A Serviço do Homem... - Revista Presença (Especial) - Setembro a Novembro de 1974

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I S A E C

Instituição Sinodal de Assis tência, Educação e Cultura — EDITORA SINODAL

PRESENÇA Revista Cristã

N.os 9. 10 e 11 Setembro, outubro e novembro de 1974

Diretor Executivo: Jost Od. OMer

Secretária: Margret Klabunde

Responsável: Christa B. Kuschick

Redação Central: Rua José Bonifácio, 1247 s/302 93000 SÃO LEOPOLDO, RS Cx. Postal 11

Administração, Circulação e Publicidade: ISAEC — Editora Sinodal Rua Epif. Fogaça, 467, c. p. 14 93000 São Leopoldo, RS

A matéria publicada neste periódi co somente poderá ser reproduzida mediante citação de fonte. Os arti gos não solicitados estão sujeitos à seleção. Material não aproveitado não será devolvido. Os artigos as sinados são de responsabilidade de seus autores e os não assinados da redação.

FONTES: DEIKE-VERLAG e p d Zero Hora O Cruzeiro Veja Scala Manchete Voz do Evangelho O Ferrabraz

Registrada na D. C. D. P. do Departamento da Polícia Fe deral sob n.o 916 P. 209/73

Serv.ço gráfico de Ro.crmuid S. A. — 3. Leopoldo, RS 2892 L «

NOSSA

NOSSA VIDA

Servi uns aos outros cada um com o dom que recebeu.

eoiogia

para os que querem servir e dedicar-se integralmente a uma comunidade.

Informações: FACULDADE DE TEOLOGIA

Caixa Postal 14 93000 SÃO LEOPOLDO - RS

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Caros leitores!

Neste número especial da Revista Presença apresenta mos a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (lECLB). Trata-se de uma apresentação de suas ativida des, de seus setores, órgãos de serviço, estabelecimentos, rela ções, etc. “Igreja a serviço do homem” — este foi o nosso título de trabalho na coleção dos diversos artigos.

Como o leitor logo percebe rá, falamos aqui de uma Igreja repleta de incentivos, voltada para o futuro. Criaram-se e foram criadas instituições, de partamentos, comissões, todas com um único objetivo: Apoiar o homem brasileiro para que es te possa viver uma vida digna, conforme a vontade de Deus. Onde estiver o homem também a Igreja Evangélica de Con fissão Luterana quer estar pre sente com seus serviços, auxí lios — não por último — tam bém com a sua mensagem do poder salvífico encarnado em Jesus Cristo.

A presente edição da Revista Presença quer refletir um pou co a preocupação da Igreja para com o homem em nossa realidade brasileira. Esta edi ção visa subsidiar o leitor para que o mesmo possa colaborar na grande missão da lECLB, através de seus pensamentos e orações.

Esta “Presença” dirige-se aos lares luteranos, aos gru pos de juventude evangélica, às OASEs, orientando-os e conscientizando-os dos grandes

esforços das comunidades lute ranas em prol do bem comum.

Com esta edição especial, a qual reúne os números de se tembro, outubro e novembro, queremos prestar um serviço

às nossas comunidades, apre sentando um pequeno nual das Atividades da lECLB”. E é na esperança de realmente servir que a entregamos em suas mãos.

Ma-

Vofi oc-aò-ião do IX ConclZio^GífLal da Tgfiíja EvangzZZc.a dz Coni^Zòòão Lutz^ana no B/ia■&ZI {JECLB) zm outu bro dz 1974, taazzmoò a EdZção EipzcZat da RzvUta PRESENÇA.

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PRESEHCa LUTERANA

Até 0 terceiro decênio do século passado, o catolicismo conseguiu manter incólume sua posição de igreja oficial no Brasil. Afastando quaisquer influências que implicassem em debates filosóficos ou teoló gicos de maior profundidade. Até hoje somos considerados, pelo menos nominalmente, a maior nação católica do mun¬ do.

O protestantismo continua a representar minoria no Brasil. Seu ramo mais numeroso é constituído por diversos grupos pentecostais, em atuação desde 1910. Do grupo de denomina ções do chamado protestantis mo histórico, porém, a maior é a Igreja Evangélica de Con fissão Luterana no Brasil.

Trazendo sua fé, suas bíblias e binários, esses imigrantes evan gélicos viram-se praticamente abandonados em ambiente que em nada se parecia com o da terra natal. Apesar disso, resis tindo à tentação da indiferença e do conformismo, permanece ram fiéis ao Evangelho. E partiram para a formação de comunidades.

OS SINODOS

Com o decorrer do tempo, o isolacionismo inicial das comu nidades deu lugar a outra eta pa de evolução; seu agrupa mento em sínodos.

Precedido de ampla prepara ção, através de encontros

Já desde o início a organiza ção colocava-se à disposição de todas as comunidades, propon do-se orientá-las em assuntos relativos à doutrina cristã e ao ensino. O caráter voluntário de filiação e a não-interferência nos assuntos locais das

OS PRIMÓRDIOS

A imigração alemã, resultado da política de colonização do Império, trouxe os primeiros grupos de evangélicos ao Brasil. Inicialmente fixaram-se em Nova Friburgo (maio de 1824) e São Leopoldo (julho de 1824).

fraternos entre pastores, da difusão de periódicos que vei culavam as idéias de congrega ção de esforços eclesiásticos,^ e especialmente devido à enér gica determinação do Dr. V7ilhelm Rotermund (18431925), fundava-se em 1886, em São Leopoldo —- RS, o Sínodo Riograndense.

comunidades determinaram al gumas das características da atuação sinodal. Orientação semelhante haveria de se obser var na posterior formação de outros sínodos.

Em 1905, fundava-se o Sínodo Evangélico-Luterano de Santa Catarina, Paraná e ou tros Estados. As dificuldades de comunicação e a diferente origem confessional dos pasto res, entre outros problemas típicos da época, resultaram na fundação (em 1911) de mais um sínodo evangélico no âm bito geográfico de Santa Cata rina e Paraná. Um ano mais tarde, pastores e representantes de comunidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Ge rais e Espírito Santo fundavam 0 Sínodo Evangélico do Brasil Central.

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A IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO BRASIL

minadas tarefas.

Encerrava-se, assim, mais tiveram uma evolução paraleuma etapa: as comunidades de la; nada havia de essencial que todo o País tinham seus órgãos pudesse separá-las; e as vicisde representação, passandoi a situdes tinham selado uma cumprir, em conjunto, deter- história comum. Nada mais normal do que a coordenação

Assim, fundava-se em 1949 a Federação Sinodal.

Gradativamente, os sínodos passaram a realizar suas tare-

A consolidação dos sínodos de esforços e a realização conrepresentou, a rigor, a fase de junta da tarefa comum a todos, preparo para seu posterior entrosamento, decênios mais tar de. É instrutivo verificar que quase tudo quanto a Igreja Evangélica de Confissão Lute rana no Brasil representa hoje foi sendo pacientemente edificado nessa época. Já antes da proclamação da República (que estabelecería a separação entre Igreja e Estado), por exemplo, os sínodos batalharam pela igualdade dos direitos civis dos evangélicos em relação aos demais cidadãos. E no âmbito eclesiástico, suas atividades multiplicaram-se de modo ex traordinário.

Durante 90 anos, comuni dades e sínodos evangélicos viveram uma evolução que pode ser medida em escala ascen dente. Dificuldades, crises de desenvolvimento e sacrifícios pessoais (e os houve muitos!) não representaram retrocesso mas podem ser considerados como facetas inelutáveis dentro do processo global.

DA FEDERAÇÃO SINODAL À IGREJA

As crises decorrentes das fas em conjunto, planejando guerras mundiais encerravam também novas atividades em cerca de 120 anos de história termos globais. A consolidação evangélica. A nova etapa tem da Igreja, verificada em anos seu início marcado por dois recentes, não poderia dispensar eventos de importância funda- contudo, diversas medidas de mental: a aproximação entre reforma organizacional e juríos sínodos e autonomia jurí- dica. Estudos e debates exausdica da Igreja. tivos que tiveram lugar em

Apesar de existirem ^ como todos os níveis, apontaram nova entidades distintas, os sínodos solução: a fusão dos sínodos.

Quando os sinos da Igreja da Paz, em Santo Amaro — São Paulo, dobravam na tarde de 25 de outubro de 1968, anuncia vam um acontecimento histó rico de grande alcance para a Igreja Evangélica de Confis são Luterana no Brasil: o Con-

cílio Extraordinário acabava de resolver a fusão dos três sínodos em um só corpo eclesiástico. Este dia marcou o fim de um período de 145 anos, uma era de existência provincial, e o início de uma era nacional da vida da Igreja Luterana. E isto não somente no sentido da extensão geográfica, mas tam bém na mentalidade.

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1 — A Comunidade

A base do trabalho e funcio namento orgânico da Igreja é a Comunidade. Ela é a menor unidade orgânica. Fazem parte dela todas as pessoas batizadas (crianças ou adultos). Mem bros comungantes são todos os confirmados.

À testa da Comunidade está o Presbitério. A ele cabe a par te administrativa e o zelo pela

pregação. É formado pelo pre sidente e vice-presidente, pelo secretário, pelo tesoureiro e seus respectivos suplentes, pelo pastor e pelos conselheiros (um para cada 100 famílias). Com exceção do pastor, o Presbitério é eleito pela Assembléia Geral. Desta participam, com direito a voto, todos os membros com 18 anos de idade (mulheres e homens) e, como membros ele tivos, todos com mais de 21 anos.

lECLB como funciona? Esquematizando, temos: COMUNIDADE
com 18
Todos os confirmados Membros votantes Membros comungantes Membros efetivos Membros Todos os batizados Todos com 21 anos V V Membros do Presbitério Assembléia Geral da Comunidade Presidente Vice-Presidente Secretário Tesoureiro Suplentes Conselheiros Pastor V Presbitério 4
Todos
anos

A Paróquia

Para melhor funcionamento administrativo, comunidades formam a Paró quia. A Paróquia coincide com a jurisdição espiritual, com o campo de trabalho fixado de um ou mais pastores, e tem uma só administração e um só arquivo e registro para todas as ocorrências eclesiásticas.

Comunidade

uma ou mais

O órgão diretivo máximo da Paróquia é o Conselho Paro quial. Dele fazem parte o pre sidente, 0 secretário e o tesou reiro do Presbitério de cada uma das comunidades filiadas, ou seus suplentes, os conselhei ros e o pastor ou pastores. Além do zelo administrativo pelos bens materiais e pelas questões financeiras, cabe ao Conselho

Paroquial escolher o pastor e os servidores da paróquia, bem como dois delegados para c Concilio Distrital. Para maior eficiência do serviço, o Conse lho Paroquial escolhe entre seus membros mna Diretoria Executiva, composta por um presidente, um secretário e imi tesoureiro e seus respectivos suplentes, e pelo pastor. Sua função é executiva.

Paróquia >

Comunidade

Comunidade

Membros do Conselho Paroquial

Presidente Secretário Tesoureiro Conselheiros Pastor

De cada Comunidade

Os presbíteros formam o Conselho Paroquial, o qual escolhe sua Diretoria Executiva. > Presbitério

Conselho Paroquial

Presbitério

Membros da Diretoria Executiva

Presidente Secretário Tesoureiro Suplentes Pastor

Diretoria Executiva

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Comunidade > <
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3 — O Distrito

Assim como um conjunto de comimidades forma uma paró quia, assim um conjimto de paróquias forma o Distrito Eclesiástico. Ao todo existem 23 distritos.

À testa do Distrito está o Conselho Distrital, formado

pelo Pastor Distrital e seu substituto, por três vogais (lei gos) e por seus respectivos substitutos.

Este conselho é eleito no Concilio Distrital, órgão má ximo do Distrito. Participam do Concilio anual o Conselho Distrital, todos os pastores em

serviço ativo do distrito, dois delegados leigos para cada pa róquia, um professor por paró quia e cinco representantes de diversos setores de trabalho.

No Concilio são eleitos, além dos membros do Conselho, os delegados oficiais para o Con cilio Regional e para o Concilio Geral da Igreja.

Paróquia Paróquia

<

Distrito Eclesiástico

<

Paróquia Paróquia

Membros do Concilio Distrital

Conselho Distrital Pastores em serviço ativo no Distrito 2 delegados leigos para cada paróquia 1 professor por paróquia 5 representantes de setores de trabalho

4 — A Região

A Região III abrange, com ' distritos, o oeste e o norte rio-

Diversos distritos eclesiásti- grandense. formam a Região Ecle siástica. Sua função principal consiste em administração da lECLB nos distritos e, especialmente, assistência espiritual aos pas tores. É presidida pelo Pastor Regional e tem como órgãos diretivos o Concilio Regional e o Conselho Regional.

A Região IV, subdividida em 8 distritos, por fim, abrange o leste e o sul do Estado do Rio Grande do Sul.

COS participar da na

Distrito Distrito < A lECLB está subdividida em 4 Regiões. A Região Eclesiásti ca I compreende os 4 distritos localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Brasília, Salva dor e Recife.

Região Eclesiástica II com preende, com seus 9 distritos, os Estados de Paraná e Santa Catarina.

Região Eclesiástica

Distrito Distrito

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o Conselho Regional é eleito pelo Concilio Regional que é assim constituído:

Concilio Regional

(Conselho Regional 1 delegado para 2 paróquias 1 delegado para cada grupo de 2 pastores Os Pastores Distritais 2 dirigentes de instituições 5 representantes de setores de trabalho 5 membros leigos

5 — A lECLB

As Regiões Eclesiásticas formam, em conjunto, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Seus órgãos diretivos são o Concilio Geral e o Conselho Diretor.

R.E. I lECLB

R.E. IV

R.E. II R.E. III

O Concilio Geral elege os Pastores Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidente, os Vogais do Conselho Diretor e o Conselho Fiscal.

O Pastor-Presidente preside as reuniões do Conselho Diretor e convoca reuniões com pasto res Regionais. Convoca ainda o Concilio Geral em período ordinário de dois anos.

A Secretaria Geral é o setor de execução de serviço nos mais diversos setores da lECLB. C Secretário Geral exerce cargo de confiança da Direção da Igreja.

Fazem parte do Concilio Geral, órgão supremo da lECLB:

Concilio Geral

Os membros do Conselho Diretor 1 leigo e 1 pastor de cada Distrito 2 membros do corpo docente e 2 membros do corpo discente dos estabelecimen tos de formação dos pastores 2 dirigentes de instituições da lECLB 5 representantes dos setores de trabalho da lECLB

Conselho Diretor

Pastor-Presidente l.° Vice-Presidente 2.° Vice-Presidente Pastores Regionais 6 vogais e seus suplentes 7
6 — Organograma Geral Conforme o exposto, a lECLB tem 0 seguinte organograma: CONCÍLIO GERAL CONSELHO DIRETOR > Presidência : lECLB A A SECR. GERAL CONCÍLIO REGIONAL CONSELHO REGIONAL Pastor Regional : REGIÃO > A CONSELHO DISTRITAL CONCÍLIO DISTRITAL Pastor Distrital > DISTRITO A CONSELHO PARÓQUIA PAROQUIAL V A Pastor COMUNI- : DADE \ ASSEMBLÉIA GERAL PRESBITÉRIO > 8

N I

Símbolo de União Universal

Dispersos era todo o raundo rencia de urna sociedade ou de uraa comunidade profana. Em bora se fale hoje na interde pendência dos povos, em aldeia global, a unidade universal da Comunidade Cristã ainda apre senta características próprias, totalmente diversas da interde pendência dos povos ou da aldeia global.

há grupos que se denominam “comunidades cristãs”: na América, na Europa, na África, na Ásia, na Austrália. Cada grupo fala a sua própria lín gua. Cada grupo é diferente do outro no seu caráter, na sua língua, na sua cor. Há, porém, um aspecto que todos têm em comum, há um elo universal que os une, Jesus Cristo.

uExatamente nisso consiste o específico de uma comunidade e é exatamente isso que a dife-

Na América, na Europa, na Ásia, na Austráha há comu nidades que confessam a sua fé de modos bem distintos. Há inclusive confissões cristãs

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cosmo enorme chamado mun do. A tua comvinidade está li gada às comunidades cristãs da Europa, América, Asia, África. A tua comunidade per tence à Comunidade Cristã Universal, assim como a mão direita e a mão esquerda fazem parte de um mesmo corpo. Assim como uma mão não pode omitir-se de lavar a outra pois isto é próprio da sua natu reza — assim também a tua comunidade não pode omitir-se de assumir e ajudar a carregar as dificuldades e a cruz da outra. Do mesmo modo também onde tu, Pedro, João, Enio, as comunidades de além-mar Anildo és membro, é sinal visí- se sabem solidárias contigo, vel de que existe uma Igreja com os sofrimentos e as satis-

que se criticam mutuamente. Mesmo assim pode-se falar em unidade apesar da diversidade, A diversidade se manifesta nas Universal. A tua comunidade fações da tua comunidade. Sodiversas formas que cada comu- não é uma partícula ínfima, um mente onde o relacionamento nidade tem para expressar a grãozinho de pó perdido neste entre as comunidades é entensua fé no mesmo Jesus Cristo. A unidade se manifesta no originador desta fé e desta uni dade. Esta unidade, por sua vez, nem sempre aparece. É, pois, invisível; torna-se, porém, visível através da proclamação do mesmo Evangelho, através do mesmo batismo que todas as comunidades espalhadas por todo o mundo praticam, atra vés da celebração da mesma Santa Ceia e, não por último, através da oração e da adora ção do mesmo Deus. Onde,por tanto, é proclamado e ouvido o Evangelho de Jesus Cristo, ali encontramos Igreja Cristã. Com isso admite-se Igreja em qual quer parte desta aldeia global onde se prega, se ouve ou se vive o Evangelho de Jesus Cris to, não importando diferenças de ritos, ordens e leis.

A comunidade local é, pois, 0 lugar onde se mostra concre tamente a unidade universal. Portanto, a tua comunidade,

dido como identidade em Cristo através do Espírito Santo, po de-se esperar que uma comuni dade não defenda o seu status, mas que se sinta realmente unida à outra como membro de um mesmo corpo.

A união da comunidade local é, portanto, um símbolo da união e da unidade universal da Igreja de Cristo. Quando os membros de uma comunidade se reúnem para ouvirem e pre garem o Evangelho, eles estão cientes de que o mesmo Evan gelho é pregado e vivido em todas as igrejas cristãs do mun do inteiro. Quando membros batizam os sues filhos, sabem e vêem que mais um membro passa a pertencer ao rol dos congregados e chamados por Jesus Cristo. Quando os mem bros de uma comunidade se reúnem para celebrar a Santa Ceia, sentem e vivem antecipa damente a união e a comunhão da grande Ceia Universal da qual participarão todos os po vos no Reino de Deus. Quando a comunidade ora, sabe que está orando ao Senhor que é também o Senhor da Igreja Universal. Quando confessa a sua fé sabe que está vinculada às igrejas do mundo que con fessam Jesus Cristo como Se nhor e Salvador e que com elas glorificam os feitos de Deus e se comprometem a viver em comunhão com os cristãos em seu meio e em todo o mundo. Uma comunidade cristã não pode, portanto, deixar de socor rer a outras comunidades ou

irmãos de outras comunidades em suas aflições e calamidades. Desta forma a comunidade entende-se como membro no corpo que tem a função de prestar auxílio a outro mem bro, “de maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é hon rado, com eles todos se rego zijam... para que não haja divisão no corpo; pelo contrá rio, cooperem os membros, com igual cuidado,em favor uns dos outros” (I Co 12, 26.25).

A comunidade local, sendo o sinal visível da Igreja Universal invisível, tem, portanto, a fun ção de tornar visível a tarefa da Igreja Universal invisível. E essa tarefa consiste, dizendo-o de uma maneira resumidíssima, no amor e no respeito que dedicamos aos homens, independente de cor, de raça de confissão, de ideologia, de classe, independente de ser ou não ser cristão.

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Darci Drehmer

Conselho de

Imprensa

o Conselho de Imprensa (Cl) é um órgão instituído pelo Conselho Diretor (CD) da Igre ja Evangélica. Como diz o nome, o Conselho tem íntima ligação com a imprensa — os meios de comunicação social da Igreja.

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o CI é formado por pastores e leigos das quatro Regiões Eclesiásticas que se reúnem pelo menos uma vez ppr ano para cumprir suas fi nalidades, quais sejam: as¬ sessorar o Conselho Diretor em serviços de divulgação e informação; coordenar e super visionar os órgãos de divulga ção da lECLB e fomentar os serviços de divulgação e infor mação da lECLB. Assessorar o CD e coordenar os trabalhos de todos os setores dos meios de comunicação da lECLB, não é coisa que se faz em uma ou duas reuniões anuais. Por isso o CI constituiu três comissões, a fim de melhor poder cumprir com esta sua tarefa:

a) Comissão de Jornalismo, que dará uma orientação espe cífica à imprensa escrita; b) Comissão de Literatura, que assessorará o Departamen to de Editoração da Editora Sinodal (edição de livros); c) Comissão de Serviço audio visual, que orientará as ativi dades da ISAEC-Gravações e Produções.

Os meios de comunicação social, portanto, não atuam a seu belo prazer, mas têm atrás de si um órgão coordenador, qual seja, o Conselho de Im prensa ou uma de suas Comis sões.

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Teológica Comissão

No ano de 1946 o 45.° Con cilio do Sinodo Riograndense elegeu uma Comissão Teológi ca, composta de 3 pastores, incumbindo-a com a tarefa de apoiar a instalação e o desen volvimento da “Escola de Teo logia”, a atual Faculdade de Teologia, fundada no mesmo ano, para torná-la um centro teológico e espiritual de toda a nossa Igreja. Nessa primeira fase de sua existência a Comisrealizou vários retiros e sao conferências teológicas, publi cou ensaios teológicos e editou, de 1947 a 1957, a revista “Es tudos Teológicos”.

Em 1952 a Comissão foi re composta pelo 52.° Concilio do Sinodo Riograndense. Ao mesmo tempo a área de suas tarefas foi ampliada considera velmente. Coube-lhe, antes de tudo, examinar a fundamenta ção teológica de nosso teste munho e serviço na Igreja e no mundo, inclusive suas conseqüências práticas, preparar e realizar retiros teológicos, fo mentar a publicação de litera tura teológica da nossa Igreja e manter contatos com o tra balho teológico de outras Igreentidades eclesiásticas jas e

(Confederação Evangélica do Brasil, Federação Luterana Mundial, Conselho Mundial de Igrejas). De suas atividades no período de 1957 a 1963 me recem ser mencionados os seus estudos sobre a natureza e o significado da confissão em nossa Igreja, a natureza do Sinodo Riograndense e da Iginja toda, as condições da filiação da nossa Igreja à Confederação Evangélica do Brasil e o seu papel na mesma, a questão da ordenação dos pastores, o pro blema da bênção matrimonial a desquitados e os compromis sos ecumênicos da nossa Igreja para com as outras Igrejas no Brasil.

Em 1963 a Comissão Teoló gica do Sinodo Riograndense foi transformada numa Comissão

da Igreja Evangélica inteira, cujos 12 membros titulares e 3 suplentes representaram todos os Sinodos. Os resultados mais importantes do trabalho dessa Comissão foram suas propostas práticas para a formação teo lógica dos futuros pastores (1965), um parecer sobre o pri meiro anteprojeto da Ordem da Vida Eclesiástica (1967), uma série de teses referentes ao ser viço do cristão evangélico na realidade brasileira (1967/68), e o anteprojeto de uma decla ração da qual surgiu o “Mani festo de Curitiba”, aprovado em 1970 pelo VII Concilio Geral da lECLB. Desde 1972 a Comis são Teológica está estruturada numa Comissão Central (3 do centes da Faculdade de Teolo gia, 2 pastores, 2 leigos e um assessor-secretário como titula res, um docente, um pastor e 2 leigos como suplentes) e 4 Subcomissões Regionais (cada uma composta de 2 pastores e um leigo com seus respectivos suplentes).

Desde a sua reestruturação em 1972, a Comissão promoveu vários estudos, entre os quais devem ser mencionadas as re flexões teológicas referentes a uma prédica na Semana da

Pátria por ocasião do Sesquicentenário da Independência do Brasil (1972), um parecer sobre o anteprojeto do guia Nossa Fé (1972), pesquisas e um parecer sobre a questão dos matrimô nios interconfessionais (1972/ 73), considerações teológicas referentes a uma prédica por ocasião do Sesquicentenário da Imigração Alemã (1974) e um ensaio teológico sobre o tema do IX Concilio Geral “A lECLB — Igreja Missionária no Bra sil”. Está em fase de conclusão um parecer sobre a problemá tica da bênção matrimonial a desquitados. A próxima tarefa da Comissão será estabelecer critérios teológicos para a li turgia dos nossos cultos. Como se vê, a Comissão Teológica examina principalmente o as pecto teológico de determina das questões que tangem a nossa Igreja como um todo. Desta maneira ela quer prestar um serviço à Igreja inteira, obediente à admoestação biblica: “Servi ims aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (I Pd 4, 10).

Nossa Vida99
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Comissão Ecumênica

De acordo com sua Consti- de Augsburgo, cujo Art. VII, tuição, a lECLB considera-se que trata da Igreja, faz tamvinculada pela fé no Senhor da bém uma importante afirmauniversal, santa e apostólica ção sobre a unidade desta. Igreja, às Igrejas no mundo que confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ela baseia em obra de união huexpressa esta sua dimensão mana, mas no fato de que ecumênica pelos credos da Cristo, sendo o Cabeça, se fez Igreja Antiga e pela Confissão um com ela. Seu Corpo.

A unidade da Igreja não se

Esta dimensão ecumênica fundamental da Igreja tem conseqüências práticas para as relações da lECLB com outras igrejas. Ela não pode conformar-se com o escândalo de uma cristandade dividida, mas é chamada a orar e trabalhar na remoção dos muros que nos separam.

Nestes últimos decênios nossa Igreja conscientizou-se mais intensivamente deste seu compromisso ecumênico tanto no âmbito nacional, como tam bém internacional.

Participação da lECLB

A lECLB é Igreja-membro do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) desde a sua fundação em 1948. Desde 1950 é filiada à Federação Luterana Mundial (FLM).

Comissão de Finanças

A Comissão de Finanças não é uma comissão recente. Ela já existe e atua concretamente desde os tempos da Federação Sinodal, quando os diversos sínodos se vmiram para uma atuação mais conjunta.

Quando da criação da Igreja Evangélica de Confissão Lute rana no Brasil (lECLB), em outubro de 1968, a Comissão de Finanças continuou sua existência como um órgão

assessor do Conselho Diretor da lECLB, tendo cada Região Eclesiástica um representante na mesma.

Tem a Comissão por tarefa resolver questões administrati vas em todo o âmbito da lECLB, e a elaboração dos orçamentos. Além disso a Comissão sugere ao Conselho Diretor da Igreja que medidas devem ser toma das para assegurar uma ordepi nos assuntos financeiros da mesma.

No âmbito nacional, a lECLB é membro efetivo da Confede ração Evangélica do Brasil, qual reúne igrejas protestantes do Brasil com o objetivo de maior aproximação e coopera ção fraternal no atendimento de interesses comuns do pro testantismo brasileiro e na realização de programas em conjunto, particularmente no setor da diaconia social e por departamentos e associações ligadas (Sociedade Bíblica, edu cação, ASTE).

a

A lECLB cultiva relações com outras igrejas através de uma Comissão Ecumênica e de gru pos que promovem atividades ecumênicas pelo diálogo frater nal, estudos bíblico-teológico, conferências, encontros e co operação prática.

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lECLB d

Igreja Evangélica

HISTÓRICO

Por ocasião da imigração dos primeiros alemães ao Brasil (tomamos por base o ano de 1824, com a vinda dos imigran tes a Nova Friburgo-RJ e a São Leopoldo-RS), não havia orga nização eclesiástica geral nas muitas Igrejas Evangélicas iso ladas da Alemanha. Por este motivo, passaram mais de 3 décadas até que organizações da Igreja Evangélica na Ale manha assumissem responsa bilidade pela assistência aos irmãos no Brasil. Iniciou-se depois uma assistência organi zada. através da “Evangelische Gesellschaft fuer die Protestantischen Deutschen in Suedamerika” ou através do “Hamburger Kolonisationsverein”, do “Gustav Adolf Verein” e do “Martin Luther Bund”. Em 1864, chegou ao Brasil o Pastor Borchard, enviado pelo “Evangelischer Oberkirchenrat in Berlin”. Em 1875, vem ao Brasil o Pastor Dr. Wilhelm Rotermund, enviado através da “Evangelische Gesellschaft fuer die Protestantischen Deutschen in Suedamerika”. Por volta do início deste século, é o “Evan gelischer Oberkirchenrat in Berlin” que assume a responsa bilidade por uma assistência coordenada dos evangélicos em nosso País, e mais tarde o De partamento do Exterior da Igreja Evangélica da Alemanha (Kirchliches Aussenamt).

DEPARTA-

na Alemanha

0 Conselho Diretor. O Presi dente do Conselho Diretor res ponde pela representação da EKD. O Kirchliches Aussenamt

é o órgão responsável por todas as relações da EKD com Igrejas no exterior e pelas relações ecumênicas. É por isso que todas as nossas relações com a

Presidente da Igreja Evangélica do Rio de La Plata, Dr. HeinzJoachim Held.

OBJETIVOS

EKD e com instâncias das di versas Igrejas filiadas à EKD passam através do Kirchliches Aussenamt, dirigido por um Presidente nomeado pelo Con selho Diretor da EKD. Até junho de 1974, era Presidente o

A Igreja Evangélica da Ale- Dr. Adolf Wischmann. Interinamanha (EKD), na realidade, é mente está sendo dirigido pelo uma federação de 28 Igrejas Oberkirchenrat Hilmar Koch. independentes. O seu órgão A partir de fevereiro de 1975, máximo é o Concilio que elege assumirá a Presidência o atual

Para podermos avaliar a im portância da assistência presta da pelo Kirchliches Aussenamt à nossa Igreja depois da II Guerra Mundial — assistência essa às vezes mal interpretada e criticada — devemos ter em mente que, a partir de 1900, foi possível pastores e comunida des se filiarem à Igreja da Prússia (Altpreussische Union) a qual assumiu então compro missos para com pastores e co munidades. É evidente que esta filiação nos tornava dependen tes da Igreja da Prússia tanto financeiramente como também sob o ponto de vista adminis trativo e referente ao planeja mento em nossas iniciativas. Esta dependência mais tarde se acentuava mais ainda. Em 1928, p. ex., 0 Sínodo Riograndense filiou-se ao Deutscher Evangelischer (Federação de Igrejas Evangé licas da Alemanha), filiando-se também a essa Federação, em 1933, o Sínodo Evangélico Lute rano. Com esta filiação, através de Convênios, a Igreja Evan gélica da Alemanha assumia a responsabilidade pela aposenta doria dos pastores e assistência às suas famílias, bem como outros compromissos de ordem pessoal e financeira. A conseqüência direta dessas filiações, no entanto, foi a estagnação dos esforços dos Sínodos de se tomarem autônomos, financei ra e juridicamente. A suprema autoridade eclesiástica era exer cida não pelos Sínodos em nosso País mas pelos poderes eclesiásticos na Alemanha.

A primeira tentativa no sen tido de uma gradual autonomia

Kirchenbund
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O KIRCHLICHES AUSSEN AMT (KA) MENTO DO EXTERIOR DA IGREJA EVANGÉLICA NA ALEMANHA 16

dos nossos Sínodos deu-se em tamento do Exterior da EKD. 1938, quando os Presidentes dos quatro Sínodos se reu niram pela primeira vez pa ra estabelecer diretrizes e fins

Mesmo que o lema “ajuda para a auto-ajuda Presidente Wischmann costu mava designar a finalidade da

como o ex-

a) Setor pessoal — Através

de pastores que se prontificam a trabalhar conosco. Vale lem brar que atualmente ainda tra-

em comum. A II Guerra assistência — passasse por tenMundial forçou-nos então pa- sões temporárias, não fomos ra atuarmos nos Sínodos co- tolhidos em nossos esforços de mo Igrejas autônomas de fa- crescermos no caminho lento to. Juridicamente este passo da nossa autonomia, foi concretizado quando os Quatro Sinodos aceitaram a SETORES DE COLABORAÇÃO Constituição da Federação Si- DA EKD COM A NOSSA nodal (1949). Devemos reco- IGREJA NO FUTURO nhecer com gratidão que, na quele momento histórico para a nossa Igreja, o Departa- do Dep. do Exterior da EKD mento dp Exterior da Igreja continuamos a receber oferta Evangélica na Alemanha veio ao encontro das nossas aspi rações por autonomia, animan do-nos neste caminho, em balham na lECLB 68 pastores 1955, foi firmado um Convênio alemães, portanto cerca de entre as duas Igrejas. Nesse 25%. Também com relação a Convênio, a Igreja Evangélica na Alemanha se comprometeu a assistir-nos nas tarefas bási^ cas do trabalho eclesial, respei-, tando, contudo, a nossa auto nomia. Numa época em que praticamente 75% dos pastores da nossa Igreja provinham da Alemanha, nem por isso a con vocação dos pastores deixava de ser resolvida pela Direção da nossa Igreja, reconhecendo a validade do nosso Estatuto do Ministério Eclesiástico, da nos sa Ordem Disciplinar e de toda a nossa organização interna. Da mesma maneira todo o au xílio financeiro realizou-se ape nas à base de planejamentos concretos nossos, no que se refere ao orçamento, e de con sultas quando se tratava de iniciativas especiais. Natural mente é inevitável que num relacionamento entre dois cor pos eclesiásticos — tão hetero gêneos quanto à tradição, orga nização e de meios materiais e humanos — a simples assistên cia contínua por parte da Igreja Evangélica na Alemanha à nos sa Igreja implicava em aspectos de uma relativa tutela. No en tanto,sempre que tais aspectos, em encontros e visitas recípro cas das pessoas responsáveis, fossem denunciados, podíamos contar com a plena compre ensão dos dirigentes no Depar-

docentes da nossa Faculdade de Teologia estamos na grata situação de podermos apelar ao Departamento do Exterior para assistir-nos. Este provimento parcial do Corpo Docente da Faculdade com docentes ale mães não se processa somente para preencher lacunas mas também para enriquecer o diá logo e a pesquisa teológica. Para o provimento de cargos especiais, a colaboração da EKD poderá também continuar a ser de importância no futuro, b) Setor material — A Igreja Evangélica na Alemanha conTmua pondo à nossa disposição auxílio financeiro, tanto para suprir parcialmente o nosso orçamento ordinário como tam bém para atender a iniciativas e projetos especiais. Também nesta assistência direta, com

i- 4 t «r 17

meios financeiros ao nosso orca- nheceu e sentiu a magna tarefa ção causada pelo uso exclusivo mento ordinário — uma reáli- que a lECLB deverá enfrentar do vernáculo. Mas certamente dade que não nos deve en- no futuro em conseqüência da também essa influência,se bem vergonhar se não nos leva a migração interna. Auxílios bastante secundária, foi atrofiar as nossas próprias para a missão suburbana e para pequeno impulso positivo iniciativas — os dirigentes do projetos em novas áreas de coDep. do Exterior procuram lonização encontram ouvidos conscientemente evitar a tute- abertos na Igreja Evangélica na Alemanha. Sem este auxílio

que recebemos em decorrência da colaboração da ALC.

Em 1968, os contatos esta lar-nos, o que ressalta, p. ex.. vam a tal ponto amadurecidos e regionalmente já tão bem estruturados que, em 7 e 8 de junho do mesmo ano, foi fir mado um Acordo provisório entre as duas Igrejas. Este Acordo foi revisado duas vezes,

da recente resolução de que concreto de irmãos nas Igrejas da Europa e da América do Norte não poderiamos atender daqui em diante os meios pos tos à nossa disposição não mais se destinam a fins especiais, ao volume de compromissos previamente fixados, sendo, ao que ultrapassam em muito os contrário, doações globais que podem ser usadas a critério da Direção da nossa Igreja para o nosso desenvolvimento geral. Além deste auxílio financeiro

nossos recursos, dado o fato de que não estão relacionados a um crescimento vegetativo nor mal, mas que são a decorrência recebendo a sua forma definide um fator sui generis do tiva em 11 de dezembro de 1970. nosso País. ao nosso orçamento, a Igreja Evangélica na Alemanha reco-

IECLB & ALC

HISTÓRICO

inicialmente em esfera shiodal.

Um dos fatores de aproximaagora.

SETORES ABRANGIDOS PELO ACORDO

O Acordo dá expressão ao desejo da ALC de cooperar no trabalho da lECLB e regula, em primeiro lugar, a tramita ção da vocação de pastor da ALC e os aspectos correlatos. Atenção especial dá o Acordo

As relações da nossa Igreja ção, por parte dos pastores da à pergunta de como a ALC pocom a American Lutheran ALC,foi a constatação de que o derá desincumbir-se de seus Church (ALC) são bem recen- número reduzido de seus pas- compromissos nas cidades e tes, abrangendo praticamente tores não permitia realmente áreas onde ela iniciara o trasó o período de uma década até um impacto missionário signi- halho em época anterior ao ficativo no país, dada a falta Acordo. Esses trabalhos locais, de infra-estrutura. Uma Igreja do ponto de vista adminislocal serviria melhor para base trativo, se realizaram numa de evangelização. Por parte da grande desproporção entre o lECLB um fator de aproxima- pequeno número de membros ção foi a falta de pastores, o associados à Comunidade e as que levou a contatos primeira- despesas de manutenção. Sente mente em nível local, p. ex., no agora a ALC o compromisso Distrito Sul do então Sínodo de ajudar financeiramente à Riograndense. Deve ser dito na- ieCLB na manutenção do traturalmente também que uma balho naquelas Comunidades, abertura por parte da IECLB visando a uma gradativa autopara esses contatos veio do fato suficiência financeira desses de alterações surgidas em trabalhos. O Acordo prevê conseqüência da II Guerra também a eventual colaboMundial — por exemplo, quan. ração em setores de trabalho to ao uso do vernáculo — mo- especializado como, p. ex., a verem a IECLB para além de Faculdade de Teologia. TraDiversos fatores contribuí- suas fronteiras tradicionais, balham atualmente na IECLB ram para que houvesse, no Mesmo assim, nos Distritos 16 pastores da ALC, dos quais início da década de 1960, uma Eclesiásticos em que repenti- um como docente na Faculaproximação entre os pastores namente aparecia um pastor da dade de Teologia, em Teologia da ALC e a nossa Igreja, efe- ALC nas conferências pastorais, Aplicada. O órgão competente tuando-se esta aproximação havia inicialmente certa inibi- da ALC para o relacionamento

No ano de 1958, começaram a trabalhar alguns pastores da Evangelical Lutheran Church, uma das precursoras da ALC, no Oeste do Paraná. Este tra balho se realizou em regiões que não haviam sido alcança das pela IECLB e onde a Liga de Oração pela Missão Mundial havia iniciado antes um pe queno trabalho missionário. Além do Noroeste do Paraná, alguns pastores da ALC tam bém trabalharam no Rio Gran de do Sul, p. ex., nas cidades de Passo Fundo e Rio Grande.

P. Rodolfo J. Schneider
18

com a lECLB é a Division of World Missions (DWM) que mantém missionários da ALC em diversos Continentes. A DWM tem como Diretor o Rev. P. Morris A. Sorensen Jr.; o Departamento para a América Latina está sob a responsa bilidade do Rev. P. John C. Westby, que trabalhou durante vários anos no Brasil.

RESULTADOS DA COLABORAÇAO DA ALC

Estamos convictos de que a colaboração trazida pelos ir mãos da ALC veio complemen tar 0 trabalho eclesiástico da nossa Igreja de maneira efi ciente no setor do trabalho prático em Comunidade e da poimênica. A colaboração com os pastores da ALC veio ressal tar a importância que a clínica pastoral tem para o trabalho do pastor. Por meio dessa colabo ração efetuou-se a necessária complementação, no setor da prática pastoral, à compre ensão acentuadamente racional da teologia da Europa Central.

SETORES DE COLABORAÇAO ENTRE A lECLB E A ALC NO FUTURO

O setor para a América La tina da DWM se empenha de maneira acentuada e com gran de responsabilidade em achar candidatos interessados em tra balharem no Brasil. Provavel mente no 2.° semestre de 1974 virão mais dois pastores da ALC ao Brasil. É uma ajuda considerável para amenizar a acentuada falta de pastores na nossa Igreja. Além disso, o setor para a América Latina da DWM solicitou um estudo por menorizado nosso para eventual implantação de um projeto na área das novas coloniza ções. Há grande disposição entre membros da ALC em colaborarem com a nossa Igreja

na solução dessa problemática dicados pela lECLB. Seria um custeando eventualmente, por objeto de considerável colaboum período de cinco anos, o ração por parte da ALC num trabalho de um pastor, um setor para o qual se volta, nos agrônomo, um professor e um últimos anos, a especial atenenfermeiro em dois ou três ção da lECLB. núcleos pré-determinados e in- P. Rodolfo J. Schneider

lECLB & Confederação Evangélica do Brasi

A CONFEDERAÇÃO EVANGÉLICA DO BRASIL

Foi somente no início deste século que as igrejas evangé licas do Brasil começaram a trabalhar em conjunto. Em 1911 foi fundada a Associação de Escolas Dominicais do Bra sil, primeira associação evan gélica de âmbito nacional, com a participação de pastores de diversas igrejas evangélicas. Esta Associação foi transfor mada, em 1928, no Conselho Evangélico para Educação Re ligiosa, mas a fundação, em 1933, da Associação de Igrejas Evangélicas foi o primeiro passo para um trabalho intereclesiástico num plano mais extenso.

Em 1934 foi possível reunir 0 Conselho Evangélico para Educação Religiosa, o Comitê Cooperador do Brasil e a As sociação de Igrejas Evangélicas numa só entidade, a CONFE DERAÇÃO EVANGÉLICA DO BRASIL (CEB), solenemente constituída a 19 de junho de 1934.

DIREÇÃO

Durante os primeiros 4 anos (1934-1938) a presidência da CEB esteve com o Pastor Mattathias Gomes dos Santos, da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Aliás, até 1970 o cargo de pre sidente foi ocupado 18 vezes por representantes das duas Igrejas Presbiterianas, 8 vezes por representantes da Igreja Metodista, 4 vezes da Igreja Episcopal do Brasil, 2 vezes da Igreja Congregacional do Brasil e 2 vezes da Igreja Evangé lica de Confissão Luterana no Brasil (lECLB).

Já o cargo de secretário geral veio sendo ocupado, até 1970, somente por presbiterianos.

MEMBROS

Somente depois, isto é, muito depois das outras igrejas evan gélicas tradicionais mais im portantes do Brasil (a Igreja Presbiteriana no Brasil, a Igre ja Presbiteriana Independente do Brasil, a Igreja Metodista e a Igreja Episcopal do Brasil) estarem filiadas à CEB foi que a Igreja Evangélica de Confis são Luterana no Brasil decidiu fazê-lo. Apesar de já estar há anos em contato com a CEB, a lECLB, como membro da Federação Luterana Mundial e do Conselho Mundial de Igre jas, queria, antes de filiar-se definitivamente, esclarecer al gumas questões referentes à constituição da CEB e, princi palmente, à sua posição em relação ao CMI (Conselho Mundial de Igrejas).

19

Somente depois de terem sido esclarecidas as questões referentes à estruturação da CEB e de ter sido constatado que a CEB mantém relações fraternais com o CMI e que colabora com ele (por ex., nc setor da assistência aos refu giados e em projetos sociais) a lECLB apresentou à CEB, em fevereiro de 1959, o seu pedido de admissão como mem bro, que foi aceito ainda no mesmo mês.

CAIVIPO DE AÇÃO

A CEB faz a representação conjunta dos interesses evan gélicos perante a opinião pú blica e as autoridades e ela

tões sociais, reforma agrária, reforma do ensino, alfabetiza ção de adultos), protestando contra privilégios injustos da população católica, fazendo contatos pessoais com entida des governamentais.

Isto fez com que os órgãos estatais, com o tempo, viessem a considerar a CEB um portavoz das igrejas evangélicas, e a reconhecê-la, ao lado da Igreja Católica Romana, como par ceiro de negociações. Este reconhecimento se manifesta, inclusive, na nomeação de ca pelães evangélicos ou na so licitação do Ministério do Trabalho, feito já há algum tempo, para que a CEB emita

de literatura, ,de material de estudo para questões sociais. Também foi elaborado um binário comum com 500 hinos.

Foi principalmente no setor social que a CEB desenvolveu grande atividade. Não foram apenas realizados estudos so ciais, mas também foram ini ciados projetos pioneiros. Um departamento especial encar regou-se dos refugiados, imi grantes e vítimas da migração interna. Um outro departa mento foi responsável pela realização de cursos de alfabe tização e educação de adultos. Em casos especiais a CEB também levou a efeito ações de socorro, como nos casos de en chentes ou do terremoto no Chile.

POSSIBILIDADES

presta este serviço inclusive às igrejas ainda não filiadas, de maneira contínua e ponde rada, através de circulares de orientação dirigidas às igrejas evangélicas (como no caso de recenseamentos), fazendo pro clamações em ocasiões espe ciais, tomando posição frente a questões e necessidades concre tas (coroo, por exemplo, ques-

l

um parecer sobre todos os missionários não-católicos que vêm para o Brasil.

Entre os serviços prestados pela CEB às Igrejas e comu nidades filiadas e não-filiadas figura também o fornecimento de material didático para di versos campos de trabalho (por ex., escolas dominicais, trabalho com a juventude), de indicação

Apesar de crises e dificulda des por que tem passado, a CEB tem aumentado conside ravelmente o número de seus membros nos últimos tempos. Três departamentos continuam a desenvolver grande atividade; a Comissão de Planejamento e Desenvolvimento de Projetos, o Departamento para Imigração e Colonização e o Departamen to de Formação Básica para Adultos. Os estatutos da CEB foram bastante simplificados. A fim de não sobrecarregar a CEB com tarefas especiais, foi transferida a atividade até agora exercida pelo Departa mento de Serviço Social para a organização DIACONIA.

Concluindo, podemos afirmar que a CEB tem, além de luna função coordenadora, a finali dade de servir de elo de ligação entre as igrejas evangélicas do Brasil, representar efetivameninteresses te seus

comuns

dentro do país e contribuir de modo autêntico para o fortale cimento das relações ecumêni cas no exterior.

Presença Luterana 70

20

Sociedade Bíblica do Brasil d SBB

As relações entre a SBB e a lECLB remontam à fundação da Sociedade Bíblica. Naquela data histórica, assim referiu-se o Rev. Dr. Hermann Dohms, então Presidente do Sínodo Riograndense da Igreja Evan gélica: “Obedecendo às diretri zes da Reforma a Igreja Evan gélica no Brasil tem diante de si esta única tarefa: pregar e difundir a Palavra de Deus, a qual, por obra do Espírito San to, cria e sempre renova a assembléia dos crentes que é a Igreja de Cristo.

Essa confissão e essa tarefa obrigam a Igreja Evangélica em nosso país a cooperar decidida mente com todos aqueles que formam a SBB ontem consti tuída. A grande obra da difu são das Escrituras Sagradas terá o nosso inteiro apoio. Tra balharemos e não deixaremos de orar ardorosamente para que a Palavra de Deus perma neça entre nós e com ela per manecerá a Igreja de Cristo, nosso Salvador, Redentor do mundo e da humanidade.

O Rev. Dr. Hermann Dohms fez parte da 1.^ Diretoria eleita da novel Sociedade, em 10 de junho de 1948. Posteriormente foram diretores da SBB, tam bém, um leigo chamado Benno Kersten, residente no Rio de Janeiro e, ainda,o saudoso Rev. Dr. Ernest Schlieper, Presi dente da lECLB.

Os laços, pois, que unem a lECLB e a SBB são da mais alta fraternidade e íntima co operação. Tem a SBB recebido sempre expressivo apoio mate rial da lECLB; tem sido ela, também, alvo da simpatia de sua liderança e, de modo espe cial, da grande maioria de seus pastores. Hoje, o relacionamen to mais íntimo e mais direto entre as duas entidades se faz especialmente através do Se cretário Regional da SBB com os pastores, e, por estar a cúpula da Igreja em Porto Ale gre, com esta. Laços de amiza de nos ligam ao Rev. Karl Gottschald e ao Rev. Rodolfo Schneider.

Por um dever de justiça, não poderiamos esquecer o contato

entre a SBB e a lECLB através da valiosa e indispensável co operação dos representantes da SBB junto às igrejas locais que, com sua dedicação e esfor ço, carreiam para os cofres da SBB aqueles recursos que,como verdadeira transfusão,renovam a vida da organização fazendoa difrmdir mais as Escrituras Sagradas e, ainda, o fato de que a lECLB é, em nossa re gião, e em todo o Brasil, a denominação que adquire sem pre maior quantidade de Escri turas.

Até o presente, graças a Deus, as palavras do falecido Rev. Dr. Dohms têm sido uma constante, no necessário e salu tar relacionamento entre a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Socie dade Bíblica do Brasil.

Queira Cristo, o Senhor da Igreja, a Palavra viva, iluminar sempre o peregrinar das duas entidades: a que produz o Livro e a que o interpreta e anuncia.

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Editora Sinodal

Sua história e seu presente

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (lECLB) tem na Editora Sino dal, sediada em São Leopoldo (RS), seu principal centro de divulgação da Palavra impres sa. Tal divulgação se entende como uma prestação de servi ços à Igreja e seus obreiros, em apoio aos objetivos da própria Igreja no Brasil e no mundo; a pregação do Evangelho, a diaconia, a formação cristã do povo, em todos os níveis e quadrantes do País. O cumprimen to desta missão é diversificada, e de alguma forma cada mem bro da Igreja, à sua maneira.

está participando dela. A todos eles a Editora Sinodal visa dar apoio, incentivo, informação e orientação pela Palavra escrita, pela mensagem veiculada pelos meios de comunicação; o livro, a revista, o jornal, o folheto, o disco, a transmissão radiofô nica.

Sua história

A Editora Sinodal tem suas origens no Sínodo Riograndense, cujo fundador, Dr. Wilhelm Rotermund, já em 1877 criava o jornal “Deutsche Post”, uma livraria e tipografia em São Leopoldo. Passou a produzir literatura evangélica e didática para as comunidades então ainda isoladas e distribuía tam bém livros (hinários e Bíblias, etc.) importados da Alemanha. Nesta atividade não se restrin giu às comunidades no Rio Grande do Sul, mas atendeu também as que se tinham já formado em outros Estados, fa zendo remessas pelo Correio até ao Espírito Santo.

Quando em 1968 os Sínodos se uniram para constituir a lECLB, a Editora Sinodal pas sou a ser uma instituição da Igreja toda. Como sua entida de mantenedora era o Sínodo Riograndense o qual, com a fusão, deixaria de ser pessoa jurídica, a Editora bem como as outras instituições que esta vam subordinadas ao Sínodo houveram por bem formar uma nova organização administra tiva que lhes desse condições racionais de funcionamento dentro da Igreja. Estas gestões levaram à criação da Institui ção Sinodal de Assistência, Educação e Cultura.

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EDITORA SINODAL HOIE

Juridicamente, portanto, a Editora Sinodal está integrada na ISAEC.

b) Redação Central

A este setor estão afetas as publicações periódicas como o Jornal Evangélica, a revista Presença, o jornalzinho O Amigo das Crianças, o Serviço Evangélico de Informação-SEI e o SEI-Documentação.

c) ISAEC-Gravações e Produ ções — IGP

Neste Departamento Audio visual a produção de progra mas radiofônicos, dominicais, transmitidos por muitas emis soras no Brasil, é a principal tarefa. Além disso, para bom aproveitamento de capacidade ociosa das instalações de pri meira qualidade, o ÍGP executa gravações para discos de mú sica coral e instrumental, pro duz séries audiovisuais para

e ramificada. A coordenação geral é feita pelo Conselho Editorial, constituído pelos res ponsáveis dos diversos setores, que se reúnem cada semana juntamente com o administra dor e presidente da ISAEC. Nestas reuniões são traçadas as linhas gerais para o trabalho da Editora como um todo, resol vidos problemas, estabelecidas metas e avaliadas as atividades de cada setor. Sua administra ção está integrada na adminis tração central da ISAEC.

A partir de fins de 1971, quando foi instalada a Reda ção Central, e efetivamente a partir de janeiro de 1972 (fi liação à ISAEC), a Editora Sinodal procurou recuperar o tempo de paralisação, e entrou numa fase de desenvolvimento, às vezes precipitado, para atin-

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a) Departamento Editorial.

Este Departamento é o órgão executor do planejamento de literatura traçado pela Comis são de Literatura da lECLB e como tal cuida da redação tra dução, avaliação e revisão de livros, livretos, folhetos e anuá rios. entidades e organizações di versas, sonoriza filmes, grava publicidade comercial pi^ra agência de publicidade e fir mas.

d) Livraria e estoque.

Pela Livraria é feita a comer cialização e divulgação das publicações, em vendas pela loja e principalmente em ven das remetidas pelo Correio aos clientes em todo o País. Há na livraria também um grande sortimento de literatura de outras editoras, inclusive do exterior.

A Editora Sinodal, portanto, é uma organização complexa

gir uma estrutura condizente com 0 crescimento da Igreja e correspondente aos seus desa fios. Na Casa Sinodal, porém já ocupando corredores, porões e várias garagens, a Editora che gou aos limites de sua expan são. Para maior eficiência, o problema espaço necessita de solução urgente. Mesmo assim a Editora Sinodal cumpriu e está cumprindo sua importante tarefa, apoiando a Igreja na busca de seus objetivos, tornan do-a mais coesa e dinâmica em sua atuação pelo intercâmbio de informações, promovendo seu crescimento espiritual e estrutural pela divulgação da Palavra.

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Departamento de Edncacão tSDEC

O Departamento de Educa ção surgiu, fins da década de 30, quando do Sínodo Riograndense, para legalizar a situação das escolas e dos pro fessores de então.

O Departamento de Educa ção, durante estes anos passa dos, desempenhou diversas fun ções, sempre se adaptando às necessidades mais prementes da época. Após 1946, por exem plo, diversas escolas evangélicas ligadas ao departamento am pliaram suas estruturas para abrigarem o Ensino Médio. O Departamento de Educação exerceu, então, papel prepon derante na orientação e orga nização destas escolas. Nos últimos três anos a orientaçãc e assistência do departamento, além de outras, está dirigida aos problemas da implantação da reforma do ensino, e tam bém a implantação do ensino profissionalizante nas escolas.

nas suas finalidades e serviços. Assim o Departamento de Edu cação da ISAEC atinge especi ficamente a Região IV escolas da Região III — âmbito do Rio Grande do Sul, se bem que a Região III tenha um de partamento de Educação, mas que trata mais diretamente da catequese e ensino religioso na, escolas.

e as

que não contam com o convênio direto das indústrias. Além disto, o referido departamento mantém um fundo de forma ção, o qual oferece oportunida des às pessoas interessadas no magistério de fazerem urn Curso Superior.

Há no Estado do Rio Grande do Sul 33 escolas evangélicas de primeiro grau e 18 escolas que mantém o segundo grau.

Outra tarefa muito impor tante da qual o Departamento de Ec^ucação se encarrega é a questão do salário-educação. As indústrias canalizam recursos para o setor educacional. Há, no entanto, localidades que não contam com um parque indus trial, mas que contam com estabelecimentos de ensino.

Neste caso específico, o Depar tamento de Educação trata de dirigir tais verbas às escolas

Mas não só a preocupação pela escola passa pelo Depar tamento de Educação. O aluno, 0 professor da escola evangélica são alvo de atenções. Anual mente, nmna das reuniões regulares do Centro de Dire tores, os membros deste fixam um salário para o professor, o qual é dirigido aos educandários evangélicos como sugestão de salário. “O que de mais positivo se conseguiu, através de todos estes anos de trabalho no departamento”, diz o seu titular, professor Keller,“é uma unidade de pensamento e linha de atuação em todos os edu candários evangélicos. E isto é muito importante”.

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Em 1953 surge nos meios evangélicos um grêmio, o Cen tro de Diretores do Ensino Mé dio, com a finalidade de reunir os diretores dos diversos educandários evangélicos e discutir os problemas comuns. Este grêmio está, atualmente, inti mamente ligado ao Departa mento de Educação. Uma modificação estatutária, veri ficada muito após sua fun dação, reza que o titular do Departamento de Educação é necessariamente o Secretário Geral do Centro de Diretores. Os dois órgãos confundem-se 26

Departamento

a fim de orientar e executar a formação de Professores Catequistas e proporcionar-lhes as sistência orientadora para o serviço eclesiástico.

A própria formação dos Professores-Catequistas, porém, tornou-se, com a criação da Escola Normal Evangélica, um encargo específico deste educandário, ficando ao Dep. de Catequese a tarefa de orienta ção e de assessoramento na for mação dos mesmos.

Tarefas

Histórico

O Departamento de Cate quese foi criado pelo então Sínodo Riograndense no ano de 1963.

Conforme estipulava a priRegulamentação de u meira Cargo do Professor Catequista”, aprovada em 1967, o Departa mento de Catequese foi criado

O Departamento de Cate quese tem como tarefa a concretização, o planejamento a ativação, avaliação e acom panhamento de todas as ati vidades atinentes, num senti do bem amplo, à educação cristã na comunidade e escola; o encaminhamento do aprovei tamento dos professores egres sos do Curso Normal Catequista (Ivoti) como também para o

Curso Superior de Estudos Teológicos, para o serviço no âmbito da igreja.

Atividades

Como atividades principais nos últimos anos destacaramse as seguintes;

— Seminários catequéticos para professores de Educação Cristã na escola

— Cursos para orientadores de Culto Infantil Dominical

Escola

— Elaboração de material didático para Educação Cristã (Currículo para Educação Cris tã nas oito séries do Funda mental, Série Educação Cristã para a Educação Cristã no Fun damental, e para o 2.° grau, preparaçoã de audiovisuais. Manual de Orientadores da Es cola Donainical e Culto Infantil, Amigo das Crianças)

— Consultas sobre educação cristã

— Consulta sobre o ensine confirmatório e confirmação.

Planejamento

Além de no futuro preten der intensificar as atividades atuais, prevê-se também algu mas inovações no futuro, como, por exemplo:

— Para uma ação dinâmica e intensiva do Dep. de Cate quese, promover uma estrutu ração a nível regional, distrital e paroquial com a indicação de responsáveis ou com a for mação de departamentos ou equipes de catequese.

— Desenvolver as prioridades propostas para o planejamento do Dep. de Catequese pelas consultas regionais sobre Edu cação Cristã e continuar na realização destas consultas.

— Ativar no âmbito da Igre ja uma estratégia de atuação no sentido do Catecumenato permanente.

iiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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Departamento Musica Sacr

niiiiiiiiiiiiiiiiiiüiiiiiiiiiiüiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiimiiiiiiiii

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiF delas é o hino. Necessita para sua fé esta resposta cantada, necessita também sentir comu nhão com os outros, e a sente, cantando com os outros. E ademais, sabem muito bem os pedagogos que não há maneira melhor para que uma verdade permaneça dentro de uma pes soa, do que repetindo e repe tindo esta verdade. E é isto que fazemos, repetimos os nossos hinos por vezes já durante quatro séculos e meio. Te nho a plena certeza que muitos permaneceram na fé cristã e evangélica por te rem cantado e repetido anos a fio as canções de nossa igre-

Muito se debate na lECLB sobre a necessidade do Depar tamento de Música Sacra. Há muitas justas razões para ques tionar este Departamento. Os leitores conhecem bem esta problemática, assim que nesta nossa conversa informal não precisamos explanar ponto por ponto do que se faz questionar.

Se me perguntassem; Res ponda rapidamente o que quer o Departamento de Música, qual é o seu programa, respon dería com uma palavra de Lutero, o reformador: “Eu que ro, tomando exemplo nos pro fetas e guias da cristandade, criar salmos alemães (brasi leiros) para o povo, isto é, hinos sacros, para que a palavra de Deus se manifeste e permaneça entre as pessoas”. (Lutero em carta a Spalatin.)

1. O Departamento de Mú sica Sacra de nossa igreja visa em primeiro lugar, “que a pa lavra de Deus se manifeste e permaneça entre as pessoas”. Acho, com certa razão, que o hino, a canção que cantamos até agora em nossos cultos foi uma autêntica manifestação de nossos membros evangélicos. Muitas vezes fui pedido, ao ce lebrar uma Santa Ceia, que orasse com as palavras de um hino, pois são palavras conhe cidas. Hino cantado ou orado, é manifestação de fé, quer se conteste o hino, quer não. Tam bém dentro do culto. A comu nidade tem poucas oportunida des para se manifestar, uma

ja.

a sua frente, teria criado sal mos italianos. Hoje deve-se no Brasil, entre brasileiros, criar salmos brasileiros, isto é, sal mos que na sua linguagem, na sua forma melódica de expres são, condigam com a realidade de nossa igreja hoje. Mas o que é a realidade de nossa igre ja hoje? Sabemos bem que muitos membros de nossa co munidade e muitas comunidadas ainda vivem apegados às raízes germânicas. Ainda vivem na tradição de seus pais e de seus antepassados. Isto não é errado, é apenas um fato. Se queremos servir à comuni dade evangéUca, devemos servir a todos,também a estes. Temos

2. No entanto, quando Lu- como igreja, como pastores, um tero disse “quero criar salmos compromisso com todos não alemãos” não quis que a pa- apenas com aqueles que falavra^ “alemão” fosse também Iam a língua portuguesa. Para incluída na fé. Tinha diante o Departamento de Música de si um povo que falava ale- significa esta verdade cantaremão, que necessitava de salmos mos corais tradicionais em alemão. Se tivesse italianos com os tradicionais, e cantaremos

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Missãc Indígena

Os índios viveram nestas terras, caçaram, pescaram, co lheram frutas e plantaram o necessário. Eles viveram como nômades. A esta existência a colonização deu um fim! Os índios não dispõem mais do espaço necessário para viverem daquele modo.

É inédita a manifestação do governo do Rio Grande do Sul, em 1908, sobre a intenção de reconhecer a propriedade ter ritorial dos índios. Em 1922

isso se concretizou na forma ção dos Toldos, que em 1941 se transformaram em Postos Indí genas. Mas, antes disso, as terras foram consideravelmente reduzidas. O deputado Plínio Dutra publicou na Assembléia Legislativa, em 1967, a seguinte relação sobre a redução das áreas indígenas:

Posto Indígena de Nonoai — de 34.908 ha para 14.910 ha Posto Indígena de Serrinha — de 11.905 ha para 0 ha

Posto Indígena de Guarita — de 23.187 ha para 15.900 ha

Posto Indígena de Inhacorá — de 5.859 ha para 1.060 ha

Posto Indígena de Votouro — de 3.104 ha para 1.440 ha

Posto Indígena de Guarani — de 741 ha para 280 ha

Posto Indígena de Ventara — de 733 ha para 533 ha

Em julho de 1969, aproxima damente 200 famílias colonizadoras ocuparam terra indígena na reserva de Nonoai. O Jornal do Brasil relatou-o.

Atualmente, os índios vivem abaixo de qualquer nível de vida mínimo. São fatos publi cados na imprensa brasileira e no Congresso Nacional. samba” com aqueles que vi vem dentro do estilo do samba. Sabemos também que entre estes dois extremos há muitas comunidades. Queremos tam bém chegar a elas para com elas e a seu modo louvar e can tar a Deus.

U Mas da mesma forma como nos colocamos à disposição, também requeremos a sua ajuda. Necessitamos saber se estamos fazendo algo impor tante, pois caso não obtiver mos resposta deveremos chegar conscientemente à conclusão: Não necessitamos de um tal Departamento.

Temos muitos corais, mais de 400, no Brasil. São por en quanto a espinha dorsal de nosso Departamento. Com eles queremos trabalhar, com eles queremos construir, deles ne cessitamos ajuda.

O Departamento de Música é um órgão de serviço para toda a comunidade evangélica no Brasil. Está à disposição de todos. Queremos que todos fa çam parte deste departamento e que todos exijam. Tentamos entrar em contato com muitos pastoi-es. A resposta foi pou ca, não descobrimos ainda a importância do hino. Só sa bemos que há algo errado na resposta da comunidade. Vol tamos a nos colocar à disposi ção dos pastores, dos corais e de todos os que, de uma forma ou outra, cantam e fazem mú sica.

Agradecemos aqui a todos que nos auxiliaram e nos deram o seu apoio, agradecemos tam bém àqueles que nos critica ram. Necessitamos da crítica seja ela construtiva ou não. A crítica nos faz repensar os ca minhos da igreja e de seus departamentos.

Desejamos que a alegria se manifeste por intermédio de um canto alegre e confiante.

O que dizer? Muitos poderiam responder que nada têm a ver com o assunto. Muitos, mas não todos. E não constata mos no início que estamos cons truindo sobre os fundamentos erguidos pelas gerações ante riores? Nós todos, não um e outro!

U gélico.)

Deus alegrou o nosso cora ção, por interaiédio de seu filho Jesus Cristo, que nos foi dado para a salvação dos pecados, da morte e do diabo. Quem crer em sinceridade nisto não pode parar: tem que cantar com vi gor, para que os outros também cantem e venham procurar r salvação”. (Lutero — no pre fácio ao primeiro hinário evanFrank Graf

Não se trata de preservar artificialmente a cultura indí gena,fundamentados em inten ções românticas de alguns etnólogos e antropólogos e decretadas sem primeiro per guntar os próprios índios. A maioria deles quer o desenvol vimento — assim como nós não nos deixamos obrigar a viver à maneira dos nossos avós: Com laínparina, sem rádio, etc. Tra ta-se, isto sim, de assegurar uma possibilidade de vida aos índios. Certamente não se pode mais responsabilizar que alguns mil, que outrora viviam como caçadores e colecionadores,

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essa mesma

ocupem para si 1.000 ha de terras, para continuarem sua vida, enquanto na área poderíam ser produzidos alimentos para 100.000 ou até mesmo milhões de pessoas... Mas os índios devem poder viver. O nosso desenvolvimen to não pode reverter em fome e miséria para eles!

Ajudar, para que os índios tenham possibilidade de viver, é uma tarefa para cristãos! Preservar a vida, criar novas condições de vida onde as an tigas foram destruídas!

Sob este prisma podemos ver 0 trabalho da Missão da lECLB e naturalmente de outras mis sões também. Relacionamos os seguintes serviços da lECLB entre os índios Caingangue, no Toldo Guarita:

1. Escola de nível fundamen tal, com cinco séries, dois professores e um técnico agrícola.

2. Ensino supletivo para al fabetização e agricultura prática, com um técnico agrícola.

3. Enfermaria, com uma en fermeira.

4. Serviço de trator, com um tratorista, para preparar as roças dos índios.

5. Em convênio com a FUNAI Centro de Treinamento Profissional, o primeiro no Brasil que prepara índios como monitores em educa ção.

cultura (professores e con selheiros); já que a maioria dos índios são pequenos agricultores, é conveniente ensinar-lhes métodos mais atuais e sistemáticos, oportunizando-lhes um nível de vida mínimo necessário.

A Escola Agrícola deverá ser financiada com o auxílio da Federação Luterana Mundial. Por causa da inflação, o seu planejamento não é fácil, pois sua instalação deverá estenderse por vários anos.

dinheiro e, principalmente, em matéria de pessoas. A lECLB executa o trabalho há 15 anos entre os índios e, com certeza podemos afirmar que obtive mos algum êxito. Não há alcoo lismo, que, além de apresentar perigos de saúde física e moral, sempre deve ser tomado como um sério sinal de desespero e desesperança. O estado de saú de, em média, é satisfatório. A mortalidade dos recém-nascidos é baixa. (No ano passado, as nossas professoras criaram, com a mãe índia, um casal de gêmeos, que agora estão fortes e saudáveis, do que muito nos orgulhamos!) Há progresso no que se refere à atitude dos ín dios diante do trabalho e à maneira de trabalhar. Neste ano, um índio vendeu mais de 500 sacos de soja colhidos.

Cremos que os agricultores proprietários de terras, agrô nomos, plantadores, fazendei ros, bem sucedidos e eficazes inúmeros em nossas comu nidades, poderiam reagir ao chamado para o trabalho entre os índios. Poderiam colaborar para que os índios, primeiros donos destas terras, adquiram novas condições de vida. Para que lhes seja demonstrado como podem plantar e cultivar melhor, a fim de viverem me lhor.

6. Em planejamento com a FUNAI, uma Escola Agrí cola para formação de monitores índios em agriNós necessitamos de trabalho em conjunto — cooperação em

É um aspecto do nosso tra balho indígena. Por outro lado, temos uma comunidade em Guarita, com 100 membros e o seu pregador índio. Reúnem-se aos domingos, terças e sextasfeiras para o culto. A comuni dade tem o seu hinário em sua língua e em português. Em breve deverá estar pronto todo 0 Novo Testamento em caingangue. Há culto infantil. Neste ano, 20 índios ainda que rem tornar-se novos membros da comunidade.

Justamente neste período de transformação, tão difícil para os índios, queremos indicar-lhes o caminho para o amor, a fé e a esperança. O caminho para aquele, do qual confessamos: “É por meio de Cristo e de nin guém mais no mundo que po demos ser salvos. E Deus ten~ colocado esse nome ao alcance de iodos.” (Atos 4, 12).'

Pastor Heinrich Guettinger
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Departamento Migração

iiiiiiiiiiii Porto Alegre, em que há pas tores dedicando-se exclusiva mente à Missão Suburbana, e realizando um trabalho coor denado para localizar os mem bros e intensificar as atividades em todos os sentidos.

6.°) Intermediar junto ao Conselho Diretor a colocação de pastores nas novas paró quias em formação.

Diretrizes de trabalho

fessores, agrotécnicos, enfer meiros da nossa Igreja, a órgãos estatais ou similares, sob cuja administração poderão executar um trabalho respon sável nestas áreas, serão as metas prioritárias para o de partamento de migração. Sem esquecer projetos que criem modelos a serem aplicados lá, distribuição correta de verbas e tempos disponíveis, bem como a intenção de engajar neste trabalho, o máximo possível, as pessoas que estão imigrando para que não se transformem em simples receptores.

Este departamento começou a funcionar a partir de agosto de 1973, tendo como tarefa co ordenar assuntos referentes à migração interna dos mem-

jas, outros departamentos da lECLB, visem este objetivo, assim como encaminhar pro-

Considerando-se a amplitude do trabalho, foram colocadas as prioridades para fixar as di retrizes do trabalho. Assim, os projetos que dêem ênfase espe cial ao trabalho de orientação, preparação e conscientização dos agricultores; os projetos , „ , que, combinados com órgãos bros da Igreja Evangélica de governamentais, outras igre- Confissão Luterana no Brasil (lECLB). Os objetivos do de partamento para os próximos dois anos de trabalho são:

l.° Acompanhar e assistir os membros imigrados em novas áreas de colonização através de visitas periódicas, de contatos por correspondência e envio de material de leitura e fitas gra vadas com mensagens evangé licas.

2.®) Intermediar junto às autoridades governamentais a colocação de professores, assistentes-sociais e agrotécnicos de nossa Igreja nas novas áreas.

3.°) Analisar diversas novas áreas de colonização quanto ao seu potencial econômico e pers pectivas de desenvolvimento, publicar os resultados e pro curar desta forma orientar e migração dos coordenar a

membros.

4.°) Fomentar o intercâmbio de informações sobre membros imigrados no âmbito das di versas paróquias, para facilitar a sua localização, e detectar os rumos migratórios, para fins de planejamento.

5.°) Neste sentido deverá ser mantido sistemático contato com as comunidades das gran des metrópoles como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e

Atualmente, conclui-se a pri meira fase do trabalho que o departamento se propôs a fazer, ou seja, a tomada de consciên cia, os contatos,o conhecimento do campo de trabalho. E com a conclusão desta primeira etapa, inicia-se a efetivação do grande projeto da lECLB 0 Departamento de Migração.

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Serviço de Projetos de Desenvolvimento

Em 1966 a lECLB, em con- Desenvolvimento se limitavam 1972 54% dos auxilios foram jxmto com o Serviço de Projetos ao sul do Brasil, principalmente canalizados para o Nordeste do de Desenvolvimentos (Commu- ao Estado do Rio Grande do Brasil, nity Development Service — Sul. CDS) da Federação Luterana Mxmdial (FLM), constituiu um Serviço de Projetos de Desen volvimento (SPD) e nomeou

Apesar de dados estatísticos demonstrarem que 82% dos projetos até agora realizados conjunto no Nordeste.

w. 1

Desde 1971 o SPD está em estreito contato com a organi zação DIACONIA tendo rea lizado diversos projetos em

Os principais projetos apro vados referem-se à construção de escolas, projetos para agri cultura, cursos de profissionali zação, cursos de alfabetização, programas diacônicos e sociais, etc.

O SPD se divide em dois se tores:

1. Planeja, orienta e exa mina os projetos enviados e pedidos a fim de serem apre sentados à Comissão de Proje¬ tos.

2. Executa os projetos libe rados pela Comissão.

velmente, sendo que a parti

A comissão de Projetos da lECLB reuniu-se, desde sua existência, 52 vezes. Nestas reuniões foram examinados 165 projetos e 110 destes foram aprovados e encaminhados ao CDS da FLM. No total foram executados através do SPD uma Comissão de Projetos, pelo SPD se encontrarem Como membros da Comissão temos atualmente nove mem bros honorários que examinam e julg^^m, sob o ponto de vista técnico, os projetos, que pos teriormente são encaminhados ao CDS da Federação Luterana.

nos 141 projetos, num valor de estados sulinos, percebe-se tam- US$ 9.889.376,00. Destes probém que desde 1970 a tendência jetos 81 já estão concluídos e neste sentido diminuiu sensi- cerca de 60 ainda estão em r de execução.

Inicialmente as atividades do Serviço de Projetos de ■ 'Vk::;

SPD
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1

J

1. SENHORAS A SERVIÇO

Em quase cada comunidade de nossa Igreja há um grupo de senhoras que se reúne, ou semanalmente, ou de 14 em 14 dias, ou também só uma vez por mês (na colônia, por exem plo, onde as distâncias são grandes e o pastor tem muitas comunidades). A esses grupos, chamados de Ordem Auxiliado ra de Senhoras Evangélicas, ou, abreviadamente, OASE, perten cem senhoras que se sabem chamadas por Deus, para se rem a sua propriedade e, conseqüentemente,servirem,levando a outros a mensagem do amor, pela palavra e pela ação. Por isso o estudo da Palavra de Deus, a oração e o louvor são elementos indispensáveis nas reuniões. A OASE quer auxi liar, procurando ser o “sal da terra” em seu meio-ambiente. Há senhoras que visitam doen tes e pessoas idosas. Há outras que vêem a necessidade de aten der os jovens, outras procuram assistir as crianças, dando culto infantil. Outras ainda preo cupam-se com as senhoras dos bairros, visitando e reunindo-as para estudos bíblicos. Há gru pos que têm serviço de assis tência social bem organizada.

Como o dinheiro é também um meio de auxílio, os mem bros pagam uma contribuição anual, ou mensal. Essa contri buição, porém, não é muito elevada. Por isso muitos gru pos ainda empregam outros meios para angariar fundos: fazem trabalhos manuais, os quais vendem em dias de festa ou promovem chás e churras cos. Com o dinheiro ajudam em alguma obra da Igreja, seja na construção de um templo ou centro evangélico, ou num jar dim de infância. Às vezes, a

Ordem Auxiliadora

de Senhoras Evangélicas OÁSE

OASE é também a entidade mantenedora diim jardim e, por vezes, é até a proprietária de algum prédio. Normalmen te, porém, isto é desaconselhável. A OASE não deve ser uma sociedade, com estatutos e pa trimônio, porque desta forma perde facilmente o seu caráter diaconal e toma-se um grupo isolado e independente ao lado da comunidade.

Uma das tarefas mais impor tantes é a visita aos grupos da OASE no próprio local. É uma oportunidade para levar-lhes uma mensagem, para infor mar e fazê-los sentir a neces sidade do trabalho conjunto. Reconhecendo o valor destas

1910 dois alemães, Dr. Zoellner e Dr. Craemer, fizeram uma viagem de visita ao sul do Brasil. Ambos estavam muito ligados ao trabalho da Ordem Auxiliadora na Alemanha. É a eles que devemos a fundação dos primeiros grupos da OASE no Rio Grande do Sul.

Já antes, em 1908, o Dr. Zoellner fundara em sua pátria a “Ordem Auxiliadora Para o Exterior”, uma organização que passou a apoiar a nossa OASE, principalmente no setor finan ceiro.

O trabalho foi cada vez me lhor organizado. Hoje, cada Região tem uma diretoria que

visitações e duma orientação central, cada senhora contribui com uma taxa mínima anual para a caixa central, que serve de fundo para o subsídio da Orientadora, viagens, material de escritório.

Para auxiliarem os dirigentes de grupos, as Orientadoras or ganizaram a edição dum “Ro teiro de Trabalho”. Também organizam a impressão anual dos cartões com o lema do anp.

O início do trabalho da OASE é questionável. Fato é que er

deübera sobre os assuntos que são de interesse geral.

No futuro 0 trabalho deve ser incentivado, no sentido de aju dar a mulher evangélica a em penhar-se na Comunidade. E é a mãe evangéUca que deve ser promovida, para que ela possa ser uma sacerdotisa no seu lar. Para conseguir isso temos que nos preocupar em conquistar o elemento jovem, ainda um tanto ausente das reuniões da OASE.

Presença Luterana 70

^7--r-4-
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Juventude

Evangélica

JE - JE - JE - JE - JE - JE - JE - JE - JE -

um pouco o problema tão enfo cado da falta de comunicação entre a geração jovem e a adulta.

Há também, em vários colé gios evangélicos, grêmios estu dantis que estão integrados no trabalho da JE.

Em cada um destes setores, e ainda em muitos outros, é o jovem atuando, é o jovem par ticipando, à sua maneira, da vida da Igreja, é o jovem atin gido em questões de fé e de vivência.

Um trabalho muito impor tante realizado dentro da Igreja é o trabalho com os jovens. A Juventude Evangélica (JE) não é somente preocupação de uma comunidade. Não. Em todas as comunidades, mesmo nas mais longínquas, encontra mos jovens que participam de reuniões e encontros da JE.

Grupos de Escoteiros em co munidades ou em escolas da lECLB e que funcionam sob o patrocínio das mesmas.

Além dos encontros tradi cionais, realizados em geral semanalmente, os jovens mos tram-se também cada vez mais abertos para outras modalida des que visam a integração do jovem na comunidade.

Por exemplo, existem grupos abertos com participação de adultos, que visam diminuir

Toda a atividade realizada dentro do âmbito da Igreja com o jovem, tem sempre por objetivo: Confronto do jovem com o Evangelho de Jesus Cristo e o testemunho de fé no mundo em que vivemos, no caminho da integração, na comunidade e na Igreja.

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Faculdade de Teologia

Nossa Faculdade de Teologia década de 50 instalou-se o pri- medida criou-se uma abertura surgiu em 1946, criada pelo Dr. meiro professor de tempo inte- que se vem ampliando sempre Hermann Dohms, na época di- gral. Ao final da década, os mais e que de há muito vem retor do Instituto Pré-Teológico cinco professores das discipli- marcando decisivamente o ese simultaneamente presidente nas principais eram de tempo tudo da teologia em nosso esta do então Sínodo Riograndense. integral. No fim dos anos 60 belectmento. O corpo docente Ainda durante muitos anos a tinhamos 8 professores de tem- vem passando por uma modifinova entidade funcionou em po integral e 4 de tempo par- cação drástica em sua compocondições provisórias e bastante ciai. Em 1975 a Faculdade sição. Até hoje verifica-se uma precárias. No período compre- estará empregando 12 profes- predominância de professores endido entre 1954 e 1966 foram sores de tempo integral e mais alemães, a maioria dos quais construídos os prédios onde 5 de tempo parcial. Acompa- vem ao Brasil servir à nossa atualmente funciona a Facul- nhando o ritmo, também a Faculdade por um período de dade. Tais prédios oferecem Biblioteca cresceu daquelas 4 anos. Poucos deles prorrogam condições de estudo e moradia poucas estantes instaladas na seu contrato por mais alguns para 80 estudantes e já há antiga Casa Sinodal para os 3 anos. Em 1975 a Faculdade alguns anos deixaram de ser amplos pavimentos no prédio terá, pela primeira vez em sua suficientes para comportar to- principal de hoje, com cerca de história, mais professores brasidos os nossos alunos. Sim, por- 21 mil volumes. leiros do que alemães. Essa que o crescimento verificado tendência deverá acentuar-se nestes 28 anos decorridos desde Como produto do esforço m- em anos futuros. Resta aguara fundação, e especialmente na vestido nesta Casa desde os dar qual será seu efeito para a última década, foi vertiginoso, seus primórdios, saíram daqui qualidade e para o caráter para o serviço na lECLB, ao específico do estudo ministrado Algumas cifras para ilustrar, longo destes 28 anos, mais de em nossa Casa. É nosso firme No início havia cerca de 15 estu- 150 pastores. propósito manter sempre uma dantes inscritos. Em 1964, 18 ^ . certa_ parcela de professores anos depois o número subia a Estes são alguns dados frios alemães entre nos, a fim de 40. Quatro anos mais tarde, em que sinalizam a evolução per- conservar um contato enrique1968, a cifra dobrava, atingindo corrida do passado até o pre- cedor com a teologia européia, 80 alunos. Este ano de 1974 sente. Mais importante talvez iniciou com 115 estudantes seja o que tais números esconmatriculados. A evolução re- dem. Na área estudantil, o evolução da Faculdade foram gistrada no corpo docente passo mais importante foi dado seus prédios. Em 1973 parecíaacompanhou este desenvolví- quando a Faculdade abriu suas nos haver apenas duas alternamento. No início eram poucos portas para estudantes que não tivas: erguer mais construções os professores, e todos de tem- viessem diretamente do Insti- no Morro do Espelho ou conspo parcial. Em meados da tuto Pré-Teológico. Com tal truir uma segunda faculdade

O que não acompanhou a

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de teologia. Após diversos e demorados estudos, a idéia de uma segunda faculdade foi abandonada,sobretudo por mo tivos de ordem econômica e didática. Mas também a am pliação das edificações trope çaria na escassez de verba. Por isso, a medida que está sendo estudada de momento e que provavelmente será implantada em 1975 é a seguinte: abolição do internato para os estudan tes, exceto primeiranistas e formandos; arrendamento da cozinha a um ecônomo que a conduzirá no estilo de restau rante universitário; transfor mação da área disponível em lugares de trabalho onde os estudantes externos possam passar o dia trabalhando e pes quisando. Com tais medidas poderemos ampliar sensivel mente (até 300 ou mais) o nú mero de estudantes com um mínimo de investimentos, pois

para acompanhar o aumento bastará construir, com os anos, salas de aula adicionais.

Mais importante, porém, em relação ao futuro é a reforma do estudo que será implantada em 1975. Tal como funciona hoje, nosso estudo está molda do segimdo padrões alemães e não se adequa ao nosso tipo de estudante. Além disso, ele não faz jus à nossa tarefa primor dial, que é a de formar pastores para o serviço em nossa Igreja. Por isso mesmo, a reforma do estudo está sendo concebida de modo a obter maior eficiência e melhor qualidade do estudo, além de proporcionar ao aluno um preparo bem melhor nos aspectos práticos do pastorado.

Como se vê, as perspectivas são as melhores. A fim de po dermos, em futuro não muito distante, suprir a carência de pastores da lECLB é preciso que a evolução registrada no número de estudantes continue no mesmo ritmo. Para tanto, é imprescindível que todas as esferas de nossa Igreja, desde a menor comunidade até ao Conselho Diretor, se empenhem no chamamento de jovens ao pastorado. O esforço conjunto entre a Igreja e a Faculdade é condição essencial para que no futuro a lECLB possa desincumbir-se da tarefa que lhe cabe como Igreja de Jesus Cristo em nossa terra.

Curso Superior de Estudos Teológicos

CSET

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o Curso Superior de Estudos Teológicos não tem uma his tória muito longa e também não é um curso de grande en vergadura. Ele surgiu em 1969, simultaneamente em Porto Ale gre e São Leopoldo. A neces sidade da criação de um tal curso vinha sendo sentida há muito tempo, principalmente nos colégios ligados à lECLB, onde a falta de professores para a Educação Cristã era enorme. Mas também havia falta de professores para outras maté rias, por exemplo, matemática, química,línguas. Assim se pro curou atender essas duas ne-

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cessidades simultaneamente: criar em centros universitários cursos onde estudantes de dife rentes faculdades pudessem receber, ao lado de sua forma ção profissional, uma boa base teológica que os habilitaria também a dar aulas de Educa ção Cristã. Assim surgiram os dois cursos, e o objetivo era criar mais cursos em outros centros universitários, se para tal houvesse condições (profes sores, alunos interessados, sa las). Em Porto Alegre o Curso só funcionou por pouco mais de um ano, principalmente devido à dificuldade de combinação de horários. Desde a sua criação até março de 1973 o CSET esteve sob a direção do Dr. Nelson Kirst; a partir desta data o P. Martin Volkmann é o encarregado da direção do mesmo.

O objetivo principal do CSET é, pois, dar aos futuros profes sores um bom embasamento teológico para que toda a sua atuação nas escolas, não só em aulas de Educação Cristã, este ja baseada no espírito do Cristo.

Mas o CSET não está aí só para futuros professores. Ele tem um segundo objetivo: pro porcionar a leigos interessados a oportunidade de aprofunda rem seus conhecimentos teoló gicos. Desde o início o Curso vem atendendo esses dois obje tivos.

O Curso tem a duração de quatro anos, e o cur rículo compreende aulas nas seguintes disciplinas: Antigo Testamento, Novo Testamen to, História da Igreja, Teo logia Sistemática e Teologia Prática. Esta última se concen tra no 4.° ano e compreende

principalmente a parte didá tica. Os ouvintes não precisam cursar o 4.° ano e, ao final do 3.° ano, recebem um Certifi cado de Conclusão, enquanto que os que completam o Curso recebem Licenciatura em En sino Evangélico que os habilita a dar aulas de Educação Cristã em qualquer escola, inclusive do 2.° grau.

dispôs de novas verbas, porque necessitava delas para outra finalidade. E como a maioria é bolsista, não houve uma nova turma. Isso até certo ponto não nos entristece, pois estamos em fase de reestruturação por outros motivos mais. Um deles é que a área onde estão locali zados os antigos prédios da Escola Normal Evangélica, nos quais funciona o Curso, serão encampados pela Prefeitura. Em dezembro de 1972 forma ram-se os quatro primeiros alunos e em fins de 73 mais dois. Todos eles estão traba-

Todos esses fatores internos (poucos alunos, desistências) e externos (localização) nos for çam a pensar na remodelação do Curso. Simultaneamente a Escola Normal Evangélica de Ivoti está vendo a necessidade de oferecer aos seus alunos do Curso de Catequista uma for mação mais ampla, de nível universitário. Assim, as duas instituições de formação catequética estão vendo a neces sidade de remodelarem a sua formação atual. Por isso a perspectiva mais provável é que sejam combinados o Curso de Catequistas e o CSET numa única instituição de formação catequética.

lhando no âmbito da Igreja. Alguns fizeram, e dois ainda estão fazendo cursos comple mentares no Exterior.

O Curso conta atualmente com 22 alunos. Isso é um nú mero pequeno se lembrarmos que ele já contava com 29. Mas, além dos formandos, houve alguns que desistiram dos estu dos. Além disso não ingres saram novos estudantes neste ano, pois o Centro de Diretores de Estabelecimentos Evangéli cos, que concede as bolsas para os estudos na faculdade, não

Tão poucos anos e já pensan do em reestruturação? Sim! Porque se chegou à conclusão que o CSET é uma necessidade dentro da lECLB por um mo tivo muito simples: a falta de pessoas com boa formação teo lógica no campo da educação ainda permanece e aumentará ainda mais. Mas na sua forma atual o CSET não consegue atender plenamente a essa ne cessidade. Por isso reestrutu ração: para melhor poder servir à formação teológica e didática dos professores que irão traba lhar no campo da Educação Cristã.

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ENE

Escola Normal Evangélica

História

ção da Juventude Evangélica, ensino confirmatório, etc.

O currículo deste curso abrange três áreas: Cultura geral, formação pedagógica e formação catequética.

Planos para o futuro

Curso B\indamental ENE,obedecendo às prescrições da última Reforma de Ensino, vem adaptando seu currículo e seu sistema às normas legais.

A

No início deste século a improvisação e a falta de pro fessores nas comunidades evan gélicas tendia a baixar o seu nível cultural e espiritual. Não havendo iniciativa por parte Fundamental recebem crianças dos poderes públicos, a própria de Ivoti, e servem igualmente Igreja se viu desafiada a tomar como campo de observação providências para fazer frente para os alunos do Curso Nora uma situação que se prenun- mal Catequista. ciava calamitosa.

Além de continuar com o curso Normal catequista, a ra zão de existência da ENE, há vários planos para o futuro de senvolvimento desta escola.

As classes inferiores do Curso

Escola Trabalho — A Escola, a partir da 6.^ série fundamen tal, admite alunos internos com a idade mínima de 14 anos. O

te um turno e exerce trabalho

Por resolução da Assembléia Geral do Sínodo Riograndense em março de 1909, instalou-se em Taquari, nos Asilos Pella e; aluno freqüenta as aulas duranBethânia, um curso de forma ção de professores, que recru tava seus alunos entre r jovens que tivessem vocação para o magistério.

Curso Intensivo de Música — Muitas comunidades pe dem que seus professores te nham alguma instrução mu sical, para orientar nas comu nidades as atividades musicais. Por isto em 1973 foram sele cionados jovens da 6.^ à 8.^ Série fundamental, para um curso intensivo de música.

Estes jovens, em vez de tra balharem quatro horas diárias,

Em 1910 o curso foi transfe rido para Santa Cruz do Sul onde passou a funcionar na Escola Sinodal 0 Colégio Mauá.

atualmente

Em 1913 conseguiu-se a auto nomia do curso, com a denomi nação de “Seminário Evangé lico de Professores”.

Em 1926 o Seminário foi transferido para São Lepoldo.

Em 1939, por vários motivos a escola viu-se obrigada a encer rar suas atividades temporaria mente.

Reiniciou seu trabalho em 1948, após a guerra, sendo ofi cializada em 1954 como Escola Normal Evangélica.

remunerado na granja ou em atividade doméstica, etc. Desta forma contribui para cobrir as suas despesas de internato.

Curso Normal Colegial Cate-

Os Cursos

Em 1966, com a ajuda financeira das comunidades brasileiras e de instituições estrangeiras, foram inaugura dos os novos prédios da Escola quista — É em função deste Normal Evangélica em Ivoti. curso e de seus objetivos especí ficos que a Escola existe. Fun ciona oficialmente desde 1966.

Jardim de Infância: recebe crianças da comunidade ivotiense, a partir de quatro anos e meio. Este, além de desen volver suas atividades normais, é campo de observação dos alu nos do Curso Normal.

Originou-se da necessidade da formação mais intensiva de professores que tivessem somen te preparação para o trabalho específico da Igreja: ensino cristão, culto infantil, orienta-

trabalham somente duas horas, devendo dedicar-se as outras duas horas especificamente à música, sendo, após quase dois anos de experiência, os resul tados bastante animadores.

Formação de Professores de letras, atendendo os muitos pedidos vindos também das co munidades, iniciou-se um curso intensivo de língua alemã, com a finalidade de prepararem normalistas para ministrarem em nível da 1.®^ à 4.^ série do Fundamental o ensino da lín gua alemã.

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1. IGREJA-SERVA

O mundo foi amado por Deus. A Igreja deve testemu nhar isto em palavras e ações. Se ela deixasse de pregar o Evangelho de Jesus CRISTO, perdería sua razão de ser, con vertendo-se em mera associa ção de hipócritas. Da mesma forma podemos dizer que a Igreja, quando não testemu nhar de maneira prática e imediata o amor de Deus, reve lado em Jesus Cristo, omite-se num setor vital de sua missão, pois estará sonegando o amor de Deus, que lhe foi assegurado em Cristo Eis porque a per gunta pela fé dos fiéis, que atua pelo amor (GI 5.6), jamais deve silenciar. Esta ação pelo amor, que parte do fundamento da fé, chama-se diaconia. Dia conia é servir, é disponibili dade em nome de Jesus Cristo em favor dos hoje inúmeros “pequenos irmãos” seus (Mt 25.40).

O mundo se ressente de uma diaconia disposta ao último e superior sacrifício, qual seja, o

empenho da própria vida e existência em favor do próximo necessitado (Fp 2.8). Não inte ressa um ativismo de cunho social. O alvo é maior e mais divino: dar ao próximo o amor de Deus! Desta maneira diaconia é igreja-seíva vigilante e atuante, que sabe alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15).

2. lECLB: Igreja-Serva?

A lECLB em sua nova Cons tituição de outubro de 1968 e no anteprojeto da sua “Ordem da Vida Eclesiástica” ressalta a sua responsabilidade diaconal. Podemos registrar um cres cente despertamento diaconal, vendo como a Igreja e as comu nidades se empenham em um engajamento caritativo e assistencial, seja em âmbito ecle siástico, seja na cooperação com outras áreas. Não obstan te, estamos dando os primeiros passos decisivos, baseados no que já foi feito anteriormente em nome de Jesus Cristo.

do Dep. de Diaconia

CASA MATRIZ

OMuito cedo existiam os dois ministérios na Igreja primi tiva: 0 da pregação — evangelização — e o da diaconia, o servir ao necessitado por causa de Cristo. Em todos os tempos havia homens dedicando-se com tempo integral a um des tes ministérios, obedecendo à ordem de Cristo.

Breve histórico

NNo século passado o pastor Theodor Fliedner, em Kaiserswerth na Alemanha, viu um novo caminho na possibilidade de mulheres evangélicas se congregarem em ordens mo násticas, dedicando-se como religiosas ao serviço ao próxi mo necessitado. Fliedner fun dou em 1836 a Casa Matriz em Kaiserswerth.

Espalharam-se por toda o Europa estas ordens religiosas evangélicas. O lar da congre gação era a respectiva Casa Matriz da Ordem. Na Casa Matriz de Wittenberg, por

exemplo, formavam-se diaconisas que iriam trabalhar em comunidades evangélicas no exterior. Em 1913 as primeiras diaconisas foram enviadas para o Brasil. Começaram o seu serviço na comunidade evan gélica de Blumenau-SC, onde logo iniciaram a construção de um hospital, para dar assistên cia melhor a doentes.

Uma destas primeiras diacofoi a Irmã Johanna nisas

Müller, que por mais de ses senta anos trabalhou e viveu no Brasil, colocando as suas dádivas e forças à disposição das comunidades de Blumenau Santa Cruz do Sul, Porto Alegre, Rio de Janeiro e outras. Outro nome conhecido é o da Irmã Sophie Zink, de Campinas-SP, que ingressou como primeira Irmã brasileira na Ordem das Diaconisas de Wit tenberg, voltando mais tarde para o Brasil. Assim, moças brasileiras, querendo tornar-se

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diaconisas, tiveram que atra vessar o Atlântico para realizar a sua intenção.

Irmã é designada para repre sentar a Congregação e res ponder pelos seus interesses. Uma comunhão de fé, de

Da Direção

A Casa Matriz de Diaconi-

Comunhão de serviço quer dizer que as Irmãs exercem o seu serviço diaconal em campos de trabalho da Casa Matriz. Elas mesmas não escolhem o lugar de trabalho para exer cerem a sua profissão, mas são enviadas. O maior número de Irmãs trabalha na enferma gem, pois o cuidado ao enfermo continua sendo um dos ramos importantes da diaconia.

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Na comunhão de fé expres-

Cedo também surgiu a idéia de fundar uma Casa Matriz vida e de serviço brasileira. Só em 1939 estes planos puderam ser concretiza- Casa Matriz de Diaconisas dos com o apoio da presidência tem por objetivo a forma do então Sínodo Riograndense ção de obreiras evangélicas e com a ajuda das OASEs. Uma para o trabalho diaconal e antiga sede da “Sociedade de assistencial na Igreja. Visa, Atiradores” foi restaurada e em primeiro plano, a formação reformada e deu abrigo às de diaconisas, obreiras eclesiásIrmãs da novel irmandade. Em ticas, irmanadas numa congrc17 de maio de 1939 a Casa gação religiosa em comunhãf Matriz de Diaconisas, em São de fé, de vida e de serviço. Leopoldo, começou a formar uma comunhão de serviço para sa-se que corpo e vida pertenexercer o diaconato feminino cem ao Senhor Jesus Cristo, na nossa Igreja. Esta é consi- que os resgatou para uma vida derada a sua data de fundação em gratidão e amor a Ele, que primeiro serviu a cada um com a sua obra de salvação. Uma sas é uma instituição da vida assim modificada pode torlECLB, mantida juridicamen- nar-se instrumento nas mãos te pela “Associação Irmã So- de Deus. phie Zink”. Por questões de natureza interna da vida das Irmãs, responde um Conselho de Irmãs, constituído por oito Irmãs, indicadas e eleitas pelas diaconisas, e pelo pastor orien tador das Irmãs. Também por orienta, conforta e ampara as indicação das diaconisas, uma Irmãs.

Desde a sua fundação a nhao de vida, isto e, tem tudo

As Irmãs vivem em comu¬

tação da fé, história eclesiás tica, línguas, música, artes aplicadas, enfermagem do lar, assistência a velhos.

A preocupação em formar obreiras eclesiásticas levou a Casa Matriz a iniciar com c Seminário Bíblico-Diaconal”, que tem em vista a formação de “Assistentes Comunitárias num período de três anos. O Seminário começou em março de 1974 com 21 participantes. Exige-se das candidatas uma boa formação fundamental, uma vida cristã viva, boa saúde física e mental. Elas recebem — já no primeiro ano — forma, _ , , cão em conhecimentos bíblicos Catequese e exegese, fundamenem comum. Usam todas o mesmo hábito. A Casa Matriz é o lar onde recebem a forma ção, é a sede da direção, que

Estatística

Depois de 35 anos de exis tência a Casa Matriz conta com 76 Irmãs, 53 são con sagradas diaconisas, 23 em formação ainda. Mais 11 dia conisas, que pertenciam à an tiga “Casa Matriz de Wittenberg”, hoje Kaiserswerth, inte gram a mesma Congregação de São Leopoldo. Os campos de trabalho da Casa Matriz si tuam-se nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina. Rio de Janeiro e Distrito Fe deral.

Planos para o futuro Continuar na tarefa acima indicada; a de formar obreiras evangélicas para o serviço diaconal em comunidades da lECLB e dar assistência aos quer que necessitados onde

estejam.

Queremos servir ao lado de tantos outros, e para isso nos deixamos libertar por Cristo de tudo que possa impedir a nossa dedicação integral.

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Fundação Diacônica Luterana

yy

1956 nasceu a “Escola Bíblica de Serra Pelada. Ela foi insta lada na antiga casa pastoral. O número de alimos era reduzido. Eram 12 os que se inscreveram para o primeiro ano. O início foi modesto e difícil. Não se

No dia 22 de fevereiro de diam, além das matérias do questão de vida ou morte para antigo ginásio, aprender algo a Igreja, pois a incumbência sobre as bases de nossa fé.

Somente em 1971 a Funda ção Diacônica tornou-se insti tuição oficial da lECLB.

O novo internato constituiu em que, a partir da modifica-

para a diaconia não vem de homens. Ela remonta, em úl tima análise, para a ordem de Jesus Cristo à sua comunidade de tomar parte na “diaconia da reconciliacão (II Co 5),

que Deus estabeleceu entre os homens. Esta participação se dá em palavras e ações.

Baseados nesta fundamenta ção, tentamos formar diáconos e diáconas. Pela primeira vez na história de nossa Igreja um grupo está concluindo o curso regular de Diaconia. Dados estatísticos:

Mais de 250 alunos passaram pela FDL. 18 jovens estão fa zendo o seu curso profissional, e seis diáconos combatem, com tempo integral, o sofrimento físico e espiritual do próximo. Um considerável número de trata, porém, de uma obra ção do nome, todas as atividaartificialmente implantada. A des passaram a ser diversos segrande falta de obreiros nas tores de trabalho da Fundação jovens foi encaminhado pela comunidades do Espírito Santo e que se acentuava cada vez Fundação para bons empregos, deve ser considerada o motivo mais a dimensão diacônica em principalmente no Rio. A FDL de seu surgimento. Em todo tudo. conta, atualmente, com 60 alucaso, havia agora, uma escola Formação Hoje: nos internos e nove externas, onde os filhos dos colonos po- Diaconia, de fato, é uma

Instituto Evangélico Luterano

O Instituto Evangélico Lute rano é criança ainda, compa rando-o com a idade de muitas outras instituições de nossa Igreja. Em 1970 iniciou-se c funcionamento do Curso Bí blico, que se constitui na ativi dade principal do Instituto, sendo que um ano antes já havia a Casa do Estudante.

Os objetivos principais do Curso Bíblico são:

1. Proporcionar ao cursista o preparo prático e teórico necessário para um testemu nho e ação eficientes na igreja e no mundo.

2. Conduzir à descoberta de Há também visitas esporádicas vocações e ao desenvolvimento a outras comunidades para prode dons, pelo aprofundamento clamação e confraternização, dos conhecimentos básicos teo- Futuramente prevê-se a conlógicos, pela convivência entre tinuação do Curso Bíblico, irmãos e aplicação dos conhe porém com algumas modificacimentos adquiridos. ções, visando uma formação

Curso que trabalham em tem po integral a serviço de uma paróquia.

Os alunos realizam semanal-

O objetivo, portanto, não é mais elevada, a formação de profissionais em Acima de todas as atividades serviço eclesiástico remunera- e planos o Instituto está à do. Há, porém, egressos do disposição dos membros da lECLB e por isso apela por sua divulgação entre jovens que desejam aperfeiçoar-se em sua capacidade de servir a Deus e à sua Igreja e ao mesmo tempo mente trabalhos práticos na continuar com sua formação comunidade local ou em bair- profissional, ros, prisões, lares e orfanatos.

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Ervino Schmidt
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M. James Hougen

Endereços

I E C L B

Presidência: Rua Senhor dos Passos, 202, 4.0 andar, C. P. 2876, Tel. 24-9149, 90000 Porto Alegre

Comissão Teológica: C. P. 14, 93000 São Leo poldo — RS — pres. Dr. Joachim Fischer

Comissão Ecumênica: C. P. 14, 93000 São Leopoldo — RS — pres. P. Bertoldo Weber

Secretaria Geral: Rua Senhor dos Passos, 202, 2.0 andar, C. P. 2876, Tel. 25-1459, 90000 Porto Alegre — RS

Região Eclesiástica I: Rua Barão da Torre, 98, Ipanema, Tel. 227-9496, C. P. 14607, Ipa nema, 20000 Rio de Janeiro

RS GB

Região Eclesiástica II: Rua Jaguaruna, 99, C. P. 1091, Tel. 2625, 89200 Joinville — SC

Região Eclesiástica III: Rua Alfredo Brenner, 453, C. P. 225, Tel. 248, 98280 Panambi — RS

Região Eclesiástica IV: Morro do Espelho, C. P. 14, Tel. 92-1773, 93000 São Leo poldo — RS

ÓRGÃOS, SERVIÇOS E INSTITUIÇÕES

Juventude Evangélica: Rua Senhor dos Pas sos, 202, 4.° andar, C. P. 2876, 90000 Porto Alegre — RS

Comissão de Finanças: Hans Freiherr von Wangenheim, C. P. 33, 88000 Florianó polis — SC

Serviço de Projetos de Desenvolvimento: Dr. Ingo Sudhaus

‘Comissão de Responsabilidade Pública: P. Godofredo Boll, Av. Guaporé, 34, Tel. 41-2765, 90000 Porto Alegre — RS

ISAEC — Instituição Sinodal de Assistência, Educação e Cultura: P. Augusto E. Kunert, C. P. 14, 93000 São Leopoldo — RS

Editora Sinodal — Conselho Editorial — coor denador: Jost Od. Ohler

a) Editoração: P. Johannes Hasenack, C. P. 14, Tel. 92-1814, 93000 São Leo poldo — RS b) Redação Central: P. Jost Od. Ohler, C. P. 14, Tel. 92-1814, 93000 São Leopoldo — RS

c) ISAEC-Gravações e Produções: P. Hilmar Kannenberg, C. P. 2876, Rua Senhor dos Passos, 202, Tel. 25-4447, 90000 Porto Alegre — RS d) Gerência Comercial: Leopoldo Doernte, C. P. 14, Tel. 92-1814, 93000 São Leo poldo — RS

Departamento de Catequese: Escola Normal Evangélica, 93970 Ivoti — RS — resp. P. Martim Reusch

Departamento de Música Sacra: C. P. 1602, 89100 Blumenau — SC — resp. P. Frank Graf

Obra Diacônica: C. P. 147, 92-1250; 93000 São Leopoldo — RSConselho Rlissionário: C. P. 94, 98500 Te nente Portela — RS — pres. P. Heinrich Guettinger

resp. P. Martins Hiltel resp. P. Rolf Droste pres. P.

Conselho de Imprensa: C. P. 14, Tel. 92-1773, 93000 São Leopoldo — RS Augusto E. Kunert

a) Comissão de Literatura: P. Bertoldo Weber, C. P. 14, Tel. 92-1814, 93000 São Leopoldo — RS

b) Comissão de Jornalismo: P. Friedrich Gierus, Rua Trajano Reis, 199, Tel. 23-0045, 80000 Curitiba — PR

c) Comissão de Áudio-Visuais: P. Hilmar Kannenberg, Rua Senhor dos Passos, 202, C. P. 2876, Tel. 25-4447, 90000 Porto Alegre — RS

CURSO DE FORMAÇÃO

Faculdade de Teologia: Morro do Espelho, C. P. 14, Tel. 92-1763, 93000 São Leo poldo

RS

Curso Superior de Estudos Teológicos: P. Martin Volkmann, C. P. 379, 93000 São Leopoldo — RS

Curso de Formação de Prof. Catequistas: Dir. Hans Guenther Naumann, Escola Normal Evangélica, Tel. 8, 93970 Ivoti — RS

Casa Matriz de Diaconisas: C. P. 147 Tel. 92-1250, 93000 São Leopoldo — RS — resp. Irmã Magda Meier

Fundação Diacônica Luterana: (Escola Bí blica e formação de diáconos) 29603 Serra Pelada — ES

Instituto Evangélico Luterano: C. P. 616, 86100 Londrina — PR — resp. P. James Hougen 42

Estabelecimentos de Ensino Oficializados

REGIÃO ECLESIÁSTICA I

VITÓRIA (1° e 2.0 graus). Endereço: C. P. 1147, 29000 Vitória — ES

REGIÃO ECLESIÁSTICA H

JOINVILLE — COLÉGIO BOM JESUS (l.° e 2° graus) — curso comercial. Endereço: C. P. 8, 89107 Pomerode — SC

REGIÃO ECLESIÁSTICA IV

COLÉGIO MARTIM LUTERO SÃO LEOPOLDO (l.° e 2.° graus) — Habilitação para Tradutor e Intérprete. Endereço: C. P. 14, 93000 São Leopoldo — RS NOVO HAMBURGO GÉLICA (1.0 e 2.0 graus) — Habilitação para o magistério, tradutor e intérpre te e economia doméstica. C. P. 2123, Tel. 95-1952, 93500 Novo Hamburgo

BRUSQUE — COLÉGIO CÔNSUL CARLOS RENAUX (l.° e 2.° graus) — curso de habilitação para o magistério. Endereço: 88350 Brusque — SC

RIO DO SUL — COLÉGIO EVANGÉLICO RUI

BARBOSA (1.0 e 2.° graus) — curso de habilitação para o magistério. Endereço: C. P. 165, 89160 Rio do Sul — SC

POMERODE — COLÉGIO DR. BLUMENAU (1.0 e 2.0 graus) — curso comercial. C. P. 8, 89107 — Pomerode — SC

CURITIBA

COLÉGIO MARTINUS (l.° e

2.0 graus) — curso de habilitação para magistério. Endereço: Rua Pres. Carlos Cavalcanti, 999, 80000 CURITIBA — PR

REGIÃO ECLESIÁSTICA III

PANAMBI — COLÉGIO EVANGÉLICO PANAMBI (1.0 e 2.0 graus) — curso co mercial. Endereço: C P 105, Tel. 70, 98280 PANAMBI — RS '

IJUÍ — COLÉGIO EVANGÉLICO AUGUSTO PESTANA (1.0 0 2.0 graus) — habilita ções técnico em habilidade e laboratorista de analises químicas. Endereço: Rua Floriano Peixoto, 135 q p jo7 Tel. 2248, Ijui — RS ■ ’

COLÉGIO SINODAL FUNDAÇÃO EVANHamburgo Velho — RS IVOTI — ESCOLA NORMAL EVANGÉLICA habilitação para o magistério; curso de professores catequistas. Endereço: Tel. 8, 95170 Ivoti LAJEADO — COLÉGIO EVANGÉLICO AL BERTO TORRES (1.® e 2.» graus) Curso Comercial. Endereço: C. P. 45, Tel. 2144, 95900 Lajeado — RS ESTRELA

(1.0 e 2.0 graus) RS COLÉGIO MARTIN LUTHER (l.° e 2.° graus) — curso de habilitação para o magistério. TEUTÔNIA

TÔNIA — (l.° e 2.° graus) — curso de técnico agrícola. Endereço: Vila Teutônia, C. P. 210, Tel. 25, 95880 Estrela — RS SANTA CRUZ DO SUL — COLÉGIO MAUA (l.° e 2° graus) COS de contabilidade. Endereço: C. P. 68, Tel. 2029, 96800 Santa Cruz do Sul — RS CACHOEIRA DO SUL — COLÉGIO BARÃO DO RIO BRANCO (l.° e 2.° graus) Endereço: C. P. 225, 96500 Cachoeira do Sul —"rs VENANCIO AIRES

COLÉGIO AGRÍCOLA TEUhabilitação para técniCOLÉGIO GASPAR

SILVEIRA MARTINS (l.o e 2.° gaus) curso comercial. Endereço: C. P. 29, Tel. 67, 95800 Venâncio Aires — RS

RS

COLÉGIO ENG.o FREDELOGEMANN (1.0 e 2.0 comercial. Endereço: Rua ^ Tel. 75, 98920 Horizon-

“PIRANGA (l.“ 98600 TRÊS PASSOS°iHORIZONTINA —. RICO JORGE graus) curso Cerro Azul, 53 tina — RS SANTA ROSA

rrvPlll Fnrl. GINÁSIO DA PAZ (L° giau). Endereço: C P 64 Tel 535, 98900 SANTA ROSA _ ’ RS

PORTO ALEGRE — GINÁSIO DA PAZ (l.o Endereço: Rua Comendador grau) Tavares, 360, Navegantes, Tel. 22-7046, 90000 Porto Alegre — RS GINÁSIO PASTOR DOHMS (l.o grau) — Endereço: Rua D. 90000 Porto Alegre — RS ESCOLA DE ENFERMAGEM do Hospital Moinhos de Vento — Endereço: C. P. 1078, 90000 Porto Alegre — RS PELOTAS — GINÁSIO VOCACIONAL TRÊS VENDAS (1.0 grau) — Endereço: C. P. 347, 96100 Pelotas — RS

MARQUES DE SOUZA — GINÁSIO VOCA CIONAL MARQUES DE SOUZA (l.o grau) — Endereço: Marques de Souza, 95900 Lajeado

Pedro II, 676, RS

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