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Quer tornar-se numa família de acolhimento? Há duas instituições algarvias a mediar candidaturas

Duas instituições algarvias estão a mediar candidaturas para o acolhimento familiar de crianças e jovens na região, até aos 18 anos, sendo dada prioridade a crianças até aos seis anos

Em comunicado, a Associação de Proteção à Rapariga e à Família (AIPAR), que está a mediar os processos com a Fundação António Aleixo, refere que as pessoas que queiram tornar-se famílias de acolhimento devem efetuar uma manifestação de interesse para participar numa sessão informativa sobre acolhimento familiar.

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A AIPAR explica que “o acolhimento familiar consiste na colocação temporária da criança ou jovem em meio familiar estável, garantindo o afeto, bem-estar e o seu pleno desenvolvimento, sempre que for determinada a separação da sua família de origem”. Crianças ou jovens, entre os ze- ro e os 18 anos, podem assim ser acolhidas, sendo dada prioridade a crianças até aos seis anos de idade.

A medida de acolhimento pode ser tomada pelo Tribunal ou Comissões de Proteção de Crianças

Deriva Mais De 20 Horas No Mar Teve Alta

Ajovem que esteve à deriva no mar durante mais de 20 horas, no Algarve, teve esta quarta-feira alta do hospital de Faro, onde estava em observação desde domingo ao final da tarde, disse à Lusa fonte hospitalar.

A adolescente de 17 anos estava internada no Serviço de Observação (SO) de Pediatria da unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), onde deu entrada após ter sido resgatada de alto mar pela Força Aérea, no domingo, cerca das 18:00, a 25 milhas a sul de Vila Real de Santo António.

A jovem desapareceu cerca das 20:00 de sábado, empurrada pelo vento, quando praticava ‘paddle’ na praia do Coelho, em Monte Gordo, no concelho de Vila Real de Santo António.

Foi encontrada com vida mais de 20 horas depois, a 25 milhas (cerca de 46 quilómetros) a sul de Vila Real de Santo António, por um navio mercante que navegava a caminho de Tânger, em Marrocos.

Um helicóptero da Força

Aérea Portuguesa foi en- estado de saúde da jovem como estável, sem apresentar lesões graves, estando apenas com manifestações de prostração, sonolência, algumas dores e uma queimadura solar na pele. e Jovens (CPCJ), existindo ainda, a possibilidade de acolher irmãos.

A jovem esteve numa unidade do SO de Pediatria de alta vigilância, quase equivalente a uma unidade de Cuidados Intensivos.

Questionado pelos jornalistas sobre se a sua resistência, após tantas horas à deriva no mar, surpreendeu a equipa médica, Horácio Guerreiro respondeu que a situação era surpreendente para todos.

Segundo a nota, a família de aco- lhimento deverá ser constituída por uma pessoa singular ou duas pessoas, com mais de 25 anos, casadas ou que vivam em união de facto há mais de dois anos. viado para recolher a jovem, que se encontrava num elevado estado de hipotermia, tendo sido depois transportada para o hospital de Faro.

Podem, ainda, ser duas ou mais pessoas “ligadas por laços, que vivam em comunhão de mesa e habitação e que não sejam candidatas a adoção nem tenham relações de parentesco com a criança ou o jovem”, esclarece.

A AIPAR é uma organização que presta serviços sociais em Faro e tem por missão “proteger e promover os direitos de jovens raparigas e apoiar e capacitar as famílias, respeitando as diferenças”.

A Fundação António Aleixo é uma instituição privada em Loulé, também no distrito de Faro, sem fins lucrativos e de utilidade pública, “com objetivos de caráter social, cultural, artístico e científico”, desenvolvendo “atividades de intervenção, através do combate aos problemas da comunidade”.

Na segunda-feira, o diretor clínico do CHUA, Horácio Guerreiro, descreveu o

“Com tanto tempo no mar, em condições, penso eu, de stress máximo, é normal que seja surpreendente para todos. É preciso um instinto de sobrevivência, um autocontrolo, não entrar em pânico. Esta miúda é uma heroína, sem dúvida nenhuma”, referiu Horácio Guerreiro.

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