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OCTUBRE 2020 MÉXICO $80.00

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AURA

Aura Port Laurent Gray

mármol

Serie

AURA Cuatro tipos de efecto mármol con gráficos veteados y delicados para un aspecto versátil y moderno, un material preciado que encarna una elegancia fuerte y declarada. Capaz de interpretar escenarios íntimos y privados o dar vida a espacios más intensos y teatrales gracias a su gran formato de 75x75 cm y 75x150 cm.


Aura Marquina Black

Black Forest Kandel Brown




El color del año 2021 de ColorLife Trends es Banquete 034-07. Amarillo orgánico de tonos medios que representa la resiliencia colectiva y proyecta una positividad renovada. Simboliza un México nuevo, más maduro y optimista.

Crea espacios que invitan a la reflexión positiva y a la comprensión espiritual cuando se usa solo o con materiales industriales ligeros y sencillos. Combinado con tonos verdes vegetales, crean áreas relajantes versátiles para una conversación activa. Surgiendo de la oscuridad, Banquete abre el camino hacia nuevas oportunidades y nuevos comienzos más brillantes.


Presenta el color del aĂąo 2021

Banquete 034-07


¡Súmate

ARCHITECTURAL DIGEST

a nuestras redes!

MARÍA ALCOCER MEDINA-MORA DIRECTORA

KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA

LOREDANA MATUTE

COORDINADORA EDITORIAL

MARIELA MARTÍNEZ

DISEÑO INTERIOR: MICHELLE NUSSBAUMER / FOTO: DOUGLAS FRIEDMAN / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

SUBEDITORA AD DIGITAL

PRISCILA CASAÑAS

DIRECTORA DE ARTE

FIDEL NÚÑEZ

DISEÑADOR GRÁFICO SENIOR

DIANA GARRIDO

COORDINADORA AD DIGITAL

ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD

Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cristóbal Palma, Diana Arnau, Diego Padilla

COLABORADORES

Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca

CONSEJO EDITORIAL

PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO

Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim D I R E C T O R A D E I N G R E S O S Kirey Tello G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo

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Ángeles Wong Tel: (81) 8333 9435 Móvil: (81) 8466 68413 angelesw@prodigy.net.mx

V E N TA S D E P U B L I C I D A D E N E U R O PA

Elena Marseglia Piazza Cadorna 520121 Milano, Italy Tel: + 390 285614217 emarseglia@condenast.it

ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO

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Ciudad de México, C.P. 11000. Tel. (55) 5062 3710, Fax (55) 5062 3727

M I A M I . 800 Douglas Road, Suite 835 Coral Gables, Florida 33134, U.S.A.

Tel. (305) 371-9393

de usuarios y seguidores DESCUBREN las mejores tendencias en DISEÑO ADMAGAZINE .COM

CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA D I R E C T O R G E N E R A L Javier Esteban P R E S I D E N T E S D E L C O N S E J O Javier Pascual del Olmo y Giampaolo Grandi C H A I R M A N O F T H E B O A R D O F D I R E C T O R S Jonathan Newhouse

ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 245, OCTUBRE 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.



ARCHITECTURAL DIGEST

MÉXICO

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CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. Directora Comercial

Annabel García Ejecutivas Comerciales

Andrea Galindo y Brania García

Montes Urales 415, Piso 4, Col. Lomas de Chapultepec, Miguel Hidalgo, C.P. 11000, Ciudad de México. Tel. (52) 55 5062 3710, mail: advertising@ condenast.com.mx

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CONDÉ NAST DE MÉXICO Y LATINOAMÉRICA Directora Comercial

María Parets

Gerente Comercial Senior

Pamela Velilla

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ARGENTINA Director Comercial

María Parets

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Brihet e Hijos S.A. Agustín Magaldi 1448, Buenos Aires, Argentina. Tel. (541) 143 013 601 Interior del país: DGP Alvarado 2118, Buenos Aires, Argentina. Tel. (541) 143 019 970 CHILE Directora Comercial

María Parets

mail: maria.parets@ condenastamericas.com Distribución de revistas

Distribuidora Meta S.A. Williams Rebolledo 1717, Ñuñoa, Santiago. Mesa Central. Tel. (562) 620 1700 COLOMBIA

CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA Gerente Comercial

Inés Elvira Lince

Carrera 15, 88-64 Of. 607 ED. ZIMMA, Bogotá, Colombia. PBX (571) 7393560 Ext 705 mail: ines.lince@ condenastamericas.com Distribución de revistas

Comunican S.A.

Calle 103, 69B-43 Bogotá, Colombia. Tel. (571) 423 2300

PANAMÁ /

CENTROAMÉRICA Representante Comercial

Ismenia Arteaga

mail: comercial.panama@ condenastamericas.com Tel. (507) 65376310 Distribución de revistas en Panamá

Distribuidora Lewis S.A. de C.V. Calle 2, Parque Industrial, Costa del Este, Panamá. Tel. (507) 200 1888

PERÚ

Chief Executive Officer Roger Lynch Chief Operating Officer & President, International Wolfgang Blau Global Chief Revenue Officer & President, U.S. Revenue Pamela Drucker Mann CU.S. Artistic Director and Global Content Advisor Anna Wintour Chief Financial Officer Mike Goss Chief Marketing Officer Deirdre Findlay Chief People Officer Stan Duncan Chief Comunications Officer Danielle Carrig Chief of Staff Samantha Morgan Chief Data Officer Karthic Bala Chief Client Officer Jamie Jouning

C O N D É N A S T E N T E R TA I N M E N T

President Oren Katzeff Executive Vice President–General Manager of Operations Kathryn Friedrich

Director Comercial

María Parets

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Cia. Nacional de Revistas SAC. Jirón Huallaga 112, Lima, Perú. Tel. (511) 428 9490 PUERTO RICO Distribución de revistas

Distribuidora de Publicaciones Aponte Inc. Carretera 797 km 1.0, Barrio Jagueyes Abajo Bldg. 1, Aguas Buenas, PR. Tel. (787) 602 3413 GUATEMALA Distribución de revistas

Círculo de Inversiones S.A. 15 Ave. final colonia Oakland, Zona 10, Ciudad de Guatemala. Tel. (502) 5632 0985 REPÚBLICA DOMINICANA

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WO R LDWI D E EDITIO N S

France: AD, AD Collector, Glamour, GQ, Vanity Fair, Vogue, Vogue Collections, Vogue Hommes Germany: AD, Glamour, GQ, GQ Style, Vogue India: AD, Condé Nast Traveller, GQ, Vogue Italy: AD, Condé Nast Traveller, Experience Is, GQ, La Cucina Italiana, L’Uomo Vogue, Vanity Fair, Vogue, Wired Japan: GQ, Rumor Me, Vogue, Vogue Girl, Vogue Wedding, Wired Mexico and Latin America: AD Mexico and Latin America, Glamour Mexico and Latin America, GQ Mexico and Latin America, Vogue Mexico and Latin America Spain: AD, Condé Nast College Spain, Condé Nast Traveler, Glamour, GQ, Vanity Fair, Vogue, Vogue Niños, Vogue Novias Taiwan: GQ, Vogue United Kingdom: London: HQ, Condé Nast College of Fashion and Design, Vogue Business; Britain: Condé Nast Johansens, Condé Nast Traveller, Glamour, GQ, GQ Style, House & Garden, LOVE, Tatler, The World of Interiors, Vanity Fair, Vogue, Wired United States: Allure, Architectural Digest, Ars Technica, basically, Bon Appétit, Clever, Condé Nast Traveler, epicurious, Glamour, GQ, GQ Style, healthyish, HIVE, La Cucina Italiana, Pitchfork, Self, Teen Vogue, them., The New Yorker, The Scene, Vanity Fair, Vogue, Wired

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Brazil: Casa Vogue, Glamour, GQ, Vogue Russia: AD, Glamour, Glamour Style Book, GQ, GQ Style, Tatler, Vogue

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CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A DE C.V.

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Condé Nast is a global media company producing premium content with a footprint of more than 1 billion consumers in 32 markets. condenast.com



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octubre

Te invitamos a conocer las propuestas de diseño, arte y arquitectura que nos hacen soñar.

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CASAS DE ENSUEÑO

116 del bosque que circunda Valle de Bravo,

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A las faldas de un volcán extinto y cubierta de espejos, Casa Etérea se debate entre arte y residencia.

126 Carlos y Pablo transformaronEnunaJalisco, terraza

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Aude y Charles se enamoraron de la Ciudad de México, donde habitan y crearon la firma Audette.

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SOLEDAD EXQUISITA

MIRADA FRANCESA

ARCHITECTURAL DIGEST

CONTRASTES NATURALES En medio

emerge una casa de descanso negro mate. SANTUARIO EN EL BOSQUE

en un estudio pleno en estilo.

Juan Peralta y Mauricio Obarrio nos abren las puertas de su paraíso personal. SUEÑO MALLORQUÍN


¿Puede un asiento ser más que solo un asiento? Sí, con asientos bidet de KOHLER

Los asientos bidet de KOHLER brindan higiene personal, comodidad y conveniencia. Pruébalos y te preguntarás cómo has podido vivir sin ellos. KOHLER.lat/Clean

Interceramic Av. Presidente Masaryk 245 Polanco CDMX

Zenth Homero 418 piso 12 Polanco CDMX

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DÉCO ARTESANAL

PIEZAS DE COLECCIÓN PARA EL OTOÑO

OCTUBRE 2020 MÉX CO $80.00

46

ARCHITECTURAL DIGEST. LA AUTORIDAD EN DISEÑO, INTERIORISMO Y ARQUITECTURA

eternos

CUANDO EL DISEÑO NO ESTÁ CONDICIONADO POR LA MODA

EN PORTADA Entre instalación de arte

y residencia de campo, Casa Etérea es un teatro para la naturaleza (pág. 98). Foto: Maureen M. Evans.

MIRADOR AD

18 HOT STUFF

26 AD INSIDER

64. AD 20 Felicitaciones de aniversario. 66. ARTE Conectar los puntos. 74. ARTESANAL Compartir en familia. 80. ARQUITECTURA Viaje al desierto. 84. DISEÑO Piezas con alma. 90. PLANETA Un nuevo amanecer. 140. DE VIAJE Un hogar fuera de casa. 144. LA OBRA MAESTRA Tributo nacional.

ARCHITECTURAL DIGEST

16. HOME Conoce las novedades de AD online. 18. CLAVE AD Encanto surrealista. 22. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 24. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 26. DISEÑO DE CULTO Nuestras obsesiones del momento. 28. TENDENCIAS El año de la resiliencia. 30. GOURMET Un picnic para recordar. 34. JOYERÍA Por siempre un clásico. 36. RELOJERÍA Esencia clásica. 40. RELOJERÍA Fuerza cromática. 44. MOTOR Trazos maestros. 46. DISEÑO Figuras que hablan. 50. MOBILIARIO Luz y sombra. 54. ZOOM Intervención colmena.

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DETRÁS DEL DISEÑO

no de los escritos que más me gustan del maestro Octavio Paz es su ensayo "El uso y la contemplación", en el que habla del objeto como pieza artesanal y el valor detrás de éste. "Hecho con las manos, el objeto artesanal guarda impresas, real o metafóricamente, las huellas digitales del que lo hizo. Esas huellas no son la firma del artista, no son un nombre; tampoco son una marca. Son más bien una señal: la cicatriz casi borrada que conmemora la fraternidad original de los hombres. Hecho por las manos, el objeto artesanal está hecho para las manos: no sólo lo podemos ver, sino que lo podemos palpar". En esta edición, querido lector, quiero invitarte a observar a detalle. A ir más allá de las formas, las líneas y la estética de las piezas que presentamos. Imagina lo que puede haber detrás de un objeto, una imagen o una historia. Piensa en todo aquello que tiene que suceder para llegar al producto final, ya sea un mueble, una pieza decorativa, una escena o una casa. Cuando leas cada uno de los relatos que contamos en este número, descubrirás el valor intangible de los proyectos que cobran

RETRATO: ÓSCAR VALLE.

QUERIDO lector...

vida en estas páginas; encontrarás un pedacito del alma con la que fueron concebidos; conocerás algunos de los rostros que los crearon, así como su inspiración y sus procesos. Dicho lo anterior, me gustaría destacar dos historias que me han cautivado sobremanera. La primera es la de las mujeres de Lol Koópte’, en Quintana Roo, quienes rescatan los desperdicios de madera de las selvas y los convierten en piezas artesanales con alma maya, mientras construyen equidad en términos de tenencia de tierra, educación y economía. La segunda, es la de Cosa Buena, una firma de diseño que fomenta la reconstrucción del tejido social de los pueblos indígenas de Oaxaca. Por último, en el compromiso que tiene AD por promover el talento joven de nuestro país, quiero presentarte a Difane, una dupla conformada por Fernanda Salamanca y Andrea Gadsden, que está incursionando en la escena creativa como curadora de diseño mexicano. Mantén la mirada en ellas porque estarán dando de qué hablar a través de su visión vanguardista e impecable estética. Con gran orgullo —al ver todo lo que hay detrás del diseño en México—, querido lector, te auguro una rica y provechosa lectura.

María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer



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admagazine com D E S C U B R E M Á S D E L M U N D O A D E N N U E S T R A P L ATA F O R M A O N L I N E .

# arquitectura

Nos adentramos en los eventos de la escena creativa y te compartimos las propuestas más novedosas.

JOSÉ MARGALEFF

# gran diseño

RETR ATO DE FÉLIX CAND ELA / GETT Y IMAG ES

Enlistamos a los genios que con su visión y geometría únicos transformaron México.

# interiorismo

GETTY IMAGES

# edito s pick

CORTESÍA DE THE RUG COMPANY

Te decimos cómo jugar con los accesorios para un look ad hoc a la temporada.

Descubre cómo decorar tu hogar con tapetes y alfombras, y lograr un espacio de revista.

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PIEZAS DE PLATALEA STUDIO / FOTO: NOBODY PHOTO.

Mirador AD l r

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AD

INSPIRACIÓN DÉCO DE TEMPORADA.

Paraíso selvático Plato La Tavola Scomposta de Bitossi Home y Funky Table.

Escalera al cielo Fuente de Lime Lace.

Piedra y mármol Bancos Yoho de Brabbu Design Forces.

Encanto surrealista

LA VERSIÓN DEL EDÉN QUE IMAGINÓ EDWARD JAMES, ENTRE LA SELVA POTOSINA Y ESCULTURAS DE CONCRETO, DICTA LA INSPIRACIÓN DÉCO DEL MES.

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

GETTY IMAGES

Vegetación endémica Aloe Vera de Sweetpea & Willow.


Entre la maleza Perchero Forest de Scarlet Splendour.

Expresión de concreto Escultura de Einrichten Design. Riqueza natural Lámpara Strikha de Faina.

RADAR DÉCO

Xilitla

Paraíso de concreto Mesa Chilson de Garden Trading.

Camino de las siete serpientes Banco Penacho de Enseres.

Sierra Huasteca Jarrón Cariape de Oka UK.

Naturaleza ancestral Sujetalibros Opia de Eichholtz.

Las pozas Maceta Kua de Axoque.

ARCHITECTURAL DIGEST


AD

El castillo Mesa lateral Hampstead de Garden Trading.

“Edward James es el más loco de todos los surrealistas juntos”, Salvador Dalí.

Ruinas incompletas Tapón de puerta de Garden Trading.

GETTY IMAGES

Excentricismo Mesa De Soto de Sweetpea & Willow.

Jardín del Edén Tapiz Tropical Wanderlust de Mindthegap.

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Diálogo con lo natural Maceta de Albert & Moo.



ESCENA

FOTO: UNTITLED #414, CINDY SHERMAN, 2003. CHROMOGENIC COLOR PRINT. EDITION, 147.3 X 99.7 CM. / CORTESÍA DE LA ARTISTA Y METRO PICTURES, NEW YORK © 2019 CINDY SHERMAN.

LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.

LARGA VIDA

AL ARTE Fondation Louis Vuitton reabre sus puertas con la primera exposición individual de Cindy Sherman desde 2006.

Se trata de una retrospectiva a la carrera de la fotógrafa y directora de cine, la cual incorpora 170 piezas producidas entre 1975 y el año en curso. Cindy Sherman at Fondation Louis Vuitton conmemora el retorno de la maestra de la lente a los recintos culturales, así como la reapertura de la fundación tras la contingencia mundial. Del 23 de septiembre 2020 al 03 de enero de 2021. Fondation Louis Vuitton. París, Francia. fondationlouisvuitton.fr

Después de 43 años de haber fundado Rogers Stirk Harbour + Partners, se retira uno de los arquitectos vivos más importantes de Gran Bretaña y el mundo, Richard Rogers. La carrera prolífica del acreedor al Premio Pritzker detrás del Centro Pompidou en París llega a su fin, dejando a cargo a Graham Stirk e Ivan Harbour, junto a otros nueve socios, quienes serán los responsables de mantener viva la llama que el genio creativo encendió. Rogers Stirk Harbour + Partners. rsh-p.com

ARCHITECTURAL DIGEST

GETTY IMAGES

Se despide el genio



Biblioteca AD

Vivir

bonito

La minuciosa curaduría de imágenes y exquisitas palabras del talentoso Philip Jodidio crean una exhibición visual del hogar contemporáneo. Desde pequeñas casas de campo hasta lujosas villas, pasando por residencias de playa y refugios escondidos en el bosque, los más de 50 proyectos que se presentan en este libro cuentan con un diseño tan atrevido como auténtico, pero con una característica en común: su relación con el entorno y la manera en que replantean la frontera entre el interior y el exterior. La selección de casas recorre el mundo y comprende arquitectos reconocidos como Marcio Kogan y Shigeru Ban, y talentos emergentes como Aires Mateus, Xu Fu-Min y Desai China. Se trata de una mirada a algunas de las residencias más interesantes del globo. Homes for Our Time. Contemporary Houses around the World. Taschen. taschen.com

ARCHITECTURAL DIGEST

FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

Un compendio que documenta lo mejor del arte de habitar en la era contemporánea alrededor del mundo entero.


Integración orgánica FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

Arquitectura espectacular que se fusiona con el entorno. Así son las casas que se exhiben en esta fascinante y curada recopilación.

Sin importar su estilo arquitectónico y decorativo, los proyectos que se muestran en este ejemplar dominan el arte de borrar la línea entre el exterior y el interior. Cada residencia documenta la importancia de su contexto, se involucra profundamente con la naturaleza y, sobre todo, honra y respeta el lugar en el que se erige. Se trata de edificaciones que son tan dramáticas como serenas y que demuestran el gran poder de la biofilia. Solace in Nature. Images Publishing Group. Imagespublishing.com

ARCHITECTURAL DIGEST


CULTO

1. En secret un estable reinterpretación Tom Dixon son s y audaz en las m

ARCHITECTU

A todo color

NOS DEJAMOS HECHIZAR POR EL DISEÑO EXTROVERTIDO, VIBRANTE Y ALEGRE.

Zupanc para Scarlet Splendour, el biombo 88 Sec rohibición. scarletsplendour.com 2. Otra cara El sill st con referencia a la estética de los barriles. sancal.c atrones. tomdixon.net 4. Guiño juguetón Jaime Hay dbarcelona.com 5. Geometría en equilibrio Diseña cape crea paisajes de líneas rectas y repletos de colo

iración de al es una mesas Twirl de íritu divertido ae Engelgeer

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

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5 6. Nueva perspe Rocky, de La C Portugal con un y colorido de es sexualidad d

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Kalpakian juega con la percepción de a mesa lateral y librero buto arquitectónico La colección Hy l pasado románico de anta el look moderno omo arcos y columnas. collectorgroup. io toma como musa la estelm.com 9. Diseño sensual El flore Eugenia Robledo, astudio.com 10. Llueve oro Las colo la encantadora esencia del mid-century en la consola Loos. folies.co

ARCHITECTURAL DIGEST


AD

EL AÑO DE LA RESILIENCIA De las crisis nacen las oportunidades, por ello Comex propone tendencias de color 2021 en torno a la fortaleza y el positivismo, para un México más entero que nunca.

Volvernos a encontrar LA TENDENCIA ALEGRA PROPONE ESPACIOS PARA DISFRUTAR LA SOLEDAD.

Estamos frente a un momento histórico nunca antes visto, donde el distanciamiento social y el aislamiento son la fórmula absoluta para la supervivencia. En este contexto, Alegra propone una paleta de colores que fomenta la felicidad y la creatividad para los espacios que ahora son multitask. Tonos vibrantes y dinámicos que propician una mente abierta y logran que la soledad no sea sinónimo de abandono, sino de exploración, introspección, creatividad y optimismo. ARCHITECTURAL DIGEST

FOTOS: CORTESÍA DE COMEX.

PALABRAS LOREDANA MATUTE


Fusión de eras MILPA DE COMEX EXHIBE EL ENCUENTRO DEL PASADO Y EL FUTURO DE MÉXICO.

Recordar las características culturales de nuestras raíces para no dejarlas morir —y al mismo tiempo explorar una proyección del contexto futuro— fue la idea que inspiró la tendencia Milpa, la cual estudia un nuevo estilo denominado Futurismo Indígena, que valora la tradición, respeta la naturaleza y, a la vez, busca rediseñar las raíces bajo una estética ingeniosa. Milpa construye conexiones entre la cultura indígena y una narrativa de diseño mexicano inclusivo.

Dramatismo total SOMBRA DE COMEX EXPLORA EL LADO MÁS OSCURO DEL COLOR.

Como un desafío para indagar en nuestros miedos más profundos para encontrar la paz y tranquilidad, la tendencia Sombra propone una gama de colores dramática y teatral que toma su inspiración en los cuentos de fantasía gótica, como una forma de representar espacios hedonistas tan misteriosos y sensuales que encuentran su belleza en la incertidumbre. Las tonalidades de Sombra juegan con la luz para crear espacios más interesantes.

Efecto curativo EL COLOR AL SERVICIO DEL BIENESTAR PERSONAL ES LA PROPUESTA DE FLORA.

Utilizar la psicología del color a favor de la salud física y emocional fue el parteaguas que definió el rumbo de esta tendencia. Asimismo, Flora investiga las oportunidades que presentan las biotecnologías y la telemedicina, que han transformado la manera en que nos cuidamos y protegemos. Las tonalidades empolvadas y suaves que componen esta gama nutren la introspección y promueven el bienestar en combinaciones de colores con poderes curativos. ARCHITECTURAL DIGEST


AD

Un picnic para recordar RinTinTin Café nos acompaña en las celebraciones del XX aniversario de AD México con una canasta de especias gourmet y altas dosis de diseño.

FOTOS: CORTESÍA DE RINTINTIN CAFÉ.

PALABRAS LOREDANA MATUTE

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AD

Café RinTinTin, junto con la artista Alejandra Gutiérrez y la firma Chimiyú son los creativos detrás del picnic AD.

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esde su llegada a México — hace 20 años—, Architectural Digest ha dado testimonio del desarrollo de la arquitectura y el diseño en México. A lo largo de los últimos años, hemos sido testigos del rumbo que ha tomado el diseño mexicano y de su crecimiento exponencial, particularmente en manufactura y calidad. Hoy, México está a la altura de cualquier país desarrollado y es aquí en donde AD cumple con su misión: la de ser esa voz que lleva al mundo el rostro más sofisticado de nuestra tierra. El país es hogar de mentes revolucionarias y de manos artesanas. Por ello, buscamos a RinTinTin Café como el aliado perfecto para celebrar nuestro aniversario, rodeados de arte y diseño. Esta ocasión, se diseñó una canasta de picnic que reúne todo lo que nos representa: calidad absoluta y altas dosis de diseño, para compartirla con arquitectos y diseñadores que han sido parte esencial de nuestra historia. Se trata de una caja de madera de ARCHITECTURAL DIGEST

rosa morada —de cultivo sustentable— hecha por la firma mexicana de diseño y ebanistería, Chimiyú, que incluye diferentes productos gourmet de RinTinTin Café y una colorida manta creada por la artista Alejandra García y Gutiérrez. Fundado por Bernardo Cornejo, RinTinTin Café ofrece una experiencia culinaria para desayunos cuyas recetas han pasado de generación en generación, y con la sazón que sólo lo hecho con el corazón pueden otorgar. “Nos llena de orgullo que la producción de la salsa continúe cien por ciento casera y elaborada todas las mañanas por mi mamá, la Chata”, expresó. El café se ubica en una antigua casona en el corazón de la colonia Americana, en Guadalajara, y se ha convertido en el hotspot para artistas, diseñadores y creativos de otras ramas, donde las charlas y horas de trabajo se acompañan de pan recién hecho y muros que presumen intervenciones artísticas de talentos tapatíos. Sin duda, es la mancuerna perfecta para celebrar un aniversario muy especial. •


Tenemos el honor de ser parte de este festejo, conmemorando cada uno de los 20 años de AD con la experiencia de una canasta de picnic BERNARDO CORNEJO, FUNDADOR DE RINTINTIN CAFÉ.

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Collares con perlas calabazo blancas y negras de oro blanco.

Anillo con perlas y diamantes de oro blanco.

Collar con perlas y diamantes de oro blanco.

Por siempre un clásico Berger propone diseños cautivadores para portar el arrebatador tesoro del mar. esde el principio de la humanidad, las perlas han sido objetos de encanto y seducción. Portadas por los personajes más poderosos y privilegiados en todas las civilizaciones y épocas, han sido la personificación de la belleza, el estatus y el poder económico. Este tesoro del mar ha inspirado profunda admiración, tal vez por el fascinante proceso con el que se forman, el arduo trabajo y tiempo que toma encontrarlas, o bien, la absoluta pureza del creador más perfecto: la naturaleza. ARCHITECTURAL DIGEST

A través del tiempo, los joyeros han experimentado con propuestas que enaltecen la ya fascinante estética natural de las perlas, acompañándolas con diamantes y otras piedras preciosas. Berger, la casa de joyería de lujo en México, propone piezas cautivadoras para usarlas de la forma más elegante y distinguida, con diseños fuera de lo ordinario. Protagonistas de leyendas de todos los tiempos, cómplices de romances y trendsetters, las perlas han sido —y seguirán siendo— un clásico absoluto. •

FOTOS: CORTESÍA DE BERGER.

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ESENCIA CLÁSICA

A 35 años de su creación, la firma francesa le da un twist a una de sus piezas de culto: el reloj Pasha de Cartier.

Reloj Pasha de Cartier con corona engastada con un cabujón de espinela sintética azul y correa de piel de alligator color fucsia.

ARCHITECTURAL DIGEST

Reloj Pasha en oro blanco de 18 quilates con esfera engastada con 318 diamantes talla brillante, y caja y brazalete engastados con 625 diamantes. Edición limitada y numerada de 100 piezas.

Reloj Pasha de Cartier en oro rosa de 18 quilates con corona engastada con un cabujón de zafiro y correa de piel de alligator.

Reloj Pasha en oro rosa de 18 quilates con corona engastada con cabujón de zafiro, bisel engastado con 48 diamantes y correa de piel de alligator color violeta.

FOTOS: CORTESÍA DE CARTIER.

PALABRAS KATIA ALBERTOS


Reloj Pasha de Cartier en acero con corona engastada con un cabujón de espinela sintética azul y sistema intercambiable QuickSwitch.

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ue en 1985 cuando el reloj Pasha de Cartier nació como parte de una colección de piezas concebidas para ser portadas como símbolo de estilo, elegancia y poder. Aunque en un inicio fue contemplado como un marcatiempos masculino, algunas mujeres, decididas a apartarse de los convencionalismos, muy pronto lo adoptaron como parte de su look. Hoy, a 35 años de su creación, este clásico de la firma francesa —el cual lleva ese nombre en honor al pasha Thami El Mezouari El Glaoui, de Marruecos— renueva su apariencia para dar lugar a un reloj aún más sofisticado y actual, que integra lo mejor de los mundos de la haute joaillerie y la alta relojería. En esta nueva versión, la refinada corona con cadena, clave del diseño de este modelo, ha sido revestida con una espinela azul o un zafiro. Asimismo, se le puede incorporar un grabado personalizado con iniciales —fijado en el espacio

bajo la cubierta de la corona—, que le brinda un carácter secreto y prácticamente imperceptible, pues se trata de un detalle que no se mostrará a menos de que la cadena sea desenroscada. El movimiento del reloj es revelado gracias a su fondo de zafiro, el cual está equipado con el calibre automático 1847 MC de alta resistencia a los campos magnéticos y de gran hermetismo. Sin embargo, quizá sea la evolución del brazalete lo que convierte a este reloj en una pieza diversa y adaptable. Su sistema QuickSwitch permite que todas las versiones sean intercambiables, para portarlo fácilmente en acero, oro o piel, según la preferencia y las circunstancias. Además, aunque el flamante reloj Pasha de la maison Cartier brinda diversas y sofisticadas opciones nuevas —ideadas para la era actual—, se mantiene fiel a la esencia original de una pieza de culto que llegó para quedarse. • ARCHITECTURAL DIGEST


FOTO: LILI BRETON

PARA CASA LAS TORTUGAS

ESCAPE BOHEMIO

FOTO: LILI BRETON

EL HOTSPOT MÁS ENCANTADOR DE HOLBOX, CASA LAS TORTUGAS, VUELVE A ABRIR SUS PUERTAS PARA UN DESCANSO MÁS MERECIDO QUE NUNCA.


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ivir un largo periodo de aislamiento social transformó por completo nuestra manera de percibir el mundo. Ahora más que nunca, buscamos vivir experiencias que nos unan con la naturaleza, que nos provoquen un profundo sentimiento de paz y, sobre todo, que nos inviten a una reconexión con nuestro interior y con lo esencial y más importante en la vida. Es en este nuevo contexto donde valoramos aún más los destinos que, además de garantizar un descanso reconfortante, proponen revitalizar el cuerpo, la mente y el espíritu. De ahí que el exclusivo hotel Casa Las Tortugas se antoja tan especial, único y mágico. Ubicado en la paradisíaca isla Holbox, este idílico espacio

FOTO: RICK WILLIAM FOTO: LILI BRETON

FOTO: LILI BRETON

FOTO: RICK WILLIAM

PARA CASA LAS TORTUGAS

cuenta con maestría para diseñar experiencias personalizadas, centradas en el bienestar de los huéspedes. Su programa wellness abarca desde clases de chi kung frente al mar, sesiones de yoga, lecciones de astrología, indulgencias en el spa y rutas en la naturaleza, hasta programas de alimentación suplementaria para fortalecer el sistema inmune. En cada detalle de diseño, en la minuciosa atención al visitante, así como en la curada selección de actividades que ofrece Casa Las Tortugas, se puede percibir el amor, la pasión y la historia que Francesca Golinelli y su familia han impreso en la creación de este inolvidable lugar, que se logra sentir como si finalmente estuviéramos en casa, incluso, si nunca antes se haya visitado. holboxcasalastortugas.com


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Fuerza cromática

La casa relojera suiza, Audemars Piguet, presenta las piezas que amplían la colección Code 11.59 con su colorida diversidad.

FOTOS: CORTESÍA DE AUDEMARS PIGUET.

PALABRAS KATIA ALBERTOS

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Las esferas ahumadas con motivos de rayos solares son un

despliegue de la visión creativa de los artesanos de la casa suiza de alta relojería.

Página anterior Las tonalidades rojas y los matices burdeos reinan en la esfera laqueada, así como en la correa de piel de alligator de este modelo automático de la colección Code 11.59. Esta página (de arriba abajo) La masa oscilante del modelo automático está elaborada en oro de 22 quilates y es visible a través del fondo de cristal de zafiro. La fusión de oro blanco y oro rosa de 18 quilates contribuye a destacar la geometría compleja de la caja, así como de sus asas.

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AD

Sol y mar van de la mano en este modelo de cronógrafo automático de la colección Code 11.59 by Audemars Piguet, elaborado en oro rosa de 18 quilates, con esfera laqueada en azul ahumado.

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principios del año pasado, la firma relojera Audemars Piguet sorprendió al mundo con el lanzamiento de Code 11.59, una colección de 13 piezas clásicas en su naturaleza, pero innovadoras en su diseño. Este 2020, Code 11.59 se extiende con cinco modelos de cronógrafo automático, así como cinco referencias de carga automática con fecha, horas, minutos y segundos, todos ellos con 41 milímetros de diámetro y con una ergonomía curva óptima, tanto para hombres como para mujeres. Indudablemente, es en sus complejas esferas laqueadas y en la intensidad de la paleta cromática donde se encuentra el sutil balance entre innovación y estética, que brinda a estas piezas un estilo contemporáneo y atemporal. Así, las esferas ahumadas con motivos de rayos solares —en diferentes tonalidades como azul, burdeos, morado, gris claro o gris oscuro— son un desARCHITECTURAL DIGEST

pliegue de la visión creativa de los artesanos de la casa suiza de alta relojería, quienes buscaron aportar un aspecto artístico a cada pieza. Mención aparte merece la caja bicolor, presente tanto en los modelos de carga automática como en los de cronógrafo automático, pues ha sido enriquecida con la yuxtaposición de oro blanco y rosa de 18 quilates, para resaltar su complejidad geométrica, la cual es elaborada a mano y cuyo resultado es una mezcla de diseño actual y artesanía ancestral. Cada pieza está ensalzada por una pulsera de piel de alligator —con textura de grandes escamas cuadradas y tonalidad a juego con el color de la esfera— y es cosida totalmente a mano. De esta manera, tecnología relojera, creatividad inspiradora y el reconocido savoir-faire de la casa de alta relojería se conjugan en cada uno de los 10 nuevos modelos que perfeccionan la bien ponderada colección Code 11.59 by Audemars Piguet. •


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Los motores potentes y las direcciones precisas ya no son lo único que importa en un auto. Hoy, el conductor ve más allá. PALABRAS MARCO ROBLES

FOTOS: CORTESÍA DE BMW.

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uando fue fundada en 1972, la división M de BMW tenía una sola tarea: crear los vehículos deportivos más apasionantes del mercado, tomando como base la gama de modelos de la casa de Munich. Máquinas como los M1, M3 y M5, e incluso la poderosa X6 M, son el reflejo de la maestría de los ingenieros y diseñadores, esa que nació en el motorsport y que hoy tiene una de las pruebas más duras: convertirse en una marca del siglo XXI. Electrificación, conducción autónoma y conectividad son los tópicos que escuchamos cada vez que se habla del auto del futuro cercano y, para BMW M, esto significa mayores posibilidades de construir automóviles fantásticos, aprovechando los propulsores híbridos para obtener mucha potencia y ser más sustentables. Mapas tridimensionales en el parabrisas, rellenos inteligentes en los asientos, valet parking autónomo y un sinfín de oportunidades se abren en una época en la que los autos de la firma alemana tendrá la misma tecnología que nuestros gadgets ultra high-tech. Además, los nuevos materiales de fabricación permitirán a los diseñadores hacer obras de arte sobre ruedas, vehículos con líneas y patrones de pintura especiales —que hace unos años eran imposibles—, y harán de esta década una de las más importantes en la historia del motor. • ARCHITECTURAL DIGEST


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DISEÑO QUE HABLA

En Platalea Studio se crean objetos statement con la capacidad de transmitir emociones y empoderar temáticas de actualidad. PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA NOBODY PHOTO

Los colores y formas de la colección Happiness toman su inspiración en los misterios sin resolver que se convirtieron en anhelos y fijaciones en la vida adulta. Es una colección que busca crear un mundo de fantasías, extravagancias e historias con final feliz.

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ás allá de un estudio de diseño, Lilia Corona y Rodrigo Lobato han creado un espacio colaborativo donde se elaboran piezas que se mueven entre objetos funcionales y esculturas, y que abren el discurso a temas de actualidad. “Sabemos que los objetos que nos rodean nos instigan, son portadores de mensajes, trasmiten discursos, emociones, proponen cambios y empoderan temáticas que contribuyen al desarrollo humano, la empatía y la conciencia social —a través del arte y la experimentación con procesos, oficios, materiales y nuevas tecnologías que se combinan para crear vínculos humanos—. Con una mirada crítica, cuestionamos los cánones de estética y funcionalidad de las cosas cotidianas en el espacio habitado”, describieron los fundadores del estudio. Revisitar los procesos aprendidos en la escuela de diseño desde otras disciplinas, como el arte y las ciencias sociales —sumado a un trabajo colaborativo con los oficios artesanales de México—, ha transportado las creaciones de Platalea Studio a un nuevo nivel de diseño; uno con más trasfondo, propósito e innovación. “En Platalea somos animistas y sentimos que el trabajo manual nutre el alma y le regala una impresión de vida a las creaciones. Arriba La colección Xipe Tótec, que en mixteco significa “lo que se vive por dentro o lo que vive en la piel”, representa el espíritu de los granos de maíz y el rebrote del campo. Abajo La colección Silva fue el debut de Platalea Studio en Design Week 2017.

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Arriba La colección Silva está inspirada en las siluetas del cuerpo humano; sus piezas están diseñadas para evocar sensaciones eróticas que surgen de emociones íntimas. Abajo El tapete Arcoíris forma parte de la colección Happiness.

Desde el nombre del estudio es notoria la habilidad especial que Lilia y Rodrigo tienen para aportar un toque de humor y alegría a su labor diaria, es su manera de aproximarse a las risas. “Platalea ajaja” es el nombre de las aves Espátula Rosada y fue el apodo de Lilia cuando era niña. “Es un ave de belleza extravagante, rosa con ojos rojos y cabeza amarilla; creemos que es similar a nuestra forma de ser”. Sin filtro ni censuras, las colecciones de Platalea hablan de la cultura mexicana desde un punto de vista alterno o desconocido, así como de problemáticas sociales actuales. “Liberamos nuestro inconsciente, tratamos de ser francos y nos abrimos a nuestros temores y anhelos, creo que ahí encontramos inspiración”, comentó Lilia. La felicidad como forma de resistencia, la sexualidad en siluetas del cuerpo humano, los rituales ancestrales de la cocina mexicana y, próximamente, la construcción de la figura femenina prehispánica —fundada desde la perspectiva androcéntrica en nuestro pasado precolonial (presentada en la próxima edición de Inédito)— son sólo algunos de los temas que han inspirado las colecciones que componen el abanico de productos de Platalea, que seguirá emocionando (como hasta ahora) a través de su estética divertida y su alma curiosa. • ARCHITECTURAL DIGEST


Ricardo Casas y Mauricio Nava repiensan los biombos, sus orígenes y su fabricación en la colección Byōbu. DISEÑO RICARDO CASAS Y MAURICIO NAVA PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA ALUM GÁLVEZ


La serie Trama se inspira en los textiles mexicanos y los abstrae en forma de entramados en cruz, en Valchromat negro, e incluye separadores de latรณn para contrastar con el material oscuro.

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Byōbu es una colaboración de Ricardo Casas y Mauricio Nava para Shelf, y está compuesta por las piezas Paravento, Morse y Trama.

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stamos en una constante búsqueda de nuevas formas de pensar el espacio, sin embargo, en ocasiones, es en las prácticas antiguas donde encontramos la dosis de frescura que necesitamos, y la colección Byōbu es muestra de ello. Ésta toma como punto de referencia el saber hacer de las artes decorativas japonesas para dar vida a tres piezas, que generan novedosas maneras de vivir el espacio y dividirlo. “El término japonés byōbu (byō “protección” y bu “viento”) significa ‘la pantalla de protección contra el viento’, porque el propósito original del biombo era evitar que las corrientes de aire soplaran dentro de las habitaciones. Con esta premisa japonesa de resguardo, la colección se conforma por tres objetos distintos entre sí, que encuentran un punto de equilibrio y unión entre ellos, el espacio y el usuario”, explicaron los diseñadores. Se trata de una colaboración para la firma mexicana Shelf, con la cual Ricardo Casas y Mauricio Nava han trabajado en ocasiones anteriores. Esta vez, con Byōbu conciben un ejercicio completo que conjuga lo global y lo local en tres biombos plenos en simbolismos y gran diseño: Trama, Paravento y Morse. El primero se inspira en los textiles mexicanos y presume entramados en cruz (en una estructura de 96 piezas), en Valchromat negro; mientras que Paravento refleja la máxima arquitectónica del maestro Luis Barragán: “luz y forma”, a través de un juego de líneas rectas. Finalmente, Morse responde al código homónimo, ya que muestra un patrón de diálogo creado en dicho lenguaje universal. • ARCHITECTURAL DIGEST


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Intervención colmena Difane presenta una curaduría de piezas de diseño mexicano en donde, a través de espacios minimalistas, busca resaltar los materiales y las formas de cada objeto. PRODUCCIÓN FERNANDA SALAMANCA Y ANDREA GADSDEN | DIFANE ARQUITECTURA JSª ARQUITECTOS • FOTOGRAFÍA FABIÁN MARTÍNEZ

El proyecto arquitectónico El Peñón, de JSª arquitectos —liderado por Javier Sánchez—, fue la locación perfecta para la puesta en escena de las piezas de los diseñadores más aclamados de México. Página opuesta Sofá ATO, de Luteca; mesa 01 Molinillos de Colección Estudio para Ángulo Cero; tapete Terro de Mestiz —en colaboración con Difane—; tótems Neru, de Cors; y jarrones de cerámica Atzompa, de Rrres.

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Página opuesta Lámpara Caracol, de LU´UM; mesa Toro, de Bestia; silla Godai, de Domus Design; bancos Palmar, de Natural Urbano; y jarrones de cerámica Atzompa, de Rrres. Esta página Tótem Neru, de Cors; y banco Root de AD HOC para Ángulo Cero.

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Esta página Credenza Augusto, de Luteca; lámpara Minimal, de Cors; silla Uma, de PÉRCH; jarrón de cerámica Atzompa, de Rrres. Página opuesta Totem Neru, de Cors.



Colmena es nuestra primera intervención, en donde creamos ambientes que

expresan la vanguardia el diseño mexicano. El diálogo entre las piezas

hace que cada una de ellas tenga un protagonismo dentro del espacio DIFANE.


Página opuesta Mesa Toro, de Bestia; y bancos Palmar, de Natural Urbano. Esta página Sillones TXT.03, de Luteca; mesa Trama, de Comité de Proyectos; y lámparas Mutua, de Bestia.

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Difane es una dupla de creativas dedicada a la curaduría de diseño mexicano conformada por la diseñadora de interiores, Fernanda Salamanca, y por la diseñadora industrial, Andrea Gadsden. A través de Difane, desarrollan proyectos en diferentes áreas de diseño: escenografía, diseño de producto, dirección artística y styling.


TABLAS PARA CORTAR DE LOL KÓOPTE´ / FOTO: FERNANDA LÓPEZ.

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CONECTAR LOS PUNTOS Moda, arte, diseño y arquitectura. Universos trenzados bajo la fascinación que caracteriza a Louis Vuitton: la exploración creativa dentro del mundo del lujo. PALABRAS MÓNICA BARRENECHE

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FOTOS: CORTESÍA DE LOUIS VUITTON.

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Página anterior La Fundación Louis Vuitton en París, intervenida por el artista Daniel Buren. Arriba (de izquierda a derecha) Mecedora de Patricia Urquiola y biombo de Marcel Wanders, ambos de la colección Objets Nomades de Louis Vuitton. Abajo So Long Dearie, una colaboración artística con Richard Prince en 2008.

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“Tuve la suerte de haber aterrizado en el TWA Flight Center a finales de los noventa. Este lugar estuvo olvidado durante 20 años y ahora ha vuelto a la vida”, Nicolas Ghesquière, director creativo de Louis Vuitton.

“E

l impulso de coleccionar es universal y se hunde en las raíces de lo humano, en el placer más sutil de la nostalgia por el pasado cercano. Coleccionamos objetos para saber más del mundo y la gente que los forjó”, así entiende el director del Museo de Diseño de Londres, Deyan Sudjic, este comportamiento tan terrenal, y así debió haberlo vislumbrado un siglo atrás el visionario nieto del fundador de la casa francesa, Gaston-Louis Vuitton, al iniciar esta cercana relación entre el arte y la moda, tras haber encargado a varios artistas la creación de las vitrinas de las boutiques en ese entonces. Ese valor de las obras únicas e irrepetibles nos ha llevado durante décadas a entender la relación entre el hombre y la ARCHITECTURAL DIGEST

naturaleza de las cosas, ya que muchas de estas definen nuestra personalidad y, por esa razón, las queremos poseer. Sin embargo, rara vez están a nuestro alcance. Es aquí en donde la genialidad de la marca francesa entra en juego y abre la puerta a una interpretación portátil de la visión de grandes artistas, arquitectos y diseñadores con ideas revolucionarias. La lista de colaboraciones creativas entre Louis Vuitton y artistas es extensa y heterogénea. Abarca desde Sol LeWitt, James Rosenquist, Andrée Putman, Takashi Murakami, Richard Prince, Jeff Koons, Yayoi Kusama, hasta Damien Hirst y Daniel Buren, entre otros, quienes no necesariamente han creado piezas de edición limitada. Se han exhibido también obras de Sophie Calle, Dan Flavin, Francesca Woodman, James Turrell


Arriba En 2001 el diseñador y artista neoyorquino, Stephen Sprouse, agregó su distintivo y colorido grafiti al icónico monograma de la marca. Abajo Silla Ribbon Dance de André Fu para Objets Nomades de Louis Vuitton.

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Louis Vuitton posee la misión incansable de hacer llegar lo mejor del arte moderno y contemporáneo hasta nuevos públicos y horizontes.

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Página anterior (de arriba a abajo) Edición limitada de la colección Artycapucines, en donde los artistas Sam Falls, Urs Fischer, Nicholas Hlobo, Alex Israel, Tschabalala Self y Jonas Wood intervinieron el icónico bolso. Sybthèse des Arts Tokio (1955), por Charlotte Perriand. Arriba Colección Icônes primavera-verano 2014, inspirada en la arquitecta y diseñadora Charlotte Perriand.

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Arriba Vitrinas diseñadas por Frank Gehry. Página opuesta (de arriba a abajo) Colaboraciones artísticas de los artistas Takashi Murakami y Damien Hirst para Louis Vuitton. Silla Cocoon de los hermanos Campana, para Objets Nomades de Louis Vuitton. Pasarela de la colección Cruise 2017 en el Museo de Arte Contemporáneo de Niteroi, en Río de Janeiro.

ll y Olafur Eliasson en sus boutiques y, recientemente, en la Fundación Louis Vuitton en París. El trabajo arquitectónico de este espacio —a cargo del ganador del Premio Pritzker, Frank Gehry— ha fortalecido aún más a la maison francesa como un referente y gestor del arte contemporáneo. Pero esta exploración por el mundo creativo no se queda únicamente en el arte. La arquitectura y el diseño forman parte de este singular ejercicio. Ejemplo de ello es la colección Icônes primavera-verano 2014, inspirada en la gran arquitecta y diseñadora Charlotte Perriand, cuya exhibición: La Maison au Bord de l’Eau, estuvo a cargo de la firma. Concebidos en 1934 para un concurso de diseño, los estudios de Perriand fueron expuestos y validados casi ocho décadas después, en la feria Miami Art ARCHITECTURAL DIGEST

Week de 2013. Por otro lado, la maison ha elegido hitos arquitectónicos como escenarios para lanzar sus colecciones, como son el Museo de Arte Contemporáneo de Niteroi en Río de Janeiro, por Oscar Niemeyer, o el antiguo centro de vuelo de la TWA, diseñado por Eero Saarinen en 1962, para revivir estos clásicos y fusionar dos disciplinas creativas. Hoy, alejándose del pasado y marcando el futuro, existen los Objets Nomades que, desde el 2012 y de la mano de reconocidos diseñadores como Patricia Urquiola, Marcel Wanders, Andre Fru, los hermanos Campana, Tokujin Yoshioka, Oki Sato e India Mahdavi, entre muchos otros, cuestionan el comportamiento y la utilidad de piezas de uso doméstico movibles, bajo una manufactura de lujo artesanal. •


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Compartir familia Desde el diseño y la interdisciplina, Cosa Buena fomenta el intercambio cultural y la reconstrucción del tejido social en Oaxaca.

SALVADOR CUEVA

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VERA CLAIRE SALVADOR CUEVA

Página anterior La abuela Hermelinda Lucía López Vicente, integrante de Cosa Buena, frente a sus tapetes. Arriba En sus diseños, Cosa Buena utiliza materiales y procesos locales y naturales, aquí se observa la quema tradicional de barro. Abajo Proceso de creación del candelabro Mujercitas de maíz, que será expuesto en el Museo Nacional de Antropología durante Design Week México 2020.


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CAMERON KARSTEN

CAMERON KARSTEN

unque al crecimiento económico de Oaxaca le ha venido bien el turismo, también ha traído consigo conflictos relacionados con la sobreexplotación de los recursos y la occidentalización del comercio, donde hogares y cosmovisiones se han visto relegadas. El artista Francisco Toledo (q.e.p.d.) fue uno de los activistas más importantes en promover el intercambio cultural equitativo, adquiriendo casas y abriéndolas al público como espacios culturales, e incluso, enfrentando a grandes cadenas para defender los saberes locales. Sin embargo, siempre se requieren manos y mentes que trabajen en las necesidades de los pueblos indígenas. Cosa Buena, organización sin fines de lucro fundada en 2015 por Vera Claire, atiende dichas problemáticas desde el diseño y la interdisciplina. “Para Cosa Buena, el intercambio cultural equitativo es una reforma a las desigualdades y los daños que ocasiona el turismo, con el fin de ser justo, equilibrado y sostenible. Creemos que esta debe ser una experiencia mutuamente gratificante y debe llevarse a cabo de manera positiva y respetuosa, que fomente las culturas y comunidades locales. Las personas que vienen del exterior deben estar dispuestas a compartir, y no a intentar

Arriba Tejedora zapoteca cardando lana para hacer hilo. Abajo Mari, alfarera, moldeando una olla durante un taller de barro. Página opuesta (de arriba a abajo) Plantas en proceso de secado para tintes naturales. Cosa Buena colabora con más de 30 familias con maestros, artesanos, cocineras tradicionales, curanderas, mezcaleros, académicos, defensores y líderes comunitarios locales; en la imagen, Rufina Ruíz López, alfarera de Santa María Atzompa.

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dominar o imponer en las vidas de la comunidad local”, compartió Claire, con respecto a los retiros que Cosa Buena organiza. Aquí, invitan a las personas a adentrarse en los hogares de más de 30 familias provenientes de los Valles Centrales de Oaxaca, la Mixteca y la Sierra Norte, conformadas por maestros, artesanos, cocineras tradicionales, curanderas, mezcaleros, académicos, defensores y líderes comunitarios locales. Se trata de un espacio que potencia la conexión humana y crea iniciativas por y para la comunidad, que van desde retiros para niñas, para combatir la violencia de género (Project Luz), enseñanza de idiomas para artesanas (Tejiendo Futuros), educación artística y ambientalismo y clases de inglés para niños (CreSer y Mi Barrio) y dos proyectos para atender la crisis del COVID-19: Libros para Niños y Manos Buenas, que son estaciones de lavado de manos distribuidas en comunidades. La última será expuesta en Inédito 2020, junto a cuatro diseños de Vera Claire y una pieza que será presentada en Visión y Tradición —una exposición de Design Week centrada en colaboraciones entre diseñadores y artesanos—. Es la primera vez que el equipo de Cosa Buena se presentará en la Semana del Diseño, ¡enhorabuena! • ARCHITECTURAL DIGEST

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VIAJE AL DESIERTO

En Ciudad Juárez emerge La Duna, Skatepark y Centro de Convivencia, un espacio público concebido para deportistas y patinadores. ARQUITECTURA COORDINACIÓN DE VINCULACIÓN, FACULTAD DE ARQUITECTURA, UNAM. PALABRAS LAURA RODRÍGUEZ • FOTOGRAFÍA ONNIS LUQUE

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FOTOS: CORTESÍA ELÍAS GROUP.


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a arquitectura es capaz de transportarnos a lugares inimaginables y llevarnos a vivir experiencias increíbles, como deslizarnos suavemente sobre una patineta entre ondulantes dunas de concreto color dorado claro —que se mueven apaciblemente con diferentes ritmos, mientras observamos el paisaje urbano circundante al subir y bajar entre ellas—. Esta aventura se puede disfrutar en la sección norte del Parque Municipal Oriente, en Ciudad Juárez, donde la sensación es la de estar en las asombrosas Dunas de Samalayuca, en Chihuahua. Esta obra —que lleva por nombre La Duna, Skatepark y Centro de Convivencia— es parte del Programa de Mejoramiento Urbano 2019, promovido por el gobierno federal a través de la Secretaría de Desarrollo Agrario, Territorial y Urbano, que busca mejorar la calidad de vida de las comunidades marginadas dentro del país. Para desarrollar el concepto, la tarea se asignó a la Oficina de Vinculación y Proyectos Especiales de la Facultad de Arquitectura de la Universidad Nacional Autónoma ARCHITECTURAL DIGEST

de México, la cual reunió a un equipo multidisciplinario de expertos, integrado por los paisajistas Valia Wright y Eduardo Peón, y el arquitecto Francisco Elías. Posteriormente se unieron más profesionales, como urbanistas y sociólogos. El objetivo principal fue acercar el contexto natural del desierto de Chihuahua, para que los usuarios pudieran valorar y apreciar nuestro patrimonio natural mexicano y, al mismo tiempo, que desarrollaran un sentido de pertenencia hacia el lugar en el que residen. En realidad, esta zona está habitada por población migrante que llegó en busca de mejores oportunidades laborales en la industria local. El proyecto arquitectónico está conformado por un edificio de administración, aulas para talleres, una ciclopista y una pista de patinaje que se dividió en tres secciones: bowling, estilo callejero y con obstáculos. Estas tres fueron diseñadas con la colaboración del arquitecto y patinador Edgar Rico, asesor de Elías Group. Además, el lugar cuenta con un anfiteatro donde los espectadores pueden observar a los patinadores. •


Este espacio mejora la vida de los jóvenes de esta zona del país y los separa del mundo de la violencia FRANCISCO ELÍAS.

Página anterior Edificio auxiliar que aloja en la planta baja el módulo de baños, una oficina y tres aulas. En la planta alta hay un mirador y un espacio multiusos. Arriba Para la pavimentación de las pistas se utilizó concreto de alta tecnología, con el que se logró una superficie tersa y continua.

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PIEZAS CON ALMA

Una mirada a la historia de los monjes budistas, los ganaderos nรณmadas tibetanos, los artesanos cardadores y los hiladores detrรกs de los tapetes de The Rug Company. PALABRAS GABRIELA ESTRADA

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FOTOS: CORTESÍA DE THE RUG COMPANY.

The Rug Company se caracteriza no sólo por tener los diseños más envidiables del mundo, sino por defender también la tradición del tejido tibetano, la cual está en peligro de extinción.

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El complejo proceso de creación incorpora una vasta red de pobladores de los Himalayas, como monjes budistas, ganaderos nómadas tibetanos, cardadores e hiladores de poblados nepalíes. La lana de las ovejas tibetanas suele ser más larga, elástica y fuerte, debido al clima de la meseta tibetana. Ésta llega a Nepal con un olor amargo, así que se lava en el lago de Pokhara por la gente del pueblo —coordinada por monjes budistas tibetanos—.

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ockstars del mundo del diseño han desfilado por la interminable lista de colaboraciones de la máxima casa de tapetes a nivel global: The Rug Company. Iconos de la moda como Vivienne Westwood, Diane von Fürstenberg, Rodarte o Alexander McQueen, y genios creativos como Tom Dixon, Jaime Hayón, Kelly Wearstler y Barber & Osgerby han plasmado su esencia en piezas artesanales que habitan en la delgada línea entre arte y diseño. Sin embargo, los verdaderos protagonistas de la firma (creada por Christopher y Suzanne Sharp en Reino Unido, en 1997) residen en los Himalayas. Ellos, los sabios de las tierras sagradas y maestros narradores, son la razón por la que cada tapete es más que un accesorio para enriquecer el hogar, se trata de la historia de la resiliencia humana. Todo comienza en la majestuosa meseta del Tíbet, donde la espesa lana permite a las ovejas sobrellevar el intenso frío. Una vez recolectada se traslada a Nepal, donde los habitantes del pueblo —coordinados por un monasterio de monjes budistas tibetanos— se reúnen para preparar la lana y lavarla en las aguas glaciares del lago de Pokhara. Posteriormente, maestros cardadores e hiladores de diferentes poblados se dan cita en las antiguas casas tejedoras, dirigidas por la segunda generación de refugiados tibetanos —que huyeron de la invasión China en 1959—, para transformar el material natural en obras de arte. ARCHITECTURAL DIGEST



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Después del tejido, las alfombras se lavan a profundidad por ambos lados. El agua se exprime a través de una pila con palas de madera llamadas pharwa. Posteriormente se dejan secar al sol.

El graficado se realiza a mano y se encuentra detrás del telar, para que los tejedores sigan los patrones. El color y la posición de cada nudo van cuidadosamente indicados. El proceso de recorte es el penúltimo paso; en éste se definen los límites entre los diferentes elementos de diseño y se suavizan las variaciones de las capas.

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Tras el cardado y el hilado, las piezas llegan a manos de los genios del tinte (la mayoría proveniente de Bhadohi, ciudad de Uttar Pradesh, India), quienes son alquimistas que han sabido adaptar sus técnicas a los pigmentos de anilina suizos, los cuales ofrecen mayor resistencia a la luz solar. Los maestros del color pintan las calles de Katmandú, mientras secan los hilos al sol para después trasladar las madejas a los cuartos de tejido, donde se encuentran las kholo (ruedas tradicionales de tejido), para atar cada nudo individualmente y cortarlo —formando líneas que se unen y se trabajan con el thowa (un mazo de metal), el dhe o churi (un pequeño cuchillo) y la panja (un peine de metal)—. Lavado, esquilado, recorte y acoplamiento son las etapas finales antes de que la pieza llegue a casa.

El proceso artesanal es extraordinario, pero las historias detrás de cada pieza son el ingrediente secreto que mantiene a The Rug Company como el referente en la industria. La firma no sólo defiende y honra la invaluable herencia en peligro de extinción, sino que también ayuda a las comunidades que han sobrevivido a desastres climáticos y sociales. “Nuestros tejedores han sufrido eventos lamentables, por lo que nos hemos planteado la necesidad de abandonar nuestras comunidades nepalíes y, quizá, marcharnos a India, China o Turquía. Pero no vamos a ir a ningún sitio, pues sentiríamos que abandonamos a nuestros amigos tibetanos, quienes tienen en su ADN el espíritu de supervivencia, con su firme resistencia, su poder de adaptación y su inquebrantable integridad”, finalizó Christopher Sharp. • ARCHITECTURAL DIGEST


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vo a a ece Las mujeres de Lol Koópte’ convierten los residuos de madera en piezas irrepetibles con alma maya, mientras construyen equidad. PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA FERNANDA LÓPEZ


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En 2019 se sumaron al proyecto —que ya contaba con la gestión y operación de Tania Pantí— Estudio Dos Mares, para diseño de producto y coordinación; Casandra Ortega, enfocada en identidad, diseño gráfico y web; y Fernanda López, para fotografía y dirección de arte.

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ol Koópte’ nació el año pasado con la ideología de rescatar los desperdicios que se generan del aprovechamiento forestal, para darles un valor agregado al convertirlos en objetos de diseño, los cuales además transmiten los valores de las mujeres indígenas mayas y el respeto que poseen por el medioambiente. Nueve mujeres talentosas y emprendedoras: Julia Poot Poot, Gladys Cituk May, Mauricia Ake Chan, Victoria Aguilar Varela, Leidy Aguilar Varela, Jennifer Cauich Colli, Minerva Cauich Rivas, Argelia Díaz Cauich y Reyna Aguilar Varela formaron la sociedad de producción rural (cuyo nombre significa flor de ciricote) en el ejido de Petcacab y Polinkín, Quintana Roo, con el fin de eliminar las brechas de género que viven las mujeres mayas en el sector forestal —como la tenencia de la tierra, educación y participación económica—, creando una fuente de empleo reconocida y remunerada. “Decidimos conformar esta sociedad porque el aprovechamiento de madera en el ejido es una actividad realizada por hombres; las oportunidades laborales para las mujeres son limitadas. Lol Koópte’ representa un espacio para que nosotras generemos ingresos para educar y alimentar a nuestros hijos y nietos, además de aprender un oficio que normalmente es exclusivo del género masculino. Asimismo, buscamos elaborar objetos y conARCHITECTURAL DIGEST



Los objetos pueden adquirirse a través de la página lolkoopte.com, en sus cuentas de Facebook e Instagram y, próximamente, en Amazon Handmade. También en Albergue Transitorio, en Guadalajara.

tar una historia de sustentabilidad y empoderamiento de mujeres en el sector forestal”, destacaron las integrantes del grupo. Los habitantes del ejido Petcacab y Polinkín, de donde son originarias, se han dedicado a aprovechar los recursos naturales de manera sostenible desde 1970. Por cada árbol que se derriba, se encargan de la reforestación y el monitoreo para asegurar la conservación de la biodiversidad y la permanencia de las especies nativas de la región. El proceso de Lol Koópte’ comienza con la selección de la materia prima en el aserradero o en la selva. “Cuando diseñamos objetos muy específicos, vamos al área de corta y, desde el monte, seleccionamos la pieza de madera que utilizaremos”, explicaron. La trasladan a su carpintería y trazan el diseño en el pedazo de madera. Una vez que lo cortan, sigue el cepillado y el meticuloso pulido a mano; de esta manera transforman simples objetos cotidianos en piezas irrepetibles con alma maya. Todo su proceso está certificado por el Forest Stewardship Council y cumplen con los estándares internacionales de manejo forestal sustentable. Las piezas son manufacturadas con maderas preciosas de la selva, que antes eran desperdicios utilizados como leña. La colección Yáax K’iin (primer día o primer sol) está compuesta por palas de cocina de cuatro maderas (katalox, yaxnik, tzalam

y chicozapote) y tablas de picar elaboradas con tzalam. “Nos dimos cuenta de que teníamos que hacer productos que se pudieran llevar en la mano por donde se encuentra el ejido. Las primeras veces que fueron a visitarnos a la carpintería, no se podían llevar los muebles que estábamos haciendo. Probamos muchas cosas y, con ayuda de nuestros asesores, decidimos hacer palas y tablas de cocina”, expresaron. La colección fue presentada por primera vez en 2019, en el Museo Nacional de Arte de la Ciudad de México, en el pabellón de novedades del Abierto Mexicano de Diseño. Existen un sinfín de razones por las que los objetos concebidos por Lol Koópte’ son invaluables, como sus procesos artesanales de diseño y elaboración, o la forma en la que se alaban la cultura y cosmovisión mayas a través de ellos. Sin embargo, el verdadero valor reside en la intención de las nueve creadoras, a quienes les emociona: “que a través de nuestros productos se de a conocer que en las comunidades forestales se aprovecha, se maneja y se cuida la selva; que las mujeres mayas podemos realizar actividades que normalmente eran exclusivas de los hombres; que nuestros hijos observen a sus madres en otros roles; y que, tal vez, las siguientes generaciones no tendrán que luchar tanto por tener un espacio”, finalizaron. • ARCHITECTURAL DIGEST


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ARTE EN PAPEL DE RAYA SADER EN COLABORACIÓN CON DOIY / FOTO: LEO GARCÍA MÉNDEZ.

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¡Descubre SO


BITÁCORA DE VIAJE D E

D I S E Ñ O



Intro

DISEÑO SIN FRONTERAS MUEBLES PERGO NOS LLEVA A UN RECORRIDO SENSORIAL POR EL MUNDO A TRAVÉS DE PIEZAS C O N A L M A P A R A E L H O G A R.

Con el fin de traer a nuestro país mobiliario y accesorios en los que se preserva la historia de culturas milenarias y se fusiona con una visión actual y auténtica, Mauricio Pérez recorrió la Tierra para crear la firma Muebles Pergo, que hoy es un referente de diseño atemporal en México. A través de sus colecciones, la marca nos transporta a una vuelta por el mundo en seis puntos cardinales. La travesía comienza explorando las latitudes enigmáticas del Sudeste Asiático, para descubrir su saber hacer marcado por la diversidad étnica y los procesos antiguos. Continuamos en Europa del Norte, donde nos deshacemos del pesado equipaje para adoptar una filosofía de vida y de diseño minimalistas, donde sólo lo esencial cobra importancia. Después de un corto trayecto en tren arribamos a Europa Central, tierra fértil de las bellas artes y el estilo racional y funcional. Un poco más al sur, llegamos a la bella Italia, cuna de la sofisticación y el gran diseño. Más adelante, cruzando el océano Atlántico para desembarcar en América del Norte, el territorio que vio florecer a prodigios de la escena creativa que llegaron de distintos países para hacer de éste su hogar. Y, finalmente, el apasionante viaje por el mundo culmina en nuestro México querido para explorar su efervescencia creativa, que se ha convertido en un faro de luz que guía el camino del saber hacer contemporáneo. ¡Embárcate en la aventura para descubrir lo mejor del diseño sin fronteras!


Historia

VEINTE AÑO DE SOÑAR DISE LA HISTORIA DE UNA FIRMA MEXICAN QUE HABLA EL LENGUAJE UNIVERSA D E L G R A N D I S E Ñ O.

El autor estadounidense Ray Bradbury expresó: “Ve el mundo. Es más fantástic que cualquier sueño”. Ese mismo espíritu tamundos, así como la pasión por el dise artesanal, fue lo que impulsó a Mauricio Pérez a comenzar a escribir la historia de Muebles Pergo hace más de dos décadas. “Recuerdo las celebraciones familiares, cuando llegaba de algún viaje y traía un regalo hecho por la gente local. A través de él, transformaba esa reunión en un luga mágico; en el que recreábamos la arquitectura, el arte, las costumbres, la comida y los aromas de los lugares… Cada regalo guardaba un espacio muy especial en mi corazón y en el de mi familia”, recordó el fundador de Muebles Pergo. Años después, a finales del 2000, creó una meticulosa curaduría de diseño con el fin de trasladar esas sensaciones e historias fascinantes a más hogares en México. “Un presente traído de una luna de miel originó la aventura de emprender un pequeño


ashminas de Nepal… el tiempo, la llenamos mosos y colmados de historias”, compartió Mauricio sobre el inicio de lo que hoy es un referente en la escena creativa en el país. La marca basa su propuesta de mobiliario, accesorios de colección y ebanistería artesanal en las tendencias internacionales en boga , pero, sobre todo, en un profundo respeto por lo hecho localmente, la naturaleza y las emociones que un objeto es capaz de transmitir a través de sus materiales, siluetas y acabados. “Rodeados de sueños, trabajo arduo y siempre con el propósito de compartir, fuimos evolucionando a lo que hoy es Muebles Pergo: un espacio lleno de amor que se ha ido amalgamando con muchos viajes, buscando siempre ofrecer —como en sus inicios— las piezas más bonitas del mundo”, finalizó.


Interiorismo

CASA STATEMENT PORQUE NO HAY SEGUNDAS OPORTUNIDADES P A R A C R E A R P R I M E R A S I M P R E S I O N E S, T E COMPARTIMOS LAS CLAVES PARA UNA D E C O R A C I Ó N D I G N A D E S E R R E C O R D A D A.

Pensar en decorar un espacio y recorrer el sinfín de alternativas que existen actualmente, puede llegar a ser una tarea emocionante, pero abrumadora; tal vez por la delgada línea que define si un sitio es simplemente estético o si también es funcional. Sin embargo, es en este agotador vaivén de elecciones cuando dejamos ir objetos que nos causan fascinación y miedo al mismo tiempo, pues tienden a ser muy llamativos o atrevidos, pero como dijo el talentoso diseñador Bunny Williams: “si amas algo, funcionará, esa es la única regla real”. El juego está en saber colocar esas piezas statement .


La primera regla para lograrlo es punto focal donde exhibir ese e —que puede ser desde una obra hasta un sillón extravagante— y ac de artículos secundarios para am factor wow . La segunda regla es cantidad de objetos llamativos, po lo pronunció el diseñador Reagan Hayes: “ todo es especial, entonces nada es especia Es decir, no todo puede ser una declaració de estilo, porque esto le resta importancia poder a la pieza estrella. Por último, imprim tu personalidad en la habitación, recuerda que es el lugar que te quiere ver sonreír día tras día. Con estos tips , sin lugar a dudas, tu espacio será el tema de conversación.

s Apuesta por pi zaio . s e n s a s u t n je e fl que re


SUDESTE ASIÁTICO DESCUBRE LAS TRADICIONES MILENARIAS QUE H A N D A D O V I D A A P I E Z A S C O N A L M A P R O P I A. El territorio que se divide en Indochina y el archipiélago malayo posee la mayor diversidad étnica de todo el continente. Por ello, revela una gran riqueza artesanal, en la que se aprecia la práctica del tallado en madera, el trabajo con bronce y piedra, y la cerámica: con una tradición artística en la que predominan temas como la religión y la historia nacional, que se encuentra también en los delicados diseños textiles. Esta fascinante región compuesta por once países: Birmania, Brunéi, Camboya, Filipinas, Indonesia, Laos, Malasia, Singapur, Tailandia, Timor Oriental, Vietnam y las islas Andamán y Nicobar de la India, es muy apreciada en el mundo del diseño interior, ya que la fusión de la estética del Occidente con objetos del Oriente compone espacios encantadores. Para incorporar estos objetos sin tener que viajar al otro lado del mundo, Muebles Pergo exploró el Sudeste Asiático para ofrecer una antología de piezas que conservan lo más tradicional y puro de la zona.


FOTOS (EN SENTIDO HORARIO): ALEXANDER. WEI GAO. JAMES WHEELER. JULIÁN MORA. / VÍA UNSPLASH.

e n e i t o n o r e j a i v n e “Un bu n ó i c n e t n i a l i n s o j fi planes . u z T o a L , ” r a de lleg


Sudeste Asiático

Design collector Convierte tu hogar en un espacio de cultura viva, incorporando mobiliario, arte y accesorios que manifiesten la maestría artesanal y el encanto exótico de esta región.

e d o l ó s o n s , r s e e y r a o l l Crea eriales o coras y mat de cultu as. sino as distint époc

Banco Bar Stool.

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Sillón individual Cocoon.

Escultura hindú Mono.

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Cojín de yute con �lecos.


EUROPA DEL NORTE DESPÓJATE DE LO INNECESARIO Y EMBÁRCATE A D E S C U B R I R L O M E J O R D E L D I S E Ñ O E S E N C I A L Y D E P U R A D O. En términos estéticos, el diseño escandinavo, neerlandés, alemán y belga comparten premisas que han cautivado e influenciado al mundo durante siglos. Líneas sencillas, atemporales y, en ocasiones, minimalistas —siempre con la comodidad y la funcionalidad como máximas— definen el mobiliario del norte de Europa. Existe un sinfín de creadores icónicos que nacieron en estas tierras de paisajes naturales asombrosos, entre ellos, los holandeses Hella Jongerius, Gerrit Rietveld y Marcel Wanders; los daneses Hans Wegner, Finn Juhl y Arne Jacobsen y, por supuesto, los creativos de la escuela alemana de la Bauhaus. La fascinación de los design lovers por el estilo nórdico llegó para quedarse. Por ello, Muebles Pergo seleccionó piezas ingeniosas, altamente funcionales y despojadas de ornamentación para resaltar el encanto del sello propio de esta región del planeta.


FOTOS (EN SENTIDO HORARIO): MARIT GIJSBERTS. ZUZANA KACEROVÁ. ROBIN BENZRIHEM. WOUTER MARTENS / VÍA UNSPLASH.

“El factor principal son las proporciones”, Arne Jacobsen.


Europa del Norte

Comedor exterior con sillas Cottage.

Oda a la sencillez Se trata de un estilo altamente funcional en el que reinan la simplicidad y la ergonomía. Adoptar esta filosofía en nuestro hogar es incorporar confort y trazos esenciales.

Cava Danés de nogal. Mesa redonda Louvre.

Banco de bar Moviti.


Donuts grandes Antracita y Pebble.

Buró Dinamarca.

Recámara Dinamarca.

la p m e t n o c o ic d r ó n El diseño . s a iv t c a r t a y s a s soluciones ingenio

Buró Cuenca.

Recámara Cuenca.


EUROPA CENTRAL ADÉNTRATE EN LAS CREACIONES DE UNA CULTURA PLURALISTA CON UN ALTO GRADO D E S E N S I B I L I D A D P O R L A S B E L L A S A R T E S. Sería imposible trazar los límites que dividen a la zona media del continente europeo, ya que éstos son imaginarios y han ido cambiando a lo largo de la historia. Lo certero es que esta región ha sido escenario de importantes movimientos políticos, sociales y artísticos que influenciaron al resto de la Tierra. Uno de ellos es el diseño industrial originario de grandes capitales culturales como Viena, Berlín, Praga o Budapest, y que estableció los cánones de belleza de varias épocas. Esto, gracias a las mentes revolucionarias de creadores como los austriacos Otto Wagner, Josef Hoffmann y Adolf Loos (del periodo Wiener Moderne, 1890 a 1910), quienes entendían el mobiliario como parte de una composición unificada con la arquitectura, y no como elementos aislados. Apasionados por las piezas que presumen esta geometría racional y funcional, Muebles Pergo incorporó a su colección elementos provenientes de países que poseen culturas e historias distintas, pero que comparten una misma cosmovisión.


FOTOS (EN SENTIDO HORARIO): MIKAEL STENBERG. VÍCTOR GARCÍA. LIBBY PENNER. LUIS CORTÉS. / VÍA UNSPLASH.

o l l e b r e s e d e u p a “Nunc , ” o c i t c á r p s e o n e aquello qu Otto Wagner.


Europa Central

Lámpara de suspensión Vivaldi.

Esencia artística Para diseñar una habitación expresiva y de gran carácter, con aires europeos, elije mobiliario simple y atemporal, y suma piezas escultóricas como vasijas y luminarias.

Cuadro Hermes.

Escuadra Toledo.

Set de macetas con pedestal.

Escuadra Toledo.


Detalle de la Escuadra Toledo.

luces.

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Caballo Romano.


ITALIA U N V I A J E A L A M E C A D E L D I S E Ñ O, D O N D E L A T R A D I C I Ó N Y L A M O D E R N I D A D S E E N C U E N T R A N. La bella Italia es conocida por sus atardeceres de postal en La Toscana y Cinque Terre, su vino y gastronomía irresistibles, sus Old Masters del arte y sus ciudades con arquitectura histórica. Sin embargo, para los amantes del diseño es mucho más que eso. Se trata del sitio que vio surgir a iconos creativos como Giò Ponti, Piero Fornasetti, Joe Colombo, Ettore Sottsass, Franco Albini y Mario Asnago. Así como importantes movimientos que trazaron el curso del mundo creativo, como el Racionalismo italiano —que se anticipó al diseño industrial— y los grupos posmodernistas Alchimia (fundado en 1976 por Alessandro Guerriero) y Memphis (creado por Sottsass en los años 80). El sello Made in Italy traspasa fronteras y épocas, y es sinónimo de herencia artesanal —en herrería, vidriería, ebanistería y alfarería—, sofisticación y la máxima calidad en materiales. Con el deseo de traer lo mejor del sur de Europa a México, Muebles Pergo recorrió esta cuna de diseño para ofrecer una selección squisita de piezas italianas de alto impacto.


FOTOS (EN SENTIDO HORARIO): AMIRITANSHU SIKDAR. LORENZO SCARELLI. OLGA O. FINEAS ANTON. / VÍA UNSPLASH.

s jo o n o c s le a u s u s a s “Mira las co i. t t e r t is g a M o ic V , ” inusuales


Italia Buró Milán.

Encanto italiano El país trendsetter del diseño posee un enorme legado de mobiliario, que se caracteriza por el perfecto balance entre elegancia clásica y modernidad innovadora.

e r , h s i l y t s s o t e j Ob y ultra creativos.

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Sofá y loveseat Toulouse.

Sofá Toulouse, cuatro plazas.


Comedor Varenna.

Lรกmpara colgante Beethoven.

Detalle del sofรก Viena.

Cama Clooney.

Sillรณn individual Le Mans.

Mesa cuadrada Varenna.

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Silla con brazos Chester. Sofรก y loveseat Viena.


AMÉRICA DEL NORTE UNA TRAVESÍA AL SITIO DONDE EL DISEÑO T R A D I C I O N A L S E M E Z C L A C O N T R A Z O S E X C É N T R I C O S. Aventurarse a explorar el diseño estadounidense y canadiense, es también navegar a través del tiempo, pues es así como se comprende la visión americana que ha dado vida a grandes clásicos. Apasionados por esta ideología, Muebles Pergo incorporó a su colección piezas que hablan de una cultura con influencias diversas. El diseño norteamericano no posee un estándar estético único, sino que se caracteriza por desafiar lo convencional. Con ese enfoque e imaginación inagotables los genios nativos del diseño han marcado el rumbo del mundo creativo, como Charles y Ray Eames, Isamu Noguchi, George Nelson y Edward Wormley; y figuras que migraron a esta región, como Ludwig Mies van der Rohe, Greta Magnusson-Grossman, Harry Bertoia y Eero Saarinen. Cada objeto proveniente del norte del continente, que ofrece Muebles Pergo, está marcado por un carácter funcional y atemporal heredado de mentes brillantes.


FOTOS (EN SENTIDO HORARIO): HENRIK BREDENBALS. SIMONA TODOROVA. DAWSON LOVELL. JESSICA KNOWLDEN. / VÍA UNSPLASH.

s o l n o “Los d , ” o ñ e s i d l e n o s detalles. Ellos Charles Eames.


Sello timeless La clave está en optar por piezas que envejezcan con dignidad y que no se rijan por modas o tendencias. Apuesta por materiales naturales y tonos neutros, así conseguirás un ambiente atemporal.

Sofá y loveseat Velum.

adro d stamp. Sillón Mid Century Cammel.


Cuadro abstracto Hy.

Cama Boho.

e u m e Elig . o p m e i t l e d o s a alaben el p

Escuadra Creta. ho.

Sillรณn Gavelston.


MÉXICO UNA EMOCIONANTE EXPEDICIÓN POR EL PAÍS DONDE EL DISEÑO NACE DE UN TRUEQUE DE C O N O C I M I E N T O S Y H A B L A U N L E N G U A J E P R O P I O. Las diversas técnicas manuales ancestrales y la riqueza de los materiales naturales (empleados desde tiempos prehispánicos, como maderas preciosas, barro, piedra volcánica, sisal y henequén) sumadas al compromiso de dar continuidad a la valoración del objeto artesanal —desde una perspectiva contemporánea—, han puesto a lo hecho en México en la mira del planeta entero. Esta capital del diseño posee una creciente industria creativa, que estalló hace un par de décadas, y no únicamente en cuanto a diseño industrial, también en disciplinas como la gastronomía, el arte y la música. Los jugadores clave en el nuevo rumbo de la escena mexicana se han separado de los cánones establecidos por Europa y Estados Unidos, para moldear una identidad propia, que promueve la importancia del diseño como agente cultural, económico y de transformación social. Las selectas piezas de mobiliario y accesorios que ofrece Muebles Pergo son dignos representantes del diseño nutrido por el saber hacer milenario que los caracteriza.


FOTOS (EN SENTIDO HORARIO): KATELYN BARONE. ÓSCAR AGUILAR. EMIR SALDIERNA. JOSÉ TORRES. / VÍA UNSPLASH.

n el e , e b u n a n u n E . o d o l e r o p o “Hay diseño ernot… h c e h o l a r u at mar, en un mu iseño nen todo”, Clara Porset. hombre, hay d


Telar decorativo Puc. Olla Maseru II.

Mesa de comedor Atenas con sillas Teruel.

Celebrar la herencia Lo hecho en México honra las raíces artesanales y las fusiona con una visión contemporánea, para concebir elementos creativos que cuentan la historia de un legado profuso.

Conejo de parota con detalles dorados. Sillón Bartolo.


Cuadro Joy. Recámara Nido.

Lámpara de piso Y.

Banca Mérida.

Espejo Dinka.

Mesa Boomerang.

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Sillón Vintage con detalles en latón dorado y tapiz azul.


En el estudio

UN HOGAR TAILOR-MADE ACÉRCATE AL EQUIPO DE EXPERTOS DE PROYECTOS DE INTERIORISMO DE MUEBLES PERGO PARA CREAR UN ESPACIO C O N F E C C I O N A D O A T U M E D I D A.

El diseño de interiores es la disciplina que comprende todos los elementos fijos y móviles que conforman el espacio de vida humano. Sin embargo, no se trata únicamente de elegir piezas de mobiliario atractivas o de un estilo afín, también abarca aspectos de gran importancia como el arte, la iluminación y la teoría del color. Comprendiendo esta materia como parte esencial del bienestar y del desarrollo humano, nació el programa Proyectos de Interiorismo de Muebles Pergo; el cual es completamente gratuito y se encuentra disponible en cada sucursal de la marca. En una era en la que los espacios que habitamos adquieren un nuevo significado, resulta más importante que nunca crear un hogar armonioso y funcional, y el equipo de profesionales de la firma mexicana serán los aliados perfectos para conseguir ese ambiente soñado. El funcionamiento de este programa es sencillo. Se divide en fases ordenadas que permiten que el cliente, guiado por el equipo de Muebles Pergo, logre su objetivo. Todo comienza con la asesoría para comprender las necesidades y la visión del usuario. Después de una plática individual, los creativos —con un panorama completo de los requerimientos y preferencias del usuario— crean una propuesta visual integral y personalizada que refleje su estilo de vida y pasiones. A partir de ese momento, son necesarios únicamente tres días para que la habitación quede totalmente montada. Y, para no dejar fuera ningún detalle, el staff especializado de Proyecto de Interiorismo de Muebles Pergo se encarga de colocar cada pieza en su sitio. Así, la única tarea será disfrutar de un nuevo hogar tailor-made .


, je a u g n le n u s e o ñ e “El buen dis i. ll e n ig V o im s s a M , no un estilo”

Acércate a l os diseñadores expertos de Muebles Pergo para crear e l hogar con e l que siempre soñ aste.


La obra maestra

El nuevo lujo

Conforme hemos evolucionado, el significado de lujo ha cambiado profundamente; cuando antes lo entendíamos como un derroche obvio y ostentoso, ahora se ha convertido en sinónimo de procesos manuales y materiales de calidad. Un claro ejemplo es la Escuadra Manchester de Muebles Pergo, que exhibe una cuidada selección de materiales para asegurar el máximo confort: cubierta de piel, relleno 30% de pluma, 70% de fibra y patas en metal negro; y presume un estilo fusión entre industrial y mid-century. Este sofá promete ser el nuevo protagonista de cualquier ambiente.


Directorio

ALTAVISTA Altavista 25, San Ángel Álvaro Obregón, 01000, CDMX Tel. (55) 3399 9658 CC PASEO QUERÉTARO Anillo Vial Fray Junípero Serra 7901 Santiago Querétaro, 76146 Tel. (55) 6559 4968 CANCÚN Plaza Malecón Américas Av. Bonampak SM 6 MZ 1 LT 1 77500, Cancún, Q. Roo Tel. (99) 8240 8763 POLANCO Homero #812, Polanco 11570, Miguel Hidalgo, CDMX Tel. (55) 3399 9873 PASEO INTERLOMAS Paseo Interlomas Locales APB-20 y APB-21 Vialidad de La Barranca 6 Bosque de las Palmas, 52787 Huixquilucan, Estado de México Tel. (55) 5248 2043

PASEO OUTDOOR Paseo Interlomas OUTDOOR Locales L- AN1-35 y AN1-36 Vialidad de La Barranca 6 Bosque de las Palmas 52787, Huixquilucan, Estado de México Tel. (55) 3399 9724 PUEBLA La Isla Angelópolis Osa Mayor 2902, Int. 11 Concepción De La Cruz, Heroica Puebla de Zaragoza Tel. (22) 2769 4574 SANTA FE Centro Comercial Santa Fe Av. Vasco de Quiroga, Segundo Nivel, L-1520 Cuajimalpa, 05109, CDMX Tel. (55) 5214 1399 SATÉLITE Circuitos Cirujanos 7, Ciudad Satélite 53100, Estado de México Tel. (55) 3399 9657

EN LÍNEA IG: @mueblespergo wwww.mueblespergo.com www.facebook.com/mueblespergo


E N C O L A B O R AC I Ó N C O N


CASA LAS GOLONDRINAS. ARQUITECTURA: PPAA / DISEÑO INTERIOR: ESTUDIO 240 / FOTO: RAFAEL GAMO Y ANA HOP.

Casas AD


Soledad

exquisita

A las faldas de un volcán extinto y cubierta de espejos, Casa Etérea se debate entre instalación de arte y residencia de campo. ARQUITECTURA PRASHANT ASHOKA • DISEÑO INTERIOR NAMUH PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA MAUREEN M. EVANS




“La visión fue crear un teatro para la naturaleza”, PRASHANT ASHOKA.

La originalidad y el legado asiático, tanto de Ashoka como de Namuh, se ven impresos en la decoración, fundiendo lo más mexicano del lugar con la sofisticación que caracteriza a la marca. La extrema modernidad de este espacio se ve acentuada con una perfecta mezcla decorativa de artículos de Namuh, provenientes de Borneo, Shaanxi, Rajastán y Papúa.



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Casa Etérea, disponible en Airbnb para viajeros internacionales y nacionales, busca otorgar una experiencia de aislamiento en tiempos de Covid-19, donde los huéspedes puedan disfrutar del entorno sin dejar de adherirse a las medidas de distanciamiento social.

A tan sólo 20 minutos del Pueblo Mágico de San Miguel de Allende, se erige un refugio para los amantes de la soledad y la naturaleza. Camuflada entre los arrebatadores paisajes de las laderas del volcán extinto —Palo Huérfano—, que posan como telón de fondo, Casa Etérea se eleva de la forma más teatral posible con una fachada camaleónica que se transforma con cada puesta de sol y estación del año. Prashant Ashoka, escritor y diseñador originario de Singapur, se inspiró en el concepto mexicano de “arquitectura emocional” —descrito por Luis Barragán y Mathias Goeritz— y reinterpretó dicha resonancia sensorial con el uso de paneles de espejo, los cuales dan lugar a una experiencia visual abstracta e interactiva. Evitando ser un intruso en el contexto en el que se ubica, el proyecto aborda la arquitectura como una instalación de arte que entiende y complementa su entorno, tanto en términos visuales como funcionales. “Es difícil ver dónde comienza el observador ARCHITECTURAL DIGEST



El diseĂąo se rige por una paleta de colores neutra y por materiales orgĂĄnicos como yute, piedra, madera y cuero, que rematan con la estrella del lugar: una gran tina de cobre al fondo de la habitaciĂłn.



El impresionante paisaje que actúa como telón de fondo se puede disfrutar en cada rincón de la casa, desde la alberca y la terraza, hasta la cocina o la habitación.

y dónde termina el paisaje. Quiero que esta interacción (de luz y escala) evoque un profundo sentimiento de asombro por lo natural y, a su vez, nos permita reflexionar acerca de nuestro papel en la preservación de los ecosistemas”, describió el diseñador. Basado en esta ideología de iniciar una conversación alrededor de la sustentabilidad, Ashoka se aseguró de configurar Casa Etérea para respetar al medioambiente en todos los ámbitos: los paneles solares que rodean la vivienda utilizan un revestimiento ultravioleta en el espejo, que los hacen visibles para las aves, sin dejar de ser reflejante para el ojo humano; los cimientos se construyeron con rocas recogidas de la montaña —con la intención de mantener el paisaje intacto—; toda la energía de la morada es proporcionada por los paneles solares; y el suministro de agua viene de la lluvia recolectada. “La visión era crear un teatro para la naturaleza; la sustentabilidad fue crucial para lograr una integración verdaderamente completa con el medioambiente”, explicó.

El plan de diseño consistió en dos trazos rectilíneos en forma de "V", uno de ellos comprende la recámara y el baño, mientras que el otro, la cocina y sala. En el ángulo central se ubica la alberca exterior, resguardada por la sombra de olivos y árboles de granada. Vigas expuestas y muros de concreto celebran el proceso de construcción y se complementan con la exquisita decoración de la firma mexicana Namuh, que imprime su característico sello asiático con piezas que cuentan historias a través de sus materiales y sus procesos. Sumándose a la nueva tendencia de viajes aislacionistas debido a la pandemia por el Coronavirus, Casa Etérea está disponible en la plataforma digital Arinbnb, “estos tiempos nos han hecho muy conscientes de nuestra interdependencia con el ambiente. Los refugios en sitios remotos pueden ofrecernos una quietud poco común y una oportunidad de unirnos con el mundo natural”, finalizó Prashant. •


MIRADA FRANCESA

Aude y Charles se enamoraron de la Ciudad de México, donde habitan y crearon su marca Audette. DISEÑO INTERIOR AUDE JAN Y CHARLES GOUT • PALABRAS KARINE MONIÉ FOTOGRAFÍA MAUREEN M. EVANS

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En la sala, el sofá color lila hecho a mano por Lucyle Wagner fue inspirado en un banco de Charlotte Perriand, que Aude y Charles vieron en una exposición en la Fondation Louis Vuitton de París.



Página opuesta Con sus formas redondas y líneas puras, como las piezas de Audette, la silla blanca es el modelo 41 de Alvar Aalto. Los taburetes de plástico son típicos de puestos de tacos.

Los parisinos Aude Jan y Charles Gout son los creadores de la marca Audette, lanzada en la Ciudad de México, que cuenta con accesorios de cuero como bolsos coloridos con formas originales. ARCHITECTURAL DIGEST



Por todo el departamento se descubren objetos en tonos pastel, de distintos materiales, que añaden frescura y un guiño alegre a la atmósfera.

Cuando llegaron a la Ciudad de México en 2015, los franceses Aude Jan y Charles Gout sólo hablaban pocas palabras en español y no conocían a nadie, ni tenían idea del barrio en el cual vivir. Pero no les dio miedo, al contrario, se sintieron inmediatamente inspirados. “Lo que nos fascinó y sigue maravillándonos es la inmensidad de la capital, su increíble energía de día y noche, y las interminables exploraciones”, destacó Charles, quien convenció a Aude de cruzar el Atlántico. Rápidamente, la pareja decidió crear su propia marca de artículos de cuero, Audette, empezando con un producto que les parecía esencial. “En París, el bolso era para nosotros el símbolo de algo clásico y casi aburrido, a menudo negro, marrón y desestructurado”. Aude y Charles sintieron que tenían muchas posibilidades para innovar y concebir algo diferente. Empezaron a buscar materiales y proveedores de calidad en varios talleres, armando su proyecto poco a poco y concibiendo sus primeras creaciones. “Un año después, conocimos a nuestro actual socio, cuya experiencia fabricando piezas de Cartier en México en los años 90 nos permitió crecer y construir algo con nuestra propia visión de la moda”, destacó Aude. ARCHITECTURAL DIGEST


Objetos de vidrio en tonos vivos, piezas de cerámica y una mesa de álamo de Eduardo Altamirano conjugan arte y artesanía en un espacio que los dueños consideran representativo del México de hoy.

En sólo cinco años, el dúo se mudó 10 veces, hasta que hace casi un año encontró un departamento de 70 metros cuadrados en un edificio de los años 30, en la colonia Roma Norte. “Encuentras edificios Art Déco yuxtapuestos en horribles construcciones de los años 70 y pequeños puestos de comida frente a restaurantes encabezados por chefs mexicanos conocidos en todo el mundo. Es una increíble fuente de inspiración cada día. Esta tensión de estilos nos hace siempre más creativos”, aseguró Charles. Ya que el sitio originalmente era oscuro, la pareja decidió pintar todas las paredes y los techos de blanco, así como diseñar muebles a la medida para optimizar el espacio. “Quisimos ‘vestir’ el departamento de acuerdo con sus limitaciones y no tratar de transformarlo”, explicó Aude. El comedor se abre hacia la sala, que posee un sofá inspirado en un banco de Charlotte Perriand, hecho a mano por Lucyle Wagner, y cuyo color lila hace referencia a las jacarandas que florecen en primavera. La silla blanca 41 de Alvar Aalto combina con taburetes coloridos de plástico, que provienen de puestos de tacos. Elaborados por artesanos de la ciudad, los espejos son algunas de sus piezas favoritas. “Para nosotros, ARCHITECTURAL DIGEST

son pinturas ‘vivas’ que evolucionan con el tiempo según la luz del día, la gente que pasa y los objetos que se colocan delante de ellos. También abren perspectivas en nuestro pequeño departamento y nos dan una sensación de infinito”. La cocina tiene objetos de vidrio coloridos, encontrados en una antigua tienda de artesanía mexicana, y de piezas de cerámica hechas por la abuela de Aude. En la terraza de 60 metros cuadrados, que describen como su “espacio vital”, suelen recibir amigos. “El departamento es un reflejo de nuestra pareja y marca. La familia de Aude y su educación le dieron referencias de diseño clásico: Le Corbusier, Alvar Aalto y Luis Barragán. Por mi parte, mi investigación se centra más en el sueño y el surrealismo, lo que nos motivó a introducir colores en toda la casa. Quiero vivir en un espacio divertido, animado y onírico. Me inspiran las películas de Almodóvar, las obras de Dalí y la cultura popular mexicana”, expresó Charles. En este hogar alegre, la pareja imagina sus nuevos proyectos y avanza en ellos: una tienda Audette, en el mismo barrio, y una colección de cápsulas de piel de nopal desarrolladas en México. •


“Elegimos una paleta de colores pastel que pudiera combinar con el suelo cubierto por baldosas verdes�, CHARLES GOUT.


CONTRASTES NATURALES En medio del bosque que circunda Valle de Bravo, emerge Las Golondrinas, una casa de descanso negro mate. ARQUITECTURA PABLO PÉREZ PALACIOS / PPAA • INTERIORISMO MARIANA RIVERA / ESTUDIO 240 • PALABRAS KATIA ALBERTOS • FOTOGRAFÍA RAFAEL GAMO Y ANA HOP

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Una pieza de Caralarga —hecha especialmente para este proyecto— corona la chimenea de la sala, en la cual predominan los materiales naturales. Página opuesta La mayoría de los muebles fueron diseñados a la medida por Estudio 240, como la mesa de mármol statuarietto.


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Izquierda La neutralidad abunda en la cocina, la cual cuenta con una gran barra y una mesa, que pueden funcionar como área de trabajo o como desayunador. Página opuesta (de arriba a abajo) Sobre la consola, un collar enmarcado, elaborado con cuentas de cerámica, vainas de tamarindo y huesos de pescado, por Mariana Rivera. Toda la carpintería fue diseñada a la medida.

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Página anterior (en sentido horario) Uno de los sellos de la arquitectura de Pablo Pérez Palacios yace en el juego de geometrías, luces y sombras presente en sus obras. Las texturas rugosas predominan en muchos de los accesorios, además de piezas de mobiliario hechas específicamente para Las Golondrinas. Sencillez, claridad y contacto con lo natural hacen de cada habitación un espacio acogedor. Abajo El estético impacto de la mancuerna —lograda por la arquitectura de Pérez Palacios y el interiorismo de Mariana Rivera— es notorio en todos los rincones.

Al rcadero y del ce res boscosos es os límites entre rondoso y miste alance Las Golon concebida en las ico, por el arquit res fueron cread “Parte de la inspiración de este proyecto es el lugar rodeado de árboles y pozas en el que se encuentra la casa; te sientes totalmente inmerso en el bosque. Por ello, usamos troncos rústicos, así como accesorios y muebles de piedras naturales con textura”, puntualizó la interiorista. Es justamente el hecho de que los creativos, Pablo Pérez Palacios y Mariana Rivera, fueran seleccionados como los encargados de esta obra lo que hizo que su labor fuera más allá de lo profesional para abarcar también lo personal, pues ambos son sumamente cercanos a los clientes. Lejos de convertirse en una fuente de conflicto, la relación personal que los une trajo diversidad y riqueza de propuestas al proceso. “Hubo una comunicación muy buena entre las tres partes. Por supuesto, en el camino salieron temas, pues cada quien visualizó las áreas de diferentes formas; tal vez Pablo imaginaba espacios más limpios y los dueños no tanto, pero al fin y al cabo la casa es suya. Pero creo que esas diferentes visiones enriquecieron el concepto”, compartió Rivera. Con el objetivo de mantener intacta la exuberante naturaleza del terreno en el que se encuentra, se buscó que la obra —constituida por tres volúmenes independientes— se abriera paso entre los árboles con impecable destreza, de manera que se lograra un aprovechamiento óptimo de las vistas desde todos los ángulos de la vivienda. ARCHITECTURAL DIGEST


Esta pĂĄgina (de arriba abajo) Los grandes portones corredizos de madera tzalam permiten diluir los lĂ­mites entre vida interior y exterior. El sol crea juegos cambiantes de luces y sombras en este corredor. PĂĄgina opuesta El color negro mate fue logrado gracias al acabado Lisso, que brinda una apariencia similar al cemento pulido.


“Respetamos la topografía, por ello ofrece ese momento de pausa después de venir de la carretera y llegar a la casa, pues tienes que subir unas escaleras —como si ascendieras a la colina— y la residencia se desplanta en la planicie que está sobre ella”, explicó el arquitecto. Cada volumen responde a una función específica, de acuerdo con el programa creado a partir de las necesidades particulares de los clientes, quienes tienen una familia numerosa y reciben invitados constantemente. Por ello, en uno de los bloques se encuentran únicamente las habitaciones, mientras que en otro se ubica la parte social, y en el último, se alojan la cocina y los servicios. Es precisamente en el espacio que surge entre estos tres volúmenes, donde se genera una terraza techada, que es el corazón social de la casa. “Ese espacio de lo no construido entre las piedras es lo que integra y genera un diálogo muy interesante entre lo interior y lo exterior y, aprovechando el desnivel de la topografía, generamos la profundidad de la alberca. Asimismo, debajo de la terraza exterior creamos un segundo espacio habitable, que es un bungalito con entrada independiente”, describió Pablo. Sin lugar a dudas, una de las cualidades que le otorga un carácter único a Las Golondrinas es el tono oscuro mate de sus acabados. “El negro tiene miles de matices. Nunca es negro absoluto al igual que el blanco nunca es completamente blanco, es un poco gris, medio dorado si refleja el sol, a veces verde o hasta casi transparente. La idea de esto es que se mimetiza y, al mismo tiempo, contrasta con el entorno natural”, indicó el arquitecto mexicano. En ese sentido, una de las prioridades de la interiorista de Estudio 240 —al seleccionar las piezas de mobiliario, textiles y otros accesorios— fue crear una paleta atemporal y contrastante con la propia volumetría de la casa. “Es algo que llama muchísimo la atención, por lo que cuidamos que los tonos fueran claros y neutros”, aseguró Rivera. Así, en cada detalle y en cada rincón de casa Las Golondrinas ha quedado asentada la gran mancuerna lograda entre Pablo Pérez Palacios y Mariana Rivera, en un espacio que a todas luces es deslumbrante y, al mismo tiempo, presume un ambiente permeado de exquisita calidez. “Fue una colaboración en la que se juntaron muchas cosas positivas y, por lo mismo, se dio muy fácil. Considero que el éxito en los proyectos ocurre cuando el arquitecto y el diseñador de interiores están totalmente conectados hacia un mismo objetivo y trabajan para un fin común, lejos de choques y competencia. En Las Golondrinas, el intercambio fue espectacular”, concluyó la diseñadora. • ARCHITECTURAL DIGEST


Santuario en el bosque En Jalisco, Carlos y Pablo transformaron una terraza de 58 metros cuadrados en un estudio pleno en estilo. ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR CARLOS Y PABLO PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA ANDRÉS ALEJOS

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La firma tapatĂ­a remodelĂł una terraza durante la pandemia, y el resultado fue un estudio-cabaĂąa de 58 metros cuadrados, localizado en Jalisco.


La pandemia t a manera de pensar y habitar el m espacio y la naturaleza ya estaban e uevas concepciones sobre el lujo, la est des arquitectónicas —al diseñar un esp gencia— adquirieron otro significado l respeto y la admiración por la Mad hogar se convirtió en más que un luga olvimos un santuario cotidiano, desd os hacia fuera con un aire de nostalgi rro, anhelando con mayor fervor el contacto con la tierra. Nuestros espacios se transformaron (junto con nosotros) a través de proyectos personales que nos mantuvieron ocupados, o mediante remodelaciones completas que nunca se volvieron tan urgentes como en este periodo de resguardo. Estudio Bosque —de la firma tapatía de arquitectura e interiores Carlos y Pablo— es uno de esos proyectos que surgió a partir de la necesidad del contacto con el exterior. Se trata de un estudio-cabaña situado dentro del bosque La Primavera, en Jalisco, donde el reto más grande fue transformar el espacio de 58 metros cuadrados —que anteriormente funcionaba como una pequeña terraza adjunta a la casa principal— en un refugio completo con altas dosis de estilo y contemporaneidad. “A partir del comienzo de la ARCHITECTURAL DIGEST


La distribución del espacio permite no sólo definir cada área apropiadamente, también privilegia el flujo espacial, la entrada de luz natural y el disfrute del entorno.

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Con el objetivo de mantener la amplitud y la limpieza en el entorno, se incorporĂł una sola pieza de arte en la recĂĄmara: una obra de Rocca Luis CĂŠsar.


“El concepto abierto y la luz natural permitieron una ”, CARLOS TALAMANTES.

pandemia (y sus restricciones de viaje), hemos descubierto un interés cada vez mayor en desarrollar proyectos fuera de la ciudad, donde sus habitantes puedan desconectarse de la rutina. Estudio Bosque fue construido de febrero a julio de 2020, y nos involucramos en una etapa temprana: de la arquitectura de interiores (materiales, luminarias y distribución) a la ambientación final”, afirmó Carlos Talamantes, cofundador del estudio. Hemos conocido otros proyectos de los jóvenes diseñadores, los cuales se caracterizan por su energía fresca y el uso de gamas cromáticas atrevidas, así como por un acentuado estilo ecléctico. Sin embargo, en esta residencia demostraron su capacidad de reinventarse para dar vida a un concepto mucho más sobrio, pero que no deja de ser revitalizante y novedoso. “Trabajamos con una gama de color mucho más neutral que la que comúnmente utilizamos; elegimos arenas y grises cálidos como tonos centrales, con un único acento de azul cobalto en las lámparas que enmarcan la cama. Además, mantuvimos el mobiliario fuerte en carácter y diseño. Algunas piezas son multifuncionales y cada objeto fue seleccionado metódicamente”, compartió Carlos. El proyecto fue integral, ya que todo el mobiliario se diseñó in-house, e incluyeron una sola pieza de arte para mantener limpio el espacio, se trata de una obra de Rocca Luis César, uno de los artistas jóvenes del momento. Otro de los elementos destacables del inmueble —con el cual consiguieron la armonía entre naturaleza y diseño— fue la mezcla audaz de texturas, así como la distribución del espacio. “El concepto abierto y la entrada de luz natural permiten una clara apreciación del entorno, con un sentido espacial y visual más fluido en la distribución de las áreas. Combinamos maderas rosa morada, encino y tzalam, y textiles como lino y yute, además del uso del granito y el concreto para lograr la armonía con el exterior”, finalizaron Carlos y Pablo. •

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Sueño mallorquín

La dupla argentina Juan Peralta y Mauricio Obarrio nos abre las puertas de su paraíso personal, donde nació su despacho de iluminación y mobiliario: Contain. DISEÑO INTERIOR JUAN PERALTA Y MAURICIO OBARRIO PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA JULIO FEROZ

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“El concepto consistió en que l l , con tanta historia, siguieran siendo los protagonistas”, JUAN PERALTA.


Página opuesta La obra de arte es una ilustración en digital e impresa en papel fotográfico, es una creación de Juan, quien se inspiró en la obra de Paul Reed, uno de los representantes de la Washington Color School. Arriba Los materiales locales fueron una fuente de inspiración clave para este proyecto que cuenta con varios modelos de lámparas de Contain.

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Juan Peralta y Mauricio Obarrio se conocieron en Buenos Aires en 2015. Un año después se mudaron a Palma de Mallorca, donde se casaron y establecieron su residencia y lugar de trabajo. El cambio no fue únicamente a nivel personal; profesionalmente, la pareja se lanzó a crear su despacho de iluminación y mobiliario, Contain, que cobró vida a finales de 2017. Hoy, ese espacio es sólo su hogar —su showroom ahora ocupa una parte de la propiedad que contaba con caballerizas, las cuales fueron transformadas en tiendas y oficinas de arquitectura y diseño—. “Fue nuestro primer taller, ahí nació nuestra marca. Por esta razón le tenemos un especial cariño”, confesó Juan. Ubicado en el corazón de Palma de Mallorca, a 200 metros del mar, el departamento de 120 metros cuadrados —con una distribución en forma de “U”— se aloja en una antigua finca que tiene 300 años de edad. “Lo que más nos gustó fue la ubicación, así como el patio interior que es un oasis. Es como vivir en un pueblo pero en plena ciudad”, aseguró Mauricio. ARCHITECTURAL DIGEST


El comedor cuenta con un gran arco característico de las construcciones mallorquinas del siglo XVIII. La superficie de la mesa de terrazo de Huguet fue concebida por Juan y Mauricio, y la base es un diseño de Jonathan Prestwich para Essens. Las dos lámparas en el fondo son de Contain.

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Arriba En el dormitorio, las paredes gruesas conservan la frescura en el espacio y aíslan cualquier ruido. El suelo de damero tiene el papel protagónico, el sillón lounge tejido en rafia fue importado de Indonesia, y los demás muebles son de la firma belga Ethnicraft. Página opuesta En la sala de baño adornada con lámparas de Contain, la tina es de una sola pieza de mármol de carrara tallada, cuyo peso está sostenido por dos grandes paredes que se encuentran en el sótano de la finca.

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Amueblada con un sofá verde y adornada con suelos hidráulicos típicos de la región, la sala —donde una gran pared blanca permite proyectar películas— da la bienvenida. Pero este look simple y armonioso que caracteriza todos los espacios no se logró de un día para otro. “El departamento estaba totalmente pintado de violeta, por lo que nos llevó mucho tiempo quitarle ese color”, recordó Juan. Un pasillo lleva a otra sala con una chaise longue junto a una biblioteca y una mesa donde el dúo suele cenar mientras las gaviotas y los barcos se escuchan a lo lejos. La cocina es el área más social y cuenta con una barra amplia donde se almacenan los electrodomésticos. En su dormitorio, que ofrece calma y frescura gracias a los muros gruesos, Juan y Mauricio quisieron resaltar el suelo de damero, así que escogieron pocas piezas de mobiliario. La renovación consistió en limpiar las paredes y las molduras, pulir el suelo, hacer la cocina desde cero y cambiar algunas aperturas, entre otros. “El concepto era mantener el estilo lo más original posible, dando una nueva vida solamente a los materiales”, destacó Mauricio. Se privilegiaron la piedra local y el cristal de origen de las ventanas. En cada espacio, las baldosas son diferentes y coloridas, pero el resto de la paleta cromática es principalmen-

te neutra, como la madera clara para las superficies, el terrazo negro para las mesas y el latón cepillado para los acabados. “Este departamento en el casco histórico de Palma de Mallorca no es sólo una muestra de una estética despojada y funcional, es también el reflejo de un estilo de vida en el que se complementan a la perfección el amor por lo que hacemos y nuestra pasión por el diseño. La premisa, siguiendo la filosofía de Contain, era que tuviera en su mayoría diseño local y, en lo posible, diseño nuestro o de amigos”, comentó Juan. Mesas de Huguet, telas de Teixits Riera y obras de Julio Feroz y Roberto Santos Batista son algunos elementos clave. A Mauricio le encanta relajarse en la bañera de mármol, que es una pieza original de la casa, mientras que Juan disfruta sentarse en el sofá gris para leer un libro, especialmente por la tarde (cuando recibe una luz del sol muy especial). “Lo despojado es lo que más nos representa. Las piezas de decoración y los objetos son los justos”, aseguró Mauricio. El dúo ha trabajado en más de 20 proyectos privados en España y en otros países europeos, así como en tres hoteles en Frankfurt, Bilbao y Oporto, que abrirá proximamente sus puertas. Actualmente, Contain sigue desarrollando sus líneas de productos y, sobre todo, sus fundadores continúan viviendo su sueño juntos. • ARCHITECTURAL DIGEST


De VIAJE

Un hogar fuera de casa Moda y arquitectura se encuentran en Octavia Casa, un refugio citadino con alma mexicana. ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR PÉREZ PALACIOS ARQUITECTOS ASOCIADOS (PPAA) FOTOGRAFÍA MAUREEN M. EVANS Y RAFAEL GAMO

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VIAJE

F

uncional, mexicana y simple son las tres cualidades primordiales que lograron posicionar a Octavia, fundada por Roberta Maceda, en la escena del diseño de moda nacional para mujeres. Tras cinco años de éxito en la industria, la firma tradujo su sello al lenguaje arquitectónico con la colaboración de Pérez Palacios Arquitectos Asociados. “La esencia de Octavia es muy similar a los principios de PPAA, basados en los mismos valores. Fue un contacto muy natural y directo que se tradujo en una experiencia libre, pero a la vez de colaboración y trabajo en equipo”, compartió Pablo Pérez Palacios con respecto a esta sinergia entre gigantes. Después de tres años de ideas, experimentación y praxis surgió Octavia Casa, una abstracción estructural de la naturaleza (honesta, sofisticada y atemporal) de la marca homónima. “Hace tres años empezamos el proyecto con Pablo, desde la demolición y hasta la construcción. Al final decidimos que fuera una extensión de la marca de ropa Octavia y ARCHITECTURAL DIGEST


Un lugar para todos aquellos que viajan

y buscan no sólo un espacio

para dormir, sino un lugar de descanso y de desconexión y reconexión con la ciudad: una casa fuera de casa PABLO PÉREZ PALACIOS.

un nuevo camino hacia una línea de lifestyle, que incluye ropa de cama, blancos, manteles, servilletas, pijamas y batas”, comentó Roberta. El resultado es un inmueble de siete habitaciones: dos estudios, un cuarto grande (del tamaño de un departamento) y cuatro recámaras tipo hotel, además de un patio lateral y un rooftop —que juegan con lo privado y lo público a través de luces y sombras, múltiples configuraciones y aperturas controladas—. “Entender el hotel como el traslado de un espacio personal e íntimo a uno con carácter público —donde la experiencia estuviera en cada momento— fue un punto clave en Octavia Casa”, explicó Pablo. A través de la ventilación y la iluminación naturales, así como de los acabados orgánicos con matices en madera y tela, se consiguió un ambiente de relajación completa y libre de pretensiones, donde se comprueba una de las premisas de la definición contemporánea de sofisticación: el lujo de la sencillez.

Aunque se respira el alma de ambas firmas en cada rincón, en el interiorismo se observa la colaboración a detalle, no sólo gracias a la implementación de la nueva línea para hogar de Octavia, también por la participación activa de Roberta en la selección de mobiliario y accesorios. “Desde el principio, nosotros buscamos más marcas mexicanas con las que queríamos trabajar en los interiores y en los detalles. Adquirimos piezas de Templo, Onora, Habitación 116 y Txt.ture, así como esculturas de Ente. Era muy importante para nosotros tener toques nacionales contemporáneos; que el lugar se sintiera fresco y limpio”, explicó Roberta Maceda. Para la carpintería fija y las camas se eligieron piezas de Pur. Octavia Casa abre sus puertas este mes en una de las colonias más trendy de la Ciudad de México, la Condesa, para convertirse en un referente del estilo contemporáneo mexicano, en medio de la zona más competida y cambiante de la ciudad. • ARCHITECTURAL DIGEST


Tributo

NACIONAL

Nada representa mejor a México que el cactus; no sólo porque es endémica en diversas regiones de nuestro país, sino por su capacidad de sobrevivir aún en las condiciones más difíciles y de florecer de la manera más inesperada. Como un tributo a la nación y a esta maravillosa cactácea, Alex y Jacob —fundadores de And Jacob— crearon estas esculturas de mármol verde para recordarnos lo bonita y maravillosa que es nuestra tierra.

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