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Cinquenta anos cantando a Palavra de Deus

Par. Martin Luther | Rubens Herbst

Pregar a palavra de Deus cantando. Esta tem sido a missão do Mini Coral Martin Luther desde seus primeiros passos, em 30 de março de 1973, data do primeiro ensaio do grupo. De lá para cá, 50 anos se passaram, muitas histórias foram contadas e cantadas, mas o Mini Coral segue junto e forte, espalhando o Evangelho em forma de lindas e melodiosas mensagens.

Essa jornada começou em meio às noitadas artísticas dos jovens da Paróquia dos Apóstolos (que na época compreendia a Igreja Martin Luther). Para preencher o tempo entre as trocas de cenários e figurinos, a musicista Cladis Erzinger Steuernagel montou um grupo de canto para apresentar músicas sacras e folclóricas durante esses intervalos. A ideia, porém, se expandiu, tomou forma e nunca mais parou.

Daquela primeira reunião, meio século atrás, continua no Mini Coral o casal Dulce e Clarindo Schliewert. Chico, como é popularmente conhecido, conta que o grupo nunca chegou a encerrar as atividades, apesar de alguns percalços. “Foi justamente nestes momentos que sentimos a mão de Deus nos carregando e motivando a não desistir desta missão que Ele nos deu”, afirma.

Hoje é mais comum ver o Mini Coral se apresentando nas igrejas, mas a verdade é que ele já frequentou diversos espaços, inclusive a telinha - o grupo era frequentador do programa “Encontro”, da extinta TV Coligadas, de Blumenau, assim como do saudoso Femuca (Festival de Música e Canto). Falando nisso, o Mini chegou a emplacar a composição inédita “O Senhor Está Chamando”, de Emerson Eduardo Wolf, no LP da edição de 1991 do Musisacra. O Mini cantou no culto de lançamento da pedra fundamental do templo de Barra Velha, e, em 1980, foi até Recife participar como grupo de louvor do congresso da Aliança Bíblica Universitária.

Impossível não lembrar também do trabalho com os grupos de jovens. A JE de Campo Alegre, por exemplo, comemora 44 anos de vida em 2023 graças ao Mini Coral, que serviu de inspiração quando esteve por lá realizando atividades com crianças e jovens da comunidade. O mesmo trabalho - sempre tendo a música como suporte - também foi realizado em Camboriú e algumas cidades do Paraná, como Pato Branco.

Em função das atividades e responsabilidades dos coralistas, essas iniciativas ficaram no passado. O louvor, entretanto, não cessa, e o grupo continua se reunindo semanalmente para ensaiar na Martin Luther, como acontece desde 1973. Em geral, as músicas são escolhidas pelo regente Mário Klemann, mas todos os 18 integrantes contribuem. Aliás, as canções são selecionadas de acordo com a mensagem do culto. “Eu considero que o Mini não apenas canta, mas ele faz uma pregação cantada da Palavra de Deus”, diz Chico.

“O que nos mantém juntos até hoje é o plano de Deus. Ele fez um plano perfeito para o Mini Coral e tem nos abençoado. E também a nossa amizade. Somos uma família. Depois de uma certa idade, algumas das nossas crianças tocaram instrumentos e participaram diretamente conosco, e isso também nos motivou a permanecer juntos”, finaliza Chico.

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