Jornal A Paróquia - Edição 134 de Fevereiro de 2019

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sobre a paróquia Expediente Paróquia Santa Rita de Cássia Rua Casimiro de Abreu, 119 Laranjeiras - Caieiras Fone: 4605-4868 e 4441-2733 whatsapp: 94746-7440 Horários de Missas Sexta às 20h Domingo às 07h30, 09h30 e às 18h Horário da Secretaria De Terça à Sexta das 08h às 20h e aos Sábados das 08h às 12h/ 13h às 18h www.santaritalaranjeiras.com.br Comunidade São Luis M. Montfort Rua Tico-Tico, 101- Portal das Laranjeiras Fone: 4441-4423 e-mail: saluismaria@yahoo.com.br Missas Todas Sextas: Missa Devocional ao Sagrado Coração de Jesus às 09h Sábado às 19h Domingo às 07h30 e 10h30 Horário da Secretaria: Segunda a Sexta das 09h às 17h Sábados das 09h às 13h Comunidade Sagrada Família Rua Cardeal, 759 Portal das Laranjeiras II Missas Domingo às 09h e 19h Segunda às 20h Comunidade São Cristóvão Rua Canário, 690 Jd. Helena Missas Segunda às 20h Comunidade Nossa Senhora da Rosa Mística Rua Aparecida de Jesus Silva 147 - Jd. Morro Grande Missas Terças-feiras às 20h

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Direção e Administração Paroquial: Pe. Wagner da Silva Navarro Conselho Editorial: Andrea, Cris, Daniela, Emerson, Jonathan, Leandro, Marli, Padre Wagner, Ronaldo, Tereza Dep. Comercial: João Batista Contato Paróquia: 4605-4868 Produção gráfica e editoração Jornal Primeira Impressão - Caieiras Projeto Gráfico e Direção de arte: Ronaldo Calheiros - 4441-3266

“A Paróquia” é uma publicação da Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Rita de Cássia

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palavra do padre

Amados irmãos e irmãs, “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”. (Efésios 4, 32) Voltamos! Após uma breve pausa, retornamos para mais um ano na companhia do nosso jornal “A PARÓQUIA”, que é editado pela PASCOM, a Pastoral da Comunicação. O Jornal, além de noticiar os fatos da nossa comunidade, tem também o firme propósito de ajudar na evangelização. 2018 foi um ano de muito trabalho, aprendizado, conquistas e ao olhar para trás, percebemos todas as maravilhas que o Senhor nos proporcionou, algumas das quais, foram retratadas aqui nesse periódico. Infelizmente, a alegria de um novo ano foi soterrada juntamente com o mar de lama, que ceifou centenas de vidas dos nossos irmãos da cidade de Brumadinho em Minas Gerais. Uma fatalidade sem igual, que levou para junto do Pai, cerca de 166 pessoas, e esse número ainda vai aumentar, uma vez que, ainda se contabiliza 147 desaparecidos. Expresso aqui toda a minha consternação, apoio e dedico minhas orações às famílias, amigos e à todos que foram impactados com essa tragédia sem igual. Outro ocorrido que também chocou à todos nós nesse inicio de ano, aconteceu no alojamento das categorias de base do Clube de Regatas Flamengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde um incêndio deixou dez mortes e três vítimas em estado grave. Todos jovens com idades entre 14 e 16 anos, que morreram levando consigo vários sonhos, esperança e a crença de um futuro melhor. Confio à misericórdia divina e ao mesmo tempo rezo pelos falecidos e também pelos familiares e amigos que terão, daqui para frente, que conviver com a dor e ausência daqueles que se foram. Ficam aqui minhas condolências. Essas duas tragédias, são extremamente tristes, e de certo, tocou o coração de cada um de nós. O sentimento de tristeza e vazio provoca muita dor e até certas doses de arrependimento, mas quais as lições que podemos tirar dessas tragédias? Por que elas acontecem em nossas vidas? A tragédia é o antídoto que une pessoas, pois a solidariedade rompe paradigmas, preconceitos e nos ensina, mesmo que à duras penas, o quanto precisamos uns dos outros e acima de tudo, o quanto precisamos de Deus em nossas vidas! As adversidades nos ensinam que jamais devemos desistir, que mesmo abalados, temos que ser fortes combatentes e devemos prosseguir, pois a vida continua e testemunhar catástrofes, em meio a uma época onde a banalização da vida é tão latente, o que devemos fazer é empunhar a nossa fé e avivar cada vez mais, a presença de Deus em nossas vidas. Pensem na tragédia como uma forma de desenvolver compaixão e amor por outros que também sofrem e assim, praticar o perdão e a paciência em nosso dia a dia. Diferente de 2018, retornamos antes do início do tempo quaresmal, que esse ano será iniciada no dia 6 de março, com a “Missa de Cinzas”, a ser celebrada em nossa Igreja Matriz, Santa Rita de Cássia, às 20h e também na Comunidade São Luiz, às 8h da manhã. Convidamos todos os fiéis a estarem presentes, pois a Missa de Cinzas nos convida ao dever da conversão e da mudança de vida, além de nos fazer recordar o quão nossa vida é frágil e passageira. “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás”. A Quaresma é tempo de preparação, de sacrifício e morte, mas jamais devemos esquecer, que os 40 dias antecedem a volta gloriosa de Jesus, nosso salvador, que vence a morte e se faz carne no domingo da Páscoa da ressurreição. No período da quaresma que se aproxima, quero pedir à todos que intensifiquem os momentos de oração pessoal e comunitário. Observem a prática de pequenas penitências diárias. E não se esqueçam de sempre estarem próximos dos mais necessitados. Nosso Senhor Jesus nos ad-

vertiu que todas essas coisas devem ser feitas com humildade, livremente e sobre tudo em segredo. Por fim, lembrem-se, Jejuar não é fazer regime! O Jejum nos convida a sair da nossa “zona de conforto”, nos faz experimentar um momento de reflexão sobre aqueles que não possuem o mínimo necessário. O jejum desperta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo e reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome. Por fim, convido todos os cristãos à fazerem parte da vida da igreja. Participem das missas, encontros, festividades, enfim busquem a Deus, busquem a santidade também eu suas próprias vidas, pratiquem o bem e a caridade. Não vivam uma vida de egoísmo e individualidades, aproveite e faça um 2019 diferente. E você que já tem uma vida santa, que já respondeu a esse chamado, seja luz na vida dos nossos amigos leigos, profetizem a sua fé e acolham aqueles que ainda não tiveram um encontro com Jesus. E como já disse o nosso Papa Francisco, “Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo, cada um, o próprio testemunho nas ocupações de cada dia”. 2019 será um ano de inúmeras atividades em nossa paróquia e já nos próximos dias vários eventos irão acontecer em nossa comunidade entre eles, o Poderoso Cerco de Jericó, da Comunidade São Luis de Maria Montfort, que acontece entre os dias 18 e 24/02. Já no Dia 23/02, à partir das 13:00h, acontece a Festa do Sorvete da Comunidade São Cristóvão, que será realizada na Escola Luciana Pedroni. Outro importante evento acontece entre os dias 01 e 05/03, trata-se do 4º Acampamento Juvenil – Carnaval 2019. Já no dia 10/03, às 13:30h, será realizada Assembléia Paroquial na Paróquia Santa Rita de Cássia, e por fim convido todos os casais a participarem do 25º Encontro de Casais de Cristo, da Paróquia Santa Rita de Cássia, que acontecerá nos dias 22, 23 e 24/03, o (inscrições abertas). Quero ainda agradecer as mensagens e as orações pela passagem do meu aniversário natalício, celebrado no último dia 10 de janeiro. Recebi cada mensagem, com muito amor e carinho e desejo a cada um de vocês muitas bênçãos em suas vidas. Fica aqui meu agradecimento. Apesar do inicio caótico que tivemos em 2019, ainda teremos muitos dias do ano para tratar essas feridas que foram expostas. Peço a Deus por cada um de vocês e quero expressar minha gratidão à todas as Pastorais e Movimentos bem como as Comunidades pelo maravilhoso trabalho que realizaram na Paróquia Santa Rita de Cássia em 2018. O novo ano litúrgico, nos tráz a alegria e a certeza de poder iniciar uma nova etapa em nossas vidas, pois nada melhor que o “novo” para nos dar força para seguir adiante na caminhada. O desafio continua e desejo à todos um ano com muito sucesso, fraternidade, amor e saúde, sempre sobre a égide de Santa Rita de Cássia e de nosso pai, Nosso Senhor Jesus Cristo! E lembrem-se, “O Senhor nos é sempre favorável, e concede-nos sempre mais do que necessitamos!” A cada um de vocês, a minha benção e o meu carinho! Vivamos o 2019!

Pe. Wagner da Silva Navarro Pároco


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Por Lino Rampazzo, via Canção Nova

matéria de capa

dia mundial da religião Você tem feito a diferença no mundo? Comemoramos no último dia 21 de janeiro, o Dia Mundial da Religião, uma data criada para lembrar aos povos do mundo que a religião deve unir e não separar os homens. Essa circunstância pode nos levar a colocar uma simples pergunta: o que é a religião?

Antes de tudo, a religião é uma manifestação tipicamente humana: não está presente nos outros seres vivos, mas somente no homem. E trata-se de uma manifestação que encontramos na humanidade de todos os tempos e de todos os lugares. É coisa mais do que sabida que todas as culturas são profundamente marcadas pela religião e que as melhores produções artísticas e literárias, não só das civilizações antigas, mas também das modernas, inspiram-se em motivos religiosos. Uma das explicações da origem etimológica do termo religião é a seguinte: religião vem de religar, que significa “unir”: e indica a

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união do homem com sua origem e seu destino: Deus. Uma outra explicação, sempre de origem etimológica, considera que o termo religião provém do verbo “re-ler”, quer dizer, “ler de novo”. Pense, por exemplo, na “leitura” (ou interpretação) do mistério do sofrimento e da morte. Para a simples leitura da história, a morte de Jesus foi o assassinato de um inocente, condenado injustamente aos piores suplícios. Mas para o religioso cristão, que “lê de novo”, aquela morte é a salvação da humanidade, sem, com isso, negar a “leitura” da história. É bom distinguir religião como “atividade pessoal”, o

que, às vezes, é chamada de religiosidade, de religião como “instituição social”, que indica as religiões do mundo. Neste último sentido, falamos do Hinduísmo, do Budismo, do Cristianismo, do Islamismo, do Judaísmo etc. O Concílio Vaticano II, no ano de 1965, publicou um documento sobre o diálogo entre a Igreja e as religiões não cristãs, intitulado Nostra Aetate, que significa “Na nossa época”. Esse documento começa com as seguintes palavras: “Hoje, que o gênero humano se torna cada vez mais unido, e aumentam as relações entre os vários povos, a Igreja considera mais atentamente qual

a sua relação com as religiões não-cristãs”. E mais para frente, mostra qual pode ser o “elemento comum” das várias religiões. Nestes termos: “Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam seus corações: O que é o homem? Qual o sentido e a finalidade da vida? O que é o pecado? De onde provém o sofrimento e para que ele serve? Qual é o caminho para alcançar a felicidade verdadeira? O que é a morte, o juízo e a retribuição depois da morte? Finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa existên-

cia, do qual vimos e para onde vamos?”. Esse “mistério” para o qual se dirigem os anseios e as esperanças na religião é designado por um nome: Deus. Ele é o significado último da existência, o Tu com que nos encontramos em nossa solidão e em nossa angústia, o ideal supremo do homem, o horizonte de nossa caminhada e de nossos anseios. No entanto, Deus é descrito nos modos mais diversos nas diferentes religiões. Com efeito, o mistério de Deus é tão profundo e tão grande, que nenhuma palavra ou estrutura humana consegue “traduzi-lo” de maneira perfeita e completa; nossas tentativas de compreender Deus são sempre fracas. Pois Deus é, ao mesmo tempo, imanente e transcendente, ou seja, interior ao mundo e a cada ser, mas também é alguém que está acima de todos os seres. Por isso, alguns O concebem no interior do coração e outros no alto dos céus. A raiz da religiosidade é a abertura do homem para o infinito. O homem é um ser insaciável, não havendo realidade concreta fora de Deus que satisfaça seus anseios de infinitude e eternidade. Esse mundo do mistério é tão grandioso e

É bom distinguir religião como “atividade pessoal”, o que, às vezes, é chamada de religiosidade, de religião como “instituição social”, que indica as religiões do mundo. Neste último sentido, falamos do Hinduísmo, do Budismo, do Cristianismo, do Islamismo, do Judaísmo etc. maravilhoso que se prestou, muitas vezes, a sérias deformações. Mas é graças a ele que a humanidade tem conseguido viver e dar sentido a seus sofrimentos e lutas. A religião faz parte do ser do homem: sem ela, o homem fica mutilado da dimensão fundamental da própria existência. Santo Agostinho expressou a essência da atitude religiosa em sua fórmula: “Fizestenos, Senhor, para Ti e o nosso coração permanece inquieto enquanto não repousa em Ti”.


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catequese

A IMPORTÂNCIA DA CATEQUESE NA VIDA DAS CRIANÇAS

O Carnaval é uma festa aceita pela Igreja Católica?

“A catequese é um aprendizado dinâmico da vida cristã, vai além do ensino, ela põe em prática a dinâmica do encontro com Jesus Cristo. Ela educa para a vida de comunidade.” Início de ano são sempre os mesmos assuntos e preocupações que invadem os lares. É o pagamento de IPVA, de IPTU, a escolha da melhor escola para o filho, qual material comprar, enfim, tantas coisas que tomam o tempo de muitos que às vezes, acabam por deixar passar o principal que deveria vir em primeiro lugar, que é a introdução de nossas crianças na vida religiosa. Isso começa em casa, desde o seu nascimento. A família, como Igreja doméstica, deve ser o berço da iniciação cristã. A presença dos pais na vida dos filhos passa pelo amor, respeito, exemplo e valores. É na catequese familiar que se aprende o amor a Deus e o respeito à Igreja. A oração deve ser aprendida em primeiro lugar na Igreja domiciliar, que é o lar. A catequese ministrada na Igreja é um processo de educação na fé e maturidade dentro de uma comunidade, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e estimulando uma ação apostólica. É através da catequese também que a criança se prepara para a realização da sua Primeira Eucaristia. A catequese não se restringe aos encontros semanais. Isso é parte de uma estrutura que envolve a dinâmica de tornar crianças e adolescentes cristãos comprometidos com o Reino de Deus,

com a sua Palavra, a comunidade, sua família e consigo mesmo. Todo esse cuidado visa criar uma nova postura ante uma sociedade que privilegia o passageiro, o momentâneo, o fulgaz. A catequese não é apenas ensino de conteúdo durante um período na vida de crianças e adolescentes. “A catequese é um aprendizado dinâmico da vida cristã, vai além do ensino, ela põe em prática a dinâmica do encontro com Jesus Cristo. Ela educa para a vida de comunidade.”(Doc CNBB 84 – 40). Se uma análise de consciência for feita, muitos chegarão à conclusão de que, na maioria das vezes, não valorizam a vida catequética de seus filhos na comunidade. Essa educação é trocada por outras coisas supérfluas e não é dado o devido valor no que mais importa: formação

religiosa e espiritual. Os pais proporcionam a seus filhos cursos de esportes, língua inglesa, instrumentos musicais, atividades excelentes para crianças. Entretanto, omitem-se nos caminhos para esclarecer a fé em Cristo. Não aprenderam ou esqueceram que Jesus é a ”luz do mundo” (Jo8,12). Uma boa reflexão é o que é mais importante: educar seu filho na fé ou abrir mão de algumas atividades de lazer por dois anos? Deus não tira férias ou folga dos seus filhos, mas é preciso que cada um faça sua parte. Lembrar do exemplo do próprio Jesus é um ótimo exercício. Ele viveu com os apóstolos para prepará-los com seus ensinamentos. Foram três anos de caminhada e, ainda sim, no momento da cruz, muitos vacilaram.

Com o aproximar da festa de Carnaval, com certeza, esta é uma dúvida que permeia a cabeça de muitos católicos. Originadas na Grécia Antiga, as festas eram realizadas em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção, onde as pessoas se divertiam, exagerando principalmente na bebida. Em Roma também aconteciam essas festas, onde Baco, o deus romano do vinho era homenageado. Quando começam a surgir as primeiras comunidades cristãs, já encontraram uma sociedade marcada por este tipo de festas. Os cristãos, marcados pelo amor de Deus e pelo respeito absoluto às coisas sagradas, passaram a negar os exageros, tanto de bebidas, quanto de algazarras e libertinagem sexual. Para o cristão a verdadeira festa era a celebração da Vida de Jesus, e não momentos passageiros de euforia. A palavra “carnaval” parece ter origem cristã e significa “adeus carne”. O Carnaval, cuja data é fixada para antes do início da Quaresma, marcava o início do tempo em que era proibido comer carne. Assim, antes de começar o jejum, as pessoas aproveitavam para saciar seus apetites. Daí por que falamos que a terçafeira de carnaval é a terça-feira gorda! Talvez hoje essa ideia de jejum na quaresma já não seja tão usual, mas antigamente era levada muito à sério, ou seja, o carnaval era a possibilidade de extravasar antes do recolhimento penitencial. Atualmente muitos são os cristãos que participam do carnaval! Existem inclusive comunidades que desfilam na data, com os chamados “Carnaval com Cristo”. Muitas pastorais e movimentos eclesiais, as novas comunidades e as paróquias se mobilizam para realizar o tipo de carnaval cristão, no qual está presente a alegria cristã, retiros, estudos, encontros, adoração ou outras experiências espirituais. Mas é sempre bom ter cuidado com os exageros! Tudo o que é demais prejudica. O mal do carnaval não está na festa em si, mas no modo como muitos encaram estes dias. Além do mais, o carnaval já se tornou uma festa folclórica, ou seja, já faz parte da vida cultural do nosso país. Vivenciar o carnaval de modo equilibrado exige convicção de fé e maturidade humana, pois os ambientes carnavalescos, infelizmente, podem nos apresentar muitas situações de pecado. Expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência, dizia santo Afonso! Cabe a cada um, saber até onde pode ir, afinal somos donos de nossas escolhas, atitudes e comportamentos!


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internet

Papa fala sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais O tema escolhido pelo Papa Francisco, para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019, foi : “Somos membros uns dos outros” (Ef 4:25). Das “comunidades” para as comunidades. Tema bastante pertinente, uma vez que o mundo inteiro está preocupado com o destino das relações por meio da internet, e o tema em questão, enfatiza a importância de compor a perspectiva da comunicação baseada muito mais na pessoa humana, dando mais importância ao “valor da interação como diálogo e oportunidade de conhecer os outros”, segundo comunicado divulgado pela Santa Sé. Para o pontífice “algumas das tendências predominantes na chamada web social nos colocam, de fato, diante de uma questão fundamental: até que ponto podemos falar da verdadeira comunidade diante das lógicas que caracterizam algumas comunidades nas redes sociais?”. O tema nos leva a pensar metaforicamente na rede como comunidade solidária formada por um “nós”, que se baseia na escuta do outro e no uso responsável da linguagem e do comportamento nela exposto. Internet: lugar de pessoas humanas Desde sua primeira Mensagem para a data, em 2014,

o Santo Padre exigiu que a Internet fosse “um lugar rico em humanidade: não uma rede de cabos, mas pessoas humanas”. O tema escolhido da mensagem para 2019 nos confirma cada vez mais a preocupação do pontífice em relação às redes sociais e o convívio das pessoas dentro delas. Em especial as redes onde Papa Francisco está presente em primeira pessoa em suas contas oficiais do Twitter e Instagram. Em mensagem publicada em 24 de janeiro último, o pontífice alertou os fiéis para que se atentem ao uso da internet “É necessário reconhecer que se, por um

lado, as redes sociais servem para nos conectarmos melhor, fazendo-nos encontrar e ajudar uns aos outros, por outro, prestamse também a um uso manipulador dos dados pessoais, visando obter vantagens no plano político ou econômico, sem o devido respeito pela pessoa e seus direitos. As estatísticas relativas aos mais jovens revelam que um em cada quatro adolescentes está envolvido em episódios de cyberbullying.[1]” disse ele. Em outro trecho da mensagem Papa Francisco , novamente mostra preocupação com as redes, principalmente no que diz respeito aos jovens “A rede é uma oportunidade para promover o encontro com os outros, mas pode também agravar o nosso autoisolamento, como uma teia de aranha capaz de capturar. Os adolescentes é que estão mais expostos à ilusão de que a social web possa satisfazê-los completamente a nível relacional, até se chegar ao perigoso fenómeno dos jovens «eremitas sociais», que correm o risco de se alhear

totalmente da sociedade. Esta dinâmica dramática manifesta uma grave rutura no tecido relacional da sociedade, uma laceração que não podemos ignorar” O pontífice finaliza sua mensagem deixando uma palavra para reflexão não só nas comunidades em que se está inserido, mas para ser levada para a vida “ A imagem do corpo e dos membros recorda-nos que o uso da rede social é complementar do encontro em carne e osso, vivido através do corpo, do coração, dos olhos, da contemplação, da respiração do outro. Se a rede for usada como prolongamento ou expetação de tal encontro, então não se atraiçoa a si mesma e permanece um recurso para a comunhão. Se uma família utiliza a rede para estar mais conectada, para depois se encontrar à mesa e olhar-se olhos nos olhos, então é um recurso. Se uma comunidade eclesial coordena a sua atividade através da rede, para depois celebrar juntos a Eu-

caristia, então é um recurso. Se a rede é uma oportunidade para me aproximar de casos e experiências de bondade ou de sofrimento distantes fisicamente de mim, para rezar juntos e, juntos, buscar o bem na descoberta daquilo que nos une, então é um recurso. Assim, podemos passar do diagnóstico à terapia: abrir o caminho ao diálogo,

ao encontro, ao sorriso, ao carinho... Esta é a rede que queremos: uma rede feita, não para capturar, mas para libertar, para preservar uma comunhão de pessoas livres”

Essa mensagem, assim como outras do santo Papa, pode ser encontrada através do endereço https://w2.vatican.va/content/ francesco/pt.html


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