Gazeta do Oeste - Edição 1529

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Gazeta DIVINÓPOLIS•MG | 29 a 31 de janeiro de 2011 | ANO XVI | N.º 1.529 | R$ 2,50

“A Folia do carnaval começa em Divinópolis”

DO OESTE

André Bernardes

Obras no Jardim das Oliveiras estão paradas

Página 06

Empresários e moradores estão insatisfeitos com ruas do Centro Industrial

Recentemente, a Associação dos Moradores, Funcionários e Empresários do Centro Industrial encaminhou um apelo a figuras públicas, mostrando em fotos o descaso da prefeitura na região. A reclamação enviada em meados de 2010 ao DER, Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais, não teve nenhuma solução prática e a prefeitura adia o problema há muito tempo, tendo dado enfoque apenas às reformas nas ruas do centro da cidade. Página 03

Sorteio do “Minha Casa, Minha Vida” será por meio eletrônico Mesmo estando sem chuvas há duas semanas, a prefeitura alega que as obras estão paradas por causa do período chuvoso. Página 05

O presidente da Câmara de Divinópolis, Pastor Paulo César recebeu na tarde de ontem o vice-prefeito Francisco Martins em seu gabinete. Na ocasião o representante do legislativo recebeu uma listagem com o nome dos inscritos no “Minha casa, Minha Vida” das mãos do coordenador do programa no município que revelou a forma como será feito o sorteio das casas. Página 02

Divinópolis sem sinalização

Luciano Eurides

Carina Lelles

Chegou a hora, Guarani estreia amanhã O Guarani estreia amanhã no Campeonato Mineiro, quando enfrenta o Ipatinga, às 17h no Farião. O Bugre ainda não divulgou a escalação, mas conta com o goleiro Fred (Foto) ex-Ipatinga. O time do Vale do Aço deixa Ipatinga hoje, às 12hs rumo a Divinópolis. O principal nome do adversário é o divinopolitano Luisinho. Página 14

A escassez de faixas de rolamento nas principais ruas da cidade e de placas de indicação nos bairros causa transtornos aos divinopolitanos e turistas que têm dificuldades de se situarem. Página 03


02 POLÍTICA

Walter Gruen

waltergruen@ig.com.br

DNIT, FIM DE FOFOCA Um dos maiores problemas que jornalismo de seriedade enfrenta nesta época, seja no esporte, seja na política, com total mudança de governadores, presidente da República e Congresso, além de Assembleias Legislativas, é o show de fofocas que aparece. Nomes são simplesmente lançados a todo o momento, sem qualquer base real, para serem desmentidos no dia seguinte, sem que os eventuais indicados para cargos sequer saibam do assunto. Não pediram nem foram chamados, mas a indústria da fofoca prolifera. Quando do início do governo Dilma, não havia mais que 30% de nomes realmente indicados, sendo que a maioria destes só se conhecia por palavra da presidente ou do superministro Antônio Palocci. Aí não é segurança de informação: é a única informação verdadeira e o famoso furo de reportagem não acontece, simplesmente porque não existiu, em momento algum. Entre os lançados pela imprensa, mormente no jornal O TEMPO, estava o deputado federal Jaime Martins Filho, de Divinópolis, cotado segundo a publicação para assumir o Ministério dos Transportes. Neste caso, conforme a Constituição Federal, ele poderia assumir sem problemas. E como o setor de Transportes sempre fica com o Partido da Republica, o PR, ao qual pertence, havia uma certa possibilidade aparente. Na prática, foi escolhido o ex-ministro da pasta, que voltou ao lar antigo. Primeira furada, ao invés de furo de reportagem. Novamente, foi cotado no mesmo jornal o deputado divinopolitano para diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, antigo DNER, com um amplo leque de possibilidades de trabalho, o que seria de excelente resultado para Divinópolis. Portos, aeroportos, estradas de ferro e rodovias seria um trabalho gigantesco. Qual a base de credibilidade da informação? Em primeiro lugar, o parlamentar foi ao Japão, a convite do ministro dos transportes deste país, para estudar o problema do trem bala, que continua no ápice das especulações possíveis, em virtude da Copa do Mundo e da Olimpíada. Em segundo lugar, o fim da Rede Ferroviária Federal, a pedido do ex-presidente Lula, teve como autor do complexo projeto o deputado aqui de Divinópolis, incluindo a manutenção da VALEC, para projetos de alto nível. Presidente da Comissão Ferroviária da Câmara, o parlamentar tinha e tem realmente gabarito para a função. O problema é que é difícil, quase impossível, saber todos os detalhes legais e só quando o negócio chega aos finalmente é que se descobre a navalhada do órgão de imprensa responsável pelo balão de ensaio. O caso é que para assumir o DNIT, Jaiminho teria que optar entre o mandato de deputado e o cargo novo. Nem pensar, porque acabaria sua carreira política, porque 182.000 eleitores de bem mais que uma centena de cidades poderiam se sentir traídos, além do que não há espaço vago em política – alguém entraria na vaga, para cooptar cabos eleitorais e apoiadores diversos. Por outro lado, ninguém seria maluco de optar entre um emprego público, o de diretor do órgão federal, demissível a qualquer momento, sem justificativa até, por um cargo obtido nas urnas, com prazo certo de quatro anos, sem possibilidade de perda. O único caso que conheço foi do presidente do Banco Central Henrique Meirelles,em acerto com Lula, deixando de ser deputado federal eleito mas nem empossado por Goiás para assumir o cargo. E com isto, ao final do mandato do ex-presidente, não convidado, está fora da política, sem outra perspectiva que não a de esperar que alguém lhe mande de prêmio de consolação algum cargo. Esta é a difícil situação do jornalista que, muitas vezes, nem contato com o interessado consegue ter, numa época dura de eleições e acertos diversos a posteriori, caso em que me incluo, pois há meses não me encontro com o deputado. Desta forma, fui aproveitando os dados que apareciam, para todos os cargos viáveis, sem confirmar em momento algum o boato. Se o convidado não foi e nem disse que foi, somente a presidente poderia dizer algo e ela é completamente diferente de Lula: em boca fechada não entra mosquito. O melhor exemplo está no caso do salário mínimo, em que ela negou qualquer compromisso com as centrais sindicais e fez questão de dizer três vezes seguidas que não mudaria nada na proposta de 545 reais. Deste jeito a fofoca acaba, mesmo, em definitivo. Assim, Jaime Martins Filho está partindo para iniciar seu quinto mandato, com 20 anos no total, com meus votos de bom trabalho. E agradecimento ao Elias, seu assessor de imprensa pelo convite para seguir para Brasília, que tive de deixar de lado por problemas pessoais, inadiáveis. Felicidades, portanto ao nobre deputado e continuarei como sempre esperando as informações. Oficiais, é óbvio.

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“Minha Casa, Minha Vida”

Sorteio das unidades será por meio eletrônico

Vice-prefeito entrega ao presidente da Câmara cópia com o nome dos inscritos Carina Lelles

Francisco Martins entregou a listagem com o nome dos inscritos no programa,para o presidente da Câmara Pastor Paulo César CARINA LELLES

carina.lelles@gazetaoeste.com.br

O presidente da Câmara de Divinópolis, Pastor Paulo César recebeu na tarde de ontem o vice-prefeito Francisco Martins em seu gabinete. Na ocasião o representante do legislativo recebeu uma listagem com o nome dos inscritos no “Minha Casa, Minha Vida” das mãos do coordenador do programa no município. Segundo Francisco Martins, o encontro teve como objetivo dar total transparência no processo. “Entramos em uma fase muito importante que é o sorteio. Estamos entregando para o presidente da Câmara a listagem com o nome e o número da inscrição de todos os inscritos. São cerca de 13.500 famílias”. A entrega da listagem ao representante do legislativo foi uma forma de tornar todo o processo transparente, porém com uma ressalva. “Já conversamos com o Pastor Paulo e colocamos a disposição, se ele quiser tirar

cópias para todos os vereadores. Só pedimos que não haja divulgação dos nomes porque não queremos colocar ninguém em nenhum constrangimento de ter seu nome divulgado. Existem somente duas listagens iguais a esta, uma a gente está entregando ao presidente da Câmara e outra iremos entregar ao prefeito”, ressalta Francisco. Sorteio Marcado para o dia 13 de fevereiro, o sorteio das unidades do “Minha Casa, Minha Vida” será feita por meio eletrônico. “Não tem mais aquele negócio de colocar os papeis naquele recipiente e as pessoas sortearem. Agora é feito de forma eletrônica, através de programas de computação, onde se coloca os dados, aciona o programa que realiza o sorteio aleatório. Este foi o método usado pela prefeitura de Belo Horizonte e Juiz de Fora”, esclarece o vice-prefeito. Segundo Francisco Martins, quem vai averiguar todo o processo do sorteio será a equipe

de alienação da Caixa Econômica Federal, de Belo Horizonte. “Eles já têm a experiência neste sentido e irão fazer esta organização”. O nome do sorteado aparecerá no telão, de acordo com Francisco que ainda ressalta que os suplentes não terão os nomes divulgados para não criar expectativa. “A pessoa sorteada receberá uma carta registrada convocando para ela ir até a prefeitura para levar a documentação para montarmos a pasta de cada um sorteado para fazer um Cadastro Único de Serviço Social do governo federal”. Vereadores Segundo o presidente da Câmara de Divinópolis, Pastor Paulo César, desde o início a Câmara pautou por uma forma transparente de condução do processo. “Era uma das nossas preocupações. Tínhamos duas comissões iniciais apurando todo este processo e restou apenas uma. Todos os vereadores estão acompanhando. Acredi-

tamos que com este método eletrônico não haverá nenhuma sombra de dúvida neste processo. Os vereadores serão informados do recebimento desta listagem, serão oficialmente convidados pela presidência a participarem do sorteio. Vamos disponibilizar aos vereadores interessados esta listagem, apenas com a ressalva de que não tornem esta listagem pública”. Organização Uma série de reuniões vem sendo realizada para a organização do evento. A primeira foi realizada com o grupo interno da prefeitura e outra reunião com instituições como Polícia Militar, Copasa e Caixa Econômica Federal. “A Caixa vai preparar no dia um estande especial que vai emitir e legalizar CPF, organizar o Cartão Cidadão. Além de fazer o evento do sorteio, queremos também fazer uma grande ação social no dia do evento. O evento está programado para começar as 09h e terminar as 16h”, revela.


CIDADES 03

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Centro Industrial sofre com descaso da prefeitura Buracos no centro são tapados, mas regiões periféricas ainda aguardam solução

Divulgação

O trevo para MG-050 impossibilita motoristas de realizar travessias seguras Marielle Zum Bach

marielle.espindola@gazetaoeste.com.br

A Operação Tapa Buracos deste ano já começou na Rua Getúlio Vargas. Nesta primeira fase tiveram prioridade de reparos as vias centrais, como Rua Pernambuco, Goiás, Primeiro de Junho, Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, São Paulo, dentre diversas outras. Não há previsões de reforma, porém, no bairro Icaraí, onde o fluxo de pessoas e automóveis é grande devido à área industrial e acesso à rodovia MG-050. Recentemente, a Associação

dos Moradores, Funcionários e Empresários do Centro Industrial encaminhou um apelo a figuras públicas, mostrando em fotos o descaso da prefeitura com a região. A denúncia pede providências especialmente para a rua Wilson Santos, onde há trânsito intenso e a ocorrência de alto número de acidentes no cruzamento com a rua Luís Guilherme. De acordo com o Secretário Municipal de Operações Urbanas, Adilson Quadros, que as obras serão feitas em andamento com a Operação Tapa Buracos,

O asfalto da rua Wilson Santos em estado crítico

que caminha em direção aos bairros assim que as ações centrais forem realizadas. O secretário informou ainda que a partir do final de fevereiro a previsão é iniciar obra de recapeamento da Rua Bom Sucesso e instalação de nova sinalização do local. Adilson alegou que as obras de recuperação de buracos já estavam previstas, aguardando apenas um período de estiagem. Os problemas no Centro Industrial são tão preocupantes para a população local, que um pedido ao DER, Departamento de Estradas e Rodagem de Minas

Gerais, foi enviado pelos empresários locais, pedindo uma reforma nas vias locais. Na ocasião, em meados de 2010, o presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Divinópolis – ACID, Carlos Moacyr e o deputado Domingos Sávio estiveram no Distrito Industrial do Bairro Icaraí para discutir o assunto com as lideranças. Os empresários foram unânimes ao reivindicar a retomada do funcionamento do redutor eletrônico de velocidade na rodovia e ainda a antecipação das obras definitivas no local

para melhorar a segurança no trevo. Preocupados com o risco de acidentes, eles debateram ainda sobre a construção de um viaduto na MG-050 e o projeto de novo traçado para a rodovia. Depois de ouvir as lideranças empresariais, Carlos Moacyr, acompanhado do secretário municipal de Operações Urbanas, Adilson Quadros e do deputado Domingos Sávio, solicitou providências ao diretor do DER, José Elcio. Carlos Moacir participou do encontro em Belo Horizonte para levar as reivindicações dos empresários do Distrito Industrial ao

Governo do Estado e confirmou os problemas enfrentados pela população. O representante do Governo do Estado se comprometeu a encaminhar engenheiros para realizar o estudo no local e melhor maneira de garantir o fluxo de veículos e a segurança de pedestres e motoristas que trafegam pela MG-050. Até o fechamento desta edição, o problema não foi solucionado e nada foi feito pela região que carrega grande responsabilidade econômica no município e precisa de uma via que permita o transporte eficiente.

Sinalização deficitária preocupa população Pintura estratigráfica, placas indicativas são as principais reclamações Marielle Zum Bach

Em alguns locais existem placas de indicação, mas que estão apagadas Sarah Rodrigues

sarah.rodrigues@gazetaoeste.com.br

As pinturas estratigráficas e as placas indicativas são alvos frequentes de reclamação da população divinopolitana. O motivo é que as principais ruas da cidade estão com as sinalizações das faixas de rolamento completamente apagadas e as placas indicativas de nomes de ruas praticamente não existem mais. Pedro Luiz morador do bairro Santo Antônio afirma que as pessoas teem muita dificuldade

de se localizar no bairro pela falta de sinalização indicativa. “Quando uma pessoa vem de fora e quer procurar determinado endereço, ou rua, tem obstáculos, pois nem sempre a gente sabe o nome das ruas e nem todas as casas tem uma placa indicando”. Segundo o morador, em alguns bairros existem pinturas indicativas nos postes e que poderia ser estendido a todas as regiões. “Em alguns bairros nós temos facilidade de encontrar os endereços e ruas devido às pinturas nos postes, feitos

Sarah Rodrigues

Ruas principais como a Pernambuco não teem faixa de rolamento

pela própria prefeitura, mas infelizmente foram somente em alguns locais”, relata Pedro. Os moradores reclamam da falta de sinalização vertical nas vias, principalmente nas principais ruas do centro da cidade. As avenidas Getúlio Vargas, Primeiro de Junho, as ruas Pernambuco e Goiás tem as faixas de rolamento praticamente extintas. O administrador de empresas Jamir Oliveira Ribeiro, é motorista há vinte e três anos, ele afirma que as faixas estão muito ruins e que os demais condutores não respeitam as

vias pela falta de sinalização. “Quando nós temos faixas, os motoristas respeitam bem mais a sinalização. Agora, há muito tempo não temos visibilidade e os condutores vivem fazendo zigue-zague nas ruas, não respeitam”. O motorista ainda questiona a falta de sinalização. Segundo ele, é responsabilidade do município fazer a manutenção das ruas. “Pelo menos 50% do IPVA arrecadado pelo município fica na cidade, e deveria ser investido em sinalização do solo. Nós motoristas não vemos melhorias

nas pinturas. A pintura horizontal deveria durar no mínimo três anos, e teria que ser pelo menos visível, durante esse tempo, e não é o que acontece”, afirma Ribeiro. SETTRANS Júlio Valério secretário municipal de trânsito e transportes informou que a partir do final de Janeiro as ruas da cidade receberão novas pinturas estratigráficas. “Nós esperamos o período chuvoso passar para começar a revitalização das principais ruas da cidade. Começaremos

por onde a demanda é maior como nas rotatórias, nas faixas de pedestres, nas faixas de eixo”. Sobre as placas indicativas o secretário informou que a SETTRANS já fez um levantamento para saber quais as regiões que mais precisam de sinalização. “Estamos concluindo uma licitação para contratar uma empresa para prestar o serviço de colocação das placas indicativas ainda no primeiro semestre deste ano. Nós pretendemos voltar com as pinturas em postes nas regiões dos bairros”, ressaltou o secretário.


04 OPINIÃO

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editorial

O

Retrospectiva não, problemas antigos

primeiro mês de 2011 acabou e quem tem o hábito de acompanhar os noticiários deve achar que todo janeiro é uma retrospectiva, mas não é. O “problema” é que os problemas continuam os mesmos de antes, e o pior é que alguns se agravam com o passar do tempo. Choveu, o rio Itapecerica encheu, assustou os moradores... Parou de chover, esvaziou e os moradores se acalmaram, mas o rio continua agonizando, pedindo socorro! Aí de novo as chuvas, os buracos no acostamento (como é o caso da rua Bom Sucesso), aguardando a vez de entrar no asfalto que já está disputadíssimo por outras crateras. A chuva parou, veio a operação tapa buracos, mas podem acreditar, no próximo aguaceiro eles estarão de volta, firme e forte, mostrando que são mais eficientes que o açúcar queimado que a prefeitura coloca na via fazendo de conta que é asfalto. Como se não bastasse, ainda temos a Lagoa do bairro Sidil. Projetos e mais projetos existem, mas as ações não saem do papel e o local já é mais que um problema para os moradores: mato alto, sujeira, local para uso de drogas e prostituição, essas são algumas das reclamações. Mais um janeiro se vai e como este ano o carnaval é em março, o ano começa no quarto mês de 2011, mesmo com esta perda de tempo, ainda restam oito meses para tentar fazer com que essa triste retrospectiva não seja vista no centenário da Cidade do Divino!

Ucho Haddad

ucho@ucho.info

Dois lados de uma história

Na queda de braço que travará com os Estados Unidos e a União Europeia por causa das barreiras comerciais impostas ao etanol verde-louro, o governo federal já conta com o apoio dos partidos de oposição. O que sinaliza um possível amadurecimento dos partidos contrários à neopetista Dilma Vana Rousseff, pois oposição não é uma gritaria birrenta e chicaneira de fundo de quintal, mas um posicionamento ideológico firme e republicano. Entre os tantos assuntos que a presidente Dilma tratará em março próximo durante a vista oficial do ianque Barack Obama ao País, o etanol é um dos temas que integram a pauta do encontro. Tudo muito bem, pois o Brasil precisa de mais divisas e o mundo carece de energia limpa, pois do contrário as catástrofes naturais tendem a aumentar. Enquanto Dilma Rousseff foca os possíveis compradores do nosso etanol, os chineses continuam comprometendo o parque industrial brasileiro através da enxurrada de produtos vindos do país da Grande Muralha. A silenciosa genuflexão do Palácio do Planalto diante da concorrência desleal promovida pelos chineses é justificada pelo fato de a China ser o maior comprador mundial das commodities brasileiras, em especial minério de ferro e soja. Essa tese é de fácil contestação, pois se a China não comprar do Brasil soja e minério de ferro, o mercado chinês sofrerá com o desabastecimento. Para complicar ainda mais o quadro, a população chinesa, a reboque do capitalismo, está se tornando muito mais urbana, o que faz com que os campos da agricultura local sofram com a redução de mão de obra. Ou seja, o temor do governo brasileiro não se justifica. O que a presidente Dilma Rousseff não pode é ficar inerte e calada, enquanto os chineses avançam cada vez mais na direção dessa louca Terra de Macunaíma. Para se ter ideia da força e da extensão desse avanço, bancos de investimentos e consultores financeiros são cada vez mais procurados por investidores chineses, sempre ávidos por derramar fortunas em negócios ligados à mineração e ao agronegócio. No cardápio das consultas estão o minério de ferro, a soja e o etanol. À sombra do complexo cenário do comércio internacional, resta-nos pedir a devida licença ao folclórico senador Mão Santa (PSC-PI), que no próximo dia 31 de janeiro se despede do Senado Federal, para invocar um dos seus contumazes bordões: “Atentai bem, oh Dilma!”. Diretor Executivo Fernando Marcos Rodrigues EDITORA CHEFE Carina Lelles

ÓRGÃO Do grupo Gazeta do Oeste de comunicação ltda FUNDADOR: Antônio Eustáquio Rodrigues Cassimiro (1947 2004)

Assessores Jurídicos Dr. Márcio F. Vaz Dr. Mauro M. Nogueira Dr. Breno M. de Faria

Administração, Redação E GRÁFICA: Rua Rio Branco, 948 - Porto Velho • Divinópolis (MG) • CEP 35.500-430 TELEFONE: (37) 3222-6322 • www.g37.com.br • gazeta@gazetaoeste.com.br O jornal não é solidário com conceitos emitidos em colunas e matérias assinadas.

Gaudêncio Torquato

gt@gtmarketing.com.br

PARAÍSO TROPICAL, ADEUS

De tragédia em tragédia, o Brasil vai apagando das páginas de sua História o mito de paraíso terrestre que aqui se cultiva desde os tempos em que Pero Vaz de Caminha, embevecido com a exuberância das matas, as águas cristalinas dos rios, a beleza das praias, enfim, o jardim paradisíaco habitado por homens pacatos e mulheres nuas fruindo a liberdade do prazer e do ócio, descreveu a el-rei a condição ímpar de uma terra em que “se plantando, tudo dá”. É bem verdade que essa terra, “grande e selvagem estufa, luxuriante e desordenada que para si própria fez a natureza”, nos termos descritos por Charles Darwin, ganhou de contraponto à imagem de Éden a carranca de um inferno verde. Foi Lévi-Strauss que a pintou como o “ambiente mais hostil ao homem sobre a superfície da Terra”. Descrevia o antropólogo o reino horripilante de insetos e artrópodes, picadas de mosquitos, mutucas e miruins, piuns e carrapatos, as aranhas, lacraias e escorpiões, o espectro das moléstias e do calor, que viu e sob o qual padeceu nos grotões de Mato Grosso. Dos idos de 1935-38 para cá, as entranhas nacionais foram sendo ocupadas de modo acelerado, ganhando as tintas da modernidade (e da devastação). E assim o território passou a conviver com as dobras que entrelaçam a majestosa estética de uma maravilha do planeta com cenas aterradoras, fruto da união entre a força da natureza e a incúria humana. Desleixo, acomodação, cultura de empurrar com a barriga as questões de fundo? Há 5 milhões de pessoas que vivem em áreas de risco no Brasil. Há planos para administrar os acidentes que podem acontecer nesses espaços? E por que não existem? A falta de respostas positivas decorre, primeiro, da ausência de clareza sobre a autoridade maior com responsabilidade para cuidar de tragédias. Descobre-se, nas entrelinhas da cobertura midiática, que há uma Secretaria Nacional de Defesa Civil, afeta ao Ministério da Integração Nacional. Trata-se, por suposição, do órgão superior para administrar situações trágicas. Ora, esse Ministério, apesar do rótulo Integração Nacional, foca sua atividade na Região Nordeste, onde estão sediadas as estruturas encarregadas de cuidar de calamidades decorrentes de intempéries. Mas a lógica exige que se produza o mapeamento de ameaças de catástrofes em todas as regiões. É uma ação que demanda um bom aporte de investimentos nos setores de prevenção. Os dados apontam, porém, que navegamos na contramão: entre 2000 e 2010 foram gastos R$ 542 milhões em programas preventivos e R$ 6,3 bilhões nas operações de reconstrução e apoio às comunidades vitimadas. Há falhas também na esfera da articulação. União, Estados e municípios deveriam adotar uma expressão uníssona em matéria de Defesa Civil, até porque essa frente, pelo menos teoricamente, faz parte das estruturas na maioria das municipalidades. Se não há articulação entre os entes federativos, inexistem planos integrados de ação preventiva. Dessa forma, ninguém faz avançar as ideias. O descontrole grassa por toda parte. Há uma legislação para proteção de encostas, reflorestamento, demarcação de áreas de risco, controle de estabilidade do solo e das construções em assentamentos populares? Há, sim. Mas não é usada de modo adequado. Um jeitinho aqui, uma curva acolá, um trejeito mais adiante conseguem burlar a legislação. Ao final, a incúria abraça-se à acomodação. Portanto, o surto legislativo que poderá advir, a partir da tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro, será ineficaz. Não precisamos de mais leis, e sim fazer que os códigos existentes sejam rigorosamente aplicados. Lembrando o velho Montesquieu: “Quando vou a um país não examino se há boas leis, mas se são executadas as que há, pois há boas leis por toda parte”. E se a lei não é aplicada, de quem será a culpa? Do governante. Nesse caso, cabe avocar sua responsabilização. Não fez cumprir a regra? Punição. Urge que o Ministério Público, por sua vez, ponha a mão na cumbuca, identificando os atores responsáveis pelo desleixo nas instâncias municipal, estadual e federal. No dia em que um governante for flagrado e punido por não cumprir a lei que coíbe construções precárias e irregulares em solo urbano, o Brasil estará dando um passo à frente no terreno da ordem pública. É evidente que, à margem de providências imediatas e concernentes ao plano de defesa ambiental, os entes públicos carecem privilegiar a infraestrutura de serviços públicos fundamentais, a partir de políticas de habitação, saneamento, sistematização da coleta de lixo, etc. Não há espaço físico que resista incólume à expansão urbana, sem sistemas para absorver as crescentes demandas. Para fechar o circuito do equilíbrio entre a força da natureza e a vida social, cabe prover os espaços com ferramentas tecnológicas capazes de detectar a ocorrência de fenômenos nas áreas de risco. Países que as possuem sofrem danos menores. Com esta receita o Brasil, quem sabe, poderá resgatar sua imagem de paraíso tropical.

Lázaro Barreto

lbib@ig.com.br | http://lazarobarreto.blogspot.com

CUIDADO COM O ANDOR “A grande quantidade de eventos climáticos extremos acontecendo ao mesmo tempo, dizem os climatologistas, está relacionada com o aquecimento global. Mais calor deixa a atmosfera mais instável, causando chuvas e nevascas mais intensas”. (Editorial da Folha de S. Paulo de 16/01/2011). O aquecimento global está instaurando uma fase (fatídica) na vida planetária. As conseqüências evidenciadas (abalos sísmicos, temperatura desarticulada, tempestades catastróficas, erupções vulcânicas, o diabo a quatro) repetem-se em muitas partes do mundo, causando tumultos e tragédias incontornáveis, deixando o enxame de prejuízos materiais e morais, além de tantas vítimas fatais. A civilização, que é causa, sofre a conseqüência. E todo o progresso científico dos especialistas e dos laboratórios está sendo insuficiente para domar a truculenta resposta da natureza ofendida. A chamada economia de mercado impõe suas múltiplas inovações na crosta terrestre, ignorando o preceito popular de que não se deve mexer (atritar) com quem (a natureza) está quieto. A monumental fabricação de lixo (excesso da produção industrial) das nações desenvolvidas e em desenvolvimento econômico, quebra o equilíbrio atmosférico através da acumulação dos copiosos corpos estranhos, ferindo a terra, o ar e a água, elementos primordiais para a salubridade da vida mineral-vegetal-animal. O que fazer? É o que o cientista e empresário perguntam ao homem comum, que cordialmente responde: oh sejamos mais modestos, não avancemos na lua pensando que ela é um queijo. Ele, claro, responde em off, dos bastidores da polêmica, de tal maneira que nem é ouvido. E aí vem aquela altercação de quem (o déspota) julga que quanto pior, melhor: “de quem é o mundo? Não é meu nem seu. Então foda-se o raimundo!” O Peru, maravilhoso país sob o ponto de vista paisagístico, contendo (segundo o cientista Marcelo Leite) 70% das geleiras tropicais da terra, “já perdeu mais de um quinto (446 km2) de seus 2.042 km2 de “nevados” desde a década de 60.” Em seu artigo “Da Arte de Enxugar Geleiras” ele explica que “existem indicações convincentes de que o sistema ecológico planetário não suportará a expansão continuada do consumo de recursos naturais”. Para se ter uma idéia da irresponsabilidade dos atuais mandatários do planeta: “O Protocolo de Kyoto, de 1997, mandava reduzir em 5% os gazes estufa das nações desenvolvidas até 2012”. Pois é. “Desde então, as emissões globais, em vez de diminuirem, subiram 16%”. Esses antropocentristas de carteirinha encaram a Natureza “como mero insumo para a engenhosidade humana” (o Marcelo conclui). Lembro-me de minha infância em Marilândia, quando nadava e pescava nos córregos (dezenas) afluentes do Rio Itapecerica, agradavelmente participando da convivência dos bichos e pássaros, peixes e insetos que não existem mais, a não ser na lembrança cada vez mais pálida. Naquele tempo os lavradores apenas roçavam os pastos e capinavam as roças, não derrubavam o arvoredo dos campos e cerrados, das matas e capoeiras. Tudo virou fumaça e cinza através dos machados e moto-serras, para alimentar o inferno urbano das siderurgias movidas a carvão vegetal. Os carvoeiros da cidade engoliram os fazendeiros do meio rural, os lavradores da roça viraram operários urbanos. E foi assim que a vaca foi para o brejo. Hoje o país produz 260.000 toneladas de lixo por dia. O triplo do da China. Estima-se (diz o artigo sobre a SUSTENTABILIDADE, da revista Veja) que um bilhão de pessoas no mundo não tenha acesso a uma fonte de água limpa para beber..... O planeta acumula 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água.... O problema é que a água doce, apropriada ao consumo humano, corresponde a apenas 2,5% do total. “É preciso tomar uma decisão e reconhecer que o crescimento econômico consome recursos e produz resíduos que degradam o ecossistema” (inviabilizando) “a capacidade da espécie humana para se adaptar às mudanças”. É assim que Robert Constanza e Joshua Farley concluem o alentado artigo, com a pergunta mais do que necessária: “O prazer de possuir carros mais potentes é maior do que o de desfrutar amizade, família, água e ar limpos?... Temos, pois que optar por um futuro sustentável e desejável ou um declínio catastrófico”.... Ainda bem que nem todas as pessoas do mundo estão cegas, surdas e mudas, não é mesmo? Já existiu uma época na História em que as pessoas não podiam contradizer o sistema político implantado aleatoriamente. Quem o fizesse esturricava-se nas fogueiras da Inquisição e de outras Intolerâncias. Hoje a diversificação das teorias pensamentais abre o leque das discussões e muita derrapagem perigosa tem sido evitada. Mas, mesmo assim, a ordem que sempre vem de cima (que não é mais de um Deus aleatório, mas sim do chamado poder econômico, transitório e fundamentalmente corrupto) é imposta de forma ditatorial e virulenta, doa a quem doer desde que beneficie os cupinchas de plantão. Eles, meros demagogos inconseqüentes, não têm o menor cuidado com o andor, mesmo sabendo que o santo que carregam é de barro.


CIDADES 05

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Obras de asfaltamento no bairro Jardim das Oliveiras estão paradas mesmo em dia de sol A prefeitura alega que as obras pararam por causa das chuvas. Estamos há duas semanas sem chuvas e situação do bairro continua preocupante

André Bernardes

Os buracos põem em risco a segurança dos moradores André Bernardes

andre.bernardes@gazetaoeste.com.br

Moradores do Jardim das Oliveiras estão revoltados com o descaso nas obras de asfaltamento no bairro. As obras no local foram paralisadas no fim de 2010 devido as chuvas e ainda não retornaram, mesmo com a estiagem. A situação no bairro é preocupante. Crateras no meio das ruas, escórias entulhadas na porta das residências e mato alto no meio das ruas. De acordo com o morador do bairro Ricardo Ferreira, faz três anos que as obras estão acontecendo no local. “Essas obras já estão acontecendo aproximadamente a três anos. Eles começam a fa-

zer em época de chuva. Passam um trator vem a chuva e vão embora. Tem duas semanas de sol, não apareceu ninguém. Nas garagens não tem como entrar porque a chuva desce com tudo. Três anos na mesma situação” reclama. Ricardo diz que a empresa responsável pela obra, jogou a escória na porta dos moradores impossibilitando a entrada dos carros nas garagens. “Nós fizemos uma reclamação na televisão, a empresa retirou a escória e jogou tudo em outra rua. Ela está jogada lá do mesmo jeito” afirma Ricardo. O vigilante Geraldo Batista, disse que o carro de seu filho quebrou por causa dos buracos na rua. “Quando está chovendo

Os funcionários da empreiteira sujam as ruas que deveriam arrumar

as máquinas estão funcionando, quando está fazendo sol as máquinas quebram” diz Geraldo. Ricardo conta que já houve um acidente por causa da falta de estrutura no bairro. “ a chuva levou o barro pra rua de baixo. Um carro quebrou e outro carro foi desviar, deslizou na lama e bateu em uma árvore” conta Ricardo. “Eu tive que trocar de carro por que ele quebrou devido a quantidade de buracos” completou. O tamanho dos buracos assusta. Na rua Castelhano, as crateras comportam uma pessoa em pé. O que mais revolta os moradores, é que os funcionários da empreiteira responsável pelas obras no bairro, compareceram

no local esta semana e ficaram sentados debaixo das árvores. “Eles ficaram o dia todo sentados debaixo das árvores. Nem a marmita que eles comeram não jogaram no lixo. Esta tudo jogado lá” diz Ricardo. Fomos até a rua em que os funcionários descansaram e pudemos constatar as marmitas e várias embalagens de cigarro jogadas no chão. De acordo com Lúcio Espíndola, Superintendente da Usina de Projetos, os trabalhadores da obra não pertencem a prefeitura. Eles são da empresa Fabri Engenharia, de Belo Horizonte. “A empresa só recebe da prefeitura pela obra entregue. Eles estarem parados não está saindo do bolso da prefeitura e sim da empresa”. Lúcio disse a nossa

Áreas verdes de escolas municipais passam por reforma

Obras da ampliação da Floramar continuam sem previsão de início Marielle Zum Bach

Marielle Zum Bach

marielle.espindola@gazetaoeste.com.br

A poucos dias do início do ano letivo, os preparativos para o começo das aulas colocam estudantes, pais de alunos e funcionários das escolas, em intenso ritmo de organização para a entrada do ano escolar. Livros encapados, cadeiras e mesas reformadas, equipamentos da cantina renovados, e algumas paredes pintadas. A manutenção nas escolas municipais deve ser feita anualmente, para que, logo no início do ano, tudo esteja em boas condições para receber os alunos. Um dos itens que se destacam nas necessidades iminentes, é a adaptação de situações que poderiam ameaçar a segurança dos alunos, especialmente se forem crianças. O pátio e a área externa

Um caminhão da prefeitura recolheu os galhos caídos das podas nas escolas

encaminhada à Secretaria de Meio Ambiente e à Defesa Civil e eles decidiram o que poderia e seria feito. É muito importante que a manutenção seja feita anualmente porque frutos e galhos podem cair nas crianças. As árvores secas também oferecem risco de incêndio.” A diretora ainda conta que o início de ano acarreta em muitas

Moradores podem acionar a justiça Os moradores que tiverem danos materiais ou morais devido a problemas nas ruas podem recorrer a justiça. Em janeiro deste ano a Gazeta do Oeste publicou uma matéria da repórter Sarah Rodrigues, onde um advogado, que preferiu não se identificar, orienta a população como proceder. “A responsabilidade de manter a qualidade dos serviços urbanos é da prefeitura local, logo, todos os danos eventualmente ocasionados ao cidadão/contribuinte é de responsabilidade do município. Claro que para

que isso ocorra, o cidadão deve recorrer à justiça e comprovar o nexo de causalidade entre o dano ocasionado e o fato que gerou o dano, tudo isso baseado nos meios de prova que são admitidos via judicial”, explica. De acordo com o código Civil em vários artigos trata sobre a questão da indenização aos que sofreram prejuízo. O artigo 927 trata que: Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo. Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

Governo anuncia construção de presídio em Itaúna

Descaso poderia causar riscos às crianças possuem carência maior de cuidados, pois é o lugar onde as crianças costumam correr e brincar. Na última semana, a Escola Municipal Herbert de Souza passou por uma reforma em seu pátio. A poda das árvores foi feita e uma outra maior teve que ser derrubada, devido ao risco que apresentava de cair e machucar algum aluno. Uma limpeza geral no parquinho também está sendo feita. O responsável pelas obras feitas na escola, José Alves Campos, explicou que a poda foi solicitada pela própria prefeitura e que a manutenção é feita com frequência. De acordo com a diretora do colégio, Elizabeth Teles Vaz, um engenheiro ambiental foi solicitado e os pontos críticos do pomar foram detectados. “O engenheiro veio, fez a análise, que foi

reportagem que as obras no local recomeçam na próxima semana.

responsabilidades, principalmente para os gestores educacionais. “Temos que preparar cada detalhe para a volta das crianças, que chegarão empolgadas para o começo das aulas.”. A verificação da área verde das escolas é feita no início de cada ano e todas as escolas passam por algum reparo.

A Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds) anunciou a construção de uma unidade prisional com capacidade para 302 detentos em Itaúna. Serão investidos R$ 12,8 milhões e a autorização para início das obras foi assinada esta semana pelo secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada. A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informa que o presídio terá três mil metros quadrados de área e será construído a sete quilômetros do Centro de Itaúna e 200 metros da rodovia MG-050. A estrutura da unidade segue o modelo já adotado pela Suapi em outros municípios, contando com áreas para a carceragem, salas administrativas, cozinha, refeitório, lavanderia e posto de saúde. A previsão é que a obra seja entregue em

15 meses. Para o superintendente de Articulação Institucional e Gestão de Vagas (Saig), Murilo Andrade de Oliveira, a importância do novo estabelecimento prisional não se resumirá em permitir a desativação da antiga cadeia pública local. “Com a unidade em Itaúna iremos mais uma vez reafirmar o nosso compromisso com a ressocialização. No presídio iremos desenvolver as atividades que vão além de fazer cumprir uma medida de segurança, mas também recuperar e devolver à sociedade um cidadão”. Em contato com a assessoria de comunicação da Seds sobre a ampliação do presídio Floramar em Divinópolis, foi informado à reportagem que ainda não há previsão para o início da obras.


06 CIDADES

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“A Folia do Carnaval começa em Divinópolis” com a 3ª edição do Divina Pirô Carina Lelles

CARINA LELLES

carina.lelles@gazetaoeste.com.br

O Carnaval para os divinopolitanos começa no dia 25 de fevereiro. Sem a tradição do carnaval de rua, a Cidade do Divino, nos últimos três anos, é responsável pelo aquecimento da festa mais popular do Brasil. Nos dias 25 e 26 de fevereiro a folia está programada para acontecer no Parque de Exposições. Na manhã de quinta-feira (27), ao som da dupla Cristiano e Raphael (que se apresentará no primeiro dia da festa) o prefeito de Divinópolis, Vladimir Azevedo e o secretário municipal de Esporte e Lazer, Rômulo Duarte, anunciaram a data e as atrações da Divina Pirô. Além da dupla sertaneja divinopolitana, no dia 25 de fevereiro (sexta-feira) Rodrigo Bergall e Toque a Mais sobem ao palco para animar a galera. Já no sábado (26) é a vez de Só H, Ba-

Carnalago Diferentemente do ano passado, o Carnalago, não irá acontecer este ano. As pessoas que decidirem passar o feriado de Carnaval no Lago das Roseiras não terão a estrutura de shows e barracas. “Ali vai ter a presença espontânea de quem vai acampar e vamos dar o mínimo de estrutura como alguns banheiros e água potável. Como os organizadores desistiram a prefeitura não vai dar nenhum alvará neste sentido”, avisa o prefeito.

Ao som da dupla Cristiano e Raphael, o prefeito Vladimir Azevedo e o secretário Rômulo Duarte anunciaram as atrações da 3ª edição do Divina Pirô

tuque e a banda baiana Babado Novo que já teve como vocalista Cláudia Leitte. “Notícia boa, alegria para a cidade, preparamos a Divina Pirô 2011, em sua terceira edição, que este ano vamos fazer uma semana antes

do carnaval”, disse o prefeito. A expectativa de público, segundo Vladimir Azevedo, é de 30 mil pessoas, sendo que somente no sábado são esperadas cerca de 20 mil. Os portões serão abertos às 20h30min e os shows

irão até as 03h00min. “Esta é a boa nova que a gente traz e que venham com boas energias para embalar o nosso ano”, espera. Na próxima terça-feira (01/02) está agendada uma reunião entre o secretário de

Lazer (SEL) informa que ainda há espaço para artistas locais que, dentro do perfil da festa, queiram se apresentar no Divina Pirô. Os interessados devem ligar para o telefone (37) 3222-3147. “A gente está aberto para algumas bandas locais que quiserem ser parceiros, de forma voluntária, para divulgar o trabalho, aproveitando o grande público”, esclarece Vladimir.

esportes com as demais entidades envolvidas como Polícia Militar, Sindicato Rural, Corpo de Bombeiros, etc. Oportunidade A secretaria de Esporte e

Pirambebas voltam a atacar no Lago das Roseiras flaviane.oliveira@gazetaoeste.com.br

Nas últimas semanas o Corpo de Bombeiros tem registrado ataques de pequenos peixes na área intensamente freqüentada por banhistas na barragem. Somente no último domingo ocorreram oito ataques de Pirambebas no Lago das Roseiras, sendo que duas vítimas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros que estava realizando a prevenção aquática (salva-vidas) na barragem. As vítimas tiveram ferimentos nos dedos das mãos e os bombeiros realizaram os primeiros-socorros. Devido aos ataques, os banhistas foram orientados sobre os riscos. Esta situação é recorrente, no mesmo período do ano passado, muitos ataques foram registrados no local. Segundo estudos realizados no reservatório da CEMIG em Cajuru, que fica próximo ao

Lago das Roseiras a Pirambeba é uma espécie bem representativa, sendo a segunda mais capturada nesse reservatório. Dessa forma, a abundância de tais peixes no local não reflete um desequilíbrio ecológico e sim uma condição natural. ECOSSISTEMA De acordo com o biólogo, Claudemir Henrique da Cunha, a Pirambeba é um peixe de pequeno porte característico da região e os ataques dessa espécie são mais comuns nas extremidades corporais, como mãos e pés e apresenta grande abundância em ambientes de águas lênticas, como por exemplo, em lagoas marginais. A Pirambeba não é um peixe de profundidade, porém ela também não é encontrada nas margens do rio. De acordo com Cunha, nesta época do ano, essa espécie está em período de reprodução e

Divulgação

Flaviane Oliveira

A Pirambeba é um peixe de pequeno porte

O MELHOR IMÓVEL ESTÁ NA CIDADE www.locadoracidade.com.br

acaba por defender o os filhotes. O biólogo alerta ainda que tais ataques se dão por causa da imprudência de alguns banhistas que consomem alimentos nas margens da barragem, ou mesmo nadam em local proibido. PREFEITURA De acordo com o Secretário de Meio Ambiente Pedro Coelho, na próxima segunda feira (31), será realizada uma reunião com membros da CEMIG e Corpo de Bombeiros para definir ações de prevenção à novos ataques na barragem. Além disso, faixas de segurança serão afixadas para garantir a segurança dos banhistas. Pedro afirma que tais medidas são eficazes, “Assim como no ano passado vamos conscientizar a população e afixar as faixas. Essas ações diminuem bastante a incidência de ataques registrados por mordidas das Pirambebas” finalizou.


CIDADES 07

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Moradores do Sidil estão preocupados com a situação da Lagoa Mariella Zum Bach

Crescimento excessivo de algas é devido ao material orgânico dos esgotos, que é despejado na lagoa André Bernardes

andre.bernardes@gazetaoeste.com.br

Há alguns anos atrás, a lagoa que fica no bairro Sidil servia de lazer para a população. Ela tinha uma água cristalina e as pessoas nadavam nela. Hoje a situação da lagoa é crítica. Geraldo Paulo, que mora perto da lagoa, diz que é comum as pessoas despejarem lixo e animais mortos perto da lagoa. “O pessoal tem jogando lixo, animais mortos aqui perto” diz Geraldo. De acordo com o biólogo Weverton Geraldo Alves, a lagoa apresenta um crescimento excessivo de algas devido ao

material orgânico dos esgotos que nela é despejado. Weverton diz que a siderúrgica que está instalada perto da lagoa é quem está se responsabilizado pela manutenção na lagoa. “Na lagoa cresce muita alga, então a gente pega alguns funcionários, colocamos a canoa na lagoa e tiramos todo a aguapé que está nela. No inicio de 2010 ela estava completamente tapada. A dois meses demos outra manutenção para evitar que cresça muito” diz Weverton. Ele ainda afirma que a siderúrgica não deseja nenhum resíduo na lagoa. “ O crescimento excessivo de algas é devido a quantidade de esgoto que é lançado nela” afirma o biólogo.

Outro problema que está preocupando os moradores, é a falta de capina em volta da lagoa, a rua sem calçamento e a falta de iluminação. “Esse pedaço aqui tem um trânsito direto, então o pessoal passa por aqui e levanta muita poeira porque não é calçado” diz o morador Geraldo. Ele ainda afirma que é comum a presença de usuários de drogas naquela região. “O pessoal foge de alguma coisa e vem se esconder aqui” afirma. Os trabalhadores da siderúrgica reclamam da falta de iluminação, e como trocam turno de madrugada, correm risco ao passar pelo local. “É comum deparar de dia com meninos

André Bernardes

O mato alto e poeira agravam ainda mais a situação da região

novos na beira da lagoa fumando maconha e a noite o pessoal reclama de segurança porque não tem iluminação nenhuma” diz o Weverton. O secretário de meio ambiente Pedro Coelho, diz que a prefeitura ainda não solucionou o problema na lagoa, pois os lotes em torno dela são particulares. “Trata-se de uma área particular e já tivemos várias reuniões com os proprietários daquela área, para a gente poder avançar em uma negociação, onde as áreas de preservação permanente fossem passadas para o município e ali a gente criaria um parque” diz o secretário.

O lote em que passa a estrada de terra que está incomodando os moradores pertence a Geneci Martins que trabalha na tesouraria da prefeitura. Ela alega que ainda não mexeu no lote porque o Instituto Estadual de Florestas IEF não emitiu a autorização. “Eles ficaram de me passar esta liberação ainda este mês. Assim que eu pegar, vou capinar e murar o lote” afirma Geneci. Nossa reportagem entrou em contato com o IEF e eles informaram que existe um pedido de regularização por parte de Geneci, mas ainda não foi liberado. De acordo com Pedro Coelho, a população também tem

uma grande parcela de contribuição pela poluição na lagoa. “Perto da “Rodovia dos Batistas” tem muito despejo de lixo em nascente que vai pra lagoa. Nós fiscalizamos, notificamos ,mas as pessoas voltam” diz o secretário. O biólogo Weverton conta que as empresas de construção civil jogam restos de materiais de construção em volta da lagoa. “O pessoal da construção civil está jogando entulho ali” afirma.O secretário Pedro Coelho disse que não tem previsão para iniciar as obras no local. “Estamos dependendo da decisão dos proprietários dos lotes pra iniciar as obras, inclusive da rede de esgoto” afirma Pedro.

População deve ficar atenta a vacinação contra febre amarela A Secretaria Municipal de Saúde, através da diretoria de Vigilância em Saúde via Vigilância Epidemiológica vem a público alertar a todos sobre atenção

a importância e a necessidade da vacinação contra a febre amarela. A SEMUSA orienta a toda a população de Divinópolis que

procure a Unidade de Saúde mais próxima da sua residência para atualizar o seu cartão de vacinação, especialmente em relação à vacina contra a febre amarela.

A vacina contra a febre amarela tem validade de 10 anos, havendo, portanto, a necessidade de novo reforço a cada 10 anos. Existe um risco real de reur-

banização da febre amarela já que o vetor da doença no meio urbano é o mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e que encontra-se am-

plamente disseminado pelo nosso território. Daí a importância de se vacinar 100% da população mineira, além dos viajantes que se dirigem ao nosso estado.


08 CIDADES

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Atapemdi comemora o dia do aposentado Recepção no clube dos metalúrgicos marca também 10 anos da associação sarah.rodrigues@gazetaoeste.com.br

No dia 24 de janeiro se comemora o dia do aposentado. A Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Divinópolis (Atapemdi) irá comemorar o dia com muita festa no Clube dos Metalúrgicos nesta segunda-feira (31). Segundo o presidente da associação a festa celebrará também dez anos da instituição. O presidente da Atapemdi, Erival Martins da Costa, explica que todos os associados podem participar da comemoração ao dia do aposentado que ocorrerá de 9h da manhã até as 16h. “A festa é uma comemoração ao dia do aposentado, que foi no dia 24 e todos os anos nós comemoramos. E nós ainda celebramos 10 anos da associação. Podem participar todos os sócios e os seus dependentes”. Martins conta que a associação busca apoiar a todos os aposentados e pensionistas da cidade, para isso oferecem atendimento médico e várias parcerias. “A Atapemdi é a associação dos trabalhadores aposentados e pensionistas de Divinópolis. Nós prestamos serviços sociais, temos dois médicos que aten-

dem gratuitamente os titulares e dependentes. Ainda temos um advogado, para serviços jurídicos e oferecemos vários serviços através dos convênios com hospitais, especialistas, laboratórios e outros”, ressalta. De acordo com o presidente a associação começou a atender todas as categorias devido a demanda. “A Atapemdi abrange a todos os aposentados, pois a demanda é grande. Quando éramos apenas a associação dos metalúrgicos aposentados, muitas pessoas nos procuraram e disseram que não tinham uma associação que os representassem. Então a diretoria decidiu criar de forma paralela essa associação que abrange a todos os aposentados e pensionistas de Divinópolis e região Centro-Oeste”. Para se associar à Atapemdi basta ser aposentado, pensionista ou contribuinte do INSS há mais de vinte anos. “Todos os aposentados,independente da categoria em que se aposentou, e todos os pensionistas podem se associar à Atapemdi. E também todos os contribuintes do INSS acima de vinte anos de contribuição.Existe uma taxa que é um desconto em folha, descontado diretamente pela previdência, sendo um por cento do que o apo-

Sarah Rodrigues

Sarah Rodrigues

O presidente explica sobre a importância da união da categoria

sentado ganha.Nossos associados giram em torno de 2.000, e 60% destes sócios recebem um salário mínimo”, afirma o presidente. DIFICULDADES Martins conta que em dez anos de trabalho a associação

conseguiu vencer muitas barreiras. Segundo ele, a intenção da Atapemdi de agir em prol dos associados vem sempre em primeiro lugar. “Nestes 10 anos nós tivemos várias dificuldades, principalmente no inicio. Quando iniciamos, a sede era

no Sindicato dos Metalúrgicos e depois eles pediram para sairmos e foi muito difícil. Tivemos que começar tudo de novo, contratar médicos, alugar um local e outras coisas. Mas, foi também um crescimento da associação, diante disso a Atapemdi passou

de 700 sócios para quase 2000, a cada dia estamos crescendo e o nosso plano é colocar mais médicos e melhorar a cada dia”. A associação segundo o presidente é bem vista e elogiada, frente as demais e serve de modelo pela estrutura.“Dez anos para nós é motivo de muito orgulho e alegria, pois quando iniciamos tivemos muita dificuldade para sobreviver. E foi uma surpresa muito grande quando levamos a relação de membros na federação (FAP) e também na confederação (COFAP), das quais somos afiliados, eles ficaram admirados quando viram nosso crescimento”. Martins enfatiza que o aposentado é muitas vezes excluído da sociedade e necessita de uma associação ao para representálo e defender seus direitos. “Foi uma idéia muito boa criar a associação, pois o aposentado muitas vezes era uma categoria desamparada e ninguém ligava, aposentou, acabou, mas não. A gente tem visto isto nas manifestações em Brasília e todos os eventos nós temos representantes. Nós representamos a todas as categorias, todos os aposentados e pensionistas, e não somente uma categoria”, avalia o presidente.


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PM apreende drogas Tony Nobre

André Bernardes

andre.bernardes@gazetaoeste.com.br

A Polícia Militar apreendeu ontem no bairro Niterói, quatro pedras de crack. Junto com a droga, eles prenderam dois usuários, um de 32, outro de 41 anos e também um menor de 17 anos que já estava sendo monitorado pela polícia por suspeita de tráfico de entorpecentes. A ação da polícia aconteceu por volta de 11:50h da manhã na rua Malacacheta esquina com av. Magalhães Pinto. Outra apreensão aconteceu no centro da cidade, na rua do Comércio quase esquina com rua Oeste de Minas por volta de 12:30h. De acordo com poli-

Este material amarelado semelhante a crack, fracionado daria aproximadamente 120 pedras para consumo

ciais, foi apreendido uma certa porção amarelada semelhante a crack que se fracionada daria aproximadamente 120 pedras para consumo. Foi encontrado também um celular Nokia com um cartão de 2G e a quantia de R$549,60 em dinheiro trocado, o que de acordo com os policiais aparentemente configura tráfico de entorpecente. Nesta ação realizada pela guarnição da base comunitária móvel, foram presos um homem de 28 anos e uma mulher de 30 anos que já estava sendo vigiada pela polícia. O homem já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e é da cidade de Cláudio.

CIDADES 09 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE DIVINÓPOLIS, com base territorial em Bom Despacho, Carmo do Cajruru, Cláudio, Nova Serrana e Oliveira, ancorando-se em dispositivos legais e estatutários, CONVOCA, todos os Motoristas e Ajudantes da Empresa COCA-COLA/FEMSA-MG – SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/A, situada na Avenida Rosana Noronha Guarani, nº 2.000, bairro Icaraí, nesta cidade, CEP: 35501-221, associados ou não deste sindicato, para a Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada em primeira convocação, no dia 07 (sete) de fevereiro de 2.011 as 16:00 (dezesseis) horas, na sede da entidade: Rua do Comércio nº. 11, centro, nesta cidade, CEP: 35500-038, para tratar da seguinte ordem do dia: a) Instalação dos Trabalhos com verificação do quórum; b) Leitura do presente Edital de Convocação; c) Discussão e deliberação de reivindicações salariais e condições de trabalho dos TRABALHADORES MOTORISTAS E AJUDANTES LOTADOS NA EMPRESA COCA-COLA/FEMSA-MG – SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/A, cuja pauta, após aprovada, será remetida à empresa supramencionada, visando celebrar Acordo Coletivo de Trabalho, para vigorar de 1º de maio de 2.011 a 30 de abril de 2.012; d) Autorização à diretoria do sindicato para firmar Acordo Administrativo e na inviabilidade deste, poderes para ajuizar Dissídio Coletivo; e) Deliberar sobre contribuições à entidade, observando o disposto nos artigos 7º, VI e XXVI, e 8º, III, IV e VI, da Constituição Federal de 1988, combinado com o disposto nos artigos 462, 513, alínea “E” e 545 da CLT e, também com o disposto no Artigo 8º da Convenção 95 da OIT; f) Entre outras deliberações. Importante: Se não houver, número legal de presentes em primeira convocação, a Assembléia será realizada 02 (duas) horas após, ou seja, as 18:00 (dezoito) horas, em segunda convocação, no mesmo local e data, com qualquer número de presentes, conforme determina o Estatuto e, as decisões tomadas prevalecerão para todos os efeitos. O encerramento da presente Assembléia só ocorrerá após o término das negociações com o conhecimento dos interessados. Por esta razão os trabalhadores Motoristas e Ajudantes da Empresa COCA-COLA/FEMSA-MG – SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/A, poderão ser chamados através de informativos escritos ou veículos de comunicações para deliberarem sobre as negociações, tantas vezes quantas se fizerem necessárias; independentemente da publicação de um novo Edital de Convocação. Divinópolis, 28 de janeiro de 2.011.

PF completa um ano de atendimentos na região Assessoria PF

Flaviane Oliveira

flaviane.oliveira@gazetaoeste.com.br

Nesta semana, membros da Polícia Federal de Divinópolis apresentaram os resultados do primeiro ano de atuação da delegacia em Divinópolis. Os resultados alcançados até o momento são considerados positivos. Operações como “Trem das Sete” e ações para combater a venda e distribuição de medicamentos falsificados na região apresentaram grande destaque. Além disso, a Polícia Federal, em conjunto com as Polícias Civil e Militar, contribuíram de forma significativa para o combate ao uso e tráfico de drogas. Durante os trabalhos ao longo do último ano, foram atendidas quase 700 pessoas de origem estrangeira na unidade da Polícia Federal em Divinópolis e no total, 374 inquéritos foram abertos. De acordo com o Delegado Daniel Souza, os esforços foram considerados satisfatórios, “O ano foi muito bom, esse foi um ano de consolidação da delegacia, nós ainda estávamos recebendo pessoal, recebendo equipamentos e fazendo uma análise da demanda que a gente ia ter aqui na região. Então para o

Toda a droga apreendida foi incinerada em siderúrgica da cidade

primeiro ano os resultados foram bem positivos” contabilizou. O delegado falou ainda sobre as expectativas para o ano de 2011, “Vai haver uma continuidade de tudo que a gente fez no ano passado, nós vamos realmente continuar com essa prioridade sobre o aumento do tráfico de drogas, ao desvio de recursos públicos e todas as outras demandas que aportam esta delegacia” afirmou. O Superintendente da polícia

federal em Minas Gerais aproveitou a ocasião para avaliar o período de atuação da delegacia, “A instalação da delegacia e a efetiva implementação da mesma já era objeto de estudo a alguns anos dentro da Superintendência Pública Federal pelo nosso serviço de inteligência dentro das cidades. Com o tempo nós conseguimos os recursos necessários para que essa implantação fosse efetivada e com sustentação para que pudesse apresentar resultados

imediatos para a sociedade e não apenas tivesse mais um ponto e é isso que nós conseguimos dentro desse ano, uma avaliação muito positiva na atuação da Policia Federal da região. Nossa prioridade em Minas Gerais sempre foi o combate ao tráfico de drogas, mas trabalhamos também contra a pirataria e a pedofilia, o contrabando” ponderou. INCINERAÇÃO Na data em que a Delegacia comemorou seu primeiro ano de atuação em Divinópolis, grande quantidade de drogas foi incinerada em uma das siderúrgicas da cidade. Todo o material apreendido era fruto de operações realizadas ao longo do ano que resultaram no indiciamento de 21 pessoas e na apreensão de uma balança de precisão além de cocaína, haxixe e maconha. O valor estimado de todo o material incinerado gira em torno de cinco milhões de reais, “A queima de todo o material é uma questão simbólica, onde a gente demonstra que hoje, depois de um ano de trabalho foram desarticuladas algumas quadrilhas aqui da região. Dessa forma mostramos para a sociedade o que está sendo feito” finalizou.

ERIVALDO ADAMI DA SILVA -Presidente-

Vende-se: UMA PARTE correspondente a 1/12 (um doze avos), em 12,00,00 (doze hectares), de culturas e em 84,00,00 (oitenta e quatro hectares) de campos, ou seja, 1.00,00ha (hum hectare) de culturas e 7,00,00 (sete hectares) de campos, mais ou menos, no lugar denominado “Bom Sucesso”, no distrito de Marilândia, no município de Itapecerica - MG, e UMA(1) PARTE correspondente a 1/12 (um doze avos), em 12,00,00 (doze hectares) de culturas e 84,00,00 (oitenta e quatro hectares) de campos, ou seja, 1.00,00ha (um hectare) de cultura e 7.00,00 (sete hectares), de campos, mais ou menos, no lugar “Fazenda do Bom Sucesso”, distrito de Marilândia, no município de Itapecerica- MG. Maiores informações pelo telefone: (37) 3222-6162

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10 VARIEDADES

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CÁRITAS DE OLIVEIRA & ISAC CUNHA

caritascomunicacao@yahoo.com.br & isacdonisete@gmail.com Passado um ano inteiro de tendências militaristas, do corte de cabelo raspado ao icônico clipe Alejandro de Lady Gaga, o calor do verão chega ao porto com o Navy. Óbvio, pensar na mistura de “Militar” com “Praia” só pode resultar em Marinheiro, né? O Navy – pode se traduzir em naval – é isso, uma série de referências náuticas que trazem ao nosso estilo uma memória desses homens que trabalham pelo mar, desde a madeira dos barcos até as texturas da ferrugem, cordas e tecidos. As cores claras partem de uma óbvia demanda do clima. Se marinheiro vestisse cores muito escuras, indubitavelmente se afogaria na própria transpiração. Esse estilo traz também a imponência da hierarquia militar, dos brasões, e do display de poder. Na manifestação do masculino dentro do náutico, essa imponência é bastante evidente no brilho das medalhas. INSPIRAÇÃO, CORES & TEXTURAS Do azul – que obviamente faz referência ao mar – até nuances mais sutis do ambiente naval, os elementos que compõem o tema são extremamente icônicos e fáceis de serem reconhecidos e contextualizados. Mas o que vestir gente? Este é um verão de pouca roupa. Não pelo astral libertino natural da estação quente muito menos por nossa vocação natural para o corpo, mas por que passamos por um ano de extrema popularidade das bermudas e shorts. Sem grandes surpresas, o verão consolida a peça e começa a propor a popularização dos elementos mais ousados associados a eles. Por termos um repertório de poucas peças, há uma grande valorização dos acessórios e complementos. Óculos e chapéus ganham status de protagonista nos looks, e trazem mais conforto, além de atualizar e renovar a imagem de quem usa. Também estão permitidos os lenços de pano e écharps no pescoço. Nos pés, menos peso. Sandálias, flip-flops, mocassins, drivers, docksides, chinelos. Pra entender melhor como usar como e quais elementos no seu look, separamos por segmentos. Lembre-se que não é preciso usar tudo ao mesmo tempo e que a idéia é contextualizar seu look usando as peças certas.

No pescoço - Dos pingentes aos cordões com texturas diversas o que vai no pescoço recebe destaque. Com o uso de golas maiores (“V” ou do tipo esgarçada) esse verão qualquer peça que você escolha para pendurar no peito vai estar em foco. É possível usar desde nós de prata delicados, fios de contas e madeira até caveirinhas piratas.

Pra você entrar no clima assista “The life aquatic of Steve Zissou”!(a trilha sonora do filme é composta de músicas do David Bowie interpretadas em português pelo Seu Jorge) Sugerimos também uma colônia fresca e muito beijo na boca.

No tronco - Tecidos leves e com movimento, golas grandes, grande ênfase no listrado com a paleta náutica e principalmente cores leves. O look naval sempre se relaciona com cores naturais ao excesso de sol e brilho. Basta evitar cores muito escuras e fechadas, com exceção do azul marinho. Nos pulsos - É possível usar o contraste das texturas dos barcos, metal e madeira, na escolha dos acessórios. Cordões de couro em diferentes cores funcionam muito bem com detalhes metálicos. O mesmo vale para seu relógio que pode ser de aço ou plástico colorido. Na cintura - Cinto é uma peça importante num look marinheiro e dentro da paleta e proposta vale sua criatividade. Marrom com metal, cores claras ou cintos com referências marítimas mais diretas são bem fáceis de encontrar.

Na cabeça - Chapéus panamá com cores claras ou texturas rústicas. Nada de muita elegância, informalidade no chapéu é a chave. Para os óculos, depende do seu humor se vale um wayfarer numa cor mais vibrante ou aquele aviador clássico, os tipo gatinho podem ser a aposta dos mais modernos. Nas pernas - É a temporada da bermuda, então nada de sair de casa escondendo as pernas! Vale pras meninas e pros meninos. Shorts, cores claras e listrados funcionam muito bem. Na falta de um short você pode fazer a barra da bermuda, subindo ela um pouco. Nos pés - Abuse de sapatos leves com texturas clean… Aquela velha e amiga sandália de borracha sabe? Agora de posse das nossas sugestões e das imagens para se inspirar é só montar o look marítimo dos seus sonhos e se lançar nas modas e modos de verão. O look Navy também foi visto nas passarelas de inverno, logo é uma proposta que deve durar um tempinho ainda... Aproveite as noites quentes e as roupas confortáveis...

Para ler ouvindo Marítimo – Adriana Calcanhotto


VARIEDADES 11

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NELSON PORTO

nelsonporto@gazetaoeste.com.br

Tatiane Aparecida Moreira Tavares completa seus 15 anos e faz seu debut em festa neste sábado. Ao lado dos pais Márcio Antônio Tavares e Eliana Moreira Cunha Tavares ela receberá familiares e amigos no salão de festas do Park Sant’tonini. A tradicional valsa será dividida com o pai, os irmãos Diego e Vinícius, os avôs Antônio Misael e Antônio Lobato e também com primos e tios. Parabéns!

Título Paul Harris

Photografy

15 Anos

50 anos

A reunião festiva do Rotary Divinópolis Leste, da última quarta feira, teve grandes motivos para comemoração. Companheiros do clube receberam o Titulo Paul Harris, grande comenda concedida pela Fundação Rotária do Rotary Internacional. Os agraciados foram Edilene Nunes Claro Braga, Maria Estela Fernandes dos Santos, Marco Antônio Orlando e Jean Marc Moura Maia. Na mesma noite, Paulo Ramos, José Maria Ribeiro e Carlos Alberto Peçanha foram condecorados com o botom de Safira.

Retorno

Aniversariantes

Dia 29, Leda Mourão Alvim, Diran Rodrigues de Souza Filho, Antônio Bueno Mesquita, Ênia Maria de Freitas Magalhães, Marcos Alves e a Dra. Alaene Marcial Amaral Milagre; dia 30, a empresária Rejane Lima, Moacir José Laudares, Ana de Araújo Faria e Elcy de Oliveira; dia 31, Carlos Alberto Rabelo; dia 1o, Giovani Valério, Rafael Fernandes dos Santos, Antônio Silvio Michelini Amaral (Dunga), Tânia Maria Santos, Túlio Coimbra, Maria Lopes Cançado Campos; dia 03, Clery Araújo. Felicidades!

O gerente bancário José Geraldo Secundino, após 2 anos prestando seus serviços na cidade de Alfenas, retornou para a agência de Divinópolis e reassumiu seu compromisso para com o Rotary Divinópolis Leste.

Recebendo

Glorinha Pereira recebeu, na última quarta-feira, amigas para um bate papo, petiscos e drinks em comemoração ao seu aniversário. Estiveram presentes: Zenídia Fraga, Antonieta Correa Maia, Estela Rachid, Aparecida Otoni, dentre outras. Parabéns!

Lançamento

A empresária Gilda Silva Carregal Mendes, completa seus 50 anos de vida. Ao lado do marido Lívio Geraldo Mendes e dos filhos Túlio, Lívia, Karla e Camila participou, ontem, de uma missa em ação de graças, no Santuário de Santo Antônio e hoje recebe familiares e amigos para uma recepção em sua residência. Felicidades!

Carlos Alberto e sua namorada Rosilene

O prefeito Vladimir Azevedo acompanhado do secretário de esporte e lazer, Rômulo Duarte, no 4o andar da prefeitura de Divinópolis, fez lançamento da 3ª Divina Piro, que acontece nos dias 25 e 26 de fevereiro, no Parque de Exposições. Confirmados para o evento Cristiano e Rafael, Rodrigo Bergal e Toque A+, Só H, Batukerê e da banda Babado Novo. No lançamento do Pré Carnaval de Divinópolis show com a dupla sertaneja Cristiano e Rafael.

Festival

Termina hoje o 2º Festival Nacional da Música de Divinópolis. A semana, arquitetada por Walter Caetano, movimentou os músicos da cidade com suas oficinas e também proporcionou, aos amantes da música, oportunidades raras de assistir bons concertos. O encerramento será com a ópera de Gioachino Rossini, “La Cambiale de Matrimonio”, no Auditório da Faculdades Pitágoras.

Alfinetada

O horário para um evento deveria ser cumprido à risca. Devemos ser bastante profissionais neste quesito, impedindo o desconforto do público com uma espera longa, em pé e num local sem uma boa refrigeração.

Formatura

Em noite de homenagens, no último dia 27, no Castelo de Cristal, o médico oftalmologista e bacharel em Direito Maurício Magalhães concluiu o curso de Engenharia Civil, pela UEMG. Dr. Maurício é casado com Belinha e tem os filhos Maurício, Paulo Henrique, Valéria, Graciela, Valeska e Rodrigo. Com ele, formouse, também, o filho Maurício Vieira Magalhães.


12 VARIEDADES

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TURISMO

Chuvas e enchentes não comprometem o turismo no verão

Tarifas aeroportuárias seguirão critérios de eficiência e qualidade de serviço

Serviços aeroportuários são custeados pelas tarifas

Verão significa muita diversão!

Verão significa sol, praia, piscina, muita diversão e, também, chuvas. Mesmo que elas estejam ocorrendo em excesso em algumas regiões do país e provocando enchentes catastróficas, como ocorreu na Região Serrana do Rio de Janeiro, o movimento de turistas na grande temporada de férias continua normal. Essa é a avaliação da Asso-

ciação Brasileira das Agências de Viagens – Abav. Nada demonstra que o verão deste ano deixará de ser melhor do que o de 2010. Quem viaja no verão, sabe que a chuva está na programação. Chove e depois faz sol. Não há cancelamentos significativos de pacotes, nem de reservas no setor hoteleiro até o momento. Apenas em áreas em estado de calamidade, como Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis,

no estado fluminense, é que houve desistências, obviamente. Nessa região, o turismo gera ocupação de pousadas. Grande parte das pessoas que para lá se dirigem possui casas e apartamentos para veraneio. A Abav estima que o faturamento do setor deve ficar entre 10% a 15% superior ao do verão 2010. As vendas internacionais foram muito fortes. Outro aspecto que chama a atenção é o fato de

os brasileiros estarem comprando muito nos países visitados. Voltamos à situação de anos atrás. Os turistas brasileiros estão viajando e comprando por causa da confiança na economia, da estabilidade no emprego e do dólar barato. Em relação ao carnaval, a expectativa do setor é positiva, porém, não é alta. As pessoas estão gastando no verão, e como o carnaval é em março, talvez viajem menos nessa ocasião.

As tarifas aeroportuárias de pouso, permanência e embarque, cobradas pelos administradores de aeroportos brasileiros das companhias aéreas e dos passageiros sempre que é utilizada a infraestrutura para voos domésticos ou internacionais, passarão a ser reguladas por critérios técnicos que visam melhorar a eficiência do setor e a qualidade do serviço oferecido. O objetivo é definir metas para que os reajustes de tarifas sejam concedidos de acordo com o desempenho do administrador do aeroporto. Até hoje, não havia uma norma específica para o tema e os reajustes eram concedidos de forma única para todos os aeroportos, sem um critério pré-definido, após pedido do administrador e análise do órgão regulador. Uma resolução aprovada no último dia 25, em reunião da

diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), estabelece o modelo de regulação, em que serão definidos valores teto para as tarifas, com reajustes anuais, além de uma revisão a cada cinco anos quando serão novamente calculadas as metas dos aeroportos. A revisão a cada cinco anos será feita com a análise de custos e receitas das operações dos aeroportos. O reajuste das tarifas, no entanto, será calculado de acordo com o desempenho dos aeroportos, baseado no alcance de metas de eficiência atribuídas pela ANAC aos aeroportos e o nível de qualidade de serviço oferecido às companhias aéreas e aos passageiros. As metas de eficiência são calculadas em termos de redução do custo do aeroporto por passageiros e cargas transportados.

Ajude na recuperação de Nova Friburgo Os cariocas e fluminenses demonstraram um grande sentimento de solidariedade ao se mobilizarem para doar mantimentos, roupas, água e medicamentos para ajudar aos desabrigados atingidos pela catástrofe na Região Serrana. No longo prazo, outra grande ajuda será necessária: revitalizar o comércio e a atividade turística nas cidades afetadas. E para ajudar, nada melhor que consumir produtos da região e visitar os hotéis da serra. Alguns hotéis, como o

Hotel Bucsky, em Nova Friburgo, está engajado na recuperação da cidade

Hotel Bucsky, sofreram pequenos danos materiais, mas já estão

prontos para voltar a receber os hóspedes.

Segundo Priscila Höhn, gerente de marketing do hotel, toda a área de lazer do hotel está funcionando normalmente. “A nossa piscina já está cheia e o nosso parquinho exige alguns dias de trabalho, mas em breve voltará a funcionar normalmente”, completa. Dez por cento da receita gerada pelos hotéis Bucsky e Vale do Luar no mês de fevereiro será doada para projetos que ajudem aos desabrigados de Nova Friburgo. No mês de fevereiro, além das várias atividades diárias que o hotel oferece, as atrações dos finais de semana serão noites especiais com música ao vivo.

RIO DE JANEIRO De 20 a 24 de Abril VALOR POR PESSOA: R$ 678,00

INCLUI: ÔNIBUS IDA E VOLTA SAINDO DE DIVINOPOLIS, 03 DIÁRIAS NO HOTEL EM COPACABANA COM CAFÉ DA MANHÃ, CAFÉ EXTRA NA CHEGADA, CITY TOUR CULTURAL,PASSEIOS OPCIONAIS NO CRISTO / CORCOVADO, PÃO DE AÇUCAR E LAPA. OBS: Preço por pessoa em apto duplo. Saída de Divinópolis com no mínimo 30 pessoas. Valores e lugares pode sofrer alteração sem aviso prévio.

Rua Rio de Janeiro, 332 - Centro Tel: (37) 3216-0600 - www.escalaviagens.com.br


VARIEDADES 13

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Marco Aurélio Braga braga.marco@gmail.com

Trio

Notas

Toninho e Lucas Assis, da Metropanus, trocam de idade em fevereiro e optaram em comemorar as datas. Pai e filho se uniram ao empresário Claudinho, do Point Beer, também aniversariante do próximo mês, e irão comemorar seus aniversários na casa. A festa, intitulada “De volta aos anos 80”, será no próximo dia 05, com música comandada pela banda Aura Sexy e por DJ. Detalhe: o trio solicitou cestas básicas no lugar de presentes, que serão doadas para entidades beneficentes.

Antônio D. Franco

Aquele abril passou...

Achado

O museu GTO, que fica na casa no bairro Niterói onde morou artista que levou o nome de Divinópolis mundo afora e tem obras de arte espalhadas pelos quatro cantos do planeta, está sendo revitalizado. Detalhe: na pesquisa, a responsável pela elaboração do plano, a museóloga Josenira Souza, foi encontrada uma obra pintada por GTO, uma raridade, visto que o artista somente esculpia em madeira, sem utilizar tinta.

Doces

A Mazé Doces colocou no mercado uma super promoção e irá sortear uma cesta, no valor de R$ 100,00, com os deliciosos doces cristalizados, compotas, entre outros itens, da moderna loja. Para participar é só ligar para o programa “Toca uma prá mim”, que vai ao ar pela 94 FM de segunda a sexta-feira, sempre das 12 ás 14 horas e dizer qual é o seu doce preferido da variada cartela de itens da Mazé Doces. Aliás, vale destacar outra promoção da loja que, semanalmente tem colocado um de seus itens com descontos imperdíveis. Esta semana as casquinhas de laranja e de limão baixaram seus preços de R$ 30,00 o quilo para apenas 20 reais, até a próxima quarta-feira.

Danielle Teixeira e Roberta Sena retornam amanhã de temporada na Nova Zelândia

Dica

Nos próximos dias 3 e 4, às 20h, no teatro Gravatá a Tablado Escola de Dança, apresentará o espetáculo Alice no País das Maravilhas, com direção geral de Sarah Silva Ferreira de Morais, Nara Silva Ferreira Gontijo e Maria Geralda Silva Ferreira e direção cênica e adaptação da obra de Lewis Carroll, feita por Mateus Gustavo. O festival apresenta coreografias temáticas, representando os personagens da história, como Alice, Rainha Vermelha, Chapeleiro Maluco entre outros. O evento terá participação especial do grupo teatral Pé-no-Chão que tem integrado no elenco os atores: Adalton Faleiro, Ana Clara de Souza, André Faleiro, Guilherme Mesquita, Joaquim Vilas Boas, Mateus Gustavo, Nathalia Alves, Patrícia Mendes, Sanny Viana e Wendel Guedes. Promovendo o encontro imperdível da dança e do teatro.

Tri

Renata Catocha, Milene Faria, Ângela Alvim e Adriana Trindade em temporada carioca

Nelma Gontijo e equipe Ascânio Tour comemoram a conquista de mais um prêmio de destaque nacional. A agência de turismo acaba de receber a notícia que, pela terceira vez, receberá o prêmio Top Ten CVC, que destaca as 10 agências mineiras que mais vendem produtos da CVC Viagens. Elizabeth Rodrigues, da equipe Ascânio Tour, ganhou viagem para Aruba pelo feito.

Continuação Um dos professores - violinista da Orquestra do pianista e maestro Ivan Silva – orquestra do tipo da do Waldir Calmon -, Toniquinho, ia três vezes por semana a casa de meus pais para lições com o instrumento. Na verdade, como professor ele não era lá essas coisas, mas era tão bom violinista, tocava tão bem, sabendo passagens inteiras das grandes peças clássicas que, às vezes, em lugar de estudar, eu ficava pedindo que ele tocasse alguma daquelas peças. Na época, o rapaz estava com problema com a bebida e, longe dos olhos dos meus pais, eu lhe dava uns tragos para animá-lo e assim, em lugar de estudar, ficava ouvindo-o tocar o ”Allegro Moderato” do Concerto de Tchaikovsky, algum “Romanze” de Beethoven ou algum “Capprici” de Paganini. Enquanto pensava na Elizabeth Taylor. Ele, que já estava com o saco cheio de tocar “Jealousie” e “Aquarela do Brasil”, bem que gostava daquelas audiências, com público pagante certo e aplauso garantido. Acho até que passou a estudar as peças em casa para fazer bonito durante as aulas, o que repercutiu positivamente em seu trabalho profissional, recebendo elogios do Maestro: “Ele nunca tocou tão bem!” Pelo menos uma vez por semana a aula deixava de ser aula e se tornava um sarau musical. Sentia como se o próprio Heifetz, Menuhin ou Ruggiero Ricci, estivessem ali, diante de mim, em um concerto particular. Como podia exibir seu talento à vontade, estendia por conta própria o horário dessas aulas além do tempo combinado. Minha mãe costumava encerrar essas audições convidando-o para jantar ou com uma bandeja de café com biscoitos. O subtexto stanislavskiano – vim aprender mais tarde – era: “Agora chega, não é mesmo?” Anos depois, fiquei sabendo que ele se casara, se tornara evangélico, abandonara a bebida - e o violino. Tudo nessa ordem. O menino a quem Stromboli se referia, era um meninozinho de uns sete anos que acabara de entrar na loja carregando um violino tres quartos numa das mãos e, firmemente agarrada na outra, a mãe - uma bonita senhora de cabelos ruivos de uns quarenta anos. O garotinho parecia um personagem de filme de Hollywood, tipo “A Noite Sonhamos”: magrinho, calças compridas, camisa branca, rosto triangular meio triste, cabeção com cabelos encaracolados da cor dos da mãe - “Toque.” - disse Stromboli. “Toque alguma coisa para ELE OUVIR.” Aquele “ELE OUVIR” me incomodou um pouco. Novamente o subtexto stanislavskiano: “Toque alguma coisa para esse sujeitinho pretencioso ouvir e deixar de ser besta, indo procurar sua turma.” O garotinho de cabelos encaracolados abriu a caixa do violino como se abrisse uma caixa de sapatos, sem a menor cerimônia; tocou com o mesmo desprezo o Minueto de Boccherini - sem um mínimo de concentração, prestando atenção em outras coisas. A arcada leve, agil, notas redondas, brilhantes como pérolas, o tempo perfeito, saídos dos dedinhos mágicos daquele anjo de cabelos ruivos e encaracolados, me humilharam e deram razão ao meu cachorro, meu primeiro crítico musical. Como é que Stromboli, sem nunca ter-me ouvido, sabia que eu era “apenas mais um ?” Artistas sabem. Ainda guardo aquele pequeno concerto em algum canto de minha alma. Recorro à ele quando o mundo mostra sua cara boçal, reconfortando-me com a idéia de que ainda existem anjos que tocam violino. Nunca mais o vi, soube seu nome, ou o que foi feito dele. Se não tiver tido sorte, ido para o estrangeiro ou se tornado evangélico, talvez tenha passado a vida tocando em festinhas, com convidados bêbados vomitando pelos cantos. Depois que ele saiu, meu pai perguntou-me se já tinha escolhido as partituras. Disse que não, que não tinha encontrado, que voltaria depois. Ele insistiu: “Mas viemos aqui para isso!” Stromboli olhava-me sem mover um músculo: “A musica não te pertence. Você não foi um dos escolhidos. Sinto muito.” Ele viu que o entendi e sorriu. Tirou um pequeno livro debaixo do balcão: “Para você. Vai gostar dele.” - sorriu de novo, sabendo o que eu sentia naquele momento . Talvez tivesse a mesma ambição, tivesse vivido a mesma experiência, tivesse tido da vida a mesma recusa. Quem sabe? O livro - uma breve biografia de Beethoven, de Emil Ludwig -, ainda guardo em minha estante. Voltei para casa, guardei o violino e nunca mais voltei a tocar. Está hoje com Igor Franco Polovanick. Meu neto.


14 ESPORTES

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Chico Maia

chicomaiabd@gmail.com

Vergonha nacional

Quase tudo que vira moda na Europa ou nos Estados Unidos é copiado no Brasil, de bom e de ruim. Entra por São Paulo ou Rio de Janeiro, passa por Minas e desembarca em todo o país. Nos mais diversos segmentos. No futebol, temos mais a lamentar do que a comemorar. Aqui, adaptam as importações ao “jeito brasileiro” para se levar vantagem pessoal em muitos casos. Importamos os esquemas táticos robotizados europeus, em que a força costuma prevalecer sobre a ginga. A Lei Bosman acabou com o passe por lá, e aqui criamos a Lei Pelé, um arremedo muito piorado, que beneficiou empresários e dirigentes desonestos. Lá, transformaram os clubes em empresas. Aqui, vários clubes foram apoderados por dirigentes, que viraram donos “informais”, que dividem os lucros e deixam o prejuízo com o time. Para driblar as leis, porém mantendo a tradição, clubes famosos da Europa mudaram sua razão social. A Fiorentina é um dos exemplos mais famosos: Associazione Calcio Firenze (1926, ano da fundação), depois Associazione Calcio Fiorentina (1927) e Florentia Viola a partir de 2002, para não ter a falência decretada e deixar de existir como Fiorentina. Ltda Em São Paulo, o Grêmio Recreativo Barueri passou a ser Grêmio Prudente Futebol Ltda e trocou a Grande SP pelo interior. Mas os dirigentes são os mesmos, apenas levaram vantagens para mudar. O triste exemplo foi seguido pelo Guaratinguetá, que trocou nome, cores e de cidade: passou a ser Americana Futebol Ltda e usa o estádio do Rio Branco, de Americana.

Nem aí O interesse de terceiros que se dane. O Uberlândia, que viajaria 280 km (ida e volta) para enfrentar o Ituiutaba pela Segunda Divisão, agora viajará 1.156 km para pegar o Boa em Varginha. O certo seria o novo clube começar na Terceira Divisão mineira, sem direito à vaga na Série B nacional, conquistada pelo Ituiutaba.

Ruim Não demorou e a moda chegou aqui: o Ituiutaba Esporte Clube, fundado em 1947, foi transformado pelos irmãos que o comandam em Boa Esporte Clube, numa posse do apelido do antigo Ituiutaba, e mudou de cidade: agora é de Varginha, a 700 km de distância. Ao contrário dos países sérios, aqui as federações e a CBF aceitam sem contestações, alegando que o que vale é o CNPJ.

Vale nada Enquanto na Europa muitas consequências são previstas para quem muda de nome, como começar do zero e rebaixamento, por exemplo, aqui as autoridades batem palmas. O sentimento humano, as comunidades originais desses clubes tradicionais e a vergonha na cara que se lixem. Importante é o que o circo continue e que o dinheiro não deixe de correr solto.

Guarani x Ipatinga Guarani: Fred; Carlos César, Michel Nunes, Felipe e Fernando Bahia; Gilvan, Jairo, Nílson Sergipano e Luiz Fernando; Thiaguinho e Juninho. Tec: José Angelo

Luciano Eurides

LUCIANO EURIDES

luciano.eurides@gazetaoeste.com.br

O Guarani encara o primeiro adversário do Campeonato Mineiro de 2011, amanhã, 17h, no Estádio Waldemar Teixeira de Faria. Treinador, jogadores e torcida se preparam para o jogo. O adversário é o Ipatinga, equipe de expressão no futebol nacional. A vitória do Guarani será um importante passo para a meta: classificar-se entre os quatro primeiros. Dentro de campo a equipe se preparou muito bem. Fizeram trabalhos físicos pesados, técnicos e táticos em uma prétemporada de luxo em Escarpas do Lago. Fora de campo muita luta para a liberação do estádio e melhorias são feitas a todo o momento. As traves foram trocadas, os refletores estão sendo reformados e o gramado está em ótimas condições para a estreia. Segundo o administrador do campo, José Maria Assunção, a semana que o time ficou em pré-temporada foi importante para que o gramado recebesse o tratamento necessário. “Esse ano, enfim tivemos um tempo para fazer um trabalho bem feito no gramado e vamos oferecer um campo em plenas condições para a realização de uma boa partida” diz ele. Funcionários da EMOP (Empresa Municipal de Obras Públicas) trabalham incessantemente no estádio para

Guarani insistiu na marcação e saída rápida de bola

concluir as reformas. Durante a próxima semana, o Farião receberá nova pintura. Dentro das quatro linhas o técnico José Ângelo comandou um coletivo tático, onde treinou diversas situações de jogo e testou algumas diferentes formações, já visando a estreia contra o Ipatinga. Daquele time amplamente divulgado, tanto por ter empatado em 1x1 com o Atlético Mineiro na Cidade do Galo e mesmo sendo utilizado nos coletivos da semana uma mudança importante deverá acontecer. O atacante Juninho deve iniciar a partida como titular. Os motivos dessa mudança são o bom trabalho do atacante desde a chegada ao Guarani e o fato de Bruno Fogaça não conseguir a liberação necessária. O nome de Bruno, até o fechamento do Boletim Interno Diário (BID), da Confederação

Ipatinga: Bruno, Luizinho, Duílio, Max e Marinho Donizete; Denílson, Júlio Terceiro, Léo Medeiros e Wanderson; Pedro Paulo e Joãozinho. Tec: Gérson Evaristo

Dia / Hora Local Motivo Ingressos

30/01/2011 / 17:00 Farião Primeira Rodada Campeonato Mineiro módulo I Sábado: 9h as 12h (Lugo Esportes). Domingo: 9h até no horário do jogo, na bilheteria do Farião. Módulo: R$ 30,00 / Arquibancada: R$ 20,00

Transmissão

Rádio Divinópolis AM e Candidés FM, Rádio Minas AM e FM, Rádio Tropical – Ipatinga, Rádio Vanguarda – Ipatinga, Rádio Liberdade - Carmo do Cajuru. Online: www.divinopolisvirtual.com.br

Apita Assistente 1 Assistente 2 4º Arbitro

Guarani estreia amanhã no Campeonato Mineiro 2011

Átila Carneiro Magalhães (CBF/FMF) Flamarion Sócrates da Silva (CBF/FMF) Assistente 2: Pablo Almeida Costa (CBF/FMF) Célio Taylor de Freitas

Brasileira de Futebol (CBF), na quinta-feira, não havia surgido. Mesmo o treinador não divulgando a equipe titular antes da concentração dos atletas para a partida, o time a iniciar a partida é Fred; Carlos César, Michel Nunes, Felipe e Fernando Bahia; Gilvan, Jairo, Nílson Sergipano e Luiz Fernando; Thiaguinho e Juninho. O time realizou o treinamento coletivo na quinta-feira e o trabalho antes da partida foi na tarde de ontem. A concentração será uma etapa importante para se passar aos jogadores, através de palestras e conversas, tudo o que a diretoria, comissão técnica e torcida esperam para essa partida de estreia e para toda a competição. O treinador José Angêlo avaliou o trabalho, falou da equipe a começar a competição e da importância de se iniciar bem o trabalho. “Sabemos que o compromisso é dificílimo, temos de estar muito bem preparados para enfrentar uma grande equipe. Sabemos que haverá dificuldades para os dois lados, se trata de um jogo de xadrez. Temos de ter muita atenção, o adversário

é uma equipe muito qualificada. Atenção também nas peças principais, pois são jogadores de uma movimentação grande, inteligentes com a bola, então temos de procurar tirar espaço do Ipatinga. Estamos preparados para que tudo possa ocorrer bem”, falou e ainda não definiu e equipe a iniciar a partida “Estamos analisando o adversário e para surpreende-lo precisamos das peças certas no lugar certo. Os dois alas do Ipatinga são jogadores de um potencial muito elevado. No meio campo tem o Léo Medeiros, sabemos que se movimenta muito, os atacantes são inteligentes e com a bola sabem finalizar, até mesmo de costas. Estamos antenados para tirar o espaço destes jogadores”, alertou. Ipatinga ainda treina hoje Antes da viagem para Divinópolis, marcada para 12h, o elenco fará no Ipatingão um treinamento recreativo. Foram 25 dias de pré-temporada da equipe. O técnico Gérson Evaristo trabalhou posse de bola e posicionamento, treinos muitas vezes no campo da Vital Engenharia.

Campeonato Mineiro 2011 - Módulo I

Juninho deve ser titular no ataque do Guarani para a estreia no Mineiro

Data 29/01 29/01 30/01 30/01 30/01 31/01

Hora 17:00 17:00 17:00 17:00 19:30 20:30

Jogo América X Uberaba Tupi X Villa Nova Guarani X Ipatinga Cruzeiro X Caldense Funorte X Atlético EC Democrata X América - T.O.

Cidade Varginha Juiz de Fora Divinópolis Sete Lagoas Montes Claros Gov. Valadares

Restaurante Castanheira Self-service sem balança

R$ 2,49

Aberto de 10h às 14h Segunda à sábado

Rua Pernambuco, 155 Centro - Divinópolis-MG Tel: (37) 3214-0453


ESPORTES 15

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Taylor de Freitas

taylor.divi@hotmail.com

E AGORA?

IMPOSSÍVEL COMPREENDER Ou a cada dia entendo menos de futebol ou preciso realmente compreender e aceitar que as coisas que acontecem entre as quatro linhas, ou melhor, entre as quatro paredes de escritório estão bem além dos interesses do esporte em si. É impossível compreender como o Cruzeiro marcado por formar atletas e estando em um momento que não se tem atacante libera jogadores como Thiaguinho e Bernardo preferindo renovar contrato com Gilberto. Nada contra o meio campista da seleção brasileira, entendo até a renovação do seu contrato, de que realmente é um bom atleta, mas liberar os garotos foi demais. Erros como esse que fazem a cada dia o sonho de ser um simples jogador de futebol ficar mais distante. O interesse sobrepõe o natural. Numa época de poucos jogadores como estes poderiam ser o destaque do Cruzeiro nas próximas competições e por conseqüência ajudar o Cruzeiro a ser destaque. Pelo visto não há volta. Acostume-se.

CORINTIANS FORA DA LIBERTADORES, SERÁ? A situação do timão não está nada fácil. Não conseguiu a vitória jogando em São Paulo frente ao

O QUE ACONTECE COM O VASCO Se não está ganhando, pelo menos agitada as coisas estão no Vasco da Gama. Presidente e treinador estão discutindo constantemente mas dentro de campo nada. O Cruzeiro quer colaborar e mandou Bernardo para fazer parte da festa da derrotas. DENTRO DE CASA: CHEGOU O MOMENTO GUARANI Alguns dizem que o mais difícil já fora feito. Voltar a Primeira Divisão, montar a equipe, se preparar. Eu discordo: o mais difícil é sempre o que está por vir até porque não sabemos como será. É assim o Campeonato Mineiro para os clubes do interior. Vou brigar para cair ou para ficar em quarto lugar. Essa é a realidade difícil de ser alterada. Tudo aquilo que foi possível fazer já foi realizado agora é usar dentro de campo no Domingo contra o Ipatinga e conseguir uma vitória que trará uma semana de alívio e de ar puro. Mudando de assunto a Rádio Minas Eldorado ESPN ira transmitir a abertura do Campeonato Mineiro hoje a partir das 16:00hs. A equipe de esportes Coordenada por Oliveira Lima tem um grande elenco: Garcia Júnior, Heverton Guimarães, Leston Nascimento, Afonso Alberto, Eduardo Panz, Ronan Oliveira, Lucas Carrano, Alair Rodrigues e todos estarão dedicados a trazer as informações e as emoções dos jogos neste ano de 2011. Orgulho-me de fazer parte da turma. A largada será dada.

Av 21 de Abril, 2450 - (37) 3214-4119

Dorival Júnior tem a expectativa de que a equipe cresça ao longo da competição

tou uma dinâmica muito boa e fiquei contente com isso. Alguns entraram bem dentro das suas condições, e outros um pouco aquém, mas isso é natural. Creio que, depois de algumas rodadas, teremos todos eles em uma melhor condição”, concluiu. A partida será sem dúvida, o jogo da vida do Funorte. Em menos de quatro anos a equipe de

Montes Claros teve uma ascensão meteórica e já está na primeira divisão do campeonato mineiro. “O jogo contra o Atlético tem um sabor especial por se tratar de vários pontos. Será o primeiro jogo do Funorte na primeira divisão, além do mais contra o Atlético, atual campeão mineiro, e também por se tratar da volta de uma equipe de Montes Claros

na elite do futebol mineiro após 13 anos. Tudo isso tem um sabor especial”, diz o diretor executivo Cristiano Júnior. Nessa curta caminhada, o time do Funorte já foi campeão mineiro da segunda divisão em 2008 e vice-campeão mineiro do módulo II em 2010. E agora espera fazer bonito na elite do futebol mineiro. Depois da eliminação na Taça Minas Gerais no ano passado, a diretoria fez um planejamento a começar pela contratação do técnico Wagner Oliveira. Contratou 13 jogadores para a disputa do campeonato mineiro, como os goleiros: Washington e Rafael Barrios, o lateral direito: Anderson Silveira, os zagueiros Vinícius, Binho e Luiz Pedro, os volantes: Luiz Henrique e Pedrinho. Os meias: Kleyr, Dudu Pará e Peter. Atacantes: Elbinho e Dandão. E trouxe de volta o lateral esquerdo Stanley e o atacante Ualisson Mineiro.

Cruzeiro recebe a Caldense na Arena do Jacaré O time do Cruzeiro que vai estrear no Campeonato Mineiro será praticamente o mesmo que encerrou a temporada 2010 como vice-campeão brasileiro. A principal mudança em relação à equipe do ano passado está na lateral direita. O jogador Rômulo deve assumir a posição deixada por Jonathan e garante, com muita confiança, que está preparado para se firmar de vez como titular. “Com certeza, desde o primeiro dia que cheguei aqui já estava preparado. A oportunidade clara e definitiva está vindo agora, me preparei por mais de sete meses para isso acontecer, com certeza estou pronto e agora é aproveitar da melhor forma possível a oportunidade que estou recebendo”, afirmou Rômulo. Muito dedicado, o lateraldireito declarou no início da pré-temporada que treinou firme durante as férias a fim de estar no mais alto nível físico para voar em campo. Rômulo elogiou a

Washington Alves/VIPCOMM

QUEM SERÁ O CAMPEÃO MINEIRO? Tem que ser o Galo. Se de um lado o Atlético foi uma das equipes que mais investiu no futebol brasileiro, por outro criou para si próprio um grande problema. Diante do investimento da quantidade e da qualidade de jogadores, do seu treinador nem precisa disputar o Mineiro, o Atlético já é o campeão. Pois bem, se assim for tudo dentro do normal o melhor time no papel vence a competição, mas se de errado virá à tona novamente o tal do planejamento, o pão com a manteiga para baixo e outras explicações. Será preciso muita paciência e calma para que as coisas se encaixem e a equipe possa dentro de campo ser o reflexo do quinto dia útil do mês.

Tolima na chamada pré-libertadores. Apesar de acreditar que ainda possível conseguir a vaga na Colômbia é claro que a situação ficou complicada e com um grande detalhe. Caso realmente fique de fora a Fiel vai “cair de pau” pois a ultima esperança de alegria para o ano pós centenário iria por água abaixo logo no primeiro mês. Andre Sanchez que se cuide pois uma saída prematura da competição intercontinental pode custar muito para um dos times mais populares do país.

A luta do Atlético pelo bicampeonato mineiro começa às 19h30 deste domingo, diante do Funorte, em Montes Claros. Para o técnico Dorival Júnior, a equipe encontrará algumas dificuldades nos primeiros jogos, mas irá evoluir ao longo da fase de classificação do Estadual. “A equipe tende a ter um crescimento e acho que isso vai acontecer ao longo dessa primeira fase da competição. Nessa primeira fase, teremos, ainda, alguns problemas, mas confio muito nesse grupo e tenho certeza que faremos um grande Campeonato Mineiro”.afirmou o treinador atleticano. Em relação aos reforços contratados, Dorival Júnior tem a mesma expectativa, de que eles irão crescer junto com a equipe, ao longo da competição. “Houve uma evolução em todos eles, mas ainda aquém daquilo que queremos. O Richarlyson já teve um crescimento bom, apresen-

Bruno Cantini

E agora Cruzeiro? Já não tem atacante e ainda libera as possíveis promessas.

Galo vai a Montes Claros encarar o calor e o Funorte

Rômulo planeja começar o calendário oficial com uma bela vitória

diretoria celeste, por ter mantido a base de 2010, mas não negou que, embora o time seja praticamente o mesmo, a nova temporada começa de forma diferenciada para ele. “Para mim é um pouco diferente, eu fico feliz por isso. É muito bom. Poucas equipes no mundo conseguem manter praticamente o mesmo elenco de uma temporada para outra, e com certeza quem faz isso, mostra ao decorrer das competições como essa atitude é valiosa. O fruto virá com as

primeiras colocações em todos os campeonatos que disputarmos”, frisou. Estreia no Mineiro O atleta se mostrou animado com o primeiro jogo oficial da Raposa na temporada, que vai acontecer domingo, às 17h, na Arena do Jacaré, contra a Caldense. Rômulo planeja estrear com uma bela vitória, para que o time largue na frente na briga pelo título mineiro. O lateral avisa que o Cruzeiro está obcecado em

conquistar todos os títulos que disputar em 2011 e não abre mão do troféu da competição estadual. “Tudo que começa bem tende a terminar bem. Esperamos já conseguir fazer três pontos, se possível com um placar amplo, sempre respeitando a equipe da Caldense. Se vencermos de 1 x 0 será uma vitória valiosa, mas quanto mais gols fizermos, mais moral dá ao grupo e confiança no trabalho que está sendo realizado” destacou. “Nosso comandante já falou que não vamos priorizar nenhuma competição, vamos disputar todas com força máxima. Tenho certeza que o Campeonato Mineiro vai ser diferente do ano passado”, completou. As outras opções do técnico Cuca para a lateral direita são Afonso e Geovane. De acordo com os treinos táticos realizados na Toca II e o amistoso disputado no último domingo, Rômulo deve garantir a camisa 2 neste início de temporada.


16 CLASSIFICADOS

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS - 29/01/11 a 31/01/11

Balanço Patrimonial levantado em: 31/12/2010 Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício de 2010 da Cooperativa de Crédito Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred a forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2010 o Sicoob Divicred completou 14 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2010, o Sicoob Divicred obteve um resultado de R$ 2.220.046,84 representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 12,0%.

A estrutura de gerenciamento dos riscos está composta pelo Conselho de Administração, pela Diretoria-Executiva, pelo Agente de Controle Interno e de Risco (ACIR), pelo Monitor de Controle Interno e de Risco e pela área de auditoria da Central. As estruturas completas para gerenciamento dos riscos estão disponíveis para acesso público na cooperativa.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Empréstimos R$ 24.190.837,01 47,9% Financiamentos R$ 5.255.710,16 10,4% Títulos Descontados R$ 21.029.055,68 41,7% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2010 o percentual de 36,2% da carteira, no montante de R$ 18.881.973,43. 4. Captação As captações, no total de R$ 43.165.926,14, apresentaram uma evolução em relação ao exercício anterior de 38,2%. As captações encontravam-se assim distribuídas:

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

I - Risco Operacional A estrutura completa para gerenciamento do risco operacional da Cooperativa, está disponível, para acesso público, na sede da Cooperativa situada na Avenida Primeiro de Junho, nº 210 – centro – Divinópolis/MG. O SICOOB CONFEDERAÇÃO é a entidade definida, na Política Institucional de Risco Operacional, como responsável pelo gerenciamento centralizado do Risco Operacional da Cooperativa. O instrumento principal por meio do qual é avaliado o risco operacional da cooperativa é o Sistema de Controle Interno e Risco – SCIR, integrante do Manual de Controle Interno – MCI. A estrutura, o gerenciamento e a execução da política de gerenciamento do risco operacional da cooperativa estão contidos no Manual de Gerenciamento do Risco Operacional – MRO.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 14.195.179,14. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 50.475.602,85

assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

As responsabilidades de cada órgão que compõe a estrutura de gerenciamento do risco operacional da cooperativa estão demonstradas na seqüência: Atividades Responsabilidade Política de gerenciamento do risco operacional 1 2 3 4 5 Definição, aprovação, instituição, atualização, revisão e disseminação da política, estabelecimento de • • responsabilidades, análise de relatórios, atuação para correção de deficiências, comunicação eficaz. Provimento, ao Agente de Controle Interno e de Risco, das condições adequadas de atuação, adoção • de providências para mitigar o risco relacionado com as áreas da estrutura organizacional subordinada, interação tempestiva com o Agente e o Conselho de Administração. Elaboração da proposta; proposição de revisão e execução da política; identificação, avaliação e • monitoramento do risco; documentação e armazenamento de informações sobre o risco; elaboração de relatórios para o Conselho de Administração; sugestões de atualizações da política; e avaliação do cumprimento de normativos aplicáveis. Monitoramento das ações do Agente de Controle Interno e de Risco, comunicação, ao Conselho de • Administração, de incorreções na execução do gerenciamento de risco operacional. Execução de testes de avaliação da política. • •1 – Conselho de Administração •2 – Diretoria-Executiva •3 – Agente de Controle Interno e de Risco •4 – Monitor de Controle Interno e de Risco •5 – Área de Auditoria da Cooperativa Central.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB Brasil e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais e está atenta para a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 10. Conselho Fiscal Eleito anualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2011, o Conselho Fiscal tem a responsabilidade de verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 11. Sistema de Ouvidoria

Depósitos à Vista R$ 13.708.520,16 31,8% Depósitos a Prazo R$ 29.457.130,45 68,2%

II - Risco de Mercado e Liquidez

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2010 o percentual de 41,6% da captação, no montante de R$ 17.780.873,13.

A estrutura completa para gerenciamento do risco de mercado da cooperativa está disponível para acesso público na sede da Cooperativa situada na Avenida Primeiro de Junho, nº 210 – centro – Divinópolis/MG.

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Agente de Apoio a Ouvidoria, sendo o Ouvidor centralizado no BANCOOB, de acordo com modelo de componente único de ouvidoria, conforme previsto na Resolução 3.849/10 do Conselho Monetário Nacional. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

5. Patrimônio de Referência

A estrutura, o gerenciamento e a execução da política de gerenciamento do risco de mercado da cooperativa estão contidos no Manual de Gerenciamento do Risco de Mercado – MRM.

Agradecimentos

O Patrimônio de Referência do Sicoob Divicred era de R$ 19.426.745,37. O quadro de associados era composto por 2.939. Cooperados, havendo um acréscimo de 7,1% em relação ao exercício anterior.

O BANCOOB é a entidade definida, na Política Institucional de Gerenciamento de Risco, como responsável pelo gerenciamento centralizado do Risco de Mercado e Liquidez.

Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

As responsabilidades de cada órgão que compõe a estrutura de gerenciamento do risco de mercado da cooperativa estão demonstradas na seqüência:

Divinópolis, 31 de dezembro de 2010.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O Sicoob Divicred adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,2% nos níveis de “A” a “C”. 7. Plano de Negócios No exercício de 2010, a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas à concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em conformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859/10. O plano de negócio foi elaborado com projeções para os exercícios de 2010, 2011, 2012 e 2013. Atualmente o desempenho é satisfatório, a Cooperativa cumpriu praticamente todas as metas estabelecidas no seu plano de negócios com exceção do seu Capital Social que alcançou 96,8% e reservas 59,0%. O Ativo total e Passivo total foram atingidos conforme projeções enviadas ao Banco Central na sua totalidade.

Atividades Responsabilidade Política de gerenciamento do risco de mercado 1 2 3 4 5 Definição, aprovação, instituição, atualização, revisão e disseminação da política, estabelecimento de • • responsabilidades, análise de relatórios, atuação para correção de deficiências, comunicação eficaz. Provimento – ao agente de Controle Interno e de Risco – das condições adequadas de atuação, adoção • • de providências para mitigar o risco relacionado com as áreas da estrutura organizacional subordinada, interação tempestiva com o agente e o Conselho de Administração. Elaboração da proposta; proposição de revisão e execução da política; identificação, avaliação e • monitoramento do risco; documentação e armazenamento de informações sobre o risco; elaboração de relatórios para o Conselho de Administração; sugestões de atualizações da política; e avaliação do cumprimento de normativos aplicáveis. Monitoramento das ações do agente, comunicação – ao Conselho de Administração – de incorreções • na execução do gerenciamento de risco de mercado. Execução de testes de avaliação da política. • • 1 – Conselho de Administração • 2 – Diretoria-Executiva • 3 – Agente de Controle Interno e Riso • 4 – Monitor de Controle Interno e Risco • 5 – Área de Auditoria da Central.

Urias Geraldo de Sousa CPF: 130.561.406-25 Diretor Presidente

Aderi Antônio da Silva Filho Nodge Carlos Teixeira CPF: 257.599.306-72 CPF: 140.287.356-53 Diretor Administrativo Diretor Financeiro

Ivan Francisco da Silva Normando José da Costa CPF: 740.749.546-72 CPF: 304.208.736-00 Conselheiro Administrativo Conselheiro Administrativo

8. Gerenciamento de Risco 9. Governança Corporativa A Gestão de Riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e para a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando a obter a melhor relação risco x retorno para os nossos associados.

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e

William de Oliveira Elias Lúcio Carlos Adriano de Camargos CPF:426.092.246-72 CPF: 129.351.156-00 Conselheiro Administrativo Conselheiro Administrativo

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda. - Sicoob Divicred DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 DMPL - DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL Realizado Saldos em 30.06.10 Integralização de Capital

15.331.504,75 1.695.888,30

Devolução de Capital

(2.511.818,92)

(-) Capital a Realizar (336.493,49) (171.976,83)

Em reais

RESERVAS DE LUCROS Reservas para Reserva Legal Expansão 2.184.722,22

Sobras e (Perdas) Acumuladas -

1.169.652,58

18.349.386,06 1.523.911,47 (2.511.818,92)

Sobras ou Perdas do 2º SEMESTRE/2010

1.050.394,26

Juros ao Capital Social

Saldo Atual

1.154.226,32

1.050.394,26 1.154.226,32

Destinação das sobras: . Fundo de Reserva

222.004,68

(222.004,68)

. FATES Saldos em 31.12.10

15.669.800,45

Mutações do semestre

(508.470,32)

2.406.726,90

-

-

(112.936,15)

(112.936,15)

1.885.106,01

19.453.163,04

338.295,70

(171.976,83)

222.004,68

-

715.453,43

1.103.776,98

Saldos em 31.12.09 Integralização de Capital

14.900.532,60 2.859.628,40

(343.248,44) (165.221,88)

1.984.722,22

-

1.630.759,97

18.172.766,35

Devolução de Capital

(4.668.306,45)

2.694.406,52 (4.668.306,45)

Sobras ou Perdas do Exercício

2.220.046,84

Juros ao Capital Social

1.154.226,32

Transferência Capital Social-Exercício Anterior

1.423.719,58

2.220.046,84 1.154.226,32

Transferência Reserva Legal-Exercício Anterior

(1.430.759,97)

(7.040,39)

200.000,00

(200.000,00)

-

222.004,68

(222.004,68)

-

(112.936,15)

(112.936,15) 19.453.163,04

Destinação das sobras: . Fundo de Reserva . FATES Saldos em 31.12.10

15.669.800,45

Mutações do exercício Saldos em 31.12.08

2.406.726,90

-

769.267,85

(165.221,88)

422.004,68

-

14.342.746,22

(289.936,27)

1.404.399,81

-

Incorporação de sobras ao Capital

3.126.456,54

Integralização de Capital Devolução de Capital

(508.470,32)

3.397.809,22

1.885.106,01 254.346,04 3.626.456,54 (3.126.456,54)

(53.312,17)

3.344.497,05

(6.977.040,60)

Juros ao Capital Social

1.280.396,69 19.083.666,30

(6.977.040,60)

1.010.561,22

1.010.561,22

Sobras ou Perdas do exercício FATES - Atos não cooperativos Reversão de reservas Transferência de sobras Exercício Anterior

400.000,00

1.803.224,14

1.803.224,14

(1.980,55)

(1.980,55)

100.000,00

-

(100.000,00) 100.000,00

(500.000,00)

-

Destinação das Sobras: . Fundo de reserva

180.322,41

. FATES Saldos em 31.12.09

(180.322,41)

-

(90.161,21) 14.900.532,60

(343.248,44)

1.984.722,22

-

1.630.759,97

(90.161,21) 18.172.766,35

557.786,38

(53.312,17)

580.322,41

-

(1.995.696,57)

(910.899,95)

Mutações do exercício As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.


GERAL 17

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS - 29/01/11 a 31/01/11

Balanço Patrimonial levantado em: 31/12/2010 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda. Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda – Sicoob Divicred, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 22/07/1996, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente do SICOOB - Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – SICOOB, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. O Sicoob Divicred, possui 03 (três) Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: PAC Paraná, Avenida Paraná, 863 – São José – Divinópolis/MG; PAC Santa Clara, Avenida Antônio Olímpio de Morais, 2.150 – Santa Clara – Divinópolis/ MG; PAC Cajuru, Praça Vigário José Alexandre, 100 – Centro – Carmo do Cajuru/MG. O Sicoob Divicred tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Em 30 de junho de 2010 ocorreu a transformação do Sicoob Divicred para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 23 de setembro de 2010. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração 18/01/2010.

n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa de Depreciação 31/12/2010 31/12/2009 Terrenos - 248.000,00 248.000,00 Edificações 4% 395.425,10 395.425,10 Instalações 10% 68.469,16 78.668,13 Móveis e Equipamentos 10% 332.011,69 325.169,89 Sistema de Processamento de Dados 20% 299.373,95 334.461,08 Sistema de Segurança 10% 40.799,74 45.221,82 Sistemas de Comunicação 10% 16.976,08 19.401,54 Sistemas de Transporte 20% 50.000,00 TOTAL 1.451.055,72 1.446.347,56 Depreciação acumulada (566.733,77) (528.999,25) TOTAL 884.321,95 917.348,31 11. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2010 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

Descrição Taxa de Amortização 31/12/2010 31/12/2009 Gastos em imóveis de terceiros 20% 105.211,46 105.211,46 Gastos c/ aquisição e Desenv. Logiciais 20% 18.114,49 18.424,14 Instalação e adaptação de dependências 20% 8.900,00 8.900,00 TOTAL 132.225,95 132.535,60 Amortização acumulada 20% (105.621,50) (84.287,17) TOTAL 26.604,45 48.248,43

4. Títulos e valores mobiliários

12. Intangível

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários do Sicoob Divicred estavam assim compostas:

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

r) Valor recuperável de ativos – Impairment

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Títulos de Renda Fixa 2.131.063,70 1.057.760,42 Tal recurso tem por objetivo garantir operações firmadas junto ao BDMG. 5. Relações interfinanceiras

Descrição Taxa de Amortização 31/12/2010 31/12/2009 Sistema de Processamento de Dados – Software 20% 10.823,13 9.398,08 Direito de Uso 10% 160.000,00 160.000,00 TOTAL 170.823,13 169.398,08 Amortização acumulada (27.794,58) (9.792,04) TOTAL 143.028,55 159.606,04

3. Resumo das principais práticas contábeis

Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10.

a) Apuração do resultado

6. Operações de crédito

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas préfixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

Os depósitos, até o limite de R$60.000,00 (Sessenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Sicoob - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema Sicoob, regido por regulamento próprio.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução 3.604/08 do Conselho Monetário Nacional – CMN, incluem caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valore e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Caixa e depósitos bancários 1.304.799,58 897.430,29 Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) 14.195.179,14 12.736.902,70 Total 15.499.978,72 13.634.332,99 d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

Nível / Percentual Emprést. / Tít. Financiamentos Total em Provisões Total em Provisões de Risco / Situação Desc. * / Ch. Especial 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2009 A 0,5% Normal 15.186.292,72 2.247.124,41 17.433.417,13 87.167,08 4.581.512,63 22.907,56 B 1% Normal 22.591.178,60 2.068.599,32 24.659.777,92 246.597,78 28.309.824,46 283.098,10 B 1% Vencidas 2.587.347,21 664.179,54 3.251.526,75 32.515,27 2.318.012,56 23.180,13 C 3% Normal 3.149.865,12 56.824,69 3.206.689,81 96.200,69 2.358.917,60 70.767,53 C 3% Vencidas 1.294.547,25 - 1.294.547,25 38.836,42 930.088,89 27.902,67 D 10% Normal 138.940,50 - 138.940,50 13.894,06 227.626,87 22.762,69 D 10% Vencidas 216.609,82 - 216.609,82 21.660,98 16.441,83 1.644,18 E 30% Normal 52.727,34 - 52.727,34 15.818,20 340.331,79 102.099,54 E 30% Vencidas 155.884,92 - 155.884,92 46.765,47 72.566,10 21.769,83 F 50% Normal 285.493,14 134.989,83 420.482,97 210.241,48 2.446,00 1.223,00 F 50% Vencidas 1.093.222,47 - 1.093.222,47 546.611,23 64.257,95 32.128,98 G 70% Normal 22.381,85 15.667,30 G 70% Vencidas 129.521,92 129.521,92 90.665,34 977.639,13 977.639,13 H 100% Normal 61.303,71 - 61.303,71 61.303,71 78.529,43 78.529,43 H 100% Vencidas 257.496,27 - 257.496,27 257.496,27 483.205,28 483.205,28 Total Normal 41.465.801,13 4.507.538,25 45.973.339,38 731.223,00 35.921.570,63 597.055,15 Total Vencido 5.734.629,86 664.179,54 6.398.809,40 1.034.550,98 4.862.211,74 1.274.178,46 Total Geral 47.200.430,99 5.171.717,79 52.372.148,78 1.765.773,98 40.783.782,37 1.871.233,61 Provisões (1.658.010,90) (107.763,08 ) (1.765.773,98 ) (1.871.233,61) Total Líquido 45.542.420,09 5.063.954,71 50.606.374,80 38.912.548,76 a) Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. b) Os valores acima referem-se a Operações de Créditos e Outros Créditos, com características de operações de crédito, em 31/12/2010 (Operações de crédito - R$50.475.602,85 e Outros créditos - R$130.771,95) e em 31/12/2009 (Operações de crédito – R$38.812.589,30 e Outros créditos – R$99.959,46). b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias): Descrição Até 90 De 91 a 360 Empréstimos 6.365.629,02 13.025.413,29 Títulos Descontados 20.374.235,47 654.820,21 Financiamentos 907.658,71 1.888.413,05 Total 27.647.523,20 15.568.646,55 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

Acima de 360 Total 5.007.845,11 24.398.887,42 - 21.029.055,68 2.459.638,40 5.255.710,16 7.467.483,51 50.683.653,26

e) Provisão para operações de crédito

c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito:

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Saldo Inicial (1.871.233,61) (744.009,41) Constituições/Reversões no Exercício (492.968,96) (1.545.086,36) Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício 598.428,59 417.862,16 Total (1.765.773,98) (1.871.233,61)

f) Depósitos em garantia

d) Concentração dos Principais Devedores:

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

Descrição Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE, são avaliados pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na Nota 10, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 5 anos. Conforme determinado pela Resolução no 3.617/08 do CMN devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

31/12/2010 % Carteira Total 2.365.785,25 4,53 13.204.191,99 25,29 28.449.828,59 54,50

31/12/2009 % Carteira Total 1.990.013,22 4,91% 10.965.248,50 27,07% 22.404.428,63 55,31%

e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados: Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Saldo início do exercício 3.212.465,67 2.843.056,71 Valor das operações transferidas no período 598.428,59 417.862,16 Valor das operações recuperadas no período (151.536,57) (48.453,20) Total 3.659.357,59 3.212.465,67 7. Outros créditos Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:

13. Depósitos

14. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Taxa Vencimento 31/12/2010 31/12/2009 Sicoob Central Cecremge 110% CDI 19/07/2012 5.703.988,59 3.383.399,68 BDMG TJLP + 1,5% a.a. 15/04/2014 1.313.156,38 1.717.360,74 Total 7.017.144,97 5.100.760,42 15. Outras Obrigações a) Outras Obrigações - Sociais e estatutárias Descrição 31/12/2010 31/12/2009 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social 138.193,61 243.603,77 Cotas de capital a pagar 41.633,81 45.777,70 Total 179.827,42 289.381,47 O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF. b) Outras Obrigações – Diversas Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Cheques administrativos (*) 208.138,65 51.698,16 Obrigações por prestação de serviços de pagamentos 145.436,03 101.971,75 Provisão para pagamentos a efetuar 310.680,95 311.577,42 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 89.283,70 58.404,13 Fiscais e previdenciárias 386.410,02 296.593,33 Credores Diversos – País(**) 732.821,97 625.645,63 Obrigação por aquisição de bens e direitos 4.821,73 Total 1.877.593,05 1.445.890,42 (*) refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2010. (**) refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2010. c) Outras Obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: Descrição 31/12/2010 31/12/2009 COFINS 670.728,40 640.929,94 COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em garantia. 16. Instrumentos financeiros O Sicoob Divicred opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. 17. Patrimônio líquido

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Rendas a Receber (a) 172.235,39 125.133,62 Adiantamento para pagamento em nossa conta 4.648,66 2.464,79 Devedores por compra de valores e bens - 2.250,00 Devedores por Depósito e Garantia (b) 670.728,40 640.929,94 Títulos e Créditos a Receber (c) 173.149,25 279.455,20 Devedores Diversos (d) 182.328,94 94.212,08 (-) Provisão Para Outros Créditos (e) (38.258,30) (176.263,74) Total 1.164.832,34 968.181,89

c) Capital Social

(a) Refere-se a rendas de centralização financeira a receber e rendas de convênios de prestação de serviços a receber. (b) Refere-se a depósito judicial ação Cofins, aguardando julgamento. (c) Refere-se a cheques descontados devolvidos a serem debitados em conta corrente. (d) Refere-se a pendências de compensação e diferenças de caixa. (e) Refere-se a provisão de cheques descontados e devolvidos de liquidação duvidosos.

e) Sobras Acumuladas

8. Outros valores e bens Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. d) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em gastos para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 24 de fevereiro de 2010, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$ 1.430.759,97 e R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para fundo de reserva legal. f) Destinações estatutárias e legais

9. Investimentos

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuados pelo Sicoob Central Cecremge, conforme demonstrado:

Descrição 2010 2009 Sobras /lucro líquido do exercício 2.220.046,84 1.803.224,14 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (1.933,81) (1.980,55) Destinações estatutárias: Reserva legal - 10% (222.004,68) (180.322,41) Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (111.002,34) (90.161,21) Reversão reserva expansão - 100.000,00 Sobras à disposição da Assembléia Geral 1.885.106,01 1.630.759,97

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Central das Cooperativas de Economia e Crédito de M. Gerais Ltda. 1.290.396,93 962.972,40 10. Imobilizado de uso


18 CLASSIFICADOS

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS - 29/01/11 a 31/01/11

Balanço Patrimonial levantado em: 31/12/2010 18. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição 2010 2009 Receita de prestação de serviços 568.986,44 298.365,50 Proporção despesas com atos não cooperativos (489.195,37) (270.309,61) Despesas IRPJ e CSLL (31.213,42) (10.533,52) Despesas especificas atos não cooperativos (46.643,84) (15.541,82) Total das despesas com atos não cooperativos (567.052,63) (296.384,95) Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 1.933,81 1.980,55

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL – MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2010 Empréstimos e Financiamentos 2,53% Títulos Descontados e Cheques Descontados 3,75% Aplicações Financeiras 5,59% No exercício corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS – EXERCÍCIO DE 2010 Honorários R$ 345.546,40 Cédula de Presença R$ 95.722,20

19. Partes Relacionadas

20. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

O Sicoob Divicred em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas filiadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2010: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ 5.191.227,20 6,28% MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 1.924,614,60 5,59% Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2010: NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO Cheque Especial Conta Garantida Empréstimo Títulos Descontados

OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/10 VALOR DA PCLD (PROVISÃO OPERAÇÃO PARA CRÉDITO DE DE CRÉDITO LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA) 45.788,12 457,88 1.597,78 15,97 742.983,77 7.429,83 788.595,31 7.885,95

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL 5,52% 0,20% 2,53% 3,75%

O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

NATUREZA DAS OPERAÇÕES TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ATIVAS E PASSIVAS ÀS PARTES RELACIONADAS cheque Especial 6,5 % Limite até R$ 16.000,00 Conta Garantida 6,5% Limite até R$ 10.000,00 Desconto de Cheques De 1,37% a 3% Limite até R$ 300.000,00 Empréstimos De 1% a 3,39% Limite até R$ 200.00,00 Aplicação Financeira (especificar) De 93% cdi a 110% cdi Até R$ 655.398,00

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA 6,5%

1- Eduardo Silva Guimarães

- Coordenador

2- Camilo Otaviano Greco 3- Antônio Ferreira Vaz 4- Mauro Célio de Melo Junior 5- Ademir Ferreira de Melo Junior 6- Antônio de Pádua Soares Ferreira

- Conselheiro Efetivo - Conselheiro Efetivo - Conselheiro Suplente - Conselheiro Suplente - Conselheiro Suplente

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE DIVINÓPOLIS E DO OESTE MINEIRO LTDA. – SICOOB DIVICRED Divinópolis - MG

21. Cobertura de seguros

Prezados Senhores:

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, conseqüentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 22. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Divicred, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foi classificado como perdas possíveis o valor de R$ 8.000,00.

___________________________ ___________________________ Urias Geraldo de Sousa Nodge Carlos Teixeira Diretor Presidente Diretor Financeiro

De 1,37% a 3%

De 93% cdi a 110% cdi

Divinópolis, 31 de dezembro de 2010.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, de 30 de junho de 2010, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram parecer datado de 17 de agosto de 2010, sem ressalvas. A auditoria de suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010 está em andamento.

6,5%

De 1% a 3,39%

Assim sendo, somos do parecer que as mesmas sejam aprovadas pela Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no prazo da lei.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, o monitoramento dos controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, em função das atividades de suas filiadas, entre outras.

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/10 Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - % 1.578.416,26 5,35% 105% CDI Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Parecer do Conselho Fiscal Os membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, abaixo assinados, havendo realizado as reuniões conforme estabelece o Estatuto Social e tendo procedido a verificação nos demonstrativos contábeis e respectivos documentos, acompanhando e verificando o cumprimento dos preceitos legais, tendo manifestado e proposto medidas julgadas convenientes, oportunas e necessárias, e, ao final, em decorrência da gestão aplicada aos destinos do Sicoob Divicred, viu por bem aprovar as contas do exercício de 2010, incluindo os Balanços Gerais de 30 de junho e 31 de dezembro, bem como as Demonstrações de Resultados dos Semestres e do exercício de 2010. Após examinadas as Demonstrações Financeiras e Contábeis, concluíram que estas foram elaborados de acordo com a legislação vigente, refletindo as operações realizadas.

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Divinópolis e do Oeste Mineiro Ltda. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2011

___________________________ ___________________________ Aderi Antônio da Silva Filho Fernanda Oliveira Faleiro Melo Diretor Administrativo Contadora – CRC nº: 95.207

Júlio César Toledo de Carvalho Contador – MG 069.261/O CNAI 1953


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