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2 | plano são paulo |
EXPEDIENTE
Secretaria de Desenvolvimento Regional está notificando municípios que afrouxam regras; Prefeitos ficam sob risco de sanções na Justiça
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As notificações administrativas da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado às Prefeituras que descumprem o Plano São Paulo estão motivando intervenções do MP (Ministério Público) para que a estratégia de enfrentamento ao coronavírus seja seguida à risca. O Estado reforça que as medidas são imprescindíveis para conter a pandemia em todas as regiões. Neste mês, a pasta já notificou 16 Prefeituras. Os ofícios foram enviados aos gestores públicos de Agudos, Aparecida, Araçoiaba da Serra, Bauru, Cachoeira Paulista, Campinas, Guaratinguetá, Lins, Nova Odessa, Ourinhos, Piedade, Piratininga, Redenção da Serra, Roseira, São Sebastião e Taubaté. “O Governo do Estado espera que os municípios respeitem o Plano São Paulo para conter o avanço de casos e mortes pelo coronavírus. O momento é delicado, conforme amplamente divulgado nos últimos dias. Salvar vidas depende da responsabilidade de todos os órgãos e agentes públicos. Não podemos aceitar desobediência à reclassificação, sobretudo em regiões que apresentam índices indiscutivelmente preocupantes”, afirmou o Secretário Marco Vinholi. Segundo jurisprudência definida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em abril de 2020, as medidas sanitárias, epidemiológicas e administrativas definidas pelos Governos de Estado devem ser suplementadas pelas Prefeituras. Ou seja, os municípios têm autonomia para ampliar as restrições definidas pelos Estados, mas não para suprimi-las parcial ou totalmente. A análise de eventuais divergências é de incumbência
do MP. As iniciativas das Promotorias são majoritariamente favoráveis ao cumprimento do Plano São Paulo. Nesta semana, o Procurador-Geral de Justiça Mário Luiz Sarrubbo divulgou uma recomendação aos prefeitos paulistas para que acatem as decisões do Governo do Estado dentro do Plano São Paulo, sob pena de medidas judiciais cabíveis. Os casos de descumprimento também vêm sendo noticiados pela imprensa. Nos últimos dias, o MP já intimou as Prefeituras de Araçariguama, Bauru, Laranjal Paulista, Piedade, Ourinhos, Sorocaba, Votorantim e Taubaté, entre outras. Em caso de desobediência, os gestores públicos ficam sujeitos a punições determinadas pelo Poder Judiciário.
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4 | preocupação|
Com apenas 47 leitos de UTI, região do CIMBAJU, corre contra a escalada do Coronavírus Com mais de 600 mil habitantes, as cidades que compõem o Consórcio Intermunicipal dos municípios da bacia do Juquery, que agora é presidido pelo Prefeito de Cajamar, Danilo Joan, enfrentam a dura realidade de contar apenas com 47 leitos de UTI disponíveis para o tratamento de COVID em toda região.
Segundo, relatório elaborado pela Fundação SEADE para o Governo do Estado de São Paulo, em seu momento mais crítico, 85% dos leitos disponíveis estavam ocupados. Atualmente, essa ocupação já chega a 72%, fato este, que preocupa os gestores da saúde dos municípios, uma vez que somente na cidade de Caieiras, os níveis de pessoas infectadas vem aumentando consideravelmente, inclusive, tendo o
pico de contágio no último dia 06, onde foram registrados 120 novos casos em um único dia. Em entrevista à Radio Local Web, a Secretária de Saúde do Município de Caieiras, Grazielli Bertolini, comentou a situação e inclusive falou sobre a necessidade da ampliação dessas vagas. “A nossa briga com o Estado hoje, é para que ele viabilize mais leitos. Existe uma perspectiva para que sejam dispo-
nibilizados mais 10 leitos, e agora precisamos discutir onde serão instalados esses leitos. Hoje estamos vivendo um momento crítico na ocupação de UTI”. Completou a secretária. Caieiras hoje conta com 15 leitos de baixa complexibilidade, localizados no Hospital de Campanha localizado em Laranjeiras e mais 5 leitos de UTI custeados pelo SUS, no Hospital de Clínicas de Caieiras.
| nova gestão|
Zeladoria, poda e manu- Fase vermelha do Plano SP, aflige comerciantes tenção de vias. Como foram os primeiros dias da administração Lagoinha | PLANO SP|
Superada a euforia da vitória nas urnas, chegou a hora de arregaçar as mangas e começar o trabalho e Caieiras, que hoje conta com pouco mais de 100 mil habitantes, precisa de austeridade, empenho e responsabilidade do novo gestor. A chegada do mês de fevereiro marca os primeiros 30 dias da gestão Lagoinha e entre reuniões e visitas às obras que estão em andamento no município, o novo prefeito vem focando na zeladoria da cidade, com a chamada operação “Cidade Limpa”, que entre várias ações, trata da manutenção e limpeza da cidade. Várias ruas dos bairros estão recebendo esses cuidados, entre elas as de Laranjeiras, Jardim Marcelino e Vila Miraval. Os serviços foram de retirada de entulhos, móveis velhos, troca de tampa e limpeza de bueiro, remoção de terra, limpeza de vias, corte e poda. Ainda não é possível identificar
uma marca da nova gestão, mesmo porque, os primeiros dias devem ter sido dedicados a planejamento, identificação de gargalos, além é claro da preocupação com a crescente da COVID em nossa região. A administração Lagoinha ainda não divulgou para a impren-
sa nenhum balanço das secretarias, nem tampouco um plano das ações que serão executadas nos próximos meses, uma medida que seria essencial para que a população pudesse ter conhecimento dos indicadores, bem como das metas e prioridades da nova gestão.
Desde o dia 25, estão valendo as novas regras para o comércio do estado de Sâo Paulo, que voltou para a Fase vermelha. A medida valerá até 7 de fevereiro, quando nos finais de semana e feriados, as atividades não essenciais ficam proibidas de funcionar o dia todo, e após as 20h. Segundo o governo, tais medidas foram adotadas devido o avanço da pandemia em São Paulo, e independente da região estar em uma fase mais branda da quarentena, colocou todas as regiões automaticamente na fase vermelha. Vale ressaltar que até o dia 8 de fevereiro, nenhuma região será classificada nas fases ama-
rela e verde, independentemente das taxas regionais permitirem o afrouxamento das restrições. Segundo o plano, durante a fase vermelha, podem operar apenas serviços essenciais, como supermercados, padarias e farmácias. O atendimento presencial em lojas, restaurantes e lanchonetes fica proibido, mas serviços de delivery podem funcionar normalmente
5 | preocupação|
121 e contando Há quase um ano noticiávamos as primeiras mortes por COVID no Brasil. Em Caieiras, o primeiro óbito aconteceu dia 01 de abril, vitimando uma moradora de 65 ano, e desde então, infelizmente, a escalada de mortes pela doença só aumentou, alcançando no último dia 29 de janeiro, 121 vítimas, segundo aponta o boletim divulgado através das redes sociais pela Secretaria de Saúde do Município Muitas vidas foram perdidas, e sabemos que até que sejam atingidas as métricas de vacinação, muito mais famílias irão chorar com a perda de seus entes queridos. Nem em pesadelos mais remotos imaginaríamos, que após a primeira morte por COVID, tantas outras se acumulariam em nossa cidade, e muito mais do que números e estatísticas, foram dezenas de vidas perdidas, todas elas com histórias, amigos e familiares, que hoje enfrentam a sau-
dade e lidam com as incertezas de um mundo que está longe de se ver livre da doença. Adriana Gonçalves, 39 anos, Alessandro Rodrigues, 42, Tiago Andrade, 35, e mais 118 pessoas estão entre as vítimas da COVID em nossa cidade. Os números e as estatísticas ainda crescentes, são frios e por trás de toda essa situação, amigos e familiares vivem o luto isolados em suas residências, ainda sob os efeitos da quarentena e isolamento social.
Tiago Andrade da Silva - 20/04 Técnico de Enfermagem, Tiago morou toda a sua infância e juventude em Laranjeiras onde tinha muitos amigos. O caçula de quatro irmãos sonhava em ajudar as pessoas e conseguiu esse feito atuando na UTI do Hospital São Vicente de Paula em Jundiaí, mesmo local onde veio a falecer após dias internado. Tiago era casado e conciliava a enfermagem com as corridas de longa distância. Nas redes sociais, postava imagens de competições das quais participava. Segundo os amigos e familiares, uma das lembranças que Tiago deixou foi o sorriso fácil, e que com certeza, era uma de suas marcas registradas.
Adriana Gonçalves - 24/01 O amor pela família, e o carinho pelos amigos eram as marcas registradas de Adriana, que tinha inúmeros sonhos pela frente. Cheia de sonhos, era o tipo de pessoa que gostava de fazer tudo certinho, planejando seus passos, que sempre eram entregues nas mãos de Deus, os quais, na última semana, se foram junto com ela, que foi mais uma vítima da Covid. Adriana deixou marido, mãe, além de sua irmã gêmea Alessandra, e será sempre lembrada pelo seu sorriso e a alegria em ajudar o próximo.
Alessandro Rodrigues - 26/11 Cerimonialista, locutor, fotógrafo, Alê, como era mais conhecido, tinha inúmeras habilidades e no alto de seus 41 anos faleceu por complicações do novo coronavírus. Pessoa de fé inabalável, já havia passado por momentos bem difíceis, quando enfrentou bravamente um câncer bastante agressivo, sobre o qual saiu vitorioso, numa longa batalha de anos. Alê sempre será lembrado como um ser humano incrível, um talentoso comunicador, que construiu sua vida profissional em torno de um microfone, narrando corridas de autorama no início da sua carreira, ou ainda em cima de um carro de som, comandando campanhas eleitorais. Deixa uma história linda de superação, inúmeros amigos, e com certeza, será eterno nas lembranças de todos que o conheceram! Deixou esposa, filho, mãe e muitos amigos.
6 | recuperação|
Mesmo após cura, COVID-19, deixa sequelas “Essa doença mexe conosco de uma forma que não há palavras que consigam definir. Ela assusta, deprime e judia do nosso físico e emocional” As dores nas pernas e a tosse, que volta e meia reaparece, são algumas das sequelas que o Coronavírus
deixou na Assistente Administrativo, Glauce Ribeiro, de 50 anos, moradora do Serpa “Esse vírus mexeu com o
meu olfato, com meu paladar, além de me causar dores e uma enorme fraqueza nas pernas, o que me deixou quase 15 dias sem andar” disse ela, que começou a sentir os efeitos da COVID, no dia 17 de dezembro, primeira vez que procurou atendimento médico e foi constatado uma pequena lesão em seu pulmão. Em dois dias, por apresentar expressiva piora no quadro, retornou ao médico, quando foi internada imediatamente, por já estar com 50% do pulmão tomado. Hoje, passados mais de um mês dos primeiros sintomas, 9 dias de internação e já curada da doença, Glauce falou que o caminho a ser percor-
rido até que esteja 100% restabelecida ainda é longo “Hoje sou uma outra pessoa. Essa doença mexe conosco de uma forma que não há palavras que consigam definir. Ela assusta, deprime e judia do nosso físico e emocional. Somente com muita fé e esperança a pessoa consegue passar por isso, mas as marcas que deixa na gente serão eternas” disse Glauce, que ainda apresenta cansaço nos áudios que mandou para nossa equipe. Glauce é uma entre os mais de 7 milhões de brasileiros curados do coronavírus. Após mais de 10 meses de pandemia, o Brasil já registrou mais de 218 mil óbitos.
7 | VACINAÇÃO|
| volta às aulas|
Vacinação contra o COVID Governo reverte decisão e volta às aulas presenciais está teve início em Caieiras mantida para o dia 08/01 Liminar que suspendia as aulas valia para as localidades em áreas nas fases vermelha e laranja
Na tarde do dia 21, teve início a vacinação contra a COVID no município. O médico pediatra, Dr. Antonio Lauro Celidônio, foi o primeiro caieirense a receber a imunização contra a doença, ato que deu início oficialmente a campanha de vacinação no município. O início da vacinação ocorreu em meio a uma cerimônia reali-
zada pela Secretaria Municipal de Saúde no auditório da Prefeitura de Caieiras e contou com a presença de diversos prof issionais da área que também receberam a vacina por estarem na linha de frente contra o coronavírus, seguindo as recomendações do Plano Municipal de Imunização contra a Covid-19, o Vacina
Caieiras. Até o dia 29 de janeiro, a Cidade de Caieiras havia recebido 1830 doses da vacina. Os primeiros lotes estão sendo destinados aos profissionais da saúde da linha de frente ao combate da doença e segundo boletim da secretaria, 1181 caieirenses já foram vacinados.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) derrubou hoje (29) a liminar que havia suspendido a retomada de aulas e atividades presenciais nas escolas públicas, privadas, estaduais e municipais no estado de São Paulo. A liminar que suspendia as aulas presenciais valia para as localidades em áreas classificadas nas fases vermelha e laranja do Plano São Paulo, que são de alerta máximo e de controle. Com a nova decisão, nesta sexta-feira, a Justiça atendeu a um pedido do governo de São Paulo, autorizando o retorno das aulas presenciais nas fases mais restritivas do Plano SP. De acordo com a decisão do presidente do TJ-SP, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, “existe a preocupação do estado, mas sempre prepondera a decisão das famílias. Assim, a decisão final a respeito da participação de cada aluno nas atividades escolares
presenciais cabe às famílias”. Além de afirmar que a decisão do governo estadual “está cercada de todas as cautelas necessárias para a proteção contra o contágio pela covid-19”, Franco acrescenta um questionamento: “o que pode justificar a escola fechada e inúmeros estabelecimentos de outra natureza abertos, ainda que com algumas restrições? Em realidade, e com todo o respeito, o apontado raciocínio levaria, em última análise, ao lockdown, que não cabe ao Judiciário decretar”. O governo do estado informou, em nota, que reverteu a decisão judicial que suspendia o retorno das aulas presenciais para o dia 8 de fevereiro. Com isso, as 5,1 mil escolas da rede estadual ficam autorizadas a iniciar o ano letivo a partir do dia 8, enquanto que unidades particulares e municipais podem retomar antes.
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