EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Fder Informivo MINAS GERAIS
PATRIMÔNIO CULTURAL Patrimônio cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo. O patrimônio é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras.
Bens Materiais
Bens Materiais - São bens de natureza concreta, ou seja, monumentos, sítios arqueológicos, núcleos urbanos, acervos musicológicos, documentais e bibliográficos. Casas, Igrejas, Praças, Parques, Arquivo Público etc. Os bens materiais podem se dividir em bens móveis e imóveis.
Bens Imateriais
Bens Imateriais – São bens intangíveis ou seja, tudo que não podemos tocar. São considerados bens imateriais as práticas, as re p re s e n t a ç õ e s , a s e x p re s s õ e s , o s conhecimentos e as técnicas junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais a eles associados. O instrumento que preserva o bem como imaterial é o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial. Danças típicas, Blocos de Carnaval, festas, comidas típicas são alguns exemplos de bens imateriais. Observação: mutilação e demolição do bem tombado acarretará multa correspondente a no mínimo 1 e no máximo 10 vezes o respectivo valor do imóvel.
Medidas de proteção ao Patrimônio
Inventário
O inventário é uma das atividades fundamentais para o estabelecimento e priorização de ações dentro de uma política d e p re s e r va ç ã o e f e t i va e g e s t ã o d o patrimônio cultural. Toda medida de proteção, intervenção e valorização do p a t r i m ô n i o c u l t u ra l d e p e n d e d o conhecimento dos acervos existentes.
Registro Corresponde à identificação e à produção de conhecimento sobre o bem cultural de natureza imaterial. Isso significa documentar, pelos meios técnicos mais adequados, o Patrimônio Imaterial no Brasil para garantir a sua preservação.Os bens culturais de natureza imaterial estão incluídos, ou contextualizados, nas seguintes categorias que constituem os distintos Livros do Registro:1) Saberes: conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades.2) Formas de expressão: manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas.3) Celebrações: rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida s o c i a l . 4 ) L u g a re s : m e rc a d o s , f e i ra s , santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais coletivas.
Tombamento Tombamento significa um conjunto de
ações realizadas pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação de leis específicas, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Pode ser aplicado a bens imóveis e móveis de interesse cultural ou ambiental como documentos, obras de arte, mobiliários, comidas típicas, ruas, praças e cidades. Somente é aplicada a bens de interesse para a preservação da memória coletiva. O To m b a m e n t o n ã o q u e r d i z e r desapropriação. Não altera a propriedade de um bem. Apenas proíbe que venha a ser destruído ou descaracterizado. Logo, um bem tombado não necessita ser desapropriado. Um bem tombado poderá ser alugado ou vendido não existindo qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança desde que continue preservado. Um imóvel tombado poderá mudar de uso, o que será considerado é a harmonia entre a preservação das características do edifício e as adaptações necessárias para o novo uso. Um imóvel tombado poderá ser reformado, porém, deverá ser previamente aprovado pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico). Ao proprietário de um imóvel tombado são concedidos descontos no IPTU, além de receber um subsidio para sua manutenção e preservação.
PATRIMÔNIOS TOMBADOS EM CÓRREGO DO BOM JESUS CONJUNTO ARQUITETÔNICO E PAISAGÍSTICO FOTO
CP-01
NÍVEL DE PROTEÇÃO
LOCALIZAÇÃO
CÓDIGO DENOMINAÇÃO
Praça Miguel Chiaradia
ANO DE ANO DE TOMBAMENTO INVENTÁRIO
Praça Miguel Chiaradia, Tombamento Municipal s/nº
2008
2006
BENS MÓVEIS E INTEGRADOS FOTO
ACERVO PERTENCENTE
CÓDIGO DENOMINAÇÃO LOCALIZAÇÃO
BMI-01
Imagem do Senhor Bom Jesus
NÍVEL DE PROTEÇÃO
ANO DE ANO DE TOMBAMENTO INVENTÁRIO
Igreja Matriz Santuário Tombamento Municipal do Senhor Bom Jesus
Praça Miguel Chiaradia, s/nº
2006
2006
ALGUNS DE NOSSOS PATRIMÔNIOS INVENTARIADOS ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS FOTO
CÓDIGO
ENDEREÇO
ANO DE INVENTÁRIO
Praça Miguel Chiaradia, s/nº
2006
DENOMINAÇÃO
Igreja Matriz EAU-01 Santuário do SenhorBom Jesus EAU-02
Praça Miguel Chiaradia
Praça Miguel Chiaradia, s/nº
2006
EAU-03
Residência
Rua Coronel Emiliano da Fonseca, nº 200
2006
EAU-04
Residência
Praça Miguel Chiaradia, nº 34
2006
EAU-07
Residência
Praça Miguel Chiaradia, nº 73
2006
BENS MÓVEIS E INTEGRADOS FOTO
DENOMINAÇÃO
ACERVO PERTENCENTE
ENDEREÇO
ANO DE INVENTÁRIO
BMI-02
Imagem de Nossa Senhora do Carmo
Imagem Matriz Santuário do Senhor Bom Jesus
Igreja Matriz - Santuário do Senhor Bom Jesus Praça Miguel Chiaradia s/nº
2007
BMI-03
Imagem do Nosso Senhor Morto
Imagem Matriz Santuário do Senhor Bom Jesus
Igreja Matriz - Santuário do Senhor Bom Jesus Praça Miguel Chiaradia s/nº
2008
BMI-04
Pinturas Parietais do Alta Mor
Imagem Matriz Santuário do Senhor Bom Jesus
Igreja Matriz - Santuário do Senhor Bom Jesus Praça Miguel Chiaradia s/nº
2008
BMI-05
Filme de 35mm com história de Córrego do Bom Jesus
Acervo de Antônio Furquim de Souza
Rua Américo Sales, nº1, Centro
2009
Quadros da Via BMI-06 Sacra de Jesus Cristo
Imagem Matriz Santuário do Senhor Bom Jesus
Igreja Matriz - Santuário do Senhor Bom Jesus Praça Miguel Chiaradia s/nº
2009
CÓDIGO
ARQUIVOS FOTO
CÓDIGO
ARQ-01
DENOMINAÇÃO
ENDEREÇO
ANO DE INVENTÁRIO
Praça Miguel Chiaradia, nº 98
2006
ACERVO PERTENCENTE
Paróquia Arquivo da Santuário Paróquia do Senhor Santuário do Senhor Bom Jesus Bom Jesus
BENS IMATERIAIS CÓDIGO
DENOMINAÇÃO
BI-01
Festa do Senhor Bom Jesus
BI-02 BI-03 BI-04 BI-05 BI-06
Semana Santa Carnaval do Biscoito Grupo de Teatro Alkimia
Paróquia - Santuário do Sr Bom Jesus Prefeitura Municipal e Festeiros
Festa de Nª Srª de Fátima Festa do Biscoito
Srª Leide Macedo de Freitas Alvarenga
RESPONSÁVEIS
ANO DE INVENTÁRIO
2006 Paróquia - Santuário do Sr Bom Jesus Atualização 2010
Srª Neuza Maria Eiras Prefeitura Municipal / Secretaria de Cultura
2006 2007 2007 2007 2008
Praça Miguel Chiaradia Sagrada como Cidade Santuário em 1911, a cidade é a meta de peregrinação mais importante da região recebendo milhares de devotos anualmente em especial na Festa do Padroeiro Senhor Bom Jesus. Conhecida também pela excepcional beleza de suas paisagens caracterizada pelo verde de suas montanhas, esplendidas nascentes e cachoeiras, matas fechadas e belíssimas vistas panorâmicas dos vales circundantes, a cidade recebe turistas em procura de repouso e que aqui encontram um lugar onde se livrar do stress em contato com uma natureza preservada. Os primeiros habitantes do território onde hoje está localizado o município foram os índios. Não se sabe ao certo a que tribo pertenciam e como se deu o contato entre eles e os homens civilizados, mas o certo é que a fundação do povoado ocorreu entre 1865 e 1880. Seu fundador foi Joaquim Bueno de Morais, que doou um terreno para a formação do patrimônio de uma capela. A capela foi erguida em homenagem ao Senhor Bom Jesus, cuja imagem foi esculpida em Portugal por Manoel Soares de Oliveira e pintada pelo dourador João Teixeira, em 1873. O povoado foi elevado a distrito em 1889, com o nome de Bom Jesus do Córrego. Em 12 de dezembro de 1953, o distrito foi elevado à categoria de município, mudando seu nome para Córrego do Bom Jesus. Seu primeiro administrador foi o Intendente Municipal, o Sr. Domingos do Amaral Júnior. No dia 03 de outubro de 1954, realizou-se a primeira eleição municipal, foi eleito para Prefeito Luiz Chiaradia Canjani e Vice-Prefeito João Batista do Nascimento.
COMPAT Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Córrego do Bom Jesus MG