IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
:: Maio e Junho de 2014
Ano 14 - nº 76
sinodal: Viver comunidade é fascinante *****
Contribuição, dízimo: ofertas de gratidão?
Tema do Ano 2014
.............................................................página - 02
geral: Por uma hospitalidade radical
***** Pentecostes ....................................................páginas - 04 e 06
sinodal: Brincadeiras ao vento
***** Curso de capacitação para orientadores de Culto Infantil ...................................................páginas - 09 e 10
Veja programação na página 07
............................................................página - 12
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Sínodo Paranapanema
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Periódico do Sínodo Paranapanema da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB
CONSELHO DE REDAÇÃO Egon Adolfo Lohmann Hans Henning Günther Jorge Schieferdecker Luiz Alberto Eckel Renata Kraetz Werner Brunken INTERNET - FONE sinodo@sinodoparanapanema.com.br www.sinodoparanapanema.com.br Fone/Fax: (41) 3257 5571 e 3356 5017 CORRESPONDÊNCIA Sínodo Paranapanema Rua Cel. Temístocles de Souza Brasil, 282 Jardim Social Curitiba - PR CEP.: 82520-210 Horário de Funcionamento da Secretaria Das 8h às 12 h Das 13h às 17h FICHA TÉCNICA Diagramação Coordenação e impressão:
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Viver comunidade é fascinante e desafiador ao mesmo tempo.
PAST OR SINOD AL ASTOR SINODAL Jorge Schieferdecker PRESIDENTE SINODAL Hans Henning Günther
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Viver comunidade pressupõe chamado, vocação. Requer comprometimento com a instituição e, principalmente, comprometimento com o Evangelho. Abraçar a causa, portanto, é para poucos. Jesus já havia constatado isso quando disse a celebre frase: "os trabalhadores são poucos e a seara é grande". Viver comunidade requer motivação fundamentada no Evangelho que liberta e compromete para o serviço. Não é difícil perceber a motivação das pessoas, basta prestar a atenção na linguagem utilizada. Há quem paga a igreja e há quem contribui para o Reino. Há quem vai à igreja. Há quem participa dela. Quando, numa comunidade
específica, há pessoas com motivações diferentes, pode ter por certo que haverá problemas. Pois motivações alheias ao evangelho conduzem pessoas ao poder, dominação ou dependência. O Evangelho vocaciona para o serviço. A comunidade local é uma instituição humana como qualquer outra, mas tem uma diferença fundamental: é constituída de pessoas chamadas pelo evangelho. Por tanto, viver comunidade é mais do que se relacionar bem com pessoas, mas ter comunhão na Palavra. Isto significa comunhão de propósito e serviço; sinergia espiritual que atinge e motiva mais pessoas. Lembra-se daquela imagem bíblica do vazo frágil e o conteúdo precioso. Comunidade é feita de pessoas falhas, mas portadoras do Evangelho que perdoa, liberta e traz paz ao meio em que vivem. Tudo isso graças à obra salvífica de Jesus. Viver em comunidade é mais do que uma opção de vida, é uma resposta ao amor de Deus. Viver comunidade é comunhão de pecadores, por isso é desafiador. Viver comunidade é comunhão de pessoas justificadas, por isso é fascinante.
Jorge Schieferdecker
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Contribuição, dízimo: ofertas de gratidão? Tiragem: 2.150 exemplares Assinatura Anual R$ 7,00 (seis edições) Anúncios Publicitários Cada 1cm em uma coluna (largura de 6cm) em página interna indeterminada custa R$ 13,00 Anúncio Familiar Cada 1cm em uma coluna (largura de 6cm) em página interna indeterminada custa R$ 6,00 PARA ANUNCIAR: contato@a5impressoes.com.br PRÓXIMA EDIÇÃO O fechamento da próxima edição será no dia 31 de maio de 2014. Material entregue após esta, será publicado somente na próxima edição. Os artigos são de responsabilidade exclusiva de seus autores e realizadores. As opiniões em textos assinados não refletem necessariamente a opinião do Jornal. O Conselho de Redação reserva-se o direito de adequar o texto enviado ao espaço do Jornal.
Podemos nos alegrar, pois em nosso Sínodo, a grande maioria dos membros das 72 Comunidades entendem assim a sua participação com trabalho e outros recursos, tais como financeiros, no desenvolvimento das atividades comunitárias. No passado, grande parte dos recursos para fins missionários e diaconais, para o desenvolvimento de atividades pastorais e para construção de templos vieram do exterior. Às Comunidades cabia contribuir com a sua parte. Hoje, os recursos externos são cada vez mais escassos, quase nulos, cabendo então às Comunidades, aos Ministros e Presbíteros, através da motivação dos membros, contribuir para a manutenção e cumprimento das ações previstas no planejamento estratégico. Todos sabem, e os presbíteros o sabem melhor ainda, que a provisão de recursos financeiros e o zelo pelo patrimônio fazem parte do dia a dia de uma Comunidade. Já no inicio da Bíblia encontram-se referencias sobre ofertas de gratidão e dizimo: "De tudo lhe deu Abraão o dizimo" (Gênesis 14.20). Fazia também parte dos mandamentos que o povo recebeu de Moisés: "Certamente darás os dízimos de todo fruto de tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo" (Deuteronômio 14.22). Hoje adota se a contribuição livre e espontânea: "Cada um contribua segundo tiver proposto no coração" (2 Coríntios 9.7). Um coração grato não se prende nem se limita a taxas e
índices pré-fixados. Ele contribui de acordo com as necessidades que surgem na Comunidade e na igreja e de acordo com os desafios que o Senhor lhe coloca. O contribuir não pode ser visto como pagamento, mas como contribuição. Falar abertamente sobre contribuição à Comunidade nem sempre é tarefa fácil. Por um lado, existe certa visão de que assuntos relacionados com recursos, dinheiro e patrimônio não são espirituais quanto a oração e leitura da Bíblia. Mas, contribuir deve ser visto como expressão de fé, gratidão e demonstração de amor a uma causa: "Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9.5). Apesar das dificuldades, temos motivos para nos alegrar, pois nos últimos anos, verificamos uma crescente conscientização sobre este assunto: contribuição. Agradeço ao trabalho realizado, com esmero e dedicação por todos: Ministros, Presbíteros e Membros das nossas Comunidades.
Hans Henning Günther
Não deixe de colaborar com seu Jor nal.... Jornal.... Ele depende de você...!!! 3257 5571 e 3356 5017 Fone: (41)
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CRONOGRAMA DO SÍNODO PARA JUNHO DE 2014
Conferência Ministerial Sinodal
O Dia Sinodal de Mulheres da Regional Centro do Sínodo será em Witmarsum, no dia 30 de maio, das 09 às 16 horas. O palestrante será o P. Célio R. Seidel. Veja o convite nesta edição. Presbíteros/as e lideranças das comunidades da Regional Centro do Sínodo estão convocados para o seminário de capacitação em gestão de comunidade. Será em Irati, no dia 1 de junho. A Conferência Ministerial da Regional Sul do Sínodo, acontece no dia 5 de junho, a partir das 08:30 horas, na Comunidade Cristo Rei, Itaqui. A Conferência de Ministros/as reune pastores/as e missionários que atuam nas comunidades da região metropolitana de Curitiba, incluindo Lapa e Paranaguá. A Conferência interlutarana acontecerá no dia 8 de junho, na FATEV. Trata-se de um encontro de pastores e lideranças das duas igrejas luteranas: IECLB e IELB. O evento tem como objetivo o estudo e a definição de ações conjuntas entre as instituições co-irmãs, visando o testemunho cristão no contexto metropolitano. Coordenação da OASE da Regional Norte promove retiro para mulheres, nos dias 7 a 9 de junho no Recando Luterano Zaúna (RELUZ), em Maringá. Pastores/as e Missionários/as que atuam em comunidades no Oeste de São Paulo estarão reunidos no dia 8 de junho para tratar de temas relacionados à missão da igreja. A Conferência acontecerá em Santa Fé do Sul/SP. O curso é endereçado a ministros/as ordenados/as que pretendem assumir a mentoria de candidatos ao ministério ordenado na IECLB. Trata-se de um treinamento oferecido pela Secretaria Geral. Interessados devem procurar a secretaria do Sínodo Paranapanema.
A Conferência Ministerial Sinodal aconteceu nos dias 20 a 22 de maio, em Maringá/PR. O encontro teve como objetivos a comunhão entre colegas e a atualização para o melhor desempenho do ministério em Campos Ministerial. Nesta edição contou com a assessoria do Pastor Presidente da Igreja, Dr. Nestor Paulo Friedrich, que tratou do tema: A eclesiologia da IECLB e as implicações para o exercício do ministério ordenado. Além disso aconteceram: a exegese, o culto, a confraternização e foram tratados assuntos diversos de interesse da Igreja, do Sínodo, das comunidades e dos/as ministros/as. P. Jorge Schieferdecker
A Diretoria do Conselho Sinodal se reúne no dia 15 de junho (sábado), na sede do Sínodo. Pastores/as que atuam em comunidades da Regional Norte estarão reunidos nos dias 18 e 19 de junho para tratar de temas relacionados a missão da igreja. A Conferência acontecerá na paróquia de Assis/SP. A Coordenação de Educação Cristã terá a segunda reunião do ano. Será dia 22 de junho (sábado), no Lar Luterano de Retiros, Curitiba. A reunião da Diretoria da Associação de Grupos de OASE do Sínodo Paranapanema será dia 25 de junho, na comunidade Bom Pastor, em Ponta Grossa. O seminário tem como objetivo a capacitação de mulheres que estão em funções de diretoria nos grupos locais. Dia 26 de junho, em Ponta Grossa.
Fala, leitor Caro leitor, contamos com sua colaboração. Escreva e envie fotos e textos, para que o seu Jornal Sinodal fique cada vez mais interessante.
Um grande abraço da equipe editorial. Rua Cel. Temístocles de S. Brasil, 282 - Jardim Social - Curitiba - PR / CEP.: 82520-210 Encontre nosso jornal na internet: w w w. s i n o d o p a r a n a p a n e m a . c o m . b r
Paróquia de Assis A instalação do P. Luiz Temóteo Schwanz aconteceu no dia 4 de maio às 19:30 horas, em Culto realizado na Comunidade da Colônia Riograndense. Natural do município de Afonso Claudio/ES, naceu em 1986. Sua graduação foi na Escola Superior de Teologia. O estágio curricular aconteceu na Paróquia Bom Pastor de Brusque/SC. O Período Prático aconteceu na Comunidade da Consolação, Curitiba. A ordenação ao Ministério pastoral aconteceu no dia 16 de fevereiro de 2014, às 9 horas Paróquia Evangélica Luterana em Santa Maria de Jetibá/ES. Deus abençoe seu ministério no primeiro Campo Ministerial.
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Por uma hospitalidade radical!
“Um dos nossos propósitos é exercitar uma hospitalidade radical”. Assim se expressou um jovem pastor, radicado na Noruega, país onde a hospitalidade não é uma das práticas mais em voga. O contrário acontece em regiões como o Norte e Nordeste brasileiro. Qualquer vizinho recém-chegado costuma ser convidado para umarefeição, já ao primeiro contato. A Bíblia é rica em exemplos e exortações à prática dahospitalidade. Assim, Paulo escreve em Romanos 13.12: “...praticai a hospitalidade”; na 1ª carta de Pedro lemos: “Sede, mutuamente, hospitaleiros...” e Hebreus lembra que “alguns, praticando-a (a hospitalidade), sem o saber acolheram anjos”. O próprio SENHOR Jesus é recebido por Zaqueu em sua casa, faz refeições na casa de Marta,irmã de Lázaro e aceita comer e beber com os assim considerados, pecadores públicos. Quais os obstáculos que dificultam nosso trânsito nas vias da comunhão e da hospitalidade? O que posso ou devo fazer para superar minha inércia? Em cidades mais frias ou industrializadas as pessoas preferem recolher-se à intimidade e privacidadedo lar, devido ao clima e o trânsito ou por estarem cansadas dos muitos contatos e da lida diária. Mais no interior, felizmente, ainda persiste o costume de as pessoas sevisitarem mutuamente, mesmo em climas mais frios. Mas também ali, a TV e a internet contribuem para que muitos se acomodem inertes, no sofá. Neste ano, o tema da Igreja “ViDas em Comunhão” nos desafia a encontrar caminhos e vias para estabelecer novos contatos e estreitar os antigos. Lembro os tempos em que dirigíamos em estradas de barro no interior do Paraná. Quando chovia havia o risco de se ficar preso na lama. Então não ajudava acelerar o carro com a leveza costumeira. Porém, com alguns homens empurrando e dando o máximo na aceleração, era possível sair do atoleiro. Tomados por uma clara intencionalidade visando a hospitalidade, poderemos sair do atoleiro da inércia, impulsionados pelo tema do ano e exortações bíblicas como vimos acima. Então nos sentiremos livres para transitar nas vias da comunhão e da hospitalidade - sem grandes preocupações com comida ou casa desarrumada; na simplicidade e sem a necessidade de prévios e complicadosagendamentos! Que tal pensar nisto no próximo Natal ou em outra oportunidadequalquer e convidar para sua casa alguém que não tenha amigos ou parentes na cidade?
P. Egon A. Lohmann Curitiba/PR
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Adaptação... Uma casa em construção. Parece que vai ser uma senhora casa, numa esquina, perto de um riacho, verde em volta. Saiu a construção. Gramado na frente, sem murinho de proteção. Podia ser no Canadá ou na Europa. Depois de um tempo uma mudança: colocaram uma cerca de estacas de cimento. Depois de metal. Depois apareceu uma cerca elétrica, em cima. Tempos depois vemos um senhor de idade varrendo na frente der sua casa as lindas folhas cor de rosa, caídas de uma paineira. Paramos. O senhor, de bom grado, aceita conversar. E explica: veio dos Estados Unidos, morar neste lindo País. Mas teve que mudar os seus conceitos. “Tive que me adaptar!”
Hoje colocou lá uma placa: “Cão bravo” Adaptação, neste caso, significa buscar segurança, querer proteção. Adaptar-se a um novo ambiente, um outro país !! Num ambiente de trabalho, num casamento, adaptar-se é necessário. Acredito justamente para se sentir segura/o, protegida/ o. Às vezes até precisamos de uma “cerca elétrica”, ou seja, uma segurança interior para que os outros não nos machuquem tão facilmente. Ou nos desviem do nosso rumo, aquele que nos parecia importante seguir. Fica a pergunta: Convém adaptar-se (ou seria conformar-se?) a uma situação de violência e criminalidade? Não adianta xingar e condenar os “baderneiros”. Nossa Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Curitiba e Região Metropolitana tem uma creche. Deseja proporcionar educação a crianças carentes. Justamente para mudar uma situação. Entretanto, ainda depende de doações da Alemanha. Será que somos incapazes de sustentá-la? Ao contrário, somos capazes sim! Que tal dizer: “Vou solicitar um carnê e ajudar”? Assim estaremos nos adaptando a uma situação que merece todo o nosso apoio e dedicação! Elfriede Rakko Ehlert Curitiba /PR
Vai alta a noite Lucas 12.35-36 Esperar por Ele quando a noite se aproxima e nada interrompe o avanço das horas. Esperar por Ele de pé na alcova onde já não se atiça o fogo na fornalha e onde há frio nos ombros e falta de pão. Ele vem ao que sofre e ali se hospeda e sacia a fome por esperar por Ele na calada da noite quando tudo mergulha no sono profundo e o olhar, atento ao avanço da hora, revela o brilho de lágrimas contidas. De repente o som de passadas na noite! O Senhor está à porta e nós o recebemos e o cálice transborda, enquanto a ceia celebramos.
Dietrich Bonhoeffer Tradução Hilda Triller Londrina /PR
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OASE de Londrina comemora 60 anos No dia 24 de março de 1954 foi fundado o grupo de OASE da Comunidade de Londrina, sob a coordenação de Hans e Betty Zischler, vindos de Rolândia. Esta data foi lembrada em culto de gratidão no último dia 22 de março. Estiveram presentes mulheres de todos os grupos da regional Norte do Sínodo, todos os ministros e ministras, o Pastor Sinodal Jorge Schieferdecker e o P. Nésio Martens, que pastoreou a comunidade entre 1989 e 2003. Ao todo foram 103 pessoas. Durante o culto houve momentos de louvor e gratidão ao Senhor por esta bela trajetória de dedicação e empenho. Os hinos foram conduzidos por um quarteto de mulheres da própria comunidade com flauta, piano e violão. Foi elaborado um histórico e um mural de fotos que também incluiu os demais grupos da regional. Várias mulheres se emocionaram ao identificar encontros nos quais elas mesmas ou familiares participaram em anos ou décadas passadas. Na pregação, o Pastor Sinodal lembrou que mesmo diante de toda tecnologia dos dias atuais precisamos priorizar os relacionamentos, que é um dos pilares da OASE, buscando valorizar as viDas em comunhão. Representantes da OASE sinodal e regional, bem como o pastor Nésio Martens, trouxerampalavras de gratidão e motivação ao grupo de Londrina e a todas as mulheres presentes. A OASE local presenteou as representantes de cada grupo e ministros presentes com uma caneca em porcelana com o símbolo da OASE e a data comemorativa. Por sua vez, cada grupo da regional também ofereceu um presente ao grupo de Londrina, como forma de gratidão por esta comemoração tão significativa. Após o culto foi servido um almoço comunitário, seguido do bolo comemorativo. Foi um dia especial, não apenas para o grupo de Londrina, mas para todas as pessoas presentes. Pois, além do reencontro, lembraramse fatos importantes da caminhada da OASE a nível local, regional, sinodal e nacional. A comunhão de umas com as outras trouxe momentos de alegria e gratidão no ano em que a OASE nacional comemora seus 115 anos de fundação, acontecida em Rio Claro/SP, onde em outubro deste ano também acontecerá o XXIX Concílio da IECLB. Pastor Nestor Nath Londrina /PR
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Redescobrindo o Catecismo Menor (44) O OFÍCIO DAS CHAVES E A CONFISSÃO O reformador Martim Lutero começa perguntando: "Que é o ofício das chaves?" E responde: "É o poder peculiar que Cristo deu a sua igreja na terra, para perdoar os pecados aos pecadores penitentes e retê-los aos impenitentes, enquanto não se arrependerem". Onde está escrito isto? Nosso Senhor Jesus Cristo diz a Pedro, no Evangelho de Mateus, capítulo dezesseis: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus". De modo semelhante diz o Senhor aos discípulos no Evangelho de João, capítulo vinte: "Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos". Muitas pessoas perguntam:"Por que este assunto de perdoar ou não perdoar precisa existir?" Seria mais fácil viver sem pensar que errou e ter que confessar para receber perdão. Para entender o por que deste assunto é necessário consultar a Bíblia no seu todo. No começo estava o Paraíso e a vida voltada unicamente para Deus. E no final da Bíblia é relatado que haverá novos céus e nova terra. Ali não haverá mais morte como conseqüência do pecado. Tudo será novo. Deus estará face à face conosco em comunhão eterna. Por conseguinte, não haverá mais necessidade de perdão. Vivemos entre o Paraíso e a Vida Eterna e como está a nossa vida? Lendo no Livro de Gênesis capítulo 3, somos confrontados com Adão e Eva. Este casal foi tentado pela serpente para se afastar da obediência única para com Deus. A serpente convenceu que se comessem da árvore da vida, aprenderiam a viver sua vontade própria, sem precisar estar sob as ordens de Deus. Caíram nas palavras da serpente e comeram da árvore proibida. Aí reconheceram que haviam virado as costas para Deus. A conseqüência desta desobediência foi a expulsão do Paraíso. Desde lá toda a humanidade vive sob a influência deste pecado. Mesmo com todo o nosso esforço, não conseguimos viver voltados somente a Deus. Egoismo, revolta, desobediência fazem parte do nosso dia à dia. E como não conseguimos viver sem a influência própria, de outras pessoas e também do tentador, acabamos não cumprindo a vontade de Deus. E por isto vivemos fora do Paraíso e afastado de Deus. Para derrubar este muro que ainda existe entre nós e Deus, este instituiu o "poder das chaves", o poder de perdoar ou não. E para que isto se torna realidade em nossas vidas, Deus veio ao mundo, encarnando na pessoa de Jesus, que morreu por nós na cruz. Tudo para nos perdoar e nos reconciliar com o Pai. Assim, mesmo sendo imperfeitos em nosso relacionamento com Deus, Jesus já pagou o preço na cruz, abrindo nosso acesso ao Pai, a fim de vivermos em comunhão com Ele. Deus não quer a nossa perdição, mas vida plena para todos. Lemos em Romanos 5.10: "Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida".
Werner Brunken Pastor Emérito Curitiba/PR
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Pentecostes A palavra "pentecostes" é provinda da língua grega e significa "50". Neste ano, a Páscoa aconteceu no dia 20 de abril, e 50 dias após temos, no Calendário da Igreja Cristã, o "Domingo de Pentecostes" (08 de junho). O Domingo de Pentecostes será especial para a regional Sul de nosso Sínodo, pois neste dia acontecerá o "Dia da Igreja". Dia no qual se reunirão pessoas e famílias das diversas Paróquias e Comunidades de Curitiba e sua Região Metropolitana. É importante que também nossos amigos, familiares e conhecidos sejam convidados a fim de sentir o pulsar de uma família cristã. O dia será de celebrações, apresentação de grupos, conversas, congraçamento e comunhão. Será um dia como no longínquo Pentecostes bíblico. Naquela vez, relata o Livro Atos dos Apóstolos no capítulo 2, versículos 1 e 2: "Todos estavam reunidos no mesmo lugar, quando, de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados". Esta foi a ação de Deus naquele dia. As pessoas começaram a sentir, que um sopro entrou em suas vidas. Este sopro fez com que entendessem a mensagem transmitida pelo apóstolo Pedro. Este falou-lhes à respeito de Jesus, desde o seu nascimento, até a sua morte e ressurreição. A este Jesus, Deus o fez "Senhor e Cristo" (Atos 2.36).
E a consequência de terem ouvido falar de Jesus, foi "sentirem seus corações apertados" e perguntarem: "Que faremos irmãos?" (Atos 2.37). Diante destas pessoas, atentas e prontas para mudar de pensamentos e atitudes para com Deus e com as pessoas, Pedro respondeu: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2.38). E o final deste encontro foi "que os que aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo de quase três mil pessoas" (Atos 2.41). Assim, Pentecostes é celebrado como o "Dia do Aniversário da Igreja Cristã". Desde lá, milhões de pessoas se reuniram, ouviram a Palavra de Deus, foram tocadas pelo poder do Espírito Santo, viveram e vivem em comunhão nas diversas Comunidades. Desta maneira são preparadas para irem ao mundo, dar testemunho do grande amor de Deus através de Jesus e viver este amor para com as pessoas na sociedade. Desejo que o "Dia da Igreja" seja um destes dias especiais de Pentecostes para todas as pessoas, que se encontrarem. Que o Espírito Santo possa soprar como um forte vento, a fim de motivar as pessoas para viverem ainda mais intensamente a comunhão na Igreja e, sendo também solidárias com as pessoas ao seu redor e na sociedade Colaboração: Pastor emérito Werner Brunken Curitiba/PR
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Arroz da Vó Neusa
Ingredientes: 03 e ½ xícaras de arroz cozido 250 g de queijo fatiado 250 g de presunto fatiado 500 g de picles em conserva 200 g de maionese Modo de fazer: Cozinhe o arroz de sua maneira costumeira. Enquanto o arroz está cozinhando, corte o queijo e o presunto em pequenos quadradinhos. Depois corte o picles em pequenos pedaços (reserve o líquido do picles). Coloque, aos poucos, o arroz cozido em um refratário grande juntando o queijo, o presunto e o picles + o líquido do tempero. Acrescente a maionese misturando tudo delicadamente. Levar ao forno por aproximadamente 15 minutos. Variações: Colocar queijo ralado ou batata palha sobre o arroz antes de levar ao forno. Rendimento: 10 pessoas Enviado pela Família de Mauro Albanus, Curitiba /PR
Próxima Edição:
Bolo de Iogurte
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educação cristã contínua ::.
Culto Infantil A Paróquia Novo Horizonte foi fundada há três anos. Abrange a Comunidade de Colônia Quero-Quero, a 10 km da sede do Município, com 500 membros em 150 famílias. A maioria dos membros são descendentes dos alemães russos que imigraram no Brasil no fim do século 19. A Comunidade em Colônia Witmarsum, a 30 km da sede, com 79 membros em 25 famílias; e a Comunidade de Jacuí, a 40 km da sede, com 50 membros em 10 famílias. A maioria dos membros vive da agricultura e pecuária leiteira, outros trabalham como empregados e há alguns pequenos empresários. A casa pastoral, alugada, encontra-se no centro de Palmeira, onde há escola, posto de saúde, hospital e comércio. As duas maiores Comunidades estão ligadas à sede do município por estrada asfaltada. A estrada para Jacuí, porém, é de chão e com trechos íngremes, difícil de trafegar em época de chuva. A Comunidade de Quero-Quero dispõe de igreja, salão comunitário e outras dependências. Em todas as Comunidades da Paróquia são realizados cultos regulares, bem como o trabalho com Ensino Confirmatório, Grupos de Culto Infantil, OASE, Estudo Bíblico, trabalho com jovens (Juventude Evangélica) e o Coral "Novo Horizonte" na Comunidade de Quero-Quero. A Comunidade de Quero-Quero tem um total de 70 crianças de 03 a 13 anos. O Culto Infantil é realizado todos os sábados das 14 às 16h no salão Comunitário. 50% das crianças participam semanalmente das atividades e os outros 50% moram mais distantes, porém os pais não têm condições de trazer para o Culto Infantil. As crianças que moram na Colônia, próximo à igreja vêm a pé, alguns de bicicleta, os menores os pais, ou um irmão mais velho, trazem. Trabalhamos com dois grupos. De 03 a 07 anos, o grupo dos menores, e o outro grupo de 08 a 13 anos. O Material que usamos é desenvolvido pela Editora Sinodal, a saber, o EBC Encontros Bíblicos com Crianças (temos os 3 volumes). Realizamos algumas atividades da revista Amigo das Crianças. Os 10 Mandamentos e outras atividades, como Dinâmicas. Não pode faltar o Futebol e Voleibol que as crianças adoram. Fazem grupos mistos, ou seja, meninos ou meninas. Já os menores, brincam com jogos, massinha de modelar, esconde-esconde, pega-pega, fita, melancia e tantas outras brincadeiras.
Na Comunidade de Quero-Quero temos 05 meninas que auxiliam no trabalho com as crianças. São elas: Ana Paula Maia, Kelli Schweigert, Debora Hartmann, Micheli Hartmann, Rosangela Lederer e Elza Schweigert (Coordenadora). Comunidade de Witmarsum: Realiza o Culto Infantil nos domingos que tem Culto(geralmente 2º e 4º domingo). O grupo é de aproximadamente 09 crianças. A Coordenadora é a Alexsandra Schweigert de Oliveira que conta com a ajuda da confirmanda Geizibel Hartmann. A cada encontro são desenvolvidos temas sobre diversos assuntos, entre eles, personagens bíblicos, parábolas e outras histórias lúdicas. O grupo que coordena esse trabalho na Comunidade não possui os materiais desenvolvidos pela Editora Sinodal para o Culto Infantil. Elas utilizam uma cartilha feita pela IELB (Igreja Evangélica Luterana do Brasil) mas, em breve, o material EBC será adquirido. O Culto Infantil, na Comunidade de Witmarsum, é ministrado no mesmo horário dos cultos: às 9h30 com a colaboração da orientadora Sandy. O inicio das atividades ocorreu em 27 de Janeiro de 2013 tendo seu encerramento (pausa para férias) em 22 de Dezembro com as festividades natalinas da comunidade. No total, aconteceram 17 encontros, e mais 3 ensaios para apresentação para o Natal, nos quais tivemos a participação da Fernanda e da Geysi. A Frequência media foi de 5 (cinco) crianças por culto. Comunidade de Jacuí: Não estavam tendo trabalho com Culto Infantil nos últimos tempos, contudo, o Pastor Rodrigo Gustavo de Lima, contando com a ajuda de sua esposa, Tatiane de Lima, e de uma jovem da Comunidade retomaram essa atividade no mês passado. O grupo conta com 10 crianças de diversas idades. Como a Comunidade de Jacuí é bastante pequena, os recursos para o trabalho com crianças são precários, ou seja, todos os materiais adquiridos, até o momento, são levados pelos próprios coordenadores. O objetivo é motivar lideranças que auxiliem nessa meta de arrecadar materiais para esse trabalho. Colaboração: Elza Schweigert (Secretária) P. Rodrigo Gustavo de Lima Paróquia Novo Horizonte
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Olá Crianças! Nesta edição do Jornal Sinodal reproduzimos para vocês a mensagem e atividade de Pentecostes que foi editada na revista O Amigo das Crianças nº 45, Maio/Junho 2013. Que o Espírito Santo dê força e coragem para cada um de vocês levar a mensagem de Jesus aos seus amig@s!
Prezados Pais! Assinem a revista O Amigo das Crianças para seus filhos/filhas, “ Com os seus 77 anos de existência o periódico “O Amigo das Crianças” continua alegrando e conquistando cada vez mais crianças. Com suas páginas coloridas e divertidas, a criança aprende brincando. Através de atividades interativas, textos, histórias bíblicas e brincadeiras, o tema está presente e perpassa toda a revista. A revista “O Amigo das Crianças” foi e deseja continuar sendo um instrumento, um veículo para promover a missão de Deus entre as crianças. O periódico é coordenado pela equipe da Secretaria de Formação da IECLB e publicado pela Editora Sinodal. Todo o seu planejamento e a sua elaboração tem como base o Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB (PECC). Periodicidade: bimestral, Contato pelo e-mail amigodascriancas@editorasinodal.com.br ou pelo fone (51) 3037 – 2366. Visite o site www.editorasinodal.com.br
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Curso de capacitação para orientadores de Culto Infantil
O Sínodo Paranapanema, em parceria com o Conservatório Luterano de Música, promove o primeiro curso de capacitação para orientadores de culto infantil: o uso correto da voz. Orientações para a saúde vocal do/a professor/a e uma melhor condução nos cantos infantis. Objetivos: treinar o/a orientador/a para o uso correto da voz; mostrar a importância do uso consciente da voz; aprender a cantar canções de forma correta e eficaz para o Culto Infantil; PROGRAMA: O curso terá duração de 5 meses, sendo um encontro por mês com duração de quatro horas. Acontecerá de forma continuam, isto é, em sequencia lógica do início ao final. Investimento: o curso completo terá custo de R$ 100,00 (cem reais) por pessoa. Inscrições: enviar nome, telefone de contato para o Sínodo Paranapanema.
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Casa de Apoio Ideal
Aqueles que necessitam de permanência em Curitiba para tratamento de saúde, podem fazer contato com o pastor de sua paróquia, que poderá fazer contato com a Pa. Vera Maria Immich em Curitiba pelos fones: (41) 3374-2554, ou (41) 9224-2383 ou pelo e-mail: veraodair@gmail.com, informando o dia da chegada e uma previsão mínima de permanência na casa. O custo de uma diária, no momento, é de R$ 39,00. Para aqueles que não têm plenas condições de arcar com tal valor, existe a possibilidade de auxílio. Pa. Vera Maria Immich
:: Carinho :: Respeito :: Solidariedade Av. Pref. Osmar Sabbag, 290 - Jardim Botânico Extensão do Viaduto do Capanema - Curitiba - Pr
Locais para Retiros no Sínodo No âmbito do Sínodo Paranapanema existem 2 casas e uma chácara para retiros, uso de famílias e grupos, os quais estão à disposição para membros ou não da IECLB.
A Comunidade da Paz em Colônia Rios e ao Lago Jordãozinho. O clima no verão e agradável, pois a Cachoeira dispõe de uma bela Casa de Retiros com 46 lugares e uma infra estrutura região fica a 1.400 metros acima do nível do completa. Um ótimo lugar para grupos da mar. No inverno o clima é frio. Igreja passarem dias agradáveis em retiros ou passeios. As reservas devem ser feitas com o pastor Ari Käfer pelos telefones: (042) 3631 1126 / (042) 9977 4531 ou pelo e-mail: ari.kafer@terra.com.br.
Caso o grupo quiser desfrutar da gastronomia do local pode solicitar reservas antecipadamente: Choperia Donau Bier; Mammas Küche; Café colonial Brot Cafee, Petit Bistro. Também é possível agendar cavalgada, visita ao Centro Cultura Mathias Lee, Museu Histórico de Entre
Recanto Luterano Zauna (RELUZ): Hospedagem para 100 pessoas. Contato: Doris Elsa Maegerli Fones: (44) 3301 8871 e 9968 6757 - Estrada Zaúna, Km 2 - Maringá /PR Lar Luterano de Retiros em Curitiba: Hospedagem para 80 pessoas, com quadra de esportes coberta e banheiros. Rua João Batista Chiarello, 340 - Fone (41) 3245-1714 -Curitiba /PR 81230000 -Responsável: Sr. Darci Kohlrausch Chácara “Central do Aimoré” em Presidente Venceslau/SP enceslau/SP:: Local para acampamento. Estr. Vicinal - Campinal Km 07 Presidente Venceslau Telefone: (18) 3271-2544
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Retiro Luterano de Carnaval - Regional Norte Todos os anos, nos dias de carnaval, acontece algo especial na nossa regional: o retiro de jovens. O mesmo tem sido uma oportunidade de encontros e reencontros, de aprendizados e troca de experiências e porque não dizer de vidas em comunhão?! Entre os dias 01 a 04 de março de 2014, realizamos nas dependências da Comunidade da Colônia Riograndense, Maracaí - SP (Paróquia de Assis /SP), o RELUCA - Retiro Luterano de Carnaval, com o tema: "A criação - vidas em comunhão". Nesta oportunidade reuniram-se 73 jovens oriundos das Paróquias de Assis, Londrina, Rolândia, Maringá e Campo Mourão acompanhados dos pastores/as de suas respectivas paróquias. Pensando exatamente nisso, compartilhamos algumas palavras diretamente da Paróquia de Assis que sediou o encontro neste ano: "O retiro foi muito dinâmico e envolvente com atividades desenvolvidas ao longo do dia e da noite, sua programação foi recheada por palestras sobre o Tema "A criação" que foram ministradas pelos Pastores, em outro momento pelos Bombeiros da cidade de Assis, gincanas por equipes, apresentação do grupo de música da cidade de Paraguaçú Paulista, baile a Fantasia, show de talentos, caminhada histórica, atividades noturnas com grupo de escoteiros e muitos momentos de louvor". (Cristina Zigler Justino) Também contamos com a presença da Coordenadora Sinodal da Juventude, a jovem Bárbara Luise Hiltel Venturini: "Pelas experiências vividas no retiro, pelos comentários, pelos olhares e sorrisos dos jovens, sinto, com convicção, que o 10º RELUCA foi um presente para a vida da juventude evangélica da regional norte do Sínodo Paranapanema. Onde vivemos um momento ímpar em comunhão, numa perspectiva ampla: com o próximo, com a criação, com o Criador, com nós mesmos... Como coordenadora dos trabalhos da JE sinodal, muito me alegrou esse encontro, pela motivação contagiante da equipe organizadora, pela bela acolhida que tivemos na Colônia Riograndense, pelas amizades que se estabeleceram entre os jovens e juventudes, e o desejo de manter essa comunhão para além do retiro, motivando o trabalho da JE
também em nível regional. Agradeço a Deus por ter abençoado esse encontro e todas as pessoas nele envolvidas, por nos permitir crescer em conhecimento e fé na comunhão com o outro, além de contribuir para vivência entre jovens luteranos e luteranas". Desta forma nos alegramos muito com a oportunidade de encontro enriquecedor, agradecemos todos que colaboraram, em especial a paróquia de Assis que acolheu o encontro e motivou a participação da comunidade nos diferentes momentos, ao Sínodo e demais paróquias que apoiaram financeiramente e nosso carinho a todos que oram por este trabalho. Pastora Betina Schlittler Cavallin Cordenadora da Regional Norte Maringá /PR
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r e f l e x ã o
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É TEMPO DE AÇÃO DE GRAÇAS "Eu te peço, ó Deus, que me dês duas coisas antes de eu morrer: não me deixes mentir e não me deixes ficar nem rico, nem pobre. Dá-me somente o alimento que preciso para viver. Porque se eu tiver mais do que o necessário, poderei dizer que não preciso de ti. E se eu ficar pobre poderei roubar e assim te envergonharei o teu nome, ó meu Deu". (Provérbios 30. 7-9). Que sonho mais bonito! Que ideal a ser conseguido, ou melhor, que ideal a ser reconquistado, porque nas primeiras comunidades cristãs esta realidade, em parte, já foi experimentada. É claro que poderíamos refletir muito sobre estas palavras: o que será que o sábio estava querendo dizer com "alimento"? Será que necessitamos apenas de alimento para viver? Temos muitas outras necessidades: moradia, roupas, saúde, um bom governo, paz, justiça e assim por diante. Neste sentido, Martin Lutero disse que, quando na oração do Pai Nosso pedimos: "dá-nos o Pão nosso de cada dia", não estamos apenas pedindo pão, mas "tudo que se refere ao sustento e às necessidades da vida, como por exemplo: comida, bebida, roupa, calçado, casa, lar, meio de vida, dinheiro e bens, marido e esposa íntegros, filhos íntegros, empregados íntegros e fiéis, patrões íntegros e fiéis, bom governo, bom tempo, paz, saúde, disciplina, honra, amigos leais, bons vizinhos e coisas semelhantes". Ou seja, alimento é tudo o que necessitamos para viver com dignidade. O sábio também diz: "se eu tiver mais do que o necessário, poderei dizer que não preciso de ti." O que é o necessário? Certamente cada pessoa responderia de uma forma diferente a esta pergunta. O que é necessário, indispensável para uma pessoa, talvez seja desnecessário para outra. No
entanto, poderíamos entender que o "necessário" a que o sábio se refere está em ser: nem rico, nem pobre. Também aqui poderíamos perguntar: Mas o que é ser rico e o que é ser pobre? Penso que o sábio esteja falando do equilíbrio, da justiça de Deus. O evangelista Lucas (12.13-21) relata uma história aonde um homem chega a Jesus e lhe pede: "mestre, mande o meu irmão repartir comigo a herança que o nosso pai nos deixou e Jesus responde: "Homem, quem me deu o direito de julgar ou de repartir propriedades entre vocês"? Com isto, Jesus não estava querendo fugir do compromisso, mas queria que aquele homem entendesse que a justiça de Deus não se daria apenas por uma lei imposta por Jesus, mas pela mudança de pensamento entre os irmãos. Eles precisavam entender-se não por causa da lei, mas por causa do amor fraterno entre irmãos, do direito que brota do amor e não da lei. É muito diferente a partilha de bens entre irmãos condicionada pela lei do que aquela que acontece de forma espontânea a partir do amor, por que ambos são filhos do mesmo pai. Diante desta situação, Jesus conta a história do rico sem juízo. Um homem rico que teve uma super colheita ao ponto de seus depósitos não serem suficientes. Então, resolveu destruir os velhos depósitos para construir novos bem maiores e neles guardar a colheita e tudo o que tinha. E depois disse a si mesmo: "Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para
muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: seu tolo! Esta noite você vai morrer e quem ficará com tudo o que você guardou?" Jesus não está condenando o homem rico, simplesmente pelo fato de ser rico, mas pela sua atitude, pela sua ganância e pela sua falta de gratidão. Não ter mais nenhuma preocupação, descansar, cruzar os braços, comer, beber e se alegrar, são essas as atitudes que Jesus condena. Talvez pensando nisto é que o sábio em provérbios diz: "não me deixe ficar rico demais porque poderei dizer que não preciso de Deus". Deus mostra que nada garante segurança completa. Ninguém é eterno. A celebração de Ação de Graças, (gratidão pela colheita, seja de produtos da terra ou qualquer outro produto fruto de nosso trabalho) é uma oportunidade para refletirmos sobre o nosso estilo de vida. Como estamos administrando tudo o que Deus nos dá como fruto de nosso trabalho? Ação de Graças celebrada em nossas comunidades de Confissão Luterana nestes meses de inverno tem como objetivo fazer a gente refletir sobre o nosso comportamento de vida, mas especialmente sobre a nossa relação com Deus. Enfim, tudo o que temos e somos é graças a Deus (Salmo 24.1-2) Ele nos deu a vida e tudo o que necessitamos para viver: a família, a casa, roupas o alimento do dia-a-dia, enfim, aquilo que temos e somos. Reconhecer esta realidade é consequência natural da fé. "Por isso, ofereçamos sempre louvor a Deus por meio de Jesus Cristo. Esse louvor é o sacrifício que oferecemos, a oferta que é dada por lábios que confessam o seu nome. Não deixem de fazer o bem e ajudar uns aos outros, pois são esses os sacrifícios que agradam a Deus. (Hebreus 13.15-16.) Cabe lembrar que este sacrifício não provem da lei, mas como reação espontânea a partir da fé naquele que nos amou primeiro. P. Alfredo Jorge Hagsma Paróquia Cristo Salvador - Curitiba /PR hagsma@terra.com.br