SAÚDE:
Mais de 50 milhões de brasileiros sofrem com problema do mau hálito, diz estudo. 7 de junho de 2013
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Edição 29 | Ano 1 | 21 de junho de 2013 Distribuição dirigida, especializada e gratuita. Venda proibida.
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Mobile
Novo recurso
O Facebook, dono do Instagram, anunciou que os usuários da rede agora poderão postar vídeos de até de 15 segundos.
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Governo vai acompanhar de perto as causas dos acidentes domésticos. O objetivo é aumentar a segurança e a certificação dos produtos vendidos no Brasil. PÁG. 10
Perigo dentro de casa
Suas Contas
Raio x
Pesquisa revela que 53% das famílias paulistanas gastam metade da renda com despesas de casa e com cartão de crédito.
11 Autos
Terceira geração
A Ford anuncia que a nova linha do Focus vai desembarcar nas concessionárias brasileiras a partir de outubro.
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2 Vitrine FOTOS:REPRODUÇÃO
Protestos no Brasil preocupam patrocinadores da Copa, mas ainda têm pouco impacto para as marcas Os protestos organizados em várias cidades do país, que além do preço das passagens, criticavam os gastos públicos com a Copa do Mundo causaram inicialmente preocupação nas marcas que patrocinam a competição da Fifa. Mas a avaliação inicial dos responsáveis pelo marketing destas empresas é que o impacto tem sido pequeno nas promoções realizadas durante a Copa das Confederações. As ações dentro
dos estádios e no perímetro de dois quilômetros ao redor deles, conforme estipulado pela Fifa, como promoções, concursos culturais e a publicidade continuam ocorrendo. “A exposição poderia ser maior nos noticiários, mas isso não chega a impactar nas ações das marcas”, disse Fábio Wolff, Sócio e Diretor da Wolff Sports & Marketing, em entrevista ao portal da revista Mundo do Marketing.
53% dos internautas brasileiros já acessam a web pelo smartphone Mais da metade dos internautas brasileiros já acessam a rede mundial de computadores pelos smartphones e 10% deles têm os dispositivos móveis como principal canal de acesso. É o que mostra a pesquisa “Hábitos e Comportamento dos Usuários de Redes Sociais”, conduzida pela consultoria E.life. De acordo com o levantamento, o principal dispositivo de acesso ainda é o desktop, com 75%, seguido pelos notebooks, com 66%. Entre as atividades mais realizadas pelos
internautas é o acesso às redes sociais (98%). O Facebook é a rede preferida (81%), mas o Google + foi a rede que mais cresceu em um ano, passando de 56% para 71% das preferências neste ano.
Chiclets vende headphone ilustrado com personagens da marca Com a ajuda dos amigos, os fãs da Chiclets, uma das principais marcas de goma de mascar, poderão comprar headphones personalizados com Emotigums por até R$31,45. Os Emotigums são personagens que foram criados para conectar a marca com os fãs e envolvê-los ainda mais no mundo virtual. A ideia deu certo e, atendendo aos pedidos nas redes sociais, a Chiclets transformou os personagens em produtos para adolescentes. O primeiro deles é o headphone, com seis modelos Emotigums, que serão vendidos exclusivamente na fan page da marca (www.facebook. com/ChicletsBrasil), no aplicativo Vaquinha Chi-
Orloff faz série de vídeos com dicas de drinks clets, e podem ser comprados com até 90% de desconto. Para isso, o usuário deve pedir ajuda aos amigos e, em troca, fazer algum favor para eles nas redes sociais, como indicar no twitter ou postar uma foto do amigo. Quanto mais amigos forem envolvidos, menor o preço do headphone. Os estoques são limitados e a compra só é liberada após 24 favores. Para pagar o preço mínimo, de R$31,45, o comprador deverá realizar, no mínimo, 51 favores.
Mulheres são a maioria dos leitores no Brasil, aponta pesquisa do Ibope Pesquisa divulgada no início da semana pelo Ibope Inteligência mostra que as mulheres representam 60% dos leitores brasileiros. O estudo analisou os hábitos de leitura no país. De acordo com o levantamento, a maior parte dos leitores pertencem às classes AB (54%). Os demais correspondem às classes C (40%) e D e E (6%). As pessoas de 25 a 34 anos são as que mais leem (22%), seguidas dos que têm entre 35 e 44 anos (18%). Já a porcentagem de leitores entre os jovens é um pouco menor: 19% entre aqueles de 12 a 19 anos e 11% entre os que têm de 20 a 24 anos.
EXPEDIENTE Editora Mundo Prime Rua Heitor de Morais, 231 - Pacaembu CEP 01237-000 - São Paulo - SP 11 3078-2900 Editor: Jacques Schop Repórter: Vanessa Brandão Depto. Comercial: Jefferson Ferreira Editor de arte: Eraldo Cavalcante Assistente de arte: Candido Ferreira
A vodka Orloff lançou uma série de vídeos para a internet nos canais da marca no Facebook e YouTube, chamada de “Boteco do Improviso”. A iniciativa tem o objetivo de ajudar a divulgar a linha de vodkas saborizadas Orloff Bold. Os filmes ensinam o consumidor a fazer combinações inusitadas a partir dos sabores da bebida: green apple, cranberry e citrus. Os vídeos são apresentados pelo ator Paulo Tiefenthaler, conhecido por ensinar receitas fáceis de serem realizadas com os ingredientes que são comuns nas geladeiras dos jovens. Em um deles, por exemplo, o público aprende a fazer um drink com bolacha recheada. “Detectamos que o nosso público que abrange principalmente a faixa entre 18 e 25 anos, tinha muita carência em entender que misturas poderiam fazer com as vodkas saborizadas”, explicou, em nota, o grouper de Orloff no Brasil, Rafael Souza. arte@mundoprime.com.br Distribuição: J.F.L. Impressão: Folha Gráfica Prime Consumo é uma publicação da Editora Mundo Prime (www.mundoprime.com.br). É proibida a reprodução de textos e fotos publicadas, mesmo citando a fonte, sem a expressa autorização assinada pelos diretores da publicação. Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.
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4 Apetite
Saborosas, práticas e...
nada saudáveis
Especialistas explicam os riscos do consumo diário das comidas instantâneas Da Redação
A rotina da maioria dos brasileiros é agitada e as pessoas reservam cada vez menos tempo para se alimentar bem e corretamente. Na correiam muitos optam por alimentos industrializados e as chamadas comidas instantâneas. O macarrão instantâneo está entre as opções mais escolhidas pelo consumidor, entretanto ele também está na lista dos maiores vilões a saúde. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor recentemente analisou dez marcas de macarrão instantâneo e chegou a uma conclusão assustadora: o tempero em pó de algumas marcas do produto contém mais sódio do que a quantidade indicada para o consumo em um dia inteiro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário de sal não deve ultrapassar 4 gramas, e o de sódio, 2 gramas. O macarrão instantâneo tem 16% de sódio em sua composição, em apenas 0,8 gramas de tempero. Para Viviane do Lago,
consultora da Associação Brasileira de Nutrição, este é o grande problema das comidas instantâneas. “Pessoas com hipertensão arterial precisam controlar o sal da alimentação, e com o consumo frequente destes alimentos, isso fica impossível”, diz. Além do sódio, outro ponto importante é o excesso de gordura e o glutamato monossódico, que nada mais é que um realçador de sabor utilizado na indústria e que pode causar náuseas e dores de cabeça. Os alimentos congelados podem ser uma alternativa na hora em que falta tempo para
Nem mesmo as saladas prontas para o consumo são recomendadas: estudos mostraram que a maioria é preparada sem as condições higiênicas adequadas
preparar algo mais elaborado, porém é necessário ficar atento à embalagem na hora da compra. “É interessante que se observe os rótulos, para escolher os que apresentam menor quantidade de sódio e gordura”, explica Viviane. Nem mesmo as saladas prontas, que já vem embaladas e prontas para o consumo, ficam livres das contraindicações. Estudos recentes mostraram que boa parte destas saladas são preparadas sem as condições higiênicas adequadas e, por isso, podem apresentar microorganismos que chegam a ser resis-
tentes a antibióticos. Resultado: o consumo desses vegetais pode causar, entre outros problemas, infecções gastrointestinais. Para os nutricionistas, as pessoas devem evitar o consumo constante de alimentos industrializados. E, como ir ao restaurante todos os dias representa um peso excessivo no bolso, a recomendação é que as pessoas deem preferência e levem para o trabalho uma refeição preparada em casa. “É mais fácil de controlar a qualidade dos alimentos e de fazer o balaceamento de uma refeição mais saudável”, diz a nutricionista Verônica Chaves.
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Bolsas arrematam o look deste inverno Mas cuidado com armadilhas, como acessórios mal acabados e as “falsas promoções”
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Da Redação Elas estão por toda parte. Grande, pequenas e a tira colo, as bolsas são o acessório que não pode faltar na vida das mulheres. Não seria diferente na estação mais fria do ano. Prefira as bolas grandes com looks mais sensatos, onde a bolsa possa ganhar o devido destaque. Se você gosta de looks mais chamativos, prefira as bolsas menores ou transversais. Na hora da compra, tome cuidado com os preços baixos. Nem sempre desconto é sinônimo de bons negócios. Evite comprar por impulso, pois a chabce de arrependimento é maior. Avalie o tipo de material, o preço normal e o preço da liquidação. As primeiras promoções quase nunca valem à pena: as lojas abaixam os preços de poucos produtos para atrair clientes, mas os produtos liquidados são aqueles que não agradaram a clientela durante a coleção. A tendência para esse inverno é de acessórios com cores quentes, como o vermelho, e diversos tamanhos. Confira algumas dicas que o Prime Consumo separou para você:
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6 Mobile
Facebook anuncia função de vídeos no Instagram
FOTO:REPRODUÇÃO
Zuckerberg: fundador do Facebook e dono do Instagram fez anúncio ontem, durante evento da rede social
Rede social suportará vídeos de até 15 segundos, que terão de ser feitos ao vivo Da Redação O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, divulgou ontem em um evento realizado na Califórnia (EUA), o novo recurso do Instagram. A partir de agora os usuários da rede social poderão compartilhar vídeos de até 15 segundos com seus seguidores. O recurso é similar ao Vine, do Twitter, que permite publicar filmes de até seis segundos feitos pelos usuários. Assim como as fotos, os vídeos no Instagram também terão filtros. Serão 13 filtros diferentes, incluindo uma parceria com um artista que criou filtros exclusivos, que podem ser trocados enquanto se assiste à produção. Ao clicar no botão “captura”, basta escolher o vídeo para mudar de modo, entre
foto e vídeo. Em seguida basta segurar o botão de captura para fazer o vídeo.O recurso permite também, cortar o vídeo ao soltar o “botão” de gravação. Cada pedaço pode ser apagado indiv idualmente , mantendo os pedaços anteriores da mesma gravação. No entanto, os vídeos terão que ser feitos ao vivo para serem publicados. Não será possível pegar vídeos gravados no aparelho, como acontece com fotos. De acordo com o CEO do Instagram, Kevin Systrom,“o
vídeo é uma mídia complexa, mas o Instagram quer fazer algo simples, como já são as fotos no serviço”, explica. Systrom também apresentou o novo recurso “Cinema”, de estabilização profissional de imagens para os vídeos. Imagens feitas correndo ou andando com o celular, que ficam tremidas, ficarão mais estáveis com o recurso. O Facebook, que comprou o Instagram em abril de 2012 por US$ 1 bilhão, já testava a função de vídeos há algumas semanas.O recurso já está disponível. Basta o usuário ir à loja de aplicativos da Apple (iOS) ou do Google (Google Play) e atualizar o app.
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Saúde 7 Problema afeta mais de 50 milhões de pessoas no país, revela nova pesquisa Da Redação A Associação Brasileira de Halitose (ABHA) divulgou recentemente uma pesquisa que mostra que cerca de 30% da população brasileira sofre com o problema do mau hálito, o que significa que mais de 50 milhões de pessoas têm essa disfunção. Mas o pior achado é que a maioria dos que têm essa característica não tem consciência disso. De acordo com a associação, a halitose é algo que deve ser levado a sério, já que, além de poder ser um sinal de algum problema de saúde, pode causar prejuízos pessoais, emocionais e até profissionais. Segundo a pesquisa, pessoas com halitose se sentem inseguras e têm dificuldades de estabelecer relações de amizade ou afetivas. Além disso, sorriem pouco e são mais suscetíveis a problemas como ansiedade, baixo autoestima e até depressão. De acordo com a associação, o fato de boa parte dos pacientes não saber que sofrem com esse tipo de problema decorre de um fenômeno chamado de “fadiga olfatória”, em que após pouco segundos de exposição a determinado odor, as células olfativas se adaptam a ele. Uma dica importante é sempre pedir a uma pessoa de confiança que verifique se você sofre desse problema.
Cerca de 30% dos 60 brasileiros têm causas
FOTO:REPRODUÇÃO
mau hálito Mas se você está do outro lado e tem um amigo com halitose, mas tem receio de avisá-lo, há um serviço de envio de mensagem anônima. Com ele é possível enviar um e-mail avisando o amigo sem se identificar ou ofendê-lo. Basta acessar o site abha.org. br/sosmauhalito. As causas para o mau hálito são as mais diversas, mas
é importante salientar que existem dois tipos de halitose: o transitório e o crônico. O primeiro é aquele que todo mundo tem quando come algo carregado de tempero, como alho e cebola. Ou então ao acordar pela manhã, pois durante o sono não produzimos saliva e a boca fica mais seca e mais suscetível à ação das bactérias produtoras de
odor. Este é facilmente resolvido com uma boa escovação nos dentes. Já no caso da halitose crônica, aquele odor desagradável que não passa, o problema é mais complicado. De acordo com a ABHA, a halitose crônica tem mais de 60 causas conhecidas, e nem todas elas estão na boca. Ela pode ser causada por problemas nas
para a halitose são conhecidas; nem todas estão na boca
vias aéreas superiores, como faringite ou rinossinusite; por problemas sistêmicos, como desidratação, estresse, tabagismo; ou alterações intestinais, hepáticas, pulmonares ou renais. Por isso é preciso ficar atento e procurar um especialista que descubra as causas da halitose e indique o tratamento mais adequado.
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8 Suas Contas Famílias gastam metade da renda com despesas de casa e cartão de crédito
FOTOS:REPRODUÇÃO
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46% das pessoas dizem que não conseguem economizar no fim do mês Da Redação Uma pesquisa realizada pela consultoria Quorum Brasil revelou que, atualmente, metade da renda das famílias paulistanas é destinada para pagamento de despesas da casa (31%) e do cartão de crédito (21%). A pesquisa foi realizada com 200 pessoas casadas que moram na cidade de São Paulo. A renda dessas famílias varia de R$ 4.500 e R$ 6.000. Outros 15% da renda são destinados ao pagamento de
prestações (casa ou carro), 9% para o transporte (combustível), 8% com educação, 6% para saúde, 6% com celular e 4% com lazer e viagens. De acordo com o levantamento, 46% das famílias afirmaram que não conseguem economizar nada no fim do mês. Entre as famílias que dizem poupar algum dinheiro, poucas são as que conseguem economizar mais de 10% do seu rendimento mensal, para imprevistos ou emergências, como costumam indicar os economistas. O destino da maioria dos recursos poupados é a caderneta de poupança, preferida por 65% dos chefes de família, por acharem que se trata do canal mais seguro para guardar as economias domésticas. Apenas 35% das pessoas afirmam que preferem a poupança por achá-la a mais rentável entre os investimentos possíveis e ao seu alcance.
Pegar dinheiro emprestado neste momento não é aconselhável. As taxas do empréstimo pessoal nos vancos subiram de 2,94% ao mês para 2,97%, as maiores desde novembro de 2012
Quando questionados sobre como poderiam diminuir os gastos mensais, 56% disseram que seriam com cartão de crédito, 33% disseram que evitariam novas prestações, 16% reduziriam os gastos com lazer, 16% com as contas do celular, 11% com o cheque especial e 7% com despesas pessoais (cabelereiro, manicure, entre outros). Taxas de juros A boa notícia é que as taxas de juros nas operações de crédito ficaram estáveis para
pessoa física na passagem de abril para maio. A taxa permaneceu em 5,43% ao mês (88,61% ao ano) em maio. Embora seja a menor desde março deste ano, o índice ainda é considerado elevado em comparação com outros países. Já a taxa de juros do cartão de crédito rotativo se manteve em 9,37% ao mês (192,94% ao ano), uma das mais altas cobradas no mundo inteiro. Pegar dinheiro emprestado neste momento também não é aconselhável. De acordo com a pesquisa, as taxas do empréstimo pessoal de bancos subiram de 2,94% ao mês (41,58% ao ano) para 2,97% (42,08%), as maiores desde novembro de 2012. Nas financeiras, o índice de reajuste do empréstimo pessoal foi ainda maior, de 6,91% ao mês (122,96%) para 6,92% (123,21%), a maior desde fevereiro de 2013.
7 de junho de 2013
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Governo quer rastrear acidentes ligados ao consumo Autoridades planejam coletar dados para orientar a certificação de produtos Da Redação O governo decidiu acompanhar, com precisão, quantos acidentes, do total de atendimentos realizados na rede pública de saúde, são causados por problemas relacionados ao consumo. O objetivo é orientar os institutos e agências de certificação em relação à liberação de produtos e serviços oferecidos no mercado. O primeiro passo será a entrega, para três hospitais públicos de Brasília, a partir das próximas semanas, de formulários especiais para identificação dos motivos dos acidentes. Estes questionários vão permitir saber as causas das ocorrências e se elas estão relacionadas ao uso inadequado de algum produto. No segundo momento, o governo pretende utilizar o mapeamento que o Ministério da Saúde
faz a cada três anos em toda a rede pública sobre violência e acidentes, para diagnosticar a participação de problemas relacionados ao consumo, o que permitirá fazer um retrato mais fiel sobre problemas ligados a produtos e serviços oferecidos no Brasil. Este levantamento será feito no ano que vem. A decisão de monitorar os acidentes relacionados ao consumo foi tomada porque o país não tem nenhum controle de dados sobre este tema, diferentemente do que acontece em outros países. Nos EUA, por exemplo, são gastos US$ 900 bilhões por ano no tratamento de vítimas e pagamento de indenizações em função de acidentes de consumo. Só em 2011, 262 mil crianças americanas foram internadas vítimas de acidentes relacionados ao uso de algum produto. Na Coreia, esse valor chega a US$ 9 bilhões por
Nos EUA são gastos US$ 900 bilhões por ano no tratamento de vítimas e pagamento de indenizações em função de acidentes de consumo ano. Na Europa, no ano passado, houve 1,9 mil notificações de produtos considerados de “risco grave”. A secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, afirma que o consumidor tem um papel importante nessa tentativa de mudar o comportamento. “Ele precisa reconhecer que, quando um problema ou dano ocorre
mesmo que as orientações do fabricante tenham sido seguidas, isso caracteriza um acidente de consumo. O exemplo mais clássico é cortar o dedo ao abrir uma lata”, disse Juliana à Agência Brasil. Ela ressalta que, muitas vezes, quando sofre um acidente devido ao consumo de algum produto, o consumidor pensa que a culpa é sua. “E nem sempre é.” Para Neilton Araújo de Oliveira, da diretoria de Controle e Monitoramento Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o desafio é mudar a cultura do entendimento do risco. Ele dá o exemplo do que ocorreu nos EUA, onde duas crianças se asfixiaram com a cordinha de uma persiana e a regulamentação do produto foi mudada em todo o país. De acordo com a direção do
Inmetro, nos próximos quatro anos, o instituto pretende aumentar em 164 o número de produtos que receberão certificação do órgão. Hoje, o órgão conta com 197 programas que abrangem 440 produtos de um total de 15 mil vendidos no país. A partir de pesquisas e de relatos dos consumidores, estão na lista de prioridade para receber a certificação produtos infantis e peças automotivas. O primeiro que está mira do Inmetro é o andador infantil, que pode até ser proibido no país, devido ao risco de acidentes, sobretudo no momento em que a criança chega a uma escada. “Tudo vai depender dos dados que a gente vai conseguir levantar com esse mapeamento. A partir daí vamos decidir pela banimento ou pela regulamentação”, diz Paulo Coscarelli, diretor do Inmetro.
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Autos 11
Novo Focus
será mais tecnológico Ford começará a vender 3a geração do modelo em outubro
Da Redação A Ford prepara o lançamento do novo Focus. A terceira geração do modelo deve desembarcar no Brasil no início de outubro e vai completar a série de novidades da linha da montadora, que já colocou no mercado brasileiro o New Fiesta e que agora prepara a chegada do Fusion Hybrid. O novo Focus será produzido na fábrica argentina de Pacheco, de onde virá em três versões de acabamento, cuja nomenclatura
é a mesma usada em outros modelos da Ford: S, SE e Titanium. O carro é a principal estrela do estande da Ford no Salão de Buenos Aires, aberto ontem. O visual externo impressiona. A carroceria ganhou toques mais arredondados, dando um ar mais moderno ao modelo. Na parte da frente, os faróis ficaram mais estreitos e longos. Respeitando a uniformização de toda a linha renovada recentemente pela montadora, na parte da frente, o Focus ganhou uma grade central.
Farois de neblina arredondados completam o conjunto de design arrojado. Na área mecânica, o Focus será impulsionado pelos motores 2.0 Duratec, o mesmo do EcoSport, e o 1.6 Sigma, que está no New Fiesta produzido por aqui. Ambos poderão ser combinados com câmbio Poweshift. Esta será a principal diferença em relação aos modelos que serão exportados para Europa. Lá os carros terão o propulsor 1.6 Ecoboost, de injeção direta de combustí-
vel, capaz de render entre 150cv e 180 cv, dependendo da versão, mas considerados mais eficientes em relação aos propulsores atualmente utilizados no Brasil. De acordo com a montadora, o novo Focus será a referência em tecnologia da marca. Além do visual renovado, o modelo recebe uma nova central multimídia MyFord Touch; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; ar digital de duas zonas; até seis airbags; controles de tração e estabilidade; botão de partida; sensores de iluminação e estacionamento; faróis de xenônio com LED’s, ajuste elétrico dos bancos e câmera auxiliar traseira. A Ford ainda não definiu se lançará o hatch e o sedã ao mesmo tempo no Brasil. Mas, ainda que sejam apresentados simultaneamente, o três volumes deve receber um atenção maior na campanha da montadora, uma vez que o sedã é justamente o modelo menos vendido na linha atual do Focus, enquanto o hatch mantém a liderança em seu segmento.
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