Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião - Curso EFA

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ESCOLA SECUNDÁRIA 3º CEB DE PINHAL NOVO CURSO EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS ANO LECTIVO 2012/2013

Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

DOCENTES

DISCENTE

Prof. Américo Nunes

Preciosa Sebastião, n.º 22

Prof.ª Maria Rodrigues

4 de Setembro de 2013 Pinhal Novo


Ficha Técnica Título: Portfólio Reflexivo de Aprendizagem Autora e Editora: Preciosa Ferreira Paulino Sebastião (1ª edição, Setembro 2013) Formadores: - Cidadania e Profissionalidade * Américo de Assunção Nunes * Carla Alexandra Carvalho Jordão * Isabel Mercês Silva Costa * Marcela * Maria Margarida Gil Sobralinho Rodrigues - Cultura, Língua e Comunicação * Ana Maria Conceição Maduro Soares Oliveira * Herlander Mário Pratas Cruz * Patrícia Isabel da Silva mendes - Sociedade, Tecnologia e Ciência * Herculano Pereira Vasques * Maria Isabel Guerreiro Catarino * Rui Manuel Severo Coelho - Língua estrangeira: Inglês * Sónia Cristina da Costa Santos * Susana Amorim Curso EFA – Nível Secundário 12º Ano Escola Secundária de Pinhal Novo 3º CEB de Pinhal Novo Contacto

+351 236 33 44

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ÍNDICE INTRODUÇÃO

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AUTOBIOGRAFIA

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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE

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UFCD 1 – Os desafios do alargamento da U. E.

8

UFCD 1 – Declaração universal dos direitos do Homem

10

UFCD 2 – A evolução da minha aprendizagem

13

UFCD 3 – Actividade um

15

UFCD 3 – Actividade dois

16

UFCD 5 – General Motors, um caso de globalização

19

UFCD 6 – Actividade dois

20

UFCD 6 – Actividade três

24

UFCD 8 – Fisiodocelar

27

UFCD 8 – Cáritas

30

Reflexão conclusiva de CP

32

CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO

33

Clonagem humana

34

Texto argumentativo sobre a clonagem

35

Ficha de trabalho sobre o filme A ilha

36

Ficha de trabalho sobre o filme Mar adentro

38

Urbanismo e mobilidade em Pinhal Novo

40

Panfleto “Os três R’s”

47

Definição de arte

48

Arte urbana

49

Integração da arte urbana

50

Pobreza extrema

51

Sobreendividamento

53

Medidas para anular o sobreendividamento

57

Reflexão conclusiva de CLC

59

LÍNGUA ESTRANGEIRA - Inglês

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Trip to London

62

The evolution of the Mass Media

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Application letter

65

Curriculum Vitae

66

The evolution of my learning

67

Letter to my friend

69

Summary of Flextime

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Reflexão conclusiva de inglês

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SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

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NG 2 – DR 1 – FT 1: Casas (mais) eficientes

73

NG 2 – DR 1 – FT 4: 3 R’s

74

NG 2 – DR 3 – FT 1: Ar

76

NG 2 – DR 3 – FT 2: Água

79

NG 2 – DR 3 – FT 3: Solos

84

NG 2 – DR 4 – FT 5: Recursos renováveis e não renováveis

86

NG 3 – DR 3 – FT 2: SNS

89

NG 3 – DR 4 – FT 3: Cartaz Hepatite B

100

NG 4 – DR 1 – FT 1: Imposto como forma de receita do estado

101

NG 4 – DR 2 – FT 4: Cabeleireiros Preciosa

102

NG 4 – DR 3 – FT 1: A evolução da moeda

105

NG 5 – DR 3 – FT 4: Impresa

109

NG 6 – DR 1 – FT 1: A evolução das habitações

111

NG 6 – DR 2 – FT 3: Ruralidade e urbanidade

113

NG 6 – DR 3 – FT 4: Panfleto Administração, segurança e território

116

NG 6 – DR 4 – FT 2: A jornada do Homem

117

NG 6 – DR 4 – FT 3: Migrações animais

118

NG 6 – DR 4 – FT 6: A imigração ilegal

119

Reflexão conclusiva de STC

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PORTFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM PRA – Reflexão final do Curso EFA

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INTRODUÇÃO

No âmbito do Curso EFA, foi pedida a realização de um portfólio do qual fazem parte vários trabalhos das disciplinas, que do curso fazem parte, e posteriores reflexões finais de cada uma delas por forma a concluir todo um processo que fez também parte da minha aprendizagem. O Curso EFA foi um projecto do qual nunca pensei vir a fazer parte, no entanto, com o apoio daqueles que mais me querem bem, tornou-se uma realidade, a qual tem o intuito de valorização pessoal, assim como, foi uma forma de completar as minhas habilitações escolares a nível do secundário. Quando iniciei o curso, estanto afastada há 30 anos do meio escolar, e com as novas tecnologias – com as quais não me sentia muito à vontade – foi muito difícil introduzirme no ambiente de trabalho, porque tinha que fazer os trabalhos que me iam sendo pedidos, e a minha dificuldade de acompanhar essas mesmas exigências era muita. Tendo mesmo muitas vezes pensado em desistir mas com o apoio dos professores Herculano Vasques e Nuno Godinho, que me deram muita força para continuar e da minha família, consegui ultrapassar obstáculos e seguir com o projecto para a frente. Agora aqui estou a fazer o portfólio, agreadeço a todos os professores que me ajudaram quando mais precisei. Passei bons momentos e vou ter muitas saudades dos colegas, dos professores e das auxiliares de educação. O portfólio tem como estrutura o enquadramento teórico das disciplinas Cidadania e Profissionalidade (CP); Cultura, Língua e Comunicação (CLC); Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC); e Língua estrangeira (inglês) que abordam vários aspectos gerais da sociedade actual, seguida das reflexões conclusivas de cada uma das disciplinas, finalizando com a reflexão deste processo que é o Curso EFA.

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AUTOBIOGRAFIA

Sou Preciosa Ferreira Paulino Sebastião, nasci a 11/01/1962 pelas 00h10 na maternidade de Coimbra, mas fui registada na freguesia de Chão-de-Couce no concelho de Ansião, distrito de Leiria, filha de Manuel Marques Paulino e de Maria Alice Marques Ferreira. Cresci na terra onde fui registada até aos meus 7 anos. Vim para Lisboa com a minha mãe e irmã mais nova; o meu pai já se encontrava aí : a sua profissão era pedreiro. Vivi e cresci no Bairro de Campo de Ourique numa parte de casa. Aí fiz a escola primária, a preparatória e o ensino Secundário na Escola Josefa D’Óbidos. Não completei o 10º ano; desisti da escola, porque tinha que ir a trabalhar para ajudar os meus pais. A vida tornou-se muito difícil, pois o meu pai que trabalhava nas obras, teve um acidente, caiu de um andaime do 3º andar, nunca mais pôde trabalhar, e minha mãe trabalhava para senhoras, era mulher- a- dias, como se chamava nesse tempo; por isso deixei de estudar para puder ajudá-la. Passei por vários trabalhos, tais como, vendas porta a porta, num cabeleireiro e num armazém a embalar e foi por essa altura que conheci o meu marido. Namorámos durante um ano, casei-me com 20 anos. No princípio de vida de casada, continuava a trabalhar no armazém. No fim do contrato eles não me renovaram e despediram-me. Lá pensavam que eu iria engravidar logo. O meu marido trabalhava na Lisnave em Almada, onde tínhamos a nossa residência. Foi nessa altura que começou a grande crise da Lisnave. Foram meses e anos de grandes dificuldades; e eu vi-me numa corda bamba, pois não havia trabalho. E um dia decidi-me ir procurar trabalho. Corri de cima a baixo a Avenida da Liberdade a procurar em todas lojas, entidades, e quando já me faltava a esperança de nada encontrar, na Estação dos comboios no Rossio, onde havia um Centro Comercial, lá consegui; como empregada de limpeza num restaurante. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Ajudei o meu marido, porque ele trabalhava, mas não recebia, e como tinha-mos comprado uma casa só nos restava o meu ordenado. Passados 2 anos fui mãe pela 1ª vez. Fiquei muito feliz com a minha filha que se chama Sara. A minha vida continuava sempre com dificuldades. Empreguei-me novamente num escritório de Solicitador, perto do Chiado. Aí aconteceu o incêndio que afectou o local onde trabalhava. Entretanto fechou. Fiquei novamente desempregada e já estava grávida pela 2ª vez. Também foi uma menina que se chama Marta. Elas dão-me muitas alegrias. No ano 2005, a minha vida mudou de rumo, aconteceu o que não havia de acontecer à família. A minha mãe, a minha irmã e o meu sobrinho tiveram um desastre que foi fatal. Já me encontrava com uma depressão. As perdas na família eram muito recentes. O meu padrinho tinha falecido num acidente de trabalho, um mês e meio antes. Ele era como um irmão. Entrei numa descida vertiginosa, e fiquei com depressão profunda. Passados estes 7 anos correu muita coisa, mas com ajuda de meu marido e filhas: e de grande medicação, cá estou, para seguir em frente.

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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE – CP –

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UFCD 1 – Os desafios do alargamento da U. E.

A decisão de princípio relativa á perspetiva de alargamento da U.E aos países da Europa Central e Oriental foi adotada pelo conselho europeu de Copenhaga, que definiu também os critérios que os países candidatos deverão satisfazer antes da adesão. Esses critérios implicam: 

A presença de instituições estáveis, que garantam a democracia, o Estado de Direito, os Direitos humanos, o respeita pelas minorias e a sua proteção (critério politico);

 A existência de uma economia de mercado em funcionamento e a capacidade para fazer face á pressão da concorrência e ás forças de mercado no interior da U.E. (critério económico);  A capacidade do país candidato para assumir as obrigações delas decorrentes, incluindo a adesão aos objetivos de união politica, económica e monetária (critério da adoção do acervo comunitário).

Na realidade, o alargamento envolve riscos, mas também benefícios e oportunidades para todos os estados e regiões. A economia portuguesa está negativamente afetada, devido á maior concorrência de bens e serviços provenientes dos novos. Aliás, um estudo realizado pelo gabinete de consultoria, por encomenda do Governo português, definiu Portugal como o mais vulnerável ao alargamento, devido á estrutura industrial e comercial no nosso país, muito á base de indústrias tradicionais (têxteis e calçado). Contudo, o referido estudo aponta alguns elementos que jogam a favor de Portugal, como por exemplo, a relativa estabilidade de salários reais e Portugal em comparação com a contínua subida dos mesmos nos países de leste. Em suma o alargamento acarreta alguns riscos, mas a longo prazo traz benefícios e oportunidades.

As adaptações das Instituições da União Europeia, tendo em vista o alargamento foram modificadas com o Tratado de Lisboa, em que os 27 Estados-Membros da UE assinaram Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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o Tratado de Lisboa, que modifica os Tratados anteriores. O seu objetivo é aumentar a democracia, a eficácia e a transparência da U.E., deste modo, torna-la capaz de enfrentar desafios globais tais como as alterações climáticas, a segurança e o desenvolvimento sustentável. Em 2007, a Bulgária e a Roménia, aderiram á União Europeia, elevando o número de Estados-Membros para 27. A Croácia, a antiga Republica Jugoslava da Macedónia e a Turquia também eram países candidatos á adesão.

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UFCD 1 – Declaração universal dos direitos do Homem

1. Artigo 1 – Liberdade e igualdade de todos os seres Humanos Artigo 2 – Direitos e Liberdades sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política, origem social, fortuna, nascimento ou de qualquer outra situação Artigo 3 – Direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4 – Eliminação da Escravatura. Artigo 5 – Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Artigo 6 – Todos têm direito ao reconhecimento. Artigo 7 – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Artigo 8 – Ter direito a recurso efectivo para jurisdições nacionais, contra os actos que violem os direitos humanos. Artigo 9 – Proibição de ser preso, detido ou exilado arbitrariamente. Artigo 10 – Direito a plena igualdade e que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por tribunal independente. Artigo 11 – 1-Toda a pessoa é inocente até prova em contrário. 2 - Não haverá condenação por acções ou omissões no momento, do mesmo modo não será infligida pena mais grave do que era aplicável. Artigo 12 - todos têm direito à vida privada. Artigo 13 - 1-Todos têm Liberdade de circulação. 2 -Todos têm direito de sair e entrar em qualquer país. Artigo 14 - 1- Todos têm direito á procura de asilo noutro país. 2 - Inovação de processo realmente existente. Artigo 15 - 1- Direito à nacionalidade. 2 - Liberdade à nacionalidade, e o direito de mudar a nacionalidade. Artigo 16 - 1- Direitos iguais para homem e mulher constituir família. 2 - Liberdades iguais para o casamento se realizar com o consentimento de ambos os esposos. 3 - Famílias têm direito à protecção do estado. Artigo 17 – 1- Direito à propriedade, individual ou colectiva 2 - Não se pode privar alguém da sua propriedade. Artigo 18 – Liberdade de ter convicções sobre religião. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Artigo 19 – Liberdade de opinião e de expressão. Artigo 20 – 1- Direito de liberdade de reunião e de associação pacíficas 2 - Liberdade de escolha Artigo 21 – 1- Direito de tomar parte na direcção dos negócios livremente. 2 - Direito de igualdade a ter acesso às funções públicas do seu País. 3 - Liberdade de exprimir-se através de eleições honestas, segundo o processo eleições livres. Artigo 22 – Direito à segurança social, legitimidade para exigir a satisfação do direito económico. Artigo 23 – 1- Direito ao trabalho e à protecção contra o desemprego. 2 - Direito sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. 3 - Direito a uma remuneração equitativa, que lhe permita e à sua família uma existência com dignidade humana, e meios de protecção social. 4 - Direito à filiação em sindicatos para defesa dos seus interesses. Artigo 25 – 1 - direito a assegurar á sua família os meios para viver condignamente (alimentação, vestuário, alojamento, assistência médica, serviços sociais necessários, á segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice). 2 - Direito a ajuda à assistência na maternidade, e na infância para crianças nascidas dentro ou fora do matrimónio. Artigo 26 – 1 - Direito à educação gratuita, com os mesmos direitos de igualdade plena para todas as pessoas

2. Liberdades fundamentais para os direitos á educação plena para a expressão da personalidade humana em todas as raças humanas e religiosas entre todas as nações. 3 - Direito a escolher o género de educação a dar aos filhos pelos pais. Artigo 27 - 1- Direito a tomar parte livremente na vida cultural, científico e nos benefícios que destes resultam. 2 - Direito à protecção moral, ligado a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria. Artigo 28 – Direito de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente declaração. Artigo 29 – 1- Deveres para com a comunidade, para o livre e pleno desenvolvimento da Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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sua personalidade. 2 – Direito á liberdade para promover o reconhecimento a fim de satisfazer as justas exigências da ordem pública e do bem-estar na sociedade democrática. 3 – Os direitos e liberdades não podem ser exercidos contra os princípios das Nações Unidas. Artigo 30 – O direito da presente declaração não pode ser usada por qualquer estado, agrupamento ou individuo para actividades ou actos para destruir os direitos e liberdades.

3. Os Direitos Humanos que são mais violados são: os que se relacionam com a diferenciação/discriminação pelas raças, pelo sexo (o sexo feminino tem menos regalias que o masculino), pela língua, pela religião, na opinião política, na origem social, fortuna de nascimento. No mundo actual onde os direitos humanos são mais violados é na África, na Ásia e nos países Árabes. 3.1- Os direitos mais defendidos são: Direito à vida – direito adquirido no nascimento, a vida é inviolável Direito à liberdade- liberdade de expressão, do pensamento e de informação sem causar danos a outrem. Direito ao trabalho- porque do trabalho é que vêm as condições para os indivíduos viverem com dignidade. Direito a constituir família- A família é o pilar mais forte da sociedade. Direito à educação- Cada individuo tem direito à formação Direito à saúde- De haver assistência médica e seus tratamentos a cada individuo na sociedade.

4. Artigo 31 – Direito à informação sem ser manipulada, porque as pessoas têm de ser informadas do que se passa à sua volta, porque isso influência directa ou indirectamente a vida de cada individuo, nas suas escolhas e acções quotidianas.

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UFCD 2 – A evolução da minha aprendizagem

Iniciei a minha escolaridade na Escola Primária da Pedra do Ouro, onde residia com os meus avós e tia; os meus pais encontravam-se em Lisboa a trabalhar. Aqui aprendi muito do que sou hoje porque estava em contacto com a natureza, brincávamos, ia aos campos, apanhávamos flores, andava de carroça e de baloiço. Quando iniciei a primeira classe, ia para a escola com as minhas amigas que também iniciavam a sua escolaridade, encontrávamo-nos e íamos todas juntas a pé para a escola. A professora era a mesma da primeira até à quarta classe e as classes estavam divididas entre rapazes e raparigas, que só se encontravam no recreio. Aos sábados também íamos para a escola, não para estudar, mas sim para jardinar os canteiros da escola e arrumar a escola. Houve uma interrupção neste ano derivado da necessidade de ser cirurgicamente intervencionada, tendo vindo para Lisboa para poder ser tratada. Após recuperação recomecei a primeira classe em Lisboa, pois não a tinha completado na Pedra do Ouro. Aqui a vida era diferente, a minha mãe levava-me à escola e a liberdade não era a mesma. Na escola em si, havia uma separação física entre rapazes e raparigas, a qual persistia no recreio. Entretanto cheguei à quarta classe, onde fiz o exame correspondente e passei. Este exame nos tempos actuais também existe, ainda que tenha outros moldes. Na escola preparatória mantive os estudos em Lisboa, nomeadamente na Escola Preparatória Manuel da Maia, altura em que ocorreu o 25 de Abril, tendo nos anos seguintes existindo muitas greves (Reunião Geral de Alunos – RGA – ) e os professores tinham muitas dificuldades em leccionar a matéria. Apesar das dificuldades consegui aprender bastante e passar nos exames. Seguiu-se o ensino secundário na Escola Josefa d’Óbidos onde fiz o oitavo, o nono e parte do décimo ano, este último na vertente de Economia. Especificamente na disciplina de Matemática tive muitas dificuldades e desisti de estudar, tendo optado por trabalhar para ajudar a família, numa altura de necessidade. Passaram-se anos e decidi voltar a estudar com o apoio das minhas filhas e marido, ao qual acedi à Escola Secundária de Pinhal Novo, localidade onde resido à 20 anos por forma a continuar o meu processo de aprendizagem. Posso dizer que actualmente contacto com novas realidades ainda que inicialmente tenha sido muito difícil porque já tinha perdido o ritmo Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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de estudar, fazer trabalhos e o maior desafio foi começar a trabalhar no computador. Comecei a clicar com o rato e a saber consultar a internet para investigar e pesquisar em sites para os quais necessitava para obter informação para fazer as fichas e trabalhos que os professores nos davam, para posterior avaliação e validação. Está a ser muito bom para mim, e para a minha formação, os meus medos vão desaparecendo com a minha aprendizagem; hoje consigo ser minimamente autónoma respectivamente no Microsoft Word, colocar imagens e fotografias e no Microsoft PowerPoint fazendo apresentações de trabalhos aos professores e colegas; mas possuo ainda algumas dificuldades, que se prendem principalmente por falta de confiança, derivado do conhecimento que ainda necessito obter e não domino. Ainda, a minha aprendizagem não tem sido unicamente académica, prende-se também com uma aprendizagem social e cultural, isto é, o contacto com os colegas de várias idades e que estão em diferentes etapas da vida permite-me ter uma abertura diferente nos vários contextos. A lição que mais aprendi na vida é que estamos em constante aprendizagem. Vivendo e aprendendo, é uma velha máxima em que estou completamente de acordo, para que nunca nos deixemos estar, sempre na evolução dos conhecimentos.

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UFCD 3 – Actividade um

Ricardo Quaresma é um futebolista português de ascendência cigana. Joga actualmente no Beşiktaş da Turquia. Ricardo Quaresma tem no seu currículo a conquista do Campeonato da Europa de sub-16 de 2000, assim como na temporada de 2001-02, que conquistou jogando no Sporting. Estreou-se na equipa principal quando tinha apenas 17 anos, contra o FC Porto e pela mão de László Bölöni, na época de 2001/02. Ricardo Quaresma encontra-se na Selecção Nacional para poder disputar o Mundial de 2014, no Brasil. O estereótipo da raça cigana não se aplica ao jogador dado as conquistas feitas. Barack Obama, é um advogado e político dos Estados Unidos, é o 44o e actual presidente do país, desde 24 de Janeiro de 2009, foi o Nobel da Paz de 2009. A sua candidatura foi formalizada pela Convenção do Partido Democrata em 28 de agosto de 2008, começando o processo de candidatura em 16 de Janeiro A eleição presidencial de 2012 nos Estados Unidos da América será realizada em 6 de Novembro de 2012. Barack Obama é uma alta individualidade no panorama político mundial, por isso o estereótipo de raça negra não se aplica. Cesária Évora foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda história da música popular cabo-verdiana, porque antes dela ninguém conhecia a morna. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também foi por vezes apelidada «rainha da morna». Em 2004 conquistou um prémio Grammy de melhor álbum de World Music contemporânea. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, distinguiu-a, em 2009, com a medalha da Legião de Honra entregue pela ministra da Cultura Francesa. Pelas razões evidenciadas acima, não se identifica com o estereótipo dos cabo-verdianos. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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UFCD 3 – Actividade dois

1. O estudo do tema “Paradigma de uma cultura de rigor no desempenho profissional”, constante no referencial desta área de formação, implica que se devam explorar certos conceitos-chave estruturantes deste tema. São eles:  Organização;  Cultura de rigor;  Desempenho profissional;  Multiculturalidade.

Apresente o significado dos seguintes conceitos: a)

Organização: é o resultado da combinação de esforços individuais que têm por

finalidade um objectivo comum. Através de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações. b)

Cultura de rigor: è o posicionamento de uma equipa com elevado sentido de

responsabilidade e profissionalismo sempre com um inquestionável respeito entre todos os indivíduos com atitudes e comportamentos que no dia a dia manifestam na defesa de valores e práticas assumidas como fundamentais para uma vida colectiva de modo a preservar a harmonia e melhorar o bem estar de todos. c)

Desempenho profissional: é uma exigência a ter para executar um trabalho, ou

função eficiente e com qualidade para que resulte num objectivo sólido com a filosofia de construir ou executar sempre melhor errando cada vez menos. d)

Multiculturalidade: é o reconhecimento das diferenças, na individualidade de cada

um, que acontece na diversidade cultural em diversos espaços na mesma sociedade e que têm um bom relacionamento.

2. As dinâmicas de regulação / diferenciação qualitativa positiva envolvem um conjunto de princípios que as empresas / a escola exigem dos seus trabalhadores / alunos, Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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nomeadamente o rigor no desempenho da sua atividade. Efetivamente, a presença ou a ausência da cultura do rigor afeta a condição competitiva de sociedades e empresas. Pretende-se que – enquanto trabalhador, funcionário ou estudante - descreva a importância de manutenção ou melhoria da sua postura face aos seguintes aspetos: a)

Cumprimento de horários, cronogramas e objetivos, na promoção do respeito pelos fatores “tempo” e “qualidade”;

b)

Processo de avaliação do seu desempenho;

c)

Posicionamento entre a “disciplina” e a “inovação e a mudança”;

d)

Sentido de crítica e sentido de responsabilidade.

a) – Todos os trabalhadores devem ser pontuais e assíduos no cumprimento das funções e actividades que exercem, devem cumprir horários e realizar o trabalho no menor tempo e com a máxima qualidade obedecendo a um cronograma que tem actividades para serem executadas num período de tempo. b) – Avaliação do seu desempenho tem como objectivo diagnosticar e analisar o desempenho individual ou em equipa, promovendo o crescimento pessoal e profissional, obedecendo ao uso de indicadores e sistemas de avaliação através de critérios previamente estabelecidos. c) – Entre a disciplina a inovação e a mudança tem que haver um ambiente saudável, para que a disciplina não interfira na inovação e na mudança é necessário que haja um tempo para a inovação e a criação de novos produtos ou técnicas a implementar nas empresas, um exemplo muito concreto é na empresa Google, onde os profissionais para criar têm de ter tempo e as condições favoráveis caso contrário será uma equipa stressada sem resultados e muito negativa para o desempenho dos profissionais d) – Sentido de crítica- é a faculdade de apreciar e julgar com ponderação a inteligência, embora a maioria das apreciações se baseie em opiniões não conclusivas e não fundamentadas. - Sentido de responsabilidade - é um dever que alguém tem na resolução de problemas e nas suas potenciais implicações para o serviço e escolhe de forma Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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fundamentada as opções adequadas. Assume os resultados das decisões que toma com sentido da responsabilidade.

3. Com a globalização presente no cenário comercial, torna-se essencial para as empresas procurar o desenvolvimento não só com base na livre iniciativa e na concorrência, como também na projeção dos seus mercados de atuação para que possam sobreviver. Outra atitude fundamental é transmitir para os funcionários uma ideia de multiculturalidade e incentivá-los a ter essa postura. Identifique pelo menos três possíveis ações de incentivo por parte das empresas para que os seus funcionários adiram à ideia de multiculturalidade, justificando essas ações. Três possíveis ações podem ser: a)

A integração de várias nacionalidades, porque nas culturas diferentes levam a

estimular a existência de um ambiente multicultural; e que os levam a aprenderem novas línguas, para a sua integração na sociedade empresarial. b)

A cooperação entre grandes empresas, porque possibilita um trabalho prestado em

vários países, cada qual com as suas particularidades que é fundamental para haver inovação entre empresas. c)

A complexidade dos produtos e serviços, porque associada a uma maior

necessidade entre empresas de nacionalidade diferentes para adquirir conhecimentos temos:  Parcerias técnicas, comerciais ou financeiras de médio e longo prazo  Cooperação ou alianças específicas, de curto prazo  Em Portugal está a aumentar o número de empresas portuguesas que acolhem colaboradores de outras nacionalidades e culturas. Este fenómeno traz enormes vantagens para as organizações.

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UFCD 5 – General Motors, um caso de globalização

1 Relacione o tipo de serviço prestado por cada país com a sua localização geográfica.  4000 dólares para os EUA: servem para pagar aos estrategas de Detroit, a advogados e banqueiros de Nova Iorque, especialistas de lobbying em Washington, trabalhadores dos seguros e para os accionistas da General Motors;  3000 dólares: para a Coreia do Sul (Asia Pacifico) para pgar os trabalhos de rotina e operações de montagem;  1750 dólares: para o Japão (Asia) para o pagamento dos motores, veios de transmissão e electrónica;  750 dólares: para a Alemanha (Europa) por engenharia do projecto e estilismo  400 dólares: para Taiwan, Singapura e Japão (todos Asia) por pequenos componentes;  250 dólares: para a Grã-Bretanha (Europa) por publicidade e marketing;  50 dólares: para a Irlanda (Europa) e Barbados (Atlântico Norte) pelo processamento de dados.

2 Aponte elementos justificativos da dispersão geográfica do processo produtivo da General Motors: A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores, telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transacções financeiras entre os países. Auxiliadas pelas facilidades na comunicação e transportes hoje em dia as fábricas são montadas onde existem as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra e matérias-primas mais baratas.

3 Avalie a importância das redes de transporte e telecomunicações na garantia da viabilidade do processo referido no documento. Os meios de transporte são vitais para o bom funcionamento do mundo moderno. Devem ser considerados vários aspectos: tecnologia e capitais disponíveis, tipo de carga, custo de implantação e manutenção, consumo energético, capacidade e volume de transporte, impacto ambiental e segurança. A construção de novas estradas, novos aeroportos e a modernização da frota de veículos, navios e aviões de carga, provocou uma rapidez muito maior na circulação de pessoas e mercadorias. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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UFCD 6 – Actividade dois

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UFCD 6 – Actividade três

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UFCD 8 – Fisiodocelar

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UFCD 8 – Cáritas

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REFLEXÃO / CRÍTICA O módulo Cidadania e Profissionalidade foi muito útil. Passámos por várias matérias em que o nosso conhecimento ficou mais aprofundado. Fizemos trabalhos e falamos muito acerca de vários assuntos, tais como acerca do estereótipo, globalização e multiculturalidade. Na Unidade Um falámos sobre a liberdade e responsabilidade democrática, em que ficámos a saber dos nossos direitos e deveres como cidadão. Também incluio a Declaração Universal dos Direitos do Homem em que resumi todos os artigos, e onde constatei que a maioria dos direitosnão se aplica efectivamente eestá desactualizada, porque o mundo modificou-se, em termos econoómicos, políticos e sociais. Especificamente, na actividade de CP 5, General Motors é um caso de globalização onde o automóvel era feito com componentes de vários países, cada um específico no que produzia, e passou a estar em todo o mundo, sendo uma marca de renome nas quais todo e qualquer individuo estava familiarizado. Aprendi pois, que este é um sistema que cada vez tem mais adeptos e apesar de criar monopólios é importante para a economia do país em que está e se desenvolve e à própria cultura de forma a diminuir muros e criar pontes de comunicação entre os povos. Nomeadamente, numa actividade de CP 6, demonstrei que Portugal é um país multiétnico e multicultural onde elaborei um PowerPoint e retractei “Almada, concelho e sua multiculturalidade” e apresentei o concelho de Almada, criei o logótipo de acordo com a história da cidade. De facto, esta é uma cidade onde a multiculturalidade é deveras uma realidade, onde cada população coabita bem em comunidade, apesar das suas singularidades e crenças. Em Almada foi edificado um monumento designado de “multiculturalidade”. Fiz ainda uma apresentação acerca da Insitituição Cáritas que ajuda pessoas por todo o mundo sem qualquer benefício próprio. Quando me pediram para criar uma empresa com a aplicação da análise SWOT, fiquei um pouco apreensiva, mas com alguma ajuda e muita perseverança, consegui conclui-la e fiquei muito satisfeita. Quando terminei este projecto vi que, tinha pernas para andar e tornou-se um sonho que um dia gostaria de por em prática. Fiquei mais valorizada, estou mais informada e criei uma dinâmica de querer saber ainda mais acerca dos assuntos explorados e outros falados. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO – CLC –

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Clonagem humana

1 - Clonar significa fabricar uma cópia geneticamente idêntica de um individuo; isto é duplicar o património genético de qualquer ser vivo. Um clone é um ser vivo reproduzido de formação não sexual cujo ADN é idêntico ao individuo que foi clonado.

2 - A clonagem reprodutiva é um processo onde é fabricada uma cópia geneticamente idêntica de um indíviduo. Genericamente implantam-se células do dador num oócito formando-se um óvulo fecundado/blastocisto; o qual foi previamente esvaziado do seu núcleo (material genético) onde irá ser implantado. Após a “fecundação” realiza-se 5 dias depois a implantação do embrião na cavidade uterina de forma a ocorrer a nidação. Terminando o período de gestação surge um individuo.

3 - A clonagem terapêutica é um procedimento cujos estádios iniciais são idênticos á clonagem para fins reprodutivos, difere somente no facto do óvulo fecundado/blastocisto não ser introduzido na cavidade uterina. É um processo utilizado em laboratório para produção de células totipotentes a fim de produzir tecidos ou órgãos para transplante, o que é positivo no sentido de que há menor taxa de rejeição do mesmo no individuo transplantado

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Texto argumentativo sobre a clonagem

Este trabalho tem como objectivo apresentar os condicionantes do fenómeno da clonagem humana, o qual tem sido polémico até aos dias de hoje. Esta é a importância de realizar este trabalho, dados os problemas éticos que advêm deste tema. A clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro individuo (homem, animais), a clonagem é o processo que formará um clone. Existem dois tipos de clonagem: a humana e a terapêutica. A clonagem humana é um grande risco que pode ter graves custos sociais. Não tem a minha concordância por várias razões, tais como produzir clones para retirar órgãos não é correcto, é um processo antinatural estamos a instrumentalizar embriões e fetos humanos em nome de promessas que nada garantem, e pôr em risco a procriação natural onde a vida começa no momento da concepção. A vida humana tem início quando o espermatozóide fecunda o óvulo e tem a mistura genética entre dois progenitores. O que acontecia ao nosso senso de individualidade se fossem as crianças feitas por encomenda? É o espaço que criamos para a individualidade que dá a cada ser o direito de ser ele mesmo, de saber que não é a reprodução de alguém construída segundo um molde genético escolhido ao capricho de alguém. Em suma verifica-se que a clonagem de um individuo não é favorável à civilização, pois não traz conhecimento científico, além de que considerando a clonagem humana poderia trazer sofrimento ao ser clonado. No entanto, a clonagem terapêutica apresenta-se como uma boa opção de forma a providenciar estruturas viáveis e com menor probabilidade de rejeição no caso de transplante.

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Ficha de trabalho sobre o filme A ilha

1. Será que aquilo que tomamos como verdadeiro corresponde à própria realidade ou é uma invenção apenas? Aquilo que tomamos como verdadeiro, corresponde à própria realidade, pelo menos, corresponde à nossa realidade. A realidade é aquilo que tomamos como verdade, pois aquilo que nos é real são todas as coisas, objectos e pessoas que não dão experiências sensoriais e culturais, tais como aquilo que vemos, ouvimos, cheiramos, sentimos e nos conferem emoções através destas e nos fazem sentir parte de algo. Não conhecendo outra realidade, aquilo que nos rodeia é aquilo que vivemos e é aquilo que existe para nós e é passível de ser alterado por nós.

2. Quais os valores que são possíveis de perceber nos clones? Os valores que são possíveis de existir nos clones são: harmonia, trabalho em equipa, determinação, empenho num objectivo, obtenção de resultados e sentido de perfeição.

3. Que factores éticos o filme aborda? Justifique a sua resposta. Os factores éticos que o filme aborda são o valor da vida humana, a igualdade de oportunidades, a falta de afectividade, a usurpação da vida de um individuo (clone) em função da vida de um outro individuo (sponsor). Verificou-se aquando do visionamento do filme que não é dada liberdade aos indivíduos clonados para comunicarem entre si e fomentar relações sociais pois esse, no filme, não é o seu propósito. Também foi verificado que nestes mesmos indivíduos foi estimulada a esperança de um futuro, que na verdade, nunca chegaria a ser vivido. Ainda, no momento do nascimento de uma criança foi retirada a vida da sua mãe biológica e natural de forma que esta pudesse ser dada aos pais que a tinham encomendado.

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4. Até onde é possível ir para melhorar a qualidade de vida das pessoas e garantir a sua sobrevivência? Seria ético criar uma vida instantânea para salvar uma outra? Deveria ser possível melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas equitativamente de forma que todos possam sobreviver em meios dignos onde todos tenham as mesmas oportunidades e possibilidades. Eticamente não seria correcto duplicar uma vida em detrimento de outra porque todos temos os mesmos direitos. Cada um de nós tem valor e merece, simplesmente por lhe ter sido dado o dom da vida, de existir, viver, sentir e alterar o meio em seu redor tendo em conta os deveres que lhes estão associados.

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Ficha de trabalho sobre o filme Mar adentro

1. As principais personagens do filme são o Ramon Sampedro, a Júlia e a Rosa. 2. Sim, devemos ser livres para escolher a nossa morte, desde que seja uma decisão muito bem ponderada. Cada pessoa tem o direito de ser responsável por si, e pelo seu futuro. No caso de Ramon a decisão foi tomada conscientemente, na base de uma reflexão e introspecção relativamente aos seus desejos e necessidades, onde ele referiu claramente que para ele a vida assim já não tinha significado, e que não era feliz. 3. Não, ninguém tem o direito de obrigar o outro a ir contra a sua vontade. Neste caso, sujeitar o individuo a viver num corpo que não responde às suas exigências, e que pelo contrário, traz sofrimento, é algo impensável, pois cada qual sente a vida à sua maneira. E uma vez que o individuo está capaz de tomar decisões, estas devem ser feitas livremente e sem o desenvolvimento de juízos de valor. 4. Ramon referia que, devia ter o direito de escolher morrer com dignidade, sem que tivesse de viver com a incapacidade e a degradação do corpo em que estava preso. Para ele, viver significava mais que respirar e manter o coração a bater. Ramon sentia-se um fardo para a família. O único contacto que tinha com o mundo exterior era a sua janela do quarto, e por isso, ele não sentia que fazia parte dele; ele sonhava que ao passar aquela janela, ele ia ver o mundo real e fazer parte integrante dele. 5. No filme, a passagem que demonstra a perspectiva da religião católica é quando, o padre, que estando na mesma situação o visitou, tentando demovê-lo da sua decisão e dando-lhe razões para viver. A religião católica é contra a eutanásia. 6. A personagem que ajudou mais Ramon a prosseguir com o seu objectivo foi a Rosa, devido ao que sentia por ele. A sua morte foi tão planeada, devido às consequências legais que poderiam assolar a vida daqueles que o auxiliavam na sua vontade de morrer.

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7. Uma das razões que levou à perda da causa em tribunal foi devido à lei aplicada em Espanha, que também é influenciada pela Igreja católica; outra razão possível de ter perdido, é o facto de não estar em processo de finamento. Não concordamos com a decisão tomada pelo tribunal, porque ele já tinha dado a sua posição firme e consciente e com a ajuda da associação que o apoiava ele tinha todas as condições favoráveis para cumprir o seu desejo. 8. A eutanásia é um tema debatido na actualidade que levanta muitos problemas éticos. É a prática pela qual se abrevia de um enfermo incurável de maneira controlada e assitida por um especialista. Cada ser humano tem o direito de ser livre e nenhum outro deve interferir com essa liberdade. Então porque cada vez mais se fala de eutanásia a maioria, à partida, está contra? A nossa opinião sobre a eutanásia é favorável, quando um individuo esgota todas as possibilidades de viver, e que na sua situação não tem qualquer alegria de viver e acha-se um fardo para quem o rodeia; toma essa atitude como um desejo. Neste caso, obrigar alguém a viver contra a sua vontade, num corpo que não responde às suas exigências e que pelo contrário, traz sofrimento, é algo que ninguém tem o direito de decidir por ninguém pois cada qual encara a vida à sua maneira, as necessidades de um individuo podem não ser as necessidades de outro. A eutanásia é um direito de cada um, é uma decisão pessoal que deve ser tomada conscientemente.

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Urbanismo e mobilidade em Pinhal Novo

De uma forma simples, o urbanismo é como projetamos o nosso território. A mobilidade pode ser vista segundo duas perspetivas:  

A primeira a nível das infraestruturas, que nos permitam a deslocação no espaço e a acessibilidade; A segunda no que toca às migrações.

Assim, chegando a um acordo entre colegas neste nosso trabalho de grupo, resolvemos escolher entre muitas, algumas das fotografias que possamos mostrar registos sobre urbanismo e a mobilidade, dentro da nossa vila de Pinhal Novo. A área de ação que nos propusemos analisar é delimitada a Sul pela linha de caminhosde-ferro, a Este pela Av. Alexandre Herculano/ EN 252, a Norte e Oeste o contorno urbano. Tivemos situações e experiências engraçadas em grupo, das quais aprendemos algo, como por exemplo, estarmos a ver a mesma situação mas descrevemo-la de formas diferentes. Tudo isto foi muito gratificante e enriquecedor, provocando algumas gargalhadas. Os erros urbanísticos são uma consequência do desordenamento do território. Como tal, para este trabalho vimo-nos obrigados a fazer um levantamento sobre os seguintes erros: Urbanísticos; Equipamentos sociais e das situações que configuram transgressões. Para complementar, adicionamos algumas fotografias com o registo dos mesmos.

Entulhos. Inestético e propício a acidentes, muito em especial dos mais petizes.

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O passeio obstruído pelo arbusto, bem como a falta da substituição dos pinos no passeio, onde os carros estacionam quando era suposto não o fazerem.

A ausência de passagem destinada a inadaptados (deficientes, cadeiras de rodas, carrinhos de bebés, etc.)

O facto de existirem degraus quebrados possibilita a hipótese de ocorrerem acidentes a quem se desloque de um modo mais desatento. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Atos de vandalismo, falta de higiene, falta de iluminação e área de segurança dúbia.

Mapa da vila, muito útil mas encontra-se danificado (ressequido). Quase ilegível. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Estacionamento não permitido.

Passeio bloqueado. O carro estacionado num local não permitido e os arbustos impossibilitam a passagem de peões.

O passeio encontra-se obstruído pelo arbusto e o automóvel estacionado de modo indevido.

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Desnível do terreno podendo provocar acidentes aos deficientes no geral, e aos invisuais em particular.

Equipamento social vandalizado vvanvandalizado.

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Ausência de rampa de acesso para deficientes e outros.

Seguidamente apresentamos alguns aspetos positivos no plano urbanístico:

Rampa para o acesso a velocípedes. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Espaço lúdico, de lazer, para a prática desportiva.

Conclusão: Basicamente o urbanismo da nossa localidade é deficiente, como seria de se prever, como em geral se apresenta o urbanismo no nosso território. Queremos acreditar que a nossa vila não seja das piores.

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Panfleto “Os três R’s”

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Definição de Arte

Arte é tudo o que engloba criações realizadas pelo Homem para se expressar seja real ou fruto da sua imaginação, pode ser expressa através de várias formas: escultura, na pintura no cinema, na dança e na arquitectura. A Arte é um reflexo da cultura vivida por uma determinada civilização, numa determinada época e local. Assim sendo a vivência da Arte difere de pessoa para pessoa e por isso a Arte existe desde os primórdios do homem, sendo indissociável do mesmo, alterando-se com a experiência do autor, cultura, época e civilização. Porquanto o objecto da Arte é: o objecto artístico, o sujeito criador e o sujeito apreciador. A Arte è o dom de quem cria, portanto não é artista, aquele que só copia.

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Arte urbana

Arte Urbana é a expressão que se refere a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, tais como, os grafites a expressão com mais adeptos existe também as estátuas vivas espalhadas pelas cidades, os malabaristas, os palhaços e teatro de marionetas em que o público adere muito. Dada a dificuldade de enquadramento dos murais feitos à revelia das autoridades, o conceito de Arte Urbana que passou a incluir todo o tipo de expressões criativas no espaço colectivo. Esta designação adquiriu assim um novo significado. A Arte Urbana encontra-se no Parque das Nações, nas ruas, nos jardins. É uma forma de expressão de sentimentos, ideias e emoções e de certa forma de transmissão de pensamentos éticos, morais e culturais estas são passadas para o receptor na forma de desenho ou apenas em simples palavras e esculturas.

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Integração da arte urbana

A ideia de integração da ARTE URBANA surgiu para derrubar a prática de exclusão social. A integração da Arte Urbana nas nossas cidades está presente em múltiplos edifícios na cidade, através de pinturas, grafites, esculturas que os embelezam. Existem edifícios devolutos em que os artistas fazem pinturas o que altera a paisagem onde existia um edifício feio e maltratado, passa a existir uma tela em que, proporciona a quem olha uma obra de Arte Urbana. Existem já iniciativas que têm como objectivo a valorização da Arte Urbana e o embelezamento das cidades. Essas iniciativas são apoiadas pelas Câmaras Municipais para que a Arte Urbana não seja confundida com vandalismo e que dignifique essa cultura. Quando olhamos para um grafite normalmente estranha-se, mas depois entranha-se porque é um tipo de arte que merece prestigio. A Arte Urbana já se encontra em muitas cidades da União Europeia, etc. Este tipo de Arte deve ser criada em locais legalmente e cuidadosamente seleccionados, são obras de grande qualidade e que transformem de forma positiva a imagem de uma cidade Os grafites, são uma das intervenções urbanas, que podem mesmo obter um nível de arte coleccionável e deixar os muros da cidade rumo às galerias e museus.

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Pobreza extrema

A Cáritas Internacional é uma confederação de 162 organizações humanitária da Igreja católica as quais actuam em mais de 200 países. A pobreza extrema verifica-se em muitos pontos do globo. A maior parte dos países são de África onde o índice de pobreza aumentou de 41% para 44% entre 1980 e a actualidade, África nos últimos 5 anos está a braços com uma enorme crise alimentar, com milhões de pessoas afectadas pela seca. A Cáritas faz um apelo aos lideres de todo o mundo, sobretudo aos das nações mais ricas, para que honrem os seus compromissos no combate à pobreza extrema. Em todo o mundo 1,2 mil milhões de pessoas vivem com menos de 1 dólar por dia e há 850 milhões que passam fome. Mesmo na União Europeia, considerada uma das regiões mais ricas, há 17% da população a viver no limiar da pobreza, manifestase na existência de sem abrigo e nos subúrbios pobres. A Cáritas actua e trabalha nos países afectados pela fome, a ajudar a população através de fornecimento de alimentos, de assistência médica, de água potável, do fornecimento de comida para os animais de pastorícia, ou ajudando as pessoas a vender os animais que não tem possibilidade de criar; a sua missão é trabalhar para construir um mundo melhor, especialmente para os pobres e oprimidos. A Cáritas Portuguesa é membro da Cáritas Internacionalis e Cáritas Europa e, em Portugal integra a plataforma portuguesa das ONGDs. Em Portugal a Cáritas tem um papel muito importante para a erradicar a violência da pobreza extrema, confrontam-se diariamente com cada vez mais pedidos de apoio de pessoas que ficaram numa situação dramática, devido ao impacto da crise e da austeridade, há cada vez mais famílias, que até há pouco tempo estavam estruturadas, e agora já não conseguem cumprir os seus compromissos, são os novos pobres, devido ao desemprego, e quando o subsídio termina, e sem que não tenham conseguido emprego, Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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ficam sem meios para subsistir, sendo apoiadas por familiares, e por associações como a Cáritas onde lhes são fornecidos alimentos para as suas necessidades. A pobreza extrema e a fome crónica tornam o desenvolvimento muito mais difícil. A pobreza conduz à subnutrição e à doença, o que reduz o rendimento e a produtividade económica. Estes, por sua vez, exacerbam a pobreza e a fome pois as pessoas não têm acesso a alimentação, cuidados de saúde e habitação adequados, nem investem na educação dos filhos ou na sua própria iniciativa económica.

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Sobreendividamento

 Introdução O tema do endividamento pessoal está cada vez mais presente no quotidiano da população, e dada a importância do assunto, vão ser abrangidos temas com base na elaboração e manutenção de um sistema de controlo de receitas e despesas, no planeamento das compras, até à escolha das formas de pagamento. É importante reunir como esforço a manutenção das contas domésticas no campo positivo, longe do endividamento excessivo e ainda com capacidade de gerar poupança. Uma das razões que tornam este assunto relevante diz respeito aos conhecimentos que permitem melhorar a administração dos recursos pessoais. Sendo assim, os fundamentos financeiros deveriam ser ensinados desde os primeiros anos escolares, uma vez que este será um dos factores que acompanhará qualquer individuo ao longo da sua vida e é, um dos factores preponderantes para aqueles que pretendem gozar de uma saúde financeira equilibrada e tranquila.

 Desenvolvimento O uso do crédito bancário iniciou-se aproximadamente há um século atrás. Este foi um factor que promoveu aos consumidores maior bem-estar social e consequente, dinamização da sua economia. Foram os Estados Unidos da América que iniciaram este sistema de pagamento, criando condições favoráveis com a lógica de antecipação de rendimentos onde os consumidores podiam aproveitar para adquirir bens, estimulando a dissociação da imagem de pobreza através do crédito bancário. Sendo assim, depreende-se que a promoção social pode ser feita através da detenção de bens. Esta tendência surtiu efeito por toda a Europa, sendo que Portugal não ficou imune a esta tendência. A partir da década de 90 os consumidores portugueses procuraram compensar décadas de atraso para com os restantes países europeus, intensificando o Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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acesso a determinados bens e serviços, contribuindo desta forma, para o aumento do conforto nas famílias. A prioridade foi imediata na aquisição de habitação pela facilidade existente nos bancos para a aquisição de crédito. Hoje em dia, verifica-se que esta representa cerca de três quartos do endividamento total dos particulares. Numa perspectiva a longo prazo, o crédito permite melhorar as condições de vida, porém a curto prazo, no caso de não haver a estabilidade necessária à sua aquisição isso compromete a própria aquisição do bem em causa, assim como a aquisição de outros bens mais imediatos e necessários à sobrevivência do individuo. Numa situação como essa há sempre o risco de que algum acontecimento ocorra e que impeça pois, de continuar a cumprir os seus compromissos financeiros e o sobreendividamento torna-se inevitável. Nomeadamente, numa situação de desemprego, de divórcio ou de doença, a perda do rendimento é um facto e por si só, aumenta as despesas do individuo e do seu agregado familiar. Especificamente, o desemprego é a causa mais saliente na consumação da situação de sobreendividamento. Em Portugal, o crédito aos consumidores cresceu a um ritmo acelerado até 2001. A partir daí a conjuntura económica não foi favorável pois os consumidores começaram a pedir créditos para pagar outros créditos. Os indivíduos sobreendividados que entram numa situação incontrolável têm necessidade de recorrer a determinadas instituições, como por exemplo, a DECO, para renegociar as dívidas de crédito. De acordo com esta mesma instituição, a precarização das condições laborais, incluindo o desemprego, as alterações no mercado de trabalho, o trabalho a tempo parcial, o teletrabalho e a diminuição do número de horas implicam uma redução do tempo de trabalho e consequente alargamento do tempo em que existe consumo efectivo. A ida às compras tornou-se já a segunda maior actividade de lazer, seguida do ver televisão, incorporando uma forte componente comercial. Na sociedade portuguesa, os consumidores procuram novos estilos de vida associados a novos

valores

privilegiados,

tais

como

a

aquisição

de

vestuário,

calçado,

electrodomésticos, tendo mesmo estas sofrido uma perda de importância relativa, em detrimento do aumento relativo das despesas com a habitação, transportes e comunicações, serviços de saúde e culturais e outros bens e serviços como os cuidados de beleza, viagens turísticas e serviços de hotelaria e restauração. Frequentemente, o Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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consumo destas valências são realizadas a crédito, reforçando o papel deste na determinação dos padrões de consumo e de endividamento. A oferta comercial tem-se modernizado para responder aos hábitos e às preferências dos novos consumidores mais arriscados e mais exigentes. Em Portugal, nos últimos 12 anos registou-se uma profunda renovação da actividade comercial, através da proliferação das grandes superfícies comerciais, com uma gestão planeada e com expansão de redes de franchising. Um peso mais difícil de medir, cujo maior impacto no crédito ao consumo é o comércio electrónico poderá tornar-se considerável uma vez que as compras são frequentemente liquidadas em cartão de crédito. É pois, certo que a sociedade portuguesa tem crescido de uma forma que propicia o sobreendividamento das famílias. Esta generalização trouxe um novo risco, particularmente o da ruptura financeira dos consumidores, que se endividaram excessivamente ou viram os seus rendimentos diminuírem. Com a impossibilidade destes fazerem face às suas obrigações financeiras por si assumidas, é um dos riscos da sociedade de consumo. Mesmo assim os consumidores são confrontados constantemente através do correio, telemóvel, com publicidade de entidades financeiras que os influenciam a contrair empréstimos onde não dizem o valor de taxa de esforço de cada pessoa, o que levou os consumidores a fazerem empréstimos que hoje não conseguem cumprir. Household Budget Surveys é uma designação comum para um tipo de inquérito realizado na maior parte dos países, incluindo os países da União Europeia. A informação recolhida incide sobre um leque variado de indicadores de natureza quantitativa, importantes na análise do comportamento financeiro das famílias, como, por exemplo, as despesas das famílias, poupança e endividamento, e a sua distribuição segundo as características sócioeconómicas. Em Portugal, este tipo de inquérito tem periodicidade quinquenal e realizou-se pela primeira vez em 1967. O último inquérito disponível foi realizado em 1994/1995 pelo Instituto Nacional de Estatística. Em fase de tratamento está o inquérito relativo ano 2000.

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 Conclusão Com este trabalho verifiquei que há uma correlação directa entre o planeamento e organização financeira e o nível de endividamento individual, nomeadamente na forma como são geridas as receitas e as despesas. Em Portugal, todos estavam a viver acima das suas possibilidades e agora continuamos a fazê-lo. No entanto, isto tem um aspecto positivo pois começamos a perceber as nossas necessidades intrínsecas, tal como encontrar um emprego. Derivado do nosso estilo de vida insustentável pagamos impostos que estão acima das nossas possibilidades também, o que aumenta o sobreendividamento, no entanto, fazemo-lo para podermos viver abaixo das nossas necessidades. É neste impasse que devemos aumentar o controlo do crédito e diminuir o consumo excessivo que cria pontos sem retorno e a longo prazo, diminui a qualidade de vida dos próprios indivíduos.

 Bibliografia  http://oec.ces.uc.pt/biblioteca/pdf/relatorio_desemprego_sobreendividamento.pdf  http://www.fadergs.edu.br/esade/user/file/Carlos%20A_R_Barros.pdf

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Medidas para anular o sobreendividamento

O processo de endividamento tem início quando se recorre a empréstimos para complementar compromissos assumidos. O dinheiro é uma parte essencial da vida moderna. Muitas das dívidas que se contraem são impulsionadas pelas necessidades sociais, familiares, psicológicas, de auto-estima, de status e pela imagem que se quer passar aos outros. Normalmente, uma dívida de crédito bancário era contraída para adquirir uma habitação, e até então o sobreendividamento estava controlado. Porém, os consumidores passaram a contrair créditos para o consumo regular, e estas situações mal ponderadas assumem um esforço de pagamento muito superior à prestação da casa, asfixiando os consumidores devido às taxas de juro e prazos de cumprimento reduzidos. Fruto destas circunstâncias, os consumidores recorrem cada vez mais a entidades de mediação para tentar resolver os seus problemas de endividamento. Estas entidades criam medidas que se devem tomar para combater o sobreendividamento, e são estas várias e cada situação tem as suas especificidades, devendo ser analisadas á priori. Primeiramente, deve-se negociar com os credores, com maior volume de dívidas, juntá-las todas numa só, e com isso, alargar o prazo de pagamento, obtendo uma prestação inferior à soma das mensalidades de vários créditos. Com esta medida, no final o crédito irá custar mais do que inicialmente estava estabelecido, mas irá pagar menos por mês. Depois, é feita uma fixação de períodos de carência de amortização de capital, isenção ou redução de juros para redução da dívida a longo prazo. A venda do imóvel a um fundo de investimento imobiliário para arrendamento habitacional é também uma opção, desde que se garanta o pagamento de uma renda inferior à prestação do crédito à habitação. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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É também importante elaborar um orçamento onde os encargos com empréstimos não devam ultrapassar os 30 a 40% do rendimento familiar para não ser criada uma desregulação financeira. Tal como é muito importante estipular uma lista de prioridades de consumo identificando os básicos dos supérfluos. Sendo assim, mensalmente deve ser elaborado um orçamento para controlo das despesas, como o poupar na factura da água, da electricidade, do gás e no supermercado, tendo em conta as promoções e comprar apenas o que necessitamos. É com esta poupança que se consegue criar um fundo de emergência, que deverá ter um valor de três a seis vezes o rendimento mensal, para fazer face a imprevistos. Isto porque, há cada vez mais agregados familiares afectados por imprevistos, como o desemprego ou obtenção de rendimentos mais reduzidos, pois deixaram de receber as horas extraordinárias, comissões e sofreram cortes salariais e de subsídios. Além disso, sempre que há uma folga no orçamento familiar, deve-se optar por liquidar uma dívida derivado destes mesmos imprevistos. Como tal, antes que se faça um crédito, deverá ter uma poupança que permita dar de entrada ao mesmo. Deve-se também optar por um banco ou entidade financeira que informe os clientes antes

de

chegar

a

uma

situação

de

incumprimento; e ter regras de transparência na aplicação de todos os contratos. Apesar de tudo a solução do sobreendividamento, é a prevenção e a melhor forma de prevenir o sobreendividamento é evitá-lo.

Bibliografia  http://www.endividamento.pt/  http://www.deco.proteste.pt/dinheiro/orcamento-familiar/noticia/deco-propoe-30medidas-para-combater-o-sobre-endividamento  http://mulher.sapo.pt/vida-e-carreira/dinheiro/artigo/como-lidar-com-o-sobreendividamento

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REFLEXÃO / CRÍTICA Cultura, Língua e Comunicação foi um módulo dos mais interactivos, onde nos debates que foram alguns sobre o casamento gay, a eutanásia, a clonagem, nunca foram muito moderados; havia sempre discussões acesas, fazia parte do pretendido para estimular a comunicação entre o formando com a supervisão dos formadores, assimilando novos pontos de vista e avaliar perspectivas, as quais são essenciais para formar uma opinião em conjunto e abrir novos horizontes. Estamos no mundo onde as realções são cada vez difíceis de acontecer. Pessoalmente foi o módulo que me deu mais entusiasmo para continuar os trabalhos que realizei porque obrigavam-me a pensar a pensar, a escrever, a ler, a pesquisar, coisa que não estava habituada. Foram visualizados em aula vários filmes, sendo que o que me deixou mais perturbada foi o “Ensaio sobre a cegueira”, que é uma metáfora que aborda a cegueira perante situações sociais, e o que o Homem se nega a ver. Abordamos o tema da clonagem e reflecti sobre o que poderia acontecer no futuro em que se podem produzir seres humanos idênticos e a repercussão que isso pode vir a ter no futuro, será que estamos preparados para tanta responsabilidade? Acho que estamos a entrar em terrenos movediços, o filme que visualizamos em aula, “A ilha” sobre a clonagem, abordou com muita simplicidade, o que pode por em causa a própria humanidade. Da mesma forma que a eutanásia pode ser uma solução, para que possamos por termo à vida, através da morte assistida, no filme “Mar adentro” relata uma a situação verídica, que aconteceu com Rámon Sampedro. Senti algumas dificuldades na abordagem desses temas. Em urbanismo achei interessante andar por Pinhal Novo a detectar erros urbanísticos e desordenamento do território, a tirar fotos para realizarmos o trabalho de grupo, por onde passamos todos os dias, e não nos apercebemos dos riscos que corremos, sem nos dar conta. No trabalho sobre arte urbana e a sua integração nas nossas cidades, achei relevante o trabalho que realizei, porque pela comunicação social, dei-me conta, que a Câmara Municipal de Lisboa e a embaixada de EUA colaborou com o projecto de dois artistas Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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americanos sediados em Los Angeles, os Cyrcle, que pintaram um mural, junto à estação do Oriente, que ilustra a luta social com cowboys, indios e águias, vê-se a evolução social e com ela também aprendemos no módulo de Ambiente e Sustentabilidade para realizar um trabalho onde a língua fosse um factor linguístico para alertar para o cuidado do planeta Terra, fiz um folheto que tem por base os 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar, para alertar a população para a sua implementação. No último módulo falamos sobre o sobreendividamento, e as medidas que temos que tomar para evitá-lo uma problemática muito actual que temos que nos consciencializar. No seguimento do mesmo módulo, realizei um trabalho sobre a pobreza extrema que é apoiada por uma organização não-governamental que é a Cáritas, é umas das organizações que se encontra no terreno, a ajudar a população de todo o mundo. Tudo o que aprendi me vai ser útil para o meu futuro, estou mais informada e esclarecida sobre várias questões que muitas vezes deixava de parte.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – Inglês –

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Trip to London

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The Evolution of the Mass Media At the beginning of the 20th century there was a concentration of the Europe in the great urban centers. At the same time more people went to school and there was an exponential development of the media, which created the mass culture. This means that more people had access to information. The information results from the need to interact with the world, changing ideas, expressing feelings and acquiring knowledge. Everything began with the writing and the creation of books, articles, magazines and journals. The technological revolution brought new forms of communication as well as the telegraph used mainly in military services and the mail used by civil population. The first telephone was done in 1860 by Antonio Meucci, and then Bell used the idea and created a central service with the creation of a connecting web. The entertainment community made the vinyl discs and the cinema appeared with the Lumiere brothers. The radio was created in 1888 and it is a machine that uses waves of energy in hertz to transmit world wide in real time and for a long time this last resource became a great mean of communication. Meanwhile, after the Second World War the television appeared in 1924 and this was a very important progress in technology that has changed the cultures and the lifestyle of people everywhere. At first the reception was analogic, the sound was mono and the image was black and white but there was an evolution to digital reception, stereo sound and the image is now colourful. Today the biggest technology to communicate is the Internet created in 1979, the World Wide Web was in 1990, with the use of computers it is possible to accede to all the forms of information as music, videos, news and all the forms of communication as the social webs. So nowadays all these types of technology are made not only to access to allow the information or to communicate, but they are important to the entertainment as well. The media are used today in the journalism as way to inform people, at the political propaganda to create votes and in health studies too.

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Application Letter

Preciosa Sebastião Rua Infante D. Henrique, 135 2955 -196 Pinhal Novo Portugal

May 12, 2013 Recruiter Solutions Birmingham, UK Dear Sir / Madam I am writing in reply to your advertisement I saw on the internet and I should like to apply for the position of secretary you are advertising. I am 51 years old and I come from Pinhal Novo, in Portugal. I worked as a secretary in an office and I loved it. I saw your requests and I believe I am suitable for the job. I studied English fifties years at school, so I can speak English fairly well. I believe this is a great opportunity to do a job for which. I am qualified and I am a fast learner. As a person I am punctual, responsible and I like to be with other people and be part of a team. If you would like to schedule an interview or otherwise dishes my interest in this position, please inform me. I look forward to hearing from you. Yours faithfully, Preciosa Sebastião

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Curriculum Vitae

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The evolution of my learning

I started my learning at Escola Primária da Pedra do Ouro. I lived there with my grandparents and my aunt; my parents were in Lisbon working. I learned a lot of what I am today because I was in touch with nature, I played, I went to the country, picked flowers and rode the wagon and swing. When I started the first grade, I went to my school with my friends on foot. The teacher was the same from the first to the fourth grade and classes were divided between boys and girls, only met in the playground. On Saturdays we went to school, not to study, but to make gardening and to clear the school. I interrupted my first grade because I had a surgery in Lisbon. Then I finished my first grade in Lisbon. In Lisbon life was different, my mom took me to school and I had no freedom. In this school there was a separation between boys and girls, even the playground. In the fourth grade I did the exam and I graduated. Today this exam still exists although it’s different. Then I continued my studies at Escola Preparatória Manuel da Maia, in Lisbon. The revolution on 25th April 1974, foot place and the years forward had a lot of strikes and the teachers had lots of difficulties to teach, though I could learn a lot and I passed my exams. Then, at Escola Josefa d’Óbidos I did the eighth, ninth and tenth years, the last one in Economics. I had a lot of difficulties in Maths dropped my studies because star of that. I chose to work and help my family, in a time of need. A lot of years have passed and I decided to start studying once again with the help of my husband and daughters. I went to Escola Secundária de Pinhal Novo, located where I have live in 20 years to continue the process of learning. I can tell that today I an in touch with new realities although it was very difficult because I had already lost the rhythm to do tasks and the most challenge was to start to work with the computer. I started to so that my teachers could click at the mouse buttons and consult the Internet to investigate and search sites to gain information to evaluate and validate us. It is being very good for me and to my formation; my fears are dissipating with my learning. Today I can be autonomous at Microsoft cord, putting images and photographs Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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and at Microsoft word, putting images and photographs and at Microsoft Powerpoint and I can present my works to my to teachers and colleagues however it still have some difficulties, due to a lack of trust, because of all the knowledge I still don’t know. My learning hasn’t been only academics, because I have a social and cultural learning, due to for contact with people with different ages and that have different postures in various contexts. The lesson I have learned most in my life is that we are learning all the time. Living and learning is my maxim and I am completely in favour of the idea that we should always evolve ourselves in our knowledge.

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Letter to my friend

My dear friend,

How do you do? How is your family? I’m fine. I would like to invite you to come to my house at the weekend. The weather is nice and the days are now getting bigger. Nowadays, I don’t have time to go to your house to see you, I’m sorry. Lately I’ve been thinking about my life when we were young and we went to Estrela’s garden to talk and walk. That garden could say a lot about us… I go to school every day and now my teachers are very demanding. I’m not used to people pushing me that much, but I’m enjoying this experience a lot. Maybe one day I could go to the university to study and grow more as a person. At first it was hard and I felt lonely because I didn’t know my colleagues. Some of them had already finished their studies and now we are only five. I’ve been feeling bad about my life as well because I wish to be a grandmother as you, but my daughters don’t have a stable life to do it. Now I have a niece that is the baby of the family and she is marvelous. She is now starting to walk and she has already six teeth. Maybe when I finish school I start to take care of two or three children and earn some money as you. With your experience as babysitter you could help me too. What do you say about to you and your husband to come here next weekend? I wish you could come for us to chat a little!

Best wishes, Preciosa

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Flextime – Summary

Who works with flextime can select the hours that he or she will work. The employee can bound his/her own schedule. This workers can work more hours than the others and without this flexibility the people who can have benefits with this type of work are those who need to take care about, for instance their children or parents in a way to balance work and family. The company still have benefits because this lowers the costs with space and technology. The community also have benefits because it lowers traffic and fewer cars equals less air pollution. To make the boss to accept this schedule it should be done a plan that shows the benefits of the employer and the employee should be prepared to answer any questions that will come out. This type of job can be effective in information systems, finance, marketing and administration. There is another type of job that is job sharing which means that the responsibilities of a full-time position are split between two people. This works for a person that has lots of personal responsibilities and can’t do it on a full time basis and it allows to the employee to preserve his or her career skills and status within his/ her profession. The job sharing means that the salary is also split on the percentage a person works. Also, each employee receives full benefits as well as health benefits, vacation and sick days, or they can split this benefits as well. There are people that decide to be his/her own boss and this is called entrepreneur. This people can’t have some time off so, it is important to recruit others who have the path of the entrepreneurship. There is the temp job too where you cover the other person’s job while they are on vocation or sick leave, that can length from one day to several months or even years and people have lots of benefits because it is for a particular length of time. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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REFLEXÃO / CRÍTICA Gostei muito da disciplina de língua estrangeira, especificamente o inglês. Fiquei muito entusiasmada porque é um módulo que na vida futura poderá ser útil, porque, hoje em dia, saber inglês é quase obrigatório, isto na compreensão e expressão oral e escrita. As professoras foram muito interactivas, falavam sobre as matérias de uma forma muito natural, quase como se já soubéssemos muitas vezes os temas faládos. Alguns dos meus colegas estavam já mais à vontade com esta mesma língua mas haviam outros colegas que apresentavam, como eu, mais dificuldades. Aprendi a elaborar frases, a fazer a aplicação dos verbos e melhorei a minha dicção na leitura. As dificuldades da aprendizagem que tive, sempre ou quase sempre me foram sido resolvidas, o que foi importante no sentido de acompanhar o conhecimento e as novas matérias que iam surgindo. Na minha formação foi algo que aprendi, de como de uma sementinha se tratasse, agora tenho que continuar para aproveitar tudo o que aprendi. No geral, penso que poderiam ter sido dadas mais horas desta disciplina pois assim teria sido mais proveitoso. A aula decorria sempre nos últimos tempos, no fim da carga horária e por isso, não rendia tanto e o aproveitamento dos formandos tournou-se relativo derivado desta situação. Escolhi, para apresentar como trabalho final desta disciplina o trabalho de inglês, o qual me iniciou nesta disciplina que é o PowerPoint da minha viagem a Inglaterra com a minha família porque foi algo muito importante para mim pois conjugou um acontecimento da minha vida, utilizei este sistema informático e usei a língua inglesa para me expressar. Como continuação, escolhi o trabalho sobre a evolução dos Mass Media, a minha carta de apresentção e o curriculum vitae associado; ainda a minha aprendizagem ao longo da vida, uma carta para uma amiga e, por fim, um resumo de um texto sobre Flextime. É de frizar que ao longo do tempo, ainda fizemos inúmeras fichas, as quais foram corrigidas em aula onde as executávamos.

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SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA – STC –

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NG 2 – DR 1 – FT 1 – Casas (mais) eficientes

Uma casa energicamente eficiente é aquela que minimiza o uso de energia convencional, o projecto arquitectónico é o principal factor para melhorar a eficiência de uma casa. Para o mesmo deve existir algumas considerações a ter em conta: a orientação, sempre que possível deverá ser orientado para sul, deve promover a iluminação interior com janelas, também deverá ter em conta a adequada ventilação dos espaços mas evitando as infiltrações de ar / quente ou frio (ex. isolar as caixas dos estores). Promover a eficiência energética da nossa habitação, beneficia a nossa carteira e o ambiente, contribuindo para um futuro mais sustentável. Os pontos críticos para a troca de frio / calor são: Portas e janelas exteriores, paredes expostas ao exterior, tecto e chão, principalmente no piso térreo., para minimizar as perdas deve colocar-se isolamento térmico nas paredes, tectos e janelas, para fazer face às condições exteriores. Nas casas deve-se usar equipamento para produzir energia que servirá para o aquecimento, água quente e iluminação. Para novas formas de poupança de energia devemos ter em atenção aquando da compra de equipamentos que gastem energia a compra dos mais eficientes. Actualmente no mercado existem soluções de construção de casas energicamente eficientes casas ‘’Cool Haven’’ que são fabricados em ambiente fabril e já integram todos os componentes: eléctrico, isolamentos, de águas

e robótica, sendo programada ao

milímetro estando pensadas para serem alteradas de acordo com as necessidades dos moradores. Pretendem ser auto sustentável em termos energéticos com o aproveitamento da energia solar e recuperam a água da chuva.

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NG 2 – DR 1 – FT 4: 3 R’s

O que identifico no texto são as boas práticas para se iniciar o processo de reciclagem. No nosso dia-a-dia podemos contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente, com hábitos que iniciamos dentro de casa, fazendo a separação do lixo que vamos por nos ecopontos. O dia 17 de Maio, é o dia Mundial da Reciclagem, não considero muito importante, devido a que o dia da reciclagem, devem ser todos os dias, é um hábito que temos que enraizar, para que não seja cansativo fazer tal acção. A figura 2 é o processo conhecido como os 3 Rs da sustentabilidade – Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Trago um texto que explica um pouco os 3 Rs. Este é um tema muito importante para quem quer ajudar o meio ambiente, fazendo acções relevantes tais como: REDUZIR – Comprar e usar somente o que é necessário, evitando assim o desperdício de alimentos, de água, de energia, de roupas, de lixo electrónico, tudo o que não utilizamos vai para o lixo e dá-se a acumulação desse lixo na natureza, que é o que temos que evitar. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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REUTILIZAR – Vamos promover acções para a reutilização de latas e frascos, garrafas de plástico e roupas. As latas para fazer caixas para pôr lápis e canetas, ou para fazer mealheiros. Os frascos para fazer objectos de decoração, as garrafas ou garrafões de plástico para a agricultura, para a plantação de tomates, pimentos, pepinos, para a semente ficarem mais protegidos. As roupas podem ser modificadas e aproveitadas para se fazer novas roupas. RECICLAR – Após a separação do lixo seco e do lixo orgânico, o passo seguinte é separar o lixo reciclável (plásticos, metais, vidro, cartão, papel ,pilhas) e pôr nos ecopontos correctos, pois esse lixo vai ser encaminhado para as empresas que o transformam novamente em matéria prima para voltar ao ciclo produtivo, além de gerar postos de trabalho é uma atitude que alivia o meio ambiente de resíduos que levariam anos ou séculos a serem decompostos. Estas acções são essenciais para o nosso mundo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Bibliografia:  http://wwwatiliartedanydantas.com

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NG 2 – DR 3 – FT 1: Ar

1- Refira os efeitos da poluição do ar na saúde humana e no ambiente.

A poluição está a gerar diversos problemas principalmente nos grandes centros urbanos, sendo responsável por vários danos na saúde humana. Nos dias de alta concentração de poluentes é a irritação nas mucosas do nariz e dos olhos, a Irritação na garganta provocando ardor e desconforto, e problemas nas vias respiratórias provocando a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma que leva todos os anos milhares de pessoas aos hospitais. A médio e longo prazo (alguns anos vivendo em locais com muita poluição) aparecem outros problemas de saúde problemas pulmonares e cardiovasculares, doenças de coração, diminuição da qualidade e espectativa de vida, enfraquecimento do sistema imunológico, diminuindo o poder de acção do organismo em combater vírus, bactérias e outros microrganismos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. O clima também está a ser afectado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está a aumentar a temperatura no nosso planeta. Ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas.

2- As emissões atmosféricas geram problemas a diferentes escalas, Justifique. A poluição atmosférica não é um processo recente e só da responsabilidade do homem, tendo a própria natureza se encarregado, durante milhares de anos, de participar deste processo, com o lançamento de gases e materiais originários de actividades vulcânicas e tempestades, dentre algumas fontes naturais de poluentes. Contudo, a atividade antrópica intensificou de tal forma a poluição do ar com o lançamento contínuo de grandes quantidades de substâncias poluentes, que a qualidade Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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do ar tornou-se um problema ambiental dos mais significativos, tanto nos países industrializados como naqueles em desenvolvimento, tornando-se uma ameaça à saúde e ao bem-estar das pessoas e do meio ambiente em geral. A poluição atmosférica fica mais concentrada nas áreas metropolitanas densamente povoadas, especialmente nos países em desenvolvimento onde as normas ambientais são inexistentes. No entanto, mesmo os países desenvolvidos e com normas e legislação ambientais avançadas verificam-se níveis elevados de poluentes atmosféricos. Grande parte da poluição atmosférica em ambiente urbano é proveniente directa ou indirectamente do sector dos transportes, nos países desenvolvidos a legislação tenha tendência a limitar a capacidade poluente dos mesmos, e a afastar as indústrias potenciadoras de poluição, nos países subdesenvolvidos ou em via de desenvolvimento, tal situação não se verifica, As fontes de poluição atmosférica são variadas e classificadas como antropogénicas ou naturais dependendo das causas das suas emissões, ou de acordo com a sua especificidade e dispersão territorial e temporal. Exemplos:  Antropogénicas: Casos de poluição gerada pelo tráfego rodoviário, aéreo, fábricas, poeiras (industria de madeiras e pedreiras), aerossóis, produção termoeléctrica  Naturais: As provenientes de vulcões, fumos e fuligem provenientes de incêndios florestais, metanos provenientes das agro-pecuárias (suínos, vacarias, etc.), libertação de compostos radioactivos

3- Enumere os principais poluentes químicos do ar. Do ponto de vista físico-químico, os poluentes atmosféricos pertencem a duas grandes categorias: compostos voláteis e material particulado. Os primeiros correspondem a gases emitidos por diferentes fontes ou gerados na atmosfera a partir de substâncias no ambiente. O material particulado (MP) consiste em uma mistura complexa de partículas de tamanhos variados, sólidas ou líquidas, suspensas no ar. Constituído de metais pesados Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, o MP é o poluente ambiental mais associado a danos à saúde humana.  Dióxido de enxofre (SO2): podem provocar problemas no tracto respiratório, com especial incidência em grupos sensíveis como asmáticos  Dióxido de Azoto (NO2): Exposições críticas ou por tempo prolongado, originam dores de garganta, tosse (asma nas crianças), falta de ar, enfisema e alergias.  Monóxido de carbono (CO): A perigosidade do CO prende-se com a inibição que causa de o sangue poder trocar oxigénio com os tecidos vitais, sendo mortal em doses elevadas. Os principais problemas de saúde são sentidos no sistema cardiovascular e nervoso especialmente em indivíduos com problemas coronários. Em concentrações mais elevadas pode causar tonturas, dores de cabeça e fadiga.  Ozono (O3): Provoca irritação das vias respiratórias, tosse e dor quando se procede a uma inspiração profunda, diminui a capacidade respiratória ao realizar actividades fisicas ao ar livre, agravamento de asma assim como um aumento da susceptibilidade a doenças respiratórias como pneumonias, bronquites e lesões pulmonares que se podem tornar permanentes em casos de exposições prolongadas ou repetidas. Ao nivel da pele, provoca inflamações, similares a queimaduras solares.  Chumbo (Pb): Causa danos no sistema nervoso, originando convulsões, e no caso de crianças, potencia uma redução das capacidades de aprendizagem. Afecta ainda o sistema renal, circulatório e reprodutor.  Metais Pesados (Cd, Cu, Cr, Pb, Ni, Mn, Zn).

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NG 2 – DR 3 – FT 2: Água

1. Justifique a necessidade de assinar tratados internacionais para a preservação dos recursos hídricos. O frágil equilíbrio ecológico do nosso planeta está a preocupar todos os cidadãos em geral, o direito Internacional nesta altura tem por principal objectivo o de defender os recursos de cada nação e população. Com o objectivo de evitar conflitos entre soberanias vizinhas foi instituído para o ambiente o direito Internacional. Desde o final da década de 60 altura das grandes catástrofes ecológicas (naufrágio de petroleiros) começou a mudar a consciência humana dando-se origem ao debate político e social sobre o meio ambiente dando origem a um domínio do Direito Internacional. Em 1972 deu-se a primeira grande realização á escala planetária sobre o ambiente- a conferência de Estocolmo. Ao nível do Direito Internacional do Ambiente, refira-se o direito 21 onde se proclama o soberano direito dos Estados para explorar os seus recursos, mas assegurando que as actividades não causem danos no ambiente de outros estados para lá dos seus limites nacionais. A necessidade dos tratados tem a função de promover o bem-estar e a qualidade de vida de todos os povos, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais e culturais. Proteger o património e defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e o ambiente.

2. Diga o que entende por ciclos biogeoquímicos. Os ciclos biogeoquímicos representam a movimentação natural de elementos químicos no ecossistema entre os seres vivos e o meio ambiente. Com a morte de um organismo, a matéria orgânica que compõe o mesmo é degradada por agentes decompositores e os seus elementos químicos retornam ao ambiente, sendo reaproveitados por outro organismo vivente.

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O fato de o planeta Terra ser um sistema dinâmico, respondendo ao pressuposto de Lavoisier (na natureza nada se perde tudo se transforma), o movimento e o armazenamento da matéria afeta todos os processos físicos, químicos e biológicos, propiciando a reciclagem de macro e micro nutrientes. Os ciclos estão intimamente relacionados com processos geológicos, hidrológicos e biológicos. Como exemplo, pode-se lembrar que um modesto conhecimento sobre o ciclo geológico (aqui referido como um conjunto dos processos responsáveis pela formação e destruição dos materiais da Terra, subdividido em: ciclo hidrológico e ciclo das rochas) é valioso para o conhecimento e compreensão de nosso ambiente, que está intimamente relacionado aos processos físicos, químicos e biológicos. Entre os principais ciclos destacam-se: o da molécula de água. o do átomo de carbono, do nitrogênio, do fósforo, do oxigênio e o do hidrogênio.

O CICLO DA ÁGUA OU CICLO HIDROLÓGICO é dirigido pela energia solar e compreende o movimento da água dos oceanos para a atmosfera por evaporação e de volta aos oceanos pela precipitação que leva à lixiviação ou à infiltração.

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O CICLO DO CARBONO é o elemento básico da construção da vida. O Carbono está presente nos compostos orgânicos (aqueles presentes ou formados pelos organismos vivos) e nos inorgânicos, como grafite e diamante. O Carbono combina-se e é química e biologicamente ligado aos ciclos do Oxigénio e Hidrogénio para formar os compostos da vida.

O CICLO DO NITROGÉNIO é essencial para todas as formas de vida, pois está presente na estrutura dos aminoácidos. A vida mantém o Nitrogénio na forma molecular, N2, na atmosfera em quantidade maior que NH3 ou em óxidos, N2O, NO e NO2, ou em compostos com H, NH, HNO2 e HNO3. N2 é pouco reativo, tendendo a formar pequenos compostos inorgânicos. A maioria dos organismos não pode usar N2 diretamente sendo necessária muita energia para quebrar a ligação N - N. Uma vez isolados, os átomos de Nitrogénio podem converter-se em amônia, nitrato ou aminoácidos: o processo chama-se fixação e só ocorre por ação da luz ou da vida.

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O CICLO DO FÓSFORO é um dos elementos essenciais à vida, é um nutriente limitante do crescimento de plantas, especialmente em ambientes aquáticos, por outro lado quando presente em abundância causa sérios problemas ambientais. Se, por exemplo, grande quantidade de Fósforo, geralmente utilizado como fertilizante e em detergentes, entra num lago (principalmente se este for o caso), esse nutriente pode causar aumento da população de bactérias e algas verdes (fotossíntese). Devido ao crescimento intenso, esses organismos podem cobrir toda a superfície do lago, inibindo a entrada de luz e provocando, consequentemente a morte de plantas que vivem abaixo da superfície. Quando as plantas sub superficiais morrem, assim como as algas e bactérias superficiais, todas são consumidas por outras bactérias que usam o CO2 dissolvido no lago. Se o nível de O2 se tornar muito baixo, a vida aquática fica comprometida. Os peixes morrerão e desenvolver-se-ão outras bactérias anaeróbias.

O CICLO DO OXIGÉNIO é o movimento do oxigênio entre os seus três reservatórios principais: a atmosfera (os gases que rodeiam a superfície da terra), a biosfera (os organismos vivos e o seu ambiente próximo) e a litosfera (a parte sólida exterior da terra). Este ciclo é mantido por processos geológicos, físicos, hidrológicos e biológicos, que movem diferentes elementos de um depósito a outro. O oxigênio molecular (O2) compõe cerca de 21% da atmosfera terrestre. Este oxigênio satisfaz as necessidades de todos os organismos terrestres que o respiram no seu metabolismo. O principal factor na produção de oxigênio é a fotossíntese, que regula a relação gás carbónico/gás oxigênio na Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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atmosfera. O oxigênio é o elemento mais abundante em massa na crosta terrestre e nos oceanos e o segundo na atmosfera.

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NG 2 – DR 3 – FT 3: Solos

1. Justifique a importância da preservação dos solos. A preservação dos solos é um imperativo do desenvolvimento sustentável, os solos têm um funcionamento essencial sendo importante que este funcionamento seja preservado. Quando não o são, as terras empobrecem-se e os rendimentos baixam. Para melhor preservar a biodiversidade, é preciso recuperar as terras degradadas, adaptar-se às mudanças climáticas, conciliar a resiliência dos ecossistemas e dos homens.

2. Refira de que forma o Homem tem vindo a degradar este recurso. A agricultura deu um salto evolutivo quando descobriu um modo prático de adubar as culturas com os produtos químicos necessários. No entanto hoje o problema é o aumento da salinidade do solo provocado pelo excesso de adubação. Outro processo de degradação são os (desmatamentos, queimadas, poluição...) e o intemperismo de forma natural amplia os impactos. O solo é protegido por uma

cobertura vegetal, nele existem

microorganismos que ativam o ciclo biológico, no momento em que o homem promove a retirada da vegetação, o solo fica exposto à ação de ventos, chuvas, raios solares, altas temperaturas, que destroem a estrutura do solo, boa parte dos microorganismos morrem deixando o solo improdutivo.

3. Enumere algumas das alterações físicas visíveis, que ocorrem nos solos, indicadores da sua degradação. Situações induzidas por actividades ou por práticas de gestão que diminuem ou removem indevidamente vegetação de cobertura, devido principalmente à devastação progressiva pelos cortes incessantes e, pelos descuidos com o fogo nas ocasiões das queimas, as quais favorecem o desenvolvimento dos efeitos da erosão hídrica ou eólica. A erosão reduz significativamente o potencial de produção. A água que escorre leva consigo o potencial produtivo do solo, trazendo uma diminuição da capacidade de produção de alimentos A Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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simples retirada da vegetação constitui Impacto Ambiental, ou dano ao Meio Ambiente. Na realidade, a vegetação é importante porque protege o solo das precipitações, isto é, das chuvas. sem a cobertura vegetal, o solo á facilmente levado pelas águas pluviais dando origem a um processo de erosâo, culturas intensas nas mesmas terras dos mesmos produtos tambem cansam as terras, o lançamento de produtos ou substâncias para a terra provoca a contaminação do solo.

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NG 2 – DR 4 – FT 5: Recursos renováveis e não renováveis

1. Refira quais as razões que poderão conduzir a um aumento do uso de combustíveis fósseis por parte dos países em desenvolvimento. Devido ao desenvolvimento destes países vai existir um forte aumento de energia no futuro daí ser previsível que o gás e o petróleo, vão ter um grande incremento no consumo no futuro. Actualmente nos países em desenvolvimento a situação energética é muito variável. Segundo as tendências actuais, a procura e a intensidade energética (relação entre o consumo e o produto interno bruto) está a aumentar fortemente na maior parte dos países em desenvolvimento (sobretudo na Ásia). Estes fenómenos tornam essenciais acções tais como a preparação de novas tecnologias para o desenvolvimento das fontes de energia renováveis e o aumento da eficácia energética. No momento actual, os países em desenvolvimento tendem a recorrer mais ao carvão e a certas energias renováveis (nomeadamente a biomassa tradicional) e menos ao petróleo, ao gás e à energia nuclear. Mas como dito antes o desenvolvimento está a provocar um grande aumento no consumo de combustíveis fósseis. Segundo informação do jornal Financial Times a China já se tornou no primeiro pais consumidor de energia, embora não tendo atingido no consumo per cápita.

2. Indique o tipo de recurso energético predominantemente utilizado a nível mundial. A maior parte da energia consumida no Mundo é proveniente dos combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás natural.

3. Enumere os principais riscos que estão associados á utilização desse tipo de recursos. A utilização dos combustíveis fósseis está na origem de graves problemas ambientais. A sua combustão liberta para a atmosfera dióxido de enxofre que, ao combinar-se com Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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o vapor de água atmosférico, origina ácido sulfúrico, o qual dá origem a chuvas ácidas, baixa o pH do solo e dos cursos de água, o desequilíbrio dos ecossistemas. A queima de combustíveis fósseis também liberta grandes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, que contribui para o aumento do efeito de estufa e, consequentemente, para o aquecimento global do planeta. A extracção do carvão em minas e a extracção do petróleo em poços podem causar contaminação do solo e da água. Por outro lado, sendo recursos não renováveis, a sua sobreexploração poderá conduzir ao seu esgotamento, e consequentemente, a uma crise energética, pelo que é de extrema importância a pesquisa de alternativas.

Formação das chuvas ácidas

Efeito de estufa

4. Refira quais as principais medidas que a União Europeia adoptou para diminuir a utilização deste tipo de recursos. A União Europeia tem nas suas prioridades a luta contra as alterações climáticas, tem como objectivos: consumo mais eficiente de energias menos poluentes; transportes mais limpos e mais equilibrados; responsabilização das empresas, sem prejuízo da sua competitividade; ordenamento do território e agricultura ao serviço do ambiente; criação de um quadro favorável à investigação e à inovação. A UE estabeleceu para si mesma alguns dos objectivos mais ambiciosos do mundo em matéria energética e climática para 2020 e foi a primeira região a aprovar legislação vinculativa com o intuito de garantir que Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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esses objectivos sejam cumpridos. Assumindo compromissos superiores aos que tinha assinado no tratado de Quioto, medidas que permitirão reduzir, até 2020, as emissões de GEE para 20% abaixo dos níveis registados em 1990 e garantir que pelo menos 20% da energia da UE provenha de fontes renováveis, como as energias eólica e solar. A UE também pretende melhorar a sua eficiência energética em 20% até 2020.

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NG 3 – DR 3 – FT 2: SNS

Legenda                 

DGC – Direcção Geral de Saúde ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde SNS – Sistema Nacional de Saúde Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P.--ARS – Administrações Regionais de Saúde, I. P. IPSTC – Instituto Português do Sangue e Transplantação, I. P. CH – Centro de Histocompatibilidade …. SST – Serviços de Sangue e Transplantação CEDAC – Centro Nacional de Dadores de Células Estaminais de Medula Óssea de Sangue Periférico ou de Acção Umbilical SNHB – Sistema Nacional de Hemovigilância e de Biovigilância INSDRJ – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P. UMCCI – Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências IDT – Instituto da Droga e da Toxicodependência, I. P. SIEM – Sistema Integrado de Emergência Médica INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P.

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Serviços prestados pelas diferentes estruturas  DGS – Tem a missão de regulamentar, orientar e coordenar as actividades de promoção da saúde e prevenção da doença, definir as condições técnicas para a adequada prestação de cuidados de saúde, planear e programar a política nacional para a qualidade no sistema de saúde, bem como assegurar a elaboração e execução do Plano Nacional de Saúde e, ainda, a coordenação das relações internacionais do Ministério da Saúde (MS). Especificamente: - Emite normas e orientações, desenvolve e promove a execução de programas em matéria de saúde pública e para melhoria da prestação de cuidados em áreas relevantes da saúde; - Apoia a definição das políticas, prioridades e objectivos do MS e promove a procura de ganhos em saúde, assegurando a melhor articulação entre os diversos serviços e organismos; - Promove o desenvolvimento, implementação, coordenação e avaliação de instrumentos, actividades e programas de segurança dos doentes e de melhoria contínua da qualidade clínica e organizacional das unidades de saúde; - Regulamenta e controla a qualidade e a segurança das actividades relativas à dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos de órgãos, tecidos e células de origem humana, sem prejuízo da articulação com a Inspecção Geral das Actividades em Saúde, em matéria de fiscalização e inspecção; - Coordena e assegura a vigilância epidemiológica a nível nacional e a respectiva contribuição no quadro internacional; - Coordena a gestão das crises alimentares em situação de risco grave para a saúde humana que não possa ser assegurada através da actuação isolada das autoridades competentes para o controlo oficial na área alimentar; - Garante a produção e divulgação de informação adequada, designadamente estatísticas de saúde, no quadro do sistema estatístico nacional, sem prejuízo das competências do Instituto Nacional de Estatística, I. P.; - Coordena a actividade do MS no domínio das relações internacionais, assegurando a sua articulação com os serviços do Ministério dos Negócios Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Estrangeiros no âmbito das suas atribuições próprias, garantindo a coerência das intervenções operacionais dos serviços e organismos do MS; - Acompanha a execução das políticas e programas do MS, bem como elabora, difunde e apoia a criação de instrumentos de planeamento, acompanhamento e avaliação, sem prejuízo das competências da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., em matéria de planeamento económico-financeiro e de recursos humanos; - Assegura a coordenação nacional da definição e desenvolvimento de programas de saúde, com base num sistema integrado de informação, articulando com os demais serviços e organismos do sistema de saúde, designadamente com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P., em matéria de investigação científica e laboratorial.

 ACSS - Tem por missão assegurar a gestão dos recursos financeiros e humanos do MS e do SNS, bem como das instalações e equipamentos do SNS, procede à definição e implementação de políticas, normalização, regulamentação e planeamento em saúde, nas áreas da sua intervenção, em articulação com as administrações regionais de saúde no domínio da contratação da prestação de cuidados. Especificamente: - Coordena, monitoriza e controla as actividades no MS para a gestão dos recursos financeiros afectos ao SNS, designadamente definindo, de acordo com a política estabelecida pelo membro do Governo responsável pela área da saúde, as normas, orientações e modalidades para obtenção dos recursos financeiros necessários, sua distribuição e aplicação, sistema de preços e de contratação da prestação de cuidados, acompanhando, avaliando, controlando e reportando sobre a sua execução, bem como desenvolver e implementar acordos com entidades prestadoras de cuidados de saúde e entidades do sector privado ou social, responsáveis pelo pagamento de prestações de cuidados de saúde; - Coordena as actividades no MS para a definição e desenvolvimento de políticas de recursos humanos na saúde, designadamente definindo normas e orientações relativas a profissões, exercício profissional, regimes de trabalho, negociação colectiva, registo dos profissionais, bases de dados dos recursos humanos, ensino Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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e formação profissional, bem como realizar estudos para caracterização dos recursos humanos, das profissões e exercícios profissionais no sector da saúde; - Coordena as actividades no MS para a gestão da rede de instalações e equipamentos de saúde, designadamente definindo normas, metodologias e requisitos a satisfazer para a melhoria e o desenvolvimento equilibrado no território nacional dessa rede, acompanhando, avaliando e controlando a sua aplicação pelas entidades envolvidas; - Prove o SNS com os adequados sistemas de informação e comunicação e mecanismos de racionalização de compras recorrendo para o efeito à entidade pública prestadora de serviços partilhados ao SNS; - Coordena e centraliza a produção de informação e estatísticas dos prestadores de cuidados de saúde, nomeadamente produção, desempenho assistencial, recursos financeiros, humanos e outros; - Assegura a prestação centralizada de actividades comuns nas áreas dos recursos humanos e financeiros para os serviços do MS integrados na administração directa do Estado; - Coordena e acompanha a gestão da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, em articulação com os demais organismos competentes; - Assegura e coordena a elaboração do orçamento de funcionamento do MS e do SNS, bem como acompanhar e gerir a respectiva execução; - Promove a aplicação das medidas de política de organização e de recursos humanos definidas para a Administração Pública, coordenando e apoiando os serviços e organismos do MS na respectiva implementação, bem como emitir pareceres em matéria de organização, recursos humanos e criação ou alteração de mapas de pessoal; - Efectua o controlo da gestão através da avaliação continuada dos indicadores de desempenho e da prática das instituições e serviços do sistema de saúde, bem como desenvolver e implementar modelos de gestão de risco económicofinanceiro para o sistema de saúde.  SNS - Todos os serviços e entidades públicas prestadoras de cuidados de saúde, designadamente os agrupamentos de centros de saúde, os estabelecimentos hospitalares, independentemente da sua designação, e as unidades locais de saúde. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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 Infarmed - Tem por missão regular e supervisionar os sectores dos medicamentos de uso humano e dos produtos de saúde, segundo os mais elevados padrões de protecção da saúde pública e garantir o acesso dos profissionais da saúde e dos cidadãos a medicamentos e produtos de saúde de qualidade, eficazes e seguros. Especificamente: - Contribui para a formulação da política nacional de saúde, designadamente na definição e execução de políticas dos medicamentos de uso humano e de produtos de saúde; - Exerce, a nível nacional e internacional, no quadro do sistema comunitário de avaliação e supervisão de medicamentos e da rede de autoridades competentes em matéria de medicamentos, de produtos de saúde, comprovação da qualidade de medicamentos no contexto da rede europeia de laboratórios oficiais de controlo (OMCL); - Desenvolve acções de cooperação nacional e internacional, de natureza bilateral ou multilateral, no âmbito das atribuições que prossegue; - Analisa e avalia tecnologias de saúde da sua competência, de acordo com a abordagem própria da economia da saúde.  ARS - Têm por missão garantir à população da respectiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção. Especificamente: - Executa a política nacional de saúde, de acordo com as políticas globais e sectoriais, visando o seu ordenamento racional e a optimização dos recursos; - Participa na definição das medidas de coordenação intersectorial de planeamento, tendo como objectivo a melhoria da prestação de cuidados de saúde; - Assegura o planeamento regional dos recursos humanos e materiais, incluindo a execução dos necessários projectos de investimento, das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, supervisionando a sua afectação; - Orienta, presta apoio técnico e avalia o desempenho das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, de acordo com as políticas definidas e com as orientações e normativos emitidos pelos serviços e organismos centrais competentes nos diversos domínios de intervenção; Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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- Afecta recursos financeiros às instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde integrados ou financiados pelo SNS e acompanha e avalia o seu desempenho, de acordo com as orientações definidas pela ACSS, I. P.; - Licencia as unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde nos termos da lei; - Desenvolve, consolida e participa na gestão da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, de acordo com as orientações definidas.

 SICAD - Tem por missão promover a redução do consumo de substâncias psicoactivas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. Especificamente: - Apoia o membro do Governo responsável pela área da saúde na definição da estratégia nacional e das políticas de redução do consumo de substâncias psicoactivas, de prevenção das condutas aditivas e da diminuição das dependências e sua avaliação; - Planeia, coordena e promove a avaliação de programas de prevenção, de redução de riscos, de minimização de danos, de reinserção social e de tratamento; - Apoia acções para potenciar a dissuasão dos consumos de substâncias psicoactivas; - Desenvolve, promove e estimular a investigação e mantém um sistema de informação sobre o fenómeno da droga e das toxicodependências; - Assegura a cooperação com entidades nacionais e internacionais no domínio dos comportamentos aditivos e das dependências.

 INEM - Tem por missão definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as actividades e o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), por forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correcta prestação de cuidados de saúde. Especificamente: - Coordena no MS as actividades conducentes à definição de políticas nos domínios da emergência médica e do transporte de urgência e ou emergência;

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- Organiza e coordena as actividades e o funcionamento do SIEM, assegurando a sua articulação com os serviços de urgência e ou emergência nos estabelecimentos de saúde; - Define, coordena e certifica a formação em emergência médica dos elementos do SIEM, incluindo dos estabelecimentos, instituições e serviços do SNS; - Define, organiza e referencia o transporte de urgência e ou emergência, bem como promover a adequada recepção e o tratamento urgente e ou emergente; - Assegura o atendimento, triagem e aconselhamento sempre que haja chamadas de emergência, accionando os meios apropriados para prestação de cuidados de emergência médica e coordenar o transporte para as unidades de saúde adequadas; - Colabora no planeamento civil de emergência de âmbito nacional, participar na rede nacional de telecomunicações de emergência e colaborar na elaboração e operacionalização de planos específicos de emergência e ou catástrofe; - Desenvolve acções de cooperação nacional e internacional, de natureza bilateral ou multilateral, no âmbito das atribuições que prossegue.

 IPSTC - Tem por missão garantir e regular, a nível nacional, a actividade da medicina transfusional e de transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana. Especificamente: - Propõe medidas de natureza política ou legislativa nas matérias relacionadas com as suas atribuições e participar na definição estratégica global de desenvolvimento da medicina transfusional e de transplantação; - Coordena a nível nacional as actividades relacionadas com a transfusão de sangue e colheita, análise, processamento e transplantação de órgãos, tecidos e células de origem humana; - Assegura o funcionamento do Sistema Nacional de Hemovigilância e do Sistema Nacional de Biovigilância, em articulação com as entidades nacionais e internacionais competentes; - Assegura a realização dos estudos laboratoriais de doentes necessários à transplantação de órgãos, tecidos e células e manter o Centro Nacional de Dadores Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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de Células Estaminais de Medula Óssea de Sangue Periférico ou de Cordão Umbilical (CEDACE); - Promove e apoia a investigação nos domínios da ciência e tecnologia das áreas da medicina transfusional, transplantação e medicina regenerativa, em articulação com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P., e outras instituições nacionais e internacionais consideradas estratégicas para os objectivos propostos; - Institui, mantém um registo e acompanha a actividade dos serviços de sangue, serviços manipuladores de tecidos e células, e colheita de órgãos; - Mantém e gere um sistema de informação único e integrado para gestão da lista de espera de doentes candidatos a transplantação, selecção do par dador-receptor em transplantação, banco de tecidos e rastreabilidade; - Mantém a actividade de banco de tecidos multitecidular compreendendo a colheita, análise, processamento, armazenamento, distribuição, importação e exportação; - Promove a dádiva de sangue, células, tecidos e órgãos com vista à autosuficiência nacional.

 INSDRJ - Tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública através da investigação e do desenvolvimento tecnológico, actividade laboratorial de referência, observação da saúde e vigilância epidemiológica, bem como coordenar a avaliação externa da qualidade laboratorial, difundir a cultura científica, fomentar a capacitação e formação e ainda assegurar a prestação de serviços diferenciados, nos referidos domínios. Especificamente: - Promove e desenvolve a actividade de investigação científica orientada para as necessidades em saúde pública, procedendo à gestão científica, operacional e financeira dos programas de investigação do sector da saúde pública, e capacitar investigadores e técnicos; - Promove, organiza e coordena programas de avaliação, no âmbito das suas atribuições, nomeadamente na avaliação externa da qualidade laboratorial e colaborar na avaliação da instalação e funcionamento dos laboratórios privados que exerçam actividade no sector da saúde; - Assegura o apoio técnico-normativo aos laboratórios de saúde pública; Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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- Presta assistência diferenciada em genética médica para prevenção e diagnóstico, em serviços laboratoriais, bem como planear e executar o programa nacional de diagnóstico precoce; - Colabora na realização de actividades de vigilância epidemiológica de doenças, transmissíveis e não transmissíveis, e desenvolver ou validar instrumentos de observação em saúde, no âmbito de sistemas de informação, designadamente garantindo a produção e divulgação de estatísticas de saúde pública, e promovendo os estudos técnicos necessários, sem prejuízo das atribuições da DGS e da ACSS, I. P., nesta matéria; - Procede à monitorização do consumo de aditivos e da exposição da população a contaminantes e outras substâncias potencialmente nocivas presentes nos alimentos, incluindo os ingredientes alimentares cujo nível de ingestão possa colocar em risco a saúde dos consumidores; - Assegura a recolha, compilação e transmissão para a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar dos dados analíticos relativos à composição, incluindo contaminantes e outras substâncias químicas, dos géneros alimentícios e alimentos para animais; - Avalia a execução e resultados das políticas, do PNS e programas de saúde do MS; - Presta assessoria científica e técnica a entidades públicas e privadas, nas suas áreas de actuação; - Desenvolve acções de cooperação nacional e internacional, de natureza bilateral ou multilateral, no âmbito das atribuições que prossegue.

Serviços de urgência O Serviço de Urgência sofreu alterações no dia 15 de Janeiro do presente ano. De acordo com as mesmas foram criadas três valências: - O Serviço de urgência polivalente (SUP) é o nível mais diferenciado de resposta à situação de urgência/emergência, localizando-se, em regra, num hospital geral central / centro hospitalar. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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- O Serviço de urgência médico-cirúrgica (SUMC), como segundo nível de acolhimento das situações de urgência, deve localizar-se de modo que, dentro das áreas de influência, os trajectos terrestres não excedam 60 minutos entre o local de doença ou acidente e o hospital. Além disso, este serviço deve distar mais de 60 minutos de outro SUMC ou SUP, sendo contudo admissível a existência de mais de um serviço deste tipo num raio de demora inferior ao citado quando a população abrangida seja superior a 200 mil habitantes. - O Serviço de urgência básica (SUB), primeiro nível de acolhimento a situações de urgência, constitui o nível de cariz médico não cirúrgico, à excepção de pequena cirurgia, podendo estar sedeado numa área de influência que abranja uma população superior a 40 mil habitantes em que, pelo menos para uma parte, a acessibilidade em condições normais seja superior a 60 minutos em relação ao SUMC ou SUP mais próximo. O SUB permite o atendimento das situações urgentes com maior proximidade das populações. - As escalas de urgência têm por base o grau de gravidade do utente, caracterizando-se pelas seguintes cores:

Taxas Moderadoras As taxas moderadoras são pagamentos que o utente realiza ao SNS, quando acede e recebe qualquer prestação de serviços por parte do mesmo. O não pagamento da mesma constitui uma contra-ordenação e implica o pagamento de um valor mínimo correspondente a cinco vezes a taxa moderadora em causa e nunca inferior a € 50, e de um valor máximo correspondente ao quíntuplo daquele valor mínimo. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Actualmente as taxas aplicadas são as seguintes: - Urgência polivalente – 20€ - Urgência básica – 15€ - Urgência médico-cirúrgica – 17,50€ - Urgência nos SPA – 10€ - Urgência nos centros de saúde – 5€ - Urgência nos hospitais – 7,5€

Fazem parte dos isentos de pagamento de taxas moderadoras: - As grávidas e parturientes; - As crianças até aos 12 anos de idade, inclusive; - Os utentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60%; - Os utentes em situação de insuficiência económica, bem como os dependentes do respectivo agregado familiar; - Os doentes transplantados; - Os militares e ex-militares das Forças Armadas que, em virtude da prestação do serviço militar, se encontrem incapacitados de forma permanente; - Os dadores benévolos de sangue, nas prestações em cuidados de saúde primários; - Os dadores vivos de células, tecidos e órgãos, nas prestações em cuidados de saúde primários; - Os bombeiros, nas prestações em cuidados de saúde primários e, quando necessários em razão do exercício da sua actividade, em cuidados de saúde hospitalares; - Os desempregados com inscrição válida no centro de emprego auferindo subsídio de desemprego igual ou inferior a 1,5 vezes o indexante de apoios sociais (IAS), que, em virtude de situação transitória ou de duração inferior a um ano, não podem comprovar a sua condição de insuficiência económica nos termos legalmente previstos, e o respetivo conjugue e dependentes; - Os utentes estão ainda dispensados do pagamento de Taxas Moderadoras, no tratamento das

seguintes

condições

específicas:

doenças

neurológicas

degenerativas

e

desmielinizantes, distrofias musculares, tratamento da dor crónica, quimioterapia de doenças oncológicas, radioterapia, saúde mental, deficiências de factores de coagulação, infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana /SIDA e diabetes. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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NG 3 – DR 4 – FT 3: Cartaz Hepatite B

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NG 4 – DR 1 – FT 1: Imposto como forma de receita do estado

Sim, em parte, o imposto que cobram aos contribuintes é a receita do estado para pagar as despesas, como por exemplo, aos funcionários públicos, para manter o sistema de saúde, o judicial, para a educação, paras as reformas, para as obras públicas e tudo o que envolve a máquina do estado. Falando de impostos existem os indirectos que incindem sobre a utilização do rendimento das famílias e das empresas dos bens que consumimos diariamente:  IVA (imposto de valor acrescentado)  IUC (imposto único de circulação)  IMT ( imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis)  IS (imposto de selo)  IA (imposto automóvel) e outros. Estes impostos não dependem da riqueza referida no texto. Já o IRS e o IRC são impostos directos que incidem sobre as fontes de rendimento e da riqueza dos titulares, apesar de haver muitos contribuintes que lesam o estado fugindo aos impostos. Quem trabalha por conta de outrem, normalmente são os contribuintes mais taxados, tem que declarar tudo o que recebe, sem que possamos por vezes, manifestar o nosso descontentamento, pela demasiada carga fiscal. Enquanto outros que trabalham por conta própria, conseguem não revelar todos os seus rendimentos, fugindo assim vários impostos, declarando menos, não dando factura do bem adquirido. Apesar de actualmente ser cada vez mais difícil, porque começa a haver maior controlo, com a fiscalidade.

Bibliografia: 

http://www.online24.pt/impostos-diretos-vs-impostos-indiretos/ (consultado em 8 de Junho de 2013)

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NG 4 – DR 2 – FT 4: Cabeleireiros Preciosa

EQUIPAMENTOS E RESPECTIVA POTÊNCIA EM WATTS

Termoacumulador

Potência nominal 1400 W

Higienizador/Esterilizador de escovas

Potência nominal 660 W

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Secador de cabelo de pé alto

Potência nominal 800 W

Secador de cabelo manual

Potência nominal 2200 W

Máquina de cortar cabelo

Potência nominal 7 W

Modelador de cabelo Potência nominal 16 W

3.2 –Soma das potências dos equipamentos = 5083 W

3.3 – Energia gasta por dia (considerando 12 horas de serviço Considerando que estão todos ligados durante as 12 horas temos: Consumo(KWh)= Potência(W) X Tempo/1000= (5083 X 12 = 60996)/1000 = 61 KWh Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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3.4 – Durante 7 dias ( semanal ) temos 61KWh X 7 = 427 KWh Durante 30 dias (mensal) temos 61KWh X 30 = 1830 KWh Durante 12 meses ( anual ) temos 1830 KWh X 12 =21960 KWh

3.5 – Cada KWh custa o,11€ então o custo semanal será =427 KWh X 0,11€ =46,97 € Mensalmente será = 1830 KWh X 0,11€ = 201,3 € Anualmente será = 21960 X 0,11€ = 2415,6 €

3.6 – Para ser viável o custo da energia não pode ser superior a 22,5% então temos de ter um rendimento mínimo: Semanal: 22,5% ------------ 46,97€ 100% ----------------x

x = 100 X 46,97€ / 22,5 = 208,8 €

Semanalmente tem de facturar no mínimo 208,8 € Mensal: 22,5% ------------ 201,3 € 100% ---------------- x

x =100 X 201,3 € / 22,5 = 894,7 €

Mensalmente tem de facturar no mínimo 894,7 € Anual: 22,5% ------------ 2415,6 € 100% ----------------x

x = 100 X 2415,6 € / 22,5 = 10736 €

Anualmente tem de facturar no mínimo 10.736 €

Bibliografia    

http://www.vulcano.pt/ http://jorgegoncalves.com.pt/ http://www.stilcoup.com/store/51-secadores-pe-e-aereo http://www.biascosmeticos.com.br/index.php?route=product/

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NG 4 – DR 3 – FT 1: A evolução da moeda

1.

A moeda é uma unidade representativa de valor, aceita como instrumento de troca. A história da moeda está ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma troca directa para outra baseada na troca indirecta (também chamada de monetária): troca directa era quando se trocava produtos por produtos, por exemplo, quando se trocava azeite por tecidos; troca indirecta, quando se troca uma refeição por dinheiro; esta troca é a mais usada, hoje em dia.

A moeda surgiu em diversas civilizações, com diversas formas de representação do valor monetário. Nos primeiros séculos de utilização das moedas, elas tinham um valor real, ou seja, representavam fielmente os seus valores de acordo com o metal que era usado na sua fabricação. Após certo tempo, os valores passaram a ser nominais, não tendo relação necessária com o tipo de metal. A variedade de moedas no mundo é muito grande, algumas com grande valor, outras que não valem quase nada e outras que só tem valor para os coleccionadores. As moedas surgiram há muito tempo, quando foram descobertos o ouro e a prata, as pessoas começaram a fazer pequenas moedas de ouro para trocar por produtos no mercado.

Os tempos mudaram, mas o conceito inicial do valor da moeda continuou pelos anos e persiste até hoje; a única diferença é que não existe mais uma padronização e sim várias moedas distribuídas pelo mundo. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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A moeda desempenha em simultâneo várias funções: 1- Meio de Pagamento 2- Unidade de Conta ou Medida de valor 3- Reserva de Valor

Existe a moeda única nos estados membros da União Europeia; a moeda única trás vantagens porque,

reduz

os

custos

das

transacções

financeiras, facilita as viagens, aumenta o papel na Europa a nível internacional.

Hoje em dia cada vez mais os cartões de crédito e de débito ocupam o lugar das notas de papel e das moedas metálicas, nas transacções do dia- a- dia. São comuns também os pagamentos por meio de transferência bancária, ou multibanco e cartão VISA.

A função central do dinheiro é a servir como meio de troca. A moeda é então um meio de pagamento, pois sendo aceite por todos, é utilizada na aquisição de todos os bens. O dinheiro também é usado como unidade de conta, a unidade com que medimos o valor das coisas, tal como medimos o peso em quilogramas, medimos o valor em dinheiro, o seu preço. Assim, o uso de uma unidade de conta comum simplifica imenso a vida económica. O dinheiro é por vezes usado como reserva de valor. Antigamente as pessoas possuíam numerário como uma forma segura de riqueza.

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Actualmente, quando as pessoas procuram um lugar seguro para a sua riqueza, está na forma de depósito de poupança, acções, obrigações, imóveis, ouro, obras de arte, também são reservas de valor. A grande diferença entre a moeda e as outras reservas de valor está na sua mobilização imediata do poder de compra, enquanto outros activos têm que ser transformados em moeda antes de serem trocados por outro bem. As primeiras moedas em Portugal terão sido produzidas ainda no reinado de D. Afonso Henriques, era feito de uma liga de cobre e prata. O dinheiro continua a tradição que serviria de união monetária do vasto império e que os bárbaros mantiveram depois da queda de Roma. Com D. Pedro II, as moedas começaram a ser serrilhadas, por cunhagem mecânica. O cruzado de prata distingue-se como uma das mais belas moedas portuguesas, quer pelos cunhos, quer pelas dimensões. A execução dos cunhos da série de escudos que acompanham estas moedas é de grande perfeição e beleza. D. José I continuou com a cunhagem de cobre e prata. O papel- moeda surgiu nos finais do séc. XVIII, o Banco de Lisboa emitiu notas, porém os Bancos do norte de Portugal que apresentaram maior variedade de notas. No séc. XIX o Banco de Portugal emitiu notas de 200, 500, 1000, 2500, 5000, 10 000. Com a adesão de Portugal ao Euro em 1999, morreu a moeda portuguesa, como se tivéssemos regressado ao tempo dos romanos, quando uma única moeda circulava no vasto império.

As últimas emissões de 1998, incluem uma moeda consagrada a EXPO no valor de 200 escudos e outra à Ponte Vasco da Gama no valor de 500 escudos. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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O salário é o rendimento auferido pelas famílias, é o salário que determina o consumo das famílias, é conveniente distinguir entre salário nominal e salário real. O salário nominal é a quantidade de moeda que o trabalhador recebe como resultado do seu trabalho. Com o seu salário o trabalhador vai pagar os bens e os serviços de que necessita (alimentação, vestuário, habitação, saúde, transportes, entre outros).

O salário real traduz a quantidade de bens e serviços que o trabalhador pode adquirir com o seu salário nominal, ou seja, traduz o poder de compra do trabalhador. O salário real depende da inflação:  Um aumento do nível geral de preços provoca a diminuição do poder de compra;  Uma diminuição do nível geral dos preços provoca o aumento do poder de compra.

O salário real traduz, assim no poder de compra dos trabalhadores, se há um aumento geral de preços de bens e serviços, sem que os salários subam, o custo de vida aumenta e o poder de compra diminui. Que é o que estamos a viver no nosso país neste momento.

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NG 5 – DR 3 – FT 4: Impresa

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NG 6 – DR 1 – FT 1: A evolução das habitações

As casas são o abrigo da espécie humana, servem para se proteger do meio ambiente, das pessoas e animais. Existem vários termos correntes para se definir habitação como domicilio; residência, moradia, vivenda, casa, apartamento. Com a evolução do homem houve também o desenvolvimento nos seus habitats. Em primeiro começou por aproveitar os abrigos naturais (grutas, cavernas) os quais tinham alguns inconvenientes devido ao homem andar sempre em movimento na caça. Com a evolução dos tempos, começaram a fazer os abrigos artificiais, em que faziam uma estrutura em madeira e que no fim era coberta com terra, deixando uma abertura no centro para sair o fumo. Assim começou a evolução das habitações. A habitação começou a ter uma forma arquitectónica. Eram feitas basicamente por um arcabouço de troncos e ramos de arvores entrelaçados usualmente amarrados com fios , e forrada ou não , com barro para se fazer as paredes. Em zonas em que a pedra predominava já se faziam as habitações em pedra de granito ou em xisto. Actualmente ainda existem “Aldeias de Xisto”; que se preservaram desde tempos remotos, em que se fazem roteiros turísticos, para verem essas casas, mantendo-as preservadas sem lhes retirar o traço arquitectónico original. Actualmente o tijolo e um dos materiais mais difundidos para se fazerem habitações, também o ferro e o cimento, fazem-se grandes habitações, aglomerados urbanos com vários andares, habitações unipessoais como vivendas, chales. Na habitação urbana torna-se cada vez mais imune aos efeitos climáticos, existem técnicas de refrigeração e calafetação, que torna o ambiente mais agradável. Seja no convívio em família como no trabalho. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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Nas grandes cidades europeias e nos países mais evoluídos, existem grandes arranha-céus característicos dos centros comerciais e de grandes empresas, que tornam a marca das grandes metrópoles de todo o mundo no século XX.

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NG 6 – DR 2 – FT 3: Ruralidade e urbanidade

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NG 6 – DR 3 – FT 4: Panfleto Administração, segurança e território

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NG 6 – DR 4 – FT 2: A jornada do Homem

A primeira migração partiu de áfrica para o resto do mundo para o resto do mundo, indo do Saara pelas zonas costeiras oceânicas, ao longo do oceano Indico, incluindo partes da Península Arábica, o Médio Oriente, o subcontinente Indiano, no sudoeste da Ásia mais a sul o que é agora a Indonésia, e chegar a Austrália, os motivos foram as alterações climáticas. Foi a glaciação que fez que eles conseguissem chegar a Austrália. Essas alterações levaram à escassez de recursos existentes; o que levou o homem a criar um movimento migratório em busca de mais recursos. A origem de toda a humanidade surgiu em áfrica, no povo “ bosquìmanos” que tem marcadores genéticos mais antigos, que se encontram tanto em África como na Índia, ou na Austrália; o que se pode relacionar como sendo o povo que originou outros povos diferentes, mas que estão ligados pelo mesmo ADN. A diversidade dos nossos antepassados só foi possível devido à genética, em concreto as mutações genéticas, pois se a cada geração, o ser não se fosse aperfeiçoando, muito provavelmente esses povos não teriam conseguido sobreviver, e não teriam originado esta enorme diversidade Mundial. As migrações são um fenómeno que existe desde sempre, elas acontecem porque os humanos querem sempre melhores condições de vida, por isso vão sempre à procura.

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NG 6 – DR 4 – FT 3: Migrações animais

 Por que razão migram os pinguins? Os pinguins migram para se reproduzirem, deixam a segurança das águas azul cristalino, e vão em direcção ao rochedo Oamock, quase por instinto para se reunirem para encontrar o parceiro ideal, ritual esse realizado pelos antepassados dos pinguins Imperador, após esse momento acontecer, 3 luas depois, as fêmeas depositam o ovo, nas patas do macho, o qual será cuidadosamente arrumado dentro do seu pêlo; o ovo é incubado pelo macho durante 65 dias que correspondem que correspondem ao inverno antártico, enquanto a fêmea vai à procura de alimento para quando a cria nascer, ter comida para crescer e sobreviver. Tudo isto para garantirem a sobrevivência da espécie.

 Que influência tem na natureza os fluxos migratórios? Como os pinguins, também outros animais têm necessidade de migrar para garantirem a sobrevivência da espécie. Os caribus (tipo renas) do Alasca migram cerca de 1300 quilómetros para o sul no inverno. As focas migram entre as ilhas Pribilof e o sul da Califórnia, por mais de 4800 quilómetros. As tartarugas-marinhas verdes navegam da costa do Brasil para a ilha de Ascensão, a 2.250 quilómetros em mar aberto pelo oceano Atlântico. Os salmões deixam os riachos em que eclodiram e passam alguns anos no mar, daí, voltam percorrendo centenas de quilómetros para os mesmos riachos em que nasceram. Como estes muitos animais migram, e por isso cabe a nós preservar os ecossistemas, não destruindo os seus habitats, como as florestas, os rios, os oceâneos. Não poluir o planeta para manter o equilíbrio na Natureza.

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NG 6 – DR 4 – FT 6: A imigração ilegal 1. Porque imigra o casal clandestinamente com as duas filhas? O casal imigra para os Estados Unidos para começar uma nova vida, e para deixar o passado para trás. A trágica morte do filho Frankie, que a família não consegue compreender nem aceitar, fá-los tomar um novo rumo na vida. Dado que a imigração legal é um processo moroso e demorado a família teve necessidade de optar pela clandestinidade, sendo que pretende assim alterar a sua vida mais rapidamente para esquecer o sucedido. Acontece que decidiram imigrar enquanto família pois juntos a situação torna-se mais favorável, devido ao apoio e por diminuir a descriminação social a que se sujeita um indivíduo que o faz sozinho.

2. Sendo Johnny actor, porque não consegue trabalho nessa profissão? Johnny experimenta emoções que o levam a não conseguir transpor barreiras profissionais. Tal deve-se ao facto de ainda viver a perda do filho de forma muito intensa, o que faz com que não consiga encarnar novas personagens, no sentido que estas precisam viver as suas próprias emoções e não as do actor, por isso há necessidade deste se destacar das suas. Torna-se assim muito difícil encontrar alguém que o contrate pois já nos castings esta dificuldade é apresentada.

3. Que dificuldades encontram a família no relacionamento com as pessoas do bairro para onde vão viver? O bairro para onde a família vai viver é considerado um bairro social, e por isso possui todas as condicionantes de qualquer outro, assim como a degradação das habitações, más condições sanitárias e má vizinhança. Normalmente estes bairros caracterizam-se por pessoas com baixa condição social e falta de escolaridade, o que não é o caso deste casal. Neste caso em específico, este bairro possui problemas de drogas e prostituição. Um dos vizinhos, Mateo, tinha alguns problemas, no entanto, demonstra ser muito importante no novo rumo desta família. A relação de Mateo com esta família inicia-se com as duas crianças que comemoravam o Halloween, e foram bater à sua porta, ele recebeu-as e a partir daí o casal começou a conviver com ele, terminando assim todas e quaisquer divergências existentes entre estas pessoas. Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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REFLEXÃO / CRÍTICA O módulo Sociedade, Tecnologia e Ciência, foi muito abrangente: foram especificadas várias áreas, as quais foram distinguidas pelos núcleos geradores (NG). Foi feita uma intensa e complexa pesquisa em suporte informático através de um motor de busca. Abordou-se a problemática do “Ambiente e Sustentabilidade”, o que estamos a causar ao nosso planeta para que a destruição do nosso planeta deixe de ser uma realidade. O nosso contributo enquanto seres deste planeta passa pela reciclagem de todos os produtos passíveis de reciclar. Deve-se ter, pois, em consideração os 3R’s: reduzir, reciclar e reutilizar. Há recursos renováveis e não renováveis, sendo que a utilização dos combustíveis fosséis está na origem de graves problemas ambientais, o que faz com que se devam utilizar energias que provenham de fontes renováveis, reduzindo a poluição do ar, da água e dos solos. O tratamento do ambiente deve ser uma das prioridades de todos os indivíduos para que as futuras gerações tenham um planeta vivo que não sofram por erros do passado, apesar de já existirem alterações climáticas bastante significativas. Obti grandes conhecimentos e esclareci muitas dúvidas e aprendi bastante acerca dos assuntos abordados. No NG de Saúde, fiz o organograma do nosso SNS e expliquei-o, tendo sido muito positivopois

tinha algumas dúvidas que ficaram

esclarecidas

ao executá-lo.

Relativamente à minha escolha sobre as DST, optei por abordar a Hepatite C, por me interessar por esta doença e não tem muita visibilidade como por exemplo a SIDA, tendo no entanto a mesma importância nos tempos actuais; e escolhi o cartaz por ser uma forma mais apelativa de abordagem visual. No NG de Gestão e Economia, escolhi a concepção de um cabeleireiro, porque é uma actividade profissional que gostava de ter. Saber o que gastaria em electricidade foi interessante porque quando não se fazem contas nem nos apercebemos do que um negócio pode gastar. Na “Evolução da moeda”, do início dos tempos até aos actuais, percebe-se como foi rápida a evolução porque de principio trocavam-se produtos por outros produtos, e nos dias de hoje mal se vê a moeda ou dinheiro a circular, tudo funciona por transferência bancári, ou por cartão multibanco que se fazem os pagamentos dos serviços. Nos importos somos taxados continuamente, sem que muitas vezes

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saibamos o porquê e, assim, fiquei mais informada, e no fundo é o conhecimento de causa que é importante neste caso. O trabalho sobre os Mass Media foi o primeiro PowerPoint que fiz e foi sobre o grupo Impresa. Foi algo novo e a primeira vez que contactei com o computador neste formato. Na evolução das habitações, no NG 6 achei interessante porque ao fazer o trabalho, as primeiras casas eram grutas e aquando do NG 2, as casas eficientes, dei-me conta que as futuras habitações vão ser fabricadas em ambiente fabril e já, integram todos os componentes: eléctrico, isolamentos, de águas e robótica, sendo programados ao milímetro com o máximo de qualidade na segurança e conforto, esntando pensadas para serem alteradas de acordo com as necessidades dos moradores. O tema “Ruralidade e Urbanidade” marcou-me bastante pois foi quando fiz a minha apresentação de trabalho em PowerPoint, a qual teve lugar a 30 de Outubro do passado ano. Tinha como objectivo classificar as várias agriculturas (intensiva, itinerante, sustentável e orgânica). Foi ainda abordado o assunto da emigração e da imigração, onde foi visualizado o filme In América que falava da imigração ilegar, tema este que é muito actual ainda que não seja recente. No mesmo módulo foi também visualizado um documentário do National Geographic, nomeadamente A Jornada do Homem, que me fez pensar na origem de toda a humanidade, a qual surgiu em África. Seguidamente foi vizualizádo o filme A Marcha dos Pinguins, que me fez reflectir sobre a vida animal, e mostra-nos que o Homem está a colocar em perigo a diversidade, podendo levar à extinção de algumas espécies. No âmbito do tema “Administração, Segurança e Território”, para fazer o panfleto escolhi “Ciência tipo I, II e III” que nos alerta para certas situações que temos que ter em conta, quando estamos na estrada a conduzir. Pode-se dizer assim que, desta disciplina retirei grandes conhecimentos e esclareci muitas dúvidas, tendo sido deveras importante para a minha formação enquanto aluna e pessoa.

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PRA – REFLEXÃO FINAL DO CURSO EFA Ao final de 17 meses de formação, o stress da apresentação de trabalhos, os risos, o choro e as dificuldades que tive, tudo valeu a pena. Cresci e aprendi muito durante o tempo que aqui passei, foi uma experiência sem dúvida, enriquecedora que aproveitarei de certeza na minha vida futura. Neste portfólio reflexivo de aprendizagem, mostro uma pequena parte de tudo quanto realizei, especificamente, fichas de trabalhos elaboradas, trabalhos de grupo muito gratificantes pois havia troca de impressões e isso foi muito interessante, ao mesmo tempo que nos ajudávamos uns aos outros. Também, nos debates e nas apresentações em aula dos trabalhos em PowerPoint foi fulcral a compreensão e interesse dos próprios colegas, pois além de aprendermos muito conosco próprios e com os formadores, entre nós, enquanto grupo unido houve uma cumplicidade quase imediata que sempre facilitou a aprendizagem individual de cada um. Aprendi ainda a trabalhar com o Publisher, o que foi surpreendente para mim. Aqui, ficaram evidenciadas as minhas competências a nível pessoal e profissional, e na aquisição de conhecimentos que vão ser muito importantes na evolução da minha aprendizagem ao longo da vida. Para mim um ponto menos positivo deste curso prendese com o facto de não haver um sistema de avaliação numérico o qual permite a definição de objectivos mais efectivos, o que promove, desta forma, a motivação do aluno e do seu próprio formador pois consegue evidenciar dúvidas presentes e aumenta a resolução de problemas na formação do aluno. Dentro do curso EFA, achei que havia uma falha porque seria necessária a inclusão do módulo de informática de forma a aumentar o know how dos alunos da pesquisa detalhada e posterior execução dos trabalhos. Fiquei com o bichinho de querer aprender mais, não sei ainda o que vou fazer, mas gostava de continuar a adquirir conhecimentos. E como alguém disse “O saber não ocupa lugar”. Agradeço a todos os que me ajudaram neste processo, ao director, aos professores do passado e presente anos, aos meus colegas que tanto gostei de conhecer e partilhar este processo, e finalmente à minha família do tempo que lhes roubei. Aprender compensa e para mim, sem sombra de dúvida, que compensou  Portfólio Reflexivo de Aprendizagem de Preciosa Sebastião, nº 22

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