Metrópole Magazine - Maio de 2020 - Edição 63

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A REINVENÇÃO DOS NEGÓCIOS Empresários desenvolvem novos modelos para enfrentar a pandemia mantendo emprego e renda na RMVale

COMPORTAMENTO& Yoga para as mamães

SAÚDE& Tireoide x coronavírus

LITERATURA& Grandes escritores indicam

MODA& Homewear, tendência da quarentena

VELOZ& Tracker, novo líder em vendas dos SUVs


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EDITORIAL

Melhorar a rede de atendimento em saúde e preparar o retorno para a vida cotidiana. A pandemia da COVID-19 é sem dúvida a maior de todas as crises de saúde enfrentadas pela humanidade neste século, de forma que a decisão de enfrentá-la com responsabilidade e defender a vida como bem absoluto tem sido o papel da maioria dos governantes no Brasil e em todo o mundo. No estado de São Paulo, locomotiva do desenvolvimento de nosso país, a flexibilização começa a partir do dia primeiro de junho, mas apenas para oferecer maior oferta de produtos e serviços à população que continuará em quarentena. Durante todos os dias, a equipe de jornalistas do Grupo Meon de Comunicação esteve na linha de frente do combate à pandemia na RMVale. Conversando com prefeitos, vereadores, secretários municipais, profissionais de saúde, empresários, trabalhadores em geral, consolidando dados estatísticos das redes de saúde pública e privada, mostrando a evolução do contágio, o tratamento dos infectados, a cura e também as lamentáveis e sentidas perdas ocasionadas pela doença. Precisamos urgentemente estabelecer políticas públicas de enfrentamento à pandemia em sintonia com a garantia da manutenção do setor produtivo e da cadeia de comércio e serviços. Estimular a economia em sintonia com a garantia da empregabilidade e geração de renda para nossa população. O Grupo Meon de Comunicação manteve seu compromisso com a notícia e com a manutenção de empregos em sua plataforma de atuação e segue estimulando a geração de novos negócios, como as editorias Meon Jovem e ecomeon. Nesta edição, a reinvenção dos negócios na RMVale para o combate às dificuldades impostas pela pandemia, dicas de relaxamento para as mamães com as técnicas milenares do yoga, informações de saúde no mês de conscientização das doenças da tireoide e as dicas de cultura e entretenimento elaboradas por nossa equipe para sua leitura de nossa Metrópole Magazine. Fique conosco!

Regina Laranjeira Baumann Diretora Executiva Editor Fabrício Correia Reportagem Andressa Lorenzetti, Bruna Caroline, Caroline Corrêa, Cláudio Rodrigues, Jefferson Santos, Nicole Almeida, Samuel Strazzer, Vinícius Assis Diagramação/Artes Adriano Augusto Departamento Administrativo Sabine Baumann e Pedro Alves Distribuição Edson Amaral EDIÇÕES ANTERIORES: www.metropolemagazine.com.br PARA ANUNCIAR: 12 3204-3333 Tiragem auditada por:

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SUMÁRIO

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MATÉRIA DE CAPA

A REINVENÇÃO DOS NEGÓCIOS

Empresários desenvolvem novos modelos para enfrentar a pandemia mantendo emprego e renda na RMVale

28 Comportamento& Yoga para mamães

30 Saúde& Coronavírus x tireoide:

neste tempo de quarentena

Mitos e verdades

ganham versões digitais

46Gastronomia& O incrível peixe frito com

44 Passarella& Isolamento social com

fritas de Carla Pernambuco

estilo e pouco veneno

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Divulgação

Espaço do Leitor Aconteceu& Frases&

Divulgação

Divulgação

08 09 10

Divulgação

para o período de isolamento

Divulgação

Divulgação

40 Literatura& Colunistas dão dicas de leitura

34 Esporte& Corridas de rua de São José

Beleza& Veloz&


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Espaço do Leitor Feedback

Edição 62 – Abril de 2020 RMVALE

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QUARENTENA

Thaís Abreu dos Santos, instrutora de zumba. São José dos Campos. “Parabéns pela matéria ‘A pandemia já era prevista pelas religiões?’ É necessário ter consciência e saber separar o que é responsabilidade divina e o que é humano.

O primeiro mês do isolamento social na RMVale

DESENVOLVIMENTO Boeing rescinde fusão com Embraer

ESPORTE Como ficam alguns campeonatos durante a COVID-19

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MÚSICA 10 novos álbuns para você ouvir e curtir durante a quarentena.

MODA A moda no home office

Nair Gonzaga, leitora do Portal Meon. São José dos Campos. “Quero muito ganhar uma máscara do Meon!”

GASTRONOMIA Os bolinhos de chuva da Vovó Palmirinha

98218-4888

Milton Vieira, deputado federal, Republicanos-SP “Fundamental a cobertura jornalística do Grupo Meon de Comunicação neste tempo de pandemia. Parabenizo a todos os colaboradores pelo incessante trabalho em pról da RMVale, de São Paulo e do Brasil.”

Vinícius Nogueira, consultor. São José dos Campos. “Foi muito divertida a live ‘Fique em Casa com o Meon’ com a Rádio Comida. O Meon se reinventou. Parabéns.”


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Foto: Proejto baleia a vista - Julio Cardoso

Aconteceu& Baleia jubarte é vista no canal em Ilhabela a caminho do arquipélago de Abrolhos

Uma baleia jubarte foi vista entre o canal de São Sebastião e o sul de Ilhabela no dia 12 de maio por pesquisadores do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Instituto Argonauta. Era uma baleia jovem, que estava migrando do sul para o norte, onde elas se reproduzem. Outra baleia da mesma espécie foi avistada na região no final de abril. De acordo com a bióloga e coordenadora técnica do Instituto Argonauta, Carla Barbosa: “As baleias jubartes passam o verão em águas polares, no período de alimentação e durante o inverno migram para águas tropicais e subtropicais para reprodução”. Ainda de acordo com a pesquisadora a presença desses animais será frequente nesse período. “Elas migram para as áreas mais quentes a partir de maio e permanecem até outubro e novembro, quando retornam para as áreas de alimentação”. g

Quadrilha queima carros e explode único banco público de Monteiro Lobato.

Foto: Estadão

Uma quadrilha explodiu uma agência do Banco do Brasil, na madrugada do dia 18 de maio, em Monteiro Lobato, interior de São Paulo. Os criminosos incendiaram dois carros para bloquear a rodovia de acesso à cidade, de 4.653 habitantes, e evitar a perseguição. A cidade não tem agência da Caixa Econômica Federal, e a unidade atacada respondia pela transferência dos recursos do auxílio emergencial aos postos de pagamento. Conforme a Polícia Civil, os criminosos não teriam levado o dinheiro do cofre, mas o prédio foi interditado. O ataque aconteceu às 3h30 da madrugada, na agência localizada na praça Deputado Cunha Bueno. Os criminosos chegaram em vários veículos e fizeram disparos para manter a polícia afastada. Os tiros, seguidos de explosões, assustaram os moradores. Na fuga, os criminosos deixaram explosivos intactos no interior da agência e incendiaram dois carros na rodovia SP-050. g

Plano regional de flexibilização do comércio é elaborado pelo Codivap

Aquário de Ubatuba vende ingressos antecipados com 50% de desconto O Aquário de Ubatuba está vendendo ingressos on-line antecipados com 50% de desconto para visitas após a pandemia. Além disso, o aquário está com uma campanha para apadrinhamento de animais. Outras cidades da região também estão com ações de vendas de vouchers com desconto para visitas após a pandemia. Conforme consta no site do Aquário de Ubatuba, a principal fonte de renda do local é proveniente da atividade de visitação. Devido à pandemia do novo coronavírus, as visitações foram suspensas. Os interessados em visitar o ambiente, porém, podem adquirir ingressos antecipados com 50% de desconto através do site www.aquariodeubatuba.com.br. Além disso, o aquário lançou a campanha “Apadrinhe um animal de nosso plantel” g

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Em entrevista exclusiva ao Portal Meon, o presidente do Codivap (Associação dos Municípios do Vale do Paraíba), Izaias Santana, prefeito de Jacareí, disse que está sendo elaborado pelos prefeitos um plano específico para a flexibilização da quarentena nos 39 municípios que compõem a RMVale e outros 5 integrantes do consórcio. O documento será entregue ao Governo do Estado até o fim deste mês. O presidente explicou que o decreto estadual de isolamento, que restringe o funcionamento do comércio e que foi prorrogado por João Doria, não tem levado em conta as particularidades de cada município, como os números relacionados à doença, atendimentos de saúde e situação econômica. Afirma que um estudo será realizado para que seja feita uma proposta diferenciada para as cidades do Vale do Paraíba, da Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.”O caminho é o convencimento político, a construção de um plano específico para a região e vamos apresentá-lo ao governador antes do dia 30, para ver se a gente consegue implementar no âmbito político. O Supremo Tribunal Federal e o Tribunal de Justiça, praticamente fecharam as possibilidades dos municípios disporem em qualquer linha, discordância daquilo que for fixado pelo Governo do Estado, mas o Governo tem demonstrado uma abertura para a construção coletiva ao criar esta unidade que chamou de conselho municipalista, na qual o nosso representante é o prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth”. g


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Frases& Facebook

“A TRANSFERÊNCIA DO ATENDIMENTO INFANTIL QUE ERA FEITO DENTRO DO HOSPITAL MUNICIPAL PARA UM NOVO PRÉDIO TEM RECEBIDO CONSTANTES ELOGIOS DAS MÃES E PAIS QUE PRECISAM DO PRONTO ATENDIMENTO, OS CUIDADOS COM AS CRIANÇAS SÃO FEITOS COM MAIS SEGURANÇA E TRANQUILIDADE.”

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Felício Ramuth, via Facebook, anunciando a mudança como ação para proteger a população durante a pandemia da COVID-19

“Querido, entenda uma coisa... essa polarização de ideias só mantém as pessoas mais distantes.”

“A CÂMARA EM PARCERIA COM O CASD (CURSO ALBERTO SANTOS DUMONT) PRODUZ E VEICULA VÍDEO-AULAS PARA JOVENS INTERESSADOS EM INGRESSAR EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS. A GRANDE NOTÍCIA, É QUE ALÉM DAS AULAS DE MATEMÁTICA, TEREMOS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA.” Robertinho da Padaria, presidente da Câmara Municipal de São José dos Campos, comemorando o trabalho desenvolvido pela instituição em pról da educação no município.

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Anitta, cantora, se aprofundando em assuntos sobre política durante a quarentena.


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“É menino, ou menina? Assista até o fim!” Eduardo Bolsonaro, deputado federal, 03, apresentando um vídeo no Twitter com uma arma na mão onde atira em um enfeite e voam balões cor-de-rosa para anunciar que sua esposa está esperando a primeira filha do casal.

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“Saiu hoje isso?”

Nelson Teich, ex-ministro da Saúde, uma semana antes de seu pedido de demissão do cargo ao ser informado pela imprensa que o presidente Bolsonaro havia liberado o funcionamento de salões de beleza, barberarias e academias de ginástica.

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“Ao longo dos últimos três anos trabalhamos muito para que o turismo fosse potencializado nacional e internacionalmente. Porém, nesse momento de pandemia, São Sebastião precisa ser cuidado, precisamos preservar vidas. Mas temos fé que muito em breve estaremos aqui de braços abertos pra receber todos novamente.” Felipe Augusto, prefeito de São Sebastião justificando as medidas restritivas ao turismo na cidade litoranêa.


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CAPA- REINVENTANDO OS NEGÓCIOS

REINVENTANDO OS NEGÓCIOS Andressa Lorenzetti SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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ortas fechadas, contas vencendo, falta de dinheiro e empregos em risco. O setor empresarial tem sofrido as duras consequências de uma pandemia e de rígidas medidas de isolamento social em alguns estados, como São Paulo, onde os serviços essenciais seguem limitados a poucos segmentos como alimentação e saúde. Nem mesmo a ampliação da lista por parte do Governo Federal, que incluía salões de beleza, barbearias e academias de esporte, fez com que o Governo Estadual, permitisse que fosse adotada pelos municípios. A preocupação com o crescente número de casos de Covid-19 e mortes pela doença, tem sido o principal argumento utilizado por João Doria, para prorrogar a quarentena, que segue até o dia 31 de maio. Já são mais de dois meses com o comércio praticamente fechado, datas importantes como páscoa e dia das mães exigiram criatividade para não se transformarem no maior fracasso dos últimos anos. Em São José dos Campos, a Associação Comercial e Industrial calcula um prejuízo que pode chegar a 80% para o setor empresarial nesse período. O

prefeito da cidade, Felício Ramuth mais uma vez tentou sem sucesso a reabertura parcial recorrendo à justiça. Ilhabela e Guaratinguetá por exemplo, também tiveram os decretos que flexibilizavam o setor, suspensos judicialmente. Prefeitos de outros municípios como Taubaté, Jacareí e Monteiro Lobato admitiram que concordam com a flexibilização do comércio, mas que por prudência devido às recomendações de saúde e pelo decreto estadual, entendem que é necessário aguardar o fim da quarentena. Mas enquanto isso eles e outros prefeitos que fazem parte da Associação dos Municípios do Vale do Paraíba, que engloba 44 cidades do interior paulista, estão elaborando um estudo com o apoio de uma plataforma na internet, para traçar o perfil de cada lugar e assim mostrar para o Governo do Estado, que as medidas aplicadas precisam estar de acordo com os dados relacionados à doença e as particularidades econômicas de cada um. A maioria não concorda com o fato de todas as cidades terem que seguir as mesmas regras da capital, onde um colapso da saúde se aproxima com quase 90% dos leitos ocupados por pacientes

infectados pelo coronavírus. Esta não seria a mesma realidade do interior. A intenção é entregar o documento a João Doria e equipe, até o fim de maio, para que haja a liberação e a reabertura parcial do comércio já no próximo mês. Em meio ao conflito envolvendo saúde e economia, o setor privado que não tem vivido a mesma tranquilidade financeira que o setor público, tem sentido diretamente no bolso os impactos causados por uma doença ainda sem cura. Mesmo num cenário preocupante e até mesmo desesperador por alguns, a criatividade brasileira teve que entrar em cena, afinal, foi pela necessidade que muitos negócios surgiram no país. Buscar o otimismo, os recursos disponíveis e reinventar a forma de vender um produto ou oferecer um serviço , encontrar clientes com a ajuda da internet e da mídia. Alguns setores ainda dão um jeito de se manter em meio a todo esse vendaval, conheça algumas histórias de superação que servem como uma lição que talvez não teria sido ensinada se o cenário econômico ainda fosse o mesmo. Nem tudo tem sido só perda, há também oportunidades que possam surgir.


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Delivery e Drive Thru

Gustavo Franceschini é sócio-proprietário de uma Gelateria em São José e apostou no sistema de entrega, como fez boa parte do setor de alimentos. “Com esse novo cenário, fomos obrigados a olhar para o delivery como um ‘salva vidas’ e começamos a enxergar as plataformas como um grande aliado, ao invés de reclamar das altas taxas praticadas, que muitas vezes chegam a ser maiores do que o resultado líquido da operação”, disse. Ele explica ainda que mesmo sem grande lucratividade, é uma forma de manter a empresa e conquistar até novos clientes. “Nossos olhos se voltaram para o delivery de maneira diferente e identificamos que no pós-pandemia, poderemos incrementar nosso faturamento explorando mais essa operação.

Foto: Divulgação

Fomos obrigados a “olhar para o delivery

como um ‘salva vidas’ e começamos a enxergar as plataformas como um grande aliado

Foi implantado no estabelecimento também, o sistema drive-thru. Pedidos podem ser retirados pelos clientes em frente à loja, sem a necessidade de descer do carro. Uma modalidade bastante utilizada nas últimas semanas e que tem salvando o caixa de muitas empresas. “Sempre escutamos de clientes e amigos frases do tipo: Esse final de semana fui tomar um gelato, mas tinha tanta fila que desisti”, explica.

Plataforma de relacionamento

A quarentena foi a oportunidade para que um plano de relacionamento de saúde se tornasse um negócio promissor para ser comercializado. Por meio de uma plataforma digital, criada pela empresa de Gimenez Roriz, o cliente pode agendar consultas negociando direto com o profissional e com descontos. A consulta pode ser feita presencialmente ou através da telemedicina (on-line), seguindo todas as normas dos órgãos competentes. Gimenez conta que foi o momento ideal para tirar a ideia do papel. “Indo na contramão dos planos de saúde e da crise; possibilitando uma aproximação do cliente a profissionais da saúde em todos os âmbitos, assim como, ganhando recompensas no comércio, ao aderir a prática da doação de sangue e também, Gimenez Roriz, CEO e COO da ELIBE Saúde e Relacionamento

Foto: Divulgação

Gustavo Franceschini, sócio-proprietário da Mio Gelateria e Café

da autorização e liberação da doação de órgãos de entes. Uma economia de até 70% para o cliente e um aumento de até 120% para o profissional”. A prospecção de profissionais e empresas da área, tem atraindo também aceleradoras e investidores. Mesmo sem faturamento ainda, em que parte virá de mensalidades, existe uma boa expectativa para o pós-pandemia, levando em conta as dificuldades encontradas na saúde pública e os preços elevados na rede privada. “O momento atual apenas acelerou a utilização maior da tecnologia, algo que já estava para acontecer. Fomos atrás de pessoas físicas e jurídicas que acreditamos que podem agregar em todas as esferas, não somente financeiramente. Estamos montando um time de parceiros, em toda a região do Vale do Paraíba.”


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O primeiro impacto para o sócio-proprietário de uma academia de ginástica, Renato Trinkel, foi a insegurança de não conseguir manter a atividade e que os alunos deixassem de pagar a mensalidade. Era hora de criar uma estratégia, de oferecer o serviço nem que fosse à distância: “Foram diversas ações ao mesmo tempo, tivemos que correr para gravar e editar aulas para lançar num aplicativo pensando em manter o contato com o aluno. Ao mesmo tempo tivemos que correr para aprender a lançar estes vídeos no aplicativo e mantivemos o contato com os alunos via WhatsApp para que assistissem as aulas e sensibilizando para que continuassem pagando”. Também foram desenvolvidas várias lives com os professores, que são as transmissões ao vivo por rede social, e assim manter o emprego deles, mesmo com os contratos suspensos por alguns meses.

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Lerrine Mewes, head de Digital da Papaya Comunicação

Somente as secretárias foram mantidas nesse período. Apesar dos ajustes no orçamento, mais um serviço surgiu para ser oferecido. “Com certeza, acredito que abriu mais a possibilidade de criar conteúdos, expandir o mercado com treinos on-line para quem não gosta de academia. Estas situações tiram a gente da zona de conforto e nos fazem enxergar novas possibilidades”.

Estas situações “ tiram a gente da zona

de conforto e nos fazem enxergar novas possibilidades

Foto: Divulgação

Vídeos e transmissões ao vivo

Renato Trinkel, professor, nutricionista e sócio-proprietário da Academia Espaço 13

Inovando na Comunicação

Criar um plano B e mudar o planejamento feito no ano anterior. A agência de comunicação que a head de Digital, Lerrine Mewes trabalha precisou de agilidade para remodelar toda a operação. Foram necessários implementar novas formas de gerenciar projetos, desenvolver habilidades de auto gerenciamento e transparência entre os departamentos. “A união e integração das lideranças no início foi fundamental para conseguirmos de forma sólida e consistente, mantermos a disciplina das rotinas bem

O foco era gerar o máximo de clareza “ possível sobre o cenário atual para que todos

entendessem como prosseguir. Velocidade não era importante, mas direção, sim

como o suporte que todas as pessoas precisavam para se adaptarem”. Ela conta que foi possível promover reuniões focadas em ideias diferentes das tradicionais para a remodelagem dos negócios dos clientes, permitindo o pioneirismo em novas propostas. “Com isso, nossos clientes puderam se sentir mais seguros com seus novos posicionamentos em meio à crise e conquistaram resultados não só processuais como também financeiros”. O foco era gerar o máximo de clareza possível sobre o cenário atual para que todos entendessem como prosseguir. “Velocidade não era importante, mas direção, sim”. As inovações aliadas à tecnologia, serão mantidas mesmo quando todos voltarem para o escritório “Assim como nossos clientes, também absorvemos para a nossa operação inovações que se manterão mesmo num cenário não remoto.


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Foco no comercial

O desconforto de mudar toda uma operação trouxe também um foco maior para uma área sensível no momento, a comercial. A head de atendimento Daphne, que também atua na mesma agência de comunicação que Lerrine, nos traz um exemplo que foi aplicado para remodelar um negócio. “Para uma construtora de Jacareí, fomos na contramão do mercado e apostamos no investimento forte em mídia on e off, trazendo resultados maiores em abril dos que nos três pri-

Vendas on-line e outras estratégias

Mesmo para os supermercados, que seguem atendendo com todas as medidas de prevenção estabelecidas como o distanciamento de clientes nas filas, limpeza de carrinhos e ambientes, foi necessário criar estratégias para facilitar o acesso dos clientes aos produtos, principalmente para aqueles que não poderiam ir até uma loja, é o que conta o profissional de

meiros meses do ano”. Ela conta como a ideia foi colocada em prática: “Por meio de um planejamento em conjunto com todas as áreas, unimos estratégias de comunicação e de vendas no ambiente on-line e off-line com um único objetivo, gerar leads para conversão via WhatsApp.” Ressalta ainda que os meios de comunicação on-line são utilizados para vender, manter relacionamento com o cliente e criar novos contatos, gerando negócios como a utilização das lives para levar conteúdo à sociedade.

marketing Sergio Batistella. “Nós desenvolvemos num curto período um sistema de drive thru, que denominamos como Clique & Retire Shibata, um portal na internet para o cliente fazer o seu pedido e depois retirar na loja desejada. Assim, contribuímos imediatamente para o distanciamento social, geramos valor ao cliente e contribuímos de alguma forma para minimizar o dano causado pela pandemia no dia a

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Daphne Alvarez, head de atendimento da Agência Papaya.

dia das pessoas que precisam fazer as suas compras”. A publicidade virtual está sendo priorizada, inclusive nos investimentos de mídia. “A tecnologia está sendo o grande diferencial neste período de pandemia, haja vista que abortamos todos os informativos institucionais e ofertas de tabloides impressos. Hoje, estamos focados no digital, incrementando as redes sociais, inclusive com live semanal, com assuntos ligados à nossa atividade”. O projeto que deu certo, será ampliado para outras lojas da mesma rede. “O Clique & Retire Shibata, com certeza será mantido, porque está nos surpreendendo positivamente, inclusive muitos clientes pedindo para dar continuidade após este período.

estamos focados “noHoje, digital, incrementando

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Sergio Batistella, profissional de Marketing, com Eric do Shibata Supermercados

as redes sociais, inclusive com live semanal, com assuntos ligados à nossa atividade


MAIS CUIDADO COM A SUA VIDA. MAIS CUIDADO COM A VIDA DE TODOS. Maio de 2020 | 17

O uso de máscaras é recomendado mesmo para as pessoas que não apresentam sintomas da Covid-19. Elas funcionam como barreira contra a propagação do novo coronavírus e são úteis em ambientes públicos. O USO NÃO SUBSTITUI PRÁTICAS NECESSÁRIAS, COMO: Higienização frequente das mãos Isolamento social Não compartilhar objetos de uso pessoal

CUIDADOS IMPORTANTES: A máscara deve ter ao menos 2 camadas de pano A peça é de uso individual Use por no máximo 3 horas (após esse período, o tecido perde a eficácia) Se possível, passe com ferro quente Lave com água e sabão neutro Separe um recipiente ou saco plástico para guardar a máscara limpa Deixe de molho por 30 minutos em solução com água sanitária ou desinfetante

COMO USAR E MANUSEAR

Lave as mãos antes de colocar a máscara

A máscara deve cobrir o queixo e o nariz

Ela deve ficar justa ao rosto, sem espaço nas laterais

Não toque no pano da máscara e não a remova para falar

Tire a máscara pelas alças laterais e higienize as mãos

Faça a higienização das mãos após o uso


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tempo em deslocamento para reuniões presenciais, pois fazemos tudo remotamente. Desenvolvemos plataformas para os alunos enviarem as redações escritas, da casa deles (antes da quarentena eles tinham que entregar fisicamente nas unidades escolares). Migramos para o mundo digital as avaliações e os simulados que antes eram presenciais. Consequentemente, a devolutiva destas avaliações também ficou muito mais rápida”. Ainda sobre as aulas, conta que o retorno sobre as atividades tem ficado mais constante e ágil. “Os professores agora Rodrigo Fulgêncio, Diretor de Unidades Escolares do Poliedro Educação

Quando a quarentena foi declarada, rapidamente Rodrigo Fulgêncio que tem a função de diretor e os colaboradores de uma escola particular precisaram pensar e agir. Tinham que se organizar para garantir a segurança e o bem-estar deles, dos alunos, além das pessoas que frequentam a instituição. Foi uma situação muito difícil e complexa, mas que conseguiram enfrentar. “Inicialmente realizamos a suspensão das aulas e outras atividades presenciais da escola, priorizando a segurança dos nossos alunos. Rapidamente movimentamos a maior parte dos colaboradores para trabalharem em home office, principalmente os que pertencem ao grupo de risco. Em paralelo, começamos a nos organizar para viabilizar o nosso Home School, ou seja, garantir a continuidade das atividades escolares para todos os alunos, do Ensino Fundamental ao Pré-vestibular. Isto envolveu capacitação de professores, desenvolvimento de aplicativos e sistemas, criação de novos canais de comunicação, entre outras atividades. Estão sendo semanas muito intensas, de muita dedicação e comprometimento da equipe”. Organização e comunicação se tornaram pilares essenciais na nova rotina. “Criamos mecanismos para, diariamen-

Acredito que as “ reuniões diárias, mais

curtas e objetivas, ajudaram bastante nesta gestão. Foi e continua sendo uma transformação digital muito intensa e desafiadora para todos

te, informar aos alunos as novidades, atualizações e nossas decisões. Além das lives e e-mails, tivemos que diversificar os canais de comunicação, como fóruns, grupos de WhatsApp, entre outros. Rapidamente migramos as atividades presenciais para o mundo digital, como, por exemplo, aulas ao vivo. Assim os alunos conseguiram manter uma rotina mais próxima do que já vivenciavam”. Pra isso, foram feitos investimentos em desenvolvimento de aplicativos, sistemas e armazenamento em nuvem, tanto focados na rotina escolar quanto nas atividades administrativas. “O que tivemos foi um ganho em agilidade e qualidade pedagógica. Por exemplo, perdemos menos

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Ensino à distância

conseguem fazer enquetes, para, por exemplo, verificar a compreensão de algo que ele acabou de explicar. Como a resposta é imediata, isto efetivamente ajuda o professor a sanar dúvidas importantes e personalizar mais o ensino, melhorando o aprendizado”. Mas para que tudo desse certo, o planejamento mesmo que numa maior velocidade foi fundamental antes de executar as tarefas. “Para definir as prioridades, a equipe de coordenação discutiu em conjunto quais atividades ou serviços eram mais essenciais e que agregavam mais valor para os alunos e as famílias. Analisamos as soluções que já possuíamos e desenhamos um plano para desenvolver as melhorias necessárias para atingir o que precisávamos. Neste contexto, para entregar rápido, tivemos que utilizar metodologias ágeis para implementar as


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Foto: Divulgação

Aluna do Poliedro estudando em casa à distância

melhorias. Como somos uma instituição muito grande, com muitos alunos em cidades distintas, demos liberdade para cada coordenador decidir o que funciona melhor na ponta, pensando na realidade

local, e sempre compartilhando as ideias e soluções com os outros colegas da equipe. Assim, conseguimos testar várias soluções diferentes e convergir para o que é mais eficiente e produtivo. Nós também sempre procuramos manter contato com os alunos para entender quais as dificuldades e o que estava funcionando ou não. Assim, aprendemos rápido e ajustamos as prioridades. Acredito que as reuniões diárias, mais curtas e objetivas, ajudaram bastante nesta gestão. Foi e continua sendo uma transformação digital muito intensa e desafiadora para todos”. Houve até contratações, num período pouco provável para a criação de novos postos de trabalho. “Tivemos que contratar alguns colaboradores ou terceiros em posições mais focadas em tecnologia, sem ela, todos teríamos dificuldades imensas para continuar a rotina pedagógica. Fico imaginando como seria mais difícil lidar

com esta situação alguns anos atrás”. As boas ideiais se tornarão novas ferramentas de trabalho para a escola e mesmo sendo novidades que deram certo, terão que se aliar à rotina de antes quando esse momento difícil passar. “Para a escola, as atividades presenciais são insubstituíveis. A questão da socialização entre alunos, professores e colaboradores é um aprendizado social importante. Muitos projetos “mão na massa” são difíceis, para não dizer impossíveis, de serem executados de maneira remota. Além disso, em uma aula presencial, o professor consegue interagir e construir um vínculo com a turma que é muito mais complexo de ser obtido virtualmente. A empatia e a boa cultura de uma sala de aula é construída através de diálogo, que envolve gesticulação, entonação, expressões faciais e todos os outros elementos que só o contato humano propicia”.

CÂMARA MUNICIPAL

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Compromisso com a transparência e a cidadania


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FORTALEÇA A SUA MARCA

Juliana Guratti, professora da área de gestão e negócios do Senac de São José dos Campos, fala que o maior desafio para os empreendedores é manter a marca na lembrança dos clientes. “A tão falada reinvenção está em observar as necessidades imediatas do cliente, buscar atendê-las a partir dos diferenciais que o produto ou serviço já apresentam, agregar valor à marca e estabelecer um canal de relacionamento on-line, buscando atuar de maneira sistemática junto aos consumidores”, acrescenta. A especialista explica que para cada segmento há uma solução adequada no momento. Pequenos varejos podem optar por atendimentos individualizados com hora marcada, por exemplo. O serviço de delivery como mostrado na reportagem, está em expansão “Para fazer esse fluxo funcionar no período de isolamento social, é necessário permitir ao cliente fácil acesso às informações do produto ou serviço, por meio de redes sociais, aplicativos de mensagem ou telefone. Temos que entregar respostas rápidas e assertivas aos questionamentos e demandas dos clientes. Recebendo uma mensagem na rede social, por exemplo, o ideal é que a dúvida ou solicitação seja respondida em até 3 horas. É preciso um acompanhamento sistemático desses canais de comunicação”, acrescenta a especialista.

O que a gente espera de “todo empreendedor é que

ele já tivesse o planejamento financeiro em curso

Temos que entregar respostas rápidas e “ assertivas aos questionamentos e demandas

dos clientes. Recebendo uma mensagem na rede social, por exemplo, o ideal é que a dúvida ou solicitação seja respondida em até 3 horas.

ANALISE O CAIXA E REFAÇA OS PLANOS

Economicamente falando nós viemos de um período recessivo, as grandes empresas já vinham reduzindo gastos, mas as menores ainda enfrentam dificuldades para fazer isso, até porque a receita é menor, as operações são mais enxutas e a equipe é reduzida. O caminho ainda é longo para encontrar o equilíbrio. Quem seguiu com as atividades nessa quarentena foi menos afetado, mas quem teve que parar a empresa fechada não encontrou outra opção se não se reiventar, buscar opção. Uma das principais lições é entender que é preciso fazer um caixa em épocas melhores, de boas vendas, para que tenha como se manter em tempos mais difíceis. É momento também de renegociar dívidas com melhores prazos e juros, e analisar bem os impactos, antes de aderir um empréstimo, para não acumular, cuidar para que tudo se encaixe dentro do novo planejamento. É importante ter tudo detalhado em planilhas e relatórios. O financista e professor universitário, Odir Guarnieri, orienta de forma prática por onde começar. “O que a gente espera de todo empreendedor é que ele já tivesse o planejamento financeiro em curso. Independente da

questão do coronavírus ou não. Você tem uma empresa, você precisa ter um planejamento financeiro, do mercado, da produção e pessoas. Porém vamos imaginar que você não tenha seu planejamento e aconteceu o evento do momento. Você vai ter que elencar todos os seus recebíveis ou recebimentos mês a mês. Elencar todas as suas despesas, pra você entender se você vai ter um superávit ou déficit naquele mês. Num segundo momento você tenta estimar na atual circunstância, quem dos seus clientes vai pagar, quem não vai pagar. Assim você vai ter uma ideia do comportamento da receita, vai virar para a parte dos custos e despesas e ter um resultado. Depois é hora de fazer uma negociação junto aos fornecedores, no sentido de adequar a sua nova realidade. Não é o momento de você fazer coisas que sejam radicais, mas é o momento de você ter o pé no chão. O que eu vou reforçar é que é preciso ter uma ferramenta de planejamento para enfrentar uma situação dessa. Se você ainda não tiver, é o momento de você começar a pensar em ter”, finaliza o financista. g


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ENTREVISTA

Foto: Arquivo Pessoal

Economia x saúde

David Souza Lima é médico psiquiatra e presidente da Associação Paulista de Medicina de São José dos Campos

Andressa Lorenzetti SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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e um lado, o discurso da retomada imediata da economia, dando garantias de que a saúde pública consegue suportar a demanda de novos casos de Covid que venham a surgir, do outro a preocupação excessiva com a saúde, com a prevenção, diante do medo de um colapso e mortes em série. No Portal Meon, foi feita uma enquete para saber o que as pessoas acham sobre a flexibilização do comércio que tem dividido opiniões entre os governantes e entre os leitores. A pegunta foi a seguinte: Quanto ao

funcionamento do comércio, qual decreto você acha melhor no momento? O decreto federal, que prevê flexibilização imediata com ampliação de serviços teve 61,7% dos votos e o decreto estadual de São Paulo, que prevê apenas serviços essenciais e restringe o restante, 38,3%. O setor empresarial e industrial pede mesmo socorro, sem dinheiro, muitos correm o risco de ir à falência, fechar as portas definitivamente, mas sem saúde não é possível nem mesmo recomeçar. O embate gera debate e nós fomos ouvir a opinião de um médico para entender

quais seriam os riscos do relaxamento da quarenta diante dos números e impactos atuais da doença. Será que máscaras, distanciamento e álcool em gel possibilitam um retorno seguro às atividades normais neste momento? Você sabe quantas pessoas podem ser contaminadas por um paciente infectado pela Covid-19? Nós conversamos com o médico David Souza Lima, que é presidente da Associação Paulista de Medicina de São José dos Campos e nos ajuda a entender melhor as consequências do fim do isolamento e como encontrar o equilíbrio.


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Metrópole Magazine - Enquanto os casos de coronavírus crescem a medida que os resultados dos exames vão confirmando novos contaminados, nos sentimos divididos entre a retomada da economia e os cuidados essenciais com a saúde. Do ponto de vista médico, diante da atual situação da doença, é possível relaxar a quarentena de alguma forma, flexibilizando comércio e diminuindo o isolamento social? Essa disputa que existe entre a economia e a saúde é algo que tem gerado um questionamento muito grande, mas na verdade as coisas andam interligadas, não dá para desassociar. O grande problema que aconteceu aqui no Brasil, é que transformou-se um problema de saúde em político também. Então, alguns políticos vão em uma direção e outros vão em outra e a população fica nesse “tiroteio”, isso é muito ruim. Agora do ponto de vista de saúde, o

entendimento principalmente do lado médico, é que a gente precisa no primeiro momento, cuidar da área da saúde e fazer com que não ocorra lotação nos hospitais como em outros países. Se não, pacientes graves que chegam não conseguem assistência adequada e essas pessoas perdem a vida por que a parte médica , a parte de saúde, não consegue dar essa assistência. A gente ainda não chegou no estado de São Paulo, no pico da pandemia, que é quando chega ao maior número de casos pra gente ver se realmente o sistema de saúde suporta e a partir disso, se é possível pensar em relaxamento, volta das atividades e abordar a economia. Não é momento de fazer isso, apesar de haver opiniões divergentes nesse sentido. A gente está vendo que na cidade de São Paulo, as UTI’s já estão começando a ficar lotadas.

Metrópole Magazine - Isso pode ter a ver com a falta de cuidado em relação à prevenção e ao isolamento? Dados divulgados pelo Governo de São Paulo, mostram que o índice de isolamento social tem ficado em média 50% no estado. Acaba refletindo no aumento do número de casos, além da curva do contágio? Quando a gente relaxa a quarentena, as pessoas acabam saindo mais, se expondo mais e esse vírus tem uma transmissibilidade muito alta, acaba fazendo que a chance de transmissão aumente muito. Então quando você relaxa nesses aspectos da quarentena, a chance de aumentar o contágio é maior. A transmissão muitas vezes é exponencial, a cada 1 pessoa contaminada, transmite o vírus em média para 3 pessoas. E essas 3 vão transmitir teoricamente para 9, que vão transmitir para 27.

USE

USAR MÁSCARA

MÁSCARA. ESSA GUERRA

AINDA NÃO

ACABOU.

OU

RESPIRADOR?

Para informações, ligue 0800 12 000 12 ou acesse taubate.sp.gov.br/coronavirus


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O grande dilema do crescimento exponencial é que muitas vezes no começo parece que é algo pequeno, mas avançando no tempo, começa a crescer de maneira muito rápida, aí o sistema de saúde pode se esgotar e a gente não conseguir dar o suporte adequado para a população. Então esse é o grande medo na área da saúde. A última coisa que o médico quer que aconteça, é estar em um hospital, chegar alguns pacientes doentes muito graves e o número de respiradores não ser suficiente para dar o suporte clínico, é algo muito grave, porque a pessoa pode perder a vida por causa de um equipamento. Isso chegou a acontecer em alguns países como na Itália por exemplo e não queremos que aconteça no Brasil.

Eu penso que para “ retomar as atividades,

precisa pelo menos passar pelo pico da pandemia, onde há o aumento de casos e a gente ainda não chegou, a curva ainda está subindo, então isso é o grande dilema.

David Souza Lima, médico psiquiatra e presidente da Associação Paulista de Medicina de São José dos Campos

Metrópole Magazine- Mas é possível as pessoas irem retomando as atividades com os cuidados básicos como uso de máscara e álcool em gel? Qual é a orientação? Eu penso que para retomar as atividades, precisa pelo menos passar pelo pico da pandemia, onde há o aumento de casos e a gente ainda não chegou, a curva ainda está subindo, então isso é o grande dilema. Claro que todos nós queremos que a economia volte o mais rápido possível, ninguém é contra a economia, mas a grande questão é a seguinte, se o sistema de saúde ficar super lotado, pode gerar uma quarentena ainda maior. Então do ponto de vista racional, é melhor a gente ir devagar, esperar passar o vendaval vamos dizer assim e aí começar a relaxar, quando a curva descer.

mento que você começa a liberar mais atividades, a chance da transmissão aumenta e a chance do sistema de saúde lotar aumenta também. São José dos Campos é uma cidade que tem uma organização hospitalar muito boa. A gente tem um suporte aqui relativamente bastante bom nesse sentido. Mas é uma referência para outras cidades também aqui no Vale do Paraíba e até São Paulo. O Governo Estadual chegou a dar declarações no sentido que eventualmente poderiam transferir pacientes de São Paulo para o interior. Essa é a grande questão, a gente não lida com território fechado, o sistema de saúde é integrado. Isso de uma hora para outra pode tomar uma outra proporção.

Metrópole Magazine- Então na sua avaliação, academias, salões de beleza, que não são serviços essenciais como supermercados, teriam que esperar mais um pouco, mesmo que haja um decreto que libere? Vai da consciência e é um risco muito grande. Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer. A partir do mo-

Metrópole Magazine- A máscara de proteção facial, que é obrigatória no estado, é só preventiva e as pessoas não podem ficar abusando, ou ela impede o contágio? É um artefato a mais que pode ajudar sim na diminuição da transmissibilidade do vírus, mas não é só a máscara, tem que continuar lavando a mão, com o distanciamento social,

não ficar próximo das pessoas , tem que ter os cuidados gerais de higiene. A máscara não significa estar imune, algumas não estão sendo feitas com tecidos adequados e as que são mais fortes são utilizadas no ambiente hospitalar. Claro que tem que usar, mas é um elemento a mais. Metrópole Magazine- A Cloroquina foi liberada com algumas regras pelo Governo Federal sem nenhuma comprovação científica, mas dentro daquilo que você tem acompanhado na área médica, a evolução tanto de tratamento, quanto da prevenção do coronavírus, vem ocorrendo? Tem alguma novidade nesse aspecto? Tem uma discussão muito grande em relação à cloroquina, para ser usada e tudo mais, mas até hoje não existe nenhum trabalho que tenha um nível de evidência maior para o uso da droga no sentido de falar que esse remédio trata e cura a doença. Não tem nenhum trabalho grande nesse sentido falando isso. Ela é uma possibilidade com um nível de evidência relativamente pequeno. As pessoas estão depositando muita fé na cloroquina , mas não é bem assim, há uma pressão política muito grande. Tanto que se fosse a salvação, a pandemia não teria crescido como está, não só no Brasil, mas em todo mundo também. Em Hong Kong foram feitos testes com as drogas interferonbeta 1-b, lopinavir-ritonavir e ribavirin, e preliminarmente parece que os resultados foram bons. Nos Estados Unidos, foi feito um trabalho com a droga remdesivir, que pode ser uma alternativa também, mas em ambos os casos, os estudos precisam avançar ainda mais. As pessoas que estiverem tendo sintomas graves relacionados à outras doenças, como por exemplo infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) , devem procurar atendimento médico hospitalar. As outras doenças não deixaram de existir. Isso é muito importante também. g


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CORONAVÍRUS NO BRASIL

Foto: Agência Brasil

O MINISTÉRIO DA SAÚDE E A CLOROQUINA

Da redação RMVALE

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m menos de um mês, o Ministério da Saúde, perdia mais um ministro. Depois da saída de Luiz Henrique Mandetta, foi a vez de Nelson Teich deixar o cargo. A discussão sobre a liberação da Cloroquina no tratamento de pacientes voltou à tona. O recém ministro não teria concordado em autorizar o uso de um medicamento sem comprovações científicas, no tratamento e cura de pacientes com Covid-19. A pressão por parte do presidente da república foi intensa, pois seria na visão dele uma forma de reforçar o argumento que levaria à retomada parcial da economia. Com a saída de Teich, o ministro interino, general Eduardo Pazuello assumiu

a pasta. Mesmo sem ser médico, tem participado de decisões importantes e de grande relevância neste momento de pandemia. Uma delas foi o anúncio da liberação da Cloroquina, seguindo a vontade de Jair Bolsonaro, que chegou a fazer piada dizendo que quem não quisesse tomar o medicamento poderia tomar tubaína. A pasta orientou uso de cloroquina, associada ao antibiótico azitromicina, desde o primeiro dia de sintomas. Por não ser um protocolo, o papel não dita regras de atendimento no SUS. É apenas uma orientação, mas marca uma guinada no discurso do Ministério e tem força política. O Conselho Nacional de Secretários de

Saúde (Conass) divulgou nota contrária à recomendação. A entidade questionou: “Por que estamos debatendo a cloroquina e não a logística de distanciamento social? Por que estamos debatendo a cloroquina ao invés de pensar um plano integrado de ampliação da capacidade de resposta do Ministério da Saúde para ajudar os Estados em emergência?” O Ministério da Saúde tem sete secretarias, sendo que três estão com substitutos no comando. O responsável pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCTIE), área que avalia incorporação de medicamentos ao SUS, o médico Antônio de Carvalho não subscreveu o documento e pediu exoneração.


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A Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia aprovaram um documento com diretrizes para o enfrentamento da pandemia no qual recomendam que as drogas não sejam usadas como tratamento de rotina.

NÚMERO DE MORTES PASSA DOS 20 MIL NO BRASIL

O balanço do Ministério da Saúde divulgado no dia 22 de abril trazia um número assustador 21.048 mortos e 330.890 casos confirmados. O Brasil já era o segundo país no mundo com o maior número de casos confirmados da doença, atrás somente dos Estados Unidos. Das 20 cidades com maior mortalidade, 15 estão no Norte e cinco no Nordeste. No estado de São Paulo os óbitos ultra-

passaram de 6 mil e mais de 80 mil pessoas estavam infectadas. Considerado o atual epicentro da pandemia no Brasil. São José dos Campos, a maior cidade do Vale do Paraíba, tinha 30 mortes e 612 casos confirmados em 132 bairros. A maioria no Jardim Aquarius e Urbanova.

ANTECIPAÇÃO DE FERIADO E ISOLAMENTO SOCIAL

Para evitar uma medida mais drástica em São Paulo como lockdown, que é bloqueio total, foi decretada a antecipação de feriados como ocorreu na capital, onde os feriados de Corpus Christi e Consciência Negra foram adiantados para os dias 20 e 21 de maio. Medida que chegou a causar protestos no litoral contra turistas devido ao risco de aglomerações e barreiras sanitárias em rodovias do interior. O governador João Doria, sancionou

ainda o projeto de lei que autorizou a antecipação do feriado de 9 de julho (Revolução Constitucionalista) em todo estado para o dia 25 de maio. O objetivo era aumentar o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus. Mas os números não sofreram muitas alterações. O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostrou que o percentual de isolamento social no estado oscilou entre 48% e 52%, continuou longe do ideal de 70%. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras. g


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Comportamento&

Yoga para mamães neste tempo de quarentena Foto: Divulgação

Conversamos com os mestres yogas Pri Leite e Eduardo Pereira sobre os benefícios da disciplina para a vida das mães Da redação RMVALE

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m tempos de isolamento social e aumento de sobrecarga das mães, o yoga pode ser um refúgio de autocuidado ou até mesmo um momento importante para se conectar com os filhos. São quase dois meses em quarentena e a maioria dos pais já não sabe mais como entreter as crianças. Muitos continuam trabalhando normalmente em home ofiice e outros tiveram que assumir as tarefas domésticas, tudo quase ao mesmo tempo, tentando administrar picos de estresss e ansiedade por conta do que acontece no mundo. Entre tantas tarefas e incertezas o yoga está entrando na vida das mulheres como o “salvador da quarentena”. A prática dessa atividade promove inúmeros benefícios à mente e ao corpo como o alívio do estresse, depressão e ansiedade, sentimentos muito comuns para quem é mãe. Segundo Priscilla Leite, professora de yoga e criadora do canal Pri Leite Yoga e da Plataforma Girassol Yoga, as posturas podem e devem ser praticadas em casa. “Meu canal completou cinco anos e a adesão pelas aulas online só tem aumentado nas últimas semanas. A procura pelas séries que podem ser realizadas com as crianças também conquistaram muitos adeptos” - resume. Ela reforça que as crianças modelam o que veem os seus

pais fazendo e mostrar para os pequenos que o autocuidado é vital para a nossa saúde traz a sensação de dever cumprido. Além de ajudá-los a minimizar os efeitos desse período. Afinal, essa quebra brusca na rotina também afeta e abala os pequenos. Eduardo Pereira, convidado do portal Meon para as lives de yoga durante a quarentena, também concorda com a yogini e reforça que a prática do yoga

pode auxiliar em muito as mamães neste tempo de isolamento social. “A prática do yoga nos permite autoconhecimento e melhor compreensão. Fundamental para os tempos que estamos vivendo.”, ressalta. E para as mamães que querem começar, mas ainda estão receosas, Pri Leite e Eduardo Pereira pontuam alguns benefícios que o yoga traz para o bem-estar interior e exterior. Confira:


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Meu canal completou “cinco anos e a adesão

pelas aulas online só tem aumentado nas últimas semanas

Priscilla Leite, professora de yoga e criadora do canal Pri Leite Yoga e da Plataforma Girassol Yoga

Diminui o estresse e a ansiedade

Pri Leite: Estresse e ansiedade andam de mãos dadas na vida cotidiana de uma mãe. Surgem preocupações sobre estar estragando completamente o filho ou sendo dura demais, a mente das mães acaba ficando em constante confusão. Reservar um tempo para desacelerar e permitir um egoísmo saudável não é apenas bom, mas essencial para manter o equilíbrio entre a vida de mãe e sua sanidade. Eduardo Pereira: Por meio do relaxamento que é treinado nas práticas de yoga e também através de uma respiração calma, longa e profunda, podemos diminuir os níveis de ansiedade e estresse.

Combate a Depressão

Pri Leite: Seja a depressão pós-parto ou apenas um sentimento de tristeza, o yoga pode ser um aliado na melhora desse sentimento, mas é importante manter a constância na prática para que ela seja realmente benéfica. Dar a si mesmo um tempo para refletir e para se sentir bem em fazer algo por si mesmo ajudará a melhorar o humor e esquentar o coração. Eduardo Pereira: A prática do yoga estimula você a se conhecer e se entender melhor, tendo uma maior aceitação de si, uma das filosofias ensinadas no yoga é santosha (contentamento) sem necessidade de ter algo para que ele se faça presente, o treinamento em yoga por si só traz esse santosha.

Permite melhor foco

Pri Leite: O yoga enfatiza o foco no presente. Não é o que está por vir, quem precisa ser buscado, ou a lição de casa que seu filho precisa terminar amanhã. Dedicar tempo para se concentrar no aqui e agora cria um equilíbrio em nosso mundo em constante mudança. Desligar a lista de tarefas pessoais por um momento leva a menos distrações e permite que a mente relaxe, fazendo com que você respire e se concentre. Esse tempo de espera também ajuda você com memória e tempo de reação. Uma vantagem definitiva no mundo da mamãe. Eduardo Pereira: Através do treinamento yogue de meditação e concentração na respiração, que é um ponto fundamental de todas as práticas de yoga, podemos desenvolver o foco e a atenção, essa capacidade de manter sua mente focada em algo independente dos outros estímulos que nos chegam. Foto: Divulgação

Melhora a flexibilidade e o equilíbrio

Pri Leite: Dedicar um tempo para se concentrar em seu equilíbrio e seu bem-estar interior permitirá que você se esforce mais, além de diminuir a chance de lesões. Portanto, mesmo que você pense que sua mente talvez não consiga desacelerar durante o ritmo de uma sessão de yoga relaxante, dê uma chance. Tanto sua mente quanto seu corpo agradecerão. Eduardo Pereira: Os asanas (posturas psicofísicas) do yoga trabalham de forma muito eficaz força, flexibilidade e resistência física, auxiliando assim no combate às dores e levando a um relaxamento pós-prática melhorando a respiração e, consequente, o alívio do estresse, acalmando corpo e mente.

Aumenta a força geral

Pri Leite: A força anda de mãos dadas com a maternidade. Quando paramos para pensar em todos os pequenos milagres que realizamos, é realmente uma façanha incrível. Praticar yoga regularmente não apenas ajuda a manter sua força interior e física preparada e pronta, mas também ajuda a sua resistência. Eduardo Pereira: As posturas do yoga também ajudam a desenvolver força muscular e proporcionar um gasto calórico, à medida que é uma atividade física com diferentes intensidades. O praticante deve escolher a que melhor se adapte seu corpo e sua mente. g

A prática do yoga “nos permite ao

autoconhecimento e melhor compreensão. Fundamental para os tempos que estamos vivendo

Eduardo Pereira, professor de yoga


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Saúde&

Coronavírus x tireoide: Mitos e verdades Da redação RMVALE

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aio é o mês de conscientização sobre as doenças da tireoide. Neste ano, o foco da campanha, que marca o Dia Internacional da Tireoide, registrado em 25 de maio, é o enfrentamento da COVID-19 e a resolução das dúvidas dos pacientes tireoideanos frente à pandemia. Infelizmente, pessoas com câncer de tireoide com metástases, principalmente, para os pulmões, podem apresentar maior risco para a gravidade da infecção pelo novo coronavírus. Metrópole Magazine, publica informações prestadas pela Dra. Carolina Ferraz, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional São Paulo, esclarecendo dúvidas importantes dos pacientes sobre a relação entre tireoide e coronavírus. Leia e tire suas dúvidas.

Recebi diagnóstico da covid-19 e tenho hipertireoidismo. Preciso ser internado? Isso depende do estado geral do paciente, ou seja, se o quadro de infecção é grave ou leve. De qualquer forma, uma das primeiras medidas é entrar em isolamento e observar a evolução dos sintomas. Caso necessite de internação, é importante informar os médicos sobre os medicamentos usados no tratamento do hipertireoidismo. Tenho covid-19, devo suspender a medicação para a disfunção da tireoide? Seja para o hipotireoidismo ou para o hipertireoidismo, o medicamento deve ser mantido mesmo em pacientes com diagnóstico positivo para a covid-19.

e os cuidados devem ser aqueles referentes às medidas de proteção ao contágio da infecção (lavar bem as mãos, manter distanciamento social e usar máscaras). A única ressalva é para pacientes com câncer de tireoide com metástases, principalmente, para os pulmões. Podem apresentar maior risco para a gravidade da infecção, tanto pela extensão da doença quanto pelos possíveis efeitos adversos dos medicamentos. A recomendação é buscar orientação médica.

Tenho nódulo de tireoide, estou no grupo de risco para ser infectado pelo coronavírus? Não. Pessoas com nódulos ou doenças da tireoide não entram no grupo de risco para a covid-19.

Minha cirurgia para retirar a tireoide foi cancelada. Meu nódulo pode virar um câncer por causa dessa demora na cirurgia? Não. Vale lembrar que o percentual de nódulos da tireoide que evoluem para câncer gira em torno de 5-10% e leva muito tempo para isso acontecer. Portanto, uma chance muito pequena. Se o seu médico cancelou a cirurgia, é porque ela não tem urgência. Mantenha a calma e o tratamento recomendado.

Fui diagnósticada com câncer na tireoide. Estou no grupo de risco para a covid-19? Pacientes com câncer de tireoide tratados com cirurgia seguidos ou não de terapia com iodo radioativo e sem doença ativa não estão no grupo de risco para gravidade da infecção covid-19

Tenho um nódulo suspeito na tireoide e meu médico indicou biópsia (punção por agulha fina - PAAF). Devo fazer agora? A PAAF é considerada, nesses casos, um procedimento eletivo, ou seja, não compromete a vida do paciente se for adiada. Esperar a pandemia passar é mais prudente no momento. g


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Beleza&

As clínicas de estética estão fechadas. E agora? Foto: Divulgação

Como manter os procedimentos não invasivos já realizados durante a quarentena Da redação RMVALE

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om a pandemia da COVID-19, a maioria dos procedimentos eletivos do país foram suspensos para que as autoridades de saúde no âmbito local, estadual e federal possam estabelecer a luta necessária para o atendimento emergencial aos infectados pelo novo coronavírus. Os tratamentos estéticos, simples ou com necessidades de cirurgia, como a plástica tradicional, lifiting facial, abdominoplastia, ou outros procedimentos que exijam anestesia geral, corte e sutura, dias ou semanas de recuperação estão

causados “peloOssoldanos na pele são a

principal causa de rugas. A toxina botulínica tende a ser ineficaz contra essas rugas, uma vez que não envolvem os músculos subjacentes

Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada

suspensos em sua maioria por conta da necessidade do setor de saúde destinar toda sua estrutura de atendimento para salvar vidas. Em breve os tratamentos estarão novamente à disposição dos pacientes, as clínicas abertas e as novas tecnologias do setor de beleza disponíveis para os adeptos das práticas que já transformaram o Brasil em um dos países que mais realizam procedimentos estéticos no mundo. Em nosso país, procedimentos não invasivos tem

crescido, como a aplicação de toxina botulínica e a realização de preenchimentos dérmicos. Pensando nos pacientes que não sabem mais quando poderão agendar sua próxima consulta, Metrópole Magazine conversou com o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, por meio de sua assessoria, e traz para seus leitores dicas para manter os resultados dos tratamentos enquanto o paciente estiver em quarentena.


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1. EVITE O SOL Independentemente de você realizar ou não procedimentos não invasivos, minimizar o risco de exposição ao sol é um bom hábito. “Os danos causados pelo sol na pele são a principal causa de rugas. A toxina botulínica tende a ser ineficaz contra essas rugas, uma vez que não envolvem os músculos subjacentes”, explica Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Muitas pessoas podem estar passando mais tempo ao ar livre para acabar com a monotonia da quarentena. “Embora isso seja compreensível, uma boa regra geral, se você passar um tempo fora, é aplicar protetor solar com um alto FPS no rosto, pescoço e mãos. E sim, aplicar protetor solar mesmo em dias nublados”, recomenda o médico. 2. MANTER UMA BOA ROTINA DE CUIDADOS COM A PELE O cuidado contínuo com a pele garantirá que ela permaneça mais jovem por um longo período. Como a maioria das pessoas está em casa durante esse período, esta é a oportunidade perfeita para iniciar e manter um bom regime de cuidados com a pele, se você ainda não o tiver. “Aplique hidratante na pele diariamente e mantenha-se bem hidratado bebendo muita água. Produtos de limpeza próprios para a sua pele também podem ajudar a maximizar os resultados”, observa o cirurgião plástico. 3. TOMAR SUPLEMENTOS DE ZINCO Vários estudos demonstraram que a toxina botulínica reage diretamente aos níveis de zinco em nossos corpos e que a suplementação pode aumentar os efeitos da toxina botulínica em até 30%. Como muitas pessoas têm uma ligeira deficiência deste mineral, tomar suplementos pode ajudar a prolongar os efeitos da toxina botulínica, sem mencionar

o reforço ao sistema imunológico, que é especialmente importante no ambiente atual. “O importante é fazer a suplementação com orientação médica. A telemedicina pode auxiliar o paciente neste momento”, diz o médico. 4. NÃO SE ESTRESSE Existem muitos efeitos negativos que o estresse causa ao corpo. Hoje, as pessoas estão muito preocupadas com a saúde e com a situação econômica. Embora possa ser difícil evitar o estresse em meio a uma pandemia, estudos têm demonstrado que o estresse pode acelerar o processo de envelhecimento. “Se o paciente está acostumado a fazer tratamentos não invasivos regularmente, pode estar preocupado com a própria aparência à medida que os resultados desaparecem. Como resultado, muitos ficam tentados a se olhar constantemente no espelho, franzindo a testa ou apertando os olhos, o que estimulará os músculos e fará com que se perca o efeito da toxina botulínica ou dos preenchimentos mais rapidamente”, orienta o médico. 5. MANTER CONTATO COM UM CIRURGIÃO PLÁSTICO “Muitos cirurgiões plásticos estão oferecendo consultas on-line, mantendo o distanciamento social. Se você realiza procedimentos não invasivos regularmente, considere entrar em contato com seu cirurgião plástico por meio de consulta on-line para discutir opções estéticas enquanto estiver em casa e criar um plano para retomar os tratamentos assim que a crise do coronavírus passar”, recomenda. E se você ainda não realizou um procedimento não invasivo, mas deseja fazer mudanças no visual após a pandemia, consulte um cirurgião plástico também. O tempo em quarentena tam-

bém pode ser uma oportunidade para pesquisar tratamentos estéticos, bem como cirurgiões plásticos certificados em sua área para que, quando as coisas voltarem ao normal, você esteja pronto para colocar a aparência em dia.

hidratante “naAplique pele diariamente

e mantenha-se bem hidratado bebendo muita água. Produtos de limpeza próprios para a sua pele também podem ajudar a maximizar os resultados

Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada

QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE MENTAL As pessoas que escolhem fazer procedimentos cosméticos minimamente invasivos o fazem porque querem se sentir bem, não apenas pela boa aparência, aponta uma nova pesquisa.“Procedimentos minimamente invasivos podem realmente fazer com que alguém pareça naturalmente jovem e bonito. E o cirurgião plástico pode auxiliar o paciente a compreender quais procedimentos minimamente invasivos são úteis, em cada caso em particular, e quais não ajudam”, finaliza o cirurgião. g


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Divulgação

Esporte&

Corridas de rua de São José ganham versões digitais na paralisação pela pandemia Duathlon do Vale, Super 5K e Virada Joseense abrem inscrições


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Da redação JOGANDO JUNTOS

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ompetições de destaques no calendário de corridas de rua de São José dos Campos, que está suspenso por causa do combate ao coronavírus, a Duathlon do Vale, a Corrida Super 5K e a Virada Joseense, apresentam versões digitais. Neste período de quarentena, as recomendações dos órgãos de saúde são para evitar aglomerações e manter o distanciamento social como medidas de enfrentamento à pandemia causada pelo coronavirus (COVID-19). Assim, atletas, profissionais ou amadores, de corrida e duathlon, precisam restringir seus horários de treinos para se adequarem às condições de distanciamento, além de não poderem competir, já que não estão ocorrendo provas das modalidades durante o período. Com isso, a HL Eventos lançou as edições virtuais das três corridas com o intuito de trazer a atmosfera competitiva das provas para os treinos dos seus participantes.

A proposta O atleta faz a inscrição na sua prova de preferência no site da HL Eventos (www.hleventos.com). As opções de distâncias para corrida são de 3, 5, 10 e 15km. No Duathlon têm as opções de distância Sprint (5km de corrida, 20km de ciclismo e mais 2,5km de corrida) e Standard (10km de corrida, 40km de ciclismo e mais 5km de corrida). O tempo de prova pode ser medido através de aplicativos (Strava, Nike+, Runkeeper), relógios com GPS (Garmin, Tom Tom, Polar), além da opção de correr na esteira e pedalar no rolo (os que optarem pelo Duathlon do Vale). Para registrar o desempenho, basta acessar no site “Minhas Inscrições” e completar os campos necessários. Após essa etapa, que pode ser realizada até o final de dezembro de 2020, é só enviar os dados para análise. Quando o resultado for aprovado pela organização, o participante será notificado e poderá receber os itens do kit que foi solicitado. Poderão participar da corrida atletas profissionais e amadores, de am-

bos os sexos, inscritos de acordo com o regulamento oficial da prova. Kits Serão dois tipos de kits para as provas: o Plus e o Básico. O kit Plus contém camiseta manga curta, medalha, toalha e um cupom de desconto de 10% para a etapa física da prova escolhida na edição virtual. Já o básico contém medalha e um cupom de desconto de 10% para o primeiro lote de uma das três etapas do Duathlon do Vale, para uma das Corrida Super 5K ou, ainda, para a 10ª Virada Joseense. O frete é opcional, caso o participante opte por retirar o kit, a entrega será feita na etapa física seguinte das provas da HL Eventos. Os cupons de desconto da edição virtual poderão ser utilizados para inscrição em uma etapa presencial das provas da HL Eventos em 2020. O desconto não é válido para participantes acima de 60 anos, não são acumulativos, nem retroativos e não dão direito a nenhum tipo de reembolso. g

Inscrições As inscrições para as etapas virtuais do Duathlon do Vale, Corrida Super 5k e Virada Joseense estão abertas, assim como para a primeira etapa presencial do Duathlon do Vale e Super 5K. Os interessados poderão realizá-las pelos seguintes links: DUATHLON DO VALE (Etapa Virtual): https://hleventos.com/evento/duathlon-do-vale-2020-edicao-virtual/49 SUPER 5K (Etapa Virtual): https://hleventos.com/evento/super-5k-2020-edicao-virtual/48 VIRADA JOSEENSE (Etapa Virtual): https://hleventos.com/evento/corrida-da-virada-joseense-edicao-virtual/50 DUATHLON DO VALE (Etapa 1): https://hleventos.com/evento/duathlon-do-vale-2020-etapa-1/45 SUPER 5K (Etapa 1): https://hleventos.com/evento/super-5k-2020-etapa-1/46 Foto: PortalR3


Foto: Cláudio Vieira / PMSJC

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Rotatória do Gás avança com obras de pavimentação do túnel Obra da Prefeitura vai melhorar o trânsito no entroncamento da avenida Tancredo Neves com a estrada do Cajuru, no Jardim Americano

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a reta final, a Rotatória do Gás, na região leste de São José dos Campos, avança com os serviços de pavimentação do túnel. A obra da Prefeitura vai melhorar o trânsito no entroncamento da avenida Tancredo Neves com a estrada do Cajuru, no Jardim Americano. Os trabalhos no local foram realizados em meio pela Engetec Construções e Montagens, responsável pela obra na região leste da cidade. A nova rotatória terá três trechos de pistas. Protegida por muros, a passagem em desnível, de 42 metros de comprimento. Pelo local transitam ônibus e carros, além dos caminhões

do transporte de carga do setor petroquímico. A obra de mobilidade também vai promover melhorias na acessibilidade e segurança para pedestres e ciclistas. Estímulo Os investimentos em obras públicas na cidade contribuem para a geração de emprego e ajudam a economia em meio à pandemia do novo coronavírus. Importante destacar que todos os funcionários que pertencem ao grupo de risco ao covid-19 estão afastados do trabalho. Os demais têm tomado todas as medidas de proteção. g


Foto: Cláudio Vieira / PMSJC

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Prefeitura entrega ala no HM para receber pacientes com covid-19 Nova ala no Hospital Municipal, com 40 leitos de enfermaria, já foi liberada para receber pacientes se houver uma escalada dos casos.

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Prefeitura já tem pronto um plano de contingência para atendimento dos pacientes da rede pública diante de um eventual aumento de pacientes internados com diagnóstico de covid-19 em São José dos Campos. Uma nova ala no Hospital Municipal, com 40 leitos de enfermaria, já foi liberada para receber pacientes se houver uma escalada dos casos. No local, que foi todo reformado e adaptado, funcionava uma antiga UTI do hospital, que estava temporariamente desativada. Ela fica próxima à recém-criada ala covid, que hoje

comporta 50 leitos (sendo 34 de UTI) e atende os pacientes que procuram o HM apresentando quadro de síndrome gripal. Segundo a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gerencia o hospital, por enquanto não há necessidade de transferir pacientes para essa nova ala. “Preparamos esse plano de contingência desta enfermaria para um eventual aumento no número de casos. Se houver necessidade, ela também pode ser adaptada como unidade de terapia intensiva”, disse Carlos Maganha, diretor do HM. g


Foto: Cláudio Vieira / PMSJC

38 | Metrópole Magazine – Edição 63

Programa UBS Resolve chega à unidade do Jardim Oriente Todas as unidades que recebem o programa são reformadas e passam por adequações, para deixar o espaço mais confortável para os usuários

A

coleta para exames laboratoriais começou a ser realizada em 14 de maio na Unidade Básica de Saúde do Jardim Oriente, a 34ª da rede de São José dos Campos a receber o programa UBS Resolve. Os primeiros pacientes agendados começaram a fazer a coleta e aprovaram a iniciativa da Prefeitura. É o caso de Camila Rodrigues, moradora da região, a primeira a coletar o sangue na unidade. Ela afirmou que medida facilita muito para a população, principalmente em tempos de pandemia. “Não precisa mais sair do bairro”, afirmou.

Todas as unidades que recebem o programa são reformadas e passam por adequações, para deixar o espaço mais confortável para os usuários. No local, foram realocadas as salas de inalação, hipodermia, gerência, reuniões, arquivo e farmácia. A sala de espera e recepção foi ampliada e todo o prédio recebeu nova pintura e identificação visual. A UBS atende cerca de 18 mil pacientes e é referência para os bairros Jardim Oriente, Jardim Oriental, Jardim Rosário, Jardim Anhembi, Jardim América, Jardim do Céu, Bosque dos Ypês e Terras do Sul. g


Foto: Divulgação

Maio de 2020 | 39

Ala covid obtém 100% de sucesso em procedimentos de emergência SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gerencia o Hospital Municipal, reforçou equipe para cuidar dos casos de covid-19 Trabalhar sob pressão é com eles mesmos. Quando ao Hospital Municipal de São José dos Campos chegam pacientes em estado grave, principalmente vítimas de acidentes de trânsito, os médicos cirurgiões já estão habituados a tomar decisões em segundos para trazer de volta os sinais vitais de quem está lá à beira da morte. Com uma certa folga no setor de urgência nesse período de medidas restritivas para diminuir a velocidade de propagação do novo coronavírus, a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gerencia o hospital, designou 18 integrantes que compõem a equipe da sala de trauma para cuidar dos casos de covid-19. Desde 8 de abril o grupo se juntou aos demais médicos,

enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no destacamento avançado de combate à pandemia. No primeiro mês de atuação no box de emergência, para onde vão os casos mais sérios após a triagem, o balanço é de êxito em todos os procedimentos. Dos 88 pacientes atendidos, 22 foram encaminhados à UTI e 27 à enfermaria. Houve 15 intubações orotraqueais com sucesso, sem nenhuma contaminação dos profissionais. “Para a gente, é muito gratificante a nossa equipe estar empenhada e feliz com os resultados positivos alcançados em benefício dos pacientes”, disse o coordenador da unidade cirúrgica, Flavius Toledo, médico cirurgião há 19 anos, 18 deles dedicados ao Hospital da Vila. g


40 | Metrópole Magazine – Edição 61

Literatura&

Quarentena de livros Colunistas do Caderno 2 do jornal “O Estado de São Paulo” dão dicas de leitura para o período de isolamento

Da redação ESTADÃO CONTEÚDO

E

m parceria com o Estadão Conteúdo, apresentamos aos nossos leitores preciosas dicas de ícones da cultura brasileira como o bi-imortal, Ignácio de Loyola Brandão, um dos mais ilustres corintianos de nossa literatura, Marcelo Rubens Paiva e o mestre Luis Fernando Verissimo.

Estou lendo

Estou lendo HUMBERTO WERNECK

“Estou relendo, acredite, “O amor nos tempos do cólera”, do Gabriel García Márquez, romance ao qual me reconduziu a ironia da situação atual. Na fila, “A peste”, de Albert Camus, outra releitura que tem tudo a ver.” SUGESTÕES DE LEITURA Qualquer um dos livros do Antônio Carlos Viana (19442016), na minha opinião o melhor contista surgido dos anos 1990 para cá: “O meio do mundo”, “Aberto está o Inferno”, “Cine privê” e “Jeito de matar lagartas”. Se possível, todos os quatro. Recomendo a obra, por sua extraordinária qualidade, e também o gênero: na situação de quarentena, a leitura de um punhado de histórias talvez seja mais estimulante do que a de um caudaloso romance. Se eu estiver enganado, o que não é nada improvável, recomendo que se vá correndo a qualquer livro do Philip Roth.

ROBERTO DAMATTA

“Estou sempre lendo. Sem os livros, teria me suicidado porque o vale de lágrimas está cada dia pior e hoje, velho, estou no grupo de risco. Voltando, porém, à pergunta: releio trechos do Thomas Mann, “A Montanha Mágica”, que é muito citado e pouco lido só para lembrar a ironia humana do livro: um jovem vai visitar um primo doente de tuberculose em Davos. Lembro que no século passado a tuberculose era uma doença tipo coronavírus: contagiava e, pior, não tinha cura sobretudo para quem morava em clima tropical. Pois bem, o herói, Hans, vai visitar o primo doente incurável por 7 dias e descobre que também é tuberculoso e fica no sanatório por 7 anos, saindo dele para entrar numa sangrenta batalha da primeira guerra mundial!” SUGESTÕES DE LEITURA Leia bons livros. Há autores como Mann, Kundera e, entre nós, Machado de Assis que são geniais. Os grandes autores, como Chekhov, ensinam que não sabemos. Que temos que conviver com o inesperado…


Abril de 2020 | 41

Estou lendo SÉRGIO AUGUSTO

“Leio mais de um livro de cada vez, mas só um pode ser de ficção; se não confunde a cabeça. Minha ficção atual é “O Retalho” (Le Lambeau), do francês Philippe Lançon, traduzido por Julia da Rosa Simões para a Editora Todavia. Prêmio Femina de 2018, é um romance poderoso, contando a história do autor, sobrevivente do atentado terrorista ao jornal de humor Charlie Hebdo, em 7 de janeiro de 2015. Ao longo de suas 416 páginas, com idas e vindas no tempo, concatenados com invejável desenvoltura, Lançon, 56 anos, retrocede à sua infância no interior do país (Vanves), às guerras africanas que cobriu como correspondente e ao que viu e aprendeu escrevendo sobre cultura em Paris e em Cuba.” SUGESTÕES DE LEITURA O confinado pode optar entre a literatura escapista (que pode até ser Dostoiévski e Kafka, mas sem qualquer alusão a epidemias e catástrofes correlatas) e a literatura que, à falta de nome mais adequado, chamarei de engajada, desde os clássicos – Boccaccio (Decameron), Daniel Defoe (Diário do Ano da Peste), Edgar Allan Poe (o conto A Máscara da Morte Vermelha), Albert Camus (A Peste), Alessandro Manzoni (Os Noivos), Thomas Mann (Morte em Veneza), José Saramago (Ensaio Sobre a Cegueira) – aos contemporâneos, como Stephen King (Dança da Morte) e Emily St. John Mandel (Estação Onze). Os livros de Camus e Saramago voltaram com todas força à lista dos best sellers na última semana, nos EUA. No próximo dia 28, sai por lá o esperado “The End of October”, de Lawrence Wright, da revista “The New Yorker”, que é um relato ficcional em torno de uma pandemia global igual a que padecemos no momento. Seu narrador é um microbiólogo. Parece aterrador.


42 | Metrópole Magazine – Edição 63

Acabei de ler MILTON HATOUM

“Nesse período de reclusão, li dois bons romances: “Apátridas”, de Alejandro Chacoff, e “O que ela sussurra”, de Noemi Jaffe. Esses e outros livros, que li antes da chegada da pandemia, mostram o vigor e a diversidade da literatura brasileira. Cada um, com seus temas e modos de narrar, aludem a esta época estranha, para não dizer sombria. SUGESTÃO DE LEITURA Acrescento a essas sugestões de leitura a noveleta “A gaiola”, do mexicano José Revueltas (1914-76). “A gaiola” faz um recorte da vida degradante de três presidiários numa penitenciária da Cidade do México. Conciso, denso, narrado com traços de oralidade, o livrinho de Revueltas é ainda um exercício de estilo, bem ajustado a um gênero literário difícil: a novela. A estranheza, a violência, o horror do cotidiano são metáforas da descida ao inferno. Enfim, uma metáfora que fala do nosso tempo.

Estou lendo LUIS FERNANDO VERISSIMO

“Pensei em aproveitar o confinamento para organizar meus livros, mas não fui muito longe: descobri entre os livros desorganizados uma revista literária inglesa que eu nem me lembrava que tinha, chamada “Areté”, com o roteiro para um filme sobre o Galileu escrito pelo Tom Stoppard. É o que estou lendo agora. O filme, cujo script ocupa toda a revista, nunca foi feito. Como leio tudo que encontro escrito pelo Stoppard, foi uma boa surpresa. Também ando dando espiadas no último livro da Naomi Klein, escrito antes do ataque dos coronavírus, mas cujo titulo, “A doutrina do choque, a ascensão do capitalismo de desastre” serviria para o atual desastre que nos assola.” SUGESTÃO DE LEITURA O “Essa gente” do Chico Buarque, por que não? O rapaz precisa de um incentivo.

MARCELO RUBENS PAIVA

“Enquanto Houver Champanhe, Há Esperança”, do Joaquim Ferreira dos Santos, um mestre na habilidade de nos prender. É uma biografia do Zózimo, colunista social do Rio dos anos 196070, que fala do duro período da ditadura e de como a sociedade se uniu e tentou, apesar de tudo, viver dignamente, com humor, alegria, e de como tentavam romper o cerco da censura.” SUGESTÕES DE LEITURA Aproveite para ler aquele livro que você sempre adiou. Emende uma trilogia, como a de Jonathan Franzen. E ler para os filhos, sempre.


Maio de 2020 | 43

IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO

“Sempre leio três ou quatro livros ao mesmo tempo, em horários diferentes. Neste momento leio: “A ridícula ideia de nunca mais te ver”, de Rosa Montero (Ed.Todavia); “Gente Independente”, de Halldór Laxness, autor islandês, de quem jamais ouvira falar e que até ganhou um Nobel em 1955. Da Islândia, tinha notícias através de Valter Hugo Mãe (Ed. Globo); “Do que é feita a maçã”, de Amós Oz, conversas sobre vida, trabalho, amor, culpa e prazeres. Como nunca lhe deram o Nobel? (Companhia das Letras); “História do Mundo Feudal”, de Mario Curtis Giordani (Ed. Vozes), grossíssimo - 685 páginas. Tento entender nele a mentalidade medieval do Bolsonaro. Talvez mude para a História de Roma, para ver como ele e Nero são os mesmos.”

Estou lendo

SUGESTÕES DE LEITURA ● 21 Lições Para o Século 21, de Yuval Noah Harari ● História da Estupidez Humana, de Walter Pitkin - vão encontrar em sebos ● Na Memória dos Rouxinóis, romance da poeta portuguesa Filipa Martins, Ed.Quetzal. - uma delicia! ● Essa Gente, de Chico Buarque ● A Peste, de Albert Camus ● Robinson Crusoe, de Daniel Defoe - para aprendermos a viver sozinhos e isolados nestes tempos de coronavírus ● Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll - para ver como Alice caiu num buraco e descobriu o Brasil. Delicia de metáfora! ● Dicionário da República (Companhia das Letras), de Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Staring - para compreender porque este País é assim. Para ler lentamente. ● O idiota, de Dostoievski (Ed.34) - pensar que Dostoievski escreveu este romance no século 19, antecipando o nosso (meu? nunca) Bolsonaro ● Reler Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez - para ver como tudo é possível ● Aproveite e leia também O Outono do Patriarca, do Gabriel Garcia Marquez, mesmo. ● Todos os policiais de Garcia Roza e Tony Bellotto e Raymond Chandler. ● E por que não o Dom Quixote - atualíssimo e engraçadíssimo? ● Uma Biografia: Jorge Amado, de Josélia Aguiar (Ed. Todavia) ● Meu Destino é Pecar, de Nelson Rodrigues - mais atual que nunca. Aqui está a classe média brasileira. Nelson deu assunto para todas as novelas de todas as tevês brasileiras. Menos as da Record, baseadas na Bíblia reescrita pelo Edir Macedo. ● Musashi, de Eiji Yoshikawa - um clássico dos romances de Samurai no Japão. O mais lendário de todos os samurais da história (Ed. Estação Liberdade), 2 volumes, 1.800 páginas. Dá para passar a quarenta inteira emocionado se o bicho vier nem sentimos a piada... Espero que baste, até que essa ‘fantasia’ de epidemia desapareça. Depende de quantos Ministros da Saúde sejam trocados até lá. g


44 | Metrópole Magazine – Edição 63

Passarella&

Isolamento social com estilo e pouco veneno Da redação RMVALE

Q

ueridxs, enfim, decidi acordar para uma xícara de chá. Não vou ficar fazendo coro com aqueles sorrisos repletos de facetas de porcelanas branquérrimas dos influencers que arrotam felicidade durante a quarentena. Fiquei meio ‘down’ sim e acredito ser natural. Acostumadx as ferveções que a moda possibilita no bom sentido, Marina, não é o que você está falando por aí, falseane inclusive de grifes, mas no aspecto criativo. Amo observar a evolução do pensamento dos criadores e principalmente as tendências da moda e sua intervenção no cinzex escuro que invade

Homewear

Quase cai para trás quando em janeiro, antes deste corona indecente invadir nossa vibe, ao visitar a loja de decoração daquela fast fashion que adoro por conta de alguns atendentes, mentira! Marilda, é você que diz isso, gosto porque é barato e durável, Zara, encontrei uma arara inteira com camisas, calças de linho, cardigãs e vestidos bufantes que gritaram em minha direção. Roupas que ficam no meio termo: não são pijamas, mas podem ser e caem excelentemente para um look de ‘weekend’. Tudo na bacia a partir de 150 pila. Ou era premonitório por conta dessa COVID ou a tendência já chegava entre nós. De qualquer forma é o que há para esta forçada reclusão e podemos variar: Zara, Uniqlo, Oysho, La Garçonne e a Básico, por exemplo.

as relações chatérrimas cotidianas, como aquela briguinha ridícula com a ‘boss’ no escritório ou uma buzinada no trânsito porque o infeliz perdeu um segundo do seu dia. Bom, nada de reclamação, o PROCON está quase vazio, ninguém compra mais nada, tem até pastor vendendo feijão mágico pela televisão. Quis comprar, mas deixei o dinheiro para uma plantinha que faz mais efeito aqui em casa. Hoje entre um fuxico, adoroooo, Ronaldo Fraga, sempre estive na primeira fila de seus desfiles na SPFW, e outro vamos falar de homewear e algumas tendências, Giselle.

Tye-die

Esses dias, acredito que abusei do açúcar e meio que tive um sonho psicodélico. Não é que acordei e a Mariazinha que me traz o “asparagus juice” por onde desmaio pela casa toda manhã estava com um avental tye-die. Quase pensei que estava em um acampamento hippie com minha querida Maria Stella Splendore, só que ela está em Pindamonhangaba, em uma comunidade hare krishina, ou seja, não era real e sim tendência. Tye-die na quarentena! Além de psicodélica, a combinação de cores tem aquele jeito de coisa caseira e, apesar de colorida, carrega leveza nesses tempos de isolamento. Pode usá-la em modelitos comfy, loungewear e t-shirts.


Maio de 2020 | 45

Moletom

Se você está em casa, mesmo que sem um trabalho formal, não há motivo para ficar de pijama o tempo todo. Até tentei ficar um dia inteiro com este look, mas não, definitivamente não, e olha que o traje era maneiríssimo da grife do meu querido Tiago Abravanel. Não rola gente! É possível usar um look comfy e com estilo. Uma peça-chave dessa produção é o clássico moletom. Macio e soltinho, o item pode ser usado tanto para ficar à vontade em casa como para o home office. Sim of course, madame Evelyn.

Saudade de ir a boate, não é minha filha?

No máximo um look básico para farmácia e supermercado que precisa ser dispensado na porta ao retornar ao lar, ouviu Sandra.

E as palminhas desta edição vão para: Gente, só tem uma pessoa no planeta que pode ficar de pijama o dia inteiro. Veveta, miga que bundão você tá, hein mainha. O mundo virou uma live, mas Ivete Sangalo, nossa musa, arrasou em tudo o que fez até aqui. Não tem para ninguém. Beijo sem fluído e os aplausos destx escribx.


46 | Metrópole Magazine – Edição 63

Foto: Divulgação

Gastronomia&


Maio de 2020 | 47

O incrível peixe frito com fritas de Foto: Fernando Pernambuco

Carla Pernambuco

Peixe e fritas Ingredientes • 1 filé de haddock de 600g aproximadamente • 2 xícaras de farinha de trigo • 2 colheres (sopa) de amido de milho • 1 colher (chá) de sal • 1 colher (sopa) rasa de páprica picante • 1 colher (chá) de five spice • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 3/4 xícara de água gelada • 350ml de cerveja • 6 batatas médias • Óleo de milho para as fritas • 200g de creme azedo para servir • 1 pitada de pimenta

Da redação

Modo de preparo

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

P

or mais de uma década, Carla Pernambuco vem distribuindo receitas e ensinamentos nas telas da TV e nos canais na web que, juntos, produzem um banquete com mais de 200 pratos – entradas, principais e sobremesas. De “Brasil no Prato” – no canal Fox –, às séries “Com que receita eu vou” e “Cozinhando no Supermercado”, no Discovery Channel, e o canal próprio “Boca a Boca”, no Youtube, com mais de 22 mil inscritos e quase um milhão e meio de visualizações, a chef exibe todo o seu talento, práticas e ideias inovadoras na culinária. Ano passado, lançou um super livro pela Companhia Editora Nacional, o “A cozinha de Carla Pernambuco”, onde reuniu grande parte das receitas da TV em 13 capítulos temáticos:

“A ideia do livro veio dos inúmeros pedidos dos telespectadores. Depois que as temporadas dos programas saíram do ar, ficou bem difícil acessar o conteúdo. E nada melhor que um livro com todas as receitas reunidas”, conta a chef. Dona do badalado “Carlota” em São Paulo, com a pandemia da Covid-19, tornou-se a nova rainha das ‘quentinhas’ da capital paulistana, oferecendo comida de grife, entregue com segurança reforçada com ótimo preço. “O poder da marca ficou ainda mais claro para mim, porque choveu gente procurando. São mais de 120 pedidos por dia.”, sorri ao comentar o sucesso do Carlota Very Deli, seu novo empreendimento pelo Facebook. Para a Metrópole Magazine, uma deliciosa receita de peixe e fritas. g

• Corte o haddock em cubos de 1,5 cm aproximadamente. Reserve. • Para a tempura misture a farinha, o amido, o fermento, as especiarias e o sal. Misturando com um fouet, vá acrescentando os líquidos, água e cerveja até a massa ficar bem lisa. Reserve. • Lave as batatas e, com casca mesmo, corte-as em palitos bem finos, frite em óleo aquecido até ficarem bem crocantes. • Enquanto isso, vá passando os cubos de haddock na tempura e fritando em outra panela. • Sirva uma porção de peixe e uma de batata no mesmo prato acompanhado de um potinho de creme azedo.

Observação: Five Spice: mistura de especiarias em pó (alho, canela, anis-estrelado, gengibre e funcho) Fouet: batedor de arame manual usado para aerar massas


48 | Metrópole Magazine – Edição 63

Veloz&

Chevrolet Tracker

O SUV mais vendido da quarentena

Da Redação RMVALE

A

pandemia do novo coronavírus dizimou as vendas de veículos no mundo. No Brasil, estudos apontam queda de 76% em relação a 2019. Apenas para se ter uma ideia, as vendas em abril foram 67% menores em relação ao mês anterior, praticamente todos os modelos apresentaram índices inferiores ao longo de abril. No segmento de SUVs, não foi diferente, caindo de 37.595 unidades emplacadas em março para apenas 11.322 em abril, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

A novidade no ranking dos SUVs ficou com a recém-lançada terceira geração do Chevrolet Tracker, que conquistou o primeiro lugar no segmento com 1.395

emplacamentos, superando os ‘moderninhos’ Jeep Renegade e Compass, que marcaram respectivamente, 1.155 e 1.095 unidades neste modesto ranking.


Maio de 2020 | 49

Proteção por todos os lados

Transmissões

Com o objetivo de melhorar a performance de economia de combustível, a transmissão automática fornece pontos de mudanças precisos, enquanto a manual, indica a necessidade de mudança no painel. Essas combinações, de motor e transmissão, oferecem eficiência de combustível. Além das novas funcionalidades, o Tracker chega com transmissão de seis velocidades nas opções automática e manual com “Active Select”, e motor turbo de série garantindo uma alta performance e autonomia de até 14.8 km/l*.

Fotos: Divulgação

O novo Chevrolet Tracker vem com 6 airbags de série (2 frontais, 2 laterais e 2 de cortina) para que todos a bordo explorem novos caminhos com muito mais segurança. O veículo possui também controle de limite de velocidade e o sensor crepuscular, que acende os faróis de forma automática ao identificar a diminuição da luminosidade externa e o desliga quando a luz externa volta a ser suficiente para dirigir o carro com segurança.

VEJA O RANKING DOS 10 SUVS MAIS VENDIDOS EM ABRIL

Design moderno

O Chevrolet Tracker está com um design totalmente novo e sofisticado, com rodas de alumínio 17”, detalhes cromados na grade frontal, rack de teto em prata e faróis dianteiros ‘projector’ e lanternas em LED. O interior conta com um acabamento premium em todos os detalhes. Há ainda o teto solar panorâmico. g

Posição 1º 2º

Modelo Chevrolet Tracker Jeep Renegade

Emplacamentos 1.395 1.115

3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Jeep Compass Renault Duster Volkswagen T-Cross Nissan Kicks Hyundai Creta Ford EcoSport Honda HR-V Renault Captur

1.095 1.015 998 785 615 580 551 384

*Fonte FENABRAVE


50 | Metrópole Magazine – Edição 63

3 DE MAIO DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA

Manifesto Uma imprensa livre e independente é essencial em todos os momentos, mas é particularmente crucial durante uma crise de saúde pública como a que estamos enfrentando atualmente. No momento em que muitos buscam informações confiáveis, é vital o papel de comunicadores e jornalistas profissionais, treinados para apurar as informações e fornecer orientações com base em fatos e dados. Em tempos de pandemia, assim como em tempos de guerra, jornalistas e comunicadores estão na linha de frente: eles se expõem e correm riscos na busca por informações precisas que ajudem na tomada de decisões e no atendimento à população mais vulnerável. A imprensa livre e o jornalismo independente são fatores fundamentais para a sociedade saber o que está acontecendo e, com isso, ter acesso à informação de qualidade, direito fundamental de todos os cidadãos. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, a Representação da UNESCO no Brasil, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Nacional dos Editores de Revistas (ANER), a Associação de Jornalistas de Educação (JEDUCA) e o Instituto Palavra Aberta, com o apoio de diversas outras entidades, convidam os governos, a mídia, a sociedade civil e todos aqueles que acreditam no valor da imprensa livre, a se juntarem em um movimento global online para chamar atenção do mundo para questões essenciais à imprensa livre e independente. Parabenizamos os jornalistas e os profissionais de mídia que ajudam a conter a desinformação ao manter a sociedade informada, e reafirmamos o nosso compromisso com a liberdade de imprensa, com a segurança dos jornalistas e de todos os profissionais de mídia. Juntos, vamos ajudar a garantir que nossas respostas sejam eficazes, a fim de fortalecer o jornalismo imparcial e sem medo. #diamundialdaliberdadedeimprensa #imprensalivre #jornalismosemmedo #jornalismoindependente #jornalismofortedemocraciaviva


TRABALHE CORPO E MENTE

SEM SAIR DE CASA

Maio de 2020 | 51

A CIA ATHLETICA TRAZ VIDEOAULAS ON-LINE DE HATA YOGA E IVENGAR YOGA. SÃO 8 VIDEOAULAS, VIDEOAUL DIVIDIDAS EM UMA AULA DE INTRODUÇÃO E 7 AULAS COM FOCO EM DIFERENTES POSTURAS E RESPIRAÇÃO.


52 | Metrópole Magazine – Edição 63


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