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O grande aporte que a sociologia pode dar neste tema reside no convite a nos distanciar das paixões e dos preconceitos, para poder olhar de modo menos nebuloso e exaltado o problema proposto pelo CDH. 1- Se a discussão passar pela: crítica à corrupção, aos desmandos burocráticos, a violência dos estados frente a desalojamentos arbitrários, à especulação imobiliária perversa, a instrumentalização partidária, etc. Então não temos um debate pelo simples fato de estar em um consenso visto que ninguém em Sá consciência poderia vir a defender tamanha desfaçatez e ficar impune frente aos senhores. Que fique claro que nosso grupo não se prestaria nem se prestará a tamanha indignidade, temos uma missão clara e está é esclarecer e aportar com uma perspectiva para avançar e não nos estagnar no significativo e relevante da discussão, que nos permita unir e não dividir pela clareza de que os resultados afetarão de modo positivo ou negativo a todos os aqui presentes e a população brasileira de um modo geral. Por este motivo e para que este debate seja realmente sério nos seus fundamentos e encaminhamentos propomos que discutamos apenas os dados e seus impactos reais, que estejamos despidos de preconceitos e abertos a novos olhares mesmo que contrariem nossas certezas. Bom debate a todos. 2- Fazer um vídeo mostrando: a) A cena do filme O ano em que nossos pais saíram de férias... Onde os estudantes da PUC querem torcer contra o Brasil porque era ditadura e a Seleção enfrentava um pais socialista, mas mesmo em condições adversas a sociedade apoiou mostrando que não podemos confundir as coisas. b) Mostrar o saldo social de Londres, Sidney e Barcelona no caso das Olimpíadas e Coreia, Japão, África do Sul e Alemanha no caso da Copa do Mundo destacar os progressos sociais conquistados no campo dos transportes, infraestrutura, logísticos, urbanísticos, etc. O sistema de coleta de lixo que revolucionou a Catalunha (Barcelona) c) Mostrar que o turismo hoje é uma das três principais economias do mundo e os fundos destinados e adquiridos são fundamentais na recuperação, construção e investimento social. Lisboa em 1998 somente com a EXPO98 recuperou a área portuária que estava degradada e com isso pode se construir hospitais, universidades, cuidar da moradia com novos conjuntos na região, comercio local (emprego) Se tiver um vídeo oficial falando disso pode ser aproveitado projetando as melhorias e vantagens destes eventos no Brasil. d) Podem terminar com uma sutil ironia que pode ser o vídeo do Monthy Pyton Sobre os judeus reclamando sobre o que os romanos tinham deixado de legado? E nas respostas: Aquedutos, leis, língua, paz ... Creio que pode servir para ilustrar que para além das simpatias neste ou outro governo as conquistas sociais, culturais, estruturais e urbanísticas não podem ser ignoradas. 3- Tem que construir uma argumentação sólida em relação a dados: a) Olhem esta linha de argumentação . Os jornais e a oposição insistem que saíram do Tesouro Nacional as verbas para os estádios para a Copa. Já se provou


fartamente que não houve um real do Orçamento Público nestas obras, embora tenha havido, sim, em obras associadas ao evento, sobretudo na área de mobilidade urbana: corredores de transporte, metrô, obras viárias em geral. Ah, mas houve dinheiro do BNDES, dizem. Sim, houve. E daí? O BNDES é um banco, que empresta dinheiro a juros. Mais baixos que os bancos privados, é verdade, porque são empréstimos de longo prazo, que banco privado no Brasil não faz, como todo mundo sabe. São empréstimos com taxa de risco, remuneração pela intermediação e garantias líquidas, sobretudo o empenho das transferências federais aos Estados e Municípios. Tem limite de valor (até R$ 400 milhões) e de participação (75%).Igualzinho a um financiamento imobiliário. Isso é público e publicado. É só entrar na internet e ler. Mas vamos aceitar isso e perguntar: ah, então tem financiamento para a Copa, mas não tem para outras coisas. Não? Sexta-feira mesmo, em meio à confusão toda, o BNDES aprovou um empréstimo de “apenas” R$ 2,3 bilhões – ou se quiserem, seis estádios – para o Governador tucano Geraldo Alckmin expandir o Metrô de São Paulo para Vila Prudente, São Lucas, Água Rasa, Vila Formosa, Aricanduva, Cidade Líder, Sapopemba, São Mateus, Parque do Carmo, São Rafael, Iguatemi, José Bonifácio, Guaianazes e Cidade Tiradentes e também Orfanato, Água Rasa, Anália Franco e Vila Formosa. São, além das linhas, 71 trens. Um milhão e trezentos mil beneficiados. Já são mais de 6,2 bi de grana para expandir o metrô paulista, entre Serra e Alckmin. Mas o Governo Federal, estranhamente, é uma galinha que bota ovo e não cacareja. É o contrário do que Millôr Fernandes dizia dos políticos, que cacarejam e não botam ovo. Fica esperando que a nossa isenta e equilibrada mídia divulgue. O Millôr também dizia que ”quem não anuncia, se esconde”. Tomara que isso tenha mudado. b) Informar que só a Copa de 2014 agregará +0,4% até 2019 ou 183 bilhões – Rrecomendo que alguém faça um calculo de quanto isso significa em leitos de hospitais, escolas, creches, etc...


c) Em 2014 o Brasil será sede da Copa do Mundo de Futebol, para muitos a realização de um sonho, para outros a chance de fazer bons negócios e para a população a esperança de dias melhores. Que a Copa do Mundo vai trazer investimentos, vai melhorar um pouco o transporte e algumas ruas e avenidas da cidade, isso já se falou. Que vamos ganhar estádios modernos, isso não é novidade, mas há algumas coisas que podem melhorar no nosso futebol e na nossa cidade que ainda não foram destacadas. ESTRUTURA. A estrutura que será montada para a Copa do Mundo vai além dos estádios e avenidas de acesso, as cidades devem investir não só no que está diretamente relacionado ao futebol, mas em tudo que envolve receber um grande número de turistas. Investimentos na rede hoteleira, nos hospitais, e até a revitalização de pontos turísticos devem entrar na pauta das prefeituras. Uma das grandes vantagens desse evento esportivo é exatamente divulgar as cidades como destinos turísticos, e para não fazer feio é preciso investir. SEGURANÇA As cidades-sede devem receber um bom investimento em segurança. Cidades como o Rio de Janeiro e Recife, por exemplo, devem ter a preocupação em melhorar a segurança, não só momentaneamente para os turistas que visitarão a cidade, mas de forma duradoura, mudando a realidade dos que vivem nessas cidades. Certos investimentos que já estão sendo feitos e que vão aumentar quando estivermos mais perto da Copa, ficarão como legado para os cidadãos. Câmeras de vigilância, número de viaturas e policiais, tudo isso permanece. Outra questão importante é com relação ao combate à violência no futebol. Mesmo que na Copa do Mundo não tenhamos torcidas organizadas, o que por si só já melhora um pouco o problema, o importante é a experiência, o conhecimento e as técnicas que serão trazidas por outros países que já sediaram o evento, para nos ensinar como lidar com essa violência. ORGANIZAÇÃO A Copa do Mundo é, na visão de muitos, o maior evento esportivo do planeta. É uma competição de alto nível, com organização de alto nível, onde não se permitem atrasos, onde todos são credenciados, não tem bagunça nem falta de planejamento. O Brasil vai aprender muito com a Copa do Mundo. Os campeonatos realizados no Brasil não têm nem de perto o nível de orghanização de uma competição desse porte, por isso acredito que aprenderemos muito. O Brasil vai entender como se organiza uma competição profissional de alto nível e esse, na minha opinião, será um dos maiores legados da Copa do Mundo de 2014. d) O campeonato Brasileiro de 2013 com o simples impacto da Copa das Confederações teve uma melhora significativa. Todos bradam por melhores estádios, em tratar o futebol como um espetáculo, deixar de tratar o torcedor com a dignidade que merece e quando isso se faz a grita reclama... Fica a pergunta será que os dados de aumento e satisfação são algo menor em se tratando de um patrimônio no Brasil que são os esportes? Que tal lembrar que o projeto olímpico levou investimentos antes inimagináveis em confederações até de esportes de inverno.


e) O investimento na cultura já supera os 70 milhões A ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou hoje, em São Paulo, que os investimentos culturais para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil já totalizam R$ 70 milhões. Ela anunciou um edital de R$ 18,8 milhões para a programação cultural. "A ideia é mostrar um Brasil diverso para nós mesmos, porque quem é o do Sul não sabe muito da cultura do Norte ou do Nordeste, e vice-versa. A Copa é a grande oportunidade para isso", disse Marta, em entrevista, após solenidade no estádio Itaquerão --a arena do Corinthians que está sendo construída na zona leste de São Paulo e será palco da abertura do Mundial. O edital contemplará as seguintes áreas: dança, música, circo, teatro, literatura, artes visuais, manifestações tradicionais, cultura viva, patrimônio, arquitetura, moda, artesanato, design, gastronomia e audiovisual. As inscrições começam amanhã e ficam abertas até o dia 23 de setembro no site do Ministério da Cultura. Serão selecionadas ao menos 206 propostas. Além do edital de R$ 18,8 milhões, devem ser investidos R$ 17,5 milhões na revitalização de locais importantes das cidades-sede --como o Pátio de São Pedro, no Recife--, R$ 20 milhões na recuperação e modernização de museus (recursos da Petrobras), R$ 12 milhões em Fan Fests (locais de exibição dos jogos em telões, que contam ainda com apresentações musicais e vendas de produtos regionais) e, por fim, outros R$ 2 milhões em "flash mobs" (ações de curtíssima duração e marcadas com pouca antecedência). f) Novo píer do Porto do Rio servirá como hospedagem para 24 mil turistas Parte do projeto ficará pronta para a Copa do Mundo de 2014. Porto vai receber R$ 3 bilhões em investimentos até 2016 investimentos de R$ 3 bilhões - das três esferas de governo e da iniciativa privada -, o Porto do Rio deve aumentar em 50% a movimentação de cargas até 2015, subindo da quinta para a terceira posição no ranking dos portos brasileiros. Com isso, os números devem chegar aos três milhões de contêineres e dois milhões de passageiros até 2020.

A preparação para esse crescimento prevê melhorias em infraestrutura que foram detalhadas no programa Porto do Rio Século XXI, lançado nesta segunda-feira (20.08). Um destaque do programa é a construção de um novo Terminal de Passageiros para atender ao crescimento da demanda turística no Rio, com grandes eventos internacionais programados para os próximos anos. “Nós teremos a construção de um píer novo em “Y” que vai atender à Copa do Mundo e às Olimpíadas, possibilitando a atracação de 6 a 7 navios, com oferta de 10 mil quartos para 24 mil pessoas, ou seja, suplementar à oferta hoteleira do Rio de Janeiro. Para a Copa de 2014, será atendida metade desse total. Também haverá a remodelação da área da estação de


passageiros”, afirmou o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes.

No que diz respeito aos acessos rodoviários, a principal intervenção é a construção da Avenida Portuária, que ligará o Caju e a Ponte Rio-Niterói à Linha Vermelha e à Avenida Brasil. A medida tem como objetivo reduzir o impacto de veículos - a maioria caminhões - na região, que deve quase triplicar, passando dos atuais 200 mil/ano para 567 mil/ano até 2020. Além disso, estão previstas uma via alternativa e uma área destinada ao estacionamento dos caminhões, com 45 mil metros quadrados.

Outra meta do programa é que a participação ferroviária passe, nos próximos 10 anos, dos atuais 3% para 15% do total de cargas movimentadas no Porto do Rio. Para isso, estão previstas ações de cercamento e transposições da via permanente no trecho Paracambi / Costa Barros, obras no viaduto ferroviário em Costa Barros, entre outras.

Em relação às obras marítimas, o destaque é a dragagem de berços e canais de acesso na Baía de Guanabara, atraindo navios maiores. A previsão é de que sejam dragados cerca de 12 milhões de metros cúbicos, dobrando o calado atual para 14 metros. A medida deve quadruplicar a capacidade do Porto do Rio na movimentação de contêineres, contribuindo também para o crescimento da indústria naval. g) Copa, pré-sal e Olimpíadas colocam Brasil na mira dos investidores estrangeiros No acumulado de janeiro a junho, as aplicações estrangeiras representam 67,77% do total investido no Brasil. As oportunidades de negócios no Brasil, geradas pela exploração do pré-sal e pela realização da Copa do Mundo da FIFA de 2014 e das Olimpíadas de 2016, estão na mira dos investidores estrangeiros. Prova do interesse internacional é o crescente aumento do anúncio de investimentos no país por capitais do exterior. No acumulado de janeiro a junho, as aplicações estrangeiras representam 67,77% do total investido no Brasil. Durante todo o ano passado, a participação somou 34,1%.

Dados da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostram que as aplicações internacionais somaram US$ 112,24 bilhões. Em 2010, em 12 meses, os aportes para novos empreendimentos foram US$ 91,68 bilhões. Além das grandes obras futuras, o coordenador-geral da Renai, Eduardo Celino, destaca a confiança das empresas estrangeiras nas conquistas econômicas do Brasil no cenário mundial.


“O Brasil tem feito esforço de se evidenciar no exterior. A própria consolidação da estabilidade econômica favoreceu bastante. Aliás, a base desse fluxo verificado hoje é o processo de estabilidade econômica que dá grau maior de confiança aos investidores. Isso reflete diretamente nas decisões de investimentos”, acrescenta Celino.

O coordenador também ressalta a retração das companhias, provocada pelo momento de instabilidade econômica mundial. “Verificamos que diversas empresas estão sofrendo processos de retração das operações nos mercados externos, em virtude da queda da atividade econômica nos países desenvolvidos. Por isso, empresas estão buscando mercados mais dinâmicos. O Brasil é um dos expoentes dentro dos mercados emergentes”, diz.

Em relação à origem de capital exclusivamente estrangeiro, a maior parte dos recursos internacionais previstos no primeiro semestre deste ano é do Reino Unido, com US$ 32 bilhões desse total. O volume equivale a 19,34% da participação. Na sequência, aparecem a Espanha, com aporte de US$ 16,6 bilhões (10,04%), Taiwan, com US$ 12 bilhões (7,26%), os Estados Unidos, com US$ 9,5 bilhões (5,77%), e a China, com US$ 4 bilhões (2,44%).

A empresa inglesa BG Group, da área de petróleo e gás, aparece como maior investidora do país em 2011, com aporte de US$ 30 bilhões. Na segunda posição aparece a Telefônica, da Espanha, com participação de US$ 14,6 bilhões. A Foxconn, de Taiwan, da área de eletrônicos, tem recursos previstos de US$ 12 bilhões.

Para o coordenador-geral da Renai, são fundamentais o acompanhamento e o investimento do governo federal para que os números continuem crescentes e fortaleçam a economia brasileira. “A gente não deve se acomodar, achando que o Brasil já está atraindo capital suficiente. Temos muitos desafios em termos de desenvolvimento econômico e quanto mais implementarmos essas medidas, haverá reflexo direto no investimento e, consequentemente, no desenvolvimento do país. h) Aeroportos da Copa terão novo sistema de gerenciamento Em setembro, será a vez de Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Manaus (AM) receberem seus centros.


Depois de um investimento de cerca de R$ 593,7 mil, a Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária (Infraero) instalou em seis aeroportos que receberão a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014™ os Centros de Gerenciamento Aeroportuário (CGA). Com os CGAs é possível coordenar, em tempo real, a movimentação das aeronaves, dos passageiros e das bagagens. Até setembro, as outras seis cidades-sede contarão com a novidade.

A última capital a receber o CGA foi Belo Horizonte. Em Confins, o centro funciona 24 horas por dia em uma sala de 90 m². O centro é composto de 13 estações de trabalho, dez monitores de 55 polegadas, que mostram a situação operacional dos terminais e imagens ao vivo de áreas do aeroporto como saguão, canais de inspeção e pátio de manobras.

Antes, Brasília, São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e Rio de Janeiro (Santos Dumont e Galeão) foram as primeiras a receberem a novidade. Todo trabalho é integrado com as empresas aéreas e órgãos públicos de fiscalização e controle. Em setembro, será a vez de Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Manaus (AM) receberem seus centros. i)

Estudo da Embratur prevê que gastos de turistas na Copa podem superar R$ 25 bilhões

Valor é baseado no gasto médio de visitantes em eventos no país e nos gastos de estrangeiros no último Mundial, em 2010 Um estudo inédito desenvolvido pela assessoria técnica da presidência da Embratur mostra que o valor gasto por turistas brasileiros e estrangeiros durante os 30 dias de jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014 deve chegar a R$ 25,2 bilhões.

Baseado no gasto médio de turistas de eventos no Brasil e nos gastos realizados por estrangeiros na última edição da Copa do Mundo, em 2010, os economistas da Embratur estimaram que os brasileiros irão gastar R$ 18,35 bilhões em suas viagens. Já os estrangeiros devem gastar R$ 6,85 bilhões, somando R$ 25,2 bilhões.

“É importante destacar que esses são apenas os recursos gastos diretamente por turistas”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino. “O valor total mobilizado na economia a partir das atividades do turismo é muito maior e inclui todo o impacto indireto na cadeia produtiva: o restaurante vai demandar mais verduras do feirante, o vendedor ambulante vai demandar mais gelo, o dono do hotel vai contratar mais bebidas do distribuidor”, completou.


O valor de ganho direto com a Copa do Mundo equivale a mais de 30 vezes o gasto de turistas na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A Embratur estima que os turistas que vieram ver o Papa Francisco desembolsaram, ao menos, R$ 660 milhões no Rio de Janeiro. Na Copa das Confederações, realizada em junho, a estimativa é de que turistas – brasileiros e estrangeiros – gastaram cerca de R$ 321,79 milhões. j) Conheça o exoesqueleto que pode ser usado por paraplégico para dar o pontapé inicial da Copa Foto foi divulgada pelo neurocientista Miguel Nicolelis em página no Facebook. Especialista está à frente do projeto “Andar de novo”, que pode revolucionar a vida de pessoas com paralisia Foi divulgada, nesta segunda-feira (05.08), a imagem do exoesqueleto robótico que está sendo construído pela equipe internacional do projeto Andar de Novo (Walk Again Project). A imagem, postada na página do neurocientista Miguel Nicolelis no Facebook, mostra os 5 módulos do exoesqueleto. Ao longo da semana, outras imagens com mais detalhes de cada módulo serão publicadas no mesmo espaço na rede social.

Nicolelis está à frente do projeto que envolve 170 cientistas de várias partes do mundo e que pretende fazer com que o pontapé inicial do jogo de abertura da Copa do Mundo FIFA 2014 seja dado por um jovem brasileiro com paralisia.

Isso será possível com a utilização do exoesqueleto - uma espécie de roupa mecânica controlado por estímulos cerebrais. A interligação cérebro-máquina – pesquisada pelo projeto - possibilitará que o cérebro passe a incorporar o aparelho como parte do corpo.

No Brasil, o projeto Andar de Novo recebe o apoio da Agência Brasileira da Inovação (Finep), ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de financiamentos do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, no Rio Grande do Norte, fundado e coordenado por Nicolelis. O neurocientista também é professor titular de Neurobiologia e Co-Diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University (EUA).

“A imagem da ciência brasileira ganhou proeminência internacionalmente nos últimos anos. Alcançar essa meta, na partida inaugural da Copa, mostra que nos preocupamos com a ciência como instrumento de inclusão”, afirmou Nicolelis em entrevista no dia


29 de junho deste ano no Centro Aberto de Mídia, montado no Rio de Janeiro durante a Copa das Confederações.

k) Jogos no Estádio Nacional aumentam em até 30% a venda em restaurantes dos arredores No fim de semana, arena de Brasília, que receberá sete jogos da Copa, será palco do duelo entre Flamengo e Atlético-MG Os jogos no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, estabeleceram uma relação benéfica para restaurantes e lanchonetes próximos. Alguns chegam a registrar aumentos de 30% nas vendas e, por isso, reforçam o número de funcionários para atender os torcedores em dias de competição.

“Se o jogo é mais cedo, o pessoal vem almoçar. Se é um pouco mais tarde, as pessoas comem depois da partida”, afirmou o gerente do restaurante Divino Fogão, Rafael Rodrigues. O gerente do Coco Bambu, Raoni Oliveira, também comemora os lucros e os novos clientes que surgiram e puderam conhecer melhor o restaurante. Os dois estabelecimentos ficam em um shopping próximo ao estádio.

O fato também é percebido na praça de alimentação da Torre de TV. Segundo João Gabriel Goes, proprietário de uma sorveteria, o crescimento nas vendas foi de 60%. “O estádio é mais um atrativo que nos beneficia. Tomara que continue tendo jogos por lá”.


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