Estabelecimentos de Ensino Médio - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

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ESCOLA EVANGÉLICA

Em 1953, a Fundação Pastor Rudolío Saenger, do Colégio Slnodal, no folheto “Os nossos estabelecimentos”, dava orientação ao trabalho da escola evangélica, através da palavra do Diretor Saenger.

Ao reimprimirmos o que então escreveu, movem-nos dois propósi tos: homenagem especial ao Incansável batalhador pela Igreja e pela Escola que foi o Pastor Rudolfo Saenger, e divulgação de pensamentos que, dada a sua profimdidade e atualidade, nos incitam a um trabalho sempre renovado em prol da educação de nossos Jovens.

Centro dos Diretores do Ensino Médio Evangélico

IPedir opinião sôbre o mundo.

que se diga algo sôbre as vossas, as nossas escolas, equivale pedir

Não há mundo mais importante nem mais abandonado que o da escola.

Os responsáveis pelos destinos do século XX sempre tiveram idéias, palavras e mesmo dinheiro em profusão para amontoar pedras em edifícios alterosos. Com tudo isso uma coisa lhes falta: espírito e coração, mais' coração do aue espírito. ^

É tão barato dar dinheiro e falar em sacrifícios abandonando, depois, a escola ao professor por decênios a fio. ’

É tão barato dar dinheiro e falar em ordenados se fazem melhores professores.

sacrifícios, abandonando, depois. a siSsCOLA educacional.

A comunidade é um organismo complexo que vive no município, attiaEstado, forma e transforma uma nação e se projeta na história do mundo. Meu Deus, o teu servir não tem fim, desde que servindo criaste o universo!

existe para servir a uma comunidade, ensina d sociologia no siESCOLA EVANGÉLICA é uma pequena comunidade evangélica serve a uma grande comunidade evangélica. que

Q}uE É UMA COMUNIDADE EVANGÉLICA? — São dois reunidos, — unidos em oração, no meio dos quais está Êle, Jesus.

É uma comunidade que vive do Evangelho, pelo Evangelho e para Evangelho.

ou três o

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Um casal assim constituído, uma família assim alicerçada, uma sala de aula assim vivifiçada é uma comunidade evangélica, um mundo que vive da fé. 2

Rchais qué em uma escota evangélica a Palavra de Deus pode ser to lerada? — Nunca. Ê l e é que tolera, anima, vivifica a escola. ■

A Sua Palavra ocupa o primeiro lugar. No coração do aluno e na palavra do professor. No pátio, na mesa de refeições e na cátedra das altas ciências.

O CRISTÃO creia de fato o que crê: êle, o Mestre, é a vida. A Vida é o maior dos mistérios com que se debate tôda a filosofia e a ciência. fiCHAlS que Deus está presente no fenôaneno vida. E não estaria pre sente na vida de vossas escolas?

O vosso deus é um fetiche, se não exigir atitudes claras de ordem moral para com os irmãos. X-

\^ÃO ENCONTREI palavra mais profunda sôbre o Salvador do que esta: A vida estava nêle, e a vida era a hiz dos homens.

fl ESCOLA É O ENCONTRO com o mundo e seus problemas. Encontro cheio de encruzilhadas tentadoras. O Caminho é um só: Cristo.

'jpROMOVER O ENCONTRO das boas escolas por reuniões, congressos de professores, diretores e alunos, consolidá-los por artigos e parágrafos?

— Quanto esforço supérfluo, se não fizeram antes, muito antes, o en contro com o Mestre dos mestres!

X-

T^UNDAMENTAÇÃO DO SABER? — O saber humano é tão vasto e belo que uma vida só jamais o abrange todo.

Luzes verdes de uma infinita sucessão de verdades surgem, ofuscam, bri lham e se apagam. São as verdades poderosas criando culturas seculares e destruindo-as.

A Verdade é uma só, no céu e na terra: Cristo.

'^ORMAÇÃO DE INTELECTUAIS? — Um intelectual livre, sem vincidações — que Deus nos guarde! — é o inimigo número um de tôda comu nhão sôbre a terra, já disse alguém.

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(De problema EM

PROBLEMA, de solução em solução. Ê um grande método de trabalho, desde qtie se aprendeu a ir de coração a coração, de alma para alma.

Mestre, aluno há que não proczi-ra a tua sabedoria mas apettas o teu coração.

QoNHECIMENTOS! CONHECIMENTOS!

vate que canta: Onde o Senhor

Maior sabedoria teve o não constrói a casa, trabalham em vão os obreiros.

OHOMEM É BOM POR NATUREZA, afirma o esperançoso Rousseau. E dois séculos radiantes cantam esta melodia. Como souberam exultar a cada das grandes invenções! No século atômico cada uma delas enche de pálido temor até o último selvícola. E isso não se refletiria na sala de aula?

Mtüta coisa foi destruída pelas armas atômicas, antes da primeira explosão, ^ inclusive a fé na fórmula mágica da pedra filosófica.

Não existiría nenhum pavor,xnão fôsse aquela primeira dúvida que destruiu o Paraíso e continua destruindo paraísos.

uma Filho Unigênito. seu

M IMODESTA M.ODÉSTIÁ DE SÓCR.ÁTES: Sei que nada sei, A humilde sabedoria de Paulo: Não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, êsse faço.

&RÍT1CA? — A liberdade é a condição inalienável do pensamento crí tico. Viriamos banir das nossas escolas a origem de tôda ciência? Só os espíritos servis fogem da crítica.

5f-

Que situação

escolas, escolas cristãs e evangélicas.

Há poucas escolas evangélicas.

*

«■

T(odo trabalho criador pre renovada atuação do espírito criador de Deus.

escola evangélica d na epende da incansável e sem-

Junho de 1953.

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Não existiría nenhuma esperança alentadora, não fôsse aquele fato: Assim amou Deus ao mundo que deu o *
hf,Á ÜMÀ ÚNICA CONSTANTE que não admite crítica: Deus. Ou por ventura ainda quereis vós mesmos ser deuses? Muitas torres já foram construídas de Babel para cá. Outras tantas ruíram.
DOLOROSA: Há muitas escolas no mundo, boas
R. Saenger

CENTRO DOS DIRETORES DO ENSINO MÉDIO EVANGÉLICO

O Centro dos Diretores do Ensino Médio Evangélico (C D E M E)) está presente nestas páginas como patrocinador da publicação deste folheto, segundo de uma série, cujo primeiro foi dado a lume pela Fundação Pas tor Rodolpho Saenger, do Colégio Sinodal, em 1953, sob o título "Ensino Secundário Evangélico — Os nossos Estabelecimentos".

Atendendo a uma solicitação do presidente da Igreja Evangélica de Confissão Lutherana no Brasil, o Centro tomou a si o encargo de.coordenar esta publicação. Por que o Centro? A resposta encontramos expressa nas próprias finalidades desta entidade congregadora dos estabelecimentos do ensino médio evangélico. Desde a sua fundação, em 1952, tem sido um elo de união entre as escolas e um meio de ação no sentido do aperfei çoamento profissional e do congraçamento de professores e alunos, atra vés da realização de congressos de professores, olimpíadas estudantis, en contros de grêmios, e outras iniciativas mais.

O artigo l.° de seus Estatutos declara que o CDEME é a agremiação dos diretores efetivos dos estabelecimentos de ensino de grau médio, mantidos ou orientados pelo Sínodo Riograndense e, por outra, dos Sínodos filiados à Igreja Evangélica de Confissão Lutherana no Brasil. Desenvolve o Centro a sua ação diretamente ou em vinculação com o Departamento de Educação do Sínodo Riograndense, conforme a natureza dos encargos. Ê a entidade representativa dos educandários evangélicos perante as au toridades educacionais e a própria Igreja.

Constituem finalidades específicas do CDEME manter bom entendi mento e intercâmbio harmônico entre os educandários, manter intercâm bio com entidades congêneres, promover reuniões conjuntas de professo res, diretores ou diretorias das entidades mantenedoras, estudar e expedir recomendações de ordem geral etc. ...

Em vinculação com o Departamento de Educação objetiva majs o se guinte: cooperar com os Sínodos e as comunidades na fundação, manu tenção e orientação de educandários de grau médio, orientar o trabalho educativo dos estabelecimentos associados, velando para que se conserdentro da orientação da Igreja; tratar da vocação, renovação e for- vem mação do magistério evangélico; coordenar a concessão de bolsas de es tudo a professores, diretores e alunos; promover a coordenação e conces são de auxílios públicos e particulares aos estabelecimentos filiados; edi tar e estimular a edição de livros didáticos; colaborar no provimento de vagas do magistério evangélico etc.

Para criar a condição de tratar, efetivamente, da formação de profes sores evangélicos, mantém, ó Centro, desde 1955, um Fundo de Formação de Professores Evangélicos do Ensino Médio, para cuja constituição os es tabelecimentos contribuem com 1% da sua receita anual com anuidades escolares e que já beneficiou, ou está beneficiando, mais de 20 bolsistas.

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tornar o órgão congregador e representativo dos estabeleci-

o Centro dos Diretores do Ensino Médio Evangélico tem a sua sede na cidade de São Leopoldo. Até agora restringiu a sua ação ao âmbito do Sínodo Riograndense, porém os seus Estatutos facultam a inscrição dos estabelecimentos dos demais Sínodos, assim que o Centro está em dições de se mentos de ensino médio de tôda a Igreja.

Oxalá que assim seja, como manifestação de unidade de ação e pensamento.

A presença, neste folheto, de estabelecimentos de todos os Sínodos constituintes de nossa Igreja, é bem um testemunho deste identidade de propósitos.

Realiza o Centro anualmente uma Assembléia Geral Ordinária, em que são tratados todos os assuntos de interêsse das escolas, de ordem legal, pedagógica, humana, financeira etc. e, ainda, quando necessário, assembléias extraordinárias, em tôrno de assuntos específicos, de impor tância e urgência. Mantêm-se, assim, os estabelecimentos vinculados en tre si e sempre atualizados, prontos a responderem aos desafios e às exi gências, com que se defrontam a cada dia que passa.

Fotografia apanhada na escadaria do Internato do Colégio Sinodal, presente a quase totalidade dos diretores, ou representantes, e convidados.

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Assembléia Geral do CDEME em fevereiro de T964.
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ft Rosa òe (Dartin Cutl^er

encontra-se afixada em sua residência, em Wittenberg. A inscrição em tor no da rosa, “VIVIÍT”, significa: “Êle vive”. Grande parte de nossas escolas usa a Rosa de Lutero em seu distintivo. Em uma carta, datada de 8 de julho de 1530, Martin Luther descreve a Rosa — baseada no brasão de sua familia — nos seguintes têrmos:

“Em primeiro lugar, a cruz prêta situada em coração de côr natural, para que eu tenha bem presente que a fé no Crucificado nos torna bem-aventurados; pois que, crendo de todo o coração, seremos jus tos. Embora seja uma cruz prêta, uma cruz que mortifica e fere, contudo deixa o coração na côr que lhe é natural; não corrompe o caráter; não mata, aó contrário, conserva a vida. Pois o justo vive da fé, a fé no Crucificado. Que êste coração esteja localizado sôbre uma rosa branca para evidenciar que a fé dá alegria, consolação e paz — uma rosa branca e alegre que dá uma paz e alegria diferentes daquela que nos dá o mundo; daí, então, que a rosa seja branca e não vermelha ... Esta Rosa encontra-se em um carnpo azul, expri mindo, assim, esta alegria de espírito e de fé, o início dos futuros prazeres celestes, agora já aí contidos em nossa esperança, todavia ainda não evidentes. Êste campo, depois, cercado de um anel dou rado, indica que a ventura no céu durará sempre e não terá fim, mais preciosa que todos os prazeres e bens, tanto mais assim que o ouro é 0 mais nobre e mais valioso dos metais”.

A IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO E SUAS ESCOLAS

BRASIL

se ma-

A Igreja (lECLB) responsabiliza pela formação de pastores, diáconos, diaconizas, catequistas e demais obreiros. Cabe-lhe, outrossim, pro egec avorecer e auxiliar as instituições eclesiásticas bem como os estabelecimentos de ensino de qualquer grau, asilos, hospitais, ternidades e demais instituições de ordem educacional e caritativa e de carater fi^ntropico", - eis o que se lê no art. 5.° do Capítulo III - Obje tivos da Constituição da lECLB. No art. 7.° da mesma Constituição ainda se estabelece que caberá à Igreja (lECLB) traçar diretrizes para a formação cientifica e pratica de seus obreiros.

como

Efetivamente tem a lECLB, nodos constituintes: entidade congregadora dos três Sír ° Smodo Riograndense, o Sínodo Evangélico Luterano Unido e o Smodo Brasil-Central, a responsabilidade direta na formação de pastores, diaconos, diaconizas, catequistas e outros, obreiros eclesiásti cos entre os quais poderiamos incluir os professôres evangélicos, existencialmente comprometidos com o trabalho da Igreja em nosso meio. Neste sentido |a mantem a Igreja várias instituições, entre as quais se destacam a Faculdade de Teologia, a Casa Matriz da Irmandade Evangélica e o InstiTUTO rre-Teologico.

Encontra-se em fase inicial , ^ 9 formação de diáconos, com a criacão em Lagoa Serra Pelada, no Estado do Espírito Santo, da Fundação Diacônica Luteraria, e a construção, em Pirabeiraba, Santa Catarina, do Instituto de Diaconia da lECLB.

Outra instituição da Igreja será o Seminário de Pregadores, em Ara ras, nas proximidades da cidade de Petrópolis, no Estado do Rio, onde proporcionara aperfeiçoamento, através de um estágio de Vz ano, candidatos do 2.° exame teológico.

se aos

As novas construções da Escola Normal Evangélica em Ivoti permitiram a insta açao, com funcionamento a partir de 1966, do curso de professôrescatequistas. ^ ^

No pa-

Relat,vame.nte ao Institmo Pré-Teológico e à Faculdade de Teologia a então Federaçao S.nod.l (hoje IECL8), em seu primeiro Concilio Eciesiástiío realizado em 1950, em Sao Leopoldo, votou a seguinte resolução; prop SI o ® greja de Cristo no Brasil, a Federação SInodal toma sob sua responsabilidade corno ,3,0,3 pr,„,ordlal e de maior urgência, o tra balho do Instituto Pre-Teológico e d. Escola de Teologia, educandários ra a formaçao de seus futuros pastores." 8

E já se sente, agora, a necessidade da criação de outros colégios ou ginásios pré-teológicos, especialmente no Sínodo Luterano Unido. Em Panambi iniciou-se, em 1966, um curso ginasial pré-teológico. Do mesmo modo constitui tarefa importante a formação de professores, especialmente para o meio rural, onde ainda reside a maioria dos membros da Igreja e onde mais escasseiam professores com a devida formação profissional.

Além da sua responsabilidade direta pela formação de seus obreiros, a Igreja inscreveu entre os seus objetivos, o de proteger, favorecer e auxi liar os estabelecimentos de ensino de qualquer grau e demais instituições de ordem educacional.

Tem sido significativo nos últimos 20 anos o crescimento da rêde de estabelecimentos de ensino médio, mantidos pela Igreja, ou pelos Sínodps constituintes, ou por comunidades ou entidades mantenedoras a estas vjnculadas. Funcionam hoje 30 estabelecimentos nestas condições, a maioria dos quais integra êste folheto.

No campo específico da formação de obreiros para os próprios ser viços, destacamos os três estabelecimentos localizados no Morro do Espe lho em São Leopoldo, cuja manutenção é de responsabilidade de tôda a Igreja: faculdade de Teologia, Casa Matriz da Irmandade Evangélica e Instituto Pré-Teológico.

Não há recompensa nem dinheiro capaz de bem pagar ao qne com zêlo e piedade educa e instrui a infância.

Sc eu pudesse deixar a pregação — ou a isso fôsse obrigado — entre todos os encorgos a nenhum outro daria a preferência que voto ao magistério, oficio que considero o mais útil, o mais sublime e o melhor, ao lado da pregação.

E entre êste e aquêle, ainda não sei qual é o melhor.

(De “A Escola Evangélica”, n.» 1)

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FACULDADE DE TEOLOGIA

Fundada em março de 1946 como Escola de Teologia do Sínodo Riograndense, a atual "Faculdade de Teologia" foi transformada em institui ção oficial da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. No mo mento em que êste folheto está sendo publicado, a instituição completa vigésimo ano de trabalhos. Nestes 20 anos proporcionou formação teológica a mais dê 70 pastores.

seu um

Visto que as, atuais dependências não permitem o alojamento de número de estudantes superior a 45, está sendo construída a segunda ala do edifício principal, já prevista no plano original. Após a conclusão des ta obra haverá lugar para 80 estudantes.

Há alguns anos a Faculdade de Teologia, até então freqüentada exclusivamente por alunos que haviam concluído o Instituto Pré-Teológico, abriu suas portas também a outros jovens, formados por colégios, escolas normais e cursos técnicos. Esperamos que isto resulte em um aumento considerável do número de estudantes, o que poderá ser decisivo para o futuro de nossa Igreja, que se vê confrontada com séria crise motivada pela falta de pastores.

Esperamos que a Faculdade de Teologia possa continuar a cumprir sua importante missão de preparar obreiros para o campo de trabalho de nossa Igreja.

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Nos primeiros anos de sua existência (desde 1939) a nossa Casa Matriz no Morro do Espelho muitas vêzes foi confundida com uma escola ou um seminário. A Casa Matriz é o lar de suas diaconizas e irmãs. A êste lar cabe a tarefa da formação das irmãs. Esta formação não tem, inicialmente, o caráter de preparo profissional, enfermagem por exem plo, mas formação das irmãs como obreiras diacônicas de nossa Igreja Evangélica no Brasil. A responsabilidade desta tarefa eclesiástica diacô-^ nica exige personalidades formadas. Corriplementarmente a Casa Matriz proporciona às suas irmãs uma formação profissional. Esta não há de ser necessàriamente a enfermagem. Conforme sua vocação e inclinação, as irmãs são encaminhadas para uma atividade específica, na qual, após esmerado preparo, poderão atuar com sentido diacônico.

A deficiência dos conhecimentos trazidos da casa paterna e da escola geralmente exigem um período maior de recuperação e de preparo ini cial. Até agora a formação das irmãs tem sido proporcionada através do uso de ambas as línguas e é intenção da Casa Matriz manter esta orien tação, enquanto as irmãs usarão as duas línguas no seu trabalho e con vívio. Êste bilingüismo aparentemente constitui uma carga a mais, mas tem o mérito de facultar uma formação mais ampla. As disciplinas ele mentares são ministradas no vernáculo; exercícios espirituais, canto coral e literatura nas línguas de Luther e Goethe. Apesar da muita boa von tade, o estudo é penoso, pois muito há a recuperar e o hiato entre os conhecimentos de nível primário e as exigências do currículo da Casa Matriz geralmente é grande.

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CASA MATRIZ DA IRMANDADE EVANGÉLICA
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Pelo convívio e o estudo, na Casa Matriz, as irmãs adquirem formas de comportamento que caracterizam o homem culto e bem educado, in dispensáveis ao'exercício de seu mister. Mais importante ainda é o apro fundamento espiritual no Evangelho de Jesus Cristo. Só a comunhão viva com Éle fortalece o chamamento para o seu serviço e conduz à fonte do verdadeiro amor. Verdadeiramente é necessária a conversão para levar ao mundo paz e alegria através do seu serviço.

Éste preparo na Casa Matriz ainda constitui fundamento para a ob tenção de um diploma oficial. Algumas irmãs freqüentam cursos noturnos com o objetivo de obter madureza para a matrícula nos cursos auxiliar ou superior de enfermagem. Outras freqüentaram, por incumbência da Casa Matriz, escolas bíblicas ou de serviço social da Igreja mãe.-

Na Casa Matriz e em outros locais de trabalho das diaconizas aceitamse anualmente môças oriundas das nossas comunidades. Elas participam do convívio das irmãs e são envolvidas pela "vita communis" de tal ma neira que as suas vidas futuras como donas de casa e mães são decisiva mente marcadas há exemplos de sobejo — por êste ano de convívio. Muitas diaconizas hoje desempenham as suas atividades como per sonalidades bem formadas e cônscias de suas responsabilidades num dos muitos campos de trabalho da Casa Matriz e a esta retornam, anualmente, para haurir na fonte de sua formação novas forças e impulsos para o cum primento de sua nobre missão.

Sc eu não fôsse imperador, desejaria maior e mais nobre, que a de dirigir mess do futuro.

ser professor. Não conheço missão as inteligências juvenis e preparar os ho-

D. Pedro II (De -A Escola Evangélica”, n.o 1)

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INSTITUTO PRÉ-TEOLÓGICO

O primeiro prédio no Morro do Espelho, atual centro do Sínodo Riograndense, foi o do Instituto Pré-Teológico. Com o correr do tempo, sur giram, em redor dêle, tôdas as outras instituições que formam hoje um nôvo bairro e contribuem para a fama de São Leopoldo — cidade de es colas por excelência.

O Instituto Pré-Teológico tem. por finalidade preparar jovens para o serviço na Igreja Evangélica, que é composta, principalmente, por des cendentes de imigrantes alemães. Durante muito tempo os pastores desta Igreja vieram do estrangeiro. Sòmente em 1921 o velho desejo de pre parar jovens de nossa terra para o ministério, foi realizado pelo Pastor Hermann Dohms, que hospedou em sua casa os primeiros alunos e lhes ministrou aulas particulares. Atendendo a sugestão do Pastor Dohms, o 27.° Concilio Geral, realizado de 7 a 10 de maio de 1919 em Linha Brochier, tomou a seguinte resolução: "A diretoria do Sínodo fica encarregada de encaminhar, em colaboração com a Obra Gustavo Adolfo, a fundação de uma Escola de Teologia para a formação de Pastores Evangélicos no Rio Grande do Sul".

Em 8 de julho de 1920, a diretoria do Sínodo resolveu iniciar, em Cachoeira do Sul, um curso preparatório, que habilitasse os jovens para o estudo num seminário na Alemanha. O curso foi inaugurado em 21 de março de 1921, na casa paroquial de Cachoeira do Sul, contando com

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3 seminaristas. Ém 1927, o curso foi transferido para São Leopoldo, fun cionando durante os primeiros anos juntamente com a Escola Normal Evan gélica no mesmo prédio, na Praça Centenário. No dia l.° de março de 1931, o ano letivo foi iniciado no nôvo prédio situado no Morro do Es pelho. Passou pelo Instituto Pré-Teólógico um número cada vez maior de alunos provindos das diversas regiões do Brasil e mesmo de países vizinhos. Pastores, professores, técnicos, médicos, comerciantes e outros receberam aqui a instrução básica para os seus estudos em escolas su periores.

O prédio, no decorrer dos anos, sofreu vários aumentos, devido ao número sempre crescente de sua matrícula. A duração do curso — l.°e2.° ciclos — é de 7 anos, constando do seu currículo as seguintes disciplinas: Doutrina Cristã, Português, Latim, Grego, Alemão, Inglês, Aritmética, Ma temática, História Geral, História do Brasil, Organização Social e Política Brasileira, Geografia, Ciências, Desenho, Educação Física, Música, Filosofia, Traduções. Dá-se especial importância ao estudo do Grego e do Latim. Cultivam-se, igualmente, música e teatro que, de quando em quando, são apresentados ao público. Uma vida em comum congrega alunos e professôres. Hoje (19ó5) o estabelecimento tem uma matrícula de 130 internos e 25 externos, incluindo 12 môças.

O D. Hermann Dohms, então Presidente do Sínodo, dirigiu o estabe lecimento até 4 de dezembro de 195ó, data em que faleceu, sendo a direção, depois, confiada ao Pastor H. Hoehn, sèu diretor atual.

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o MORRO DO ESPELHO

COLÉGIO AGRÍCOLA TEUTÔNIÀ

Em 14 de maio de 1952, secundando esforços esparsos de há vários anos, por iniciativa de membros da' Comunidade de Teutônia, estabelecidas amplas consultas, foi dirigido um memorial ao Govêrno do Estado, ex pondo a situação agrária regional do Alto Taquari e a necessidade de difun dir o ensino agrícola através de um estabelecimento a ser criado nesta localidade.

Por êste estabelecimento seria proporcionado aos jovens filhos de agricultores e a moços de vocação, o aprimoramento mínimo necessário a manter em nível progressivo de exploração racional da pequena proprie dade que aqui vigora. Daria condições de sobrevivência ao nosso pequeno agricultor, considerando o caminho lógico para opor um dique ao alar mante êxodo.

Por aquela iniciativa propunha-se a Comunidade instituir uma funda ção que, amparada pelos poderes públicos de âmbito estadual e federal, integrado o Conselho Diretor da fundação por representantes das várias comunas municipais do Alto Taquari, assim estaria aí o veículo para criar,« manter e administrar o estabelecimento de ensino agrícola e obter os re cursos necessários para garantia de desenvolvimento.

Indicava o memorial, dirigido ao Govêrno do Estado, as condições com que a Comunidade, bem como as demais do Alto Taquari, poderíam con tribuir e da plena viabilidade de se instalar a escola neste lugar.

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Pavilhão principal

Fundação Agrícola Teutônia

Desta iniciativa resultou a Fundação Agrícola, que, desde 1953, vem prestando os seus serviços ao Alto Taquari, e fora dêle, embora não de maneira muito palpável ainda à atual geração apesar dos grandes esforços, porém em caráter fundamental e decidido. Os problemas da região, esta mos mais convictos hoje do que nunca, serão resolvidos à base de uma instrução, educação técnico-profissional adequada para formar agricul tores, tal como o está sendo pela FAT.

Ao lado das corretas práticas agrárias, é preciso que o nosso elemento rural tenha plena e ampla percepção panorâmica de sua situação, para poder aspirar a uma verdadeira solução de desenvolvimento geral.

Escola Agrícola Teutônia

Criada a Fundação Agrícola Teutônia, com a finalidade de'criar, man ter e administrar um estabelecimento ,de ensino agrícola, esta criou a então chamada Escola Agrícola Teutônia, destinada à formação de elementos com condições de desenvolver uma agricultura racionalmente técnica nas pro priedades que viriam a ocupar posteriormente. Êstes recebiam o título de Técnico Rural do Rio Grande do Sul, que lhes era assegurado pela lei 2.086 de 3 de setembro de 1953, a qual criava' aquêle curso.

Escola Técnica Rural

Em 1960, por sugestão da Subsecretária do Ensino Técnico, a Escola Agrícola Teutônia, passou a chamar-se Escola Técnica Rural, continuando ainda a manter o mesmo curso e nível de ensino. Em 1961, com o surgi mento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, foi adotado, juntamente com o curso que vinha sendo mantido, o Curso Ginasial Agrícola. Em 1964, foi abandonado o Curso de Técnico Rural do Rio Grande do Sul por falta de inscrições.

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V. r. '● ‘í- i 16
Vista geral

Curso Colegial Agrícola

A partir do corrente ano, foi instalado também em Teutônia um Curso de segundo ciclo. Trata-se do Curso Colegial Agrícola, isto é, ensino agrí cola em segundo ciclo, conforme estabelece a nova legislação em vigor.

Com a criação dêste Curso o estabelecimento passou a chamar-se Colégio Agrícola Teutônia.

Informações Gerais:

Cursos mantidos; Ginasial Agrícola e Colegial Agrícola. Matrículas em 1965: 98. Regime: Internato, Semi-lnternato d Externato masculinos e SemiInternato e Externato femininos. Atividades Extra-curriculares: Atividades sociais do Grêmio dos alunos, teatros e esportes. Currículo do curso gina sial agrícola: Português, Matemática, História, Geografia, Ciências (inicia ção), Alemão, Organização Social e Política Brasileira, Técnicas Agrícolas (rapazes) ou Educação para o Lar (meninas). Noções de Agricultura, Criação de Animais Domésticos, Desenho Técnico, Administração Rural, Educação Física, Educação Religiosa, Educação Artística, Higiene Rural, Educação Cívica, Práticas de Oficinas Rurais (rapazes) ou Artes Femininas (meninas). Currículo do curso colegial agrícula: Português, Matemática, Física, Quí mica, Biologia, Alemão, Agricultura Geral, Culturas Regionais e Forrageiras. Fruticultura e Silvicultura, Olericultura e Floricultura, Preparação e Conservação de Produtos Agrícolas, Zootecnia Geral, Criação de Animais Domésticos, Desenho Técnico e Instalações Agrícolas, Topografia, Irriga ção e Drenagem, Mecânica Agrícola, Sociologia, Economia e Administração Rural, Educação Física, Educação Religiosa, Higiene Rural, Práticas de Ex tensão Rural. V

Se mn homem honesto em sua vida nada mais fêz do que educar o seu filho no temor de Deus, então, me parece, fêz o bastante A maior obra que pode fazer, é essa mesma.

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COLÍGIÒ "BOM JESUS"

JOINVILLE - SANTA CATARINA

O Colégio "Bom Jesus' é um estabelecimento de longa história e tradição.

É o continuador de uma antiga "Reaischule", fundada e mantida com a subvenção pessoal do último imperador alemão. Daquele tempo só resta o prédio. Por outro lado, o atual Colégio "Bom Jesus" é o continuador e sucessor legítimo, também, do antigo Instituto "Bom Jesus" que, por sua vez, foi o segundo estabelecimento secundário em Santa Catarina. De mais , antigo só existe o Colégid Catarinense, de Florianópolis. Mão admira, pois, que êste educandário, hoje um entre muitos nesta cidade, continue sendo o mais popular. A quase totalidade de Joinvillenses acima de 35 anos freqüentou os seus cursos.

Em princípio de 19ó4, a Comunidade Evangélica de Joinville, há dé cadas proprietária do prédio, assumiu as responsabilidades de entidade mantenedora, substituindo antiga sociedade filantrópica e beneficente interconfessional. Até então, a Comunidade não possuia escola própria.

Atualmente, mantém os seguintes cursos; Pré-Primário, Primário, Ad missão, Ginásio Secundário, Ginásio Comercial, Científico, Técnico de Contabilidade.

Está prevista para os próximos anos a abertura de um curso normal de 2° ciclo, bem como a construção de novas e modernas dependências. É o Colégio mais central da "AAanchester Catarinense", perto da Rodoviária e do eixo norte-sul.

'Contb, atualmente, com cêrca de 700 alunos matriculados em seus diversos cursos. Funciona exclusivamente em regime de externato. Todos os cursos são franqueados a matrículas de ambos

os sexos.

As disciplinas dos cursos ginasial e científico constam em página separada. Os cursos técnicos têm estrutura e currículo tradicionais.

O Educandário mantém-se com os recursos provenientes das anuida●des, facilitando, entretanto, à consecução de bolsas de estudo.

Os cursos funcionam em diferentes horários: o ensino secundário é ministrado em período diurno; o técnico, à noite. 18

COLÉGIO CÊFEL

NOVA FRIBURGO - ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Os fundadores das nossas Comunidades Evangélicas no Brasil tiveram em geral duas preocupações: construir o seu templo e organizar uma escola. Pouco sabemos a respeito da instrução dos filhos daqueles primeiros imi grantes que, chefiados por seu guia' espiritual, Pastor Sauerbronn, che garam no dia 3 de maio de 1824 a Nova Friburgo.

Mais tarde houve em Friburgo diversos estabelecimentos de ensino sob orientação evangélica. O segundo pastor da Comunidade, Rev. Johann Caspar Meyer, veio a Friburgo para lecionar no famoso Colégio Freeze, sendo então convidado a pastorear a Comunidade local, voltando a dedi car-se posteriormente, ao lado do sacerdócio, ao magistério, fundando uma escola.

A reorganização da Comunidade em 1921, visava também á dupla finalidade "escola e culto". Em 1942, entretanto, a Escola Paroquial en cerrou as suas atividades. Passando por situação bastante angustiada, a Comunidade Evangélica Lútherana enfrentou,, em 1945, mais um problema gravíssimo: o perigo de perder os adolescentes por falta duma escola ade quada e pela impossibilidade de lhes ministrar ensino de religião. Reduzida a 46 membros, a Comunidade não teve possibilidade de enfrentar, sòzinha, o problema. Era necessário encontrar um meio educacional onde os filhos dos evangélicos tivessem o apoio necessário e assistência religiosa. Surgiu a idéia de fundar uma organização escolar com base interdenominacional para o ensino médio. A Cooperativa Educacional Friburguense Evangélica Limitada (sigla CEFEL) deve a sua fundação à iniciativa do Re verendo Trassilbo Filgueiras, pastor da Igreja Presbiteriana local, e co meçou a funcionar com o curso ginasial em 1946 numa casa adaptada para fins educacionais. A cooperativa encontrou, entretanto, grandes di ficuldades e já no ano seguinte resolveu dissolver-se, passando ativo e passivo ao Professor Sylas Morais, membro da igreja metodista que, no entanto, encontrou as mesmas dificuldades econômicas. Também a "Emprêsa Educacional", que em fins, de 1947 assumiu a responsabilidade pelo Ginásio Cêfel,.não teve melhor sorte. Os seus propugnadores, os. Prefeitos Dr. Cesar Guinie e José Eugênid Müller, tranferiram os alunos pobres para o Grupo Escolar, fundando nêle, para tal fim, o Ginásio Municipal No turno Ruy Barbosa e convidaram a Fundação Getúlio Vargas a prosseguir com ginásio diurno sob o nome de Ginásio Nova Friburgo, enquanto c CêfeI, por falta de recursos, devia encerrar as suas atividades.

Não havendo quem pudesse levar adiante essa obra educacional, surgida pelos anseios dos evangélicos, a pedido insistente de pais, professôres, autoridades e da Comunidade, o Pastor Lutherano assumiu, em 1.2.49, a responsabilidade e a direção. Começou uma nova fase na histó ria dessa escola. Não faltaram a ajuda e a bênção de Deus. Com trabalho

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árduo possuindo experiência e conhecimentos pedagógicos e administra tivos 'o Pastor Johannes Eduard Schiupp e sua esposa Brigitte Schlupp conseguiram conquistar a confiança dos pais e o entusiasmo dos alunos.

O pequeno estabelecimento foi adquirido, anexaram-se-lhe, aos poucos, os cursos Primário, Admissão, Científico, Escola Técnica de Comércio e Es cola Normal de 2.° ciclo. Em 1964, a matrícula atingiu, nos três turnos, a cifra de 1000 alunos. Também o prédio foi adquirido. Adaptações e mo- . dernização das instalações foram realizadas. O professorado foi aperfei çoado. Para a assistência religiosa encontramos uma solução, que‘corres ponde ao espírito da constituição do país: cada aluno recebe a instrução religiosa da igreja al que pertence, havendo o máximo respeito a todos os credos. Não havendo fins lucrativos, atualmente se estuda a transformação do CêfeI numa fundação: até hoje, centenas de alunos sem recursos re ceberam aí a sua instrução gratuitamente ou com grandes reduções: os favores concedidos até hoje somam a muitos milhões de cruzeiros.

O CêfeI mantém os cursos Primário, Admissão, Ginásio, Científico, Escola Técnica de Comércio e Escola Normal. Funciona em três turnos, em regime de externato. Dispõe de um corpo docente de 42 professôres. A matrícula dos cursos oficiais atingiu, em 1965, a aproximadamente 900 alunos. Entre as atividades extracurriculares destacam-se as reuniões da juventude, grêmios literários, esportivos, excursionistas, sociais, clubes de geografia e de matemática e os cursos de línguas (alemão e inglês). As aulas de alemão são administradas gratuitamente a todos os interessados e a sua matrícula excedeu, em 1965, o número de 450.

Currículo: Ginásio diurno: Português, Francês, Inglês, Alemão, Mate mática, História, Geografia, Ciências Naturais, Desenho, além dè Iniciação Artística, Educação Física e Religião. O Ginásio Noturno tem Organização Política e Social em vez de Alemão ou Espanhol. O Científico: Português, Inglês, Matemática, Física, Química, Biologia, História e Desenho.

Escola Técnica de Comércio: Português, Inglês, Matemática, História Admi nistrativa, Geografia Humana, Elementos de Economia, Contabilidade Geral, Bancária, Industrial, Pública, Legislação Aplicada, Direito Usual, Processos Mecânicos e Contabilidade.

Escola Normal: Português, Matemática e Estatística, História, Geografia,' Psicologia, Didática Geral e Especial, Sociologia, Ciências Biológicas, Artes, Jogos recreativos e Educação Física.

Cuidem os pais que não dêm aos seus filhos bens materiais, apenas; é mais importante que se preocupem com as suas almas.

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COLÉGIO COMERCIAL ENG.

FREDERICO JORGE LOGEMANN

HORIZONTINA - RS

D>. Martinho Lutero", de Horizontina,

'● A Comunidade Evangélica desde a sua fundação deu grande valor fambém ao ensino. Inicialmente fundou, e mantém até hoje, a Escola Evangélica "Frederico Mentz". Poste riormente, em 1959, o Colégio Comercial "Eng.° Frederico Jorge LogeÉstes dois estabelecimentos funcionam no mesmo prédio, que se mann encontra em vias de conclusão. Atendendo-a pedidos vindos de famílias residentes no interior e nos municípios vizinhos, instalou, em 1960, um internato, tanto para môças como para rapazes. Com a conclusão do prédio principal, poderá o Colégio atender melhor a maior número de alunos, o que virá, naturalmente, ao encontro do desejo tanto da comunidade como da escola. O trabalho desenvolvido pela escola mereceu o apoio e a apro vação da comunidade e da população em geral, atestado através do seu crescimento de ano para ano.

As duas escolas mantêm os seguintes cursos: Jardim de Infância, pri mário fundamental, ginasial de comércio, técnico de contabilidade, dati lografia e economia doméstica, êste último, em fase de organização.

Estão atualmente matriculados nos diversos cursos 428 alunos que, frequentam as aulas nos turnos diurnos, vespertino e noturno, em regime de externato, semi-internato e internato misto.

O curso primário obedece à orientação e a programa da Secretaria da Educação e Cultura. Administra ainda alemão para as séries mais adiantadas, em horário especial.

No curso qinasial de comércio são lecionadas as seguintes disciplinas: Português, Matemática, Geografia, História, Ciências, Inglês, Alemão, Or ganização Social e Política do Brasil, Prática de Comércio e Prática de Es critório. Como práticas educativas temos: Educação Física, Educação para o Lar, Religião, Atividades Agrícolas, Educação Artística (Música e Desenho).

No curso colegial de comércio — técnico em contabilidade — as se guintes disciplinas: Português, Matemática, Noções de Química, Física e Biologia, Inglês, Geografia Econômica do Brasil, História Econômica e Ad ministrativa, Elementos de Economia, Elementos de Estatística, Direito Usual, Contabilidade Geral, Contabilidade Comercial, Contabilidade Industrial, Contabilidade Bancária, Contabilidade Pública, Organização e Técnica Co mercial, Técnicas Mecanográficas. Os alu.nos do curso ginasial de comércio noturno estão isentos das práticas educativas e o Curso Técnico de Conta bilidade funciona sòmente no turno noturno.

Como atividades extra-curriculares temos clubes de leitura, teatro, fanfarra e grêmio estudantil.

A partir de 1966, a escola tenciona manter, em conjunto com as in dústrias de Horizontina, um curso de técnica industrial, especialmente no setor de tornearia, fundição e ferramentaria, e a partir de 1967, um centro de treinamento agrícola.

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COLÉGIO "CÔNSUL CARLOS RENAUX//

BRUSQUE - SANTA CATARINA - CAIXA POSTAI, 21

o Colégio "Cônsul Carlos Renaux" é mantido pela Fundação Educa cional Evangélica que foi a criadora e instaladora dos diversos Cursos èxistentes; Curso Ginasial, iniciado em março de 1947 e pioneiro do en sino secundário em Brusque; Curso Normal Colegial: iniciado em 1954. Em 1963, a Fundação Educacional Evangélica mais uma vez veio ao en contro da mocidade estudiosa brusquense, criando e instalando o Curso Científico, primeiro e único de Brusque. Nesse mesmo ano criou também um Ginásio Industrial, aparelhando-o com moderníssima oficina de Artes Industriais.

Os cursos mantidos pelo Estabelecimento são os seguintes: Curso Científico, Curso Normal Colegial, Cursos Ginasiais Secundário e Industrial (turnos diurno e noturno). Curso Primário de cinco anos, (existente desde 1872), e Jardim de Infância.

Em 1965, o número de alunos matriculados nos diferentes cursos do Colégio "Cônsul Carlos Renaux" foi o seguinte:

Científico Normal Colegial Ginasial Secundário Ginasial Industrial Primário Jardim de Infância 68 130 278 148 265 43 Total 932 22

A Escola funciona em regime de Externato e Semi-Internato ("Casa do Estudante") e desenvolve Atividades extra-curriculares tais como Cursos de Cerâmica, Desenho Industrial e trabalhos em madeira e metal. Os currículos dos cursos ginasial e colegial secundário encontram-se em quadro separado e são complementados pelas seguintes práticas educa tivas: Educação Física, Artes Industriais e Artes Femininas. O currículo do curso normal colegial é o seguinte: Português, Matemática, Flistória do Brasil e de S. Catarina, Ciências Biológicas, Geografia do Brasil e de S. Catarina, Didática, Legislação e Prática de Ensino, Psicologia Educacional, e Educação Física, Sociologia Educacional, Legislação Geral, Desenho Peda gógico, Música e Canto Orfeônico, Higiene, Puericultura .e Educação Sani tária, Artes Industriais.

Casa do Estudante: A 300 metros do Estabelecimento, funciona, em ma jestoso prédio, a "Casa do Estudante", com apartamentos mobiliados e franqueados a jovens estudantes evangélicos do sexo masculino dêste Estado e do Sul do Brasil, que queiram cursar em Brusque os cursos Científico, Normal Colegial ou Contador. Todos êsses cursos de 2° ciclo funcionam à noite e possibilitam aos estudantes trabalhar durante o dia. A Casa do Estudante está sob a supervisão da Ordem Auxiliadora das Se nhoras Evangélicas da Comunidade Evangélica de Brusque e foi instalada em substituição ao Internato "Osv\/aldo von Buettner". Por preço bastante módico a Casa do Estudante fornece alojamento e café da manhã aos estudantes.

«VA r - Casa do Estudante' do Colégio "Cônsul Carlos Renaux'
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COLÉGIO EVANGÉLICO "ALBERTO TÔRRES' LAJEADO,

RS

Fundado a 15 de janeiro de 1892, como Escola Paroquial Evangélica (Gemeindeschule), denominou-se Colégio Lajeadense a partir de 1914 e adotou o nome de "Alberto Torres" em 1941. Inicialmente, manteve apenas um Curso Primário de 4 anos, mas já em 1900 alguns pais de alunos lhe anexaram um Curso Primário Suplementar, de 2 Anos, em que se amplia vam os conhecimentos adquiridos no Primário Comum e que existiu até 1910, quando os dois cursos, que funcionavam em prédios distintos, fundiram-se num só, mantendo a Escola desde então o sistema de proporcio nar ensino primário em 5 ou 6 Anos. Nota-se assim, desde cedo, o espírito que norteou os responsáveis pela Escola, em tôda a sua existência de agora 74 anos: oferecer um ensino sólido e amplo, a par de uma educa ção cristã, em estreita vinculação com o Sínodo Riograndense.

Vista da rua principal, Túlio de Castilhos, esquina com a rua Carlos von Koseritz

No livro "70 Anos de Ensino Privado", publicado no jubileu de 1962, pôde ser pesquisada desde os seus primórdios a história do estabeleci mento e, sob forma de crônica, tornada interessante em todos os seus aspectos, ricos em pormenores, de sacrifícios, de alegrias e de trabalhos incansáveis em prol duma mocidade melhor num mundo melhor.

Em 1942, por ocasião do seu cinqüentenário, a Escola enveredeu tam bém para o ensino médio, instalando um Curso Propedêutico (depois Bá sico, hoje Ginasial Comercial), substituído em 1950 pelo Curso Ginasial

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propriamente dito e que ainda atualmente constitui o seu curso principal. Em 1946, anexou-se um curso comercial de 2.° ciclo, o Técnico de Conta bilidade (hoje Comercial Colegial), em turno noturno, de sorte que, presen temente, sob os regimes de externato, internato e semi-internato, o GEAT acusa o seguinte quadro de matrículas para 1965:

O

é

pela Comunidade Evangélica de Lajeado, a quem pertencem os seus bens patrirnoniais, mas é administrado autônomamente, por um Conselho Diretor com personalidade jurídica própria.

Vista geral dos fundos. Da esquerda para a direita; cozinha e refeitório, prédio escolar, igreja evangélica, administração (setor a ser demolido em 1966, cedendo lugar ao Auditório).

As disciplinas do Curso Colegial Comercial são as seguintes: Portu guês — Matemática — História — Geografia — Ciências Físicas e Biológicas

Inglês e Disciplinas Técnicas Comerciais. Além das disciplinas que consti tuem o currículo dos cursos ginasial e colegial secundário, constantes do quadro geral anexo, o GEAT ministra como Práticas Educativas: ensino evangélico, educação física, educação artística (Desenho e Canto Orfeônico), educação doméstica (Economia Doméstica), educação cívica (Organização Social e Política), artes femininas (Trabalhos Manuais) e técnicas comerciais (Datilografia e Escrituração Mercantil). As técnicas comerciais, ministradas desde 1934 nas séries adiantadas do Curso Primário (6.° e 7.° Anos), foram sistematizadas e tornadas de frequência obrigatória em 1950, com grande proveito para os nossos estudantes secundaristas, tanto os que se

Cursos.
Pré-Primário (Jardim) Primário Ginasial Secundário Colegial Comercial Colegial Secundário Totais
Séries Rapazes Meninas TOTAl Prof. (1953)
Turno
mantido
div. diurno diurno (106) diurno (117) noturnq 3 (a ser iniciado em 1966/ext/int/diurno 30 36 66 2 111 90 201 6 133 91 224 10 69 25 94 10 (35) 5 4 (37) 3 12 343 242 585 28 (295)
GEAT
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dirigem para ocupações profissionais como os que prosseguem os seus estudos.

Desde março de 1965, o estabelecimento está empenhado em um conjunto de obras de ampliação, que compreendem: um nôvo Jardim da Infância (80 crianças), um Curso Primário (500 alunos), um Internato Femi nino (60 môças). Biblioteca Central-Administração-Auditório (1.000 assentos) e um Campo de Esportes (basket, volley, tênis, futebol, pistas de corrida e salto, e outros), plano geral do qual' as duas primeiras obras já estão em plena construção. Quando concluídas, dentre 1 a 2 anos, abrirão novas possibilidades para atender à provável maior capacidade de matrículas, realizações culturais de maior âmbito e penetração populacional e, prin cipalmente, à instalação de mais um curso de ensino médio, o Colegial Secundário, já há longa data reclamado pelos pais e cuja instituição, apesar de o estabelecimento possuir desde 1963 todo o equipamento necessário, não lhe tinha sido possível por falta de espaço e de um corpo docente es pecializado. Sua abertura foi requerida para 1966.

Andamento das novas edificações (Julho de 1964): Em construção o nôvo Jardim e o Primário. Nos fundos: O futuro Campo de Esportes.

Com O seu espaço aumentado, o GEAT poderá igualmente ampliar o seu sistema de assistência educacional, tão importante hoje em dia, pro porcionando aos alunos, além dos estudos dirigidos diários, ainda outros meios de útil ocupação no chamado Dia Integral, tais como esportes de tôda natureza, práticas de artesanato, clubes culturais, e outros, que con tribuirão para afastá-los dos perigos da denominada "rua" e de outros desencaminhamentos do mundo atual, orientando-os mais eficazmente para os bons e verdadeiros valores da vida.

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COLÉGIO EVANGÉLICO AUGUSTO PESTANA

UUf - RS

Em 1899, 9 anos após a colonização de Ijuí, foi fundada a Escola Pri mária, precursora do atual Colégio, íntimamente ligado à história da cidade de Ijuí, cresceu, como aquela, abaixo de sacrifícios e esforços em comum dos colonizadores vindos das "colônias velhas" e de além-mar.

Funcionando, inicialmente, em prédios de madeira com a maior parte do material de construção doado e as instalações fabricadas pelos próprios pais de alunos, a escola têve seu edifício de alvenaria inaugurado só em 1931.

O rápido crescimento da matrícula — 330 em 1948’ — fêz com que se construíssem mais dois edifícios: o do Ginásio, concluído em 1952, e. o do Colégio com o auditório da escola, inaugurado em 1958.

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Edifício do curso colegial, com o auditório
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Hall do curso científico, com rampa para o auditório
27
Vista parcial do auditório,- com amplo e moderno palco

Ao Curso Primário sucediam-se o curso Ginasial, em 1948, o curso Co legial Científico, em 1956, o curso Colegial Clássico, em 1964, e o curso Técnico de Contabilidade, em 1965.

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A matrícula total do corrente ano é de 810 alunos. O Colégio, tido pela Comunidade Evangélica de Ijuí, possui internatos masculino e feminino, num total de 135 alunos internados, vindos não s6 dos muni cípios circunvizinhos como também de outros Estados do País.

O esporte ocupa um lugar de destaque no C.E.A.P.: Campeões de volibol da Olimpíada Estudantil de 1964.

A par de bom preparo intelectual (os alunos formados no Colégio Científico têm, até esta data, um índice de aprovação nos exames vestibu lares acima de 70%), os alunos dos cursos ginasial e colegial têm muitas possibilidades de atividades extra-classe, seja no Grêmio Estudantil, nos esportes ou como associados de centros de interêsse (clubes de teatro, de economia, de folclore, de relações humanas, de agricultura e outros).

As disciplinas lecionadas noa diversos cursos encontram-se relacio nadas à parte. Além destas, são ministradas as práticas educativas seguin tes: Ginásio — Ensino Evangélico, Educação Física, Educação Artística, Edu cação para o Lar, Artes Industriais (meninos) e Artes Femininas; Colegial Científico e Clássico -- Ensino Evangélico, Educação Física, Educação Cívica, Educação Artística; no Curso Primário, além das disciplinas previstas pela legislação estadual, ministram-se, nos 4° e 5° anos, aulas de Alemão.

O grupo de teatro do C.E.A.P. tem-se apre sentado também em outros Estados do País.
28
O grupo de folclore do C.E.A.P.

COLÉGIO EVANGÉLICO PANAMBI

PANAMBI - RIO GRANDE DO SUl CAIXA POSTAI, 75

O Colégio Evangélico Panambi está localizado na cidade que lhe empresta o nome, primeiramente chamada Neu-Wuerttemberg. é' uma cidade típica de zona de colonização germânica, com 6000 habitantes. Panambi soube corresponder à confiança que nela depositaram os fun dadores do Educandário. Graças ao auxílio desinteressado dos amigos do estabelecimento, êste conseguiu evoluir de maneira satisfatória. O Ginásio Evangélico Panambi iniciou suas atividades em março de 1947, tendo sido oficializado pelo Decreto-Lei n.° 644, de 20 de novembro de 1946. Nos seus 18 anos de existência fêz jus às expectativas de seus idealizadores. Soube criar uma tradição que lhe assegurou um desenvolvimento conso lidado. Foi de grande auxílio para o Ginásio, poder continuar uma tradição já existente: a da Fundação Faulhaber. Essa entidade teve existência quase ininterrupta desde a fundação da colônia no comêço dêste século.

II

Pela Portaria n.° 344, de 28 de dezembro de 1954, foi concedida licença para funcionamento do Colégio Comercial noturno e, em 1962, iniciou suas atividades o Ginásio Comercial. Para o início do ano letivo de 1966 já está assegurado o funcionamento do Curso Colegial Científico. Na mesma data também será dado início ao funcionamento do Ginásio Pré-Teológico. Procura-se, assim, colaborar com a Diretoria do Sínodo no sentido de aumentar o número de alunos ao estudo de Teologia.

Fachada do Colégio Evangélico Panambi

Ássim, o estabelecimento reune, numa associação feliz, todos os cursos, desde o Jardim de Infância, Primário, Ginasial Secundário, Comercial e PréTeológico inclusive Colégios Científico e Comercial. Todos êsses ramos funcionam numa estruturação paralela harmônica no mesmo prédio e sob a mesma direção.

As disciplinas ministradas nos cursos ginasial e colegial secundário encontram-se relacionadas em anexo; as do curso ginasial comercial são as seguintes: Português, Matemática, Geografia, História, Ciências, Inglês, Desenho, Alemão, Prática de Comércio, Prática de Escritório; as do colegial comercial: Português, Matemática, História, Geografia, Ciências Físicas e Biológicas, Inglês, Alemão, Elementos e Economia, Cont. Geral, Comercial, Bancária, Industrial, Organ. e Técn. Comercial, Merceologia, Estatística, Di reito Usual, Legislação Aplicada, Técn. Mec. de Contabilidade, Técn. Orça mentária e Cont. Pública.

O edifício do Colégio dispõe das instalações exigidas por lei e ne cessárias para um funcionamento eficaz. Dispõe de salas amplas, além de laboratório, bibliotecas, moderno salão para ginástica, auditório e salas necessárias para a administração.

Circundam o estabelecimento vastas áreas arborizadas. Há, nas pro ximidades, diversas quadras para jogos. Existe um balneário próprio para as aulas de natação e práticas de esporte aquático. Nas imediações do Co légio se acham os Internatos feminino e masculino concluídos em 1961, que, em ambiente agradável, oferecem aos alunos oportunidades para um sadio desenvolvimento espiritual e físico.

Atualmente estão matriculados nos diversos cursos cêrca de 1.000 alunos, funcionando as aulas nos turnos da manhã e da noite. O Estabele cimento estabelece relações entre a escola, a comunidade e a futura esfera de atividades dos alunos. Para êsse fim exige trabalhos extra-curriculares nos círculos de trabalho, cursos profissionais e de economia doméstica. Não quer profissionalizar o Ginásio tradicional. O trabalho extra-curricular é um instrumento que familiariza o aluno com a técnica moderna, conduz à apreciação dos seus valores e mostra a integração de seus valores.

Internato Masculino do Colégio Evangélico Panambi

COLÉGIO MARtINUS

RUA PRES. CARIOS CAVALCANTI, 999 CURITIBA, PARANÁ

As atividades escolares da Comunidade Evangélica de Curitiba foram iniciadas em 1866 pelo Pastor Johann Friedrich Gaertner, ao criar a "Gemeindeschule" (Escola da Comunidade), mantida pela'Comunidade Evangélica de Curitiba e que funcionava nas dependências superiores da casa pastoral.

Em 1884, esta escola foi transformada em uma sociedade escolar, a Escola Alemã, que continuou a ser mantida pela comunidade até 1898, passando posteriormente, em 1917, a chamar-se Colégio Progresso. Esta sociedade adquiriu o terreno onde hoje se encontra o obelisco comemo rativo do centenário da emancipação política do Paraná, tendo sido cons truído lá, nos anos de 1891 e 1892, o prédio escolar que foi demolido em 1941.

A capacidade dessa escola seria, no futuro, insuficiente, tendo por isso sido adquirido em 1927 um conjunto de 13 lotes no local onde funciona hoje o Hospital de Clínicas.

Em 1933, foi autorizado o funcionamento do curso ginasial do Co légio Progresso, primeira escola alemã no Brasil que conseguiu tal auto rização.

Não podendo mais manter-se economicamente, dissolveu-se a Sociedade Colégio Progresso e' todo o patrimônio foi entregue à Faculdade de Medicina do Para ná, em 1943, que o manteve em funcionamento até 1949.

Em 1914 tiveram reinicio as atividades escolares da Comu nidade com o funcionamento de um Jardim de Infância na igreja da Rua Inácio Lustosa, o qual, em 1953, passou à jurisdição da Escola Evangélica de Curitiba. Nos terrenos do atual Colégio Martinus também se reiniciaram as atividades de um Jardim de Infância em 1928, o qual, porém, cessou suas atividades dürante a 2° Guerra Mundial.

Um segundo reinicio do Jardim de Infância deu-se em, agosto de 1940, com a denomi-' nação de Jardim Evangélico. Esta iniciativa deve-se ao Pastor Heinz

! mmm t 4 ...fX.

Soboli, o qual também foi o idealizador dos novos cursos que vieram ã concretizar-se no atual Colégio Martinus.

Em 1948, iniciaram-se as atividades do atual curso primário com a denominação de Escola Evangélica de Curitiba, ficando o Jardim Evangé lico sob a jurisdição da mesma.

Em abril de 1953, foi autorizado o funcionamento do Ginásio Marfinus, que exercia suas atividades nas dependências do Centro Luterano.

Em 1965, com o início do curso colegial, formou-se o Colégio Martinus, que absorveu a Escola Evangélica de Curitiba, a qual se anexou ao curso primário do mesmo Colégio.

A construção' do prédio escolar do Colégio Martinus foi iniciada em 1957, parando logo após por falta de numerário. Tentou-se conseguir fundos através de uma indenização do patrimônio perdido com a trans ferência para a Faculdade de Medicina, esforços até o momento infrutífe ros. Um reinicio foi feito em 1960, sendo concluídas duas salas de aula. Por fim, um segundo reinicio, em 1963, permitiu o término das obras em 1965, com a substancial ajuda da Evangelische Zentralstelle Für Entwicklungshilfe (Órgão Central Evangélico de Ajuda para Desenvolvimento), estando programada para breve a inauguração oficial do prédio.

O Colégio Martinus mantém Jardim de Infância, pré-Primário, Primá rio, Ginásio e Colégio, êste com duas orientações. Ciências Matemáticas e Ciências Biológicas. O cursd primário tem 303 alunos e o secundário, 327, funcionando ambos em regime de externato misto. Como atividades extra curriculares destacam-se o esporte e o coral, sendo que pára o ano está previsto o funcionamento de uma escola de música com a aprendizagem de vários instrumentos musicais.

O currículo está relacionado em página separada, sendo as seguintes as práticas educativas: Religião, Artes Aplicadas, Educação Física e Canto.

Está em cogitação, por parte da Comunidade Evangélica de Curitiba, ampliar futuramente os seus cursos com a criação de um curso normal e mais tarde com alguns cursos técnicos de nível colegial.

Lembrem-se disso os pais: não prestarão melhor serviço a Deus, à cristandade, ao mundo todo, a si mesmos e a seus filhos do que educando bem estes seus filhos Pois é êste o caminho certo para o céu.

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COLÉGIO MAUÁ

SANTA CRUZ DO SUL - RIO GRANDE DO SUL CAIXA POSTAL, 68

Cursos: Jardim da Infância .. , Primário — cinco anos

Secundário: Ginasial e Colegial

Comercial: Ginasial e Colegial

Matrícula total em 1965

Regime: Misto. Internatos Masculino e Feminino.

61 alunos

236 alunos

292 alunos

273 alunos

862 alunos

A história do Colégio Mauá inicia em 27 de julho de 1870, antes, portanto, de ser instalado o Município de S. Cruz do Sul, o que ocorreu em 1878.

Hoje, depois de quase cem anos de lutas e de árduo trabalho, iniciado em duas modestas salas, o Colégio Mauá apresenta um patrimônio de valor incalculável. Na cidade estão os prédios escolares e as áreas de recreio, ocupando aproximadamente 10.000 m^. Para as horas de lazer, há o Campo Recreativo — 43.000 m^, local aprazível, com instalações para as mais diferentes práticas desportivas.

A Sociedade Escolar de Santa Cruz, entidade mantenedora do Estabe lecimento, é reconhecida de Utilidade Pública Estadual pelo Decreto n. 4.099, de 1-8-53, e de Utilidade Pública Federal pelo Decreto n. 56.578, de 19-7-65.

Vista aérea do Estabelecimento mantido pela Sociedade Escolar de Santa Cruz
33 a

Õ ensino no Colégio Mauá visa os seguintes objetivos: Dar âõs alunos uma educação sólida e equilibrada, desenvolvendo o que nêles existe de melhor sob o ponto de vista espiritual, físico e intelectual. É nosso firme propósito formar caracteres novos, personalidades compenetradas, lem brando o preceito da pedagogia moderna que não admite uma educação unilateral.

Não basta que o homem seja um depósito ambulante de conhecimen tos colhidos em compêndios, nem ainda um perfeito atleta ou um exem plo de piedade tão somente.

Há de reunir, como condição precípua de triunfo na vida, ao menos algo desse aspecto tríplice da personalidade. No Mauá sé entende que educaçao é um preparo harmônico para a vida. Nosso objetivo, portanto, será o equilíbrio do programa escolar com atividades que abrangem êsses três elementos indispensáveis: o espiritual, o físico e o intelectual.

Estamos de parecer que a escola é, ántes de tudo, uma verdadeira oficina de caracteres, onde os mestres são os amigos dos alunos com quem buscam manter relações mais estreitas que os convencionais encontros das aulas.

Tudo que se empreende sofre as influências de dois princípios norteadores: seriedade e honestidade. Se acrescentarmos a êstes fatores lealdade e sinceridade, teremos as colunas mestras do Mauá, pairando sempre acima o espirito cristão que é,j afinal, o supremo ideal que nos anima.

Dentro dêste escopo, são ministradas -no Colégio Mauá, além das disciplinas básicas e comuns a todos os Estabelecimentos de Ensino, as seguintes: Línguas Vivas — Inglês e Alemão. Artes Industriais — Para ra pazes: trabalhos em madeira, serrinha, serra-fita, tôrno e pintura. Para Me ninas: Bordado, tricô e crochê. Educação para o lar — para meninas. As dis ciplinas do curso secundário foram arroladas em separado. As do curso comercial, de l.° ciclo, são as seguintes: Português, Matemática, História, Ciências, Geografia, Inglês, Alemão, Inic. Téc. Com., Pr. Comércio, Pr. Es critório; práticas educativas: Ed. Física, Ed. Artística, Art. Industr., Ed. Do méstica, Religião, Alemão; as do 2° ciclo: Português, Mateririática, C. Fís. Bioióg., Geografia, Inglês, História, E. Economia, Org. Téc. Com., Estatística, Cont. Geral e Aplic., Dir. Usual, Cont. Ind. Agr., Téc. Mecanográficas e Processos Mec. Contabilizados, Cont. Comérc., Téc. Orçament. e Cont. Pública, Cont. Bancária, Leg. Aplicada.

O Estabelecimento ainda oferece aos seus discípulos possibilidades de escôlha para a participação nos seguintes Departamentos: Centro de Tradições Gaúchas, Coral do Colégio Mauá, Banda Marcial — 76 figuras.

~ Departamento de Iniciação Científica, Biblioteca com mais-de 3.500 volumes. Museu — o maior da Região, mais as seguintes modalidades de esportes: Atletismo, Basquetebol, Volibol, Futebol, Ping-Pong, Tênis e Xadrez.

No trabalho de todos, de mestres e alunos, da Sociedade Escolar de S. Cruz, da Associação de Pais e Mestres, da Associação dos Ex-Alunos, há sempre o desejo de tudo fazer para o bem estar da grande família do Mauá.

"O vermelho de nossa flâmula representa o amor com que nos dedi camos ao trabalho; o branco, a paz e a ordem, necessárias para a cons trução do grande edifício da educação e da instrução."

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COLÉGIO SECUNDÁRIO E NORMAL MARTIN LUTHER

«y^IXA POSTAL, 66 - ESTREIA, RGS

LEMA:

O Temor no Senhor é o princípio do saber. (Salmo 111, 10 e Prov. 1, 7).

Desde 1906, ano em que se constituiu a Comunidade Evangélica de Estréia, esta sempre zelou pela existência de uma escola evangélica em boas condições. Unidade inquebrantável eram Comunidade, Escola e Pa róquia. A evolução natural, o progresso e as necessidades fizeram com que, em 1929, a Escola, de somente 4 anos primários, reunidos em uma classe, fôsse ampliada com a colocação de mais uma professora. Quando a época e a evolução natural do progresso cultural tornaram impreterível nos mais variados ramos de atividades sociais humanas, atestados e co nhecimentos de nível ginasial e de sólida formação secundária, incansá veis obreiros, dedicados filhos desta terra, procuraram realizar o que, há muito, se almejava: o Ginásio.

Criava-se, então, a Sociedade Evangélica Educacional de Estréia, que se propunha a tornar realidade o nobre intento.

A Comunidade Evangélica de Estréia não poderia manter por si só, por razões de finanças, a projetada obra. Êste motivo, bem como o resu mido número de membros da paróquia, foi o que levou a êstes a, já desde o início, projetar ao lado de um ginásio, pelo menos, um internato femi nino, para 200 alunas.

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o nome "Martin Luther" não é mero acaso. Interpreta a verdadeira intenção, o real propósito de seus dirigentes, em batalha pelos mais sagra dos ensinamentos da Igreja Evangélica: um Instituto Educacional de grau médio, a serviço da Igreja Evangélica em nossa pátria. Além de uma boa e multilateral formação em, sentido de cultura geral, prevêem as diretrizes da Escola, proporcionar aos alunos estabilidade e constância, aprofundadas para maior e mais Convicta colaboração com a Igreja, na Comunidade e no Lar Evangélico. A palavra de Deus é objetivo e meio em tôda a ativi dade escolar. Inicia-se o trabalho escolar com a Oração Matutina e encerra-se o dia com uma Oração Vespertina. A oração à mesa reune a comu nidade dos Internatos na atitude de gratidão para com as dádivas de Deus. Errt todo ensino e convívio social, a Escola procura sempre proporcionar a seus alunos um meio ambiente em que a palavra de Deus é a mola pro pulsora que orienta a vida diária em todos os seus aspectos. Os ofícios divinos (cultos dominicais) são freqüentados com regularidade por todos os alunos. O ensino religioso é ministrado em todos os cursos, em duas aulas semanais por cada série.

Continuou o desenvolvimento da obra e vários cursos novos surgi ram, constituindo-se o "Colégio Secundário e Normal "Marfin Luther", que

oferece:

Curso Pré-Primário ou Jardim de Infância: O esforço e a dedicação da Sociedade Auxiliadora de Senhoras da Comunidade Evangélica de Es tréia, permitiu a criação, em março de 1954, de um Jardim de Infância, o qual está incluído na Escola. Mais tarde, em 1962, estabeleceu-se mais outro curso pré-primário no Bairrc Oriental, junto a Escola, já que o ante riormente mencionado funcionava na cidade, no Centro Evangélico.

Curso Primário: O Curso Primário ou Fundamental Comum do estabe lecimento recebe a assistência de professores formados em Escolas Normais e de professores estaduais, cedidos à Escola, pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul. O Programa de Ensino que se desenvolve no Curso Primário é o mesmo das Escolas Públicas Estaduais, organizado de conformidade com as necessidades do ensino, pelo Centro de Pesquisas e Orientação Educacionais da Secretaria de Educação do Estado. nosso

delar.

É mister esclarecer que o Curso Primário da Escola procura ser mopor se tratar, outrossim, de Curso Primário junto a uma Escola Normal, e, por isso mesmo, campo de observação e experimentação de novos métodos de ensino, bem como de práticas de ensino não ministra das em Escolas Primárias normais.

O 5.° ano primário prepara os candidatos para o Exame de Admissão, por quanto que o ó.° ano, além de algumas noções práticas de Economia do Lar e de Práticas Comerciais, procura, sumàriamente, dar conhecimentos gerais, e práticos para a vida.

Curso Ginaslal: Oficialmente reconhecido por portaria Ministerial de n.° 252 de 22 de fevereiro de 1952, obedece o Ginásio às normas legais e busca,^ em seu programa usufruir de tôdas as vantagens oferecidas pela Lei de Diretrizes e Bases. Prepara o aluno para os cursos que seguem:

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Curso Colegial: Nos primeiros anos do Curso Colegial se entende necessário proporcionar aos alunos, ainda, disciplinas e práticas educativas a fim. de lhes dar uma sólida formação cultural, social e religiosa. No terceiro ano, apenas especializa-se e se prepara para os vestibulares das diversasí, Faculdades. As disciplinas referentes ao ginásio e ao colégio secun dário depreendem-se do quadro que se encontra em anexo.

Curso de Formação de Professores Primários: — "Pais, confiais a nós, os vossos filhos, que dêles faremos, pelo saber., a glória de DEUS, o futuro da PÁTRIA e a grandeza da FAMÍLIA" é o lema que orienta e anima os alunos que freqüentam o Curso de Formação de Professores Primários do Colégio Secundário e Normal "Martin Luther".

Não é mais uma idéia ou um projeto apenas, o Curso Normal, agora é uma realidade concretizada, que cresce dia a dia, pelos esforços da Diretoria da Sociedade Evangélica Educacional de Estréia que conseguirami assegurar seu intento, elevando nosso ideal, numa demonstração viva da fé e do trabalho.

Temos hoje, para o engrandecimento da Igreja Evangélica, no Rio Grande do Sul e no Brasil, uma Escola Normal de 2° grau, assistida dire tamente pela Secretaria de Educação e Cultura do nosso Estado, que visa formar a juventude de nossa terra, em professores idealistas, que elevem a arte de ensinar e engrandeçam a Pátria.

A missão a que se propõe o Curso de Formação de Professores Pri mários é de dar uma preparação geral, sob as condições estabelecidas pelas novas técnicas pedagógicas modernas.

Além de condicionar e aprimorar as qualidades essenciais para o de sempenho da nobre missão de educador, auxilia, principalmente, o futuro das nossas jovens, que se destinam ao casamento e levam para êsse fim, um cabedal de conhecimentos pedagógicos e de Economia .para o Lar e uma orientação sadia, dentro dos princípios religiosos do nosso Educandário.

O currículo do curso normal consta das matérias que se seguem: Língua e Lit. Portuguêsa, Mat., Hist. da Filosofia, Estudos Sociais, Ciências Físicas e Biológicas, Fundamentos da Educação, Psicologia Geral, Didática Geral e Especial, Administração Escolar, Alemão ou Inglês.

Muito, ainda, poderia ser dito sôbre os diversos cursos, cursos inten sivos, atividades curriculares, atividades extra-curriculares, esportes e par ticipação dos alunos e da Escola na vida social de Estréia e da região do Alto Taquari. Restringimo-nos a isto, porém, que apresentamos, oferecendo a todos os pais do Rio Grande e dos Estados vizinhos os nossos Internatos Feminino e Masculino para fazerem às vêzes de lares para os filhos que queiram confiar ao trabalho educativo do Colégio Secundário e Normal "Martin Luther".

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COLÉGIO SINODAL

CAIXA POSTAI, 14

SAO LEOPOLDO - RIO GRANDE DO SUL

Colocam-se, no início da história do Colégio Sinodal, uma data, uma instituição, um punhado de homens; faz-se mister, no en- causa para sua tanto, colocar no início o nome de quem, por 25 anos de incansáveis esforços, pugnou para que a célula-mater dos estabelecimentos evangé licos de ensino secundário não ficasse só no punhado de homens, na causa de sua instituição, na data — o inesquecível PASTOR RUDOLFO SAENGER. Só então, se podem iniciar os atuais 29 anos de história.

Ao festejar o seu cinquentenário, o Sínodo Riograndense lançava a pedra fundamental de uma escola de nível médio que, no decorrer dos anos, ganharia corpo e passaria ai chamar-se COLÉGIO SINODAL. Era o 19 de maio de 1936. E já em 15 de março de 1937, o então GINÁSIO SlNODAL recebia em seu seio os primeiros 21 alunos para a l." série ginasial (17 rapazes e 4 môças) que se reduziram a 10 formandos em 1941.

Havia alunos, havia professores; não havia prédio, não havia insta lações; mas havia a chama viva da fé; e a fé infundia entusiasmo a todos, apesar de modesta ser a primeira matrícula e de ser modesto o início do internato. A Casa Sinodal servia de edifício das aulas. Construiu-se, então, o prédio onde funciona ainda hoje o Externato; e ali residiam os primeiros internos, ao lado de professores, ocupando as salas que só seriam neces sárias para o futuro. OI Instituto Pré-Teológico cedeu seu refeitório. Surgiu, então, em fins de 1939, o Pequeno Internato para acolher o número sem pre crescente de alunos internos: era a vida independente que se iniciava para o estabelecimento. E a escola foi enfrentando garbosamente as intem péries, até que, em 1943, sofreu seu primeiro e grande choque: fôra-lhe cassada tôda e qualquer inspeção. Nôvo empenho, novas lutas, nôvo en tusiasmo, pela causa evangélica no Rio Grande do Sul. Em 1944, o Ginásio Sinodal reabria suas portas para reiniciar sua marcha ascendente.

O crescimento excedeu tôdas as espectativas e, muito breve, as insta lações tornaram-se acanhadas para a afluência de jovens de todo o terri tório nacional. O Pequeno Internato que já estava servindo há quase dez anos, não mais comportava o número de internos. E assim, em 1948, inaugurava-se juntamente com o primeiro anexo ao Externato, o Nôvo In ternato, possibilitando um crescimento orgânico à casa. Nesse mesmo ano, o Ginásio Sinodal alcança a maioridade, com a instalação do 2.° ciclo, e passa a chamar-se COLÉGIO SINODAL.

Embora com nome nôvo, continua a reinar o mesmo espírito de sem pre, espírito de trabalho, espírito de estudo; e é de calma o período seguinte, no que concerne a novas instalações. Mas já em 1961, quando o Colégio Sinodal festejava o jubileu' de prata, construiu-se o segundo anexo

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ao Externato, para abrigar a Biblioteca, os laboratórios de Física e Química, além de salas de estudo. Pouco depois se concretizava o velho sonho de alunos e professores; a praça dé desportos, cuja inauguração oficial coin cidiu com a 6.*= Olimpíada dos estabelecimentos evangélicos.

Os dois prédios principais do Colégio Sinodal; à esquerda, o Internato; à direita, o Externato, com as salas de aula e de administração. Entre os dois edifícios localiza-se a praça de desportos.

O Colégio Sinodal não parou e não pode parar aí. Acha-se em fase de conclusão o nôvo prédio, com salas para o curso clássico, para educação > artística, além de outras instalações.

Muito se lutou, muito se sofreu, muito se fêz; mas não se fêz tudo. A educação e a formação cultural dos jovens brasileiros exige constantes inovações nas instalações de uma escola. Eis porque o Colégio Sinodal já se acha em novos sonhos que se tornarão realidade breve.

O Colégio Sinodal é um colégio secundário que mantém os cursos ginasial (l.** ciclo) e colegial, clássico e científico (2.° ciclo), em regime misto com predominância de alunos do sexo masculino.

O Colégio mantém internato masculino e, desde 1963, um pequeno internato com capacidade'para cêrca de 15 môças do curso colegial.

Em 1965, apresentam-se os seguintes dados; 152 alunos internos; 15 alunas internas; 126 alunos externos; 54 alunas externas; distribuídos em 12 classes, da seguinte maneira: l.°s séries ginasiais A e B: 51; 2° série ginasial: 41; 3.”s séries ginasiais A e B: 56; 4° série ginasial: 41; l.”s séries colegial científico A e B: 77 (incluídos 15 alunos da l.° série colegial clássica); 2° série colegial científica: 34; 2° série colegial clássica; 10; 3.° série colegial científica: 26; 3.” série colegial clássica: 11; perfa zendo um total de 347 alunos.

St/2.10.65
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o currículo compreende as disciplinas arroladas no quadro separado do presente folheto. O processo educativo é complementado pelas seguin tes práticas: Ensino Evangélico, Educação Física e Educação Artística.

Os alunos, externos e internos, ocupam suas horas de lazer com as mais variadas atividades, entre as quais citaremos apenas as mais antigas e difundidas. A atuação do Grêmio Estudantil Pastor Rudolfo Saenger, atra vés dos seus vários departamentos, é decisiva em muitas atividades dos alunos, seus associados, o que o coloca em alto conceito junto ao Corpo Docente do Colégio.

No setor do esporte, agora que o Colégio Sinodal dispõe de magnífica praça de desportos, pratica-se com muito mais intensidade e entusiasmo o basquetebol, o futebol de salão, o atletismo. Já existem planos para a construção de uma piscina.

O setor do aeromodelismo congrega os entusiastas da aviação, para o que os alunos dispõem de sala própria, a fim de guardar seus modelos e ferramentas.

Frequentes são também as excursões, quase todas a pé, que têm a finalidade de pôr os alunos em contato com a natureza e conhecer os apra zíveis arredores de São Leopoldo. O G.E.P.R.S. promove anualmente uma excursão de caráter artístico que leva às comunidades mais distantes algo do que se^faz no Sinodal, além do estudo puro e simples. Representam tais excursões uma lição altamente proveitosa, porque é uma lição para a vida, baseada no contato dos alunos com as comunidades do interior.

Praticam-se ainda jogos outros como o xadrez, em especial. A filatelia tem os seus adeptos, enquanto o inglês reune no T.E.N. (Talking English at Night) os amigos da cultura inglêsa, e o Clube Pan-Americano promove o interêsse pela vida, pelos costumes e pelas tradições das terras da Amé rica. O coro dos alunos, a boa música e as danças gaúchas, além dos concertos vêm ao encontro da formação dos jovens.

Está se introduzindo o gôsto pela encadernação. Ao mesmo tempo em que os alunos^ praticam êste interessante passatempo, vão aprendendo a lidar com os livros e a valorizá-los, além de renovar dos livros da biblioteca do colégio.

a aparência externa

O mais interessante a observar na vida do Sinodal é, talvez, o ciclo anual dos passatempos nos recreios, ciclo êste que vem se repetindo há inúmeros anos, e que reune grandes e pequenos, colegiais e ginasianos, rrioças e rapazes, ern tôrno de uma concentração de bolitas de vidro, de pingue-pongue, de jogos de canivetes, de jogo de taco, de cinco-marias, jogos que se sucedem rigorosamente de acordo com as estações, mantendo majteráveis suas regras e seu ritual. Assim como surge, inesperadamente, o |ogo da bolita de vidro, êle desaparece, para dar lugar ao jôgo do taco...

As atividades extra-curriculares possibilitam aos alunos não só um passatempo, como também um aprimoramento físico, moral, cultural, social, que vem complementar a obra educativa que se realiza no Colégio Sinodal. 40

ESCOLA DE AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO

CAIXA POSTAI, 1078 - RUA RAMIRO BARCEIOS, 910 PÔRTO AlEGRE, RS

Há nove anos atrás foi criado, no Hospital Moinhos de Vento, em Pôrto Alegre, a Escola de Auxiliares de Enfermagem. O Curso, inicialmente, apenas funcionou com autorização especial; porém em 1958, pelo Decreto n.° 45.113, foi devidamente reconhecido pelas autoridades federais. Formaram-se, desde então, 73 Auxiliares de Enfermagem sendo 69 do sexo feminino e apenas 4 do sexo masculino. O número de formados certamente não atingiu a cifras mais elevadas por que as vagas no curso até 1962 eram limitadas a 10 candidatos por ano, passando então a 15.

É objetivo principal da Escola proporcionar, em especial a estudantes oriundos do interior, um preparo técnico adequado, a fim de que, ao retornarem aos seus lugares de origem, auxiliem a elevar o nível de en fermagem nos hospitais tão carentes de pessoal capacitado no ramo.

Não foi, porém, somente com a criação do Curso de Auxiliares de Enfermagem que o Hospital Moinhos de Vento, seu Corpo Administrativo e de Enfermagem tiveram seu interêsse despertado no sentido de formar pessoal especializado em enfermagem. Desde outubro de 1927, ano em que foi fundado o Hospital Moinhos de Vento (antigo Hospital Alemão) seus dirigentes juntamente com o Corpo de Enfermagem, representado pelas Irmãs de Kaiserswerth, empenharam-se no preparo de quem quisesse adquirir conhecimentos no ramo.

Esta orientação, durante vários anos, foi dada em idioma alemão, pas sando o ensino, na época da II. Guerra Mundial, a ser ministrado em por tuguês.

Com o desenvolvimento do ensino em nosso país, as exigências legais para funcionamento de Cursos cada vez se tornaram mais rigorosas. Foi assim que, em 1956, nos moldes da legislação vigente, foi criado o atual Curso de Auxiliares de Enfermagem.

A Escola do Hospital Moinhos de Vento mantém, como curso único, o de Auxiliares de Enfermagem. A duração do Curso é de dois anos letivos, sendo as seguintes as condições para ingresso: idade mínima de 16 anos e conclusão da 2° série do curso ginasial. A Escola funciona sob regime de tempo integral. Os alunos são obrigados a residirem no internato exis tente para ambos os sexos. As vagas no curso estão condicionadas ao nú mero de leitos do Hospital e, uma vez que aquelas são limitadas, haverá seleção sempre que os candidatos excederem a cifra supra mencionada.

O Curso é inteiramente gratuito, recebendo o estudante,- além de residência e alimentação, uma pequena mesada. Após conclusão do Curso regulamentar, o auxiliar de enfermagem ainda permanece no Hospital durante um ano, sob forma de estágio, com justa remuneração. Concluído êste período, receberá o Certificado de Auxiliar de Enfermagem, válido em todo o território nacional.

O currículo atual do Curso de Auxiliares de Enfermagem consta de Português e das disciplinas específicas aprovadas pelo Conselho Federal de Educação, em 1964, como seguem:

1.® série — a) Fundamentos de Enfermagem (Noções de Anatomia, Fisiologia e Patologia); b) Técnica de Enfermagem I (Enfermagem Elementar e Médico-cirúrgica); c) Higiene e Profilaxia' I (Noções de Microbiologia, Higie ne individual. Saneamento, etc); d) Ética e História da Enfermagem; e) Português. 2.** série — a) Técnica de Enfermagem II (Socorros de Urgência, Enfermagem em Maternidade e Berçário); b) Higiene e Profilaxia II (Saúde Pública e Moléstias Infecto-contagiosas); c) Português. A parte prática com preende os seguintes estágios: a) Clínica Médica; b) Clínica Cirúrgica; c) Clínica Obstétrica e Ginecolóqica; d) Clínica Urológica (para rapazes); e) Clínica Pediátrica; f) Cozinha Geral e Dietética.

O Corpo Docente da Escola é composto por professoras enfermeiras com curso superior e por professora de português devidamente creden ciada.

O ensino teórico-prático é ministrado dentro do próprio Hospital, sendo apenas utilizados outros estabelecimentos a título de visita ou para estágios especializados.

As atividades práticas dos estudantes estão sob orientação direta das professoras enfermeiras e das Irmãos Chefes das Unidades de Enfermagem. Sendo objetivo do Curso dar ao estudante uma formação integral e não apenas um preparo técnico, a Escola proporciona aos estudantes filmes culturais, ensaio de côro, assistência a concertos, conferências científicas etc. É ainda facultado ao estudante participar das devoções matutinas e ves pertinas das Irmãs bem como participar de estudos bíblicos ou outras atividades religiosas.

A enfermagem é uma profissão aue proporciona a quem a pratica no verdadeiro sentido da palavra, satisfação íntima completa, oferecendo acima de tudo oportunidade ilimitada de minorar o sofrimento daqueles muitos que carecem de ajuda.

Abraçar a profissão de Auxiliar de Enfermagem não é apenas esco lher uma atividade relativamente bem remunerada, mas antes de tudo é uma oportunidade de realizar-se, de levar uma vida útil cumprindo-se melhor a grande ordem dada a todos os cristãos: "Amai ao próximo"!

ESCOLA NORMAL EVANGÉLICA

IVOTI - RIO GRANDE DO SUL

A história da Escola Normal Evangélica depreende-se dos seguintes dados sucintos:

1909 — Instalação de um Curso de Formação de Professores, por reso lução do Sínodo Riograndense, no Asilo-Pela-Betânia, sob a dire ção do Pastor Lic. Thieme.

1910 — Transferência dêste curso para Santa Cruz do Sul, como anexo à então Escola Sinodal (hoje Colégio Mauá).

1913 — Seminário Evangélico de Formação de Professores (Evangelisches Lehrerseminar) como estabelecimento autônomo, em Santa Cruz do Sul.

1926 — Transferência do Seminário para a cidade de São Leopoldo.

1940 — Interrupção das atividades do Seminário; instalação, nos mesmos prédios, de um Instituto de Ensino Comercial (posteriormente Es cola Técnica de Comércio "São Leopoldo").

Os novos prédios da Escola Normal Evangélica em Ivoti — Instalações amplas e modernas, concluídas em princípios de 1966.

1948 — Reinicio de um curso rápido de formação de professores, no Ins tituto Pré-Teológico.

1950 — Transferência dêste curso para os prédios do antigo Seminário, passando a funcionar como anexo à Escola Técnica de Comércio "São Leopoldo".

“X-
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1954 — Oficialização da Escola Normal Evangélica. 1966 — Transferência da Escola Normal Evangélica para Ivoti e instalação do Curso Normal Colegial (Formação de Professôres-Catequistas).

A Escola Normal Evangélica mantém, em Ivoti, os cursos que se seguem: Curso primário de aplicação; curso normal ginasial (formação de regentes do ensino rural); curso normal colegial (formação de professôres-catequistas); curso normal colegial experimental (curso de férias para professores com curso normal de 1 ciclo completo).

No ano letivo de 1965, a matrícula do curso normal ginasial acusa 168 alunos, sendo 98 do sexo masculino e 70 do sexo feminino, incluindo os estagiários.

o Departamento de Folclore do Grê mio Estudantil. Os futuros professores poderão ensinar estas danças nas es colas primárias, como também nos grupos da Juventude Evangélica.

A Escola Normal funciona em regime de internato masculino, inter nato feminino e externato misto. Os alunos do curso normal colegial são alojados em "famílias" de 11, em

casas de famílias de professôres. uma

As práticas educativas e as atividades extra-cürriculares abrangem grande variedade de ocupações: Educação Física, Educação artística. Técni cas Agrícolas, Artes Industriais, Teatro, Coral, Instrumentos de Música, Or questra, Clube de Auxílios Áudio-visuais, Clube de Ciências, Grêmio dos Alunos com Departamentos (incl. Juventude Evangélica) - Jornal Semanal ■'O Arauto", Esporte, Torneios, Palestras, Sessões Cívicas, Concursos, Pas seios e^excursões de Estudos, Excursões Dominicais (pique-niques) de classe. Excursões Artístico-culturais, visitas a comunidades e grupos de juventude, e outras.

serão confiadas uma delas

revezam no nas ora-

AAuitas larefas professor primário será a de organista, nos cultos do minicais. Os alunos se acompanhamento dos hinos ções matinais.

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o currículo do Ginásio Normal é o que se segue: Ensino Evangélico, Português, Alemão, História, Geografia, Matemática, Ciências Físicas e Bio lógicas, Organização Social e Política do Brasil, Filosofia e História da Edu cação, Psicologia, Sociologia, Biologia Aplicada à Educação, Didática Geral e Especial, Administração de Classes e Escolas, e Higiene Escolar, Música. Colégio Normal: Português, Alemão, Estudos Sociais, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, Filosofia e História da Educação, Psicologia, Sociologia, Biologia Aplicada à Educação, Didática Geral e Especial, Administração e Higiene Escolar, Estudos Bíblicos (Antigo e Nôvo Testamento) História Ecle siástica e Ecleisologia, Dogmática, Teologia Prática, Catequese.

Muitas das atividades são desenvol vidas em grupos um grupo pre para üma aula de aritmética na es cola primária de aplicação.

Q//e ninguém se torne pai sem saber difundir os mandamentos de Deus e do Evangelho, para que seja capaz de educar cristãos devotos.

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ESCOLA NORMAL RURAL PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS

TRÉS DE MAIO - RIO GRANDE DO SUL

A Escola Normal Rural "Presidente Geúlio Vargas", mantida pela Sociedade Educacional Três de Maio, ministra um curso normal rural, d,estinado à formação de regentes do ensino primário rural* Criada em 1957, foi oficializada em 1958 através de convênio com a Secretaria de Educação e Cultura, reconhecendo e as segurando-lhe o Estado o direito de con servar a orientação evangélica que ca racteriza a entidade mantenedora. A Es cola também aceita para matrícula um número limitado de alunos não evangélicos, contanto que se enquadrem nas disposições do Regimento que rege a organização interna do estabele'cimento.

Sua localização numa colina distante 1 km da cidade de Três de Maio, bem como seus prédios amplos e suas instalações modernas, proporcionam um ambiente favorável ao trabalho educativo e à convivência agradávei entre professores e alunos. Variados campos de esporte, um ajardinamenío bem cuidado do pátio escolar, o mato natural nos fundos, propiciam va riação e recreação nas atividades diárias. Uma área com 25 ha. de terra cultivável, anexa ao estabelecimento, serve às demonstrações e práticas rurais necessárias ao preparo do futuro professor rural.

Está planejada, para breve, a instalação do curso normal rural de grau colegial (2.° ciclo), destinado à formação de professores primários rurais, possivelmente funcionando como curso intensivo de férias.

No ano letivo de 1965 estão matriculados no curso normal rural 92 rapazes e 34 môças, procedentes, em sua maioria, da região serranomissioneira. Como o curso exige regime de tempo integral, pràticamente todos vivem no internato; alguns poucos são semi-internos. Enquanto os rapazes já estão instalados em dependências espaçosas e adequadas, está em construção o nôvo prédio do internato feminino. Cozinha, padaria e lavanderia mecanizadas funcionam no próprio estabelecimento.

As disciplinas de cultura geral são as mesmas ministradas em outro curso de nível médio. Como línguas estrangeiras modernas estudam-se o Alemão e o Inglês. A partir da 3.° série entram as disciplinas profissionais que têm por objetivo preparar para o magistério primário rural. A inclusão das Técnicas Agrícolas entre as disciplinas optativas vem de encontro ao mesmo objetivo. O Ensino Evangélico prevê na 4.° série uma introdução, à prática catequética na escola primária e à direção de Escola Dominical.

As disciplinas do curso normal de 1.® ciclo, então, são as seguintes: Português, Matemática, Iniciação às Ciências, Geografia, História, Inglês,

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Alemão, Organização Social e Política Brasileira, Biologia Aplicada à Edu cação, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, História e Filosofia da Educação, Didática Geral, Didática Especial, Administração de Classes e Escolas, Higiene Escolar, Técnicas Agrícolas, Iniciação Pedagógica. Vista geral

Entre as Práticas Educativas destacam-se a Educação Artística (Música, Desenho, Trabalhos Manuais), a Educação Física e Recreativa, a Educação para a Saúde e para o Lar, as Práticas Rurais.

Após a conclusão do curso pròpriamente dito, o professorando cum prirá um estágio supervisionado em escola de características rurais, atra vés do qual revelará sua capacidade de planejamento e didática.

As atividades extra-curriculares na Escola são várias e dão ao aluno , oportunidade de descobrir e valorizar suas vocações especiais. Há o Clube de Teatro, o Clube Agrícola, o Clube de Ciências, o Clube de Literatura, o Coral da Escola. Também existe oportunidade de aprender a tocar um instrumento musical, principalmente harmônio, violino e trombone.

Já se tornaram tradição as excursões teatrais que anualmente levam alunos da 3.® e 4.° séries a comunidades de nossa Igreja, especialmente da zona rural; querem êles colhêr uma impressão de seu futuro campo de trabalho e interessar outros jovens pelo magistério.

Entre as associações de alunos que funcionam no estabelecimento merece destaque o Grêmio Estudantil "Duque de Caxias" que, além de proporcionar oportunidades para o livre debate sôbre assuntos ligados à vida estudantil, organiza programas cívico-culturais, sociais e recreativos.

A Escola mantém internato e semi-internato, em regime misto, exi gindo a idade mínima de 13 anos completos para a matrícula, depois de verificada a habilitação através de exames de admissão.

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ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO "GASPAR SILVEIRA MARTINSu VENÂNCIO AIRES, RS - CAIXA POSTAL, 29

Com a finalidade de possibilitar ensino e, sobretudo, ensino de grau médio, à mocidade de Venâncio Aires, fundou-se em fins de 1953, a "Sociedade Escolar Gaspar Silveira Martins", a cujo quadro pertencem, exofício, todos os membros da Comunidade Evangélica local.

Uma vez instalada e registrada a entidade, esta tratou, logo, de tomar as providências necessárias para a consecução do seu objetivo. Adquiriu terrenos e, de imediato, iniciou a construção de um prédio escolar. Em ● 1956, iniciou o Curso Primário! e, a partir de 1957, começou a funcionar o Curso Técnico de Contabilidade.

Atendendo a insistência da população para que se criasse um curso médio de l.° ciclo em horário noturno, a Escola instalou, em 1962, o Curso Ginasial de Comércio (Auxiliares de Escritório). Todavia, como no ano sub sequente tivesse surgido outro estabelecimento com curso ginasial noturno, gratuito, na cidade, a Escola continuou mantendo apenas uma turma dêste curso. A admissão ou não de novas turmas no Curso Ginasial de Comércio, dependerá do número de interessados.

Em 1963, foi aberto, ainda, o Jardim de Infância, anexo ao curso primário.

Frenfe do prédio escolar da E. T. C. Gaspar Silveira Marfins
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Em virtude de haver, atualmente, três outros estabelecimentos com curso secundário de 1° ciclo, ija cidade, e que, em breve, formarão de 120 a 150 alunos anualmente, a Sociedade Escolar pretende ampliar o prédio escolar e instalar, provàvelmente a partir de 1967, o Curso Científico, ainda inexistente na localidade, para funcionar em regime diurno.

A E. T. C. "Gaspar Silveira Martins" funciona em regime de externato e registra, no ano letivo de 1965, a seguinte matrícula nos seus vários cursos: Jardim de Infância (diurno) — 42 alunos; Curso Primário (diurno) 92 alunos; Ginásio Comercial (noturno) — 17 alunos; Colégio Comercial (noturno) — 60 alunos.

A Escola Técnica prevê, em seu currículo, as seguintés disciplinas: ginásio comercial — Português, Inglês, Alemão, Matemática, Geografia do Brasil, Geografia Geral, História do Brasil, História Geral, Iniciação às Ciências, Ciências Fís. e Biológicas, Prática de Comércio, Prática de Es critório; colégio comercial — Português, Inglês, Matemática, Qências Fís. e Biol., História do Brasil, Geografia Geral, Contabilidade Geral, Elemento de Economia, Organização e Técnica Comercial, Contabilidade Bancária, Contab. Comercial, Direito Usual, Estatística, Contabilidade Industrial, Con tabilidade Pública, Processos de Contabilidade, Legislação Aplicada.

GINÁSIO DR. BLUMENAU

POMERODE - SANTA CATARINA

Pomerode, município de 12.000 habitantes, terra das tradicionais famílias Schmidt, proprietários da famosa e internacional porcelana Schmidt, e família Weege, município de um povo que se distingue pelo seu espírito de trabalho e de união, possui um ginásio, que é uma autêntica jóia para o Estado de Santa Catarina. Seu nome é GINÁSIO DR. BLUMENAU, e perà Paróquia Evangélica de Rio do Testo, Pomerode.

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Há muito sentia-se a necessidade de um ginásio modêlo na cidade de Pomerode, que proporcionasse o ensino de grau médio à grande quanti dade de alunos que, diàriamente, demandavam à cidade de Blumenau para desenvolver seus estudos. Os estudos preliminares de um curso ginasial e a construção de um Ginásio no terreno de propriedade da Paróquia Evan gélica de Rio do Testo foram feitos a 10 de maio de 1962.

A 5 de agosto de 1962, numa reunião da Diretoria, dos Delegados e Conselheiros da Paróquia Evangélica, foi aprovada, por unanimidade, a fundação de um Ginásio, com o nome de "Ginásio Dr. Blumenau". A 7 de abril de 1963 era iniciada a terraplanagem do terreno para que já no dia 4 de julho do mesmo ano, fôsse lançada a pedra fundamental do Ginásio que de simples sonho, passava a ser uma realidade para Pomerode.

O pavilhão destinado às aulas, foi construído num tempo recorde, pois a l.° de março de 1964 já era possível a sua inauguração por inter médio do Exmo. Sr. Governador do Estado para que pudesse entrar em imediato funcionamento.

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o plano de obras pôsto em execução pela Paróquia Evangélica de Rio do Testo, no Ginásio Dr. Blumenau, é constituído por um pavilhão em forma de L, onde se encontram 7 salas de aula, sendo duas especiais, uma de ciências, uma para aí Biblioteca e uma para Geografia e História. Neste mesmo pavilhão localizam-se as salas destinadas à Direção, Secretaria e Professores.

Num segundo lance está um Auditório com a capacidade para 500 lugares.

A Paróquia Evangélica de Rio do Testo mantém funcionando, no Gi násio Dr. Blumenau, três cursos: no período matutino funciona o curso ginasial, com cinco classes assim distribuídas: duas primeiras séries; duas segundas séries e uma terceira série ginasial. O total de alunos matricu lados, neste curso no início de 1965 era de 175. No período vespertino desenvolve-se o Pré-Ginasial com um total de 35 alunos.

No período noturno funciona o curso Comercial Técnico de Conta bilidade, com o nome de "Colégio Comercial Dr. Blumenau". O Colégio Comercial, neste seu primeiro ano de funcionamento, está constituído apenas de uma série com 16 alunos.

O currículo do Ginásio Dr. Blumenau, consta do quadro geral que se encontra em anexo. Além daquelas disciplinas, administram-se, ainda, as seguintes práticas educativas: Educação Cívica e Social, Artes Industriais, Música e Canto, Religião, Educação Física e Alemão.

O Ginásio Dr. Blumenau, de Pomerode, Santa Catarina, tem por obje tivo ministrar o ensino secundário, dentro dos pianos, leis e normas esta belecidas pela Legislação Federal e Estadual em vigor, dentro dos prin cípios e dos ideais de solidariedade humana.

Tendo êste objetivo, a entidade mantenedora. Paróquia Evangélica de Rio do Testo, envida todos os esforços para que o Estabelecimento seja provido de um ótimo corpo docente que aprimore os alunos com sadia e perfeita educação integral, para qUe mais tarde, em seus futuros estudos, possam representar condignamente o Ginásio de Pomerode.

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FUNDAÇÃO EVANGÉLICA

NÕVO HAMBURGO - RGS

Quando em 1886, duas professoras, as irmãs Amalia e Lina Engei, instalaram no então Hamburger Berg, hoje Hamburgo Velho, município de Nôvo Hamburgo, um pensionato feminino, certamente não podiam prever que a crescimento de sua obra viesse a se transformar na Fundação Evan gélica, da qual V. S.° conhecerá algumas características.

A escolinha fundada pelas irmãs Engei visava à formação de jovens como futuro esteio da família e da sociedade.

Dez anos mais tarde, em 1895, o acervo do "Evangelisches Stift" foi entregue ao Sínodo Riograndense, cuja orientação religiosa é a base espi ritual da escola.

Para cumprir seus ^objetivos, desde gélica foi um curso de Economia Doméstica - segundo consta, o primeiro na América do Sul. Em 1932, a escola passa a ocupar o edifício onde ainda hoje se localiza, em uma colina que oferece privilegiada visão sôbre a cidade de Nôvo Hamburgo.

Assim, preparando as jovens o seu papel de esposas e

primórdios, a Fundação Evan- os para mães, a Fundação chega ao ano de 1944 quando cria o Curso Ginasial, oficializado em 1945, como impe rativo da época, pois se tornava necessário oferecer' novas oportu nidades de formação às jovens.

Em 1959 instala-se o Serviço de Orientação Educacional, que, além da assistência a professores e alunos, ajuda na escolha da pro fissão airavés da orientação pro fissional.

Na Fundação Evangélica, a Secretaria Geral da Juventude Evangélica realiza, anualmente, a Escola de Líderes, cujo lema é "Servir a Cristo, à Igreja e ao Brasil".

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A cozinha experimental serve aos três cursos.

Mas a Fundação Evangélica não pára aí. Acompanhando sempre o desenvolvimento do ensino e procurando atender os interêsses da Igreja e as necessidades da juventude estudantil feminino, instala em 1960 o Curso Normal de 2° ciclo.

Assim, neste ano de 1965, a Escola Normal da Fundação Evangélica diplomou 20 jovens de sua 3.” turma de Professoras de Ensino Primário, que, juntamente com as 37 das duas turmas anteriores, dedicam seus es forços em favor da criança' brasileira.

Guardando zelosamente seu passado que sempre estêve voltado para a posição da mulher no Lar, na Comunidade e na Sociedade, a Fundação Evangélica compreende seu papel no presente e amplia a Educação Domés tica, incluindo esta matéria no Curso Normal e nas 4 séries ginasiais.

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de Puericultura no Posto de Higiene. 52
Prática

Educando através dos "Centros de Interesse" — Teatro, Artes, Ciências, Esporte.

Mui resumidademente, esta é a história da Fundação Evangélica que, nos regimes de internato e externato, abriga anualmente alunos de todos os Estados sulinos.

Em 1965, a matrícula é a seguinter CURSO NORMAL (com estagiárias): 104 alunas; CURSO GINASIAL 155 alunas; CURSO DE ECONOMIA DO. MÉSTICA: 14 alunas. Total: 273 alunas, sendo 131 alunas internas.

CURRÍCULO DO CURSO GINASIAL: o mesmo do Ginásio Pindorama, completado por Educação para o Lar (Administração do Lar, Trabalhos Do mésticos, Tricô, Trabalhos de Agulha, Corte e Costura, Arte Culinária, En fermagem, Puericultura e Iniciação Pedagógica).

CURRÍCULO DO CURSO NORMAL: Ensino Evangélico, Português, Ma temática, Ciências Físicas e Biológicas, Estudos Sociais, Literatura Universal, Filosofia e História da Educação, Psicologia, Sociologia, Biologia Educacio nal, Higiene Escolar, Administração Escolar, Didática Geral, Didáticas Es peciais, Educação Física, Recreação e Jogos, Artes, Música, Clube de Lín guas, Educação para o Lar.

CURRÍCULO DO CURSO DE ECONOMIA- DOMÉSTICA: Ensino Evangé lico, Orientação, Português, Literatura Brasileira, Alemão, Música, História da Arte, Administração do Lar, Trabalhos Domésticos, Decoração do Lar, Jardinagem, Corte e Costura, Trabalhos de Agulha, Trabalhos Manuais, Hi giene Alimentar, Arte Culinária, Enfermagem, Puericultura, Pedagogia, Educação Física.

O juramento que as professorandas da E.N.F.E. prestam no ato de sua diplomação reflete a orientação e o objetivo da escola."Prometo exercer o magistério primário com desambição, pureza e sinceridade, em benefício da criança, por uma Pátria democrática e soberana, como membro consciente de minha Igreja."

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GINÁSIO PINDORAMA

Em 1950 a rêde de estabelecimentos de ensino médio, vinculados à nossa Igreja, viu-se enriquecida com mais um educandário — o Ginásio Pindorama, localizado em Hamburgo Velho, com regime de externato mas culino.

A idéia da criação dêste ginásio nasceu da necessidade de proporcio nar também aos rapazes evangélicos de Nôvo , Hamburgo e arredores a possibilidade de frequência de um ginásio no qual pudessem receber for mação evangélica. Até então só às meninas era dada esta possibilidade no Ginásio da Fundação Evangélica.

Constituída em 20 de março de 1949 a "Sociedade Evangélica de Nôvó Hamburgo", as duas comunidades, a de Nôvo Hamburgo e a de Ham burgo Velho, conjugaram seus esforços e tomaram a si a tarefa da cons trução e da manutenção do Pindorama.

Em 1949, foram lançados os alicerces do prédio. Em 1950, a Funda ção Evangélica abrigou, provisoriamente, a 1.® série e, finalmente, em 1951 pôde ser ocupado o nôvo edifício, erguido ao lado da Escola da Co munidade Evangélica de Hamburgo Velho. A colaboração que permitiu a existência do Ginásio Pindorama também se manifesta em suas relações com a Fundação Evangélica: o corpo docente, em sua quase totalidade, leciona em ambos os estabelecimentos.

Instalações atualizadas, gabinetes de física e química, aparelhos de projeção fixa e móvel fazem parte do material didático. Uma bem orga nizada biblioteca proporciona boa leitura a professôres e alunos. A práti ca do esporte é intensa nas canchas de que o estabelecimento dispõe.

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NÔVO HAMBURGO RGS 'Z7!s
GINÁSIO PINDORAMA
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A educação para a soli dariedade humana e a responsabilidade social fa zem desenvolver-se, cada Ginásio Pindora- ano, no ma e na Fundação Evan gélica, a "Campanha AIbert Schweitzer" em fa vor dos Asilos Pella e Bethania.

Apesar de tôdas as dificuldades que um estabelecimento nôvo en frenta inicialmente e continua enfrentando depois, o Ginásio Pindorama prosperou e goza de bom conceito na sociedade nôvo-hamburguesa. Al guns representantes de suas 10 turmas de formandos encontram-se já em posições de destaque na vida pública e privada da cidade. Em 1961, foi constituída uma nova entidade mantenedora com o nome de "Instituição Evangélica de Nôvo Hamburgo", a qual se comprometeu de manter o Ginásio Pindorama e a Fundação Evangélica. Estes dois esta belecimentos passaram então a ter uma única direção e adotaram ambos' o regime misto. Desta forma a Fundação Evangélica e o Ginásio Pindoracomplementam-se mútuamente e de maneira mais intensa na tarefa da educação da mocidade evangélica de Nôvo Hamburgo. Em 1965, as matrículas acusam um total de 115 alunos.

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CURRÍCULO; Ensino Evangé lico, Português, História, Geo grafia, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, OrganiSocial e Política Brasi1 ■ ■ 1
zaçao leira. Inglês, Alemão, Técni cas Comerciais ou Desenho Técnico, Educação Física, Tra balhos Manuais, Artes, Mú-
Excursionismo, tradição no. Ginásio Pindorama e na Fundação Evangélica

Em vista do aumento constante da matrícula da Escola Primária Barão do Rio Branco e da exigüidade de vagas no Colégio Estadual Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, resolveu a Comunidade Evangélica Luterana de Cachoeira do Sul concretizar uma aspiração de longa data: a criação de um Ginásio.

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Em 29 de julho de 1957 requereu à Inspetoria Seccional de Santa Maverificação prévia para a instalação do Ginásio no antigo prédio es colar da Comunidade, com

a promessa de novas construções.

Já em 25 de novembro de 1957 foi recebida autorização do Sr. Ins petor Seccional de Santa Maria para funcionamento sob inspeção federal e em 25 de agôstp de 1958 se recebeu a ratificação pela Diretoria do En sino Secundário.

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GINÁSIO BARÃO DO RIO BRANCO CAIXA POSTAL, 224 - CACHOEIRA DO SUL, RS
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Primitivo prédio do Giná sio Barão do Rio Branco

Em 3 de dezembro de 1957 e 10 de fevereiro de 1958 realizaram-se os Exames de Admissão, de modo que em março de 1958 se iniciaram as aulas do nôvo Ginásio sob o regime de externato misto, com uma l.° série de 34 alunos e com todos os professores registrados no Ministério da Educação e Cultura.

A 15 de dezembro de 1957, com a presença de autoridades civis, eclesiásticas e educacionais e membros da Comunidade, lançou-se na quadra situada à rua Comendador Fontoura e de propriedade da Comunidade, a pedra fundamental da construção do' Ginásio Barão do Rio Branco.

A construção-progrediu rapidamente graças às contribuições subscritas pelos membros da Comunidade que se comprometeram com quantias cor respondentes às suas posses.

Também os Governos Municipal, Estadual e Federal contribuíram, concedendo auxílios, de modo que em março de 1960 foi possível, já com a 3.° série em funcionamento, fazer a mudança para as duas alas do prédio nôvo, construído conforme as exigências do Ministério da Educação.

' A última etapa da construção está à espera de recursos para sua con. clusão. Serão instaladas, nessa ala, oficinas de encadernação, datilografia, bordados, corte, costura e culinária.

Há urgente necessidade de um 2° ciclo, diurno, visto o existente na cidade ser vespertino e noturno, trazendo inconvenientes principalmente para as môças. Somente a falta de professores tem retardado a criação do Colégio.

Concluíram o 1.° ciclo em nosso Ginásio, até a presente data, quatro turmas, num total de 92 jovens que se encaminharam para Escolas de For mação de Professôres Primários, para Cursos Técnicos de Comércio e para o 2° ciclo.

Temos, assim, em regime de externato misto: Curso Primário, com 203 alunos; Curso de Admissão ao Ginásio, com 51 alunos,- Curso Ginasial com 166 alunos, sendo: 1.” série com 38 alunos; 2° série com 40 alunos; 3.° série com 38 alunos e 4° sério çom 50 alunos.

O currículo compõe-se das disciplinas que se encontram em quadro separado, sendo as práticas educativas as seguintes: Canto, Educação Física, Religião.

3.° etapa da construção do Ginásio Barão do Rio Branco
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GINÁSIO EVANGÉLICO PASTOR DOHMS

RUA D. PEDRO It, 676 - PÔRTO AlEGRE, RS

O Ginásio Evangélico Pastor Dohms teve início no comêço da década de 1930 numa modesta casa localizada à rua D. Pedro II. Mais tarde, a então escola primária funcionou no "Mãrchenheim" e outras dependências da SOGIPA.

Em 1937, as aulas já estavam sendo ministradas na parte térrea e no próprio interior da Igreja, de quem a escola tinha o nome: Martin Luther Schule. Em fins de 1938, por motivo, da nacionalização, a escola foi fe chada, já que o diretor era estrangeiro, reabrindo no ano seguinte graças às gestões de diversos pais de alunos junto à Secretaria de Educação e Cultura. A escola reabriu com o nome de Colégio Martim Lutero, sob a di reção da Professora Teresa' Schwarz, que ainda hoje é diretora do Curso Primário.

O G. E. Pastor Dohms visto da rua Américo Vespucio o nome do estabelecimento foi mudado para Escola Particular D. Pe dro II em 1943, por resolução da Comunidade Evangélica de Pôrto Alegre.

Atualmente funcionam os seguintes cursos, todos na parte da manhã; dário funciona também com o curso ginasial, desde 1959, tendo na direção o Pastor Arno Dreher.

Atualmente funcionam os seguintes cursos, todos na parte da manhã; Pré-primário - 67 alunos; Primário - 239 - alunos; Ginásio - 125 alunos.

A escola funciona somente em regime de externato e é frequentada tanto por môças como rapazes.

Nas atividades extra-curriculares destacam-se apresentações teatrais, esportes (basquete e volibol), e o trabalho dos alunos no Grêmio Estudantil.

As disciplinas lecionadas no Curso Ginasial são as constantes de quadro à parte, complementadas pelas seguintes práticas educativas: Edu cação Física, Ensino Evangélico, Canto.

O Ginásib Evangélico Pastor Dohms, mantido pela Paróquia Martin Luther, da Comunidade Evangélica de Pôrto Alegre, pretende também ins talar o Curso Colegial, possivelmente em 1967.

GINÁSIO EVANGÉLICO RUY BARBOSA

CAIXA POSTAI, 165 - RIO DO SUL - SANTA CATARINA

Surgiu, nos últimos tempos, em Santa Catarina, mais um estabeleci mento de ensino secundário evangélico: o Ginásio Evangélico Ruy Bar bosa, de Rio do Sul, fundado em 1963.

Confortàvelmente instalado em prédio amplo e moderno, deve a sua existência ao trabalho decidido e eficaz de uma Comissão Escolar, que, anos atrás, se formou no seio da Comunidade Evangélica e que, depois de acumular energias, levou a efeito e tornou grandiosa realidade,, aquilo por que as famílias evangélicas da zona tanto ansiavam: a construção de um ginásio. As obras, iniciadas em 1960, foram concluídas em cêrca de 2 anos, o que representa um extraordinário esforço e bem atesta a capa cidade da Comunidade de transformar em algo.de concreto aquilo que vai de encontro aos interêsses de sua mocidade.

O edifício, ampliado ainda no ano passado, dispõe de boas acomo dações: 10 salas de aula, 2 secretarias e outras dependências, oferecendo 60 seu corpo discente õtimas condições materiais para um aprendizado eficiente.

É pensamento da Diretoria dotar o estabelecimento de tôdas as insta lações necessárias ou auxiliares da escola moderna, para que êste venha atender plenamente aos reclames da população evangélica, em idade es colar, do Alto Vale do Itajaí. i

3imultâneamente com a construção do Ginásio, reorganizou-se a Es cola Primária, com cêrca de 250 alunos, fundando-se também, um Colégio Normal, com mais ou menos 70 alunos. Ambos os cursos estão sob a Di reção da Professôra Sra. Anneliese Wiethorn.

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Assim, em breve espaço de tempo, a antiga escola paroquial de Rio do Sul passou a ser um sistema escolar bem organizado, apto a encetar reais atividades, tendendo sempre a aumentar o rendimento escolar.

O Ginásio Evangélico Ruy Barbosa, dirigido pelo Professor Dr. Georg Alfred Basedow, a quem coube a organização do nôvo educandário, está. funcionando atualmente com 3 séries do curso ginasial e um curso préginasial, com um total de 165 alunos. Lecionam-se além das 5 matérias obrigatórias, o Alemão, em todas as séries; o Inglês, em tôdas as séries, e, ainda. Religião, Desenho e Canto. Todos os cursos funcionam com turmas mistas e em regime de externato.

Um problema que muito preocupa os dirigentes do estabelecimento é a falta de professores formados e registrados. Mesmo assim, a Comu nidade continua lutando corajosamente, cogitando até, em transformar o Ginásio em Colégio.

GINÁSIO IPIRANGA

CAiXA POSTAL, 7 - TRiS PASSOS - RIO GRANDE DO SUL

Em 1934, a Comunidade Evangélica de Três Passos fundou escola primária. Foi denominada Escola Evangélica Ipiranga. Durante 24 anos a Escola funcionou regularmente, mantendo curso primário e também Jardim de Infância.

a sua

Em 1957, a Comunidade, em assembléia geral, resolveu construir edifício onde funcionasse também o curso ginasial. Assim aconteceu efeti vamente. Já em 1958 iniciou o Ginásio Ipiranga as suas atividades com as 1 e 2.° séries.

Hoje se trabalha afanosamente para a instalação do curso colegial

um científico.

O Ginásio Ipiranga, com o curso primário e Jardim de Infância, conta com 600 alunos. Possui um internato para rapazes e outro para meninas.

A maior parte do tempo livre, os alunos o passam no Campo de Es portes, ainda não inteiramente concluído. Possui um campo de futebol, outro de basquetebol e volibol, e uma área reservada para o atletismo.

Em tôdas as suas atividades — muitas das quais entrosadas com a própria vida da cidade — procura o Ginásio Ipiranga primar por qualidade. Está em franca construção, de momento, o segundo pavilhão. Prevê espaço para salas de aulas especiais, sala de professôres, secretaria, dire toria, dormitórios, salas de estudo, enfermaria e residência de professordiretor do internato.

Esta construção será seguida de outra, contendo cozinha, refeitório e 'um auditório. Infelizmente, a falta de recursos financeiros impede desenvolvimento mais rápido e amplo.

um assi-

É com orgulho que os alunos imprimem o seu jornal, "Ecos do Ipi ranga". O jornalzinho aborda muitos temas e, como possui muitos nantes entre os amigos do estabelecimento, contém uma secção sôbre a cidade, onde trata de assuntos e problemas relacionados com a mesma.

Preocupação primeira do estabelecimento é moldar o jovem, ensi nando-lhe como estudar e trabalhar, com o que se preparará para a vida.

GINÁSIO KOELLE

RiO CLARO - SAO PAULO - CAIXA POSTAI, 65

A fundação do Ginásio Koelle remonta ao ano de 1883, quando c professor e pastor Theodor Koelle, natural de Thieringen/Württem berg, Alemanha, chegou a Rio Claro para assumir os trabalhos de educação dos

Estádio de atletismo e prédio principal vistos da plataforma superior da piscina filhos de imigrantes suiços e alemães estabelecidos na região desde 1852. A Escola Alemã, como era denominada então, passou a contar com um internato para meninos e meninas em 1910. Em 1938 o currículo das nove

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classes, até então estruturado de acordo com o programa da "Reaischule" alemã, foi adaptado às exigências das leis de nacionalização, passando o ensino a ser feito em língua portuguêsa. Desde 1945 a escola denomina-se

GINÁSIO KOELLE, orientando seu ensino pelas leis vigentes para o sistema escolar brasileiro.

Atualmente o colégio é administrado pela Família Koelle, cujos 10 membros, auxiliados por professores residentes no internato, realizam o trabalho educacional. Depois do falecimento do fundador da escola, em 1937, a administração veio sendo exercida pelos membros da segunda geração, liderados pelo Dr. Paulo Koelle; e desde 1959 pelos netos do fundador: os professores Theodoro Paulo Koelle (licenciado em Matemática), Gunar Koelle (Letras Anglo-Germânicas e Direito) e Ingo Koelle (Peda gogia) obtiveram seus graus universitários no Brasil e especializaram-se na Alemanha, Inglaterra e Suécia em cursos de pós-graduação universitários e estágios nas escolas e internatos europeus.

O Ginásio Koelle mantém os cursos Primário, de Admissão e Ginasia). Em 1965 contava com cêrca de 400 alunos, dos quais 210 (160 meni nos e 50 meninas) matriculados em seus internatos.

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Sala de leitura

A educação no Ginásio Koelle proporciona uma escolarização eficiente, que preenche as exigências de uma eventual futura carreira acadêmica. Além disso possibilita atividades extra-curriculares variadas, desenvol vendo as aptidões individuais dos alunos. Valor especial é dado ao desenvolvirpento físico, sendo amplamente encorajadas as práticas esportivas, principalmente a natação.

Além das instalações básicas necessárias a um internato, o estabeleci mento dispõe ainda de escola de datilografia, biblioteca circulante (4.000 ' volumes), sala de leitura (600 volumes, revistas, jornais), discoteca, cinema (sonoro-cinemascope), sala de projeções fixas, oficina de trabalhos ma nuais, "Casa de Pianos" (10 pianos), laboratório fotográfico; duas piscinas, uma de dimensões oficiais — 25x18x4,5 metros — equipada Com tôrre de saltos de até 10 metros e arquibancada com capacidada para 1500 expectadores; estádio de atletismo com pista de 200 metros; parque in fantil, campo de futebol, quadras cimentadas de bola-ao-cesto e volibol. Nos arredores da cidade um sítio proporciona frutas e produtos agrícolas quantidade à cozinha do internato.

O currículo do curso ginasial, além das matérias obrigatórias comuns a todos os estabelecimentos ginasiais do país, ainda inclue o ensino de Inglês a partir da 1.° série e, por opção do aluno. Francês ou Alemão a partir da 2° série.

Além das matérias constantes do programa oficial, os alunos ainda podem participar de cursos especiais de alemão, datilografia, piano, acordeon, violão, pintura, fotografia e natação.

Os pedidos de matrícula são recebidos nos meses de dezembro e janeiro. O Ginásio Koelle recebe alunos novos em tôdas as classes, com exceção das 3as. e 4as. séries ginasiais. A matrícula na 2.° série ginasial é subordinada à aprovação num teste de aptidão e de conhecimentos baseado no programa da 1." série ginasial. O candidato à matrícula no internato deve preencher requisito relativo à idade, que não deve ultra passar de um ano o nível normal da respectiva classe ou série em l.° de março (na primeira série ginasial não são recebidos alunos que tenham completado 13 anos antes do início das aulas). Embora tradicionalmente vinculado à Igreja Evangélica Luterana, a escola não impõe restrições à matrícula de crianças de outros credos religiosos.

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GINÁSIO DA PAZ

No ano de 1917, há quase, meio século, foi fundada em Navegantes, arrabalde de Pôrto Alegre, a Escola da Igreja da Paz, mantida pela Comu nidade Evangélica de Pôrto Alegre. ^

Dentro de suas possibilidades limitadas pelas peculariedades socioló gicas num bairro industrial no qual, na população residente, predomina o operariado, colaborou, nesse meio século, na alfabetização e formação es piritual, moral e intelectual de uma significativa parcela populacional. Ligada à Igreja, compartilhou da obra educacional ao lado de outrps esta belecimentos' oficiais e particulares, situados no 4.° distrito.

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Aos cursos pré-primários e primário fundamental, comum em funcio namento nos primeiros decênios, foi acrescentado em 1952 um curso se-

cundário ginasial. Realizada a inspeção preliminar, começou a funcionar a l.“ série ginasial, à qual foram sucessivamente acrescentadas as demais 3 séries. O prédio relativamente nôvo, então existente, foi ampliado por um pavimento superior, tendo-se, nos anos que seguiram, concluído a

PÔRTO AlEGRE - NAVEGANTES - RGS
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Fachada do Ginásio da Paz
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metade de todo o projeto. Infelizmente, devido à inflação galopante e fatores administrativos, não foi possível continuar a construção e concluir a 2° metade.

Em conseqüência das novas contingências, vieram a faltar recursos financeiros aos operários para pagar o ensino, tendo tido, por isso, o estabelecimento sérias dificuldades que ameaçaram a sua sobrevivência. A solução que se oferecia e que no início era boa, foi alugar-se o prédio para o turno da tarde a um ginásio estadual. Aconteceu, porém, que o aluguel, por causa da inflação, tornou-se em pouco tempo obsoleto. O fato de haver dali por diante duas administrações e não dispondo o Gi násio da Paz de recursos financeiros nem para a sua condigna conserva ção, veio prejudicar enormemente o funcionamento. Ültimamente, tanto, têm-se aberto novas perspectivas até para o seu desenvolvimento, uma vez, porque conseguiu canalizar mais recursos financeiros do poder público, pela instituição de bôlsas de estudo por firmas industriais merciais e pelo Rotary Clube Norte e por auxílio de entidade privada, e outra vez, por ter encaminhado um pedido de deslocamento do ginásio estadual. Assim já é possível ter novamente classes com o número sufi ciente de alunos que recebem ensino parcial ou totalmente gratuito, isto, porque foram admitidos num regime' de bôlsas de estudo, quer do próprio Ginásio quer de outras instituições.

Atualmente acham-se matriculados 360 alunos nos cursos pré-primário, primário e ginasial, havendo 2 primeiras séries e 2 primeiros anos com 75 e 51 alunos respectivamente, em regime de externato, misto. A direção que atualmente conta com a colaboração do Pastor G. A. Schünemann como diretor, visa a trabalhar a partir de 1966 após a deslocação do gi násio estadual em dois turnos, pela manhã e è tarde, podendo então aumentar muito a matrícula.

no ene coas

Além das disciplinas arroladas em quadro à parte, lecionam-se seguintes práticas educativas: Educação Física, Doutrina Cristã, Educação Econômica e Organização Social e Política Brasileira. Às segundas-feiras, no primeiro período da manhã, é oficiado um culto semanal para alunos e professôres. Êste culto e as aulas de doutrina em tôdas as séries dos cursos existentes, visam a proporcionar aos alunos uma formação cristã, sendo o Ginásio da Paz um luga.r de vivência, testemunho e ensino evangélicos, em concordância e obediência à ordem de nosso Senhor Jesus Cristo que disse: "Ide e fazei discípulos de tôdas as nações. ensinando-os a guar dar tôdas as coisas que vos tenho ordenado." ( 65

GINÁSIO SINODAL "JÚLIO DE CASTILHOS Êt

MARCELINO RAMOS - RIO GRANDE DO SUl CAIXA POSTAI, 25 /

Em 1914 foi fundada a Comunidade Evangélica Marcelino Ramos, desta cidade.

Em 1915 a Escola Centenário, subordinada a esta Comunidade Evan gélica, iniciou o seu funcionamento. Foi a primeira escola primária do município de Marcelino Ramos.

Em 1952, novamente, e em caráter de pioneirismo no ensino secun dário, foi determinada a fundação do Ginásio Sinodal "Júlio de Castilhos", sendo o seu orientador e diretor, o professor Almiro Auler, que permane ceu neste cargo de 1952 a 1961, inclusive. O Ginásio Sinodal iniciou os seus cursos com duas séries, naquele ano, aproveitando o prédio da Escola Centenáriq até 1955, quando foi concluída a construção do prédio próprio para o funcionamento do Ginásio.

IEscola Centenário — primeiro prédio escolar da Comunidade. No térreo funciona o primário, nos andares superiores, o internato masculino. Â esquerda, a Igreja Evangélica.

Em 1956 foi criada a Escola Técnica de Comércio "Júlio de Castilhos", curso noturno, sendo também o seu fundador e diretor, o Prof. Almiro Auler.

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Em 1962 começou a instalação de uma Granja Modelo, promovida pelo Sr. P. Heiberto Michel, então diretor do Ginásio e Escola Técnica, passando estas funções para o Sr. Prof. Gelsy Closs, em 1965.

Estendem-se, portanto, as atividades escolares da Comunidade Evan gélica Marcelino Ramos, promovidas em diversos níveis, desde 1914 até os dias atuais, havendo interêsse próximo de ampliar os seus cursos, tudo em consonância com as necessidades locais e sempre com certo espírito de pioneirismo, no ensino local.

O Ginásio Sinodal "Júlio de Castilhos mantém os cursos pré-primário, primário, ginasial secundário, colegial de comércio, datilografia e música. Funcionando com internato e externato, em regime misto, a sua matrícula atingiu, em 1965, a 361 alunos, assim distribuídos: primário — 86; giná sio — 217; colegial de comércio! — 58.

As disciplinas do currículo, anotadas em página à parte, são comple mentadas pelas práticas educativas que se seguem: Educação Física, Ensino Evangélico e Católico, Trabalhos manuais e Economia Doméstica. As ma térias do curso colegial comercial, por outra, se depreendem do que se segue: Português, Matemática, História, Ciências Físicas e Biológicas, Geo grafia, Inglês, Elementos de Economia, Cont. Geral e Aplicada, Organização Técnica e Aplicada (Corriercial), Merceologig, Direito Usual, Contabilidade Comercial, Estatística, Técnica Mecanográfica e Processos Mecânicos de Contabilização, Contabilidade Bancária, Contabilidade Industrial e Agrícola, Técnica Orçamentária e Cont. Pública, Legislação Aplicada.

Edifício do Ginásio Sinodal "Júlio de Castilhos, fundado em 1952.
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CENTRO EVANGÉLICO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL

O estudante universitário é considerado por muitos como um privi legiado. Os que assim pensam, desconhecem as dificuldades que o estu dante evangélico universitário, em sua maioria provindo do interior, en frenta, jogado num ambiente estranho, deslocado da sociedade, em busca de uma formação que será um dia a de liderança em nossas escolas, em nossas comunidades e em nossa sociedade.

O que esperamos dos nossos futuros professores e demais profissio nais liberais? Em que condições está se processando a sua formação? Onde está nossa preocupação, nosso interêsse, nossa previsão?

O estudante evangélico é um estudante responsável, progressista e capaz. Uma demonstração sem precedentes de sua capacidade e iniciativa é a obra que êle mesmo vem desenvolvendo desde 1950. Nesse ano, um grupo de ex-alunos do Colégio Sinodal chamou a si a responsabilidade de assistir em Pôrto Alegre, na medida de suas restritas possibilidades, um grupo de estudantes evangélicos universitários, sob a forma de Casa do Ex-Aluno. Êste trabalho se desenvolveu e, após memorável campanha da Associação dos Ex-Alunos do Colégio Sinodal, visando estender êstes benefícios também a outros estudantes evangélicos universitários , adquiriu ■um terreno e casa e aji instalou, em 1955, a Casa do Estudante Evangélico do Rio Grande do Sul.

Em 1958, o Sínodo Riograndense resolveu vir ao encontro do trabalho dos estudantes e desenvolver êste plano em têrmos mais amplos. Criou-se uma Comissão de Estruturação e Instalação de um Centro Evangélico Uni versitário do Rio Grande do Sul, (CEURGS), instituição que forços da Associação dos Ex-Alunos do Colégio Sinodal, da Casa do Estu dante Evangélico do Rio Grande do Sul e da Casa da Estudante Evangélica do Rio Grande do Sul. Esta última é fruto dos esforços das ex-alunas do Colégio Sinodal, da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas e da Co munidade Evangélica de Pôrto Alegre. ^

reuniría os es-

Atualmente, o número de estudantes evangélicos universitários aumenta vertiginosamente e torna-se absolutamente necessário o desenvol vimento dêste trabalho. O CEURGS será em breve uma das nossas preocu pações mais importantes pelo significado que terá para a educação e para as nossas comunidades.

I O CEURGS, com núcleos em várias cidades universitárias, não tem simplesmente o objetivo de dar moradia a estudantes evangélicos, mas sim congregar professôres universitários, profissionais liberais de nível univer sitário e estudantes universitários, para constituir um forte centro de con vergência das preocupações e atividades assistenciais e culturais em nosso Estado. 68
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