Jornal A Paroquia Edição 75

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ED. 46 FEVEREIRO DE 2011


Queridos irmãos e amigos Paz e bem Iniciamos mais um mês e para graça de Deus nos encontramos firmes e fortes na fé da Igreja que nos convida a olharmos com especial atenção para a Palavra de Deus. Setembro é celebrado em nosso país como mês da Bíblia. Não há dúvidas, sobre a importância e necessidade de como cristãos católicos que somos possuirmos uma relação de intimidade e amor as Sagradas Escrituras. São Jerônimo que comemoramos no dia trinta nos diz claramente: “Ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”. Uma espiritualidade bíblica se constitui em um dos nossos maiores desafios, uma vez que, por falta de formação teológica e uma metodologia comprometida com a verdade, muitos distorcem e até mesmo destroem o verdadeiro significado da Palavra de Deus, bem como, sua interpretação. Qual o grande risco diante disto? Os fundamentalismos. Não podemos assumir uma postura fundamentalista em relação a Sagrada Escritura, pois deste modo, estaremos negando o verdadeiro valor das letras sagradas. Vivemos em tempos incertos uma verdadeira época de mudanças e muitos sãos os falsos pastores que tentam nos convencer, por meio de suas reflexões intimistas e preconceituosas, que a Sagrada Escritura não contém a Palavra de Deus. Ela contém a Palavra de Deus e isso é o próprio São João que nos afirma em seu prólogo, a respeito do logos. No princípio era o Verbo e O Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus, cf Jo1, 1. Esse Verbo se fez carne e até hoje permanece no meio de nós. O Cristo encarnado permanece no meio de nós, por meio de sua Palavra que é vida e salva, e pela Eucaristia que nos nutre e alimenta na caminhada. Neste mês encerramos a nossa novena em honra a São Miguel Arcanjo. Foram semanas intensas de oração, penitência e súplica pela Igreja, pelo Papa Francisco, por nosso bispo Dom Sérgio, bem como, por cada um de nós em suas mais sugestivas e particulares necessidades. Tenhamos fé que as nossas intenções foram apresentadas a Ele e que mediante o consentimento de sua divina providência e vontade, Ele o Senhor, as atenderá. A maior de todas as bênçãos que uma devoção como essa pode nos apresentar é a mudança de vida, a conversão do coração, dos sentidos, a fim de que, sejamos somente Dele, para Ele e com Ele permaneçamos. Encerraremos nossa novena no dia 29 de Setembro às 16h com uma grande tarde de louvor. Traga a sua família venha celebrar conosco. Gostaríamos de agradecer ao nosso pastor Dom Sérgio pela acolhida que nos ofereceu em

Papa Francisco pede o fim da violência na Síria: “A paz requer paciência!”

seu aniversário. Celebrado no dia do martírio de São João Batista, nosso pastor nos convidou a refletir a importância do nosso testemunho diante das situações da vida, mesmo que seja preciso como São João, perdermos a cabeça, nosso compromisso com o anuncio e consolidação do Reino de Deus deve ser sempre a nossa busca e meta. Felicidades ao nosso pastor e amigo. Agradecer a nossa diocese, em especial, nossa paróquia pelas orações dedicadas ao Serviço de Animação Vocacional, pois Deus já as tem atendido. Recebemos também de modo oficial em nossa diocese, em nossa paróquia o seminarista Denis. Seja bem vindo a esta terra de missão e saiba se Deus o trouxe até nós, até essa diocese que agora passa ser também sua casa, é porque Deus em sua infinita bondade e misericórdia quis contar com você. Seja muito feliz entre nós. Em novembro teremos em nossa paróquia no dia quinze, feriado nacional, a dedicação de nossa Comunidade Sagrada Família. Sua participação é de suma importância, pois você também faz parte desse sonho e principalmente o ajudou a construir. Desde já peçamos a Sagrada Família de Nazaré sua intercessão por nós e por essa cerimônia. Uma cerimonia riquíssima em matéria de liturgia e profundamente mística. Venha, celebre participe desta festa conosco. Tudo que estamos fazendo é possível desde que aja o consentimento e comprometimento da comunidade paroquial. Tudo que já conseguimos e que sonhamos juntos só foi possível, porque, você nunca deixou de nos ajudar. Por isso peço encarecidamente que você assuma junto comigo e toda paróquia nossa rifa. Estimamos que ainda restem cerca de trinta talões esperando por você. Veja, tudo podemos fazer quando estamos unidos em prol de um mesmo objetivo e sonho: Tornar o nome de Jesus mais conhecido e amado. Conto com você. Deus conta comigo, Ele conta com você. Sem mais, desejo que a Palavra de Deus se encarne em cada um de nós. Deus vos abençoe e Santa Rita de Cássia nos proteja. Padre Wagner da Silva Navarro

"Caminhemos com orações e obras de paz" e rezemos a fim de que, sobretudo na Síria, "cessem imediatamente a violência e a devastação". Foi este o dom do discurso do Papa Francisco na oração do Ângelus deste domingo, 08 de setembro. Em estreita continuidade com a Vigília de oração e jejum celebrada ontem na Praça São Pedro, o Santo Padre voltou a invocar a paz para todo o Oriente Médio. Diante de dezenas de milhares de pessoas, o Santo Padre repetiu com veemência: "Não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve". “Basta com o ódio entre povos irmãos e basta com as guerras que encobrem interesses mais perversos do que os objetivos oficiais a que se propõem”, disse Francisco. Na oração mariana, o Papa evidenciou mais uma vez a inutilidade da guerra, reiterando seu apelo em favor da paz na Síria e no mundo. "Para que serve fazer guerras, tantas guerras, se não se é capaz de fazer essa guerra profunda contra o mal? Não serve para nada! Não está bem... Isso comporta, entre outras coisas, essa guerra contra o mal comporta dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve. Dizer não à violência em todas as suas formas. Dizer não à proliferação das armas e a seu comércio ilegal. Existe muito. Existe muito!" O Pontífice destacou a "dúvida" que "fica" quando alguém impele a dar a palavra às armas: "Fica sempre a dúvida: essa guerra ali, essa guerra acolá, porque há guerras em todos os lugares, é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender essas armas no comércio ilegal?" O Santo Padre fez apelo às consciências de cristãos, não cristãos e homens e mulheres de boa vontade, a fim de que façam uma escolha de campo em favor da "lógica do serviço", "não seguindo outros interesses senão os da paz e do bem comum". E a todos esses renovou o agradecimento com o qual concluíra na noite precedente as quatro horas da Vigília pela paz: "Mas o compromisso deve seguir adiante: continuemos com a oração e com as obras de paz! Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fratricida." Em seguida, o Sucessor de Pedro deteve-se sobre os países do Oriente Médio, referindo-se especificamente a alguns deles. "Rezemos também pelos outros países do Oriente Médio, particularmente pelo Líbano, para que encontre a desejada estabilidade e continue a ser um modelo de convivência; pelo Iraque, para que a violência sectária dê lugar à reconciliação." E rezou por dois outros conflitos, um antigo e outro recente: "Pelo processo de paz entre israelenses e palestinos, para que possa avançar com decisão e coragem. E rezemos pelo Egito, para que todos os egípcios, muçulmanos e cristãos, se comprometam em construir, juntos, uma sociedade para o bem de toda a população. A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança! Continuemos com a oração!"


Por: Padre Wagner Augusto Portugal

Setembro: Mês da Bíblia Dentro dos temas propostos pela Mãe Igreja à nossa consideração, o mês de setembro é o mês da Bíblia. Não que devamos ler a Sagrada Escritura somente neste mês. Para tomarmos consciência mais aflorada da importância da leitura e da vivência da Palavra de Deus que é segundo o cântico tão caro a nós: “Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos”, somos convidados a uma reflexão mais específica nestes dias que se seguem. Do ponto de vista institucional, setembro é colocado como o mês da Bíblia em homenagem a São Jerônimo, cuja festa se comemora em 30 de setembro. Todos sabem que São Jerônimo foi um grande apaixonado pelas Sagradas Escrituras e foi o responsável pela sua tradução para o latim, chamada VULGATA. Grande tradutor e exegeta da Bíblia, São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja, nasceu na Dalmácia em 340, e mereceu ser conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor, como ninguém nas sagradas escrituras. Entendia que “Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem ignora, portanto, ignorar as escrituras é ignorar a Cristo”. Com posse da parte recebida em herança dos pais, realizou sua vocação de amante dos estudos em Roma, e assim conheceu Jesus e recebeu do Santo Padre Libério o Batismo, que o levou a formar uma pequena comunidade religiosa, inclinado pela radicalidade. Viveu uma forte experiência monacal e, logo em seguida, dirigiu-se a Constantinopla, atraído pela fama oratória de são Gregório. São Jerônimo foi ordenado sacerdote e, feito monge, retirou-se para estudos, a fim de responder com a literatura as necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, a pedido do Santo Padre Dâmaso, traduziu com precisão os textos inspirados. Saiu de Roma e, como monge penitente e estudioso, continuou seus trabalhos bíblicos, até falecer em 420, aos 30 de setembro, com praticamente 80 anos. A Santa Igreja, Mãe e Mestra, declarou São Jerônimo padroeiro dos estudos bíblicos e o Dia da Bíblia foi colocado a 30 de setembro, dia de sua morte e posse da promessa bíblica da Vida Eterna. Assim, com São Jerônimo, queremos percorrer os dias deste mês, tempo de vida e de flores primaveris, com uma conversão pastoral profunda da leitura e da vivência diária do que nos ensina a Sagrada Escritura.

Nesse propósito, ao nos debruçarmos na leitura da Bíblia, desde a majestosa simplicidade da História dos Primórdios nos primeiros capítulos do Gênesis, a vocação de Abraão, a era dos patriarcas, o Êxodo, dominado pela figura empolgante de Moisés, e a grande gesta do deserto, das maravilhas de Deus, da Aliança do Sinai; depois, os juízes e os reis, com as figuras inexcedíveis de Davi e Salomão; a divisão do povo em dois reinos - Judá e de Israel; o exílio na Babilônia, a volta e a recomposição; tudo isso iluminado pela Palavra dos profetas, que iam mostrando o sentido das coisas de Deus para além das vicissitudes das guerras e do domínio da terra. E em tudo cantado louvores e súplicas, e às vezes de dor e contrição, por meio dos Salmos, cuja poesia não é superada por nenhuma poesia humana. Continuando nossa caminhada vem o Novo Testamento, quando Deus, “depois de ter falado mil vezes e de diversos modos aos Pais pelos profetas, falou definitivamente no filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual fez os séculos” (Hb 1,1s). Nada mais sábio nem mais santo do que o livro do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas quatro redações dos sinóticos e de São João, continuando depois como que num eco de vida e de eficácia no Livro dos Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo e de outros apóstolos, terminando com o Apocalipse, que é um cântico de vitória e de esperança. Nas Sagradas Escrituras, Deus se nos revela através de palavras e de acontecimentos intimamente entrelaçados, de tal sorte que as obras ajudam a manifestar e confirmar os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras; e estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido (DV 2/162). Deus se serve de autores humanos, por Ele inspirados e de linguagem humana, e até dos gêneros literários usados em cada época, para nos manifestar a sua verdade. É o que São João Crisóstomo chamou de “Divina Condescendência”. Deus desce até nós e fica perto de nós.

A Sagrada Escritura é viva e eficaz. Por isso, enquanto membros da Igreja, a comunidade dos fiéis é chamada a ser como aquela comunidade que “escuta religiosamente a palavra de Deus, santamente a guarda e fielmente a expõe” (Ibid. 10/176). E, para que realmente possa ser fiel a sua exposição da palavra de Deus ao seu povo, encoraja e oriente uma multidão de estudiosos, de peritos e de exegetas, que nos ajudam a entender bem hoje de livros que foram escritos há tantos séculos e traduzidos e transcritos em infinitas cópias. Celebrar o Mês da Bíblia há de nos ajudar a nos familiarizarmos sempre mais com o texto sagrado, não só pela leitura que deles se faz na liturgia, mas em nossas leituras e meditações pessoais ou nos círculos Bíblicos e grupos de reflexão que hoje fazem crescer tanto a Igreja, alimentada com a Palavra de Deus. Desta forma, é atual que o espírito de Deus não só inspirou os autores sagrados para que escrevessem os livros, mas continua de algum modo misterioso a inspirar a Igreja e os fiéis, quando lemos esses livros. Não se lê a Sagrada Escritura apenas por uma curiosidade científica ou para deleite estético. É um falar com Deus. Lembramo-nos de que assim se estabelece colóquio entre Deus e o homem, uma vez que “a Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (Santo Ambrósio , DV 25/196). Para 2009, dando seqüência ao primeiro mês da Bíblia celebrado em 1971, inicialmente na Igreja Particular de Belo Horizonte, neste ano o livro proposto é a Carta de São Paulo ao Filipenses, cujo tema é “Alegria de servir no amor e na gratuidade”, e o lema: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2,5). Na alegria, no serviço alegre e doce, queremos iluminar nossa vida pela Sagrada Escritura e, com Jesus, numa conversão profunda, procurar sempre pela Palavra anunciada, refletia e vivida, viver com exuberância os sentimentos do Senhor Jesus.

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PARA REFLETIR

Colaboração Paulo e Edna Piovezani

A escolha é sua

Bem-vindo

Seminarista foi acolhido para participar do Ano Pastoral

O Seminarista Denis, foi acolhido em nossa Paróquia, Santa Rita para participar de seu Ano Pastoral. O objetivo do Ano Pastoral é oferecer ao futuro presbítero uma preparação prática, de tal maneira que sua formação teológica, seu crescimento espiritual e suas qualidades humanas sejam colocados a serviço do povo de Deus. No ano pastoral, o seminarista precisa fazer a experiência de morar em uma paróquia, sentir a sua realidade, conviver

Você já ouviu alguma vez falar de livre-arbítrio? Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção. Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude. Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico. Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia. Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor. Conta um médico, que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas. Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para se distrair. Quando alguém o ofende, você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua. O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência. E essa ação é de nossa total responsabilidade. E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade. Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma ação infeliz, o resultado correspondente. Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua. Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua. Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem. Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semearmos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída. Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça divina. Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia eles aparecerão e reclamarão colheita. Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador. Pense nisso!

com os paroquianos e acompanhar de perto o pároco. Sendo assim, no prazo de um ano, o seminarista pode dizer com toda certeza que quer seguir Jesus Cristo em uma paróquia. Então, ele comunicará ao Bispo que realmente tem certeza que a sua ordenação é da vontade de Deus, que será muito feliz em seu apostolado, com o clero e com o Bispo. Seja bem-vindo Seminarista Denis

Direção e Administração Paroquial: Pe. Wagner da Silva Navarro Conselho Editorial: Cido e Beth Dep. Comercial: João e Maria - Fone 4441-4870 Contato Paróquia: 4605-4868 Produção gráfica e editoração Calheiros e Ribeiro Serviço de Editoração Ltda - Me Projeto Gráfico e Direção de arte: Ronaldo Calheiros - 4441-3266

“A Paróquia” é uma publicação da Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Rita de Cássia


Jesus Cristo é o verdadeiro Sol, “cujos raios dão a vida” Como parte da celebração do Ano da Fé, o Papa Francisco promulgou no dia 29 de junho de 2013, solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, sua primeira Carta Encíclica Lumen Fidei – sobre a fé, dando continuidade ao que seu antecessor, Bento XVI iniciara. Recolhendo sua valiosa reflexão e, tendo presente ainda, a Carta Apostólica Porta Fidei – A Porta da Fé, continuou a desenvolver o tema, aprofundando a proposta do Ano da Fé, intensificado a reflexão sobre a mesma, despertando em todos os que crêem em Cristo, um renovado vigor na adesão e na vivência do Evangelho, num momento de profundas mudanças pela qual passa a humanidade. Retomando a compreensão da luz no mundo pagão, e o culto desenvolvido em torno do Sol invictus, a Encíclica inicia apresentando Jesus Cristo como verdadeiro Sol, “cujos raios dão a vida”, iluminam toda a existência e permitem construir solidamente a vida. Bento XVI e Francisco são unânimes na compreensão do Ano da Fé: “Um tempo de graça que nos tem ajudado a sentir a grande alegria de crer, reavivar a percepção da amplitude de horizontes que a fé descerra, para a confessar na sua unidade e integridade, fiéis à memória do Senhor, sustentados pela sua presença e pela ação do Espírito Santo” (Lumen Fidei, n. 5). Assim, o sucessor de Pedro, chamado por Jesus a “confirmar os irmãos”, propõe que todos, a partir do tesouro incomensurável da fé percorram o caminho, deixando-se iluminar pelo amor e pela bondade de Deus, aliás, o que proclamou abundantemente em sua recente visita ao Brasil. Composta por quatro capítulos, a Encíclica apresenta o itinerário da fé. 1. Somos convidados a contemplar a fé de nosso pai Abraão: ele “obedeceu e partiu para um lugar que deveria receber como herança. E partiu sem saber para onde…” (Hb 11,8).

Também nós somos chamados a partir, a fazer o caminho. Deus continua falando, chamando. Escutar e responder ao Deus que chama – eis o sentido da fé. Sair de si, abrir-se, confiar, ir ao encontro d’Aquele que chama e é fiel, fiar-se em sua promessa como se expressa o Papa, eis o grande desafio que continua sendo proposto à toda humanidade, a partir de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado, na sua total fiabilidade ao Pai. “Ele não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver” (Lumen Fidei, n.18). É amor, é serviço, é comunhão com todos. 2. A fé não é um sentimento, uma emoção, mas verdade que dá firmeza aos nossos passos. Portanto, fé e verdade andam juntas. Na cultura contemporânea ressalta o Papa “tende-se frequentemente a aceitar como verdade apenas a da tecnologia: é verdadeiro aquilo que o homem consegue construir e medir com sua ciência; é verdadeiro porque funciona, e assim torna-se a vida mais cômoda e aprazível…” (Lumen Fidei, n. 25). A compreensão da fé, capaz de transformar a pessoa na sua inteireza, exige abertura aos outros, à vontade, à afetividade, abertura ao grande amor de Deus que abre nossos olhos para ver a realidade; ao contrário da intransigência, cresce na relação que respeita o outro. 3. A fé é sempre dom a ser partilhado e por isso “é impossível crer sozinhos” afirma o Papa. Nossa alegria em crer, necessariamente convida os outros à alegria. O testemunho do Papa Francisco no Brasil tornou-se inconfundível e atingiu o mundo inteiro. Ele deixou transparecer a urgên-

cia de uma Igreja alegre e próxima, uma Igreja que em toda sua ação evangelizadora, mormente a liturgia, leve ao compromisso do dom de si mesmo como força de gerar vida, vida para todos os que com ela percorrem o caminho, Igreja que na diversidade de seus membros e ministérios é um só corpo no Espírito. 4. Por último o Papa pede para olhar em frente, para a cidade que Deus prepara para nós, sem descuidar do compromisso de construir nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro de esperança e apresenta um caminho de evangelização para toda a Igreja com atenção para a família, fundada no amor entre um homem e uma mulher, que na fé realize sua vocação de geradora e promotora da vida; com maior atenção e proximidade com as crianças e os jovens; que ilumina a sociedade para que seja edificada na fraternidade; no respeito e comunhão com todo o universo; capaz de consolar nos sofrimentos e tribulações e que dá a certeza de um futuro certo, sem a ilusão dos ídolos deste mundo. A mãe de Jesus – Maria, mãe de nossa fé, nos ajude a compreender que, na cruz do seu Filho, está a sabedoria capaz de manter viva nossa fé e nossa alegria de discípulos e missionários até o encontro final.


Os Ritos da Dedicação Nesta edição vamos iniciar uma análise sobre os ritos que compõem a Missa de Dedicação de uma nova igreja. Primeiramente temos que considerar que esta cerimônia é dividida em quatro partes: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Prece de Dedicação e Unções e Liturgia Eucarística. Aqui trataremos das duas primeiras partes, Ritos Iniciais e Liturgia da Palavra. Os Ritos Iniciais são formados por uma sequencia de ações litúrgicas que abrem esta grande celebração. Primeiramente a Procissão para a igreja: todo o povo se reúne em local determinado, juntamente com o Bispo, os presbíteros, diáconos e demais ministros que exercerão suas respectivas funções durante a Missa. O Bispo convida todos a se dirigirem à igreja e inicia-se a procissão. Chegando à porta da igreja, fazse a Entrega da igreja e abertura da porta, ou seja, os coordenadores da igreja entregam as chaves da igreja ao Bispo, que em seguida pede que o Pároco abra a igreja e convida o povo a entrar pela primeira vez na nova igreja. Terminada a procissão de entrada o Bispo saúda o povo e prossegue a Benção da água

e aspersão do povo, das paredes e do altar; a água aspergida sobre nós nos recorda o nosso batismo e sobre as paredes e o altar tem o sentido de purificação, pois este novo templo foi construído para a celebração do Mistério Eucarístico. Em seguida entoa-se pela primeira vez o hino Glória a Deus nas alturas e a oração do dia. A segunda parte da Missa é constituída pela celebração da Liturgia da Palavra. Antes de ser proclamada a 1ª Leitura, os leitores entregam o

Lecionário (livro que contém as leituras das Missas) ao Bispo que suplica a Deus que a Palavra que será proclamada ressoe sempre na nova igreja. A 1ª Leitura é sempre de Neemias 8, 1-4a.5-6.8-10, segue-se o Salmo Responsorial, a 2ª Leitura, a Aclamação ao Evangelho e o Evangelho. Diferentemente das outras Missas, durante o Evangelho não se usa incenso nem as velas que nos acostumamos a ver, pois ainda não foram usados na nova igreja pela primeira vez, o que irá acontecer somente na Tercei-

Colaboração Seminarista Diego

1ª parte

ra Parte, durante os Ritos de Dedicação. Depois do Evangelho o Bispo profere a Homilia, ressaltando tanto as leituras bíblicas como o sentido do rito da dedicação. Terminada a homilia cantaremos solenemente o Creio Apostólico, professando a nossa fé. No próximo mês veremos as duas últimas partes da Missa de Dedicação: Prece de Dedicação e unções e a Liturgia Eucarística, as duas partes mais importantes desta grande cerimônia. Deus abençoe a todos!

ADVOCACIA

Aniversariantes - Setembro SANTA RITA PETRUCIA CALHEIROS DOS SANTOS ALICE MARIA MATIAS ANA CLAUDIA LEANDRO ARNALDO GOMES MOURA ALCEU APARECIDO DA SILVA ARNALDO GOMES MOURA CLEONICE APª ROCHA SUMAQUEIRO ANA MARIA LEITE JOSÉ COSTA DA SILVA AURELIA VIEIRA DE FIGUEIREDO VALDOMIRO CANDIDO DE ARAUJO AMANDA ARANTES BRAZ DA SILVA FRANKLIN MACAHADO CRUZ ESPEDITA LEITE DE LACERDA GABRIELLE APARECIDA ALBUQUERQUE AMANDA ARANTES BRAZ DA SILVA DANIEL JOSÉ DOS SANTOS ERMINDA PRETTI DE SOUZA MARIA DA LUZ SIMÕAES MORAIS MARIA DA CONCEIÇÃO DE O. GOULART JOSÉ ANTONIO MARCELINO BENEDICTA DE LIMA KAMMER PAULO SENHORINHO PEREIRA RENATO ALVES BERNARDO SILVINA ANTUNES DE SOUZA SUZANA APARECIDA DA SILVA ORLANDO BARBOSA DE OLIVEIRA JOSÉ COSTA MENDES ALBERTA FERREIRA DO NASCMº CASTRO THEREZINHA COSTA DE OLIVEIRA JOSÉ VANDES DE OLIVEIRA MARIA CONCEIÇÃO DA SILVA MARIA EVA DA SILVA MARINÉLIA COSTA MENDES JOÃO BATISTA TOLEDO MARIA DO SOCORRO ALVES MARIA DAS GRAÇAS DE JESUS MARIA DE AZEVEDO COTRIM NILSON BENTO IRMA K. NARQUIS MARLI HAIDE DE BOCCI CÉLIA AP. DE OLIVEIRA ALAMINOS VALTER SANTOS ADRIANA VIEIRA DO NASCIMENTO MARCOS DOS SANTOS GONÇALVES ADALETE MARTINS BERNARDO VICENTE MIGUEL BERNARDO CLEONICE DOS REIS DE ARAUJO ALVES DE MORAES ROBERTA JANAINA BRITO DE FRANÇA ALEXANDRE BRITO RIBEIRO ANA MARIA DA SILVA MARCELO ANTONIO PEREIRA MARIA EVA DA SILVA MARIA DA CONCEIÇÃO A. SOUZA FABIANE COTRIM ALVES S. SOUSA

FRANCISCO TEIXEIRA NETO ERIVALDO DA SILVA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA IVONE SOUZA SILVA FARIA LAÉRCIO VAROCINO GONÇALVES JOSÉ ZACARIAS NETO MARIA JOSÉ PEREIRA TARGINO NATALIA ASSIS P. DE OLIVEIRA SAGRADA FAMÍLIA CARLOS ROBERTO GOMES PAULO SENHORINHO PEREIRA JOSÉ MARCONDES RAMOS DA SILVA GIZÉLIO RAMOS DA SILVA ARMANDO LICINIO BONIFÁCIO JOÃO CARLOS RODRIGUES LUIZ PEREIRA DA SILVA JOÃO BARRETO DA SILVA JOSÉ MANOEL DE ABREU EDSON DO NASCIMENTO SANTOS São Cristóvão Elvecia F. dos Santos Helena Silva de Oliveira Márcia Cristina da Silva São Luis Luzia dos Santos PEdroso Berto Jadir Quintão Assis Astrida Cecilia da Souza Luis Quintino da Silva Sandra Maria de Souza Silva Leonice Tossato Jacinta Alves da Silva Maria Avelina Souza de Oliveira Eliana Cardoso da Silva Maria Dionízio da Silva Francielle Onofre Berner Rosemary da Silva Alves Elvira Arantes Giovanni F. de Morais Carmelita Oliveira da Silva Renato Balherini Genir Rodrigues Santana Maria Lucidalva F. dos SAntos Ana Clécia Vieiras M. Pereira Fábio Rodrigo Faganelli Josefa Santos Costa Cônjuges São Luis Genoveva C. Silva Costa José Adão Nepomuceno Eliane Cardoso da Silva Geraldo Queiros dos Santos Jorge Bispo Oliveira José Roberto da Silva Genivaldo dos Santos Assunção



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