Jorev Luterano - Junho - 2011
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Editorial
O Sínodo Nordeste Gaúcho
Capacitação de lideranças,
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esde a edição de março, pelas próximas 15 edições, vamos trazer nas Editorias Ministério, Presbitério, Mulheres e Gente Luterana representantes do mesmo Sínodo, de forma a mostrar a grande diversidade presente na nossa IECLB, proporcionando uma rica troca de experiências entre os Sínodos com o objetivo principal de compartilhar informações e testemunhos que serão fonte de inspiração para todos os interessados no cumprimento da missão da IECLB no Brasil e no mundo. Nesta edição, dedicada ao Sínodo Nordeste Gaúcho, a Pa. Mara Sandra Parlow, o Presbítero Werner Henrique Mützenberg e as lideranças Marli Petry, Marilu Nörnberg Menezes e Valério Weirich contam um pouco sobre a sua trajetória pessoal, a caminhada na IECLB, além de metas, dificuldades e sonhos envolvidos em ser IECLB na região. O Sínodo Nordeste Gaúcho, com sede em Estância Velha/RS, formado por 29 Paróquias, 124 Comunidades, 127
fortalecimento da solidariedade cristã, incentivo ao trabalho nas Comunidades e atenção ao Dia da Igreja Pontos de Pregação, 1 Área Missionária e 60 mil pessoas batizadas, cuja ênfase missionária é capacitação de lideranças, incentivo ao trabalho dinâmico nas Comunidades, fortalecimento da solidariedade cristã e atenção ao Dia da Igreja, em 2012 sob o tema Histórias de vida e fé, tem como Pastor Sinodal o P. Altemir Labes. O Jorev de junho também apresenta, nas páginas centrais, Editoria Unidade, a Série Cuidar bem do bem da IECLB, nesta edição tendo como enfoque os Ministros e as Ministras da nossa Igreja, um
texto assinado pelo P. Erni Drehmer, Secretário do Ministério com Ordenação, pertencente à Secretaria Geral da IECLB. Fé Luterana, de maneira a estimular a reflexão sobre os ensinamentos da Bíblia e a confessionalidade luterana, traz dois textos sobre a temática Ascensão. A Campanha Vai e Vem, que terá o seu lançamento oficial no dia 12 de junho, domingo de Pentecostes, ganhou destaque da Editoria Comportamento.
Da esq. p/ dir., a Diretoria do Conselho Sinodal: Werner Mützenberg (1° Tesoureiro), Maria Elisabeth Collet (Presidente da Diretoria), Johannes Hennig (Vice-Presidente), Celso Nicolau Kerber (2° Tesoureiro), P. Altemir Labes (Pastor Sinodal). Pa. Ms. Tânia Cristina Weimer (Pastora Vice-Sinodal), Marilu Nörnberg Menezes (1ª Secretária), Ijoni Jurema Michaelsen (Representante do Sínodo no CI) e Leandro Blauth (2° Secretário).
Boa leitura!
Atendimento ao leitor Cislaine Becker Fone: (51) 3284.5400 - Fax: (51) 3284.5419
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União na IECLB Ao renovar a minha assinatura para continuar recebendo o jornal da nossa Igreja, aproveito para deixar abraços fraternos e desejar que o esforço e a dedicação para fazer o Jorev, um jornal que liga a Igreja no nosso País e além dele, possa atingir cada vez mais o seu objetivo de estimular a trajetória no caminho do Reino de Deus. Abraço a todos, Claudio Cunha
Trabalho e excelência
Capa Parte do cartaz da Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem – Esperança e Compromisso. Leia matéria especial sobre a Campanha Vai e Vem e conheça o cartaz completo na Editoria Comportamento, página 13.
Pastor Presidente P. Dr. Nestor Friedrich Secretária Geral Diác. Ingrit Vogt Jornalista Letícia Montanet
Reg. Prof. 10925
Administrativo Cislaine Becker ISSN 2179-4898 Cartas - Sugestões de pauta - Artigos - Anúncios
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Parabéns pelo ótimo trabalho. Desejo que o Jorev Luterano continue a sua busca por excelência nos conteúdos e na apresentação destes!
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Fraternalmente, Vilma da Fonseca
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Parabéns Desejo parabenizar o Jornal Evangélico Luterano, pois o conteúdo está muito bom. Continuem assim! Abraços, Vera Engelmann
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Curtas
Brasilientag 2011 No dia 26 de março, na cidade alemã de Augsburg, foi realizado o Brasilientag 2011 - Dia do Brasil da Igreja Evangélica Luterana da Baviera (ELKB), um encontro que viabiliza o aprofundamento de temas relevantes para o diálogo bilateral entre as instituições parceiras (IECLB e ELKB/Mission Eine Welt) bem como a troca de informações a respeito de temas relevantes da atualidade para Igreja e sociedade.
A Coordenadora do Departamento de Gênero, Gerações e Etnias da Secretaria Geral da IECLB, Sabrina Nunes Bolla, foi a Assessora para o 15º Brasilientag, que reuniu em torno de cem pessoas interessadas na discussão do equilíbrio de relações entre mulheres e homens, sob o seguinte tema Força de homens – poder de mulheres. A caminho da equidade de gênero no Brasil e na Alemanha.
Grupo de Casais comemora Ter esperança é ouvir uma melodia que vem do futuro. Ter fé é dançar de acordo com essa melodia. Esta frase consta na abertura do livro de atas do grupo de casais Rute, da Paróquia Martin Luther, em Joinville/SC, fundado em 16 de abril de 1983, com sete casais. “Exatamente no dia 16 de abril de 2011, 28 anos depois, na sua 265ª reunião, tive o privilégio de fazer parte de mais um encontro do grupo e compartilhar um estudo com os cinco casais que integram o grupo Rute, sendo que dois dos casais fundadores ainda participam. Estudamos com grande proveito o tema ‘Solidão no Casamento e na Família’. Parabéns ao grupo Rute pela persistência em continuar se reunindo para estudar a Bíblia e orar pelos necessitados, comemorou o P. Germanio Bender.
Ordenação no Tocantins Em 21 de abril, o Pastor Rodrigo Gustavo de Lima foi ordenado e instalado em culto realizado em Porto Nacional/TO. Entre os presentes, estavam a noiva do Pastor Rodrigo, Tatiane Butzen, o Pastor 1º Vice-Presidente da IECLB, P. Carlos Möller, os Pastores Alberto Gallert, Patrícia Bauer e Seno Tesch, juntamente com a Diác. Edith Tesch, como Assistentes do Culto de Ordenação. Pastor Rodrigo, natural da cidade de Montenegro/RS, proveniente da Paróquia Martim Lutero de Cachoeira do Sul/RS, realizou o seu estágio na cidade de Ijuí/RS, fez o seu PPHM em Ibirama/SC e foi enviado para as Comunidades de Palmas, Porto Nacional e Marianópolis, no Tocantins.
Bom Samaritano: 30 anos
O ano de 2011 é muito especial para todos na Instituição de Educação Infantil e Assistência Social Bom Samaritano, com 30 anos de atividades junto à Comunidade de Viamão/RS.
Assim como a árvore do Tema da IECLB Paz na Criação de Deus - Esperança e Compromisso, a instituição acolhe várias formas de vida, milhares de pessoas e diversas culturas.
Com o gesto simbólico de entregar a cada família sementes junto ao Tema, a instituição deseja que todos possam crer que Deus está sempre presente em seus lares e que a Bom Samaritano foi e será este elo entre o que existe e o que pode ser transformado pelo amor de Deus e pelo trabalho diaconal.
Páscoa ao amanhecer Como nos últimos seis anos, a Comunidade de Estrela/RS celebrou a Páscoa, em 2011 comemorada no dia 24 de abril, ao amanhecer do dia, no cemitério, contando com a presença de mais de 200 pessoas, entre elas o Pastor Sinodal do Sínodo Vale do Taquari, P. Marcos Bechert. A iniciativa acontece em memória à Páscoa de Jesus, quando algumas mulheres foram ao seu túmulo para perfumá-lo. Ao chegar, viram a pedra removida e um anjo lhes anunciou que Jesus havia ressuscitado. “A experiência de ir aos túmulos de familiares e antepassados na Páscoa e receber a mensagem da ressurreição é algo muito feliz e inesquecível, pois a Páscoa é a passagem da escuridão para a luz, da morte para a vida”, afirma o P. Gilciney Tetzner.
Celebração em
Ação de Graças O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), no dia 28 de abril, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília/DF, realizou a Celebração em Ação de Graças pelo início dos trabalhos da sua nova Diretoria (2011-2015), eleita durante a 14ª Assembleia Geral do Conselho, que aconteceu nos dias 11 e 12 de março, no Rio de Janeiro/RJ. Os membros da nova Diretoria: Dom Manoel João Francisco – ICAR (Presidente), Dom Francisco de Assis da Silva – IEAB (1º Vice-Presidente), Presbítera Elinete Wanderley Paes Miller – IPU (2º Vice-Presidente), Zulmira Ines Lourena Gomes da Costa – ISOA (Secretária), Pastor Sinodal Altermir Labes – IECLB (Tesoureiro), Pastor Marcos Ebeling – IECLB, Monsenhor Hélio Pacheco Filho – ISOA e Fabiano Nunes – IEAB (Conselho Fiscal).
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OFERTAS NACIONAIS 5 de junho 7º Domingo da Páscoa Promoção do Ecumenismo e Federação Luterana Mundial (FLM) O compromisso ecumênico da IECLB se concretiza na participação em comissões bilaterais de diálogo com outras Igrejas, em organizações ecumênicas nacionais e internacionais, além de convênios e parcerias com Igrejas em vários países. A FLM mantém, ainda, um Fundo para emergências. 12 de junho Domingo de Pentecostes Fundo de Missão no País Pastor Homero Severo Pinto A IECLB é formada por mais de 1800 Comunidades, está presente na maioria dos Estados brasileiros, muitas vezes na forma de pequenas Comunidades e Pontos de Pregação, que são visitados e acompanhados esporadicamente e com grande dificuldade.
INDICADORES FINANCEIROS UPM Maio/2011
2,7603
Índice Abril/2011
1,56%
Acumulado do ano
4,04%
Feira do Livro Cristão A II Feira do Livro Cristão, realizada em Porto Alegre/RS, de 3 a 7 de maio de 2011, no Mercado Público de Porto Alegre, surgiu da ideia de levar a literatura cristã onde o povo está, com o apoio de empresas e Empresários do ramo literário cristão. “Estou alegre por estar participando da II Feira do Livro Cristão no Mercado Público, em Porto Alegre, e pela oportunidade de lançar Sonhos... Pesadelos... Fé e esperança. Em linguagem acessível, o propósito é ajudar as pessoas que enfrentam dificuldades com saúde e familiares que acompanham um ente querido no momento de cirurgia, enfermidade ou hospitalização. No livro, conto os sonhos que tive com Deus e como, por meio da oração e confiança em Deus, foi possível enfrentar o momento mais doloroso pelo qual passei na vida”, declarou a Pa. Jaqueline Michel Piazza.
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Atualidade
Pentecostes P. DR. ONEIDE BOBSIN Reitor da Faculdades EST
Liderança boa, liderança ´morta´ A vida naquela ilha estava monótona. As conversas eram sempre as mesmas. Tudo rotina. Faltava tempero para que a vida fosse novamente animada.
Quando o novo dia parecia uma repetição dos últimos meses, eis que aparece um corpo de um homem morto boiando próximo à areia. As crianças que por ali brincavam saíram correndo assustadas, anunciando o que haviam visto. Logo chegaram homens que passavam as horas de folga em um bar. Mulheres também foram confirmar a notícia. Em poucos minutos, muitas pessoas da ilha se aproximaram daquele corpo desconhecido.
Diante do cadáver, resolveram dar-lhe um sepultamento digno. Alguns homens foram buscar tábuas para fazer um caixão. Mulheres foram fazer vestes para o defunto. Outros prepararam uma refeição comunitária para o velório. Enquanto organizavam o sepultamento, as conversas revelavam perguntas sobre aquele homem De onde veio? Era casado? Quantos filhos e filhas deixou? Era bom marido? Jogou-se no mar para morrer? Morreu trabalhando? Moral da história: depois daquele dia, a vida na ilha não foi mais a mesma. Esta história nos ajuda a entender o lugar de uma liderança na Comunidade ou em outras organizações. Antecipo-me, porém,
A vida na ilha não foi mais a mesma
para não repetir um mal-entendido quando disse para um grupo de estudantes de Teologia Pastor bom, é Pastor morto, que confundiram morto com acomodado ou vadio.
A liderança ativa, pois, é aquela que ocupa o lugar do morto. Com o seu gesto, mobiliza muita gente ao seu redor. A liderança desmobilizadora faz tudo sozinha, acomodando o grupo. Na Comunidade de fé, seguidamente acontece que lideranças comunitárias ou pastorais acumulam tudo, como se os dons do Espírito Santo tivessem sido dado só a poucos, renegando, assim, o que disse Paulo em 1Cor 12.4-11. No culto, por exemplo, o celebrante, seja Pastor, Pastora ou de outro Ministério, ocupa o lugar do morto. A Comunidade canta, ora, escuta, confessa, senta, levanta e, nos avisos, mostra as suas ações, etc. Assim pode ser a vida da Comunidade em outros tantos momentos. Comunidade viva se desenvolve quando lideranças se colocam no lugar do morto. Imaginei esta reflexão como homenagem ao Dia do Pastor, mas logo percebi que o assunto pode ser estendido a todas as lideranças.
O anúncio da mensagem de Jesus Cristo
D
eus se manifesta entre nós pelo poder do seu Santo Espírito. É isto que celebramos em Pentecostes, 50 dias após a Páscoa. Por esta ocasião, nos é anunciado mais uma vez o que Deus fez em nosso favor ao derramar o seu Espírito sobre os apóstolos. Foi a dádiva do Espírito Santo que encorajou os discípulos amedrontados a darem o seu testemunho e a anunciarem a mensagem de Cristo naquele dia em que o povo judeu celebrava, em Jerusalém, a colheita da cevada e do trigo (Levítico 23.15), em reconhecimento que Deus dá o pão para o sustento. Na festa do Pentecostes, também lembravam o acontecimento do Sinai, em que Moisés recebeu os Dez Mandamentos (Êxodo 19), alimento para a fé que atua. Para os cristãos, a manifestação do Espírito Santo trouxe encorajamento e ânimo para irem em direção às outras pessoas, com o objetivo de divulgar a mensagem da vida nova que Jesus traz para os que nele creem (Atos 2). Assim como os israelitas, também reconhecemos que
Deus é o provedor do pão de cada dia de que necessitamos – para o corpo ter saúde não só do alimento, mas também da Palavra de Deus (o pão que alimenta a fé). Recebamos, pois, a mensagem que Pedro proferiu àquela multidão, naquele Pentecostes, em Jerusalém, como alimento também para a nossa fé. Esta palavra de Deus vem até cada um e cada uma de nós para sustentar a nossa fé em meio a tantos sofrimentos e angústias nos tempos atuais. Também somos agraciados pelos frutos da terra, produzidos pelos lavradores neste mundo afora, pois são dádivas do Criador. Somos encorajados pelo Espírito Santo, que recebemos no Batismo, a buscarmos comunhão com Deus e com as pessoas ao nosso redor, para proclamarmos que o pão - dádiva de Deus - precisa ser repartido. Somente assim todos terão o suficiente para viver. Atos 2.11 nos diz que a mensagem que vem de Deus é para todos os povos Todos nós estamos ouvindo essa gente em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito (v. 11). Em Pentecostes, Deus desceu em direção ao ser humano, dirigindo-se a diferentes grupos, respeitando as
diversas línguas e culturas, trazendo reconciliação entre todos. Também hoje a nossa fé é mantida pelo Espírito Santo e, como sinal que queremos viver de acordo com esta dádiva, somos ani-
mados a vivermos como pessoas reconciliadas.
Celebrar Pentecostes é vivermos em alegria por causa da presença de Deus no dia a dia da nossa vida e da vida da Comunidade onde participamos, pois é na convivência com outras pessoas que podemos vivenciar o perdão e a reconciliação, é na Comunidade onde nos dispomos a servir uns aos outros com abraços, palavras e gestos de consolo e ânimo. Que o Espírito Santo acenda a chama do amor pela criação de Deus e que possamos fazer a nossa parte pela preservação do meio ambiente para, assim, ajudarmos na construção de um mundo melhor, dando testemunho do Reino de Deus. Que o Espírito de Deus transforme a nossa vida e que nos deixemos enviar para o serviço de amor e reconciliação que Cristo nos confiou.
Pa. Marli Hoffmann Gaede, Bacharel em Teologia, Representante do Sínodo Espírito Santo a Belém no Conselho da Igreja, atua na Paróquia em Santa Maria de Jetibá/ES
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Presidência
Cuidar bem do bem da IECLB
O cuidado na crise
O
tempo que dedicamos ao cuidado das pessoas a nós confiadas e os recursos financeiros que disponibilizamos para cuidar de pessoas que são ‘assaltadas e maltratadas’ e necessitam da nossa ajuda é um imperativo na comunidade cristã! É expressão do amor que não procura apenas os seus interesses, sinaliza a presença do Reino de Deus no meio de nós, restaura a autoestima e a dignidade da pessoa toda e de toda a pessoa. O evangelista Lucas afirma que o bom samaritano deu ao dono da pensão o equivalente a dois dias de trabalho, duas moedas de prata, para cuidar daquele que havia sido assaltado e maltratado. Que belo exercício de confiança:
confiar alguém aos cuidados de outra pessoa, antecipar uma parte do que custará a sua estada naquela pensão e assegurar Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele (Lc 10.35). Fé significa seguir. O apóstolo Paulo lembra que cristã é aquela pessoa que está a caminho, isto é, nunca suficientemente pronta ou formada, mas sempre atenta às necessidades, próprias e do seu próximo. Viver uma vida de fé é confiar no Evangelho e redescobrir as três dimensões da vida humana: 1ª a pessoa que baseia a sua vida somente na sua própria manutenção e desenvolvimento, permanecerá unilateral e se tornará viciada de si mesma, egoísta;
P. Carlos Möller Pastor 1º Vice-Presidente da IECLB
Comitivas da ELKB e EED visitam o Brasil
Gestão do
Cuidado
Junho 30/5-3/6 Reunião COP-COL Buenos Aires/Argentina P. Nestor Friedrich
Capacitar o cuidado com a fé, capacitar o cuidado com a missão e capacitar o cuidado com as pessoas: estas são as três ênfases da Gestão do Cuidado, proposta de ação da atual Presidência da IECLB. No dia 29 de abril, os Pastores eméritos da IECLB tiveram a oportunidade de conhecer mais profundamente a Gestão do Cuidado, em um encontro realizado em São Leopoldo/RS com o P. Dr. Nestor Friedrich, Pastor Presidente da Igreja, que convidou os Pastores eméritos a se integrarem nesta caminhada, participando com propostas, críticas, mas, acima de tudo, colocando a sua sabedoria a serviço da Igreja. Foi comemorada a iniciativa da Presidência no sentido de avaliar a possibilidade da participação ativa de Pastores eméritos nos grupos que serão constituídos para assessorar a Presidência e os Pastores Sinodais nas diversas demandas existentes na Igreja. Este planejamento conjunto com os Pastores Sinodais teve início em março, durante a primeira reunião desta Presidência e Secretaria Geral com os Pastores Sinodais, e terá o seu próximo desdobramento em setembro.
2ª a pessoa que somente conhece o amor a si mesma e ao próximo não tem profundidade; 3ª tão somente a pessoa que orienta a sua vida em Deus, o indecifrável e interminável, realiza-se em sua plenitude e integridade. Também em nossa missão, às vezes, falta uma dessas dimensões. Precisamos ter a coragem de dizer tome conta..., isto é, convidar pessoas para que tomem conta, cuidem do que Deus nos tem confiado. É claro que isso custa. A Campanha Vai e Vem, por exemplo, quer, sim, reunir recursos financeiros, mas ela visa, acima de tudo, a criar condições para que nós, como Igreja, possamos anunciar o Evangelho, cuidar das pessoas e exercitar a prática do bem. Então, também nós poderemos dizer Venham ver!
5/6 Ordenação Rodrigo Dreissig Espigão do Oeste/RO P. Nestor Friedrich 7/6 Festejos 100 anos P. Rodolfo Brauer Agudo/RS P. Nestor Friedrich 17-18/6 Reunião do Conselho da Igreja Porto Alegre/RS P. Nestor Friedrich P. Carlos Möller Pa. Silvia Genz 30/6-2/7 Exame de Admissão São Leopoldo/RS P. Nestor Friedrich
De 12 a 21 de março, a Secretária Geral da IECLB, Diác. Ingrit Vogt, acompanhou dez representantes do Serviço de Desenvolvimento Evangélico (Evangelischer Entwicklungsdienst - EED), um cooperador do EED do Rio Janeiro/RJ e quatro representantes da Igreja Evangélico-Luterana na Baviera (Evangelisch-Lutherische Kirche in Bayern - ELKB) em visita ao Brasil. No dia 13 de março, o grupo participou do lançamento do Tema do Ano, realizado em Brasília/DF pelo Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich. Além de projetos rurais e urbanos , também foi visitado o Projeto Casa da Esperança, com vistas ao estudo da articulação de movimentos para a defesa de direitos. A avaliação da viagem, que incluiu uma visita à Embaixada da Alemanha no Brasil, aconteceu no Rio de Janeiro, na Paróquia Martin Luther, foi muito positiva, reforçando a imagem da IECLB como Igreja que está construindo competências e proporcionando conhecimento à organização que seguirá com o acompanhamento dos projetos apoiados, no caso da IECLB, a Fundação Luterana de Diaconia (FLD).
Parceria Mission Eine Welt Visitou a sede da IECLB, no dia 18 de abril, o P. Hans Zeller (foto), Coordenador para a América Latina de Mission Eine Welt, setor da Igreja Evangélico-Luterana na Baviera (ELKB), na Alemanha. A pauta do encontro foi a intermediação de vários serviços das parcerias da ELKB, entre as quais a IECLB, como formação político-desenvolvimentista, cursos de idiomas e qualificação, literatura, intercâmbio de estudantes e apoio a Comunidades. Além do envio de profissionais, Mission EineWelt também auxilia financeiramente o trabalho das Igrejas parceiras, promove parcerias entre Sínodos e Comunidades e oferece bolsas no exterior para estudantes de Teologia.
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Ministério
‘Estar aí’ com o outro e para o outro na busca de sentidos número de migrantes de outras partes do Estado e outras regiões do Brasil. Nesse ‘caldo cultural’, somos Comunidades de confissão luterana sabendo-nos ‘herdeiras’ de traços socioculturais germânicos, ainda que já mesclados por uma interculturalidade intensa, como, por exemplo, casamentos de pessoas de diferentes etnias, ecumenismo e procura tímida de pessoas advindasdeoutrasdenominações.Porrazões contextuais, os esforços missionários estão colocados especialmente na busca,
Como foi o início da sua trajetória no Ministério Pastoral? Percebo a minha vocação no sentido do processo de envolvimento com o Evangelho de Jesus Cristo. O Ministério Pastoral foi se desdobrando na minha vida a partir do comprometimento comunitário e cidadão, passando por um interesse irrestrito pela vida das pessoas. Fui ordenada em 2007, quando do envio à Paróquia de São Sepé/RS. Antes, no período da graduação em Teologia, em São Leopoldo/RS, atuei em espaços educativos da IECLB: Departamento de Catequese e Departamento Nacional para Assuntos da Juventude, o que me motivou a realizar Mestrado e Doutorado na interface entre Teologia e Educação. Concluído o Doutorado, colaborei na defesa de direitos e na articulação de políticas públicas
para mulheres junto à Coordenadoria Municipal da Mulher, na Prefeitura de São Leopoldo. Depois dessa experiência, passei a atuar no pastorado da IECLB. Na Paróquia em Farroupilha, quais são as suas atribuições? Além das atividades habituais na Paróquia em Farroupilha, que congrega as Comunidades de Farroupilha e Bom Pastor, em Bento Gonçalves/RS, muitasdasminhasaçõesestãovoltadas ao âmbito educativo, seja em escolas, Comunidades, grupos, esfera pública das políticas para mulheres, espaços de formação da Igreja e outros de cunho popular. A Serra Gaúcha é caracterizada fortemente pela presença da etnia italiana e de maioria católica. Além disso, o caráter de ‘terra de prosperidade’ resulta na vinda de um grande
Luterprev Responde
ajudando a planejar o seu futuro Tenho 26 anos, penso em fazer um plano de previdência privada, mas estou com muitas dúvidas a respeito. Por onde devo começar?
Informando-se ao máximo. A Luterprev disponibiliza um serviço de assessoria pessoal, no qual são apresentadas as várias possibilidades de planos, com variações de tempo e/ou valores de contribuição, e quais os mais indicados para cada pessoa. A assessoria também está disponível para esclarecer todas as dúvidas a respeito de planos de previdência privada. Tudo isso sem custo ou compromisso. Se preferir, em nosso site você pode fazer uma simulação.
Se eu fizer um plano de previdência e, depois de algum tempo, ficar desempregado ou tiver dificuldades para continuar contribuindo por alguma outra razão, perco o que já paguei? Não, você não perde nenhum centavo. Basta comunicar a situação à Luterprev e o seu plano permanecerá temporariamente suspenso. O total referente às contribuições já efetuadas ficará acumulado e seguirá rendendo normalmente, como os planos ativos. No momento em que a sua condição melhorar, você retomará os pagamentos mensais e dara continuidade ao plano. Esses trâmites são simples, sem
no encontro e no acolhimento de pessoas e/ou famílias de confissão luterana que aqui chegaram em busca de trabalho ou por motivosdiversose terminam se dispersando em sua vida de fé.
Ser Pastora é atuar profissionalmente em uma atividade que excede, em muito, os elementos da materialidade da vida humana
Qual é o seu papel na vida comunitária? Entre a realidade, os sonhos e outros contrastes da nossa época, ser Pastora é atuar profissionalmente em uma atividade que excede, em muito, os elementos da materialidade da vida humana. Entendo-me entrelaçando questões, dilemas e alegrias da vida prática com aspectos transcendentes - o alento, a esperança e a confiança na vida que as pessoas constroem em experiências dadivosas de ‘perceber’ a graça de Deus. Ser Pastora é oportunizar, em palavras, gestos, silêncios, rituais e mediações esse enlaçamento da fé com o cotidiano. Ser Pastora é ‘estar aí’ com o outro, a outra e para o outro, a outra, em uma qualidade de presença acompanhadora na busca de sentidos.
burocracia nem cobrança de taxas ou multas. Tenho um plano de previdência em um banco, com vários anos de contribuição, mas estou insatisfeito. Gostaria de passar para a Luterprev. Posso? Há multas? Como na telefonia, também na previdência privada existe a portabilidade, que é muito simples e rápida. Basta dirigir-se à Luterprev, autorizando a migração, que todo o processo é feito pela organização, diretamente com o seu
banco, sem necessidade que você entre contato com a sua agência. A insatisfação com a previdência privada nas instituições bancárias é bastante recorrente e se deve basicamente ao fato de que elas operam com inúmeros produtos. A Luterprev, ao contrário, trabalha exclusivamente com previdência privada, o que lhe permite concentrar atenções e esforços nessa área. Além disso, a organização não tem fins lucrativos, o que lhe possibilita trabalhar de uma forma diferenciada.
Visite o site da Luterprev (www.luterprev.com.br) e faça uma simulação para a sua aposentadoria complementar. No site, você também encontra um link para encaminhar a sua pergunta à coluna. Se preferir, envie-a diretamente para luterprev@luterprev.com.br, com o assunto Jorev Luterano.
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Presbitério
Devemos ajudar o próximo para que todos vivam bem Apesar de tantas injustiças mundo afora, podemos mostrar as coisas boas da IECLB e dizer que, quem confiar nas palavras cristãs, pode ter uma vida melhor
Qual é a sua caminhada de fé? Sou descendente de família luterana. Os meus pais e os meus avós já faziam parte da IECLB e sempre foram muito ativos na Comunidade onde viviam. Fui batizado, confirmado e casei na IECLB. Também sou um membro participante das programações da Comunidade, como cultos, culto infantil, doutrina, juventude, palestras e outros programas. Busco praticar a minha fé no serviço de ajuda ao próximo, seja na vida profissional ou nos serviços voluntários na sociedade, principalmente na comunidade cristã. Na IECLB, qual é a sua história? Quando jovem, fui Presidente e Tesoureiro na JE, Coordenador do Culto Infantil e dava aulas de Doutrina na Comunidade de Desvio Blauth, em Farroupilha. Mais tarde, depois de casado, entrei no Presbitério da Comunidade de Linha Nova, onde resido, passando pelos cargos de Tesoureiro e Presidente. Na Paróquia de Linha Nova, fui Tesoureiro e Presidente, cargo que ocupo no momento. No Sínodo Nordeste Gaúcho, fui Vice-Tesoureiro e, atualmente, sou Tesoureiro do Conselho Sinodal. Quais são as suas metas e responsabilidades como Tesoureiro Sinodal?
Como responsável pelas finanças do Sínodo, procuro dar atenção especial às despesas para que elas não aconteçam sem as devidas necessidades e
visando ao bom andamento do Sínodo. As finanças devem ter transparência para que nenhuma dúvida fique em aberto. A organização das finanças é fundamental para fazer um bom planejamento e agilizar, quando necessário, por parte da IECLB e também das Paróquias, as informações financeiras relacionadas ao Sínodo. A sua formação auxilia nas atividades da Igreja de que forma? Como Secretário de Finanças e Contador da Prefeitura, fico mais à vontade nas atividades de Tesoureiro. Com o passar dos anos, a experiência faz com que possamos exercer as funções com mais tranquilidade, pois a confiança das pessoas fica mais forte, tudo isso sempre com o trabalho sério e honesto, seja na vida profissional ou nas atividades da Igreja.
O saldo da sua dedicação à Igreja é positivo? Os ensinamentos que recebi dos meus pais sobre a nossa Igreja foram tão bons que devem ser passados adiante. Como a gente tem família, quer o bem dela. Também na sociedade em que vivemos devemos mostrar o bom caminho. Apesar de tantas injustiças mundo afora, podemos mostrar as coisas boas da IECLB e dizer que, quem confiar nas palavras cristãs, pode ter uma vida melhor. Embora, às vezes, tenha deixado de ficar com a família para me dedicar aos serviços da Igreja, jamais deixei de dar atenção a eles e sempre expliquei que devemos ajudar o próximo para que todos vivam bem. Assim, consegui passar bons ensinamentos aos meus filhos por meio da minha dedicação à Igreja.
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10 Mulheres
Temos muitos dons escondidos nas nossas Comunidades
Quais são as suas atividades na IECLB? Fazia parte do Presbitério como Tesoureira da Comunidade e VicePresidente da Paróquia. Atualmente, faço parte da Coordenação Sinodal da Diaconia e sou Suplente no Conselho Sinodal. Fiz alguns cursos à distância pela Faculdades EST, como Visitação a idosos, membros afastados e enlutados, que auxiliam muito no meu trabalho, dentro e fora da Paróquia. Nas Comunidades, a minha atividade sempre foi voltada às ações de grupos, pois acredito no trabalho em equipe: surgem várias ideias, cada um pode dar o seu parecer e, juntando tudo, é possível obter um óti-
mo resultado. Temos muitos dons escondidos nas nossas Comunidades e, em equipe, eles aparecem. Em que grupos atua no momento? Diaconia: com amor e dedicação, é possível alcançar um grande número de pessoas carentes, material e afetivamente, dentro e fora das Comunidades. Temos um grupo de, aproximadamente, 20 pessoas que ajudam nos trabalhos. São atividades como crochê, doces de Natal, brechós, empréstimo de muletas e cadeiras, doação de roupas, medicação e cestas básicas para famílias da Comunidade. OASE: na Paróquia, temos três Comunidades com atividades - Ro-
lante, Alto Rolante e Ilha Nova. Todas promovem um encontro mensal com estudos bíblicos e fazem visitações em lares, hospitais e a pessoas enfermas em seus lares. Em especial, Rolante promove atividades ecumênicas com o Grupo da Alegria, com chá e tarde de danças e Alto Rolante oferece, três vezes ao ano, culto aos idosos, com chá da tarde. Jovens: há trabalhos como acampamentos e retiros, em que são realizadas oficinas, palestras, esportes e práticas ligadas à fé. Temos um grande número de jovens que atua junto às Comunidades, ingressando no grupo a partir do Ensino Confirmatório, em que várias novas lideranças já se formaram e ainda se formarão. Cabe a nós, como membros e cristãos, proporcionar aos jovens oportunidades nas Comunidades. Culto infantil: é o alicerce de todas as Comunidades. É nessa idade que aprendemos a seguir o caminho da fé, da ajuda ao próximo, da solidariedade, por isso é nossa função ajudá-los nessa caminhada, pois eles são o nosso amanhã! Entre outras atividades, temos a noite do pijama e visitações ao Lar OASE (asilo). É gratificante ver os olhos dos idosos brilharem ao receberem o carinho de uma criança.
1) Grupo Diaconia 2) Retiro com o Grupo de Jovens 3) Culto Infantil assiste filme
A riqueza do voluntariado Após terminarmos o Ensino Médio, na Alemanha, despertou em nós a grande vontade de realizar um trabalho voluntário, o que nos trouxe ao Brasil. No meio do Amazonas, em Ariquemes/RO, chegamos à nossa nova casa, onde, pelo Programa Voluntários de Missão, estamos realizando o voluntariado de um ano no projeto diaconal ‘Escola para a Vida’. Em média, 80 crianças e adolescentes, entre 5 e 16 anos, participam das atividades. Além da meditação
diária, são oferecidas aulas de Português, Inglês, reforço escolar, coral, informática, esporte, brincadeiras, artesanato e horticultura. Preparamos meditações, damos aulas de Inglês e flauta, auxiliamos no reforço escolar, orientamos as aulas de artesanato e, quando necessário, ajudamos na cozinha. Somos confrontadas diariamente com as histórias de vida das crianças, o que nos desafia a buscar como entendê-las e agir com elas. Boa
parte delas mora com mais irmãos, um dos pais ou a avó em barracos de madeira e estão em situação de risco. Se boa parte das famílias não recebesse apoio do Programa para Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil, muitas crianças estariam sem alimentos e roupas. Procuramos dar um pouco de amor e esperança a estas crianças e às suas familias. Buscamos a inclusão e temos que continuar a investir fortemente neste importante trabalho!
Eva Magdalena Blum e Johanna Kingreen Programa Voluntários de Missão Secretaria da Ação Comunitária
Jorev Luterano - Junho - 2011
Fé Luterana 11
Ascensão Jesus permanece Quarenta dias após a Páscoa, neste ano no dia 2 de junho, celebramos a Ascensão de Jesus. A Ascensão nos remete à Páscoa, pois na semana da paixão celebramos os últimos acontecimentos relacionados à vida de Jesus: o lava-pés e a sua última ceia com os discípulos, a sua crucificação e morte na cruz, bem como a sua ressurreição e aparição aos discípulos. Os Evangelhos de Marcos e Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos nos falam no desaparecimento de Jesus. Que ele sobe aos céus. Isto é ascensão, a festa na qual celebramos a triunfante subida de Jesus aos céus, para assentar-se à direita do Pai. Com a Ascensão de Jesus termina a sua missão e presença visível na terra. No Novo Testamento, encontramos várias referências à Ascensão de Jesus: Ele foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus (Marcos 16.19-20), foi elevado ao céu (Lucas 24.50-53), Jesus foi elevado à vista deles (Atos 1.9-11), De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus (Marcos 16.19-20) e aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém (Lucas 9.51). No relato dos dois discípulos no caminho para a aldeia de Emaús, Jesus lhes fala sobre o seu sofrimento e a sua entrada para a glória: Ó néscios e tardos de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse
e entrasse na sua glória? (Lucas 24.25-26). Acerca da ascensão, lemos em Lucas Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu (Lucas 24.50-51). Em Atos dos Apóstolos, cuja autoria é de Lucas (Atos 1.1,2,9-11), o elemento novo é a afirmação sobre a volta de Jesus em glória. Agora Jesus governa como Deus e homem sobre céu e terra. Jesus desfruta agora, também como homem, todo o poder divino que ele tinha antes da sua encarnação, poder este do qual abriu mão voluntariamente durante os dias da sua humilhação, mas, agora, usa todo o seu poder e toda a sua majestade, comunicada a sua natureza humana. Como verdadeiro homem e verdadeiro Deus, é também onisciente, onipotente e onipresente e nós aguardamos a sua vinda em glória para julgar vivos e mortos. Este Jesus está em toda parte, por isso temos certeza que ele está verdadeiramente presente na Santa Ceia e nós o recebemos com, em e sob o pão o verdadeiro corpo de Cristo e com, em e sob o vinho o verdadeiro sangue de Cristo. Ao dizer E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século (Mateus 28.20), ele está dizendo que estará conosco até o fim dos tempos para animar-nos na missão de sermos as suas testemunhas.
P. Elpídio Carlos Hellwig, formado em Teologia e pós-graduado em Missão Urbana pela Faculdades EST. Atua na Paróquia Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul/SC
Para refletir, leia Efésios 1.15-23
Eu estou convosco
Pa. Marli Seibert Hellwig, formada em Teologia e pós-graduada em Ensino Religioso pela Faculdades EST, exerce o Ministério Pastoral há 19 anos, dos quais 5 foram na Igreja do Chile. Atua na Paróquia Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul/SC
Ascensão tem ligação com a Páscoa. Jesus Cristo ressuscitado volta ao Pai. Na Ascensão, Jesus se despede dos seus discípulos. Despedir-se de quem a gente ama é doloroso. Assim como os discípulos, temos dificuldade em soltar algumas coisas para dar lugar ao novo. Parece arriscado demais. Um vazio pode ficar, mas é necessário soltar para que Cristo tenha lugar em nós. A característica da despedida na ascensão não é a separação de Jesus. Jesus se despede como pessoa histórica para que o encontremos em nossos corações. Ele se despede porque não quer apenas que falemos sobre ele, mas para que experimentemos e vivenciemos o seu agir em nossas vidas através da fé. Ascensão é ser, é viver, é respirar o Evangelho, onde estamos e com quem estamos, por isso decisivo não é sabermos, mas sermos. Cristo se despede, mas quer manter-se vivo e atuante em nós e através de nós. Ele nos dá paz, consolo, força, coragem e bênção para que sejamos pessoas justas, solidárias, amorosas, confiantes ali onde vivemos: no trabalho, no lazer, na família, na Comunidade, na política. Isto é dar testemunho. Cristo nos chama para sermos fermento na massa. É por isso que, em Atos 1.11, dois homens vestidos de branco se aproximam e falam aos discípulos por que estão olhando para o céu? Eles lembram que devemos seguir e servir no projeto de vida e salvação de Jesus, que devemos irradiar a força de vida que Cristo em nós coloca. Esta força quer nos por em movimento para não olhar para o céu, mas para a realidade que nos cerca, empenhando-nos pela li-
bertação e vida de pessoas que foram alvo dos olhos de Jesus. O que nós, como pessoas e comunidades de Jesus Cristo, vivenciamos e testemunhamos a partir do nosso ser e agir? Irradiamos aquilo que experimentamos a partir da fé em Cristo? Até que ponto despedimo-nos de valores, teorias e atitudes que não edificam, para dar lugar à vida, à força, à coragem e ao amor que o espírito de Deus nos oferece em Cristo? O nosso testemunho só será ativo, eficaz, fermento e contagiante se brotar da nossa experiência de fé em Cristo Jesus. Outras pessoas devem ver, através de nós e nossas ações e nosso testemunho, o Cristo ressurreto. Os dois homens vestidos de branco também dizem que Jesus voltará, ou seja, eles falam na esperança no Reino de Deus, por isso Ascensão também é esperança cristã na plenitude do Reino de Deus (que ainda aguardamos). Cristo foi, é e será o nosso Salvador. Isso é que motiva e determina o nosso agir em amor no presente, como sinais do Reino de Deus. Neste agir, não estamos sozinhos, podemos contar com a promessa de Cristo Eu estou convosco. Cantemos Ontem, hoje e para sempre Cristo é meu Senhor. Para refletir, leia Atos 1.6-11
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12 Geral Cat. Maria Dirlane Witt, membro da equipe da Secretaria de Formação da IECLB
Educação cristã vivendo, aprendendo e ensinando
A Educação Cristã é um processo pessoal e comunitário de aprendizagem dos conteúdos da fé. Ela deve acontecer nos contextos familiar e comunitário, refletindo-se nas ações e atitudes da vivência cristã no mundo. É importante lembrar que ela não acontece de uma só vez, mas vai sendo tecida e compreendida conforme as perguntas e as preocupações de cada fase da vida, de forma contínua e permanente. Cabe-nos, enquanto Educadores e Educadoras no trabalho com crianças, estarmos atentos e preparados para que a Educação Cristã das crianças que nos são confiadas seja construída em um ambiente fraterno, respaldado por carinho e liberdade. Uma das mais importantes tarefas da Igreja, a partir do Evangelho de Jesus Cristo, é a Educação Cristã Contínua dos seus membros. É compromisso assumido por pais, mães, Padrinhos, Madrinhas e pela Co-
munidade no dia do Batismo. A publicação de material didático e literatura infantil é uma das formas de assegurar esta educação para as crianças. Como material didático para os encontros, as Comunidades dispõem da Série Encontros Bíblicos com Crianças, cujo currículo foi planejado para ser desenvolvido em três anos. São três livros, cada um contendo 40 a 45 encontros, elaborados a partir de temáticas ou de histórias bíblicas. Outro material para leitura individual é a revista O Amigo das Crianças, que, este ano, completa 74 anos de existência. Coordenada pela equipe da Secretaria de Formação da IECLB, a publicação, com seis edições anuais, tem 20 páginas coloridas, preparadas para que a criança aprenda brincando, criando e convivendo com outras pessoas. Assim, vamos aprendendo novos passos na caminhada. Um belo e desafiante passo tem
Juventude e sociedade Rodolfo Fuchs dos Santos Tesoureiro Cosije Sínodo Rio dos Sinos 2º Tesoureiro da Diretoria do Conselho Sinodal do Sínodo Rio dos Sinos
sido o exercício de termos como pano de fundo o Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB (PECC). Nesse sentido, tanto a Série Encontros Bíblicos com Crianças como a revista O Amigo das Crianças estão orientadas pelo PECC. O planejamento à luz do PECC permite um olhar mais amplo sobre a Educação Cristã Contínua, considerando as três áreas temáticas do PECC: Bíblia, Confessionalidade, Missão e Contextos. Esta nova forma de planejar e trabalhar não acontece do dia para a noite, mas a cada passo. É exercício diário, sempre na esperança que Deus nos ampare e guie nessa importante tarefa de acompanhar e educar cada criança na sua fé.
Diaconia e missão Antes do fortalecimento da globalização econômica que abriu as portas do mercado mundial para os produtos chineses, a economia da região de Novo Hamburgo/RS estava baseada na indústria calçadista. Décadas antes, o surgimento das primeiras fábricas de sapato havia atraído muita gente vinda do interior para ali trabalhar e construir a vida. Foi a partir deste contexto que a Comunidade Evangélica de Canudos, em Novo Hamburgo, se constituiu. Preocupados com a poluição que as empresas de calçados e os curtumes produziam e despejavam nos córregos e rios, um grupo da Comunidade decidiu arregaçar as mangas e trabalhar. Inspirados pela leitura popular da Bíblia, o grupo se fortaleceu e ali se constituiu uma associação ecológica chamada Terraguar. Durante dez anos, a associação atuou na despoluição do arroio Pampa, em cujas margens está construído o salão de cultos da Comunidade.
A Terraguar, apoiada e fortalecida pela participação de pessoas da Comunidade, tornou-se um braço diaconal da mesma.As suas atividades contribuíram para que a Comunidade fosse conhecida nas vilas do bairro.Algumas pessoas passaram a participar e se tornarammembros da IECLB em função deste testemunho.
Quando uma Comunidade se coloca a serviço da vida e das causas do Reino de Deus, ela dá um importante testemunho missionário. A diaconia serve à missão de Deus, porque traduz em gestos concretos o que a Comunidade acredita. A Campanha de Ofertas para a Missão Vai e Vem possibilita que mais Comunidades possam estruturar o seu trabalho e tornarem-se, assim, Comunidades diaconais que servem a Deus em sua missão. P. Dr. Mauro de Souza Secretário da Ação Comunitária Secretaria Geral da IECLB
Como jovens, estamos sempre querendo mudanças no mundo: que todas as pessoas tenham condições para viver, que as aparências não sejam o mais importante, a igualdade racial, um mundo pacífico, não termos que nos preocupar com a possibilidade de sermos assaltados a cada esquina, enfim, queremos um mundo bom. O que fazemos para que estas mudanças aconteçam? Gosto muito da palavra ‘protagonista’, que, ao pé da letra, significa, o personagem principal, sobre ele a trama é desenvolvida, as principais ações são realizadas por ele ou sobre ele. Como jovens, temos que ter coragem (Josué 1.9) para sermos protagonistas no meio em que vivemos. Este protagonismo não pode ser confundido com estrelismo. As atitudes devem ser pensadas a fim de que sejam a favor do todo e não só de si mesmo. Temos que ser protagonistas na Igreja, usando as nossas capacidades e mostrando o nosso jeito de ver o mundo. Na política, também há lugar para a juventude, pois envolve toda a sociedade. Temos que assumir papéis de liderança, participar de trabalhos sociais em atitudes que visam à melhora da qualidade de vida dos nossos irmãos em Cristo e ajudem jovens como nós a saírem e outros a não entrarem no mundo das drogas, principal motivo da degradação da juventude atual. No presente, temos que construir o nosso futuro, assumindo o protagonismo na sociedade, mostrando tudo o que somos capazes. Afinal, quem melhor para mudar o que está errado do que nós mesmos, que estamos sempre querendo mudanças? A passagem de 1Timóteo 4.12 faz lembrar a frase ‘O alicerce fundamental da nossa obra é a juventude’, de Che Guevara. Não podemos deixar que nos desprezem por sermos jovens, pois somos fundamentais.
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Comportamento 13
Campanha de Ofertas para a Missão Vai e Vem Como o próprio nome já diz, a IECLB é uma Igreja evangélica. Rege-se, acima de tudo, pelo Evangelho libertador de Jesus Cristo – a Boa Nova da sua ressurreição e a excelente notícia de que a vida venceu a morte. Espelha-se também no amor radical demonstrado por Jesus, que aceitou as pessoas excluídas, curou as doentes, alimentou as famintas, acolheu as forasteiras, destronou as arrogantes. É neste contexto que pessoas, Comunidades, Paróquias e Sínodos da IECLB, juntamente com as instituições confessionalmente vinculadas, se sentem vocacionadas e chamadas a espalhar aquela boa notícia. Para desempenhar as suas atividades, a IECLB está organizada em Comunidades de pessoas batizadas, que oram, cantam, leem a palavra bíblica e servem ao próximo em conjunto. Fortalecem-se mutuamente nas dificuldades, choram quando se deparam com sofrimento e morte, alegram-se quando estão festejando, saciam-se quando partilham do corpo e sangue de Jesus. Às vezes, elas também discutem, discordam e podem até entrar em conflito. A Palavra de Deus que é lida na Comunidade pode ser interpretada de diferentes formas. Todas as interpretações, no entanto, precisam ter Jesus Cristo em seu centro. As instruções, os desafios, os chamamentos centrais contidos na Bíblia algumas vezes dão lugar a questões menores e menos importantes, por isso é necessário que existam maneiras de guardar a sabedoria acumulada e registrar aquilo que, em determinado momento, se consentiu ser o entendimento e a prática mais correta. Nesse sentido, há os documentos confessionais e normativos. Não significa que documentos e regulamentos não possam ser alterados. Antes o contrário, eles são servos e não mestres. Existem, no entanto, caminhos a serem percorridos para que as mudanças necessárias aconteçam. Para a IECLB, um documento importante é a sua Constituição. Ali, afirma-se que a IECLB tem por fim e missão: propagar o Evangelho de Jesus
Cristo, estimular a vivência evangélica pessoal, familiar e comunitária, promover a paz, a justiça e o amor na sociedade e participar do testemunho do Evangelho no País e no mundo. A constituição também afirma que entre os objetivos fundamentais da IECLB encontram-se a promoção do ensino, da missão e da diaconia. A atual gestão, presidida pelo P. Dr. Nestor Friedrich, propõe como plataforma de ação três eixos: o cuidado com a fé, o cuidado com as pessoas e o cuidado com a ação missionária. A Campanha
Vai e Vem é uma das formas pelas quais a IECLB procura cuidar de uma parte importante da sua ação missionária, que são os projetos missionários. Por que os projetos missionários são importantes? - Porque ajudam a Igreja a se fazer presente no maior número possível de contextos, especialmente onde não há presença de Comunidades luteranas organizadas. - Porque permitem que o ensino, a exortação e a celebração da palavra de Deus e os sacramentos sejam parte da vida das pessoas. - Porque possibilitam que palavras sejam transformadas em ações diaconais e atitudes concretas. A Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem é fruto das reflexões em torno do Plano de Ação Missionária da IECLB (PAMI) e visa a ampliar a sabedoria e a prática missionária das pessoas que integram as Comunidades da IECLB. Sabemos, há algum tempo, que Igreja que não é missionária perde boa parte daquilo que constitui a sua essência. A Vai e Vem também objetiva desencadear a reflexão sobre a necessidade de a IECLB conquistar a sua autossustentabilidade, isto é, a capacidade de prover com recursos próprios as suas iniciativas missionárias. Não por último, a Vai e Vem intenciona possibilitar que Comunidades e Paróquias recebam algum tipo de auxílio financeiro para que continuem o seu trabalho de ser ‘sal da terra e luz do mundo’. Os recursos angariados nas três edições anteriores da Vai e Vem possibilitaram manter um bom número de projetos. Sínodos como Amazônia, Brasil Central, Espírito Santo a Belém, Mato Grosso, Planalto Rio-grandense, Rio dos Sinos e Sudeste têm ou já tiveram projetos apoiados pela Vai e Vem em nível nacional. Além disso, há os projetos administrados em nível sinodal com os recursos que retornam aos Sínodos. São, na verdade, algumas dezenas de projetos que a Campanha Vai e Vem tem apoiado.
Vai e Vem 2011 – Esperança e Compromisso O cartaz da Campanha Vai e Vem 2011 tem a caminhada como elemento central da missão. Nesse sentido, as pessoas – adultas, jovens e crianças – representam a Igreja, a família luterana, unida na fé e no propósito de engajar-se na missão de Deus. Neste horizonte, a Igreja (a família luterana) avista a árvore (que remete ao Tema do Ano 2011: Paz na Criação de Deus: esperança e compromisso), que é saudada pelo menino (simbolizando o futuro da Igreja). A esperança, que brota da fé, está representada pelo olhar voltado à luz no horizonte. O compromisso, na caminhada de irmãs e irmãos aos mais distantes lugares deste país, dispostos a se doar, a cuidar desta Igreja e a construir o futuro por meio de ações solidárias. Missionária na essência, a IECLB tem na Campanha Vai e Vem a expressão concreta do seu engajamento na missão de Deus com paixão. Uma novidade na Vai e Vem 2011 é que cada Sínodo estipulará o melhor período para a realização da Campanha. Alguns Sínodos manterão o período como está: de Pentecos-
IECLB: missionária na essência
tes (12/6) até o final de setembro (25/9). Outros Sínodos optaram por um período mais curto, de oito semanas (7/8 a 25/9). É importante lembrar que, qualquer que seja a opção, os Sínodos precisam prestar contas em tempo hábil para que o Conselho da Igreja, a quem compete decidir sobre os projetos, tenha informações sobre os recursos P. Dr. Mauro de Souza, arrecadados e possa destiná-los Secretário da Ação Comunitária devidamente. “Campanha Vai e Vem 2011 – Esperança e Compromisso. Esperança de uma IECLB cada vez mais autossustentável. Compromisso de cuidar bem dos projetos missionários. Entre na roda com a gente. Você é muito importante!”, convida o P. Dr. Mauro de Souza, Secretário da Ação Comunitária da IECLB.
Jorev Luterano - Junho - 2011
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Theologe Jaime Jung
Brot zum Leben Brot schmeckt jedem. Men-schen haben es vor langer Zeit erfunden und bis heute wird es überall auf der Welt gebacken. Brot ist ein Lebensmittel, das Menschen satt macht, wenn sie Hunger haben. Aber mehr als das: Brot ist eine Gabe von Gott. Einige Menschen zeichnen mit dem Brotmesser ein Kreuz über dem Brot, bevor sie es anschneiden. Diese schöne symbolische Geste zeigt, dass es nicht einfach vom Bäcker kommt, sondern von Gott selbst. Dafür können wir dankbar sein. Allein in Deutschland gibt es etwa 600 verschiedene Brotsorten. Aber im Laufe der Jahre habe ich festgestellt: Nichts schmeckt so gut wie das Brot aus meiner Kindheit. Früher, bei uns zu Hause, hat meine Mutter jede Woche drei große Brote im Holzbackofen gebacken. Es machte ihr viel Arbeit, den Teig vorzubereiten, ihn kräftigt zu kneten und dann noch den großen Backofen mit Brennholz aufzuheizen. Aber wenn sie die fertigen Brote rausholte, duftete es wunderbar! Ich konnte kaum darauf warten, bis ich meine Scheibe frisches Brot mit Butter oder „Kässchmier“ und Honig bekam. Ja, dieses Brot schmeckte immer besonders und so war das Essen mit Freude verbunden. Als ich Erwachsen wurde und das Haus meiner Eltern verlassen musste, habe ich meine Mutter mal gebeten, mir das Brotrezept aufzuschreiben. Diesen alten Zettel mit ihrer zittrigen Handschrift besitze ich immer noch. Später konnte ich mein Brot alleine backen, aber nie hat es so gut geschmeckt wie zu Hause, als meine Mutter noch bei uns war. Jesus sagt: „Ich bin das Brot des Lebens.“ (Johannes 6, 35) Das kann bedeuten: „Ich gebe dir, was du zum Leben brauchst, wie deine Mutter dir damals gegeben hat, was du zum Leben brauchtest.“ Damit verbinde ich das Abendmahl: Es ist ein Vorgeschmack auf das, was auf uns bei Gott erwartet, wo wir das große und ewige Fest in der Gemeinschaft der Erlösten feiern werden. Dann werden wir alle wieder zusammen sein, vereint von und bei Gott, und das Brot des Lebens wird so gut schmecken wie nie zuvor. Ja, wir dürfen jetzt schon das Abendmahl gemeinsam feiern, uns dadurch stärken lassen und daran vertrauen, dass wir auch in der Ewigkeit das Brot teilen dürfen. Dann wird es wohl so sein, wie das Brot zu Hause zu essen, in der großen Familie der Kinder Gottes.
Pfarrer Johannes Friedrich meint dazu: In
Brot und Wein kommt Gott heute zu uns. Ganz konkret, leiblich, in dem, was wir zum Leben brauchen. So lebenswichtig wie das Brot ist seine Liebe für uns. Wenn wir im Abendmahl gemeinsam das Brot brechen, dann ist das mehr als ein Zeichen. Weil sich Jesus Christus uns im Brot schenkt, können wir über unsere Grenzen hinweg Brot für einander werden: wenn wir Gemeinschaft haben, uns von unserer Freude und unseren Sorgen erzählen und aneinander Anteil nehmen.
Das Brot vom Korn, das Korn vom Licht, das Licht von Gottes Angesicht
Das Brot lässt uns an das Säen, Wachsen und Ernten denken. Wenn wir es in Gemeinschaft mit anderen essen, haben wir Freude miteinander und denken auch an die Menschen, die kein Brot zu essen haben. Brot beseitigt nicht nur den Hunger unseres Körpers, sondern sättigt auch unsere Seele. Brot hilft uns zu leben und bedeutet selbst Leben. Jesus sagt auch: „Der Mensch lebt nicht vom Brot allein, sondern von jedem Wort, das aus Gottes Mund kommt“ (Matthäus 4,4). Gott ernährt uns also auch durch sein Wort, das in der Bibel zu finden ist. Dieses Brot brauchen wir auch. Heinrich Bücker erzählt eine Geschichte dazu: In einem Land waren die Christen streng verfolgt. Es
war sehr gefährlich, eine Bibel zu besitzen. Wenn die Polizei kam und die Heilige Schrift fand, da mussten die Menschen mit dem Gefängnis rechnen. Die Familie einer frommen Frau konnte sich von der Bibel aber nicht trennen. Es war für sie wie das tägliche Brot, ohne das man nicht leben kann. Eines Tages aber kamen die Polizisten. Die Mutter hatte es gemerkt, als sie durchs Fenster schaute und zwei fremde Herren sah. Die Frau war gerade dabei, ein Brot zu backen. Der Teig lag ausgerollt auf dem Tisch. Ganz schnell nahm sie die Bibel, rollte sie in den Brotteig ein und schob alles in den Backofen. Die Polizisten durchsuchten das Haus ganz genau, fanden die Heilige Schrift aber nicht. Als am nächsten Tag das Brot auf dem Tisch lag und die Bibel in der Mitte heil und unbeschädigt zu sehen war, hatte jeder verstanden: Die Bibel ist Brot zum Leben.
Wie das tägliche Brot den Menschen nährt, so ist auch Gottes Wort, täglich gelesen, Kraft für ein Leben mit Gott und mit unserem Nächsten.
Herr, gib uns unser tägliches Brot. Wir loben dich und danken dir. Aus deiner Liebe leben wir.
Jorev Luterano - Junho - 2011
Compartilhar 15 Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Bênção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento.
Entre em contato conosco!
Falecimento Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de
Falecimento
LARI WEGENER
Participamos o falecimento da nossa querida mãe, sogra, avó e bisavó ILSE ELFRIEDE WULF ocorrido no dia 20 de fevereiro de 2011, em Agrolândia/SC. Nascida no dia 26 de fevereiro de 1918, em Benedito Novo/ SC, filha de Oscar Freiesleben e Olga Seifert Freiesleben, Ilse casou-se com Hans August Wulf (falecido em 17 de junho 1999), no dia 6 de abril de 1935, em Agrolândia. Ilse deixa enlutados: Os filhos: - Nelson Emílio Wulf, casado com Charlotte Koepsel (in memoriam), os netos Frank Ruedicker, Káthia Helena e Rubens, Fred Jairo e Helenita, e os bisnetos Jonathann, Tayhara e Tayline. - Sigliende Wulf (in memoriam). - Dagmar Wulf Vieira, casada com Antonio Vieira, os netos Hans Romann, Hardi Michael e os bisnetos Helena e Augusto. - Armgard Wulf Pabst, casada com Olavo Pabst, os netos Douglas Alexander e Carolina, Sabine Bárbara e Daniel Bruno, Glauco Dieter e Carolina e as bisnetas Aline e Ingrind. Os irmãos: Walther Freiesleben (in memoriam), casado com Frieda Hasse (in memoriam), Robert Freiesleben (in memoriam), casado com Erna Kitzberger (in memoriam), Oscar Freiesleben Filho (in memoriam), Gertrud (in memoriam), casada com August Hoffmann (in memoriam), Cecília (in memoriam), casada com Adam Franz (in memoriam), Elly (in memoriam), casada com Leopold Hadlich (in memoriam), Magdalena (in memoriam), casada com Arthur Hadlich (in memoriam), Lúcia (in memoriam), casada com Arthur Feldmann (in memoriam), Irmgard, casada com Kurt Wolf (in memoriam) e Renate, casada com Cecílio Reinert (in memoriam). Os cunhados: Magda Wulf Karstehd (in memoriam), casada com Heinz Karstehd (in memoriam), Willi Wulf (in memoriam), casada com Wally Bauchspitz (in memoriam). Os nossos sinceros agradecimentos: aos vizinhos, amigos e parentes por toda a solidariedade, pelo apoio e carinho nas visitas residenciais e hospitalares, ao Hospital e Maternidade de Agrolândia, ao seu corpo clínico, à equipe médica e ao Dr. Bruno Hochapfel, à Kaza’s Pizzaria, ao Mercado Stanke, às cuidadoras de 24 horas Traude Trapp, Nilza Heidescheidt Zilse e Cleide Holler, às queridas e fiéis amigas da OASE (Grupo Alemão), à OASE Centro pelo maravilhoso canto e coral, à Paróquia de Agrolândia, principalmente ao Pastor Eliézer Bublitz por toda a sua dedicação, pela abençoada e divina cerimônia na residência, na Igreja e no cemitério, ao P. em. Ingo Piske e esposa. Em especial, os nossos agradecimentos a todos os amigos e parentes pelo envio de lindas e encantadoras flores e pela presença de todos no velório. A nossa eterna saudade e a homenagem com a canção/oração que, desde pequenos, nos ensinou e sempre orava conosco.
ocorrido em 24 de dezembro de 2010, no município de Araguaína/TO. Nascida no dia 29 de abril de 1940, em Humaitá/RS, e casada com Odelio Wegener, Lari deixou enlutados o esposo, duas filhas, os genros e oito netos. Lari Wegener residia em Balsas/MA desde 1988 e era participante assídua do grupo de OASE, estudo bíblico, orações e todas as atividades da Comunidade. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Salmo 37.5
Aniversário Com amor, foi semeando e, no dia 18 de janeiro de 2011, colheu 90 rosas no jardim da sua vida, WANDA ANITA KLÜSENER FISCHER Residente e membro na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Agudo/RS, na foto Wanda está com os seus filhos, Ivone, Gladis e Rudi. Os nossos melhores momentos dependem das coisas mais simples da vida. O simples fato de cultivar uma planta ou admirar uma flor é o suficiente para que se aprenda uma lição valiosa. Tudo o que é semeado com amor, nasce para dar sentido e beleza à vida. Quem presta esta homenagem são seus filhos, sete netos e sete bisnetos
Gebetslied für den Abend- von Luise Hensel den 3 Januar 1817- Berlin Müde bin ich, geh zur Ruh, schließe meine Augen zu Vater, lass die Augen dein über meinem Bette sein.
Kranke Herzen heile zu, nasse Augen trockne du. Alle Kindlein, bloss und arm, bette du sie weich und warm.
Hab ich Unrecht heut getan, sieh es, lieber Gott, nicht an. Mache du durch Jesu Blut gnädig allen Schaden gut.
Alle, die mir sind verwandt, Herr, lass ruhn in deiner Hand. Alle Menschen groß und klein sollen dir befohlen sein.
Deus, nosso Pai, nos amou e nos deu a eterna consolação e a boa esperança. 2Ts.1.16
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Encantar a juventude Pedagoga com Mestrado em Educação e atuando como Assessora de Projetos na FLD, Marilu conta que, quando começou a trabalhar no Lar Padilha, em 1994, era uma jovem de 20 anos, mãe de um menino, e que tinha diante de si a tarefa de cuidar do atendimento de adolescentes e crianças vítimas de violência “Hoje, a minha fé está ainda mais fortalecida, pois a experiência de superar imensos desafios atuando junto a jovens vítimas das mais desumanas violências permite assumir a condição de alguém que acredita na capacidade que temos de surpreender a nós mesmos e aos outros se o que fazemos vem preenchido pelo querer bem ao outro e à vida presente no planeta”.
Quando criança, Marilu participava dos cultos infantis e adorava ouvir as histórias bíblicas contadas com flanelógrafos. Também era uma alegria cantar no grupo de canto infantil e atuar na encenação de Natal. Confirmada em Novo Hamburgo/RS, participou ativamente da JE e estudou no Instituto de Educação de Ivoti/RS. Em 2003, a convite do P. Homero Severo Pinto, então Pastor Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho, Marilu passou a representar o Sínodo no Conselho da FLD e no Conselho Nacional de Diaconia. Em 2008, a convite da Presidência da IECLB, Marilu começou a representar a Igre-
IGREJA CRISTÃ, LUTERANA ABERTA E CONVIDATIVA A TODOS E TODAS
ja junto ao comitê permanente do Serviço Mundial da Federação Luterana Mundial (FLM) e participou de duas Conferências mundiais sobre diaconia.
A Assessora de Projetos também é membro da Coordenação Sinodal de Diaconia, Secretária da Diretoria do Sínodo e Representante da IECLB no Comitê permanente do Serviço Mundial da FLM. Na FLD, a responsabilidade da função passa principalmente pela assessoria aos projetos de desenvolvimento na área de promoção e acesso a direitos individuais e coletivos apoiados pelo Fundo de Projetos. Como grandes temas do Sínodo, Marilu cita a meta de continuar fazendo do Dia da Igreja o maior projeto de missão do Sínodo e de ampliar a participação das Comunidades e Paróquias na Campanha Vai e Vem. O desafio de ser IECLB na região está em deixar de ser vista como a ‘Igreja dos alemães’ para ser vista como uma Igreja cristã de confessionalidade luterana, aberta e convidativa a todos e todas. O que poderia ser melhor na IECLB? “Precisamos de uma ênfase muito maior na promoção do envolvimento e da participação da juventude na IECLB, por
isso o meu sonho é que a IECLB seja uma Igreja que encanta a juventude”, deseja Marilu Nörnberg Menezes.
Mandamentos de
Valério Weirich, 48 anos, nascido em Bento Gonçalves/RS, graduado em Ciências Econômicas, Funcionário público estadual, casado com Daisy Ahlert Weirich e pai de Rodrigo e Tiago, é membro na Comunidade Trindade de Ivoti/RS, na Paróquia de Ivoti, no Sínodo Nordeste Gaúcho “Procuro tratar as pessoas dignamente, ouvindo-as sempre e colocando as minhas posições de forma clara, na fé que as coisas se resolvam de forma justa e a contento”.
Deus
Formado em Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) de Bento Gonçalves/RS, Valério exerce o cargo de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, na função de Delegado Regional da Receita Estadual Adjunto junto à Secretaria da Fazenda/RS “No meu trabalho, considero o espaço para a fé de uma forma muito intensa, tanto nas relações com os colegas de trabalho quanto com os contribuintes. Procuro sempre colocar justiça e fé nas decisões, informando e fazendo cumprir a legislação”. “Descendente de pais e avós evangélicos, batizado e confirmado na IECLB, procurei aproveitar ao máximo as atividades da nossa Igreja. Em meados dos anos 70, acredito que fui tocado pelo poder do Espírito Santo por meio das pregações do P. Edson Saes Ferreira, grande amigo e amado por todos, deixando muitas saudades nos membros das Paróquias de Caxias do Sul e Florianópolis. Além dos cultos, tínhamos semanalmente reuniões da JE e a responsabilidade de ministrar o culto infantil, tanto em Farroupilha/ RS quanto em PortoAlegre/RS, um tempo abençoado por Deus”, relata o Presbítero, que já foi Presidente da JE Farroupilha/Bento Gonçalves, fez parte da Diretoria da Comunidade Evangélica de Porto Alegre
Marilu Nörnberg Menezes, 37 anos, natural de Pedro Osório/RS, Pedagoga com Mestrado em Educação, atuando como Assessora de Projetos na Fundação Luterana de Diaconia (FLD), casada com Olavo Menezes e mãe de Pablo, é membro na Comunidade de Padilha, na Paróquia de Padilha, em Taquara/RS, no Sínodo Nordeste Gaúcho “Fé tem a ver com compromisso, principalmente o de cuidar bem de mim e dos outros. É difícil, mas Cristo está conosco todos os dias para nos guiar”.
As famílias deveriam ser encorajadas a se visitar e ajudar
(Cepa) e, atualmente, é Presidente da Assembleia Sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho. Como grandes temas do Sínodo, Valério cita Fé, Gratidão e Compromisso e o Dia da Igreja. Já o desafio de ser IECLB na região é a concorrência de outras instituições e igrejas em busca de novos membros “Se outras pessoas, como eu, acreditam na nossa IECLB e veem que, por meio dela, agimos de forma transparente, sob a vontade de Deus, cresce em muito a nossa responsabilidade de, pelo menos, mostrar como vivemos na nossa Igreja e os frutos que o viver na vontade de Deus pode proporcionar”, acredita. O que poderia ser melhor na IECLB? “Os relacionamentos entre as pessoas que compõem a IECLB, desde o Pastor Presidente até o mais novo membro inscrito, deveriam se estender muito além do culto dominical, OASE, coral, etc. Também as famílias deveriam ser encorajadas a se visitar, conhecer e ajudar, tanto na fé quanto em outros aspectos”, pondera Valério Weirich, que sonha com a IECLB agindo como uma grande família “Com este espírito de grande família, estaríamos dialogando, construindo e agindo conforme a vontade da família, mas sob os mandamentos de Deus”.