princípios de incêndios; c) O planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes energizados das instalações, para os quais deverão ser adotados protetores isolantes e sinalização delimitando a área de risco; d) Todo condutor ou equipamento elétrico, somente poderá ser considerado desenergizado, depois de testado para verificação de ausência de tensão e devidamente aterrado; e) Qualquer trabalho a ser efetuado em instalações elétricas energizadas ou que possam ficar acidentalmente sob tensão, somente poderá ser realizado com a utilização de luvas de borracha para eletricista, da classe de tensão compatível com a das instalações, cobertas pelas luvas de proteção mecânica;

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f) Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho, de forma a evitar que pessoas estranhas entre na área de risco. Nos logradouros públicos, caso seja inevitável a obstrução total do passeio, deve-se providenciar a devida sinalização de proteção e orientação para os pedestres.

2.3 CUIDADOS PRELIMINARES ANTES DO INÍCIO DOS SERVIÇOS Alguns cuidados devem ser tomados, antes de se iniciar um serviço em redes aéreas de distribuições. 2.3.1 VISITA AO LOCAL O técnico responsável pela programação dos serviços em linhas energizadas acompanhado ou não pelo Encarregado, deve visitar previamente o local de trabalho para realizar a APR Análise Prévia de Risco. Na mesma ocasião deve verificar e anotar os números de identificação dos pontos elétricos anteriores e posteriores ao poste onde será executado o serviço. Nessa identificação poderá usar numero de zonas aéreas, chaves de faca, chaves fusíveis e outras placas de identificação dos equipamentos instalados no sistema.

2.3.2 CHEGANDO AO LOCAL DE SERVIÇO

Ao chegar ao local do serviço, o Técnico e/ou Encarregado deve realizar a APR Análise Prévia de Risco antes de realizar qualquer trabalho. Em seguida utilizando telefone, rádio ou outro meio de comunicação disponível, deve entrar em contato com o Órgão da Distribuição e proceder da seguinte forma:

a) O Técnico e ou Encarregado identifica-se, fornecendo nome, tipo de turma e o Setor de Rede correspondente;

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b) Informa sua localização (rua, avenida, estrada etc.); c) Informa a natureza do serviço a ser executado e o método de execução (linha energizada); d) Fornece os números de identificação dos equipamentos levantados e anotados na visita prévia e que caracterizam o ponto (poste) onde executará os serviços e solicita a confirmação do nome da linha e a classe de tensão que está alimentando o local caracterizado; e) Confirmada a identificação da linha supridora, solicita a retirada de serviço e impedimento do seu relé religador (bloqueio do circuito); f) Conforme o caso será solicitada a retirada de serviço do dispositivo de religamento automático do religador na subestação ou no próprio circuito.

2.3.3 PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES

PIE - Prontuário das Instalações Elétricas é uma coletânea de documentos essencialmente técnicos e de segurança. Portanto é um manual com as indicações úteis, onde estão contidas as informações, em pastas distintas, sobre o gerenciamento desta ação e sua gestão, os sistemas e instalações elétricas, suas plantas da empresa com a disposição de suas diversas instalações, os diagramas gerais, memórias de cálculos estabelecidos para as instalações elétricas, relatórios de vistorias técnicas e análises de campo, laudos, contratos e contratações, planilhas de planejamentos, investimentos, os planos para as atividades em manutenções e instalações, fotos, projetos de implantações ou alterações programadas e suas especificações, orientações de manutenções e segurança, dados sobre Análises Prévias de Riscos.

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2.4 EXERCÍCIO Descreve e comente sobre os principais passos de planejamento das atividades consiste. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Comente com suas palavras qual a importância do líder nas atividades. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ Quais os cuidados que devem ser tomados antes dos serviços e por que? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Qual a importância dos PIE’s?. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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3 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

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3.1 RELAÇÕES INTERPESSOAIS “Para amar as flores e os animais é preciso ter sensibilidade. Para amar as pessoas é preciso um pouco mais, é preciso ter coragem para aceitá-las com todos os seus defeitos”. (Zenir Duarte Fagundes)

As relações interpessoais permeiam a vida humana e se desenvolvem através da interação entre as pessoas. Este processo de interação envolve trocas, comunicações e contato entre as pessoas. Este processo denomina-se relações interpessoais. A convivência entre as pessoas influencia o sucesso ou o insucesso na formação de vínculos interpessoais na medida em que se constitui fonte de alegria ou sofrimento. Com isso, podemos inferir que as relações interpessoais podem determinar os níveis de auto-estima de cada um (BERGAMINI, 1982). Os indivíduos tendem a apresentar três necessidades interpessoais: Inclusão, Controle e Afeição. a) INCLUSÃO: consiste na necessidade do indivíduo de estabelecer e manter relacionamentos satisfatórios com outras pessoas, visando interagir e associar-se. Por meio destes relacionamentos a pessoa poderá vir a sentir que é significante e que tem valor pessoal. A fase de inclusão se encerra quando o indivíduo tem sua presença assegurada dentro do grupo e sabe que a sua ausência será percebida pelas demais pessoas. b) CONTROLE: consiste na necessidade do indivíduo de estabelecer e manter relacionamentos satisfatórios com as pessoas em termos de controle e força. Esta necessidade inclui um sentimento de ser capaz de respeitar e ser respeitado.

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c) AFEIÇÃO: é compreendida como a necessidade de estabelecer e manter um sentimento mútuo de amor e afeição com outras pessoas. Inclui sentir que é capaz de amar e ser digno de ser amado. Nota-se que estas necessidades visam a manter o equilíbrio das relações, na medida em que almejam não somente o comportamento da própria pessoa como também das demais com as quais interage.

“Se eu me magôo e passo a odiar quem foi insensível comigo, esse problema é MEU e não do outro. O outro apenas não correspondeu às minhas expectativas, não deu o colo que eu achava que merecia, não foi o amigo que eu queria que tivesse sido. Ele foi ELE e eu que queria que ele tivesse agido diferente. Então eu sou o responsável pelo aquilo que acontece comigo”. (Lea Waider)

As pessoas sentem, percebem, pensam e se comportam de maneira diferente e isto influencia a interação entre elas. Desta forma, percebe-se que os serem humanos têm alguns aspectos semelhantes e outros bem distintos, tais como: motivações, necessidades, atitudes, etc. Denominamos estes aspectos de diferenças individuais.

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3.1.1 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS Para a compreensão das diferenças individuais, é importante se atentar para o fato de que o ser humano pode ser entendido sob as seguintes dimensões: a) INTELECTUAL: inclui a habilidade de pensar e raciocinar. b) SENTIMENTAL: inclui sentimentos e emoções. c) CORPORAL: consiste na capacidade de senso percepção (dimensão física, sensorial e percepção do agir). d) ESPIRITUAL: inclui as crenças e valores adquiridos por meio da interação social.

As diferenças individuais são determinadas por três fatores: a) GENÉTICO: consiste nas características biológicas herdadas dos antepassados. b) SÓCIO-CULTURAL: consiste em características influenciadas e desenvolvidas no ambiente em que se vive. Inclui o conjunto de valores, crenças e costumes. c) PSICOLÓGICO: este fator decorre da combinação entre a experiência de vida, a educação e o temperamento do indivíduo.

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Conclui-se, portanto, que as diferenças individuais constituem as formas pelas quais os indivíduos se distinguem ao agir. Essas diferenças podem ser percebidas através das seguintes abordagens: fatores físicos; emoções; atitudes; valores; personalidades; percepções; comportamentos; pontos de vista; níveis educacionais; habilidades sociais; etc. As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas no tocante a opiniões, atitudes e temperamentos, mas não se encontra igualdade. Cada sujeito é singular na sua totalidade.

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3.2 TRABALHO EM EQUIPE

Atualmente, o trabalho em equipe vem sendo incentivado em praticamente todas as áreas de atividade humana. Contudo, o que se observa, muitas vezes, é que o trabalho que vem sendo denominado de trabalho em equipe na realidade se constitui um trabalho em grupo, ou vice-versa. Portanto, é interessante atentar-se para o fato de que toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo constitui-se em uma equipe.

GRUPO: consiste em um conjunto de pessoas que têm objetivos comuns e que, geralmente, se agrupam por afinidades.

EQUIPE: consiste em um conjunto de pessoas que têm objetivos comuns e que atuam objetivando o cumprimento de metas específicas.

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Ao formar uma Equipe devem-se levar em consideração, principalmente, três aspectos importantes: a) As competências (habilidades e conhecimentos) individuais de cada membro que serão necessários para o desenvolvimento do trabalho; b) A necessidade de uma coordenação e de um plano de trabalho visando discutir e delegar tarefas e ações; c) A necessidade de interação e reconhecimento da interdependência de seus membros.

3.2.1 TIPOS DE EQUIPE: a) Equipe Funcional: é composta por um chefe e seus subordinados diretos. b) Equipe Autogerenciável: é composta por um grupo de colaboradores responsáveis pela execução de um processo ou segmento de trabalho. Os membros da equipe devem lidar com problemas do dia-a-dia, planejar e controlar suas atividades. c) Equipe Interfuncional ou Multidisciplinar: é responsável por uma gama de atividades que até então eram praticadas isoladamente.

3.2.2 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE Estudos comprovam que o trabalho em equipe contribui para o aumento da produtividade, a melhora da resolução de conflitos, a melhoria na qualidade de produtos e serviços, a melhor utilização de recursos, etc. É importante notar que uma equipe se forma ou se dilui a depender da meta a ser alcançada, sendo assim, percebe-se a necessidade da equipe possuir objetivos, para que consiga se manter e se desenvolver.

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EXEMPLOS DE EQUIPES CARACTERÍSTICAS 1. OBJETIVOS COMUNS

TIME DE FUTEBOL  MARCAR GOLS

ORQUESTA SINFÔNICA  EXECUTAR UMA SINFONIA

 VENCER JOGOS  GANHAR CAMPEONATOS  ATACANTE

 PIANISTA

 GOLEIRO

 VIOLONISTA

 MEIO-CAMPO

 FLAUTISTA

3. COORDENAÇÃO

 TÉCNICO

 MAESTRO

4. PLANO DE TRABALHO

 ESQUEMA TÁTICO

 PARTITURAS

5. OBSERVAÇÕES

 A posição dos jogadores não é fixa.

 Alta especificidade no trabalho dos

 No momento do jogo, a presença do

músicos.

técnico em campo não é determinante

 O

para que o time vença o jogo.

fundamental,

 O esquema tático é flexível e pode

momento adequado de cada músico

2. HABILIDADES DIFERENTES

mudar de acordo com as circunstâncias do jogo.

trabalho pois

do ele

maestro

é

coordena

o

tocar.  O plano de trabalho é rígido, pois a

partitura não pode ser alterada.

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3.2.3 CONFLITOS: COMPREENSÃO E MEDIAÇÃO

COMPREENSÃO: O conflito interpessoal é inerente à vida do grupo na medida em que as pessoas apresentam características diferentes que irão influenciar suas escolhas e comportamentos. São, portanto, os interesses pessoais e as diferenças de objetivos que conduzem a alguma espécie de conflito. São causas comuns de conflitos (CAMPBELL, 2000, p. 157): a) As necessidades individuais não estão sendo satisfeitas. b) O poder está sendo distribuído de maneira desigual. c) A comunicação é ineficaz ou não-existente. d) Os valores ou as prioridades diferem. e) A percepção de uma situação varia. f) As abordagens da aprendizagem ou as personalidades diferem.

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: é um meio alternativo de solução de controvérsias e/ou impasses, onde um terceiro, que esteja neutro e imparcial à situação, que tenha a confiança das partes, intervém entre elas visando solucionar as pendências entre as partes. Percebe-se, portanto, que o mediador não decide nada; quem irá decidir são as partes envolvidas diretamente no conflito.

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Para solucionarmos um conflito podemos seguir os seguintes passos: a) Identificar e definir o motivo gerador de conflito. b) Identificar as possíveis maneiras de solucioná-lo. c) Escolher e discutir a possível solução. d) Desenvolver um plano de ação e implementar a solução. É importante compreender-se os conflitos para se criar alternativas de solução, pois eles tendem a ocorrer dentro de relacionamentos contínuos entre pessoas ou grupos. EXERCÍCIO 1. Diferencie Grupo de Equipe.

3. Quais os tipos de equipes?

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

4. Quais aspectos devem ser levados em consideração

2. Qual a importância do trabalho em equipe?

ao se formar uma equipe?

______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________

______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________

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OS GANSOS E A AMIZADE Quando os gansos selvagens voam em formação “V”, eles o fazem em velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos. Eles trabalham em EQUIPE. Quando o ganso que estiver no ápice do “V” se cansa, ele passa pra trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta. Eles partilham a LIDERANÇA. Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente. Eles são AMIGOS. Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai da formação, outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo. Eles são SOLIDÁRIOS. Sendo parte de uma equipe, nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente. A qualquer instante, também podemos estar sendo indicados para liderar o grupo. Palavras de encorajamento e apoio inspiram e dão energia àqueles que estão na linha de frente, ajudando-os a se manter no comando mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia. E, finalmente, mostrar compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que devemos cultivar em nossos corações. Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se: É uma recompensa! Um desafio! (Autor Desconhecido)

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3.3 COMUNICAÇÃO

3.3.1 DEFINIÇÃO: Consiste na troca de informações (idéias ou sentimentos) entre as pessoas.

3.3.2 TIPOS DE COMUNICAÇÃO:

a) Verbal (fala ou escrita); b) Não-Verbal (gestos, expressões faciais, posturas, movimentos do corpo, etc.).

3.3.3 COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO:

a) MENSAGEM: Consiste na informação a ser transmitida. b) EMISSOR: Quem formula e envia a mensagem, ou seja, quem fala, escreve ou gesticula. c) RECEPTOR: Quem recebe e interpreta a mensagem, ou seja, quem ouve, lê, vê ou gesticula em resposta. d) CANAL: Consiste na forma pela qual a mensagem é transmitida (mensagens faladas, escritas ou gestuais).

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3.3.4 ESQUEMA BÁSICO DA COMUNICAÇÃO:

MENSAGEM (O que deseja comunicar)

EMISSOR

RECEPTOR

(Quem irá comunicar)

(Quem irá receber a mensagem)

CANAL (Como será comunicado) SITUAÇÃO REFERENCIAL (Em que contexto será comunicado)

3.3.5 FATORES IMPORTANTES PARA UMA COMUNICAÇÃO CLARA E EFICAZ:

a) Sempre que possível, comunique diretamente com a pessoa. b) Olhe para a pessoa enquanto ela fala. c) Procure usar palavras que todos entendam e que sejam adequadas para transmitir sua mensagem. d) Se algum aspecto da mensagem não ficou claro para você, tire sua dúvida com quem lhe transmitiu a mensagem.

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3.3.6 IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

A deficiência na comunicação empobrece o relacionamento pessoal na medida em que rompe ou dificulta o processo natural de aprendizagem e de ajustamento social. Isso acontece porque a comunicação é responsável pela mediação da relação entre pessoas distintas, com histórias e necessidades próprias e que trazem informações diferentes. É importante atentarmos para estas diferenças, pois sempre existirá comunicação entre as pessoas: seja através de palavras, gestos, expressão facial, silêncio, movimentação do corpo, etc.

ATENÇÃO: A mensagem emitida nem sempre é completamente compreendida, gerando distorções ou mal entendidos. Em resumo: Comunicação não é o que você transmite, mas sim o que o outro entende.

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EXERCÍCIO

CAIXA REGISTRADORA

HISTÓRIA:

Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma maquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.

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INFORMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA: Leia as frases abaixo e marque (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e (D) se for desconhecida.

01. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados. ( 02. O ladrão foi um homem. (

)V (

03. O homem não pediu dinheiro. (

)F ( )V (

)F (

)D

)D )F (

)D

04. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário. (

)V (

)F (

)D

05. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu. ( 06. Alguém abriu uma máquina registradora. (

)V (

)F (

08. Embora tivesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantia. ( )V (

)F (

)V (

)F (

)D

)V (

)F (

)D

)D

07. O homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora e fugiu. (

09. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário. (

)V (

)V (

)F (

)D

)D

10. A história registra uma série de acontecimentos que envolvem três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro e um membro da polícia. (

)V (

)F (

)D

11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro, uma máquina registradora foi aberta e seu dinheiro foi retirado. (

)V (

)F (

)D

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3.4 MOTIVAÇÃO “Empregados motivados para realizar o seu trabalho, tanto individualmente como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida como principal combustível para a produtividade da empresa”. (GIL, 2001: p.201)

O estudo da Motivação tenta explicar os motivos pelos quais as pessoas se comportam. Sendo assim, consiste no processo psicológico que leva o indivíduo a fazer esforços para obter determinado resultado, ou seja, é a força que estimula as pessoas a agir.

Um dos principais pesquisadores e colaboradores na área de Motivação é o psicólogo americano Abraham MASLOW, que criou a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas. Nesta Teoria, Maslow classifica as necessidades humanas em 5 níveis básicos (Pirâmide das Necessidades):

a) Necessidades Fisiológicas: são consideradas básicas, ou de origem biológica, e visam garantir a manutenção da vida do indivíduo. Ex.: fome, sede, sono, repouso, etc. Essas necessidades são inatas, ou seja, acompanham o indivíduo desde o momento de seu nascimento e podem ser hereditárias. Enquanto essas necessidades não forem satisfeitas, os indivíduos, provavelmente, darão pouca importância aos demais níveis de necessidades.

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b) Necessidade de Segurança: refere-se à necessidade de estar protegido e livre de perigos (sejam eles reais ou imaginários, físicos ou abstratos) e da privação de necessidades fisiológicas básicas.

c) Necessidade Social: refere-se a necessidade de se relacionar com outras pessoas. Está direcionada à aceitação social, associação, participação, amizade, afeto, amor, etc.

d) Necessidade de Estima: está relacionada com a auto-avaliação e a auto-estima, ou seja, com a maneira que a pessoa se vê e se avalia. Envolve reconhecimento por parte dos outros, prestígio, reputação, status, autoconfiança, etc.

e)

Necessidade de Auto-Realização: está relacionada com desejos de crescimento pessoal e

profissional, de potencial e de contínuo desenvolvimento ao longo da vida. Sendo assim, é responsável por impulsionar o indivíduo a tornar-se mais do que já é e de vir a ser tudo aquilo que se pode ser. Pessoas auto-realizadas desenvolvem iniciativa, espontaneidade e capacidade para resolução de problemas. Estas necessidades estão relacionadas com a autonomia, autocontrole, independência, etc.

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NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO

NECESSIDADES DE ESTIMA

NECESSIDADES SOCIAIS

NECESSIDADES DE SEGURANÇA

NECESSIDADES FISIOLÓGICAS

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 COMO AS EMPRESAS PODEM ATENDER ÀS NECESSIDADES DE SEUS FUNCIONÁRIOS?

NECESSIDADES

AS EMPRESAS BUSCAM...

FISIOLÓGICA

Oferecer horários adequados, refeições, transporte, intervalos para descanso, etc.

SEGURANÇA

Oferecer planos de saúde, seguros de vida e de acidentes, plano de preparação para aposentadoria, etc., visando assim minimizar a insegurança de seus funcionários em relação ao presente e ao futuro.

SOCIAL

Despertar no colaborador a importância do trabalho em equipe e aprimorar as relações humanas.

ESTIMA

Reconhecer os esforços do trabalhador através de promoções, elogios, premiações (não necessariamente em dinheiro), etc.

AUTO-REALIZAÇÃO

Incentivar ao colaborador o uso de criatividade, liberdade de expressão, autonomia ou participação na tomada de decisões, etc.

Vale salientar que estas necessidades, conhecidas ou não, são sempre a base do comportamento humano e a motivação para agir de determinada maneira advém de forças que estão dentro do indivíduo. Sendo assim, podemos afirmar que uma pessoa não é capaz de motivar outra.

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ATENÇÃO: 1 – A motivação é fruto de necessidades não satisfeitas. 2 – Os motivos tendem a perder sua força ao serem satisfeitos, ou seja, uma necessidade satisfeita não é mais motivadora de comportamento. Ex.: Se o indivíduo que está com muita sede ingere água, a sua sede tende a diminuir ou a cessar ao ponto de outras necessidades surgirem ou se tornarem mais importantes. 3 – Os indivíduos têm várias necessidades e todas competem por seu comportamento. Ex.: Uma pessoa pode estar com fome e com vontade de urinar (necessidades fisiológicas). O sujeito buscará atender primeiro a necessidade que se apresentar mais forte.

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EXERCÍCIO 1 – O que você entende por Motivação? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

2 – Relacione as colunas: (

) Sede

(

) Amizade

(

) Amor

(

) Interdependência

(

) Status

(

) Fome

(

) Proteção

(

) Pertencer a um grupo

(

) Autonomia

(

) Prestígio

(

) Sono

(A) Necessidades Fisiológicas (B) Necessidades de Segurança (C) Necessidades Sociais (D) Necessidades de Estima (E) Necessidades de Auto-Realização (

) Realização pessoal/profissional

3 – Marque verdadeiro (V) ou falso (F): (

) De acordo com Maslow, existem cinco níveis de necessidades humanas.

(

) O indivíduo pode apresentar mais de uma necessidade ao mesmo tempo.

(

) Motivação é a força que estimula as pessoas a agir.

(

) Uma pessoa é capaz de motivar outra.

(

) O amor constitui uma necessidade fisiológica.

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4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

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Condições Impeditivas para Serviços

Segurança do Trabalho

Funcionário

Operação

Líder

Locais/ físicas

Pessoais

Ambientais

Liberação para atividade

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Existem diversos motivos para que um serviço não possa ser realizado:

a) Segurança do Trabalho: Sempre que as condições de segurança não forem às adequadas para o serviço ser realizado, o setor de Segurança do Trabalho poderá cancelar ou adiar o mesmo, até que as condições serem atendidas. b) Funcionário: Quando este não estiver devidamente capacitado, ou autorizado para a execução de determinadas atividades. c) Líder: O líder do grupo de trabalho pode suspender a realização do serviço sempre que as condições de segurança não forem completamente satisfeitas. d) Operação: Quando a operação a ser executada expor profissionais a riscos. e) Locais / Físicas: Quando as condições do local, ou equipamentos não se adequarem a situações encontradas e, onde não foram previstas podendo expor os profissionais a acidentes. f) Pessoais: Sempre que o funcionário não se sentir em perfeitas condições de realizar o serviço, este deverá comunicar ao seu superior imediato. g) Ambientais: Quando a umidade do ar estiver fora dos padrões, ou mesmo ainda existir possibilidade de chuva durante a execução do serviço.

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4.1 EXERCÍCIO De forma global comente sobre condições impeditivas para o serviço e sua importância para segurança. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Comente com suas palavras quais as situações em que se recomenda interromper atividades. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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5 RISCOS TÍPICOS NO SEP

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Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no setor elétrico são elevados, específicos a cada tipo de atividade e podem levar a lesões de grande gravidade. Contudo, o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de origem elétrica. A eletricidade constitui-se em agente de elevado potencial de risco para o homem. Mesmo em baixas tensões ela representa perigo à integridade física e à saúde do trabalhador.

Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico. Também apresenta risco devido à possibilidade de ocorrências de curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico originando grandes incêndios, explosões ou acidentes ampliados.

Segundo fontes do Ministério do Trabalho durante o ano de 2001 o maior volume de trabalhadores concentrou-se na área de distribuição de energia elétrica. O número de empregados nas concessionárias de energia elétrica era de aproximadamente 70.000 e suas prestadoras de serviços contavam com aproximadamente 280.000 empregados, totalizando 350.000 trabalhadores.

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5.1 PROXIMIDADE E CONTATOS COM PARTES ENERGIZADAS 5.1.1 CHOQUE ELÉTRICO

O resultado da falta de prevenção envolvendo a eletricidade resulta na exposição dos trabalhadores ao agente físico de risco: o choque elétrico.

O choque elétrico é o principal causador de acidentes no setor elétrico e geralmente é originado por contato do trabalhador com partes energizadas do sistema.

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5.1.2 ARCO VOLTAICO

Constitui-se em outro risco de origem elétrica. O arco-voltaico pode ser definido como um curto-circuito através do ar entre duas partes "vivas" do circuito ou entre uma parte "viva“ e a terra.

Arco elétrico em Baixa Tensão

Arco elétrico em Alta tensão

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5.1.3 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Através do raio, acontece o choque atmosférico que é o recebimento de descarga atmosférica.

Partículas com carga elétrica negativa (elétrons) correm por uma trilha invisível em direção ao solo. Pouco antes de tocarem o chão, atraem partículas elétricas de carga positiva.

A carga positiva salta em direção ao céu e fecha o

circuito elétrico, que aparece na forma de raio luminoso.

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5.1.4 ELETRICIDADE ESTÁTICA

A eletricidade estática se manifesta sempre que uma pessoa faz contato com equipamentos que possuam eletricidade estática. O corpo humano funciona como meio de escoamento da corrente para a terra. Existem locais que são mais propícios para o acumulo da energia estática: fabricação de componentes eletrônicos (perdas); silos (cimento, cereais, particulados inflamáveis); postos de distribuição de combustíveis; indústrias com atmosferas inflamáveis (pólvora, serrarias, tecelagens) e turbilhonadores e misturadores.

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5.1.5 CAMPO ELETROMAGNÉTICO

O campo magnético é gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores.

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5.2 COMUNICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO É imprescindível a existência de rádio transceptor ou de qualquer outro meio de comunicação na viatura da turma para melhor atender às necessidades de comunicação com Centro de Operação da Distribuição. Bem como a comunicação entre os profissionais durante a execução de atividades onde a distância passa a ser um fator de risco. A NR 10 regulamenta este procedimento no item 10.7.9:

“Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço”.

A identificação serve como controle para acesso de pessoas em locais onde existem riscos elétricos. Toda atividade deve ser executada por profissional autorizado conforme determina a NR10 no item 10.8.4 e 10.8.6: “A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhado”. “Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa”.

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5.3 TRABALHOS EM ALTURA - RISCOS DE QUEDA As quedas constituem-se numa das principais causas de acidentes no setor elétrico, sendo característica de diversos ramos de atividade, mas muito representativa nas atividades de construção e manutenção do setor de transmissão e distribuição de energia elétrica.

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5.4 RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS Neste item serão abordados riscos de acidentes envolvendo transporte de trabalhadores e a utilização de veículos de serviço e equipamentos. 5.4.1 VEÍCULOS A CAMINHO DOS LOCAIS DE TRABALHO EM CAMPO

É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.

É terminantemente proibido o transporte de trabalhadores em carrocerias abertas ou cobertas que não sejam homologadas pelos órgãos competentes.

PROIBIDO 5.4.2 VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE CARGAS, CESTAS AÉREAS E CADEIRAS

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Nos serviços de construção, instalação ou manutenção em linhas elétricas nos quais são utilizados cestos aéreos, cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos, postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas (postes, torres) e da grua junto das linhas ou cabos, nestas operações podem acontecer graves acidentes.

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5.5 RISCOS DE ATAQUES DE INSETOS

Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos, ocorrem na execução de serviços em torres, postes, subestações, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros. Para prevenir este tipo de risco os trabalhadores devem usar vestimenta adequada.

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5.6 ATAQUE DE ANIMAIS Ocorre, sobretudo, nas atividades de construção, supervisão e manutenção em redes de transmissão em regiões silvícolas e florestais. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas regiões. Também é freqüente no setor de distribuição de energia com os trabalhadores leituristas domiciliares, que são eventualmente atacados por animais domésticos.

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5.7 RISCOS EM AMBIENTES FECHADOS – CONFINADOS

Os trabalhos em espaços fechados, como caixas subterrâneas e estações de transformação e distribuição, fechadas, expõem os trabalhadores ao risco de asfixia por deficiência de oxigênio.

Além desses riscos, nos trabalhos executados em redes de distribuição de energia elétrica subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais encharcados, existe a possibilidade de contaminação por agentes biológicos.

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5.8 RISCOS ERGONÔMICOS

São significativos, nas atividades do setor elétrico os riscos ergonômicos, relacionados aos fatores:

a) Biomecânicos - posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas, principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc. b) Organizacionais - pressão no tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção, pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica. c) Psicossociais – elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades associada à constante convivência com o risco de vida devido à presença do risco elétrico e também do risco de queda (neste caso, sobretudo para atividades em linhas de transmissão, executadas em grandes alturas). d) Ambientais – representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes biológicos, etc.

Os levantamentos de saúde do setor elétrico mostram que são freqüentes na atividade as lombargias, as entorses, as distensões musculares, e manifestações gerais relacionadas ao estresse.

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5.9 OUTROS RISCOS Merecem destaque também as exposições ao: 5.9.1 CALOR - Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (devido à proximidade de conjunto de transformadores e capacitores). É recomendável o uso de cremes protetores.

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5.9.2 RADIAÇÃO SOLAR - Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados em áreas abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar. Como conseqüências podem ocorrer queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele, provocadas por radiação infravermelho ou ultravioleta. 5.9.3 RUÍDO - Ocorre em estações e subestações de energia, decorrente do funcionamento de conjunto de transformadores, como também da junção e disjunção de conectores, que causam forte ruído de impacto.

Para trabalhos realizados em locais onde o nível de ruído seja superior ao estabelecido na NR-15 deve-se utilizar os protetores auditivos.

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5.9.4 ASCAREL - Seu uso como líquido isolante em equipamentos elétricos tornou-se bastante difundido porque, além de apresentar boas qualidades dielétricas e térmicas, é resistente ao fogo. Atualmente o seu uso encontra-se proibido pela probabilidade de ser cancerígeno. Contudo, ainda existem equipamentos em atividade. Sempre que se detectar algum equipamento que ainda utilize Ascarel, deve-se comunicar ao setor de segurança para que seja substituído.

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EXERCÍCIO

Comente com suas palavras sobre os risco existente em atividades com eletricidade. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Como podemos evitar o risco com arco elétrico? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Falhas de comunicação podem existir em atividades no SEP, como podemos evitar acidentes provocados por este item? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Quais os procedimentos que devemos seguir para executar atividades em altura. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Quais as recomendações da empresa para o transporte de pessoas durante o serviço? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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6 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP

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Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos que tem como objetivo antecipar ocorrências danosas para as pessoas, processos, equipamentos ou meio ambiente. É realizada por meio de estudos, questionamentos, levantamentos, detalhamentos, uso de criatividade, análises críticas e autocríticas e principalmente da avaliação das condições ambientais. A APR-Análise Preliminar de Risco permite uma visão técnica antecipada do trabalho a ser executado, identificando os riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança.

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Esta técnica pode ser aplicada a todas as atividades. Uma grande virtude da aplicação desta técnica de análise preliminar de risco é o fato de ela promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

O objetivo do formulário de Análise de Risco em Campo da empresa é criar o hábito dos trabalhadores verificarem os itens de segurança antes de se iniciar as atividades, auxiliando na detecção, na prevenção dos riscos de acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança.

Deverá ser preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. A Equipe somente deverá iniciar cada atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da atividade.

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01

02

03

04

05

AÇÕES

RISCOS

ANDAR (DESLOCAMENTO A PÉ)

TROPEÇÃO, ESCORREGÃO, QUEDAS, PICADA DE INSETOS OU ANIMAIS PEÇONHENTOS, MORDIDA DE ANIMAIS, ATROPELAMENTO

DIRIGIR (DESLOCAMENTO EM VEÍCULO)

ACIDENTES TÍPICOS DE TRÂNSITO

ESTACIONAR

ACIDENTES TÍPICOS DE TRÂNSITO

EXECUTAR TRABALHOS EM SISTEMAS (SEP) DESENERGIZADOS

REENERGIZAR O SISTEMA

ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL (POR OPERAÇÃO INDEVIDA, POR INDUÇÃO OU POR ACOPLAMENTO DE FONTES ESTRANHAS SEP).

PERMANÊNCIA DE TRABALHADORES NA ZONA CONTROLADA, ESQUECER FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS OU PROTEÇÃO ADICIONAL NO SISTEMA.

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO 2 - USAR O EPIs APROPRIADOS (CALÇADO, PERNEIRA) 3 - OBEDECER A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO PARA PEDESTRE 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO 2 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AS NORMAS DE TRÂNSITO 3 - USAR O CINTO DE SEGURANÇA 4 - VERIFICAR OS ITENS DE SEGURANÇA DO VEÍCULO (FREIOS, PNEUS, LUZES, ALINHAMENTO, ETC.) 5 - MANTER O VEÍCULO ABASTECIDO 6 - DESENVOLVER VELOCIDADES COMPATÍVEIS COM AS CONDIÇÕES DA ESTRADA E DO TRÁFEGO 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO 2 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AS NORMAS DE TRÂNSITO 3 - ACIONAR O FREIO MANUAL, EM ACLIVE OU DECLIVE, CALÇAR OS PNEUS E DIRECIONAR O CARRO PARA O MEIO- FIO. 4 - QUANDO CONCLUÍDO O ESTACIONADO, LIGAR O PISCA ALERTA 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - O SERVIÇO TÊM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS OU ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO. 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 5 - SECCIONAR O CIRCUITO EM TRABALHO. 6 - TRAVAR E BLOQUEAR O DISPOSITIVO DE ACIONAMENTO. 7 - INSTALAR SINALIZAÇÃO IMPEDINDO A REENERGIZAÇÃO. 8 - TESTAR A AUSÊNCIA DE TENSÃO. 9 - INSTALAR O ATERRAMENTO PROVISÓRIO, CONFORME PROCEDIMENTO. 10 - ISOLAR OS PONTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA. 11 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO 2 - CERTIFICAR-SE DE QUE TODOS OS TRABALHADORES ENVOLVIDOS NO SERVIÇO FORAM RETIRADOS DA ÁREA CONTROLADA. 3 - CERTIFICAR-SE DE QUE OS ESQUIPAMENTOS/ FERRAMENTAS UTILIZADOS FORAM RETIRADOS. 4 - RETIRAR O ATERRAMENTO. 5 - RETIRAR A PLACA DE SINALIZAÇÃO. 6 - COMUNICAR AO COD/COS O TÉRMINO DO TRABALHO E SOLICITAR REENERGIZAÇÃO.

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06

07

AÇÕES

RISCOS

EXECUTAR TRABALHOS EM SISTEMAS ENERGIZADOS

CONTATO DIRETO COM PONTOS ENERGIZADOS, FORMAÇÃO DE ARCO VOLTAICO, INVASÃO DA ÁREA DE RISCO (POR TRABALHADORES NÃO AUTORIZADOS).

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - O SERVIÇO TEM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS OU ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO. 3 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

SINALIZAR O SISTEMA EM MANUTENÇÃO (REDE, LINHA OU EQUIPAMENTO).

CONFUNDIR O OBJETO A SER SINALIZADO, CONTATO COM PONTOS ENERGIZADOS OU EQUIPAMENTOS, QUEDA

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

08

ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO

09

USAR EQUIPAMENTOS OU FERRAMENTAS COM ISOLAÇÃO ELÉTRICA

ABRIR CHAVES CORTA - CIRCUITO COM OU SEM FUSÍVEL 10

ATROPELAMENTO, QUEDA

FALHA NA ISOLAÇÃO

QUEDAS; DO ELETRICISTA OU DE OBJETOS, FORMAÇÃO DE ARCO VOLTAICO, CONFUNDIR A CHAVE A SER ABERTA, FALHA DE ISOLAÇÃO DO BASTÃO DE MANOBRA.

CONTROLES

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - EM VIA PÚBLICA ONDE A ISOLAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO BLOQUEI O A PASSAGEM DE PESSOAS E/OU VEÍCULOS, DEVE SER SOLICITADO A PRESENÇA DO ÓRGÃO OFICIAL RESPONSÁVEL PELO TRÂNSITO PARA AS PROVIDÊNCIAS. 4 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - VERIFICAR O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E/OU FERRAMENTAS. 4 - USAR OS EQUIPAMENTOS OU FERRAMENTAS COM ISOLAÇÃO COMPATÍVEL COM A TENSÃO EXISTENTE. 5 - MANTER ATUALIZADO OS TESTES DE ISOLAÇÃO PREVISTOS.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - SÓ OPERAR A CHAVE COM AUTORIZAÇÃO DO COD/COS. 4 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 5 - OBEDECER A SEQÜÊNCIA DE ABERTURA PARA CHAVE FUSÍVEL. 6 - VERIFICAR SE O BASTÃO DE MANOBRA ESTA EM BOAS CONDIÇÕES. 7 - EM VIA PÚBLICA, ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.

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AÇÕES

11 TESTAR AUSÊNCIA DE TENSÃO.

MEDIR

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FALHA DO INSTRUMENTO, QUEDAS; DE OBJETOS OU DO ELETRICISTA.

(CORRENTE / TENSÃO).

FECHAR CURTO CIRCUITO ENTRE OS BORNES, FORMAÇÃO DE ARCO VOLTAICO, CONTATO DIRETO COM PONTOS ENERGIZADAS.

LEVANTAR PESO.

ESFORÇO ANTI-ERGONÔMICO.

MOVIMENTAR CARGAS COM USO DE GUINCHO ACOPLADO AO VEÍCULO.

QUEDA DA CARGA, CONTATO ACIDENTAL DO CONJUNTO COM A REDE OU OUTRO OBSTÁCULO, MOVIMENTAÇÃO ACIDENTAL DO VEÍCULO, TOMBAMENTO DO CONJUNTO.

12

13

RISCOS

INSTALAR E/OU REMOVER COMPONENTES E/OU EQUIPAMENTOS EM POSTE.

QUEDA DO ELETRICISTA OU DE OBJETOS.

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - FAZER O TESTE PRELIMINAR DE FUNCIONAMENTO DO INSTRUMENTO. 4 - ADEQUAR O COMPRIMENTO DO BASTÃO À TENSÃO EXISTENTE. 4 - ASSEGURAR QUE A MONTAGEM DO INSTRUMENTO NO BASTÃO ESTA CORRETA. 5 - EM VIA PÚBLICA, ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 6 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - VERIFICAR A CONDIÇÃO DAS FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS. 3 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 4 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR AS TÉCNICAS PARA LEVANTAMENTO DE PESO. 3 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 4 - LEVANTAR SOZINHO, NO MÁXIMO 23 Kg.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - CERTIFICAR-SE QUE O EQUIPAMENTO ESTÁ EM BOAS CONDIÇÕES. 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 5 - CALÇAR OS PNEUS E USAR AS SAPATAS HIDRÁULICAS PARA ESTABILIZAÇÃO DO CONJUNTO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - IÇAR FERRAMENTAS E COMPONENTES SOMENTE COM O USO DE SACOLA APROPRIADA, SUPORTADA POR SISTEMA DE CORDA/ROLDANA. 4 - NÃO DEIXAR COMPONENTES SOLTOS. 5 - SINALIZAR E DELIMITAR A ÁREA DE TRABALHO.

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AÇÕES

RISCOS

TRANSPORTAR ESCADA A PÉ

QUEDA DA ESCADA, IMPACTO DESTA COM TRANSEUNTES, VEÍCULOS OU OBJETOS, ESFORÇO ANTI– ERGONÔMICO.

16

17

18

19

20

POSICIONAR A ESCADA NO POSTE

SUBIR E/OU DESCER DA ESCADA

PASSAR E/OU REMOVER O TALABARTE

EXECUTAR TRABALHOS COM ALTURA ACIMA DE 2 m

QUEDA DA ESCADA, RETORNO ACIDENTAL DA PARTE MÓVEL NAS ESCADAS EXTENSÍVEIS.

QUEDAS DO ELETRICISTA OU DA ESCADA

CONTATO COM PONTOS ENERGIZADOS, FALHA DO TRAVAMENTO, QUEDA DO ELETRICISTA.

QUEDAS DO ELETRICISTA OU DE OBJETOS, POSTURA ANTI ERGONÔMICA

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPI’s E OS EPC’s APROPRIADOS. 3 - ADOTAR A TÉCNICA PARA LEVANTAMENTO DE PESO. 4 - ESCADAS COM PESO ACIMA DE 23 KG DEVEM SER TRANSPORTADAS POR 02 HOMENS.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPI’s E OS EPC’s APROPRIADOS. 3 - APOIAR A BASE DA ESCADA NO SOLO À UMA DISTÂNCIA DE ¼ DA ALTURA DA ESCADA. 4 - NAS ESCADAS EXTENSÍVEIS, MANTER AS MÃOS FORA DA TRAJETÓRIA DA PARTE MÓVEL DA ESCADA, ATÉ SEU DEVIDO TRAVAMENTO. 5 - AMARRAR A BASE DA ESCADA AO POSTE A 1m DO SOLO, MANTENDO A CORDA NA POSIÇÃO HORIZONTAL. 6 - AMARRAR O TOPO DA ESCADA (AO SUBIR, A ESCADA DEVE ESTAR SEGURA POR UM COLEGA). 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - CERTIFICAR-SE DE QUE A ESCADA ESTA BEM POSICIONADA E DEVIDAMENTE AMARRADA. 4 - SUBIR OU DESCER DEGRAU POR DEGRAU, MANTER AS MÃOS LIVRES PARA SEGURAR FIRME NOS MONTANTES DA ESCADA. 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - CERTIFICAR-SE DE QUE A CONDIÇÃO EXISTENTE PERMITE O MANUSEIO DO TALABARTE COM SEGURANÇA. 4 - CERTIFICAR-SE DO DEVIDO TRAVAMENTO DO MOSQUETÃO DO TALABARTE À ARGOLA DO CINTURÃO DE SEGURANÇA. 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - CERTIFICAR-SE DE QUE A ESCADA ESTA BEM POSICIONADA E DEVIDAMENTE AMARRADA. 4 - APOIAR BEM OS PÉS E POSICIONAR O CORPO AO CINTO DE FORMA QUE ESTE OFEREÇA SEGURANÇA E RELATIVO CONFORTO. 5 - UTILIZAR SOMENTE ESCADA DE COMPRIMENTO ADEQUADO.

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AÇÕES

RISCOS

TESTAR O ESFORÇO DE PONTALETE

QUEDAS: DE OBJETOS OU DO ELETRICISTA

EXECUTAR TRABALHOS EM ÁREA DE SUBESTAÇÃO

OPERAR EQUIPAMENTOS DE SECÇÃO (BLINDADOS)

INSTALAR CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

EXECUTAR TRABALHOS EM CUBÍCULO SUBTERRÂNEO

QUEDAS, CONTATO COM PONTOS ENERGIZADOS, TENSÃO DE PASSO, FORMAÇÃO DE ARCO VOLTAICO, INVASÃO DA ZONA DE RISCO E/OU DA ZONA CONTROLADA INADVERTIDAMENTE POR PESSOAS NÃO AUTORIZADAS.

FALHA MECÂNICA (EMPERRAR OS CONTATOS), QUEDAS, EXPLOSÃO POR SUPER AQUECIMENTO COM EMISSÃO: DO ISOLANTE INTERNO A ALTA TEMPERATURA OU PARTES DA CARCAÇA

QUEDAS; DO ELETRICISTA OU DE OBJETOS, SISTEMA ENERGIZADO

PRESENÇA DE: GASES TÓXICOS E/OU EXPLOSIVOS, INSUFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO, UMIDADE, LÍQUIDOS CONTAMINADOS, QUEDAS, PRESENÇA DE; INSETOS, ANIMAIS PEÇONHENTOS

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 4 - UTILIZAR O KIT PADRONIZADO PARA ESSE FIM.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - O SERVIÇO TEM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS. 3 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - SÓ OPERAR O EQUIPAMENTO COM AUTORIZAÇÃO DO COD / COS. 4 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 5 - CERTIFICAR-SE DE QUE O BASTÃO DE MANOBRA ESTA EM BOA CONDIÇÃO. 6 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 7 - TESTAR A AUSÊNCIA DE TENSÃO. 8 - ESTAR ATENTO Á POSSIBILIDADE DE EXPLOSÃO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 4 - TESTAR A AUSÊNCIA DE TENSÃO. 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 4 – O TRABALHO SÓ PODE SER REALIZADO NO MÍNIMO POR DOIS EMPREGADOS. 5 - GARANTIR EXAUSTÃO E/OU VENTILAÇÃO DO AMBIENTE. 6 - TER UMA ESTRATÉGIA DE EVASÃO.

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AÇÕES

RISCOS

INSTALAR E/OU SUBSTITUIR CABOS CONDUTORES

QUEDAS; DO ELETRICISTA OU DO CABO / OBJETOS.

PODAR E/OU DERRUBAR ÁRVORE

QUEDAS: DO EXECUTOR DO SERVIÇO, DA ÁRVORE OU GALHOS SOBRE O SISTEMA, DE OBJETOS, FALHA NO MANUSEIO DA FERRAMENTA DE CORTE

USAR O CONJUNTO CESTO/ELEVADOR HIDRÁULICO PARA SERVIÇOS EM ALTURA

QUEDAS; DO ELETRICISTA, DE OBJETOS, FALHA DE OPERAÇÃO, CONTATO COM PONTOS ENERGIZADOS DO SISTEMA.

CONTATAR COM CLIENTE E/OU TERCEIRO

AGRESSÃO

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 4 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 5 - CERTIFICAR-SE DAS BOAS CONDIÇÕES DAS FERRAMENTAS DE TRAÇÃO/FIXAÇÃO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO. 4 - EXECUTAR O SERVIÇO PREFERENCIALMENTE COM O SISTEMA DESENERGIZADO. 5 - SÓ EXECUTAR O SERVIÇO COM O CONHECIMENTO DO COD / COS OU O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO. 6 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS. 3 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 4 - CERTIFICAR - SE DAS BOAS CONDIÇÕES DO SISTEMA HIDRÁULICO. AO SINAL DE VAZAMENTO OU QUALQUER OUTRA EVIDÊNCIA DEFEITO O EQUIPAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - MANTER A POSTURA PROFISSIONAL. 3 - ESTABELECER UM TRATAMENTO CORDIAL. 4 - MANTER O AUTO CONTROLE EMOCIONAL MESMO QUE HAJA EXALTAÇÃO DO CLIENTE E/OU TERCEIRO.

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FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLES NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES

RISCOS - FALHA NA COMUNICAÇÃO

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ATENDER À SOLICITAÇÃO ROTINEIRA DE OPERAÇÃO / MANOBRA

ATENDER À SOLICITAÇÃO DE URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA PARA OPERAÇÃO / MANOBRA (NÃO PROGRAMADA) TRANSMITIR PROGRAMA DE MANOBRA PARA LIBERAÇÃO DE PARTES DO CIRCUITO

- FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO A SER OPERADO - SI NÃO APROVADA

- FALHA NA COMUNICAÇÃO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO A SER OPERADO

- FALHA NA COMUNICAÇÃO

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO. 3 - REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA. 4 - VERIFICAR SE HÁ APROVAÇÃO PRÉVIA DA INTERVENÇÃO. 5 - CONFRONTAR OS DADOS COM O DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP. 6 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM ENVIADA. 7 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO. 3 - REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA. 4 - CONFRONTAR OS DADOS PASSADOS COM OS DO DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP. 5 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM ENVIADA. 6 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO. 3 - REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM. 4 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA. 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

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FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLES NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES

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AUTORIZAR A INTERVENÇÃO PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS

AUTORIZAR A INTERVENÇÃO PARA FINALIZAR E REENERGIZAR O SISTEMA

RISCOS

- FALHA NA COMUNICAÇÃO - FALHA DE PROCEDIMENTO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO A SER OPERADO.

- FALHA NA COMUNICAÇÃO - FALHA DE PROCEDIMENTO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO A SER OPERADO

CONTROLES 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO. 3 - REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA. 4 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA. 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 6 - CONFRONTAR OS DADOS PASSADOS COM OS DO DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP. 7 - QUESTIONAR O ATENDIMENTO BÁSICO DE SEGURANÇA:  VOCÊ E SUA EQUIPE JÁ ESTÃO UTILIZANDO CORRETAMENTE OS EPIs E EPCs APROPRIADOS?  VOCÊ JÁ CONFERIU A MANOBRA REALIZADA E CONFIRMOU QUE O LOCAL ONDE VAI TRABALHAR ESTA DESENERGIZADO ?  VOCÊ TESTOU A AUSÊNCIA DE TENSÃO?  A ÁREA ONDE VAI TRABALHAR FOI ISOLADA E SINALIZADA?  VOCÊ JÁ ATERROU O SISTEMA ONDE VAI TRABALHAR? 8 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA. 9 - SÓ AUTORIZAR A INTERVENÇÃO SE AS RESPOSTAS ACIMA FOREM POSITIVAS.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO. 2 - TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO. 3 - REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA. 4 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA. 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO. 6 - QUESTIONAR O ATENDIMENTO BÁSICO DE SEGURANÇA:  FOI RETIRADO TODO PESSOAL DO SISTEMA?  TODAS AS FERRAMENTAS FORAM RETIRADAS?  O CONJUNTO DE ATERRAMENTO FOI RETIRADO? 7 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA. 8 – SÓ AUTORIZAR A REENERGIZAÇÃO SE AS RESPOSTAS ACIMA FORAM POSITIVAS.

OBS: Estas planilhas foram elaboradas pela Unidade de Segurança do Trabalho – GSST Departamento de Saúde e Segurança – GSS Superintendência de Gestão de Pessoas

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7 TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO

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Trabalho em Instalações Elétricas

Trabalhador:Qualificado (habilitado ou não), Capacitado e Autorizado

Trabalho sem Tensão

Trabalhos com Tensão

Desenergização Método

Proximidades

Zona Perigo

Contato

Potencial

Distância

Zona Proximidade

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7.1 TRABALHO SEM TENSÃO - MANUTENÇÃO COM A LINHA DESENERGIZADA

Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. Mesmo após a linha ser desenergizada, os serviços devem ser executados obedecendo a procedimentos e medidas de segurança adequadas.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço mediante os procedimentos apropriados: seccionamento; impedimento de reenergização; constatação da ausência de tensão; instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; proteção dos elementos energizados existentes e instalação da sinalização de impedimento de energização.

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7.2 SECCIONAMENTO O primeiro procedimento para desenergizar o circuito é o seccionamento. Os dispositivos de seccionamento podem estar localizados nas subestações ou no campo. Constituem-se equipamentos de seccionamento: chaves fusíveis, chaves seccionadoras, interruptores, disjuntores ou religadores.

7.3 IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO - DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam cadeados.

É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no mesmo circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.

Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de

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sinalização”, com o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.

As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias.

Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na rede, devido a acidentes ou desfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação, que reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatório a desativação desse equipamento, pois se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da abertura do disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento especial para sua adoção.

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7.4 ALTURA Considera-se trabalho em altura toda e qualquer atividade que o trabalhador atue acima do nível do solo. Os trabalhos em linha viva são realizados em alturas.

Para trabalhos em alturas acima de 2 metros é obrigatória, além dos EPIs básicos, a utilização do cinturão de segurança tipo pára-quedista conforme determina a nova NR 10. Os cintos abdominais ainda são utilizados. Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, a legislação atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitassem outros métodos de escalada, movimentação e resgate. A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações durante a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura.

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Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem: a) Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta qualquer alteração em suas condições; b) Estar treinados e orientados sobre todos os riscos envolvidos.

O trabalho em altura requer o uso de equipamentos específicos descritos a seguir:

7.4.1 ESPORAS Este equipamento substitui a escada. O seu uso está restrito às áreas rurais sempre que o veículo condutor da escada não tiver condições de acesso. Existem três tipos de espora: a) Duplo T: utilizada para escalar postes duplo T. É feita de aço redondo com diâmetro de 16 mm ou mais, com correias de couro. b) Ferro Meia-Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É feita de aço, com estribo para apoio total do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste. c) Espora Extensível: utilizada para escalar postes de madeira. Composta por haste em forma de “J” com duas almofadas.

7.4.2 ESCADAS As escadas são equipamentos que geram muitos acidentes. É muito importante que os eletricistas precedam à correta amarração da mesma para evitar-se quedas. Existem diversos tipos de escadas: a) Escada extensível portátil de madeira. Em desuso. b) Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de madeira.

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c) Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório. d) Escada singela de madeira ou fibra de vidro e) Escada para trabalhos em linha viva 7.4.3 DISPOSITIVOS DE MANOBRA São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como: a) Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curtocircuitamento temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão); b) Manobras de chave faca e chave fusível; c) Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível; d) Operação de detecção de tensão; e) Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico; f) Poda de árvores; g) Limpeza de rede.

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7.4.4 VARAS DE MANOBRA São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (aprox. pecas de um metro cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de transmissão. Na extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À medida que o operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.

São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de

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acordo com procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.

7.4.5 BASTÕES São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.

7.4.6 INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO E DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para se verificar se existe tensão no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatória a constatação de

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ausência de tensão através desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre deve estar no veículo das equipes de campo. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso deste aparelho, fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de aferição.

São encontrados os seguintes tipos: a) Detectores de tensão por contato; b) Detectores de tensão por aproximação; c) Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de manutenção em instalações energizadas. 7.4.7 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica. Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

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É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:

a) Identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes; b) Travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra; c) Restrições e impedimentos de acesso; d) Delimitações de áreas; e) Interdição de circulação, de vias públicas.

7.5 TRABALHO COM LINHA ENERGIZADA – LINHA VIVA Essa atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores. É imprescindível a realização da APR Análise Prévia de Risco. Nessa condição de trabalho as atividades podem se desenvolver mediante três métodos: à distância, ao contato e ao potencial. 7.5.1 MÉTODO À DISTÂNCIA Na execução dos serviços utilizando este método os eletricistas trabalham em potencial de terra, ou seja, posicionados em escadas comuns de madeira, ou até mesmo em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.

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Neste método o eletricista trabalha perfeitamente acomodado em escada de fibra de vidro, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e utilizando bastões isolantes. Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha.

Antes de iniciar o serviço a equipe deve realizar a Análise de Prevenção de Risco. Neste tipo de serviço utiliza-se deslocamento com veículos, utilização de escadas, bastões e EPIs. A análise cuidadosa de todos os riscos envolvidos irá permitir o seu controle e evitar acidentes. Os EPIs devem ser verificados e testados sempre que necessário.

Diversos serviços podem ser executados com o método à distância: Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples e Substituição de para raio e ou equipamentos.

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Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, para raios, etc.

O trabalho no método à distância pode ser utilizado, obedecendo sempre a distância de segurança necessária para o trabalho, permitindo sempre que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco caso ocorra abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo. 7.5.2 MÉTODO AO CONTATO

Neste tipo de método de trabalho, os eletricistas são posicionados dentro de uma cesta aérea, plataforma isolada ou escada isolada (fiberglass) usando ferramentas e equipamentos adequados.

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Neste método também é muito importante a realização da Análise de Prevenção de Risco, principalmente porque o risco é muito maior. O eletricista tem contato com a rede energizada, mas não fica ao mesmo potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individual adequados ao nível de tensão tais como botas, luvas e mangas isolantes e equipamento de proteção coletiva como cobertura e mantas isolantes. Desta forma, se transfere para um potencial intermediário ficando isolado do potencial de terra.

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Todo o serviço será executado diretamente na fase energizada sendo que os eletricistas deverão estar devidamente aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede. Os equipamentos deverão possuir as seguintes classes de isolamento:

a) sistemas de baixa tensão até 1 Kv - classe 0 de isolamento b) sistemas de media tensão até 17 Kv - classe 2 de isolamento c) sistemas de media tensão até 26,5 Kv - classe 3 de isolamento

Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com desenvolvimento das ferramentas e equipamentos atualmente existentes.

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7.5.3 MÉTODO AO POTENCIAL

Neste método o trabalhador fica em contato direto com a tensão da linha, no mesmo potencial da rede elétrica. Mais uma vez, é muito importante a realização da Análise de Prevenção de Risco. Nesse método é importantíssimo o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimentas condutoras (roupas, botinas, luvas, capuzes), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. São necessários treinamentos e condicionamentos específicos dos trabalhadores para tais atividades.

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7.6 AMBIENTES CONFINADOS Ambiente confinado é qualquer aérea não projetada para ocupação contínua com movimentação restrita. Este tipo de ambiente tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

Alguns exemplos de ambientes confinados: poços de inspeção, caixas subterrâneas, etc. Porões de cabos, mesmo com a tampa aberta, podem ser considerados ambientes confinados, pois a ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de fontes geradoras ou de escape de gás, torna a atmosfera perigosa.

Estes ambientes podem possuir uma ou mais das seguintes características: a) Potencial de risco na atmosfera; b) Deficiência de Oxigênio (menos de 19,5%) ou excesso (mais de 23%); c) Configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, ou que dificulte a saída rápida de pessoas;

Para reconhecer um ambiente confinado, é preciso conhecer o potencial de risco do ambiente, porém o mais sério risco se concentra na atmosfera do ambiente confinado. Todos os ambientes confinados devem ser adequadamente sinalizados, identificados e isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

Antes de o empregado entrar num ambiente confinado, a atmosfera interna deverá ser testada por empregado treinado e autorizado, com um instrumento de leitura direta, calibrado e testado antes do uso. e protegido contra

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emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüências, calibrado e testado antes da utilização para as seguintes condições: a) Concentração de oxigênio; b) Gases e vapores inflamáveis; c) Contaminantes do ar potencialmente tóxicos.

Os seguintes pontos também deverão ser obedecidos:

a) Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando barreiras para proteger os terceiros para que não entrem na instalação; b) Proceder às manobras de travas e bloqueios, quando houver necessidade; c) Realizar a avaliação da atmosfera; d) Purgar, inertizar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar ou controlar os riscos atmosféricos; e) Avaliar os riscos físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos.

Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, funcionando adequadamente e assegurando a utilização correta: a) Equipamentos de sondagem inicial e monitorização contínua da atmosfera: Estes equipamentos deverão ser aferidos e testados antes do uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas; b) Equipamento de ventilação mecânica. Estes equipamentos fornecerão as condições de entrada aceitáveis, através de insuflamento e/ou exaustão de ar.

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7.7 TRABALHO NOTURNO 7.7.1 TRABALHO NOTURNO EM LINHA DESENERGIZADA

Não há restrição para serviços noturnos desde que seja garantido um nível de iluminação adequado para a execução de tarefas sem expor o profissional a riscos.

7.7.2 TRABALHO NOTURNO EM LINHA ENERGIZADA Excepcionalmente, durante a noite, o serviço com linha energizada deverá atender às seguintes exigências: a) treinamento para serviço noturno; b) condições físicas favoráveis dos eletricistas no caso de prorrogação da jornada; c) iluminação local de forma a permitir condição para o trânsito de veículos e pedestres; principalmente, para execução da tarefa.

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EXERCÍCIO Quais as diferenças entre o trabalho ao contato e a distância? Explique com suas palavras. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Quais os critérios para a entrada em espaços confinados e por quê? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Comente sobre os possíveis riscos de atividades ao potencial e seus devidos controles. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Existe critério para atividades a noite. Comente e justifique? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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8 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO

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8.1 EQUIPAMENTOS O objetivo principal de se submeter os equipamentos a determinados ensaios é verificar se eles estão aptos a atender os requisitos especificados. Desta forma, tem-se certa garantia de que os equipamentos deverão operar satisfatoriamente sob condições reais do sistema, simuladas durante os ensaios.

Os ensaios, a que todos os equipamentos deverão ser submetidos, são estabelecidos pelas Normas Técnicas referentes ao equipamento. As Normas técnicas são preparadas por entidades especializadas, normalmente com a colaboração de fabricantes e usuários, visando padronização de características elétricas, métodos de ensaios e de cálculos de ciclos de trabalho que o equipamento deverá executar em serviços. Evidentemente, esta padronização tem efeito direto na redução dos custos dos equipamentos.

No Brasil, a entidade responsável pela elaboração das Normas Técnicas é a ABNT. Outras Normas muito referenciadas são a IEC e a ANSI.

No desenvolvimento de serviços no SEP e em suas proximidades devem ser previstos e adotados prioritariamente equipamentos de proteção coletiva. Os EPC são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.

As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas, em especial àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas. A seguir são relacionados alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas para atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico.

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8.1.1 CALHA ISOLANTE

Em geral são de polietileno rígido.

a) Mantas ou lençol de isolamento b) Tapetes isolantes c) Coberturas isolantes para dispositivos específicos

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8.1.2 DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO

Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam cadeados.

É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no mesmo circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.

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Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.

As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias.

Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na rede, devido a acidentes ou disfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação, que reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatório a desativação desse equipamento, pois se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da abertura do disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento especial para sua adoção.

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8.1.3 DISPOSITIVOS CONTRA QUEDA DE ALTURA

8.1.4 ESPORAS:

a) Duplo T: utilizada para escalar postes duplo T. É feita de aço redondo com diâmetro de 16 mm ou mais, com correias de couro. b) Ferro Meia-Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É feita de aço, com estribo para apoio total do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste. c) Espora Extensível: utilizada para escalar postes de madeira. Composta por haste em forma de “J” com duas almofadas. 8.1.5 ESCADAS

a) Escada extensível portátil de madeira. Em desuso. b) Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de madeira. c) Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório. d) Escada singela de madeira ou fibra de vidro e) Escada para trabalhos em linha viva

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8.1.6 CESTOS AÉREOS Confeccionados em PVC, revestidas com fibra de vidro, normalmente acoplados ao ‘caminhão munck’ ou grua. Podem ser individuais ou duplos. Utilizados principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas características isolantes e devido à melhor condição de conforto em relação à escada. Os movimentos do cesto podem ser comandados tanto do caminhão como do próprio cesto, na maioria das vezes são comandados deste último.

Tanto as hastes de levantamento como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento elétrico periódico e possuir relatório das avaliações realizadas.

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8.1.7 PLATAFORMAS PARA DEGRAUS DE ESCADA Isolantes – em fibra de vidro ou madeira. 8.1.8GRUA, “MUNCK”, GUINDASTE

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EXTENSÃO ISOLANTE PARA GRUA Em fibra de vidro ou madeira. 8.1.9  PLATAFORMAS E GAIOLAS  ANDAIME ISOLANTE SIMPLESMENTE APOIADO Confeccionados em fibra de vidro e alumínio e também utilizado em linha viva. Devem ser dotados de sistema guarda-corpo e rodapé de modo a atender a todos os requisitos determinados pela NR- 18.  CADEIRA DE ACESSO AO POTENCIAL. PARA GRUA OU PARA A EXTENSÃO DA GRUA.  GANCHO DE ESCALADA. 8.1.10 DISPOSITIVOS DE MANOBRA São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como:  Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curtocircuitamento temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão);  Manobras de chave faca e chave fusível;  Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível;  Operação de detecção de tensão;  Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico;  Poda de árvores;  Limpeza de rede.

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8.1.12 VARAS DE MANOBRA São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (aprox. pecas de um metro cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de transmissão. Na extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À medida que o operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.

São providas de suporte universal e cabeçote , onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.

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8.1.13 BASTÕES São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.

8.2 INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO E DE AUSÊNCIA DE TENSÃO São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para se verificar se existe tensão no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatória a constatação de ausência de tensão através desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre deve estar no veículo das equipes de campo. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso deste aparelho, fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de aferição.

São encontrados os seguintes tipos: a) Detectores de tensão por contato; b) Detectores de tensão por aproximação; c) Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de manutenção em instalações energizadas.

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8.3 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica. Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em: a) Identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes; b) Travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra; c) Restrições e impedimentos de acesso; d) Delimitações de áreas; e) Interdição de circulação, de vias públicas.

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8.4 OUTROS DISPOSITIVOS 8.4.1 INVÓLUCROS: Envoltórios de partes energizadas destinados a impedir todo e qualquer contato com partes internas. 8.4.2 BARREIRAS: Dispositivos que impedem todo e qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.

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EXERCÍCIO Qual a importância dos equipamentos e ferramentas de trabalho para a atividade do eletricista. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Em que momento devemos utilizar os equipamentos: Bloqueio _________________________________________________________________________________________ Esporas _________________________________________________________________________________________ Escadas _________________________________________________________________________________________ Cestos aéreos, plataformas, grua e andaime _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Dispositivos de manobra ___________________________________________________________________________ Instrumentos de detecção de ausência de tensão ______________________________________________________

Porque devemos utilizar a sinalização em todas as atividades? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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9 SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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9.1 ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva deles. Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou usuário, caso ocorra mal funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes). É visível e muito comum o seu uso nas subestações cercas e telas de proteção, carcaças de transformadores e componentes, quadros e painéis elétricos, torres de transmissão, etc.. Nos transformadores, existe o terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de pára-raios.

9.2 ATERRAMENTO FIXO EM REDES E LINHAS Quando o neutro está disponível, deve ser ligado ao circuito de aterramento. Neste caso, o condutor neutro é aterrado a cada 300 m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fique a mais de 200 m de distância de um ponto de aterramento.

9.3 ATERRAMENTO FIXO EM ESTAIS Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede, se este estiver disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ao poste, sempre que possível.

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9.4 ATERRAMENTO DE VEÍCULOS Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com grampo de conexão no veículo, grampo no trado e cabo flexível que liga ambos.

9.5 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada desenergizada, depois de adotado o procedimento de aterramento elétrico. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem por função evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.

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O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em intervenção através de seu curtocircuitamento, ou seja, da equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo potencial elétrico) e conexão com o ponto de terra. Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.

A energização acidental pode ser causada por: a) Erros na manobra; b) Fechamento de chave seccionadora; c) Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito; d) Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede; e) Fontes de alimentação de terceiros (geradores); f) Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de trafos; g) Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão; h) Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha.

Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos: a) Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessórios, isto é, cabeçotes de manobra; b) Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a serem aterrados; c) Trapézio de suspensão - para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para terra;

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d) Trapézio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura (poste, torre), propiciando o jumpeamento da área de trabalho e eliminando, praticamente, a diferença de potencial em que o homem estaria exposto; e) Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura ou trado; f) Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado; g) Trado ou haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.

Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando: a) tensão da rede de distribuição ou linha de transmissão; b) material da estrutura (poste ou torre); c) procedimentos de operação.

Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes do aterramento temporário à malha de aterramento fixa já existente.

9.2 LIGAÇÃO EQÜIPOTENCIAL Em cada edificação deve ser realizada uma eqüipotencialização principal, reunindo os seguintes pontos: a) as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação; b) as tubulações metálicas de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-condicionado, de gases industriais, de ar comprimido, de vapor etc., bem como os elementos estruturais metálicos a elas associados; c) os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação;

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d) as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação; e) os condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação; f) os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento porventura existentes ou previstos no entorno da edificação; g) os condutores de interligação provenientes de eletrodos de aterramento de edificações vizinhas, nos casos em que essa interligação for necessária ou recomendável; h) o condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação tiver que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT ou IT ; i) o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação elétrica (interna) da edificação.

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EXERCICIO Porque devemos utilizar o aterramento temporário sempre que houver necessidade de intervenção em circuitos? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

Qual diferença entre aterramento temporário e aterramento ligação equipotencial? Comente. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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10 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

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A segurança e a saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidos por medidas de ordem geral ou específica que assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores. Contudo na inviabilidade técnica da adoção de medidas de segurança de caráter coletivo ou quando estas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma forma adicional de proteção, deve ser utilizado equipamento de proteção individual ou simplesmente EPI, definido como todo dispositivo ou produto individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os EPIs devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento. Sua utilização deve ser realizada mediante orientação e treinamento do trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. A higienização, manutenção e testes deverão ser realizados periodicamente em conformidade com procedimentos específicos. Os EPIs devem possuir Certificado de Aprovação – CA, atualmente sob responsabilidade do INMETRO. Devem ser selecionados e implantados, após uma análise criteriosa realizada por profissionais legalmente habilitados, considerando principalmente os aspectos:

a) A melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso; b) Atender as peculiaridades de cada atividade profissional; c) Adequação ao nível de segurança requerido face à gradação dos riscos. Para o desempenho de suas funções, os trabalhadores dos setores elétrico e de telefonia devem utilizar equipamentos de proteção individual de acordo com as situações e atividades executadas, dentre os quais destacamos:

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10.2 EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO 10.2.1 VESTIMENTAS DE TRABALHO:

Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes mecânicos, podendo ser um conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta, ou macacão de segurança.

É importante frisar que: 

Para trabalhos externos as vestimentas verão possuir elementos refletivos e cores adequadas;

Na ocorrência de abelhas, marimbondos, etc., em postes ou em estruturas, deverá ser utilizada vestimenta adequada

para a remoção de insetos e liberação da área para serviço elétrico.

10.2.2 VESTIMENTA CONDUTIVA PARA SERVIÇOS AO POTENCIAL (LINHA VIVA)

Destina-se a proteger o trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado quando em serviços ao potencial. Compõe-se de macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e galochas feitas com o mesmo material, além de possuir uma malha flexível acoplada a um bastão de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista equipotencializado em relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser usado em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.

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10.3 EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA 10.3.1 CAPACETE PARA PROTEÇÃO CONTRA IMPACTOS E CHOQUES ELÉTRICOS

Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões decorrentes de queda de objetos sobre a cabeça, bem como, isolá-lo contra choques elétricos de até 600 Volts. Deve ser usado sempre com a carneira bem ajustada ao topo da cabeça e com a jugular passada sob o queixo, para evitar a queda do capacete. Devem ser substituídos quando apresentarem trincas, furos, deformações ou esfolamento excessivo. A carneira deverá ser substituída quando apresentar deformações ou estiver em mau estado. Para atividades com eletricidade o empregado é o tipo com aba total. (NBR 8221).

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10.4 EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 10.4.1 ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de corpos estranhos ou exposição a radiações nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de proteção com lentes adequadas ao risco específico da atividade, podendo ser de lentes incolores para proteção contra impactos de partículas volantes, ou lentes coloridas para proteção do excesso de luminosidade ou outra radiação quer solar quer por possíveis arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha viva.

10.4.2 CREME PROTETOR SOLAR

Para trabalhos externos com exposição solar poderá ser usado creme protetor da face e outras partes expostas, com filtro solar contra a radiação.

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10.5 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 10.5.1 LUVAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por contato pelas mãos, com instalações ou partes energizadas em alta e baixa tensão. Existem luvas para vários níveis de isolamento e em vários tamanhos, que devem ser especificados visando permitir o uso correto da luva.

Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra perfurações e outros danos. Deve-se usar talco neutro no interior das luvas, facilitando a colocação e retirada da mão. Elas sempre devem estar em perfeitíssimas condições e serem acondicionadas em sacola própria. Antes do uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente ensaiadas quanto ao seu isolamento. Caso estejam furadas, mesmo que sejam microfuros, ou rasgadas, com deformidades ou desgastes intensos, ou ainda, não passem no ensaio elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem aparelhos que insuflam essas luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).

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São fabricadas em seis classes: 00, 0, 1, 2, 3, 4 e nove tamanhos (8; 8,5 a 12)

Geralmente os eletricistas de distribuição se utilizam de dois tipos a de classe ‘0’, para trabalhos em baixa tensão e a de classe ‘2’ para trabalhos em circuito primário de em 13.800 Volts. (Normas: NBR 10.622/1989).

10.6 LUVAS DE PELICA As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e destinam-se a protegê-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos e escoriantes. São confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a máxima mobilidade dos dedos e possui um dispositivo de aperto com presilhas para ajuste acima do punho.

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10.6.1 LUVAS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO DAS MÃOS CONTRA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES

Confeccionadas em raspa de couro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destinam-se a proteger as mãos do trabalhador contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador deve usá-las sempre que estiver manuseando materiais genéricos abrasivos ou cortantes que não exijam grande mobilidade e precisão de movimentos dos dedos.

10.6.2 MANGAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO DOS BRAÇOS E ANTEBRAÇOS CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato, pelos braços e antebraços, com instalações ou partes energizadas. As mangas são normalmente empregadas com nível de isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Possuem alças e botões que as unem nas costas. Devem ser usadas em conjunto com luvas isolantes. Antes do uso, as mangas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente ensaiadas quanto ao seu isolamento.

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10.7 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 10.7.1 CALÇADOS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES MECÂNICOS E CHOQUES ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger os pés do trabalhador contra acidentes originados por agentes cortantes, irregularidades e instabilidades de terrenos; evitar queda causada por escorregão e fornecer isolamento elétrico até 1000 Volts (tensão de toque e tensão de passo). Os calçados de segurança para trabalhos elétricos são, normalmente de couro, com palmilha de couro e solado de borracha ou poliuretano e não devem possuir componentes metálicos.

NORMAS:

NBR 12561 Calçado de Proteção. NBR 12594 – Exigências técnicas para construção de Calçados de Proteção (Procedimentos).

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10.7.2 CALÇADOS CONDUTIVOS Destinam-se aos trabalhos em linha “viva” ao potencial. Possui condutor metálico para conexão com a vestimenta de trabalho.

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10.7.3 PERNEIRAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato pelas coxas e pernas com instalações ou partes energizadas. As perneiras são normalmente empregadas com nível de isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Devem ser usadas em conjunto com calçado apropriado para trabalhos elétricos. Antes do uso, as perneiras isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente submetidas a ensaios quanto ao seu isolamento.

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10.8 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS 10.8.1 CINTURÃO DE SEGURANÇA O conjunto cinturão/talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas (sobre escadas e estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2 m em relação ao piso.

O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima das nádegas) para que, no caso de uma queda, não haja ferimentos na coluna vertebral. Deve ser usado em conjunto com talabarte. 10.8.2 TALABARTE

É acoplado ao cinturão de segurança, e permite o posicionamento em estruturas (torres, postes). Normalmente é confeccionado em poliamida trançada e revestida com neoprene e possui dois mosquetões forjados e galvanizados, dotados de dupla trava. Existem modelos em “Y” muito usados em torres de transmissão.

Normas: NBR 11370 e 11371.

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10.8.3 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA É um cinturão confeccionado em tiras de nylon de alta resistência tanto no material quanto nas costuras e ferragens. Os pontos de apoio são distribuídos em alças presas ao redor das coxas, no tórax e nas costas. O ponto de apoio é situado nas tiras existentes nas costas.

Conjugado com sistema trava-quedas, permite a subida, descida ou resgate de forma totalmente segura e eficaz.

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10.8.4 DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA

Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. É acoplado à corda-guia (ou “linha de ancoragem” ou “linha de vida”).

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10.8.5 FITA OU CABO DE AÇO RETRÁTIL

Amortecedor de queda utilizado para fixação em ponto de ancoragem em estruturas.

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10.9 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS RISCOS Para serviços elétricos em ambientes onde houver a presença de outros agentes de risco, deverão ser utilizados equipamentos de proteção individuais específicos e apropriados aos agentes envolvidos, tais como:

a) Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, gases, fumos, etc.; b) Protetor auricular para proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido; c) Vestimenta adequada a riscos químicos, umidade, calor, frio, etc.., eventualmente presentes no ambiente; d) Calçado de segurança para proteção contra umidade; e) Luvas de proteção aos riscos mecânicos, químicos e biológicos; f) Outros em função da especificidade dos riscos adicionais.

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EXERCICIO Qual a importância do dispositivo trava-queda para a segurança do trabalhador? _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Comente sobre o procedimento de utilização do cinturão. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Explique com suas palavras todos os cuidados que devemos ter com os equipamentos para atividade em altura. _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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11 POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO

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11.1 ERGONOMIA 11.1.1 ROUPA ANTI-CHAMA Apesar de todo desenvolvimento da tecnologia de detecção de arcos internos, medidas de proteção e evolução dos equipamentos elétricos à prova de arco, sempre haverá a necessidade de proteger os trabalhadores com uso apropriado do EPI enquanto existir a interação do homem com os equipamentos elétricos. A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece a necessidade de proteção dos trabalhadores contra agente térmico, como o arco elétrico.

Este trabalho apresenta as características e requisitos das vestimentas apropriadas para proteção baseados no desenvolvimento das normas e tecnologias como NFPA, ASTM, IEC e CENELEC e os passos para determinação da energia liberada por um arco elétrico para determinar a característica de proteção requerida no local de trabalho.

As queimaduras por arcos elétricos representam uma parcela muito grande entre os ferimentos provocados por eletricidade em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da importância vital que isso representa para os trabalhadores que executam serviços em eletricidade, este assunto tem recebido pouca atenção pelos usuários em geral, quando comparado com outros perigos da eletricidade como os choques, incêndios e outros aspectos que tange a segurança industrial.

A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o eletricista precisa remover as barreiras de proteções como portas de painéis, instalar ou inserir e remover componentes operacionais como disjuntores com o equipamento energizado. Nestas situações, o trabalhador fica totalmente exposto ao perigo e a sua segurança só depende da prática

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segura e uso de EPI adequado. É justamente nesta condição de trabalho que devemos ficar atentos providenciando proteção.

A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos até a uma distância de 3 metros do ponto de falha nos equipamentos industriais de alta tensão mais comuns e igualmente para distância menor, nos equipamentos de baixa tensão. A energia liberada varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de curto circuito disponível no ponto da falha.

O risco pode ser avaliado através da mesma sistemática adotada para dimensionamento e proteção dos equipamentos. As zonas de risco e o potencial podem ser determinados e calculados. Conhecendo a zona e o nível de risco, podemos estabelecer medidas de proteção através de soluções de engenharia, tais como limitação de energia a um nível suportável, através do confinamento da energia e escolha adequada de Equipamentos de Proteção Individual.

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12 SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

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Este tópico tem o papel de conscientizar os participantes sobre os problemas de trânsito, a necessidade do respeito às leis, normas e procedimentos da empresa, proporcionando a todos melhores condições para conduzir veículos, garantindo a segurança individual e coletiva.

O operador de equipamentos de transportes deve ser bem informado, de apresentação pessoal e em constante aperfeiçoamento, como qualquer outro profissional. Hoje em dia é também necessário que um operador tenha idéia de custos operacionais, efeitos de aquaplanagem, legislação básica de suas atividades, etc. O aparato tecnológico de um veículo moderno faz com que o operador precise antever conceitos de economia, maximização de uso, segurança e técnicas de controle.

Infelizmente 75% dos acidentes são causados pelo condutor, e 41% dos mortos em acidentes estão na faixa etária de 15 a 34 anos. Os acidentes de trânsito são o segundo problema de saúde pública do Brasil, só perdendo para os homicídios com 45.000 mortes por ano aproximadamente, atrelados ao total de acidentes apurados, somam-se ainda os cerca de 500.000 feridos, dos quais estima-se que 100.000 ficam com lesões permanentes; Sendo que muitos que sobrevivem, permanecem com dores, ficam com menos mobilidade e tem suas capacidades mentais diminuídas

12.1 PRINCIPAIS FATORES GERADORES DE ACIDENTES: a) Ingestão de bebidas alcoólicas; b) Drogas; c) Sono; d) Problema de visão;

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e) Estresse, cansaço, distração; f) Ação de determinados tipos de remédios; g) Imprudência, inexperiência; h) Descumprimento das leis de transito; i) Falta de manutenção nos veículos; j) Deficiência no pavimento e na sinalização das vias; k) Excesso de velocidade; l) Situações adversas.

12.2 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

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Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas. Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em: I - vias urbanas: a) via de trânsito rápido; b) via arterial; c) via coletora; d) via local; II - vias rurais: a) rodovias; b) estradas.

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: I - nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;

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c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; II - nas vias rurais: a) nas rodovias: 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. Art. 62.

A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as

condições operacionais de trânsito e da via.

12.3 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra. § 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN. § 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista neste Código.

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Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito. Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização.

Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.

Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada.

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito

13.3.1 INFRAÇÕES

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Art. 162. Dirigir veículo: I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo; II - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e apreensão do veículo; III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo: V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias: Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir: Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado.

Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior:

Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:

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Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica: Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277.

Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança: Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65:

Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos:

Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos:

Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do CONTRAN:

VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:

Art. 181. Estacionar o veículo: I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal: II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:

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III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro: IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código: V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento: VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclo faixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público: IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos: X - impedindo a movimentação de outro veículo: XI - ao lado de outro veículo em fila dupla: XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres: XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto: XIV - nos viadutos, pontes e túneis: XV - na contramão de direção:

Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança.

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13 SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO

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13.1 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes.

Os equipamentos / materiais de sinalização constituem-se de: adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc. A função destes equipamentos / materiais é prover aviso e advertência às pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

Mesmo nos locais de pouco fluxo de pessoas/veículos a sinalização é obrigatória.

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13.2 MOTIVOS PARA SINALIZAR O uso da sinalização gera medidas preventivas para proteção do empregado, da equipe e da empresa. A sinalização gera segurança para se trabalhar.

13.3 SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO A sinalização no trânsito tem a finalidade de gerar medidas preventivas para proteção do empregado, da equi pe, dos transeuntes, do veículo da empresa e do tráfego.

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13.3.1 SINALIZAÇÃO DO VEÍCULO COM SEGURANÇA

a) Iniciar a sinalização a partir do ponto mais distante. b) Utilizar cones na quantidade necessária. c) Quando o tráfego fluir em duplo sentido, redobrar quantidade de cones. d) Estacionar obedecendo às normas de trânsito. e) O posicionamento do veículo deverá proteger a equipe. f) Quando o estacionamento se der em uma ladeira, o local abaixo da área de serviço deverá ser sinalizado e utilizar calços de madeira e observar o sentido do tráfego g) Instalar via de circulação para pedestre. h) Deixar espaço para movimento de máquinas.

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13.3.2 EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO Os equipamentos de proteção coletiva utilizados para sinalização do trânsito são: cones, fita de sinalização e bandeirola. Estes equipamentos servem para interdição de circulação, das vias públicas e prevenção de acidentes:

O cone e a fita de sinalização são utilizados após o estacionamento da viatura. Possibilitam a visualização e isolam a área tanto do tráfego de veículos quanto no de pedestres.

A bandeirola é utilizada para sinalizar o término da escada que fica em cima da viatura. Como o comprimento da escada geralmente é maior do que o tamanho da carroceria do veículo transportador, utiliza-se a bandeirola para chamar a atenção do veículo que vem atrás.

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13.4 CUIDADOS PARA MANTER OS EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO EM BOAS CONDIÇÕES:  Conservar todos os equipamentos sempre limpos;  Quando a visibilidade se tornar difícil, obscura, solicitar a recuperação ou substituição;  As bandeirolas só devem ser retiradas das escadas para substituição;  As fitas de sinalização não deverão ser cortadas para improvisos.

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13.5 SINALIZAÇÃO NA SUBESTAÇÃO A sinalização na subestação tem a finalidade de gerar medidas preventivas para proteção de toda a equipe que trabalha com eletricidade.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:

14.5.1 AS ÁREAS DE RISCO DEVEM SER SINALIZADAS E DELIMITADAS.

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13.5.1 RESTRIÇÕES E IMPEDIMENTO DE ACESSO:  SOMENTE PESSOAS AUTORIZADAS PODEM TER ACESSO AO LOCAL DO SERVIÇO.

 O AVISO DE USO OBRIGATÓRIO DO EPI DEVE FICAR EM LOCAL BEM DESTACADO.

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14 LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO

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Uma das etapas para a liberação de intervenção em instalação elétrica do sistema elétrico é a programação da intervenção a ser executada.

O Objetivo da SGSI, portanto, é: apoiar a operação em tempo real para a tomada de decisões, com a finalidade de garantir a continuidade do suprimento de energia elétrica aos clientes do sistema, dentro dos parâmetros exigidos pelo órgão regulador – ANEEL.

Para atender às exigências da ANEEL, duas das mais importantes resoluções que devem ser obedecidas pela Concessionária de energia elétrica, são: a) Resolução ANEEL nº 024 de 27.01.2000 que estabelece as disposições relativas à continuidade da distribuição de energia elétrica às unidades consumidoras; b) Resolução ANEEL nº 505 de 26.11.2001 que estabelece de forma atualizada e consolidada, as disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente.  Atendimento às solicitações de intervenções programadas As intervenções podem ser de dois tipos: a) Com desligamento (com interrupção do fornecimento de energia elétrica); b) Sem desligamento (sem interrupção do fornecimento de energia elétrica).

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 Origem das solicitações: Internas (COS, COD e outros) e Externas (Chesf, ONS, Outras Concessionárias, Empresas (comerciais e industriais), residências, órgãos públicos).  Como atender às solicitações: - Recebimento: Para os clientes internos são dois os principais canais de recebimento das solicitações: CSI - Cadastro de Solicitações de Intervenção e o SAD – Sistema de Aviso de Desligamento. Para os clientes externos: e-mail, telefone, fax, etc.  Como analisamos as solicitações: A SGSI é uma das unidades, que atende às exigências das Normas, tendo, portanto, procedimentos definidos para as suas atividades.  Como a SGSI se relaciona com o COS: Após a análise das solicitações, etapa 2.3, a documentação resultante (programa de manobra, mudança de tape, bloqueio de religamento) é encaminhada ao COS, onde é avaliada do ponto de vista da operação antes da execução em campo.  Como a SGSI analisa a programação executada: Depois que o setor responsável executa, em conjunto com o pessoal de campo, o programa de manobras, devolve o mesmo preenchido com as devidas informações à SGSI, que por sua vez, analisa a programação executada verificando se foi efetuada conforme programa, ou se houve alguma alteração na execução.

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15 RESPONSABILIDADES

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Quando se fala em responsabilidades somos remetidos às leis, códigos e normas às quais nos servem de orientação e nos obriga a cumpri-las. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dos Códigos Penal e Civil.

A norma regulamentadora NR 3 expedida pelo Ministério do Trabalho trata do Embargo e da Interdição. A seguir serão listados os principais pontos desta NR:

15.1 NR 3 - Embargo ou Interdição 3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.

3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento.

3.3. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra.

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3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção e reforma.

3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.

3.7. Da decisão do delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo. 3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou o prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros.

Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos, quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da infração. O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas. O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta) dias.

A norma regulamentadora NR 28 expedida pelo Ministério do Trabalho trata da Fiscalização e Penalidades. A seguir serão listados os principais pontos desta NR:

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15.2 NR 28 - Fiscalização e Penalidades 28.1.4.2. A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado, acompanhada de exposição de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.

28.1.4.3. A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos empregados, com a presença da autoridade regional competente.

28.1.4.4. A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item notificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação.

28.2.1. Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade regional competente a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das situações de risco.

28.2.3.1. Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3 (três) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou a negligência do empregador em cumprir as di sposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, violando-as reiteradamente, deixando de atender às advertências, intimações ou sanções e sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da inspeção do trabalho.

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28.3.1.1. Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:

Valor da Multa (em UFIR) Segurança do Trabalho

Medicina do Trabalho

6.304

3.782

Segurança do Trabalho

Número de

Medicina do Trabalho

empregados

I1

I2

I3

I4

I1

I2

I3

I4

1-10

630-729

1129-1393

1691-2091

2252-2792

378-428

676-839

1015-1524

1350-1680

11-25

730-830

1394-1664

2092-2495

2793-3334

429-498

840-1002

1255-1500

1681-1998

26-50

831-963

1665-1935

2496-2898

3335-3876

499-580

1003-1166

1501-1746

1999-2320

51-100

964-1104

1936-2200

2899-3302

3877-4418

581-662

1167-1324

1747-1986

2321-2648

101-250

1105-1241

2201-2471

3303-3718

4419-4948

663-744

1325-1482

1987-2225

2649-2976

251-500

1242-1374

2472-2748

3719-4121

4949-5490

745-826

1483-1646

2226-2471

2977-3297

501-1000

1375-1507

2749-3020

4122-4525

5491-6033

827-906

1647-1810

2472-2717

3298-3618

mais de 1000

1508-1646

3021-3284

4526-4929

6034-6304

907-990

1811-1973

2718-2957

3619-3782

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15.3 ACIDENTES DE TRABALHO – LEIS: A seguir listaremos alguns pontos importantes de algumas leis que versam sobre acidentes de trabalho, responsabilidades e direitos dos trabalhadores:  Acidente Típico - art. 19 da Lei 8.213/9.1

a) Ocorre pelo exercício de atividade a serviço da empresa; b) Provoca lesão corporal ou perturbação funcional; c) Pode causar a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.  Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT - art. 22 da Lei 8.213/91.

Deve ser feita pela empresa e na falta desta, pelo: a) Próprio acidentado; b) Seus dependentes; c) Entidade sindical; d) Médico assistente; e) Autoridade pública. Prazo: até o primeiro dia útil seguinte ao acidente imediatamente, em caso de morte. Forma: formulário próprio de CAT disponível nas agências ou via internet: www.mpas.gov.br

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15.4 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS  Aposentadoria por invalidez - art. 42 da Lei 8.213/91

a) Incapaz e insuscetível de reabilitação; b) 100% do salário de benefício mais 25% necessitar de assistência.  Auxílio-doença acidentário - art. 59 e seguintes.

a) Afastamento por mais de 15 dias; b) 91% do salário de benefício.  Pensão por morte - art. 74 e seguintes.

a) Devida ao conjunto de dependentes; b) 100% do valor da aposentadoria por invalidez.  Auxílio acidente - art. 86 e seguintes.

a) Seqüela definitiva - redução da capacidade de trabalho; b) 50% do salário de benefício.

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 Acidentes do trabalho são fenômenos: Previsíveis

* Fatores capazes de provocá-los estão presentes na atividade laboral, podendo ser eliminados ou neutralizados.  Passíveis de Prevenção - art. 19 da Lei 8.213/91;

a) Adotar e usar as medidas coletivas e individuais de proteção; b) Prestar informações pormenorizadas sobre os riscos.  Incisos do art. 157 da CLT

a) Cumprir e fazer cumprir as normas de sst;; b) Instruir os empregados para evitar acidentes ou doenças.

15.5 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA  Responsabilidade civil

Inciso XXII, do art. 7.º da CF.

Redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio das normas Regulamentadoras.

Responsabilidade penal; Responsabilidade previdenciária e Responsabilidade trabalhista.

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Imputáveis - Empregador e seus agentes.

*

Sócios, gerentes, diretores ou administradores que participem da gestão da empresa, profissionais do SESMT.

 Contravenção penal - 2. º art. 19 da Lei 8.213/91.

a) Deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho; b) Pena de multa.  Crime - art. 132 do CP - "perigo para a vida ou a saúde de outrem”

Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente".

*

Pena: detenção de 03 meses a 01 ano, se o fato não constituir crime mais grave.

Lesão corporal - art. 129 CP - detenção de 03 meses a 01 ano

Lesão corporal grave - § 01.º - reclusão de 01 a 05 anos

*

Incapacidade por mais de 30 dias, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, aceleração

do parto.Lesão corporal gravíssima - § 2. º - reclusão de 2 a 08 anos.

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*

Incapacidade permanente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, deformidade

permanente, aborto.

Lesão corporal seguida de morte - § 3. º- reclusão de 4 a 12 anos.

Homicídio culposo - art. 121 § 03.º - detenção de 01 a 03 anos

Homicídio doloso - art. 121 - reclusão de 06 a 20 anos

Ação Regressiva proposta pelo INSS contra o empregador - art. 120 da Lei 8.213/91.

*

Acidente motivado por negligência do empregador quanto ao cumprimento das normas de segurança e higiene do

trabalho relativas à proteção coletiva e individual.  Rescisão indireta do contrato de trabalho - art. 483 da CLT

-O empregado poderá rescindir o contrato de trabalho e pleitear indenização, quando: a) Correr perigo manifesto de mal considerável; b) Não cumprir o empregador as obrigações do contrato. c) O empregador e seus prepostos ofenderem-no fisicamente  Estabilidade provisória - art. 118 da Lei 8.213/91.

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* Garantia de emprego por 12 meses, após a cessação do auxílio doença acidentária, independentemente de percepção de auxílio acidente. Fiscalização é realizada por agentes do Ministério do Trabalho  Embargo / interdição:

- Art. 161 da CLT;

- Portaria/DRT/PA nº 09/93.

*

Em caso de grave e iminente risco à integridade física para o trabalhador;

*

Mesa de entendimento - prazo mais dilatado para o cumprimento dos itens de difícil regularização, exceto para

situação de grave e iminente risco.

*

Súmula 229 do STF - "A indenização acidentária não exclui a de direito comum em caso de dolo ou culpa grave do

empregador";

*

CF, art. 07.º - "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua

condição social:

-

XXVIII - seguro contra acidente do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está

obrigado, quando incorrer em dolo e culpa "".

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 Art.. 159 do Código Civil

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano".  Art. 186 do Novo Código Civil

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

a) Não cumprimento das normas relativas à segurança e medicina do trabalho; das normas coletivas, do contrato individual de trabalho, das medidas propostas no PCMSO, PPRA, PCMAT, etc; b) Ressarcimento das despesas do tratamento (dano emergente);. c) Lucros cessantes até o fim da convalescença (alta médica); d) Danos morais (se a lesão provocou uma situação vexatória); e) Danos estéticos (deformidade); Pensão vitalícia, correspondente à importância do trabalho, constituído de um capital para garantir o pagamento das prestações futuras (proporcional a inabilitação para a atividade que desempenhava); f) Pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral, luto da família, jazigo, etc. (dano emergente); g) Danos morais; h) Pensão mensal correspondente a 2/3 dos rendimentos do de cujus, até a época em que este completaria 65 anos (prestação de alimentos às pessoas a quem o defunto devia).

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 Independência entre a Responsabilidade Civil e Criminal - art. 1525 CC.

*

Sentença condenatória transitada em julgado constitui título executivo judicial para reparação no juízo cível.

 Solidariedade pela reparação - art. 1518 do CC - art. 942 NCC

*

Todos responderão em caso de mais de um autor a ofensa.

 Responsabilidade objetiva - art. 927 parágrafo único NCC.

*

Obrigação de reparar o dano, independente de culpa, quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do

dano implicar, por sua natureza, riscos para direito de outrem.

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REFERÊNCIAS ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia de Hilgard. 13ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia Geral. 15ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1998. BERGAMINI, C. W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1982. CAMPBELL, L. Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 3ª ed.rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. _____. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. PIANCASTELLI,

C.

H.;

FARIA,

H.

P.;

SILVEIRA,

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R.

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em

equipe.

Disponível

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Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT Código Nacional de Trânsito – CTN Código Civil – CC Código Penal – CP Normas regulamentadoras - NR03 , NR 28.

REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS

http://www.ons.org.br http://www.copel.com http://www.abinee.org.br/abinee http://www.mte.gov.br http://www.edp.pt http://www.fca.pt/livros-html/downloads http://www.gulin.com.br/info-03.htm

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http://www.funcoge.org.br http://www.www.escad.com.br http://www.madal.com.br http://www.presidencia.gov.br

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