02 - Cidades
MAIS NOTÍCIAS - 28 de Julho à 03 de Agosto Assessoria de Comunicação PT Timóteo
Keisson defende saúde e infra estrutura no Macuco
O candidato a prefeito da Frente Trabalho e Cidadania (PT, PMDB, PPS, PSC, PSL, PPL), Keisson Drumond, teve uma grande recepção no bairro Macuco na noite desta quintafeira (19). Após a inaguração
do seu comitê central, na parte da manhã, Keisson e seu companheiro de chapa, Dr. Renato, passaram boa parte da tarde fazendo visitas no Macuco, culminando com uma grande reunião à noite, com aproximadamente 300 pessoas.
Keisson e Dr. Renato ficaram emocionados com tamanha mobilização. “A gente vê nos olhos das pessoas que elas querem uma mudança, querem um governo de palavra, que seja sério e comprometido com a cidade”, afirmou o candidato a vice-prefeito. “É essa força que nos impulsiona e nos dá energia para mostrar que temos as melhores propostas para devolver a paz e a dignidade à nossa cidade”, completou Keisson. A infra estrutura e a saúde foram os temas mais abordados durante as visitas e na plenária de Keisson e Dr. Renato no Macuco. Conforme o candidato do PT, o bairro foi abandonado nos dois últimos governos. “A Prefeitura parece ter esquecido que o Macuco existe. Em vez de receber obras, o bairro tem perdido benfeitorias. É o caso do Posto de Saúde, que foi todo quebrado e a população ficou
sem atendimento”, criticou. CAMINHADA Keisson dedicou a maior parte da sua agenda nesta sexta-feira para novas visitas no Centro Sul da cidade, onde também mora. Ele destacou que as pessoas têm sido muito receptivas à sua candidatura. “A população reconhece a competência do PT para administrar a cidade e fazer obras, assim como nossa seriedade e nosso compromisso em fazer o melhor para Timóteo”, concluiu Keisson. Neste sábado pela manhã, Keisson e Dr. Renato pretendem ocupar literalmente as ruas do Centro Sul de Timóteo para uma grande caminhada dos partidos que integram a Frente Trabalho e Cidadania. A concentração está marcada para as 9h, na praça 29 de Abril, de onde os militantes sairão com bandeiras pelo centro comercial.
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Fonte: Coligação Somos Todos Mais Timóteo Sérgio Mendes 40
A Mudança que vem dando certo ganha aprovação da comunidade timotense Na quinta-feira, Sérgio Mendes e Marcelo Afonso receberam apoio da comunidade do distrito de Cachoeira do Vale Avanços na saúde como contratação de mais médicos para Timóteo, Centro de apoio em BH, infra-estrutura urbana, qualificação profissional, Bolsa Cidadania, Olho Vivo, que permite maior segurança para a população, são algumas ações implementadas por Sérgio Mendes e Marcelo Afonso em apenas um ano e oito meses que colocam a cidade de Timóteo como referência regional. É o que tem destacado a comunidade, onde a campanha à reeleição de Sérgio Mendes – Prefeito 40, e Marcelo Afonso,vice, chegou.
Os candidatos da coligação “Somos Todos Mais Timóteo”, que integra os partidos PSB, PSD, PDT, PP, PRB, DEM, PV, PC do B, PT do B, PTB, PTN, PR e PRP, já estiveram reunidos com diversas lideranças em encontros temáticos, caminhadas pela FeiraLivre, Centro Comercial, avenida Acesita e lançaram a campanha nos bairros Olaria, Centro Sul, Alegre e Cachoeira do Vale, com como slogan “A Mudança que vem dando certo”. A última atividade, no distrito de Cachoeira do Vale, onde Sérgio Mendes e Marcelo Afonso foram
recebidos por um grande público. Na gestão de Sérgio Mendes, a população passou a ficar mais próxima da administração, com uma subprefeitura na localidade. As lideranças comunitárias também destacaram os avanços no atual governo como o centro de apoio aos usuários da saúde, em Belo Horizonte, e outras conquistas para a comunidade como a construção do ginásio poliesportivo, a reforma do campo de futebol, a melhoria da limpeza urbana (que contribuiu para a diminuição dos casos de dengue), a instalação da Agência dos Correios
e o recapeamento asfáltico. Feliz pelo reconhecimento do trabalho à frente da Prefeitura, Sérgio Mendes garante que irá fazer muito mais pela comunidade de Timóteo. Além do grande número de partidos que formam a coligação que estará ao seu lado pela reeleição, líderes comunitários, religiosos e empresários declaram apoio a Sérgio Mendes e o vice Marcelo Afonso, em reconhecimento ao trabalho que o prefeito tem feito visando o desenvolvimento do município e a promoção do bemestar da população.
e médicos nas unidades, projeto Olho Vivo e o asfalto novo na Sede do Município, que deu outra cara à localidade
que realizaram em Timóteo em tão pouco tempo, principalmente nas obras de infraestrutura como o asfaltamento no projeto Cidade Nova e ampliação do abastecimento de água na localidade. “Ele conquistou o nosso apoio resgatando a esperança e trabalhando para que Timóteo seja uma cidade melhor”, pontuou Manoel Santana de Paula, presidente da Associação de Moradores do bairro
Alegre, certo de que no governo Sérgio Mendes, a mudança já está dando certo. A ex-vereadora Neuza de Paula também apóia Mendes: “Nós podemos ver o quanto ele (Sérgio Mendes) tem trabalhado e o que fez para a cidade em menos de dois anos. Em todos os cantos ele está deixando sua marca registrada, a marca de um bom governo. Por isso apoio a sua candidatura”.
BAIRRO OLARIA Olaria - Com o slogan “A mudança que está dando certo”, Sérgio Mendes, prefeito, e Marcelo Afonso, vice, lançaram a campanha rumo à reeleição em Timóteo no bairro Olaria com uma grande festa no dia 16 de julho. O evento lideranças, militantes e simpatizantes de todos os partidos da coligação, que conta com 120 candidatos a vereador. CENTRO SUL A comunidade do Centro Sul compareceu em grande número ao lançamento da campanha de Sérgio Mendes e Marcelo Afonso no Salão Festa e Cia. Destacaram avanços na saúde com mais medicamentos
BAIRRO ALEGRE Cerca de 500 pessoas participaram do encontro com Sérgio Mendes e Marcelo Afonso no bairro Alegre e destacam o bom trabalho
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Marcelo Afonso reúne com 120 candidatos a vereador
Fonte: Coligação Somos Todos Mais Timóteo Sérgio Mendes 40
Além do grande apoio percebido nas caminhadas e encontros com a população, a coligação “Somos todos mais Timóteo” mostra sua força com o trabalho que vem sendo realizado pelos candidatos a vereador no corpo a corpo com
as pessoas nas ruas. Aprovam e estão com Sérgio Mendes 40, para prefeito, e Marcelo Afonso, vice, 120 candidatos às 15 vagas na Câmara Municipal. São 40 mulheres que concorrem ao Legislativo e apoiam o projeto que vem
mudando a cara de Timóteo. Os candidatos optaram pelo projeto de Sérgio Mendes e Marcelo Afonso, lembrando que, em apenas 1 ano e 8 meses, fizeram mais que outros administradores. “Todos que passaram pela administração tem papel importante, mas há anos a cidade não via tantas obras como veem agora”, concordaram os candidatos a vereador, citando os projetos Olho Vivo, que aumentou a segurança da população no município, a ampliação do quadro de médicos, novas unidades de Saúde, o Centro de Apoio aos Usuários da Saúde em Belo Horizonte, a instalação do Senai e o projeto Cidade Nova, com ampla reestruturação da infraestrutura urbana. “Os candidatos a vereador vão às ruas, certos de que o município vive o seu melhor momento depois de muitos anos. Isso nos
dá a alegria de que estamos no caminho certo e que vamos contribuir ainda muito mais com responsabilidade e boa gesto”, destaca o candidato a vice-prefeito, Marcelo Afonso, coordenador da campanha da coligação composta pelos partidos PSB, PSD, PC do B, PDT, PP, PR, PRB, PT do B, PRP, DEM, PTB, PV. O encontro com os vereadores aconteceu no comitê de campanha no bairro Olaria e teve como objetivo discutir propostas para a campanha. Marcelo Afonso falou o entusiasmo e empenho de cada um na coligação que vem fortalecendo o e ampliando o trabalho já realizado e as propostas para que Timóteo continue melhorando.Os candidatos a vereador ainda assistiram aindaa uma palestra sobre as regras da lei eleitoral com enfoque para a prestação de contas.
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05 - Cidades
AMT comemora dia do Motociclista com blitze educativa
Secretaria de Comunicação Social Prefeitura Municipal de Timóteo
A Associação dos Motociclistas de Timóteo (AMT), juntamente com o Motoclube Fugitivos do Vale, vai realizar nesta sexta-feira (27), blitze educativas de trânsito direcionadas especificamente para os motociclistas. A iniciativa é uma homenagem ao Dia do Motociclista, comemorado em 27 de julho, com o objetivo de chamar a atenção dos usuários de motocicletas para os riscos de acidente e de morte.
“Queremos alertar os motociclistas para o alto número de acidentes com motos que vem ocorrendo na região. Vamos apresentar panfletos mostrando as estatísticas nacionais de crescimento dos acidentes, de mortes no trânsito, do aumento da frota de motos nas ruas, dos gastos altíssimos que o governo tem com os acidentes e do grande número de pessoas acidentadas lotando os hospitais”, explicou João Vitor de Souza, presidente da
Associação. Serão duas blitze em pontos estratégicos da cidade, onde o fluxo de motociclistas é intenso. A primeira será às 15h na Avenida Almir de Souza Ameno, no bairro Funcionários, próximo ao Centro Odontológico. As 16h a equipe estará no bairro Santa Maria, em frente ao Cemitério. “Escolhemos estes locais porque o número de motos trafegando nestes horários é muito grande. Queremos atingir o maior número de usuários possível. Sou motociclista há 12 anos e nunca me envolvi em acidentes. Pilotando com atenção e respeitando as leis de trânsito, não acontecem acidentes”, pontuou João Vitor. Para o motociclista a maior causa dos acidentes é
a imprudência no trânsito. “Existem vários fatores que contribuem para os acidentes envolvendo motocicletas. Mas a imprudência é o maior deles. Vários motociclistas utilizam a moto como meio de transporte para ir pro
trabalho e a maioria deles sai de casa atrasado, andando em alta velocidade. Passam no canto dos quebra-molas, cortam pela direita, acham que podem entrar em qualquer buraco”, concluiu o motociclista João Vitor.
06 -Social
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07 - Social
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Revista QUEM / R7 Entretenimento
Por: Felipe Carvalho | Foto: Manuela Scarpa/Foto Rio News
Sabrina Sato ganha selinho da Galisteu após período de ‘secura’
A musa do Pânico diz que não beija desde que terminou seu relacionamento com o deputado Fabio Faria
Sabrina Sato foi uma das estrelas mais requisitadas durante a Festa do Seo João, na noite desta quinta-feira (26), no Morumbi, em São Paulo, mas também uma das que menos quis falar sobre sua vida pessoal. A apresentadora e musa do Pânico na Band tentou correr das perguntas sobre o fim de seu relacionamento com o deputado Fabio Faria e salientou que está sem beijar ninguém. “Não tenho tempo, gente! Estou sem beijar na boca desde quando terminei.” Com o visual repaginado e mostrando o retorno de sua fase loi-
raça, Sabrina afirmou que já se acostumou com os novos cabelos e adorou ter feito a mudança. Ela também disse que não aumentou o número de cantadas após ter feito a troca da cor. Além disso, revelou sobre o que faz o com dinheiro que ganha do salário do programa e dos vários comerciais que tem feito para diferentes tipos de produtos. “A minha irmã me ajuda muito, minha família também porque eu sou igual uma criança! Eu vivo o presente, mas penso no futuro, tenho meus sonhos.”
Por: O Fuxico | Foto: Divulgação/TV Globo
Bomba! Nina mata Tufão em Avenida Brasil
A cozinheira pode armar uma cilada para o ex-jogador de futebol
Tudo pode acontecer na trama de Avenida Brasil, da Globo. E algumas mortes devem começar a ocorrer na história de João Emanuel Carneiro nas próximas semanas. Segundo informações da revista Super Novelas, Carminha (Adriana Esteves) ficará cada vez mais nas mãos de Nina (Débora Falabella) e fará tudo que a moça quiser, causando estranheza em toda a família, que pensará que a megera não está batendo bem. Nina conseguirá até que a exmadrasta vá parar em uma clínica psiquiatrica, mas Carminha foge e alerta Tufão (Murilo Benício) sobre as maldades de Nina. O ex-jogador ficará indignado com o que fica sabendo, mas antes mesmo de chamar a cozinheira para dar
explicações a menina vai tramar contra ele. Saiba tudo sobre Avenida Brasil Segundo a Super Novelas, ao cair em uma armadilha que seria para Carminha, Tufão ficará acuado. É quando Nina chega para acertar as contas com inimiga em um local escuro. Em seu lugar está o ex-jogador que verá um vulto que aponta uma arma para ele e atira. Tufão cai no chão, desfalecido. Mas calma! Vale lembrar que João Emanuel Carneiro tem na manga algumas cenas secretas e muitas outras podem ser gravadas e não irem ao ar. E agora? Será essa mais uma pegadinha do autor? Será que no final Nina vai mesmo se revelar como uma assassina e acabar na prisão?
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09 - Entretenimento playboy.com.br
Como foi a sua primeira vez? Eu pequei muito por ser muito novo e querer ter atitude de gente grande. Antes de sair de São Bernardo, todos os moleques começaram a transar e eu malhei uma pulseirinha de ouro de uma das minhas irmãs, troquei com a puta e achei nojento. Terrível. Devia ter uns 13 anos. Eu não estava pronto nem sabia por que estava fazendo. Muita coisa que eu fiz na vida, eu fazia porque queria ser igual aos caras mais velhos. Quando eu cheguei no Rose Bom Bom [casa noturna paulistana da década de 1980], já tinha feito de tudo na vida. E droga, qual foi a primeira experiência? Putz, nem lembro. Foi muito cedo. Antes da primeira vez? Ah, com certeza. Eu morava em uma rua que era no final de uma favela. Porra, bicho! Deixa eu te contar uma história. Eu tinha um amigo que se chamava Tocha. O Tocha parecia o Djavan. Tênis Topper vermelho cano alto. Na época, o All Star era o tênis bacana, o Topper era para quem não conseguia. Calça Lee grudada no corpo e jaqueta do Exército. E um cabelo do tipo do Djavan, meio dread. Eu estava de bermuda Adidas, com um chinelo de dedo enfiado na mão. Uma baratinha parou a gente. “Mão pra cabeça!”, e eu saí andando. Aí o cara falou: “Moleque, para! Você não está com o negão?” “Eu? Com o negão? Não, senhor.” E ele me mandou embora. Tive de fugir do Tocha uns seis meses para não apanhar! [Risos.] Maconha eu vi a vida inteira. Não foi que um dia eu disse: “Ah, agora eu fumo maconha”. [Risos.] A primeira vez que experimentei, estava em uma roda, neguinho acendeu o baseado, botou na minha mão… Nem fiquei louco. Fumei muito mais por causa da coisa da atitude. Maconha é até hoje? Não, velho. Tenho um filho de 18 anos que anda me dando trabalho, mas o pai é careta pra cacete. [Risos.] Não combino com maconha, não. Qual é a droga mais popular entre
os cozinheiros? Acho que droga de cozinheiro hoje em dia no mundo é gim tônica. É álcool? Não, é gim tônica. O gim é uma outra categoria de álcool. [Risos.] Gim não é álcool. Gim é faixa intermediária. Todo mundo toma muita gim tônica hoje. Mas eu às vezes fico semanas sem beber. Saio daqui para casa, de casa para cá, realmente bebo pouco. E um dos motivos de beber pouco é porque às vezes eu causo… O que você causa quando bebe? Tudo que tem de causar. [Risos.] Eu não tenho “causadas recorrentes”. Eu tenho, não sei, uma energia que sai dispersa. Você chegou a passar vexames? Vários. No ano passado, no congresso Mad Food Camp, eu quase fui preso. A gente estava em um bar, na Dinamarca, e começou a brincar de rúgbi porque alguém achou uma bexiga. Um monte de homem, empurra um, empurra outro. O Sat Bains é um cara gigante, com duas estrelas Michelin na Inglaterra, muito querido por todos nós. Derrubaram ele no chão, e, na hora que ele levantou, eu vi que ele já estava bravo. Ele pegou um turco de uns 60 quilos e jogou em cima de uma mesa de turistas, com cervejas, copos… Na hora que vi que ele ia bater no bar inteiro, segurei ele pela cintura e o carreguei para fora do bar. E a polícia estava lá fora. Quase fomos presos porque a polícia achou que a briga era entre mim e o Sat. Se não estiver bêbado, eu não pego um cara de 120 quilos e carrego no ombro para fora do bar. Eu falaria: “Foda-se. Se matem vocês aí”. Não foi tão grave porque a gente nem foi preso. Mas só um anormal vai catar um cara de 120 quilos e carregá-lo no ombro… Você é bom de porrada? Quando moleque eu era bom. Hoje estou velho… Você se dava mal com os seus pais quando resolveu sair de casa? Não, cara. Meus pais sempre foram
numa boa. Eles não moravam juntos. Na hora que falei para a minha mãe que ia sair de casa, ela falou: “Duvido. Daqui a uma semana você está de volta”. Foi o erro da vida dela. Daquele momento em diante eu ia comer a grama do mundo, mas não ia voltar. [Risos.] Comecei a ficar amigo do pessoal da cena punk aqui em São Paulo, e tinha o Jaime [Gozzolli], que era DJ do Rose Bom Bom. Então eu não trabalhava no Rose Bom Bom, eu trabalhava para o Jaiminho. Eu era menor de idade, não podia nem trabalhar na noite. Eu sei que lá comecei a ganhar uma graninha gravando fitas. Naquele atraso de informação que havia na época, quem tinha disco tinha informação. O Rose sempre foi um lugar marcado por ser de vanguarda para a época. A casa juntava várias tribos. Tinha briga? Mais ou menos uma por noite. [Risos.] Eu tinha um amigo que, quando não brigávamos com ninguém, a gente brigava eu e ele. [Risos.] Não tinha nada para fazer mesmo, a gente batia um no outro.
Sexo, drogas e rock’n’roll? O primeiro lugar a que fui foi Amsterdã, e não tenho grandes registros dessa viagem. [Risos.] Tenho bons suvenires, mas não tenho registros. Onde você trabalhou na Europa? Passei por todo tipo de restaurante. Tentei trabalhar com o Joel Robuchon, e os caras tiraram sarro da minha cara, bateram a porta na minha cara. Na Itália, o insulto mais frequente era “extracomunitário”, porque já existia a Comunidade Europeia. Ouvi isso 300 vezes na vida. Mas nunca entrei em nada para ser mais ou menos. Era para trabalhar, vamos trabalhar pra caralho! Fazia qualquer coisa pra ganhar a minha posição. E, obviamente, quando neguinho via que eu estava competindo, me sacaneava e eu aguentava. E no dia seguinte estava lá, pronto. Não me lembro de não ter ganhado os postos que quis na vida.
Qual foi a maior sacanagem que fizeram com você? Desligar o meu forno no meio de um serviço. Estava nas carnes e, na cozinha, você marca a carne em uma Você largou tudo aos 18 anos e foi chapa, deixa descansar e, na hora para a Europa procurando o quê? em que o chef chama, põe no forno Fui viver uma cena. Me lembro para finalizar o cozimento. Isso é uma de chegar na Europa, ver show de técnica. A gente trabalha com forno bandas e ficar muito emocionado. mais alto, e o cara desligou meu forno. Na primeira vez que eu vi Stray Cats Na hora que o chef chamou a minha tocando assim, nessa distância, fiquei saída, fui tirar e não estava pronto. enlouquecido com aquilo. Aí o chef começa a gritar com você, você sabe que o seu erro atrapalha a Você já tinha vontade de trabalhar equipe inteira... em cozinha? Fiz um curso de gastronomia Você sabia quem era? para inglês ver. Não era um curso Sabia e bati nele depois. Fiz um de gastronomia. Era uma escolinha carinho brasileiro [risos]. de cozinha vagabunda. Era outro momento. Chef correspondia ao cara Na Europa, você já tinha confiança que manda. A gente via como um no seu talento? velho profissional. E muitas vezes Você não é um profissional maduro feitor, duro. Não tinha essa coisa: com cinco anos de profissão. Nessa “Ah, o cara é bacana”. Não, o cara é época eu era, no máximo, medíocre. cozinheiro. Podia ser um marceneiro Mediano. Tomei comida de rabo velho, um mestre de outra arte, outro pra caralho na Itália, na França, na ofício. Eu estava pintando parede e Bélgica, porque não sabia chegar precisava ganhar uma grana. Eu não no sabor que o chef pedia. Eu não tinha grana. Cheguei lá e, obviamente, sabia porque faltava experiência, gastei todo o dinheiro que eu tinha porque algumas coisas eu nunca rápido. tinha experimentado na vida. Eu Gastou com quê? temia muito as coisas mais delicadas
10 -Cidades da cozinha. Ninguém dizia: “Olha, você tem de botar a manteiga assim, agora você vai mexer…” Não. Era faz, faz, faz, e você vai aprendendo na porrada. Neguinho não está ali para te fazer bacana. Aqui você começou a aparecer em São Paulo em 1995, no restaurante Filomena. Lá já podia fazer o que queria? Quando você é só chef, você tem um briefing do dono do restaurante. Lembro que fiz um couvert que tinha tomate seco e os donos me pediram para fazer um macarrão com molho de tomate seco. Fiz uma base superclássica, um molho básico, mas gostoso. Até hoje gosto de comer isso. Todo mundo achou uma delícia, mas a Marta Suplicy, ex-prefeita, olhou para a minha cara e falou: “Você tinha de deixar o tomate seco ferver dentro do molho”. Como é que eu ia dizer para aquela mulher que ela estava errada? Fui e fiz do jeito que ela falou. Cara, eu odiava esse prato! E foi o que mais vendeu por lá durante uns quatro anos. [Risos.] Quando você é cozinheiro, não questiona algumas coisas. Naquele momento, eu não mandava. Com os anos, virei quase um ditador dentro do Filomena. Lá houve dois clientes que saí da cozinha, fui até a mesa, mandei eles levantarem e irem embora. Como foi isso? Ah, uma vez o cara foi extremamente mal-educado. Fui ponderando, ponderando, ponderando. Quando virei as costas, escutei a mulher dele dizer que, se eu soubesse alguma
MAIS NOTÍCIAS - 28 de Julho à 03 de Agosto coisa, não seria cozinheiro. Ali eu realmente reagi mal. E, na outra vez, fiz um prato com filé mignon e o cara disse que não era filé mignon. Ele podia falar que a qualidade era ruim, que eu não sabia cozinhar, qualquer coisa, mas isso, não. Essa coisinha nefasta de vender uma carne por outra, isso é absurdo. “Não vamos mais brigar. O senhor vai embora, não precisa pagar, não precisa porra nenhuma. Eu pago essa merda dessa sua conta. O senhor é muito maleducado.” [Risos.] Mas já faz, graças a Deus, anos que não faço isso.
seria uma bicha bem rica [risos].
Antes do D.O.M., você abriu seu primeiro restaurante como proprietário, o Namesa, em 1998. Verdade que ele foi uma tentativa de salvar o seu casamento? Sim, porque a Cris teve um problema grave no parto do Pedro, que hoje tem 18 anos, e a partir dali o casamento desandou. Quando o Namesa inaugurou, já não dividíamos o mesmo quarto. Mas, se tem alguém que me tirou da sarjeta, essa pessoa se chama Cristiana. Quando essa mulher me pegou, eu era doente, desandado, junkie, perdido na vida. E ela me fez virar homem.
Você foi convidado para participar de um evento gastronômico dentro da Virada Cultural de São Paulo neste ano e não apareceu. O que aconteceu? Eu fui fazer a Virada Cultural para apagar uma dor do que seria o primeiro ano da decadência internacional do Alex Atala. Você chegou ao sétimo do mundo, isso já é zebra. Você não vai para Londres achando que vai bombar de novo. Só que foi o contrário. Bombou a Virada Cultural de uma maneira incrível. Bombou o meu prêmio de uma maneira incrível. A Virada deve ser comemorada. Ela aponta uma demanda reprimida e firma que a gastronomia é cultura. O interesse das classes C e D por alimentação é sensacional! A cozinha brasileira só vai existir se ela sair do gueto, e ela só vai sair do gueto com o povo. E as pessoas querem criar caso com uma galinhada que deu errado? Algum evento grande funciona 100% na primeira edição? A parte boa é que eu fui metralhado, e os outros chefs, não. Eu aceito, estou aqui para tomar pancada no lombo. Mas vou provocar a reflexão de todo mundo.
O Namesa não dava dinheiro? Restaurantes não são rentáveis como as pessoas imaginam, principalmente quando se tem mulher, filho e pai para cuidar. Hoje eu tenho mulher, ex-mulher, três filhos e, quando dá, ajudo meu pai. Ou seja, se eu fosse uma bicha, eu
Conforme o chef fica famoso, o público começa a gostar de tudo que come no restaurante dele? Sim. Lembro no Filomena de pratos que achava que estavam perfeitamente executados e a pessoa olhava para mim e falava: “Mas eu fui para Nova York, para Roma,
e comi…” Quem falou que todo restaurante de Roma ou de Nova York é bom? Eu tinha segurança, mas era um profissional buscando espaço, e é natural que as pessoas tenham suas dúvidas. Mas é natural também que hoje o cara, com a mesma falta de referência, venha ao meu restaurante, coma um prato que eu sei que está imperfeito e diga: “Nossa, é diferente de todos que comi!” É diferente mesmo. Está errado, cacete! [Risos.] Já aconteceu comigo. Você deve ter propostas para abrir restaurantes pelo mundo. Pensa nelas? Tenho muitas, recusei todas. Sou um refém do ingrediente brasileiro. Cada vez que viajo para cozinhar, viro Alejandro Escobar Atala, o maior traficante internacional de farinha de mandioca. [Risos.] Já desenvolvi técnicas. Se tenho um jantar para 60 pessoas, levo os ingredientes na minha mala e um dos meus assistentes viaja com outra mala. Nós dois temos o suficiente para fazer dois jantares para 60 pessoas. Se um for pego, o outro passa. Neste ano fiquei em quarto lugar do mundo e tinha certeza que ia cair. Porque os meus competidores não são os meus amigos chefs, mas os países que eles representam. E eu continuo sendo um traficante internacional de farinha de mandioca. O que o Alê punk de 20 anos diria hoje ao famoso chef Alex Atala? Puta playboy falador pra caralho! [Risos.]
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