ALEXIS BROWN
NÚMERO 62 ABRIL 2018
T: PAULO CHAVES, SDB paulo.chaves@salesianos.pt
EDITORIAL
SER FELIZ A vida é uma aventura maravilhosa que vale a pena ser vivida com alegria e entusiasmo. Sempre que interagimos com os outros, que nos preocupamos por levar felicidade à vida das pessoas, que abrimos os nossos horizontes para lá das fronteiras do nosso dia-a-dia, ela torna-se muito mais plena, mais cheia de sentido.
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D. Bosco não ficou indiferente à situação dos jovens que encontrou pelas praças de Turim; percebeu que a sua vida só valia a pena se fosse dedicada àqueles que nada podiam retribuir a não ser um sorriso. A sua grande meta: encaminhar os jovens para Deus! Claro, dar-lhes de comer, acolhê-los na sua casa, proporcionar-lhes uma formação mas, essencialmente, levá-los à fonte da felicidade: Jesus Cristo!
A sua preocupação era tão grande que pensou numa forma de chegar a muitos milhares de jovens ao longo dos séculos: fundou os Salesianos, uns como sacerdotes para poderem celebrar a Eucaristia, comunicarem o perdão de Deus através da confissão e, outros, sendo irmãos leigos “em mangas de camisa”. Os Salesianos leigos, partilhando da missão evangelizadora, sempre foram mais ligados ao mundo operário, às oficinas onde os jovens aprendiam uma profissão para a vida, um testemunho do valor do trabalho. Realmente, o trabalho não é, apenas, um ganhar o sustento para si e para a sua família, mas a realização da pessoa, do desenvolvimento das suas capacidades, de colocar ao serviço dos outros os seus talentos; no fundo, ser continuador da criação de Deus!