PROPOSTA DE CANDIDATURA CENJE Ana Gabriela Freitas Morais Presidência do Conselho
21 de maio de 2017 Ouro Branco, MG
SUMÁRIO 1
INFORMAÇÕES DO CANDIDATO ............................................................. 1
2
OBJETIVO DA CANDIDATURA .................................................................. 2
3
PLANOS DE AÇÃO .................................................................................... 3 3.1
Manual do Conselheiro ......................................................................... 3
3.2
Treinamento Pré-Conselho ................................................................... 5
3.3
Reuniões Virtuais .................................................................................. 6
3.4
Práticas de Crescimento ....................................................................... 6
4
RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................... 7
5
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 7
6
CARTA DE RECOMENDAÇÃO DA EMPRESA JÚNIOR ........................... 8
1
INFORMAÇÕES DO CANDIDATO
Nome: Ana Gabriela Freitas Morais
Curso: Engenharia Civil
Período: 5° período
Tempo de serviço na empresa: 19 meses
E-mail: moraisanagabriela@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/gabii.morais
Telefone: (37) 99803-2089
Skype: anagabriielaa
Histórico Pessoal:
Ideal Consultoria e Empreendimentos Setembro de 2015 a março de 2016: Trainee de Gestão de Pessoas; Novembro de 2015 a março de 2016: Coordenadora Geral II SEC; Março a abril de 2016: Assessora de Gestão de Pessoas; Abril a dezembro de 2016: Assessora da Presidência; Janeiro de 2017 até o período atual: Diretora Presidente. FEJEMG – Federação de Empresas Juniores de Minas Gerais Julho de 2016 até período atual: Conselheira Multiplicadora FEJEMG.
Eventos 2015 – Reuniões Presenciais em Ouro Branco, São João Del Rei e Prêmio FEJEMG; 2016 – Reuniões Presenciais em São João Del Rei, Itajubá e Itabira, Imersão Sou Jr., UFSJr e Prêmio Cenje; 2017 – Reuniões Presenciais em São João Del Rei, Uberlândia, Ouro Preto e Geração 10x.
1
2
OBJETIVO DA CANDIDATURA Minha história na Ideal se inicia no setor de Recursos Humanos, no qual
constituíamos a transição para Gestão de Pessoas. O ponto crucial foi entender que somos uma estrutura viva composta por pessoas, com toda sua globalidade e diversidade e que, analogamente, a Rede é compostas por diferentes empresas, únicas e com peculiaridades, que requerem um olhar individualizado para que o organismo funcione como um todo. Enquanto assessora de Gestão de Pessoas, coordenei a II Semana de Engenharia Civil da UFSJ, que é a principal entrega da Ideal para os alunos do nosso curso. Conseguimos potencializar a SEC como marca, por meio de um recorde em número de inscrições e pela satisfação dos participantes. Nesse mesmo período, um tratamento físico afastou-me das atividades por um determinado tempo, porém, toda a vivência passada foi transformada em força e valores que trago comigo, moldando minhas percepções. Na gestão 2016, trabalhei como assessora da Presidência e pude desenvolver uma consciência mais profunda do funcionamento sistêmico da empresa, das nossas dores e dos nossos potencias. Quando ingressei na Ideal, passávamos pelo Processo Único de Federação à FEJEMG e, concomitantemente, pelo foco da Rede de mais e melhores projetos. Mas, foi a partir do trabalho com a Presidência, que compreendi efetivamente o modelo de negócios da Ideal e o valor, de fato, do novo foco. Assumi também o cargo de Conselheira Multiplicadora da FEJEMG em 2016 e, assim, passei a ter um maior contato com a Rede, o que foi decisivo para consolidar minhas propostas, pleitear ao cargo da Presidência da minha empresa, e, agora, ao do Conselho do núcleo. Fazemos parte de um movimento gigantesco que gera impactos reais na construção de um país mais educador, ético e empreendedor. Entender a globalidade do que fazemos, do nosso negócio, é parte crucial para crescermos. Tenho como principal objetivo constituir uma base sólida para o Conselho Administrativo da Cenje. Faz-se necessário um Conselho propenso à maturação crítica e mais articulador, tanto internamente, quanto na Empresa
2
Júnior, dentro do núcleo e na Rede como um todo. O conselheiro deve entender seu papel e definir seu escopo de trabalho dentro da sua Empresa Júnior. É por meio do Conselho, que o núcleo deveria efetivamente promover e fomentar os resultados das nossas Empresas Juniores. Não somente como porta-voz de voto, o Conselheiro deve ser visto como ponte até à essência de cada empresa, pois, estando conectados uns com os outros, podemos constituir uma Cenje cada vez mais próxima da realidade das Empresas Juniores. 3
PLANOS DE AÇÃO
3.1
Manual do Conselheiro O ponto de partida para que a consolidação do Conselho seja efetiva é
documentar o seu papel e facilitar o acesso a tais documentos. Uma das propostas é a elaboração do Manual do Conselheiro da Cenje, que deve acontecer com a participação ativa dos conselheiros de todas as Empresas Juniores do núcleo. Alguns dos tópicos que devem ser contemplados no Manual são:
O que é o Conselho Administrativo da Cenje: O Conselho Administrativo da Cenje, segundo o Regimento Interno, é o
órgão colegiado encarregado do processo de decisão em relação ao seu direcionamento estratégico. Ele é o guardião do objeto social e do sistema de governança.
Missão do Conselho Administrativo: A missão do Conselho Administrativo é descrita no Regimento Interno do
núcleo, como sendo, proteger e valorizar a organização, otimizar o retorno do investimento a longo prazo e buscar o equilíbrio entre os anseios das partes interessadas (stakeholders), de modo que cada uma das partes receba o benefício apropriado e proporcional ao vínculo que possui com a organização e ao risco a que está exposta. Acredito que a missão possa ser complementada com a função de fomento do Movimento, de modo a beneficiar a o fortalecimento do núcleo bem
3
como beneficiar as Empresas Juniores.
O papel do Conselheiro: O papel do Conselheiro é o de acionista. É ele quem decide os rumos do
negócio,
conforme o
melhor interesse da organização. O
Conselho
Administrativo deve sempre decidir a favor do melhor interesse da organização como um todo, independentemente das partes que indicaram ou elegeram seus membros. O conselho é o responsável também, em apoiar esupervisionar continuamente a gestão da organização, com relação aos negócios, aos riscos e às pessoas. Ele não deve interferir nos assuntos operacionais, mas tem a liberdade de solicitar todas as informações necessárias ao cumprimento de suas funções, inclusive a especialistas externos, quando necessário. O Conselheiro deve prestar contas à sua Empresa Júnior, incluindo um parecer sobre o relatório da Administração e apresentaras demonstrações financeiras, além de fazer propostas para a deliberação da Assembleia do núcleo. Além disto, é importante que o Conselheiro seja articulador, atuando como ponte entre a Cenje e a sua Empresa Júnior. Para tanto, se faz necessário que ele conheça e compreenda o propósito do Movimento como um todo, a estratégia do núcleo e o papel da sua EJ nessa construção.
A importância de se ter uma transição eficiente entre os Conselheiros: Trata-se da responsabilidade da EJ filiada, manter-se representada no
núcleo, por dois conselheiros. Os conselheiros devem ser ativos nas discussões e entenderem seu papel, e, por consequência, conseguirem envolver toda a sua empresa com a nossa Rede. Para que as entregas sejam feitas de forma satisfatória, é necessário que haja uma preparação dos novos conselheiros. Cada Empresa Júnior tem sua forma de seleção dos conselheiros, mas, ainda sim, é aplicável que algumas orientações sejam observadas para tornar o processo mais efetivo, tais como o fato de um dos conselheiros ser da diretoria da empresa.
Após
a
seleção,
o
novo
conselheiro deve passar por uma espécie de cogestão para entender quais são as suas responsabilidades, as demandas a cumprir, e o que o núcleo espera dele, como representante da EJ. É de suma importância que se mantenha um
4
Conselho coeso e alinhado. Desta forma, dessa forma, as discussões decorrem mais naturalmente e a maturidade torna-se uma constante. A boa comunicação entre o Presidente do Conselho e os Conselheiros auxilia nesse ponto de alinhamento.
Qual o papel do Presidente do Conselho: Segundo disposto no Regimento Interno da Cenje, o Presidente do
Conselho tem a responsabilidade de assegurar a eficácia e o bom desempenho do órgão e de cada um de seus membros. Ele atua como elo entre a Diretoria e o Conselho de Administração. Cabe a ele, estabelecer objetivos e programas do Conselho, presidir as reuniões, organizar e coordenar a agenda, coordenar e
supervisionar
as
atividades
dos
demais
conselheiros,
atribuir
responsabilidades e prazos e monitorar o processo de troca do Conselho. Deve ainda, assegurar-se de que os conselheiros recebam informações completas e tempestivas para o exercício dos seus mandatos. O Presidente do Conselho deve planejar o calendário com as datas das reuniões, organizando uma agenda para o Conselho com os temas importantes a serem discutidos ao longo do ano e as datas em que eles serão abordados. Acrescento que frente à Diretoria Executiva do núcleo, o Presidente do Conselho é o porta-voz e representante de seu conselho, portanto, é a última instância das Empresas Juniores. Os pilares do cargo devem ser comunicação assertiva com os conselheiros e com a Diretoria e imparcialidade nas ações. 3.2
Treinamento Pré-Conselho Através das conversas com as Empresas Juniores, ficou evidente que a
falta de preparação dos novos conselheiros é uma constante. A preocupação com essa temática vem do vínculo forte com o nível de maturação do conselho. É interessante que os conselheiros passem por um momento de alinhamento, antes de assumirem totalmente suas atividades, visando compreender melhor o universo do Conselho Administrativo e com abertura para tirar possíveis dúvidas. Sugiro que o treinamento seja programado de acordo com a troca de conselheiros, através de grupos de três a cinco deles e esporadicamente, quando houver entrada de novos conselheiros. Para que o processo se torne
5
ágil, pode-se aplicar o modelo de reunião virtual, juntamente com a disposição de um material de apoio para os novos integrantes do conselho e documentos tais como o Manual do Conselheiro, PE da Cenje etc. 3.3
Reuniões Virtuais A Cenje está presente em quatro cidades: São João Del Rei, Sete
Lagoas, Ouro Branco e Divinópolis. É um desafio manter o núcleo alinhado e mais do que isso, conectado. Com Reuniões Presenciais escassas, o Conselho Administrativo sofreria com o distanciamento. Para solucionar essa lacuna, sugiro a implantação de reuniões virtuais mensais do Conselho. O modelo tem potencial de aproximar os Conselheiros, facilitando a comunicação entre as empresas e a troca de experiências. Com o contato mais próximo, a efetividade das discussões aumenta, ao mesmo tempo em que se valoriza a conexão entre os conselheiros. As reuniões serão imprescindíveis, para que o Conselho colabore com a elaboração do Manual do Conselheiro. Os conselheiros poderão ser divididos em grupos de quatro EJs de acordo com a disponibilidade de horário para que as reuniões aconteçam. Além disso, é possível que haja permuta nos grupos para todos os conselheiros se interajam entre si e não somente com seu grupo inicial. 3.4
Práticas de Crescimento Conquistando um Conselho coeso e conectado, de maneira natural, as
Empresas Juniores se correlacionam e nós, como um núcleo, nos desenvolveremos juntos. Portanto, práticas de interação entre as empresas devem ser incentivadas. O primeiro passo é a aproximação dos conselheiros entre si porque assim, o número de integrantes do Conselho nos possibilita que haja conversas mais aprofundadas sobre as diferentes realidades das empresas, que apesar de heterogêneas, compartilham de diversas dores e vivências semelhantes. Durante as reuniões do Conselho, a pauta Prática de Crescimento será o espaço para esse compartilhamento de ideias e o momento para nos reconhecermos como MEJ-UFSJ.
6
4
RESULTADOS ESPERADOS Com todas as ações propostas, espero que a Cenje disponha de um
Conselho Administrativo fortalecido, consciente de suas ações e do seu valor. Desta forma, conseguiremos passar para as Empresas Juniores os estímulos necessários, para que pensemos como a nossa Rede laranja. Os resultados retornarão para a Cenje, por meio da melhor análise crítica de sua atuação, que permite que o foco seja diretamente na vivência real das Empresas Juniores. É uma retroalimentação em que todas as partes crescem juntas. Um Conselho Administrativo que tem o seu papel bem definido, sabe o que se deve fazer e pode se focar melhor em como fazer, para potencializar os resultados como conselheiros, acionistas da Cenje e empresários juniores. Com uma proximidade maior entre a Presidência do Conselho e os Conselheiros, estreitam-se os laços entre a Cenje e as Empresas Juniores, garantindo-se que a articulação seja efetiva, na prática. Com uma proximidade maior entre a Presidência do Conselho e os Conselheiros, estreitam-se os laços entre a Cenje e as EJs garantindo que a articulação seja efetiva na prática. Discorre que haverá uma base mais sólida para a atuação do Conselho, tornando menos conturbados os processos de trocas e mais eficiente o contato entre as empresas do núcleo. 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS Deixo registrado o meu agradecimento a todos que contribuíram com a
consolidação dessa proposta: todos os conselheiros atuais e antigos e todas as lideranças que compartilharam comigo suas vivências e suas demandas durante esse processo. Espero que tenha conseguido corresponder às suas expectativas. Também
agradeço
à
Ideal
Consultoria
e
Empreendimentos,
a
oportunidade de vivenciar o Movimento Empresa Júnior e de me permitir ser uma agente de transformação. A cada um dos nossos membros, agradeço por todo suporte e carinho pela minha decisão de pleitear a Presidência do Conselho.
7
6
CARTA DE RECOMENDAÇÃO DA EMPRESA JÚNIOR
Ouro Branco, 19 de maio de 2017.
À Central de Empresas Juniores da UFSJ - CENJE
Com imenso orgulho e satisfação, em nome da Ideal Consultoria e Empreendimentos, Empresa Júnior (EJ) de Engenharia Civil da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), representando todos os membros da EJ, indico Ana Gabriela Freitas Morais para o cargo de Presidente do Conselho da Central de Empresas Juniores da UFSJ. A Ana Gabriela apresentou uma trajetória inspiradora dentro da empresa. Desde o seu processo seletivo, em agosto de 2015, ela já defendia a mudança do nome do setor de Recursos Humanos para Gestão de Pessoas. Desde então, já demonstrava suas preocupações com o caráter humano da empresa, e defendia que pessoas não são recursos e sim os pilares de sustentação de qualquer organização. Na Diretoria de Gestão de Pessoas, soube lidar com uma quebra de gestão inesperada, não se deixando abalar e auxiliando a Ideal com todas as entregas da diretoria para o Processo Único de Federação da FEJEMG. Ela foi responsável pela implementação da nossa primeira Pesquisa de Clima Organizacional, que até hoje traz diversos benefícios para a empresa. Em 2016, a Ana Gabriela assumiu o cargo de Assessora da Presidência, estruturando e criando tudo que dizia respeito às negociações, através do seu esforço e dedicação, sempre buscando o auxílio de outras Empresas Juniores. Atualmente temos um processo estruturado e conhecimento interno acerca do assunto. Com tudo isso, graças ao seu trabalho, foi possível a criação do Departamento de Negócios, do qual ela é Gerente, e em que pôde padronizar e organizar uma prática que não era bem definida dentro da empresa. Dentro do Movimento Empresa Júnior (MEJ), ela sempre foi muito presente e engajada, atuando desde de 2016 como Conselheira Multiplicadora da FEJEMG, realizando todos os repasses e incentivando os membros a
8
participarem mais e apurando o senso crítico deles. Desde o momento da nossa federação, foi possível sentir a sua transformação, em que vimos com muita intensidade a força e o poder de transformação que o MEJ tem. Depois de todo esse crescimento e contribuição, em 2016, ela foi eleita Diretora Presidente e vêm realizando uma gestão toda pautada na geração de resultados. Como Vice-presidente, tenho a honra de acompanhar de perto toda a sua força de espírito e amor pela Ideal e pelo MEJ. Fico extremamente feliz em indicar a Ana Gabriela à Presidência do Conselho, porque confio extremamente no seu comprometimento, dedicação e bom senso. Sei que aquela força de vontade percebida no dia da federação, ainda é a mesma e a sua garra, vontade de fazer diferença e trabalhar com ousadia é notável.
Cordialmente,
_______________________________________ Amanda Carvalho Magalhães Marques Diretora Vice-presidente da Ideal Consultoria e Empreendimentos
9