Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

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Patente e Nome: General do Exército Douglas MacArthur Data de nascimento: 26 de janeiro de 1880 Arma: Exército dos EUA Cargo: Comandante das Forças Terrestres do Teatro do Pacífico Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Proveniente de uma família de militares do Arkansas, o jovem Douglas MacArthur formou-se na Academia Militar do West Texas, para onde seu pai – herói da Guerra Civil e um dos comandantes da ocupação americana das Filipinas – havia sido transferido. Logo em seguida, MacArthur se formou com láureas na prestigiada Academia Militar de West Point, sendo incorporado na sequência para a Arma de Engenharia. Ele serviu nas Filipinas em 1904 e logo depois tornou-se ajudante imediato de seu pai, o majorgeneral Arthur MacArthur, no Japão, na Índia e na China. Em 1914, participou da ocupação militar de Veracruz, México. Já na Primeira Grande Guerra como coronel, ele comandou uma divisão na campanha do Champagne-Marne. Após a Batalha de Saint Mihiel, MacArthur foi promovido para General de Brigada e recebeu diversas condecorações. Em 1930, assumiu a chefia do EstadoMaior do Exército e cinco anos depois ele assumiu a tarefa de reconstruir e modernizar as forças armadas filipinas, onde tem muito prestígio. Logo antes do início da entrada dos Estados Unidos na Segunda Grande Guerra, em julho de 1941 o presidente Roosevelt trouxe MacArthur de volta à ativa – ele havia se transferido para a reserva – ao nomeá-lo comandante-em-chefe das forças americanas na área do Pacífico. Com a ofensiva e tomada japonesa das Filipinas em fevereiro de 1942, MacArthur teve que mover sua base operacional de comando para a Brisbane, ocasião na qual foi condecorado com uma Medalha de Honra pela defesa das Filipinas. Logo depois MacArthur acumulou o cargo de comandante-em-chefe das Forças Aliadas no Pacífico e onde se tornou muito próximo do governo australiano. Em meio ao calor das praias locais, MacArthur se prepara para um confronto naval iminente na região do Mar de Coral, bem como planeja táticas para evitar que os japoneses tomem Nova Guiné. O general é visto em seu meio como um comandante tão habilidoso quanto rígido; além de dedicar uma importância substancial à inteligência, por vezes até mesmo maior do que Eisenhower no comando da Operação Tocha no norte da África.


Patente e Nome: Almirante da Frota Chester William Nimitz Data de nascimento: 24 de fevereiro de 1885 Arma: Marinha dos EUA Cargo: Comandante da Frota dos EUA no Pacífico e Comandante da Área do Pacífico Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia:

Nascido no Texas, o Almirante Nimitz é neto de um capitão da Marinha Mercante alemã e é fluente na língua dos inimigos. Formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos da América em 1905. Começou sua carreira no Pacífico em cruzadores e depois em submarinos, tendo estudado em Nuremberg, na Alemanha. Durante a Grande Guerra, Nimitz participou da primeira operação de reabastecimento de submarinos abaixo do nível d’água no meio do Oceano Atlântico, sendo o destino da operação submarina a interceptação de navios de guerra alemães. Após a guerra, Nimitz estudou estratégia naval no Colégio de Guerra Naval de Rhode Island e fundou o primeiro colégio de treinamento de oficias da reserva em Berkeley, Califórnia. Tendo galgado postos na Marinha, Nimitz foi promovido a comandante da Frota dos Estados Unidos no Pacífico apenas 10 dias após os insidiosos ataques à base naval de Pearl Harbor, o incidente que deu início à Segunda Grande Guerra. É importante reforçar o ponto que o comando estratégico conjunto britânico-americano recentemente designou o teatro do Pacífico como área de responsabilidade estratégica dos Estados Unidos. Logo depois, o Estado-maior Conjunto das Forças Armadas americanas designou o almirante Nimitz como o comandante da Área do Oceano Pacífico – em conjunto com a Área Sudoeste do Pacífico sob responsabilidade de MacArthur –, uma sub divisão do Teatro do Pacífico sob a qual as tropas de ar, mar e terra estarão sob seus comandos. Considerado um motivador nato, mas acima de tudo um brilhante estrategista com larga influência junto à Casa Branca, o almirante Nimitz vê sua frota do Pacífico cercada pelos japoneses. Caso uma ofensiva não seja conduzida em breve, o domínio americano do Oceano Pacífico estará em risco e, consequentemente, o futuro da guerra poderá ser preocupante.


Patente e Nome: General da Força Aérea Henry Harley Arnold Data de nascimento: 25 de junho de 1886 Arma: Força Aérea do Exército dos EUA Cargo: Comandante da Força Aérea do Exército dos EUA Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Filho de uma família com histórico militar e político, Henry Harley “Hap” Arnold entrou para a Academia Militar dos Estados Unidos em 1903, mesmo ano em que os irmãos Wright faziam voar seu primeiro avião. Oito anos depois, após servir na infantaria nas Filipinas, Henry transferiu-se para a aeronáutica e foi instruído em vôo pelo próprio Orville Wright. A história do general coincide com a história da aviação militar. Com o início da Primeira Guerra Mundial, Arnold tornou-se chefe da Divisão de Informação e, três anos depois, tornou-se o coronel mais jovem do exército como Diretor Assistente de Aviação Militar. Ao fim da guerra, Arnold retornou ao seu posto como Capitão, porém logo foi promovido a major e, nesse cargo, passou a coordenar a pesquisa por novas estratégias militares para a aviação. Frequentou, durante a década de 1920 a Colégio Industrial do Exército e a Escola de Comando de Oficias Generais. Em 1931, Arnold tornou-se comandante do Campo de Marte, na Califórnia, onde começou os esboços de diversas táticas militares importantes para a atual guerra. Em 1936, o general foi chamado para Washington, como chefe assistente do corpo aéreo do exército. Dois anos depois, quando seu superior morreu em um acidente de avião, assumiu o controle das Forças Aéreas. Atualmente, Arnold mantém o controle das Forças Aéreas americanas ao redor do globo, além de ser o representante dessas na Chefia do Estado-Maior Conjunto dos EUA e na Chefia do Estado-Maior Conjunto Anglo-Americano. Reconhecidamente conduz um trabalho brilhante na transformação da arma aérea americana em uma das mais fortes do mundo. Durante toda a sua carreira, o general batalhou por um maior reconhecimento e investimento nas forças aéreas, apostando em pesquisa de novas tecnologias e táticas.


Patente e Nome: Almirante da Frota Ernest Joseph King Data de nascimento: 23 de novembro de 1886 Arma: Marinha dos EUA Cargo: Chefe de Operações Navais da Marinha dos EUA Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Natural de Ohio e interessado pela carreira naval desde criança, King entrou para a Academia Naval logo após sua formatura no colégio. Formado com distinção em 1901, trabalhou na Academia como instrutor durante dois anos. Na Guerra HispanoAmericana, ele serviu a bordo do USS San Francisco. Participou da ocupação militar de Veracruz a bordo de seu primeiro comando, um destroier. Na Primeira Grande Guerra, King serviu como ajudante de ordens do almirante Mayo, comandante da frota do Atlântico. Após os conflitos, dedicou-se a propor reformas no treinamento dos marinheiros. Após esse período concentrou sua carreira no serviço em alto mar, onde trabalhou com navios de guerra, submarinos e destroieres, e em 1926, o então Capitão King se envolveu com a aviação embarcada. Após treinamento intensivo, tornou-se responsável pela Estação Aérea Naval em Virgínia. Alguns anos depois recebeu o comando do porta-aviões Lexington, um dos mais formidáveis da época e assumiu na sequência a chefia do Bureau de Aeronáutica, quando foi promovido para contra almirante. Antes da guerra ficou famoso por advogar uma maior proteção à base aeronaval de Pearl Harbor, a qual considerava vulnerável a ataques japoneses. Em fevereiro de 1941, recebeu o posto de Almirante, quando já ocupava o cargo de Comandante-em-Chefe da frota do Atlântico. Em março de 1942, King assumiu o cargo de Chefe de Operações Navais. É tido pelos seus colegas como um oficial duro e com pouca simpatia em relação aos aliados britânicos.


Patente e Nome: Marechal de Campo Sir Archibald Percival Wavell Data de nascimento: 5 de maio 1883 Arma: Exército do Reino Unido Cargo: Comandante do American-British-DutchAustralian Command no Sudeste Asiático e Comandante-em-chefe do Exército da Índia Influência dentro das forças armadas: Influência no governo britânico: Tática e Estratégia: Sir Archibald Wavell veio de uma família de militares. Seu pai, Archibald Graham Wavell, foi major-general postado na Índia e seus primos também fizeram parte do exército. Sua carreira militar teve seu início em 1900, quando entrou para a Academia Militar Real de Sandhurst. Ainda na primeira década do século XX, participou de missões na África do Sul, na Segunda Guerra dos Bôeres, e na Índia. Passou em sua primeira tentativa para o Colégio Militar de Oficiais em primeiro lugar. Em setembro de 1914, estava no front da Primeira Guerra Mundial e participou de diversas batalhas, mesmo após ter perdido seu olho esquerdo, em 1915, na batalha de Yprès. Em 1918, Wavell foi para a Palestina temporariamente como general de brigada, tendo um importante papel nas investidas contra os turcos. Nos anos seguintes, Wavell continuou a crescer dentro do exército, sendo reconhecido dentro e fora dele pelas suas palestras e fortes opiniões. Durante a década de 1930, comandou e treinou tropas, mostrando sua liderança e criatividade. Em 1937, ele foi apontado para o comando na Palestina e Transjordânia, área de grande conturbação, mas voltou para casa menos de um ano depois, para receber o importante cargo de controlar o comando Sul, um dos mais importantes do Império Britânico. Em 1939, Wavell foi para o Cairo, onde chefiou o novo comando do Oriente Médio. Foi nesse cargo que realizou os maiores feitos em sua carreira até agora, subjugando as tropas italianas que contavam com um contingente numericamente superior. Suas vitórias continuaram até 1941, quando teve que mandar grande parte de suas tropas para reforçar a defesa da Grécia, operação que falhou diante das tropas alemãs comandadas por Erwin von Rommel. Em julho, ele foi mandado para o Sudeste Asiático no comando de tropas americanas, britânicas, holandesas e australianas. Desde então, Wavell perdeu Singapura e, com suas tropas reduzidas e mandadas de volta para a guerra na Europa, enfrenta grandes dificuldades contra as forças japonesas. Apesar disso, conta sempre com grande prestígio entre as tropas.


Patente e Nome: Vice-Almirante Sir James Fownes Somerville Data de nascimento: 17 de julho de 1882 Arma: Marinha do Reino Unido Cargo: Comandante da Frota Britânica Oriental Influência dentro das forças armadas: Influência no governo britânico: Tática e Estratégia: Sir James Somerville, nascido no sudeste britânico, é reconhecido como um homem franco e devotado ao seu trabalho desde o início de sua carreira. Ao se formar na Real Academia Naval em 1897, Somerville tornou-se um dos primeiros homens da marinha a ser um especialista em rádio. Serviu no Mediterrâneo durante a Primeira Guerra Mundial e com esses conhecimentos subiu no ranking do exército no período entre guerras, chegando a lecionar no Colégio Imperial de Defesa no início da década de 1930, e logo após foi nomeado comandante do Quartel Naval de Portsmouth, o principal da Marinha Britânica. Já no fim da carreira, ele voltou ao comando da Frota do Mediterrâneo, tendo participado da defesa de Mallorca durante a Guerra Civil Espanhola. Em 1939, aposentou-se no cargo de vice-almirante graças à tuberculose. Com o começo da guerra e já com a saúde recuperada, participou de campanhas de propaganda, mantendo-se próximo ao Exército e foi novamente efetivado. Já no começo da guerra, chamou atenção por sua atuação na evacuação de Dunquerque e recebeu, pouco depois o comando da Força H de Gibraltar. Foi pessoalmente encarregado pelo primeiro ministro Churchill de afundar quaisquer navios da frota francesa no Mediterrâneo que se declarassem leais ao armistício do marechal Pétain com os alemães. Também ganhou batalhas contra a frota italiana no Mediterrâneo e atuou na caçada ao navio alemão Bismarck, a bordo do HMS Hood. Por sua atuação em ambas as frentes, foi nomeado cavaleiro por duas vezes, uma em 1939 e a segunda em 1941. Em março de 1942, Somerville foi nomeado comandante-em-chefe da Frota Britânico Oriental, baseadas nas Maldivas. As forças britânicas estão sob constante pressão na área, principalmente após a devastação causada pelo almirante Nagumo no Oceano Índico.


Patente e Nome: Almirante Frank Jack Fletcher Data de nascimento: 29 de abril de 1885 Arma: Marinha dos EUA Cargo: Comandante da Força Tarefa no Mar de Coral Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Nascido em Iowa, nos Estados Unidos. Formou-se na Academia Naval em 1906. Serviu no encouraçado USS Florida (BB-30) no qual participou da ocupação de Vera Cruz (México) em 1914. Na Primeira Grande Guerra, Fletcher serviu em alguns navios até receber uma Navy Cross pelo seu comando de um destroier na proteção de comboios mercantes no Atlântico. Enviado no pós guerra em missão à Ásia, comandou três encouraçados, além de uma Base de Submarinos. Depois serviu no centro de operações da Marinha, o Washington Navy Yard, formou-se na Escola Naval de Guerra e na Escola Militar de Guerra no começo dos anos 1930. Em agosto do mesmo ano assumiu o posto de Chefe do Estado Maior da Frota Asiática dos Estados Unidos. Dois anos depois, passou a comandar o Gabinete de Operações Navais. Entre novembro de 1933 e maio de 1936, Fletcher assessorou Claude Swanson, o então Secretário da Marinha. Deixou o cargo e tornou-se Comandante do USS New Mexico (BB-40), da Terceira Divisão de Batalha. Entre dezembro de 1937 e setembro de 1939 assumiu funções administrativas no Conselho de Análise Naval e no Escritório de Navegação. Elevado à patente de contra-almirante em 1939, retornou a campo no mesmo ano como Comandante da Terceira Divisão de Cruzadores, no Pacífico. Foi também Comandante da Sexta Divisão de Cruzadores, da Força de Escotismo e da Quarta Divisão de Cruzadores. Em dezembro de 1941, durante os ataques a Pearl Harbor, servia no USS Minneapolis (CA-36). Integrou Força Tarefas 14, 17 e 11, as quais conduziram as campanhas nas Ilhas Wake (que foram tomadas pelos japoneses), Marshall e Gilbert, e Salomão integrou o alto comando da Campanha Salamaua-Lae. Em 19 de abril de 1942 assumiu o cargo de Comandante dos Cruzadores da Frota do Pacífico. Também integrou o comando da escolta do porta-aviões Yorktown em suas missões no Sudeste Asiático no início de 1942. Durante o Comitê, reunido a partir de 1º de maio de 1942, o Almirante Fletcher deve assumir, como fez durante toda a carreira, um viés articulista, no sentido de planejar táticas para os confrontos no Mar de Coral.


Patente e Nome: Almirante Aubrey Wray Fitch Data de nascimento: 11 de junho de 1883 Arma: Marinha dos EUA Cargo: Vice-Comandante da Força Tarefa no Mar de Coral Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia:

Aubrey Fitch, natural de Michigan, formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos em 1906 e passou boa parte dos anos que se seguiram no mar, servindo e aprendendo sobre artilharia e torpedos. Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial, voltou para a Academia Naval onde completou seus estudos e foi instrutor físico, e logo após recebeu seu primeiro comando, o destroier Terry. Durante a guerra, Fitch foi assumindo postos de comando na frota atlântica. Em 1917, tornou-se oficial de artilharia do navio Wyoming. Logo após a guerra tornou-se inspetor de depósitos de armas e munições e inspetor de estações de reabastecimento de carvão. A relação de Fitch com a aviação iniciou-se em 1929, após mais um período na Academia Naval, uma missão no Brasil e um período em Washington, D.C. Após aulas particulares de aviação entre missões, ele entrou para a Estação Aeronaval de Pensacola na Flórida, recebendo sua licença como aviador naval em 1930. Em 1931, tornou-se comandante do primeiro porta-aviões da marinha americana, o Langley. Alguns anos depois assumiu o comando do navio aeródromo Lexington. Antes do início da guerra, Fitch assumiu diversos cargos de comando tanto em mar quanto em terra. Para além, completou sua formação na Escola de Guerra Naval em 1938, continuando a galgar postos dentro da hierarquia da Marinha. Em 1941, Fitch era o comandante do porta-aviões Saratoga, nau capitânia da Divisão de Porta-Aviões 1, a qual também comandava. No início de 1942, seu navio foi atacado nas tentativas de reforço a Ilha de Wake. Em abril de 1942, o almirante Fitch recebeu o comando da força tarefa 17.5, que consistia do Lexington e do Yorktown, dedicados para os confrontos no Mar de Coral.


Patente e Nome: Almirante Raymond Ames Spruance Data de nascimento: 3 de julho de 1886 Arma: Marinha dos EUA Cargo: Comandante da Força Tarefa em Midway Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Nascido em Maryland, cresceu em Indiana e se formou na Academia Naval dos Estados Unidos da América em 1906. No ano seguinte, serviu a marinha no gigante USS Iowa (BB-4) e, em seguida, no USS Minnesota. Passou também pelos navios Bainbridge, Connecticut, Mississippi, Osborne e Pennsylvania. Foi, por alguns meses, instruído em engenharia elétrica na companhia General Electric, o que eventualmente lhe rendeu a posição de engenheiro sênior no USS Cincinnati. Durante a Primeira Grande Guerra, atuou na parte técnica nas bases de Nova York, Londres e Edimburgo. Em 1921, já depois de ter comandado importantes navios da frota americana, foi designado para trabalhar no departamento de engenharia naval em Washington, DC. Em sequência, especializou-se no curso sênior do Colégio de Guerra Naval e prestou serviços de inteligência para a Marinha dos EUA. Dotado de uma personalidade reservada, o que não o impede de ser considerado um verdadeiro líder. Nos primeiros meses da Segunda Grande Guerra, chegou a comandar quatro cruzadores componentes da escolta do portaaviões Enterprise, sob o comando do almirante Halsey Jr. Contudo, devido a circunstâncias médicas, Halsey teve que se afastar brevemente das atividades militares e apontou o nome de Spruance para o comando da Força Tarefa 16 - cujo sucesso será essencial para a boa performance dos aliados na guerra no Pacífico.


Patente e Nome: Almirante William Frederick Halsey Jr. Data de nascimento: 30 de outubro de 1882 Arma: Marinha dos EUA Cargo: Comandante da Área do Pacífico Sul Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Nascido em New Jersey, leva o “Jr.” no nome devido ao pai homônimo - que foi um renomado capitão da Marinha americana. Foi aceito na Universidade da Virgínia, instituição em que estudou medicina por um ano com a intenção de servir como médico na Marinha. Todavia, foi chamado para a Academia Naval dos Estados Unidos em Annapolis e lá se formou em 1904. Nos seus primeiros anos de serviço fez parte da equipe de diferentes navios de guerra. Participou, inclusive, da famosa frota Great White Fleet - expedição que, a mando do presidente Roosevelt, circum-navegou o mundo entre 1907 e 1909. Depois de alguns anos passou a se especializar em torpedeiros, o que eventualmente lhe rendeu a patente de tenente. Entre 1912 e 1913, comandou o Primeiro Grupo de Frotas de Torpedos. Nas décadas seguintes, passou a comandar diferentes destroieres dos EUA. Durante a Primeira Grande Guerra, já com a patente de Capitão de Corveta, comandou o navio USS Shaw com notoriedade que lhe garantiu reconhecimento através de uma Navy Cross. Depois disso, por volta de 1922, chegou a realizar trabalhos diplomáticos, trabalhando no corpo das embaixadas de países como Alemanha, Noruega, Dinamarca e Suécia, como adido naval. Passada essa fase, voltou a liderar importantes navios como o USS Dale e o USS Osborne. Em 1926, foi promovido a capitão e seguiu no comando de navios. Anos depois, já com impressionantes 52 anos, realizou a façanha de conseguir o título de Aviador da Marinha - algo que era muito incomum para alguém daquela idade; usou o título para poder comandar o porta-aviões USS Saratoga. Em 1938, se tornou contra-almirante e parecia incansável. Era conhecido pelo seu estilo enérgico e agressivo de comandar. Grande defensor do poder aéreo no emprego cotidiano da Marinha, Halsey também comandou divisões de porta-aviões. Quando os ataques de Pearl Harbor aconteceram, Halsey Jr. e seu porta-aviões USS Enterprise estavam em alto mar, protegendo o potencial alvo que eram as ilhas Wake, e de lá foram direto para o ataque contra o Japão - com campanhas notórias nas ilhas Gilbert, nas ilhas Marshall e o Doolittle Raid. Por condições médicas; o então Almirante teve que, em 1942, se afastar brevemente das atividades militares - deixando o comando da iminente batalha de Midway nas mãos do Almirante Fletcher, apesar de Halsey notoriamente preferir Spruance. Halsey também é conhecido como “Bill” e “Bull” Halsey.


Patente e Nome: General Joseph Warren Stilwell Data de nascimento: 19 de março de 1883 Arma: Exército dos EUA Cargo: Comandante do Teatro da China-BurmaÍndia Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Nascido na Florida de uma tradicional família de excolonizadores britânicos, Stilwell é um general ambicioso e dotado de uma personalidade cáustica, daí seu apelido “Vinegar Joe”. Desde jovem era assim, e por uma punição de seu pai foi enviado à Academia Militar de West Point para ser “enquadrado”, onde se formou em 1904. Após lecionar na própria academia, serviu na inteligência do Exército durante a Primeira Grande Guerra, onde ajudou no planejamento da batalha de St. Mihiel. No entreguerras, tornou-se adido militar americano na China, onde se tornou fluente em mandarim. Depois comandou a 2ª e a 7ª Divisão de Infantarias. Quando da entrada dos americanos na Segunda Grande Guerra, Stilwell foi novamente transferido para a China, onde deveria forjar uma aliança de modo a bloquear o avanço japonês na região. Tornou-se influente junto ao governo de Chiang Kai-Shek, para o qual serviu pessoalmente. Acumula o cargo de comandante do Teatro da China-Burma-Índia, a grande investida americana na região, que também compreende o treinamento dos chineses e os lend-leases (empréstimos de armas e equipamentos militares). Um militar nato, simples e sem cerimônias, um grande soldado que será de crucial importância para segurar a linha defensiva aliada no Sudeste Asiático, onde seus aliados estão mal equipados e desmotivados frente ao avanço do Selo Imperial japonês.


Patente e Nome: Tenente-General George Howard Brett Data de nascimento: 7 de fevereiro de 1886 Arma: Força Aérea do Exército dos EUA Cargo: Vice-Comandante do Comando AmericanoBritânico-Holandês-Australiano no Sudeste Asiático Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Reconhecidamente um dos primeiros aviadores militares americanos, Brett nasceu em Ohio no seio de uma família tradicional, cujo primogênito serviu no Exército até se aposentar como coronel em 1932. Brett se graduou no Instituto Militar da Virginia em 1909, e na sequência serviu nas Filipinas. Após servir brevemente na cavalaria mecanizada em sua volta aos EUA, decidiu se transferir para a aviação militar. Infelizmente não pôde voar na Primeira Grande Guerra devido a problemas de saúde, mas ele logo se recuperou e serviu como oficial de controle do estoque de armamentos na França. Após a guerra, foi para a Inglaterra comandar o braço da aviação do Exército americano, o Serviço Aéreo do Exército dos EUA (US Army Air Service), dissolvido em 1926, no estrangeiro. Voltou aos EUA onde comandou depósitos de armamentos da aviação americana. Já na década de 1930 como tenente-coronel após seus estudos no Colégio de Guerra do Exército. Logo depois assumiu seu primeiro comando aéreo, a 19ª Esquadrilha postada no Panamá. Na sua volta aos seus EUA, serviu como ajudante do comandante da Força Aérea do Quartel General, uma espécie de sucessora do US Army Air Service, e predecessora da Força Aérea americana. Promovido a major-general em outubro de 1940, Brett passou a servir em conjunto com seu superior imediato, o general ‘Hap’ Arnold. Na sequência foi postado no Reino Unido novamente, desta vez para firmar acordos de lend-leases junto à Royal Air Force. Não conseguiu emplacar sua ideia de transferir pessoal e material americano em massa para as Ilhas Britânicas. Após a entrada dos EUA na guerra, foi transferido para Rangoon e assumiu o vice-comando do Comando Americano-Britânico-Holandês-Australiano, sob as ordens de Sir Archibald Wavell. Em janeiro de 1942, Brett foi promovido a tenentegeneral e foi deslocado para a Austrália, de onde comandará a aviação americana na região; acumula o cargo de comandante da aviação americana na Área do Sudoeste do Pacífico. Recentemente houve um forte desentendimento entre MacArthur e Brett porque este último não comandou uma missão de bombardeio nas Filipinas – que julgava ser por demais perigosa -, delegando-a a um subordinado.


Patente e Nome: Marechal de Campo Sir Thomas Albert Blamey Data de nascimento: 24 de janeiro de 1884 Arma: Exército da Austrália Cargo: Comandante das Forças Armadas Australianas e Comandante da Área do Sudoeste do Pacífico Influência dentro das forças armadas: Influência no governo australiano: Tática e Estratégia: Nascido em New South Wales, Blamey se alistou como soldado do Exército Australiano em 1906 e estudou no Colégio de Oficiais de Quetta, área sob mandato britânico. Serviu na campanha de Gallipoli na Primeira Grande Guerra e logo depois no Front Ocidental. Após os conflitos, Blamey passou por uma ascensão meteórica até o posto de vice-comandante-em-chefe do EstadoMaior e envolveu-se na criação da Real Força Aérea Australiana. Em 1925, ele se desligou do Exército, foi transferido para a reserva e serviu como comissário de polícia no estado de Victoria. Apesar de ter reformado a estratégia de policiamento na Austrália, um escândalo forçou-o a se afastar da força e voltar ao Exército, onde ele coordenou uma rápida expansão e modernização face à iminente guerra. Com a morte do primeiro ministro Lyons, Blamey encontrou nos sucessores aliados. Primeiramente ele assumiu o comando de divisões da Força Imperial Australiana – um corpo de voluntários recrutados para o esforço de guerra – na Palestina, onde teve problemas de coordenação com os britânicos, marcadamente Sir Archibald Wavell, que seria deslocado para a Índia e o Sudeste Asiático. Preterido na sucessão do comando aliado no Oriente Médio em favor de Sir Henry Wilson, Blamey foi condecorado como cavaleiro da Ordem de Bath e foi promovido ao generalato. Com a entrada do Japão na guerra em dezembro de 1941, Blamey foi transferido às pressas para a defesa da Austrália como comandante-em-chefe das Forças Armadas. Em março de 1942, Blamey foi nomeado comandante da Área do Sudoeste do Pacífico, uma subdivisão militar dos Aliados, sendo subordinado direto de MacArthur, ambos postados em Melbourne no Quartel General das Forças Aliadas.


Patente e Nome: Tenente-General Thomas Holcomb Data de nascimento: 5 de agosto de 1879 Arma: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Cargo: Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Natural de Delaware, Holcomb formou-se na Academia Militar dos Fuzileiros Navais em Washington, D.C., como segundo tenente em 1897, e seu primeiro posto foi em um batalhão de fuzileiros na Frota do Atlântico Norte e logo depois nas Filipinas e em Pequim, China, nesta última tendo também servido como adido militar. No começo da Primeira Grande Guerra serviu como inspetor de tiro em academias militares dos fuzileiros até assumir o comando de um batalhão – já com a patente de capitão – que comporia a Força Expedicionária Americana, que oi empregada na batalha de Saint Mihiel e na ofensiva do Meuse-Argonne, campanhas pelas quais foi condecorado com o Purple Heart e a cruz da Legião de Honra francesa. Após a guerra, serviu no Colégio de Comando do Estado-Maior do Exército no Forte Leavenworth, foi deslocado novamente para a China e retomou seus estudos no Colégio de Guerra Naval e no Colégio de Guerra do Exército. Em 1935, já como general de brigada, Holcomb serviu no Bureau de Operações Navais. Reconhecido acima de tudo como um refinado tático, no ano seguinte ele assumiu o comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. No começo de 1942, Holcomb foi promovido à patente de tenente-general, a mais alta que um fuzileiro tinha atingido à época. É controverso por se opor ao serviço de negros em sua força, considerada de elite – não apenas no sentido militar.


Patente e Nome: Major-General Alexander Archer Vandegrift Data de nascimento: 13 de março de 1887 Arma: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Cargo: Comandante da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais dos EUA Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Nascido em uma típica família de classe média da Virgínia, formou-se na Universidade da Virgínia e logo depois se formou na Escola do Corpo de Fuzileiros Navais, em 1909. Ainda na Escola, Vandegrift mostrou interesse pela Força Aérea ao escrever o artigo “Aviação, a Cavalaria do Futuro”, apesar de nunca ter dado continuidade a este seu interesse. Dentre suas primeiras operações estão a Nicarágua e Veracruz, no México e Haiti, onde ficou postado por até 1920, quando foi promovido a major. No entreguerras, ele concluiu o curso de oficiais dos fuzileiros navais. Serviu na China e depois em cargos administrativos em Washington. No final da década de 1930, ele foi nomeado o assistente militar do Comando Geral dos Fuzileiros Navais, cargo de natureza tática, quando foi promovido a General de Brigada, já em 1940.

Em novembro de 1941, Vandegrift ganhou o comando da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais e foi promovido a major-general em março de 1942, pela sua dedicação ao serviço. Atualmente, Vandegrift foi destacado para a Área do Pacífico Sul. Aguarda as ordens de seus superiores para reverter o avanço japonês nas ilhas do Pacífico Sul.


Patente e Nome: General Walter Krueger Data de nascimento: 26 de janeiro de 1881 Arma: Exército dos EUA Cargo: Comandante do 3º Exército Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia:

Nascido em Flatow, na Prússia Oriental, imigrou para os Estados Unidos ainda jovem. Seu primeiro envolvimento com atividades militares aconteceu já com dezessete anos de idade, quando se voluntariou para participar da Guerra HispanoAmericana. À época da Primeira Grande Guerra, já com a patente de major, atuou nas Forças Expedicionárias Americanas no território francês. Apesar da desconfiança com que muitos o viam devido a sua origem germânica, sua notoriedade durante as atividades na França lhe rendeu uma Distinguished Service Medal. De volta aos EUA, formou-se no Colégio de Guerra do Exército em 1921 e também estudou no Colégio Naval de Guerra - instituições nas quais atuou como instrutor durante os anos subsequentes. Em 1932, foi promovido a coronel e passou a operar na Divisão de Planos de Guerra. Ascendeu, em 1939, à patente de major-general e se tornou comandante da Segunda Infantaria do Forte Sam Houston, no Texas. No ano seguinte, ficou à frente de diversos corpos de treinamento em Louisiana, período durante o qual era considerado vitorioso em quase todos os exercícios de batalha que liderava. Conhecido como um grande defensor do modelo alemão de batalha, caracterizado pelo alto grau de mecanização e pelas operações conjuntas entre as três Armas, suas tropas o chamavam a si próprias de “Blitzkruegers”. Em 1941, passou a comandar o Terceiro Exército já com a patente de tenente-general. Sua carreira teve uma ascensão ampla, fato que merece atenção: pouquíssimos soldados conseguem virar oficiais generais de três estrelas. Krueger se envolveu, um ano depois, com o Teatro de Operações do Pacífico a pedido do comandante-emchefe das forças americanas na Área do Pacífico, General Douglas MacArthur.


Patente e Nome: General de Brigada John Magruder Data de nascimento: 3 de junho de 1887 Arma: Exército dos EUA Cargo: Vice-Comandante do Setor de Inteligência do Office of Strategic Services (OSS) Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: O general Magruder – homônimo, mas não parente de um condecorado general confederado - possui a incumbência de supervisionar e comandar os trabalhos de inteligência militar do Bureau de Serviços Estratégicos (Office of Strategic Services, OSS) na área do Pacífico, sendo que seu superior, o major general William Donovan, é o comandante do OSS e está destacado para a mesma função no teatro europeu. Apesar de isso poder indicar que o teatro do Pacífico é preterido por Washington, a inteligência é ainda mais vital em confrontos predominantemente navais, por ser essencial a determinação precisa das movimentações da frota inimiga com antecedência. O futuro da guerra do Pacífico depende de serviços de contraespionagem audazes em conjunto com uma coleta de informações do inimigo que sirvam aos objetivos táticos designados pelo alto comando militar. Apesar de sua reconhecida habilidade no que tange a inteligência militar, Magruder não é absolutamente bem visto pelo governo devido aos seus constante pedidos de aumento de verbas para o OSS.


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