Revista Sinodal - Edição Nº 54 - 2º semestre de 2020

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revista

IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

REFORMA Pandemia e Boa Nova

LUTO

Como vivenciar o luto na pandemia

Edição Especial Digital n° 54 - 2° semestre 2020

ESPERANÇA Fé, confiança em defesa da vida

MÚSICA A importância da música para uma vida mais feliz

Esperanca , Crista em Tempos de Pandemia DIACONIA Em tempos de pandemia

ESPERANÇA Diante da morte

REFORMA MÚSICA

Um novo canto: o que a pandemia ensinou

O corona-vírus e a bondade de Deus


Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Ajuda-te que Deus também te ajudará: ora como se só Deus resolvesse tudo e age como se tudo só de ti dependesse. Martim Lutero

Esperança Cristã em Tempo de Pandemia Estamos passando por experiências nunca antes vividas. “Experiências inéditas”, como dizem algumas pessoas. É uma oportunidade de colocarmos em prática o que Jesus nos ensinou e pediu aos seus discípulos e suas discípulas de todos os tempos. Jesus chama a humanidade para um agir diferente. É o que esperamos desse tempo de pandemia, porque o vírus está mexendo com toda a humanidade. A esperança cristã, muito necessária nos momentos de crise, exige de nós compromisso e responsabilidade. A prova maior de nossa esperança passa, justamente, pelo cumprimento do distanciamento social, no momento a forma mais eficiente para defesa da vida. Todos os planos, projetos – tanto comunitários como pessoais – neste ano estão praticamente suspensos, mas isso não significa abandono ou descaso com a fé cristã ou descompromisso com a vida comunitária. É oportunidade de experimentarmos a prática da fé cristã em família, nos lares. É uma forma de provar a resistência da esperança cristã. A fé (do latim fides = fidelidade), é a confiança absoluta, sem espaço para dúvida, que as pessoas escolhem onde e em quem depositar. Diz na Bíblia, em Hebreus 11.1 que “a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver”. Escolher acertadamente onde depositar a nossa esperança é fundamental para passarmos por esta crise. Por isso se chama de Esperança Cristã. Feliz é aquele que deposita a sua esperança no Senhor (Jeremias 17.7). E é esta esperança que nos sustentará, vivendo confiantes de que o nosso Deus estará conosco em todos os momentos. Pa. Ma.Tânia Cristina Weimer Pastora Sinodal

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Não sei por quais caminhos Deus me conduz, mas conheço bem o meu guia. Martim Lutero

Esperança Cristã diante da Morte A morte faz parte da existência humana. Ela é o preço pago pelo pecado (Rm 6.23). Lembra que somos seres mortais e que não viveremos neste mundo para sempre. Como alguém disse: neste mundo todos são inquilinos! A morte não bate à porta e nem pede licença para entrar. Ela chega sem avisar e tira de nós pessoas que amamos e nos são especiais. Sim, ela é cruel e nos faz sofrer. É como uma noite sem estrelas. Talvez nunca sentimos a morte tão próxima de nós como nesse tempo de pandemia. Diante de um vírus invisível a humanidade viu-se ajoelhada e ameaçada. Fomos mais uma vez lembrados da nossa fragilidade, de que somos totalmente dependentes de Deus e que viveremos neste mundo pelo tempo que Ele quiser. Por outro lado, a morte deve nos fazer refletir profundamente acerca do que é a vida e onde devemos investir o curto tempo que aqui recebemos. Devemos olhar para Jesus Cristo que experimentou a morte e, através da ressurreição, a venceu e nos encheu de esperança. Pela ressurreição podemos olhar para além da sepultura e perceber que a morte não é o nosso fim. A partir da ressurreição de Cristo, podemos dizer como Paulo: “A morte está destruída! A vitória é completa!” (1Co 15.54). Ou podemos perguntar:“Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?” (1Co 15.55). Através da cruz Cristo nos reconciliou com Deus. Podemos ter vida e salvação na certeza de que Cristo nos guardará até sua volta onde seremos ressuscitados para a vida eterna. Que o Espírito Santo desperte e fortaleça tal fé. P. Charles Werlich Pastor Vice-Sinodal

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 A palavra de Deus é a única luz na escuridão desta vida. É palavra de vida, de consolo e de toda bem-aventurança. Martim Lutero

Como vivenciei o luto na pandemia Por onde começar, como externar esta vivência, expor a dor, os sentimentos do luto. Meu pai faleceu em 31/03/20 às 23hrs e 45min. Lá em março, quando achávamos que em 15 dias tudo estaria normalizado, foi atestado com suspeita de Covid-19 (resultado negativo veio dias depois), e pelas normas vigentes não pudemos fazer velório. O enterro foi às 8hs do dia 01/04/20, caixão fechado, direto no cemitério, com a presença de familiares próximos, nem mesmo meus tios, irmãos do meu pai estiveram presentes por serem do grupo de risco e morarem em outra cidade. Acolhemos as palavras de alento da Pastora Cláudia. Como família sabíamos que a causa da morte era em decorrência da doença de Parkinson, que o acompanhou durante quase 25 anos. Tudo muito rápido, como assimilar tudo isso? A lição nos foi dada durante os anos de enfermidade do meu pai. A conformidade, a paciência, aceitação, aquele sorriso, as palavras: Obrigado pela visita, como na última vez que nos vimos no Lar onde estava. Ser forte, aguentar firme, suportar a dor que arde no coração, ser apoio para mãe, família. Não sentir o aperto dos abraços virtuais, não extravasar as lágrimas. Seguimos nossas vidas nos fortalecendo na Fé, aguardando o momento de nos abraçarmos, soltar o choro contido no coração. Os meses vão passando, a pandemia se mostrou mais forte que o esperado. O isolamento caminha junto com o luto, no recolhimento os pensamentos são povoados pelas boas lembranças para amenizar a saudade, o vazio. O descanso Eterno é o consolo, onde não há mais dor, nem ansiedade. “Eu sou a ressureição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11.25) Dorotea Krug Petzinger Dois Irmãos

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Temos o dever de defender toda a honra e a integridade do nosso próximo, como desejaríamos para nós próprios. Martim Lutero

O encontro de três conhecidas: a Reforma, a Pandemia e a Boa Nova Eis que três velhas-novas conhecidas surgem em cena para serem pensadas: a Reforma, a Pandemia e a Boa Nova. No palco da vida, elas interagem, realçando suas relações da amizade e de intriga, suas semelhanças e diferenças. A Reforma é uma senhora já com seus mais de 500 anos. Faz aniversário em outubro e tem muita relação com as igrejas. Quando ela surgiu na história, abalou não só a teologia e a Igreja, mas também a sociedade, a economia, a cultura, pois naquela época, a religião estava muito impregnada no tecido social. A Reforma nos ensinou a olhar para o principal, Jesus Cristo e a partir da fé reformar a igreja. Ou seja, a Reforma possibilitou à Igreja encontrar sua razão de ser e a partir daí reorientar a própria Igreja, reorganizar a vida, entender o sentido mais profundo da existência. A Pandemia é a mais antiga das personagens. Ela acompanha a humanidade desde sempre.Volta e meia ela se manifesta na história. Recentemente, em fins de 2019, ela deu as caras novamente, desta vez com o nome de Covid-19. Geralmente quando aparece, causa danos tremendos e muito sofrimento. Semelhante à Reforma, ela também obriga a humanidade a repensar seu jeito de viver, a descobrir o que é essencial e fundamental. Ela também escancara as mazelas humanas, as diferenças entre ricos e pobres, homens e mulheres, jovens e idosos. Ela causa discórdia e polarizações. Por outro lado, permite percebermos que há outras maneiras de viver, de nos relacionar, de trabalhar e de preservar o ambiente. A Boa Nova, por sua vez, não é tão antiga quanto a Pandemia, mas bem mais experiente que a Reforma. Na verdade, a Boa Nova é a melhor amiga da Reforma. Foi ela que possibilitou à Reforma surgir. Ela conta a história de Jesus Cristo e sua intervenção em favor da criação. Jesus Cristo através de sua vida cria uma nova maneira de nos relacionarmos com Deus. Esta nova maneira, esquecida, permite encontrarmos o sentido profundo de nossa humanidade, entender quem somos, porque vivemos e para que vivemos. Viemos para amar! Inclusive o sobrenome da Boa Nova é isto: Boa Nova do Amor. 5


Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? Salmo 27.1

A Boa Nova discorda dos métodos da Pandemia, mas como ela tem a marca do amor e de Jesus Cristo, não se furta à ação e à compaixão. A Boa Nova dá a mão à Pandemia para nos ensinar a viver, a cuidar, repensar a vida e recriar lá no profundo do ser a humanidade. A Boa Nova de mãos com a Pandemia diz “ame ao próximo e à próxima como a si mesmo”, “estou com vocês até o fim dos tempos”, “nada pode nos separar do amor de Deus”... A Reforma, na companhia das outras duas, reforça esta verdade. Para a Igreja, as três conhecidas são de fundamental importância, porque ajudam a se repensar. Muitas perguntas surgem, como bem gosta a Reforma: É possível ser Igreja na internet? Celebrar online, como? Como será a Igreja pós-pandemia? E as pessoas que não têm acesso à internet, como fazem? E nos damos conta e nos angustiamos que não temos respostas claras, ainda! A Boa Nova, como sempre, nos dá seu rumo! Experimentar, ensaiar novos jeitos, trilhar novos caminhos, não simplesmente por inventar, mas como um meio de experimentarmos Jesus Cristo, a fé, o amor e a justiça, lembrará a Reforma. Então, em outubro de 2020, aproveitando o aniversário da Reforma, podemos assistir e contemplar de forma remota ou de máscaras estas três figuras, aprender com elas e, repensar a vida, sob a orientação do Deus da Vida, o Amor. P. Dr. Júlio Cézar Adam Pastor da IECLB, professor de Teologia Prática Pró-Reitor de Pós Graduação e Pesquisa na Faculdades EST

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Não há nada mais necessário do que viver continuamente nos ouvidos de Deus. Martim Lutero

O coronavírus e a bondade de Deus Quando, no ano de 1527, uma nova onda de peste se abateu sobre a cidade de Wittenberg, muitas pessoas fizeram pergunta semelhante à que se faz hoje com relação ao coronavírus: Como é que Deus pode permitir a proliferação de um mal como este? Seria castigo divino para o pecado humano? Lutero que era professor de teologia naquela cidade respondeu: Não! A peste não deve ser considerada castigo divino. O Deus da graça, revelado por Jesus Cristo, não pune cruelmente a criatura rebelde. Ele perdoa o pecado em vez de se vingar. Como se explica então o sofrimento na vida cristã? O próprio Lutero e sua esposa foram duramente atingidos pela morte de sua filha Madalena. Ela faleceu com apenas doze anos de idade, causando um impacto muito grande na vida do casal. Mesmo assim sua dor não acabou em desespero. Pois Lutero e sua esposa sabiam que em vida cristã jamais falta a experiência da cruz. Deus não poupa o sofrimento aos fiéis. Dá-lhes, isto sim, força para suportar. A fé sabe resistir. Não se dobra diante do mal. Algo semelhante vale para a pandemia do corona. Ansiamos pela volta da normalidade nas relações sociais, pela restauração dos prejuízos que causou, pelo fim das vítimas que produz. Uma vacina imunizadora poderia livrar deste pesadelo. Mas seria impróprio culpar Deus do infortúnio e duvidar de sua bondade. Aliás, comentaristas destacam também aspectos positivos nessa pandemia. Quais? Vale a pena refletir sobre isto. P. Dr. Gottfried Brakemeier Nova Petrópolis

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Quem vive sem alegria, vive sem fé. Verdadeira fé sempre se expressa em grande alegria. Martim Lutero

A importância da música para uma vida mais feliz! A música nos faz fortes, abre janelas e portas e ainda nos mostra novos caminhos. Neste momento de reclusão devido à pandemia, e em todos os outros da minha vida, a música tem sido minha melhor companhia. Mas, minha pergunta é: Qual é o sentido que a música tem na sua vida? Um alimento para a alma, esse é um dos conceitos mais objetivos sobre o que é a música. Sejam apenas palavras cantadas ou notas que saem dos mais diferentes instrumentos, os arranjos entram em nossa mente, fazendo-nos pensar, sorrir, cantar junto e também chorar... Através da música podemos mostrar nossa história e também conhecer a história de outras pessoas. Tratase de uma língua universal e que ultrapassa qualquer barreira. Podemos dizer também que a música preserva a igualdade, ela não escolhe classe social, gênero, tão pouco idade. Muitas vezes serve para aproximar pessoas com as mesmas preferências e pensamentos o que a torna um instrumento democrático para a construção de uma sociedade mais participativa. Enfim, música é a supremacia da arte, e como nunca, exerce um papel fundamental, ela acalenta a alma, nos conforta, ajuda-nos a dar conta deste momento de isolamento, tornando-se a companheira fiel para todas as horas. A música é uma terapia para superar a solidão, serve como ajuda para vencer inúmeras doenças, até mesmo a depressão. Portanto, ouça mais música, cante também e tenha mais saúde e felicidade na sua vida. Rosali Grassmann Cantora

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Não são os bons frutos que fazem com que a árvore seja boa, mas sim, a boa árvore produz bons frutos. Martim Lutero

Um novo canto: o que a pandemia nos ensinou O último acorde reverberou ainda após o hino final, e então foi audível a inspiração coletiva da comunidade reunida. O organista arrumou tudo, fechou o instrumento e saiu, feliz, grato e quase sorrindo pela Palavra falada e cantada naquele culto. E fez-se silêncio na igreja; mas ninguém podia imaginar que ele duraria tanto! De súbito, tivemos que deixar de nos reunir. Calouse o canto da comunidade. Muitas dúvidas nos fizeram sofrer. Silêncios podem ser muito importantes para nossa fé, deveríamos querê-los mais. Deus se manifesta no silêncio da alma (Salmo 131). Mas foi tão súbito... nos causou um grande mal-estar! Em casa, precisávamos orar, mas as palavras não eram suficientes! E então recordamos que “quem canta ora duas vezes” (Agostinho). E vieram os vídeos, nos quais corais e grupos continuaram se encontrando. Nas lives, a comunidade era a IECLB como um todo! Nos emocionamos, tivemos conforto, conseguimos expressar nossa indignação e medo e fortalecemos nossa esperança com e através da Música. Aprendemos muito! Postamos nas redes músicas excelentes, outras talvez nem tanto; mas fez parte do processo. Além disso, vimos renascer o canto nos lares, como se fazia outrora. E aprenderemos mais ainda: talvez a música instrumental mostre seu valor, nos retornos aos cultos presenciais. Ou saberemos a importância da escuta... E seria maravilhoso se, quando possível, não desperdiçássemos a oportunidade de cantar: que venhamos a fazê-lo em comunidade mais e melhor do que fazíamos antes! Dra. Soraya Heinrich Eberle Coordenação de Música – IECLB

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020 Ninguém deve fazer tudo o que tem direito de fazer. Cada qual deve olhar para o que é útil e o que é benefício para seu irmão. Martin Lutero

Diaconia em tempos de pandemia Para início de conversa, precisamos dizer que a diaconia, em sua forma mais primitiva na IECLB, veio com as pessoas que imigraram da Europa para o Brasil, principalmente no ano de 1824. Muitas decidiriam imigrar pelo fato de haver necessidade de melhores condições de vida. Porém, tanto em sua viagem, como na chegada ao país, viviam uma situação de crise, assolada por doenças desconhecidas, animais e insetos que se mostravam como perigo, abrindo picadas nas matas. A prática da solidariedade espontânea brotou naturalmente entre as pessoas. Mais tarde, a esta prática deu-se o nome de diaconia. Esta diaconia atravessou os tempos e chega no ano de 2020 como aquela que faz a diferença em meio à pandemia do Coronavírus. Apenas em nosso Sínodo foram confeccionadas, dentre o que se pôde contar, 7 mil máscaras e muitos cultos de ação de graças aconteceram na forma doação de alimentos. Desde março até agosto, o Sínodo Nordeste Gaúcho foi responsável por 33% das ações diaconais da IECLB, o que é motivo de grande louvor e gratidão a Deus. Se em 1824, a diaconia ajudou a organizar o caos em meio à crise, ela hoje auxilia na prevenção contra o coronavírus, na busca pela minimização de seus efeitos e no consolo a quem sofre por alguma perda. De fato, a diaconia que aprendemos de Jesus não parou, nem pode parar. Há ainda muitos desafios pela frente, o que a história ainda nos dirá quais são. Entretanto, a diaconia já mostrou estar no DNA da IECLB sempre a postos para servir e pregar o amor de Diác. Me. Dionata Rodrigues de Oliveira Assessor de Diaconia no Sínodo

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Revista Sinodal Edição Especial nº54 - Circulação Digital - 2° Semestre 2020

EXPEDIENTE Ratificando tudo o que já foi dito anteriormente sobre o assunto Coronavirus, a Coordenação Sinodal de Comunicação decidiu seguir, por ora, a elaborar a Revista Sinodal em forma digital, e disponibilizada na internet, em PDF. Desejamos a todos e todas uma boa leitura. Publicação semestral do Sínodo Nordeste Gaúcho Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Conselho Editorial: Pa. Tânia Cristina Weimer, P. Charles Werlich, P. Valmor Haag, P. Eduardo Paulo Stauder, Ijoni Jurema Michaelsen, Leslie Paulina Dietrich, Cristiano Lamb e Heitor Michaelsen. Coordenação Geral: Pastora Sinodal Tânia Cristina Weimer weimer968@gmail.com Jornalista responsável: Heitor Michaelsen (Reg.Prof. 10.786) heitormichaelsen@hotmail.com Diagramação: Cristiano Henrique Lamb nordestegaucho@luteranos.com.br Sede Sinodal: Rua Barão do Rio Branco, 828 - Bairro União 93.600-971 - Estância Velha/RS Fone: 51.3561.2905 | Celular: 51.99696.0903 sinodongaucho@gmail.com www.luteranos.com.br/sinodo/nordeste-gaucho Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista.

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