SEGUNDA NOITE Tema: Simbologia do ovo na Páscoa cristã (Diácona Telma Merinha Kramer) Acolhida Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16 Com essa Palavra do evangelista, saudamos a todos e a todas nesta segunda noite de oficina de preparação para a Quaresma e a Páscoa. Sejam bem-vindos, sejam bem-vindas. Invocação Que o amor de Deus, a paz do Jesus ressuscitado e os bons ventos criativos do Espírito Santo estejam presentes neste momento de aprendizado e de troca de saberes. Amém. Faz escuro mas eu canto (poema de Thiago de Mello) Faz escuro mas eu canto. Faz escuro mas eu canto porque amanhã vai chegar. Vem ver comigo, companheiro, vai ser lindo, a cor do mundo mudar. Vale a pena não dormir para esperar, porque amanhã vai chegar. Já é madrugada; vem o sol que é alegria, que é pra esquecer o que eu sofria. Quem sofre fica acordado defendendo o coração. Vamos juntos, multidão, trabalhar pela alegria que amanhã é outro dia, que amanhã é outro dia! Desde criança, a comemoração da Páscoa sempre me encantou. Não pelos chocolates e guloseimas, até porque isso eu não conhecia, mas o encanto pela preparação dessa época litúrgica. Quando o meu pai começava os ensaios de hinos na Quaresma e Páscoa no coral, sentimentos e expectativas tomavam conta da criançada. No culto infantil, ouvíamos as histórias bíblicas, com atividades alusivas a essa época do calendário litúrgico. Sobretudo durante a Semana Santa, éramos ensinados e ensinadas a ficar mais em silêncio, em respeito ao sofrimento de Cristo. Lembro da dedicação e amor da minha mãe, de minha avó e mulheres da OASE em juntar casquinhas de ovos, o papel crepom com vibrantes cores para coloração das casquinhas, materiais diversos para confeccionar cestinhas e escondê-las, para que pudéssemos achar na manhã do domingo de Páscoa. Além de casquinhas recheadas com amendoim doce, ovos de galinha cozidos eram levados à igreja e escondidos. Após o culto, íamos à caça aos ovos. Que correria! Por todos os lados se ouviam gritos: achei, achei! Assim, ovos cozidos e coloridos iam enchendo as cestas. Depois eram partilhados, uma alegria sem fim!
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