POSTAL 1280 18FEV2022

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Interdita venda na distribuição quinzenal com o jornal

Sobe & Desce P4 e 5

18 de fevereiro de 2022

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Diretor: Henrique Dias Freire Quinzenário à sexta-feira

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E ainda Água Monchique cria departamento da Felicidade

Filipa David assume a liderança da nova estrutura e a responsabilidade pela gestão da felicidade dos atuais 73 colaboradores. P5

Aeroporto de Faro está a receber mais de 100 voos diários

João Fernandes antevê uma ocupação turística no verão próxima de um ano normal. P11

PROJETO VISA CONTORNAR SITUAÇÃO DE SECA

IMPRESSORAS SOFTWARE IT SERVICES Mais informações em www.hpz.pt

Primeira central de dessalinização do continente vai ser no Algarve

➡ Custo estimado de 45 milhões de euros com financiamento de Bruxelas ➡ Concurso já foi lançado ➡ Estará operacional daqui a três anos P3

Seca divide ambientalistas de autoridades e produtores algarvios

Regadio no Algarve gera discórdia

Vila Real de Santo António homenageia Rogério Domingos e Neto Gomes P17

Os ambientalistas exigem limitações, enquanto que as autoridades e os produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos. P12 e 13

Habitação a custos controlados vai a sorteio em Olhão

Está aí a capital da laranja em Silves

Nesta primeira fase, são 54 os fogos que vão a concurso. P15

Grandes eventos desportivos estão de regresso ao Algarve

A Volta ao Algarve em Bicicleta já está aí e há muito mais eventos até ao fim do ano. P17

Do mar à serra nas voltas de um corridinho

O Bilhete Postal do jornalista Ramiro Santos leva-nos desta REGADIO Enquanto os ambienta- sobretudo de abacates, autoridades ai1642716142358_Rodapé Fev.pdf 2 20/01/2022 22:02:22e produtores apelam à diversifivez ao concelho Loulé, terra do Duplo_Capa_25x8cm_AgrilojaTavira_25 listas exigem limitações ao regadio, Aleixo e da Tia Anica. P21

cação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos. P12 a 13

Para além da área da citricultura, estarão presentes expositores ligados aos vinhos, agricultura, produtos regionais, doçaria, artesanato, gastronomia, associativismo e instituições locais e regionais P7 e 8 PUB.

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Redação, Administração e Serviços Comerciais Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 405 028 Publisher e Diretor Henrique Dias Freire Diretora Executiva Ana Pinto

REDAÇÃO

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Tiragem desta edição

6.215 exemplares

Há um novo Laboratório de Eletroencefalografia com equipamento de Alta Tecnologia no CHUA

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Cento Hospitalar Universitário do Algar ve inaugurou esta segunda-feira as novas instalações do Laboratório de Eletroencefalografia (EEG) da Unidade de Neurofisiologia, bem como um novo equipamento de EEG de Alta Tecnologia. Segundo refere a técnica coordenadora, Ana Magalhães, “o novo laboratório será uma mais-valia para o CHUA e sobretudo para os seus utentes, melhorando a resposta da Neurofisiologia a toda a população do Algarve. As novas valências de eletroencefalografia permitem que o

CHUA se torne um centro de referência na área, apostando na inovação e qualificação da oferta na Neurofisiologia e respondendo às necessidades da população adulta e pediátrica”. Presente na cerimónia, o diretor clínico do CHUA, Horácio Guerreiro, destacou a importância do investimento em tecnologia de ponta como um aspeto primordial para a qualidade na prestação de cuidados diferenciados, bem como para a retenção e captação de profissionais de saúde, “que começam agora a encontrar no CHUA mais oportunidades de diferenciação clínica e técnica. As nossas propostas de in-

vestimento estão bem estruturadas. Estamos a preparar um futuro, não estamos à espera do novo hospital para elevar a diferenciação tecnológica nos atuais hospitais. Temos que trabalhar mais, melhor e com maior diferenciação, elevando o potencial clínico e científico do Centro Hospitalar. Eu acredito muito no CHUA, na ligação com a Universidade, na internacionalização e nos projetos de cooperação, perspetivando novas oportunidades em termos de investigação e de recursos humanos”, frisou o Diretor Clínico. O vogal executivo do Conselho de Administração, Paulo Neves, reforçou a

ideia da importância do investimento nos atuais hospitais no sentido de continuar a garantir respostas de qualidade e diferenciadas. “Só nestes meses de mandato, estamos a executar 7 milhões de euros de investimento em novas respostas em saúde mormente em Faro, Portimão e Lagos” afirmou Paulo Neves, sublinhando que, “até à construção do novo Hospital Central do Algarve, é necessário continuar a investir nestes, em particular em equipamentos transferíveis mas que sejam já disponibilizados aos nossos doentes”.

Paços do Concelho de Tavira iluminado uma semana de azul para assinalar o Dia Internacional da Síndrome de Angelman Tavira associou-se às comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Angelman, que se assinalou a 15 de fevereiro, com a iluminação de azul do edifício dos Paços do Concelho, entre a passada segunda-feira e o próximo domingo. O Município explicou em comuni-

cado que “adere ao apelo da Angel – Associação Síndrome de Angelman Portugal com o intuito de sensibilizar a sociedade para esta doença genética rara”. As pessoas com esta síndrome têm um severo atraso no desenvolvimento cognitivo, motor e psicomotor. Comunicam, mas não

falam, apresentam distúrbios de sono, crises convulsivas e incapacidade de coordenação de movimentos. Esta doença afeta uma em cada 20 mil crianças. Em Portugal, estima-se que existam aproximadamente 500 casos, sendo que a Associação já identificou 80 situações.

O dia escolhido foi 15 de fevereiro, uma vez que 15 é o cromossoma afetado e fevereiro é o mês internacional das doenças raras. A Angel foi criada, em 2012, por um grupo de pais que sentiram a necessidade de reunir esforços e ideias para proporcionarem uma vida melhor aos seus filhos.


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Primeira central de dessalinização do continente vai ser no Algarve

REGIÃO

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oi lançado o concurso para a primeira central de dessalinização do continente e vai ser construída no Algarve. O custo da obra está estimado em 45 milhões de euros, com fianciamento de Bruxelas, e deverá estar operacional daqui a três anos, disse José Pimenta Machado. Segundo confirmou o vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente à Renascença, "o concurso já foi lançado e é uma grande central de dessalinização. Nunca antes tinha sido feito e está a ser feita" com o concurso agora lançado. Entretanto, o Governo está a preparar uma linha de crédito à tesouraria e apoio aos custos com a eletricidade no setor agrícola e pecuário para mitigar o impacto da seca. Estas medidas de apoio ao setor agrícola serão implementadas "assim que o novo Governo tome posse", adiantou o ministério tutelado por Maria do Céu Antunes. Também a Comissão Europeia está a acompanhar a situação e a avaliar "eventuais medidas de mitigação dos impactos da seca". Para a próxima segunda-feira, dia 21 de fevereiro, está agendado um Conselho de Ministros da Agricultura com um ponto específico relativo a este tema, a pedido de Portugal e Espanha.

PROCESSOS DE DESSALINIZAÇÃO A destilação, que consiste em ferver a água do mar em um alambique, coletar o vapor e o condensar para obter água doce, é o método mais óbvio para eliminar o sal, mas não o mais eficaz já que consome grandes quantidades de energia. A seguir, elencamos os principais processos de dessalinização utilizados atualmente:

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Osmose reversa

AF_Mupi João Gil.pdf

É o processo mais utilizado e consome menos energia que os demais ao basear-se na utilização de membranas semipermeáveis que deixam a água passar, mas não o sal. Tais membranas são de poliamida ultrafina, que podem ser contaminadas com bactérias e, por isso, a água deve passar por um tratamento.

Destilação solar Imitando o ciclo da água, consiste em evaporar água do mar em grandes instalações cobertas onde se condensa e coleta em forma de água doce. Embora a energia utilizada seja o calor do próprio sol, são necessárias grandes extensões de terreno.

Eletrodiálise Consiste em mover a água salgada através de membranas carregadas eletricamente que retêm os íons de sal dissolvidos na água, permitindo extrair água doce. Existem diversos tipos de eletrodiálise, como a convencional e a reversa.

Nanofiltração É um processo que utiliza membranas de nanotubos com maior permeabilidade do que a osmose reversa, o que permite processar mais água em menos espaço usando menos energia. Tais membranas são fabricadas com compostos sulfonados que, além do sal, removem vestígios de poluentes.

Formação de hidratos gasosos Os hidratos gasosos são cristais sólidos que se formam ao combinar a água com um gás, como o propano, em condições de alta pressão e baixa temperatura. Durante o processo desaparecem todos os sais e impurezas presentes na água e, ao elevar a temperatura, é possível recuperar o gás permanecendo a água doce.

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REGIÃO Maioria dos portugueses acreditam que condições económicas vão piorar OS PORTUGUESES estão pessimistas quanto às condições económicas do país, com cerca de 60% a indicar que estas vão piorar, de acordo com um estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon divulgado recentemente. Segundo o “Estudo da sociedade portuguesa: felicidade, satisfação, perceção de saúde, rendimento, poupança e confiança económica”, 59,8% dos inquiridos indicam que as condições económicas vão piorar, contra 19,3% dos participantes que reportam que vão melhorar e 20,9% que consideram que nem vão piorar nem melhorar. O estudo realizado entre 29 de novembro e 9 de dezembro e que contou com 1.001 participantes revela que o indicador geral de mudança do estado das condições económicas em Portugal (IME) – que obteve o valor de -40.6 – sugere, assim, que a maioria dos participantes perceciona que as condições económicas em Portugal vão piorar, em comparação com a uma minoria que acha que vão melhorar. “Face ao período pré-pandémico, verifica-se uma grande descida na confiança relativamente à questão sobre se as condições económicas em Portugal vão melhorar ou piorar, quando comparando os índices de novembro de 2019 e 2021”, pode ler-se no estudo. Os portugueses também se revelam pessimistas quanto às condições económicas atuais, com 53,3% dos inquiridos a avaliá-las como fracas ou muito fracas, enquanto 28% reportam que são moderadas e 18,7% dos participantes consideram que as condições económicas são boas a excelentes. Neste sentido, o indicador geral do estado atual das condições económicas em Portugal (IEA), que obteve o valor de -34.7, “sugere que há uma maior proporção de participantes a avaliar as condições económicas atuais de Portugal como fracas ou muito fracas do que a avaliar como boas ou excelentes”. O Índice de Confiança Económica em Portugal, que registou o valor de -37.6, indica que “os portugueses têm uma visão bastante mais negativa do que positiva das condições económicas em Portugal, tanto quanto às condições económicas atuais de Portugal como em relação à mudança do estado das condições económicas” no país, salienta a Católica Lisbon.

Impacto de mosquito invasor detetado em Loulé está por perceber

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pesar de ter chegado a Po r t u g a l e m 2017, o impacto do mosquito-tigre-asiático, espécie capaz de transmitir doenças como dengue, zika ou chikungunya, ainda não é claro, adiantou um especialista à Lusa. “A espécie foi encontrada em Portugal em 2017, pela primeira vez. No Algarve [em Loulé] e em Penafiel serão introduções diferentes, não sabemos se aconteceram muito coincidentes ou não no tempo, mas não deve haver muita diferença, porque ainda eram, na altura, focos muito localizados”, conta José Manuel Grosso-Silva, curador de Entomologia do Museu de História Natural e Ciência da Universidade do Porto. Como chegou ao Algarve ainda não se sabe, mas a introdução em Penafiel, no distrito do Porto, parece ter ocorrido através de um negócio de recauchutagem, que importou pneus com ovos deste mosquito depositados na água que fica parada dentro dos pneus, “um dos modos de transporte desta espécie por excelência”. “Os mosquitos têm ovos aquáticos, as fêmeas fazem as posturas na água, e os ovos desenvolvem-se dentro de água. Os pneus, armazenados em pilhas, acumulam água no interior e dão sítio que, por um lado, tem água e bactérias e, portanto, alimento para as larvas de mosquitos, e depois não têm predadores”, explica o especialista.

O entomologista, doutorado pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, adianta que ainda não há “informação de grande disseminação da espécie a partir daquele ponto” onde foi identificado em Penafiel, esclarecendo que isso “não é bom nem mau sinal”, acontece apenas porque “não se passou assim tanto tempo ainda”. Ainda assim, assevera que “o mais provável é que a espécie se vá espalhando, como aconteceu em Espanha”, até porque, “quer no tipo de sítio em que foi encontrada no Algarve, quer nos pneus em Penafiel, não têm predadores, não há peixes nem anfíbios”. Por isso, “vão-se espalhando, multiplicando e expandido”, na região Norte “muito mais facil-

mente, por maior disponibilidade de água, e até por questões climatéricas”. Quanto ao impacto que a introdução deste mosquito tem nos ecossistemas, Grosso-Silva diz que ainda “não se consegue dar uma resposta definitiva”, mas “o mais certo é que cause incómodo e algum tipo de perturbação à fauna, porque não se alimentam só de sangue humano, as fêmeas picam diferentes vertebrados de sangue quente, portanto é bem provável que também se alimentem de várias espécies”. O mosquito-tigre-asiático chegou à Europa pela Albânia, em 1979, e desde então foi já detetado em vários países, como Itália, França ou Espanha. É capaz de transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya,

bem como parasitas filárias, mas “a questão sanitária, propriamente dita, não é um problema, a não ser que se conjuguem várias condições”, ressalva o biólogo. “Eles estão cá, mas não estão cá as doenças que eles transmitem. Era preciso que encontrassem uma pessoa infetada na época certa para picarem e ficarem eles próprios portadores. Tem de haver, dentro do corpo dos mosquitos, a evolução do parasita, e ele picar a pessoa seguinte em condições de transmitir. Não é assim uma coisa garantida que um mosquito que pique uma pessoa infetada a seguir transmita”, detalha. Para que seja “inevitável a transmissão da doença” é preciso que haja “muitos mosquitos e muitas pessoas”.

Fecho de urgência de Obstetrícia no Algarve é "recorrente" O ENCERRAMENTO da urgência de Obstetrícia no Algarve por falta de médicos é “recorrente” e a transferência de grávidas para hospitais a norte da região “sobrecarrega” serviços já deficitários em profissionais, advertiu hoje o Sindicato Independente dos Médicos (SIM). Em declarações à Lusa, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, disse que a saída de médicos dos hospitais algarvios para a reforma, nas últimas semanas, e a diminuição da capacidade de contratação de prestadores, levaram a que no passado fim de semana não houvesse condições “para que o serviço de urgência estivesse aberto” e recebesse mulheres grávidas. “Foi avisado o INEM [Instituto Na-

cional de Emergência Médica] e os bombeiros para não encaminharem as situações de grávidas” para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), onde esta “não é uma situação pontual nem circunstancial”, afirmou, frisando que as escalas do próximo mês, "mesmo dependendo de prestadores, estão claramente com insuficiências”. O secretário-geral do SIM explicou que, com o encerramento das maternidades, é acionado o plano de contingência, fazendo com que as grávidas sejam transferidas para outras unidades fora do distrito de Faro, como por exemplo Setúbal, onde há dois meses havia 13 obstetras, tendo saído quatro e sido contratado um, o que reduziu o total para

10, sinalizou. Segundo o dirigente sindical, a transferência de grávidas do Algarve para hospitais a norte da região acaba por “sobrecarregar serviços” de outras unidades que já estão, por si só, a sofrer as consequências da falta de profissionais. “Não queremos criar alarmismo, queremos é que sejam criadas condições de segurança para o nascimento de crianças no Algarve, porque o facto de o Ministério da Saúde nem sequer reconhecer o problema e de o Conselho de Administração ter incapacidade para atrair e fixar profissionais, leva as pessoas que podem a resolver os seus problemas no privado”, afirmou. Segundo Jorge Roque da Cunha, as famílias que não têm meios financei-

ros para recorrer ao setor privado acabam por enfrentar “uma incapacidade crescente para recorrer a esses serviços” no setor público, lamentou. Aquele responsável argumentou que, “nos últimos três anos, agravou-se a carência de médicos no Algarve, em particular nos médicos de Pediatria em Portimão e nos médicos de Ginecologia e Obstetrícia em Faro”. “A verdade é que, neste momento, mais de metade do serviço de urgência do hospital de Faro é feito por médicos prestadores de serviços. Além disso, dos restantes 50%, cerca de dois terços são médicos com mais de 55 anos e médicos que poderiam já não fazer urgência, nem noites, e muitos deles, no ano pas-

sado, ultrapassaram as 400 horas extraordinárias”, acrescentou. A mesma fonte exemplificou o esforço que este número de horas extraordinárias representa em dias úteis de trabalho para os médicos que as realizam, afirmando que cada clínico nestas condições trabalha “entre 50 a 60 dias úteis, quase três meses a mais que o comum dos mortais”. “Não é possível pedir-lhes mais trabalho”, concluiu, apelando ao conselho de administração do CHUA para, “em vez de ocultar o problema, ser proativo e exigir ao Ministério da Saúde meios para o resolver”. A Lusa pediu ao CHUA uma reação à posição do sindicato, mas até ao momento não obteve resposta.


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Água Monchique cria departamento da Felicidade para os 73 colaboradores

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bem-estar e a felicidade dos colaboradores "tem sido uma prioridade na Água Monchique" e levou, no início de 2022, à criação do Departamento de RH e Felicidade. Filipa David assume a liderança da nova estrutura e a responsabilidade pela gestão da felicidade dos atuais 73 colaboradores. Com uma vasta experiência na área do coaching, da formação e na gestão e desenvolvimento de equipas, Filipa David iniciou o seu percurso profissional nos Hotéis Tivoli Lagos e Tivoli Almansor. É dentro do Grupo Tivoli que faz carreira, passando a desempenhar diversas funções no âmbito da gestão e desenvolvimento de RH nas seis unidades hoteleiras situadas no Algarve. Entre 2018 e 2020 foi diretora de Recursos Humanos no Vale d’Oliveiras Quinta Resort & Spa. É, desde janeiro de 2022, diretora de Recursos Humanos e Felicidade da Sociedade da Água de Monchique. “O envolvimento, o reconhecimento, a transparência, a partilha, o crescimento pessoal

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Filipa David lidera a nova direção e é responsável pela gestão da felicidade dos atuais 73 colaboradores

e profissional dos nossos colaboradores é essencial para a nossa atuação como empresa. A Filipa, pela sua vasta experiência profissional, é uma enorme mais valia para a Água Monchique e terá um papel fundamental na missão de tornarmos os nossos colaboradores mais felizes”, refere Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Sociedade da Água de Monchique. A oferta de um seguro de saúde e o pagamento de 16 ordenados anuais são alguns dos benefícios que a empresa já tem

implementados, como forma de reconhecimento pelo esforço e dedicação dos seus colaboradores. “Aceitar este desafio permite-me participar ativamente no desenvolvimento e crescimento de um projeto que prima pela disrupção. Há anos que me identifico com a marca Monchique, da qual sou consumidora habitual, e com os princípios que a mesma preconiza. Quando tive a oportunidade de conhecer melhor o projeto interno da Monchique fiquei completamente apaixonada”, destaca

Filipa David. Licenciada em Gestão de Recursos Humanos, possui graduação em Direção Hoteleira e um Executive Master Hotel Management, pela Católica Porto Business School, Filipa David realça como principais características o espírito de equipa, o entusiasmo, a agilidade e versatilidade, a grande capacidade de adaptação à mudança, o compromisso organizacional, a vontade de inovar, o profissionalismo e a responsabilidade social e ambiental.

Empresa farense Carob World premiada no Dubai A Carob World voltou a participar este ano na Feira da Gulfood, no Dubai, tendo vencido o prémio Most Innovative Halal Product, atribuído à empresa que tem o produto mais inovador, com o Carob Syrup Bio. Este xarope de alfarroba é um saudável e versátil adoçante 100% natural. Não contém glúten, estimulantes ou conservantes e é rico

em antioxidantes e nutrientes essenciais como o ferro, cálcio, magnésio e potássio. É o produto ideal para utilizar na confeção de doces e bolos, para acompanhar uma tábua de queijos, molho para saladas, topping para gelados e muito mais. A feira decorreu até esta quinta-feira, onde centenas de profissionais envolvidos no comércio B2B e o público em geral poderam visitar o stand e ter a oportunidade de conhecer mais sobre produtos

inovadores de alfarroba. Na Carob World, o sabor tradicional da alfarroba encontra a inovação e transforma este fruto do Mediterrâneo em experiências únicas. Esta start-up, localizada em Faro, desenvolve, produz e comercializa produtos alimentares inovadores à base de alfarroba. Para além da farinha, tabletes e cremes para barrar, lançou para o mercado um novo produto inovador: o xarope bio de alfarroba.

TAVIRA

Formação “Atendimento e Acolhimento ao Cliente” A formação “Atendimento e Acolhimento ao Cliente” vai decorrer nos dias 2, 3, 4, 7 e 15 de março, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos. A iniciativa é essencialmente dirigida a a profissionais do setor do turismo, da restauração e do comércio, embora a mesma possa ser do interesse do público em geral. Esta ação, presencial e com duração de 17 horas, surge da parceria estabelecida entre o Município de Tavira e o Turismo de Portugal I.P. – Escola de Hotelaria de Vila Real de Santo António, no âmbito do programa Formação + Próxima. A formação destina-se a um número máximo de 15 formandos. Caso não consiga integrar o grupo, deverá manifestar a sua intenção em participar futuramente, devendo para o efeito enviar um e-mail para a uma das entidades organizadoras. Os interessados podem obter mais informações através dos emails: turismo@ cm-tavira.pt e elsa.martins@escolas.turismodeportugal.pt.

Velejador João Pontes do Ginásio Clube Naval de Faro conquista título de campeão na Copa de Espanha O velejador João Pontes do Ginásio Clube Naval de Faro, com apenas 16 anos e um potencial gigante pela frente, conquistou no último fim de semana o título de campeão na Copa de Espanha, em Vigo, na Classe ILCA 6, entre mais de 150 velejadores (olímpicos e campeões mundiais). João Pontes teve direito a honras do Governo espanhol e a destaque na imprensa: “El portugués Joao Pontes (Ginásio Clube Naval de Faro) fue primero tanto en sub-19 como en sub-21 (..)!!!”. “Parabéns à equipa, parabéns à armada Farense: João Pontes, Guilherme Cavaco e Miguel Sancho, por tão bem representarem o Ginásio Clube Naval de Faro, por tão bem representarem Faro, por tão bem representarem o Algarve e Portugal!!!”, felicita em comunicado o clube algarvio. “Parabéns ao nosso treinador Joaquim Coutinho por tão bem liderar e motivar estes bravos lusos! Orgulho enorme nestes miúdos e nas suas famílias pelo apoio incondicional!”, conclui o GCNF. O próximo desafio dos velejadores será o Vilamoura Grand Prix. PUB.


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REGIÃO AGRICULTURA, GASTRONOMIA, ARTESANATO E ANIMAÇÃO

Silves convida a ir à capital da laranja

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6.ª Mostra Silves Capital da Laranja inicia-se esta sexta-feira e prolonga-se até domingo, dias 18 a 20, destacando a citricultura que se faz no concelho e os diversos agentes económicos ligados ao sector. Os artistas Camané, Jorge Palma e Brasa Doirada são os cabeças de cartaz desta edição, que decorrerá no espaço da zona ribeirinha junto à FISSUL, cumprindo as normas da Direção-Geral da Saúde. A Conferência Laranja XXI (onde especialistas debaterão temas centrais para a produção e produtores de citrinos), o “Concurso Regional de Cocktails Silves 2022”, nas modalidades de After Dinner e Flairbartending; o espetáculo de marionetas “As Laranjas doces do Jesuíta” e a conhecida e habitual Marcha dos Namorados (atividade desportiva que integra o calendário de marcha-corrida do Algarve) são outros dos pontos altos do evento.

UM CONVITE TAMBÉM À GASTRONOMIA LOCAL Para além da área da citricultura, estarão presentes no certame seis dezenas de expositores ligados aos vinhos, agricultura, produtos regionais, doçaria, artesanato, gastronomia, associativismo e instituições locais e regionais. Promover a citricultura, os seus produtores e os assuntos que interessam para a melhoria deste sector é o grande objetivo da Mostra Silves Capital da Laranja, que teve a sua primeira edição em fevereiro de 2017.

PROGRAMA SEXTA-FEIRA, 18 fevereiro

14:30 – Conferência Laranja XXI 21:30 – Concerto Camané 23:00 – Encerramento

10:00 – Abertura do certame 10:30 – Abertura Oficial 11:00 – “As Laranjas Doces do Jesuíta” – Espetáculo de Marionetas 14:00 – “As Laranjas Doces do Jesuíta” – Espetáculo de Marionetas

SÁBADO, 19 de fevereiro 10:00 – Abertura do certame 11:00 – “As Laranjas Doces do Jesuíta” – Espetáculo de Marionetas 14:00 – Concurso Regional de Cocktails

15:00 – “As Laranjas Doces do Jesuíta” – Espetáculo de Marionetas 16:00 – “As Laranjas Doces do Jesuíta” – Espetáculo de Marionetas 21:30 – Jorge Palma 23:00 – Encerramento

10:00 – Partida da Marcha dos Namorados 11:00 – “As Laranjas Doces do Jesuíta” – Espetáculo de Marionetas 11:30 – Chegada da Marcha dos Namorados

DOMINGO, 20 de fevereiro

16:30 – Brasa Doirada

10:00 – Abertura

19:00 – Encerramento PUB.


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REGIÃO FOTOS D.R.

"A Vida Laranja do Algarve" premiada em vários festivais de cinema em todo o mundo Filme conta a história de um movimento crescente de agricultores biológicos que promove uma solução viável e sustentável que poderá, em última análise, posicionar o Algarve como uma das principais áreas de produção de laranja biológica na Europa. A curta-metragem ganhou vários prémios e seleções de prestígio para festivais de cinema em todo o mundo. O filme já teve impacto no cenário internacional, com reconhecimento de festivais de cinema em Los Angeles, São Francisco, Los Angeles, Escócia e Inglaterra, inclusive ganhando um Prémio de Mérito no

Impact Docs Award. “No Algarve encontra-se uma laranja surpreendentemente doce e suculenta, considerada uma das melhores do mundo. Mas a produção é atormentada pelo comércio, pela monocultura e pelo uso de pesticidas. Isso representa um perigo imediato para toda a vida ao seu redor. Atualmente, apenas cerca de 1%

de todas as laranjas do Algarve são orgânicas. O Algarve fica para trás em relação às regiões do norte de Portugal, onde as vinhas e os produtores de azeitonas estão em rápida transição para a agricultura biológica”, explica Sebastiaan Opschoor. Na opinião do realizador, “esperamos que com este filme possamos inspirar outros agricultores orgânicos a mudar para a agricultura

orgânica. Eles não precisam fazer uma reviravolta completa, mas se cada agricultor dedicar 10 a 25% de suas terras à agricultura orgânica, isso significará uma grande vitória. É também importante que os consumidores peçam laranjas biológicas nas lojas e nos mercados semanais de Portugal. Se houver procura, a oferta virá”. A curta-metragem é um projeto

comunitário, pago do próprio bolso e produzido por Matteo Rovetti da Algarve Food Experience e da Pash Marketing Agency. A pós-produção foi feita por Pim Gelevert na Holanda. Em Portugal, “A Vida Laranja do Algarve” vai ser exibido no Canal Cultura, o canal de televisão em streaming que estará disponível online a partir de março deste ano.

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anos a servir o melhor frango do Algarve years serving the best chicken in the Algarve

A Churrasqueira Valdemar agradece a Todos(as) que nos permitiram trilhar o percurso que nos orgulha e aos nossos Pais. Desejando que continuemos no mesmo trilho por muitos anos. Bem Hajam!

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www.facebook.com/Churrasqueira-Valdemar-1492182851000501/

The Valdemar Barbecue thanks everyone who allowed us to walk the route that is proud of us and our Parents. Wishing we'd stay on the same trail for many years. Grateful!



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Municípios de Tavira, Loulé, Castro Marim e Alcoutim assinam protocolos para ajudar idosos vulneráveis

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Plataforma Saúde em Diálogo, responsável pelo desenvolvimento, operacionalização e gestão do projeto Espaço Saúde 360º Algarve, em Faro, vai assinar quatro protocolos de parceria ao longo de 2022 com a Câmara Municipal de Tavira, Loulé, Castro Marim e Alcoutim. “Os protocolos com as quatro entidades governamentais locais vão permitir contribuir para a concretização das métricas a que o projeto se propõe, isto é, impactar 500 idosos vulneráveis da região algarvia, através da expansão do Espaço Saúde 360º Algarve a outros concelhos do sul do país”, explica a Saúde em Diálogo em comunicado. A parceria com os municípios vai permitir fortalecer a implementação de estratégias de apoio e de capacitação dos idosos mais vulneráveis da região, quer através da referenciação de beneficiários para o projeto, da disponibilização dos recursos necessários para a realização das atividades previstas e da divulgação do projeto na região, contribuindo também para a promoção da coesão social e territorial, que são também dois objetivos do projeto. “Continuar a estabelecer e a cimentar parcerias de relevo para o Espaço Saúde 360º Algarve é uma das nossas missões, pois sabemos a importância e o real impacto que es-

te projeto tem na vida da população idosa mais vulnerável do Algarve. Esta iniciativa de promoção da literacia em saúde traz, de facto, inúmeros benefícios aos idosos que vão poder monitorizar melhor o seu estado de saúde e a sua doença, melhorar o seu bem-estar psicológico, gerir a sua medicação e ainda perceber como podem navegar ao longo do sistema. Hoje temos já 290 beneficiários no projeto, mas queremos continuar a crescer, sen-

do estas parcerias essenciais para chegarmos a mais pessoas e contribuir para melhorias significativas na sua qualidade de vida”, refere Jaime Franco Melancia, membro da direção Plataforma Saúde em Diálogo. Na passada quinta-feira, a Plataforma Saúde em Diálogo assinou o primeiro protocolo de parceria de 2022 com a Câmara Municipal de Tavira. A assinatura deste protocolo contou com a presença da presidente da Câmara, Ana Paula Martins,

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do vice-presidente e vereador dos assuntos sociais, de desporto e saúde, Eurico Palma e do chefe de Divisão da Ação Social, Dearkson Vieira. Já esta sexta-feira, dia 18 de fevereiro, será assinado o protocolo de parceria com a Câmara Municipal de Loulé, que contará com a presença do presidente da Câmara, Vítor Aleixo e da vice-presidente e vereadora dos assuntos sociais e saúde, Ana Machado. Em ambos os momentos, a Pla-

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taforma Saúde em Diálogo é representada por Ana Tenreiro e por Jaime Franco Melancia da Direção da Plataforma, Joana Viveiro, Diretora Executiva da Plataforma, Ricardo Valente Santos, Gestor do Projeto Espaço Saúde 360º Algarve e Débora Silva, Técnica do Projeto. Ainda em 2022, a Plataforma conta assinar protocolos de parceria com o município de Castro Marim e Alcoutim para continuar a impulsionar o crescimento do Espaço Saúde 360º Algarve na região algarvia. O Espaço Saúde 360º Algarve explica que “tem como objetivo combater o problema social da iliteracia em saúde através de um conjunto de atividades de promoção da saúde, bem-estar, prevenção da doença e de uma abordagem centrada no cidadão e assente em parcerias e colaborações locais, tais como municípios, freguesias, instituições particulares de solidariedade social, associações de doentes e outras entidades públicas e privadas da área social e da saúde”. Esta iniciativa, inspirada pelas diretrizes e objetivos macro definidos no Plano de Ação para a Literacia em Saúde 2019-2021, da Direção Geral da Saúde, está alinhada com os princípios da coesão social e territorial. É apoiada pelo Programa de Promoção da Operacional Regional do Algarve (CRESCAlgarve) e pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

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REGIÃO ALGARVE COM "AUMENTO SIGNIFICATIVO" DE RESERVAS

Turismo: Ligações aéreas já estão acima dos 100 voos diários no Aeroporto de Faro

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presidente do Turismo do Algarve afirmou esta quarta-feira que há um “aumento significativo” de reservas para o final de fevereiro e Páscoa, antevendo que a ocupação turística no verão possa estar próxima de um ano normal. “Desde que foram aliviadas as restrições que temos vindo a registar um aumento significativo nas reservas do Reino Unido e da Irlanda, já para o final de fevereiro, como para a Páscoa, o que faz antever que o verão possa estar ao nível de um ano normal”, disse à Lusa João Fernandes. Segundo o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), para o final de fevereiro, “período que coincide com o período intermédio de férias escolares no Reino Unido, a taxa de ocupação dos aviões continua a crescer, numa altura em que as ligações aéreas estão acima dos 100 voos diários” no aeroporto de Faro.

Previsões apontam para abril com movimento semelhante ao de 2019 João Fernandes adiantou que para o período da Páscoa, em abril, também se verifica “um bom nível de reservas, próximo do ano de 2019, o melhor ano turístico do Algarve, a par do período mais alargado de março a

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com as duas doses, sendo que, no Reino Unido, por exemplo, o programa de vacinação estava atrasado para esta faixa etária nas segundas doses”, sublinhou.

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maio”, muito marcado pelo golfe. “Este aumento da procura e de reservas para o período das férias escolares de primavera é um ótimo sinal da retoma turística destes mercados e para o verão”, notou aquele responsável, estimando que este seja “um ano de consolidação da retoma” turística no Algarve. De acordo com João Fernandes, os sinais da retoma na região “começaram após terem sido retiradas as restrições aos viajantes de apresentarem testes covid-19 negativos,

independentemente de estarem vacinados, o que aumentou a confiança das pessoas para viajarem”, além da “redução substancial de custos”. A obrigatoriedade de apresentação de teste negativo ao vírus SARS-CoV-2 para entrar em Portugal terminou às 00:00 do passado dia 07, bastando a apresentação de um certificado digital covid-19 ou um comprovativo de vacinação reconhecido. “A obrigatoriedade de testagem aca-

bava por ser um encargo superior ao custo dos próprios voos”, recordou. O presidente da RTA acrescentou que o Algarve beneficiou também “por ter medidas claras de controlo da vacinação para o acesso a Portugal dos menores de idade maiores de 12 anos, ao contrário de alguns mercados concorrentes", como o espanhol. “Em Espanha houve alguma confusão em torno dos requisitos para o acesso dos menores, com restrições da vacinação completa ser assumida

a 50€, para que possam usufruir de todas as nossas facilidades e, assim, recuperarem as forças para os próximos desafios. As reservas devem ser efetuadas diretamente no nosso website”. Esta campanha é valida para estadias até ao dia 30 de junho. As reservas devem ser feitas através do telefone 281 971 500 ou do email: reservas@quintadomarco.com

Hotel Rural Quinta do Marco oferece descontos aos profissionais de saúde A unidade hoteleira, localizada em Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, a exemplo do ano passado, volta a oferecer condições especiais aos profissionais de saúde. “Tendo consciência do enorme esforço que todos os profissionais de saúde continuam

a ser sido submetidos, no apoio dedicado a todos os seus doentes, decidimos proporcionar condições vantajosas para que possam recuperar e aproveitar para descansar, nos próximos tempos”, explica a unidade hoteleira em comunicado, acrescentando que “proporcionaremos a todos os profissionais de saúde, do sector público e privado, 15% de desconto, no alojamento, e 10% de desconto no restaurante, para consumos superiores

Quinta do Lago tem programação especial para o Carnaval No época do Carnaval muitos há que aproveitam para usufruir de umas pequenas férias e rumar até ao Algarve. Se reservar a sua estadia para este período no The Magnolia Hotel, o boutique hotel do resort Quinta do Lago, recebe 15% de desconto enquanto as crianças têm alojamento e refeições gratuitas. “O hotel dispõe de piscina exterior aquecida, spa, sala de

Para o responsável do Turismo do Algarve, “a região está também a beneficiar com o bom tempo, numa altura em que toda a Europa é assolada por intempéries e por um inverno mais rigoroso que o português”. O dirigente lamentou, no entanto, que perante as “boas perspetivas” para a retoma turística, o Algarve enfrente alguns “constrangimentos”, como a falta de recursos humanos, o custo da energia e dos bens e serviços fornecidos ao setor. João Fernandes lamentou ainda que os turistas provenientes do Canadá, um mercado que “estava com um crescimento muito relevante”, enfrentem agora restrições para entrar na Europa, depois de, em janeiro, o país ter sido retirado da lista de países considerados seguros pela União Europeia. “Temos pontualmente também uma restrição para o Canadá, fruto de uma decisão do Conselho Europeu, que retirou este país da lista dos países sem restrições, sendo apenas permitidos voos essenciais, uma medida que vigora até ao dia 28 de fevereiro e que esperamos seja revertido, porque não se justifica”, concluiu.

jogos, ginásio, campos de ténis, bicicletas gratuitas para explorar o resort e um restaurante com cozinha portuguesa onde vai encontrar no menu pratos como cataplana algarvia, arroz de pato ou bife à portuguesa”, refere a Quinta do Lago em comunicado, acrescentando que “as atividades ao ar livre no Parque Natural da Ria Formosa e as experiências gastronómicas nos restaurantes da Quinta do Lago complementarão a sua estadia neste destino único”. Como Carnaval não é Carnaval sem uma boa festa temática, “pode reservar o seu jantar no dia 26 de fevereiro no Dano’s, o sports bar do resort localizado no coração do centro desportivo The Campus e divirtir-se ao som do Rei do Rock no Show de Tributo a Elvis Presley!”. Pode deliciar-se com “o menu à la carte e com a seleção de cervejas de todo o mundo (servidas bem geladas) enquanto viaja no tempo com os clássicos dos anos 50 interpretados ao vivo”.


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REPORTAGEM SECA

Regadio no Algarve divide ambient de autoridades e produtores

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falta de água está a gerar preocupação no setor agrícola no Algarve, mas enquanto os ambientalistas exigem limitações ao regadio, sobretudo de abacates, autoridades e produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos. Em declarações à Lusa, Cláudia Sil, da Plataforma Água Sustentável (PAS), considerou que a crescente aposta em culturas de abacate é “prejudicial” para as reservas de água que existem no Algarve e advertiu que esta “não é uma espécie autóctone” e representa “uma cultura que precisa de água permanentemente”. “O abacateiro não é autóctone, é uma espécie que evoluiu adaptando-se a um clima tropical, uma das características de um clima tropical é que tem muita água, portanto, é uma cultura que precisa de água permanentemente. Neste momento, já é possível ver no Algarve culturas de abacate amarelecidas, portanto, o abacateiro está a sofrer com a falta de água”, afirmou. Para Cláudia Sil, o abacate “é uma cultura que consome efetivamente muita água”, considerando que é necessário “analisar os métodos de cultivo” destas plantações de regadio, porque “quanto mais plantas por hectare” houver “mais recursos e mais água” se gasta, enquanto o lucro fica apenas para os produtores. “A agricultura de regadio é totalmen-

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te desaconselhada na região, pomares com grandes necessidades de rega não deviam estar a ser desenvolvidos, o que defendemos são culturas alternativas, com outros métodos de cultura, como repescar a cultura de sequeiro”, afirmou. O diretor regional de Agricultura e Pescas, Pedro Monteiro, reconheceu que a região está numa “situação complicada”, com “uma parte substantiva do Algarve já em seca extrema”, mas sublinhou que a “agricultura cada vez está mais dependente da água, assim como outras atividades económicas”, e que a falta de água também se faz sentir nas fruteiras de sequeiro, como a amêndoa, a alfarroba ou o figo. “Isso obriga a um desafio enorme para a agricultura, cada vez tem que ser mais eficiente na aplicação da água na parcela, à planta, mais eficiente também na distribuição da água, nomeadamente, nos aproveitamentos hidroagrícolas”, considerou, quantificando em 2.050 hectares os pomares de abacate existentes na região, com uma produção anual de 15.000 toneladas.

Consumos anuais de água de culturas de abacateiro Do lado do produtor, acrescentou à Lusa, está a apostar-se “cada vez mais em tecnologia que permita fazer a monitorização inteligente da água” para “aferir a quantidade de humidade que existe em tempo real no solo” e “aplicar

só água à planta em função do que é estritamente necessário”. Pedro Monteiro balizou os consumos anuais de água de culturas de abacateiro ente os 5.700 e os 7.200 metros cúbicos por hectare, enquanto a laranjeira gasta entre 6.000 e os 6.500 metros cúbicos, e afirmou que “a grande diferença é que o abacateiro é muito mais sensível a situações

de stresse hídrico” do que os citrinos. João Bento Inácio, do grupo JBI, que conta com 300 hectares de abacate no sotavento (leste) algarvio e tem uma faturação anual próxima dos 10 milhões de euros, disse à Lusa que “ainda não há restrições em relação ao uso da água” nas plantações, mas admitiu que a situação atual “preocupa bastante” o setor.

“Temos de criar condições para diminuir este risco da dependência só da chuva, também temos de investir do lado da eficiência para usarmos mais eficientemente a água em todos os setores e no consumo público do Algarve, em toda a região, portanto, isto tem de envolver todos”, propôs. Para o produtor, tal como para o diretor regional de Agricultura, a construção

FALTA DE ÁGUA NO SOLO AFETA CULTURAS DE SEQUEIRO NO ALGARVE A falta de chuva no Algarve é um “problema transversal” à agricultura na região e está já a afetar as culturas de sequeiro tradicionais, como a amêndoa ou a alfarroba, advertiu o diretor regional de Agricultura. “O que vamos também observando é que cada vez mais há dificuldades por parte das culturas de sequeiro, por via dessa diminuição dos volumes de precipitação anual e daquilo que o solo tem capacidade para reter”, afirmou Pedro Monteiro à Lusa. O diretor regional de Agricultura indicou que as culturas “tradicionais, que sempre foram feitas em modo de sequeiro, no qual se incluem as fruteiras como por exemplo a alfarrobeira,

a amendoeira, a figueira a oliveira”, estão já a ser afetadas pela falta de humidade no solo, sendo os concelhos de Olhão, Faro, São Brás de Alportel e Loulé os mais afetados. Estas culturas têm, assim como “as pastagens naturais e alguns cereais” de cevada ou trigo, “um comportamento exatamente igual ao da vegetação natural” a acabam por “viver apenas daquilo que naturalmente cai na forma de precipitação e fica armazenado no solo”, ao contrário das culturas de regadio. “Nós, se formos hoje ao barrocal [entre a serra e o mar], nomeadamente nesta zona a norte de Faro e nestes concelhos do Algarve central, começamos a ver também já algumas situações complicadas nessas espécies mais rústicas”, disse Pedro Monteiro.

A mesma fonte explicou que a falta de chuva e as temperaturas elevadas provocaram uma “floração precoce da amendoeira”, criando “alguns problemas em termos da queima do candeio da alfarrobeira”, que trará consequências depois na produção. “E tudo resulta desta conjugação desses parâmetros climatéricos que são complicados, porque temos temperaturas anormalmente elevadas durante o dia, à noite temperaturas mais baixas, pouca humidade do solo e isto leva à dissecação dos tecidos e as plantas ficam mais suscetíveis, por exemplo, a serem queimadas pela geada”, precisou. Além das culturas de sequeiro, a falta de chuva está também a afetar o regadio, o outro grande grupo de culturas do Algarve, que deveria estar a sub-

sistir até março apenas com a água da chuva, mas cujos campos tiveram de ser regados em função da falta de água e de humidade no solo. “Por norma, a campanha de rega no Algarve, o mais cedo que começa é aí por volta de março. Nos anos mais chuvosos conseguimos protelar o início da rega para maio. E, hoje em dia, em algumas zonas, já estamos a regar”, notou. Devido à seca em Portugal continental, no passado dia 01 de fevereiro, o Governo decretou limites à produção de energia em várias barragens: Alto Lindoso/Touvedo, Vilar de Tabuaço, Alto Rabagão, Cabril e Castelo de Bode. A água da barragem de Bravura, no barlavento algarvio, deixou de poder ser usada para rega.

Pedro Monteiro manifestou a “esperança que venha ainda alguma precipitação para atenuar os efeitos da seca”, apontando como possíveis soluções a diversificação de fontes de água. Com mais fontes, será possível reservar mais água para épocas de escassez e recuperar aquíferos, sublinhou, dando como exemplos a dessalinização ou a utilização de águas tratadas para rega de pomares próximos de estações de tratamento. “Por outro lado, também, no estudo do Regadio 2030, que recentemente terminou o processo de consulta pública, a Direção Regional propôs a construção de dois açudes móveis, insufláveis, em duas ribeiras que têm caudais instantâneos muito elevados quando chove, mas também rapidamente secam, a


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ntalistas de açudes em ribeiras é outra solução possível. João Bento Inácio considerou que é preciso “todos os setores” estarem envolvidos para que o setor seja mais eficiente e use melhor a água, assim como para perceber “como se consegue aumentar a oferta da água”.

É necessário investimento em novas reservas de água Este produtor considerou que, para isso acontecer, “é necessário investimento” em novas reservas, como a criação de uma nova barragem no sotavento, na ribeira da Foupana, para complementar as reservas que já existem nas barragens do Beliche e Odeleite, que atualmente rondam os 40% da capacidade. “Tendo essa barragem uma capacidade igual às duas barragens que falei agora, quer dizer que se ela estivesse construída neste momento teríamos o dobro das reservas de água que temos”, exemplificou. João Bento Inácio rejeitou ainda a ideia de que o abacate gasta mais água do que os citrinos, afirmando que quem diz isso “fala sem ter conhecimento científico e conhecimento de causa”, porque “os abacates gastam sensivelmente o mesmo que os citrinos e outras árvores de fruto”, como demonstram os números dos contadores instalados pelas associações de regantes nas explorações.

sotavento [leste] na ribeira da Foupana e a barlavento [oeste] na ribeira de Monchique”, sublinhou. O objetivo é, adiantou, “fazer uma retenção temporária dessa água e depois bombeá-la quer para a barragem de Odelouca, no barlavento, quer para a de Odeleite, no sotavento”. “Se juntarmos esse reforço adicional às poupanças que os aproveitamentos hidroagrícolas estão a ter na mitigação das perdas, nomeadamente, através da conversão dos sistemas gravíticos em pressurizados, a intenção é podermos, na áreas de regadios já instaladas – mas que são regadios privados, abastecidos a partir de furos -, desligar esses furos, porque não nos podemos esquecer que há hoje em dia uma grande pressão sobre os aquíferos”, concluiu.

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Universidade do Algarve entre as melhores 'jovens' do mundo FOTO D.R.

O ranking do Times Higher Education (THE) Young University Rankings analisa o desempenho de instituições de ensino superior criadas há 50 anos ou menos. A Universidade do Algarve aparece pela quinta vez no ranking do Times Higher Education (THE) Young University Rankings, que analisa o desempenho de instituições de ensino superior criadas há 50 anos ou menos. Nesta edição participam 10 instituições de ensino superior portuguesas, sendo que destas apenas 8 integram este ranking, onde a UAlg mantém o destaque no indicador que avalia a projeção internacional. A lista do THE indica apenas o lugar exato das instituições até à 200.ª posição, a partir da qual passam a ser classificadas por intervalos, sem hierarquia. Neste ranking, cada vez mais competitivo, a UAlg classifica-se entre as posições 251 e 300. Este é o 11.º ano de publicação desta avaliação do THE, que nesta edição vê aumen-

tado o número de instituições (539), face a 2021 (475), e de territórios, passando de 68, no ano transato, para 74, em 2022. Outras 251 instituições estão ainda listadas com o estatuto de “Reporter”, o que significa que forneceram dados, mas não cumpriram os critérios de elegibilidade para receber uma classificação. Os 13 indicadores avaliados são os mesmos utilizados no Ranking Mundial das Universidades da Times Higher Education e organizam-se em torno de cinco grandes áreas: a qualidade do ensino e da

investigação, as citações dos artigos científicos produzidos, a sua relação com a indústria ou a projeção internacional.

SOBRE A UNIVERSIDADE DO ALGARVE A Universidade do Algarve (UAlg) tem atualmente cerca de 9 mil estudantes, 19% dos quais internacionais, oriundos de mais de 84 nacionalidades, onde se destaca o Brasil, país com maior representatividade, ultrapassando os 700 estudantes.

Com 42 anos de existência, aparece pela quarta vez no ranking do Times Higher Education (THE) Young University Rankings 2021, que analisa o desempenho de instituições de ensino superior criadas há 50 anos ou menos, destacando-se no indicador que avalia a projeção internacional. O Shanghai Ranking’s Global Ranking of Academic Subjects 2021 selecionou a Universidade do Algarve em seis áreas científicas: Gestão Turística e Hospitalidade (posição 76-100); Oceanografia (posição 151200); Ecologia (posição 301-400); Ciências Agrárias, Ciências da Terra

e Ciências Farmacêuticas (posições 401-500). Em 2020 integra pela primeira vez o Times Higher Education Impact Rankings, que avalia o desempenho e contributo das universidades para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, colocando-se na posição 201-300, entre 766 Instituições de Ensino Superior, de 85 países, que cumpriram os requisitos de inclusão. A UAlg oferece cursos de formação inicial e pós-graduada, nas suas diversas áreas de formação: Artes, Comunicação e Património; Ciências Sociais e da Educação; Ciências e Tecnologias da Saúde; Ciências Exatas e Naturais; Economia, Gestão e Turismo; Engenharias e Tecnologias. A sua localização privilegiada junto ao Aeroporto Internacional de Faro e o grande número de novas rotas aéreas de ligação às principais cidades portuguesas (Porto e Lisboa) e europeias, bem como as excelentes condições que a UAlg e a região têm para oferecer, fazem com que, cada vez mais, a Academia do Sul do país adquira um estatuto central e internacional.

Castro Marim instala equipamentos de telemetria para combater desperdício do consumo de água

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Câmara de Castro Marim está a instalar equipamentos de telemetria para controlo de consumos de água nos espaços verdes municipais e a criar ZMC’s (Zonas de Medição e Controlo) nos sistemas de abastecimento de água para consumo humano, com o objetivo de proteger e melhorar a gestão dos recursos hídricos no concelho. “Este investimento resulta de uma candidatura ao Fundo Ambiental, realizada em estreita colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA), no âmbito da eficiência hídrica, nomeadamente na melhoria de infraestruturas e tecnologias de gestão de rega em espaços verdes urbanos e na modernização e controlo ativo de perdas”, explica a autarquia em comunicado, acrescentando que “estão a ser instalados 125 controladores de rega e 5 antenas/estações exteriores para

comunicação nos cerca de 70 espaços verdes municipais (freguesias de Altura e Castro Marim). Esta modernização dos serviços de

abastecimento de água e controlo ativo de perdas de água na rega representam um investimento total de cerca de 250.000 euros, garantindo

uma maior eficiência dos serviços, a identificação das perdas de água na rede, leituras mensais e reais e um melhor e mais eficaz controlo de fraudes nos sistemas de contadores. Paralelamente, a instalação de 36 equipamentos de controlo e medição da rede de abastecimento municipal, que se associarão assim ao processo de leitura e faturação por sistema de telemetria já em curso desde 2019, permitem um controlo em tempo real de consumos de água e deteção de roturas, possibilitando a otimização e redução

de consumos. “Estamos a trabalhar no sentido de ter um município cada vez mais sustentável, resiliente e adaptado às consequências das alterações climáticas a que temos vindo a assistir, sobretudo na região algarvia, como o aumento da temperatura média anual, os grandes períodos de seca e seca severa ou a subida do nível médio do mar,” declarou a vice-presidente Filomena Sintra, sublinhando ainda que esta estratégia abraça também “um plano de investimentos em viaturas elétricas, que disponibiliza para os seus serviços internos e para deslocações mais longas, a instalação de Postos de Carregamento Normal (PCN), a instalação de parqueamentos para bicicletas em vários pontos do concelho e o desenvolvimento do projeto “Triangulo Ciclável”, que ligará, por ciclovias, Vila Real de St. António – Castro Marim – Praia Verde, entre outras”.


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Habitação a custos controlados vai a sorteio em Olhão Olhão

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sorteio dos 54 fogos da primeira fase do concurso de atribuição de habitações em regime de venda a custos controlados está marcado para a próxima segunda-feira no Pavilhão Municipal. Às 10:00, decorre o sorteio das habitações de tipologia T2 e, à tarde, a partir das 15:00, o das tipologias T3 e T4. Os sorteios serão realizados em duas fases, de acordo com a idade dos candidatos: dos

18 aos 35 anos na primeira fase, e dos 36 aos 45 anos na segunda fase. Ao todo, serão sorteados entre os candidatos 26 apartamentos T2, 18 apartamentos T3 e 10 apartamentos T4, num total de 54 habitações. Todos estes fogos dizem respeito à primeira fase da construção de habitação a custos controlados no concelho de Olhão, situada na Rua António Henrique Cabrita, na freguesia de Quelfes. O processo da segunda fase, que contempla a construção

de mais 288 fogos de habitação e 30 espaços comerciais, foi formalizado em dezembro de 2021, com a compra dos terrenos da antiga Litografia, na Avenida Sporting Clube Olhanense. “Com este investimento, estamos a criar essas condições que proporcionem a todos a possibilidade de adquirirem a sua habitação a custos razoáveis, que caibam dentro dos orçamentos das famílias”, refere o presidente da autarquia, António Miguel Pina, a propósito desta aposta municipal na habitação. PUB.

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A Associação para o Desenvolvimento do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, AD-ABC criou um instrumento de financiamento de projetos de investigação translacional, os projetos exploratórios do ABC-RI. Trata-se de quatro projetos financiados exclusivamente pela AD-ABC, em que cada projeto tem um financiamento máximo de 10.000 euros,

com duração de 12 meses. Os projetos exploratórios, visam apoiar a obtenção de resultados preliminares que permitam alavancar futuras candidaturas a financiamentos adicionais, de projetos enquadrados com as linhas de investigação do Centro, favorecendo aqueles de caráter básico e laboratorial, multicêntrico e multidisciplinar, a exequibilidade do projeto garantida pela capacidade da equipa e a razoabilidade orçamental. Igualmente, este financiamento visa a fortalecer as colaborações internas, através da cooperação no projeto

de pelo menos dois grupos de investigação do ABC-RI. A avaliação dos projetos candidatos foi efetuada por um painel de peritos externos, liderado pelo Professor Carlos Duarte (CNC), afiliados a instituições nacionais, experientes e de reconhecido mérito e idoneidade. Os resultados da candidatura aos projetos exploratórios do ABC-RI foram publicados no passado dia 25 de Janeiro de 2022. Os quatro primeiros classificados que foram financiados são Carlos Matos, Sara Carvalhal, Sofia Calado e Carolin Hoffmann.

PUBLICIDADE 02/2022

Financiados 4 projetos exploratórios do Algarve Biomedical Centre Research Institute

Para mais informações:

creditoagricola.pt


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Desvio na Rotunda da Capelinha - Tavira

Desvio na Rotunda da Fonte Salgada - Tavira

Desvio na Rotunda "Hotel Ozadi" - Tavira

Chegada da Volta ao Algarve em Bicicleta a Tavira com estacionamento e trânsito condicionados

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evido à chegada da Volta ao Algarve em Bicicleta a Tavira no sábado, (14h15), dia 19 de fevereiro, na Avenida Zeca Afonso, verificar-se-á os seguintes condicionamentos de trânsito e de estacionamento.

TRÂNSITO - Avenida da Zeca Afonso (a partir das 07h00);

- Acesso a partir da Rua Álvaro de Campos para a Avenida Zeca Afonso; - Saídas dos arruamentos para a Avenida Zeca Afonso; - Da Rotunda de Vale Caranguejo para a Rua Cara de Pau; - Rua Almirante Cândido dos Reis (a partir das 14h00). Também o acesso ao Centro Comercial Tavira Gran Plaza

será efetuado pela Rua Cara de Pau com saída pela rotunda de Vale Caranguejo / Rua Almirante Cândido dos Reis / ligação à ER 125 sob orientação das Forças de Segurança. Na ER 125, o troço entre as rotundas da Fonte Salgada e das Salinas (Hotel Ozadi) será cortado ao trânsito, sendo o desvio efetuado pela EM 508 (estrada da Fonte Salgada» rotunda da Capelinha» Rua da Cruz Vermelha).

ESTACIONAMENTO - Encerramento da saída do parque de estacionamento do Centro Comercial Tavira Gran Plaza para a Rua Almirante Cândido dos Reis (durante a prova); - Condicionamento do estacionamento em frente ao Centro Comercial Tavira Gram Plaza (a partir das 13h00);

- Condicionamento do estacionamento na Avenida Zeca Afonso até à Rua Timor Lorosae e Rua Dr. Martiniano dos Santos, incluindo a zona entre o Pavilhão Municipal Dr. Eduardo Mansinho e as Piscinas Municipais (a partir das 07h00); - Condicionamento do estacionamento na Rua do Poço Vaz Varela (a partir das 08h00);

- Encerramento do parque de estacionamento em terra batida junto às Piscinas Municipais (a partir das 07h00). Município de Tavira diz-se consciente "do incómodo que esta situação cria aos utentes" e apela à "melhor compreensão, atendendo à inevitabilidade da operação e ao sucesso da prova", lê-se na nota informativa.

DOIS MINUTOS PARA OS DIREITOS HUMANOS 2. IRAQUE

1. VENEZUELA

© FEDERICO PARRA/AFP/Getty Images

Uma nova investigação da Amnistia Internacional concluiu que a política repressiva perpetrada pelo governo de Nicolás Maduro se tem sustentado na coordenação entre mensagens de estigmatização, emitidas pelos media com ligações governamentais, e detenções arbitrárias com motivações políticas, realizadas pelas forças de segurança sob comando do governo. Esta correlação aponta para o crime contra a humanidade de perseguição.

Em antecipação ao Dia Internacional contra o Uso de Crianças-Soldado, a Amnistia Internacional e a Fat Rat Films divulgaram o documentário “Captives on the Frontlines: Yezidi former child soldiers who survived ISIS” que assinala os desafios enfrentados pelos jovens yazidis que serviram como crianças-soldado e sobreviveram ao rapto pelo Estado Islâmico, através das histórias de dois amigos que se viram forçados a combater.

4. LÍBIA 2

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Junte-se a nós. Encontre o grupo mais perto de si em www.amnistia.pt/grupos

Assinalaram-se cinco anos de acordos entre a União Europeia e a Líbia, nos quais mais de 82.000 refugiados e migrantes foram devolvidos às condições precárias e desumanas em território líbio. Estes acordos providenciam as bases para a cooperação contínua que externaliza o patrulhamento do Mediterrâneo central aos guardas costeiros líbios, através do fornecimento de lanchas, de um centro de coordenação marítima e de formação especializada.

3. BURUNDI Germain Rukuki, que foi inicialmente sentenciado a 32 anos de prisão pelo seu trabalho pacífico em matéria de direitos humanos, pôde finalmente reunir-se com a sua família após cumprir mais de quatro anos de uma sentença injusta. O tão aguardado reencontro ocorreu em Bruxelas, a 5 de fevereiro, onde Germain conheceu o seu terceiro filho, já que a sua esposa se encontrava grávida quando foi preso.

5. CHINA Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno, a decorrer em Pequim desde o passado dia 4 de fevereiro, devem ser uma oportunidade para pressionar o governo chinês a progredir na sua abordagem de direitos humanos no país. São vários os contextos de desrespeito pelos direitos humanos na China, como ativistas presos pelo seu trabalho pacífico ou grupos étnicos muçulmanos que são alvo de internamentos em massa, tortura e perseguição.


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REGIÃO ATÉ AO FIM DO ANO

Grandes eventos desportivos estão de regresso ao Algarve Até ao fim do ano, as emoções desportivas vão estar ao rubro. Ciclismo, caminhada, cross, superbike, vela são algumas das modalidades em destaque na região. A Volta ao Algarve em Bicicleta, que começou esta quarta-feira, o Cross Internacional das Amendoeiras em Flor e o Algarve Bike Challenge são os primeiros eventos de alta competição a fazer vibrar espectadores e atletas no Sul do país, onde agora despontam as flores brancas e rosadas das amendoeiras, tornando a região no cenário perfeito para uma escapadinha entre amigos ou em família. Até ao fim do ano, as emoções desportivas vão estar ao rubro no Algarve. Ciclismo, caminhada, cross, superbike, vela são algumas das modalidades em destaque no calendário de eventos da região, funcionando como o pretexto perfeito para visitar este destino turístico durante 2022.

um saltinho à região. Pois o mês desta paisagem tão efémera quanto especial é também o mês dos enamorados e de uma das mais emblemáticas provas de atletismo do país: o Cross Internacional das Amendoeiras em Flor. Organizada pela Associação de Atletismo do Algarve, é uma das mais antigas de Portugal na especialidade de corta-mato e decorre no circuito das Açoteias (Albufeira), este ano integrado no circuito World Athletics Cross Country Gold Level, único evento da especialidade em território nacional.

nhantes contactarão com a riqueza natural da serra do Caldeirão e com os costumes locais, podendo ainda participar em ações práticas de conservação da natureza. O Walking Festival Ameixial já tem hoje notoriedade nacional e assume-se como um festival para toda a família.

Campeonato do Mundo de Superbike – 07 a 09 de outubro O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, acolhe mais uma vez a velocidade vertiginosa do Campeonato do Mundo de Superbike, reconhecido pela competitividade extrema e por usar motos construídas a partir de modelos comerciais (e não protótipos). No Algarve disputa-se uma das etapas do campeonato do mundo desta modalidade.

FOTOS D.R.

9.º Algarve Bike Challenge – 04 a 06 de março

48.ª Volta ao Algarve – 16 a 20 de fevereiro

Três dias de BTT em três etapas distintas que, no entanto, começam e terminam na cidade de Tavira. Isto é a 9.ª edição do Algarve Bike Challenge, prova que decorre quase na totalidade no barrocal algarvio, levando os atletas por montes e vales com algumas subidas que poderão ser decisivas para as classificações finais.

Todas as atenções dos fãs do ciclismo mundial estão voltadas para a atual edição da Volta ao Algarve em bicicleta, considerada uma das melhores do circuito UCI ProSeries. Na prova portuguesa estão inscritos 174 corredores, em representação de 25 equipas, que percorrerão mais de 790 quilómetros distribuídos por cinco etapas que mostrarão algumas das paisagens mais bonitas da região.

45.º Cross Internacional das Amendoeiras em Flor – 27 de fevereiro As amendoeiras em flor que nesta altura cobrem o Algarve de um impressionante manto róseo e branco são uma boa desculpa para dar

Walking Festival Ameixial – 23 a 25 de abril Este festival proporciona dezenas de caminhadas e atividades de observação e explicação da fauna e da flora na freguesia de Ameixial, no concelho de Loulé. Em três dias, os cami-

Eventos náuticos Na lista de grandes eventos de cariz internacional já confirmados estão ainda o Campeonato da Europa de Raceboard, de 18 a 23 de fevereiro em Vilamoura, o 48.º Torneio Internacional de Vela de Carnaval (a maior prova de vela ligeira que se realiza em Portugal, de 26 a 28 de fevereiro), a prova GC32 Lagos Cup, com os velozes catamarãs a passarem por Lagos de 22 a 26 de junho, e o Campeonato do Mundo GC32, também em Lagos (de 13 a 17 de julho). “A captação de grandes eventos desportivos gera novos motivos de interesse para a visita ao Algarve. O Turismo Desportivo está inscrito na matriz do Plano Estratégico do Turismo do Algarve por beneficiar a economia da região, por diversificar a oferta turística do destino e por atenuar a sazonalidade, uma vez que integra modalidades cujo calendário é mais prolongado ao longo do ano. As provas de alta competição no Algarve são assim particularmente bem-vindas, não só pelo espetáculo desportivo que representam, mas também pela projeção internacional da marca Algarve”, refere o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes.

Vila Real de Santo António homenageia Rogério Domingos e Neto Gomes No dia da passagem da Volta ao Algarve pela cidade de Vila Real de Santo António, 19 de fevereiro, o município vai homenagear Rogério Domingos e Neto Gomes pelos seus contributos para a promoção do desporto no concelho e pela sua dedicação ao serviço do ciclismo. A cerimónia terá lugar às 13:00, junto à zona de partida da Volta ao Algarve, na Avenida da República, em Vila Real de Santo António. O ato contará com as intervenções do presidente da Câmara de VRSA, Álvaro Araújo, do presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, e dos homenageados. ROGÉRIO DOMINGOS nasceu a 19 de fevereiro de 1948. Foi ciclista do Ginásio Clube de Tavira e é proprietário do restaurante Alpendre, uma referência regional para os adeptos das duas rodas. Participou em diversas edições da Volta a Portugal. Apesar de ter competido profissionalmente até 1968, organizou, ao longo de muitos anos, várias corridas não só em termos de formação, mas também na ótica de promoção da modalidade. NETO GOMES nasceu em Vila Real de Santo António, a 27 de outubro de 1944, e reside em Loulé há vários anos. Embora tivesse exercido várias atividades ligadas ao setor do turismo e do desporto e desempenhado funções em várias entidades públicas, é a ligação à escrita, e em particular ao jornalismo, que serve de elo condutor a toda a sua vida profissional. Marcou uma época, ainda hoje inigualável, como speaker da Volta a Portugal em Bicicleta. A 48.ª Volta ao Algarve regressa à estrada entre os dias 16 e 20 de fevereiro. Será mais uma edição de grande nível, com um percurso profundamente renovado, com etapas para todos os perfis de corredores, consolidando-a como uma das melhores provas do circuito UCI ProSeries. A maior novidade da 48.ª Volta ao Algarve é a quarta etapa, por ser o contrarrelógio mais extenso dos últimos anos e por marcar o regresso da corrida a Vila Real de Santo António, cidade que já não recebia uma partida de etapa desde 2009. O contrarrelógio de 2022 decorre no dia 19 de fevereiro e terá 32,2 quilómetros, unindo Vila Real de Santo António a Tavira. Pela extensão, permite que os contrarrelogistas puros possam gerir a corrida – incluindo as etapas de montanha – de forma a colocarem-se entre os favoritos ao triunfo na geral. O local da partida desta, que será a quarta etapa, ficará situado na Avenida da República, frente ao Rio Guadiana, estando programada a saída do primeiro corredor por volta das 13:45. A presença das maiores estrelas do ciclismo promete trazer muita animação, público e entusiastas da modalidade à zona ribeirinha da cidade.


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REGIÃO FOTOS D.R.

Projeto capacita jovens na área do bar em Faro A Agência de Empreendedores Sociais vai dinamizar o Projeto Learning for Life – Projeto Bartender em Faro. Trata-se de uma iniciativa totalmente gratuita, que visa capacitar jovens na área do bar e que pela primeira vez acontecerá no Algarve. O projeto vai decorrer entre os meses de março e abril, num formato híbrido (presencial e online), com a duração de um mês, destinado a jovens NEET (que não trabalham nem estudam), dos 18 aos 30 anos, que se interessem pelo mundo do bartending e que residam no concelho de Faro ou nos concelhos limítrofes, visto que as aulas presenciais acontecerão no Eva Hotel, na capital algarvia. As inscrições devem ser feitas através do email: learning4life@seagency.org. A Agência de Empreendedores Sociais é uma cooperativa social, que atua no território nacional, estando representada em vários municípios, através do Projeto Fábrica do Empreendedor, apoiando pessoas em situação de desemprego e/ou possíveis empreendedores.

Iniciativa que promove emprego na região tem como parceiro Loulé A Câmara de Loulé está a colaborar com o projeto CAREERS (Carreiras), que tem por objetivo apoiar pessoas adultas em situação de desemprego, emprego precário, que desejem mudar de emprego ou evoluir na sua carreira, na região do Algarve. Trata-se de uma iniciativa desenvolvida pela Associação Better Future, em parceria com o IEFP, a Universidade do Minho, o Programa CRESC Algarve 2020 e a Fundação Calouste Gulbenkian. Com base no levantamento das expetativas e necessidades das pessoas a quem o projeto se destina, o CAREERS conta com 2 modalidades distintas: as Oficinas Careeers e a Plataforma MyMentir. Dinamizadas por uma equipa de psicólogos/as com formação na área da Psicologia Vocacional e Desenvolvimento de Carreira, as oficinas pretendem ser um espaço de aconselhamento de carreira em grupo, – presencial ou à distância – cujo objetivo é ajudar o cidadão a prepararem-se para o mercado de trabalho, com a ajuda de especialistas. Loulé será uma das cidades a receber estas oficinas, e entre os dias 7 e 25 de março, o Convento do Espírito Santo recebe as sessões presenciais. Já as oficinas à distância irão decorrer a partir de 28 de março. As vagas são limitadas. Por outro lado, a Plataforma MyMentor comporta um conjunto de informações e ofertas de emprego no Algarve, conteúdos exclusivos e úteis ao desenvolvimento de competências de empregabilidade e gestão pessoal de carreira, com o objetivo de ajudar os cidadãos a preparar-se para o mercado de trabalho. Esta ferramenta digital é orientada por um tutorial que é disponibilizado ao participante. O projeto vai ser apresentado através de videoconferência, no próximo dia 23 de fevereiro, com a duração de 45 minutos, sendo necessária inscrição prévia.

Conrad Algarve reabre com novidades e novo diretor-geral

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pós uma pausa sazonal, o Conrad Algarve, resort de luxo localizado na Quinta do Lago, abre portas com uma nova direção geral e algumas novidades que prometem fazer com que este seja o destino perfeito a Sul de Portugal. O novo diretor geral do resort, Marco Cogollos, sucede a Katharina Schlaipfer, que assumiu o cargo entre 2017 e 2021. Natural de Espanha, Marco Cogollos trabalhou já em diferentes unidades do Grupo Hilton, transitando do DoubleTree by Hilton Minsk, Bielorrúsia, onde assumiu o cargo de diretor geral entre 2019 e 2021. O seu percurso profissional inclui também a passagem por marcas internacionais no posicionamento de luxo, como a Ritz-Carlton Hotel Company. “Entrei para a Hilton há sete anos e desde essa altura que tenho uma imensa admiração pelo Conrad Algarve. Sempre sonhei em ter a oportunidade de liderar este resort pelo que não podia estar mais feliz e orgulhoso por poder assumir o leme de uma propriedade tão icónica e com uma equipa incrível como é esta.

O percurso desta propriedade tem sido incrivelmente bem-sucedido, não sendo de estranhar que este seja um dos hotéis de referência dentro do portfólio de luxo da marca”, refere Marco Cogollos. Destaque ainda para as novidades no Conrad Algarve Spa que reabre com uma nova gama de tratamentos de assinatura em parceria com a prestigiada marca AMRA Skincare. Segundo explica a unidade hoteleira, “todos os tratamentos foram concebidos em exclusi-

vo para o Conrad Algarve Spa tendo em conta as diferentes características do destino tais como as temperaturas amenas e luz tão característica desta zona de Portugal. O resultado é uma experiência profunda de relaxamento e bem-estar que será, certamente, inesquecível”. Também a icónica e mais premiada suíte de hotel em Portugal apresenta-se “com uma nova identidade, inspirada na sua piscina infinita: a Infinity Penthouse, a penthouse com 300 m2, continua a ser a referência de uma expe-

Marco Cogollos é o novo diretor-geral do Conrad Algarve

riência de luxo personalizada, que conta com o serviço de um Personal Host para dar resposta aos mais exigentes requisitos dos hóspedes”. Localizado no prestigiado resort da Quinta do Lago e rodeado por 2000 hectares de paisagens idílicas do Parque Natural da Ria Formosa, o Conrad Algarve destaca-se pelo ambiente contemporâneo, serviço intuitivo e conexões infinitas. Distribuídos por seis andares, os 154 quartos e suítes proporcionam um elevado nível de conforto, aliado à mais recente tecnologia. Os seis bares e restaurantes oferecem experiências culinárias inovadoras, com destaque para o restaurante Michelin – Gusto by Heinz Beck, um dos incontornáveis e vibrantes destinos da alta cozinha no Algarve. Para cuidar do corpo e da mente, o Conrad Spa oferece um conceito de terapias holísticas que combinam meditação, relaxamento e tratamentos de assinatura. Outras facilidades do resort incluem o clube de crianças Little C Palace, cinco piscinas e concessão de praia localizada a cinco minutos do hotel com serviço de transporte sazonal gratuito.


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CULTURA

Nove em cada dez portugueses têm “baixo consumo cultural”

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ove em cada dez portugueses revelaram ter, antes da pandemia, um “baixo consumo” de atividades culturais, e os chamados “omnívoros culturais” são sobretudo jovens ou com rendimentos mais elevados, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira. Um dos objetivos do estudo é permitir “discutir o que as políticas públicas têm vindo a fazer, o que ainda podem desenvolver, e aferir sobre os circuitos de criação e difusão que as sustentam”, afirmam os coordenadores do trabalho, os investigadores José Machado Pais e Pedro Magalhães e o ex-programador cultural Miguel Lobo Antunes. Ao longo de mais de 400 páginas, a equipa revela múltiplos dados e informações estatísticas sobre o comportamento dos portugueses no consumo de Cultura, concluindo que, na altura do inquérito realizado, “93% do total dos inquiridos se encontravam na categoria de ‘baixo consumo cultural'”, de atividades como teatro, ballet, dança, ópera,

cinema, circo, concertos, festivais e festas locais. “Historicamente, o setor cultural não foi um pilar central no pós-25 de Abril, depois do longo período de ditadura, pelo que a democratização cultural tem ainda um longo caminho a percorrer”, sustentam.

OMNÍVOROS VS. UNÍVOROS Para explicar os hábitos de consumo dos portugueses, os autores do estudo recorreram aos termos “omnívoro” e “unívoro” cultural para falar dos consumidores que “apresentam uma orientação cultural mais diversificada” e dos que demonstram “uma menor frequência nas práticas culturais”. Segundo o estudo, os consumidores omnívoros “são mais vezes estudantes e trabalhadores, com os rendimentos do agregado familiar mais elevados; e, em termos de classe socioprofissional, identificamos um eco mais forte de omnivorismo nos profissionais socioculturais”. Por outro lado, os consumidores uní-

voros são sobretudo os inquiridos a partir dos 65 anos, que se identificam mais frequentemente como “domésticos não remunerados ou reformados”, e com níveis de escolaridade mais baixos.

INFLUÊNCIA DAS CLASSES SOCIAIS No estudo, sublinha-se que “o consumo cultural é socialmente estratificado” e que “a origem e posição social dos indivíduos, tendo em conta o nível de escolaridade dos pais, amplia os efeitos do capital escolar do próprio, reproduzindo velhas clivagens sociais e culturais, e, até certo ponto, limitando a progressão da frequência das gerações intermédias e mais antigas”. Os autores constaram ainda que “quando os pais têm um nível de escolaridade superior, aumenta quase quatro vezes mais a hipótese de um indivíduo ter uma orientação de consumo cultural omnívoro, quando comparado com indivíduos cujos pais têm uma escolaridade inferior”.

Sejam unívoros ou omnívoros, os coordenadores do estudo consideram que as pessoas “valorizam práticas, estilos e géneros que se baseiam em valores pessoais e sociais próximos da sua cultura”. “O que nos leva a pensar sobre a importância de aprofundarmos a relação dos indivíduos com a Cultura que não é ‘trabalhada’ na escola, mas com diferentes tipos de instituições e equipamentos culturais”, escrevem.

CINEMA E LEITURAS A ida ao cinema, com uma resposta positiva de 41% dos inquiridos, foi a atividade cultural com maior taxa de participação dos portugueses, nos 12 meses anteriores ao início da pandemia, o mesmo período que mobilizou 38% os festivais ou festas locais e, 24%, para concertos de música ao vivo. Cerca de 30% disse ter visitado museus e monumentos. A ida ao teatro é admitida por 13% dos inquiridos. Nos hábitos de leitura, o inquérito

revelou que 61% dos inquiridos não leram um único livro em papel, nos 12 meses anteriores ao inquérito.

DADOS DO ESTUDO O estudo “Práticas culturais dos portugueses” assenta em resultados obtidos por um inquérito feito entre os dias 12 de setembro e 28 de dezembro de 2020, tendo sido recolhidas 2 mil entrevistas completas a pessoas de todo o território nacional, que correspondem a 39% do inquérito feito. O estudo, coordenado por José Machado Pais, Pedro Magalhães e Miguel Lobo Antunes, teve uma equipa ainda composta pelos investigadores Emanuel Cameira, Jorge Rodrigues da Silva, Rui Telmo Gomes, Teresa Duarte Martinho, Tiago Lapa e Vera Borges, e tem como objetivo oferecer aos decisores políticos, às instituições culturais, aos seus gestores e aos artistas, “informação precisa para se compreender as práticas culturais dos portugueses”.

Teatro mobiliza apenas 7% ou menos dos inquiridos no Algarve e Alentejo - A média no país aponta para 13% em estudo sobre práticas culturais O TEATRO encontrou público entre 13 por cento dos inquiridos, num estudo encomendado pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), sobre as práticas culturais em Portugal, realizado entre setembro e dezembro de 2020, sobre dados de 2019. O inquérito nacional foi feito pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS), e apresenta vários dados estatísticos sobre práticas e hábitos de consumo de Cultura pelos portugueses, em particular nos 12 meses anteriores à pandemia da covid-19. O inquérito foi coordenado pelo investigador e coordenador do ICS José Machado Pais, pelo investigador do ICS Pedro Magalhães e pelo ex-progra-

mador cultural Miguel Lobo Antunes. De acordo com os resultados do inquérito, quem mais frequenta o teatro tem entre 35 e 44 anos, com 15% a afirmar que vai uma ou duas vezes por ano a espetáculos e, 4%, neste escalão etário, que vai três ou mais vezes por ano. Seguem-se os mais jovens, entre os 15 e os 24 anos, com uma percentagem similar, 16%, a assistir a um espetáculo de teatro uma ou duas vezes por ano. Entre os 55 e os 64 anos, quatro por cento dos inquiridos no estudo foi ao teatro pelo menos três vezes por ano, enquanto seis por cento foi uma ou duas. Já as gerações mais velhas, com 65 anos ou mais, parecem pouco atraídas por este

género de espetáculos ao vivo, com 7% dos inquiridos e indicar ter assistido a teatro uma ou duas vezes por ano. Os dados são acompanhados pelo grau de ensino, com 26% dos inquiridos com o ensino superior a irem uma ou duas vezes por ano, ao teatro, e oito por cento a irem três ou mais vezes. Os inquiridos com menos do que o terceiro ciclo são quem menos vai ao teatro, com quatro por cento a indicar uma ou duas idas por ano. Os residentes na Área Metropolitana de Lisboa são os mais regulares, de acordo com o inquérito: 12% dos inquiridos contabiliza uma ou duas idas ao teatro, por ano, e três por cento, três vezes ou mais.

A Região Centro, com 12% para uma ou duas idas por ano e 2% para pelo menos três idas anuais a este tipo de espetáculos, segue-se na lista, com a Região Norte a indicar uma relação de 11% e 3% para os dois cenários. Os inquiridos do Alentejo, Algarve, Açores e Madeira que afirmam ter ido ao teatro, pelo menos uma vez, no período anterior à pandemia, situa-se em 7% ou menos. O rendimento dos inquiridos parece constituir outro fator determinante nas idas ao teatro, já que 29% dos inquiridos tem rendimentos mensais acima dos 2.700 euros e afirmou ter assistido a espetáculos uma ou duas vezes por ano, e 11% a três ou mais ve-

zes por ano. Com rendimentos entre 1800 e 2700 euros por ano, seis por cento dos inquiridos responderam ir ao teatro uma ou duas vezes por ano, tanto quanto foram três ou mais vezes por ano. Para rendimentos entre 1500 e 1800 euros, há 9% a admitir uma ou duas idas por ano ao teatro. A percentagem desce com o rendimento dos inquiridos. Entre os 800 e os 500 euros, sete por cento dos inquiridos respondeu ter ido a espetáculos uma ou duas vezes por ano e dois por cento ter ido a espetáculos três ou mais vezes por ano, enquanto quem tem rendimentos até 500 euros, dois por cento responderam ter ido ver teatro uma ou duas vezes por ano.


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Letras REGIÃO & Leituras

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CULTURA

Paulo Serra

Doutorado em Literatura na Universidade do Algarve;

Stefan Zweig deve morrer, de Deonísio da Silva

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tefan Zweig deve morrer, de Deonísio da Silva, publicado pela Minotauro (Grupo Almedina), foi publicado em janeiro deste ano. Dividido em duas partes, narra-nos o último dia da vida do escritor Stefan Zweig, um dos mais importantes e mais conhecidos escritores da década de 1940 especialmente pelas suas várias biografias, como a de Fernão de Magalhães. Inimigo declarado do Reich alemão, vivia então refugiado no Brasil na companhia da mulher, Lotte, a judia-polaca Charlote Altman. A ação centra-se num único dia, 23 de fevereiro de 1942, em que Zweig narra na primeira pessoa aquelas que sabe serem as suas últimas horas de vida: o romance ecoa assim, de modo próprio, livros como a Crónica de uma Morte Anunciada ou Ulisses. Desta forma, pelo menos na primeira parte do livro, o autor segue a opinião geral dos biógrafos que afirmam que o casal se suicidou. Viviam no Brasil desde agosto de 1940; foram encontrados mortos na casa onde viviam, em Petrópolis, Rio de Janeiro, a 23 de fevereiro de 1942. Contudo, e mais concretamente na segunda parte do livro, vamos conhecendo o grupo de agentes do Reich que terá planeado e executado a morte do escritor: «Nós vamos executar o inimigo intelectual número um do Reich» (p. 96). De Charlote Altman, por ser mulher, quase não se fala; tanto que o autor se sente no direito de lhe conceder um capítulo só seu, narrado nas suas próprias palavras – o que mais uma vez nos remonta para a leitura de Ulisses, onde James Joyce concede as últimas páginas à corrente de consciência de Molly Bloom, a mulher do protagonista Leopold Bloom. Neste livro, curiosamente, a obra do autor que mais se destaca (referida diversas vezes) é Vinte e Quatro Horas na Vida de Uma Mulher. Stefan Zweig deve morrer resulta num divertido pastiche literário, em que se cita (na verdade, reescreve-se) Luís de Camões na epígrafe de cada capítulo, com ironia e humor. Os diálogos, quer entre os agentes do Reich quer entre os policiais que tentam compreender se é crime ou suicídio, são igualmente divertidos e com alguns equívocos. Simultaneamente, em especial na primeira parte, há uma certa meditação sobre o mundo e a vida, num tempo crítico e de crise existencial como o Holocausto, ao qual Zweig conseguiu fugir: «o continente abandonou a civilização superior, constituída em refúgio seguro para a humanidade, metendo-se todas as nações numa guerra bestial» (p. 41). No Brasil, nação que Zweig apelidou de “país do futuro”, contudo, parecem alheados ao que se passa do outro lado do oceano. E, subtilmente, o país também não escapa à crítica do autor. Apoiado nas contradições dos relatos e nas lacunas das biografias, Deonísio da Silva parte do princípio que os dois podem ter sido assassinados. «Um escritor sabe coisas que não pode demonstrar, que parecem inverossímeis a quase todos, que só se deparam com a verdade anunciada, depois de acontecida.» (p. 108) A hipótese que o casal terá sido assassinado por nazis em conluio com o governo de Getúlio Vargas tem sido aventada por outras personalidades de renome.

As linhas que dividem Quarteira de Vilamoura em exposição fotográfica de Filipe Farinha

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Galeria de Arte da Praça do Mar, em Quarteira, acolhe entre 26 de fevereiro e 9 de abril uma exposição de fotografia de Filipe Farinha. “Quarteirão” é um ensaio fotográfico sobre a procura das linhas que dividem Quarteira de Vilamoura, através de um passeio triangular pelo interior territorial que parte da praia de uma, terminando na praia de outra. Como cidadão não local, estabelece um percurso onde tenta perceber quais os elementos que criam uma ambiguidade na zona de separação, e quais os elementos simbólicos que criam as diferenças e as semelhanças entre si, através de retratos do espaço residencial. A exposição inaugura no sábado, dia 26, pelas 18:00, e pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 9:30 às 13:30 e das 14:30 às 17:30. A entrada é livre.

“Lobo Vermelho” sobe ao palco do Centro Cultural de Lagos O TEATRO Experimental de Lagos leva ao palco no mês de março o espectáculo “Lobo Vermelho”, teatro para a infância com música ao vivo, no Centro Cultural de Lagos, com dois dias de sessões reservadas às escolas do barlavento algarvio, a 17 e 18, e o dia 19 de março dirigido ao público em geral, pelas 16:00. A peça começa com um piquenique, que se transforma em muitas histórias, todas elas versões do conhecido conto protagonizado pelo Capuchinho Vermelho. Numa descoberta constante, as personagens vão-se transformando, o cenário vai ganhando formas mágicas, como se esfolheássemos um livro pop-up.

Reflectindo sobre as várias versões do conto com humor, o elenco da peça, constituído por Bruno Batista e Nelda Magalhães, simultaneamente co-criadores do espectáculo, transporta para o palco a narração oral aliada ao teatro, num questionamento incessante do que é ou não verdade no mundo dos contos, mas também na relação do género na sociedade. A composição musical está a cargo de Carlos Norton, que veste também o papel de uma personagem na história, viajando da concertina para o bouzouki ou o chalumeaux, conduzindo o público para uma atmosfera sonora ao vivo surpreendente.

“A peça, assim como muitas produções teatrais do país, correu o perigo de extinção durante a pandemia, que ainda nos assola e que está a deixar uma fratura notória no tecido cultural do país”, explica o Teatro Experimental de Lagos. Abordando a temática da extinção do Lobo Ibérico, bem como dos medos sociais construídos pela literatura infantil ao longo dos tempos, o espectáculo ganha mais uma leitura na contemporaneidade social, com os novos medos e fragilidades. Os “lobos” agora são outros e, como antigamente, não se vêem, mas constituem no imaginário das crianças uma ameaça inquietante.


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FOTO D.R.

BILHETE POSTAL

In memoriam de Fernando Reis

Do mar à serra nas voltas de um corridinho RAMIRO SANTOS Jornalista ramirojsantos@gmail.com

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or baixo corre uma cidade escondida. O fascinante mundo de uma mina subterrânea a 230 metros de profundidade com mais de 45 quilómetros de galerias. A única mina de sal-gema portuguesa visitável, num percurso de mil e trezentos metros, situada abaixo do nível do mar. Vindos de cima, escutam-se os passos de uma cidade que é o centro administrativo de um extenso território que vai do interior serrano, na fronteira com o Alentejo, até ao mar. Loulé, o maior concelho do Algarve, tem a marca de uma pai-

sagem diversa e de fortes contrastes: a zona da serra despovoada, pobre, a caminho da desertificação e um litoral cosmopolita, rico e populoso. A 125 é a fronteira entre estes dois algarves. Para sul respira-se a maresia, os hotéis, os bares e as discotecas, com a diversão na roleta dos casinos nas noites mágicas do verão. Mais a preguiça estendida ao sol nas praias de Vilamoura, Quarteira, Vale do Lobo, Quinta do Lago ou Vale Garrão. É o Algarve do turismo e dos políticos em férias. Mais os ingleses, os alemães e os nórdicos. Portugueses também. A norte da estradinha lenta, a linha divisória dos dois mundos vai dar a outros caminhos: à serra e a uma zona intermédia chamada barrocal, que não é uma coisa nem outra. É uma espécie de limbo onde

os sentidos começam a prender-se a sensações novas. O reencontro com a natureza verde álacre da paisagem. O cheiro da esteva e do rosmaninho. O mesmo céu azul. O mesmo mar que se avista ao fundo... Ali, em qualquer canto de uma taberna de mesas corridas, chega o sabor de uma cozinha com a primeira matança do ano, o pão acabado de cozer no forno em abóboda de pedra, o vinho e o medronho a ferver clandestino no alambique artesanal. Loulé é um mosaico de luz e de cores. E nas suas aldeias de casas brancas com barras azuis em torno delas e das janelas, com chaminés e platibandas rendilhadas, há um mundo a descobrir: Salir, Boliqueime, Tôr, Alte, Querença e Ameixial. Um outro Algarve por detrás do biombo, de onde chegam as modas

antigas e os remédios de uma espantosa farmácia popular colhida nas ervas do campo. Na linha do tempo, a história regista que os romanos já iam a “banhos” a Vilamoura, onde deixaram vestígios e vários centros de salga e conservas de peixe. Mais para o interior, habitaram o local onde hoje se ergue o castelo da cidade. E antes já haviam passado por lá os fenícios e depois, os árabes. Loulé não ficou a ver passar os navios das descobertas que fizeram o engrandecimento de Lagos, Faro e Tavira, e nem deixou de ter papel importante nessa epopeia. Sobretudo, em homens e bens. A sua produção de frutos secos e a riqueza das pescas, foram contributos importantes para o abastecimento das naus que buscavam outros caminhos. Basta ter em conta, por exemplo, que já no reinado de Afonso III, a zona de Quarteira, abrangendo o território que hoje coincide com Vilamoura, era uma extensa e próspera propriedade agrícola da coroa portuguesa. A Casa dos Barretos, como viria a ficar conhecida, foi doada mais tarde por D. João I, a troco do senhorio de Sernache dos Alhos, a Gonçalo Nunes Barreto, alcaide mor de Faro, e foi este quem instituiu o Morgado de Santa Catarina de Quarteira. A Casa passaria, ao tempo de D. João III, para a posse de Nuno Rodrigues Barreto, quinto Morgado de Quarteira. O seu irmão, Francisco Barreto, foi vice-rei da Índia e governador do reino dos Monomotapa, em Moçambique. O palacete que Nuno Barreto partilhou com Leonor de Milão, sua mulher, ainda lá está na quinta que é conhecida pela estalagem da Cegonha, no limite poente de Vilamoura. Ali nasceu e se fez donzela, Francisca de Aragão, que ficaria para a história pela sua suposta ligação amorosa a Camões nos jogos de galanteios poéticos na corte de Dª Catarina, mulher de D. João III. No final, acabaria por casar com o embaixador de Espanha em Lisboa, Juan Borja, e por via disso se tornou condessa de Ficalho e frequentou as cortes mais faustosas da Europa. Além dos encantos da sua história e da diversidade da sua paisagem, há visitas a não perder: desde logo, a zona histórica com o castelo da primitiva povoação que integrava um conjunto de muralhas com cerca de 940 metros de perímetro. Sobre as ruínas de uma antiga mesquita foi construída a Igreja Matriz de S. Clemente, com porta lateral gótica e fachada com pórtico ogival. E há ainda a Igreja de S. Francisco, a Ermida de Nª Sra da Conceição, o Convento do Espírito Santo e também o Convento da Graça, do qual apenas resta o portal gótico da igreja. E já a sair da cidade fica o Santuário de Nª Senhora da Piedade, mais conhecido por Mãe

Soberana, local de culto mariano tido como a maior manifestação religiosa a sul de Fátima. De construção mais recente – início do século XX – ao lado do edifício da câmara municipal e a meio da avenida da cidade por onde desfila o Carnaval de Loulé, localiza-se o mercado do peixe, frutas e hortaliças que em termos arquitetónicos adoptou o estilo revivalista de inspiração árabe. Ainda mais para o interior, a cerca de dez quilómetros de distância, a estrada, já a subir, contorna a aldeia e vai dar a um largo com um cruzeiro apontando o azul do céu e o branco da igreja, onde, quando chega janeiro, se celebra a festa das chouriças num leilão concorrido de entusiasmo popular. Uma manifestação religiosa e profana que as gentes de Querença encontraram para agradecer a S. Luís por ter protegido o animal, sustento do ano inteiro em tempos de dificuldades maiores. E para aqueles lados, depois de saciar a sede na água fresca da fonte da Benémola, pegue a estrada em direção a Salir, e não deixe de olhar os restos do castelo onde o mestre de Santiago, D. Paio Peres Correia, aguardou a chegada do exército de D. Afonso III para o assalto final a Faro. Já quase no meio da serra – ao pé de quatro montes – fica Alte, no dizer de muitos, a aldeia mais típica do Algarve. Entre na igreja, mandada edificar no século XIII pela mulher do segundo senhor de Alte, como agradecimento por este ter regressado são e salvo da oitava cruzada à Palestina. Por perto, como refrigério para os dias de maior calor, encontra o sítio das fontes - a grande e a pequena – e a Queda do Vigário, uma pequena cascata com 24 metros de altura. E no regresso ao mar, vá por S. Lourenço de Almancil e aprecie a beleza dos azulejos de 1730 que revestem as paredes, a abóboda e a cúpula da capela. Loulé guarda a magia e os saberes que recriam artes e ofícios antigos em vias de extinção. Ainda se pode encontrar quem vá trabalhando o barro, o cobre, o latão, o ferro e a madeira. E um pouco por todo o lado, trabalhos artísticos em empreita da folha de palma com que se fazem chapéus, alcofas, capachos e outros objectos de tempos passados. Perto e longe, aqui convivem, lado a lado, realidades distintas mas que se completam: o mar e a serra; a água e o verde da natureza; as discotecas barulhentas e trepidantes e um céu estrelado de silêncio inspirador. Terra do Aleixo e da Tia Anica, Loulé é um abraço com cheiro a maresia, a alecrim e a rosmaninho. É a moda que desce a encosta e chega cá abaixo nas voltas de um corridinho! Fontes: Publicações C. M. Loulé e RTA; outras


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CADERNO ALGARVE

Postal, 18 de fevereiro de 2022

NECROLOGIA REGIÃO

JOÃO MANUEL FR AGOSO DE ALMEIDA 08-01-1928 04-02-2022 Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade. ESPÍRITO SANTO - NISA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

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CELINA MARIA DE SANTANA CORDEIRO PIEDADE 27-10-1932 06-02-2022 Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar. SANTIAGO - TAVIRA SÉ E SÃO PEDRO - FARO Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

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Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

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Contacto: 918 201 747


CADERNO ALGARVE

Postal, 18 de fevereiro de 2022

A NÚNCIOS REGIÃO

CARTÓRIO NOTARIAL DE TAVIRA, A CARGO DA NOTÁRIA EM SUBSTITUIÇÃO LEGALMENTE DESIGNADA JOANA LEAL DE OLIVEIRA GERALDO DIAS Nos termos do artigo 100.º, n.º 1, do Código do Notariado, certifico que, no dia quatro de fevereiro de dois mil e vinte e dois, foi lavrada neste Cartório, de folhas trinta e três a folhas trinta e quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número Sete-J, uma escritura de justificação, na qual compareceu: José Pereira, NIF 160 326 141, solteiro, maior, natural da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, residente em Azinhosa, Cachopo, Tavira, titular do cartão de cidadão número 05622120 7 ZZ0, válido até 21.12.2027, emitido pela República Portuguesa. Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto por cultura e pastagem, sito em Serro das Soninas, na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, com a área total de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar a Norte com Manuel Teixeira Pereira, a Sul com Manuel António, a Nascente com Maria Joaquina, e a Poente com José Domingos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, inscrito na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 12338, com o valor patrimonial tributável, calculado para efeitos de IMT e de Imposto de Selo, de € 20,18, igual ao atribuído. Que o referido prédio entrou na sua posse por lhe ter sido vendido, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e seis, por compra e venda meramente verbal, nunca reduzida a escrito, feita ao primeiro outorgante por Virgílio Martins e mulher, Maria Celeste Pereira Martins, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes que foram em Relvais, Caixa Postal 1107, 8800-023 Cachopo, Tavira, e por Manuel Custódio Pereira e mulher, Maria Antónia Pereira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes que foram na Urbanização dos Pezinhos, Lote 83, 8800-223 Tavira._ E que sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado o justificante na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, enfim extraindo todas as utilidades por eles proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que o justificante adquiriu o prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, títulos extrajudiciais normais capazes de provar o seu direito. Está conforme o original. Tavira, aos 4 de fevereiro de 2022. A Notária em substituição da Notária em substituição legalmente designada, Joana Leal de Oliveira Geraldo Dias, por esta se encontrar ausente, Licenciada Ana Inês Silva Lopes Conta registada sob o n.º 160 Fatura / Recibo n.º 128 (POSTAL do ALGARVE, nº 1280, 18 de Fevereiro de 2022)

B. Voto por Representação Nos termos do artigo 31.º, n.ºs 7 e seguintes dos Estatutos da Caixa Agrícola qualquer Associado poderá votar por procuração, conquanto constitua como mandatário familiar seu, desde que maior de idade, ou outro Associado, sendo que este só poderá representar um mandante.

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO SOTAVENTO ALGARVIO, CRL

A procuração deve ser outorgada em documento escrito, dele constando a identificação do mandante e a identificação do mandatário, pelo menos através dos seus nomes completos, números de identificação civil e respectivas moradas, data, hora e local da realização da Assembleia e ponto ou pontos da ordem de trabalhos para a qual confere o mandato e, querendo, o respectivo sentido de voto. A procuração deverá ainda ser datada e dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com a assinatura do mandante reconhecida nos termos legais. C. Presença na Assembleia Geral

Nos termos do nº 2 do artigo 26º e dos artigos 27º e 28º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L., pessoa colectiva nº 501 073 035 , com sede na Rua Borda D’Água de Aguiar, Nºs 1 e 2, em Tavira, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Tavira sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 15.786.000,00 (variável), e na convicção de que, não obstante a actual situação de pandemia, a sua realização venha a ser possível, convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 30 de Março de 2022, pelas 14:30 horas, no Auditório da sede da Instituição, na Rua Borda D’Água de Aguiar, Nº 1, em Tavira, para discutir e votar a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2021 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5. Discussão e aprovação da Política de Remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2022.

Para o caso dos Associados que ainda assim desejem estar presentes na Assembleia Geral, adverte-se que, na data da sua realização, serão seguidas as orientações específicas que venham a ser dimanadas quer por dispositivo legal subsequente à publicação desta Convocatória e que então se encontre em vigor, quer pela Direcção-Geral de Saúde ou por qualquer outra autoridade competente, designadamente quanto aos procedimentos de segurança, saúde e higiene a adoptar na reunião, as quais serão devidamente divulgadas aos Associados. Sem embargo do anteriormente expresso, mais se adverte que, no mínimo, serão sempre adoptados os seguintes procedimentos: a) restrição de presença no local da reunião de uma pessoa em representação de cada Associado, designadamente no que se refere a Associadas pessoas colectivas; b) distanciamento físico mínimo de dois (2) metros entre os presentes na reunião; c) uso obrigatório de máscara ou viseira; d) permitir eventual controlo da temperatura corporal; e) utilização das soluções desinfectantes cutâneas aquando da entrada na reunião:

6. Designação do Revisor Oficial de Contas para o triénio 2022-2024.

f) tomada de assento apenas nos locais especificamente assinalados para o efeito, devendo cada Associado aguardar que seja encaminhado para o seu respectivo lugar;

7. Fixação do valor de reembolso dos títulos de capital referentes ao ano de 2022.

g) exigência de:

8. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Tomando em consideração as medidas em vigor restritivas da aglomeração de pessoas, as quais poderão ainda vigorar à data da realização da Assembleia Geral, incentivam-se os Senhores Associados a privilegiarem o recurso ao voto por correspondência ou por representação. A. Voto por Correspondência

i. Apresentação de Certificado Digital COVID da UE admitido nos termos do Decreto-Lei nº 54A/2021, de 25 de Junho (de vacinação, teste ou recuperação); ou ii. Apresentação de Comprovativo de vacinação que ateste o esquema vacinal completo nos termos do nº 2 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 54-A/2021, de 25 de Junho, na sua redação actual, há pelo menos 14 dias, com uma vacina contra a COVID-19 com autorização de introdução no mercado nos termos do Regulamento (CE) nº 726/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março de 2004, cujo reconhecimento tenha sido determinado pelo despacho previsto no nº 2 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 54-A/2021, de 25 de Junho; ou

Os Associados podem exercer o seu direito de voto por correspondência, nos termos do artigo 31.º, n.ºs 3 a 6 dos Estatutos da Caixa Agrícola desde que sejam cumpridos, cumulativamente, os seguintes requisitos: i. solicitem atempadamente, por escrito, ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, os boletins correspondentes a cada ponto da ordem de trabalhos e a carta que os deverá capear; ii. o sentido do voto seja expressamente indicado em relação a todos os pontos da ordem de trabalhos; iii. os boletins dêem entrada na sede da Caixa Agrícola até às dezasseis horas do segundo dia útil anterior ao da Assembleia Geral, sendo a data e hora da entrada registada em livro, registo que será encerrado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral logo que terminado o prazo da sua válida recepção. Cada boletim deverá ser dobrado em quatro e inserido em sobrescrito, em cujo rosto será inscrito “Votação do(a) Associado(a) … [nome ou designação do Associado] para o Ponto … [inscrever o número] da Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L., convocada para as 14 horas do dia 21 de Março de 2022" sendo os referidos boletins capeados pela carta a que alude o requisito i. supra com a assinatura do Associado reconhecida nos termos legais.

iii. Apresentação de Comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo, devendo este teste cumprir os requisitos previstos nas subalíneas i) ou ii), conforme aplicável, da alínea b) do nº 1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 54-A/2021, de 25 de Junho, na sua redação actual; ou iv. Realização, pelos participantes, de teste com resultado negativo, nos termos definidos pela DGS e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P. (INSA, I. P.). Tavira, 18 de Fevereiro de 2022 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Bruno Filipe Torres Marcos (POSTAL do ALGARVE, nº 1280, 18 de Fevereiro de 2022)

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Vale do Lobo recebe torneios Wild Card M25 e Internacional M25 Os fãs de ténis têm boas razões para se deslocarem a Vale do Lobo este mês. Já nesta sexta-feira e sábado, dias 18 e 19 de fevereiro, a Academia de Ténis de Vale do Lobo acolhe a primeira edição do Torneio Wild Card M25, uma competição organizada pela Premier Sports e pela Federação Portuguesa de Ténis. Igualmente organizado pela Premier Sports e a Federação Portuguesa de Ténis, o Torneio M25 Vale do Lobo Open está de volta à Academia de Ténis de Vale do Lobo a partir do dia 20 e até dia 27 de fevereiro. Com entrada livre para todos os espectadores e entusiastas desta modalidade, esta competição conta com alguns dos melhores jogadores de ténis em dias de puro desportivismo e animação. Situada no Vale do Ténis, a Academia de Ténis de Vale do Lobo possui 9 courts rápidos, 4 de relva sintética, um campo de miniténis e três campos de padel ténis. A Academia de Ténis de Vale do Lobo promove, ao longo de todo o ano, aulas individuais ou em grupo bem como um dinâmico programa de eventos, competições e torneios de ténis. De igual modo, estão ainda disponíveis avaliações semanais gratuitas do nível de jogo.

Homem morre esfaqueado na via pública em Quarteira Um homem morreu esta quarta-feira na via pública em Quarteira, depois de ter sido agredido com uma arma branca, encontrando-se o agressor em fuga, disse fonte da GNR. De acordo com a mesma fonte, o homem "terá sido esfaqueado" por volta das 16:00, junto ao terminal rodoviário daquela cidade algarvia, no concelho de Loulé. "A vítima ainda foi assistida pelos profissionais do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], e embora tenham sido realizadas manobras de reanimação, não resistiu aos ferimentos", notou. A investigação ao caso passou para a competência da Polícia Judiciária.

SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA OPOSIÇÃO NOS MUNICÍPIOS DO ALGARVE

Últimas

POSTAL faz convite público aos vereadores da oposição

O

s novos executivos autárquicos tomaram posse em outubro e já começa a ser visível o trabalho desenvolvido no terreno. Mas há sempre um lado menos conhecido do grande público no funcionamento das autarquias: o papel dos veredores eleitos da oposição, geralmente sem pelouros nos respetivos municípios. Em Lisboa é comum que os vereadores da oposição tenham equipas de apoio bem maiores do que o número de eleitos, o que acontece, desde o executivo de António Costa, presidente entre 2007 e 2015, mas o município da capital é dos poucos, se não o único, em que a oposição tem orçamento para assessores. Segundo a lei, “o presidente da câmara municipal deve disponibilizar a todos os vereadores os recursos físicos, materiais e humanos necessários ao exer-

cício do respetivo mandato, devendo, para o efeito, recorrer preferencialmente aos serviços do município.” Na região do Algarve, como no resto do país, o trabalho e os meios disponibilizados aos vereadores da oposição são praticamente desconhecidos do grande público.

CONVITE À PARTICIPAÇÃO A redação do POSTAL, sensível a esta realidade, convida os vereadores (ou vereador) de cada força política nos 16 municípios algarvios, eleitos no passado dia 26 de setembro, a responderem às seguintes três questões: 1) Como vereador(es) da oposição, que meios lhe(s) foram disponiblizados pelo presidente do seu Município? 2) Quais são as maiores

Polis investiu e valorizou costa vicentina e litoral alentejano A Polis

dificuldades sentidas como vereador(es) da oposição?

Litoral Sudoeste investiu perto de 31,7 milhões de euros, entre 2009 e 2021, para “valorizar o património” da costa vicentina e do litoral alentejano, disse esta quarta-feira o presidente da comissão liquidatária da sociedade. “A operação de requalificação e valorização levada a cabo traduziu-se num território mais qualificado, com renovadas condições de fruição e utilização mais seguras”, frisou André Matoso, presidente da comissão liquidatária da Polis Litoral Sudoeste. Fundada em 2009, a sociedade tinha uma participação maioritária do Estado e das câmaras de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.

3) Cada vereador da oposição tem o dever de participar eficazmente na gestão do Município, a bem do seu concelho, dos que nele habitam e dos que nele trabalham. Que contributos tem ou têm estado a dar até ao momento? Para quem aceite o nosso convite, as respostas não devem ser dadas individualmente por cada vereador da oposição, mas sim em representação conjunta por cada força política e devem ser enviadas por e-mail para jornalpostal@gmail.com, acompanhadas do nome, força política e foto de cada um. O tamanho total das três respostas não pode ultrapassar os 2000 carateres, espaços incluídos, cuja publicação no POSTAL será feita por ordem de entrada e respetiva relevância.

Ryanair estima um verão melhor do que o de 2019 O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, disse esta quarta-feira que a companhia aérea irlandesa prevê um crescimento na Madeira, no Porto, este verão, e em Faro o responsável disse estimar que a operação naquele período seja melhor do que a de 2019. "Esperamos ver uma grande recuperação do tráfego", apontou o responsável.

Família de Lagos pede apoio para tratamento de criança

Barragem de Bravura deixou de ser usada para rega A água da barragem

Almancilense não desiste No seguimento do anúncio do presidente José Manuel Bota sobre a desistência da participação da equipa sénior no Campeonato Distrital da 1ª Divisão, a direcção da Sociedade Recreativa Almancilense decidiu continuar a participar em qualquer escalão. “Após reunião da Direcção no passado dia 14 de fevereiro ficou deliberado que a equipa da SR Almancilense não desistirá da sua particpação em qualquer escalão e que a pasta do futebol ficou entregue ao novo diretor desportivo, André Leman”, refere a Sociedade Recreativa Almancilense. André Leman, empresário de 42 anos é o atual presidente da Mesa da Assembleia Geral do Almancilense, deputado à Assembleia de Freguesia de Almancil e diretor de Segurança do Sporting Clube Farense SAD.

SÍNDROME RARA “Olá, sou a Constança e gosto

de sorrir”, começa assim o texto da família da criança de Lagos que, com pouco mais de um ano, foi diagnosticada com KAT6A, uma síndrome extremamente rara que provoca distúrbios neurodesenvolvimentais e que agora procura apoio através de uma campanha de angariação de fundos para custear um tratamento intensivo. De acordo com o texto, atualmente há pouco mais de 200 pessoas no mundo com este diagnóstico e “cada situação é única, mas todas elas exigem uma intervenção terapêutica, educativa e médica que implica apoios de várias

naturezas, muitas vezes dispendiosas para as famílias. O valor de um [tratamento] intensivo de 2 meses na Clínica CHS em Braga tem um valor de cerca de 10 mil euros” e a mãe revela que Constança já teve oportunidade de realizar dois tratamentos “com a ajuda de muitas pessoas”, o que lhe permitiu começar a gatinhar. No entanto, a criança, com quase 4 anos, ainda não anda e não fala e o objectivo da família é que possa realizar um terceiro tratamento em abril de 2022, pelo que esperam reunir igual montante através do crowdfunding criado na plataforma GoFundMe.

Distribuição quinzenal nas bancas do Algarve

Tiragem desta edição

6.215 exemplares

POSTAL regressa a

4 de março

de Bravura, no Barlavento algarvio, deixou de poder ser usada para rega. Segundo o ministro do Ambiente, foi adotada uma cota mínima a manter, destinada a garantir o abastecimento de água para consumo humano durante dois anos. Para João Matos Fernandes, a situação de seca “não é conjuntural, é estrutural. Temos de nos saber adaptar”, afirmou, dando como exemplo a agricultura, com “culturas que usem a menor quantidade água possível” e um “investimento continuado” ao nível das redes urbanas para minorar as perdas de água. No início de março, a comissão de acompanhamento da seca vai voltar a reunir-se.


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