Jorev Luterano - Julho - 2014
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Editorial
Construindo pontes
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ontinuando a sua ‘visita’ aos Sínodos da IECLB, promovendo uma espécie de intercâmbio de ações e experiências, nesta edição o Jorev Luterano destaca o Sínodo Vale do Itajaí, o décimo sétimo da lista, que vai ilustrar as Editorias Sustentabilidade, Comunicação, Formação (eixos transversais do Plano de Ação Missionária da IECLB - PAMI), Tema do Ano e Vai e Vem (Campanhas nacionais para a unidade e de ofertas para a missão, respectivamente). A intenção do Jorev é mostrar um pouco do que o Sínodo fez, faz e pretende fazer nas áreas relacionadas ao PAMI, bem como a forma de trabalhar as Campanhas Tema do Ano e Vai e Vem, com o objetivo de compartilhar informações e testemunhos que serão fonte de inspiração para todas as pessoas interessadas no cumprimento da missão da IECLB no Brasil e no mundo. Na Editoria Atualidade, saiba mais sobre o X Fórum Nacional de Reflexão da Mulher Luterana, realizado entre os dias 23 e 25 de maio, na Casa Matriz
de Diaconisas, em São Leopoldo/RS, sob o tema Mulheres, quem conta a nossa história? Na Editoria Presidência, Os 190 anos de presença luterana no Brasil! - Vida em Comunidades! é o título da Mensagem, de autoria da Pa. Silvia Genz, Pastora 2ª Vice-Presidente da IECLB. Rumo às comemorações dos 500 anos da Reforma Luterana, que serão completados em 2017, o Jorev conti-
Nesta edição, o Jorev destaca o Sínodo
nua a série especial Lutero - Reforma: 500 anos, iniciada em 2012. Em 2014, os textos são escritos com enfoque na Liturgia e na Música, sob responsabilidade da Cat. Dra. Erli Mansk, Coordenadora de Liturgia da IECLB, e da Mus. Dra. Soraya Eberle, Coordenadora de Música da Igreja. Nesta edição, apresentamos o tema A música na comunicação do Evangelho. Na Editoria Fé Luterana, de maneira a estimular a reflexão sobre a confessionalidade luterana e os ensinamentos da Bíblia, um Músico e uma Educadora Musical discorrem sobre o tema Música no culto como espaço de inclusão. Na Editoria Geral, leia sobre a caminhada permanente da Educação Cristã Contínua na IECLB. A gratidão que provém da graça ganhou destaque na Editoria Comportamento. Brücken bauen é o título da meditação da Editoria Deutsche Seite. Na Editoria Compartilhar, a Comunidade luterana partilha momentos significativos da vida cristã. Boa leitura!
Vale do Itajaí, que vai ilustrar as Editorias Sustentabilidade, Comunicação, Formação, Tema do Ano e Vai e Vem
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Capa
Imagem ilustrativa da meditação ‘Construindo pontes’, de autoria do P. Jaime Jung, que propõe uma reflexão sobre as ‘pontes’ que ligam as pessoas entre si e com Deus. Leia a meditação na Editoria Deutsche Seite, página 14.
Excelente conteúdo Gosto muito de receber o e-mail do Jorev, avisando sobre as chamadas de cada nova edição, pois anima a aguardar a chegada do jornal aqui em casa. Parabéns pelo trabalho da equipe e pelo excelente conteúdo do nosso Jorev. Aproveito para desejar que, com a divulgação do Jorev nas Comunidades, nas Paróquias e nos Sínodos, possamos conquistar mais leitores e assinantes para o Jornal Evangélico Luterano.
Pastor Presidente P. Dr. Nestor Friedrich Secretária Geral Diác. Ingrit Vogt Jornalista Letícia Montanet Reg. Prof. 10925
Revisão Margret Reus Administrativo Mariana Paim ISSN 2179-4898
Um abraço, Miltom de Oliveira Nova Lima/MG
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Satisfação!
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Escrevo para compartilhar que estou muito satisfeito com o Jorev. Gosto bastante do jornal, principalmente da página em Alemão e, especialmente, dos textos do P. Jaime Jung, que escreve lindas mensagens.
Proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desta edição sem a prévia e formal autorização da Redação do Jorev Luterano.
Que vocês fiquem com Deus! Herbert Kanevieskir Presidente Venceslau/SP
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Curtas
Ação de Graças Povos indígenas
A situação no Brasil
Representantes do Conselho de Missão entre Povos Indígenas (Comin/IECLB) e dos Tupiniquim e Pataxó HãHãHãe percorreram cinco países da Europa em viagem voltada à mobilização de pessoas e recursos e ao relato vivo sobre a situação indígena no Brasil e o trabalho do Comin. “São poucas as pessoas que sabem ou que se interessam em obter conhecimentos mais detalhados sobre a situação dos povos indígenas, tanto no Brasil quanto na Europa”, disse a Coordenadora Pastoral e Programática do Comin, Pa. Dra. Renate Gierus. Em passagem pela Suécia, a comitiva esteve reunida com representantes do povo indígena Sami, o único remanescente da Europa, totalizando cerca de 70 mil pessoas no Círculo Polar Ártico, abrangendo os países da Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia. Diferente do que acontece no Brasil, os Sami estão organizados por meio de um Parlamento e vi- Hans Trein, Merong Tapurumã, Renate Gierus vem uma situação insti- e Jocelino Quiezza integraram a delegação do Comin em viagem à Europa tucional de direitos assegurados, embora estejam incomodados com a presença de mineradoras nas suas terras nativas. O Coordenador do Programa de Mobilização de Pessoas e Recursos do Comin, P. Ms. Hans Trein, relatou que os indígenas brasileiros que integraram a comitiva, Jocelino Quiezza e Merong Tapurumã, apreciaram muito uma apresentação de cantos e danças típicas Sami. Em encontro com representantes das agências de cooperação internacional que apoiam financeiramente o Conselho, entre elas Federação Luterana Mundial, Pão para o Mundo, Zentrum für Mission und Ökumene, Evangelisches Missionswerk e Gustav-Adolof-Werk, a comitiva obteve uma sinalização positiva quanto à continuidade das parcerias, mas com a insistência para que o Comin busque apoio maior da própria IECLB e em território brasileiro. Na avaliação do P. Hans e da Pa. Renate, a questão emblemática envolvendo as comunidades indígenas brasileiras permanece sendo o acesso à terra. Nesse quesito, o Comin age em favor dos povos indígenas, considerando o direito a indenizações e/ou assentamentos aos ocupantes não indígenas. Atualmente, o Brasil conta com 305 povos indígenas, que reúnem cerca de 900 mil pessoas, sendo que mais de 270 línguas indígenas ainda são faladas no país. Embora a Amazônia concentre 97% das terras indígenas brasileiras, os povos mais numerosos são os Kainkang, que habitam o Rio Grande do Sul e os Guarani, que também habitam o Estado, além dos países vizinhos.
Estamos chegando à época do em que muitas Comunidades se reúnem em Culto de Ação de Graças ou Festa da Colheita, em que as pessoas agradecem a Deus pelas bênçãos recebidas, doando parte dos frutos do seu trabalho para que sejam revertidos em favor de outras vidas. Aprendi de Lutero que não existe nada mais precioso para Deus do que a gratidão. Quando agradecemos por algo ou alguém, reconhecemos a sua importância na nossa vida. Nesse sentido, o Culto de Ação de Graças ganha maior importância para a Comunidade, que reconhece que Deus é Senhor e fonte da vida. É bonito perceber que a Comunidade reunida em culto é a mesma que se faz presente no Presbitério, no Coral, no Grupo de Casais, na OASE, no Grupo de Jovens, na Legião Evangélica Luterana e demais departamentos. Como parte de uma grande família, cada membro se sente envolvido e, de certa forma, mantêm a sua vida em comunhão com outras vidas. Agradecida ao Deus que acolhe, reúne e mantêm vivas a fé e a esperança, a Comunidade, junto com os seus Ministros e as suas Ministras, sente-se desafiada a percorrer vias que aproximem e alcancem pessoas que se afastaram dessa comunhão. Ajudá-las a se sentirem amadas por Deus, parte querida e importante da Comunidade, motivá-las para a viDas em comunhão, ajudando a acender ou reacender a chama apagada, que não se acende sozinha, permanece como o nosso desafio. Uma Igreja agradecida não fica de braços cruzados, esperando, mas se coloca a caminho, cumprindo com a sua missão de aproximar Deus das pessoas e as pessoas de Deus. Que Deus lhe abençoe onde você está, para que você seja uma benção onde quer que esteja. Amém. Diác. Dirceu Scheer Quinot Paróquia Martin Luther de Erval Seco/RS Sínodo Uruguai
OFERTAS NACIONAIS 6 de julho 4º Domingo após Pentecostes Trabalho com Mulheres e Coordenação de Gênero Proporcionar Encontros e Seminários de formação para mulheres no âmbito da IECLB, visando a capacitá-las para o exercício da liderança e do testemunho da fé, é um trabalho acompanhado pela Coordenação de Gênero, Gerações e Etnias, que tem como tarefa articular e fomentar o trabalho com grupos de mulheres e de homens das Comunidades da Igreja. Entre os objetivos está a busca pela superação da desigualdade e de toda a forma de violência baseada em gênero. Nesse sentido, é importante refletir sobre justiça nas relações entre homens e mulheres para alcançarmos o Reino de Deus, onde não existe diferença entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: onde todas as pessoas são uma só por estarem unidas com Cristo Jesus (Gálatas 3.28). 27 de julho 7º Domingo após Pentecostes Apoio para realização do PPHM Após a conclusão da Faculdade de Teologia, os Bacharéis se inscrevem no Período Prático de Habilitação ao Ministério (PPHM) e participam de uma avaliação realizada pela Comissão de Exame da IECLB. Uma vez aprovadas, estas pessoas são designadas para a realização do PPHM em uma das Comunidades ou Paróquias da Igreja. Durante este período (17 meses), os Candidatos são acompanhados por um Mentor, Ministro Ordenado. O Período Prático é mais que um período de transição ou de passagem da vida de estudante para a vida de Ministro. É o período em que a Igreja conhece, avalia e confirma o chamado dos seus futuros Ministros. É o período em que Candidatos têm a oportunidade de crescer no seu propósito de servir a Deus por intermédio da IECLB.
INDICADORES FINANCEIROS UPM Junho/2014
3,4133
Índice Maio/2014
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Acumulado do ano
3,88%
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Atualidade
X Fórum da Mulher Luterana Mulheres, quem conta a nossa história?
P. DR. ONEIDE BOBSIN Reitor da Faculdades EST
As regras do jogo: futebol e fé
Nos nossos campeonatos esportivos, somente um time sagra-se campeão. Certamente, a seleção brasileira de futebol e a sua grande torcida estão sonhando com mais um título mundial. Também nas Olimpíadas das escolas evangélicas e da Juventude ocorre o mesmo. Cada equipe quer vencer. É da regra do jogo que apenas um vença. Uns chegam ao topo e os demais se consolam nas derrotas. Quem sabe da próxima vez! Sempre os vencidos são maioria. Entre outros povos, as práticas esportivas nem sempre terminaram em vitórias ou derrotas. Um estudioso dos povos antigos descobriu que, na Nova Guiné, uma ilha no sudoeste do Oceano Pacífico, se aprendeu a jogar futebol com os brancos, mas com outras regras. O objetivo não era vencer, mas empatar. Jogavam várias partidas até que os times alcançassem o mesmo número de vitórias. No final, não havia ganhador nem perdedor. O mesmo estudioso mostra que, em um outro povo, a despedida de um morto era feita com uma partida de futebol. Um time representava o morto, ao passo que outro, os vivos. Era combinado que o time do morto sempre ganharia. Desta forma, a sua alma se despediria em paz. Para nós, estas formas de disputa soam estranhas... Tempos atrás, uma família fez uma campanha para custear a recuperação da coluna da filha, que havia sido baleada. Quem ligasse para um determinado número telefônico, estaria depositando R$ 1,00 para a cirurgia. A família conseguiu 500 mil ligações. No mesmo período, o Big Brother Brasil conseguiu 12 milhões de ligações em uma fase de eliminação de alguém que não caiu no gosto popular. Tal exemplo mostra as regras do jogo da nossa sociedade. Milhões para excluir alguém, milhares para incluir, para ajudar. Graças à graça de Deus, o jogo da salvação se aproxima mais dos jogos antigos. O apóstolo Paulo conhecia os esportes praticados no seu tempo, no Império Romano. Ele se comparou a um atleta que não media esforços para ser classificado. Paulo correu, mas não concorreu. A salvação sendo para todos, ele apenas se considerava um participante (1Cor. 9.23-27). Em outro texto, ele mostra que o ‘jogo da fé’ é diferente. Filipenses 3.12-16 destaca que a gente só chega ao final da corrida porque Jesus correu na frente e nos garantiu a consagração antecipada.
Jesus correu na frente e nos garantiu a consagração
As salas do Centro de Retiros, junto com a capela da Casa Matriz, oferecem um espaço ideal para retiros, encontros e eventos. As instalações da hospedagem contam com quartos com banheiro, refeitório e local para estacionamento.
S
ob o tema Mulheres, quem conta a nossa história?, aconteceu, nos dias 23 a 25 de maio de 2014, na Casa Matriz de Diaconisas, em São Leopoldo/RS, o X Fórum Nacional de Reflexão da Mulher Luterana. Estiveram presentes 58 mulheres, representando os Sínodos e jeitos de ser das luteranas na IECLB. Na abertura, transmitida ao vivo pela Faculdades EST, em São Leopoldo, a Pa. Sílvia Genz, Pastora 2ª Vice-Presidente da IECLB, Grupo presente ao X Fórum de Reflexão da Mulher Luterana conduziu a meditação. Também estiveram presentes a Pa. Rosangela Stange, da Coordenação de Gênero, Geração e Etnias da IECLB, o P. Ms. Edson Streck, Pastor Sinodal do Sínodo Rio dos Sinos, que hospedou o evento, e a Irmã Ms. Gisela Beulke, Diretora da Casa Matriz de Diaconisas, que compartilhou a alegria pela realização do Fórum naquele espaço. A Coordenação do Fórum convidou para assessorar o evento a Pa. Ms. Márcia Blasi, do Programa de Gênero e Religião das Faculda‘Mulheres, quem conta a nossa história?’ des EST, que, a partir do tema Mulheres, quem foi o tema do encontro conta a nossa história? e do texto de Marcos 14.9, incentivou o resgate de histórias de mulheres que marcaram a trajetória de cada uma. De acordo com as Pastoras Rosangela e Márcia, a IECLB, com o programa Em comunhão com as viDas das mulheres junta-se à Federação Luterana Mundial (FLM) em uma grande campanha mundial pelo resgate de histórias das mulheres. Desta forma, o X Fórum também quer fazer parte deste trabalho, contando histórias de mulheres que particiDinâmicas auxiliaram o resgate de histórias das mulheres pam como OASE ou como Juventude Evangélica, mulheres que atuam no Centro de As nossas vidas são cheias de lutas; Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa) ou nos às vezes vencemos, às vezes perdemos, Grupos de Mulheres, Ministras Catequistas, às vezes desanimamos, mas não paramos Diáconas, Missionárias ou Pastoras, Diaconide lutar por aquilo que acreditamos. sas, Presbíteras, Musicistas, indígenas, cônjuges de Ministros ou simplesmente mulheres Quem vai contar das nossas lutas por justiça? integrantes de uma Comunidade, estejam ou Quem vai contar das nossas lutas por paz? não no mercado formal de trabalho. Mulheres, quem conta a nossa história? Ao final do encontro, foram eleitas novas Mulheres, quem conta a nossa história? integrantes para a Coordenação do Fórum. Como titulares: Kathllen Susan Zwiecker Rogamos a Deus sabedoria e Zenira Schultz. Como suplentes: Miriam e persistência a cada mulher! Ingrid Buss La Piazza e Ivone Streicher. NesVamos compartilhar, abrir horizontes, ta nova composição, permanecem Cristina dizer basta à violência e ao silêncio. Guilherme e Rachel Pessoa e despedem-se Eliana Reinhardt e Rosane Philippsen. De Deus somos cooperadoras! Queremos servi-lo, queremos honrá-lo Mulheres, quem conta nossa história? Levemos a sua paz para este mundo Existe algo especial que nos une: Juntas, nós escrevemos esta história! a vontade de cooperar com Deus! Queremos somar, juntar forças Música composta pela Pa. Bianca Weber e protagonizar a nossa história! especialmente para o X Fórum
Em meio a abundante natureza, o ambiente tranquilo e acolhedor favorece a reflexão, a integração e o lazer. Dispomos de serviço de hospedagem, individual ou em grupos, ideal para realização de retiros, eventos ou para aqueles que desejam apenas hospedar-se aqui.
Av. Wilhelm Rotermund, 395 - Morro do Espelho - São Leopoldo Fone: (51) 3037-0037 | retiros@diaconisas.com.br | www.diaconisas.com.br
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Presidência
Os 190 anos de presença luterana no Brasil!
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as Comunidades da IECLB, temos uma riqueza incalculável, que são as pessoas, as lideranças. Deveríamos dizer um número exato de lideranças de ontem e de hoje, mas isso é impossível. No entanto, posso afirmar que a IECLB, nos 190 anos de presença luterana no Brasil, foi presenteada com muitas lideranças, desde o seu começo neste país. Ouvimos relatos sobre as dificuldades enfrentadas nos primeiros anos. As pessoas que vieram a este país tinham o desejo de viver bem, mas, muitas vezes, só foi possível sobreviver. Para muitos, nem isso! Certa vez, ouvi o relato de uma pessoa idosa sobre o seu bisavô, uma liderança de 1827, os primór-
dios da Comunidade, que afirmava: ‘fomos e somos ‘teimosos’, por isso, com a ajuda de Deus, com quase nada de dinheiro, contra a vontade do Governo, iniciamos a Comunidade e cuidamos dela, porque ali nos reunimos para ouvir a Palavra de Deus e nos fortalecer para a vida e para enfrentar a morte’. Ao longo destes 190 anos, pessoas doaram e doam parte do seu valioso tempo e da sua batalhada renda para o bem precioso que é a sua Igreja, a sua Comunidade, onde, como família, experimentam a comunhão com Deus, com irmãos e irmãs para o bem viver. Para viver bem, é preciso mais do que cuidar do seu corpo e da sua casa. É por isso que o olhar e o agir das lideranças e da Comunidade deve
150 anos do P. Otto Kuhr Julho 3/7 Reunião da Comissão Interluterana de Literatura (CIL) Porto Alegre/RS P. Nestor Friedrich
O 3º Domingo de Advento, 15 de dezembro de 2013, foi especial para os membros da Comunidade Advento e das Comunidades que integram as Paróquias Ascensão e Bom Pastor de Canguçu e Piratini/RS. Além de ouvirem a mensagem no Culto Festivo pelos 50 anos de inauguração do primeiro templo da Comunidade, os membros das dez Comunidades que integram as duas Paróquias puderam rever o seu então Pastor local, hoje Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich. Após o culto e o almoço, a tarde foi de alegres encontros e reencontros. O Culto Festivo foi oficiado pela Pa. Roseli Buchmayer, pelo Pastor Sinodal do Sínodo Sul-Rio-Grandense, P. Dietmar Teske, e pelo Pastor Presidente da IECLB, que baseou a sua pregação no texto de Lucas 12.32-40. A Comunidade Advento iniciou as suas atividades em 1946, quando foi escolhida a primeira Diretoria. Oficialmente, a Comunidade passou a existir a partir de 1962, sendo que o primeiro templo foi inagurado no final do ano seguinte. Havendo necessidade de reformas, a partir de um mutirão dos próprios membros e de doações, um novo templo foi inaugurado em 1993.
PA. SILVIA GENZ Pastora 2ª Vice-Presidente da IECLB
Simpósio sobre o Brasil
Jubileu na
Comunidade Advento
ser também para fora da janela e da porta da Igreja. A vivência comunitária da fé não pode ficar nela mesma. Ela é testemunho, voz protestante em um mundo consumista, de muitas mortes. Como pessoas batizadas, lideranças chamadas por Deus, podemos afirmar com alegria: o Reino de Deus já iniciou entre nós, (Lucas 17.21), mas precisamos também pedir que o reino do mundo não nos domine, que as injustiças não se tornem invisíveis aos nossos olhos e que tenhamos coragem ou que ‘teimosamente’ anunciemos a vontade de Jesus: Eu vim para que tenham vida em abundância (João 10.10), marcando a nossa presença luterana hoje, amanhã e sempre – com esperança e testemunho de fé.
......
Vidas em Comunidades!
4-5/7 Reunião do Conselho da Igreja São Leopoldo/RS P. Nestor Friedrich P. Carlos Möller Pa. Silvia Genz 10/7 Comissão de Designação e Envio Porto Alegre/RS P. Nestor Friedrich P. Carlos Möller 13/7 Dedicação do templo da Comunidade em São Luís São Luís/MA P. Nestor Friedrich 19-21/7 22º Congrenaje e 8º Fest’Art Espigão do Oeste/RO P. Nestor Friedrich 26/7 160 anos de fundação da Comunidade em Taquara Taquara/RS P. Nestor Friedrich
Juntos a caminho foi o tema do Simpósio realizado entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro de 2014, em Neuendettelsau, na Alemanha, promovido por Mission EineWelt e MartinLuther-Verein da Baviera. Em torno de 120 pessoas interessadas no Brasil ocuparam-se com o assunto Parceria entre Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e EvangelischLutherische Kirche in Bayern (ELKB). No dia 1º de fevereiro, o Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, afirmou que é importante passar às Comunidades o sentimento de ser parte de uma grande Igreja nacional. Nesse sentido, um dos recursos é o ‘Tema do Ano‘, trabalhado em conjunto por Comunidades, Paróquias, Sínodos, instâncias nacionais, setores de trabalho e Direção da Igreja, fortalecendo a identidade comum. Desde 1980, a Igreja na Baviera mantém relações oficiais com a IECLB e desafios globais atingem tanto a Igreja na Baviera como o Brasil, afirmou o P. Michael Martin, Diretor do Departamento de Ecumene e Vida Eclesiástica da ELKB. A oportunidade para o Simpósio foi a comemoração dos 150 anos de nascimento do P. Otto Kuhr (1864-1938), enviado de Rothenburg ob der Tauber ao Brasil, em 1897, por meio do ‘Gotteskasten in Bayern‘ (hoje Martin-Luther-Verein).
150 anos - Comunidade Estrada da Ilha
No dia 21 de fevereiro de 2014, a Comunidade da Ressurreição na Estrada da Ilha, em Joinville/SC, completou 150 anos, comemorados no dia 23, com Culto Celebrativo dirigido pelo P. Alexandre Francisco e com prédica do Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich. O evento também contou com a presença do Pastor Sinodal do Sínodo Norte Catarinense, P. Inácio Lemke, do Presidente do Conselho Sinodal, Elemer Kroeger, do Presidente da Paróquia Luz do Mundo, Carlos Alberto Nass Júnior, e do Presidente da Comunidade da Estrada da Ilha, Dejair Holz, que enalteceram a data. Marcaram presença também o Coral da Ressurreição, além de um expressivo número de membros da Comunidade e visitantes.
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Sustentabilidade
Ética nas ações e na clareza das informações em todos os níveis da Igreja
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Os encontros de aperfeiçoamento no Sínodo Vale do Itajaí abordam assuntos como voluntariado, fluxo financeiro e cuidados administrativos, contábeis e trabalhistas
á uma grande preocupação com a legislação vigente. As Comunidades e as Paróquias do Sínodo Vale do Itajaí percebem que as questões administrativas não podem mais ser tratadas como em décadas passadas. Reuniões e encontros de aperfeiçoamento administrativo acontecem regularmente. Nestas oportunidades, são abordados assuntos a respeito da estrutura sinodal, da regulamentação do voluntariado, da apresentação do fluxo financeiro na Igreja e da necessidade de cuidados administrativos, financeiros, contábeis e trabalhistas. Em torno de 300 lideranças já foram alcançadas nestes encontros, o que resultou em maior aproximação do Sínodo Vale do Itajaí com as suas Paróquias e Comunidades, maior compreensão da necessidade do envio do dízimo e maior cuidado com as questões legais.
A equipe da Assessoria Administrativo-Financeira do Sínodo Vale do Itajaí realizou visitas em algumas Paróquias, com a intenção de orientar sobre os procedimentos. Foi constatada a necessidade de padronizar o modelo administrativo, de maneira a evitar processos judiciais. A Diretoria do Conselho Sinodal insiste muito na ética nas ações e na clareza das informações em todos os níveis da Igreja. Não basta fazer correto. É preciso mostrar que se está fazendo correto! Diariamente, é discutida a questão da contribuição. Constatamos que é grande o número de pessoas inscritas, mas que estão afastadas da vida comunitária e, consequentemente, não são contribuintes. Muitas Paróquias têm dificuldade em trazer estas famílias para o convívio comunitário. As questões financeiras impedem
Luterprev Responde
ajudando a planejar o seu futuro Você sabia que... ...trocar uma dívida cara por outra mais barata pode representar uma economia de até 10% ao mês? É esta a variação entre os menores e os maiores juros cobrados para dívidas contraídas por pessoas físicas no Brasil. Os juros do cartão de crédito e do cheque especial são os mais elevados e, pela relativa facilidade com que ambos são concedidos, também os mais utilizados. Trocar uma dívida de cartão de crédito por um empréstimo pessoal, como o concedido pela Luterprev com sua Assistência Financeira, por exemplo, pode representar uma diminuição de 10% nos juros pagos. É uma diferença e tanto! ...o estresse na infância pode influenciar na longevidade? Um estudo publicado nos Estados
Unidos mostra que estresse na infância pode ter consequências para a saúde e a longevidade do ser humano. A pesquisa analisou 40 crianças e detectou mudanças na estrutura que protege os cromossomos naquelas com família instável e/ ou com renda insatisfatória. Em 19% delas, os chamados telômeros já estavam comprometidos. Agora, o trabalho vai ser estendido para um número maior de pessoas e países, com o objetivo de descobrir se a ação do estresse no DNA é reversível ou não. ...o ideal é iniciar a educação financeira com a mesada das crianças? Especialistas aconselham que já a partir do 8 anos de idade os filhos comecem a receber mesada e, claro, orientações sobre como administrá-la. Antes disso, aos 3 anos, quando as crianças
o retorno de muitos. Algumas Paróquias colecionam bonitas experiências. No contexto da contribuição por Fé, Gratidão e Compromisso, existe a liberdade em perdoar períodos sem contribuição, no todo ou em parte. Nesse sentido, muitas famílias estão regressando ao dia a dia da vida comunitária. A mentalidade de clube e as palavras ‘inadimplentes’ e ‘exclusão’ ainda fazem parte, mas, como fruto de discussão nos últimos anos a respeito da contribuição voluntária, têm sido substituídas pelas palavras ‘Igreja’, ‘afastados’ e ‘inclusão’. Nesta perspectiva, o Planejamento Estratégico do Sínodo Vale do Itajaí propôs a formatação de um curso específico para visitação a membros afastados. Outro projeto em andamento do Sínodo Vale do Itajaí é a construção da nova Sede Sinodal. Trata-se de uma ideia audaciosa, que conta com o apoio de muita gente e necessitará do engajamento de todos os membros. Em outubro de 2013, foi lançada a pedra fundamental da obra. O Edifício Catarina Von Bora abrigará a Sede administrativa do Sínodo, auditório para reuniões, salas comerciais e três apartamentos. O terreno foi doado pela Paróquia Blumenau Fortaleza. A Sede Sinodal, além da sua função técnica, tem um inestimável valor simbólico. Ela é a casa de todo o Sínodo, construída com as mãos de todos, e que também quer ser exemplo no cuidado com a bela Criação de Deus.
dão as primeiras demonstrações de vontades próprias, é possível começar a falar sobre o assunto, explicando a relação entre dinheiro e desejos: doces, brinquedos, passeios e presentes. Todos ressaltam, no entanto, que o dinheiro nunca deve estar relacionado a bom desempenho escolar, para que as crianças entendam que o estudo é importante e independe totalmente de qualquer recompensa para ser seguido. ...nem todo papel serve para reciclagem?
Quanto menos amassado o papel, melhor, porque preserva as fibras da celulose. Se estiver engordurado, for plastificado, parafinado, como o de fax, me-
“As palavras ‘inadimplentes’ e ‘exclusão’ têm sido substituídas por ‘Igreja’, ‘afastados’ e ‘inclusão’”, afirmou Rubens Olbrisch, Presidente do Conselho Sinodal do Sínodo Vale do Itajaí
talizado, laminado, carbono, vegetal ou celofane, não pode ser reciclado. Adesivos, etiquetas e fotografias não servem para reciclagem, da mesma forma que papel toalha, higiênico e guardanapos, mesmo limpos, porque têm fibras muito curtas. De qualquer maneira, o primeiro passo para colaborar com a preservação do planeta é o mais simples: diminuir ao máximo o consumo de papel de todos os tipos. Usos que podem ser considerados supérfluos, como embrulhar presentes, já estão sendo questionados por ativistas mais radicais. Afinal, não é o conteúdo o que realmente importa?
Visite o site da Luterprev (www.luterprev.com.br) e faça uma simulação para a sua aposentadoria complementar. No site da Luterprev, você também encontra um link para encaminhar a sua pergunta à coluna. Se preferir, envie diretamente para luterprev@luterprev.com.br, com o assunto Jorev Luterano.
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Comunicação
“A forma da IECLB ser Igreja precisa ser divulgada, pela sua história, consistência teológica e coerência nas ações”, destacou o Jornalista Tobias Mathies, Assessor de Comunicação Social do Sínodo Vale do Itajaí
Compromisso com a divulgação das tantas atividades para além do Sínodo
A
Comunicação é prioridade no Sínodo Vale do Itajaí e reforça o compromisso com a divulgação das tantas atividades para além do Sínodo. Nesta linha, busca-se atender as demandas vindas dos setores de trabalho e das Paróquias, além de elaborar materiais e prestar consultoria para a equipe sinodal e as assessorias. Nos últimos dois anos, Redes Sociais e ações de marketing digital foram incluídas na rotina da Comunicação. A IECLB está inserida na sociedade de forma ética e responsável, por isso também é necessário ter a mesma linha nas suas ações de divulgação. O discurso institucional precisa estar pautado pela credibilidade. Em meio a tantas ofertas religiosas, a forma da IECLB ser Igreja precisa ser divulgada, já que a sua história é substancial e há consistência teológica e coerência nas suas ações. A Internet é capaz de aglutinar muita gente e, hoje, facilmente mobiliza muitas pessoas. O desafio é pensar formas de como melhorar o desempenho destas ferramentas, assim como disponibilizar materiais e cursos de forma ágil e com baixos custos. Oportunidades colaborativas, em que mais gente acompanha, opina e propõe, são possibilidades. Nesse sentido, o Sínodo Vale do Itajaí mantém a sua página no Portal Luteranos atualizada com notícias sobre as atividades das Comunidades, das Paróquias e dos setores de trabalho, por este ser um ótimo espaço para a divulgação das nossas
O Portal da IECLB não é só um espaço de notícias, mas um portal luterano, uma ferramenta com subsídios, identidade e serviço! ações, além de ter se mostrado importante para a oferta de liturgias, textos de reflexão, meditações e materiais temáticos. No Portal Luteranos, os membros têm, ao alcance das mãos, uma excelente ferramenta. O Portal da IECLB não é só um espaço de notícias, mas um portal luterano, com subsídios, identidade e serviço! Nele, os membros conhecem as ações de todos os Sínodos, compartilham materiais de Ministros e lideranças e pesquisam a respeito da sua identidade e da sua história. Nesse âmbito, ainda está na pauta sinodal de possibilidades encontrar caminhos para promover a interação digital entre os Ministros. Nos sonhos e projetos, estão ambientes nos quais será possível a troca de experiências, publicações de materiais de estudo, pregações e tantas ofertas de celebração. Ao longo do ano, milhares de materiais
são produzidos e não estão sendo compartilhados. Há muito tempo, também se discute a respeito de uma identidade institucional. Por enquanto, não se chegou ao ideal, porém já é possível contar com alguns passos importantes, como a unidade na divulgação de ações sinodais e dos setores de trabalho, assim como nos cursos de Formação. A parceria com a Rádio Antena 1 é essencial. No ano que passou, um novo programa do Sínodo chegou aos lares dos membros. Todos os domingos, às 8h15, na FM 96.5, o programa ParticipAção apresenta o dia a dia sinodal. A partir de entrevistas e notícias, ParticipAção mostra a ‘cara do luterano’. Quadros como Formação, Entrevista e Meditação com o Pastor Sinodal identificam e promovem atualização constante sobre os temas que a Igreja está discutindo.
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Formação
Empenho, programas e assessorias para proporcionar Formação às Comunidades
“Na Coordenação Sinodal de Educação Cristã, busca-se integrar de forma mais efetiva as ações de Formação dos diversos setores de trabalho do Sínodo”, ressaltou o P. Dr. Emilio Voigt, Assessor de Formação e Edificação de Comunidades do Sínodo Vale do Itajaí
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s programas e o trabalho da Assessoria de Formação são bem-vindos nas Comunidades do Sínodo Vale do Itajaí. É possível perceber o empenho de Ministros, Ministras e lideranças em proporcionar às Comunidades diferentes espaços de Formação e convívio. Na realização dos programas, é possível notar que os temas propostos são relevantes e que a metodologia utilizada é apropriada. O Curso Quem somos nós, que está em fase de conclusão, já foi realizado em várias Comunidades, com boas avaliações. Este curso trata sobre as bases da fé cristã a partir do Credo Apostólico, apresenta os aspectos centrais da Reforma Luterana, motiva para a vida comunitária e poderá ser uma grande ajuda para fortalecer a fé e o vínculo das pessoas com a sua Comunidade e com a IECLB como um todo. Os dois Testamentos da Bíblia também estão contemplados nos cursos Panorama do Antigo Testamento e Panorama do Novo Testamento. A ideia é oferecer uma visão geral dos conteúdos e da época em que a história foi narrada.
O Plano de Ação Missionária da IECLB (PAMI) também é estudado no Sínodo Vale do Itajaí. O curso Planejamento Missionário é ideal para auxiliar as Comunidades a elaborarem os seus Planejamentos Estratégicos e a estabelecerem metas de ação ao longo de um período. Com o curso Presbitério, as lideranças podem resgatar o sentido bíblico-teológico e motivar o Presbitério para uma atuação que integre administração e planejamento pastoral. Outra preocupação é com o acompanhamento a pacientes terminais e a enlutados. O curso Não me desampares prepara pessoas para o desafio de acompanhar pacientes que estão no término da vida. O curso para enlutados tem a finalidade de capacitar para o acompanhamento a pessoas que perderam entes queridos, além de trabalhar as suas próprias experiências de perda, separação e luto, oferecendo uma compreensão deste processo difícil. O Sínodo oferece muitas outras oportunidades de Formação, como programas sobre o Pai Nosso e Visitação. O trabalho da Coordenação Sinodal de Educação Cristã está conseguindo fortalecer a visão de Educação Cristã Contínua (ECC), esclarecendo que todas as fases da vida e todos os setores de trabalho são espaços de ECC. Neste ano, inclusive, aconteceu um encontro de Formação para os setores de trabalho, que contou com a presença da Secretária de Formação da IECLB, Cat. Ms. Débora Conrad. Na Coordenação Sinodal de Educação Cristã, busca-se integrar de forma mais efetiva as ações de Formação dos diversos setores de trabalho do Sínodo. O Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB (PECC) considera quatro áreas temáticas, que servem de base para o planejamento das ações de ECC. São elas: Bíblia, Confessionalidade, Missão e Contextos. Os programas de Formação têm procurado considerar as quatro áreas, mas ainda é preciso desenvolver mais ações relacionadas com a área temática Contextos. Principalmente temas ligados como sustentabilidade devem receber uma atenção maior nos próximos anos.
Secretaria da Ação Comunitária O Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) acontece desde 1970, a cada dois anos, não tendo sido realizado apenas em 1998, devido ao processo de reestruturação da Igreja, ano no qual foi realizado um Fórum Nacional da Juventude Evangélica. Em todo esse tempo, o evento aconteceu com características e finalidades distintas, de acordo com o momento e a forma como a Juventude Evangélica estava inserida na estrutura da IECLB. Nos anos 2000, o Fest’Art foi adicionado
à programação, oferecendo oficinas e atividades culturais e de formação. O evento cresceu progressivamente em número de participantes, representatividade e, simultaneamente, no impacto gerado nos grupos de JE das Comunidades e nas organizações sinodais. Os trabalhos desenvolvidos no Congrenaje vêm sendo constantemente replicados na vida comunitária. É possível perceber que as pessoas jovens alcançadas direta ou indiretamente pelo Congresso, pela
onda que ele impulsiona, estão cada vez mais convictas da sua identidade como pessoas jovens cristãs de confissão luterana e membros do grande e diverso corpo que é a nossa IECLB. Neste ano, a juventude oriunda de todas as partes do Brasil reúnese no mês de julho, em Espigão do Oeste/RO. São pessoas que contemplam a imensa diversidade da nossa Igreja. Desejos, anseios, sonhos e objetivos de vida muito diversos serão compartilhados e, quem sabe, até transformados, nesses dias de extrema comunhão, que viveremos de 20 a 25 de julho, no Sínodo da Amazônia. Caso você não possa estar conosco em Rondônia, haverá diversas alternativas para acompanhar a movimentação do evento, como o Portal Luteranos e o Facebook (JE IECLB), além da transmissão online.
Rodolfo Fuchs dos Santos Coordenador do Conselho Nacional da Juventude Evangélica (Conaje)
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Fé Luterana 11
Músicas no culto Música no culto: espaço de inclusão A música no culto é a forma mais expressiva de a Comunidade se articular como um todo. Por meio da música, as pessoas expressam e manifestam a sua relação com Deus, em louvor, agradecimento, súplica e clamor. A música também é instrumento do anúncio do Evangelho. Assim como a pregação, também a música tem a função de espalhar e dar testemunho da Palavra de Deus, alcançando pessoas reunidas no culto e para além dele. Com a música, os membros da Comunidade podem ser incluídos na edificação da Igreja por meio do despertar e do exercício dos dons individuais. Martim Lutero atribuiu à música um papel importante na inclusão das pessoas no culto: ele desejava aproximar o povo da Palavra de Deus, queria democratizar o culto, fortalecendo o canto comunitário, por isso escreveu hinos, usando melodias folclóricas conhecidas da época e compôs novas melodias em uma linguagem que permitia ao povo cantar os hinos no culto e em casa. Hoje, os hinos de Lutero são cantados mundialmente. Assim, mesmo quem chega a uma Comunidade luterana no exterior e não fala o idioma local consegue cantar junto à Comunidade, devido à inclusão proporcionada pelo vocabulário musi-
cal comum.
A música tem como característica intrínseca a diversidade que propicia o seu aprendizado por todas as pessoas, incluindo pessoas com deficiência e valorizando os seus dons e talentos (inclusão de pessoas com deficiência). Outra face da inclusão consiste no trabalho de formação nos pro-
jetos musicais de uma Comunidade. Na Comunidade em São Luís no Maranhão, por exemplo, crianças e jovens do bairro são incluídos nas diversas atividades musicais. Todos podem participar (inclusão pela educação). A maioria dos participantes vem de fora da Comunidade, mas são muito ativos, tocando e cantando no culto (inclusão como ferramenta da missão). Com a participação musical dessas crianças e jovens no culto, vemos outra função importante da inclusão: a inclusão, diferentemente da integração, não quer que o outro somente ‘se integre’ no grupo, mas que ele, como indivíduo, faça parte e assim também possa mudar e enriquecer esse grupo com as suas próprias ideias e influências, uma experiência valiosa para todos. Vendo isso de uma forma mais ampla, enxergamos um desafio que temos no trabalho musical na nossa Igreja: a IECLB não é mais só a ‘Igreja dos alemães’, mas é uma Igreja de missão e que faz diferença no âmbito evangélico brasileiro nas mais diferentes regiões do país. Isso deve transparecer mais nos hinos e cantos litúrgicos. A riqueza da música folclórica do Brasil, que impressiona muito quem, como eu, vem de fora do país, está sendo incluída na composição de vários hinos, mas ainda pode ser muito mais usada. Seguindo o exemplo de Lutero, vamos abraçar os ritmos e sotaques variados que existem por aqui e usá-los na inclusão das pessoas por meio da música no culto.
Christoph Küstner, formado em Música Sacra pela Faculdade de Leipzig, na Alemanha. Atua como Professor assistente no curso de Música da Universidade Estadual do Maranhão e como Professor voluntário no Projeto de Música da Comunidade em São Luís/MA
Para refletir, leia o Salmo 98
Cantando hinos Venham e ouçam, todos vocês que temem a Deus; vou contar-lhes o que Ele fez por mim (Salmo
66.16). Este Salmo é uma canção de gratidão em que os sentimentos do autor, o salmista, são expressos por meio do louvor. Ele agradece e enaltece a fidelidade de Deus no caminho percorrido, convocando as outras pessoas a fazerem o mesmo: cantar e celebrar com entusiasmo os feitos
de Deus!
O salmista convoca todos os povos a louvar a Deus por aquilo que Ele fez e por ser o benfeitor de todos. Todos nós temos a incumbência de anunciar as suas ações e louvá-lo por isso. Te-
Cladis Erzinger Steuernagel, Educadora Musical formada pela Faculdade de Artes do Paraná, em Curitiba/PR, e Musicista com Especialização em Musicoterapia. Atua como Coordenadora Sinodal de Música do Sínodo Norte Catarinense, além de ser Professora do Módulo ‘Música e Louvor’ no Curso Bíblico Básico da Faculdade Luterana de Teologia , em São Bento do Sul/SC, integrar a Comissão do Hinário da IECLB e participar de coros, grupos de canto e grupos instrumentais
mos disposição nos nossos corações para agradecer a Deus em louvor e oração? De cantar hinos, cânticos em alta voz? De cantar louvores em sua honra? Que canto é este que nos leva a anunciar, louvar, glorificar, enaltecer, congregar e confessar?
A Bíblia nos mostra um quadro impressionante de como a música sacra foi organizada em Israel. A partir das passagens bíblicas, fica claro como a música desempenhava um papel predominante nas grandes celebrações nacionais e não era considerada meramente um acessório à adoração. Quando movemos a nossa atenção para a motivação dos executantes e a filosofia que jazia por trás de sua produção musical, encontramo-nos no cerne da música bíblica. O propósito das manifestações deste povo não era exibir riqueza e poder.
Hoje, o que nos dá a direção? Qual é o propósito da produção musical e como utilizamos a música nas nossas Comunidades? A Bíblia nos ensina so-
bre o amor deste Criador revelado em Jesus Cristo, que nos aceita mesmo sendo pecadores e nos dá a salvação gratuitamente mediante a fé. É disso que vamos cantar! Lutero enfatizou a música como uma criação divina com o propósito específico do louvor e da glorificação do Criador, especialmente por meio da proclamação da sua Palavra. Para o Reformador, o culto era uma atividade corporativa, comunitária, portanto uma expressão da unidade da Comunidade de fé e que se demonstrava no cantar de toda a Comunidade, ou seja, a música da Comunidade é uma expressão comunitária. Cantar hinos, cânticos nos nossos cultos deve possibilitar uma expressão ‘cantável’ por pessoas que se reúnem para congregar e desejam expressar e proclamar verdades bíblicas. Para cantar, é preciso ‘cantar’ mesmo: soltar a voz, conhecer o que cantamos! Nesse sentido, são de grande importância a humildade, a sensibilidade, a ética, o discernimento e a capacitação teológica/musical das lideranças musicais na nossa Igreja para que possam conduzir-nos como Comunidades cantantes e, quem sabe, ‘atravessar paredes’ para que a música possa cumprir o seu papel, a sua tarefa dentro e fora da Igreja. Para refletir, leia o Salmo 66
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Geral
Educação cristã
vivendo, aprendendo e ensinando
A boca fala do que está cheio o coração - O hino 415, do hinário Hinos do Povo de Deus 2, que cantamos nos nossos cultos, aponta para as tantas possibilidades do uso das palavras: Palavra não foi feita para dividir ninguém, palavra é uma ponte onde o amor vai e vem, onde o amor vai e vem. Palavra não foi feita para dominar, destino da palavra é dialogar, palavra não foi feita para opressão, destino da palavra é união. Palavra não foi feita para a vaidade, destino da palavra é a eternidade, palavra não foi feita p’ra cair no chão, destino da palavra é o coração. Palavra não foi feita para semear a dúvida, a tristeza e o malestar, destino da palavra é a construção de um mundo mais feliz e mais irmão. As palavras expressam o que há no coração, como diz o Evangelho: porque a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6.45). Isso significa que, com as palavras, podemos construir diálogos para beneficiar ou destruir a vida de alguém. As palavras se parecem com os tijolos. Com elas, se constroem
sonhos e ideais. Pelas palavras em forma de conversações, discursos, regulamentos e leis, são levantadas as diferentes construções da nossa sociedade. Entretanto, também é com as palavras que se constroem mentiras, enganos e fraudes. As palavras são fortes e poderosas. Elas têm o poder de carregar tanto a maldade como a bondade. No uso que podemos fazer das palavras e diálogos, a Educação Cristã é essencial. Como pessoas criadas por Deus, à sua imagem e semelhança, temos o dom da fala, da linguagem, do diálogo. Quando nascemos, somos recebidos pelas falas dos nossos seres queridos. Mais tarde, são as palavras e os diálogos que nos ajudarão a crescer e nos desenvolvermos. No Batismo, Deus nos chama pelo nosso nome e cada pessoa é colocada em diálogo com ele. Assim, o desafio de toda a pessoa cristã é fazer com que as palavras e os diálogos, que surgem do coração e saem da boca, trabalhem junto com a Palavra de Deus. Alguém disse que Deus não tem outras palavras além das nossas e o após-
P. Dr. Pedro Alonso Puentes Reyes, Pastor na Paróquia Bom Samaritano/RJ, no Sínodo Sudeste
Venha ser GerAção JE! Martina Wrasse Scherer
Vice-Coordenadora do Conselho Nacional da Juventude Evangélica (Conaje) e Representante do Sínodo Centro-Campanha-Sul no Conaje
tolo Paulo escreveu: Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine (1Coríntios 13.1). Somos provocados e provocadas por Deus a fazer com que as nossas palavras e diálogos carreguem a maior Palavra, o amor de Cristo, criando, assim, pontes de unidade. Educar para o diálogo e o respeito é anunciar e viver a unidade como dom gracioso de Deus, que somos chamados a receber e a preservar (Efésios 4.1-6) (Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB, p.17). Que, pela Educação Cristã, as nossas frágeis palavras possam ser instrumentos da Palavra de amor, que é viva e eficaz.
Vai e Vem 2014: foi dada a partida! A Vai e Vem 2014 foi lançada no dia 8 de junho, com participação do Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, em um Encontro Interparoquial realizado em Teutônia/RS, no Sínodo Vale do Taquari. Era Domingo de Pentecostes e foi destacada a dimensão da paz como missão constante no mundo em que vivemos. A Campanha 2014 teve início em muitas outras Comunidades, sendo que destacamos aqui a iniciativa do Sínodo Norte Catarinense, de confeccionar novamente uma versão ‘gigante’ do cofrinho. Aproveitando a ideia: que a dedicação à Campanha seja gigante em todas as Comunidades da IECLB! Como preparação e apresentação oficial da Campanha Vai e Vem 2014, foi realizada a reunião anual de Coordenadores e Coordenadoras Sinodais da Cam-
panha, no dia 17 de maio, em Porto Alegre/RS, sob dois enfoques: temático e de introdução aos objetivos da Vai e Vem 2014, permitindo ao grupo a reflexão sobre o processo de construção de Projetos e a respeito da Campanha. A Vai e Vem 2014 nos desafia e chama a colocarmos os nossos dons e as nossas ofertas a serviço da paz. Que este seja o propósito das iniciativas comunitárias e dos seus Projetos: fomentar a paz mediante a oração e a vivência comunitária! P. Mauro Schwalm Secretário de Missão Secretaria Geral da IECLB
No momento em que você está lendo este texto, jovens de todo o Brasil estão se mobilizando, organizando caravanas, preparando as malas e recarregando as energias. Sabe para quê? Para participar do XXII Congresso Nacional da Juventude Evangélica e 8º Fest’Art, o Congrenaje 2014, que acontece em Espigão do Oeste/RO, Sínodo da Amazônia, entre os dias 20 e 25 de julho. GerAção JE é o tema do encontro, que prevê reunir mil jovens de todos os Sínodos da IECLB. O lema bíblico escolhido para nortear o programa vem do livro de Atos 17.28: Pois Nele vivemos, nos movemos e existimos... porque Dele também somos geração. O tema, o lema e a programação foram carinhosamente pensados e elaborados pelo Conselho Nacional da Juventude Evangélica (Conaje). A infraestrutura das plenárias, dos alojamentos e das refeições está sendo muito bem preparada pelo Sínodo da Amazônia, juntamente com o Conselho Sinodal da Juventude Evangélica do Sínodo da Amazônia (Cosije), o Conselho Sinodal e Paroquial, além da Comunidade local. Cabe ressaltar que todo este trabalho é apoiado de perto pela Presidência e pela Secretaria Geral da IECLB. Como atividades, estão previstas meditações e celebrações, momentos de palestras e debates, oficinas, apresentações culturais, música, passeios e os espaços reservados ao Congresso em si, além do tradicional Grito da Juventude. A novidade para este ano é um dia a mais de atividades, totalizando seis dias de Congrenaje, um espaço de intensa convivência, partilha e crescimento na fé. Como pessoas impulsionadas pelo amor de Deus, somos convidad@s a participar deste grande encontro das Juventudes da IECLB. Mais do que um momento de reflexão e integração, o Congrenaje quer ser um convite para ser e gerar ações. Afinal, como já foi dito na Cartilha Pré-Congrenaje: Somos juventude luterana, somos GerAção JE no mundo. Venha para o Congrenaje! Venha para Rondônia! O Conaje espera por você!
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Comportamento 13
A gratidão que provém da graça
P. Renato Luiz Becker, graduado em Teologia Pastorado pela Faculdades EST, em São Leopoldo/RS, foi Pastor evangelista em tempo parcial, Pastor da Missão Universitária Luterana (Munil), Pastor em Cianorte/PR, Cruz Alta/RS, Florianópolis/SC, Joinville/SC, Munique/Alemanha, é autor do livro ‘Do púlpito ao palanque’ (Editora Sinodal) e membro do Conselho Editorial do Jornal ‘O Caminho’. Atua na Comunidade de Itoupava Central, em Blumenau/SC
Olá! Faz algum tem(pão, casa, esposa, espopo, recebi um presente. so, empregados...), da não Curioso, desembrulhei visualização do Doador e vi que o seu conteúdo de toda a riqueza. Aqui, era ‘graça preciosa’. Por preciso citar o texto de que aquilo?, pensei! RefleDeuteronômio 8.11: Nunti sobre o assunto e perca esqueçam o Senhor, nosso cebi que Deus, sempre Deus, e tenham o cuidado simpático, me concedia de obedecer aos Seus mano privilégio de viver a damentos e às Suas leis, que vida, mesmo em meio às hoje eu estou dando a vocês. decepções, aos objetivos Aha! Quem se subnão alcançados, ao sofrimete às ‘regras do jogo’, mento e a toda dor que, expressa gratidão a Deus. porventura, viesse me Já quem só vê a si como o visitar. senhor da situação nunca Andei e continuo anagradecerá, nunca se subDevemos ser gratos pelo que somos e por tudo o que ainda desfrutaremos dando por aí. Na brinmeterá a Deus. É essa a se não estivermos com os nossos pensamentos plantados em outro lugar cadeira, ouço da boca sua lei, o seu deus. Quer de muitas pessoas que elas são ricas que a escravidão e o deserto são as- dizer, o ‘não agradecimento’ é um ato de preocupações, dívidas, problemas, suntos passados para o povo de Israel. de sobrevivência extremamente peritrabalho e até da falta do mesmo. Nos- Agora, as mulheres e os homens israe- goso. so bate-papo se aprofunda e elas dei- litas só têm um objetivo em mente: Creiam! A ‘gratidão’ nos faz pesxam transparecer que não são porta- caminhar para a terra prometida. Antes soas ‘ricas’. Podemos dizer ‘é lindo doras de muitas posses. de morrer, Moisés adverte o povo de e suficiente’ em vez de ‘quero mais, É interessante! O povo afirma que é Deus para que preste atenção naquilo mais, mais’! Nada de brigar com o infeliz a pessoa sem bens. Discordo! A que verdadeiramente importa. O pro- mundo injusto que insiste nessa sefelicidade nos visita quando deixamos blema é que este assunto foi ficando gunda opção! Libertemo-nos da invede nos concentrar nas pessoas milio- velho e os tempos difíceis vividos no ja, da satisfação venenosa, que se acunárias. Ela se torna real na nossa vida deserto foram sendo esquecidos. mula em nós. Agradeçamos a Deus quando nos concentramos naquelas Quando nos esquecemos do pre- pelas nossas forças, mesmo mergulhaque mal e mal têm o que comer. Coisa sente de Deus, começamos a nos lem- dos na fraqueza. Perdoemo-nos! Não boa poder libertar-se do ‘mais, mais, brar diuturnamente do nosso trabalho nos sintamos menores se carecermos mais’, desse jeito de pensar que sem- duro, a nos desentender sobre a renda da força dos outros. pre gera convulsões sociais, desastres familiar com as nossas esposas e os Que Deus nos dê da Sua alegria. ecológicos, crueldades em massa e nossos maridos, a olhar por cima dos Que Ele expulse de nós toda a invedesperdícios. muros para ver como há vizinhos que ja. Que Ele nos faça perceber a bênção Ao nos criar, Deus não pensou que se dão bem e, então, sentir inveja. Se que derrama sobre as nossas irmãs e algumas ‘cédulas verdes’ trariam bri- nos avaliarmos, perceberemos que os nossos irmãos nas suas casas. Que lho aos nossos olhos. Para Ele, esse estamos vivendo na Terra Prometida Ele queime o musgo mesquinho que tal brilho seria verdade a partir da como se vivêssemos cotidianamente se forma sobre as nossas cabeças. Que percepção de um mundo marcado em qualquer lugar do planeta. Ele termine com a disputa anticrispor riachos, poços, lagos, montanhas, Fazer o quê? Mudarmos o jeito de tã que faz ninho nos nossos ombros. mangues, trigo, cevada, videiras, fi- encarar a vida sendo pessoas gratas! Que Ele renove os cômodos do nosso gueiras, romãzeiras, oliveiras, mel, Gratos pelo que somos e por tudo o coração. Que Ele permita que nos alipão, casa, gado, ovelhas, prata e ouro. que ainda desfrutaremos se não esti- mentemos, que ouçamos e que semQue bela riqueza esta que se dá longe vermos com os nossos pensamentos pre renovemos o nosso coração na do luxo e da avareza, que só se pau- plantados em outro lugar. A dificul- Sua Palavra. Que possamos perceber tam na acumulação. dade de agradecer se origina na não o Seu amor como o maior, o mais boQuem, no Antigo Testamento, lê o percepção da preciosidade da vida, nito e o mais nobre de todos os tesoucapítulo 8 de Deuteronômio, percebe do presente que Deus continua dando ros! Amém!
A Igreja e o circo Outro dia, fui ver a vida acontecendo na rua. Lá, vi o Circo Roncalli viajando em um caminhão. O som dos alto-falantes me remeteu aos tempos de infância. Não se vai ao circo por causa da grandeza ou do colorido da sua lona, para ver elefantes e girafas. Os trapezistas fazem o espetáculo, mas também não são o carro-chefe do mesmo. A diferença quem faz é o palhaço. É ele quem leva a vida ao mundo edificado debaixo da lona. Pensei ‘A Igreja é tal como um ‘circo’. Nela, eu, o Ministro, sou o ‘palhaço’. Posso atrair ou até afastar pessoas da ‘arquibancada’. Luto para que fiquem ali, para que venham a crer, para que o seu testemunho de fé brote e cresça ao natural, na família e na vizinhança, para que experimentem a graça que eu mesmo experimento. Assim, crio os programas, me desgasto, empenho até a vida da minha família, muitas vezes. De repente, uma ‘gargalhada’. É a Palavra de Deus que atingiu, que mexeu com alguém. A pessoa alcançada não mais se contentará em estar sentada nas cômodas
De repente, uma ‘gargalhada’!
cadeiras. Ela tentará fazer parte do ‘circo’: quererá pisar no tablado, maquiar o rosto, dar de si para o bem comum, ‘pescar’ pessoas de dentro da sociedade para que também tenham o privilégio de experimentar o que experimento’. Paro no meio da praça. Chove uma garoa fina. Alguém entoa um hino. Eu conheço a melodia que mexe comigo: Deus, teu amor é qual paisagem bela… Entabulo uma conversa com a cantora. Ela se mostra motivada a testemunhar com o canto, que domina bem. Há um sentimento de gratidão no ar. É o Reino de Deus, que cresce a partir do testemunho criativo de pessoas comprometidas com a proposta cristã. Cada um com os seus dons, com os seus talentos.
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Deutsche Seite
Brücken bauen Es waren einmal zwei Brüder, die lebten zusammen mit ihren Familien in einem Haus. Die zwei Brüder arbeiteten gemeinsam auf ihren Feldern, sie bauten Getreide an, das sie verkauften und sie teilten sich den Erlös gerecht auf. Eines Tages aber begannen sie miteinander zu streiten, bis sie schließlich nicht mehr zusammenleben wollten. So zog der eine Bruder mit seiner Familie in das Dorf auf der anderen Seite des Flusses. Eines Tages kam ein Mann in das Dorf, in dem der ältere Bruder wohnte. Er war auf der Suche nach Arbeit. Der ältere Bruder erzählte ihm von dem großen Streit und er beschwerte sich über seinen jüngeren Bruder. Er sagte dem Arbeiter, er solle so schnell wie möglich eine Mauer zwischen den beiden Häusern bauen. Er brachte ihm das Arbeitsmaterial und gab ihm den Auftrag, gleich mit der Arbeit zu beginnen. Er selbst wolle für zwei Wochen in die Stadt fahren und nach seiner Rückkehr die Mauer fertiggestellt sehen. Der ältere Bruder reiste ab und der Arbeiter begann, eine Brücke vom Haus des älteren Bruders über den Fluss bis hin zum Haus des jüngeren Bruders zu bauen. Als der ältere Bruder von seiner Reise aus der Stadt zurückkehrte, war er erstaunt, als er eine Brücke anstelle der Mauer sah. Als der jüngere Bruder die Brücke entdeckte, ging er gleich zu seinem älteren Bruder und glücklich sagte er: “Ich bin erstaunt, das ist eine sehr schöne Geste von dir. Ich habe dich nicht so respektiert, wie es ein jüngerer Bruder tun sollte, aber du hast dich um mich gekümmert und mir diese Brücke gebaut.” So zogen die beiden Brüder wieder zusammen. Die Brüder fragten den Arbeiter, ob er bei ihnen bleiben wolle. Sie sagten: “Wir haben mehr Arbeit für dich, lebe doch bei uns, du hast uns schließlich nach einer so langen Zeit wieder vereint!” Aber der Arbeiter lehnte ab: “Ich muss weiter ziehen und auch für all die anderen Menschen Brücken bauen, die der Streit voneinander getrennt hat.” Es gibt viele Brücken, vielleicht auch in Ihrer Nähe: Aus Holz, Stein oder Metall, alt oder neu. Brücken strecken sich als Verbindungswege über Flüsse, Täler oder Straßen und vereinen Menschen, Landschaften, Kulturen. Brücken überwinden Grenzen und führen zusammen. Sie machen Verbindungen möglich, wo vorher keine waren. Brücken können auch symbolisch verstanden werden. Auch wenn das Wort „Brücke“ nirgends in der Bibel vorkommt, so ist sie doch voll von Brückenbaugeschichten: Jakob und Esau, die sich die Hände reichen; die Regenbogenbrücke, die Gott zur Erde hin baut; die offenen Arme im Gleichnis vom barmherzigen Vater. Auch
Pfarrer Jaime Jung
Gott sagt uns: „Ich will euch trösten, wie einen seine Mutter tröstet“. (Jesaja 66,13)
d a s Gebet ist eine g r o ß e , unsichtbare Verbindungsbrücke zwischen Menschen und Gott. Aber Brücken entstehen nicht von selbst: Man muss sie planen und bauen, sonst bleiben Menschen getrennt, Völker bleiben einander fremd und ganz neue Möglichkeiten bleiben unbekannt. In den Worten von Pfarrer Michael Thein: „Brücken sind auch die Orte mit offenen Türen, wo Menschen willkommen sind. Brücken, das sind auch die Wege der Kommunikation, der Begegnung: die Füße, die aufeinander zugehen; die Hände, die man sich reicht; die Augen, die sich treffen; die Ohren, die man einander leiht; der Mund, der ein Lächeln übrig hat; das gesprochene Wort von Mensch zu Mensch.“ Wir müssen die Brücke aber bauen wollen und jeder Pfeiler muss gesetzt werden. Ganz langsam wächst sie dann, die Brücke der Verständigung, die Brücke des Friedens. Wir können die Brücken bauen zwischen den Menschen in einer Gemeinde: zwischen den Alten und den Jungen, die miteinander im selben Gottesdienst sitzen; zwischen der Kirchengemeinde und denen, die sich von ihr gelöst haben. Brücken bauen auch zwischen Gemeinden: einer den anderen einladen, die Gaben anderer erkennen und nicht alles selber machen wollen. Brücken werden manchmal wackelig oder stürzen ein – das kann auch mit Beziehungen zwischen Menschen passieren. Viele machen die Erfahrung, dass Freundschaften zerbrechen, dass Mitglieder der Familie oder der Gemeinde sich streiten, dass Schuld und Leid entstehen – so werden Brücken zerstört. Aber sie können wieder aufgebaut werden! Der erste Schritt zur Versöhnung ist die Vergebung. Die Hand zur Versöhnung reichen, einen Schritt auf den anderen zugehen, ihm ein freundliches Wort zusprechen. Diese Brücke überbrückt tiefe Gräben und bringt Menschen wieder zusammen. Jesus selbst ist diesen Weg der Versöhnung für uns gegangen. Er hat eine Verbindung zwischen Gott und den Menschen geschaffen, wo keine mehr war. Auf dem festen Grund dieser Brücke, die Christus gebaut hat, lasst uns weitermachen: Brücken bauen von Mensch zu Mensch, da wo wir uns befinden.
Herr, gib mir Mut zum Brückenbauen, gib mir den Mut zum ersten Schritt. Lass mich auf deine Brücke trauen, und wenn ich gehe, geh du mit (aus einem Lied von K. Rommel).
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Compartilhar 15 Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Bênção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento.
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Cinco Gerações Falecimento BERNARDO ECKERT KAMINSKI Nascimento: 19 de agosto de 1938, em Tapes/RS Falecimento: 1º de junho de 2014, em Erechim/RS Bernardo Eckert Kaminski foi como um farol, uma estrela brilhante, uma pessoa exemplar e luminosa na vida de todos que o conheceram e com ele conviveram. Homem íntegro, amoroso, culto, questionador e sempre pronto a partilhar os seus conhecimentos e as suas experiências, a sua sensibilidade e a sua sabedoria. Um homem muito positivo e afetuoso, que transmitia a todos a sua alegria e a sua coragem de viver, a sua força e a sua fé. Filho de Bertha Elisa Kaminski e Guilherme Augusto Kaminski, viveu até o início da adolescência no Rio Grande do Sul. Depois, foi com a família para o oeste do Paraná, onde ajudaram a criar a primeira Comunidade Evangélica Luterana de Águas do Verê, junto com outras famílias de colonizadores da região. Bernardo Kaminski e o seu irmão Helmuth Kaminski fizeram parte da primeira turma de Confirmandos desta Comunidade, criada em 1950. Bernardo saiu do interior do Paraná com a idade de 20 anos para trabalhar como Caixeiro Viajante e, em 1965, casou-se com Hildegard Dóris Kaminski, com quem teve quatro filhas e um filho. Sempre um marido, pai e irmão amoroso, um amigo e colega leal, um homem correto, equilibrado e cordial, que se destacava por seu bom humor, energia, cultura e sensibilidade, Bernardo foi membro atuante da Comunidade Evangélica Luterana de Erechim/RS, fundou o Grupo de Canto Alles Blau, o qual dirigiu por mais de 20 anos, propagando fé e arte por meio de canções tradicionais alemãs e brasileiras. Bernardo era amante da vida, da música, da leitura e gostava muitíssimo de viajar e conhecer lugares novos, por isso fez inúmeras viagens pelo Brasil, a trabalho e a passeio, com a família. Nós, esposa, filho e filhas, netos e neta, desejamos que Bernardo Kaminski encontre muita paz, luz e acolhimento junto ao Pai Celestial. Oramos para que Deus nos ajude a superar a dor desta despedida, tendo a certeza de que os desígnios divinos para cada um são os melhores. Lembraremos sempre deste ser tão especial e amoroso, que deixou em todos lindas e luminosas lembranças, com a bênção da sua presença nas nossas vidas. Agradecemos a todos os familiares e amigos que nos confortaram e que fazem parte desta bonita e rica história de vida. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. 1Coríntios 15.57-58
A família Schmidt, de Canarana/MT, alcançou algo raro: cinco gerações de mulheres! Na foto, da direita para a esquerda, são elas: Ana Luisa Bessa Cappelaro Ana Carolina Bessa Mauriceia Weirich Lassi Schmidt Weirich Ella Maria Schmidt Que Deus abençoe a cada dia a união desta linda família!
Falecimento Os familiares do Pastor Emérito ROSALVO DALLA BARBA informam, com pesar, o seu falecimento, ocorrido no dia 19 de maio de 2014, no Hospital São José, em Ivoti/RS. O Pastor Rosalvo nasceu no dia 17 de julho de 1921 e casouse, em 26 de julho de 1947, com Wanda Dalla Barba, falecida em 11 de fevereiro de 2010. P. Rosalvo deixa enlutadas duas irmãs, uma filha e dois filhos, mais quatro filhas por adoção, duas noras, um genro, seis netos, seis bisnetos, duas trinetas e muitos amigos. O corpo do P. Rosalvo foi velado na cidade de Ivoti (seu último campo de atividade ministerial) e sepultado no Cemitério Evangélico de Novo Hamburgo/RS. Alcançando a idade de 92 anos, 10 meses e 2 dias, o Pastor Rosalvo Dalla Barba compartilhou o Ministério na Igreja com a esposa nas Paróquias de Santa Maria do Sul/RS, Vila Pavão/ES, Picada 48 e Ivoti/RS, ao longo de quase 30 anos. As Senhas do dia do seu falecimento nos servem de consolo: Um louvor da sua glória devemos ser, nós, os que de antemão esperamos em Cristo Efésios 1.12
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CUIDADO COM A Criação A Igreja é responsável pelo cuidado com a boa Criação de Deus, por isso luta pelos direitos, pela justiça e pela paz na sociedade, levando a mensagem do Evangelho como parâmetro de vida na cidade e amparando os enfraquecidos. Na Assembleia do Sínodo Vale do Itajaí, em abril deste ano, o Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, dirigiu a pregação e abriu o ciclo de palestras sobre a temática viDas em comunhão vias e possibilidades da Igreja nas cidades. A Professora da Universidade Regional de Blumenau/SC (FURB), Jornalista Magali Moser, apresentou dados socioeconômicos e religiosos sobre a realidade das cidades do Vale do Itajaí e o P. Dr. Emilio Voigt, Assessor de Formação e Edificação de Comunidades do Sínodo, trouxe dados estatísticos. A ideia foi trabalhar com as lideranças de todas as Comunidades e Paróquias, além de setores de trabalhos e instituições, o papel que cada um exerce como Igreja na sociedade, pois é necessário encontrar um jeito de ser Igreja na cidade, onde busca-se fortalecer a missão que Deus confiou para o seu povo, mas também a unidade e identidade no contexto urbano. De acordo com o Pastor Presidente da IECLB, a missão da Igreja é fortalecer os laços comunitários, motivar as famílias a serem sal, luz e fer-
AS FAMÍLIAS COMO SAL, LUZ E FERMENTO
mento neste contexto. É necessário testemunhar a fé, com confiança e compromisso com o Deus ressurreto. Para isto, o ponto de partida é a Comunidade. A partir do ciclo de palestras, da pregação do Pastor Presidente e dos Relatórios do Sínodo, as lideranças disseram que a Igreja precisa se transformar, mas manter a identidade confessional. Acrescentaram que a mobilidade urbana convida para a reflexão sobre a descentralização dos trabalhos e uma possível construção de templos menores, nos bairros. As tecnologias também foram lembradas, no sentido de ousar e utilizar novas ferramentas de mídia. O grupo também mencionou os trabalhos de visitação, música, diaconia, crianças e jovens como impulsos para a atuação da Igreja na sociedade. A violência, a individualização do ser humano, os índices de desenvolvimento humano, a ausência do poder público em questões de bem-estar social, o crescimento do consumo de drogas e a desestruturação familiar foram apontados como problemáticas que precisam ser ‘encaradas’ pela Igreja. Uma série de outras situações foi elencada e deve ser avaliada para que a IECLB possa acolher as pessoas da cidade. É necessário olhar para fora da Comunidade, atender ao chamado de ir ao encontro das pessoas, estar ao lado, descobrir clamores e necessidades.
IGREJA A caminho
“Nos últimos anos, a Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem tem ganhado força nas Comunidades e nos Sínodos. A exemplo de algumas Comunidades, é possível chegar mais longe. Os recursos arrecadados animam Projetos Missionários no Sínodo Vale do Itajaí e em todo Brasil”, relatou o Jornalista Tobias Mathies, Assessor de Comunicação Social do Sínodo Vale do Itajaí
Nos últimos anos, a Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem tem ganhado força nas Comunidades e nos Sínodos. A exemplo de algumas Comunidades, é possível chegar mais longe. Os recursos arrecadados animam Projetos Missionários no Sínodo Vale do Itajaí e em todo Brasil. O Sínodo Vale do Itajaí juntou um pouco mais de R$ 103 mil para a Vai e Vem. Os 18 Sínodos somaram R$ 928,3 mil, apresentando um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior e o cumprimento de 84% da meta estabelecida pela Igreja. Os recursos foram revertidos para subsidiar projetos comunitários, missionários e diaconais. Descontadas as despesas com a Campanha, parte do montante foi destinado para o Fundo de Missão da IECLB. Outra parte retornou aos Sínodos e foi investida em projetos locais de missão. No caso do Sínodo Vale do Itajaí, os R$ 46,3 mil foram aplicados em importantes frentes de trabalho: - a eleição do P. Arnaldo Clemente para atuar no segundo pastorado da Paróquia Unidos em Cristo, primeiro Pastor residente em São João Batista/SC, celebrou um grande passo naquela Comunidade, que, até então, era um Projeto Missionário; - outra grande alegria foi a criação da Paróquia de Navegantes/SC, que congrega as Comunidades
“A Igreja é responsável pelo cuidado com a boa Criação de Deus, por isso luta pelos direitos, pela justiça e pela paz na sociedade, levando a mensagem do Evangelho como parâmetro de vida na cidade e amparando os enfraquecidos. É necessário olhar para fora da Comunidade, atender ao chamado de ir ao encontro das pessoas, estar ao lado, descobrir clamores e necessidades”, frisou o P. Breno Carlos Willrich, Pastor Sinodal do Sínodo Vale do Itajaí
É POSSÍVEL CHEGAR MAIS LONGE de Navegantes e Gravatá; - a Pastoral da Criança e da Juventude foi a terceira semente plantada. O programa desafia novas frentes de trabalho nas áreas da criança, do adolescente e do jovem em âmbito sinodal, promovendo o engajamento. A Pastoral reúne as lideranças e cria possibilidades nas áreas de formação, missão, integração e diaconia. Outros passos também são apontados como forma de crescimento do trabalho da IECLB no Vale do Itajaí. A Paróquia Brusque Martim Lutero/SC busca ser presença no centro de Guabiruba, por isso criou o segundo pastorado e elegeu a Pastora Aline Danielle Stüewer para a função. A Comunidade de Itajaí direciona o olhar para o bairro Cordeiros e planeja a construção de um templo. A Paróquia Blumenau Itoupava Seca apontou a necessidade de se aproximar mais dos seus membros, com um Ponto de Pregação no bairro Escola Agrícola. Com a preocupação de ser Igreja na cidade, percebe-se que a IECLB não está parada, está a caminho! Neste caminhar, é necessário ajudar a descobrir formas de fazer missão pela troca de experiências, pelo diálogo e pelo arriscar coisas novas, mas também é preciso celebrar comunitariamente os passos dados, afinal a Igreja tem promovido viDas em comunhão.