Edição 421 - Economia

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32% da classe C utiliza algum tipo de cartão de crédito no país Pág. 2

Edição 422 | Parnamirim, 30 de abril de 2012 - segunda-feira

Governo e BB facilitam construção de casas e cisternas Pág. 2

Natal detém quase 70% da economia da Região Metropolitana Estudo do Observatório das Metrópoles, Núcleo da Região Metropolitana de Natal (RMNatal), através de dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) identificou que a capital do RN detém 69,91% da economia total da RMNatal. Esse estudo foi apresentado no 1º Fórum Gestão Metropolitano acontecido na última sexta-feira, 27, no salão de eventos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A proposição da audiência foi do deputado estadual Hermano Morais (PMDB) e visou estabelecer debates de questões que envolvem a Região Metropolitana de Natal.

Atualmente, a região metropolitana é formada por dez municípios: Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macaíba, Ceará-Mirim, São José do Mipibu, Vera Cruz. Monte Alegre e Nísia Floresta. Dentre os assuntos debatidos, foram abordadas as políticas de desenvolvimento econômico da região. Nos destaques, está a desigualdade de rendimento entre as cidades. O rendimento mensal nominal médio da região é de R$ 762,36, apontou o Censo Demográfico de 2010 do IBGE. A tabela abaixo mostra a diferença de rendimento entre as ci-

esteve apresentando as boas práticas em gestão metropolitana na região mineira e a experiência da Rede 10.

Estiveram presentes os prefeitos dos municípios de Parnamirim, Mauricio Marques, de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, e de São José de Mipibu, Norma Ferreira, além de representantes dos municípios inseridos na RMN, secretários municipais e estaduais, membros do Parlamento Comum da Região Metropolitana de Natal, além de técnicos e estudiosos sobre o assunto.

O rendimento mensal nominal médio da região é de

R$ 762,36, apontou o Censo Demográfico de 2010 do IBGE. Evento reuniu autoridades, técnicos e interessados em saber mais sobre os problemas da Região Metropolitana de Natal

dades.

Quase 69% do Produto Interno Bruto (PIB) da RMNatal está concentrado no setor de Serviços. A indústria agrega 17% e a agricultura, menos de 2%. Para o deputado Hermano Morais, debates como esse aproximam as cidades da região, atenuando as dife-

renças entre elas. “É importante um debate amplo sobre a Região Metropolitana de Natal com a presença do poder público, dos movimentos e da sociedade.

Não se pode relegar um assunto dessa importância”, disse o propositor da Audiência.

Os painéis do 1º Fórum

Gestão Metropolitana foram apresentados pela coordenadora do Núcleo RMNatal Observatório das Metrópoles, Maria do Livramento, e por Carlos Augusto Dias, gerente de desenvolvimento metropolitano da Secretaria de Planejamento da prefeitura de Belo Horizonte/MG. Ele

Cidade Rendimento Médio Classificação Natal R$ 905,73 1º Parnamirim R$ 851,31 2º Extremoz R$ 431,43 3º São Gonçalo do Amarante R$ 387,88 4º Macaíba R$ 355,29 5º Nísia Floresta R$ 345,24 6º Ceará-Mirim R$ 344,82 7º São José do Mipibu R$ 341,14 8º Vera Cruz R$ 288,13 9º Monte Alegre R$ 287,43 10º

Assistente social descobre o empreendedorismo no turismo Natural de Bodó, interior do Rio Grande do Norte, a assistente social Márcia Pinheiro descobriu, na área do Turismo, o seu verdadeiro negócio. Tendo trabalho por vários anos na Prefeitura local e também como conselheira tutelar, ela decidiu um dia mudar de ramo e investir no agenciamento de viagens. Nascia aí a Márcia Tur, uma empresa especializada e com serviços disponíveis no RN, no Brasil e até internacionalmente.

A empresa nasceu de uma viagem ao Rio Grande do Sul. “Comprei as passagens via internet e a pessoa que me vendeu ofereceu uma

porcentagem para vender para ela aqui no Rio Grande do Norte, pois ela era do RS. Isso foi há quatro anos. Comecei para ver no que dava e acabei ganhando dinheiro, gostando do que fazia”, relatou. Sua primeira agência foi aberta em 2010 na cidade de Cerro Corá/RN, e a segunda, filial, foi aberta em Natal há três meses, na Avenida Salgado Filho, 1595, sala 106, ao lado do shopping Midway Mall. Atualmente, além dessas duas cidades, a Márcia Tur atende também em Bodó/RN. O principal objetivo da empresa é atrair turistas de fora para o RN. Para isso, Márcia

está sempre antenada na divulgação dos atrativos dos mais variados municípios do estado. A região do Seridó recebe uma atenção especial.

Lá, o turismo religioso, o de aventura, são marcas fortes e que são bem exploradas.

Márcia conta que uma das suas principais inspirações para o desenvolvimento do seu negócio foi o livro “The Secret” (O Segredo) de Rhonda Byrne. Através da “Lei da Atração” e do ato de planejar ações e acreditar nelas, o seu futuro promissor foi se desenhando.

Atualmente, a empresa tem investido nos contatos via internet. Só nas redes so-

ciais, como o Facebook, por exemplo, Márcia possui mais de 15 mil contatos. É principalmente através desses meios que ela tem feito a divulgação da sua marca.

Márcia planeja para o futuro expandir ainda mais a empresa, abrindo novas filiais em outros municípios.

Ela pretende investir cada vez mais nos pacotes turísticos, algo que já vem sendo colocado em prática e tem trazido bons resultados. Para esse ano, por exemplo, a Márcia Tur estará promovendo uma viagem à Disney. “Garantimos um atendimento de qualidade e preços acessíveis”, afirmou.

Márcia Pinheiro: projetos para expansão e investimento em pacotes

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João Bezerra de Medeiros joaobezerra@digizap.com.br

Colaborou: Rodrigo Freire

Hostilidade e investimentos no ambiente potiguar

O empresariado potiguar se encontrou, no início da semana passada, nas palavras do presidente do grupo de lojas Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes, Flávio Rocha, que disse que o “ambiente no Rio Grande do Norte é hostil ao empresariado”, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, palavras ratificada depois durante o Fórum Empresarial, evento em que onde foi palestrante, na terça-feira. Flávio se referia aos investimentos da Guararapes, indústria do setor têxtil, que abrirá uma nova unidade de produção no Ceará quando poderia, segundo ele, instalar no RN. Não explicou muito sobre o que reclamava e de quem reclamava, mas recebeu o apoio do secretário Benito Gama, de Desenvolvimento Econômico, que disse que assinava embaixo das palavras do empresário, e da governadora Rosalba Ciarlini, que, mais comedida, afirmou que o empresário havia mostrado “que há dificuldades e nós precisamos superá-las". Na esteira das palavras de Flávio Rocha seguiram presidentes de entidades de classe, representantes de instituições como o Sebrae e mesmo deputados. Todos falando a mesma língua. Resta agora saber de quem se vai cobrar as soluções.

Fecomércio e SESC realizam ações para os trabalhadores

O Sistema Fecomércio e o SESC realizam nesta terça-feira, 01, grande celebração em torno do Dia do Trabalhador. O evento acontecerá na Praça Cívica, em Natal, e será apresentada a unidade móvel SESC Saúde da Mulher. Além disso, acontecerá a tradicional Corrida do Comerciário. Durante todo o dia, serão oferecidas diversas atividades e serviços gratuitos aos comerciários e população em geral.

Flores de Holambra no Via Direta

A primeira edição 2012 do Festival de Flores de Holambra acontece no Via Direta Shopping desta segunda-feira até o domingo, 13 de maio, data em que se comemora o Dia das Mães este ano. Cerca de 200 espécies diferentes de plantas e flores estarão à venda. São bonsais, orquídeas, begônias e plantas ornamentais de diversas partes do país e do mundo. O evento é promovido pelo Centro Espírita Beneficente União do Vegetal em parceria com a Cooperativa de Floriculturistas (Expoflores).

Desenvolvimento da energia eólica

Jean-Paul Prates, ex-secretário de energia do RN e diretor-geral do CERNE, participou em Vitória, Espírito Santo, do Fórum Capixaba de Energia. Promovido pelo governo daquele Estado, o Fórum discutiu o tema "Eficiência e Conservação de Energia: Caminho para a Sustentabilidade". A intervenção de Prates foi mostrar o RN como destaque no setor energético, principalmente nos projetos de energia eólica.

Mobilidade urbana para Natal

O Programa de Aceleração do Crescimento/ Mobilidade Urbana vai destinar R$ 32 bilhões – dos quais R$ 22 bilhões têm como origem recursos do governo federal – para projetos de metrô, veículo leve sobre trilho (VLT) e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes.

Natal tem dois projetos contemplados: a Revitalização da linha de trem Ribeira-Extremoz, no valor de R$ 136 milhões; e o projeto de Reestruturação de Corredores de transporte, com intervenções em várias partes da cidade, com investimentos de R$ 104 milhões.

Atendimento de “cara fechada”

O salário mínimo comercial do Rio Grande do Norte está vinte e oito reais acima do salário mínimo nacional. O novo salário comercial é de R$ 650,00, e foi estabelecido em Convenção Coletiva do Sindicato do Comércio Varejista e de Serviços do RN, na última quarta-feira. Em relação ao salário comercial anterior, o aumento foi de 11,11%. Quem trabalha no comércio e serviços e ganha acima do mínimo comercial teve aumento de 7%.

Vendas crescem 9,57 por cento

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou desempenho dos principais indicadores do setor no país. Segundo a associação, as vendas reais nos supermercados brasileiros cresceram 9,57% em março, em comparação com o mesmo período do ano passado. Aqui no estado, a Associação dos Supermercados do RN (Assurn) divulga os números locais esta semana.

Porém, já adiantou que as vendas cresceram menos que a média nacional.

Recorde para o mês de março

A Receita Federal divulgou a arrecadação do mês de março. A soma foi de R$ 82,36 bilhões, o maior valor registrado para o mês. Descontada a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta foi 10,26% sobre o resultado de março do ano passado. No primeiro trimestre, a arrecadação somou R$ 257,6 bilhões, valor 7,32% maior que no ano passado, também levando em conta a variação do IPCA, o que acarretou o maior montante registrado para o período. Houve crescimento em relação a fevereiro, quando o aumento real acumulado somava 5,99%.

BISCOITO DA SORTE “O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz” Aristóteles

POTIGUAR NOTÍCIAS Parnamirim - 30 de abril de 2012 - segunda-feira

Governo e Banco do Brasil assinam protocolo para construção de casas e cisternas O Governo Estado do RN, através da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) assinou com o Banco do Brasil o protocolo de intenções para a construção de 8.653 casas populares e 4.719 cisternas no Estado do Rio Grande do Norte.

Serão construídos, pelo programa nacional de cisternas, 4.719 reservatórios em 12 municípios do Rio Grande do Norte - Apodi, Ceará-Mirim, Jardim do Seridó, Serra de São Bento, Felipe Guerra, João Câmara, Sítio Novo, Governador Dix-Sept Rosado, Macaíba, Upanema, Boa Saúde (Januário Cicco) e Parelhas. Neste programa, os investimentos são de R$ 9,5 milhões.

Durante a solenidade de assinatura, a governadora Rosalba Ciarlini falou sobre a reunião que teve, recentemente, com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a quem solicitou recursos para viabilizar obras e ajudar os 139 municípios estaduais que decretaram situação de emergência. "Entendo perfeitamente a angústia dos Prefeitos e, por isso, solicitei recursos para 10 meses de estiagem", disse a Governadora, afirmando, que "as cisternas (que serão construídas em parceria

Luiz Eduardo Carneiro Costa, secretário da Sethas com o Banco do Brasil) vão ser feitas, mas terão de ser entregues com água, cheias".

Já pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, do qual o Banco do Brasil passa, agora, a fazer parte, serão construídas unidades habitacionais em 14 municípios do Rio Grande do Norte Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim, Caicó, Assu, São José de Mipibu, Santa Cruz, Extremoz, Nísia Floresta, Monte Alegre e Vera Cruz.

A seleção dos municípios foi feita pelo Ministério das Cidades, considerando a faixa populacional (entre 20 mil e 50 mil habitantes).

No Estado, o programa habitacional deverá ser execu-

tado até o final de 2014. Os investimentos para o programa habitacional no Rio Grande do Norte são da ordem de R$ 413 milhões, segundo o gerente de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil, Emanoel Andrade.

"Com estas ações, o Banco do Brasil, que é um parceiro importante do Governo do Estado, integra-se ao Programa RN Mais Justo, lançado há pouco mais de um mês pela governadora Rosalba Ciarlini e que já tem ações concretas para mostrar", ressaltou o secretário da Sethas, Luiz Eduardo Carneiro Costa, que, pela manhã, reuniu-se com técnicos do Banco para finalizar os termos da solenidade.

Com informações da Assecom-RN

32% da classe C utilizam algum tipo de cartão Os cartões, sejam de débito, crédito ou de lojas, têm conquistado cada vez mais espaço na Classe C, e ainda possui espaço para ter uma maior penetração. Segundo a pesquisa Ciab Febraban 2012, realizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), no ano passado, a penetração dos cartões nas classes CD era de 32%, já para 2015 é esperado que esse percentual aumente para 43%. Nas classes AB, a penetração em 2011 era de 56% e em 2015 deve ser de 67%.

No Brasil, entre 2002 e 2011, houve um aumento de 275,41% no número de cartões no País, já na comparação entre 2010 e 2011, houve crescimento de 9,39%, sendo 628 milhões, contra 687 milhões no ano passado.

Se comparado a outras regiões, o Brasil está na quinta posição entre os que possuem o maior número de cartões de crédito por habitante

Cartões por habitante Se comparado a outras regiões, o Brasil está na quinta posição entre os que possuem o maior número de cartões de crédito por habitante, com 0,9 por pes-

soa e na terceira posição entre os países com o maior número de cartões de débito por habitante, com 1,2 por pessoa.

O país com o maior número de cartões de crédito por pessoa são os Estados Unidos, com 2,8 plásticos, já o que possui mais cartões de débito é o Japão, com 3,2 por habitante.

Cheques Por outro lado, os cheques têm perdido o fôlego, com queda de 62%, na comparação do período entre 2001 e 2011.

Em 2001, foram feitas 2,6 bilhões de transações com cheques, enquanto no ano passado, foi 1 bilhão de transações.

Com informações do UOL Notícias

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EcOnOmia Prefeitura abre mais cursos de Antonhy

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Parnamirim - 30 de abril de 2012 - segunda-feira

formação profissional via Pronatec A Prefeitura de Parnamirim vai promover, no dia 3 de maio, às 19 horas, no auditório da Escola Municipal Augusto Severo, a quarta aula inaugural do Pronatec – Brasil sem Miséria. Os cursos são de auxiliar administrativo, operador de caixa, recreador, auxiliar de serviços gerais (ASG), oferecidos pelo SENAC, cuidador de idosos, cuidador infantil – oferecidos pela UFRN, mecânico e manutenção de aparelhos de refrigeração e operador de refrigeração, ministrados pelo SENAI. Ao todo são 215 alunos, distribuídos em oito cursos.

Já nos dias 10 e 11, a Secretaria de Assistência Social (Semas), através do Serviço de Convivência e Fortaleci-

mento de Vínculos (Projovem Adolescente), promoverá o dia da Comunidade, que tem como objetivo integrar a comunidade e promover o seu fortalecimento. Os bairros serão divididos da seguinte forma: 10/05 -

Pium, Pirangi do Norte e Nova Parnamirim; 11/05 Monte Castelo, Passagem de Areia, Rosa dos Ventos, Bela Parnamirim, Vale do Sol, Santa Tereza, Liberdade e Parque Industrial.

O programa é uma parce-

ria da Prefeitura com os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Trabalho e Emprego (MTE) e tem como finalidade a formação técnica e profissional de pessoas na faixa etária entre 18 e 59 anos de idade.

O Pronatec foi iniciado em Parnamirim no dia 3 de fevereiro deste ano, com abertura de vagas para capacitação de 370 jovens e adultos do município. Os cursos estão sendo ministrados pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia – Campus Parnamirim e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).

Fonte: Prefeitura de Parnamirim

Novo código deve disciplinar comércio na internet Deputados que participaram da audiência pública na comissão especial criada para analisar o novo Código Comercial (Projeto de Lei 1572/11) destacaram que a nova legislação deve consolidar as várias leis comerciais que vigoram no País e abarcar temas novos, ainda não exauridos na lei, como o comércio pela internet.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que participou da audiência, evidenciou a importância de se rever o Código Comercial atualmente em vigor, que foi editado ainda no século XIX. Segurança jurídica Cardozo afirmou que o governo vê com bons olhos a elaboração de um novo Código Comercial, embora ainda não tenha uma posição fechada quanto ao conteúdo. O ministro se colocou à disposição dos parlamentares para enriquecer o debate e disse que uma nova codificação será boa para as relações comerciais no Brasil. “É fundamental para atender às novas demandas da sociedade, produzir um novo Código Comercial que dê segurança jurídica e alicerce as condições necessárias para o comércio em nosso País”, afirmou o ministro.

A advogada Daniela Cerqueira, que participou do debate por meio de bate-papo on-line sobre o tema promovido pelo Portal e-De-

com a aquiescência do Poder Executivo, isso evidentemente facilita a tramitação da proposta”, avaliou.

mocracia em parceria com a Coordenação de Participação Popular da Câmara, questionou sobre a real inovação trazida pela proposta em discussão, já que recupera tratamentos dados ao empresário em legislações já revogadas. Ao comentar o assunto, o ministro da Justiça argumentou, sem entrar no mérito do ponto questionado, que “às vezes, inovações são feitas com o resgate do passado aplicado ao futuro”.

Cardozo afirmou que o Ministério da Justiça tem interesse em que o debate se consolide. “O Brasil tem adotado o modelo de várias codificações, mas as relações evoluem com grande velocidade. Embora sejam instrumentos jurídicos construídos com qualidade, com o tempo, vão perdendo o

significado”, argumentou.

José Eduardo Cardozo destacou, ainda, que o consenso de governo e deputados em torno da criação de novo Código Comercial é um dos pontos a favor da comissão. “Isso não é comum em outras comissões semelhantes, como a que analisa o novo Código de Processo Civil (PL 8046/10)”, declarou. O consenso anunciado pelo ministro foi questionado por internautas, os quais alegaram que, no meio jurídico, a necessidade do código é bastante debatida.

Para o relator adjunto da comissão especial que analisa a proposta, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), o apoio do ministro é fundamental para o avanço dos trabalhos parlamentares.

“Sabendo que contamos

Temas Na avaliação dos parlamentares que participaram da audiência pública, a lei deverá tratar, ainda, da preservação da livre iniciativa, do cooperativismo e de aspectos específicos para microempresas.

Para o deputado Antônio Balhmann (PSB-CE), no entanto, dificilmente qualquer ação legislativa será suficiente para deixar os instrumentos legais atualizados.

“Quando terminarmos o Código Comercial, possivelmente não será surpresa se outro instrumento ficar descoberto”. Já o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) afirmou que é preciso ter equilíbrio para oferecer à sociedade algo moderno, porém bem elaborado.

Para o sub-relator da comissão especial, deputado Eliseu Padilha (PMDBRS), uma das grandes vantagens do novo Código será a consolidação da legislação comercial brasileira, hoje dispersa em várias leis diferentes, em um único registro legal. “Será que é mais fácil abrir um único livro ou coletar 1.300 textos e livros. É claro que a codificação vem para facilitar a operação do Direito”, argumenta o deputado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Armstrong-Emery evandroborges@supercabo.com.br

O desenvolvimento econômico exige se adaptar às mudanças Nos últimos 15 anos, vem se confirmando, no cenário econômico mundial, uma tendência irreversível que é a dos países emergentes ocuparem um lugar de destaque entre as grandes economias mundiais.

No caso em particular do Brasil, fica evidente de que estamos no caminho certo, não obstante carecermos de grandes reformas, como por exemplo, no Sistema Tributário, que impõe uma das maiores cargas tributárias às nossas empresas, elevando o custo dos nossos produtos e serviços e, consequentemente, tornando-os menos competitivos em relação aos de outros países.

Reformas nos sistemas previdenciário e político, além da moralização do serviço público, deverão por certo contribuir para que sofrem mais recursos para os investimentos governamentais e levando, como consequência, à atrações de mais investimentos privados, internos e externos.

Dentro dessa visão, observamos que as oportunidades geradas por um país em desenvolvimento provocam a atração de recursos de investidores internacionais, dispostos a formatar negócios no Brasil. É nesse momento que se consegue distinguir os empresários tradicionais dos empresários progressistas que estão em sintonia com as transformações do mercado e procuram, sistematicamente, adaptar seus negócios a essa nova realidade.

Atraídos pelas inúmeras oportunidades, investidores internacionais não têm encontrado, aqui no nosso estado, a receptividade empresarial necessária ao fomento de novos negócios.

Observa-se, na maioria das vezes, uma visão pequena para o desenvolvimento de grandes negócios em parceria.

Mantém-se a ideia ultrapassada de que é possível lucrar desordenadamente com os estrangei-

ros, pelo simples fato de a moeda do investidor apresentar uma valorização superior à nossa.

Já se fora a época em que os investidores externos perderam muito nas suas incursões negociais, aqui no estado em particular.

Com economia mundial em permanente transformação, a Europa em crise, os Estados Unidos tentando estabilizar suas contas depois do crash imobiliário de 2008, os investidores internacionais estão mais cautelosos, porém, ávidos por encontrar alternativas que lhes permitam aplicar seus recursos em negócios que garantam rentabilidade superior as aplicações do mercado financeiro internacional.

Estados vizinhos como Pernambuco e Ceará tem demonstrado, na prática, como não desperdiçar oportunidades e, como resultado, vêm obtendo, ano a ano, índices recordes de crescimento econômico.

O Rio Grande do Norte tem permitido que investimentos, inicialmente programados para aplicação no Estado, estejam sendo atraídos pelos estados vizinhos. É fundamental que, sob a liderança do governo estadual e sem uma bandeira política, líderes empresariais locais se unam em torno de um objetivo comum, tornar o Rio Grande do Norte um grande polo de atração de investimentos nacionais e internacionais.

Com a globalização econômica, os países e as empresas são obrigados a se adaptar às constantes mudanças exigidas pelo mercado, então, tornou-se essencial a adoção de práticas de negociais que estejam alinhadas com essa nova ordem mundial.

Assim, ou nós, governo e empresários, nos capacitamos às mudanças impostas pelas novas regras da economia ou continuaremos a amargar baixos índices de desenvolvimento econômico.

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POTIGUAR NOTÍCIAS Parnamirim - 30 de abril de 2012 - segunda-feira

Exponor-RN 2012 já comercializou mais de 50% dos estandes Faltando quase quatro meses para a realização do maior evento supermercadista da região, os organizadores comemoram a comercialização de mais de 50% dos estandes da Exponor – RN 2012/24º Convenção Nordeste de Supermercados, Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços, que acontecerá de 20 a 22 de agosto no Centro de Convenções de Natal.

As vendas estão ocorrendo desde o lançamento, em novembro do ano passado, e, a cada dia, ganha mais participantes, principalmente, em ações prévias realizadas pelos organizadores, como as rodadas do Projeto “Fortalecendo o Setor Supermercadista nas Cidades Polos do RN”, idealizado pela Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn). O último encontro aconteceu no dia 17 de abril em Mossoró, e o próximo, acontecerá em

Presidente da Assurn, Geraldo Paiva dos Santos Júnior Caicó, em maio, em data a ser divulgada em breve.

Segundo um dos organizadores, o diretor-geral da Espacial Eventos, Neiwaldo Guedes, grandes instituições já garantiram seu apoio, como é o caso da Fecomércio, Fiern, Sebrae e

BNB. Renomadas indústrias e empresas dos diversos setores, como alimentos, produtos de limpeza, equipamentos, bebidas, logística e tecnologia que atuam em todo o Brasil já garantiram também seus espaços.

Já segundo o presidente

da Assurn, Geraldo Paiva dos Santos Júnior, o setor deve gerar R$ 1 bilhão e 800 milhões em negócios neste ano no RN. Para se ter ideia, os organizadores estão em negociação com os bancos oficiais para a liberação de linhas de financiamento atrativas, para que pequenos e médios supermercadistas possam fazer investimentos em veículos, equipamentos e infraestrutura.

A Exponor-RN deverá atrair cerca de 15 mil visitantes e terá 80 estandes, com a apresentação de mais de 10 mil itens, incluindo produtos, sistemas e soluções para o atacado e varejo. Com o tema “O Futuro do Varejo e a Influência da China”, os participantes terão acesso a palestras estruturais, como marketing interno, redes sociais (inovação na comunicação e relacionamento com o consumidor) e ferramentas de software na gestão.

Fonte: Assessoria

Secretaria de Portos e Codern dão início à regularização ambiental do Porto de Natal A Secretaria de Portos (SEP) e a Companhia Docas Rio Grande do Norte (Codern) se reuniram, na última quinta-feira, 26, na sede da companhia em Natal, para discutir estudos de regularização ambiental portuária, necessários para o processo de licenciamento ambiental do Porto de Natal. Os estudos foram realizados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e apresentados aos representantes da Codern e da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP). Estiveram presentes à reunião o presidente da Codern, Pedro Terceiro Melo, o coordenador do estudo Ariovaldo Bolzan e o coordenador geral de revitalização e Desenvolvimento da Secretaria dos Portos, Alber Furtado.

A maioria dos portos brasileiros opera há mais de 50 anos, no caso do de Natal, desde 1922. A legislação ambiental, no entanto, é bem mais recente que isso e, ainda assim, não trata especificamente da regularização ambiental portuária. Para resolver este problema, no ano passado, a Secretaria de Portos em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e a Presidência da República, publicou uma Portaria Interministerial (425/11), que instituiu o Programa Federal de Apoio à Regulariza-

Presidente da Codern, Pedro Terceiro Melo ção e Gestão Ambiental Portuária (PRGAP).

O objetivo do programa é inserir a gestão ambiental na operação portuária, de modo que haja monitoramento da qualidade da água, dos sedimentos, do ar e da vida aquática, recuperação de áreas degradadas, gerenciamento de efluentes e resíduos, plano de emergência para produtos químicos, educação ambiental e dragagem de manutenção, minimizando os impactos gerados pela atividade.

O estudo do Porto de Natal feito pela UFSC foi o primeiro a ser concluído.

Passada a apresentação, a Codern fará um levantamento, junto com a Secre-

taria de Portos, do que será possível e viável executar para regularizar o porto ambientalmente. Segundo a técnica de Gestão Ambiental da UFSC, Juliana Roscoe, foram apresentados oito programas para a readequação ambiental.

“Dentro desses oito programas, existem subprogramas que complementam o estudo. É importante que seja posto em prática o quanto antes.”, disse.

Para que o Porto possa receber a licença do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), será necessária a apresentação do estudo.

Após o licenciamento, co-

meçarão a ser implantados os programas ambientais pela Codern. Os prazos são de curto (0 a 2 anos), médio (5 a 10 anos) e longo (a partir de 10 anos).

O presidente da Codern, Pedro Terceiro Melo, destacou a importância do estudo e comprometeu-se a viabilizar, o quanto antes, a regularização ambiental do Porto. “Vamos trabalhar para colocar a Codern como modelo, já que fomos os primeiros a receber o estudo. Tudo isso faz parte do novo momento pelo qual a Codern está passando. Destaco, também, a ampliação da área e a construção do terminal de passageiros”, declarou Terceiro.

Além do Porto de Natal, a Codern também administra os portos de Areia Branca/RN e de Maceió/AL. Sobre o porto-ilha, os estudos ainda não foram iniciados, pois a UFSC aguarda o termo de referência do IBAMA, que será responsável pelo licenciamento.

O Programa de Apoio à Regularização e Gestão Ambiental Portuária (PRGAP) será desenvolvido pelos portos administrados pela Cia. Docas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Pará, além do RN. Destes estados, apenas as Companhias Docas do Ceará e Pará possuem licença ambiental.

Clesio Breseghello ÁGUA – INTERFERÊNCIAS CONSTANTES CLESIO BRESEGHELLO Construtor por opção Criador do Conceito Veredas de urbanizar

Creio ser, a água, o mais importante e mais agredido de todos os recursos naturais que temos a nossa disposição; já tratei do mesmo nesta coluna, sobre a dúvida de ser mais premente economizar ou reutilizar, em que salientei que: o volume de água existente em nosso planeta é muito grande, cobre 71% da superfície do globo terrestre; porém, da água do planeta terra, 97,6% são salgadas, 2,4% são doces, sendo 2,1% concentradas nos polos e geleiras e apenas 0,3% são disponíveis no subsolo, rios e lagos.

Apesar de ser abundante, o disponível é pouco, frente sua grande e vital importância. A água está distribuída de forma bastante desigual na superfície e no subsolo terrestre, o que torna ainda mais importante o estudo das interferências ocorridas sobre a mesma.

Então, vejamos: A “Interrupção Total do Livre Trânsito” das águas ocorre nos represamentos de pequenos riachos em fazendas, pequenos rios para implantação de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e, em menor número, nos grandes rios para instalação de Usinas Hidrelétricas de grande porte. Não se dão conta os que ficam bem abaixo da interrupção destes cursos de água, por ser a interrupção, total, mas, temporária, como os mesmos mantêm uma pequena quantidade, oriunda das minas que ali estão e. logo mais. são recompostos, quando do enchimento dos reservatórios.

No caso das obras maiores, licenciadas e com exigências de modo a minimizar estes impactos, o sofrimento é menor, mas, as pequenas obras, muitas vezes sem licença de implantação, causam grandes prejuízos à fauna, à flora e às populações ribeirinhas dependentes deste recurso, para consumo direto ou para atividades correlacionadas aos cursos de água envolvidos.

A “Alteração do Curso Natural” das águas é outro fator que pesa sobre a mesma, nos canais feitos para irrigação, para servirem aos animais em pequenas propriedades ou em grandes obras como a Transposição do rio São Francisco, tão alardeada e polêmica, às vezes, ajudando, às vezes, atrapalhando o acesso a este recurso tão importante nas impermeabilizações de grandes áreas, que levam as águas a escorrer em direção ao leito já assoreado dos rios, ao invés de se infiltrarem no solo, seu des-

tino original.

Essa interferência, apesar de mexer pouco com a qualidade da água, mexe profundamente com seu ciclo de renovação, causando desequilíbrios de grande monta, uns que não se pode ver; e outros, como as inundações em cidades, que se vê todos os dias nos noticiários.

A “Alteração da Composição” da água, pode ser direta ou indireta: direta, quando alterada com o objetivo final de se fornecer um produto de qualidade para consumo, principalmente nas cidades; ou indireto, quando sua composição é alterada por ação de indústrias, usinas e ou jazidas, onde se trabalha de forma irregular, alterando os minerais, eletrólitos e outros itens da composição normal da água e que depois causa problemas ao consumidor que fica na sequência da cadeia de utilização da mesma.

O “Aproveitamento Incorreto” de nossas águas ocorre entre todos os povos, as raças e classes sociais. Está bastante disseminada onde o acesso a este bem é farto, sem levar em conta a escassez a que outros são submetidos. O desperdício é um dos tipos mais frequentes de aproveitamento incorreto, seguido de perto pela não utilização da água das chuvas, que baixa nossas reservas de tão importante recurso. A utilização de água potável para fins industriais em que se poderia estar consumindo água de reuso é quase um crime, do ponto de vista do estoque geral existente.

A “Contaminação” das águas é o que mais compromete o acesso das populações futuras a este recurso, fazendo-o impróprio, o que hoje é próprio ao uso direto, é o ponto onde podemos e devemos agir com mais rigor, impedindo que uma pequena porção de água usada ou servida, como é chamada, se misture a grandes quantidades de água pura, sem passar pelo devido tratamento; O mais incrível é que, esta contaminação, ocorre onde há maior quantidade deste recurso e por uma pequena quantidade de água servida, não tratada e despejada diretamente nos mananciais; O tratamento de 50% do volume da água servida de uma cidade, apesar de ser benéfico do ponto de vista da saúde humana, torna-se igual a zero se o que não foi tratado se misturar ao que antes era puro.

A capacidade de renovação de nossas águas, já foi ultrapassada e estamos caminhando a passos largos para que a conta chegue ao “Vermelho”, onde a saída custará muito mais do que as ações preventivas de que podemos lançar mão agora.