OASE - Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB
Ano XVIII - Número 070
Fevereiro de 2015
REFLEXÃO
Sobre o que costumamos conversar? Motivos da vida?
N
a verdade, a vida não tem motivo. Ela tem objetivos. Em seu decorrer, cada qual descobre os seus. Experiências que adquirimos, entre dificuldades, conflitos, decepções que enfrentamos e que nos ensinam e muitas vezes nos abrem os olhos para redirecionar nossos objetivos na vida, nos mostrando um real sentido da vida. Para muitos talvez o único objetivo da vida seja lutar por ela. Lutar e não obrigá-la a acabar mais rápida, confundindo com o que muitos chamam de “curtir”. Lutar pela vida não quer dizer brigar com os outros para receber algum benefício para si, mas pensar nas outras pessoas também, pois isso provem de Deus, e pensando nas outras pessoas, estaremos contribuindo para nossa própria vida, inclusive para a vida após a morte – a vida eterna. E como vai nosso relacionamento? Como nós compartilhamos nossos motivos e objetivos da vida com as pessoas próximas a nós, na família e em nossa comunidade? O que nós conversamos quando nos encontramos? O que guardamos para fazer diferença na nossa vida e o que deixamos como testemunho? Quero compartilhar um pequeno fato: -Certa vez durante um culto uma criança estava compenetrada, ouvindo atentamente o sermão do pastor, porém tapava um dos ouvidos com uma das mãos. O pastor, percebendo isto,
intrigado, no final foi até este menino e perguntou porque ele tapava um ouvido enquanto o pastor pregava. A criança respondeu: “Minha mãe disse que tudo o que ela falava para mim entrava por um ouvido e saia pelo outro. Por isso eu fechei um para ficar tudo aqui dentro e não perder nada do que o pastor falasse”. Neste pequeno relato encontramos algo que entre muitos de nós está perdido: o ouvir. Simultaneamente está uma grande pergunta, a pergunta do século: - Qual o sentido da vida? Conversamos sobre tudo, mas não conseguimos encontrar uma resposta para esta pergunta e acabamos nos sentindo como quem se perde em uma grande e estranha cidade, sem saber qual o rumo a tomar. Entre muitas conversas, certamente você também já se sentiu perdido alguma vez. De certa maneira, todos passam por experiências deste tipo. Qual o sentido da vida? Quando a resposta não surge logo, tudo parece tornar-se mais difícil. A vida, que aparentemente tinha sentido, parece vir abaixo como um enorme edifício implodido. Ficamos frustrados, deprimidos. Em conseqüência deste estado de ânimo, surge uma segunda pergunta: Vale a pena continuar vivendo? Vale a pena confiar e confidenciar às pessoas? A resposta que decorre da situação acima descrita é para muitos quase sempre a mesma: - A vida não tem sentido, pelo que não vale a pena viver. Portanto, me isolo. Pois igual não encontro as respostas para minha vida. De forma alguma podemos nos conformar com que este seja o posicionamento definitivo, uma vez que existe uma magnífica resposta já para a primeira pergunta: Jesus Cristo! Quando não sabemos o sentido de nossa vida, somos qual ovelha perdida, longe de seu pastor. Andamos de um lugar para outro, até não vermos mais saída alguma. No entanto, Jesus, o Bom Pastor, logo se apercebe de nossa situação, de forma que deixa os seus demais protegidos em lugar seguro e parte ao nosso encontro. Passa a caminhar ao nosso lado! Passa a nos ouvir! Se você está passando por uma fase assim, chame imediatamente o Bom Pastor. Ele levará você sob a sua proteção! Ele quer dialogar com você! Ele vai te abrir novos objetivos que tragam sentido para sua vida. Leituras bíblicas: Lucas 24. 13-34; Mateus 18. 10 - 14 Diaconisa Edith Neli Tesche, voluntaria na Pastoral da Evangelização e Orientadora Teológica da OASE no Sínodo Brasil Central.