pequenos grupos

2. Eu faço – Você ajuda Na caminhada, dê oportunidade ao aprendiz para lhe observar e se envolver contribuindo com alguma ajuda. Faça com que perceba que pode contribuir.

As pessoas são motivadas por líderes que realizam e as envolvem no processo de realização e estimuladas pelo senso de utilidade.

Jesus ensinou e curou enquanto os discípulos apenas o ajudavam com as multidões e a logística das viagens.

“As palavras comovem e os exemplos arrastam.” (Autor desconhecido)

Módulo LIDERANÇA RELACIONAL Disciplina 1. Conhecendo o líder de PG Objetivo Geral O módulo Liderança Relacional tem como principal objetivo capacitar o líder de PG com os atributos de uma liderança eficaz, tornandoo apto a liderar, desenvolver novos líderes e promover o pastoreio mútuo.

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Durante o processo de ajuda o aprendiz perceberá que é capaz de fazer. Este é o momento para o desafio. Desafios são sempre recebidos com surpresa e até espanto.

Diante de um desafio geralmente aparecem as desculpas e o sentimento de “não consigo”.

Depois de investir nos discípulos, Jesus acreditava neles. Por isto, os enviou em missão de evangelismo para vários lugares.

Esse passo do desenvolvimento é o mais crucial pois é o momento de conferir crédito e honra permitindo que a pessoa faça do seu jeito.

4. Você faz – Eu observo Nesta fase o aprendiz já estará mais confiante (ainda que um pouco inseguro, pois a presença do líder ainda afeta) mas você continuará a lhe dar crédito publicamente.

Permita ao aprendiz fazer e não intervenha.

Apenas observe.

Esteja pronto para dar feedback (retorno) através de uma avaliação amorosa e sincera.

Jesus tendo cumprido sua missão e desenvolvido os discípulos, saiu de cena (fisicamente) afirmando que os discípulos fariam coisas maiores que Ele. Deixou a garantia da sua ajuda sempre que fosse necessário e os enviou (Mateus 28).

Disciplinas 1. Conhecendo o Líder de Pequeno Grupo 2. O Poder da Influência 3. Estilos de Liderança 4. Ordenanças e Condutas 5. Aconselhamento 6. Desenvolvendo Aprendizes

IBC, uma igreja de pequenos grupos As declarações da Visão e da Missão funcionam como ferramentas de navegação necessárias para traçar e ajustar o curso para o destino certo.

As perguntas “Por que Pequenos Grupos existem?” e “Qual o propósito da existência de Pequenos Grupos?” devem ser respondidas na declaração de missão.

Cuidados na hora de delegar 1. Delegar, não, simplesmente, mandar fazer em seu lugar; 2. Delegar precisa ser encarado como um processo; 3. Delegar requer relacionamento e parceria; 4. Delegar não elimina a responsabilidade; 5. Delegar é a única forma da ação (causa) ser maior que você; 6. O aprendiz é sua responsabilidade. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

6. Conhecendo Desenvolvendo LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líderaprendizes de PG

3. Você faz – Eu ajudo

1 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Descrentes

Pregação da Palavra

Há compreensão da Palavra?

Sim

A vida está em conformidade com a Palavra

NãoN

ão

Sim

A missão está sendo cumprida

Verdadeiros e frutíferos discípulos

Etapa 2

Etapa 1

A missão não está sendo cumprida

Visão: Ser uma Igreja de Pequenos Grupos Missão: Fazer Discípulos de Jesus Valores: Missão, Mutualidade, Maturidade, Ministério e Mordomia

Acreditamos no Pequeno Grupo como o modelo ideal de pastoreio.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

Mais do que uma igreja que TEM Pequenos Grupos, queremos SER uma igreja de Pequenos Grupos, que se reúne de casa em casa, a partir de uma rede de relacionamentos pautados na Pessoa, Obra e Palavra de Jesus. Unida num só Corpo; guiada num só Espírito.

No grande ajuntamento a ovelha não recebe o devido cuidado, podendo ficar “perdida no meio da multidão”. É plano de Deus que aqueles que se chamam pelo Seu nome tornem-se como Ele nas atitudes e comportamento. A Igreja existe não apenas para reunir os santos mas também para transformá-los.

(Jo 13:15; 14:15; Rm 6:12-13, 17-19; 8:29; Fp 1:6; Cl 1:27; 2:6-7; 1 Jo 2:6) A manifestação contínua dos mandamentos recíprocos na vida Igreja gera transformação de vidas e produz características individuais que nos assemelham à Pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Acreditamos no Pequeno Grupo como o modelo bíblico de igreja.

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“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.

Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

b) Alguém investiu em você Todos podemos apontar alguém que investiu tempo e energia para nos fazer crescer como líderes. Quem investiu em você? Uma das boas experiências tem a ver com oportunidades de nos expor frente a outras pessoas.

Atividades ou tarefas simples que nos põem em destaque ajudam a fazermos descobertas sobre nosso potencial. Investir em alguém pode ser através de inúmeras ações, como, por exemplo: 1. encorajar a fazer, falar, opinar, dirigir alguma coisa; 2. mostrar claramente características pessoais que contribuem para a boa liderança; 3. ajudar a aperfeiçoar habilidades de comunicação; 4. ajudar a vencer os temores do exercício da liderança; 5. avaliar os resultados das ações de liderança. c) Alguém confiou em você Alguém arriscou e disse: “Quer ser meu aprendiz?” ou “Eis uma tarefa! Topa?” Líderes não se tornam líderes até que alguém confie responsabilidades em suas mãos e diga: “Vá!”.

Passo a Passo do Plano: Delegar é distribuir responsabilidades. É confiar nas pessoas o suficiente para permitir que desempenhe seus papéis e funções mesmo que de um jeito diferente do seu.

Líderes tendem a ser centralizadores mas a missão que Jesus nos deu não combina com isso. Pelo contrário, exige que cumpramos os mandamentos recíprocos: “uns aos outros”.

Seu interesse deve ser em desenvolver autonomia espiritual na vida do seu rebanho e, sendo assim, considere os passos a seguir para o desenvolvimento sustentável de novos líderes:

1. Eu faço – Você observa A melhor forma de desenvolver uma pessoa é convidando-a para caminhar com você. Por isso Jesus convocou os discípulos: “Siga-me!”.

Caminhando junto possibilita observar, em tempo real, as intenções, planos e ações das pessoas.

Seja intencional em se revelar e revelar o que faz para que a tarefa de observar seja produtiva. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líderaprendizes de PG 6. Conhecendo Desenvolvendo

Transformar pessoas descrentes em verdadeiros e frutíferos discípulos de Jesus

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A identificação e convocação de um aprendiz não pode se concentrar apenas em qualidades técnicas ou humanas.

“O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.”

(1 Sm 16:7) Seguem dicas importantes para você não se limitar à aparência: 1. observe a conduta da pessoa; 2. ore buscando discernimento e sabedoria (Lc 6:12,13); 3. procure estreitar o relacionamento para entender sobre sua vida e fé; 4. faça o convite e peça para pensar e orar sobre isso durante alguns dias; 5. converse sobre a decisão tomada e se for “sim” anuncie para o grupo.

6. Conhecendo Desenvolvendo LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líderaprendizes de PG

Características a serem priorizadas no aprendiz:

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“Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto.

Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez.” (Êx 18:21) 1 – capaz 2 – temente 3 – confiável 4 – honesto

III. Desenvolver Liderança: um plano Ao olhar para nossa história possivelmente podemos identificar um plano para desenvolver novos líderes, com começo, meio e fim.

Mas, antes de colocar em prática este plano para desenvolvimento de aprendizes, o líder precisa identificar o aprendiz. Para isto, deve ficar atento em três pontos, pois, se hoje você é um líder (aprendiz) foi porque: a) Alguém notou seu potencial Lembrando ou não é provável que, em algum ponto do seu passado, alguém tivesse reparado em algo da sua personalidade que você possivelmente nem sabia que estava lá. Lembra o que disseram, no início da sua caminhada de liderança, sobre seu potencial?

Mesmo que tenha sido uma observação nega tiva, a sua atitude reativa a este comentário pode ter sido determinante para o começo da caminhada. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” (At 2:42-47) A vida da Igreja é a soma de todos as atividades que promovem a obra transformadora de Cristo, ou seja, não está circunscrita ao templo, às programações ou aos ministérios institucionais.

Igreja são pessoas Nada do grande ajuntamento substitui o que deve acontecer no pequeno ajuntamento e o culto dominical não deve ser o ponto máximo de uma Igreja de Pequenos Grupos, no contexto dos quais acontece: - Oração - Ensino - Comunhão - louvor - Serviço - Evangelismo

- Restauração - Relacionamentos - Ceia - Prestação de Contas - Membresia - Disciplina

Numa Igreja de Pequenos Grupos o templo não tem uma importância maior do que os locais de pequenos ajuntamentos, onde se vivencia os momentos de celebração. O templo, neste caso, é o do Espírito, conforme ensina Romanos 12:1,2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Numa Igreja de Pequenos Grupos a autoridade de pastorear o rebanho é compartilhada e delegada pela equipe pastoral aos chamados “Coordenadores de Rede”. A capacidade para liderar, ensinar, pastorear, ministrar ou discipular está em todo aquele em que habita o Espírito Santo operando dons e entendimento da Palavra. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

II. Desenvolver Liderança: um processo espiritual

3

Igreja de Pequenos Grupos Módulo LIDERANÇA RELACIONAL Disciplina 6. Desenvolvendo aprendizes

Pequeno Grupo é onde asseguramos a prática dos valores da IBC (5M).

1. Missão 2. Maturidade 3. Mutualidade 4. Ministério 5. Mordomia

( ) Exercer seus dons espirituais ( ) Exercer ercer a boa mordomia em tudo ( ) Verbalizar sua fé aticar os mandamen( ) Praticar tos mútuos ( ) Buscar o contínuo crescimento espiritual

Entendemos que a acolhida de novas pessoas deve ser fomentada, prioritariamente, a partir dos relacionamentos em Pequenos Grupos.

O desenvolvimento da maturidade espiritual é implementado a partir da liderança de Pequenos Grupos que promove o ensino relacional, vida na vida.

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Cada Pequeno Grupo representa uma igreja que deve ter como missão central glorificar a Deus acima de todas as coisas e viver relacionamentos em Pequenos Rebanhos, como resposta prática de nosso amor por Jesus.

Todo grupo precisa de liderança e toda e qualquer liderança é uma dinâmica onde pessoas interagem umas com as outras. No Pequeno Grupo esta interação é específica e intitulada “pastoreio”.

Este pastoreio não tem como finalidade cuidar de um grupo “x” de pessoas e, sim, ser o meio para que o movimento de avanço do Reino permaneça contínuo e crescente.

Como líderes, precisamos encontrar o equilíbrio entre a cultura de pastoreio e a cultura de liderança e organizar nossa vida de forma a investir em novos líderes. Esta é nossa responsabilidade, pois, como líderes, somos chamados a “fazer discípulos”; deixar um legado.

I. Desenvolver Liderança: um valor Uma das armadilhas que ameaça os líderes é o vício de viver em função somente do próximo encontro (reunião) e esquecer de pensar no futuro e desenvolver novos líderes em potencial.

“O desenvolvimento de líderes não acontece acidentalmente.” (Bill Hybels) Olhando para os relatos das Escrituras podemos ver como Jesus foi intencional em escolher seus líderes porque multiplicar liderança é um valor do Reino de Deus.

Precisamos desenvolver a nossa visão de futuro quanto à multiplicação da liderança, onde estivermos, enquanto líderes. O Pequeno Grupo deve, em especial, ser um ambiente onde esta prática deve ser exercitada continuamente. Precisamos enxergar novos líderes antes que eles despontem e ajustá-los a um plano onde o seu potencial de liderança venha a ser aperfeiçoado. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líderaprendizes de PG 6. Conhecendo Desenvolvendo

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de pg

Introdução

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saber se pode começar o namoro para “segurá-lo” e esperar a conversão para se casar ou deve se afastar dele e esquecê-lo (o que vai ser muito dolorido, “insuportável” segundo ela).

Observação: talvez ele nem seja tudo isso, mas é como ela enxerga, porque está apaixonada.

Caso 5 O adolescente enfrenta fortes influências negativas de “amigos” da escola para usar drogas. Na verdade ele já saiu para festas e outros eventos com o consentimento dos pais que nem de longe imaginam que ele já experimentou drogas. O adolescente não fala com os os pais, com medo da reação deles, principalmente do pai, que é atuante na igreja e totalmente avesso a este tipo de comportamento.

O Pequeno Grupo propicia um ambiente seguro e acolhedor para vivenciar valores como prestação de contas e caminhada de restauração.

O Pequeno Grupo deve ser um núcleo de serviço e cada crente, um servo, a despeito de participar ou não de um ministério institucional.

Amar requer atitude e a boa administração de tudo que Deus nos tem dado deve nos sensibilizar diante da necessidade do próximo.

Rede de Pastoreio

Mulher separada, ainda inconformada com o fato do marido já estar tocando a vida com outra mulher. Ela sempre buscou agir corretamente como esposa, mãe e é uma serva fiel na igreja, mas não entende por que Deus permitiu que o marido, mesmo tendo errado tanto, continue tocando a vida indiferente a tudo que eles passaram.

Caso 7 Jovem sofre com a postura de seu pai que além de ser rude com sua mãe, não cultiva o diálogo com os filhos. As brigas em casa são frequêntes. Certa ocasião, durante uma briga entre os pais, o jovem tentou argumentar com seu pai, mas foi severamente repreendido.

Conhecendo o líder de Pequeno Grupo De acordo com o que Deus quer “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho.” (1 Pe 5:2,3) Liderança bíblica é a tarefa de conduzir o povo de Deus com o propósito de edificar o Corpo e alcançar o Mundo. (Ef 4:11-13; Mt 28:18-20) Líderes devem estabelecer relacionamentos que crescem e amadurecem com o Senhor (Jo 15:5); aceitar o chamado de Deus para pastorear o rebanho (Jo 21:15-17); e ter a visão de capacitar futuros líderes (2 Tm 2:2).

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LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de pg

5. Conhecendo Aconselhamento LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

Caso 6

5

Devemos contar com o apoio da rede de pastoreio por meio dos orientadores, supervisores e coordenadores de Rede para buscar direção para os casos mais difíceis. Provavelmente, outros líderes já devem ter passado por situações parecidas, onde a experiência destes será de grande bênção para ajudar na solução dos problemas.

Sendo Servo

Caso 3

Mas Jesus não tinha apenas a visão, Ele a incorporou se tornando um modelo a ser seguido. As Escrituras nos presenteiam com o mais vivo exemplo de todos: “Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura.

Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura.” (Jo 13:4-5) Esta iniciativa era, claramente, responsabilidade dos servos da casa.

Por que Jesus teria assumido essa tarefa servil? Para mostrar, na prática, que líderes cristãos lideram pelo exemplo, devendo servir àqueles que estão liderando.

Nenhuma tarefa é insignificante para um líder, tanto que, em Marcos 10:45, Jesus ensina aos Seus discípulos que não veio para ser servido, mas para servir. Esta é a atitude de um verdadeiro pastor e um líder de Pequeno Grupo

O casal reclama que não há entendimento dentro de casa. Os dois vivem brigando. Nenhum dos dois admite estar errado e estão sempre na defensiva. Mesmo quando pedem ajuda no pequeno grupo, fazem debaixo de brigas e acusações. Não conseguem ver uma solução e estão pensando seriamente em se separar.

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Exemplos de situações mais comuns Caso 1 A moça casada pede ajuda porque o casal está passando por vários problemas financeiros. Ela reclama que antes de se casar sempre viveu de forma equilibrada e que o marido não tem controle e não admite que não sabe controlar as finanças da casa. Ela deseja ser submissa ao marido, mas não está mais suportando a situação. O que ela deve fazer?

Caso 2 O marido busca ajuda porque tem enfrentado problemas com pornografia. Segundo ele a esposa está muito longe de atender as expectativas dele no que diz respeito a frequência e qualidade. Ele reclama que ela foge da relação sexual e não quer conversar sobre o assunto.

Ele deseja ter uma vida de santidade, mas alega que é impossível com o mundo oferecendo tanto e ele tendo tão pouco em casa.

Caso 4 A moça se apaixonou por um colega da faculdade que não é crente. Se aproximou e começaram a se encontrar com freqüência.

Ele aceita ir à igreja com ela e deseja começar um namoro. Apesar dos dois se darem muito bem e ele ser um ótimo rapaz (melhor do que a maioria dos crentes que ela conhece), ela quer esperar que ele se converta. Eles já estão assim há muito tempo e ela não aguenta mais essa situação. Sabe que, ou começa logo o namoro ou vai perdê-lo para sempre. Ela quer ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG 5. Conhecendo Aconselhamento

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

6

De longe, o modelo mais desafiador de liderança bíblica é o do Senhor Jesus. Cristo fez o convite (“Sigam-me” [Mt 4:19]), esperando que homens e mulheres abandonassem seus estilos de vida centrados em si mesmos e, em troca, deu sentido e propósito a suas vidas. Jesus os capacitou, treinou e equipou para uma missão que era bem maior do que tudo que poderiam ter imaginado. Mas o que teria movido estas e muitas outras pessoas a seguirem Jesus? Dois detalhes indispensáveis a um líder autêntico: Sua visão e Seu exemplo.

Jesus tinha uma visão desafiadora. Ele estava olhando para homens e mulheres dispostos a se tornar Seus discípulos e correrem o mundo em Seu Nome (Mt 28:18-20; At 1:8). Em Mateus 9:36-38, encontramos Jesus lançando a visão para Seus discípulos: “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita’.”

Líderes cristãos são pastores vocacionados pela visão de Cristo e capacitados pelo mover do Espírito para cuidar de pessoas de forma intencional.

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Ter a Bíblia como guia - para aconselhar na sabedoria de Deus.

O conhecimento da Palavra e sua prática aprimora nosso caráter. É preciso ter bom testemunho, ser exemplo para ter autoridade para aconselhar, além de saber manejar bem a Palavra da Verdade.

Aspectos práticos: como ter a Bíblia como guia a) Usar exemplos bíblicos; b) Evitar as expressões: eu acho, eu penso, tipo assim. c) Estimular o aconselhado a escolher “caminhos retos para os pés” e a não se desviar deles.

5. Conhecendo Aconselhamento LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

Ser misericordioso - para ser instrumento de restauração

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Estar sensível ao sofrimento e dificuldades dos outros, sem menosprezar seus sentimentos, abre portas para o bom entendimento do problema e, consequentemente, uma porta para ganhar a empatia do aconselhado, trilhando o caminho da restauração.

Aspectos práticos: como exercer misericórdia a) Não julgar, focar no problema e não na pessoa; b) Estar preparado para se decepcionar, mas perseverar; c) Orar pelo aconselhado.

VIII – Casos “clássicos” de aconselhamento Na multidão de conselheiros, há sabedoria! É possível que você tenha enfrentado ou ainda venha enfrentar situações difíceis quanto ao aconselhamento de pessoas. Podemos nos deparar com situações no pequeno grupo que podem causar embaraço ou divergência de opiniões quanto ao tratamento de situações específicas. É importante lembrar que o líder não precisa se sentir acuado quando estiver inseguro quanto ao tratamento de qualquer situação. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

é um pastor, que deve cuidar do rebanho como se fosse de seus próprios filhos (1 Ts 2:5-12).

Sendo Exemplo Um líder é também um exemplo para seu Pequeno Grupo enquanto se espelha no modelo de Cristo, assim como Paulo ensinou a seus discípulos que o imitassem e seguissem seu exemplo. À medida em que o líder cresce e amadurece em seu relacionamento com o Senhor, conservando a simplicidade e a pureza na devoção a Cristo (2 Co 11:3), os membros do seu grupo também crescem. Jesus nos ensina, em Mateus 10:24-25, que um aluno se tornará como seu professor.

As decisões que você toma, a linguagem que usa, as ações que empreende, seu comportamento, atitudes e hábitos, sejam bons ou ruins, poderão refletir nas vidas daqueles que você lidera (1 Tm 1:6). Este é o motivo por que caráter e maturidade ocupam lugar de destaque na vida de uma liderança bíblica, abaixo apenas de Cristo.

Seja um líder de caráter enquanto se torna um líder competente, pois a competência virá à medida em que você desenvolve suas habilidades, o caráter, no entanto, diz respeito ao coração. No final, Deus recompensará àqueles que se saíram bem por causa do caráter e do compromisso do coração, e não, simplesmente, pelo número de seus liderados.

Ore para que você tenha um coração voltado para liderar outros através de uma visão desafiadora e também pelo seu exemplo de vida.

Tendo as motivações certas Glorificar a Deus “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo.” (Cl 3:23-24)

Frutificar “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos.”

(Jo 15:8)

Cuidar de Outros “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos para pastorearem a igreja de Deus ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

b) Fazendo elogios ou destacando pontos positivos e combatendo argumentos negativos.

7

que ele comprou com o seu próprio sangue.”

(At 20:28).

VII - Práticas para o aconselhamento bíblico

Exercer os dons

Saber ouvir - para promover acolhimento

“E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Ef 4:11-13).

Uma pesquisa revelou que nosso êxito no aconselhamento está relacionado à capacidade de demonstrar um interesse genuíno. É de suma importância que o conselheiro tenha consciência da mensagem não verbal que transmite, pois esta revela seu interesse (ou falta) pelo aconselhado.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

“Ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.” (2 Co 5:19-20)

a) Ser moderado e gentil ao receber o aconselhado (2 Tm 2:24; Fp 4:5); b) Olhar nos olhos da pessoa, manter tom de voz e postura física apropriada; c) Ouvir os dois lados (quando envolve outras pessoas); d) Ouvindo cuidadosa e interessadamente, sem ansiedade para encontrar a resposta (Pv 18:13).

Evitando as motivações erradas

Inspirar confiança - para conseguir engajamento

Autopromoção

Refere-se à habilidade do conselheiro ou grupo de conselheiros em obter um compromisso sólido e sério por parte do aconselhado para, juntos, tratarem o problema. É bom lembrar que a autoridade do pequeno grupo sempre deve ser observada quando se trata de aconselhar pessoas de outro Pequeno Grupo.

“Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios.” (Pv 27:2)

Autoexaltação “Ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração. Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca foi de bajulação nem de pretexto para ganância; Deus é testemunha.

Nem buscamos reconhecimento humano, quer de vocês quer de outros.” (1 Ts 2:4-6)

Pressão de pessoas “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer.” (1 Pedro 5:2a)

O perfil do líder de Pequeno Grupo (1 Tm 3:1-7 ) 1. O líder é alguém que influencia e mobiliza pessoas e não quem ocupa cargos e posições.

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Aspectos práticos: Como conseguir engajamento a) Ser transparente e autêntico; b) Manter sigilo sobre assunto tratado; c) Não tomar decisões de tratar a questão sem antes acertar com o aconselhado.

Encorajar - para estimular a mudança Refere-se à habilidade de suscitar, no aconselhado, a perspectiva bíblica de modo que decida assumir o que Deus quer que ele seja.

Motivá-lo a buscar sabedoria como alvo prioritário da sua vida. Combater pensamentos do tipo: “Não há mais saída para mim” ou “Realmente, agora não tem mais jeito”.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG 5. Conhecendo Aconselhamento

Pregar a Mensagem de Reconciliação

Aspectos práticos: como ser acolhedor

Aspectos práticos: Como encorajar a) Usando as motivações (promessas) bíblicas; ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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•

• Individual

•

• •

•

Grupo

•

5. Conhecendo Aconselhamento LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

•

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•

Características privacidade

•

facilidade de manter o • foco cria laços de amizade e • companheirismo confrontação mais direta existe sabedoria na multidão dos conselheiros pontos de vistas diferentes podem ajudar a ver o problema por ângulos diferentes construção do senso de comunidade problema compartilhado, é problema de todos

•

•

• •

Riscos manter o foco sob o olhar de apenas uma pessoa criar vínculo exagerado

2. O líder é alguém que chega à liderança por dons e/ou habilidades pessoais (embora liderança seja um dom, pode e deve ser aperfeiçoada).

acreditar na palavra do conselheiro acima da palavra de Deus

4. O líder só é verdadeiramente líder no contexto de um grupo sobre o qual exerce autoridade e/ou influência.

risco do grupo não querer se pronunciar sobre o problema apresentado deixar sempre na mão do líder falar algo

exageros de palpites e “achismos” surgir exemplos sem fim tentando mostrar o quanto cada um superou um problema semelhante

fontes de ajuda são várias e diversificadas

3. O líder é movido por relacionamentos.

5. O líder tem vida para dizer: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Co 11:1).

6. O líder confia [“as palavras que me ouviu dizer”] a homens fiéis capazes de ensinar a outros (2 Tm 2:2).

7. Jesus treinou e equipou pessoas para realizarem uma missão muito maior do que qualquer coisa que pudessem imaginar e, com isto, revolucionou o mundo. Essas pessoas tornaram-se líderes.

8. O líder enxerga as pessoas e as situações não somente em termos do que são, mas do que podem vir a ser.

Alvos de um líder de Pequeno Grupo

VI – Grupos de apoio

1. Incluir.

Grupo de Apoio é uma reunião de pessoas que lutam com uma mesma compulsão ou transtorno emocional liderados por alguém que está vivendo vitória na área abordada pelo grupo e que se destina à partilha das lutas e vitórias dos que participam e ao encorajamento e apoio mútuo.

Um Grupo de Apoio é um instrumento de restauração pois é um espaço seguro onde é possível: • verbalizar a dor • entrar em contato com seus sentimentos • olhar para si mesmo desenvolvendo a auto-percepção • sair do isolamento pela possibilidade de identificar-se com outras pessoas que tem a mesma luta • aprender novos comportamentos e atitudes • encontrar apoio, encorajamento e esperança

2. Desenvolver.

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3. Expandir.

Pequenos Grupos

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

Tipo

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1. Confessar que Jesus Cristo é Senhor e Salvador de sua vida (Rm 10:9-10).

2. Crer na Bíblia como a infalível e inspirada Palavra de Deus, investindo tempo na leitura e meditação da mesma (2 Tm 3:16).

2. Precipitar-se numa decisão ou julgar apressadamente (At 20:17-31; Tg 1:19; Pv 29:20; Pv 19:2) 3. Absorver o problema da pessoa; 4. Deixar-se cauterizar (coração endurecido; insensível);

4. Ter um estilo de vida que evidencie, de forma integral, sua fé.

6. Correr o risco de concluir que dois casos semelhantes sejam idênticos;

5. Não viver uma vida de pecado (pecar é diferente de viver pecando).

7. O perigo de confundir a própria opinião com a autoridade da Bíblia.

7. Não buscar autopromoção e poder.

8. Estar de acordo com a visão da igreja e submisso à rede de pastoreio.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

1. Aceitar como definitivo o que afirma uma pessoa sem escutar a outra parte (Pv 18:17)

3. Não ser neófito e ter experiência pessoal de vida cristã, inclusive através de um Pequeno Grupo.

6. Ser humilde e pacificador.

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IV – Perigos no aconselhamento

9. Ter consciência de que, ao exercer a liderança de um Pequeno Grupo, assume uma função pastoral por delegação da equipe pastoral da igreja.

10. Participar de treinamentos e encontros da liderança da IBC. 11. Ter capacidade de gerar novos líderes e manter a visão de multiplicação do Pequeno Grupo.

O que desqualifica um líder?

O não cumprimento de qualquer um dos critérios apresentados.

Bibliografia IBC. Curso turbo para líderes. Fortaleza: Igreja Batista Central de Fortaleza, 2009.

HYBELS, Bill; BLANCHAR, Ken; HODGES, Phil. Liderando com a Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

HYBELS, Bill. Quando a liderança e o discipulado entram em conflito. São Paulo: Vida, 2008. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

5. Aconselhar pessoas do sexo oposto;

V – Formatos de desenvolvimento Existem várias formas de se desenvolver uma caminhada de aperfeiçoamento. Em nossa Igreja temos vivido: Ensino nos cultos, Pequeno Grupo, Mentoriamento, Aconselhamento. Cada uma delas visa o aperfeiçoamento da caminhada cristã. Vejas as principais diferenças: Ensino nos cultos: oferece conhecimento, desafio e inspiração a seguir a palavra de Deus. É um momento de direcionamento e alinhamento para o rebanho.

Pequeno Grupo: oferece cuidado, conforto e edificação. É o momento de partilhar vida, experiências, erros e acertos. É o momento onde o poder da palavra com o poder do relacionamento combinam muito bem e redundam no pastoreio mútuo e intencional.

Mentoriamento: oferece um ambiente seguro para prestação de contas. É um convite a caminhada onde a troca de experiência e encorajamento fortalecem a restauração em uma ou alguns áreas específicas da vida.

Aconselhamento: oferece sabedoria e direcionamento para lidar com uma questão ou acontecimento em específico. Permite que alguém não envolvido com o problema possa examiná-lo a luz da palavra e ajudar outro na solução do mesmo. Pode acontecer individualmente ou em grupo. Veja as vantagens e desvantagens de cada tipo ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG 5. Conhecendo Aconselhamento

Critérios para ser um líder de Pequeno Grupo

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•

Alguém de coração piedoso (Ef 4:32)

•

Alguém que confia em Deus (Cl 3:12)

•

Alguém espiritualmente sadio (Tg 5:11)

•

Se compadece com a luta e dificuldade

•

Não indiferente e insensível

III – Áreas de aconselhamento O conselheiro deve ajudar o aconselhado a identificar de forma específica pensamentos, palavras e ações que violem princípios bíblicos.

Física – O conselheiro deve levar em consideração as condições físicas do aconselhado e avaliar se este precisa de assistência médica, ajudando-o tanto quanto possível. A somatização do pecado de Davi acarretou-lhe doença física (Sl 32:3-4).

5. Conhecendo Aconselhamento LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

Psicológica – O pecado transforma nosso entendimento (2 Co 11:3; Hb 12:15), mas podemos reverter este processo pela renovação de nossa mente (Rm 12; Fp 4:8).

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Espiritual – Todo problema é de origem espiritual (Ef 6:12; Rm 10: 9-10; Cl 1:13).

CHO, David Yonggi. Liderança espiritual: desafios para o mundo atual. São Paulo: Vida, 2010.

HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor – Os princípios de liderança de “O monge e o executivo”. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

SANDERS, J. Oswald. Liderança espiritual. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.

HUNTER, James C. O monge e o executivo – Uma história sobre a essência da liderança.

Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

HYBELS, Bill. Liderança Corajosa. São Paulo: Vida, 2002.

OGDEN, Greg & MEYER, Daniel. Elementos essenciais da liderança – visão, influência, caráter. São Paulo: Vida, 2009.

MAXWELL, John C. & DORNAN, Jim. Como tornar-se uma pessoa de influência. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

MAXWELL, John. A arte de influenciar pessoas – sozinho não se chega a lugar algum. São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

MUNROE, Myles. O espírito de liderança. Belo Horizonte: Motivar, 2006.

D’SOUZA, Anthony. Developing the leader within you – Strategies for effective leadership. Singapore: Haggai Centre, 1994.

Emocional - O conselheiro deve examinar cuidadosamente o problema, com relação a sentimentos, antes de definir a sua natureza.

(Pv 4:23) As Escrituras nos ensinam que do coração saem os maus pensamentos que tornam o homem impuro (Mt 15:18-20). Nenhum ser humano pode entender o coração de outra pessoa (Jr 17:9), porém Deus conhece a fundo cada coração (1 Sm 16:7; Jr 17:10).

O conselheiro deve apresentar ao aconselhado as verdades bíblicas, bem como ensinar que a autoridade é a Palavra de Deus e o verdadeiro conselheiro é o Espírito Santo (1 Co 2:10-13).

Viver pelos sentimentos induz o aconselhado a voltar à prática de velhos e maus hábitos.

O aconselhado que está concentrado em si mesmo permite que seus sentimentos controlem seu comportamento, sem se importar com o efeito que venha a causar nas pessoas. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. Conhecendo o líder de PG

5 – Misericordioso

11 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

I. O que é aconselhamento

VISÃO GERAL: 1 - O valor da Influência 2 - A descoberta da Liderança (O espírito da Liderança – Myles Munroe) 3 - Significado e Propósito da Liderança Relacional 4 - O Poder do Exemplo

Aconselhamento (conselho, direção ou orientação dada segundo a sabedoria divina) é um serviço (ministério) através do qual uma pessoa ou grupo procura ajudar outro a reconhecer, entender e resolver um problema pessoal à luz da Palavra de Deus. (Is 9:6 [Conselheiro]; Cl 3:16 [Aquele que está do lado]).

II. Qualidades do conselheiro 1 – Ter a Bíblia como seu guia de fé e prática • •

• • • • • •

Conhece a Palavra de Deus Enfatiza a ação bíblica – é preciso por em prática as soluções de Deus na sua vida diária Procura usar exemplos bíblicos Aplica a Palavra diretamente (pecado é pecado; perdão é perdão) Confia na Palavra de Deus, inclusive nos tempos de crise (2 Tm 3:15-17) Viver de modo digno (1 Ts 2:10 -11) É praticante da Palavra (Tg 1:22) Submisso à ação do Espírito Santo

LIDERANÇA RELACIONAL RELACIONAL -- 1.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA o uência líder de PG

2 – Inspirar confiança (sigilo) • • • •

É compreensivo e transparente Autêntico e íntegro na ação do aconselhamento Comprometido com a lealdade (1 Co 4:1-2) Estabelece uma relação de confiança

3 – Bom ouvinte • • •

Constrói um relacionamento baseado na disposição de ouvir Não faz interrupções na partilha Não tira conclusões precipitadas nas primeiras palavras

4 – Encorajador •

• •

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Se compromete não somente em ajudar o aconselhado a vencer os problemas, como também treiná-lo a viver sempre uma vida que possa levá-lo à maturidade espiritual, mesmo em meio a grandes dificuldades Enfatiza mudanças de hábitos (Rm 6:67,13; Ef 4:12-14) Confere qual é a relação pessoal do aconselhado com Deus

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LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG 5. Conhecendo Aconselhamento

Módulo LIDERANÇA RELACIONAL Disciplina 2. O Poder da Influência

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1. O valor da Influência Módulo LIDERANÇA RELACIONAL Disciplina 5. Aconselhamento

“...seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza”.

1Tm 4:12

Descobrindo a Influência

A disposição de caminhar com o outro, do cuidado mútuo está implícito na Grande Comissão e todos os crentes comprometidos no Corpo de Cristo devem desenvolver.

Mt 28:19-20: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.

E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.”

Na IBC, temos experimentado caminhar e compartilhar a vida uns com os outros em pequenos grupos que se reúnem de casa em casa, à luz da igreja de Atos 2. Nesse ambiente, o aconselhamento, inspirado pelo Espírito Santo de Deus, promove o aperfeiçoamento da igreja e estreita os relacionamentos.

Ao ajudarmos pessoas a lidarem com situações difíceis é importante termos em mente que Deus não colocou sobre nós o peso de resolver o problema da pessoa. Ele é quem vai resolver no tempo dEle; nossa função é ajudar a pessoa a carregar a própria carga. Deus usa a dificuldade para nos lapidar, para que nosso procedimento seja semelhante ao de Seu Filho, para que nosso caráter reflita o caráter de Jesus, para que nosso perfume exale o perfume de Cristo.

“Não obtemos instantaneamente o poder de influenciar pessoas: ele é gradativo.”

“Porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei”. Mt 7:29 Veja também Mateus 28:18 Todos nós, porém, exercemos certo nível de influência uns sobre os outros.

Vamos identificar o que é influência e como pode ser trabalhada.

A influência é a capacidade ou ato de influir, levando pessoas ou processos a serem convencidos, inspirados, direcionados, mudados, estimulados e encorajados a seguir uma tendência, ideia, modismo ou comportamento.

Todos nós temos esta capacidade, porém o ní-vel de utilização da influência varia de pessoa para pessoa, pois algumas características individuais, quando bem desenvolvidas, fazem diferença na interpessoalidade, promovendo o maior ou menor exercício da influência mútua.

Não é o destaque político, social, financeiro ou outro qualquer, que tornará uma pessoa mais ou menos influente, mas a correta utilização de algumas características pessoais que permitirão a capacidade de influência se manifestar de forma mais ou menos relevante.

O grau de influência que exercemos não é o mesmo com todas as pessoas que interagimos, pois cada um reage de forma diferenciada frente aos diversos estímulos. Existem algumas pessoas, entretanto, que conseguem manifestar a capaci-dade de influir uma verdadeira multidão.

Destacamos a seguir as principais características que equipam e capacitam quem exerce uma influência notável e construtiva.

Os líderes precisam utilizar adequadamente e aperfeiçoar estes marcos pessoais.

1.Integridade

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o uência líder de PG

5. Conhecendo Aconselhamento LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

Introdução

O líder influente trata com as pessoas com integridade, ou seja, a capacidade/qualidade de ser íntegro, de manifestar completa inteireza moral, de buscar e viver em retidão, não

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Fatores da Influência

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1.1 - A integridade não é determinada pelas circunstâncias.

LIDERANÇA RELACIONAL RELACIONAL -- 1.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA o uência líder de PG

Valores moralmente corretos são provados, por exemplo, em circunstâncias em que o exercício da integridade põe a pessoa em risco, com a possibilidade, até mesmo, de sofrer prejuízos materiais, sociais e/ou políticos, caso não ceda às pressões por qualquer conveniência que seja.

O líder exerce influência relevante quando demonstra comprometimento com os valores que defende e não muda suas atitudes por força de fatores que o alcem a posições mais convenientes e/ou confortáveis.

Há um ditado popular que diz: “A ocasião faz o ladrão”.

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1.2 - A integridade não se baseia em credenciais.

Algumas pessoas gostam de ser tratadas pelas credenciais que possuem, tipo títulos, bens, genealogia, etc. Todos nós temos algo que nos caracteriza, porém o que mais nos marca é o nosso caráter, daí as características pessoais. Nosso caráter nos diz quem realmente somos e revela o nosso ser interior.

O líder exerce influência quando consegue ser ele mesmo, não usa máscara ou assume fantasias que escondem o seu verdadeiro eu ou deixa seu caráter se manifestar naturalmente, com autenticidade. “...quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo”. MT 20:25-27 Confira o comparativo abaixo: Credenciais

Caráter

São transitórias

É permanente

Muda o foco para privilégios

Mantém o foco em responsabilidades

Agrega valor a apenas uma pessoa

Agrega valor a muitas pessoas

Foca em realizações passadas

Constrói uma herança para o futuro

mento ou tomar vinho preparado na época de Jesus. “Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado.” (Cl 2:16)

Bibliografia IBC. Curso turbo para líderes. Fortaleza: Igreja Batista Central de Fortaleza, 2009.

HYBELS, Bill; BLANCHAR, Ken; HODGES, Phil. Liderando com a Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

HYBELS, Bill. Quando a liderança e o discipulado entram em conflito. São Paulo: Vida, 2008.

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HUNTER, James C. O monge e o executivo – Uma história sobre a essência da liderança.

Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

HYBELS, Bill. Liderança Corajosa. São Paulo: Vida, 2002.

OGDEN, Greg & MEYER, Daniel. Elementos essenciais da liderança – visão, influência, caráter. São Paulo: Vida, 2009.

MAXWELL, John C. & DORNAN, Jim. Como tornar-se uma pessoa de influência. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

MAXWELL, John. A arte de influenciar pessoas – sozinho não se chega a lugar algum.

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MUNROE, Myles. O espírito de liderança.

Belo Horizonte: Motivar, 2006.

D’SOUZA, Anthony. Developing the leader within you – Strategies for effective leadership. Singapore: Haggai Centre, 1994.

Sempre provoca inveja em Gera respeito e outras pessoas integridade ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta 4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios

permitindo questionamentos ao seu caráter e demonstrando imparcialidade em seus posicionamentos.

Esta virtude, a integridade, abre espaço para construção de confiança entre as pessoas. Veja Marcos 12:13-14, Marcos 14:55 e 1Tm 3:2-7.

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Os elementos das Ordenanças Assim como entendemos que os elementos (água, pão e vinho) não representam um fim em si mesmos, sendo apenas símbolos da verdade espiritual, não existe nenhuma ordem de Jesus ou indicativo de que devemos manter a essência química dos elementos da água do batismo, da massa do pão ou mesmo da textura do vinho.

Todo judeu comia pão levedado ou com fermento, o símbolo de poder de expansão e crescimento para o bem ou para o mal. O fruto da vide poderia ser suco ou vinho. Os judeus acabaram juntando duas festas com significados distintos – a Páscoa (Lv 23:5) e a dos Pães Ázimos (Lv 23:6). A primeira simbolizava a libertação da escravidão egípcia e a segunda a pressa com que os judeus saíram do Egito, não podendo levedar a massa para o pre-paro do pão (Ex 12:15; Os 7:4; Mt 13:33; Lc 13:21: Mt 16:11, 12; 1 Co 5:6-8; Gl 5:9). Neste sentido, a Igreja, não tendo obrigações judaicas, não se obriga a batizar apenas nas águas do Jordão, nem se obriga a comer pão apenas sem fer©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

1.3 - A integridade não deve ser confundida com reputação.

A boa reputação existe porque reflete o caráter de uma pessoa. Ilustramos com uma frase de D. L. Moody: “Se eu tomar conta de meu caráter, minha reputação tomará conta de si mesma”.

1.4 - A manifestação da integridade pode ser exemplificada através dos seguintes aspectos: •

Utilização da comunicação de forma honesta; (Ef 4:25)

•

Transparência de valores; (1Ts 5:21)

•

Exposição com humildade; (Rm 12:3)

•

Atitudes de servo. (MT 20:25-28)

2. Cuidar O líder influente cuida das pessoas.

“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. MT 10:11 Veja também: Mc 6.31; Jo 21.9,12,13; Mc 6.34 O cuidado é a disposição de ajudar uma pessoa, manifestando interesse e desenvolvendo ações para seu bem-estar e segurança.

O processo de cuidado exige um genuína inte-resse pela outra pessoa.

O cuidado efetivo não permite que as pessoas que o recebem se tornem dependentes, pois quando isto ocorre as estamos ferindo e não ajudando.

Podemos identificar as evidências do cuidado quando encontramos amor.

O amor é a manifestação visível de ações que expressam a especial atenção de uma pessoa por outra, evidenciadas, por exemplo, através de: • Respeito, ou seja, reconhecimento do valor do outro; •

Segurança, onde o foco é a proteção física, emocional ou moral do outro;

•

Trabalho, onde quem ama está disposto a cumprir tarefas com, ou pelo, outro;

•

Afetividade, onde o relacionamento abre espaço para uma sensação de conforto por palavras ou gestos sinceros;

•

Encorajamento, onde um ajuda o outro a vencer seus temores.

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2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o uência líder de PG

4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta

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– Comer e beber indignamente: A Ceia celebrada pela família de Deus reunida na Sua presença simboliza o que Cristo fez na cruz por nós, juntando amigos e inimigos num mesmo Corpo para que todos fôssemos um nEle (Ef 2:12-16). Comer ou beber indignamente significa dividir o que Cristo uniu, não discernindo o Corpo e fingindo unidade, quando estamos provocando inimizades e separações antes e depois da Ceia.

A Igreja de Corinto vivia esta triste realidade (1 Co 1:10-13; 3:1-9), que se manifestava ainda mais nos dias de festa, comunhão ágape e celebração da Ceia do Senhor. O contexto de 1 Coríntios 11, a partir do versículo 17, demonstra como e onde estavam aqueles irmãos cometendo abuso discriminador (1 Co 11:17-32).

Num contexto de celebração e memorial, todos são convidados a participar do banquete, porém apenas aos discípulos de Jesus que não alimentam mágoas ou espírito de divisão é reservada a bênção de participar dignamente e com total discernimento do Corpo partido por nós, para constituir o Corpo Indivisível de todos nós.

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• • • • • •

Nos comprometemos com as pessoas; Acreditamos nas pessoas; Somos acessíveis às pessoas; Nos doamos sem esperar retribuição; Damos oportunidades às pessoas; Ajudamos as pessoas a alcançarem um nível mais alto.

“E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam capazes de ensinar outros”. 2 Timóteo 2:2

3. Confiar

LIDERANÇA RELACIONAL RELACIONAL -- 1.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA o uência líder de PG

O líder influente confia nas pessoas.

Ao final do ministério confiou em Pedro que O havia negado “...apascenta as minhas ovelhas...” Jo 21.15-17. Veja também: Lucas 10.1.

Confiar nas outras pessoas é acreditar no que são e dizem antes de ter que provar qualquer coisa. Esta é uma qualidade essencial ao influenciador, mas algo raro e precioso atualmente. Destacamos:

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3.1 - Muitas pessoas não confiam em si mesmas Muitas pessoas não exercitam suas potencialidades e não sabem o que podem ou não podem fazer. Algumas pelo fato de não explorarem seu potencial, se considerando excessivamente limitadas, e deixando isto transparecer aos outros o que veem em si mesmas. Temem explorar esta arriscada faceta do caráter.

Outros, decepcionados consigo mesmos, transparecem estes temores e deixam de experimentar o prazer da influência corajosa, pois “quando você acredita nas pessoas, elas fazem o impossível”. (Nancy Dormam)

3.2 - Muitas pessoas não têm quem acredite nelas 1Jo 4:18 “No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”.

Veja também: MT 4:19 Algumas pessoas se sentem isoladas, pois o sentimento de comunidade vem diminuindo acentuadamente. O líder influente deve articular este resgate. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

lhado. A Ceia é comemorativa, memorial, simbólica e anunciadora do retorno de Cristo.

– O pão é o símbolo do Corpo de Jesus moído pelas nossas transgressões e partido para que fôssemos um só Corpo.

O pão na Ceia não é o corpo literal de Cristo, nem Cristo está presente no pão, de modo invisível, mas apenas simbolicamente.“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiuo, e o deu aos seus discípulos, dizendo: ‘Tomem e comam; isto é o meu corpo’.”

(Mt 26:26) – O fruto da vide simboliza o sangue de Cristo derramado na cruz, consequentemente não é o sangue literal de Cristo, nem Cristo está presente no fruto da vide, de modo invisível. Cristo tomou sobre si mesmo todos os pecados da humanidade e pagou o preço (Ap 1:5).“Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: ‘Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue’.” (Mt 26:27-28a) – A palavra testamento significa pacto, contrato ou aliança. Jesus Cristo fez o contrato com seu Pai que garante a salvação dos discípulos (“em favor de muitos”) através do Seu precioso sangue. A Ceia Memorial mostra, em forma de simbologia, que a salvação do crente é completa.

Jesus Cristo tomou sobre si mesmo nossos pecados e nos garantiu a justiça pela sua vida perfeita (2 Co 5:21).“Isto é o meu sangue da aliança que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.”

(Mt 26:28) – A Ceia Memorial deve ser observada “até aquele dia”, pois é a lembrança de que o Salvador terminou sua obra de salvação e “assentou-se à direita de Deus” (Mc 16:19b). A Ceia é a lembrança da ausência física do Salvador entre Seu povo.

Um dia Ele estará conosco novamente e a comemoração da Ceia dará lugar a um evento literal, em Sua presença.“Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.”

(1 Co 11:26) ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta 4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios

2.1 - Nos tornamos lideres influentes que cuidam quando:

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4. Autoridade. Somos batizados sob a autoridade e em o Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, demonstrando que nossa salvação é obra do Deus Triuno: Deus, o Pai, elege seu povo para salvação desde antes da fundação do mundo; Deus, o Filho, remiu esse povo na cruz do Calvário; Deus, o Espírito Santo, chama esse povo para a salvação. Esta autoridade foi confiada à Igreja, portanto, não deve o batismo ser um ato isolado, pois, ainda que qualquer pessoa possa batizar, entendemos que só através da sua liderança e de seu ajuntamento há inserção no Corpo de Cristo, assim como somente através deste pode haver exclusão.

O instinto das pessoas é apurado para sentir quando confiam nelas. O fingimento é muitas vezes perceptível, mas a verdadeira confiança tem um toque especial e pode mudar vidas.

“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo”. Fp 1:6

– A Ceia aparece na Bíblia num contexto fami-liar: mesa posta, refeição tomada, família reu-nida, elementos destacados representando a Páscoa e símbolos de verdades espirituais como libertação, salvação etc. (Ex 12:8; Lc 22:7-13). O banquete tinha um cordeiro sacrificado pelo sacerdote e assado pela família, pães ázimos (sem fermento) e ervas amargas, simbolizando as bênçãos espirituais de libertação do povo de Deus. Todo judeu, pai de família dava graças pelo pão e pelo vinho antes de qualquer refeição, porém, no período da Páscoa, as bênçãos eram invocadas de modo especial. Vale ressaltar que o Reino de Deus é sempre comparado a um grande banquete e não a uma solenidade fúnebre (Lc 22:30).

– Jesus não instituiu outra refeição, mas, por ocasião da Páscoa, Ele mesmo desejou cear com seus discípulos num lugar amplo e propício para a celebração (Lc 22:713). Cristo ordenou aos discípulos que observassem tais ritos “até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês”, referindo-se ao Seu retorno (Mt 26:26-30; Mc 14:22-26; Lc 22:19-20; 1 Co 11:23-31).

– A simbologia da Ceia: “Façam isto em memória de mim” (Lc 22:19). A Ceia do Senhor é para que o discípulo relembre tudo que Cristo fez na cruz, inclusive a constituição de um novo Corpo – organismo vivo –, pão repartido e pão comparti©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

O líder influente ouve as pessoas.

Em Mc 10.35-45, Jesus ouve atentamente o pedido de Tiago e João “...O que vocês querem que eu lhes faça?” e a queixa dos outros dez. Ao invés de simplesmente ignorar os pensamentos deles, aproveitou a oportunidade para consertar a visão errada que estavam tendo. Esse episódio demonstra a liberdade que os discípulos tinham de conversar abertamente com Jesus.

Ouvir é a capacidade de dar especial atenção ao que uma pessoa diz buscando entender suas ideias, expectativas, pontos de vista, informações ou argumentos.

4.1 - Ouvir é mostrar respeito Quando não prestamos atenção ao que uma pessoa fala, estamos enviando uma mensagem de que ela, e o que está falando, não tem importância. Por outro lado, quando lhe damos a devida atenção comunicamos respeito e mostramos que nos importamos.

Erramos quando nos comunicamos tentando impressionar demasiadamente e parecer aquilo que não somos. Quem nos ouve estará sendo enganado. Mas se desejamos nos relacionar bem com outras pessoas, precisamos dar toda atenção ao que está sendo exposto.

Se deixe impressionar e interessar e não buscar impressionar e interessar faz o seu processo de influência ocupar, de forma correta, mais espaço junto às pessoas.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o uência líder de PG

4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta

3.3 - A maioria das pessoas sente quando alguém confia nelas

4 - Ouvir

A Ceia

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Dar oportunidade para que as pessoas expressem seus pontos de vista, suas ideias e opiniões, resgata a autoconfiança tão necessária para experimentarmos uma sensação de liberdade. O líder influente cria este clima entre as pessoas.

4.2 - Ouvir constrói relacionamentos As grandes pessoas monopolizam o ouvir e as pequenas o falar! Sendo bons ouvintes, ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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LIDERANÇA RELACIONAL RELACIONAL -- 1.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA o uência líder de PG

4.3 - Ouvir aumenta o conhecimento

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É impressionante o quanto se pode aprender sobre as pessoas, onde quer que se esteja, quando se decide ouvi-las.

“Quando são muitas as palavras, o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”. Pv 10:19 Existem barreiras que comprometem nossa influência que devemos transpor ou evitar, ao ouvirmos outras pessoas: • Supervalorizar o falar, pois quando falamos não ouvimos bem; • Deixar de focar, pois precisamos direcionar nossa atenção; • Sofrer fadiga mental, onde o cansaço atra-palha a atenção necessária ao ouvir; • Desenvolvemos habilidades para ouvir: • Olhando para a pessoa que está falando; • Não permitindo interrupções; • Mantendo o foco em compreender; • Determinando as necessidades do momento; • Checando as emoções.

5. Entender O líder influente entende as pessoas.

Em Jo 4:13-14, Jesus conversa com uma samaritana demonstrando entender a sua busca.

Veja também: Ef 4:29-32.

Entender é a capacidade de traduzir para si próprio as informações apresentadas por outra pessoa sem deixar que seus valores pessoais contaminem o teor da informação recebida. O entender o outro tem potencial para influenciar positivamente todas as áreas da vida de alguém.

Compreender as pessoas influencia a sua habilidade de comunicação com os outros, o que é essencial para quem lidera de forma intencional. No momento em que as pessoas notam que há compreensão, tornam-se mais motivadas a entender o ponto de vista de quem está falando.

“Façam todo o possível para viver em paz com os outros”. Rm 12:18 ”Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. Rm 12:21 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Quatro são os aspectos do batismo bíblico nas águas: 1. Imersão nas águas. O significado literal da palavra “batismo” traduz a ideia de imersão, concordando, assim, com todos os léxicos gregos, que não deixam nenhuma sombra de dúvida. Jesus foi batizado dessa forma no rio Jordão (Mt 3:13-17) e, por outro lado, João Batista, batizou onde tinha “muitas águas” (Jo 3:23). A Bíblia também relata o episódio de Filipe e o eunuco descrevendo que “desceram ambos à água”, dando a entender que se tratava de imersão em um lago das proximidades (At 8:36-39).

2. Simbologia. O batismo simboliza a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo em nossas vidas. O ato de ser batizado não implica salvação nem regeneração da alma. Jesus foi batizado, não para ser salvo, porém para mostrar a obra da salvação que estava para se cumprir com Sua morte, Seu sepultamento e Sua ressurreição. Cristo cumpriu toda a justiça para Seu povo, conforme Mateus 3:15. Consequentemente, o batismo é um testemunho solene (1 Pe 3:20-21) através do qual cada crente mostra ao mundo o que aconteceu, de modo invisível, quando da sua salvação, ou seja, a morte para o pecado (imersão ou mergulho nas águas) e a consequente ressurreição para a justiça, em Cristo Jesus (emersão ou surgimento das águas) (Rm 6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12).

3. Candidato. Somente as pessoas que, pela fé, têm a certeza da salvação são qualificadas para ser batizadas e nenhum outro impedimento pode ser levantado (At 8:36-37). O batismo pode acontecer no ato da conversão, embora, por livre escolha, alguns se submetem a uma orientação prévia, visando melhor compreender a prática bíblica. No dia de Pentecoste a Igreja de Jerusalém batizou somente as pessoas salvas (At 2:41-42) e em condições de confessar sua fé em Cristo. Por esta e outras razões, o batismo de crianças não tem nenhum precedente bíblico, significado teológico ou razão para ser praticado. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta 4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios

tornamo-nos capazes de nos conectar a outras pessoas em mais níveis, assim como de desenvolver relacionamentos mais fortes e profundos. Influenciamos sabendo ouvir.

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Definição As ordenanças são apenas ritos externos deixados pelo Senhor Jesus para representar verdades profundas, como sua morte na cruz, que inaugurou uma Nova Aliança e nos fez parte de um só Corpo – a Igreja. Ao longo da História, as ordenanças – Batismo e Ceia, as únicas prescritas por Jesus – foram estabelecidas segundo três critérios básicos: 1. Pelo fato de Cristo ter praticado; 2. Por ter Jesus ordenado a seus discípulos para que também as praticassem;

4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta

3. Pelo exemplo da prática da Igreja primitiva registrada em Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo.

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Uma ordenança não é um “sacramento”, pois este é um ritual que supostamente transfere graça e salvação aos que dele participam e atribui ao elemento uma conotação de santificação ou poder sobrenatural.

Na verdade, é o Senhor quem comunica, sem intermediários, Sua Graça aos que participam das ordenanças. Deus nos deixou dois ritos simbólicos para que, através destes atos visíveis do mundo material, o homem pudesse chegar com maior facilidade ao entendimento das realidades invisíveis do Reino espiritual e eterno.

O Batismo – Batismo no Espírito. É o ato instantâneo pelo qual todo verdadeiramente convertido é mergulhado, inserido ou batizado no Corpo Invisível de Cristo, formado por todos os discípulos, desde o dia de Pentecostes. Esta inserção espiritual se dá por meio do Espírito Santo no momento da confissão de Jesus como Senhor e Salvador (1 Co 12:12,13; At 11:17).

– Batismo nas águas. É o ato público, no contexto da igreja visível e local, para todo aquele que confessa Jesus como Senhor e Salvador, sendo esta a única condição para participação nesta ordenança (At 8:36,37). Esse ato simboliza a morte, o sepultamento e a ressurreição com Cristo (Rm 6:3-5). ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Muitos fracassam ao tentar compreender as pessoas porque: • Temem ver suas ideias rejeitadas; • Temem as possíveis ameaças que possam vir contra seus pontos de vista; • Ocupam suas mentes antes dos fatos se concretizarem, ou seja, antecipam a preocupação; Para entender bem as pessoas precisamos: • Lembrar que todas as pessoas querem ser reconhecidas; • Ninguém se importa com o quanto você sabe até que saiba o quanto você se importa; Tomando estas precauções passamos a influenciar de forma mais particularizada.

6. Ajudar O líder influente ajuda as pessoas a crescerem.

Jesus mentoreava seus discípulos sempre reservando um tempo maior para ensinar-lhes: “Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola. Quando, porém, estava a sós com seus discípulos, explicava-lhes tudo.” Mc 4.34.

Jesus também chamou Pedro, Tiago e João para um mentoreamento mais intenso.

Em Lc 8.51 chamou só os três para participarem da ressurreição da filha de Jairo.

Em Lc 9:28 chamou os três novamente para o momento da transfiguração.

No Getsêmani também trouxe os três para mais perto (MT 26.37).

Ajudar uma pessoa a crescer é ter a capacidade de impulsioná-la a enfrentar desafios maiores; encorajá-la a ver além do que vislumbra no presente; apoiá-la a tornar sonhos realidade quando a situação nem sempre está tão clara e favorável.

Fazemos isto, identificando os principais estímulos, já que a outra pessoa precisa de apoio e encorajamento para avançar nos seus propósitos. Chamamos este estímulo de motivação, ou seja, fazemos o outro aprender a ter motivos para fazer ou não fazer.

Quando ajudamos a fazer escolhas ou ter discernimento, chamamos de ‘ajuda para agir com sabedoria’ e este processo representa uma lapidação de valores, princípios e propósitos que estão nas nossas mentes e, em particular, na mente da outra pessoa. A esta caminhada chamamos ‘mentoreamento’. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o uência líder de PG

Ordenanças para a igreja

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7. Reproduzir O líder influente reproduz outros líderes.

Veja At 2:46-47; MT 4:19; 1Co 11:1; 2Tm 2:2 A reprodução de líderes é a ação de formar em outras pessoas a capacidade de ser influentes, no sentido interpessoal ou no sentido processual.

O líder deve aprender a passar o bastão, caso contrário sua liderança não será bemsucedida. ”Ensine-as com persistência a seus filhos.

Converse sobre elas quando estiver sentado ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Exclusão da comunhão Há orientações claras sobre a espécie de pecado que pode motivar a exclusão de alguém da comunhão do Corpo de Cristo: – Ofensor de irmão queixoso que, após exortação, permanece rebelde em relação à ofensa cometida (Mt 18:17); – Devasso, avarento, idólatra, maldizente, beberrão e roubador não arrependido que permanece rebelde diante da exortação amorosa (1 Co 5:11-13); – Faccioso, provocador de divisão (Rm 16:17-18; Tt 3:10-11); – Pessoa que vive ociosa, sem querer trabalhar por opção própria, inclusive usando a religião como desculpa (2 Ts 3:6-14).

Mesmo sob disciplina e sem a possibilidade de comunhão, o rebelde não deve ser tratado como inimigo, mas admoestado sempre como irmão.

Não há pressa para conduzir a disciplina de alguém até sua última etapa, que seria a exclusão da comunhão. Pelo contrário, como a intenção é restaurar, esse processo é conduzido com paciência, amor e espírito manso.

A advertência amorosa visa à restauração e não deve ser precipitada. Além disso, deve cumprir o papel de exortar e animar para a correção (2 Ts 3:14-15; Tt 3:10-11).

Cuidados especiais – Não agimos como polícia. O papel de revelar pecados e convencer o pecador de seu estado não é nosso, mas do Espírito Santo de Deus; – Não somos “advogados de acusação”. O Se-nhor providenciou para seus filhos um Advogado de Defesa, Jesus Cristo. Quem acusa os filhos de Deus é o Diabo, que é o acusador desde o princípio; – Não somos absolutamente nada a mais que qualquer irmão que tenha sido surpreendido em pecado. Não devemos deixar que algum resquício de orgulho tome lugar em nossos corações; – “Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.” (Gl 6:1-5). ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta 4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios

LIDERANÇA RELACIONAL RELACIONAL -- 1.

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O mentor (agente do mentoreamento) é o que o líder influenciador se torna ao ajudar pessoas a crescer. Mentores cristãos causam impacto até a eternidade pois sua influência resulta em frutos espirituais. Quando impulsionamos pessoas a crescerem fazemos um investimento que pode ser mensurado pelos seguintes resultados: • Elevação do nível de ações; • Aumento do potencial para o sucesso; • Aumento do potencial para o crescimento.

“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. Jo 16:33 Vejam: Ex 19:4-5; 1Pe 2:9; Fp 1:6; Sl 23:4.

Precisamos aprender a ver o potencial das pessoas e fazer alguns exercícios como, por exemplo, lançar uma visão de futuro que as ajude a tentar ver mais longe a cada dia.

Como somos movidos por paixões deixe aflorar as paixões da pessoa a quem se propõe ajudar. Lembre-se que o líder que busca ser influente sabe que falhas de caráter atrapalham o processo da boa influência. Então auxilie a pessoa que está caminhando com você a tratar, de pronto, tudo que afetar a sua integridade.

Neste processo de apoio ao crescimento do líder, algumas ações são muito importantes: • Destaque os pontos fortes das pessoas; • Ajude as pessoas a crescer um passo de cada vez; • Viabilize recursos nas mãos das pessoas; • Exponha estas pessoas a experiências de crescimento; • Ensine as pessoas a se autodesenvol-verem.

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A disciplina, em todas as suas fases, tem como objetivo restaurar quem não tem vivido de acordo com o chamado à santidade que o Senhor requer, trazendo essa pessoa de volta à plena comunhão do Corpo.

Procedimentos bíblicos para a Disciplina

4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta

Jesus nos deixou passos e orientações bem claros sobre como aplicar a disciplina, a partir do indivíduo até envolver a igreja representada pelo Pequeno Grupo, seu núcleo menor representativo da liderança pastoral, ou ainda, o grande ajuntamento dos discípulos. Confira o texto de Mt 18:15-18 e compare com o quadro a seguir:

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Passo 1 - TRATAR INDIVIDUALMENTE: Ao tomar conhecimento do pecado da(o) irmã(o), trate pessoalmente e em particular, confrontando em amor.

Passo 2 - TRATAR COM TESTEMUNHAS: Se ela(e) continuar no pecado ou não expressar arrependimento, confronte-a(o) novamente, agora junto com duas ou três pessoas maduras espiritualmente (Mt. 18:16; Dt.19:15). Visando melhor acompanhamento e a cobertura espiritual, recomendase que uma dessas pessoas seja o próprio líder de PG da pessoa confrontada. O prosseguimento do caso para o passo seguinte deve ser resultado de uma unânimidade entre as pessoas que estão tratando.

Passo 3 - TRATAR NO PEQUENO GRUPO: Após o passo 2, se ela(e) não expressar arrependimento palpável, o caso será levado diante da Igreja, representada pelo pequeno grupo. Diante do pequeno ajuntamento a pessoa poderá ainda expressar o seu arrependimento, caso contrário, sob o conhecimento do orientador, o caso prossegue para sacramentar a exclusão da Igreja. (Mt 18:17; 1 Tm 5:20) Passo 4 – EXCLUSÃO: Em estado de rebeldia a pessoa deverá ser afastada da comunhão e considerada como alguém que decidiu andar fora do Corpo de Cristo. A decisão de excluir compete a coordenação da Rede juntamente com os pastores, o que será informado ao ajuntamento congregacional que for mais oportuno (Grande Congregação ou Reunião de toda a liderança). A exclusão indica afastamento compulsório da comunhão do Corpo visível de Cristo no âmbito do grande e do pequeno ajuntamento. (Mt 18:17; 1 Cor 5:5; 1 Tm 1:20; 2 Ts 3:14,15) Passo 5 - RELAÇÃO COM O EXCLUÍDO: Se, mesmo após a exclusão, ela(e) continua em pecado, embora triste, podemos ficar em paz sobre duas coisas: – foram seguidas as orientações bíblicas sobre a questão e foi exercido um amor que se preocupa a ponto de confrontar o erro do outro; – confiar que o Senhor completará a disciplina dos seus filhos do Seu jeito. Com o desobediente não podemos manter comunhão ou aceitá-lo no grande ou pequeno grupo, a não ser para manifestar arrependimento. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar”.

Dt 6:7 Líderes influentes sabem que reproduzir líderes: • Eleva sua influência a um outro nível; • Eleva o potencial pessoal dos novos líderes; • Multiplica recursos.

Desperte o multiplicador de líderes que existe em você, sendo por exemplo um bom líder para você mesmo.

Veja 1Tm 4:16

2. A descoberta da Liderança Descubra o líder latente em você.

Nem sempre reconhecemos as características do líder que existe dentro de nós até as cerceamos - escondemos mesmo, movidos por alguns temores. Estes são frutos do nosso “amadurecimento” incompleto ou deformado geralmente in-fluenciado por nossos próprios medos. Precisamos identificar este líder latente em nós e nos libertar! Sem isto não exerceremos boa influência.

Veja: 1Ts 3:7; 1Ts 1:6 Começamos a perceber um potencial de liderança quando nos submetemos a novas experiências que nos levam a sentir emoções que nunca sentimos, em especial ao experimentarmos lutar contra algo ou alguma situação que temos que controlar.

O importante mesmo é lembrar que sempre podemos resgatar o líder dentro de nós.

Esta é uma mudança que nasce na mente e, por esta razão, pode ser demorada. Quando acontece, porém, gera uma decisão que afetará o futuro.

O poder da atitude Não há nada tão influente quanto uma atitude! A atitude controla sua reação no presente e determina a qualidade do seu futuro. Você é sua atitude e sua atitude é você - se não controlá-la, ela vai lhe controlar!

A atitude determina o sucesso ou o fracasso que podemos alcançar. Muitas oportunidades têm sido perdidas, negadas ou confiscadas, mais por causa das atitudes do que por qualquer outra razão.

Os movimentos influenciadores do líder se manifestam através das atitudes. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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Propósito da Disciplina

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Instinto natural para liderança

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”Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu pai, se for possível, afasta de mim este cálice,; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres””. MT 26: 39 Todo ser humano tem, de uma forma ou de outra, inclinação para liderança, quer seja reativa ou proativamente. Nós não fomos designados para ser dominados, pois, conforme o propósito de Deus, fomos criados para agirmos sobre o mundo. A presença do pecado foi quem mudou este desígnio divino para o homem e cabe a nós resgatarmos este papel tão claro deixado por Deus.

Temos, por exemplo, o poder de administrar as circunstâncias que nos cercam. Mas, muitas vezes não o fazemos porque, movidos por temores, sucumbimos frente a algumas circunstâncias.

Que tal mudarmos este cenário? Que tal descobrir o líder latente dentro de nós?

Podemos alcançar isto seguindo algumas práticas: • Lutar contra os temores da nossa mente; • Construir um fato novo que elimine os efeitos maléficos de uma determinada circunstância; • Aprender a depender de Deus em nossas ações; • Aprender a contar com as pessoas ao nosso redor para promover algumas transformações por menor que sejam.

Conhecendo o espírito de liderança Deus derramou sobre nós a sua própria natureza e aí repousa a origem do espírito de lide-rança. Na criação este se fez notório pois somos a expressão da semelhança do Criador, sob O qual, aliás, influenciamos de forma relevante.

Se cremos nisto, por que não viver intensamen-te esta condição dada por Deus? Sabemos que o pecado foi determinante para inibir este divino propósito em nós, mas não podemos nos deixar dominar por temores que nos distanciam deste plano de Deus.

Não podemos nos esquecer que a liderança é inerente à nossa natureza e fundamental à nossa origem, constituição e destino. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

No Novo Testamento Na Epístola aos Hebreus, encontramos o conceito de disciplina ampliado e aplicado aos crentes em Cristo Jesus (veja os argumentos em Hebreus 12:1-11): – É feita a citação de Provérbios 3:11,12 (v.

5,6); – Ser disciplinado pelo Senhor é prova de nossa condição de filhos (v. 7,8); – A disciplina faz parte do processo divino de educação para nos tornar santos (v.

9,10); – A disciplina não parece motivo de alegria quando está sendo aplicada (v. 11); – Quando a disciplina é recebida como exercício de aprendizado, produz paz e justiça (v. 11).

Disciplina na Igreja Quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador, somos batizados no seu Corpo Invisível (1 Co 12:12-13), nos submetemos ao batismo em águas (Mt 28:19; At 8:36, 37) e, através deste, nos tornamos membros da Igreja local, recebendo a cobertura espiritual que nos diferencia do Império das Trevas, ao qual pertencíamos anteriormente (Cl 1:13).

Assim, compete à Igreja local, sob a supervisão de seus líderes, o ensino, capacitação, restauração, avaliação e correção dos discípulos que dela fazem parte, ou seja, ser instrumento de disciplina do Senhor.

A disciplina começa com a pregação e o ensino da Palavra e se estende ao acompanhamento intencional da conduta de cada membro (Mt 15:11, Tg 2:17), assim como o processo de exclusão para restauração (Mt 18:15-17; 1 Co 5:1-5).

Extensão da Disciplina No contexto da igreja a disciplina pode variar de uma admoestação amorosa (Gl 6:1) até a exclusão da comunhão (1 Co 5:13). O excluído é entregue ao desprotegido mundo das trevas e seu dominador (Satanás), que se torna um instrumento corretivo de Deus, visando o arrependimento do crente impenitente e seu consequente retorno à plena comunhão (2 Co 2:5-11).

LIDERANÇA RELACIONAL - 1. de PG de conduta 4. Conhecendo Ordenançaso elíder princípios

“Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós?””. Is 6:8

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Embora algumas correntes da Psicologia rejeitem a disciplina comoinstrumento indispensável à Educação, a Bíblia trata do assunto de forma clara, franca e natural, tanto no contexto da criação de filhos quanto no do pastoreio e liderança da Igreja.

A disciplina visa, acima de tudo, o estabelecimento de limites que assegurem o bemestar do indivíduo e suas consequências priorizam, acima de tudo, a restauração, a saúde espiritual e o equilíbrio individual e comunitário.

Quando falamos em disciplina estamos considerando um processo contínuo de ensino, capacitação, prestação de contas e correção.

Tal processo acontece num ambiente onde o valor autoridade é posto em prática de forma consensual, entre adultos, ou não consensual, entre pais e filhos.

A disciplina pode ser entendida como o direcionamento à obediência de um determinado conjunto de procedimentos éticos e morais, através do ensino, capacitação, supervisão e controle.

No Antigo Testamento A disciplina, enquanto direcionamento e estabelecimento de limites saudáveis visando à restauração do indivíduo, tem, no Antigo Testamento, promessa de benção para quem dela faz uso.

– Aquele que é disciplinado por Deus deve considerar-se alguém abençoado e feliz (Jó 5:17a); – Ao sermos disciplinados pelo Senhor não devemos desconsiderar como se nada representasse para nós (Jó 5:17b); – A disciplina do Senhor é um golpe que nos fere, mas não para morte, mas que reverterá em cura (Jó 5:18); – Somos aconselhados a não ficar aborrecidos com sua disciplina (Pv 3:11); – Como pais somos orientados a não abrir mão da disciplina no processo educativo de nossos filhos, mas também a fazermos isso sem excessos (Pv 19:18); – A disciplina é expressão de amor, não de ira. Não disciplinar é sinônimo de abandono e falta de compaixão (Pv 3:12). ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

A consciência da ação do espírito de liderança em nós nos faz exercer influência mais intensamente.

O que significa ser um líder de verdade?

Podemos até definir que liderança é a capaci-dade de influenciar outros (pessoas e processos), mediante inspiração motivada por um entusiasmo vibrante, gerada por uma visão e produzida por uma convicção despertada por um propósito.

Nem todos nascem líderes prontos mas pode-mos aprender a ser líderes e até a nos tornarmos mais influentes. Devemos nos lembrar que liderança é um resultado, uma consequência da prática da influência inspiradora, que inspira outras pessoas a lutarem juntas pelos mesmos propósitos. Um líder de verdade consegue inspirar e influenciar outros a seguirem suas ideias.

Resumidamente, ser um líder pode ser a reunião de atitudes, expressas de maneira equilibrada, que gerem um processo de algumas fases: • Um propósito claro; • Uma convicção deste propósito; • A visão de onde esta convicção levará; • O entusiasmo nesta visão; • A inspiração nesta visão que se renova continuamente; • A influência desta inspiração; e • A manifestação desta capacidade de mudar, direcionar, construir (destruir), chamada de liderança.

Portanto, ser um verdadeiro líder dar forma a esse processo com estas atitudes. Exercer influência é dar significado prático a esta capacidade de influenciar nas decisões e escolhas de pessoas e processos.

O dom do espírito de liderança O dom do espírito de liderança é a capacidade e o potencial de liderança intrínsecos à natureza do ser humano.

Esta capacidade está circunscrita às percepções sociais, culturais e ideológicas que restringem, desencorajam e impedem sua manifestação e cerceiam o espírito de liderança que reside em nós. Deus quer que vivamos uma vida plena, livre das amarras que nos impedem de experimentar o espírito de liderança em suas variadas intensidades. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o uência líder de PG

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Orientações sobre disciplina

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2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA o uência líder de PG

A verdadeira motivação

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A motivação para o trabalho foi avaliada por um estudo comportamental que a classificou como Motivadora ou Gratificadora.

Os aspectos gratificadores são palpáveis, visíveis e, muitas vezes, materiais; os motivadores são mais abstratos, pois agem sobre a mente levando as pessoas a sentir algum prazer emocional como consequência.

Como motivadores destacamos: • O elogio; • A apreciação pública; • Oportunidades de crescimento; • Os desafios.

Os estudos mostraram que estes aspectos que mexem com a mente e com as emoções, possuem uma força tremenda para inspirar a luta por transformações.

Destacamos, por exemplo, que esta é a força mobilizadora de um voluntário, que encontra significado especial no que faz e dá razão ao senso de missão que se automotiva a cada passo da caminhada.

Quando lideramos precisamos lembrar que a influência de pessoas movidas desta forma, onde quer que seja, levarão o processo de liderança a um elevado patamar.

Sentir que faz algo importante Quando alguém sente que faz algo importante, o resultado das suas ações é sempre o que encontramos de melhor nela, sendo capaz de aprimorar-se, movida pelo sentimento da importância do que faz, quer seja para si ou para outros. Com relação a este ponto é comum encontrarmos significativos exemplos de excelência.

Módulo LIDERANÇA RELACIONAL Disciplina 4. Ordenanças e princípios de conduta

O Pequeno Grupo é a expressão viva da Igreja de Cristo, onde há múltiplas manifestações das práticas ensinadas por Jesus, através dos seus membros. Destacamos aqui as ordenanças – Batismo e Ceia –, e as orientações bíblicas sobre Disciplina, que direcionam algumas ações na vida da igreja que devem ser compreendidas e vividas por todos os membros.

Participar de uma igreja indica compromisso com Jesus, segundo o qual entendemos e aplicamos, na prática, esses princípios que precisam fazer parte do viver cristianismo, em particular, no que se refere à liderança bíblica.

Tanto as ordenanças quanto as orientações sobre disciplina carregam em si mesmas, significados específicos que nos ajudam a entender alguns compromissos que precisam estar presentes em nossas vidas. No ensino de Jesus, essas práticas fortalecem o entendimento e o comportamento de todos os crentes que perseguem um compromisso com o Senhor.

O líder de Pequeno Grupo, dentre suas muitas atribuições, não deve esquecer da importância de promover a prática dos preceitos bíblicos sobre Ceia, Batismo e Disciplina.

Entenda a seguir cada uma delas.

Motivação como fator de desenvolvimento pessoal Explorar o melhor das pessoas é evidenciar habilidades, virtudes e competências, que contribuem para o sucesso da liderança. Lembrese que liderança é um processo relacional e interpessoal e quando permitimos que sejam ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

3. Conhecendo Estilos de Liderança LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

Precisamos redescobrir o propósito de liderança que Deus deu a cada um de nós para fazermos diferença onde for necessário.

Podemos aspirar por isto mas só o alcançaremos quando deixarmos Deus agir em nossas mentes, renovando nossos valores e nos fazendo descobrir quem realmente somos.

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GABARITO Veja aqui quantos pontos valem a resposta que você marcou.

Para cada questão marque o número correspondente a letra da resposta que você escolheu no questionário.

Grupo A Questões 1 2 3 4 6 7 10 12 13

a 4 4 4 4 4 4 4 4 4

b 3 3 3 3 3 3 3 3 3

c 2 2 2 2 2 2 2 2 2

d 1 1 1 1 1 1 1 1 1 TOTAL

TOTAL

Grupo B Questões 5 8 9 11 14

a 1 1 1 1 1

b 2 2 2 2 2

c 3 3 3 3 3

d 4 4 4 4 4 TOTAL

TOTAL

Grupo C Questões 15 16 17 18 19

a 4 4 4 4 4

b 3 3 3 3 3

c 2 2 2 2 2

d 1 1 1 1 1 TOTAL

TOTAL

3. Significado e propósito da liderança relacional

40 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

A importância do ato de liderar é inegável e incontestavelmente prioritária para garantir o sucesso dos propósitos de um grupo.

Considerando que liderança é um processo relacional, devemos priorizar, na essência, a importância e o valor das pessoas, arriscadas a sucumbir à falta de um líder.

Viver liderança relacional significa que, entre as pessoas, haverá sempre uma clara definição de papéis. O propósito da liderança relacional é esta-belecer a interdependência entre líderes e liderados, onde um não existe sem o outro e a liderança é a ação que os une.

Desenvolvemos, na liderança relacional, um modelo onde as pessoas são o centro e os processos só fazem sentido se estas estiverem presentes, como fator indispensável.

4. O poder do exemplo A transparência é uma atitude esperada para vivenciarmos uma liderança com integridade e exemplifica o desejo e a prática de autenticidade de um líder.

A coerência do líder exemplifica o propósito de viver equilibradamente e ser justo consigo mesmo na comparação entre pontos de vista e atitudes comuns ao homem.

A integridade do líder resulta do bom exemplo manifesto em suas atitudes.

Sendo assim, destacamos a importância e o exemplo de muitos homens na História cuja ação de liderar fez diferença porque primaram ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

2. Conhecendo O Poder da Infl LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o uência líder de PG

LIDERANÇA RELACIONAL RELACIONAL -- 1.

3. Conhecendo Estilos de Liderança LIDERANÇA o líder de PG

Escreva este número na coluna TOTAL a sua direita e depois some o resultado desta coluna.

destacadas estas características, experimentamos a celebração do positivo e exemplificamos o que deve ser reproduzido em outros.

O líder atento à sua influência deve oportunizar estas situações para sedimentar a missão do grupo que lidera, independentemente de seu perfil e caraterística.

Por exemplo: a capacidade de persuasão de um líder é fundamental para motivar o grupo, ou processo, a se desenvolver, considerando alguns princípios: • Saiba onde você quer chegar; • Coloque-se no lugar da outra pessoa; • Exponha os problemas, de cara; • Esteja preparado para correr riscos; A motivação é um forte instrumento influenciador na liderança relacional.

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QUESTIONÁRIO: Descubra o seu estilo de liderança 01)

Eu gosto de experimentar novas idéias junto com o grupo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

02)

Faço comentários engraçados durante o trabalho de grupo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

03)

Dou motivos para as críticas que eu preciso fazer! a) muitas vezes b) às vezes c) Raramente d) Nunca

04)

Eu trabalho em conjunto com o grupo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

05)

Eu exijo obediência absoluta do grupo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

06)

Eu confiro com o grupo quando o que foi decidido está a ser feito! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

07)

Eu gosto de cuidar das pessoas do meu grupo e vou visitá-los em suas casa! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

08)

Eu dou as tarefas sem pedir aos outros o seu acordo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

09)

Eu estou sempre contra a menor alteração do plano de trabalho! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

10)

Eu mantenho o grupo a uma certa distância de segurança! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

11)

Convido o grupo para trabalhos em equipe a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

12)

Eu critico o trabalho de uma pessoas do grupo, mas não a própria pessoa! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

13)

Tento reduzir a fofoca no meu grupo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

14)

Eu faço minhas próprias decisões! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

15)

Teórica ou o conhecimento prático determina o meu próximo passo ou minha tomada de decisão! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

16)

Eu decido de forma diferente da maioria do meu grupo! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

17)

Tenho conduzir longas discussões sobre as minhas decisões! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

18)

Eu devo dar para o meu grupo oportunidade de discutir bem antes das tomadas de decisão! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

19)

Você não se sente seguro, quando trabalha em um plano que você mesmo construiu! a) Muitas vezes, b) às vezes c) Raramente d) Nunca

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3. Conhecendo Estilos de Liderança LIDERANÇA o líder de PG

Bibliografia IBC. Curso turbo para líderes. Fortaleza: Igreja Batista Central de Fortaleza, 2009.

HYBELS, Bill; BLANCHAR, Ken; HODGES, Phil. Liderando com a Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

HYBELS, Bill. Quando a liderança e o discipulado entram em conflito. São Paulo: Vida, 2008.

CHO, David Yonggi. Liderança espiritual: desafios para o mundo atual. São Paulo: Vida, 2010.

HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor – Os princípios de liderança de “O monge e o executivo”. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

SANDERS, J. Oswald. Liderança espiritual.

São Paulo: Mundo Cristão, 1995.

HUNTER, James C. O monge e o executivo – Uma história sobre a essência da liderança.

Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

HYBELS, Bill. Liderança Corajosa. São Paulo: Vida, 2002.

OGDEN, Greg & MEYER, Daniel. Elementos essenciais da liderança – visão, influência, caráter. São Paulo: Vida, 2009.

MAXWELL, John C. & DORNAN, Jim. Como tornar-se uma pessoa de influência. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

MAXWELL, John. A arte de influenciar pessoas – sozinho não se chega a lugar algum.

São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

MUNROE, Myles. O espírito de liderança. Belo Horizonte: Motivar, 2006.

D’SOUZA, Anthony. Developing the leader within you – Strategies for effective leadership. Singapore: Haggai Centre, 1994.

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3. Conhecendo Estilos de Liderança LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

pela transparência, coerência e integridade vitais ao bom exercício da liderança. Historicamente, autênticos influenciadores não negaram ter deixado exemplos vivos de liderança.

Deixamos o desafio para que você se deixe trabalhar por Deus, aperfeiçoando seu dom de liderança e permitindo ao Senhor celebrar em você o milagre do resgate da liderança.

39 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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D’SOUZA, Anthony. Developing the leader within you – Strategies for effective leadership. Singapore: Haggai Centre, 1994.

Módulo LIDERANÇA RELACIONAL Disciplina 3: Estilos de liderança

Visão geral: • • • • •

Conhecendo Estilos Descobrindo e desenvolvendo seu estilo de + Liderança Líder Servo Liderança Relacional Competências Relacionais

3. Conhecendo Estilos de Liderança LIDERANÇA RELACIONAL - 1. o líder de PG

e sua importância para o grupo. Lidar com o conflito é saber ouvir, saber se expressar equilibradamente, saber unir o diferente entendendo que enquanto estiver presente a sensação de perda de alguns dos lados o conflito não acaba. Se não alcançarmos o entendimento a ruptura é inevitável, real, e deve ser encarada como um fato vivo, que também tem seu preço, mas quando optamos por romper é porque será melhor para todos. No aperfeiçoamento das competências relacionais, devemos lutar para evitar as rupturas relacionais até esgotar todas as de entendimento.

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Os estilos de liderança possuem muitas faces, que nos mostram e revelam os perfis mais variados de manifestação da capacidade de conduzir pessoas e processos.

Deus nos deu características individuais que nos tornam diferentes uns dos outros e destacam, de maneira peculiar, a forma de ser de cada um.

Quando estudamos estilos de liderança procuramos agregar algumas características mais usuais para identificar o estilo de cada pessoa, por aproximação:

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1. Liderança visionária

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O líder visionário é movido por grande ou grandes visões e não se sente inibido em desafiar pessoas a “subir a bordo” de sua visão. Suas manifestações sobre a visão são muito intensas e quando fala ou escreve sobre o assunto, sua argumentação é vibrante e calorosa.

Pessoas que lideram com idealismo acreditam, de verdade, que sua visão vai se tornar realidade e não são facilmente desencorajadas ou dissuadidas.

Elas podem ou não ter habilidade natural para formar equipes, alinhar talentos, estabelecer metas e administrar o progresso em direção à sua visão. Podem, no entanto, ser eficientes em administrar o processo, convocando pessoas que possam ajudá-las ou tendo que desenvolver as habilidades que não lhes sejam naturais.

2. Liderança direcional A força deste líder está em sua grande capacidade para definir o rumo que o grupo deve tomar quando num impasse que exige uma atitude pontual.

Ele sabe perguntar e encontrar as respostas quanto a: rumo, hora da mudança, foco a se concentrar ou consolidar, forma de trabalhar e o que deve ser aperfeiçoado, aprofundado ou melhorado. Este líder sabe o curso que sua liderança e grupo devem tomar e decidir entre várias opções é uma marca forte na sua liderança.

Este estilo de liderança é extremamente importante porque errar nestas horas vitais na vida de um grupo são desastrosos e podem levar à ruína. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

a utilização de vários sentidos combinados, mas, acima de tudo, nos relacionamentos interpessoais, esta competência exige também zelo com as expressões. Resultantes de como manifestamos nossas emoções as expressões são fundamentais no processo da comunicação. Falar, ouvir, sentir, são alguns sentidos que se combinam no processo da comunicação.

4. Autoestima. É a competência do reconhecimento próprio, a capacidade de sabermos quem somos nós, suportarmos as ameaças dos conceitos e julgamentos que muitas vezes são feitos sobre nós e nos mantermos em equilíbrio. As oscilações de autoestima dificultam o pleno exercício das competências relacionais e precisamos aprender a lidar com isto mantendo estas variações em limites que não afetem os nossos relacionamentos. Precisamos aprender a nos observar sem medo e saber lidar com o que estamos vendo. As correções no lidar com a autoestima nos ajudam na melhoria das demais competências relacionais.

5. Saber ouvir; saber falar.

Precisamos compreender a importância do ouvir, que nos dará mais e melhores condições para saber falar. É importante lembrar que o ser humano primeiro aprende a ouvir e, depois, a falar. Mas é uma pena quando uma série de maus hábitos alteram o entendimento sobre o equilíbrio destas duas competências especiais e relacionais.

6. Saber unir.

Reunir pessoas com pontos de vista divergentes sob uma mesma liderança exige habilidades especiais. Mas tudo começa dentro de nós mesmos, quando aprendemos a lidar com a imparcialidade em nossos relacionamentos. É possível desenvolvermos o senso de unidade nas nossas atitudes, aprendendo a demonstrar respeito pelo pensamento ou pela pessoa diferente.

Saber unir é a competência que ajuda a equilibrar forças sob sua liderança.

7. Conflitos e rupturas.

A competência da administração de conflitos depende de todas as anteriores, pois, como líderes, não lidaremos sempre com a unanimidade e para obter consenso precisamos entender quando a situação é divergente, sua forma, seus valores, seu preço ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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Conhecendo Estilos

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Competências Relacionais

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3. Conhecendo Estilos de Liderança LIDERANÇA o líder de PG

1. Controle emocional. É através das nossas emoções que expressamos o que sentimos e o que não sentimos. Em muitos momentos são intensas e a maioria das pessoas não conseguem controlá-las: gritam, choram, riem, se alegram, se angustiam, etc. Mas é importante lembrar que é necessário conhecermos os nossos limites, pois, na convivência com as pessoas, corremos o risco de sermos levados a extremos emocionais e se torna necessário entender que as emoções podem ser controladas. Fortemente estimuladas as emoções podem levar ao desequilíbrio a nossa própria capacidade de pensar, raciocinar. Ou seja, o equilíbrio pessoal entre emoções e razão precisa ser conhecido por todos, porque isto nos ajuda a conviver melhor em meio às tensões do dia a dia.

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2. Sociabilidade. É a habilidade de interagir bem nas mais variadas condições e nos mais diversificados ambientes e se expressa em amabilidade e simpatia, que cativa as pessoas ao redor. A sociabilidade permite circular em ambientes desconhecidos com mais facilidade. Podemos desenvolver esta competência aprendendo a lidar com os temores da rejeição, a franqueza das nossas expressões e o aperfeiçoamento da amabilidade. Mesmo o ser humano sendo um ser social, nem todos têm desenvolvido esta habilidade, pois alguns fatores, durante a sua formação, deformaram sua maneira de se ver e de ver o outro. Alguns maus hábitos relacionais ou complexos comportamentais degeneraram ou mal formaram conceitos sobre nós mesmos e/ou sobre as pessoas.

Mas é possível corrigir estas particularidades guardadas nas nossas mentes e nos tornarmos pessoas sociáveis.

3. Comunicação. É a capacidade de falar e de ouvir e responder a mensagem expressa em palavras ou gestos. É entender os códigos recebidos, decodificá-los e enviar códigos inteligíveis que deem continuidade ao processo de troca de informações. A comunicação exige ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Geralmente estes líderes não são pessoas de muita projeção, preferindo a cautela e a discrição.

3. Liderança estratégica Líderes estratégicos possuem a habilidade de assumir uma visão empolgante e fragmentá-la em uma série de fases seqüenciais e alcançáveis.

Ele traça com clareza o roteiro de passos a serem dados em um plano, redesenhando-o de forma a torná-lo atingível.

Líderes orientados estrategicamente montam planos que todos podem compreender e participar, estimulando o grupo a realizá-lo e percebendo quando este está se distanciando das metas propostas.

O líder estratégico se esforça para alinhar os vários subgrupos de forma que todos se concentrem na visão.

4. Liderança gerencial O líder-gerente é um paradoxo pois existem diferenças conceituais entre os dois papéis, mas quando definimos este estilo de lide-rança estamos descrevendo alguém que tem a habilidade de organizar pessoas, processos e recursos, com o objetivo de alcançar sua visão.

Esse líder sabe trazer ordem ao caos, sente profunda satisfação em monitorar e ajustar processos, motiva seu grupo a estabelecer as devidas marcações no caminho ao destino onde quer chegar sua liderança.

Muitos líderes que não possuem esta característica se tornam, em grande parte, incapazes de alcançar suas metas.

Líderes-gerentes raramente captam a atenção das pessoas, como os visionários, tomam decisões críticas ou estabelecem planos estratégicos. O seu universo é o mundo operacional, o da rotina, onde se movimenta muito bem desde que não haja grandes mudanças e no qual o líder com perfil gerencial garante a boa manutenção do que existe.

5. Liderança motivacional A habilidade do líder motivacional é manter o grupo empolgado, por isto são hábeis em difundir o tipo de inspiração ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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mas é possível obtermos resultados satisfatórios.

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6. Liderança pastoral

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Este líder monta sua equipe lentamente; ama os liderados profundamente; acalenta-os gentilmente, apóia-os firmemente, escuta-os pacientemente e ora por eles constantemente.

O líder-pastor conduz seu grupo por uma rica experiência comunitária, pois enquanto os visionários tendem a atrair pessoas, o pastor tende a unir, apascentar, acalentar.

O que realmente importa é a dinâmica da comunidade. Devemos lembrar que, embora existam muitas pessoas motivadas pela causa, que esperam ser atraídas para uma missão por um líder visionário, há também aquelas carentes do convívio em comunidade que precisam ser bem recebidas, acalentadas e amadas pelo grupo.

Respeite os líderes pastorais, pois podem não se destacar na proclamação de visões ou montagem de planos estratégicos, mas sua habilidade singular de apascentar os coloca em condições de fazer diferença.

7. Liderança que forma equipes Este líder conhece a visão e compreende com alcançá-la mas percebe que será necessária uma equipe de líderes e liderados para alcançar os objetivos.

Formadores de equipes possuem uma percepção sobrenatural para pessoas, o que lhes permite ter êxito em escolher e desenvolver pessoas com habilidade e caráter certos e o apropriado entrosamento com o restante da equipe. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

8. Liderança exige compromisso.

Compromisso é fidelidade à escolha.

O líder-servo é o ápice da referência de liderança, pois foi vivenciado pelo próprio Jesus, que nos confiou a responsabilidade de reproduzir este estilo com fidelidade e intensidade.

Liderança Relacional – Melhorando o relacionamento interpessoal Líderes não trabalham sozinhos! Na maior parte do seu tempo estão envolvidos com pessoas e isto faz com que dependam da qualidade dos relacionamentos interpessoais.

Muitos líderes conseguem facilmente a mobilização e a intensa cooperação das pessoas; outros, a despeito de suas variadas competências técnicas, deixam a desejar nesta área.

Qual a causa disto? É que alguns fatos afetam a qualidade da interação entre os líderes e as outras pessoas. É necessário aprimorar a autopercepção para estes fatores e investir nas mudanças necessárias, caso contrário a liderança estará sempre ameaçada, pois líderes caminham com pessoas.

Precisamos investir em mecanismos que ajudem o líder a aprender a tratar com as questões de comportamento, inicialmente lhe abrindo a mente para a autopercepção de suas habilidades nesta área.

– Entendendo os relacionamentos As nossas diferenças pessoais afetam nossas relações, ora contribuindo para nos aproximar, ora nos distanciando uns dos outros.

A liderança exige um equilíbrio nos relacionamentos para evitar que os propósitos do grupo sejam comprometidos.

Podemos fazer este equilíbrio acontecer quando desenvolvemos ou aperfeiçoamos nossas competências relacionais. Estas estão ligadas diretamente à nossa história mas podem ser ajustadas, quando, intencionalmente, nos dedicamos a fazer melhorias ou até mesmo mudanças em alguns aspectos da nossa maneira de ser e de conviver com as outras pessoas.

Devemos lembrar que muitas competências podem ser desenvolvidas, mas algumas sempre falarão mais alto, pois estão enraizadas no mais íntimo do nosso ser e sedimentadas em nossa mente. Essas exigirão maior esforço, ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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que as pessoas precisam. Identificam facilmente quem precisa de reconhecimento público e quem apenas uma palavra de encorajamento em particular resolve. A abordagem motivacional é vista por muitos como um estilo supérfluo de liderança, mas não é o caso, pois, como acontece com todos os outros perfis, tem sua importância.

Este líder mantém seus seguidores por muito tempo, por não se deixar abater quando a moral do grupo está baixa, mas vê neste momento uma oportunidade para sonhar com novas formas de inspirar e erguer o espírito de todos.

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1. Liderança exige paciência.

Ter paciência é demonstrar autocontrole quando experimentamos incertezas ou crises ameaçadoras onde as respostas ainda não estão à vista.

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2. Liderança exige gentileza.

Gentileza é dispensar atenção, apreciação e encorajamento aos outros. É um ato de amor que exige que nos interessemos pelo outro até mesmo quando não sentimos nenhuma afeição. Pequenas manifestações de apreciação, encorajamento, cortesia e atenção ajudam os relacionamentos a se desenvolverem de forma adequada.

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3. Liderança exige humildade.

O entendimento de humildade deve ser claro, pois significa saber a sua exata condição como pessoa, suas limitações e potencialidades, mas, acima de tudo, reconhecer que não é o todo-poderoso, Agir com humildade é reconhecer que depende de Deus, que está acima controlando tudo, e ter disposição para ouvir as opiniões mesmo que sejam contrárias às suas.

4. Liderança exige respeito.

Respeito é tratar todas as pessoas com a devida importância. É uma das formas eficazes de demonstrar respeito pelas habilidades e capacidades da outra pessoa e, com isto, construir uma relação de confiança e fluxo de responsabilidades. Delegar funciona como via de mão dupla.

5. Liderança exige altruísmo.

Altruísmo é atender às necessidades dos outros.

6. Liderança exige perdão.

Perdoar é não levar em conta a ofensa, deixar de lado o ressentimento e não contabilizar mágoas, pois as pessoas vão cometer erros sob sua liderança. Perdoar significa comunicar de forma positiva como o comportamento de alguém o afetou, lidar com o problema e revelar todo e qualquer ressentimento existente.

7. Liderança exige honestidade.

Honestidade é não tentar enganar ninguém. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Eles sabem como dispor seus liderados nas posições e pelos motivos corretos para que produzam os resultados certos.

8. Liderança empreendedora O que diferencia este dos outros estilos é que o líder empreendedor já funciona otimamente no início das atividades e precisa começar algo novo, com regularidade, senão perde, gradualmente, a energia.

Logo que um projeto esteja operando regularmente e exigindo gerenciamento contínuo ou ocorram complicações, que impliquem na necessidade de discussões a respeito de políticas, sistemas e controle, a maioria dos líderes empreendedores perde o entusiasmo, a concentração e até mesmo a confiança.

Em momentos como estes o empreendedor começa a procurar algo novo diferente daquele cenário em que está. E repete a rotina, estabelecendo nova iniciativa, impulsionando-a a crescer por algum tempo e voltando ao ponto de partida, depois de indicarem alguém para substituí-lo.

9. Liderança reformista O seu ponto forte é reformar, alterar o ambiente e fazer mudanças. O reformista tem o dom de ser bem sucedido em situações turbulentas, como uma equipe que perdeu a visão, alocou pessoas nas posições erradas ou não escolheu uma estratégia para atuar. Este é perito em organizar bagunças.

Estes líderes vão fundo para descobrir a missão original do grupo e o motivo pelo qual se desviou dela e reavaliam tudo: pessoal, estratégia e valores do grupo.

Reúne-se frequentemente com os liderados para ajudá-los a compreender onde o velho modelo deu errado e como o novo vai dar certo, impulsionando-os a entrar em ação.

10. Liderança consensual Eles possuem a extrema habilidade de reunir, sob o “guarda-chuva” de uma única liderança, uma gama de grupos, o que possibilita a uma organização complexa se concentrar em uma única missão. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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estilo de liderança, pois a combina com amor, como binômio mais forte de sua missão. Neste sentido, deve observar algumas combinações de qualidades a serem vividas intensamente:

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Descobrindo e desenvolvendo seu estilo de liderança

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Passo 1:

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Reveja cuidadosamente a descrição dos estilos de liderança apresentados e descubra se você reflete um ou vários estilos de liderança.

Em seguida, partilhe esta descoberta com pessoas acostumadas à sua liderança e pergunte se concordam com sua conclusão. Só a autoavaliação é pouco para uma boa identificação.

Passo 2: Determine o estilo em que você se encaixa, ou não, na atual situação de liderança. Este é um processo delicado e potencialmente doloroso, mas extremamente importante para distinguir se suas características de liderança realmente se encaixam no papel que se espera que você cumpra.

Existem diversas situações em que seu estilo de liderança se encaixaria, então seu desafio é determinar se, neste momento, você está, ou não, na situação identificada.

Passo 3: Consiste em determinar o estilo de liderança de cada pessoa de seu grupo. Faça isto em conjunto lendo as descrições dos estilos de liderança e destacando os pontos fortes e fracos de cada pessoa. Isto vai ajudá-lo a ter certeza de que cada liderado é adequado à função que ocupa, propiciando a que cause o maior impacto possível, e permitindo determinar que tipo de liderança está faltando em seu grupo e qual estilo se encaixaria melhor. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

Passo 4: Aqui fica o seu compromisso de, não apenas desenvolver seu estilo mais destacado, como também crescer nas áreas em que você é fraco.

Líder Servo Jesus nos deixou o mais belo modelo de lide-rança, um exemplo completo e, para muitos, complexo, ao ensinar como se lidera servindo, em contraste com as expectativas da sua época e, até hoje, surpreendendo os que ainda não conhecem o impacto da liderança servil.

A base deste formato de liderança está nas diferentes expressões de amor manifestadas por Jesus.

Ele demonstrou claramente como tratar com as mais variadas pessoas – pobre, rica, necessitada, discriminada, poderosa, oprimida – e muitos outros tipos.

Quando formou sua equipe, os escolhidos não reuniam, inicialmente, as características esperadas para provocar uma grande mudança na História, mas a manifestação do amor que demonstrou por eles e estendeu a todos criou uma nova referência de liderança.

Sua missão estava bem definida por Deus – cumprir a promessa divina e trazer salvação ao homem –, mas Cristo usou a capacidade de servir para liderar a implantação do Reino Eterno aqui na Terra.

O amor é a marca mais evidente desta forma de cumprir sua missão e viver como servo a expressão mais relevante de tudo isto.

Estar disposto a servir é o nosso desafio e isto pode até contrastar com as expectativas de lide-rança dos nossos dias, mas é o ensino do Mestre.

Amar é agir, manifestar ação, evidenciar a decisão e demonstrar, na prática, todas as estratégias para alcançar uma visão, administrar rotinas e conflitos e celebrar o sucesso. É focar todas as energias no propósito cujo centro são as pessoas e reunir os diferentes estilos de liderança, porém direcionando a ação do ato de liderar especificamente ao ser humano.

As pessoas se relacionam em qualquer aspecto da vida e não podemos deixar que coisas ocupem, em importância, o seu significado.

O líder-servo é alguém que prioriza este ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.

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Líderes consensuais possuem grande flexibilidade, são diplomatas, têm habilidade de contemporizar e negociar e talento em ouvir, compreender e raciocinar de forma ampla. Acima de tudo, amam o desafio de se relacionar e se empolgam ao enfrentar o desafio de unir e satisfazer as necessidades de vários grupos.

O objetivo do líder consensual é tornar-se um excelente “mediador”, conseguindo unir e concentrar os esforços de todos os grupos, de forma a criar uma situação em que todos os envolvidos saiam ganhando.

Lidar com a complexidade é o ponto forte do líder consensual.

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