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informativo da pascom da paróquia santa rita de cássia - laranjeiras
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sobre a paróquia Expediente Paróquia Santa Rita de Cássia Rua Casimiro de Abreu, 119 Laranjeiras - Caieiras Fone: 4605-4868 e 4441-2733 whatsapp: 94746-7440 Horários de Missas Sexta às 20h Domingo às 07h30, 09h30 e às 18h Horário da Secretaria De Terça à Sexta das 08h às 20h e aos Sábados das 08h às 12h/ 13h às 18h www.santaritalaranjeiras.com.br Comunidade São Luis M. Montfort Rua Tico-Tico, 101- Portal das Laranjeiras Fone: 4441-4423 e-mail: saluismaria@yahoo.com.br Missas Todas Sextas: Missa Devocional ao Sagrado Coração de Jesus às 09h Sábado às 19h Domingo às 07h30 e 10h30 Horário da Secretaria: Segunda a Sexta das 09h às 17h Sábados das 09h às 13h Comunidade Sagrada Família Rua Cardeal, 759 Portal das Laranjeiras II Missas Domingo às 09h e 19h Segunda às 20h Comunidade São Cristóvão Rua Canário, 690 Jd. Helena Missas Segunda às 20h Comunidade Nossa Senhora da Rosa Mística Rua Aparecida de Jesus Silva 147 - Jd. Morro Grande Missas Terças-feiras às 20h
a paróquia informativo da pascom da paróquia santa rita de cássia - laranjeiras
Direção e Administração Paroquial: Pe. Wagner da Silva Navarro Conselho Editorial: Andrea, Cris, Daniela, Emerson, Jonathan, Leandro, Marli, Padre Wagner, Ronaldo, Tereza Dep. Comercial: João Batista Leandro Simões - Fone 96966-0598 Contato Paróquia: 4605-4868 Produção gráfica e editoração Jornal Primeira Impressão - Caieiras Projeto Gráfico e Direção de arte: Ronaldo Calheiros - 4441-3266
“A Paróquia” é uma publicação da Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Rita de Cássia
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palavra do padre
Amados irmãos e irmãs, A Sagrada Escritura é o conjunto dos livros escritos por inspiração Divina, nos quais Deus se revela a si mesmo e nos dá a conhecer o mistério da sua vontade. O Antigo Testamento contém a revelação feita por Deus antes da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo. O Novo Testamento contém a revelação feita diretamente por Jesus Cristo e transmitida pelos Apóstolos e outros autores sagrados. «A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas» (Constituição Dogmática Dei Verbum). O mês de setembro, dedicamos ao incentivo, para que todo o nosso povo de Deus se aproxime das Sagradas Escrituras. Muitas vezes, podemos não entender alguns nomes, situações ou até mesmo alguma das passagens, principalmente, quando não entendemos o contexto de como foi ou está empregada àquela passagem bíblica. De certo modo, isso exige esforço de nós e contato, por isso, convido para que todos tenham coragem e determinação. Escolha um livro da Bíblia, pode ser este grande ou pequeno, leia as notas de instrução ou o rodapé, no final de cada página, busque e pesquise o significado. A Bíblia possui a história da nossa fé, do Povo de Deus e sua Igreja. Tanto faz bem para nossa vida, como para a vida da Igreja uma vida pautada pelos ensinamentos daquela que podemos chamar do nosso manual. Sim a Bíblia é o manual da vida, pois nela está contida a Palavra de Deus que deve nortear toda nossa existência. Nós Católicos Apostólicos Romanos não devemos, nem tão pouco podemos fazer uma leitura fundamentalista da Bíblia, isto é, só podemos ler e interpretá-la a partir de dois outros pilares da nossa fé: Sagrada Tradição e Sagrado Magistério, o importante é que não saiamos por ai fazendo leituras e analises particulares da Sagrada Escritura, sem antes, procurar saber se de fato estamos caminhando com a Igreja que sempre nos orienta e instrui neste sentido. No dia 15 rezaremos a memória de Nossa Senhora das Dores, contemplamos a angústia e tristeza que Maria, Mãe de Jesus, sofreu durante sua vida. Como fiel discípula ela passou por sete dores que são: A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35); A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21); O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51); O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 2731);O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 2527); Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61); O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56). Que por meio desta meditação possamos também associar as nossas dores e colocá-las aos pés da Cruz. No dia 14, celebramos a Exaltação da Santa Cruz. A cruz sinal de morte e humilhação, se torna, por meio de Jesus Cristo, símbolo da vitória sobre a morte. A morte não tem mais poder sobre nós. No madeiro, Jesus pagou por todos os nossos pecados, e deu o exemplo a todos nós, nos amando até o fim, por isso, fixemos nosso olhar para a Cruz, contemplemos a sua graça e encontremos nela nossa Redenção. Amém. No mesmo dia quinze desse mês, realizaremos a 21ª edi-
ção do Baile da Amizade, já tradicional em nossa comunidade. Se você ainda não adquiriu seu convite, procure o mais rápido possível, pois estão se esgotando rapidamente! Virá alegrar-nos com sua apresentação a Banda Santa Maria, já famosa por sua qualidade! Sei que, como já tem sido nos últimos anos, será um momento de confraternização e alegria! No próximo dia 28, celebraremos a festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, com Santa Missa às 19h30, presidida pelo Pe. Denis-Ricard, pároco e reitor da Paróquia Nossa Senhora Virgem dos Pobres. Será o encerramento da nossa novena em honra a São Miguel Arcanjo! Temos vivido momentos de profunda espiritualidade a cada sexta-feira, sendo bonito ver a fé de nosso povo, que sabe que sua esperança é Deus! Mas não nos esqueçamos: antes de procurar os milagres de Deus, procuremos o Deus dos milagres! Que São Miguel nos ajude cada vez mais a sermos discípulos fiéis e comprometidos de Jesus! É bom lembrá-los, uma vez que as eleições se aproximam, que é muito importante exercer a cidadania e escolher um dos candidatos e votar, muito embora exista uma descrença na política precisamos acreditar que a justiça social começa por nossos governantes. Afirma o Santo Padre o Papa Francisco que “Um bom católico não se envolve na política. Isso não é certo. Este não é um bom caminho. Um bom católico deve empenhar-se na política, oferecendo o melhor de si, para que o governante possa governar. Mas, qual é a melhor coisa que podemos oferecer aos governantes? A oração! Isso é o que diz Paulo: ‘A oração por todos os homens e pelo rei e por todos os que estão no poder’. ‘Mas, Padre, aquela é uma má pessoa, tem que ir para o inferno...’.” Reza por ele, reza por ela, para que possa governar bem, para que ame o seu povo, para que sirva ao seu povo, para que seja humilde “ “Um cristão que não reza pelos seus governantes não é um bom cristão! “. Política, um dever do católico Atuar na política, diz o Papa Francisco, é uma das formas mais altas de caridade. Por fim, recordo-vos da Rifa, que estamos realizando em prol de nossas obras. Os prêmios serão sorteados em dezembro! Aos poucos estamos reformando e ampliando a Casa de Formação e em seguida, iniciaremos a construção da Capela de São Cristóvão. São grandes obras e, portanto, custosas, de modo que precisamos de sua ajuda! Adquira seu número e, se possível, nos ajude também a vender um talão. Maiores informações você pode ter em nossa secretaria paroquial. Já nos preparemos para viver intensamente o próximo mês, que nos reserva muitas atividades, dentre as quais já destaco, em nível nacional, a Campanha Missionária e, em nível diocesano, a Campanha do Dízimo! Duas dimensões da vida cristã que se entrelaçam… Por intercessão de Santa Rita de Cássia e dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, a todos a minha bênção.
Pe. Wagner da Silva Navarro Pároco
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matéria de capa
Papa: Famílias, esperança da Igreja e do mundo No sábado, dia 25 de agosto, o Papa Francisco se encontrou com os participantes do 9º Encontro Mundial das Famílias, na Festa das Famílias. O evento aconteceu no Croke Park Stadium, em Dublin, na Irlanda. Francisco lembrou aos casais que o amor de Cristo, que tudo renova, é o que torna possível o matrimônio e um amor conjugal caracterizado pela fidelidade, indissolubilidade, unidade e abertura à vida. O Papa foi recepcionado pelo primaz da Igreja Católica na Irlanda, Eamon Martin, e pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a vida, Cardeal Kevin Farrel, que discursou também a todos os presentes, provenientes de 116 países. “Com imensa alegria, toda a Irlanda e os presentes lhe dão as boas vindas. Receba cem mil “bem-vindos”, Santo Padre!”, afirmou o Cardeal, reafirmando a emoção das famílias presentes. Após o discurso de boas vindas, várias apresentações se seguiram. Muita música, dança, mas também testemunhos muito ricos de vivência de fé das famílias. Se apresentaram famílias dos vários continentes, uma companhia de dança típica irlandesa, grupos que mostravam a união dos povos, números musicais, e um coral intergeracional, formado por crianças e idosos, que cantou a música “Forever Young”. Também um coral formado por paroquianos das periferias se apresentou. O cantor Andrea Bocelli cantou a Ave Maria de Schubert. O Papa Francisco começou seu discurso dizendo que os presentes formavam ali uma única família em Cristo, espalhada por toda a terra: “A Igreja é a família dos filhos de Deus; uma família, onde se regozija com aqueles que estão na alegria e se chora com aqueles que estão na tribulação ou se sentem desanimados com a vida. Uma família onde se cuida de cada um, porque Deus nosso Pai nos fez, a todos, seus filhos no Batismo.” A primeira orientação do Papa em seu discurso foi em relação ao batismo, pedindo aos pais que batizem seus filhos desde pequenos, assim que possível, justificando que “é preciso convidar cada um para a festa”, e reforçando
que uma criança batizada desde cedo é muito mais forte, por carregar em si o Espírito Santo. A seguir, o Pontífice falou sobre a exortação Amoris Laetitia, e citou o tema do encontro: “Que fisionomia teria a Igreja sem vós? Deus quer que cada família seja um farol que irradia a alegria do seu amor pelo mundo. Que cada um de nós, depois de ter encontrado o amor de Deus que salva, procuramos, com palavras ou sem elas, manifestá-lo através de pequenos gestos de bondade na vida rotineira de cada dia e nos momentos mais simples da jornada. Isso se chama santidade.” Francisco recordou que a santidade não é para poucos, e elogiou os que a vivem silenciosamente, “sem tocar a tromba”. “O Evangelho da família é, verdadeiramente, alegria para o mundo, visto que lá, nas nossas famílias, sempre se pode encontrar Jesus; lá habita, em simplicidade e pobreza, como fez na casa da Sagrada Família de Nazaré. Pais e mães, avôs e avós, filhos e netos são todos chamados a encontrar, na família, a realização do amor. A graça de Deus ajuda dia a dia a viver com um só coração e uma só alma”- e brincou: “Mesmo as sogras e as noras!” Testemunhos O Papa citou cada um dos testemunhos dados pelos casais e famílias no evento. Sobre Felicité, Isaac e Ghislain, de Burkina Faso, ressaltou a importância do perdão em família. “Gestos humildes e simples de perdão, renovados dia a dia, são o fundamento sobre o qual se constrói uma vida familiar cristã sólida. Obrigam-nos a superar o orgulho, o isolamento e o embaraço, e a fazer paz.” E pediu a todos os presentes que repetissem
as três palavras: “Desculpa, por favor e obrigado”. O Papa agradeceu ao casal Nisha e Ted, da Índia, pelo testemunho em relação à comunicação na família. “Ajudaste-nos a compreender que os meios de comunicação social não são necessariamente um problema para as famílias, mas podem contribuir para a construção duma “rede” de amizade, solidariedade e apoio mútuo. As famílias podem conectarse através da internet e beneficiar disso. Os meios de comunicação social podem ser benéficos, se forem usados com moderação e prudência.” Sobre Enass e Sarmaad, e Rammy e Meelad, Francisco ressaltou como o amor e a fé em família podem ser fontes de força e paz, mesmo no meio da violência e da destruição, causadas pela guerra e a perseguição. “Em cada sociedade, as famílias geram paz, porque ensinam o amor, o acolhimento e o perdão, que são os melhores antídotos contra o ódio, o preconceito e a vingança que envenenam a vida de pessoas e comunidades.” Crianças e Idosos Francisco lembrou aos casais que o amor de Cristo, que tudo renova, é o que torna possível o
matrimônio e um amor conjugal caracterizado pela fidelidade, indissolubilidade, unidade e abertura à vida. “Foi o que quis evidenciar no quarto capítulo de Amoris laetitia. Vimos este amor em Mary e Damian e na sua família com nove filhos. Obrigado pelas vossas palavras e o vosso testemunho de amor e fé! Experimentastes a capacidade que o amor de Deus tem de transformar completamente a vossa vida e de vos abençoar com a alegria de uma linda família.” O Santo Padre recordou o testemunho de Aldo e Marissa, casados há mais de cinquenta anos, e afirmou que as famílias são chamadas a continuar a crescer e seguir em frente, mesmo no meio de dificuldades e limites, precisamente como fizeram as gerações passadas. “ Todos somos parte duma grande família de famílias, que remonta ao início dos tempos. As nossas famílias são tesouros vivos de memória, com os filhos que, por sua vez, se tornam pais e, depois, avós. Deles recebemos a identidade, os valores e a fé.” Ressaltando o que vêm dizendo em vários discursos, Francisco reafirmou a importância do papel dos avós e das crianças na família:
“Uma sociedade que não valorize os avós é uma sociedade sem futuro. Uma Igreja que não tenha a peito a aliança entre gerações acabará sem o que conta verdadeiramente, o amor. Os nossos avós ensinam-nos o significado do amor conjugal e paternal. Eles próprios cresceram numa família e experimentaram o afeto de filhos e filhas, de irmãos e irmãs. Por isso, constituem um tesouro de experiência e sabedoria para as novas gerações. É um grande erro não interpelar os idosos sobre as suas experiências ou pensar que seja uma perda de tempo conversar com eles.” O Papa concluiu seu discurso afirmando que as famílias são o futuro da humanidade: “Vós, famílias, sois a esperança da Igreja e do mundo! Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, criou a humanidade à sua imagem para fazê-la participante do seu amor, para que fosse uma família de famílias e gozasse daquela paz que só Ele pode dar. Com o vosso testemunho do Evangelho, podeis ajudar Deus a realizar o seu sonho. Podeis contribuir para aproximar todos os filhos de Deus, para que cresçam na unidade e aprendam o que significa, para o mundo inteiro, viver em paz como uma grande família.”
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pastorais
Nossas pastorais Pastoral dos Coroinhas e Acólitos A Pastoral dos Coroinhas e Acólitos é um grupo composto por jovens e crianças que tem como principal objetivo auxiliar o sacerdote nas funções litúrgicas durante o Santo Sacrifício Eucarísticos, rituais sacramentais e demais serviços. Essa pastoral tem como padroeiro o glorioso São Tarcísio. São Tarcísio viveu em Roma por volta do ano 258 da era cristã, era coroinha de sua comunidade local, na perseguição que se instaurava naquela época pelo Imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Durante essa perseguição muitos cristãos tinha em seu coração o desejo ardente de se alimentar com Jesus Eucarístico nas prisões ou até mesmo antes da morte, mas a grande dificuldade era entrar na prisão com a Sagrada Comunhão. O Papa Sisto II vivenciando essa realidade e acolhendo às inspirações do Espirito Santo, sentia o forte desejo de levar a Sagrada Comunhão aos cristãos que estavam encarcerados, mas não sabia como levar a comunhão sem ser notado pelos guardas. Foi então que o coroinha Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceuse dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Mas o papa, olhando para ele, disse: “És jovem ainda, Tarcísio, e não sabes desempenhar esta santa missão”. Tarcísio retrucou: “Tanto melhor,
porque de mim ninguém desconfiará, podendo de tal maneira me aproximar de nossos irmãos encarcerados. E também sei guardar as Santas Hóstias e nunca as entregarei aos pagãos.” Diante de tal atitude o Papa não teve dúvida e entregou a ele uma caixa de prata com as Hóstias. Tarcísio sai corajosamente rumo à sua missão levando consigo uma caixinha de prata com as sagradas comunhões que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas passado pela via Ápia uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Tarcísio negou-se veemente em responder, os rapazes tentam arrancar a força o que Tarcísio levava, no entanto, Tarcísio segurava com tanta firmeza o tesouro, que força alguma conseguiu arrancá-lo. Os rapazes então bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto os rapazes tentaram pegar a caixa, mas não conseguiram, ficaram perplexo se perguntando o que Tarcísio estava levando que não soltava de hipótese alguma. Os rapazes foram embora e deixando morto o menino Tarcísio. Depois de morto, seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, revistaram o corpo, mas nada foi encontrado com referência ao Sacramento de Cristo, foi levado então às
catacumbas, onde foi sepultado. São Tarcísio é padroeiro dos Coroinhas e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto. Todo Cristão é vocacionado a santidade “sede santos, porque eu sou santo” (Cf. Pd 1;16) a exemplo de São Tarcísio os coroinhas e acólitos se empenham nessa vocação através do seu serviço ao altar de Deus e da Igreja “Subirei ao altar de Deus. Do Deus que é a alegria da minha juventude” (Cf. Salmo 42, 4). Portanto à pastoral dos acólitos e coroinhas não é apenas um serviço, é um chamado à vida de santidade e oração. Se uma criança ou jovem querem ser bons coroinhas e acólitos, o meu conselho é investir na oração do Santo Terço rezando-o todos os dias. Esse investimento es-
“Todo Cristão é vocacionado a santidade “sede santos, porque eu sou santo” (Cf. Pd 1;16) a exemplo de São Tarcísio os coroinhas e acólitos se empenham nessa vocação através do seu serviço ao altar de Deus e da Igreja” piritual nos dará bons coroinhas e acólitos. Os Acólitos e Coroinhas da Paróquia Santa Rita de Cássia se reúnem uma vez por semana para as formações. As formações semanais tem como principal objetivo transmitir o conhecimento da liturgia da Igreja, eles são preparados para desempenhar suas funções no presbitério com atenção, zelo e humildade, muito mais que apenas o saber o litúrgico, o coroinha deve aprender as virtudes da humildade, obediência ao seu pároco e formadores, zelo pelo sagrado, e ser gentil com os membros da comunidade, tem também como objetivo servir de exemplo e guia nas celebrações litúrgicas da Igreja. Portanto se você não sabe o que fazer diante de um rito ou um momento de uma celebração, olhe para os acólitos e coroinhas como um
guia para te ajudar. As nossas formações acontecem aos sábados, na matriz acólitos e ancilas ás 10h e coroinhas 14h, comunidades São Luís e Sagrada Família ás 14h. Para mais informações procurar os formadores de cada comunidade. A exemplo de Nossa Senhora que se fez servidora do projeto de Deus, “Eis a serva do Senhor, faça se em mim segunda a tua palavra” (Cf. Lc 1;38), os coroinhas e acólitos são servidores de Cristo presente na eucaristia e no sacerdote. Sendo assim rezem pelos coroinhas e acólitos dessa Paróquia, peçam a intercessão de São Tarcísio e de Nossa Senhora sobre cada criança e jovem que doam os seus finais de semana para servir ao altar de Deus e a comunidade. Contamos com a oração de todos.
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Cidadania
SIM À VIDA!
Setembro Amarelo: falar é a melhor solução. A ideia é promover o debate sobre suicídio Durante todo o mês de setembro, é comum ver espaços públicos e privados decorados e/ou iluminados com a cor amarela. Esta iniciativa é para chamar a atenção para o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado dia 10 de setembro. Este ano, campanha do Setembro Amarelo tem como tema: ”Falar é a melhor solução”. A ideia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio, além de divulgar o tema e alertar a população sobre a importância de sua discussão. O suicídio é um problema de saúde pública no Brasil e os casos tem crescido, principalmente, entre os jovens. De acordo com números do CVV – Centro de Valorização da Vida , 32 brasileiros se matam por dia, média de 1 morte a cada 45 minutos. Essa taxa é maior do que a de vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer. No Brasil, o CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. O bispo de Campos (RJ) e referencial da Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Roberto Ferrería Paz, esse tipo de campanha é preventiva e educativa já que possibilita alertar pais, educadores e as pastorais que lidam com o jovem encaminharem e tomarem medidas de cunho terapêutico para situações de depressão, pânico e outras doenças que sem cuidado possam induzir ao suicídio.
De acordo com o site oficial da campanha, tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas. A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta. Para dom Roberto Ferrería Paz, certamente que o suicídio é uma temática a ser tratada com responsabilidade e profissionalismo evitando-se qualquer abordagem superficial que possa provocar comportamentos imitativos ou atingir jovens sugestionáveis. “A muito tempo a Igreja superou o enfoque moralista da questão para refletir mais a necessidade de uma abordagem mais ligada a saúde mental e espiritual em resposta a uma sociedade profundamente carente de sentido e vazia existencialmente”, ressalta. O CVV alerta que a sociedade em geral precisa reconhecer sinais, diferenciar mitos e verdades, ouvir profissionais e ter acesso a formas de apoio. Falar também é a melhor solução já que a pessoa
que pensa em suicídio sofre uma grande dor e não vê saída para ela. Em geral, quem pensa em suicídio não quer necessariamente morrer, mas fazer aquela dor sair, mas não sabe como. Dom Roberto Ferrería Paz acredita que o suicídio é um indicador de desespero e falta de razões para viver. O bispo cita: ‘Vitor Frankl sempre afirmava que todas as pessoas precisam de um sentido para viver de um sonho, de esperança’. “Não desconhecendo que podem haver também motivos químicos e orgânicos, devemos com o papa Francisco dizer aos jovens e adultos que não deixem que lhes roubem a esperança”, completa. A mobilização de combate ao suicídio pode ser feita de diversas formas. Seja com ações informativas em empresas, os órgãos públicos se iluminando de amarelo ou cada pessoa pode se mobilizar compartilhando informações sobre o movimento Setembro Amarelo nas redes sociais, levantando o tema em seus grupos e buscando informações confiáveis sobre o assunto. Mais informações podem ser acessadas no site: www.setembroamarelo.org.br.
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Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira Bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM)
Eleições 2018: importância do voto, como prática de cidadania Vivemos no Brasil mais um ano de eleições: vamos através do VOTO eleger quem vai conduzir o Poder Executivo nos Estados (Governador/a) e no País (Presidente/a), bem como nossos representantes na Assembleia Legislativa dos Estados (Deputado/a Estadual), Câmara Federal (Deputado/a Federal) e Senado (Senador/a). Em sua mensagem para as Eleições deste ano a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nos incentiva a efetiva participação dos católicos e das católicas neste exercício direto de democracia representativa. Afirmam os nossos Bispos: “Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania”.Como afirmam os Bispos, o voto não esgota o exercício da cidadania, mas tem um valor fundamental para que consigamos manter o Brasil vivendo a democracia. Por isto a Igreja nos incentiva a exercer este nosso direito de votar, mas nos pede que nosso Voto seja CONSCIENTE (saber em quem estamos votando, procurar conhecer os candidatos/as, seus partidos, suas propostas para o Brasil, para o Estado, a região e o município onde moro); LIVRE (votar em quem queremos e não em quem alguém manda que votemos; votar porque acreditamos na pessoa que estamos votando e nas suas propostas em vista do bem comum e não vender o voto, porque voto não tem preço, tem consequência; vender e comprar voto é crime pela lei 9840/ 1999); RESPONSÁVEL (votar sabendo que nosso voto pode ajudar a construir o bem comum, objetivo próprio da política e não votar pensando em tirar vantagens pessoais, para nossa família ou para nosso grupo de amigos e de amigas). Na Cartilha de Orientação Política da CNBB, encontramos um alerta sobre uma falsa notícia que circula pelas redes sociais de que quando os votos nulos e brancos ultrapassam 50% a eleição é anulada. A Cartilha conclui dizendo: “Votar nulo ou branco é como a atitude de Pilatos, que lavou as mãos. A melhor forma de protestar contra os corruptos é votar num bom candidato e depois acompanhar e fiscalizar os eleitos” (cf. página 20). A CNBB nos convida a viver nosso compromisso com a política em tempos de Eleição, em três momentos importantes: o ANTES (“conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha eleitoral torna-se oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento” – Mensagem da CNBB para as Eleições/2018); DURANTE (comparecer às urnas e votar de forma consciente, livre e responsável); DEPOIS (acompanhar os eleitos e as eleitas para que possam cumprir o que prometeram, promovam políticas públicas para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente dos mais pobres e marginalizados, apliquem corretamente o dinheiro público, sendo transparente e combatendo a corrupção; ajudar no controle social das contas públicas; participar efetivamente nos Conselhos Paritários; ser presença e acompanhar o poder legislativo nos três níveis: municipal, estadual e federal). Vamos participar e vivenciar uma das práticas de cidadania ativa: VOTAR!
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