Jornal A Paróquia - Edição 76

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ED. 46 FEVEREIRO DE 2011


O risco de acomodarse, da comodidade

Queridos irmãos e amigos Paz e bem O mês de Outubro é marcado por diversas comemorações importantes para nossa Igreja. Lembramos tantos santos e santas que, de modo devoto celebramos nestes dias. Alguns deles: Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco de Assis, São Benedito, Santa Teresa de Ávila, São Lucas evangelista, São Simão e São Judas Apóstolos entre outros. Celebrar a memória, a festa de um santo é recordarmos a nossa vocação primeira, vocação universal a santidade, como nos diz São Paulo em sua carta aos Efésios, Ef 1,4. Eles são modelo e motivação para que nossa caminhada ganhe sentido e significado, pois eles também foram seres humanos assim como cada um de nós, porém, fizeram uma experiência profunda e transformadora com Jesus e a partir desta mudaram radicalmente de vida. Essa também deve ser nossa busca, e isto, aprendemos com a vida dos santos da Igreja. Mês das Missões, outubro é um tempo onde a Igreja se debruça sobre uma das suas vertentes existenciais. A Igreja é missionária, pois a fonte da atividade missionária da Igreja está na Trindade. Neste sentido O Pai envia o Filho que envia o Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas e nos tornarmos discípulos. A missão está voltada para cima, isto é, para a maior glorificação de Deus Pai. Volta-se para o seu interior para a edificação do corpo místico de Cristo. E volta-se para fora, ou seja, para ir ao encontro e evangelizar os pecadores, por meio do Espírito Santo. Neste sentido não podemos negar nossa vocação missionária como Igreja. Em sua Encíclia Redemptoris Missio nº 3, o Papa João Paulo II, nos recorda a necessidade da missão, uma vez que, ainda existem em nossos dias muitas pessoas que ignoram a Cristo e não fazem parte da Igreja. Esse número é muito significativo e cresce cada vez mais. Nesta perspectiva se faz urgente a necessidade da missão. Por isso neste mês queremos nos debruçar sobre o tema da Missão da Igreja de modo incisivo buscando realizar o que o próprio mestre nos ensinou: “Ide por todo mundo e anuncia o Evangelho a todos os povos” Mc 16,15. Lembramos neste mês ainda a Padroeira do Brasil, Nossa mãe, Nossa Senhora Aparecida. Lembrar Nossa Senhora Aparecida é, lembrarse daqueles para quem ela quis aparecer, os pequeninos, os esquecidos, os marginalizados. Se antes Ela veio ao encontro de escravos de um sistema escravocrata, hoje o homem sofre outras formas de escravidão, a saber: a falta de fé, o consumismo, os vícios, situações que só poderão ser superadas com a sua intercessão. Por isso rogamos a mãe negra, a fim de que, Ela interceda por todas as nossas necessidades. Que por meio de sua intercessão e testemunho possamos descobrir como sermos verdadeiros discípulos missionários em nossa paróquia, em nosso bairro em nossa cidade, que tanto pre-

O risco de acomodar-se da comodidade

cisam e carecem da experiência com Deus. Passe a frente de nossas intenções e cuide da nossa nação Virgem Mãe, oh Maria. À proteção e intercessão de Maria queremos consagrar as nossas famílias tão atacadas e atingidas nestes tempos hodiernos pelos meios de comunicação de massa. Consagremos a Ela o dia no nascituro, dia oito, que nossas crianças tenham o direito fundamental à vida respeitado, guardado, assegurado e que forças exteriores não vindimem estes pequeninos. Famílias que precisam reencontrar novamente o sentido e significado do matrimonio são convidadas a participarem da Semana da Família em nossa paróquia, bem como, do nosso Encontro de Casais com Cristo que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de Outubro. Refletir sobre o papel e sentido da Família segundo a Tradição da Nossa Igreja é dar sentido e mostrar que, na perspectiva cristã, a Família continua sendo célula da sociedade, não uma instituição falida como muitos pensam. Guiados pelo testemunho da família de Nazaré queremos que este encontro seja frutuoso e alcance o coração das famílias mais distantes e necessitadas de nossa paróquia. Encerramos também nossa campanha do dízimo, porém o gesto da partilha que o dízimo vem nos ensinar não termina nunca. Por quê? Porque quando somos dizimistas reconhecemos que o gesto que realizamos é de render graças a Deus pelos benefícios que Ele nos concedeu. Isto nunca se encerra, porque, Deus em sua infinita bondade e misericórdia sempre abençoará os seus filhos. Por isso faço esse apelo a você que ainda não é dizimista, venha e faça essa experiência de Deus conosco, procure em sua comunidade a nossa equipe do dízimo. A você que já é nosso dizimista, muito obrigado, Deus te abençoe hoje e sempre. Com a sua colaboração já fizemos muito, temos ainda muito que fazer, mas sei que conto com a sua colaboração. Sem mais, quero agradecer a cada um de vocês pelo testemunho em nossa Novena em honra ao Arcanjo Miguel. Deus abençoe cada um, foram dias intensos de orações e combates espirituais, mas vencemos, pois sabemos em quem colocamos nossa confiança. Que a Virgem Mãe Aparecida abençoe cada um de vocês hoje e sempre, Deus vos abençoe.

1. Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e daqueles que vivem tranquilos, ... deitados em leitos de marfim (Am 6, 1.4), comem, bebem, cantam, divertem-se e não se preocupam com os problemas dos outros. Palavras duras estas do profeta Amós, mas que nos advertem para o perigo que todos corremos. O que denuncia este mensageiro de Deus, o que coloca diante dos olhos de seus contemporâneos e também diante dos nossos olhos hoje? O risco de acomodar-se, da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de ter como centro o nosso bem-estar. É a mesma experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e todo dia dava banquetes abundantes; isto era importante para ele. E o pobre que estava à sua porta e não tinha de que se alimentar? Não era tarefa sua, não o olhava. Se as coisas, o dinheiro, a mundanidade transformam-se o centro da vida, apoderam-nos, nos possuem e nós perdemos a nossa própria identidade de homens: vejam bem, o rico do Evangelho não tem nome, é simplesmente “um rico”. As coisas, aquilo que possui são a sua face, não há outro. Mas podemos nos perguntar: como isto acontece? Como os homens, talvez também nós, caímos no perigo de fechar-nos, de colocar a nossa segurança nas coisas, que no fim roubam-nos a face, a nossa face humana? Isto acontece quando perdemos a memória de Deus. “Ai daqueles que vivem comodamente em Sião”, dizia o profeta. Se falta a memória de Deus, tudo se nivela, tudo se nivela ao “eu”, sobre o meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros, perdem a consistência, não contam mais nada, tudo se reduz a uma só dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós perdemos a consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos a nossa face como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada se torna ele mesmo nulidade – diz um outro grande profeta, Jeremias (cfr Jer 2, 5). Nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não à imagem e semelhança das coisas, dos ídolos! 2. Então, olhando-vos, pergunto-me: quem é o catequista? É aquele que protege e alimenta a memória de Deus; protege-a em si mesmo e a desperta nos outros. É bonito isto: fazer memória de Deus, como a Virgem Maria que, diante da ação maravilhosa de Deus em sua vida, não pensa na honra, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma. Pelo contrário, depois de ter acolhido o anúncio do Anjo e ter concebido o Filho de Deus, o que faz? Parte, vai até a anciã parente Isabel, também esta grávida, para ajudá-la; e no encontro com ela seu primeiro ato é a memória do agir de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: “A minha alma glorifica o Senhor...porque olhou para a humildade da sua serva...de geração em geração a sua misericórdia” (Lc 1, 46. 48. 50). Maria tem memória de Deus. Neste cântico de Maria há também a memória da sua história pessoal, a história de Deus com ela, a sua própria experiência de fé. E é assim para cada um de nós, para cada cristão: a fé contém propriamente a memória da história de Deus conosco, a memória do encontro com Deus que se move primeiro, que cria e salva, que nos transforma; a fé é memória da sua Palavra que aquece o coração, das suas ações de salvação com a qual nos doa a vida, nos purifica, nos cura, nos alimenta. O catequista é propriamente um cristão que coloca esta memória a serviço do anúncio; não para fazer-se ver, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo aquilo que Deus revelou, isso é a doutrina em sua totalidade, sem cortar ou acrescentar. São Paulo recomenda ao seu discípulo e colaborador Timóteo sobretudo uma coisa: Lembre-se, lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, que eu anuncio e pelo qual sofro (cfr 2 Tm 2, 8-9). Mas o Apóstolo pode dizer isto porque ele primeiro lembrou-se de Cristo, que o chamou quando era perseguidor dos cristãos, tocou-o e transformou-o com a sua graça. O catequista então é um cristão que leva em si a memória de Deus, deixa-se guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe despertá-la no coração dos outros. É um desafio isto! Desafia toda a vida! O próprio Catecismo o que é senão a memória de Deus, memória da sua ação na história, do ser fazer-se próximo a nós em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor? Queridos catequistas, pergunto a vocês: somos nós a memória de Deus? Somos verdadeiramente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração? 3. “Ai daqueles que vivem comodamente em Sião”, diz o profeta. Qual caminho percorrer para não ser pessoas “despreocupadas”, que colocam a sua segurança em si mesmo e nas coisas, mas homens e mulheres da memória de Deus? Na Segunda Leitura, São Paulo, escrevendo sempre a Timóteo, dá algumas indicações que podem sinalizar também o caminho do catequista, o nosso caminho: tender à justiça, à piedade, à fé, à caridade, à paciência, à brandura (cfr 1 Tm 6, 11). O catequista é homem da memória de Deus se tem uma constante, vital relação com Ele e com o próximo; se é homem de fé, que confia verdadeiramente em Deus e coloca Nele a sua segurança; se é homem de caridade, de amor, que vê todos como irmãos; se é homem de “hypomoné”, de paciência, de perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provações, os insucessos, com serenidade e esperança no Senhor; se é homem brando, capaz de compreensão e misericórdia. Rezemos ao Senhor para que sejamos todos homens e mulheres que protegem e alimentam a memória de Deus na própria vida e sabem despertá-la no coração dos outros. Amém.


Tudo pronto para a dedicação da Capela Sagrada Família “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo tu e tua família.” (At 16, 31) Foram quase 4 anos de obras, mas todo o investimento e dedicação serão recompensados no próximo dia 15 de novembro, data em que a Capela Sagrada Família, será entregue a comunidade A comunidade Sagrada Família, teve inicio quando um grupo de casais do Bairro, Portal das Laranjeiras passaram a se reunir e vivenciar a espiritualidade da Renovação Carismática Católica e tem como missão evangelizar e resgatar a família. A comunidade busca promover a família e seus verdadeiros valores: a vida, a moral, a espiritualidade, a santidade, a harmonia, o perdão, ou seja, a reconstrução do equilíbrio desta instituição divina da qual depende o verdadeiro equilíbrio de nossa sociedade. No início, os casais da comunidade, se reuniam nas casas dos próprios integrantes da comunidade, depois uma gara-

gem na rua João de Barro foi improvisada e as celebrações passaram a ser realizadas no local. Somente em meados de 2001, foi realizada a doação da área para a construção da Capela da Comunidade. Por se tratar de um terreno em declive, muitos estudos foram realizados até o inicio da construção, e em 2009, as obras tiveram inicio graças ao empenho dos integrantes da comunidade bem como a dedicação do Pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, Padre Wagner Navarro. Segundo o Pároco, a construção foi custeada com o dízimo dos paroquianos, além dos recursos obtidos através da Festa dos Estados, que passou a ser realizada em 2008 e teve

Para ler e pensar

parte de sua renda revertida para a construção. A obra impressiona, são três pisos. Dois salões, onde serão ministrados cursos, catequeses, e reuniões, além é claro, do salão principal onde serão realizadas as celebrações. O local ainda conta com uma área externa, onde foi construída uma cantina e também a secretaria da capela. Segundo o Padre Wagner, tudo foi pensado para oferecer um local de oração e adoração digno para toda a população. A Capela, será entregue no próximo 15 de novembro, data em que será realizada a dedicação da capela em missa solene presidida pelo Bispo da Diocese, Dom Sérgio Aparecido Colombo. Por Seminarista Diogo Albuquerque

O papel da Igreja no Novo Mundo Contemporâneo Quando pensamos na missão e papel da Igreja nos dias hodiernos estamos sem dúvida, diante de um dos maiores desafios a ser enfrentado pelos teólogos, clérigos e leigos, pois ainda que estes tempos apresentem novos desafios, e apresentam, a busca de sentido, bem como das razões da sua existência ainda permanecem no interior do ser humano. Como nos diz a Constituição Pastoral Gaudium et Spes nº 1: “As alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo, e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração”. É neste sentido que no contexto Pós Conciliar não há como compreendermos a Igreja desvinculando-a do mundo. A própria dinâmica do tempo, as descobertas e avanços sentidos e experimentados pela humanidade nos impulsiona a uma nova concepção eclesiológica. Sendo a Igreja um agrupamento visível e uma comunidade espiritual ela está no mundo e para o mundo deseja ser “partner”, isto é, companheira, a fim de com a sua luz iluminar as trevas e sombras do coração da humanidade, agindo como fermento na massa, devolvendo ao homem a sua dignidade, buscando dar desta forma, um sentido mais profundo ao seu existir. Ela reconhece o desafio que a espera, pois a cada instante a família humana pede, solicita às razões de sua esperança, do seu acreditar, isto é, o que a motiva e a faz permanecer de modo atuante e presente no próprio mundo. Cabe ressaltar que a missão confiada por Cristo à sua Igreja não é de ordem política, econômica ou social, mas de ordem religiosa. Aqui está outro ponto fundamental a ser considerado. Para que não ocorra um empobrecimento e até mesmo um reducionismo etimológico acerca do sentido da palavra “religioso”, se faz necessário uma pequena menção ao seu significado, neste contexto de secularização em que estamos inseridos. Por “religião” entendemos “re-ligare”, isto é, ligar de novo, estabelecer um vínculo perdido ou até mesmo ignorado, desconhecido. Não há dúvidas que na busca pelo sentido do seu existir o homem procura, na maioria das vezes, as respostas para seus questionamentos existenciais no transcendente. Esteja ele vinculado a uma confissão religiosa ou não. A partir da declaração da morte de Deus por Nietzsche vivemos um novo momento em relação à busca do homem pelo sagrado. Sabemos que esta declaração não é ontológica, ou seja, não se trata da morte do “Ser” de Deus, mas de toda forma de discurso formulado ao longo da história a respeito

Dele. Nesta perspectiva se abre a possibilidade de uma nova aurora, isto é, um novo amanhecer em relação a está re-ligação do homem com Deus. Segundo Gonçalves: “Aliás, a própria crítica nietzschiana não pretendeu destruir ontologicamente a religião e Deus, mas apontar para a necessidade de se construir uma nova configuração e uma nova visão de Deus. Vislumbra-se, ao menos implicitamente, a necessidade de que a religião deveria ser tratada por um meio não dogmático, não moralista, isenta de conceitos metafísicos distantes do caráter histórico-vivencial do homem à luz de um novo contexto que ultrapasse seu caráter institucional e denotasse o caráter religioso do homem em sua existência”. Deste modo a missão de ordem religiosa confiada a Igreja é a de religar o homem a ele mesmo. Neste reencontro consigo mesmo, com sua dignidade o encontro com Deus que está no seu interior e em decorrência de uma autêntica experiência com Deus o encontro com o próximo, expressão de sua caridade indo ao encontro do outro. Isto se torna possível, na medida em que compreendemos a Igreja como sinal, sacramento e instrumento de íntima união com Deus e da unidade de todo gênero humano. Como nos apresenta a Gaudium et Spes nº 42: “Porque a energia que a Igreja pode insuflar à sociedade atual consiste nessa fé e caridade efetivamente vivida e não em qualquer domínio externo, atuando com meios puramente humanos”. Neste sentido a atuação dos cristãos leigos é fundamental, pois com seu testemunho e atuação no mundo, na Igreja, eles representam um novo tempo, onde haja uma mútua relação de reciprocidade entre esta e o mundo. A Igreja reconhece que muito recebeu da história e da evolução do gênero humano. Ela aprendeu a formular e porque não dizer a adaptar o Evangelho a todos, nas mais diversas circunstâncias e situações. Ela percebeu que o caminho pelo qual deve caminhar nos tempos hodiernos é o do diálogo. Não haverá êxito em sua atividade evangelizadora, na nova evangelização tão defendida e deseja pelo Papa emérito Bento XVI, sem o cultivo desta prática. Sem diálogo não há como “religar” o homem a ele mesmo, a Deus e muito menos ao seu próximo. Aos teólogos, pastores e ao povo de Deus caberá ouvir, discernir e interpretar as linguagens dos tempos e através de uma hermenêutica isenta de preconceitos e fundamentalismos, à luz da Palavra de Deus colaborarmos para que o único fim da Igreja, isto é, o advento do Reino de Deus e o estabelecimento da salvação de todo gênero humano aconteça.

De modo efetivo na prática pastoral o caminho deve ser o que já nos disseram e traçaram os documentos das Conferências Latino Americanas, com ênfase em Aparecida que nos convida a uma conversão pastoral, isto é a passagem de uma pastoral de conservação a uma pastoral missionária. Como nos propõe Aparecida: “A renovação das paróquias no inicio do terceiro milênio exige a reformulação de suas estruturas, para que seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão.” Buscamos essa renovação das estruturas paroquiais onde todos possam compreender clérigos e leigos que as mais diversas formas de expressão do Espírito Santo são necessárias para o enfrentamento dos desafios eminentes apresentados pela Nova Evangelização. É preciso que a prática do diálogo aconteça em primeiro lugar em nossas comunidades. Uma experiência frutuosa é a dinamicidade que uma paróquia adquire quando efetiva uma prática pastoral de conjunto, bem como a articulação de sua ação pastoral de acordo com as Diretrizes Diocesanas, isto é, da Igreja local e as adapta as suas realidades mais peculiares. Sendo assim, na busca efetiva e afetiva pela realização e estabelecimento do Reino de Deus, no aqui e agora de nossa história, buscamos como Igreja sermos o rosto de Cristo para os povos, para aqueles que nos confiaram, para os esquecidos, os marginalizados, até que Ele venha e consolide seu plano de Amor, pois Ele é o fim da história humana, a alegria de todos os corações e a plenitude das nossas mais profundas e escondidas aspirações.


Direção e Administração Paroquial: Pe. Wagner da Silva Navarro Conselho Editorial: Cido e Beth Dep. Comercial: João e Maria - Fone 4441-4870 Contato Paróquia: 4605-4868 Produção gráfica e editoração Calheiros e Ribeiro Serviço de Editoração Ltda - Me Projeto Gráfico e Direção de arte: Ronaldo Calheiros - 4441-3266

“A Paróquia” é uma publicação da Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Rita de Cássia


PADROEIRA DO BRASIL PARA REFLETIR

Brasil comemora sua Padroeira Escolhas A história de Nossa Senhora de Conceição Aparecida teve início em 1717, quando três pescadores lançaram suas redes no rio Paraíba do Sul, interior de São Paulo. Após várias tentativas de pesca - em vão- , eles colheram separadamente a cabeça e o corpo da estátua de Imaculada da Conceição, mãe de Jesus. A partir daí, peixes surgiram em abundância. Este foi o primeiro milagre da padroeira do Brasil. Em seguida, o povo nomeou como Aparecida para indicar as circunstâncias misteriosas de seu achado. Em 1745, a primeira capela dedicada a Nossa Senhora da Aparecida foi aberta para visitação. Anos depois, em 1834, construíram uma Igreja maior. Já em 1930, ela a Santa foi proclamada pelo Papa Pio 11 como Rainha do Brasil e Padroeira Oficial. A imagem da padroeira se caracteriza pela cor terracota, um sorriso nos lábios, porte empinado para trás, flores nos cabelos, e broche de três pérolas. Ela foi moldada com argila pelo monge benedito Frei Agostinho de Jesus, com cerca de 4 kg e altura de 40 cm ( com a coroa).

Milagres da Padroeira Diversos milagres cercam a Nossa Senhora, entre eles o de duas velas que iluminavam uma imagem da santa se apagaram e em seguida se acenderam sem que ninguém as tocasse. Esse primeiro milagre aconteceu numa noite década de 1730. Por volta de 1850, ao passar por uma igreja com a imagem da padroeira, um escravo preso a correntes pediu para rezar, logo, enquanto orava as correntes se soltaram sozinhas.

Outra graça alcançada foi a de uma mãe e filha que caminhavam às margens do Rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comentou a surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina passou a enxergar. Dia da Nossa Senhora Aparecida O Santuário Nacional de Aparecida deve receber, nesta quarta-feira, cerca de 90 mil fieis para a festa de Nossa Senhora Aparecida. Muitos deles chegam a pé, em romaria, para pagar promessas e agradecer as bênçãos. Boa parte deles podiam ser vistos caminhando pela rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Cerca de 3.000 pessoas fazem este caminho nos dias que antecedem a festa de Nossa Senhora Aparecida.

NOSSA IGREJA

Os beatos João XXIII e João Paulo II serão canonizados em 27 de abril de 2014 Os beatos João XXIII e João Paulo II serão canonizados em 27 de abril de 2014. A data foi anunciada nesta segunda-feira, 30, em Consistório ordinário público presidido pelo Papa Francisco. A reunião do Papa com os cardeais aconteceu às 10h (horário em Roma) com os cardeais presentes em Roma. A data escolhida coincide com o segundo domingo do tempo pascal, da Divina Misericórdia, celebração instituída por João Pau-

lo II e na véspera da qual o Papa polaco faleceu, em 2005. Durante a viagem de regresso do Brasil em julho, o Papa Francisco justificou a decisão de juntar no mesmo dia a canonização dos seus dois predecessores: “Fazer a cerimônia de canonização dos dois juntos quer ser uma mensagem para a Igreja: estes dois são bons, eles são bons, são dois bons”. Francisco reconheceu oficialmente um segundo milagre de João Paulo II

em julho, depois de ter recebido o parecer favorável da Congregação para as Causas dos Santos, o que vai permitiu avançar com a canonização do beato polaco. O Vaticano não deu qualquer informação sobre a natureza deste segundo milagre. No mesmo dia, Francisco aprovou a canonização de João XXIII, falecido há 50 anos, após ter recebido o parecer favorável da Congregação para as Causas dos Santos, dispensando o reconhecimento de um novo milagre.

João Paulo II

João XXIII

João Paulo II foi proclamado beato por Bento XVI em 1º de maio de 2011, na Praça de São Pedro. A penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica, concluiu uma primeira fase de trabalhos, iniciada em maio de 2005, incluindo o processo relativo à cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que o Vaticano considerou um milagre, depois do repentino desaparecimento da doença de Parkinson na religiosa. Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa a 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polônia), em 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, em 2 de abril de 2005. A Igreja Católica celebra a memória litúrgica de João Paulo II em 22 de outubro, data que assinala o dia de início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.

Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bérgamo, onde foi pároco, professor no Seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial. João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953. Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII. João XXIII foi declarado beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000.

Colaboração Paulo e Edna Piovezani

Pedro era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral, e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava a ele: “como vai você?” - Melhor que isso, só dois disso!, respondia. Ele era gerente de uma cadeia de restaurantes, e todos os garçons seguiam seu exemplo. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Pedro, prontamente estava lá mostrando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Observando seu estilo, realmente eu ficava curioso. Certo dia, perguntei: - Eu não acredito! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo! Como você consegue? Ele respondeu: - Toda manhã acordo e digo a mim mesmo: Pedro, você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral. Escolho estar de alto astral, claro! A todo momento acontece alguma coisa desagradável; eu posso escolher ser vítima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso! A todo momento alguém vem reclamar da vida comigo; eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida. Argumentei: - Tá certo! Mas não é fácil assim! - É fácil sim - disse Pedro - A vida é feita de escolhas. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar no seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso. Em suma: escolhe como viverá sua vida! Eu refleti no que Pedro disse. Algum tempo depois, perdemos o contato, mas freqüentemente eu pensava nele quando precisava tomar alguma decisão. Alguns anos depois, ouvir dizer que Pedro havia feito algo que nunca se deve fazer, quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, conseqüentemente, foi rendido por três assaltantes armados, que o obrigaram a abrir o cofre do restaurante. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, trêmula, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Pedro foi encontrado rapidamente, e foi levado, às pressas, ao Pronto-Socorro local. Depois de 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Pedro foi liberado do hospital, com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. Encontrei-me com Pedro 6 meses depois do acidente. - Como vai você? perguntei. - Melhor que isso, só dois disso! Quer ver minhas cicatrizes? Enquanto eu as olhava, perguntei o que se passou pela mente dele, quando os ladrões invadiram o restaurante. - A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos. Quando estava baleado no chão, lembrei que tinha duas escolhas: viver ou morrer. Eu escolhi viver! - Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos? - Os paramédicos foram ótimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência, e vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: “ Ele é um homem morto”. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. - Sim - respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta. Eu respirei fundo e respondi: - Balas de revolver! Enquanto eles riam, eu disse: - Quero viver. Me operem, assim mesmo! Pedro sobreviveu graças à experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em plenitude, viver por completo. Atitude é tudo.


ARTIGO

Dízimo é Partilha!

tema de som funcionando, e muitas vezes nem nos damos conta que tudo isso só esta dessa forma, pois foi o nosso dizimo que ajudou a realizar essas obras. Não poderíamos esquecer dos matérias li-túrgicos( hóstias, cálices, cibórios, etc.), a conta de agua, luz material para a secretaria, salario para manter os funcionários, manutenção da igreja, despe-sas pastorais com a formação, com a manutenção dos locais para reuniões, tantas despesas com a promoção humana e social. Para atender todas estas necessidades e outras aqui não mencionadas a paroquia necessita da sua ajuda, que

através do seu dizimo pode realizar. O dizimo se divide em três dimensões: DIMENSÃO RELIGIOSA: Manter todos os gastos da igreja; salários, velas, despesas com agua e luz, matérias de limpeza, etc. DIMENSÃO MISSIONÁRIA: Investir nas diversas pastorais da igreja, dos jo-vens, da família, dos idosos....e na formação de novos catequistas, lideres da comunidade, etc. DIMENSÃO SOCIAL: Investir em obras de caridade, ajudar aos mais necessi-tados, cesta básica, remédios, etc.

PASSAGENS BÍBLICAS QUE FALAM SOBRE O DIZIMO:

Nosso dizimo vai além de apenas uma contribuição, ele também ajuda na própria evangelização. Quando vamos a igreja participar da san-

ta missa, perce-bemos que tudo que existe aqui é para nosso próprio bem. Nós encontramos tudo que é necessário para uma boa celebra-

ção. Nós entramos e sentamos nos bancos, esta tudo limpo, olha para o altar, velas acesas e flores. Olha para cima, a luz esta iluminado, o sis-

“Todos os dízimos da terra - seja dos cereais, seja das frutas - pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor. Se um homem desejar resgatar parte do seu dízi-mo, terá que acrescentar um quinto ao seu va-lor. O dízimo dos seus rebanhos, um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor, será consagrado ao Senhor. Levítico 27:30-32 Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 2 Coríntios 9:7 Do senhor é a terra e tudo que nela existe, o mundo e os que nele vivem. Salmos 24: 1 ALGUMAS RAZOES PARA VOCÊ DOAR O DIZIMO: 1- O dizimo é uma profunda relação entre você e Deus. 2- O pratica do dizimo integra você cada vez mais à comunidade. 3- Ofertar o dizimo é sinal de reconhecimento pelos dons recebidos de Deus. 4- O dizimo ajuda também a evangelizar 5- Com a oferta do dizimo, você será participante ativo na construção do Reino de Deus. Venha ser um dizimista na nossa paroquia, seja você também um grande participante da obra de Nosso Senhor.


Os Ritos da Dedicação

Colaboração Seminarista Diego

2ª parte

Estamos cada vez mais próximos da grande celebração da dedicação da igreja Sagrada Família, sendo assim concluiremos nesta edição nossa análise sobre os ritos que compõem esta cerimônia.

Depois da Profissão de fé inicia-se a terceira parte, os ritos propriamente da dedicação. Invocamos através da Ladainha a intercessão dos santos e santas de Deus, em seguida depositaremos sob o altar as relíquias das Santas: Maria Bernarda Bütler, Cândida Maria de Jesus e Rita de Cássia, significando que a vida e o exemplo dos santos tem seu princípio no sacrifício do Cristo Cabeça, também como encontra-se em Ap 6,9: “Vi debaixo do Altar as almas dos que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho prestado”. Estando pronto para serem dedicados, altar e igreja, o se-

nhor Bispo profere a solene Prece da dedicação onde se afirma o propósito de dedicar para sempre a igreja ao Senhor e o novo altar. O Bispo eleva a súplica a Deus implorando que “habite sempre na nova igreja e inunde com santidade celeste o novo altar, para que ao redor da mesa do altar os fieis celebrem o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da Palavra e do Corpo de Cristo”. Depois da Prece da dedicação seguem-se os ritos da unção, incensação, revestimento e iluminação do altar. Unção: O novo altar e as paredes da igreja são ungidos com o Santo Óleo do Crisma. Em virtude da unção o

altar torna-se símbolo de Cristo, que é o “Ungido” por excelência, a unção da igreja significa que ela está dedicada toda inteira e para sempre ao culto cristão; as quatro unções servem para significar que a igreja é a imagem de Jerusalém, a cidade santa. Incensação: O incenso é queimado sobre o altar, simbolizando o sacrifício de Cristo, que ai se perpetua no mistério, subindo a Deus em odor de suavidade, como também as orações dos fieis que chegam ao trono de Deus. A incensação de todo espaço da igreja indica ser ela agora uma casa de oração e o povo de Deus, que é o templo vivo, onde cada fiel é al-

tar espiritual. Revestimento do altar: indica que o altar cristão é ara do sacrifício eucarístico e mesa do Senhor; ao seu redor os sacerdotes e os fieis, numa única e mesma ação, mas com funções diferentes, celebram o Mistério da morte e ressurreição de Cristo e participam da Ceia do Senhor. O altar tem caráter de mesa da refeição sacrifical. Iluminação do altar e da igreja: lembra-nos que Cristo é a luz para a revelação dos povos; com sua claridade resplandece a Igreja, e, através desta, toda a família humana. Tudo pronto para o ápice da celebração, Liturgia Eucarística, onde renovamos o Sacrifício Eucarístico de Cristo, a parte indispensável e a mais antiga de todo o rito. Aqui se alcança a finalidade para a qual foi construída a nova igreja e o novo altar. É também a Eucaristia que consagra o novo altar, pois como afirmaram os antigos Padres da Igreja: “Este altar é admirável, porque, sendo pedra por sua natureza, torna-se santo depois que acolheu o Corpo de Cristo”. Ao final do momento de Comunhão, o Bispo leva o Santíssimo Sacramento pela primeira vez ao novo sacrário, inaugurando assim a Capela do Santíssimo. Preparemos-nos de coração e espírito para este grande dia que se aproxima. Como já vimos antes, a dedicação de uma nova igreja é motivo de alegria imensa para a comunidade que a vive, sendo assim, que nossas vidas se encham de alegria e júbilo por tão grande graça. Que o Senhor nos abençoe!

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Aniversariantes - Outubro Aniversariantes Santa Rita Adailton Menuchi Alessandra Fumagali André dos Santos Ferreira Antonia Maria da Silva Aparecida de Paula Queiróz Alves Arcélio Bueno Beatriz dos Reis Alves Bernadete Aparecida de Oliveira Bianca Cristina Makiolki Celina Maria Canuto Barbosa Delfina Cagalho Toledo Dioneis Maria da Silva Makiolki Eclemy Ferreira Santos Elaine de Souza da Silva Elenice Domingues Verdelho Eneida da Cruz Martins Ezildinha Eliete Pesenti Fabiana Domingues Cardoso Francisca Vitalina de Souza Alencar Gilca Aparecida Givaldo Alves de Souza Glauber Tadeu de Oliveira Grace Capuchinho Filho Hilda Pereira Ilson Furiatti Itamar Coutinho Filho Ivone Aparecida Melado Farias José Romão de Souza Josefa André de Araújo Leite Josenilda Maria Conceição de Melo Luzia Bispo Santos Márcia Antonia Pereira Martinelli Marcos Aurélio Lourença Garça Margarete Silva Brito Cruz Maria Aparecida da Silva Oliveira Maria das Graças Vieira Batista Maria das Neves Eurides Agustinho Maria José Pinto Mariano Maria Madalena da Conceição Marileide Chaves de Souza Silva Marlene Aparecida Toledo Milton Machado da Silva Orlete Batista Santos Reginaldo Souza Lacerda Solange AP. Vaz da Silva Valdir Giorgi Gonçalves Sagrada Família

Adhemar Lima Dos Santos Alice De Carvalho Santos José Luiz Amanço Dos Santos Katia Santos Do Nascimento Silva Maria Cristina Do Sacramento Maria Margarida Marujo Maria Zuleide Da Silva Santos Mosat Manoel De Messias Siony Borroso De Oliveira Vany Bezerra Dos Santos Pereira Maria Francisca Da Conceição João Carlos Da Silva Jose Marcelino Da Silva Katia Santos Do Nascimento Silva Marcelo Ferreira De Azevedo Maria Cristina Do Sacramento Rita De Cassia Amorim Ronaldo Alves Pereira Selma Leite Batista Dos Santos São Luiz Amara Hilda Antonia Ap. Vitareli Novais Elias Bispo Alves Aremita Martins Rodigues Eric Josue da Silva Fernando Alves dos Santos Geraldo Domingos da Luz Isabel de Fátima Scarpo Jesus Ap. Gomes José Luiz Amancio dos Santos Luciana Pinto de Castilho Maria Guida Franco Vieira Max Marcellus W. Silva Michele Gomes Osvaldo Marques das Neves Paulo Henrique da Silva Piedade Gonçalves Rita de Cássia Miranda Requias Shirlei Fonseca Pierangelli Vania Lucia F. Ramalho Veraci M. Zandelli Walter dos Santos Adailton Menuchi Antonia Rosa Daniel Lira João Duarte Bezerra José Rodrigues Paulo Henrique da Silva



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