Jornal Evangélico Luterano - Ano 41 - nº 756 - Novembro 2012

Page 1


Jorev Luterano - Novembro - 2012

2

Editorial

XXVIII Concílio da IECLB

A

conteceu! Em outubro, a Paróquia de Chapecó/SC e o Sínodo Uruguai sediaram o XXVIII Concílio da IECLB, realizado entre os dias 17 e 21, sob o tema Conectados com Deus - protagonistas no mundo, lançado pelo Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) de 2012, em sintonia com o Tema do Ano da IECLB para 2012, Comunidade jovem Igreja viva. Para que os nossos leitores e as nossas leitoras, mesmo que a distância, ‘participassem’ do Concílio, instância decisória máxima da IECLB, preparamos, para a edição de outubro, um resumo explicativo sobre o papel do Concílio, que pôde ser lido na Editoria Atualidade. Na Editoria Ministério, apresentamos o P. Felipe Pinto Pereira, Pastor na Paróquia de Chapecó. Na Editoria Presbitério, Sigmundo Hass, Presidente da Paróquia de Chapecó. Na Editoria Mulheres, Romilda Laux, Presidente da OASE na Comunidade de Chapecó. Na Editoria Gente Luterana, Werner Hari Eberle, Presidente da Comunidade de Chapecó, e Rosana Schillei Scheidt,

O Concílio da Igreja é a instância decisória máxima da IECLB

Coordenadora do XXVIII Concílio. Todos compartilharam o entusiasmo com os preparativos para o Concílio. Esta edição, novembro, também está repleta de conteúdos sobre o XXVIII Concílio da IECLB. Na página 4, apresentamos a Comunidade e o município de Chapecó, sede do Concílio. Na página 5, além da Mensagem da Presidência, lembramos a prédica de cada um dos Pastores Presidentes durante o evento. Nas páginas 6 e 7, oferecemos trechos dos Relatórios da Presidência e da Secretaria Geral, respectivamente.

Nas páginas 8 e 9, mostramos como se deram as celebrações durante o Concílio. Na página 10, a análise do Pastor Sinodal do Sínodo Uruguai. Na página 12, além da palavra dos jovens sobre a participação destes no Concílio, há um destaque a respeito da Vai e Vem. Na página 13, compartilhamos a Mensagem dos Conciliares às Comunidades. Na página 16, resgatamos a apresentação do Relatório do Conselho da Igreja e buscamos as palavras do Presidente do Concílio. Boa leitura!

Os Delegados aprovaram por unanimidade a apresentação dos Relatórios da Presidência e da Secretaria Geral da IECLB e também do Conselho da Igreja ao XXVIII Concílio da IECLB, realizado entre os dias 17 e 21 de outubro, em Chapecó/SC, no Sínodo Uruguai

Atendimento ao leitor Mariana Mattos Paim Fone: (51) 3284.5400 - Fax: (51) 3284.5419

jorevluterano@jorevluterano.com.br

Este espaço é seu! A sua opinião é fundamental no nosso trabalho. Conhecer as suas preferências, ouvir as suas dicas de pauta, as suas sugestões para o jornal e os seus comentários sobre as matérias é muito importante para que possamos sempre oferecer um Jorev melhor para você. Faça o seu Jorev Luterano. Escreva para nós e participe! Estamos esperando o seu contato!

Capa Foto da Diretoria do Conselho da Igreja, da Presidência do Concílio, da Presidência e da Secretária Geral da IECLB, além dos 18 Pastores Sinodais, reunidos no XXVIII Concílio da Igreja. Leia matérias especiais sobre o Concílio nas Editorias.

Força feminina Como espaço dos mais diversos segmentos femininos da IECLB, a Coordenação Nacional do Fórum de Reflexão da Mulher Luterana se alegra com a oportunidade de divulgar o seu trabalho por meio do Jorev Luterano. Desta forma, desejamos destacar a importância que o Jorev tem dado às mulheres e à sua atuação nos diferentes Sínodos da Igreja, aproveitando para parabenizá-lo pelas suas matérias que trazem as mulheres em evidência. Continuem com este trabalho, pois as mulheres têm muitas experiências para compartilhar e uma riqueza de formas que vai além do institucional. As mulheres representam uma força expressiva e é fundamental que elas vejam isto e se reconheçam como tal. É muito bom saber que temos companheiros e companheiras nesta caminhada! Rosane Philippsen Coordenação Nacional do Fórum de Reflexão da Mulher Luterana

Pastor Presidente P. Dr. Nestor Friedrich Secretária Geral Diác. Ingrit Vogt Jornalista Letícia Montanet

Reg. Prof. 10925

Administrativo Mariana Mattos Paim ISSN 2179-4898 Cartas - Sugestões de pauta - Artigos - Anúncios

Rua Senhor dos Passos, 202/5º - 90.020-180 - Porto Alegre/RS

Fone: (51) 3284.5400 - Fax: (51) 3284.5419 E-mail: jorevluterano@jorevluterano.com.br

Proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desta edição sem a prévia e formal autorização da Redação do Jorev Luterano.

w w w . l u t e r a n o s . c o m . b r Assinatura anual - 11 edições - R$ 26,00 • Doc bancário

• Cheque cruzado e nominal à IECLB - Jorev Luterano Enviar o cheque via carta registrada para o nosso endereço • Depósito Identificado em nome da IECLB - Jornal Evangélico

Banco Bradesco - Ag. 0491-0 C/C 576.176-0 Banco do Brasil - Ag. 010-8 C/C 153.000-3 Banco Sicredi - Ag. 0116 C/C 8376-3 Escolha o banco da sua preferência e, após efetuar o depósito, envie o comprovante via fax.

Solicite a sua assinatura via Portal Luteranos


Jorev Luterano - Novembro - 2012

Curtas

OFERTAS NACIONAIS O mundo precisa do Evangelho

Deus chama mensageiros!

A Igreja não pode parar. Precisamos da nossa Igreja. Amamos a nossa Igreja. É nela que nos é anunciado o Evangelho. É nela que batizamos as nossas crianças e alimentamos a nossa fé com a Ceia do Senhor. É nela que experimentamos comunhão com os nossos irmãos e as nossas irmãs. É nela que oramos e intercedemos. É nela que podemos confessar os nossos pecados e ouvir a proclamação do perdão de Deus. A Igreja não pode parar, senão param a nossa vida comunitária e a nossa vida de fé. O mundo carece de ouvir a mensagem do Evangelho. O ide de Jesus vale para os nossos dias. É um chamado e uma ordem. Proclamar a mensagem do Evangelho e fazer discípulos e discípulas de Jesus Cristo em todas as nações. Deus chama mensageiros e mensageiras para proclamar o Seu Evangelho ao mundo. Esse chamado de Deus pode chegar a nós de muitas maneiras. Às vezes, da maneira que menos esperamos. Pode ser por meio da palavra de um amigo, de uma Professora, de um Ministro ou uma Ministra da Igreja. Pode ser por um desejo nosso de servir à causa de Deus. Pode ser em função de um incentivo da família ou da Comunidade. Pode ser devido à leitura de um texto bíblico ou até mesmo por escutar uma música que nos tocou profundamente. Todo chamado requer uma resposta. Quando Deus chama, Ele espera uma resposta. Cabe-nos refletir e realizar um autoexame da nossa consciência e do nosso coração. Cabe conversar com a família, com a Comunidade e os seus Ministros e as suas Ministras. Cabe orar a Deus e lhe pedir discernimento. Depois, cabe preparar-se, por meio do estudo da Teologia, para tornar-se um trabalhador qualificado na seara do Senhor. A Igreja, em especial a IECLB, precisa de você para cumprir e continuar a tarefa de anunciar o Evangelho às Comunidades brasileiras. Então, já pensou em estudar Teologia? Preparar-se para realizar a mais preciosa de todas as tarefas: ‘anunciar o Evangelho ao mundo’? Faça como tantos jovens que, a cada ano, visitam a Faculdades EST em caravanas e venha preparar aqui a sua vocação para ser um Ministro, uma Ministra da IECLB e, assim, atender ao chamado de Deus de ser um Mensageiro, uma Mensageira de Boas Novas!

P. Dr. Rodolfo Gaede Neto

Coordenador do Bacharelado em Teologia

Maiores informações sobre o Vestibular 2013 da Faculdades EST podem ser obtidas pelo site www.est.edu.br/vestibular e pelo telefone 51 2111.1400.

Tema do Ano: o temos! Atravessamos a metade do ano de 2012 e já é possível notar tendências do Tema do Ano da IECLB! - Conheci um banner com uma versão diferente do cartaz. Esta não reproduz aquela imagem de um diálogo em uma página de relacionamentos na Internet. A versão sem o diálogo foi distribuída também na forma de um adesivo. O Tema do Ano está ajudando a refletir sobre se a Internet é aliada à nossa ação comunitária e se o seu uso nesse âmbito representa uma ‘atitude jovem’. - O Caderno de Subsídios para a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência tem o título Igreja viva, comunidade inclusiva e a Revista Novolhar (nº 45), a manchete Ser jovem mesmo não sendo. A temática está sendo assimilada mais facilmente como conceito de Comunidade e menos como tema do contexto de vida da população de uma determinada faixa etária. - No blog clovishl.blogspot.com. br, lemos: ‘A igreja luterana (IECLB) fez uma excelente escolha temática para 2012. Coloca na mesa um assunto urgente no Brasil, a juventude. A formulação ficou muito ampla: Comunidade jovem - Igreja viva, mas a esperança é de que as questões prementes que envolvem as gerações mais jovens da Igreja e da sociedade sejam realmente consideradas. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, o adolescente brasileiro está mais pobre e permanece exposto a casos de violência em nível preocupante (dos 21 milhões de adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos, 38% - cerca de 7,9 milhões - vivem em situação de pobreza). Estes são dados de suma importância para que continuemos, como Igreja comprometida com o Evangelho, refletindo a respeito e buscando caminhos para que a juventude possa, de fato, ter espaço, vez e voz, dentro e fora da Igreja. P. Leonídio Gaede Teutônia/RS

18 de novembro 25º Domingo após Pentecostes Trabalho diaconal na IECLB Vivemos em uma sociedade dinâmica e que sofre mudanças com muita rapidez. Como Igreja, precisamos nos atualizar para que o nosso servir ao próximo consiga acompanhar todas estas mudanças. Também necessitamos continuar exercendo a voz profética da diaconia, denunciando as injustiças e contribuindo com a construção de um mundo mais justo e igualitário para todos e todas viverem. Caminhar junto com pessoas em situações de sofrimento e injustiça exige preparo, sensibilidade e disponibilidade, que precisam ser aprendidos, exercitados e avaliados. É o que esta oferta pretende possibilitar por meio de cursos, seminários e materiais sobre diaconia. Os cursos (Vida no Limiar da Morte e Multiplicadores de Diaconia), os seminários e os materiais poderão ser acessados via Coordenação de Diaconia, na Secretaria da Ação Comunitária, na Secretaria Geral da IECLB. Resolução 095/2009 – O Conselho da Igreja, no uso de suas atribuições e para fazer frente às decisões conciliares, determina que: - em todos os cultos realizados nas Comunidades da IECLB ou durante eventos promovidos no âmbito da IECLB será efetuado o levantamento de uma oferta entre os presentes, em ação de graça; - a destinação da oferta observará, por questões de unidade eclesiástica, o Plano de Ofertas da IECLB, definido anualmente pelo Conselho da Igreja, ao qual são agregadas as destinações definidas pelo respectivo Sínodo e respectiva Paróquia; - o Plano de Ofertas se aplica a todas as Comunidades, Paróquias, Sínodos, instâncias centrais da IECLB e entidades que atuam no seu âmbito.

INDICADORES FINANCEIROS UPM Setembro/2012

2,9535

Índice Agosto/2012

0,27%

Acumulado do ano

4,40%

3


Jorev Luterano - Novembro - 2012

4

Atualidade

XXVIII Concílio da IECLB P. DR. ONEIDE BOBSIN

O município e a Comunidade de Chapecó

depende de quem fala!

S

‘Cada palavra tem o seu peso; depende de quem fala’. De quem poderia ser esta frase? Pessoas com estudo poderiam imaginar que fora dita por um grande pensador estrangeiro. Outros diriam que esta frase inteligente nasceu de um debate teórico sobre interpretação da realidade em um grande Congresso acadêmico. A frase nasceu em um debate, mas de pequenos Agricultores que estavam conversando sobre os resultados das eleições no seu pequeno município, no interior. Todas as pessoas, menos uma, eram membros da Comunidade da IECLB. Nenhuma passou do antigo curso primário (em escola pública). O pleito gerou polêmicas pelo fato do partido da situação ter sido reeleito, apesar da prisão de um Secretário e de um funcionário por suspeitas de corrupção, ambos membros da IECLB. As opiniões perpassavam toda a Comunidade, já que grande parte do eleitorado é de confissão luterana. Em Jesus e nos seus discípulos, temos prova de que, de pessoas simples, nascem pérolas de sabedoria, mas aquele Agricultor sabia que a sua palavra teria um peso menor do que a do Pastor, do Prefeito, da Professora ou do Médico. A sua fala aconteceu na rua, em frente a uma casa comercial. Quando o assunto foi encerrado, uma Agricultora jovem disse que cada um deve saber o seu lugar. Presumo que ela se sentia pequena diante da possibilidade da sua palavra ser ouvida, já que o poder econômico, a compra de votos e as promessas duvidosas haviam vencido o pleito, como em muitos lugares do Brasil. Lamentavelmente, os meus conterrâneos evangélico-luteranos, como os católicos e os pentecostais do local, silenciaram diante da corrupção, em nome de vantagens para si, para as suas Comunidades ou por medo. As pessoas cristãs perderam uma oportunidade de fazer a diferença. O cristianismo tornou-se sem sabor, sem sal. Esqueceram que Jesus morreu na cruz questionando a corrupção ritual do templo da sua época. Esqueceram, também, que Lutero gerou polêmica ao pregar as 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg. Todos perderam neste pleito, inclusive os vencedores. No entanto, na boca de toda a pessoa cristã, as palavras têm o mesmo peso, independe do lugar que se ocupa na sociedade. A luta contra a corrupção nasce da convicção de que, para Deus, não há voto secreto.

O município de Chapecó Até fins do século XVII, o oeste catarinense e o sudoeste do Paraná eram povoados por índios Guaranis. A partir de 1838, migrantes do Paraná e de São Paulo, na maioria fazendeiros, passaram a se fixar na região onde, hoje, se encontra o município de Chapecó. A palavra Chapecó tem origem Kaingang com várias interpretações, sendo a mais difundida: donde se avista o caminho da roça. Neste ínterim, a empresa colonizadora Bertaso, incentivada pelo Governo do Estado, trouxe mais de oito mil famílias do Rio Grande do Sul para Chapecó, na maioria ítalo-brasileiros. A partir daí, o comércio e a agricultura se expandiram, com ênfase para a produção de trigo e feijão. No transcorrer da década de 40, a suinocultura passou a ser a principal atividade econômica para os pequenos produtores. A partir da década de 50, a economia da cidade se intensificou com o surgimento das agroindústrias, entre elas a Indústria e Comércio Chapecó (Saic) e a Indústria Comércio Marafon Ltda., atual Aurora, visando à industrialização e à comercialização da produção de suínos, o que provocou um grande crescimento populacional, em função dos migrantes à procura de emprego: de 44.237 habitantes para 96.624 habitantes. Além do crescimento industrial e comercial, houve um melhoramento nas estradas de rodagem. Em 1963, foi criada pelo Governo Estadual a Secretaria de Estado dos Negócios do Oeste, permitindo grandes investimentos na região, como infraestrutura, construção de estradas, pontes e instalação de energia. Esse impulso desenvolvimentista fez com que Chapecó se tornasse polo de uma região com altas potencialidades e investimentos diversos. A implantação de diferentes indústrias em variados ramos, além de atividades na área administrativa, social, educativa e cultural promoveu um crescimento elevado da população, bem como da economia do município.

Reitor da Faculdades EST

O peso das palavras...

Para Deus, não há voto secreto

ob o tema Conectados com Deus - protagonistas no mundo, lançado pelo Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) de 2012, em sintonia com o Tema do Ano da IECLB para 2012, Comunidade jovem - Igreja viva, foi realizado o XXVIII Concílio da IECLB. A Paróquia de Chapecó e o Sínodo Uruguai sediaram o XXVIII Concílio, que aconteceu nos dias 17 a 21 de outubro, na cidade de Chapecó/ SC. Vamos conhecer um pouco mais sobre o município e a Comunidade de Chapecó, que tão calorosamente receberam os Conciliares da IECLB? Inauguração do primeiro templo em Chapecó

A Comunidade de Chapecó Em 1940, já se ensaiavam os primeiros passos daquela que se tornaria, mais tarde, a Comunidade de Chapecó. Neste ano, algumas famílias de confissão luterana, provenientes do Rio Grande do Sul, passaram a se reunir nas suas casas para manterem viva a fé evangélica. Anos mais tarde, em 14 de junho de 1960, com 15 famílias membro, constituía-se a Comunidade Evangélica de Chapecó, sendo então, atendida pelo Pastor da Paróquia Evangélica em Palmitos. Em 1966, visando a construir o seu primeiro templo, foi comprado um terreno no centro da cidade. Na mesma ocasião, foi cedido, pela Empresa Colonizadora Bertaso, um terreno ao lado deste, oportunizando, assim, a construção da casa pastoral. Em 18 de agosto de 1973, foi criada a Paróquia Evangélica de Chapecó, sendo formada por Comunidades que se desmembraram da Paróquia Evangélica em Palmitos e Barra do Sarandi (atual Erechim). Acompanhando o crescimento da cidade, em 1977, surgiu a necessidade de construir um novo templo. Em 10 de maio de 1981 aconteceu a tão esperada inauguração. Nestes 52 anos de história da Comunidade de Chapecó, não esquecendo a iniciativa e o esforço dos pioneiros na década de 40, vê-se que o espírito de união e dedicação permanece o mesmo. Muitos são os desafios da Paróquia Evangélica em Chapecó no oeste catarinense. Nas Comunidades com perfil rural, as dificuldades enfrentadas dizem respeito ao êxodo rural. Nas Comunidades em área urbana, à juventude e às frentes de missão. Atualmente, a Comunidade conta com 1382 membros batizados, que, com os seus inúmeros dons, diariamente contribui, na Igreja e na sociedade em geral, testemunhando, assim, a Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo. XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).


Jorev Luterano - Novembro - 2012

Presidência

Como testemunhamos a presença de Cristo?

Eu vim para que todos tenham vida!

N

ão é preciso ser tão diferente nem fazer esforços impossíveis para conhecer a vontade de Deus, pois, Deus veio ao nosso encontro em Cristo. Como nós, membros da IECLB, testemunhamos na sociedade a presença de Cristo na nossa vida? Temos muitos exemplos, mas cito dois depoimentos. 1) Pai de família, esposa com câncer, sogra acamada e filho pequeno: Se não fossem a Comunidade e a minha convivência com os irmãos e as irmãs, não perceberia que tenho valor. 2) Mulher jovem, viúva e filho com leucemia: As minhas irmãs da Comunidade me carregam, com ajudas e orações e os jovens vêm brincar com o meu filho. Não sei o que seria de mim sem esta ajuda. Em meio a situações como estas, vem a pergunta: O que é a vida? Jesus diz: Eu

sou a verdade e a vida [...]. Eu vim para que todos tenham vida [...]. Mesmo quando, a partir da fé e da vida, temos confiança em Deus, ficamos pensativos diante de realidades como estas citadas. Na verdade, as nossas palavras são nada, pois as pessoas em sofrimento já testemunharam. Jesus carrega e sustenta o povo de Deus, o povo da IECLB, que não é formado por gente perfeita, mas por gente a caminho. Pessoas fracas, falhas, com dúvidas e retrocessos, mas solidárias na dor e na fé. Só a fé tem olhos para perceber a ação e a presença de Deus em meio às adversidades. Somos gente, Igreja-IECLB enviada e convidada para proclamar e viver o Reino de Deus em meio a sofrimentos e alegrias. Podemos mais! Igreja viva, com

Novembro 1/11-6/11 Concílio da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) e Igreja Evangélica Unida na Alemanha (VELKD) Timmendorfer Strand/Alemanha P. Nestor Friedrich 7/11 14º Encontro de Pastores Eméritos, esposas e viúvas de Pastores Rodeio 12/SC P. Romeu Martini

XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

PA. SILVIA GENZ Pastora 2ª Vice-Presidente da IECLB

Pastor Presidente na abertura do XXVIII Concílio da IECLB

Encerramento do XXVIII Concílio

Na prédica de encerramento do XXVIII Concílio (17-21 de outubro), o Pastor 1º VicePresidente da IECLB, Pastor Sinodal Carlos Möller, destacou o Tema do Ano da Igreja para 2013: Ser, Participar, Testemunhar: Eu vivo comunidade, acompanhado do Lema: Eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças, ajudo e protejo com a minha forte mão (Isaías 41.10). Acompanhe alguns trechos da prédica: O Tema de 2013 levanta a pergunta pelo lugar da pessoa nas Comunidades da IECLB e o seu papel, por meio da Comunidade, na sociedade - ser sal da terra, luz do mundo (Mt 5.13-14). Pessoas justificadas pela graça de Deus, que integram e participam em uma Comunidade, vivem na confiança que Deus está junto delas. Talvez seja esse um dos grandes desafios do Tema do Ano em 2013, para nós, na IECLB: ‘Como a Comunidade participa da dinâmica de vida dos seus membros?’. Comunidade cristã é a comunidade que está aberta para receber a graça de Deus. Ela não apenas a recebe; é também incumbida de preservar o que recebeu de Deus. Por graça recebe, em gratidão serve! Viver comunidade é traduzir a palavra de Deus para o dia a dia do mundo. A presença e a força de Deus na comunidade despertam dons para servir e edificar a Igreja - construir comunidade. Viver comunidade é ouvir a voz de Deus.

pessoas vivas em busca de vida. É na Comunidade que aprendemos, ensinamos e experimentamos viver a vontade de Deus onde as pequenas transformações são possíveis, começando em nós, deixando marcas e exemplos. Agradeço a Deus pela oportunidade de me encontrar com muitas pessoas neste ano, ouvir testemunhos e também questionamentos. Agradeceço pela Paróquia na qual exerço o Pastorado, Picada 48 baixa, em Lindolfo Collor/RS, pelo apoio e pela compreensão com as atividades como 2ª Vice-Presidente da IECLB. Aprendo cada vez mais que somos um grande corpo, com dores e alegrias. Somos uma Igreja viva aprendendo a conhecer e a viver a vontade de Deus.

9/11-10/11 Exame Pró-Ministério São Leopoldo/RS P. Carlos Möller 11/11 120 anos do Asilo Pella Bethania Taquari/RS P. Nestor Friedrich 14/11 Encontro Nacional de Ministras Curitiba/PR P. Nestor Friedrich 16/11-18/11 Assembleia Sinodal do Sínodo da Amazônia Cacoal/RO P. Nestor Friedrich 23/11-24/11 Conselho da Igreja São Leopoldo/RS P. Nestor Friedrich P. Carlos Möller Pa. Silvia Genz 30/11 Celebração 30 anos CONIC e instalação da Pa. Romi Bencke como Secretária Geral do CONIC Brasília/DF P. Nestor Friedrich

Na prédica de abertura do XXVIII Concílio (17-21 de outubro), o Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, chamou atenção para o tema do Concílio, Conectados com Deus - protagonistas no mundo, apoiado pelo lema Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, tornate exemplo (1Timóteo 4.12), lançado pelo Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) de 2012. Acompanhe alguns trechos da prédica: Quando iniciei o trabalho à frente da Presidência da IECLB, o meu primeiro compromisso oficial foi com o Conselho Nacional da Juventude Evangélica (Conaje). Eu fiquei muito contente, pois, nas três Paróquias em que atuei como Pastor sempre o fiz na companhia de grupos de jovens. Dos jovens, ouvi a reivindicação: ‘queremos mais espaço!‘. Desse encontro, resultou o nosso atual Tema do Ano: ‘Comunidade jovem - Igreja viva!’. O tema formulado pelos jovens para o seu Congresso Nacional, Conectados com Deus - protagonistas no mundo, é desafiador, afirmativo, tem atitude, aposta na capacidade de influir no mundo, de fazer diferença, tem horizonte aberto para além dos muros da Igreja. Oro a Deus para que possamos nos deixar inspirar por este tema com vistas à nossa caminhada enquanto Igreja de Jesus Cristo nestes dias, aqui, em Chapecó, mas também com vistas ao futuro. XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

Comunidade jovem - Igreja viva Abrindo os trabalhos do XXVIII Concílio (17-21 de outubro), a Pastora 2ª Vice-Presidente

da IECLB, Pa. Silvia Genz, destacou o Tema do Ano da Igreja para 2012: Comunidade jovem - Igreja viva, ancorado no Lema: Antes que eu te formasse no ventre, te conheci (Jeremias 1.5a). Acompanhe alguns trechos da prédica: Bom momento para nos colocarmos em disposição da vida e recepção do Espírito Santo e sermos ‘Comunidade jovem - Igreja viva’! Viva que se fundamenta no Cristo ‘vivo’! Promessa e ação de Deus. Lemos no profeta Joel a palavra de Deus ‘Pessoas chamadas, tocadas para proclamar e viver a vontade de Deus no mundo’. Jovens, filhas e filhos, pessoas idosas: Igreja viva, formada por gente, a IECLB. XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

5


Jorev Luterano - Novembro - 2012

6

Presidência

Igreja que arregaça as mangas para servir como Jesus serviu

“O Relatório da Presidência a este Concílio presta contas da responsabilidade pela unidade confessional e organizacional nacional, tendo como pano de fundo, por um lado, uma diversidade riquíssima de expressões de fé e de fazer a missão e, por outro lado, procurando perceber pontos de sintonia imprescindíveis, capazes de promover ainda mais a proclamação do Evangelho, detectando situações que necessitam de maior atenção”, afirmou o Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, na apresentação do Relatório da Presidência ao Concílio da Igreja. “A Presidência é, fundamentalmente, uma cuidadora de redes, afirmou o Pastor Presidente”, explicando que os elos desta rede são tecidos por Deus, sendo que os nós se firmam na comunhão a partir do Evangelho. Nesse sentido, como cuidadora de redes, a Presidência necessita ter um

olhar apurado para perceber furos por onde podem ser perdidos dons preciosos. A Presidência precisa perceber onde não há equilíbrio entre os nós e onde há clamor por novos elos. “Aproximar-se, ouvir, compreender, orientar, pastorear são verbos que expressam o meu propósito de ser Pastor Presidente que busca perceber o que se passa na IECLB e, a partir disso, propor e delinear ações que fortaleçam a nossa sintonia como participantes na missão de Deus”, destacou o P. Nestor, frisando que cuidar da gestão ministerial e administrativa é prioridade da Presidência. Na linha do cuidado, o Pastor Presidente explicou o acento posto em cada um dos cuidados enfatizados na sua proposta de gestão: qualificar o cuidado com a fé, qualificar o cuidado missionário e qualificar o cuidado com as pessoas. Qualificar o cuidado com a fé com-

Luterprev Responde

ajudando a planejar o seu futuro Cada vez mais, tenho ouvido falar em empresas que oferecem planos de aposentadoria para os seus funcionários. Isso não onera muito as obrigações trabalhistas? Não, porque, sobre os planos de aposentadoria, não incidem encargos trabalhistas. Mesmo que integralmente oferecidos pela empresa, não são considerados salário, quer dizer, não são incorporados aos vencimentos, como ocorre com outras formas de gratificação. As contribuições feitas para os planos de aposentadoria não têm nenhum reflexo em INSS, FGTS, indenizações, etc., e a empresa ainda passa a contar com benefícios fiscais. No caso de planos instituídos, aqueles em que a empresa assume uma parte das contribuições, ela pode deduzir até 20% do valor da folha de pagamento dos participantes no IR a pagar.

Existe a possibilidade de a empresa dividir o valor das contribuições do plano, deixando uma parte por conta do colaborador? Sim, sendo que a parte do colaborador pode ser descontada diretamente em folha. São os chamados planos instituídos e os percentuais de participação são definidos pela empresa na hora de assinar a adesão com a Luterprev. Nesse caso, aderem aos planos apenas os colaboradores que desejarem. O que ocorre com o plano se o colaborador pede demissão ou é demitido? Quando os planos contam com parte do pagamento feito pela empresa, vai depender do que ela definir no contrato que fez com a Luterprev. De qualquer forma, o montante relativo à participação paga pelo trabalhador fica integralmen-

preende incentivar ações que promovam sempre maior clareza, no que cremos, capacitando para, livremente, sermos protagonistas comprometidos com o Reino de Deus. Qualificar o cuidado missionário requer animar a Igreja a avançar na tradução prática da definição de missão como vivência do amor de Deus, revelado em Jesus Cristo, para o que não há fronteiras. Qualificar o cuidado com pessoas implica levar às últimas consequências o fato de que as pessoas são filhas de Deus, uma vez que não há argumento para não se importar com uma pessoa, pois cuidar desta é amar o próprio Deus. O Pastor Presidente esclareceu que organizou as suas impressões sob o foco dos eixos transversais do Plano de Ação Missionária da IECLB (PAMI): comunicação, formação e sustentabilidade. À luz da definição de missão na IECLB, procurou, então, detectar onde a ação da Presidência foi cuidadora da fé, da missão, das pessoas e onde há investimentos a fazer. Ao final da exposição, o P. Nestor convidou todos e todas a olharem com um novo olhar para essa Igreja que, em conjunto com as outras Igrejas e organizações, arregaça as mangas para servir como Jesus serviu. Igreja que tem longa e rica história. Igreja que tem rumo, sim, com equipe que zela pelo seu rumo. A Presidência é uma das integrantes da grande equipe que ocupa a máquina que dirige esse trem, trem que é movido pelo sopro do Espírito Santo.

Qualificar o cuidado com a fé, qualificar o cuidado missionário e qualificar o cuidado com as pessoas

XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

te para ele, que pode optar por resgatar o dinheiro ou permanecer no plano, assumindo a contribuição total daí em diante. A partir de quantos funcionários uma empresa pode contratar planos corporativos? Não há limite - mínimo nem máximo. Se a sua for uma microempresa, com apenas dois ou três colaboradores, ou se for uma grande corporação, não faz diferença. Na Luterprev, a sua empresa terá os mesmos produtos à disposição e a mesma atenção, pois a organização está preparada para atender as necessidades de diferentes perfis de clientes.

Notícia Estamos no Facebook A Luterprev criou mais uma forma de comunicar-se com os seus diversos públicos. A página da Luterprev na maior rede social em operação no mundo, o Facebook, oferece conteúdo sempre atualizado e também está disponível para receber a colaboração de participantes dos seus planos de previdência e por todos aqueles que desejarem interagir com a organização. Se você é usuário do Facebook, entre na fanpage da Luterprev, curta ou poste o seu comentário.

Visite o site da Luterprev (www.luterprev.com.br) e faça uma simulação para a sua aposentadoria complementar. No site da Luterprev, você também encontra um link para encaminhar a sua pergunta à coluna. Se preferir, envie diretamente para luterprev@luterprev.com.br, com o assunto Jorev Luterano.


Jorev Luterano - Novembro - 2012

Secretaria Geral

Servir sendo ainda mais conectad@s e protagonistas Cada vez mais uma Igreja viva com Comunidades jovens e uma Igreja jovem com Comunidades vivas

A IECLB é uma rede de Comunidades. As Comunidades são integradas por pessoas e não há justificativa maior do que esta para a existência de uma Sede Administrativa da IECLB: as pessoas, milhares de membros da IECLB, com um brilho todo próprio, nos lugares mais conhecidos, e também nos lugares mais inesperados deste imenso país, que diariamente fazem a diferença com o seu jeito de viver IECLB. Os valores compromisso, transparência, respeito, ética e integridade estão interligados e são interdependentes. Na reunião conjunta entre Presidência e Secretaria Geral, em fevereiro de 2012, a equipe entendeu que estes valores podem ser representados pelo termo ‘compromisso’. A base do compromisso é o Evangelho de Jesus Cristo, que impede acomodação, conformismo e lamúria, ao mesmo tempo em que exige humildade e clara consciência das capacidades e das limitações. Assim iniciou o Relatório da Secretaria Geral da IECLB, referente à prestação de contas dos anos 2011 e 2012 ao Concílio da Igreja. A Secretaria Geral responde administrativamente à Diretoria do Conselho da Igreja e presta contas ao Conselho da Igreja; responde eclesiasticamente ao Pastor Presidente, de quem também recebe a supervisão eclesiástica, esclarece o Relatório. A Diácona Ingrit Vogt, Secretária Geral da IECLB, na sua apresentação aos Conciliares, mencionou as prioridades de gestão (o Programa de Acompanhamento a Ministros e Ministras, o Programa de qualificação funcional e o Programa de Acompanhamento a Estudantes de Teologia dos Centros de Formação), a implantação de um

Plano de Seguridade para Ministros e Ministras da IECLB (aprovado no XXVII Concílio da Igreja, realizado em Foz do Iguaçu, em 2010), e o projeto desenvolvido conjuntamente com a consultoria de gestão. Especificamente, o Relatório da Secretaria Geral menciona o formato de trabalho em equipe na Secretaria, a prestação de contas, as atribuições, o Boletim Informativo, o Prontuário da IECLB, os Arquivos (Arquivo Histórico), o Banco de Dados, a Estatística Geral, a responsabilidade no cuidado das normas e dos regulamentos, as demandas legais externas e internas, além dos Estatutos e Regimentos. Também mereceram destaque as cinco Secretarias que compõem a Secretaria Geral: Formação, Habilitação ao Ministério, Ministério com Ordenação, Missão e Ação Comunitária, e do Departamento de Finanças.

As Secretarias de Formação, Ação Comunitária e Missão gerenciam Coordenações, visando a descentralizar, ampliar e melhor articular atividades, antes dependentes exclusivamente do Secretário da área. É graças ao apoio e à colaboração de cada membro, incluindo cada Ministro e cada Ministra da IECLB, que a Secretaria Geral pode cumprir com os compromissos que lhe foram confiados. Em conjunto, seremos cada vez mais uma Igreja viva com Comunidades jovens e uma Igreja jovem com Comunidades vivas, assim a Secretária Geral finalizou o Relatório, completando na Plenária “Nós somos Igreja, também na Senhor dos Passos, em Porto Alegre/ RS! Nós estamos aqui para servir! Nós estamos aqui para sermos ainda mais Comunidade jovem - Igreja viva, cada vez mais conectad@s e desenvolvendo o nosso protagonismo”. XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

7



Jorev Luterano - Novembro - 2012

10 Sínodo Uruguai

Graças a Deus, como Igreja, nós somos um corpo

“O Sínodo Uruguai se colocou à disposição e fez o convite para sediar o XXVIII Concílio da IECLB para: a) tornar as atividades e o ser Igreja nesta região conhecidos em toda a IECLB, b) dar oportunidade para que lideranças e demais membros do Sínodo pudessem conhecer melhor a IECLB e c) realizar, pela primeira vez, um Concílio na região do oeste de Santa Catarina”, enumera o P. Ervin Barg, Pastor Sinodal do Sínodo Uruguai, sede do XXVIII Concílio da IECLB. Assim que veio a resposta de que o Concílio seria em Chapecó, as lideranças começaram a se reunir de forma sistemática para planejar o evento, envolvendo os membros do Sínodo Uruguai, da Paróquia e

da Comunidade de Chepecó, conta o Pastor Sinodal, revelando a sua expectativa de que este Concílio, assim como os anteriores, pudesse avaliar e nortear os rumos da IECLB. Além de desejar que as decisões conciliares pudessem contribuir para a edificação das Comunidades e a construção do Reino de Deus, também houve uma preocupação em fazer o melhor no sentido de que todos os Conciliares fossem acolhidos e se sentissem incluídos. “Com a graça de Deus, com o apoio da Presidência da IECLB, do P. Dr. Romeu Martini, Assessor Teológico da Presidência, a presteza da Diác. Ingrit Vogt, Secretária Geral, de tantos outros da Secretaria Geral, do Presidente do Conselho Sinodal,

Irton Brandt, do Presidente da Assembleia Sinodal, Arri Koch, do Pastor da Paróquia de Chapecó, P. Felipe Pereira, da organizadora do Concílio, Rosana Scheidt, do Presidente da Paróquia, Sigmundo Haas, do Presidente da Comunidade, Werner Eberle, da nossa querida OASE, do Grupo de música de Chapecó, Xanxerê, Palmitos e Arabutã (Amigos de Cristo), do Presidente da Comissão Jurídico Doutrinária do Sínodo Uruguai e proprietário do local que hospedou o Concílio juntamente com a Comunidade e a Paróquia, Alfredo Lang, e de todos os Ministros e todas as Ministras do Sínodo Uruguai. Enfim, são muitas pessoas e não posso citar todos os nomes, mas sintam-se todos incluídos. O meu muito obrigado a vocês! Todas as expectativas foram superadas!”, comemora o P. Ervin. Quanto às decisões conciliares, o Pastor Sinodal entende que foram acertadas e que a Igreja é muito maior que as preferências individuais “Graças a Deus, como Igreja, nós somos um corpo, somos um conjunto. Além das decisões, também gostaria de registrar que fiquei muito feliz pela oportunidade de ter apresentado o Sínodo Uruguai aos Conciliares e que aprendi bastante com as liturgias deste Concílio. As celebrações foram muito envolventes, orientadoras e promotoras de vida. Deus foi louvado!”.

1) Apresentação do Sínodo Uruguai 2) Celebrações do XXVIII Concílio 3) O templo de Chapecó

XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

Ganhar e perder Há somente duas coisas certas na nossa vida: as nossas escolhas diárias e a morte. No nosso contexto, tudo nasce, vive e morre. Nós, seres humanos, estamos inseridos nele. Na realidade, não queremos perder nada nem ninguém. Ficamos tristes e se instala na nossa vida uma fase que chamamos de luto. O salmo 90 nos fala sobre a vulnerabilidade da nossa vida. Não somos mais que um sonho ou como a

erva que brota e floresce pela manhã e, à tarde, se abre em flor e morre. O luto tem várias fases: início, meio e fim. O tempo pode nos ajudar a ‘curar’ a dor da perda, mas o luto se instala na nossa vida por meio de muitas pequenas mortes. Cabe a nós refletir sobre como lidamos com estas perdas diárias. O luto é um sentimento real e por isso deve ser vivido. Processar

o luto significa enfrentá-lo, pois uma dor só pode ser curada com outra dor. A respeito da nossa morte? Porque se fala tão pouco sobre ela? Não vamos nem precisamos morrer antes, se incluirmos a morte como um processo natural da nossa vida. Não devemos sofrer por antecipação, mas também não podemos fazer da morte um tabu. Além de tudo, como seguidores e seguidoras de Cristo, temos a esperança de que partimos para outra vida. Não sabemos como será. No entanto, podemos crer na ressurreição para a vida, porque a fé é a certeza de que vamos receber coisas que esperamos: veja Hebreus 11.1.

Diác. Hildegart Hertel Psicóloga São Leopoldo/RS


Jorev Luterano - Novembro - 2012

Fé Luterana 11

Onisciência, potência e presença Estas características pertencem somente a Deus? São três características fundamentais de Deus: Ele tudo sabe, é poderoso e está em todos os lugares. A onisciência indica que nada acontece sem que Deus saiba. No Sermão do Monte, quando Jesus fala sobre a oração, ele ensina: Antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam (Mateus 6.8). Já o poder de Deus encontra a sua melhor expressão na cruz de Cristo. O apóstolo Paulo assim nos escreve: Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (1Coríntios 1.18). Quanto à presença de Deus, cremos que Deus está presente em todos os lugares. O salmista, conversando com Deus, questiona-se: Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? (Salmo 139.7). Quando nos questionamos se onisciência, potência e presença são qualidades exclusivas de Deus, somos obrigados a reconhecer que o mal também tem conhecimento, poder e presença no nosso mundo. No entanto, ele nos conhece e tenta nos dominar de modo diferente de Deus. Enquanto Deus nos toca, despertando aquilo que temos de melhor, o mal tenta nos desviar dos ensinamentos de Jesus Cristo. Enquanto o mal tenta marcar a sua presença no mundo pela dominação, pelo egoísmo, pela mentira, pelo ódio e pelo desespero, Deus marca a sua presença despertando seres humanos para a esperança, para a vida,

para a liberdade, para a verdade, para o amor incondicional. O bem e o mal, a justiça de Deus e o pecado estão presentes em cada coração e ambos podem exercer poder sobre as pessoas. Cada ser humano trava uma luta interior para que o poder que reina na sua vida não seja outro senão o de Deus e os frutos da sua presença sejam manifestos. A condição para isso acontecer é reconhecermos a nossa fraqueza: Quando sou fraco, aí sou forte, afirma o apóstolo Paulo. Quer dizer, quando reconheço que não sou tão forte como gostaria de ser, aí Deus pode agir em mim. Costuma-se dizer que uma pessoa só pode ser ajudada quando reconhece que precisa de ajuda. Em assuntos de fé, também é assim. Enquanto o ser humano pensa que pode viver sozinho sem buscar na Palavra aquilo que Cristo ensina, ele vive andando nos círculos do seu próprio pecado, do seu orgulho e das vãs tentativas de autojustificação. A cruz nos lembra de que, por trás de um gesto de aparente fraqueza, pode estar oculta uma força extraordinária, capaz de transformar o mundo. A presença, o poder e o conhecimento de Deus se tornam concretos na nossa vida quando nos deixamos amar por Deus e amamos sem medida, assim como Deus, em Cristo, nos amou.

P. Fernando Henn, formado em Teologia pela Faculdades EST, em São Leopoldo/RS e pós-graduado (lato sensu) em Missão Urbana também pela Faculdades EST. Atua na Paróquia de Cascavel/PR

Para refletir, leia 2Coríntios 12.9-10

Por que Deus não termina com as dores do mundo?

Cat. Juliana Ruaro Zachow, formada em Teologia, com ênfase em Educação Cristã, pela Faculdades EST, em São Leopoldo/RS. Atua na Paróquia de Cascavel/PR

Ao longo dos tempos, essa pergunta acompanha a humanidade. Ao ouvirem falar sobre um Deus bom, mas que permite tanta tristeza e sofrimento no mundo, muitas pessoas vivem verdadeiras crises. Grupos ateístas costumam proferir ataques contra a fé, argumentando que, ao longo da história, as religiões, inclusive o cristianismo, não só se omitiram diante da violência como se utilizaram dela para alcançar os seus objetivos. Falando especificamente em guerras, fome e miséria, precisamos admitir que, em grande parte, estas têm a sua origem na ânsia pelo poder, além do egoísmo e da ganância que dominam muitos corações e Governos no nosso mundo. Jesus afirma que não podemos servir a dois senhores: servimos a Deus ou servimos ao mundo, servimos ao Espírito ou nos entregamos aos desejos da natureza humana. Deus nos faz livres para acolher ou rejeitar a sua graça. Percebemos claramente que, nos lugares onde a Sua graça é acolhida, ali as relações são transformadas e a partilha, a solidariedade e a justiça começam a florescer. Por outro lado, quando pensamos na dor provocada, por exemplo, pelas doenças, devemos ser cautelosos. Em lugar algum da Bíblia encontramos passagem em que se afirme que a pessoa cristã não enfrentará dores e dificuldades dessa espécie. Pelo contrário, Jesus Cristo disse No mundo, passai por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (João 16.33). Em outra passagem, muito conhecida, Jesus diz: Se alguém quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Marcos 8.34).

É importante salientar que a doença e a dor não são castigos ou karmas, como algumas religiões afirmam. Antes, nos lembram da nossa condição humana. Somos seres limitados, imperfeitos, frágeis, vulneráveis. Não temos morada definitiva aqui neste mundo. Caminhamos para o mundo que vem depois, que Deus já preparou para nós. Lá não haverá choro nem lágrimas nem sofrimento nem doenças, tampouco guerras. Até chegarmos lá, o chamado do Evangelho é carregarmos as nossas cruzes, ou seja, devemos continuar caminhando sem desistir, enfrentando a dor e o sofrimento que vierem com todas as forças que Deus nos dá. A morte foi vencida porque Jesus Cristo a enfrentou. A nossa vitória também acontece quando enfrentamos e vencemos aquilo que nos oprime e atemoriza. Dessa forma, daremos um testemunho vivo da fé e do amor que nos sustenta. Como bem afirma o apóstolo Paulo (Romanos 5): Também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. A esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Para refletir, leia 2Coríntios 4.16-5.10


Jorev Luterano - Novembro - 2012

12 Geral

Educação cristã vivendo, aprendendo e ensinando

A Igreja, a Teologia e a catequese cristãs procuraram considerar o contexto cultural nas suas reflexões e ações sobre os assuntos da fé desde os seus primórdios até hoje. Por quê? Porque, como cristãos, estamos convictos de que o agir de Deus sempre acontece dentro da história concreta da humanidade e do povo de Deus. Deus é Senhor da história, que age, fala e intervém na história. Os seus grandes feitos libertadores para com o seu povo acontecem na história. Um exemplo do Antigo Testamento é o relato da libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Outro exemplo é Jesus Cristo, do qual o evangelista João afirma: Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós (Jo 1.14). Jesus Cristo é a palavra encarnada de Deus. ‘Encarnação’ quer dizer: Cristo entra na cultura do seu tempo, profere os seus ensinamentos e realiza as suas ações considerando o contexto cultural em que estava inserido. É por essas razões que também a Educação Cristã Contínua (ECC) precisa sempre considerar o contexto cultural.

Como a ECC faz isso na prática? a) Primeiramente, é fundamental estudarmos sempre o contexto cultural dos próprios textos bíblicos. Texto que não é entendido dentro do seu contexto histórico e cultural vira pretexto para discursos e ensinamentos arbitrários. ECC que desconsidera o contexto cultural da Bíblia corre o risco de ensinar coisas errôneas e até heresias. b) Em segundo lugar, precisamos conhecer o nosso próprio contexto cultural da forma mais ampla possível. Isso pode acontecer de forma intuitiva e vivencial. Melhor ainda é se tentamos conhecer a nossa cultura

a partir de estudos científicos de várias áreas das ciências humanas e sociais. Eles auxiliarão

Prof. Dr. Claus Schwambach, Diretor da Faculdade Luterana de Teologia (FLT), em São Bento do Sul/SC

Juventude no XXVIII Concílio da IECLB Rodolfo Fuchs Coordenador do Conselho Nacional da Juventude Evangélica a entender a cultura, a política, a economia, a sociedade, enfim o ‘jeito’ do povo viver, pensar e agir. A ECC que desconsidera o contexto cultural atual corre risco de ter um discurso descontextualizado e abstrato. O objetivo final é a contextualização (leia 1Coríntios 9.20-22). A Educação Cristã Contínua deve ter por alvo expressar e traduzir a verdade do cristianismo de uma forma apropriada ao contexto em que vivemos. A ECC deve buscar novas formas e linguagens adequadas à cultura atual, mas preservar fielmente o conteúdo da mensagem bíblica.

Vai e Vem: conectando protagonismos! Conectad@s com Deus - Protagonistas no mundo: este foi o tema do Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) e que marcou presença igualmente no XXVIII Concílio da IECLB, realizado em Chapecó/SC, de 17 a 21 de outubro. O tema se vale da popularidade das redes sociais, as quais levam as pessoas a estarem continuamente conectadas umas às outras, provocando, desta forma, a reflexão acerca da necessária conexão com Deus com vistas ao protagonismo cristão no mundo. Igreja viva é Igreja conectada com Deus pela fé em Jesus Cristo e com irmãos e irmãs pela comunhão em amor e solidariedade. Estar ‘conectado’ implica em manter uma relação de proximidade, de vínculo, de troca. No caso das mídias eletrônicas, a conexão pode se dar por cabo ou por frequências que transmitem dados à distância, ‘sem fio’. No caso da Vai e Vem, não é

muito diferente. A Campanha Vai e Vem se estende a todos os recantos dos Sínodos da nossa Igreja e nos torna participantes de um projeto comum na dinâmica vivificadora do Espírito de Deus. É importante dar atenção e valor a isso: estamos conectad@s a uma ação missionária que estimula a unidade e a fortificação da Igreja, ainda que distantes dos projetos apoiados. A Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem tem sido instrumento de conexão na IECLB. Ela nos mantém conectadas e conectados pela e na missão comum! Ao mesmo tempo, ela nos possibilita sermos protagonistas em uma caminhada de apoio e suporte a processos de edificação de Comunidade! A Campanha deste ano encerrou, mas os recursos ofertados continuarão emitindo ondas de solidariedade a perpassar espaço e tempo. Continuemos conectad@s com esta missão! Ela nos faz protagonistas! P. Mauro Schwalm Secretário de Missão da IECLB

Entre os dias 17 e 21 de outubro, o Conselho Nacional da Juventude Evangélica (Conaje), esteve participando do XXVIII Concílio da IECLB, realizado em Chapecó/SC, representado por quatro pessoas: um Delegado e três observadores. Sem dúvidas, foi uma experiência incrível, difícil de expressar escrevendo, motivados pelo tema Conectad@s com Deus - Protagonistas no mundo, mesmo tema do nosso XXI Congrenaje, que aconteceu no mês de julho, em Pelotas/RS. A programação do Concílio, além de contar com as suas atribuições decisórias, também previa celebrações matutinas diárias, todas muito bem preparadas. Destaca-se a grande participação de parceiros do movimento ecumênico e de Igrejas luteranas de outros países. Realizamos um dos cultos matutinos, com o tema Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te exemplo (1Tm 4.12), com os textos 1Cor 12.12-27e Lucas 2.41-52, participamos ativamente dos debates e tivemos a oportunidade de falar sobre projetos futuros na Plenária. Para este Concílio foi encaminhada a nossa moção, que pedia a reserva/ criação de vagas para jovens no Concílio. Em nenhum momento, a luta pela reserva de vagas foi uma disputa do setor da Juventude Evangélica (JE), mas, sim, uma luta por uma IECLB cada vez mais forte, uma preocupação para o ser Igreja no futuro. Se os jovens não estiverem no presente, quem estará no futuro? Foi reservada uma das vagas de instituições e setores convidados para a JE e ainda os Sínodos Espirito Santo a Belém, Nordeste Gaúcho, Norte Catarinense e Vale do Itajaí – Sínodos que, pelo seu número de membros, têm direito a um Delegado leigo a mais – se comprometeram a, na sua próxima eleição para Delegado, eleger ao menos uma pessoa jovem. A nossa participação foi integral. Na nossa avaliação, participamos de todas as formas, em todos os momentos que poderíamos e com qualidade. Fomos protagonistas e, certamente, marcamos este XXVIII Concílio.


Jorev Luterano - Novembro - 2012

Comportamento 13

XXVIII Concílio - Mensagem às Comunidades A Paróquia de Chapecó e o Sínodo Uruguai sediaram o XXVIII Concílio da IECLB, que aconteceu nos dias 17 a 21 de outubro, na cidade de Chapecó/ SC, sob o tema Conectad@s com Deus - protagonistas no mundo, lançado pelo Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) de 2012, em sintonia com o Tema do Ano da IECLB para 2012, Comunidade jovem - Igreja viva. Leia abaixo a Mensagem do XXVIII Concílio da IECLB às Comunidades.

suas experiências, tanto no Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje), como na Cúpula dos Povos, durante a Rio+20. Clamam pela valorização e pelo reconhecimento do seu protagonismo e pedem que ‘não nos preocupemos, mas nos ocupemos com eles’. O projeto Criatitude, elaborado pelos próprios jovens, é um exemplo da sua mobilização e do seu comprometimento com a Igreja e com a Criação de Deus. Mensagem às Comunidades O clima fraterno com Na esperança de cada vez que transcorreu o Concímais ser uma Igreja missionálio, reconhecido inclusive ria, levando a palavra de Deus pelos visitantes da ecumea todas as pessoas, conforme os ne, certamente é reflexo ensinamentos de Jesus Cristo: do que ocorre nas nossas Ide, fazei discípulos em todas as Comunidades e nos nossos nações, batizando-os em nome do Sínodos. Queremos, cada Pai, e do Filho, e do Espírito Santo vez mais, ser uma Igreja (Mt. 28.19), nós, participantes solidária, comprometida do XXVIII Concílio da IECLB, com o Reino de Deus e com Na esperança de cada vez mais ser uma Igreja missionária, os participantes do XXVIII Concílio da IECLB reunimo-nos nos dias 17 a 21 de toda a sua Criação. A nosreuniram-se sob a inspiração do tema ‘Conectad@s com Deus - protagonistas no mundo’ outubro de 2012, em Chapecó/ sa utopia cristã é que perSC, sob a inspiração do tema Conectad@s com Deus gelho esteja conectada com a vida das pessoas. cebamos em cada irmão, em cada irmã, em cada - protagonistas no mundo. Em um clima de fraterno Nesse sentido, o Concílio reafirma o compromisso Comunidade, parte do todo e que, por isso, deveacolhimento e cuidado por parte da Comunidade com a tarefa missionária. mos ir em busca de cada parte, pois em cada uma local e da organização do Concílio, celebramos, As celebrações, muito bem preparadas, tive- revela-se o nosso Senhor Jesus Cristo. refletimos e articulamos a nossa ação como IECLB ram o cuidado com a nossa espiritualidade, nos Animados com a celebração do culto de envio na confiança de estarmos conectados espiritual- alimentando com a Palavra, a comunhão, as ora- com a Comunidade local, os Conciliares, agrademente à essência do Evangelho e ao projeto do ções e a Ceia do Senhor. Pregação, liturgia e músi- cidos pelo excelente acolhimento, retornam aos Reino de Deus. ca estavam conectadas entre si de maneira harmo- seus Sínodos fortalecidos e comprometidos com No culto de abertura, a pregação do Pastor Pre- niosa e sensível. uma IECLB que tem como foco o cuidado com a sidente, P. Dr. Nestor Friedrich, animou os ConciOs Relatórios, além dos desafios apresentados, Criação e tudo que dela faz parte. Este cuidado reliares e os preparou para as Câmaras que estavam enfatizaram como a IECLB tem se preocupado quer que cada um de nós busque nos ensinamenvoltadas ao cuidado ministerial, cuidado com a com o cuidado ministerial, a vocação e a formação tos de Jesus Cristo a sabedoria para a condução missão e cuidado com as finanças. Cuidado com teológica, o fortalecimento da missão, a sustenta- da nossa vida pessoal e comunitária, estendenos que estão próximos a nós, como os jovens, que bilidade da Igreja, a educação cristã, a comunica- do esse cuidado com outras Igrejas irmãs. Somos querem ser protagonistas na IECLB. Cuidado com ção e a gestão, demonstrando, com isso, a sua pre- Igreja, corpo de Cristo vida em comunhão, povo liberos pés dos que anunciam coisas boas! (Rm 10.15); cui- ocupação com o cuidar bem do bem da IECLB. to pela sua graça que caminha e busca salvação. Não dado com a sustentabilidade, que possibilita que, Na palestra em torno do tema, os Conciliares tenhamos medo, pois Cristo nos disse: [...] eis que além de olhar para a nossa Comunidade local, foram sensibilizados pela condução dinâmica eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos possamos pensar em projetos missionários, onde, dos jovens, que discutiram o seu protagonis- séculos (Mt. 28.20). como IECLB, queremos que a Palavra do Evan- mo na sociedade e na Igreja, compartilhando as XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

Eleição e votação - Câmaras e Moções Durante o sábado, 20 de outubro, os Relatores de cada Câmara apresentaram aos Conciliares as deliberações das suas respectivas Câmaras para apreciação e votação por parte dos Delegados, conforme seguem abaixo: Câmara Cuidado Ministerial: Coordenação: P. Joaninho Borchardt Relator: Almiro Wilbert - Programa de Acompanhamento de Estudantes, Revisão do Sistema de Avaliação, Implicações financeiras, Mudanças no Estatuto do Ministério com Ordenação (EMO), Subsistência Ministerial, Veste litúrgica para o Ministério Missionário e Moções. Câmara Cuidado com a Missão: Coordenação: P. Guilherme Lieven Relator: P. Nilo Orlando Christmann - Avaliação do Plano de Ação Missionária da IECLB (PAMI), - Planejamento Estratégico do PAMI, Projetos Missionários 2013, Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem e Moções.

Cuidado Ministerial, com a Missão e com as Finanças

Câmara Cuidado com as Finanças: Coordenação: Ademar Gaedke Relator: Nilton Leonhardt - Relato Grupo de Trabalho Sustentabilidade, Proposta orçamentária 2013, Proposta Subsistência Ministerial 2013 e Moções. Ainda no sábado, os Delegados elegeram dois suplentes para a Comissão Jurídico-Doutrinária da IECLB (CJD), assim composta: Titulares Ministros: P. Marcos Butzke e Cat. Valéria Bock Suplentes Ministros: P. Gilcinei Tetzner e P. Jorge Antônio Signorini Titulares graduados em Direito: Loreno Weissheimer e Ralf Kirchheim Suplentes graduados em Direito: Jamenson Schneider e Silvio Saul Müller Titular Vogal: Osmar Lausmann Suplente Vogal: Carlos Hinkel XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).


Jorev Luterano - Novembro - 2012

14 Deutsche Seite

Trauer und Hoffnung In diesen Tagen besuchen viele Menschen den Friedhof. Friedhöfe - wie der Name schon sagt - sind Orte des Friedens, des Gedenkens, der Trauer - aber auch Orte der Hoffnung. Auf einem Grabstein steht geschrieben: „Meine Zeit steht in deinen Händen“. Dieser Vers aus Psalm 31 erinnert daran, dass ein Friedhof auch ein Ort ist, wo die irdische Zeit, die Uhr und der Kalender keine Rolle mehr spielen. Da muss man sich fragen, warum wir - die Lebenden - so hektisch durchs Leben gehen. Wir rennen den ganzen Tag, die ganze Woche, das ganze Jahr, um unsere Vorhaben zu erledigen und trotzdem fehlt uns die Zeit. Wer jetzt einen Kalender vor Augen hat, wird sich vielleicht schon gefragt haben: „Mensch, wo ist dieses Jahr nur wieder geblieben?“ Tatsache ist, dass es nicht wenig Zeit ist, die wir haben: Es ist viel Zeit, die wir nicht nutzen! Die Zeit unseres Lebens ist sehr kostbar. Immer wieder hören wir den Satz: „Ich habe keine Zeit!“ Aber bedenken wir: Wer meint, nie Zeit zu haben, ist wie tot für das Leben. Sterben darum so viele Ehen, Familien und Gemeinden, weil man sich keine Zeit nimmt für das Miteinander? Menschen unserer Zeit sind dauernd beschäftigt, kommen kaum zur Ruhe. Sie haben für Gott und die Kirche wenig Zeit übrig. Sie sehen den Ehepartner, ihre Kinder, den Nachbarn nur noch selten. Aber um ihnen nahe zu kommen, braucht man Zeit zum Gespräch. Liebe braucht Zeit, und Liebe hat Zeit. Wer keine Zeit hat, hat auch keine Zukunft, keine Ewigkeit. Ihn interessiert nur das Heute. Wer denkt in dieser hektischen Welt noch über sein gegenwärtiges Leben hinaus? Viele sagen sogar: „Mit dem Tod ist ja doch alles aus!“ Wirklich? Wie wohltuend ist es da, wenn der Psalmist betet: „Meine Zeit steht in deinen Händen.“ Wer so betet, ist bereit, sein Leben vom Willen Gottes bestimmen zu lassen. Auch nach dem Tod. Er wird nicht sagen: „Ich habe keine Zeit“, sondern: „Herr, wie kann ich dir und meinem Nächsten mit meiner Zeit dienen?“ Es ist gut, wenn wir für jeden Tag einen Plan machen, aber noch besser ist es, wenn wir ihn Gott im Gebet vorlegen und damit einverstanden sind, dass etwas darin gestrichen oder eingefügt wird. Gott hat uns Zeit gegeben, unser Leben, mitein-

„Gott ist nahe denen, die zerbrochenen Herzens sind und hilft ihnen.“ (Ps 34,19)

Theologe Jaime Jung a n d e r und füreinander zu leben. Wir können diese Zeit für unsere Lieben, unsere Freunde, Eltern, Kinder und auch für uns selbst nutzen - oder sie auch verpassen. Aber die Zeit kommt nicht zurück. Daher ist es so wichtig, sich Zeit für die anderen Menschen zu nehmen, solange sie noch bei uns sind. Denn es kann eine Zeit kommen, in der wir jede verpasste Minute bereuen. Wenn wir an unsere lieben Verstorbenen denken, wollen wir oft die Zeit wieder zurückdrehen. Viele Menschen sagen, dass die Zeit alles heilen kann, auch die Trauer. Dazu erinnert sich der Pfarrer Wolfgang Gerts an ein Ereignis aus seiner Kindheit: „Ich wollte die schönste Vase meiner Mutter vom Schrank nehmen. Es war eine kostbare Vase. Sie stand ganz hoch im Schrank und dann ist sie mir runtergefallen und zerbrach auf dem Boden. Der Schreck war groß und ich hatte Angst. Und ich als Kind fand keine andere Lösung, als zu versuchen, die Scherben zu sammeln und alles wieder zusammenzukleben. Sehr weit bin ich nicht gekommen. Es ging einfach nicht. Viele Splitter waren viel zu klein. Aber wenn das bei einer einfachen Vase schon so schwer ist, wie schwer muss das bei einem zerbrochenen Herzen sein? Das geht doch gar nicht. Da gibt es doch keinen Klebstoff für! Meine Mutter weinte damals ein wenig. Sie sagte: ‚Diese Vase war einmalig. Die gibt´s nicht wieder. ‘ Was wir an Menschenherzen zerbrechen, oder was uns zerbricht, so wie die Liebe zu einem Menschen, der stirbt, da muss man wohl zugeben: Kein Mensch kann das heilen. Es geht nicht. Aber was kein Mensch kann, das kann Gott! „Gott ist nahe denen, die zerbrochenen Herzens sind, und hilft denen, die ein zerschlagenes Gemüt haben.“ (Ps 34,19). Gott ist gerade dort, wo jemand zerbrochen ist. Gott sieht alle, die trauern, voller Liebe an, und Er will ihnen helfen.“ Wenn wir trauern, kann uns das trösten: Unser Leben und unsere Zeit stehen in Gottes liebevollen Händen. Gott! Unser Leben ist manchmal schwer. Wir brauchen dich, um zu verstehen, was nicht zu verstehen ist. Wir brauchen deinen Schutz. Wir brauchen dich, um Sinn zu finden, wo wir keinen Sinn mehr sehen. In unserem Kummer suchen wir Zuflucht bei dir. Deine Liebe schütze uns. Deine Barmherzigkeit tröste uns. Deine Hoffnung zeige uns den Weg zum Leben.


Jorev Luterano - Novembro - 2012

Compartilhar 15 Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Bênção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento.

Entre em contato conosco!

Encontro de Família Falecimento No dia 25 de junho de 2012, faleceu, na cidade de Augsburgo, na Alemanha, o PASTOR ARTUR GUSTAV SCHMIDT Nascido na mesma cidade, Augsburgo, em 24 de maio de 1925, P. Artur atingiu a idade de 87 anos, 1 mês e 1 dia e foi sepultado no Cemitério Evangélico Luterano daquela cidade, pelo Pastor Dr. Frank Pfulschifter, no dia 3 de julho de 2012, sob as palavras de Miquéias 6.8: O Senhor já nos mostrou o que quer de nós, é que façamos o que é de direito e amemos uns aos outros em humilde obediência ao nosso Deus. P. Artur casou-se com a Professora de Religião Käthe Scheuchl (Käthe Schmidt), em 1951, na Igreja de São Martim, na cidade de Memmingen, na Alemanha, que o antecedeu na morte em 11 de abril de 2009. O casal não teve filhos. P. Artur Schmidt estudou Teologia na cidade alemã de Neuendettelsau, onde se formou em 1951, e foi ordenado Pastor na Igreja de Sant’Anna, na sua cidade natal. No mesmo ano, P. Artur foi enviado da Igreja de São Lourenço de Nurenberg para a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Chegado ao Brasil, passou um curto período de adaptação na Paróquia de Jequitibá/ES e, em seguida, foi transferido para a Paróquia de Santo Antonio/MG, onde atuou de 1952 a 1955, quando se transferiu para a Paróquia de Lagoa-Serra Pelada, em Afonso Cláudio/ES, onde respondeu como Pastor da Paróquia de 1955 a 1967. Lá, em 1956, fundou a Escola Bíblica, que funcionou junto à casa paroquial até 1967, quando foi transferida para a Vila de Serra Pelada, sede do distrito, já sob a denominação de Fundação Diacônica Luterana, posteriormente chamada Associação Diacônica Luterana (ADL). Além de fundador, P. Artur Schmidt foi Diretor-Presidente e Professor desta escola até 1970, quando retornou para a Alemanha. P. Artur foi também Redator do jornal da Igreja da época, Der Heimatbote, no período de 1954 a 1960, e ocupou vários cargos no âmbito da IECLB no Espírito Santo, como membro do Conselho Sinodal, Vice-Presidente da União Paroquial do Espírito Santo e Pastor Distrital. De volta à Alemanha, foi Pastor na Comunidade de Deiningen, no período de 1970 a 1973. Em 1980, fundou a Editora FDL, em Augsburgo, por meio da qual publicava livros, relatórios, histórias e estudos literários relacionados à Igreja Evangélica e principalmente de interesse da ADL em Lagoa-Serra Pelada. P. Artur foi autor de vários livros, como Plaudereien beim chimarrão (Bate-papo no chimarrão), Os iniciantes da Diaconia no Espírito Santo, Igreja Evangélica Luterana na transformação do tempo, Diaconia no Contexto da Igreja, entre outros. Criou também, na Alemanha, uma Associação com o nome de Grupo de Amigos da FDL no Brasil (Freundeskreis der FDL in Brasilien), por meio da qual angariava recursos em favor desta instituição. A ADL fundada pelo casal P. Artur Schmidt e pela sua esposa, dona Käthe Schmidt, tem contribuído acentuadamente para a formação de inúmeros Ministros atuantes em toda a IECLB no Brasil e até no exterior. Valdemar Holz, Domingos Martins/ES, em nome dos ex-alunos

Convidamos a todos os descendentes da Família Lamb para o 13º Encontro da Família Lamb, que acontecerá no dia 16 de dezembro de 2012, no Ginásio Quero-Quero, em Ivoti/RS, em comemoração aos 185 anos dos Lamb no Brasil. Contatos Anselmo Lamb: 51 3563.3514 / 51 8104.3495 Sergio Lamb: 51 3563.1329 / 51 9864.3082

Falecimento No dia 13 de abril último, de forma repentina, deixou de conviver conosco, motivando muita tristeza, LEVINO SCHEFFLER nascido em 5 de julho de 1933, residindo desde o seu casamento, com Luiza Witt Scheffler, em Caúna, Três de Maio/RS. Levino e Luiza tiveram quatro filhos: Elio, Eno (in memoriam), Nelvi e Simone. Levino deixa enlutados filho, filhas, genros, noras, netas, netos e demais familiares, amigos e amigas. Levino sempre esteve engajado no trabalho da Comunidade de Caúna, tanto na Igreja como na sociedade. As suas práticas de uma vida contemplativa, alegre e de muita fé em Deus deixaram muitos traços de paz e justiça. Somos gratos pelo bom ensinamento, pela convivência e pelo amor para com todos. Que estes sinais possam continuar sendo o eixo de muitas vidas. A família agradece pelo apoio, pela oração, pelo carinho e pela solidariedade recebidos. As palavras do Salmo 23, O Senhor é meu pastor e nada me faltará, empregadas na celebração da vida, trouxeram consolo e afirmação da esperança, forças para devolver a Deus, o seu filho querido, Levino Scheffler. Querido pai e esposo, esteja na graça e paz de Deus

Cartas - Sugestões de pauta - Artigos - Anúncios

Rua Senhor dos Passos, 202/5º - 90.020-180 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3284.5400 - Fax: (51) 3284.5419 E-mail: jorevluterano@jorevluterano.com.br


IGREJA que

amamos

“Tudo o que é novo traz certa apreensão e taquicardia. Apesar de já ter participado em dois Concílios como Vice-Presidente, a responsabilidade é outra na condição de Presidente. Procurei coordenar o encontro conciliar da maneira mais responsável possível, com muita oração para que Deus me desse discernimento e sabedoria de conduta”, afirmou Nivaldo Kiister, Presidente do Concílio da Igreja, sobre a sua primeira participação como Presidente do Concílio. Dentre as demandas do Presidente do Concílio, Nivaldo destaca: conduzir a abertura e o encerramento do Concílio, ouvir com atenção as propostas dos Conciliares e encaminhá-las de forma clara e sucinta para votação, não manifestar-se tendencioso para uma ou outra proposta, ter bom senso quanto à hora certa para colocar determinado assunto em votação e acolher propostas que objetivem melhorar a condução do evento. Nesse sentido, o Presidente do Concílio acredita ter realizado um bom trabalho “A vida é uma escola e procurei dar o melhor de mim. Todo o processo transcorreu de maneira fraterna e os encaminhamentos atenderam às expectativas da maioria dos Conciliares. Estarei ainda mais preparado no próximo Concílio, mas o processo de aprendizado nunca se esgota”.

Os preparativos do Presidente para o XXVIII Concílio incluíram a leitura atenta de todos os três Relatórios (I - Conselho da Igreja, Presidência e Secretaria Geral, II - Sínodos e Organizações Confessionalmente Identificadas e III - Finanças), além das normas e procedimentos quanto à condução dos trabalhos na Plenária e nas Câmaras. Nivaldo avalia de maneira positiva a organização geral do evento, pois a logística foi favorável em todos os momentos. Em relação às decisões e aos encaminhamentos, estes foram ao encontro dos anseios de lideranças, Ministros e Ministras da IECLB “Como um todo, posso dizer que este foi um Concílio muito tranquilo cujos encaminhamentos produzirão bons frutos para a Igreja que tanto amamos, a nossa IECLB”. Para o Presidente do Concílio, as celebrações e as liturgias foram os pontos altos deste Concílio “Vivemos momentos de reflexão e introspecção, de sentir-se amparado pelo Deus Pai. Fiquei muito feliz quando, no sábado pela manhã, os jovens puderam apresentar-se e celebrar conosco. A convivência no período foi a melhor possível. No culto de encerramento, disse já estar com saudades... Que esta convivência fraterna se repita sempre”.

Nivaldo Kiister, Presidente do Concílio da Igreja, avalia o XXVIII Concílio da IECLB, realizado de 17 a 21 de outubro de 2012, em Chapecó/SC, no Sínodo Uruguai “As celebrações foram momentos de reflexão e introspecção, de sentir-se amparado pelo Deus Pai. A convivência no período foi a melhor possível. Que esta convivência fraterna se repita sempre”.

Leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).

IGREJA do

Almiro Wilbert, Presidente do Conselho da Igreja, na apresentação do Relatório do Conselho da Igreja ao XXVIII Concílio da IECLB, realizado de 17 a 21 de outubro de 2012, em Chapecó/SC, no Sínodo Uruguai “Queremos viver o sacerdócio de todos os cristãos na integralidade dos nossos atos e para isto pedimos e confiamos no auxílio de Deus, com a certeza de que, pelo Batismo, recebemos, diretamente de Cristo, a chancela deste sacerdócio”.

OREI POR DISCERNIMENTO E SABEDORIA

cuidado

O Conselho da Igreja (CI), conforme expresso na Constituição e no Regimento Interno da IECLB, é um órgão deliberativo e de fiscalização, que atua em caráter supletivo ao Concílio, expede normas regulamentares às disposições da Constituição e das suas normas complementares, exerce o controle das atividades administrativas da IECLB e, nos termos da Constituição, decide sobre os conflitos de caráter normativo, mediante consulta ou recurso por parte das instâncias inferiores da Igreja, estabelece o Relatório do Conselho da Igreja ao XXVIII Concílio da IECLB. “No desempenho das suas atribuições, o Conselho da Igreja, com a capacidade, dedicação, vontade de crescimento e esperança dos seus membros, representantes dos 18 Sínodos, tem o compromisso estratégico de facilitar e garantir a sintonia de tratamentos e procedimentos administrativos que ajudem a promover o mandato missionário da nossa IECLB, de divulgar, testemunhar e celebrar o Evangelho, conforme a nossa confessionalidade luterana e dentro da opção administrativa e eclesiástica do ser Igreja do cuidado, frisou o Presidente do Conselho da Igreja. A par de todas as demandas de rotina que ocuparam a Diretoria do Conselho da Igreja, Almiro destacou os seguintes grupos de ações: 1) Regulação dos aspectos de Seguridade e Reserva Ministerial,

PROMOVER O MANDATO MISSIONÁRIO DA IECLB autorizados pelo XXVII Concílio e ad referendum do próximo, e aderente à dimensão do cuidado assumido pela nossa Igreja (Plano de Seguridade Ministerial para Ministros e Ministras da IECLB, Reserva Ministerial e Fundo de Reserva para Emergências), 2) Constituição e/ou Nomeações para Comissões, Grupos-Tarefa e Grupos de Trabalho (Comissão de Designação e Envio, Grupo-tarefa para o tema Acompanhamento a Ministros e Ministras, Comissão do Hinário (Projeto Novo HPD), Grupo de Trabalho para Redefinição de uma Política de Formação Teológica para a IECLB, Conselho do Direito à Terra, Comissão de Diálogo com os Centros de Formação Conveniados com a IECLB, Grupo de Estudo da Subsistência Ministerial, Grupo de Trabalho da Sustentabilidade na IECLB), 3) Reativação da Secretaria de Missão. “Em nome de todos os integrantes do Conselho da Igreja, fiéis ao Evangelho e membros da IECLB em um país continente, com diversidades culturais, contrastes sociais e econômicos, queremos viver o sacerdócio de todos os cristãos na integralidade dos nossos atos e para isto pedimos e confiamos no auxílio de Deus, com a certeza de que, pelo Batismo, recebemos, diretamente de Cristo, a chancela deste sacerdócio (conforme 1Pe 2.9 e Ap 1.6)”, pontuou o Presidente do Conselho da Igreja. XXVIII Concílio: leia mais no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.