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Existe um limite para ajudar?

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Joinville Luterano

Joinville Luterano

Como comunidade, temos por vezes o desejo de nos envolver nos projetos da assistência social e da diaconia. Naturalmente não medimos esforços para ajudar nosso próximo, queremos amparar, proteger e socorrer todos os nossos amigos e aqueles a quem tanto amamos. Temos uma tendência a desenvolver sentimento fraterno até por aqueles que não conhecemos.

Se nós somos assim, imagine aquelas pessoas que têm em sua família um dependente químico? Consegue se colocar no lugar de uma mãe, de uma esposa ou de um filho que tem como um ente querido uma pessoa com a vida roubada pela droga? Não é nada fácil! A dependência química é uma doença complexa, traz consigo muito sofrimento e aqueles que convivem com um adicto adoecem também.

O ano de 2022 foi marcado por crescimento e novos marcos para o SDQ. Nos cultos de diaconia foram feitas divulgações pelas paróquias. Nesse momento pude observar o interesse que a querida comunidade tem em ajudar aos seus conhecidos que são dependentes químicos. E isso me alegrou muito! Mas, qual é o limite para ajudar? Até onde se deve ir? Quanto se pode fazer pelo outro? Entendo que muitos desenvolvem um amor altruísta, mas existe um limite sim, para poder ajudar nosso próximo, caso contrário, você pode desenvolver a codependência. Uma pessoa que vive o problema do outro como se fosse seu e se preocupa demais é chamada codependente. Por isso, aproveito a oportunidade para alertar a comunidade sobre a importância do encaminhamento: se você quer ajudar e não sabe como, oriente essa pessoa a buscar por uma ajuda profissional. Se possível, vá a uma consulta com ela, participe dos grupos de apoio, mas tenha cuidado para não pegar para si um problema que não é seu.

Consultas, e

Cartões individuais, familiares e empresariais, disponíveis em duas categorias: Clássico e Premium.

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