ano 11_ n 1_ jan eiro de 201 3
DICA: Leia esta edição do fanzine underground ouvindo a música “Eu estou aqui” da banda Resgate.
Soldados de Deus Quando falamos de soldados, nos lembramos de guerras e lutas, mas se falarmos em bons soldados lembramos logo das palavras patriotismo, obediência e coragem. Como soldados de Cristo, travamos batalhas espirituais e, por isso, devemos estar revestidos pela Armadura de Deus (Ef 6.1018) e lutar com as armas espirituais, na força de Deus, através da Palavra e da oração. Como soldados patriotas, exercemos nossa cidadania vivendo de maneira digna do evangelho de Cristo, condizente com os padrões e alvos que fazem parte do evangelho (Fp 1.27 e 3.20). Amamos nosso General e desejamos agradá-lo (2 Tm 2.4), por isso obedecemos suas ordens e mandamentos(Jo 14.15). Com coragem, atendemos à sua Grande Comissão (Mt 28.19-20) e permanecemos firmes na fé, não importando o preço a pagar (Ap 2.10). Não podemos esquecer também que o soldado segue as ordens do general, sem ter conhecimento de toda a estratégia e, muitas vezes, sem ver o resultado de seus atos. Sobre isso, quero compartilhar um texto, escrito por Paul Estabrooks, no Devocional Permanecendo firme através da tempestade:
www.underground.org.br
ano 11_n.1_janeiro 2013 O !fanzine underground é uma produção do underground_ministério de jovens da Portas Abertas Brasil. Seu conteúdo pode ser reproduzido desde que citada a fonte. www.underground.org.br underground@portasabertas.org.br fone e fax (0_11) 2348.3330 cx postal 12.655_cep 04744-970_são paulo sp
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Conheça algumas das nossas iniciativas: • site www.underground.org.br: sempre atualizado pra manter você informado sobre os cristãos perseguidos • acampamento underground: um acampamento de simulação da perseguição O underground encoraja o jovem a agir edificando • voluntários: dedique seu tempo e talentos em a Igreja no MUNDO, servindo especialmente aos prol dos cristãos perseguidos cristãos perseguidos, que pagam o mais alto preço • shockwave: onda anual de oração que envolve para ser parte da família da fé. todos os continentes do mundo Coordenadores do Underground_ Estevão Medeiros e Alyne Romeiro Revisão_Junia Vasconcellos Arte_ Aline Dias
“R. J. Thomas foi um missionário galês com um chamado para o reino eremita da Coreia, na metade do século XIX. Em 1865, enquanto estava na China, a oportunidade que ele esperava há muito tempo finalmente chegou. Um navio norteamericano, o SS General Sherman, iria subir o rio Taedong, em direção à capital Pyongyang, com a intenção de atrair os coreanos para fazer negócios. Thomas comprou uma passagem no navio, na esperança de encontrar estudiosos na capital que soubessem ler e falar chinês, e levou tantas Bíblias chinesas quanto ele conseguia carregar. Quando chegaram na capital, os tripulantes não foram bem recebidos. O navio ficou preso em um banco de areia, e foi incendiado. Os tripulantes tentaram caminhar até a margem, mas foram mortos pelos coreanos. Thomas também tentou alcançar a praia mas, antes que pudesse falar, foi morto e caiu na água. No entanto,
“NENH UM DEIXA E SOLDADO SE NVOLVE R NEGÓCI OS DA V PELOS IDA CIV JÁ QUE IL, DE AQUELE SEJA AGRADA R QUE O A LISTOU 2 TIMÓ TEO 2.4 .”
seu assassino percebeu que alguns livros subiram à superfície da água, juntamente com seu corpo. Então, ele pegou alguns dos livros ensopados. Ele não conseguia ler, mas colou as páginas na parede externa de sua casa, como era o costume da época. Imagine sua surpresa quando ele voltou do campo algumas semanas depois e encontrou um grupo de estudiosos lendo suas paredes com muito interesse. Um daqueles homens se tornou cristão ao ler uma porção do evangelho. Uma geração depois, seu sobrinho ajudou na primeira tradução do Novo Testamento para o idioma coreano em Shenyang, China, sob a supervisão de outro missionário pouco conhecido, John Ross, da Escócia. R. J. Thomas não viveu para ver o fruto de seu trabalho ou de suas orações pelo povo coreano. Ele morreu, com seu propósito de vida não realizado. Mas a vida dele não foi em vão. O sentido da vida não consiste naquilo que fazemos dela, mas no que Deus faz com ela. O sucesso não se trata de conquistas, ou do que fazemos com nós mesmos. É sobre sabermos nosso lugar, ou saber o que Deus quer de nós. Com a Igreja Perseguida, aprendemos que não tem problema morrer sem saber qual era o significado de nossa vida. Podemos descansar, confiando que Deus, em sua misericórdia, usou-nos para auxiliar na construção de Seu Reino eterno.” Termino com a seguinte frase do Irmão André: “Devemos ter a coragem, a ousadia do Espírito Santo, de viver uma vida que seja mais revolucionária do que qualquer outra religião não cristã. Se quisermos, o Senhor nos dará a coragem de trabalhar como soldados, mas precisamos sair e levar sua Comissão. A ordem já foi dada pelo Senhor e o chamado é claro: preparem-se para a batalha espiritual. Vamos, em nome de Jesus! Nós conseguiremos porque, desde que deu as ordens, Jesus entregou para cada geração a habilidade, a força, a mão de obra e a oportunidade para realizar.”
Estevão Medeiros
Coordenador do Underground
06/12/2012 17:36:21
A história de Roy Pontoh O verdadeiro soldado de Deus
Em 20 de janeiro de 1999, Roy Pontoh, 15 anos, era uma das 125 crianças e jovens da Igreja Cristã Nova Aliança. Eles estavam reunidos para um acampamento bíblico na Universidade Pattimura,na ilha de Ambom, Indonésia. O tema do acampamento foi: “O Exército de Deus”. Quando o evento acabou, os líderes foram para o posto militar local buscar ajuda para as crianças que esperavam carona numa área perigosa. Meiky Sainykit, pastor de jovens, e três outros homens não conseguiram ajuda, então voltaram ao acampamento. No caminho de volta, foram atacados por um grupo de muçulmanos no vilarejo de Wakal. Eles foram arrancados de seus carros e jogados na estrada. Meiky Sainynakit e o motorista morreram esfaqueados e tiveram seus corpos queimados. O terceiro cristão foi salvo por um policial aposentado. Por volta das 14 horas, extremistas e guerrilheiros da Laskar Jihad foram para a frente do portão da universidade, formando uma multidão. Conforme ela crescia, as crianças ouviam o som dos gritos e cantos aumentar. Um dos pais disse: “É melhor escondermos as crianças”. Seguindo aquele comando, os outros ajudaram os menores a encontrarem esconderijos nos quartos do complexo. Então eles próprios se esconderam e começaram a orar. Duas horas depois, o grupo conseguiu entrar com machadinhas, lanças, facas e tacos em suas mãos. Eles encontraram muitos adolescentes, os forçaram a sair dos esconderijos e os espancaram sem dó. Roy Pontoh estava no meio dos que foram descobertos. Eles foram separados do grupo e colocados no salão de jantar onde apanharam e foram insultados.
respondeu tremendo. Então o homem que fez a pergunta deu uma machadada no ombro esquerdo de Roy. O golpe quase decepou seu braço. A mesma pergunta foi refeita, Roy deu a mesma resposta e recebeu mais uma machadada em seu ombro direito. O homem então perguntou: “O que é um soldado de Deus?”. Em agonia, Roy respondeu: “Um soldado de Deus está pronto para morrer por Cristo”. Mais um golpe, e a lâmina do machado abriu sua barriga. “Jesuuuus!!!” foi a última palavra de nosso irmão. Ele caiu de joelhos e o executor cortou sua garganta. O grupo arrastou o corpo de Roy e o jogou num bueiro com outra vítima, Hermanus Chursam. Três dias depois seu corpo foi levado por policiais. O martírio pode ser o resultado final daqueles que perseveram. O martírio é descrito como uma resposta legítima à perseguição. Se você e eu tivéssemos falado com Roy antes de sua morte, poderíamos não ter notado tão grande coragem e lealdade para com Jesus. Roy passou no teste da água fervente com louvor. Graduou-se em um lugar especial como um vitorioso. Vencedores são como saquinhos de chá. Temos que colocá-los em água fervente para saber quão fortes eles são!
Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Filipenses 1.21
SOBREVIVENTES Entre os dias 15 e 17 de novembro, 150 jovens participaram do acampamento underground em São Paulo. Eram cerca de 100 acampantes e 50 voluntários na organização. Todos sentiram um pouco da realidade da Igreja Perseguida e, acima de tudo, foram ministrados pelo Espírito Santo e desafiados a viver um compromisso radical com Cristo. Esses soldados foram convocados a viver uma vida mais revolucionária que os revolucionários. Leia alguns testemunhos: “Coisas que aprendi no acampamento underground: eu preciso orar mais do que imaginava; a vida com Jesus é terrivelmente mais séria do que eu pensava; não agrida seus perseguidores, ore por eles; vidas são mais importantes que tarefas; Deus não simula, nem em simulações; e quão bom e agradável é ter amigos e irmãos, em comunhão.” Guilherme Andrade “Certamente ninguém saiu da mesma forma que entrou. No acampamento aprendemos a agir como um grupo, a entender os outros, a não julgar, a compartilhar o pouco que temos e também a vermos claramente o quanto somos dependentes de Deus. Esses dias porém passaram muito rápido! Jamais esquecerei.” Victor Pacheco “Aprendi que só mudamos de atitude quando realmente nos colocamos no lugar do outro. Nunca mais vou passar um dia da minha vida sem orar pelos nossos irmãos perseguidos!” Cláudia Vanessa
“O que eu vivenciei, senti, ouvi e vi nesse acampamento foi simplesmente a certeza da promessa de Deus: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” - Mateus 28.20b. Foi incrível ver o quanto eu necessito de Deus em todas as áreas da minha vida. Foi simplesmente uma perseguição contra o meu próprio eu. (...) Nem sei como agradecer a Deus por essa oportunidade única e especial em minha vida. Meu chamado simplesmente foi incendiado novamente; hoje, mais do que nunca, eu quero me envolver de corpo e alma em missões.” Suelene Alves
Roy foi espancado diversas vezes. Os extremistas começaram a questioná-lo: “Quem é você?”, “Sou um soldado de Deus!”, Roy
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A história de Roy Pontoh O verdadeiro soldado de Deus
Em 20 de janeiro de 1999, Roy Pontoh, 15 anos, era uma das 125 crianças e jovens da Igreja Cristã Nova Aliança. Eles estavam reunidos para um acampamento bíblico na Universidade Pattimura,na ilha de Ambom, Indonésia. O tema do acampamento foi: “O Exército de Deus”. Quando o evento acabou, os líderes foram para o posto militar local buscar ajuda para as crianças que esperavam carona numa área perigosa. Meiky Sainykit, pastor de jovens, e três outros homens não conseguiram ajuda, então voltaram ao acampamento. No caminho de volta, foram atacados por um grupo de muçulmanos no vilarejo de Wakal. Eles foram arrancados de seus carros e jogados na estrada. Meiky Sainynakit e o motorista morreram esfaqueados e tiveram seus corpos queimados. O terceiro cristão foi salvo por um policial aposentado. Por volta das 14 horas, extremistas e guerrilheiros da Laskar Jihad foram para a frente do portão da universidade, formando uma multidão. Conforme ela crescia, as crianças ouviam o som dos gritos e cantos aumentar. Um dos pais disse: “É melhor escondermos as crianças”. Seguindo aquele comando, os outros ajudaram os menores a encontrarem esconderijos nos quartos do complexo. Então eles próprios se esconderam e começaram a orar. Duas horas depois, o grupo conseguiu entrar com machadinhas, lanças, facas e tacos em suas mãos. Eles encontraram muitos adolescentes, os forçaram a sair dos esconderijos e os espancaram sem dó. Roy Pontoh estava no meio dos que foram descobertos. Eles foram separados do grupo e colocados no salão de jantar onde apanharam e foram insultados.
respondeu tremendo. Então o homem que fez a pergunta deu uma machadada no ombro esquerdo de Roy. O golpe quase decepou seu braço. A mesma pergunta foi refeita, Roy deu a mesma resposta e recebeu mais uma machadada em seu ombro direito. O homem então perguntou: “O que é um soldado de Deus?”. Em agonia, Roy respondeu: “Um soldado de Deus está pronto para morrer por Cristo”. Mais um golpe, e a lâmina do machado abriu sua barriga. “Jesuuuus!!!” foi a última palavra de nosso irmão. Ele caiu de joelhos e o executor cortou sua garganta. O grupo arrastou o corpo de Roy e o jogou num bueiro com outra vítima, Hermanus Chursam. Três dias depois seu corpo foi levado por policiais. O martírio pode ser o resultado final daqueles que perseveram. O martírio é descrito como uma resposta legítima à perseguição. Se você e eu tivéssemos falado com Roy antes de sua morte, poderíamos não ter notado tão grande coragem e lealdade para com Jesus. Roy passou no teste da água fervente com louvor. Graduou-se em um lugar especial como um vitorioso. Vencedores são como saquinhos de chá. Temos que colocá-los em água fervente para saber quão fortes eles são!
Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Filipenses 1.21
SOBREVIVENTES Entre os dias 15 e 17 de novembro, 150 jovens participaram do acampamento underground em São Paulo. Eram cerca de 100 acampantes e 50 voluntários na organização. Todos sentiram um pouco da realidade da Igreja Perseguida e, acima de tudo, foram ministrados pelo Espírito Santo e desafiados a viver um compromisso radical com Cristo. Esses soldados foram convocados a viver uma vida mais revolucionária que os revolucionários. Leia alguns testemunhos: “Coisas que aprendi no acampamento underground: eu preciso orar mais do que imaginava; a vida com Jesus é terrivelmente mais séria do que eu pensava; não agrida seus perseguidores, ore por eles; vidas são mais importantes que tarefas; Deus não simula, nem em simulações; e quão bom e agradável é ter amigos e irmãos, em comunhão.” Guilherme Andrade “Certamente ninguém saiu da mesma forma que entrou. No acampamento aprendemos a agir como um grupo, a entender os outros, a não julgar, a compartilhar o pouco que temos e também a vermos claramente o quanto somos dependentes de Deus. Esses dias porém passaram muito rápido! Jamais esquecerei.” Victor Pacheco “Aprendi que só mudamos de atitude quando realmente nos colocamos no lugar do outro. Nunca mais vou passar um dia da minha vida sem orar pelos nossos irmãos perseguidos!” Cláudia Vanessa
“O que eu vivenciei, senti, ouvi e vi nesse acampamento foi simplesmente a certeza da promessa de Deus: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” - Mateus 28.20b. Foi incrível ver o quanto eu necessito de Deus em todas as áreas da minha vida. Foi simplesmente uma perseguição contra o meu próprio eu. (...) Nem sei como agradecer a Deus por essa oportunidade única e especial em minha vida. Meu chamado simplesmente foi incendiado novamente; hoje, mais do que nunca, eu quero me envolver de corpo e alma em missões.” Suelene Alves
Roy foi espancado diversas vezes. Os extremistas começaram a questioná-lo: “Quem é você?”, “Sou um soldado de Deus!”, Roy
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DICA: Leia esta edição do fanzine underground ouvindo a música “Eu estou aqui” da banda Resgate.
Soldados de Deus Quando falamos de soldados, nos lembramos de guerras e lutas, mas se falarmos em bons soldados lembramos logo das palavras patriotismo, obediência e coragem. Como soldados de Cristo, travamos batalhas espirituais e, por isso, devemos estar revestidos pela Armadura de Deus (Ef 6.1018) e lutar com as armas espirituais, na força de Deus, através da Palavra e da oração. Como soldados patriotas, exercemos nossa cidadania vivendo de maneira digna do evangelho de Cristo, condizente com os padrões e alvos que fazem parte do evangelho (Fp 1.27 e 3.20). Amamos nosso General e desejamos agradá-lo (2 Tm 2.4), por isso obedecemos suas ordens e mandamentos(Jo 14.15). Com coragem, atendemos à sua Grande Comissão (Mt 28.19-20) e permanecemos firmes na fé, não importando o preço a pagar (Ap 2.10). Não podemos esquecer também que o soldado segue as ordens do general, sem ter conhecimento de toda a estratégia e, muitas vezes, sem ver o resultado de seus atos. Sobre isso, quero compartilhar um texto, escrito por Paul Estabrooks, no Devocional Permanecendo firme através da tempestade:
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ano 11_n.1_janeiro 2013 O !fanzine underground é uma produção do underground_ministério de jovens da Portas Abertas Brasil. Seu conteúdo pode ser reproduzido desde que citada a fonte. www.underground.org.br underground@portasabertas.org.br fone e fax (0_11) 2348.3330 cx postal 12.655_cep 04744-970_são paulo sp
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Conheça algumas das nossas iniciativas: • site www.underground.org.br: sempre atualizado pra manter você informado sobre os cristãos perseguidos • acampamento underground: um acampamento de simulação da perseguição O underground encoraja o jovem a agir edificando • voluntários: dedique seu tempo e talentos em a Igreja no MUNDO, servindo especialmente aos prol dos cristãos perseguidos cristãos perseguidos, que pagam o mais alto preço • shockwave: onda anual de oração que envolve para ser parte da família da fé. todos os continentes do mundo Coordenadores do Underground_ Estevão Medeiros e Alyne Romeiro Revisão_Junia Vasconcellos Arte_ Aline Dias
“R. J. Thomas foi um missionário galês com um chamado para o reino eremita da Coreia, na metade do século XIX. Em 1865, enquanto estava na China, a oportunidade que ele esperava há muito tempo finalmente chegou. Um navio norteamericano, o SS General Sherman, iria subir o rio Taedong, em direção à capital Pyongyang, com a intenção de atrair os coreanos para fazer negócios. Thomas comprou uma passagem no navio, na esperança de encontrar estudiosos na capital que soubessem ler e falar chinês, e levou tantas Bíblias chinesas quanto ele conseguia carregar. Quando chegaram na capital, os tripulantes não foram bem recebidos. O navio ficou preso em um banco de areia, e foi incendiado. Os tripulantes tentaram caminhar até a margem, mas foram mortos pelos coreanos. Thomas também tentou alcançar a praia mas, antes que pudesse falar, foi morto e caiu na água. No entanto,
“NENH UM DEIXA E SOLDADO SE NVOLVE R NEGÓCI OS DA V PELOS IDA CIV JÁ QUE IL, DE AQUELE SEJA AGRADA R QUE O A LISTOU 2 TIMÓ TEO 2.4 .”
seu assassino percebeu que alguns livros subiram à superfície da água, juntamente com seu corpo. Então, ele pegou alguns dos livros ensopados. Ele não conseguia ler, mas colou as páginas na parede externa de sua casa, como era o costume da época. Imagine sua surpresa quando ele voltou do campo algumas semanas depois e encontrou um grupo de estudiosos lendo suas paredes com muito interesse. Um daqueles homens se tornou cristão ao ler uma porção do evangelho. Uma geração depois, seu sobrinho ajudou na primeira tradução do Novo Testamento para o idioma coreano em Shenyang, China, sob a supervisão de outro missionário pouco conhecido, John Ross, da Escócia. R. J. Thomas não viveu para ver o fruto de seu trabalho ou de suas orações pelo povo coreano. Ele morreu, com seu propósito de vida não realizado. Mas a vida dele não foi em vão. O sentido da vida não consiste naquilo que fazemos dela, mas no que Deus faz com ela. O sucesso não se trata de conquistas, ou do que fazemos com nós mesmos. É sobre sabermos nosso lugar, ou saber o que Deus quer de nós. Com a Igreja Perseguida, aprendemos que não tem problema morrer sem saber qual era o significado de nossa vida. Podemos descansar, confiando que Deus, em sua misericórdia, usou-nos para auxiliar na construção de Seu Reino eterno.” Termino com a seguinte frase do Irmão André: “Devemos ter a coragem, a ousadia do Espírito Santo, de viver uma vida que seja mais revolucionária do que qualquer outra religião não cristã. Se quisermos, o Senhor nos dará a coragem de trabalhar como soldados, mas precisamos sair e levar sua Comissão. A ordem já foi dada pelo Senhor e o chamado é claro: preparem-se para a batalha espiritual. Vamos, em nome de Jesus! Nós conseguiremos porque, desde que deu as ordens, Jesus entregou para cada geração a habilidade, a força, a mão de obra e a oportunidade para realizar.”
Estevão Medeiros
Coordenador do Underground
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