POSTAL1132 - 24 OUT 2014

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1132 • Quinzenário à sexta-feira • 24 de Outubro de 2014 • Preço € 1

DESTAQUE 2 EM FOCO 3 FARO 4 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 9 OLHÃO 1O SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

Turismo regional prepara-se para melhor ano do século

ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR €1,60

> Os dados apontam para mais de 16 milhões de dormidas e para resultados em proveitos superiores a 677 milhões de euros até ao final do ano no Algarve. O POSTAL fez as contas e mostra-lhe o retrato do que se prepara para ser o ano de ouro do turismo regional neste século. Conheça ainda quanto pesa a região no todo nacional p. 2

ricardo claro d.r.

Algarve contra a saída dos militares da região >3

d.r.

FINANÇAS LOCAIS

Loulé quer pagar dinheiro do PAEL ainda este ano

Em Sagres:

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Faro vai fundir empresas municipais

Algarve discute Cultura & Turismo

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AUTARQUIAS

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destaque

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Turismo prepara ano de ouro Melhores resultados em dormidas e proveitos do sector hoteleiro desde o ano 2000 Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

O TURISMO ALGARVIO ESTÁ EM ROTA DE SUCESSO com

este ano a ameaçar fechar com mais de 16 milhões de dormidas em estabelecimentos hoteleiros regionais e 677,2 milhões de euros de proveitos para as unidades hoteleiras. São números atingidos por extrapolação comparada, mas antecipam o melhor resultado do século nestes dois indicadores, tendo por base os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Quando as atenções se centram nos resultados obtidos pelos estabelecimentos hoteleiros algarvios no mês de Agosto deste ano, quer no que respeita a dormidas, quer a proveitos, o POSTAL recuou no tempo e fez as contas, antecipando para este ano o melhor resultado do século em ambos os indicadores. Com os resultados mensais a indicarem um crescimento mensal sustentado, quando se comparam os números de 2014 com os dos meses homólogos do ano anterior, é razoável prever que os meses de Setembro a Dezembro deste ano terão melhores resultados do que os de 2013. A ser assim, o Algarve prepara-se para atingir números que não têm igual neste século e que fazem do presente ano além da confirmação da recuperação da crise iniciada em 2008, aquele que desde o ano 2000 melhores resultados mosta na operação hoteleira regional.

OS NÚMEROS DAS DORMIDAS EM AGOSTO O Algarve é a re-

gião do país com maior número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros (DEH) durante o mês de Agosto, três milhões, a larga distância da região que se segue no ranking, Lisboa, com 1,5 milhões. O número de dormidas no Algarve (3.005.468) registou uma subida de 12,1% face ao número alcançado no mesmo mês de 2013, onde a região se ficou pelos 2,6 milhões. Os dados mostram que o Al-

d.r.

garve teve em Agosto de 2014 e face ao mesmo mês de 2013, um crescimento, em DEH, 0,8% superior à média nacional. Enquanto o crescimento na região se cifrou em 12,1%, a média do crescimento nacional fixou-se em 11,3%. Realce ainda para a representatividade do Algarve no número de dormidas a nível nacional. As DEH na região representam 42,3% do total de DEH nacional, que atingiu mais de sete milhões. Também nesta matéria a região dá sinais positivos na comparação entre os meses de Agosto de 2013 e 2014, se bem que a subida é apenas de 0,23%.

AS DORMIDAS ENTRE JANEIRO E AGOSTO Quando analisados os

dados entre Janeiro e Agosto, o Algarve soma este ano mais de 12 milhões de dormidas, representando 37,35% do total nacional, que leva já um acumulado de 32,2 milhões de DEH. Comparativamente a 2013 e para o mesmo período de Janeiro a Agosto, a região soma mais 1,2 milhões de DEH, em grande parte responsáveis pelo crescimento nacional de dormidas face a 2013, que atinge já os 3,1 milhões. Até ao final do ano basta ao Algarve ter o mesmo número

ÔÔ Desidério Silva, presidente da RTA, diz que os resultados confirmam as suas previsões de dormidas do ano de 2013, nos meses de Setembro a Dezembro, para que no total de 2014 a região alcance mais de 16 milhões de dormidas. Se assim for, a região superará este ano em cerca de 1,3 milhões o número de DEH do ano de 2013 e alcançará o me-

lhor resultado neste indicador desde 2000.

ALGARVE A SUPERAR A CRISE PÓS 2008 A região algarvia co-

meçou a sentir os efeitos da crise no turismo em 2008, quando registou 14,2 milhões de dormidas, já abaixo dos 14,7 milhões

de 2007, e reforçou a queda em 2009, com 12,9 milhões de dormidas. A recuperar desde 2010, ano em que se registaram 13,2 milhões de dormidas, o Algarve passou por 2011 com 13,9 milhões e por 2012 com 14,3 milhões, para só no ano passado

Os resultados ao nível dos proveitos no sector hoteleiro ÔÔ O Algarve volta, no que respeita a resultados mensais de proveitos das unidades hoteleiras, a passar a perna à crise com todos os meses de 2014 a terem melhores resultados do que nos meses homólogos de 2013, à excepção de Janeiro e Março. Ainda assim, a região soma entre Janeiro e Agosto em proveitos na hotelaria 524,3 milhões de euros (ME), mais do que no mesmo período de 2013, onde se ficou pelos 456,7 ME. Só em Agosto deste ano o Algarve teve mais 14,8% de proveitos do que em Agosto de 2013, saltando de 139,6 para 160,3 ME. No acumulado deste ano até Agosto e em comparação com o mesmo período de 2013, o crescimento é por coincidência o mesmo, 14,8%. A região é a nível nacional a que tem até

Agosto o maior volume de proveitos, seguida de Lisboa com 443,6 ME, com menos 80,7 ME, representando o Algarve 34,3% dos proveitos da hotelaria nacional. Mais 5,6% do que os 28,7% dos proveitos da hotelaria nacional que o Algarve representava no ano passado nos meses de Janeiro a Agosto.

A REGIÃO A CAMINHO DE PROVEITOS QUE ULTRAPASSAM OS 667 MILHÕES DE EUROS Se extrapolarmos os proveitos do ano de 2013 obtidos pelas unidades hoteleiras regionais entre Setembro e Dezembro, 153,3 ME, e os somarmos aos resultados verificados este ano até Agosto, 524,3 ME, a região atingirá este ano proveitos nos estabelecimentos hoteleiros de 677,6 ME. Este número está 67,7 ME acima do regis-

tado no ano passado e, de acordo com os dados da Região de Turismo do Algarve, é o melhor resultado de todo o século. Aplicando a mesma extrapolação aos números nacionais, o país prepara-se para fechar o ano com cerca de 2.121 ME de proveitos nas unidades hoteleiras, caso que, a verificar-se, faria com que o Algarve representasse 31,9% do total de proveitos nacionais. Face à representatividade do Algarve no bolo nacional de proveitos no sector em 2013, 31,2%, a região cresce o seu peso nos resultados nacionais dos estabelecimentos hoteleiros em 0,7%. Melhores resultados em todas as análises é o que resulta dos números das estatísticas nacionais para a hotelaria da região e do país como um todo.

atingir um número acima do de 2008 (14,7 milhões de dormidas) e, refira-se, já então o melhor resultado desde 2005. A verificarem-se as previsões será este ano que a região dará o grande salto no número de DEH e ultrapassará a barreira dos 16 milhões. No país, os números revelam que em 2013 Portugal registou 41,5 milhões de DEH, o melhor resultado desde 2005. Depois de em 2008 e 2009 este indicador ter dado a nível nacional um trambolhão que fez descer os número alcançados em 2007, de 39,7 milhões para 36,5 milhões de dormidas, Portugal levou os anos entre 2010 e 2013 a penar para superar os valores de 2007, objectivo apenas alcançado no ano passado. Recorde-se que o Algarve até Agosto deste ano soma mais de 12 milhões de dormidas, um número muito acima da região com mais dormidas registadas que se lhe segue no ranking, Lisboa, com 7,8 milhões. Já a Madeira, outro dos destinos mais fortes do turismo nacional, regista 4,3 milhões de dormidas.

TURISMO DO ALGARVE SATISFEITO Ao POSTAL Desidério Silva,

presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), declarou estar “satisfeito com os resultados obtidos este ano no Algarve”, sublinhando que este “é o resultado do trabalho de todos os agentes do sector”. Para o homem que lidera o Turismo do Algarve, “esta é a confirmação do que vinha a dizer desde o início deste ano, confirmando as previsões que tinha em face dos indicadores positivos que a região apresentava nesta matéria”. Não obstante, o que importa ter em conta é que o crescimento existe, mas ameaças também. O Algarve tem imperiosamente de se preparar para o regresso à quota normal de mercado daqueles que são os seus destinos de concorrência mais directa a nível mundioal. Só então se saberá se o crescimento veio para ficar e em que medida.


24 de Outubro de 2014  |  3 pub

JOÃO MAIA RODRIGUES NOTÁRIO

em foco

CARTÓRIO NOTARIAL DE JOÃO MAIA RODRIGUES JUSTIFICAÇÃO PARA O REATAMENTO DO TRATO SUCESSIVO CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de trinta de setembro de dois mil e catorze, iniciada a folhas setenta e dois, do livro de notas para Escrituras Diversas número 5-T, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: ALBERTO MIGUEL DAMAS LOURENÇO, NIF 122.040.180, natural da freguesia de Conceição, concelho de Covilhã, divorciado, residente em Kaulbachstr 54, 60596 Frankfurt am Main, na Alemanha. DECLAROU: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis: a) Fracção Autónoma designada pelas letras “J-1”, correspondente ao Primeiro Andar, apartamento nº 124, habitação, exploração hoteleira ou para hotelaria, com o valor patrimonial atribuído de €27.610,00, o mesmo que atribui para efeitos deste ato. b) Fracção Autónoma designada pela letra “R”, correspondente ao Rés-do-Chão, apartamento nº. 120 habitação, exploração hoteleira ou para hotelaria, com o valor patrimonial atribuído de €27.610,00, o mesmo que atribui para efeitos deste ato. Ambas do prédio urbano em regime de propriedade horizontal, denominado por Bloco F, sito em Praia e Cabanas – Aldeamento de Pedra d`EL Rei II, atualmente na freguesia de União das freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, concelho de Tavira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número novecentos e setenta e três, da freguesia de Cabanas de Tavira, onde se encontra registada a constituição da propriedade horizontal pela apresentação sete, de oito de outubro de mil novecentos e setenta e quatro e a aquisição a favor de “ATRIUM – EMPREENDIMENTOS URBANOS E TURÍSTICOS, SA, pela apresentação dois, de trinta e um de julho de mil novecentos e setenta, e inscrito na matriz predial da União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, sob o artigo 574, que teve origem no artigo 342 da freguesia de Cabanas de Tavira (Extinta), sendo que os imóveis em cima enunciados encontram-se registados a seu favor na matriz. Que no dia catorze de Abril de mil novecentos e oitenta e dois, por compra efetuada por escritura outorgada no Vigésimo Segundo Cartório Notarial de Lisboa, exarada de folhas onze verso a folhas treze verso do livro seis – L, o primeiro outorgante adquiriu de Elsa Xylander ou Elsa Alma Ninna Caoline Xylander, a fração autónoma designada em a), e de Paul Richard Xylander, a fracção autónoma designada em b). Apesar das minuciosas buscas que efetuou, o justificante não conseguiu encontrar a escritura ou o cartório onde terá sido exarada a escritura de compra e venda, em que eram intervenientes a sociedade mencionada e aqueles Elsa Xylander ou Elsa Alma Ninna Caoline Xylander e Paul Richard Xylander, encontrando-se assim impossibilitado de registar a seu favor as frações por ele adquiridas. Que assim, o outorgante justifica por este meio o direito de propriedade sobre os citados imóveis. (Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos aos mencionados imóveis deverá impugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação). Está na parte respeitante em conformidade com o original. Cartório Notarial de João Maia Rodrigues sito na Avenida 5 de outubro, número dezassete, primeiro andar, em Lisboa. Lisboa, trinta de setembro de dois mil e catorze. O Notário, João Carlos Cristóvão de Maia Rodrigues Conta registada sob o nº. Fac. 3/1111/001/2014 (POSTAL do ALGARVE, nº 1132, de 24 de Outubro de 2014)

Algarve arrisca-se a ficar sem presença militar Regimento de Infantaria 1 pode ser transferido para Beja d.r.

Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

O ALGARVE, que esteve entre

meados dos anos 90 do século passado e 2008 sem qualquer presença militar na região, após o encerramento do Regimento de Infantaria de Faro, arrisca-se a ficar novamente na condição de região sem presença de um dos símbolos maiores da soberania do Estado. A ameaça surgiu das declarações feitas pelo titular das forças terrestres do exército português durante as comemorações do aniversário do Regimento de Infantaria n.º1 (RI1) sediado no Quartel da Atalaia em Tavira. Segundo aquele responsável militar, a transferência do RI1 para Beja está decidida do ponto de vista militar e depende apenas agora de decisão política. Uma decisão política a que, a ser no sentido de saída do contingente estacionado em Tavira, naturalmente se opõem os mais de 450 mil habitantes do Algarve que, decerto, vêem na presença daquela força militar uma mais-valia para a região, bastando para tanto nos valorosos contributos daquela unidade ao nível da protecção civil e em particular

ÔÔ Jorge Botelho, presidente da AMAL e da Câmara de Tavira na vigilância contra os incêndios florestais, mesmo que se ignorassem todas as outras questões relevantes para as quais contribui a presença de uma unidade militar que serve toda a região.

AMAL CONTRA A SAÍDA Quem está, também, contra a saída do Algarve do RI1 é a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), com o seu presidente Jorge Botelho a sublinhar ao POSTAL a “importância dos serviços prestados pela unidade à

região, com especial destaque no domínio da prevenção dos fogos florestais durante as épocas críticas”, naquela que, diz, “tem sido uma profícua cooperação entre as forças armadas e as autarquias da região, ao serviço de um bem comum e da população algarvia”. Nesse sentido, acrescenta o também autarca tavirense, “a AMAL já fez questão de marcar posição contra uma eventual decisão que afaste o RI1 do Algarve ou diminua a sua compo-

nente operacional, assim como, a sua autonomia no quadro da hierarquia das forças armadas”. A Assembleia Municipal de Tavira aprovou uma moção em que assume posição contrária a uma eventual saída do RI1 do Algarve e em concreto daquela cidade e no mesmo sentido se manifesta a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Tavira em Moção aprovada pelo órgão colegial remetida à redacção do POSTAL. Num quadro de constante ameaça de encerramento de serviços e representações do Estado na região, cujo último de vários episódios foi o encerramento do Tribunal de Monchique, a região vê-se, uma vez mais, na mão do desmando de decisões tomadas a despeito da posição das entidades locais e regionais representantes da vontade dos algarvios. Aos políticos cabe reconhecer a importância da região do Algarve e o seu direito, como o de qualquer região do país, a contar com a presença de uma força militar que possa responder às necessidades das populações locais e da unidade formal do Estado, mesmo em tempo de paz.


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faro

Edifício Mabor inicia requalificação pág. 6

Tribunal de Contas dá luz verde à fusão de empresas municipais Juízes permitem unir Mercado Municipal e Ambifaro d.r.

Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

A CÂMARA DE FARO viu o Tribunal de Contas, presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, dar luz verde na passada semana à fusão das duas empresas municipais numa única estrutura empresarial de capital integralmente municipal. De acordo com Rogério Bacalhau, presidente da autarquia, em declarações ao POSTAL, o processo de fusão das duas empresas “deverá estar concluído até ao final deste ano”, depois de cumpridos os procedimentos necessários à integração das duas estruturas, nomeadamente, a nível contabilístico e de organigrama. BRUNO LAGE SERÁ O PRESIDENTE DA NOVA EMPRESA Ainda

sem um nome definido para a nova empresa municipal a criar, será em princípio presidida por Bruno Lage, actual presidente da Ambifaro (Agência para o Desenvolvimento Económico de Faro, E.M.). Isto mesmo decorre

ÔÔ Tribunal de Contas, presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, deu luz verde à fusão das empresas das palavras de Rogério Bacalhau ao POSTAL ao referir que “na nomeação das estruturas dirigentes das empresas municipais a fundir, no início deste mandato autárquico, foi tida em conta a possibilidade de fusão, razão pela qual apenas um presidente tinha funções remuneradas, estando a maioria dos lugares ocupados por vereadores sem remuneração pelos car-

gos não executivos”. A autarquia refere que o visto do Tribunal de Contas reconhece assim “a validade das demonstrações efectuadas pela autarquia da viabilidade económico-financeira e da racionalidade económica da futura estrutura empresarial”.

CÂMARA GARANTE MAIOR EFICIÊNCIA E SALVAGUARDA OS POSTOS DE TRABALHO Segundo a

câmara, a união das empresas “permitirá um controlo financeiro e orçamental muito mais eficaz, aumentando a eficiência da aplicação dos recursos financeiros e conferindo uma maior flexibilidade à gestão da tesouraria”, bem como, “a optimização do quadro de pessoal, tornando possível erradicar a duplicação de funções no universo funcional de ambas as empresas”.

A autarquia garante a salvaguarda dos postos de trabalho e sublinha vantagens como a poupança nas despesas relativas a técnicos e revisores oficiais de contas, a possibilidade de renegociar contratos com fornecedores, fazendo uso da economia de escala e a redução do número de lugares de administradores de seis para três. Das soluções possíveis, a câmara considera que esta era a que melhor servia os interesses da autarquia e dos objectivos preconizados para o futuro do sector empresarial municipal. Recorde-se que a outra empresa municipal detida integralmente pelo município farense, a Teatro Municipal, foi entretanto extinta e integrou a estrutura da autarquia na qualidade de serviço municipalizado. Faro ficará assim, após a fusão, com apenas duas empresas municipais, a empresa a criar - detida a 100% pela autarquia, e a Fagar onde a câmara tem 51% do capital, sendo o restante capital dominado por accionistas privados.

GALERIA TREM

Manuel Baptista volta a expor na capital algarvia O ARTISTA PLÁSTICO MANUEL BAPTISTA volta a expor as suas

obras em Faro, sua terra natal, o que aconteceu pela última vez em 1990. Entre os espaços do Teatro Municipal e a Galeria Trem estão patentes as exposições “Relevos” e “A Preto e Branco”, respectivamente, que se traduzem em desenhos e relevos da sua autoria que representam uma parte da sua impressionante produção e uma das suas facetas artísticas. A sua obra, e sobretudo os seus desenhos, podem ser “caracterizados pela ideia de desconstrução e de recomposição das superfícies. Há um cruzamento entre uma paisagem apenas sugerida e uma forte tendência ornamental”, refere a Câmara de Faro em nota de imprensa. Em “Relevos”, o artista acentua a dimensão escultórica das suas obsessivas formas orgânicas ou geométricas, revelando-nos uma série de “esculturas de parede”, protegidas por caixas transparentes, em que propõe relevos recortados, talvez paisagens, para a imaginação do espectador preencher de significados. Manuel Baptista realizou mais de três dezenas de exposições individuais e quase 40 exposições colectivas e conquistou, entre outros, o Prémio Soquil de Artes Plásticas.

POLIS LANÇA CONCURSO PARA EXECUÇÃO DA OBRA

Cordão dunar da Praia do Farol reforçado em 2015 OS TRABALHOS DE REFORÇO DO CORDÃO DUNAR na Praia

do Farol (Ilha da Culatra) deverão arrancar no início de 2015, estimou a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, que lançou recentemente um concurso público para a execução da obra. Em comunicado, a Polis adianta que o reforço do cordão dunar naquela praia será feito mediante a movimentação de sedimentos provenien-

tes dos canais de Faro e de Olhão, contribuindo não só para reduzir riscos como para melhorar a navegabilidade. Segundo a Polis Ria Formosa, a intervenção, cujo preço base é de 1,7 milhões de euros, contribuirá também para uma melhoria das condições de navegabilidade nas áreas intervencionadas. “Desta forma, pretende-se promover a recuperação dunar, mitigando a vulnerabi-

lidade do sistema a factores de risco, e potenciar os valores naturais do sistema, quer através do aumento da taxa de renovação de água, quer da melhoria geral da circulação hídrica na laguna”, lê-se no comunicado. A intervenção surge na sequência do Plano de Acção para a Valorização Hidrodinâmica e Mitigação de Risco nas Ilhas Barreira. O financiamento da em-

preitada é assegurado pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) e por um protocolo entre a Polis e a Administração dos Portos de Sines e do Algarve. O prazo previsto para a execução da obra é de 150 dias, perspectivando-se que estejam reunidas as condições para o arranque dos trabalhos já no início de 2015. Lusa

d.r.

ÔÔ Intervenção vai melhorar as condições de navegabilidade


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faro

Arruamentos da Praia Verde alvo de obras pág. 7

Terceira tranche do PAEL chega já no próximo mês Rogério Bacalhau espera últimas verbas do programa de apoio já no próximo mês Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

FARO RECEBEU há cerca de 15

dias a segunda tranche do empréstimo feito pelo Governo à autarquia para regularizar dívidas vencidas há mais de 90 dias, emitidas até 31 de Março de 2012, no valor de 3,3 milhões de euros, oriundos do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL). A chegada deste dinheiro foi assegurada pelo pagamento integral das facturas elegíveis cobertas pela primeira tranche, em que a autarquia recebeu cerca de dez milhões de euros, tendo sido devidamente comprovados os pagamentos. Neste momento, da segun-

da tranche, a autarquia já só tem por liquidar facturas relativas a cerca de 30 mil euros que pretende pagar até ao final do mês, fazendo seguir para a tutela os comprovativos dos pagamentos. Segundo o presidente da Câmara, “assim esperamos receber a terceira tranche, no valor de mais 3,3 milhões de euros aproximadamente, já durante o próximo mês”. Cumpridos os pagamentos referentes a esta última tranche ficará liquidada a parte de leão da dívida de facturação da autarquia abrangida pelo PAEL, que é assim transformada em dívida de longo prazo liquidável a 20 anos.

AINDA FALTA UM VISTO DO TRIBUNAL DE CONTAS Entretanto à

espera da luz verde do Tribunal de Contas está a minuta de contrato de empréstimo relativa a uma contracção de dívida junto da banca para pagamento de verbas não admitidas dentro do PAEL, no valor de cerca de 5,7 milhões de euros. Segundo Rogério Bacalhau, este montante destina-se a pagar à Sociedade Polis Litoral Ria Formosa o remanescente da obrigação de entrada de capital naquela instituição a que a autarquia farense está vinculada e a fazer face aos défices da empresa Mercado Municipal de Faro acumulados nos exercícios de 2007, 2008 e 2009. Com este último passo a autarquia, refere o presidente, ficará com toda a sua

ricardo claro

ÔÔ Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro

dívida corrente liquidada, através da transformação da mesma em dívida de médio e longo prazo. Ao POSTAL o autarca revelou ainda que já no próximo mês a câmara terá de pagar cerca de 430 mil euros relativos à primeira prestação de liquidação de juros e capital relativos ao empréstimo feito ao abrigo do PAEL. A Câmara de Faro fez entretanto saber, através de nota de imprensa, que “faz um público reconhecimento às pequenas e médias empresas, associações, clubes e outras instituições credoras, a grande maioria das quais do concelho de Faro, por terem sabido aguardar pelo desfecho deste difícil processo”.

Câmara quer substituir palmeiras por coqueiros Autarquia já gastou cerca de 42 mil euros com o abate das palmeiras A CÂMARA DE FARO ESTÁ A ESTUDAR a substituição das

palmeiras arrasadas pela praga do escaravelho por coqueiros ou outras árvores, para evitar a descaracterização dos espaços públicos, operação que o presidente admite poder demorar anos até estar concluída. A Praça de Tânger foi a primeira a receber coqueiros, doados à autarquia por um particular, operação que o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau, considera que decorreu “com sucesso”, uma vez que a espécie demonstrou boa adaptação, estando por isso em estudo a possibilidade de usar coqueiros para um arranjo mais aprofundado do parque ornamental do concelho. “O nosso objectivo é, ao longo do tempo, ir recuperando praças, colocando coqueiros,

ricardo claro

palmeiras ou outro tipo de árvores, voltando a colocar lá esses elementos”, disse à Lusa Rogério Bacalhau, admitindo que este é um trabalho para ser feito “ao longo dos próximos anos”, porque foi “um desgaste muito grande” em todo o concelho.

ABATIDAS 45 PALMEIRAS DURANTE O ANO PASSADO Duran-

te o ano passado foram abatidas na cidade 45 palmeiras, com especial incidência na praça onde já foram colocados os coqueiros, na Rua Francisco Xavier Guedelha, onde foram retiradas 12 palmeiras (na freguesia do Montenegro), na Praça Dom Marcelino Franco, no Largo António de Paula Mendonça e nas ruas Alexandre Herculano e Manuel Belmarço, na baixa da cidade. Este ano também já tive-

ÔÔ A Praça de Tânger foi a primeira a receber coqueiros ram que ser retiradas palmeiras de locais emblemáticos da cidade, a maioria das quais na Avenida Calouste Gulbenkian,

à entrada de Faro, embora, segundo a autarquia, seja necessário avaliar a eventual necessidade de abate noutros locais,

como o Bom João, Alto de Santo António, Avenida Adelino Palma Carlos e Alameda João de Deus. Embora a autarquia não consiga quantificar com exactidão os gastos com o abate de palmeiras desde o início da praga, estima que as operações terão custado 42 mil euros (em 2009, 2010, 2013 e 2014), embora tenham também sido investidos cerca de 10 mil em tratamentos (efectuados apenas nos últimos meses de 2008 e em 2009). Contudo, os gastos podem ser superiores, pois segundo Rogério Bacalhau foi despendido muito dinheiro em horas extraordinárias, porque a situação “era grave” e era preciso retirar com urgência algumas palmeiras que po-

diam cair, além do facto de a entrega das árvores abatidas à empresa que trata da valorização e tratamento de resíduos sólidos ser paga ao quilo. A autarquia faz igualmente um apelo aos particulares para que procedam aos tratamentos preventivos e removam as palmeiras mortas, para que estas não sejam um foco de infestação para os exemplares que se encontram próximos e que ainda se encontrem saudáveis. Na Avenida Calouste Gulbenkian, à entrada da cidade, junto a alguns dos locais onde existiam palmeiras, estão agora instalações artísticas, um projecto da Associação Internacional de Arte Peace and Art Society (PAS), com sede em Faro. Lusa


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portimão

Vila Real volta a receber totalidade dos fundos do Estado pág. 8

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Edifício Mabor inicia requalificação Obras resultam de investimento privado de cerca de cinco milhões de euros d.r.

ÔÔ Edifício sofreu graves danos na sequência do sismo de 1969

AS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO MABOR pro-

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O Algarve em notícias

vocaram algumas alterações de trânsito na Rua St.ª Isabel e artérias circundantes, as quais estão devidamente sinalizadas, estimando-se que estas medidas se mantenham em vigor até meados de Fevereiro próximo. A principal alteração ao trânsito verifica-se na “Rua Santa Isabel, que inverteu o sentido da circulação automóvel, uma vez que o troço entre o início desta artéria (junto ao banco BPI) e o início da Rua Dr. João Vitorino Mealha (Pastelaria Sansão) foi encerrado ao trânsito: com esta alteração, o trânsito vindo da Rua Prof. José Buísel pode entrar no topo da Rua St.ª Isabel e descer em direcção à Rua Dr. João Vitorino Mealha, numa inversão de sentido que visa permitir que a circulação automóvel se possa fazer até à Rua 5 de Outubro”, informa a autarquia portimonense em nota de imprensa. Salvo esta alteração, “não existirão quaisquer outras modificações no sentido da circulação automóvel, sendo que esta área passará a estar devidamente assinalada em virtude das obras e dos condicionamentos de trânsito que daí decorrerão”, avança

a autarquia. Quanto às obras de requalificação do imóvel popularmente conhecido como “edifício Mabor”, situado na confluência entre a Rua Serpa Pinto e a Rua St.ª Isabel, e para além de diversos fogos para habitação, “estão projectados alguns espaços destinados ao comércio e serviços, com a manutenção da traça arquitectónica que caracteriza a sua fachada”, Trata-se de um investimento privado de cerca de cinco milhões de euros por parte da família De Vlieger ao abrigo do programa comunitário JESSICA, dirigido à reabilitação urbana e gerido no Algarve pelo Turismo de Portugal, estando previsto no plano de obras que também sejam beneficiados alguns prédios contíguos, situados na Rua St.ª Isabel. Conhecido pela marca do letreiro publicitário que ostenta no telhado, o edifício Mabor foi construído há cerca de cem anos e sofreu graves danos na sequência do sismo ocorrido em Fevereiro de 1969, representando a futura intervenção um importante passo no sentido da requalificação desta zona nobre da cidade.


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vila real castro marim alcoutim

Revisão do cadastro predial arranca em Tavira e São Brás pág. 9

Arruamentos da Praia Verde alvo de obras Intervenção vai custar cerca de 43 mil euros A CÂMARA DE CASTRO MARIM AVANÇOU com a segunda fase

da obra de reparação dos arruamentos da Urbanização Praia Verde, deteriorados pelas raízes das árvores existentes junto às bermas. Segundo a nota de imprensa da autarquia liderada por Francisco Amaral, a obra surge na sequência do melhoramento e repavimentação do acesso à Praia Verde, concluídos antes do

início desta época balnear, e representa um investimento de cerca de 43 mil euros, naquela que é uma das praias mais frequentadas do sotavento algarvio.

MELHORAR A CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA RODOVIÁRIAS O

principal objectivo destas intervenções na Praia Verde é o melhoramento das condições de circulação e segurança dos residentes e dos

visitantes. A câmara castromarinense refere, em nota de imprensa, que, “entre os arruamentos a levar a cabo, está aquele que dá acesso ao Praia Verde Boutique Hotel, este ano considerado pela revista Condé Nast Traveller um dos 73 hotéis da moda no Mundo”. Esta é uma das unidades hoteleiras de mais relevo naquela localidade e mespub

d.r.

ÔÔ Arruamentos foram deteriorados pelas raízes das árvores

mo no âmbito do concelho castromarinense.

REMOÇÃO DE RAÍZES A acção contempla a intervenção pontual nas zonas degradadas, que passa pela remoção das raízes que provocaram a destruição dos arruamentos, a colocação de uma tela anti-raízes e a repavimentação. A obra já foi consignada e deverá estar concluída dentro de duas semanas. pub


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vila real

castro marim

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alcoutim

Vila Real volta a receber totalidade dos fundos do Estado Câmara reduziu em mais de 10% o excesso de endividamento A CÂMARA DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO reduziu em

mais de 10% o “excesso de endividamento líquido no decurso do ano de 2013, tendo por isso retomado o recebimento da totalidade das transferências dos fundos do Orçamento do Estado”, avança em nota de imprensa enviada às redacções. A medida foi determinada através de despacho do secretário de Estado da Administração Local e tem efeitos já a partir deste mês. Para o presidente da autarquia vila-realense, Luís Gomes, “a medida reflecte o empenho deste executivo na redução da dívida municipal e é a prova da eficácia das medidas de conten-

d.r.

ção financeira e controlo orçamental em vigor desde 2011”. “Sem abdicarmos de qualquer redução nas nossas políticas de apoio social, como são os casos dos programas de apoio à saúde, à terceira idade ou os programas de apoio escolar, soubemos responder de uma forma eficaz à situação conjuntural de crise que foi, aliás, o factor responsável pela redução das receitas municipais nos últimos cinco anos”, prossegue Luís Gomes.

EXECUTIVO REGULARIZA SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DA AUTARQUIA Para o autar-

ca, “através destas medidas e da aprovação do Programa de Apoio à Economia Local

(PAEL), está finalmente cumprido um dos principais objectivos deste executivo que era regularizar e normalizar a situação económico-financeira da autarquia, consolidando o passivo e conferindo mais estabilidade à gestão”. Através do PAEL, o município conseguiu saldar as dívidas vencidas há mais de 90 dias e registadas até 31 de Março de 2012, tendo uma parte substancial das verbas recebidas destinado-se a liquidar facturas e a injectar liquidez na economia local. Também através do processo de reequilíbrio, a câmara liquidou as obrigações com data de factura até 31 de Dezembro de 2012.

Além desta verba, o plano de ajustamento contempla um programa de reequilíbrio financeiro, com um prazo de 20 anos, o que permitirá a reconversão da dívida a curto prazo em dívida a longo prazo, estabilizando as contas municipais e aliviando a tesouraria. Estas medidas juntam-se ao Plano de Contenção Financeira da Câmara de Vila Real, em vigor há mais de dois anos, “o que permitiu uma poupança superior a dez milhões de euros, resultado da aplicação de uma centena de medidas transversais a todas as divisões e sectores da actividade”, pode ler-se na nota de imprensa.

ÔÔ Luís Gomes aposta na contenção financeira da autarquia

BRUXELAS PEDE MULTA DE 4,5 MILHÕES DE EUROS POR FALHAS

Vila Real coberto por rede de esgotos até final de 2015 ATÉ AO FINAL DE 2015 o con-

celho de Vila Real de Santo António deverá ficar totalmente coberto pela rede de esgotos, estando actualmente em curso 30 empreitadas para o efeito. Cinco anos depois de uma primeira decisão do tribunal, Bruxelas voltou a queixar-se de Portugal no Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) por falhas no tratamento de águas residuais nas cidades de Vila Real de Santo António e Matosinhos,

pedindo uma multa de quase 4,5 milhões de euros. Em declarações à Lusa, fonte do município esclareceu que estão a ser investidos 30 milhões de euros na execução de obras para dotar todo o concelho com saneamento básico (18 milhões) e abastecimento de água (12 milhões), uma das razões que ajudam a explicar a situação de endividamento da autarquia. As obras são financiadas,

na sua maior fatia, pelo Plano Operacional de Valorização do Território, tendo também sido pedido um empréstimo ao Banco Europeu de Investimentos. À Sociedade de Gestão Urbana do concelho cabe uma parcela menor do investimento.

EXECUTIVO RESPONSABILIZA A ANTERIOR GOVERNAÇÃO PELA FALTA DE OBRA O actual

executivo, liderado desde 2005 por Luís Gomes (PSD),

responsabiliza a anterior governação socialista pela falta de obra nesta matéria, sublinhando que, desde esse ano, já foram contratualizados “mais de 50 milhões de euros” para a construção de infra-estruturas de saneamento no concelho. A mesma fonte explicou que entre 1996 e 2001 foi feita uma primeira candidatura a fundos comunitários para o efeito, no valor de 12

milhões de euros, montante que foi “mal aproveitado”, por não ter sido suficiente para concluir as obras previstas. Há 20 anos foi feita uma intervenção na zona norte da cidade que teve agora que ser corrigida, por apresentar falhas, indicou a mesma fonte. A “Comissão Barroso” salienta que “a ausência de tratamento das águas residuais

nestas aglomerações põe em risco a saúde dos residentes. Cinco anos depois de uma primeira decisão do tribunal sobre a questão, a Comissão Europeia pede agora que seja aplicada uma multa de 4.458.828 euros, acrescendo uma penalização diária de 20.196 euros, a contar desde a data da sentença – se esta for favorável a Bruxelas – e até Portugal aplicar a legislação em pleno. Lusa

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tavira

Loulé quer livrar-se do PAEL até ao fim do ano pág. 11

Revisão do cadastro predial arranca em Tavira e São Brás Processo decorre até 24 de Julho de 2015 O CONCELHO DE TAVIRA já ar-

rancou com o processo de actualização do cadastro predial das propriedades urbanas, rústicas e mistas através de um projecto experimental da Direcção Geral do Território (DGT), que abrange também o concelho vizinho de São Brás de Alportel À Lusa, o presidente da Câmara de São Brás de Alportel disse que a base de dados actualizada do concelho vai ser uma “ferramenta importantíssima” ao nível da revisão do Plano Director Municipal, já em curso, mas também para os planos de urbanização, na dinamização económica em termos agrícolas e florestais e em termos de protecção civil e florestal. “Actualmente, recorre-se às

cartas militares, que também estão desactualizadas”, comentou Vítor Guerreiro, dando como exemplo das dificuldades criadas pela situação a que a autarquia sente em contactar os proprietários de áreas rurais para a limpeza das propriedades no âmbito da prevenção de fogos.

SESSÕES DE INFORMAÇÃO EM SÃO BRÁS E TAVIRA Em São

Brás de Alportel decorreram duas sessões de informação à população, nos passados dias 7 e 15 de Outubro. A equipa de técnicos do consórcio escolhido para desenvolver o projecto pela DGT tem um gabinete de atendimento na Junta de Freguesia

de São Brás de Alportel. O processo vai estar em curso até 24 de Julho de 2015 e é gratuito para os proprietários. No caso de Tavira, que já desenvolveu uma acção de esclarecimento na passada quarta-feira, a entrega dos dados das propriedades pode ser feita nos gabinetes de atendimento disponíveis na câmara local e nas Juntas de Freguesia de Tavira, Luz de Tavira e Santo Estêvão, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia, Conceição e Cabanas de Tavira e Cachopo. O projecto-piloto de cadastro predial que vai ocorrer nestes dois concelhos arrancou em 2013 no concelho de Loulé, tendo a DGT integrado

d.r.

ÔÔ A acção visa caracterizar os prédios rústicos e urbanos ainda os concelhos de Oliveira do Hospital e Paredes nesta fase experimental. O tipo de cadastro que

está a ser realizado é diferente do geométrico, até agora aplicado noutros concelhos portugueses, por fazer a de-

marcação de prédios rústicos e urbanos e não apenas rústicos. Está prevista a atribuição de um único Número de Identificação do Prédio (NIP), que funcionará como uma espécie de bilhete de identidade da propriedade. As informações entregues pelos proprietários vão ser analisadas e cruzadas com as informações existentes nos registos da DGT, do Instituto de Registo e Notariado e da Autoridade Tributária e são georreferenciadas - através de tecnologia GPS (Sistema de Posicionamento Global), mapas e sistemas de informação geográfica. Lusa

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MUNICÍPIO DE TAVIRA

MUNICÍPIO DE TAVIRA

EDITAL Nº 45/2014

EDITAL Nº 47/2014

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 30 de setembro de 2014, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 167/2014/CM, referente à Atribuição de apoio à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tavira; 2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 168/2014/CM, referente à atribuição de apoio à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – Gabinete de Apoio à Vítima; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 169/2014/CM, referente ao Regulamento geral de gestão, utilização e cedência das instalações desportivas municipais - definição do conceito de “residente”; 4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 170/2014/CM, referente à 10-Emp/14 - Reformulação do sistema solar térmico nas piscinas municipais de Tavira - Assunção de compromisso plurianual. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume. Paços do Concelho, 30 de setembro do ano 2014

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1132, de 24 de Outubro de 2014)

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 14 de outubro de 2014, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 171/2014/CM, referente à 7ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano; 2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 172/2014/CM, referente à Atribuição de apoio à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo do concelho de Tavira - Festa da Nossa Senhora das Dores; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 173/2014/CM, referente ao Abertura de procedimento para atribuição em regime de comodato, de duas salas sitas no antigo Edifício da Escola Primária, EBI n.º 2 de Santa Luzia, Concelho de Tavira; 4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 174/2014/CM, referente à Comissão de Avaliação de Inventário e Cadastro do Património Municipal; Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume. Paços do Concelho, 14 de outubro do ano 2014 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1132, de 24 de Outubro de 2014)


10  |  24 de Outubro de 2014

olhão

Associação de São Brás aposta em menus mediterrânicos pág. 12

Rosinda Vargues mostra ‘O lado mágico da água’

d.r.

Junta de Freguesia de Pechão acolhe a exposição de fotografia A JUNTA DE FREGUESIA DE PECHÃO recebe a exposiçãode

fotografia “O lado mágico da água”, da autoria de Rosinda Vargues, até ao próximo dia 7 de Novembro. A inauguração teve lugar no passado dia 11, tendo contado com a presença do presidente da Junta, Paulo Salero, da vereadora Gracinda Rendeiro, em representação da Câmara de Olhão, de ex-autarcas,

membros da Assembleia de Freguesia e vários amigos da autora. Segundo a autora: “a água constitui um dos elementos mais dinâmicos e inspiradores da natureza. O aspecto mágico das paisagens multicores, os seus reflexos e transparências e as suas texturas que se modelam por capricho da natureza, geraram esta explosão de sentimentos, dando origem

ao tema desta exposição”.

O RETRATO DA ARTISTA PECHANENSE Rosinda Vargues, na-

tural de Pechão, é licenciada em Artes Plásticas (pintura) e professora de profissão. Manifestou desde a infância vocação para as artes em geral e em particular para o canto, participando em inúmeros eventos relacionados com o teatro, poesia e música. Gravou o CD “Afectividades”,

com poemas de poetas algarvios e músicas inéditas da sua autoria e de Luciano Vargues. Dedica-se também à pintura, tendo participado em várias exposições colectivas e individuais no Algarve. O gosto pela fotografia vem desde muito jovem, mas só nos últimos anos, após ter frequentado um curso de formação de fotografia na ASSP, é que se dedicou de uma outra forma a esta

ÔÔ Fotos podem ser apreciadas até 7 de Novembro arte de comunicar as imagens. A exposição pode ser visitada na Junta de Freguesia

até ao próximo dia 7 de Novembro, das 9 às 12.30 e das 14 às 17 horas. pub

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Consulta Pública

MUNICÍPIO DE TAVIRA

Projeto: Empreendimento Hoteleiro “Panoramic Natura Hotel” Proponente: José Eduardo Marques Celorico Drago

EDITAL

Licenciador: Câmara Municipal de Castro Marim O projeto acima mencionado está sujeito a um procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, conforme estabelecido na alínea c) do nº 12 do Anexo II do Decreto-Lei nº 151-B/2013, de 31 de outubro. Este projeto localiza-se no sítio da Zambujeira – Monte Francisco, freguesia e concelho de Castro Marim, distrito de Faro.

JOSÉ OTÍLIO PIRES BAÍA, Presidente da Assembleia Municipal de Tavira

Nos termos e para efeitos do preceituado no nº 1 do artigo 15º do referido Decreto-Lei, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, enquanto Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, informa que o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), incluindo o Resumo Não Técnico (RNT), encontra-se disponível para Consulta Pública, durante 20 dias úteis, de 3 a 28 de novembro de 2014, nos seguintes locais:

TORNA PÚBLICO, que em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 30 de setembro de 2014, foram tomadas as seguintes deliberações:

• Agência Portuguesa do Ambiente

1. Aprovado por unanimidade o Voto de Pesar pelo falecimento de Vitalino José dos Reis Silva apresentado pelo PS – Partido Socialista; 2. Aprovado por unanimidade o Voto de Pesar pelo falecimento de Vítor Manuel Castela Alexandre apresentado pelo PS – Partido Socialista;

Rua da Murgueira, 9/9A 2610-124 Amadora

3. Aprovada por maioria a Moção: “Manutenção do regimento de Infantaria Nº 1 em Tavira” apresentada pelo PS - Partido Socialista;

• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve; Rua do Lethes, 32

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 161/2014/CM, referente ao Regulamento municipal de toponímia e numeração de polícia – versão final;

8000-387 Faro • Câmara Municipal de Castro Marim

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 163/2014/CM, referente ao Fornecimento de energia elétrica em regime de mercado liberalizado, ao abrigo do Acordo Quadro da CC_AMAL – Lote 5 Lote compilado (BTN, BTN-IP) – Relatório final – Decisão de adjudicação e assunção de compromissos plurianuais;

Rua Dr. José Alves Moreira, 10 8950 – 138 Castro Marim O EIA encontra-se também disponível na Internet, em www.ccdr-alg.pt e o RNT, em suporte de papel, na Junta de Freguesia de Castro Marim. No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito, desde que relacionadas especificamente com o projeto em avaliação. Essas exposições deverão ser dirigidas ao Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, até à data do termo da Consulta Pública. O licenciamento do projeto só poderá ser concedido após Declaração de Impacte Ambiental Favorável ou Condicionalmente Favorável, emitida pela Autoridade de AIA ou pelo Secretário de Estado do Ambiente, ou decorrido o prazo para a sua emissão. A Declaração de Impacte Ambiental deverá ser emitida até 28 de janeiro de 2015, salvo suspensão de prazo para efeitos do disposto nos artigos 16º e 17º do referido Decreto-Lei. Os interessados gozam da possibilidade de impugnação administrativa, através de reclamação ou recurso hierárquico facultativo, nos termos do Código do Procedimento Administrativo, e contenciosamente, nos termos do Código de Processo dos Tribunais Administrativos, de qualquer decisão, ato ou omissão ao disposto no Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro.

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 164/2014/CM, referente ao Ajuste direto para a contratação de serviços de comunicações móveis de voz e dados terrestres – Assunção de compromisso plurianual; 7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 165/2014/CM, referente à Atribuição de apoio à Freguesia de Tavira (Santiago e Santa Maria) – reparação de máquina niveladora; 8. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 166/2014/CM, referente ao Contrato-programa para a Gestão e Manutenção de Espaços Verdes Públicos do Concelho de Tavira. 9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 170/2014/CM, referente à 10-Emp/14 – Reformulação do sistema solar térmico nas piscinas municipais de Tavira – Assunção de compromisso plurianual. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume

Faro, 24 de outubro de 2014 O Presidente

Paços do Concelho, aos 30 dias do mês de setembro do ano 2014

David Santos

O Presidente da Assembleia Municipal, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve Praça da Liberdade, 2, 8000-164 Faro • Portugal Tel: +351 289 895 200 • Fax: +351 289 895 299 E-mail: geral@ccdr-alg.pt • www.ccdr-alg.pt

José Otílio Pires Baía (POSTAL do ALGARVE, nº 1132, de 24 de Outubro de 2014)


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são brás loulé

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Loulé quer livrar-se do PAEL até ao fim do ano

TURISMO E CULTURA

‘A cal e o barro’ são temas de debate em Querença d.r.

Autarquia será das primeiras a liquidar a dívida ao programa estatal de apoio às autarquias d.r.

Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

OS DEZ MILHÕES DE EUROS que a Câmara de Loulé teve como empréstimo do Plano de Apoio à Economia Local (PAEL), o instrumento do Governo para apoiar as autarquias no pagamento de dívidas em atraso, vão ser devolvidos ao Estado até ao final do ano. A promessa foi feita, na passada segunda-feira, pelo autarca local Vítor Aleixo em conferência de imprensa, e com isto Loulé estará entre os primeiros municípios do país a pagar o dinheiro a que teve acesso no âmbito daquele programa financeiro, ficando por esta via também desobrigado das limitações impostas à autonomia das autarquias que recorreram àqueles fundos estatais. “Até 31 de Dezembro deste ano, todo o valor em dívida do PAEL, que ronda os dez milhões de euros, será totalmente liquidado”, garantiu o presidente da autarquia. Recorde-se que na região foram oito as câmaras que recorreram ao PAEL, num total de cerca de 92 milhões de euros emprestados pelo Governo às autarquias algarvias, a que se devem somar mais cerca de 39 milhões de euros de recursos financeiros que as autarquias pretendem ir buscar em empréstimos junto da banca. Portimão tentou em vão ter acesso a estas verbas mas falhou a luz verde do Tribunal de Contas, razão pela qual ainda se encontra em processo de negociação com o Governo, desta feita, para ter acesso ao Fundo de Apoio Municipal, o novo mecanismo de auxilio às autarquias que substitui o PAEL. O pagamento total do resgate financeiro herdado da anterior gestão autárquica, no valor de 14,5 milhões de euros,

ÔÔ Vítor Aleixo e Hugo Nunes anunciaram a liquidação antecipada do PAEL até ao final do ano que deveria ser realizado até 2017, será antecipado em três anos, refere a autarquia em nota de imprensa.

LOULÉ REDUZ PASSIVO EM 13 MILHÕES DE EUROS NUM ANO A Câmara liderada por Vítor

A redução tem por base “uma gestão assente em dois objectivos fundamentais, a estabilização das finanças municipais e a construção de um quadro que garantisse a sustentabilidade a médio e longo prazo”, refere a nota de im-

gastos do que por força da recolha de impostos. Um registo oposto, por exemplo, àquele que tem sido o percurso feito pelo Governo na consolidação das contas públicas nacionais, assente na maior parte no crescimento das receitas fiscais.

IMI vai descer no ano em que desaparece a clásula de salvaguarda ÔÔ Vítor Aleixo garantiu ainda que, já em 2015, “os sacrifícios impostos aos munícipes serão atenuados, nomeadamente com a redução do Imposto Municpal Sobre Imóveis (IMI), cuja proposta será submetida a aprovação na Assembleia Municipal de Novembro”. Este é um dos efeitos imediatos da consolidação financeira conseguida nas contas da

autarquia louletana, que livre do PAEL pode mexer nas taxas de IMI, situação que lhe estava vedada pela adesão ao programa. Sem deixar escapar em que termos exactos a autarquia pretende baixar o IMI, reservando para a Assembleia Municipal o conhecimento em primeira mão da proposta do executivo camarário, a promessa fica feita.

Vítor Aleixo alivia assim a factura dos munícipes de Loulé numa altura em que o Governo deixa cair a cláusula de salvaguarda que impedia o IMI de subir por ano mais de 75 euros. Em 2015, fruto desta medida, o IMI será cobrado na íntegra independentemente do acréscimo de valor que tal possa significar para cada contribuinte proprietário de imóveis.

Aleixo conseguiu no prazo de um ano reduzir o passivo autárquico em 13,1 milhões de euros. Quando chegou ao poder, em Outubro de 2013, a Câmara tinha 80 milhões de euros de passivo, refere a autarquia.

prensa enviada às redacções. Quanto a fluxos financeiros o autarca revelou na conferência de imprensa um crescimento da receita de 4,6% e uma queda da despesa de 6,2%, pelo que a consolidação se fez mais pela redução de

AUTARCA RECONHECE SACRIFÍCIOS IMPOSTOS AOS MUNÍCIPES “Do ‘tempo de urgência’ referido no programa eleitoral ligado ao saneamento financeiro, graças a uma gestão muito rigorosa em que os munícipes foram prejudicados durante

todo o ano, conseguimos em 12 meses baixar o passivo e a dívida da Câmara”, sublinhou Vítor Aleixo. O autarca adiantou ser necessário “garantir a sustentabilidade das receitas municipais”, até porque, recordou, de forma progressiva a partir de 2016 e até 2018, os municípios irão perder as verbas do IMT, aquela que é uma das principais receitas de Loulé e que representa 23% da receita média anual dos últimos cinco anos. As receitas futuras das autarquias devem ainda ser afectadas pela redução das transferências do Orçamento de Estado e pela necessidade de contribuição para o capital do Fundo de Apoio Municipal nos próximos sete anos. Da análise destas duas medidas impostas às autarquias Vítor Aleixo retira alguns números, por outro lado, a redução contínua das transferências do Orçamento do Estado - 1,2 milhões de euros entre 2013 e 2015 - e a redução de 4,2 milhões de euros destinados ao Fundo de Apoio Municipal. O presidente da autarquia adiantou ainda que quer chegar ao fim do mandato com a dívida reduzida para metade dos números actuais. Já o vice-presidente, Hugo Nunes, responsável pela área financeira, explicou que uma grande preocupação ao longo deste ano foi “garantir a sustentabilidade das finanças municipais no período de curto e médio prazo”. Entretanto, a autarquia promete auditar as contas de 2009 e 2010 para apurar o que determinou os défices de, respectivamente, 42 e 45 milhões de euros, para que de futuro não se repetiam os erros que criaram a situação de 2011, ano em que a autarquia somou 105 milhões de euros de défice.

O PROJECTO QUERENÇA vai organizar, nesta aldeia, nos dias 1 e 2 de Novembro, um seminário onde se irão debater os temas da cal e do barro como recursos naturais do território, com possibilidade de serem transformados em produtos de interesse cultural e turístico. O evento está relacionado com a preparação da Rota Caminhos da Cal e do Barro, um projecto a implementar em Querença. A programação contempla actividades em ambos os dias: no sábado, uma sessão de palestras que decorre no auditório da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, onde se fará um enquadramento do território, explorando o modo como os temas em destaque se podem tornar produtos culturais e turísticos; no domingo, realiza-se uma actividade pertencente à futura Rota Caminhos da Cal e do Barro. A sessão de palestras conta com a participação de alguns especialistas nos temas em debate, de onde se destaca a presença da Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz e do Museo da Cal de Morón, de Morón de la Frontera (Sevilha). Numa altura em que a importância dos valores culturais locais é cada vez mais evidente para o desenvolvimento de um turismo sustentável, este encontro é direccionado a todos os interessados nestas temáticas, particularmente ao público relacionado com as áreas do turismo e da cultura, mas também aos agentes locais e à população em geral.


12  |  24 de Outubro de 2014

POPULAÇÃO PODE DAR OPINIÃO

Loulé quer dar nova vida aos pinheiros abatidos d.r.

A CÂMARA DE LOULÉ ESTÁ A SOLICITAR a colaboração de

todos os munícipes e/ou utilizadores do Parque Municipal na definição do destino mais adequado a dar aos pinheiros que foram removidos daquele local. Os serviços da Divisão de Am-

biente, Espaço Público e Transportes da Autarquia verificaram a morte de alguns pinheiros no Parque. Tratando-se de árvores de grande porte e devido ao risco eminente de queda de ramos, procederam ao seu desmonte.

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A imponência destas árvores levou os responsáveis municipais a considerar a sua manutenção com uma função diferente da que tiveram enquanto viveram. Agora que já não sequestram mais carbono, poderá manter-se sequestrada

durante mais alguns anos aquela que é parte da composição da madeira e que será libertada se o destino for a sua decomposição ou queima. Neste âmbito, os interessados podem participar, dando a sua opinião sobre o destino a dar a

estas árvores, através do preenchimento de um questionário que se encontra disponível, até 2 de Novembro, no Mini-Golfe, Piscinas Municipais, CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística ou no sítio da internet www.cm-loule.pt.

ÔÔ Os pinheiros a requalificar

ZZZ pág. Fundação quer implementar projecto associado ao budismo em Monchique pág.## 14

Associação de São Brás São Brás quer excepção aposta em menus mediterrânicos para contratar pessoal VÍTOR GUERREIRO REFORÇA EXIGÊNCIA

Projecto pretende recuperar receitas antigas e promover a criação de novas d.r.

ÔÔ Otília Eusébio e Vítor Guerreiro, autarca de São Brás de Alportel, na recente assinatura do protocolo de apoio da câmara às actividades da associação

A ASSOCIAÇÃO DAS TERRAS E DAS GENTES DA DIETA MEDITERRÂNICA, de São Brás de

Alportel, quer promover os produtos ancestrais do sul do país e fazê-los chegar à restauração com menus mediterrânicos, anunciou a sua presidente, Otília Eusébio. Os “menus mediterrânicos” com propostas para lanches e pequenos-almoços com receitas tradicionais algarvias e alentejanas, como é o caso da “tiborna” (pão tradicional esfregado em azeite, para o qual existem diferentes variantes que recorrem por exemplo ao tomate ou ao açúcar) e o sumo de laranja são as apostas. “Não se compreende que o azeite não possa ser uma opção nos pequenos-almoços e lanches, sendo nós um país da dieta mediterrânica”, disse Otília Eusébio, que espera que os menus mediterrânicos sejam uma opor-

tunidade para o consumidor de provar produtos novos, mais saudáveis e educar o paladar.

ASSOCIAÇÃO DEFENDE HERANÇA CULINÁRIA Este é um dos

projectos que a associação está a preparar, tendo sempre como base a defesa da herança culinária, a par da promoção da dieta mediterrânica e da filosofia de vida a ela associada, que liga o património, a cultura, a natureza e a alimentação. Fundada há dois meses, a associação está a encetar contactos com associações e entidades algarvias e alentejanas, produtores regionais, autarquias, cozinheiros, restaurantes, pastelarias e cafés em busca de parceiros para implementar os seus projectos. O “Menu mediterrânico”, a “Aliança dos Cozinheiros”, as rotas eco gastronómicas e piqueniques temáticos com cabazes recheados de produtos sazonais e

d.r.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL

locais são alguns dos projectos que a associação quer concretizar, aliando a comida a conversas temáticas com produtores, historiadores e artesãos. Os piqueniques e as rotas vão arrancar a breve prazo e serão divulgados na página criada para o efeito nas redes sociais. Um elemento da associação está, também, a avançar com um projecto experimental num terreno em Aljezur, onde começou a cultivar vários alimentos autóctones do sul do país que ao longo dos séculos foram caindo em desuso, como a cenoura roxa, o chícharo e o milho painço. A associação pretende, ainda, recuperar receitas antigas e promover a criação de novas receitas com estes produtos, no âmbito do seu projecto “Os Celeiros da Memória”, adiantou Otília Eusébio. Lusa

defendeu na semana passada um regime de excepção na contratação de pessoal para as autarquias que não estão endividadas, alegando que está em causa a qualidade dos serviços prestados. Em declarações à Lusa, Vítor Guerreiro (PS) disse que precisa de contratar 40 pessoas, sobretudo para as áreas da educação e limpeza, serviços que estão a ser assegurados por desempregados indicados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), uma solução provisória e que considera precária. Apesar de as autarquias com estabilidade financeira poderem contratar, são obrigadas a manter as despesas com pessoal ao nível dos últimos três anos, o que na prática torna a contratação impossível, defendeu, acrescentando que 40 pessoas têm um peso considerável “numa autarquia que tem apenas 320 colaboradores”.

QUALIDADE DOS SERVIÇOS TEM SIDO AFECTADA Segundo Ví-

tor Guerreiro, devido à falta de pessoal há circuitos de ruas que não têm sido limpos, existe uma biblioteca de uma escola básica que está praticamente sempre fechada, entre outros serviços cuja qualidade tem sido afectada. “O perfil das pessoas [empregadas através de contratos com o IEFP] nem sempre é o ideal para os serviços que precisamos e depois temos pessoas muito boas que ao fim de um ano têm que ir embora”, observou. Vítor Guerreiro enviou na segunda-feira da passada se-

ÔÔ Vítor Guerreiro precisa contratar 40 pessoas para a autarquia mana uma missiva sobre o assunto ao secretário de Estado da Administração Local, ao presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), aos líderes de todas as bancadas parlamentares e ainda à Comunidade Intermunicipal do Algarve. Segundo o autarca, a actual proposta de Orçamento do Estado para 2015 prevê a limitação dos gastos das autarquias com despesas de pessoal e aquisição de serviços a 35% da média da receita líquida cobrada nos últimos três anos. A sua proposta é de que seja redimensionada a proporcionalidade do volume de des-

pesas com pessoal e aquisição de serviços em montante não superior a 45%, como reconhecimento das boas práticas de gestão de algumas autarquias. “Acho que devia ser dado este voto de confiança, pelo menos, às autarquias com saúde financeira, como é o caso da nossa, pois todos os dias há novas medidas do Governo que só nos vêm dificultar a vida”, resumiu. De acordo com o autarca, não será pela contratação de pessoal que a autarquia “irá entrar em desequilíbrio financeiro”, uma vez que, para tal, teria que “prescindir de gastos com outras iniciativas”. Lusa


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albufeira

Algarve discute cultura como nicho turístico pág. 15

BIBLIOTECA MUNICIPAL

Afonso Dias apresenta música e poesia A BIBLIOTECA MUNICIPAL LÍDIA JORGE, em Albufeira, vai

acolher, esta sexta-feira, pelas 21.30 horas, um serão de poesia, por Afonso Dias. “O Mar ao Fundo” é o título escolhido para o evento, um espectáculo musical sobre o último trabalho discográfico com o mesmo nome, da autoria de Afonso Dias, que inclui poesia de António Ramos Rosa, António Pereira, Leonel Neves, João Lúcio, Teresa Rita Lopes, Carlos Brito, António Aleixo, Sophia de Mello Breyner, Maria da Conceição Silveira, Natércia Duarte e composições, pesquisa e selecção de Afonso Dias. O tema deste trabalho discográfico decorre de um verso do poeta armacenense António Pereira: “Sou algarvio/e a minha rua tem o mar ao fundo” e é construído com poesia e música de algarvios – naturais ou adoptados – e de amantes do Algarve.

Albufeira vai construir Centro de Bem-estar Animal Obra foi decidida pelos cidadãos no âmbito do orçamento participativo Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

A PRIMEIRA INICIATIVA DE ORÇAMENTO PARTICIPATIVO de Albufeira ditou que o projecto a ser realizado no âmbito deste sistema de participação directa dos cidadãos na determinação dos investimentos da autarquia de Albufeira será a construção do Centro de Bem-estar Animal de Albufeira. Para o efeito, a câmara disponibilizou uma verba de 60 mil euros, cerca de 20% do total de investimento previsto para o orçamento da autarquia em 2015, e 34% dos votantes elegeram este como o projecto prioritário entre os 16 seleccionados das 60 propostas inicialmente propostos pelos munícipes. Para o autarca local, “foi pub

aprovado um projecto que é extremamente importante para o concelho e simultaneamente recolhemos muitas sugestões que correspondem a necessidades sentidas pelos munícipes”. Carlos Silva e Sousa afirmou ainda que a iniciativa “orçamento participativo” será desenvolvida em maior profundidade nos próximos orçamentos autárquicos com aumento da verba afecta à escolha directa dos cidadãos. De acordo com a nota de imprensa da autarquia, o presidente da Assembleia Municipal de Albufeira, Paulo Freitas, disse que “todo o processo corresponde ao pleno exercício da democracia e da cidadania, através da aprovação de projectos que decorrem dos interesses da própria população”.

d.r.

ÔÔ Carlos Silva e Sousa está satisfeito com o primeiro orçamento participativo desenvolvido pela Câmara de Albufeira

“A adesão foi óptima, a votação significativa. Conseguimos mobilizar a população para uma acção pioneira em Albupub

feira. O orçamento participativo vale por ser a primeira vez que se realiza no nosso concelho e vale pelo resultado alcançado

graças à participação da população”, afirmou este responsável autárquico. O Centro de Bem-estar Animal de Albufeira vai localizar-se em terrenos municipais junto ao Estaleiro Municipal, em Vale Pedras, onde actualmente já existe uma pequena instalação para recolha de animais. Quanto ao edifício, vai ter valências de recepção, atendimento permanente, sala de cirurgia, espaço para gatil e arrumos. No exterior vão ser construídas dez boxes que vão fazer a interligação com uma zona destinada a treino e lazer animal. Mais de duas mil pessoas votaram para a decisão final do projecto eleito para ser realizado no âmbito do orçamento de 2015 da câmara albufeirense. pub


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lagoa silves monchique

Governo acompanha andamento das obras na Fortaleza de Sagres pág. 16

Fundação quer implementar projecto associado ao budismo em Monchique Autarquia apoia de perto as intenções de desenvolvimento de um centro pela Fundação Kangyur Rinpoche Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

A FUNDAÇÃO KANGYUR RINPOCHE, formada em Portugal

no final dos anos 2000, que pretende “cumprir os desígnios de Kyabje Kangyur Rinpoche” e é uma das fundações criadas pelos seus seguidores em países como França, Reino Unido, Estados Unidos da América e Suíça, está a desenvolver um projecto de investimento para a Serra de Monchique, denominado Projecto Covão da Águia, um trabalho que, refere a organização, se iniciou há já 15 anos. De acordo com a fundação, a intenção é criar um centro que integre “uma

área com pequenos espaços para retiros individuais e um centro de conferências onde possam vir cientistas de todo o mundo ligados à investigação na área da mente (“Mind and Life”)”. A estas duas áreas soma-se, pode ler-se na súmula do projecto disponível no sítio on-line da fundação, um “sítio para pessoas mais velhas e para pessoas que estejam cansadas, por excesso de trabalho ou outras razões, e onde as possamos ajudar a restabelecer-se” e “um local para os mais jovens, para ajudar a que tomem consciência do meio ambiente”. O projecto pretende ainda recuperar a floresta e 13 nascentes de água, tudo enqua-

d.r.

temos de acarinhar aqueles que querem desenvolver em Monchique projectos que se enquadram nas limitações que o ordenamento do território nos impõe”, refere o presidente da câmara, que tem acompanhado de perto o processo de consolidação deste projecto, quer a nível da autarquia, quer ao nível da Comissão de Coordenação e desenvolvimento Regional (CCDR). De acordo com Rui André, “o projecto será desenvolvido de forma faseada e está neste momento em análise na CCDR Algarve”, e criará ao ser implantado um importante centro ligado à cultura espiritual do Budismo Tibetano.

“Uma vez que a serra de Monchique constitui o único local onde a espécie ocorre no país, esta iniciativa reveste-se de particular importância, pois visa promover a importância da conservação das florestas naturais”, diz a câmara liderada por Rui André.

proteger de fenómenos como os incêndios florestais”. “Timidamente - refere Rui André - vão sendo reconvertidos alguns hectares de eucaliptal em outras espécies como o medronheiro, o que constitui também um valioso contributo para a questão da defesa, mas também da valorização da mão-de-obra e do saber-fazer associado aos produtos característicos, como seja a aguardente de medronho, entre outros”. Entretanto, quem ganha é a serra e todos nós, em particular os voluntários que reduzem desta forma a pegada carbónica das empresas onde trabalham e ficam a conhecer em maior profundidade um dos locais naturais mais importantes e belos da região, a Serra de Monchique.

drado de forma a “criar um local auto-sustentável, com água, energias renováveis e hortas biológicas”.

CÂMARA ESTÁ A APOIAR O DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO Sem ter ainda definido “um valor global de investimento”, o autarca de Monchique Rui André adiantou ao POSTAL que “este é o tipo de investimento que desejamos para Monchique, um investimento em que as apostas na sustentabilidade e no enquadramento ambiental estão sublinhadas”. “Estamos num concelho em que os instrumentos de ordenamento do território tornam muito difícil a captação de investidores, pelo que

ÔÔ Rui André considera bem-vindo este investimento no concelho

CARVALHOS FORAM PLANTADOS POR EMPRESAS COM PREOCUPAÇÕES ECOLÓGICAS

Monchique ganha mil novas árvores d.r.

Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

O CARVALHO DA ESPÉCIE QU E RCUS C A N A RIE NSIS WILLD, também conhecido por

carvalho de Monchique, é uma árvore cujo efectivo na Serra de Monchique sofreu uma acentuada queda, um processo que vê numa iniciativa desenvolvida recentemente por uma associação uma ajuda no caminho da inversão. Uma parceria entre a GRACE, uma associação dedicada à promoção da responsabilidade social corporativa, a Câmara de Monchique e a ASPAFLOBAL Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio, que trouxe a Monchique 60 voluntários oriundos de várias empresas que pretendem diminuir a sua pegada ecológica.

RUI ANDRÉ ACOMPANHOU OS VOLUNTÁRIOS NA ACÇÃO DE REFLORESTAÇÃO O autarca “feli-

ÔÔ Iniciativa visa promover a importância da conservação das florestas naturais Ao plantarem mil carvalhos na Serra de Monchique, os trabalhadores daquelas empresas espalharam novas árvores numa área de cerca de cinco hectares e aumentaram as hipóteses de se reverter o processo de diminui-

ção do número de exemplares daquela espécie autóctone que se regista desde há anos.

CARVALHO DE MONCHIQUE É EXCLUSIVO DESTA SERRA ALGARVIA De acordo com a autar-

quia, “esta espécie - carvalho de Monchique - formou em tempos a cobertura arbórea original da serra, sendo que actualmente a sua distribuição é muito mais reduzida ocorrendo sobretudo através de árvores isoladas”.

citou” a iniciativa, à qual não faltou, e em declarações ao POSTAL sublinhou “a importância de todas as acções que possam recuperar a floresta do concelho, um dos mais preciosos bens deste território”. Ainda de acordo com o autarca, “é indispensável a criação de mosaicos de espécies que sejam capazes de valorizar a floresta e ao mesmo tempo


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lagoa silves monchique

AHISA distingue qualidade dos restaurantes algarvios pág. 17

Algarve discute cultura como nicho turístico Dois secretários de Estado e mais de uma centena de pessoas analisam a cultura como um dos suportes da actividade turística da região d.r.

Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

NÃO É MUITO COMUM ter no Algarve e na mesma iniciativa dois secretários de Estado, mas Vila do Bispo acolheu na sexta-feira da passada semana os secretários de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, para um debate destinado a analisar a cultura como um dos suportes da actividade turística do Algarve, bem como, a importância do turismo cultural enquanto nicho de mercado. A iniciativa, que contou com uma assistência de mais de uma centena de pessoas, que encheu a sala do Memmo Baleeira Hotel, decorreu durante toda a tarde, depois das intervenções de abertura a cargo dos dois membros do Governo, da directora regional de Cultura, Alexandra Gonçalves, do presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, e do autarca de Vila do Bispo, Adelino Soares. PRINCIPAIS AGENTES DE VÁRIAS ÁREAS CONVIDADOS A DEBATER A TEMÁTICA Num painel

onde figuraram a Universi-

ÔÔ O painel de convidados do debate durante a intervenção do secretário de Estado da Cultura dade do Algarve, a Candidatura Transnacional da Dieta Mediterrânica a Património Imaterial da Humanidade, o Centro Regional de Inovação do Algarve, o Memmo Baleeira Hotel, a empresa Spira, a programação cultural do Município de Silves e a editora Babel - representados respectivamente por António Lacerda, Jorge Queiroz, João Guerreiro, Rodrigo Machaz, Catarina Valença,

Paulo Pires e Paulo Teixeira Pinto - esteve plasmada a larga experiência dos convidados em várias áreas do turismo e da cultura. Moderado por Elisabete Rodrigues, directora do Sul Informação, e Ricardo Claro, editor do POSTAL, o painel deu o mote para intervenções de um conjunto alargado de agentes turísticos e culturais presentes entre a audiência, num debate vivo e participado.

MUITO POR FAZER PARA QUE A CULTURA ACOMPANHE A PROCURA TURÍSTICA Das várias ex-

periências trocadas durante o debate, fica clara a grande necessidade de que a cultura e as infra-estruturas que lhe estão associadas, desde património a equipamentos, evoluam no sentido de conseguirem acompanhar aquela que é a procura dos turistas pela oferta de bens culturais. Uma necessidade que impõe

uma relação em rede eficiente e produtiva, que una sector público e privado de forma a desenvolver uma oferta integrada e consistente capaz de ser utilizada de forma efectiva pelos operadores turísticos. Por outro lado, falta também uma real sensibilização dos hoteleiros, em particular, e dos agentes turísticos em geral, para conhecerem em profundidade as potencialidades da cultura enquanto oferta turística que pode ser uma verdadeira mais-valia para a sua operação e para a majoração dos respectivos resultados. Há esforços do Estado, do sector público regional e local e de muitos operadores privados, provou-se durante o debate, no sentido de potenciar a cultura como um dos eixos de desenvolvimento e sustentáculo turístico, mas a falta de cooperação, que vá além das intenções, e de relacionamento entre os vários actores, determina um ainda muito ineficiente aproveitamento dos vários esforços.

UMA REGIÃO QUE NÃO PODE DESPERDIÇAR AS SUAS POTENCIALIDADES Clara fica também

a necessidade do Algarve não se poder dar ao luxo de des-

perdiçar qualquer das áreas em que o turismo pode crescer e ganhar quota de mercado. Sol e mar, o principal produto da região, e golfe, um produto consolidado no Algarve, são nichos que apesar de ainda poderem crescer não conseguem sozinhos alterar o perfil sazonal do turismo regional. Quando as estatísticas mostram um ano muito favorável ao turismo no Algarve e no país, os avisos não deixaram de se fazer ouvir quanto à dificuldade de manter as actuais taxas de crescimento do sector no país e na região, principalmente quando outros destinos concorrentes estabilizarem e regressarem às suas quotas de mercado típicas. O Algarve tem de estar preparado para, independentemente da evolução dos mercados receptores, se posicionar como um mercado multiproduto capaz e apetecível, mas acima de tudo diferenciado, num sector de grande concorrência global e em que, cada vez mais, o que se procura é um turismo de experiências, onde a cultura, entendida no seu sentido mais lato, desempenha um papel fundamental.

APOIO NO VALOR DE MIL EUROS

Vila do Bispo patrocina atleta de funboard O PRESIDENTE DA CÂMARA DE VILA DO BISPO, Adelino Soa-

res, e Daniel Salvaterra, atleta de funboard (Windsurf), assinaram na semana passada um contrato de patrocínio que tem por objectivo apoiar financeiramente a participação do desportista em duas etapas do Campeonato Nacional de Windsurf CampoFrio 2014.

Segundo o contrato, aprovado na reunião de Câmara de 23 de Setembro, o município de Vila do Bispo atribui um apoio no valor de mil euros ao atleta, e em contrapartida, o mesmo fica obrigado a inserir o logótipo do município na sua prancha e no seu sítio da internet, bem como fazer referência ao apoio nas

acções de comunicação com os media. O atleta é federado na Federação Portuguesa de Vela e compete na modalidade de funboard, vertente ondas. De salientar que uma destas provas já foi disputada no Guincho, nos dias 23 e 24 de Agosto, onde Daniel Salvaterra venceu a etapa. A segunda

etapa irá decorrer no Moledo até ao final do ano, em data a agendar. Segundo refere em nota de imprensa, a autarquia pretende “continuar a apoiar e investir nos desportos de ondas dado tratar-se de um desporto cheio de tradição e bons resultados no concelho”.

d.r.

ÔÔ Adelino Soares apoia o atleta Daniel Salvaterra


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MELHOR RESPOSTA DE EMERGÊNCIA

Bombeiros da ‘Terras do Infante’ recebem kit cartográfico digital d.r.

AS CORPORAÇÕES DE BOMBEIROS E PROTECÇÃO CIVIL de

Lagos, Vila do Bispo e Aljezur receberam um “kit” cartográfico digital, que permite ter uma base de dados sobre o território actualizada com regularidade. “Este ‘kit’ permite, de uma

lagoa

ı

maneira muito prática e adaptada às novas tecnologias, que os bombeiros e a protecção civil estejam muito mais prontos para responder a qualquer situação, nomeadamente a incêndios florestais”, explicou à Lusa o vice-presidente da Câ-

silves

ı

mara de Aljezur. O novo sistema vem substituir a versão em formato papel elaborada em 2009, que tinha tido por base as cartas topográficas militares e fotografias aéreas de 2005, que, por não permitir actualizações, criava dificuldades aos

monchique

agentes de protecção civil. Em comunicado, a Câmara de Aljezur explicou que o novo sistema permitirá actualizar dados, como os referentes à rede viária, pontos de água, faixas de gestão de combustível, entre outros. O sistema foi adoptado pelos

três municípios que formam a associação “Terras do Infante”, entidade que adquiriu para o efeito um conjunto de 15 equipamentos que foram distribuídos por cada um dos serviços municipais de Protecção Civil e dos Corpos de Bombeiros.

ÔÔ Imagem do novo sistema

Margarida Tengarrinha vence Prémio ‘Maria Veleda’ pág. 18

Governo acompanha andamento das obras na Fortaleza de Sagres Primeira fase da requalificação do monumento está quase concluída Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA, Jorge Barreto Xa-

vier, visitou na sexta-feira da passada semana as obras que decorrem na Fortaleza de Sagres e que constituem a primeira fase da intervenção alargada que o Estado está a realizar naquele monumento nacional. Em fase muito avançada, esta primeira intervenção pretende reabilitar integralmente as muralhas da fortaleza que mostram já os efeitos dos trabalhos realizados. Como explicou Rui Parreira, director de serviços de Bens Culturais, ao membro do Governo, a utilização de cal e argamassas específicas faz desta intervenção uma reconstrução o mais aproximada possível das técnicas construtivas utilizadas antigamente e corrige intervenções parciais anteriores realizadas com recurso a argamassas mais cimentícias”.

ricardo claro

Entretanto, com financiamento já garantido e para arrancar durante o ano de 2015, referiu ao POSTAL a directora regional de Cultura, a segunda fase da intervenção na Fortaleza de Sagres vai permitir, com recurso a cerca de 3,9 milhões de euros, a recuperação dos edifícios existentes no interior do monu-

mento, criados durante os anos 90 e que continuam ainda hoje longe de serem consensuais. Um destes equipamentos alberga já o auditório e a loja de merchandising e o outro acolherá um centro expositivo e interpretativo dedicado aos Descobrimentos, tendo por figura central o Infante D. Henrique. A exposição que marcará a visita de qualquer pessoa que se desloque ao monumento, tem um forte carácter sensorial e impressivo e pretende deixar uma marca indelével nos visitantes. De acordo com a directora regional de Cultura, a parte de leão do financiamento para a segunda fase das intervenções naquele que é o monumento sob tutela da Direcção Regional de Cultura mais visitado, com 270 mil de visitas anuais, está garantida. As obras têm um prazo de conclusão que ronda os cerca de nove meses.

as 17.30 está ainda prevista, no Centro Cultural de Lagos, a inauguração de duas exposições: “Gente de Outros Tempos” e “Ilustrações de Catarina Cardoso”. Ao longo do dia, a autarquia, em parceria com outras entidades do concelho, oferece várias sugestões de actividades de animação: o Voo de Oferta à população, o minigolfe, a I Feira do Vinil, a ter lugar no

Pátio do Mercado de Escravos, ou a Abertura do Museu de Cera dos Descobrimentos, na Marina de Lagos. Também para os restantes dias estão previstas várias outras iniciativas, das quais se destaca, no próximo domingo, um Passeio de Barco “À Descoberta da Costa D’Oiro”, com o patrocínio de algumas das companhias marítimo-turísticas a operar no concelho.

Na visita ao monumento, o secretário de Estado foi recebido e acompanhado por Alexandra Gonçalves, directora regional de Cultura, Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, e por Adelino Soares, presidente da autarquia de Vila do Bispo. O titular da pasta da Cultura ficou ainda a saber que a cal utilizada no monumento “deve ser sempre entendida como uma camada de desgaste” e que, por isso mesmo, terá de ser “frequentemente sujeita a intervenções de conservação”.

ACESSOS MELHORADOS E SINALÉTICA RENOVADA No ter-

reno está já instalada a nova sinalética do monumento, que tem função direccional e explicativa, ao mesmo tempo que estão já melhoradas as condições de acessibilidade a todo o percurso que os turistas podem realizar dentro do monumento, nomeadamente a acessibilidade a meios de locomoção para pes-

ÔÔ Alexandra Gonçalves, Desidério Silva e Jorge Barreto Xavier viram de perto as obras soas com capacidades locomotoras reduzidas. A ser desenvolvidos nesta primeira fase estão também trabalhos destinados à conservação do portal de entrada na fortaleza e da Igreja de Nossa Senhora da Graça, no interior do espaço amuralhado. Também o monumental relógio de sol vai ser

intervencionado e reabilitados os canhões e respectivos carros de apoio. Finalmente, será criada uma iluminação cénica do edifício que contribuirá para a valorização da mesmo durante a noite.

SEGUNDA FASE DA OBRA VAI CUSTAR 3,9 MILHÕES EUROS

DUAS SEMANAS DE FESTA

Lagos celebra Dia do Município LAGOS COMEMORA, no próxi-

mo dia 27 o Dia do Município, Feriado Municipal celebrado em honra do seu padroeiro, São Gonçalo de Lagos. As comemorações iniciaram-se na passada quinta-feira e vão decorrer até 7 de Novembro. O ponto alto da celebração será na próxima segunda-feira, onde se inclui a tradicional Cerimónia de Hastear das Bandeiras, com hinos

executados pela Banda da Sociedade Filarmónica Lacobrigense 1º de Maio, a partir das 9.30 horas, na Praça Gil Eanes. De seguida, terá lugar a Sessão Solene do Dia do Município, a acontecer meia hora mais tarde, nos Antigos Paços do Concelho, e a Missa em Honra de São Gonçalo, padroeiro da Cidade de Lagos, a decorrer a partir das 11.30, na Igreja de Santa Maria. Para

d.r.

ÔÔ Lagos dedica festejos a São Gonçalo, padroeiro da cidade


24 de Outubro de 2014  |  17 pub

NOTARIADO PORTUGUÊS

região

JOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA NOTÁRIO em TAVIRA Nos termos do art.º 100.º, n.º 1, do Código do Notariado, faço saber que no dia oito de Outubro de dois mil e catorze, de folhas 36 a folhas 37 v.º, do livro de notas para escrituras diversas número 172 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual MÁRIO SIMPLÍCIO LOPES, NIF 164.102.272, natural da freguesia de Luz, concelho de Tavira e mulher MARIA ADÉLIA VIEGAS MATOS, NIF 165.832.541, natural da freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no sítio do Arroio, Caixa Postal 345-G, Luz, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto por armazém destinado a actividade industrial, com uma divisão, com a superfície coberta de duzentos e três vírgula seiscentos e sessenta e cinco metros quadrados e a superfície descoberta de trezentos e cinquenta e oito virgula trezentos e trinta e cinco metros quadrados, sito na Estrada da Fonte Salgada, União das Freguesias de Santa Maria e Santiago, concelho de Tavira, inscrito na matriz sob o artigo 7.575, com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de 43.080,00 €, (anterior artigo 4.975, da mesma freguesia, o qual teve proveniência no artigo 4.323 da extinta freguesia de Santa Maria), que confronta do norte com Maria Adélia Viegas Matos, do sul com José Gaspar, do nascente e poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que adquiriram o prédio no ano de mil novecentos e noventa, em data que não podem precisar, por doação verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita pelos pais do justificante marido, José Arrais Lopes e Maria José dos Santos Simplício, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no sítio da Luz, Tavira. Que, desde esse ano, possuem o prédio em nome próprio, usufruindo do mesmo, fazendo as obras de reparação e conservação necessárias, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o prédio por usucapião. Tavira, em 08 de Outubro de 2014 A funcionária por delegação de poderes (Ana Margarida Silvestre Francisco – Insc. na O.N. sob o n.º 87/). Conta n.º PAO 1424/2014. Factura 1447. (POSTAL do ALGARVE, nº 1132, de 24 de Outubro de 2014)

AHISA distingue qualidade dos restaurantes algarvios ‘Selo de Qualidade Turística’ será atribuído aos 30 melhores restaurantes A ASSOCIAÇÃO DOS INDUSTRIAIS HOTELEIROS E SIMILARES DO ALGARVE (AHISA)

apresentou, na quarta-feira da semana passada, o “Selo de Qualidade Turística”, que pretende atribuir anualmente aos 30 melhores restaurantes da região a partir de 2015. O projecto, impulsionado pela AHISA e pela Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve (EHTA), Região de Turismo do Algarve e Comunidade Intermunicipal do Algarve, quer

que o selo possa ser reconhecido como sinónimo de “excelência da gastronomia regional, da higiene e segurança alimentar e do atendimento ao cliente”. O presidente da AHISA, Daniel do Adro, explicou que o processo de certificação arranca em Novembro com um levantamento dos restaurantes da região, a divulgação dos requisitos que cada restaurante deve cumprir para ser elegível, inspecções, e pode implicar um processo de formação profissional.

pub

d.r.

ÔÔ Imagem da cerimónia A AHISA candidatou-se a apoios do Programa Operacional Algarve 21, que permite que

os restaurantes possam dar formação aos seus funcionários na EHTA de forma gratuita. Para o presidente da Região de Turismo do Algarve, esta é uma oportunidade não só para promover o que a região tem de melhor para oferecer na área gastronómica, mas também começar a colocar a comida mediterrânica, reconhecida pela UNESCO como património imaterial da humanidade, visível na região e disponível aos visitantes. Lusa

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região

Margarida Tengarrinha vence Prémio ‘Maria Veleda’

OBRAS

Construir casa nova é mais caro OS CUSTOS DE CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO NOVA aumen-

Distinção reconhece a actividade cultural de personalidades algarvias O PRÉMIO REGIONAL “MARIA VELEDA” 2014 foi atribuído, na

passada sexta-feira, a Maria Margarida Carmo Tengarrinha Campos Costa (Margarida Tengarrinha). O júri considerou que “a sua actividade cívica no desenvolvimento social do Algarve, o seu percurso cultural ligado às artes visuais, à investigação e à história da região, assim como toda a sua participação na formação democrática de Portugal ao longo de toda a sua vida, a tornam protagonista de uma intervenção particularmente relevante na cultura do Algarve, cumprindo-se assim o objectivo deste prémio”, afirma a Direcção Regional de Cultura do Algarve em nota de imprensa.

O Prémio Regional “Maria Veleda” foi instituído pela Direcção Regional de Cultura do Algarve, segundo refere, “para destacar e reconhecer a actividade cultural de personalidades algarvias, protagonistas de intervenções particularmente relevantes e inovadoras na região e, também dar um contributo à medida ‘Mulheres Criadoras de Cultura’, preconizada no V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e não Discriminação a decorrer no período 2014-2017”. O júri, com um mandato de dois anos, é constituído por Alexandra Rodrigues Gonçalves, directora regional de Cultura do Algarve, que presidiu à reunião; Ana Paula Amendoeira, directora regional de

d.r.

ÔÔ O júri foi unânime na escolha Cultura do Alentejo; António Branco, reitor da Universidade do Algarve; Idálio Revez, jornalista; José Carlos Barros, arquitecto paisagista; Lídia Jorge, escritora; Mirian Nogueira Tavares, directora da Faculdade de Ciências Humapub

nas e Sociais da UAlg; Natividade Monteiro, investigadora; e Paulo Cunha, professor de música. Na reunião decisória, o júri esteve reunido com sete dos seus nove membros, tendo António Branco e Mirian Tavares produzido, cada um

deles, um parecer geral sobre as candidaturas, com a indicação expressa do sentido de apuramento da personalidade a destacar, os quais foram lidos pela presidente do júri. A Direcção Regional de Cultura do Algarve felicita, também, “os restantes candidatos pelos projectos e acções que cada um tem concretizado e que em muito têm contribuído para o desenvolvimento cultural do Algarve”. A entrega do galardão, que este ano tem uma dotação de cinco mil euros e uma medalha comemorativa, da empresa de cortiça PELCOR, que assim se associa ao Prémio ‘Maria Veleda’, está prevista para Novembro, em espaço e data a anunciar.

taram 0,8% em Agosto, face ao mesmo mês do ano anterior, divulgou o Instituto Nacional de Estatística. A aceleração do índice foi determinada pelo comportamento da componente mão-de-obra, que aumentou 1,5%, mais 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior, enquanto a componente de materiais diminuiu 0,1% em termos homólogos (variação nula no mês anterior). O Índice de Preços de Manutenção e Reparação Regular da Habitação, no Continente, apresentou uma variação homóloga -1% (-0,5% em Julho). O índice da região do Algarve o único com aumento apresentou uma variação homóloga positiva em Agosto (0,9%), inferior, no entanto, à observada em Julho (1,6%). Lusa pub


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região

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Algarve lança evento anual para promover turismo de natureza Empresas do sector vão dar a conhecer oferta disponível O TURISMO DO ALGARVE vai

promover, em Abril de 2015, o evento “Algarve Nature Week”, que pretende ser uma montra do turismo de natureza junto de operadores do sector e do público em geral. O vice-presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, disse tratar-se de uma semana em que as empresas de animação turística e de alojamento relacionadas com o segmento distribuídas pela região vão promover-se junto do mercado regional, nacional e internacional. Passeios de barco ou de burro, mergulho, observação de golfinhos, observação

de aves e cicloturismo serão algumas das propostas disponíveis na primeira edição, marcada para a semana de 11 e 19 de Abril, com preços que a organização espera que sejam também atractivos para a população residente. Nos últimos três dias do evento, as empresas vão participar numa feira marcada para o Parque Ribeirinho de Faro, frente à Ria Formosa, onde a organização quer criar um ambiente que facilite a criação de uma bolsa de contactos entre empresas do segmento e operadores turísticos. O primeiro dia da feira vai ser dedicado à comunidade es-

d.r.

ÔÔ O turismo de natureza ganha cada vez mais adeptos

colar algarvia, permitindo aos jovens da região experimentarem gratuitamente várias actividades. A “Algarve Nature Week” está a ser promovida pelo Turismo de Portugal e pela Região de Turismo do Algarve e conta com o apoio da Associação de Turismo do Algarve no esforço de promoção do evento no estrangeiro que trará alguns operadores turísticos especializados à região para conhecerem a oferta disponível. A semana temática teve a sua apresentação pública na Bienal de Turismo de Natureza, que decorreu no Espaço

Multiusos de Aljezur em Setembro. Estudos encomendados pela Região de Turismo do Algarve sobre o segmento do turismo de natureza permitiram perceber que este é um segmento em pleno desenvolvimento, tendo 50% das 97 empresas existentes até ao final de 2013 sido criadas a partir de 2009. À semelhança dos eventos “Algarve Spa Week”, do “Algarve Chefs Week” ou do “Algarve Surf Week”, o “Algarve Nature Week” é um evento que a organização pretende que seja anual. Lusa

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agenda cultural

ALBUFEIRA Pintura Exposição de Clara Andrade, “Caminhos”, de segunda-feira a sábado, das 9.30 às 12.30 e das 13.30 às 17.30 horas; na Galeria Pintor Samora Barros. Até dia 28.

ALCOUTIM Pintura

“Los Nuevos Caminos”, de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 17.30 horas, na Casa dos Condes. Até dia 31.

LAGOA Música Festival de Guitarra, concerto do Acordensemble, domingo, às 18 horas, na Igreja de Ferragudo.

Exposição de Pedro Solá,

agenda cinema FARO CINEMAS NOS FORUM ALGARVE 289 887 212 Encerrado para obras CINEMAS DE LAGOS 282 799 138 Um Santo Vizinho* (m/12) | Sala 1 | 14h40, 18h10, 21h45 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Os Monstros das Caixas (m/6) | Sala 1 | 16h30, 20h00 (diariamente) » Drácula - A História Desconhecida (m/12) | Sala 2 | 21h3o (Qui, Seg, Ter, Qua), 00h00 (Sex e Sáb) » Os Gatos não têm Vertigens (m/14) | Sala 2 | 18h30 (Qui, Seg, Ter, Qua) » Aproveita a Vida Henry Atmann (m/14) | Sala 2 | 15h30 (excep Sáb)

LAGOS Fotografia Exposição “Gente de Lagos”, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, no Antigos Paços do Concelho. Entre 27 de Outubro e 30 de Dezembro.

LOULÉ Pintura Exposição de Cassiano Lima, “Retrospectivas”, de terça a

sábado, das 9.30 às 13.30 e das 14.30 às 17.30 horas, na Galeria de Arte da Praça do Mar (Quarteira). Até dia 31 de Dezembro.

Conferência “Para que serve um país pobre – Economia e política da inquietação”, pelo professor doutor José Reis, quinta-feira, dia 30, às 21.30 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

PORTIMÃO

SÃO BRÁS

Música

Música

Apresentação do álbum “Sereia Louca”, pelos Capicua, sexta-feira, dia 24, às 21.30 horas, no TEMPO.

Noite de Fado, domingo, dia 26, às 21 horas, no Museu do Trajo.

Fotografia Exposição de José Garrancho “Um Molhe de Clicks”, na EMARP, de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 17.30 horas. Até dia 31.

Os Monstros das Caixas (m/6) | Sala 1 | 17h00, 18h40 (Seg a Sex), 15h15, 17h00, 18h40 (Sáb), 10h30, 15h15, 17h00, 18h40 (Dom) » Aproveita a Vida Henry Altmann (m/14) | Sala 1 | 15h15, 21h30 (Seg a Sex), 23h15 (Sex e Sáb), 21h30 (Sáb e Dom) » O Gangue do Parque (m/6) | Sala 1 | 13h00 (Sáb e Dom) » Lucy (m/14) | Sala 1 | 20h15 (diariamente) » 7º Anão - O Pequeno Herói (m/6) | Sala 2 | 17h00 (Seg a Sex), 13h00, 16h30 (Sáb), 10h30, 13h00, 16h30 (Dom) » Annabelle (m/16) | Sala 2 | 15h15, 18h30, 21h30 (Seg a Sex), 23h15 (Sex e Sáb), 14h45, 18h30, 21h30 (Sáb e Dom)

Fotografia Exposição de João Serrão e Jorge Branco, “2”, no Museu Municipal – Núcleo Islâmico. Até 9 de Janeiro.

* estreias

de 24 a 29 de Outubro

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TAVIRA

CINEMAS DE PORTIMÃO 282 411 888

TAVIRA Cine-Teatro António Pinheiro 281 320 594

Fúria* (m/14) | Sala 1 | 15h00, 17h30, 21h45 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb), 15h30, 18h00, 21h45 (Sáb e Dom) » Os Monstros das Caixas (m/6) | Sala 1 | 20h00 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb) » O 7º Anão - O Pequeno Herói (m/6) | Sala 1 | 13h50 (Sáb e Dom) » Sininho - Fadas e Piratas (m/6) | Sala 1 | 20h15 (Sáb e Dom) » Annabelle (m/16) | Sala 2 | 15h30, 19h40, 21h30 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb), 19h40, 21h30 (Sáb e Dom) » Os Monstros das Caixas (m/6) | Sala 2 | 17h30 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb), 13h50, 15h30, 17h30 (Sáb e Dom)

Violette (m/14), 21h30 (Qui, dia 30)

Sala 3 | 21h30 (excepto Seg), 23h45 (Sex e Sáb) » Em Parte Incerta (m/16) | Sala 4 | 15h00, 18h00, 21h00, 00h05

(Sex e Sáb) » Os Maias (m/12) | Sala 5 | 15h10, 18h10 (excepto Dom), 21h05, 00h00 (Sex e Sáb)

GRAN-PLAZA - CINEMAS NOS 16996 Fúria* (m/14) | Sala 1 | 15h40, 18h30, 21h20, 00h10 (Sex e Sáb), 12h50 (Sáb e Dom) » Bailado - The Legendo of Love (m/6) | Sala 1 | 15h00 (Dom) » Ópera - I Due Foscari (m/6) | Sala 1 | 19h15 (Seg) » Drácula - A História Desconhecida (m/14) | Sala 2 | 15h30, 18h20, 21h10, 23h30 (Sex e Sáb), 13h20 (Sáb e Dom) » Monstro das Caixas (m/6) | Sala 3 | 15h50, 18h40 (excepto Seg), 13h30 (Sáb e Dom), 11h00 (Dom) » Annabelle (m/16) |

horóscopo Carneiro (de 21/03 a 20/04) O mundo da afectividade e da intimidade sairão muito beneficiados esta semana.

Touro (de 21/04 a 20/05) Aproveite esta altura para resolver um assunto que tem pendente com um amigo.

Gémeos (de 21/05 a 20/06) A possessividade em relação a uma pessoa ou a um objecto poderá trazer-lhe alguns conflitos.

Caranguejo (de 21/06 a 22/07) Esta semana poderá receber uma notícia agradável, um bom jantar ou uma visita simpática.

Leão (de 23/07 a 22/08) Sentirá que a sua actividade profissional contribue para a obtenção de segurança emocional.

Virgem (de 23/08 a 22/09) Período de maior sintonia com o seu grupo de amigos. Cuidado com as distracções.

Balança (de 23/09 a 22/10) O relacionamento com pessoas do sexo feminino pode não ser fácil nesta semana.

Escorpião (de 23/10 a 21/11) É possível que uma pessoa amiga necessite do seu apoio emocional e compreensão.

Sagitário (de 22/11 a 21/12) Pode causar má impressão a alguém por reagir de forma impulsiva a uma situação.

Capricórnio (de 22/12 a 19/01) Aproveite para prestar mais atenção ao seu mundo emocional.

Aquário (de 20/01 a 18/02) No amor poderá experimentar uma maior cumplicidade emocional.

Peixes (de 19/02 a 20/03 Os conselhos de pessoas mais velhas vão ajudá-lo a tomar algumas decisões importantes.


24 de Outubro de 2014  |  21

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> > SOLUÇÃO da edição passada

> > COMPLETA O SEGUINTE PROVÉRBIO Homem prevenido…

Grão a grão... A – enche-se o celeiro.

A – é sempre amigo. B – é sempre ouvido. C – vale ouro. D – vale por dois.

;; B – enche a galinha o papo. C – faz o moleiro a farinha. D – enche-se a mão.

Sobe & desce

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. VáriasescolasdoAlgarve jáaderiramàiniciativa:AEProfessorPaulaNogueira(Olhão)/AEdaSé(Faro)/AED.AfonsoIII(Faro)/AEDr.AlbertoIria(Olhão)/ColégioBernardetteRomeira(Olhão)/AEDr.JoãoLúcio(Fuseta)/AEdeEstoi(Faro)/AEJoaquimMagalhães(Faro)/AEdoMontenegro(Faro)/AEdeCastroMarim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: biblioteca.epnogueira@gmail.com ou jornalpostal@gmail.com.

Turismo

Obras na EN 125

A hotelaria dá sinais assinaláveis de crescimento, com o ano a aproximar-se de ser o recordista do século. Resta saber se a bonança veio para ficar e em que medida a subida é sustentável (Ler pág. 2).

Tardaram e ameaçam falhar os prazos com um arranque de trabalhos no mínimo tímido. Será que vai ser tudo procrastinado para a época de eleições? (Ler última).

E-mail da redacção: jornalpostal@gmail.com

Mulheres em idade avançada são mais afectadas pelo AVC

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: jornalpostal@gmail.com On-line: www.postal.pt Director: Henrique Dias (CP 3259). Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defesa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco, José Cassapo. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire Edição: Postal do Algarve Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Maria Teresa Cardoso

Coordenadora do Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna

O acidente vascular cerebral (AVC) é mais frequente na mulher, particularmente em idade avançada. Este facto explica-se em parte pelo envelhecimento da população e pela maior esperança de vida do sexo feminino. É fundamental ter consciência desta realidade e implementar estratégias pre-

Ana Amorim Dias - Escritora

www.anaamorimdias.blogspot.com anamorimdias@gmail.com Tiragem desta edição:

ventivas adequadas. As mulheres que têm pressão arterial elevada estão em maior risco de vir a sofrer um AVC, pelo que devem controlar os seus valores com frequência, devem reduzir o sal na alimentação e cumprir o tratamento de forma sustentada. Outro factor de risco para o AVC é a fibrilhação auricular, uma arritmia muito frequente nos idosos, com predomínio nas mulheres e que está associada a um risco de AVC aumentado em 4 a 5 vezes, também mais elevado para as mulheres. O tratamento hipocoagulante no doente com esta doença reduz em 60% o risco de AVC ,estando agora disponíveis no mercado novos anticoagulantes orais.

Por outro lado, o risco de AVC é muito baixo na faixa etária que usa anticoncepção, mas os contraceptivos orais causam um pequeno aumento do risco de AVC, especialmente na mulher com outros factores de risco vascular como o tabagismo, a hipertensão, diabetes, obesidade, e o colesterol aumentado. Em termos práticos, é muito importante o tratamento agressivo dos factores de risco vascular em mulheres a fazer contracepção oral e aconselhada uma medição da pressão arterial antes de iniciar anticoncepção oral. Actualmente discute-se se há influência da idade de início da menopausa no risco de AVC. O que está bem estabelecido é que a hormonoterapia após meno-

pausa não reduz o risco de AVC, podendo mesmo aumentá-lo. Portanto, a hormonoterapia após a menopausa não está recomendada em prevenção primária ou secundária. Nunca é de mais realçar a importância do estilo de vida saudável na prevenção do AVC: actividade física regular, moderação do consumo de álcool (menos de 1 bebida por dia), abstenção do tabaco, dieta rica em frutos e vegetais, grão, baixa em gorduras saturadas e em sal. O AVC na mulher é um dos temas em debate no 15.º Congresso do Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, que decorrerá nos dias 28 e 29 de Novembro, no

Hotel Tiara Park Atlantic Porto. Para mais informações, por favor consulte www.spmi.pt/nucleos/ nedvc/.

meçado a transpirar de preocupação, perante a perspectiva de vir a ter filhos motards. Agora que também eu guio motas, penso apenas que terei de lhes dar melhores e mais experimentados conselhos, e que teremos que ir escolher bons capacetes, casacos com protecções, luvas e joelheiras. Ocorreu-me também que talvez a expressão “ter pulso” tenha nascido sobre duas rodas. “Oh Ana, sempre foste uma

pessoa com pulso, porque é que não o és também a dar gás às motas?”, perguntei-me assim que a analogia me apanhou de surpresa. Mas pus-me a pensar um pouco e concluí que ter pulso nem sempre é ser intransigente e levar tudo à frente para cumprir as nossas vontades. Ter pulso não é andar constantemente “a abrir”, é saber sim moderar a velocidade das nossas atitudes por forma a

respeitar tanto o nosso bem estar como o alheio. Podemos ter pulso em relação a tudo e todos e devemos de facto fazer uso dessa capacidade para nos conduzirmos pela vida. O que convém não esquecer é que o mais amplo sentido de se saber “ter pulso”, consiste tão somente em perceber o montante exacto de pulso a usar em cada situação concreta.

AVC – Sinais de alarme Ligue de imediato o 112 se, de forma súbita, sentir boca ao lado, dificuldade em falar ou perda de força no braço e/ou perna, sobretudo num dos lados do corpo, mesmo que seja transitório. SAIBA QUE: Há tratamento (trombólise) na fase aguda do AVC. Há que chegar o quanto antes ao hospital para obter o máximo benefício deste tratamento – e os segundos contam.

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opinião

O João chegou à minha cama gelado. Aqueci-o com

o meu corpo. - Então, amor? Dormiu destapado? Com os olhos fechados e um sorriso nos lábios, respondeu-me: - Mãe, hoje sonhei com motas! - Muito bem, meu amor! Passei o resto do dia a lembrar-me do ternurento episódio e da minha entusiasta resposta. Há uns tempos, na mesma situação, eu teria co-


O POSTAL

última

regressa no dia 14 de Novembro

Tiragem desta edição:

7.924 exemplares

Requalificação da EN 125 preocupa autarcas Término das intervenções anunciado para o primeiro trimestre de 2015 OS AUTARCAS ALGARVIOS ESTÃO PREOCUPADOS com a de-

mora no arranque das obras de requalificação da Estrada Nacional (EN) 125 e temem que o Inverno que se aproxima degrade ainda mais o pavimento, que já se encontra em mau estado. Com a renegociação dos contratos, a Estradas de Portugal (EP) voltou a assumir a responsabilidade da requalificação da EN 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, mas a obra ainda não avançou por carecer de visto do Tribunal de Contas, imposição que não se aplica às obras que ficaram sob a responsabilidade da concessionária. “Da intervenção global, a única pequena movimentação é na Variante Norte a Faro, que de alguma forma tem pessoas no terreno, mas sem uma grande frente de obra”, disse à Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve

(AMAL), Jorge Botelho, admitindo que aquela obra é “urgentíssima”. As obras de conclusão da Variante Norte a Faro – que, a par das variantes do Troto (Almancil) e de Lagos, são da responsabilidade da concessionária - recomeçaram em Agosto, três anos depois de terem sido suspensas por dificuldades financeiras, mas no terreno praticamente não se vêem máquinas a laborar, constatou a Lusa no local.

ROGÉRIO BACALHAU DIZ QUE O IMPORTANTE É QUE A OBRA FIQUE CONCLUÍDA NO PRAZO PREVISTO O presidente da Câ-

mara de Faro sublinhou que, independentemente do ritmo a que os trabalhos decorrem, o importante é que a obra fique concluída no prazo previsto. “Preocupa-me o facto de ver poucas máquinas no terreno, pub

mas espero que o que está em curso coincida com o plano de trabalhos, que apontam para o término das obras no final do primeiro trimestre de 2015”, afirmou à Lusa Rogério Bacalhau (PSD), acrescentando que a concessionária tem estado ainda a fazer trabalhos de manutenção e prospecções. Questionada sobre se o plano de trabalhos da obra da Variante Norte a Faro está a ser cumprido, fonte da empresa Rotas do Algarve Litoral disse que as intervenções “estão a decorrer com normalidade” e que se antevê a conclusão da empreitada para Maio do próximo ano. Jorge Botelho (PS), que é também presidente da Câmara de Tavira, considera que é preciso ver para crer, sublinhando que os algarvios querem é ver obra no terreno para que “acreditem nas promessas” que lhes têm sido feitas nesta matéria.

d.r.

ÔÔ Autarcas temem que o Inverno piore ainda mais o pavimento “Eu quero ver as obras no terreno para acreditar que elas estão a acontecer e espero que as obras [de requalificação global da EN 125] terminem, como foi anunciado, no primeiro trimestre de 2015”, declarou. No final de Julho, o presidente da Estradas de Portugal (EP) presidiu a uma reunião do Conselho de Administração realizada em Faro, onde anunciou

que a empresa previa gastar 14 milhões de euros na requalificação da EN 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António. A EP é responsável pela conservação corrente dos 426 quilómetros de estradas e das 268 obras de arte (pontes, viadutos e outras travessias) que constituem a rede a cargo da empresa no distrito de Faro. Lusa pub


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