Cavaleiro da
IMACULADA
Nº 1033 ABRIL 2020 | ANO 60 EDITORIAL
Tríduo Pascal Quando se aproxima o dia de Páscoa, as pessoas andam geralmente preocupadas na preparação da festa: as refeições, os doces, os presentes a dar aos afilhados, a roupa a estrear e tantas outras coisas. Seria bom que todos participassem nas celebrações do Tríduo Pascal. Jesus disse: ”O Filho do Homem vai ser entregue, condenado à morte, ser crucificado. Mas Ele ressuscitará ao terceiro dia”. É isto o que celebramos durante os três dias do Tríduo Pascal. Trata-se de fazer memória deste acontecimento central da nossa fé. Na Quinta-feira Santa à tarde celebra-se a Ceia do Senhor em ambiente festivo, pascal. Trata-se de reviver a instituição da Eucaristia e proclamar o mandamento novo do amor. O gesto do lava-pés é a expressão deste amor. Na Sexta-feira Santa à tarde celebra-se a Paixão do Senhor. A assembleia reúne-se para escutar a leitura solene da Paixão, adorar a Cruz com um beijo e, finalmente, comungar o Corpo de Cristo. É um dia de luto, iluminado pela esperança. No Domingo de Páscoa, a Vigília Pascal é a grande celebração. Acende‑se o círio pascal e proclama-se solenemente a Ressurreição do Senhor. Durante esta noite luminosa renovamos as promessas baptismais, renascendo para uma vida nova Pedrosa Ferreira
FUNDADOR Pe. Ismael Matos DIRETOR Pe. Pedrosa Ferreira SEDE Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 PORTO Telef. 22 536 96 18 PVP 0.01€
PUBLICAÇÃO PERIÓDICA MENSAL
Cinquenta dias de festa A grande alegria do dia de Páscoa prolonga-se durante cinquenta dias. O grito de alegria continua a ressoar em toda a parte. No tempo da perseguição religiosa na União Soviética realizou-se uma sessão de esclarecimento para o povo, tendo como assunto a não existência de Deus. O orador ateu afirmava que os astronautas não o encontraram no espaço. Terminado o discurso, disse ele: “Há alguma pergunta?” Do fundo da sala, um homem que tinha estado atento ao discurso do comunista, disse com voz baixa: “Cristo ressuscitou!” Um outro ao seu lado repetiu com voz mais forte: “Cristo ressuscitou!” Levantou-se um outro e gritou a mesma aclamação. Depois um outro e mais outro. No final, todos se levantaram aclamando: “Cristo ressuscitou!” O orador comunista retirou-se da sala e nunca mais apareceu por ali. O acontecimento da ressurreição de Cristo é tão grande que ninguém o pode apagar da história da humanidade. Haverá sempre alguém que, mesmo em tempo de perseguição, estará pronto a dar a vida pela sua fé.
Chamamento Senhor, tu fixaste os meus olhos e quiseste meu nome chamar. E eu deixei o meu barco na praia e contigo encontrei outro mar.
Ele está vivo Durante os 50 dias que vão da Páscoa ao Pentecostes, celebra-se um facto que aconteceu no primeiro dia da semana. É o Tempo Pascal, durante o qual cada domingo é Páscoa. Saibamos reconhecer a sua presença na Palavra proclamada, na assembleia reunida, no Pão repartido em comunhão, e também nos pobres das periferias e nos necessitados de esperança e de alegria de viver. Ele vive para sempre.