02 - Cidades
MAIS NOTÍCIAS - 21 à 27 de Julho Fonte e fotos: Igor Grizende | ComunicaçãoAperam
Teatro e empreendedorismo cultural na Fundação Aperam Acesita de Comédia, de Ipatinga. Já na segunda-feira (23), o Proje to Empreendedorismo Cultural em Timóteo e Coronel Fabri ciano disponibilizará a em pre endedores culturais da região uma oficina com o tema Plano de Negócios.
Humor
Neste fim de semana, do Teatro do Centro da Fundação Aperam vai receber o gênero
o palco Cultural Acesita da co -
média de braços abertos. A Agenda Cultural da Fundação apresenta à comunidade, na próxima sexta (20) e sábado (21), a partir das 20h, a peça “As histórias que sua babá não contou”, da companhia San tinhas do Pau Oco Produções
O espetáculo de comédia, que é voltado ao público adulto, apresenta uma nova e diver tida história dos personagens dos contos de fadas. Inspirada em contos dos Irmãos Grimm, Andersen e Charles Perrault, o público ficará conhecendo a verdadeira história de persona gens como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela e Lobo-Mau, que não é tão mau assim. Os interessados em adquirir os convites devem comparecer à Fundação, até a próxima sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h30 às 17h30. Os ingressos
antecipados tem o custo de R$ 10 (meia entrada) e R$ 20 (in teira).
Cultura A oficina ”Plano de Negócios” será ministrada por Ademir Souza da Silva e vai disponibi lizar informações e ferramen tas para que os participantes possam analisar a viabilidade do negócio cultural, definin do objetivos e buscando in formações detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e ser viços que pretendem oferecer. Seus clientes, concorrentes, fornecedores e pontos fortes e fracos do empreendimento também serão focados. O público alvo são empreendedores culturais. As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural da Fundação Aperam Acesita até a próxima segunda-feira, das 10h às 12h e das 13h30 às 17h30.
03 - Cidades
MAIS NOTÍCIAS - 21 à 27 de Julho
Hudson Charles é bicampeão da Mini Maratona Ecológica de Timóteo Fonte: Secretaria de Comunicação Social Prefeitura Municipal de Timóteo
Evento contou com a participação de 150 atletas do Vale do Aço e do Leste Mineiro as de aclive e declive e estradas de asfalto e terra no último domingo (15/07). Do total do percurso, 13 km estão localizados em área de mata atlântica na periferia do Parque Estadual do Rio Doce e Projeto Oikós. Este
A 12ª Mini Maratona Ecológica de Timóteo Regional Leste reuniu cerca de 150 atletas, que suaram a camisa para completar os 19,5 km de percurso em áre-
ano, o atleta itabirano Hudson Charles sagrou-se bicampeão ao vencer com 1h06’40”, ficando atrás de seu próprio recorde de 1h03’45”, feito realizado em 2008. Iniciada às 8h, a competição aconteceu em clima de confraternização com atividades de integração na área de concentração no bairro Macuco.
A garotada teve à disposição brincadeiras educativas, cama elástica, piscina de bolinha e distribuição de pipoca e algodão doce. “Consideramos um sucesso esta edição, que ocorreu com espírito esportivo dentro de nossa proposta que é de ampliar a consciência ambiental”, destaca o organizador José Geraldo de Paula. Na categoria geral masculina, subiram ao pódio, além de Hudson, os atletas: Amauri Rodrigues de Oliveira, de Caratinga com 1h07’30” (2° lugar); Givanildo Rodrigues, Ipatinga, com 1h08’57” (3°); Fernando Rangel, de Governador Valadares, com 1h10’54” (4°); e Hilarino José Conrado, de Ipatinga, com 1h12’08” (5°). Na categoria geral feminina, os vencedores foram: Cíntia Taís, de Itabira, com 1h27’28’ (1°); Eliana Catariana, de Ipatinga, 1h21’38” (2°); Marli Gonçalves, de Coronel Fabriciano, com 1h36’10” (3°); Adriana Lopes, de Ipatinga, com 1h50’37” (4°); e Deisimara de Freitas, de Itabira, com 1h53’54” (5°). A Mini Maratona, que teve o patrocínio da Torque Diesel e empresários locais, contou ainda com a participação expressiva de atletas de academias.
04 - Cidades
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Nutricionista ministrará curso sobre manipulação de alimentos
Fonte: Secretaria de Comunicação Social Prefeitura Municipal de Ipatinga
Aulas na sede do Sindcomércio em Ipatinga estão de acordo com a legislação sanitária vigente
IPATINGA – Tem início nesta segunda-feira (16) e vai até o dia 20, na sede do Sindcomércio em Ipatinga, situada na Rua Sabará, no Centro, um curso sobre boas práticas na produção e manipulação de alimentos. As aulas serão ministradas pela nutricionista Cláudia Gomes de Oliveira Lima e são voltadas para quem presta serviços de alimentação em lanchonetes, cantinas, padarias, restaurantes, cozinhas industriais, bufês e confeitarias, entre outros estabelecimentos públicos e comerciais. O objetivo principal do curso é ensinar boas práticas na produção e manipulação de alimentos de acordo com a legislação sanitária vigente (RDC/ANVISA nº 216/04). Quem participar das aulas terá noções de microbiologia, aprende-
rá sobre surtos e doenças transmitidas por comidas, manejo de resíduos, controle integrado de pragas urbanas e vetores, condições de higiene e saúde dos manipuladores, higienização das instalações, equipamentos e móveis e, ainda, boas práticas relacionadas à estrutura física do estabelecimento, entre outros inúmeros ensinamentos. “Nosso objetivo é ajudar comerciantes e manipuladores a preparar, armazenar e vender alimentos de forma adequada, segura e higiênica. Desta forma eles poderão oferecer uma alimentação saudável aos consumidores”, afirma o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes. O curso vai expor informações importantes sobre produção e manipulação segura de alimentos. Conforme Facundes, a partir do
momento que o comerciante implantar as boas práticas ensinadas nas aulas, ele notará uma considerável redução nos custos. Conforme exigência da ANVISA, todo manipulador de alimentos tem que saber conservar bem um alimento e organizar o seu local de trabalho. Mais informações sobre o curso pelo telefone 38422040 ou através do e-mail contato@sindcomer-
ciova.com.br.
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05 - Cidades
Margarida Drumond lança nova edição de livro biográfico sobre Dom Luciano
Fonte: Material de divulgação da escritora.
A escritora timotense Margarida Drumond lança a segunda edição do livro “Dom Luciano, Especial Dom de Deus” em Ouro Preto, na próxima sexta-feira (13/07). A solenidade faz parte do evento “Tributo ao carisma Dom Luciano” e acontece no prédio Escola de Minas (antigo Palácio do Governador), na Praça Tiradentes, às 20 horas, com a presença de autoridades civis e eclesiásticas. Na ocasião, haverá apresentação do coral Francisco Gomes da Rocha. Lançada em 2010, a primeira publicação de “Dom Luciano” esgotou em 2011. A segunda edição, patrocinada pelo Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal, foi acrescida de novo prefácio e apresentação, apreciações e relatos sobre a primeira edição. “Nossa intenção é fazer um novo lançamento em Timóteo, cidade onde vivi a maior parte de minha vida e construí minha
carreira literária”, anuncia a escritora, que aproveitou a presença em Timóteo esta semana para divulgar sua obra. A apresentação da segunda edição para o Vale do Aço deve acontecer no segundo semestre deste ano.
O livro Ao falar sobre o livro, o cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, arcebispo Emérito de Belo Horizonte, comentou “(...) Belíssimo livro (...), fruto de suas acuradas e persistentes pesquisas das quais emergem o Homem de Deus, o Pastor Zeloso e acessível a todas as ovelhas do seu rebanho, o Sacerdote sedento de santidade... Quanta coisa bonita! E, concomitante com tudo isto, fotogramas preciosos da vida da Igreja do Brasil, flashes do Concílio Ecumênico, das atividades da CNBB, a que ele presidiu... Tantas reminiscências que a vida desse “especial dom de Deus” traz à nossa mente (...).
A escritora
Margarida Drumond de Assis nasceu em 1952, filha dos pioneiros Manuel de Assis Bowen e Margarida Drumond. Graduou-se em Letras com especialização em Língua Portuguesa, em Comunicação Social – jornalismo, fez mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental e pós em Direção Teatral. Produtiva, Margarida editou 14 livros em variados gêneros literários numa caminhada de 34 anos. Em 1977, escreveu seu primeiro libro – o romance Um conflito no amor. Em 1986, mudou-se para Brasília, onde reside atualmente. Mérito legislativo de sua terra natal, cidadã honorária e Honra ao Mérito de São Domingos do Prata/MG, Taguatinga e Brasília /DF, Mar-
garida Drumond é pertencente a diversos organismos culturais no país, como a Associação Nacional de Escritores e Academia de Letras de Taguatinga, Federação Brasileira de Entidades Trovistas e Associação de Poetas e Escritores de Timóteo.
06 -Social
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Campanha do Agasalho da Usiminas arrecada cerca de 36 mil donativos
Fonte : Assessoria de Comunicação Usiminas
Cerca de 8 mil pessoas atendidas por 91 entidades assistenciais do Vale do Aço são beneficiadas com os donativos
O envolvimento de mais de 900 voluntários, colaboradores das empresas Usiminas e parceiras no Vale do Aço na Campanha do Agasalho 2012 garantiram a arrecadação de roupas, agasalhos, calçados, material de limpeza, brinquedos e até móveis. No to-
tal, foram cerca de 36 mil itens, que serão destinados para quase 8 mil pessoas. A entrega das arrecadações começou a ser realizada nesta quintafeira, 14 de junho. O vicepresidente Industrial da Usiminas, Marcelo Chara, esteve com os colaboradores enquanto eles finalizavam a triagem do material e falou sobre a importância da realização de iniciativas como essa. Segundo ele, a Campanha do Agasalho é um exemplo do compromisso social da Usiminas. “A
solidariedade, que sempre foi e sempre será um valor para nós, não tem nação, cor, raça ou religião. Incentivamos nossa equipe a transmitir este valor também para fora dos muros da empresa”, afirma. Uma das entidades beneficiadas foi o Grupo Se Toque, voltado para apoio e prevenção ao câncer. A assistente social da casa, Elza Aparecida Silva, conta que a visita dos empregados da empresa – que vão pessoalmente a todas as instituições entregar as doações – fazem toda diferença para os pacientes. “Além da entrega dos itens voltados para a manutenção e limpeza da casa, a vinda dos voluntários deixa as pessoas muito satisfeitas”, explica. Os empregados também destacaram a importância do espírito de solidariedade e do voluntariado para o sucesso da campanha. “O pouco que fazemos pode ser muito para quem precisa. Agora vamos fazer a entrega de doações nas entidades. Essa é a
melhor parte. Ver a reação das crianças recebendo brinquedos, por exemplo, nos incentiva a continuar com projetos como este”, disse Felipe Zanotti Barros, assistente administrativo da Segurança do Trabalho na Usiminas Mecânica. Para quem já participa há várias edições, como Antônio Luiz Malta, assistente da equipe de gestão da Gerência-Geral de Laminação a Quente da Usina de Ipatinga, o envolvimento de um número cada vez maior de pessoas revela a importância da ação. “A cada ano, aumenta o número de pessoas envolvidas na Campanha. Isso mostra que iniciativas boas vão sendo multiplicadas e passam a contar com o apoio de mais colaboradores.” A Campanha do Agasalho da Usiminas é realizada anualmente em todas as empresas do grupo. Toda a arrecadação é destinada para as comunidades carentes das cidades onde a empresa possui operação.
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07 - Cidades
Empresários da região participam da maior feira de alimentação do país Fonte : Assessoria de Comunicação Social Prefeitura de Ipatinga
Empresários, gerentes e fornecedores do ramo da panificação e alimentação, participam até o dia 20 de julho no Expo Center
Norte, em São Paulo da Fipan 2012-Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos.
O evento tem a periodicidade anual, é considerado um dos mais renomados do setor no Brasil. Para a feira, são esperados mais de 50 mil pessoas, já que na Fipan 2011, o público chegou a quase 60 mil visitantes, participantes e expositores. Considerada a maior feira do ramo da panificação e food service da América Latina, no ano passado, foram cerca de R$ 1 bilhão de reais em negócios fechados durante os quatro dias de feira. Além de mostrar exposições de equipamentos de panificação e inovações tecnológicas em máquinas para padarias, a Fipan 2012 também sediará um ciclo de palestras, promovido pela Federação das Indústrias de São Paulo e Sindicato da Panificação de São
Paulo. Do Vale do Aço segue caravana liderada pelo SinpavaSindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação, Panificação, Confeitaria e de Massas Alimentícias do Vale do Aço. O presidente do Sinpava, Aloísio Pinto dos Santos, considera de grande importância a participação em eventos do porte da Fipan, pois abre novos horizontes para a modernização e qualificação do setor. “Temos que facilitar a promoção de novos negócios, atualização empresarial e modernidade nos modelos de gestão”, considerou o presidente. O evento é a quinta maior feira de panificação e alimentação do mundo.
08 - Entretenimento
MAIS NOTÍCIAS - 21 à 27 de Julho
Revista QUEM / R7 Entretenimento
Por: O Fuxico | Foto: Divulgação/TV Globo
Avenida Brasil: Nina dá a volta por cima e escraviza Carminha na mansão
A trama de Avenida Brasil, da Globo, vai esquentar ainda mais nos próximos capítulos e finalmente chegará a hora da tão esperada vingança de Nina (Débora Falabella) contra Carminha (Adriana Esteves). Como O Fuxico já contou, a vilã manda Lúcio (Emiliano D´Ávila) trancar Nina no mausoléu de um cemitério. O rapaz cumpre o determinado, mas logo se arrepende. Antes da cozinheira morrer sufocada, Lúcio tira a moça do local. Só que a partir daí a raiva da
chef pela ex-madrasta aumenta e ela arma toda sua vingança, com requinte e todos os detalhes. Para isso, Nina vai contar com a ajuda de um batalhão de amigos formado por Lucinda (Vera Holtz), Begônia (Carol Abras), Santiago (Juca de Oliveira) e Janaína (Cláudia Missura). Todos eles ajudam Nina a armar sua volta, e em grande estilo. Depois de ficar à beira da morte, graças à vilã, Nina reaparece durante o casamento de Roni (Emi-
liano D´Ávila) e Suelen (Ísis Valverde) e quase mata Carminha de susto. A megera vai ficar tão atordoada com tudo, que sofrerá um surto nervoso. Tufão, que passa férias com a família em Cabo Frio, será avisado do estado da esposa e retornará correndo, mas quando chega, Nina, com a maior cara de anjo, dirá que Carminha não está bem e se oferece para cuidar da megera. Mas, a partir daí Nina, começa a dar as cartas e mostrará para Carminha as provas que reuniu contra ela. A vilã, então, vira escrava de Nina na mansão e faz tudo o que ela manda. Dá aumento aos empregados e ainda tem que servir a chef de cozinha, como se fosse uma empregada. Nina também faz toda a família acreditar que Carminha está louca e Tufão até proíbe a mulher de sair de casa. De acordo com a Revista TiTiTi, ao provar que sabe que Carminha e Max são amantes, Nina obrigará a vilã a tratar Ágata (Ana Karolina) de forma carinhosa e ainda manda a ex-madrasta convencer Tufão de desistir de financiar a agência de Max.
Sem aguentar a pressão, Carminha se encontra com Max às escondidas. Ela contará o horror que está passando e pedirá que ele acabe com a vida da garota. Ao voltar para a mansão a megera dirá que tem vontade de comer peixe e manda Nina ir ao mercado de frutos do mar para comprar o que precisa. Quando chega ao local, a chef é surpreendida por Max, que a obriga a entrar na lancha. Ela hesita, mas o mau-caráter insiste e diz: “Você não diz que somos parceiros? Então não tem nada a temer...”, ironiza. Já em alto mar, Max joga o celular de Nina no mar, mostrando que fará o mesmo com a moça, já que não concorda com os horrores que ela está fazendo com Carminha. Nina, então, diz a ela que deixou as provas que coletou com várias pessoas e que se algo lhe acontecer, Carminha será incriminada. Mas é quando fala em grana que a cozinheira convence o malandro a desistir do crime. Ela conta a Max que tem R$ 800 mil e que vai dar tudo a ele. A cozinheira, entã,o volta para a mansão, triunfal, para desespero de Carminha.
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09 - Entretenimento playboy.com.br
Seja sincero: você tem mesmo o quarto melhor restaurante do mundo? O quarto, a sala, a cozinha, o banheiro. É meu. [Risos.] Por que vou falar que o dos outros é melhor? Não sei qual é a melhor cozinha do mundo, se francesa, italiana, espanhola, japonesa. Mas tenho segurança em afirmar que a cozinha brasileira não é a pior. Em cima disso, eu tenho, com certeza, uma das quatro melhores propostas gastronômicas deste ano. E ele [o lugar na lista] só dura este ano. Você está confortável com esse título de quarto melhor do mundo? Nunca fiz nada para ser o número 4 do mundo. Mas, se puder ser o número 1, vou fazer o que fiz até agora e que me levou ao quarto lugar. Trabalhar pra caralho, ter uma garra violenta, ter uma vontade violenta. Se não vier, não veio. Isso não é um objetivo na minha vida. Isso é, sim, uma consequência do meu bom trabalho. E quem ganha com essa lista não é o Alex Atala, é um restaurante que se chama D.O.M. Que é representado por profissionais de alto calibre, ainda que eu tenha como braço-direito um migrante nordestino semianalfabeto. O [chef francês] Alain Ducasse vê o cara cozinhando e diz: “Onde nasceu este menino?” E eu falo: “Conceição do Coité” [Bahia]. O [chef espanhol] Ferran Adrià falou: “Vamos levá-lo para a Espanha”. E ele respondeu: “Eu não vou. Não viajo de avião”. Você está falando do Geovane Carneiro, seu subchef? Sim. Ele não gosta de viajar de avião. Ele não quer ir para a Espanha. E as pessoas precisam entender isso: quantos funcionários este segmento emprega hoje? Pessoas de baixa escolaridade e de pequeno nível social que tiveram as vidas transformadas por isso. Eu sou playboy, eu sou isso e aquilo, mas a minha equipe
é foda, malandro. E é tudo raçudo pra cacete, chega de manhã cedo aqui e fecha a casa comigo. Esses caras é que merecem os louros. Não sou eu. Eu só consegui juntar um time que é invejável. Geovane é um cozinheiro melhor do que você? Sim. E ele é por uma coisa muito simples: somos profissionais de alta performance. Como atletas. Quem treina mais é melhor. Hoje o Geovane está muito mais presente na cozinha do que eu, então acho ele melhor, sim. Não tenho o menor problema em falar isso. Ainda que a mola criativa do D.O.M. seja o Alex Atala, a perfeita execução e a sintonia que eu tenho no olhar com ele fazem desse cara hoje um profissional de cozinha melhor do que eu. Não tenho a menor dúvida de que trabalhar com o Geovane nos últimos 15 anos mudou minha maneira de ser. Sempre fui um chef bravo, enérgico. Vamos deixar a porta aberta agora, e você vai prestar atenção quantas vezes vai escutar uma voz lá dentro. Nessa cozinha não se grita e não se corre. Nós ainda não estamos com a casa aberta, podia estar um caos, mas olha aí. Compasso, foco, concentração. É ele, não sou eu. Esse cara devotou a vida dele a este restaurante. Você ainda quebra o pau na cozinha? A coisa mais fácil é fazer isso. O difícil é fazer o que a gente faz hoje. Causar, gritar, ser malvado, ser atroz, ser vil, isso é bobagem. Para quem nasceu mal-educado e faz 25 anos que está tentando ser bem-educado, é uma moleza [risos]. Mas sua experiência na Europa foi essa, de levar porrada. Ainda prevalece esse padrão lá fora? Mudou muito. Hoje existe uma corrente de trabalhar mais concentrado, com silêncio, mas a velha guarda existiu e exis-
tirá. Não sou contra ela. A melhor comida de um restaurante não é o chef que faz; ele extrai de uma equipe. A maneira como ele vai fazer isso é dele. Alguns vão ser enérgicos, outros nem tanto. Outros não vão estar no restaurante e vão criar equipes que estejam e que sustentem essa pressão. Você tinha o hábito de torturar cozinheiros? Já fui bem malvado. Já fiz cara comer comida ruim, sentei cozinheiro no lixo, peguei cozinheiro pelo colarinho… Já mandei várias vezes o cara juntar os dedos da mão e, quando o menino vinha com a mãozinha assim, pegava a colher e tum! Palmatória, só que na ponta dos dedos [risos]. A posição que você conquistou faz com que você seja muito requisitado e acabe se afastando da sua cozinha. Não é um perigo? É um perigo, sem dúvida. Acho que, se cheguei até aqui, foi por ser cozinheiro. Se deixar de ser, pode ser o começo do fim. E quem está mais na cozinha, mais treinado, está cozinhando melhor do que quem está menos. Temos nossos picos de performance também, e eu morro de medo de perder o meu pico, se ele já não passou. Essa é uma dúvida atual. Agora, fato também que a melhor cozinha de um restaurante é de uma equipe trabalhando em sintonia. Ver você no restaurante é parte da experiência de ir ao D.O.M. para muita gente? Existe uma necessidade de estar no restaurante, e eu entendi isso quando comecei a ir a restaurantes de outros chefs. Fui até a Austrália para comer no restaurante do Tetsuya Wakuda, e foi lindo, mas ele não estava. É uma dorzinha que dá na hora. Comecei a entender que, se eu me
frustrava com isso, é justo que as pessoas se frustrem quando eu não estou no meu. Você já pensa em tirar o pé do acelerador no trabalho? Não, ainda não. A cada final de ano fazemos uma reunião das equipes. Um dos meninos olhou para mim e falou: “Chef, o que você quer da gente?” A minha resposta foi: “A minha vida de volta. Dá para vocês devolverem?” Fiz caça submarina e pesca a vida inteira e estou há quase dois anos sem pisar na areia. E a pressão de ser o quarto melhor do mundo mexe com a sua cabeça? Ela existe, é lógico. Tenho medo de acabar como o Ferran [Adrià, chef do elBulli, número 1 da lista entre 2006 e 2009 e que fechou em 2011] ficou nos anos em que ele esteve em primeiro e como o René [Redzepi, chef do Noma, atual número 1 da lista] está hoje. Eram pessoas ultratensas. Eu sinto tensão todo dia, sou questionado por coisas que acho que nem deveria. Estou falando de você ir pro exterior e um jornalista conservador não acreditar que o Brasil pode ter feito isso. Ou um chef que se deu bem com você a vida inteira dizer num pronunciamento que o seu posto é marmelada. Não a mim, diretamente, mas fazendo alusão a que o Brasil na ponta é inexplicável. Quem falou isso? Um chef. Quando ganhei o quarto lugar, o melhor prêmio foi ver um salão me aplaudindo de pé. Não espere de mim palavras desagregadoras. Você tem inimigos? Ah, todo mundo tem. Mas são eles que não gostam de mim. Eu vivo em paz, cara. A crítica gastronômica é boa no Brasil? Eu acho boa. As primeiras palavras
10 -Cidades que o Josimar Melo escreveu de mim foram uma cacetada no meu lombo sem tamanho. Mas não acho que ele estava errado e não vou guardar essa mágoa. Se o crítico que elogia não é seu amigo, o que detona também não é seu inimigo. Você tem de deixar de ser passional. Só tem uma coisa ruim nessa história: poucos críticos aceitam críticas. Falo isso aqui na frente do Josimar porque sei que não é o caso dele. Mas sei que tem muito cara que se acha maior do que a ponta da caneta dele pode escrever. Qual foi a crítica que deixou você mais puto? As críticas que me doem são as que questionam o Brasil. Essas realmente me enfurecem. Eu fico doente quando vejo um jornalista internacional exagerar nas tintas para o Peru e economizar nas tintas para o Brasil. Só tenho elogios a fazer ao Peru, mas sei que existe uma máquina por trás daquele país para empurrá-lo, e a gente no Brasil é faca na boca. Quando o seu outro restaurante, o Dalva e Dito, abriu, em 2009, ele foi mal recebido pela crítica… Não foi mal recebido pela crítica. Ele era ruim. Por que você abriu um restaurante ruim? A gente começa e não pode frear. Errei a mão, cara. Vou fazer o quê? Nunca errei? Não vou ficar: “Ah, o outro não-seio-quê, não-sei-quem…” Era ruim mesmo. E tenho segurança de falar que era ruim porque hoje ele é bom. Eu, Claude Troisgros, me lembro quando comecei na profissão, com o chef
MAIS NOTÍCIAS - 21 à 27 de Julho francês Paul Bocuse. O Paul entrava na cozinha, e a gente sentia uma mistura de nervosismo com idolatria. Você já percebe isso em relação a você dos estagiários, por exemplo? Estagiário assusta. Na semana passada, dei um grito com um italiano que está com a gente, e o cara passou três dias me pedindo desculpas. [Risos.] Ele relaxou e começou a falar alto no meio da cozinha, eu estava lá dentro, e já estava mal-humorado… Tem uns estagiários folgados. O Thomas [filho de Claude e também chef] se irrita com uns que chegam querendo ser melhores que o chef… A gente tem uma cozinha de produção onde fica a maioria dos estagiários. Depois que eles passam por lá é que a gente traz pros restaurantes, então eu praticamente não tenho contato com eles no dia a dia. Estava cansado de ouvir os caras dizerem para os outros: “Ah, é o Alex que manda em mim, não é você”, de eles não respeitarem hierarquia. Uma vez peguei um estagiário fazendo uma bobagem. Nem dei bronca, fui duro e falei: “Olha, não é assim, você vai estragar as coisas”. Dei aquela resmungada e saí da cozinha. Voltei pro D.O.M., e veio o menino que era chef na época me falar: “Pô, o estagiário está chorando”. Manda esse filho da puta tomar no cu dele, esse bosta. “Não, não é o que você chamou a atenção, é o outro.” O cara que estava do lado ficou magoado porque nunca tinha levado bronca. Fazia um mês que ele estava lá e eu nunca tinha olhado pra cara dele… Teve um que ia ficar 15 dias com a gente, chegou e falou: “Mas eu não tra-
balho no sábado. É meu dia social”. [Risos.] Cara, então é melhor você mudar de profissão… E pai que liga e fala: “O que você está fazendo com a minha filha? Eu criei essa menina em berço de ouro”. Eu falei: “E foi mandar para a cozinha por quê, cara?” Prepara a sua filha pra casar, pra fazer outra coisa, desculpa. Teve um outro que me ligou: “Vocês estão ofendendo o meu filho! Ele teve de varrer o chão. É uma humilhação!” Você lava o chão? Por acaso lavo, mas não sai na foto. Essas coisas nunca saem [risos]. Você fala muito da sua família, de sua mulher e seus três filhos. Mas você saiu de casa muito cedo. Por quê? O que aconteceu é que, um pouquinho antes, eu morava na Vila Euclides, ali em São Bernardo, onde os metalúrgicos começaram a fazer as primeiras reuniões. A abertura da cabeça para sexo, drogas e rock’n’roll começou ali, junto com a revolução operária. Eu fiquei muito contagiado, é uma coisa muito forte na minha vida. Tinha uns 12, 13 anos. Na época a cavalaria usava cassetetes bem maiores do que a polícia do chão. E eu a via chegando e os caras não arregavam! Os caras iam para cima. Vocês ficavam no meio ou viam de longe? Não, a gente ficava de cima. Já tinha o lugar. A gente era local, né? Tinha uma arquibancada para nós. Eu sempre fui magrelo e branquelo, num bairro que, na época, não era um subúrbio feio, mas era um subúrbio. Quer dizer, o meu biotipo não era comum ali. Aí comecei a ouvir
punk rock. Lembro do primeiro disco que peguei na vida, e era uma coletânea da revista Som Pop chamada Punk Rock. Comecei a escutar e fiquei alucinado… Quem lhe deu Não sei, os malucos da rua que arrumaram. Nessa época a gente tinha muito isso de viver na rua. Tinha uma cena de punk rock no ABC, tinha uma coisa que acontecia aqui em São Paulo que era [o programa] A Fábrica do Som, no Sesc Pompeia. Quem apresentava era o Tadeu Jungle. A gente saía de São Bernardo de ônibus e vinha ver os shows. Esse é o momento em que resolvi: “Quero ser isso aí”. Eu não queria mais morar em São Bernardo, não queria mais ser moleque, eu queria viver o punk rock. E aí saí, vim morar em uma república em São Paulo. Tinha quase 15 anos. Quem cozinhava na república? [Risos.] Ninguém… Nem um macarrão com salsicha? Eu mesmo cozinhei várias vezes. Lembro de cenas da minha vida nesse momento que têm a ver com comida. Fui morar no quartinho do quintal e fui fazer o meu primeiro supermercado na vida. E, claro, com toda a estratégia de um cara de 15 anos de idade, fiz o supermercado que tinha de durar até a próxima grana. E, obviamente, comi tudo em três dias. E aí mais uma semana comendo macarrão com óleo de soja e alho, tomando groselha e comendo pão Pullman. Foi uma das maiores azias da minha vida [risos].
SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA NA PROXIMA EDIÇÃO
MAIS NOTÍCIAS - 21 à 27 de Julho
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