Jorev Luterano - Julho - 2013
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Editorial
Igreja missionária
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ontinuando a sua ‘visita’ aos Sínodos da IECLB, promovendo uma espécie de intercâmbio de ações e experiências, nesta edição o Jorev Luterano destaca o Sínodo Nordeste Gaúcho, o sexto da lista, que vai ilustrar as Editorias Sustentabilidade, Comunicação, Formação (eixos transversais do Plano de Ação Missionária da IECLB - PAMI), Tema do Ano e Vai e Vem (Campanhas nacionais para a unidade e de ofertas para a missão, respectivamente). A intenção do Jorev é mostrar um pouco do que o Sínodo fez, faz e pretende fazer nas áreas relacionadas ao PAMI, bem como a forma de trabalhar as Campanhas Tema do Ano e Vai e Vem, com o objetivo de compartilhar informações e testemunhos que serão fonte de inspiração para todas as pessoas interessadas no cumprimento da missão da IECLB no Brasil e no mundo. Na Editoria Atualidade, saiba mais sobre os 125 anos da comunicação jornalística impressa na IECLB, cujo início re-
monta aos periódicos regionais, que, em 1971, somaram as suas tiragens em um jornal nacional: o Jornal Evangélico, o que faz dele um dos mais antigos órgãos de comunicação do mundo protestante no país e o mais antigo jornal a publicar em Língua Alemã no Brasil, de forma ininterrupta! Na Editoria Presidência, Empenho e dedicação de todos os Ministérios da IECLB é o título da Mensagem da Presidência, de autoria do P. Nestor Friedrich, Pastor Presidente da IECLB. Rumo às comemorações dos 500 anos da Reforma Luterana, que serão completados em 2017, o Jorev continua
Nesta edição o Jorev destaca o Sínodo
a série especial Lutero - Reforma: 500 anos, iniciada no ano passado. Em 2013, os textos são escritos à luz do sacerdócio geral de todos os crentes. Nesta edição, o P. em. Meinrad Piske apresenta o artigo Igreja missionária. A Editoria Fé Luterana, de maneira a estimular a reflexão sobre a confessionalidade luterana e os ensinamentos da Bíblia, traz os textos de uma Professora e de um Empresário, representantes dos Sínodos Nordeste Gaúcho e Centro-Sul Catarinense, respectivamente, no Conselho da Igreja, sobre o Quarto Mandamento: honrarás pai e mãe. Na Editoria Geral, leia sobre a caminhada permanente da Educação Cristã Contínua na IECLB. Gestão com espiritualidade ganhou destaque na Editoria Comportamento. Zustimmung und Verpflichtung é o título da meditação da Editoria Deutsche Seite. Na Editoria Compartilhar, a Comunidade luterana partilha momentos significativos da vida cristã. Boa leitura!
Nordeste Gaúcho, que vai ilustrar as Editorias Sustentabilidade, Comunicação, Formação, Tema do Ano e Vai e Vem
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Capa O Quarto Mandamento bíblico, Honrarás pai e mãe, é ilustrado nesta edição, que traz, ainda, a atitude de respeito que também precisa haver dos pais em relação aos filhos. Leia matéria especial sobre o Quarto Mandamento na Editoria Fé Luterana, página 11.
Família luterana Há 4 décadas, sou assinante do Jornal Evangélico Luterano, um importante elo que a IECLB proporciona à grande família luterana das mais diversas regiões do Brasil, abastecendo-a com as Boas Novas do Evangelho, textos e notícias. A sua variedade de artigos certamente satisfaz os seus seletos leitores e as suas seletas leitoras. Tenho a lamentar, apenas, a impossibilidade de o Jorev Luterano presentear assinaturas para ex-assinantes, que, por motivos alheios à sua vontade, não puderam continuar sendo leitores-assinantes. Aproveito para sugerir que o Jorev publique mais notícias dos Sínodos, das Paróquias e das Comunidades da nossa Igreja. Na Editoria Compartilhar, penso que poderia ser limitado o espaço dos textos, de maneira a comportar mais anúncios sociais - aniversários, bodas, encontros de famílias e falecimentos. Abraços, Fridolino Probst
Pastor Presidente P. Dr. Nestor Friedrich Secretária Geral Diác. Ingrit Vogt Jornalista Letícia Montanet
Reg. Prof. 10925
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Jorev Luterano - Julho - 2013
Curtas
Tema 2013: visitar Ministério:
o melhor ofício do mundo? Ao proferir um clássico discurso para formandos de Stanford, nos Estados Unidos, Steve Jobs chamou a atenção para a importância crucial de se escolher uma profissão com cuidado e atenção. Segundo o fundador da Apple, falecido em 2011, essa escolha é determinante, na medida em que as pessoas passam grande parte das suas vidas envolvidas com o mundo do trabalho e uma escolha errada, portanto, poderia gerar enorme frustação e infelicidade. Em um artigo clássico intitulado ‘Jornalismo: o melhor ofício do mundo’, Gabriel Garcia Márquez faz o elogio da profissão, com o viés conhecido daquele grande Jornalista e Escritor. Inspirados pela reflexão de Garcia Márquez, estudantes de Teologia da EST foram interpelados pelo Professor Dr. Roberto Zwetsch a pensar até que ponto o ‘Ministério da Igreja’ é, ou pode ser também, ‘o melhor ofício do mundo’. Embora muitos relatos explicitem que o ofício de Estudantes refletem sobre o sentido do um Ministro talvez não Ministério na atualidade seja ‘o melhor’, a paixão pelo trabalho de anunciar o Evangelho, trazendo ânimo para a vida das pessoas, é louvável e gratificante, como afirmou Roana Gums. Para os estudantes da EST, construir e fortalecer a caminhada do povo de Deus é deixar contaminar-se pelo inconformismo e, ativamente, anunciar a Boa Nova, na qual estão contidas as pistas para a solidificação de outro mundo possível. “Ministro do Evangelho pode não ser o melhor ofício, mas ele deve ser aquele que anuncia a Boa Nova e busca transformar a realidade que o cerca, não se conformando com o que está posto, mas buscando ser nova criatura em Cristo Jesus”, afirmou o estudante Orlando Ribeiro Rodrigues. Os relatos evidenciam o potencial da Teologia em fazer emergir vocações capazes de despertar nos estudantes uma sensibilidade particular, direcionada a enxergar o mundo a partir das lógicas e pontos de vista do outro que procura por amparo no seio da Igreja. “Quando se fala em servir ou atuar em algum campo social ou eclesial na condição de cristão, tão logo o conceito de ‘profissão’ deveria ser abandonado e assumido o caráter de ‘vocação’”, pontuou Juarez Assmann. Definido por Balduino Harchibake como um ‘ofício incompreensível e devorador’, o fazer teológico também representa para os estudantes da EST uma paixão insaciável, somente capaz de ser vivenciada por pessoas dispostas a sofrer, a se doar e a correr riscos em favor do anúncio do Evangelho e da denúncia das injustiças.
Em 2013, o Tema do Ano nos desafia a refletir acerca do nosso ser Comunidade. Algo que marca profundamente a vida em Comunidade é a visitação. Sempre nos deparamos com a necessidade que as pessoas têm de serem visitadas. Em cada avaliação e planejamento, membros das Comunidades expressam o seu desejo por mais visitas. Com as visitas, as pessoas se sentem valorizadas e cuidadas pela sua Comunidade. Nas visitas pastorais, percebo que conseguimos nos aproximar mais do ser de cada pessoa. Temos a oportunidade de entender as suas necessidades e carências, podendo, assim, ajudá-la melhor. Muitas vezes, é pela visita que nos sentimos chamados a participar da Comunidade, compreendemos que somos importantes para a vida da Comunidade e encontramos forças para enfrentar a vida em toda a sua complexidade. Como é bom e consolador que, em uma hora difícil, alguém nos faça uma visita, nos escute e ore conosco! Há poucos dias, fui chamada por uma senhora para visitar os seus pais. O pai, prestes a enfrentar uma cirurgia e a mãe, apreensiva. Foi importante estar com este casal, escutar as suas preocupações e os seus receios, orar com eles e também dizer-lhes que a Comunidade está orando por eles. Com isso, eles sentem que não estão sozinhos nesse momento, confiam que Deus está lhes dando forças, ajudando e protegendo e sabem que pertencem a uma Comunidade de irmãos e irmãs que ajudam a carregar os ‘fardos’ das outras pessoas. Certamente, é muito bom saber que não estamos sozinhos neste mundo, que temos uma Comunidade que nos acolhe e caminha conosco. É bom saber também que temos um Deus que nos ampara e protege com a sua forte mão e disto queremos testemunhar. Pa. Sonja Hendrich Jauregui Carazinho/RS
OFERTAS NACIONAIS 21 de julho 9º Domingo após Pentecostes Promoção do Ecumenismo A IECLB é uma Igreja ecumênica, unida, pelo vínculo da fé, a todas as Igrejas no mundo que confessam Jesus como único Senhor e Salvador. Este compromisso ecumênico se concretiza pela participação em comissões bilaterais de diálogo com outras Igrejas e em organizações ecumênicas nacionais, como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) e entidades como Diaconia, Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Em nível internacional, a IECLB participa do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), da Federação Luterana Mundial (FLM) e do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI). Tem convênios e parcerias com a Igreja Evangélica na Alemanha, a Igreja Evangélica Luterana na Baviera (ELKB), as Igrejas Evangélicas na Noruega, Japão (JELC), Moçambique (IELM), Angola, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Igrejas na América Central. Resolução 095/2009 – O Conselho da Igreja, no uso de suas atribuições e para fazer frente às decisões conciliares, determina que: - em todos os cultos realizados nas Comunidades da IECLB ou durante eventos promovidos no âmbito da IECLB será efetuado o levantamento de uma oferta entre os presentes, em ação de graça; - a destinação da oferta observará, por questões de unidade eclesiástica, o Plano de Ofertas da IECLB, definido anualmente pelo Conselho da Igreja, ao qual são agregadas as destinações definidas pelo respectivo Sínodo e respectiva Paróquia; - o Plano de Ofertas se aplica a todas as Comunidades, Paróquias, Sínodos, instâncias centrais da IECLB e entidades que atuam no seu âmbito.
INDICADORES FINANCEIROS UPM Junho/2013
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Índice Maio/2013
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Atualidade
Jornal Evangélico Luterano P. DR. ONEIDE BOBSIN Reitor da Faculdades EST
A liberdade do amor o perigo da pureza
Nenhum de nós deixaria de fazer uma refeição em um restaurante no qual a comida tivesse sido preparada por Cozinheiros de uma religião diferente da nossa! Da minha parte, deixaria de almoçar se desconfiasse da falta de higiene no preparo dos alimentos, independente da religião dos Cozinheiros. Entretanto, nem todos pensam como nós. Em muitos momentos, testemunhei que pessoas cristãs rejeitam certos pratos quando feitos por mãos julgadas ‘impuras’. Certa vez, durante um culto, vi uma jovem vomitar no momento da imposição de mãos. Para aquele Pastor, a jovem havia participado de uma festa de aniversário em que a torta não havia sido ‘orada’. Não se tratava de agradecer, mas de tirar os maus espíritos de uma torta feita por alguém de uma religião ‘suspeita’. Comenta-se que, em capitais do nordeste brasileiro, novos evangélicos não comem acarajé, prato típico da região, por terem sido preparados por mulheres de religiões de matriz africana. Os ‘novos evangélicos’ só comem acarajé feito por pessoas evangélicas, possuídas pelo Espírito Santo. Parece-me que assim surgiu o ‘acarajé evangélico’! Em sua época, Jesus também se deparou com esta falta de liberdade e disse que não eram as coisas que entravam no corpo que tornavam as pessoas impuras. Jesus explicou que, pelo contrário, era de dentro do coração dos seres humanos que saiam as impurezas: prostituição, roubo, assassinato, inveja, difamação, entre tantas outras, conforme Marcos 7.14-23. O apóstolo Paulo segue os mesmos passos de Jesus. Admite que tudo é lícito, mas nem tudo convém. Admite que cristãos possam comer carnes que foram sacrificadas aos ídolos, porque sabe que ídolos nada são. Não são os alimentos que nos afastam ou nos aproximam de Deus. Se deixarmos de comer, nada perdemos. Se comermos, nada ganhamos (1Coríntios 8.8). No entanto, se o seu irmão, que é fraco na fé, se escandalizar por vê-lo sentado à mesa onde se come carne oferecida a ídolos, então não deves comê-la. Não pode se tornar causa de tropeço para quem é fraco na fé. Comporte-se a não ser responsável pela perdição do fraco. É uma questão de salvação. Constatamos que a liberdade cristã não é individual, como no mercado, mas relacional, como na Comunidade. Somos libertados e libertadas para amar. Ame e faça o que queres, disse Santo Agostinho.
A liberdade cristã não é individual
Um jornal de missão
Em 15 de novembro e as suas leitoras code 1971, ‘brotava’ a prinheçam o jeito de meira edição do Jornal ser IECLB em todas Evangélico. Como um as regiões, comparenxerto de árvore frutilhando iniciativas, tífera, que une partes aproximando Comuoriundas de plantas disnidades e pessoas. O tintas e resulta em uma Jorev prioriza espesó planta mais forte, o cialmente uma coJornal Evangélico tem municação afirmatiraízes históricas firmes va, que valoriza as exe deve muito do seu êxiperiências frutíferas to à habilidade dos seus e convida os seus lei‘enxertadores’, que, ao tores a compartilhalongo dos anos, foram rem a ‘seiva comunimuito cuidadosos e, ao tária’ que alimenta e mesmo tempo, executafaz crescer, criando ram os ‘aparos’ necese recriando uma cosários com firmeza. O municação a serviço principal: denominando Evangelho e dido-se evangélico desde o fundindo a alegria e a início, o novo jornal inresponsabilidade de dicava claramente a sua ser Igreja cristã, de orientação básica. ser IECLB. Já na sua primeira Capa da edição comemorativa aos 40 anos do Jorev – 15.11.2011 Um jornal ecleedição, as palavras do siástico de alcance então Pastor Presidente da IECLB, P. Karl tão amplo, que chega até mesmo a lugares Gottschald, afirmavam ‘este jornal quer ser- onde ainda não há Comunidades da IECLB, vir, sobretudo, à difusão do Evangelho, ou tem a responsabilidade de promover não só seja, da rejubilante verdade personificada em a informação, mas também a formação crisJesus Cristo’. Por que surgia um novo jornal? tã continuada de quem o lê, o que faz parte O P. Gottschald justificou essa iniciativa ‘o do seu papel evangelístico. Nas palavras do presente jornal visa a ser o principal víncu- P. Johannes Hasenack, em 2001, ‘O Jorev é lo destinado a congregar em uma só família um púlpito de grande alcance’. leitores de todas as Comunidades da Igreja A fé, para produzir bons frutos, quer ser Evangélica de Confissão Luterana no Brasil’. nutrida também por meio de uma leitura ediA partir de 1998, o Jornal Evangélico, já co- ficante e somente frutos maduros carregam nhecido carinhosamente como Jorev, adotou em si a capacidade de espalhar boas semenno seu nome a palavra Luterano, como um tes e fazê-las germinar nos solos mais diverdiferencial dentro do contexto religioso bra- sos: isso faz parte do papel missionário do sileiro, testemunhando a sua base no chão Jorev Luterano. confessional evangélico-luterano. O que se pode e deve esperar de um jorAssim, com raízes fortes firmadas na Boa nal que traz no seu nome a palavra luterano Nova, o Jorev Luterano torna-se o jornal na- é que ele tenha clareza das suas limitações e, cional da IECLB, estendendo os seus galhos nem por isso, deixe de anunciar a Boa Nova e em todas as direções do país. Em 1981, o en- exercer a sua tarefa missionária. tão Pastor Presidente da IECLB, P. Augusto Para Martim Lutero, era fundamental que Ernesto Kunert, avaliando a caminhada de a pessoa cristã tivesse acesso à Palavra. Na dez anos do jornal, afirmou que ele ‘real- visão do reformador, um pregador deve busmente cumpriu em grande parte a tarefa car estar próximo às pessoas e ‘falar a sua línpara a qual foi criado: contribuir para o for- gua’. Por conseguinte, um jornal voltado às talecimento da unidade nacional da IECLB, Comunidades evangélico-luteranas tem, hoje, [...] auxiliando, desta forma, a superar mais tarefa semelhante. O compromisso do Jorev o regionalismo dominante’. Quatro décadas Luterano é de toda a gente luterana: assumir após o seu surgimento, o Jorev avança como apaixonadamente o seu mandado missionário. instrumento de unidade da nossa Igreja. Trechos do artigo ‘Jorev: divulgando bons fruAo lado de jornais sinodais e outros pe- tos há 40 anos‘, publicado no Jorev Luterano nº riódicos impressos de enfoque mais regional, 745, de novembro/2011, de autoria do P. Jaime o Jorev Luterano tem por vocação aproxi- Jung, por ocasião do aniversário do Jorev. mar a gente evangélico-luterana de todo o Continue acompanhando este relato sobre a Brasil. Ele quer permitir que os seus leitores história do Jorev Luterano na próxima edição.
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Presidência
Empenho e dedicação de todos os Ministérios da IECLB
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omemoramos o Dia do Pastor e da Pastora em junho, no dia 10, mas quero registrar aqui também, no Jorev, que alcança os nossos membros de forma tão bonita, alguns trechos da Mensagem da Presidência dirigida aos Ministros e Ministras da nossa IECLB, por ocasião desta data especial. O Lema da Igreja para este ano (Eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças, ajudo e protejo com a minha forte mão - Isaías 41.10) inspira a caminhada ministerial na IECLB. Isaías interage diretamente com as pessoas - desconsoladas. Cada uma tem a sua própria história. Isaías acolhe, dialoga, respeita, vai ao encontro. Isaías resgata a história. Não tenha medo, pois eu o salvarei; eu o chamei pelo
seu nome, e você é meu (43.1). Será que o Deus que criou e conhece os seus filhos e as suas filhas pelo nome que, com eles e elas, tem uma história em comum, é capaz de abandoná-los? O fato é que Deus cuida da sua gente! Na fraqueza deste povo iria manifestar-se a mão forte de Deus. Em Cristo, Deus chama cada um, cada uma de nós para uma relação de confiança e fidelidade com Ele. Nós, Pastores e Pastoras, Missionários e Missionárias, Diáconos e Diáconas, Catequistas, formamos uma comunidade de lideranças. Nós somos parte do projeto de Deus! Vocacionados e vocacionadas! Somos corpo! Nessa perspectiva, tenho compartilhado que a missão que parte de um indivíduo não tem tanta capacidade
P. NESTOR FRIEDRICH Pastor Presidente da IECLB
Donde hay estigmatización, tambien allí hay enfermidade
Ser, Participar,
Testemunhar
O Tema da Igreja para 2013, Ser, Participar, Testemunhar - Eu vivo comunidade, foi a ênfase da palestra do Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, proferida durante a XVIII Assembleia Sinodal do Sínodo Uruguai, realizada no dia 20 de abril, na Comunidade de Maravilha/SC. Para os participantes da Assembleia, a Palavra bíblica que acompanha o Tema, Eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças, ajudo e protejo com a minha forte mão (Isaías 41.10), lembra a presença fiel de Deus ao longo de toda a história do seu povo. ‘Percebemos que a Comunidade, obra da graça de Deus, é o lugar onde Deus se faz presente para fortalecer a fé dos seus filhos e das suas filhas e onde somos desafiados a viver como irmãos e irmãs. Desde o Batismo, fazemos parte desta Comunidade para a qual Deus nos chamou pelo nome, por isso nós somos alertados a não perdermos o foco da fé que é Jesus Cristo. A partir desta Assembleia, fomos desafiados, como lideranças, a sermos corresponsáveis e coerentes com o testemunho do ser Igreja de Jesus Cristo no contexto em que vivemos’, destaca a Mensagem da XVIII Assembleia Sinodal.
de impactar, influenciar, fazer a diferença e chamar outros para dentro da comunhão, como a que parte de uma comunidade, uma comunidade de lideranças comprometidas com o Evangelho de Jesus Cristo no contexto da IECLB. Agradeço pelo empenho e pela dedicação de todos os Ministérios da IECLB! Sou muito grato pela confiança de vocês ao compartilharem as alegrias, as tristezas e os momentos fragilidade diante do tamanho da tarefa que Deus nos confiou. Este compartilhar também nos fortalece como Ministros e Ministras para, por meio da pregação do Evangelho e da administração dos Sacramentos, despertarmos e alimentarmos a fé, edificando comunidade missionária.
......
Saudação da Presidência da IECLB
Julho 11/7 Encontro com ‘Jetros’ Curitiba/PR P. Nestor Friedrich P. Romeu Martini
O Seminário Internacional de Teologia e HIV e Aids na América Latina, realizado na Casa Pastoral María Inés Teresa Arias, em San José, na Costa Rica, entre os dias 23 e 24 de abril, com recursos da Igreja Evangélica Luterana da Suécia, teve como tema: Donde hay estigmatización, tambien allí hay enfermidade. A abertura e a saudação ficaram a cargo da Diretora de Estudos do Projeto ‘Teologia e HIV e Aids na América Latina’, Professora Dra. Valburga Streck, da Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, que também atuou na equipe organizadora do Seminário. Foi destacada a presença de representantes da sociedade civil, de Professores e Professoras de quatro Centros de Formação, entre elas a Faculdades EST, e de lideranças religiosas, como o P. Dr. Nestor Friedrich, Pastor Presidente da IECLB, que resgatou a importância do Seminário de Diaconia e HIV e Aids realizado em 2004, em Rodeio 12/SC, em que se manifestou a necessidade de falar sobre HIV nas comunidades de fé “Se não seguir o caminho da cruz de Cristo, corre-se o risco de perder a identidade”.
Eu vivo comunidade A Paróquia Linha Três Oeste de Ijuí/ RS sediou a XXVII Assembleia Sinodal do Sínodo Planalto Rio-Grandense, ocorrida no dia 27 de abril. Entre os presentes: Pastora 2ª VicePresidente da IECLB, Pa. Silvia Genz, Pastor Sinodal, P. João Willig, Pastor Vice-Sinodal, P. Ricardo Cassen, Pastora na Paróquia Linha Três Oeste, Pa. Adriane Lorenz Cassen, Presidente da Assembleia Sinodal, Silvino Bernardo Lamb, Presidente do Conselho Sinodal, Dirceu Olair Hoffstaedter, Presidente da Comunidade Martim Lutero, Orlando Beerbaum, Presidente da Paróquia Linha Três Oeste, Nilsa Haisky Weller, Prefeito, Fioravante Ballin, Pároco da Igreja São Geraldo e Secretário do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) de Ijuí, Frei Irineu Costella. Na pauta: Tema do Ano, Orçamento Sinodal, Plano de Ação Missionária da IECLB (PAMI), Eleições e Investidura do Conselho Jurídico Doutrinário do Sínodo (CJDS), do Conselho Fiscal e da Presidência da Assembleia Sinodal.
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Sustentabilidade
Sustentabilidade enquanto mordomia cristã - servir aos outros!
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Que cada um dê conforme dispôs em seu coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria (2Coríntios 9.7)
a Igreja cristã, há temas sobre os quais é fácil dialogar, tais como: amor, gratidão, paz e solidariedade. Porém, há outros que parecem difíceis de serem ‘digeridos’, como política, contribuição, oferta, dinheiro e Sustentabilidade. Por quê? Se ‘Deus é o Deus da vida’ – e a vida está marcada por diferentes espaços – então, nenhum tema deveria ser deixado à margem. Além disso, temos mais um motivo – o principal: nas Sagradas Escrituras, o livro da vida do povo de Deus, todos os assuntos estão presentes, incluindo a Sustentabilidade das Comunidades. Quando um Presbitério prepara o orçamento de um novo ano, em muitas Comunidades e Paróquias isto tem sido vivido quase igual às ‘dores do parto’. Realmente, não é tarefa fácil administrar o bem comum. Por outro lado, quando isto é realizado com compromisso, certamente
é abençoado pelo próprio Senhor da Igreja: Deus. Uma das primeiras coisas que se aprende é que na Igreja não há despesas, mas sim investimentos. No Sínodo Nordeste Gaúcho não é diferente! É por isso que Sustentabilidade tem a ver com a compreensão de missão. Filhos e filhas de Deus contribuem para a missão de Deus neste mundo e, assim, sustentam a obra do Senhor, ajudam a diminuir a dor dos pequenos, põem em prática a solidariedade, colocam sinais do Reino no mundo em que vivemos. Pessoas cristãs sustentam a Igreja de Deus porque se sentem servas, em resposta ao mandato de Jesus: ... quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo (servo) de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente (Marcos 10.43b-45).
Luterprev Responde
ajudando a planejar o seu futuro A recente inauguração da reforma e ampliação das instalações do Arquivo Histórico da IECLB, abrigado pelas Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, garante a preservação de importantes registros da trajetória luterana no País. Integralmente patrocinadas pela Luterprev, as obras incluíram troca de piso, pintura, instalação de desumidificadores, além de novos equipamentos de informática e mobiliário, climatização, reforma elétrica e retirada de divisórias, deixando o ambiente mais amplo, agradável e confortável. O acervo do Arquivo Histórico, agora mantido em condições de temperatura e ventilação adequadas, é aberto para consultas e pesquisas e reúne importante acervo sobre a presença de alemães luteranos no Brasil. Para o seu Presidente e também Arquivista, P. Ms.
Osmar Witt, as obras foram de extrema importância, permitindo garantir a integridade dos documentos e demais itens do acervo. A partir de agora, o P. Witt vislumbra a possibilidade de traçar novos planos e desafios que busquem o aprimoramento e a expansão do trabalho ali realizado. Pelo decisivo apoio na viabilização das obras, a Luterprev foi homenageada pela IECLB, passando a dar nome à área do Arquivo reservada a consultas: Sala de Pesquisas Luterprev. O local recebeu uma placa com a identificação do ambiente, seguida do slogan Preservar o passado e assegurar o futuro, descerrada durante a cerimônia de inauguração pelo Diretor Geral da Luterprev, Everson Oppermann, pela Secretária Geral da IECLB, Diácona Ingrit Vogt, e pelo
A mordomia cristã sustentável se dá por meio do tempo, dos dons e dos bens. Quantas pessoas dedicam o seu precioso tempo à edificação da fé e à construção de uma sociedade justa! Quantos membros colocam os seus dons a serviço da sua Comunidade, quer seja na catequese cristã, quer seja no trabalho braçal! Graças ao bondoso Deus, sempre há um grande número de pessoas dedicadas e estas precisam ser valorizadas. Quanto aos bens? A partir do testemunho cristão, a Sustentabilidade da Igreja e das suas Comunidades, por meio dos bens, está baseada na gratidão a Deus. Sendo assim, não há espaço para valores fixos. Contribuição não é imposto! Entretanto, sabe-se que, entre a teoria e a realidade, na maioria das vezes, há um grande abismo, visto que nem todos têm consciência da sua responsabilidade. A segunda carta de Paulo aos Coríntios testemunha: Que cada um dê conforme dispôs em seu coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria (2Coríntios 9.7). A contribuição espontânea enquanto forma sustentável cristã tem nas suas ‘entranhas’ o caráter da justiça, pois rompe com a lei, anuncia e vive o Evangelho. Que assim sejamos mordomos de Deus e ajudemos a construir um mundo justo, por meio de Comunidades justas, dignificando a vida que vem de Deus e a Ele deve levar. Que nosso tempo, nossos dons e nossos bens sejam considerados sagrados e assim administrados.
Reitor da Faculdades EST, P. Dr. Oneide Bobsin. Para Everson Oppermann, além de um gesto de gratidão para com a Igreja, que teve papel fundamental na criação da Luterprev, a participação na iniciativa significa um ato de respeito ao passado. “Preservar a rica documentação que registra a história da IECLB no Brasil é uma forma de garantirmos a transmissão dos conhecimentos lá contidos às futuras gerações e, ainda, dividi-los com a Comunidade”. A ampliação das instalações permitirá não só o arquivamento dos documentos já pertencentes ao acervo nas condições ideais para a sua correta
“Nas Sagradas Escrituras, todos os assuntos estão presentes, incluindo a Sustentabilidade das Comunidades”, destacou o Pastor Robson Luís Neu, Pastor na Paróquia São Miguel, em Dois Irmãos/RS
preservação, como também o recebimento, a catalogação e a guarda de novos itens.
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Visite o site da Luterprev (www.luterprev.com.br) e faça uma simulação para a sua aposentadoria complementar. No site da Luterprev, você também encontra um link para encaminhar a sua pergunta à coluna. Se preferir, envie diretamente para luterprev@luterprev.com.br, com o assunto Jorev Luterano.
Jorev Luterano - Julho - 2013
Comunicação
“O trabalho de profissionais de Comunicação é importante, mas, se não houver coisas boas a serem divulgadas, não é suficiente”, afirmou a Jornalista Susanne Buchweitz, Assessora de Comunicação no Sínodo Nordeste Gaúcho
Igreja viva deve mostrar a sua voz e a sua imagem para a sociedade
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Sínodo Nordeste Gaúcho preza muito pela boa Comunicação. Uma das ferramentas utilizadas nessa direção é o site Dia da Igreja, onde são postadas notícias de atividades das Paróquias, Comunidades, eventos sinodais e nacionais da IECLB e de parceiros ecumênicos. Ministros, Ministras e membros são incentivados e incentivadas a contribuir com notícias e fotos, que são distribuídas todas as semanas, por meio de um boletim eletrônico, para um público amplo. O espaço no Portal Luteranos é outro lugar estratégico para mostrar o que acontece no Sínodo, assim como o Jorev Luterano. São inúmeras as pessoas que enviam informações. Um belo exemplo vem da Comunidade em Rincão dos Ilhéus, da Vice-Secretária do Conselho Paroquial e Secretária da OASE, Márcia Laux Blauth, que, assim como tantos outros, contribui de forma ativa, por julgar importante a divulgação do que acontece nas Comunidades, pois, na sua opinião, a nossa Igreja é viva! Muitas pessoas amam a IECLB e se colocam à disposição, com amor, para o trabalho. Nestas notícias, que informam o que se passa em outras Comunidades e no Sínodo, é possível perceber esse amor. Outra ferramenta importante de Comunicação do Sínodo Nordeste Gaúcho é a Revista Sinodal, com três edições ao ano, que traz notícias variadas e assuntos atemporais, que podem ser trabalhados com os membros. Um dos últimos núme-
O espaço no Portal Luteranos é um lugar estratégico para mostrar o que acontece no Sínodo, assim como o Jorev Luterano ros (39, primeiro trimestre de 2013, com a chamada Fé, força e coragem para continuar), por exemplo, destacou a tragédia ocorrida em Santa Maria/RS, trazendo uma mensagem de esperança e lembrando que nada pode nos separar do amor de Deus. ‘É frente a situações como esta que as Igrejas precisam assumir o seu papel de consoladoras’, afirma a matéria principal. Também é preciso lembrar da Rádio União FM, que dá espaço às notícias do Sínodo. A rádio tem se fortalecido e aumenta cada vez mais a sua audiência. O Dia da Igreja do Sínodo é outro grande momento de comunicar o que se faz na IECLB. Para usar termos da área, o evento é uma ação de Relações Públicas e de Divulgação, pois dá visibilidade à nossa Igreja para um grande público ‘de fora’, não só luterano. O último evento
reuniu cerca de 8 mil pessoas e ganhou espaço de destaque na mídia secular. É preciso lembrar que todas as pessoas fazem Comunicação. O trabalho de profissionais é importante, mas, se não houver coisas boas a serem divulgadas, não é suficiente. É preciso ser Igreja viva e presente, com o compromisso de mostrar a sua voz e a sua imagem para a sociedade. Lembrando as palavras do P. Edemar Zizemer, também da Comunidade em Rincão dos Ilhéus: ‘Como cristão, entendo que a essência da Igreja é exatamente a sua tarefa de comunicar a Boa Notícia que vem de Deus – Ide, pois, ensinai a todas as nações (Mt 28.19)’. Comunicação é a forma como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e trocando experiências, informações, ideias e sentimentos. Isso deve ser compartilhado!
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Formação
Formação de lideranças é uma tarefa fundamental no Sínodo Nordeste Gaúcho
“É preciso perguntar sempre de novo sobre como ‘Ser, Participar e Testemunhar’ a partir dos temas propostos, buscando envolver mais e mais lideranças”, afirmou o P. Altemir Labes, Pastor Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho
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Formação de lideranças é tarefa fundamental de uma Igreja séria naquilo que faz e busca a integração e a participação de todos e todas no seu processo contínuo de aprendizado e planejamento missionário. Qualquer pessoa desprovida de conhecimento, habilidades e capacidades enfrentará grandes dificuldades em liderar. Se tivermos lideranças qualificadas, significa que vamos ter uma Igreja bem qualificada. Devemos identificar as necessidades e, então, buscar responder a estas necessidades. Se fizéssemos uma retrospectiva no item ‘Formação no âmbito do Sínodo Nordeste Gaúcho’, teríamos uma lista considerável de temas abordados nestes últimos anos de caminhada sinodal. Acreditamos que cada período ou cada tema buscou responder a uma determinada demanda e, assim, suprir carências bem presentes naquele período. Para 2013, a prioridade destacada na XV Assembleia Sinodal, realizada
em setembro de 2012, para Formação de lideranças comunitárias, foi o tema ‘Missão e Contribuição’. De maneira a atender a esta demanda, organizamos, em março deste ano, um Seminário sinodal de lideranças, que abordou os seguintes assuntos: A importância da contribuição para o trabalho da Igreja - Considerações Teológicas e A importância da contribuição para o trabalho da Igreja - Onde a Igreja investe os seus recursos. Outra iniciativa do Sínodo na área de Formação acontece em parceria com a Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, e é voltada para a Formação continuada de Ministros e Ministras. O projeto tem a duração de três anos, sendo que, no primeiro, em 2012, abordamos os temas: Bíblia e Aconselhamento Pastoral: uma abordagem a partir do Antigo Testamento, O Novo Testamento como recurso terapêutico e Ritos e liturgias cotidianas na Bíblia: formas de cuidado pastoral e aconselhamento. Para o ano de 2013, estamos abordando: Ética e Aconselhamento, Lutero e o aconselhamento e Espiritualidade luterana e aconselhamento. A preparação e os próprios Dias da Igreja do Sínodo Nordeste Gaúcho também têm desempenhado importante papel de Formação. Neste ano, por exemplo, nos preparamos nas Coordenações Sinodais discutindo sobre Diaconia, que será a proposta motivadora do Dia da Igreja 2014. É preciso perguntar sempre de novo sobre como Ser, Participar e Testemunhar a partir dos temas propostos, buscando envolver mais e mais lideranças. Sabemos que, se todos e todas estiverem envolvidos e envolvidas e se apropriarem cada vez mais de tudo aquilo que a sua Igreja lhes oferece, vamos ter, com toda a certeza, uma Igreja mais atuante e muito mais presente no seu fazer missionário. Retomando o Relatório da Presidência da IECLB 2010/2012, ‘A Educação Cristã não é só intelecto, mas congrega todos os sentidos, envolvendo todo o corpo no ato de aprender’. Ide, fazei discípulos e discípulas; batizando-os e batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os e ensinando-as a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado (Mateus 28.18-20).
Saúde comunitária na IECLB Na IECLB existem significativas experiências de engajamento em prol do que chamamos saúde comunitária. São ações que representam ajuda na prevenção de doenças e na recuperação e manutenção da saúde. A partir delas, parece que podemos definir saúde como uma relação bem sucedida. Bem sucedido é aquilo que cria momentos aprazíveis, sustentáveis e com perspectiva duradoura. A saúde não é um estado a ser alcançado em certa altura de uma escala. A pessoa pode, por exemplo, vencer uma doença e não voltar a ter a resistência física que teve, mas pode ser perfeitamente saudável em outra relação com a vida, tendo um equilíbrio emocional que serve como suporte social na sua Comunidade. A saúde está na relação estabelecida com o estado vivido em diferentes situações e momentos. Na área da saúde comunitária existe a necessi-
dade de um investimento na busca de critérios para uma ação condizente com a missão e os valores da IECLB: - Comunitária: busca a dimensão grupal e uma relação horizontal entre participantes. - Solidária: busca a dimensão da gratuidade. Há dedicação voluntária e os resultados são partilhados e não comercializados.
- Interdisciplinar: relaciona-se com a prática agroecológica na produção de alimentos, a preservação ambiental de forma geral, os princípios da não violência em todas as relações e o comércio justo. - Integral: desenvolve uma visão holística da vida, o que, para nós, diz especialmente que a saúde é buscada a partir da fé. No início do século XX, o Escritor Franz Kafka (1883-1924) descreveu a tuberculose como consequência de um acordo entre o cérebro e o pulmão: o primeiro não aguentava mais as preocupações e os tormentos que a vida lhe apresentava, então gritou por socorro. O pulmão atendeu ao clamor do cérebro. Este jeito de apresentar o surgimento da tuberculose volta à discussão, hoje, quando ela reaparece em meio ao stress moderno. Pelo avesso, diz o que nós cristãos já sabíamos: a fé cura, inclusive, doenças infecciosas .
P. Ms. Leonídio Gaede
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Fé Luterana 11
Quarto Mandamento: honrarás pai e mãe Pais e filhos, uma relação de amor e respeito É difícil falar em respeito e compromisso em uma época na qual parece haver uma inversão de valores, quando conceitos estão mudando e muitas famílias não são mais como as que conhecíamos tradicionalmente. Vemos desrespeito em tantas circunstâncias: de jovens para com os mais velhos, de alunos para com os seus Professores e por aí vai. Entretanto, também ficamos sabendo sobre pais desrespeitando os seus filhos e insanidades em muitos lares, como pais e padrastos estuprando e ou espancando filhos e filhas, mãe jogando o seu filho pela janela, pais e mães abandonando as suas crianças para viver uma aventura com uma nova parceria. Como estes pais e mães poderão ser honrados e respeitados? Quais são os ensinamentos, os exemplos que estão transmitindo? Vale lembrar que é no lar que a criança adquire as primeiras noções de respeito, de deveres e também de direitos. Olhando o Quarto Mandamento, constatamos que diz Honrarás o teu pai e a tua mãe, para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra. Lutero, na sua explicação ao Mandamento, exorta os filhos a não desprezarem nem irritarem os seus pais, mas honrálos, obedecê-los, amá-los e querê-los bem. Esta exortação não é só de uma via. Pais também devem honrar, amar e querer bem aos seus filhos e às suas filhas. Pais devem ser dignos de serem honrados. Filhos e filhas necessitam de amor e atenção. A família deve ser o lugar para o encontro de amor, compreensão, justiça, afetividade, harmonia, em que as crianças e os adolescentes merecem ser ou-
vidos, respeitados e amados. Os nossos filhos, as nossas filhas não nascem amando. Precisam aprender a amar. Eles o fazem especialmente a partir da vivência do dia a dia e do exemplo. A convivência de gerações nem sempre é fácil. Para as pessoas de mais idade, muitas vezes, é difícil acompanhar a evolução. Os mais jovens não conseguem entender certa lentidão da geração dos seus pais ou avós. Para haver entendimento, é necessário muito diálogo. As crianças têm necessidade de receber atenção e amor. O lar é o primeiro ambiente de proteção onde se desenvolve o ser humano. Cabe aos pais indicar os caminhos, instruir os seus filhos, as suas filhas na verdade e no amor de Deus. Cito uma frase do renomado Psiquiatra Içami Tiba, compartilhada nas Redes Sociais: pais que levam os seus filhos à Igreja não vão buscá-los na prisão. Em um lar nem tudo são flores. Há também momentos de desentendimentos, brigas, erros, desavenças, mas, onde Deus está presente, há mais diálogo, compreensão, respeito e os conflitos são mais facilmente resolvidos. Os pais devem ter presente que colherão o que semearem. ‘Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo’. Finalizo lembrando que a autoridade dos pais não quer ser expressão de domínio e exploração, mas de amor, serviço e dedicação para com os seus filhos e as suas filhas.
Ijoni Jurema Michaelsen, Professora aposentada. Atua como Representante do Sínodo Nordeste Gaúcho no Conselho da Igreja
Para refletir, leia Efésios 6.1-4
Filhos e pais, uma relação de amor e respeito
Marcos Lichtblau, Empresário, Mestre em Engenharia Mecânica. Atua como Representante do Sínodo Centro-Sul Catarinense no Conselho da Igreja
Completaram-se três meses que os israelitas haviam saído do Egito, tendo eles chegado ao deserto do Sinai (Ex 19.1). Ali Deus fala com eles por meio de Moisés, com sinais impressionantes da sua presença. Depois de dar Três Mandamentos referentes à relação com Ele próprio, (I) que nele confiemos de todo o coração, o temamos e amemos em toda a nossa vida, (II) que não façamos mau uso do seu santo nome para mentir ou praticar outros malefícios, mas o usemos para o louvor a Deus, para o bem e a felicidade do próximo e de si próprio, e (III) que durante o repouso se trate e promova a Palavra de Deus, para que toda a nossa ação e vida se orientem por ela, seguem então outros Sete Mandamentos voltados à relação com o próximo, dos quais destaco o primeiro deles, que diz: Respeite o seu pai e a sua mãe, para que você viva muito tempo na terra que estou lhe dando (Ex 20.12). Este Mandamento nos fala sobre os pais, a terra e a permanência da vida na terra, estabelece o núcleo da ordem social que Deus projetou para o seu povo, recém-tirado da escravidão no Egito e a caminho da terra prometida, instituindo a relação das gerações, a comunidade da família, como uma ordem desejada e protegida por Deus, definindo a terra como espaço vital do povo. Israel (no tempo do Antigo Testamento) e a Igreja Cristã – a comunhão dos santos – (no nosso tempo) estão aí para refletirem a luz de Deus para os povos. Para a Igreja, portanto, é valor fundamental a defesa da família como o núcleo de toda a ordem social. Jesus levou o Deus de Israel aos povos. Ao dizer, em Marcos 3.34s, Quem faz a vontade de Deus, este é
meu irmão, minha irmã e minha mãe, ele não quer abolir a família, porém criar um novo e amplo espaço para ela. Decisiva é a comunhão de vontade com Deus, oferecida por Jesus. A partir dela, os homens são livres para reconhecer o que em uma ordem política e social é adequado a esta comunhão de vontade, para assim configurar inclusive os ordenamentos jurídicos. Com Lutero, no Catecismo Maior, aprendemos que o respeito aos pais é apreço acima de tudo, como o maior tesouro depois de Deus. Ele nos exorta a sermos respeitosos nas palavras, deixá-los ter razão, calar-nos, mesmo que se excedam. Mais além, ter consideração pessoal, ajudar, cuidar quando idosos, enfermos, alquebrados, pobres, não só de boa vontade, mas com humildade, com reverência. Lutero ensina que quem sabe tê-los no coração não os deixa passar necessidade. Sou muito grato a Deus pelos meus pais, a Noris e o Sico, pais dedicados e amorosos, exemplo e inspiração para mim, a minha irmã, Iara, e as nossas famílias. Deus quer abençoar-nos com idade avançada, saúde, cônjuge e filhos, trabalho digno e sustento, paz, bom governo. Isso passa pela forma como nos relacionamos com os nossos pais. Que Deus nos ajude nisso! Amém! Para refletir, leia Marcos 3.34s
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Geral
Educação cristã
vivendo, aprendendo e ensinando
Dialogar com liberdade sobre dúvidas e perguntas - Perguntar e esclarecer dúvidas são dois pontos fundamentais no processo de aprendizagem. Em um ambiente aberto e participativo, que estimula à liberdade de expressão, ao formular perguntas, a pessoa expressa os seus conceitos e valores, tem a oportunidade de refletir sobre os mesmos, sanar dúvidas, elaborar hipóteses e construir criticamente a sua opinião. As perguntas nos fazem pensar e aprender. Grande parte do aprendizado está vinculado ao ato de perguntar. Há, inclusive, teóricos da educação que defendem que a pergunta é tão ou mais importante que a resposta. A pergunta estimula e aperfeiçoa o conhecimento, provoca um novo olhar e uma nova perspectiva sobre determinado assunto, revela o nosso interesse pelo que está sendo apresentado, instiga à pesquisa e à busca pelo conhecimento. Um dos indicativos do Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB
(PECC), o qual tem como título Dialogar com liberdade sobre dúvidas e perguntas, na página 26, afirma: Durante toda a vida, há diferentes situações que preocupam e geram dúvidas e perguntas. Uma maneira de promover a Educação Cristã é abrir espaços para que as pessoas possam expressar as suas dúvidas, conversar sobre elas e buscar orientação e diálogo com outras pessoas, bem como na leitura e no estudo da Bíblia. Quando crianças sentem um clima de confiança e respeito, elas fazem perguntas, porque sabem que serão ouvidas e atendidas. Essas perguntas levam
as pessoas adultas a refletirem sobre as questões levantadas, moti-
Cat. Maria Dirlane Witt, Coordenação de Educação Cristã, Secretaria de Formação da IECLB
Por uma sociedade mais consciente Martina Wrasse Scherer Vice-coordenadora do Conaje
vando ao diálogo e à busca por respostas. Nesse processo educativo, todos contribuem, aprendendo e ensinando. Tendo como pano de fundo a pedagogia de Jesus Cristo, que usava a arte da pergunta para provocar uma reflexão e uma tomada de decisão (Marcos 10.17-22 e Marcos 10.46-52), o espaço da Educação Cristã se traduz em um fértil terreno para a prática do diálogo democrático e da reflexão, em que sentimos liberdade para perguntar e abertura para sermos ouvidos e ouvidas. Assim, fortalecemos a nossa identidade e aprendemos a expor as nossas ideias, respondendo melhor aos desafios da nossa realidade, com coerência, alegria e responsabilidade.
Oportunidade para engajar-se e compartilhar! A 14ª Assembleia do Sínodo Brasil Central, ocorrida de 31 de maio a 2 de junho, em Brasília/DF, foi palco do lançamento da Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem 2013 em âmbito sinodal. Delegados e Delegadas das Comunidades foram convidados a sinalizar o seu engajamento na Campanha, juntando os primeiros valores arrecadados no Sínodo. Motivados pelos resultados anteriores e conhecedores da importância da Vai e Vem para a criação e a manutenção de Comunidades, todos acolheram uma dinâmica de arrecadação e colaboraram com alegria. Com um pequeno baú cadeado e 31 chaves, o Coordenador Sinodal da Vai e Vem propôs o desafio: em troca de um determinado valor por tentativa, cada pessoa poderia tentar descobrir a chave certa para abrir o baú. Quem o abrisse, ganharia o prêmio contido nele. Foram diversas tentativas marcadas por expectativa e diversão!
Durante a brincadeira, houve referência às metáforas bíblicas que falam sobre o Reino de Deus como tesouro, lembrando Mateus 13.44 e que a pessoa que descobre a preciosidade do Evangelho se dedica integralmente a este bem valiosíssimo, abrindo mão das suas posses pelo tesouro. A Vai e Vem é uma oportunidade para engajarse no compartilhar deste tesouro com todas as pessoas. Os membros da Assembleia foram desafiados a acolher esta oportunidade e a motivar as Comunidades a juntar-se no mutirão de compromisso com o Reino, que vem promovendo vida em muitas regiões deste país, em confiança e esperança no Senhor e no amparo de irmãos e irmãs na fé. P. Everton Luiz Knaul Coordenador Sinodal da Campanha Vai e Vem Paróquia de Ceilândia Brasília/DF
No mês passado, 5 de junho, comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Nessa época, costumamos ver iniciativas em prol da preservação ambiental: plantio de árvores, coleta e seleção de lixo, reciclagem, limpeza de rios e tantas outras ações. No entanto, os noticiários também mencionam sobre poluição, desmatamento, queimadas, extinção de espécies e aquecimento global. Afinal, ainda temos motivos para comemorar este dia? Cada vez mais ocupados e mais atarefados, quase não sobra tempo para cuidar da natureza, em meio à nossa rotina. Na sociedade do consumo em que vivemos, então, nem se fala! A quantidade de lixo produzido é imensa. A cada ida ao mercado, já voltamos com várias sacolas e embalagens, por vezes, desnecessárias, mas muita coisa pode ser feita, e em pouco tempo, apenas mudando algumas atitudes. Que tal, em vez de reciclar garrafas pet vazias, reduzir o consumo de produtos que usam esse tipo de embalagens? As garrafas de vidro, que são retornáveis, estão aí para cumprir esse papel. Também deveríamos nos perguntar se aquilo que compramos foi produzido corretamente, se houve respeito ao meio ambiente. Estas podem paracer pequenas, mas são grandes ações, quando se fala em cuidar do mundo em que vivemos. Somos desafiados a nos envolver na construção de uma sociedade que não se limite a atividades de proteção ao meio ambiente. Devemos mudar mentalidades para um consumo mais sustentável que não enxergue na natureza apenas uma fonte inesgotável de recursos naturais que podem ser transformados em dinheiro. As pessoas precisam entender que são parte integrante da obra de Deus e não seres superiores a ela. É importante transmitir carinho e respeito pela Criação, afinal, dependemos dela para viver. Engaje-se nesta tarefa e faça sua parte para que o mundo continue sendo um lugar de vida digna para tod@s. Assim, poderemos não só comemorar o Dia do Meio Ambiente, mas viver, com responsabilidade, neste mundo tão bem planejado por Deus.
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Comportamento 13
Gestão com espiritualidade
P. Ms. Sigolf Greuel, formado em Teologia pela Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, cursou Pós-Graduação (Lato Sensu) em Aconselhamento e Psicologia, além de Mestrado, ambos pela EST, exerceu o Ministério Pastoral nas Paróquias catarinenses de Alfredo Wagner, Rio dos Cedros e Ituporanga. Atualmente, é Pastor Sinodal do Sínodo Centro-Sul Catarinense, com sede em Florianópolis/SC
Quando tratamos sobre o tema ‘gestão com espiritualidade’, de saída somos colocados diante de um impasse. À primeira vista, parece que os dois termos não coadunam entre si. O termo gestão remete ao mundo visível, corporativo, dos negócios, da administração, do lucro. Já o termo espiritualidade nos lembra do mundo invisível, da alma, daquilo que nem sempre é palpável, da religião. Verdade é que a Igreja de Cristo se move em torno da espiritualidade, da fé em Jesus Cristo, da Salvação e da Vida Eterna. Entretanto, não se pode ignorar que a Igreja precisa se ocupar com as tarefas de gestão e de administração, pois há recursos financeiros, paA Igreja de Cristo se move em torno da espiritualidade, da fé em Jesus Cristo, da Salvação e da Vida Eterna trimônios e outros ‘bens materiais’ que precisam ser cuidados. Sem esquecer que também A gestão espiritual no dia a dia todos se manifestem livremente e os ‘bens espirituais’ precisam ser bem Precisamos ser lembrados que sejam respeitados na diversidade das administrados. nem Presbíteros, Presbíteras nem suas posições. É por isso que, quando falamos Ministros, Ministras são ‘donos A gestão espiritual privilegia sobre gestão espiritual, não estamos ou donas da Igreja’. Jesus Cristo é o ouvir das pessoas nas suas matratando a respeito de duas grandezas Senhor e nós somos servos. Esta- nifestações e o esforço de procurar que se excluem ou que andem em mos, portanto, em um ambiente compreender e levar a sério a paralelo. O que se propõe é que a teocrático, por isso a tarefa da gestão manifestação do outro. O ideal seria gestão da Comunidade seja uma espiritual precisa estar envolvida que todas as decisões pudessem ser gestão espiritual. O que significa isso? por oração e leitura da Palavra de tomadas em consenso, mas sabemos A espiritualidade cristã brota de Deus. É nelas que buscamos a que isso nem sempre é possível. Às uma relação com o Espírito Santo. orientação do Espírito Santo na vezes, será necessário adiar, quando Assim, poderíamos dizer que es- tomada de decisões. possível, alguma decisão, até para piritualidade é viver em comunhão As deliberações referentes ao dia a que se possa amadurecer, orar mais, com o Espirito de Deus, sob a sua dia da Comunidade, nós o fazemos em pensar melhor até que uma escolha orientação e direção. Trata-se de um espírito democrático. A decisão mais segura possa ser feita. um relacionamento pessoal, no de um ou de alguns não se impõe Em se tratando de gestão espiriqual somos, entre outras coisas, sobre outros. Oramos, conversamos e tual, nós fazemos como o apóstolo capacitados para a tarefa da gestão. procuramos por caminhos. A gestão Paulo recomenda em Colossenses Assim, entendo que gestão espiri- espiritual é participativa e leva a 3.17: Tudo o que fizerem, seja em palatual é a tarefa de administrar, sério que, na multidão de conselheiros, vra ou ação, façam-no em nome do gerenciar a Comunidade sob a direção há segurança (Provérbios 11.14). Ela Senhor Jesus, dando por meio dele graças do Espírito Santo. prima pela oportunidade para que a Deus Pai’.
Características pessoais do Gestor espiritual Via de regra, a tarefa de gestão da Comunidade cabe aos Presbíteros eleitos e às Presbíteras eleitas para a função, em parceria com os Ministros e as Ministras. Enganamo-nos ao pensar que aos Presbíteros e às Presbíteras cabe administrar as coisas materiais e, aos Ministros e às Ministras, as coisas espirituais. Tratase de um todo inseparável. A doutrina luterana do Sacerdócio geral de todos os crentes comprometeu também as lideranças não ordenadas com a tarefa do testemunho e do anúncio da Palavra de Deus e não isentou os Ministros e as Ministras da responsabilidade pela boa gestão da Igreja. À luz da Palavra de Deus, entendemos que, na escolha dos irmãos e das irmãs para o Presbitério, há mais em jogo do que uma eleição. Há um chamado de Deus. As forças e as capacidades para cumprir a tarefa que recebemos, não encontramos em nós mesmos. Elas nos são presenteadas. À medida que caminhamos com Ele, nós as recebemos. Em Gálatas 5.22-23, Paulo menciona os frutos com
Hoje, tenho muito para fazer, portanto vou precisar orar muito!
os quais Deus presenteia os que andam sob a sua direção, características imprescindíveis para se fazer frente aos grandes desafios da gestão espiritual: ... mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. É na leitura sistemática da Bíblia, na meditação diária e pessoal da Palavra de Deus e na oração que o Espírito Santo produz os seus frutos nas nossas vidas e nos capacita. Ao reformador Martim Lutero se atribui a frase: Hoje tenho muito para fazer, portanto vou precisar orar muito!
Jorev Luterano - Julho - 2013
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Deutsche Seite
Zustimmung und Verpflichtung Ein wichtiges Wort für unser gemeinsames Leben in Familie, Stadt und Land ist das Wörtlein “Ja”. Es ist wie der erste Sonnenstrahl am Morgen, der uns ermutigt zu einem neuen Tag. Dieses Wörtlein “Ja” ist wie ein freundliches Lächeln einer Person, die an uns vorbei geht, uns ansieht und uns etwas Gutes wünscht. Wer so das Leben bejaht und in das Schulzimmer, ins Büro geht oder in den Bus einsteigt, der fällt auf. Es kann durchaus geschehen, dass unser Tagesablauf von der Begegnung mit einer solchen Person auf dem Weg zur Arbeit seinen Glanz bekommt. Diese menschliche Haltung kommt von einer Entscheidung, die jemand trifft. Und wer sich entscheidet für die Gemeinschaft mit Gott und seinen Nächsten, der wird in der Heiligen Schrift glücklich, selig gepriesen oder man sagt ihm: “Wohl dir, du gehst auf dem richtigen Weg”. Dieser persönliche Schritt, den jemand am frühen Morgen wagt, bestimmt alles, was er während des Tages tun wird oder tun muss. Das ist einfach groβartig, dass jemand in aller seiner Einfachheit und Demut bedeutsam werden DARF für die, die mit ihm sind, mit ihm arbeiten und mit ihm auf dem Wege sind. Die Geschichte Gottes mit den Menschen fängt so an, dass er sie erschafft, annimmt und ihnen sein “Ja-Wort” mitgibt. Das ist also ein Treueverhältnis, ein Zusammenleben von tiefstem Vertrauen. Dieses “Ja” Gottes können wir an Ostern, dem Auferstehungstag Jesu, mit Händen greifen, denn er ist unser Retter geworden, weil er uns Gottes-Ja verkündet hat. Für uns ist es nicht so einfach mit dem Ja-sagen: wir fürchten, dass wir uns verpflichten oder binden könnten, wenn wir unser “Ja-Wort” geben. Das findet seinen Ausdruck in unserem Verhalten: es wird bewusst vermieten, in die Augen des Gegenüber zu schauen, während man spricht; wir legen uns nicht fest; wir halten immer eine Hintertüre offen. Wir kümmern uns um uns selbst; denn die andern machen das auch so. Dieses Verhalten beeinflusst direkt unser Leben in der Ehe, in der Kindererziehung, in unserer Arbeit und im öffentlichen Leben. Wir sind entsetzt, dass unser Leben bedroht wird durch Überfälle, Entführung, Mord oder Todschlag. Unsere Kinder und Enkel wagen sich nicht allein auf die Straβen. Angst und Furcht zeichnet unsere Gesichter. Wir sind entsetzt über diejenigen, die unsere Hauswände und Toreinfahrten verschmieren. Wir kommen zu dem Schluss, dass unser Alltag nicht so freundlich aussieht, wie wir es oben beschrieben haben. Und wieviele jammern in einem zu über unser soziales kompliziertes Zusammenleben. Was sollen wir tun? Die Heilige Schrift ist für uns eine Quelle für zeitnahe
Wer ja sagt zu Gottes Einladung und Auftrag lebt intensiver, gründlicher und glücklicher
Pfarrer Johann Friedrich Genthner
Orientierung. Da lesen wir Wörtlein wie zum Beispiel: “Höre!” oder “Ich bin Dein Gott” oder”Komm zurück” oder “lass Dir keinen Floh ins Ohr setzen, dass du ohne mich weiter kommst”. Ganz groβartig ist, was Jesus in den Worten zusammenfasst: “Ich bin (für dich) der Weg, die Wahrheit und das Leben”. Wer darauf geht, dem darf man sagen: “Du bist ein Glücksmensch! Mach weiter so!” Wir können verstehen, dass dieses Glück nicht automatisch auftaucht und mitgenommen werden kann wie im Supermarkt. Da werden Werte eingetauscht wie zum Beispiel: vorher habe ich zuerst an mich gedacht, jetzt liegt mir meine Familie am Herzen; vorher wollte ich das Leben genieβen und machen, was mir gerade in den Sinn kam, jetzt benötige ich Halt, Geborgenheit; vorher wollte ich keine Verpflichtgung, Kompromiss oder Verantwortung, jetzt macht es mir Freude, teilnehmen zu können, mitzuarbeiten und mitzutragen. Damit wir es besser verstehen, fügen wir noch einige Beispiele an. Eine Familie hatte einen Sohn, der von epileptischen Anfällen geplagt war. Trotz ärztlicher Behandlung fiel er eines Tages hin und war bewusstlos. Er kam ins Krankenhaus und die Behandlung endete so, dass er für den Rest seines Lebens ganz und gar abhängig wurde. Mehr als zwanzig Jahre stehen Vater und Mutter ihm zur Seite und pflegen ihn. Obwohl er nicht sprechen und sehen kann gehört er zur Familie und alle freuen sich, dass er dabei ist. Alle haben gelernt, auf Gott zu vertrauen. Der Musiker und Dirigent João Carlos Martins erlitt in seinem Leben verschiedene Überraschungen, die seinen Lebensweg gänzlich geändert haben: er hatte einen Unfall. Nachdem er sich durch Krankengymnastik erholt hatte, wurde er überfallen und mit einer Eisenstange geschlagen, dass er lange Zeit seinen Beruf nicht mehr ausüben konnte. Mit drei Fingern an jeder Hand spielt er Klavier und widmet sich dem Musikunterricht für Kinder, trotz aller seiner Behinderungen. Er dankt für das Leben, das ihm geschenkt wurde. Wer Ja sagt zu Gottes Einladung und Auftrag lebt intensiver, gründlicher und glücklicher. Wer bereit ist, in der Familie, Verwandtschaft, Nachbarschaft oder Gemeinde mitzutragen, geht nicht leer aus: er lebt abhängig von Gottes Hilfe, und die Personen, denen er zu Verfügung steht, leben abhängig von ihm. Diese Gemeinschaft baut auf, macht lebenstüchtig und hoffnungsvoll. Das Leben wird reicher und sinnvoller, wenn wir unserem Nächsten Gelegenheit geben, uns zu helfen.
Jorev Luterano - Julho - 2013
Compartilhar 15 Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Bênção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento.
Falecimento
Entre em contato conosco!
No dia 3 de outubro de 2012, às 13h30, no Hospital Estrela, em Estrela/RS, decorrente de neoplasia metastática, deixou de conviver conosco, causando-nos muita saudade,
Falecimento No dia 11 de maio de 2012, vitimado por um infarto cardíaco, em sua residência, foi chamado à eternidade
ANILDA DÖRR MARKUS
ARCENIO SIRIO DREHMER Filho de Lydia Bender e Albino Drehmer, Arcenio nasceu no dia 10 de abril de 1934, na Linha Lenz, em Estrela/RS, onde viveu toda a sua vida, atingindo a idade de 78 anos, 1 mês e 1 dia de vida. Do primeiro casamento, com Asta Telma Kirst, que lhe antecedeu na morte, teve um filho e duas filhas. Do segundo casamento, com Suzana Josefina Diel, foi abençoado com um filho. Arcenio foi um exemplo de dignidade e honestidade para todos que, de uma forma ou de outra, o conheciam. Iniciou a sua vida profissional como empacotador e atendente da Casa Comercial de Linha Wink. Posteriormente, foi Professor na Escola Major Bandeira na Linha Wink. Criou e regeu vários Corais e sempre atuou intensamente na Comunidade e em atividades que o fizeram ser muito conhecido e querido. Em 1964, passou a residir em Estrela, trabalhando inicialmente na Secretaria da Educação da Prefeitura, levando profissionais da educação e merendas às escolas do interior. Na sequência, atuou como Tesoureiro da Prefeitura, e, paralelamente, estudou para o curso de Técnico em Contabilidade, profissão em que atuou até o último dia de vida. Entusiasta do canto coral e da boa música, fundador da OCVAT, hoje OCLAJE, atuava como Violinista da Orquestra da Igreja e colaborador em várias atividades da Comunidade. Agradecimentos ao Pastor Gilciney, pelas orações e palavras de conforto nos atos fúnebres, realizados no dia 12 de maio, e aos Corais, que trouxeram mensagem de conforto espiritual com os seus cânticos. Arcenio Drehmer deixou enlutados a esposa, quatro filhos, quatro netos, nora e genros, cunhados e cunhadas, familiares e amigos. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Salmo 37.5
Deus chamou para a morada eterna, a nossa querida mãe, sogra, avó e bisavó, que era membro da Comunidade Evangélica Redentor de Canabarro, em Teutônia/RS. Nascida na Linha Geralda, em Estrela, aos 16 de abril de 1928, filha de Jorge Fernando Dörr e Leopoldina Dahmer Dörr, Anilda casou-se, aos 26 de outubro de 1946, com Oscar Markus (in memoriam), fixando inicialmente residência em Linha Wink, Estrela, posteriormente em Linha Geraldo e, desde 1969, em Canabarro. Anilda Markus deixa enlutados os filhos, Gastão, Gilberto e Ronald, a filha, Carmen Susana, três noras, seis netas, um neto, quatro bisnetos e uma bisneta. Os familiares agradecem o apoio e a presença dos amigos, do Grupo de Bolão Feminino União, do qual Anilda foi integrante e intusiasta por mais de três décadas, dos Corais da Comunidade Evangélica Redentor - Paróquia Teutônia Sul, que entoaram hinos de consolo e louvor, enfim a todos os que trouxeram a sua última homenagem à falecida. Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em juízo, mas passou da morte para a vida. João 5.2
Falecimento No dia 12 de outubro de 2012, aos 21 anos, 5 meses e 8 dias, faleceu, em um trágico acidente,
Falecimento
AUGUSTO LORENO ROEHSIG Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de ANGELINA UTZIG LAUX
Nascida em 4 de outubro de 1940, em Picada Café/RS, filha de Reinaldo e Wilma Utzig, Angelina faleceu no dia 12 de agosto de 2012, em Picada Café, tendo alcançado a idade de 71 anos, 10 meses e 8 dias. Angelina casou-se, em 5 de julho de 1958, com Walter Laux e o casal foi abençoado com cinco filhos: João Luiz, Marino Maurício, Marisa Paula, Marina Maria e Sandra Mariane, além de sete netos e dois bisnetos, que, juntamente com as noras, os genros, os irmãos e os cunhados, lamentam também a sua morte. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. João 11.25
Filho de Janice e Adir Roehsig, estudante universitário e residente em Toledo/PR, Augusto deixa enlutados o pai, a mãe, um irmão, uma irmã, demais familiares e amigos.
Augusto é como uma flor do nosso jardim que foi mudada para outro lugar. Família Roehsig Máripá/PR
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SER, PARTICIPAR, testemunhar As pessoas participam dos lugares dos quais elas gostam, onde se sentem bem recebidas, ‘em casa’. Ambientes acolhedores são parte da busca humana... mas quem faz o ambiente ser acolhedor? – Seu Aroldo e dona Lilian, há quanto tempo vocês participam da Comunidade? – Desde sempre! Participamos, porque não dá para imaginar a vida sem ajudar o próximo. Como poderíamos deixar de fazer alguma coisa pela Comunidade que também é nossa? É na Comunidade que podemos partilhar as nossas alegrias e dores. Quando frequentamos a Comunidade, sempre voltamos para casa melhores! Um diálogo assim, com pessoas tão simples, que teriam motivos para se afastarem da Comunidade, a gente nunca esquece. Essa conversa, de muitos anos, me direciona para o Tema 2013 da IECLB: Ser, Participar, Testemunhar - Eu vivo comunidade. Em todas as Comunidades por onde passamos, encontramos pessoas como Aroldo e Lilian, que entendem qual é a incumbência da Igreja e do cristão. Em termos bem amplos, lembramos desta incumbência como testemunho do amor de Jesus Cristo, o anúncio do Evangelho, incluindo o convite para participar do Reino de Deus, integrando a comunidade de discípulos e discípulas (Mt 28.18s). A compreensão de que somos criados à ima-
COMUNIDADE A SERVIÇO DA VIDA
gem e à semelhança de Deus e amados de tal maneira que Deus deu o seu único filho em nosso favor, passa pelo Ser, Participar e Testemunhar. A Comunidade, lugar da nossa vivência, da busca por comunhão, deve estar a serviço da vida. Assim, a convivência em Comunidade reverte rupturas, reconcilia inimigos, ensina as pessoas a servirem umas às outras com os seus respectivos dons. Grande parte das Comunidades no Sínodo celebrou a dinâmica do guarda-chuva, proposta para o culto de lançamento do Tema do Ano 2013. O uso dos materiais elaborados para o Tema 2013 é um apoio importante nos diversos grupos e encontros. Um dos momentos bonitos organizado pelo Sínodo Nordeste Gaúcho, com a atuação do Conselho Sinodal de Música e Liturgia, foi o I Festival de Música, realizado em abril, em Carlos Barbosa/RS. Com a participação de dez grupos e um público de quase 300 pessoas, foi possível dar um sentido muito especial às palavras do Tema e do Lema do Ano. Assim como o povo na época do profeta Isaías recebeu amparo da forte mão de Deus, também nos sentimos amparados por essa mão que cuida, protege e dá forças. Não vivemos comunidade a partir de nós mesmos, pois, no centro do testemunho cristão, está a história da salvação oferecida por Jesus.
VIVER EM comunhão
A missão faz parte do nosso dia a dia em Veranópolis/RS, no Sínodo Nordeste Gaúcho. É o que nos envolve e nos abraça, para que possamos caminhar em conjunto, em meio às diferenças. Fazemos parte da missão quando unimos as nossas forças e colocamos os nossos dons a serviço, com alegria e amor, no testemunho do que é ser Igreja luterana na ‘terra da longevidade’. Este é um grande objetivo abraçado pela Comunidade recém-formada, em Veranópolis, compartilhou a Pa. Paula Naegele, Pastora na Comunidade em Veranópolis
Segundo Mario Henrique Bauermann, Presidente da Comunidade em Veranópolis, ‘somos um grupo pequeno, formado por 87 pessoas que vêm buscando conquistar o seu espaço na sociedade local e regional. Sabemos que a tarefa não é fácil, mas estamos lutando por isso. Somos auxiliados financeiramente pelo Sínodo Nordeste Gaúcho e pela Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem. Graças a estes auxílios é que mantemos as nossas atividades e a nossa Ministra em tempo integral em Veranópolis, o que tem ajudado a nos fazermos mais conhecidos’. Deus tem nos animado e fortalecido na nossa caminhada comunitária, que iniciou muito timidamente, com poucas famílias se reunindo em uma residência. Hoje, nos reunimos em uma sala apropriada, onde temos encontros marcados. A visitação tem sido muito importante no nosso trabalho, pois vamos ao encontro, conhecemos o local onde vivem as pessoas, sabemos das suas dificuldades, alegrias e aflições. Ali queremos estar, caminhar ao lado e ser uma Igreja que acolhe e vive em comunhão. Fazer parte da missão é ir ao encontro, se fazer presente. Muito já se alcançou, mas muito ainda tem que ser feito. O nosso grande desafio continua sendo con-
A escolha de um Tema e um Lema do Ano expressa o propósito de enfocar um assunto importante em um determinado momento da caminhada da Igreja. Assim, Comunidades, Paróquias e Sínodos desdobram os seus trabalhos a partir do mesmo ‘guarda-chuva’. Diferentes abordagens unem diferentes contextos e membros da IECLB em uma mesma tarefa: participar na missão de Deus, frisou a Pa. Tânia Cristina Weiner, Pastora Vice Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho
MISSÃO É IR AO ENCONTRO, SE FAZER PRESENTE
quistar o nosso espaço e divulgar as nossas atividades na cidade, empenhar e animar ainda mais os nossos membros neste divulgar, testemunhar, convidar para... Os nossos membros têm se empenhado, de acordo com as possibilidades, em arrecadar fundos com rifas, promoções e também na Campanha Vai e Vem. No ano passado, durante o mês de agosto, que, para nós, é o Mês da Missão, divulgamos a Campanha nas nossas atividades e celebrações. Passadas duas semanas, as famílias foram motivadas a retornarem com os seus envelopes para, em culto, levá-los ao altar. Neste momento, oramos, juntos, pedindo pelos demais projetos apoiados pela Campanha. Temos consciência de que estamos semeando, mas não sabemos quando estas sementes irão germinar e render frutos. Não podemos desanimar, mas, sim, persistir, anunciando e testemunhando este amor que nos une e faz com que sejamos uma comunidade luterana que vive, fazendo e aprendendo a fazer missão. Missão é o anúncio da Boa Nova, por meio da qual podemos afirmar e crer que somos acompanhados, amados, cuidados, salvos e libertados por Deus e o seu amor misericordioso. Que Deus nos ajude nesta grandiosa tarefa que abraçamos enquanto Comunidade em Veranópolis.