Monitoramento: da atenção à gestante e do Desenvolvimento Integral Infantil

Page 1

Monitoramento: da atenção à gestante e do Desenvolvimento Integral Infantil

MÓDULO 5 Formação Introdutória do PIM 5ª Edição 2021


O papel do monitoramento na atenção às famílias O monitoramento da atenção à gestantes e crianças deve ser visto para além do ato de preenchimento das informações e registro das evoluções dos atendimentos prestados às famílias, configurando-se como uma importante ferramenta a partir da qual é possível atentar-se para aspectos fundamentais a serem trabalhados e também observados ao longo dos atendimentos.

Dessa forma, o monitor/supervisor e/ou GTM devem estar atentos à qualidade dos registros nos formulários para que, a partir desses registros, possam acompanhar e aprofundar o conhecimento sobre as gestantes, crianças e suas relações familiares. Ainda, como identificar demandas, contribuindo para a adequação constante do plano singular de atendimento, com intervenções sensíveis à cada contexto. Além disso, o monitoramento da política oportuniza à gestão avaliar os impactos de suas ações, contribuindo para o seu fortalecimento, a partir da reorganização dos processos de trabalho e articulação de demandas junto aos serviços da rede. Nas famílias com gestantes, um dos parâmetros iniciais para o atendimento é o Formulário da Gestante (Formulário G), que apresenta aspectos relevantes do período gestacional quando a gestante ingressa no PIM. Em continuidade a atenção, o monitoramento é realizado a partir do Acompanhamento trimestral da gestante (Formulário A.3).

01


Para o monitoramento da atenção às famílias com crianças, o PIM utiliza como parâmetro o Diagnóstico Inicial do Desenvolvimento Infantil (Formulário D), visto no Módulo 2. A partir daí, o Monitoramento do Desenvolvimento Integral Infantil (MDII) é realizado através de dois formulários: 1) Formulário A.1 Acompanhamento descritivo trimestral e 2) Formulário A.2 Avaliação do desenvolvimento integral infantil.

IMPORTANTE! No acompanhamento das crianças com deficiência deve ser preenchido apenas o formulário A.1.

O ACOMPANHAMENTO TRIMESTRAL DA GESTANTE (FORMULÁRIO A.3)

Para visualizar os instrumentos na íntegra, basta clicar no nome grifado

O Acompanhamento Trimestral da Gestante (A.3) é um instrumento de monitoramento da atenção às gestantes acompanhadas pelo PIM. Ao englobar aspectos biopsicossociais da gestação, busca acompanhar o processo de desenvolvimento do período gestacional, as

02


ações realizadas pelo PIM junto às famílias, bem como contribui para que a equipe reflita e observe quais as necessidades e expectativas devem ser consideradas no planejamento singular da atenção. O formulário deve ser realizado pelo Visitador, no final de cada trimestre gestacional, considerando as ações e observações desenvolvidas junto à gestante ao longo do período e das informações contidas na Caderneta da Gestante. Através das observações da Caderneta, o Visitador pode compreender se a gestante está fazendo o acompanhamento pré-natal, como está sua situação de saúde e, ainda, se o(a) parceiro(a) também está fazendo o pré-natal. Esses elementos podem contribuir para que ele trace suas intervenções e estabeleça quais as orientações serão importantes. Ainda, é importante que o Visitador identifique ao longo No acompanhamento às dos atendimentos se há uma gestantes com deficiência, a rede de apoio à gestante e seu equipe deverá consultar o Guia (sua) parceiro(a). O da Gestante para o visitador monitoramento permite capítulo Gestantes com também lançar olhar para Deficiência, considerando a abordagem interdisciplinar, a com quem eles compartilham acessibilidade para acesso a as questões referentes à rede de serviços e a garantia gestação e de como estão dos direitos. As funcionalidades suas emoções neste período, e limitações deverão ser sendo esses elementos descritas detalhadamente no fundamentais para a formulário A3. construção das ações do PIM.

IMPORTANTE! Em breve o Formulário A3 será incluído no SISPIM. Até lá, o visitador deve realizar seu preenchimento e arquivá-lo junto à documentação do Programa, na sede do PIM.

03


MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL INFANTIL (MDII)

tem início com a avaliação realizada no Como já vimos, o MDII Diagnóstico Inicial do Desenvolvimento Infantil (Formulário D), a qual é feita ainda na fase de Caracterização e Diagnóstico. Neste instrumento é registrada a avaliação dos indicadores de desenvolvimento, respeitando os indicadores por faixa etária estipulados pela metodologia do PIM.

IDADE DA CRIANÇA

ACOMPANHAMENTO DESCRITIVO TRIMESTRAL

(formulário A1)

CARACTERIZAÇÃO DA CRIANÇA (formulário C)

DIAGNÓSTICO INICIAL (formulário D) AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL INFANTIL (formulário A2)

3m 6m 9m 12m 15m 18m 21m 24m

3m 6m 9m 12m 18m

2a e 3m 2a e 6m 2a e 9m 3a 3a e 3m 3a e 6m 3a e 9m 4a

4a e 3m 4a e 6m 4a e 9m 5a 5a e 3m 5a e 6m 5a e 9m 6a

2a 3a 4a 5a 6a

Posteriormente, o visitador irá iniciar a realização dos atendimentos junto à família. Como vimos no módulo anterior, a cada encontro com a família, é fundamental que o visitador esteja atento aos processos de desenvolvimento da criança e também da interação entre a família e ela ao longo da execução da atividade, observando a família e incentivando-a. É importante que seja realizado junto com os cuidadores uma avaliação reflexiva sobre as ações desenvolvidas com a criança, suas potencialidades, fragilidades e desafios, além de aspectos referentes às questões de saúde e acesso à rede de serviços.

04


Essa reflexão de forma conjunta proporciona que a família vá se apropriando das dimensões do desenvolvimento integral infantil e de como sua participação é fundamental para a promoção desse desenvolvimento. Ainda, a partir dos diálogos realizados com a família e da vigilância do desenvolvimento, o visitador poderá organizar o foco de abordagem dos próximos encontros, além de ir reunindo informações para o preenchimento dos formulários de monitoramento (Acompanhamento descritivo trimestral Formulário A.1) e avaliação do desenvolvimento integral infantil (Avaliação do desenvolvimento integral infantil Formulário A.2)

IMPORTANTE! O Visitador deve registrar como foram desenvolvidas as Visitas e Grupos e seus resultados. Tais registros auxiliam não só no planejamento e monitoramento das ações, mas também configuram-se como o histórico de cada família no Programa.

05


Acompanhamento Descritivo Trimestral (Formulário A.1) O Acompanhamento Descritivo Trimestral (A.1) é um formulário para registro da evolução da criança no que diz respeito às dimensões do seu desenvolvimento (comunicação e linguagem, cognitiva, socioafetiva, motora) e aspectos relacionados à sua saúde, à interação familiar e o acesso à rede de serviços.

A partir das observações e intervenções realizadas junto às famílias, ao longo do período, o visitador deve identificar e registrar

eventos

significativos

do

crescimento

e

desenvolvimento da criança em cada uma das dimensões do desenvolvimento integral infantil. É importante compreender quais os caminhos as crianças, em interação com seus cuidadores, percorreram ao longo daquele trimestre, quais os avanços conquistados e quais os desafios ela ainda tem para alcançar os indicadores de sua faixa etária. Além disso, também devem ser feitos registros a partir da Caderneta da Criança. O preenchimento dos aspectos identificados a partir do uso da caderneta permite à equipe do PIM e aos familiares compreender como está o acompanhamento de saúde da criança, como tem se organizado para o cuidado voltado à saúde, crescimento e desenvolvimento através das consultas de puericultura, vacinação, questões relacionadas à nutrição (segurança alimentar), dentre outros. A partir dessa compreensão, a equipe do PIM pode identificar aspectos importantes para orientar a família e, ainda, aqueles necessários para articulação em rede.

06


As crianças com desnutrição, atraso no desenvolvimento ou deficiência podem exigir maiores cuidados e atenção. É importante apoiar e sensibilizar os cuidadores para que possam entender melhor os sinais de desconforto, fome e outras necessidades da criança, respondendo da melhor maneira às demandas específicas de cada uma, proporcionando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento.

No acompanhamento de crianças com Funcionalidade é um termo que suspeita ou diagnóstico de deficiência, engloba todas as funções do corpo, atividades e procure incluir no acompanhamento participação. E, incapacidade, é descritivo trimestral as funcionalidades um termo que inclui deficiências, limitação de e limitações/incapacidades nos atividade ou restrição na participação. diferentes domínios (motor, cognitivo,

linguagem e socioemocional). Ainda, ao realizar o acompanhamento também é Os recursos e ações (Tecnologia fundamental estar atento a Assistiva - TA) proporcionam à criança condições de participação que fatores socioambientais que possibilitam seu desenvolvimento possam impedir ou contribuir integral, de acordo com suas necessidades e potencialidades. na sua participação e Os recursos frequentemente autonomia e quais utilizados pelas crianças com deficiência - CcD - referem-se a equipamentos e adaptações adaptações para comunicação, para o estão sendo utilizados e quais brincar, adequadores posturais, cadeiras de rodas, andadores, órteses seriam necessários (Tecnologia para membros superiores e/ou Assistiva TA). Estas inferiores, bem como adaptações para acessibilidade, como rampas, informações são muito elevadores, sinaleiras sonoras, entre importantes na construção do outros. Plano Singular de atendimento, em diálogo com a família e a Rede.

(Classificação Internacional Incapacidade e Saúde - CIF)

de

Funcionalidade,

07


PARA SABER MAIS! Assista o vídeo: Minhas Palavras Favoritas

O vídeo que apresenta, de forma lúdica, as Palavras-F em neurodeficiência infantil – função, família, boa forma, diversão, amigos e futuro (em inglês function, family, fitness, fun, friends, future), baseadas na Classificação de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde, em uma abordagem que ampliará suas ideias sobre crianças em condições crônicas e suas famílias, e como podemos contribuir para sua inclusão.

Outro papel importante do visitador é descrever aspectos relacionados à interação da criança com os cuidadores, considerando que apoiamos e fortalecemos o protagonismo da família no desenvolvimento de suas crianças. Observar e relatar esses aspectos e sua evolução permite que consigamos apreender a evolução da família e seu engajamento nos processos. Assim, também podemos identificar pontos que precisam de intervenções futuras. Assim, no instrumento A.1, o visitador deverá registrar os aspectos que sobressaem durante as visitas, com um olhar sobre a parentalidade, evidenciando as competências e vínculos positivos. Importante também salientar quando estes aspectos não são observados, como por exemplo, se a família age de modo indiferente ou negligente.

08


Compreender qual momento a família está vivendo; quais as potencialidades e situações de estresse, conflito, identificados na família são fundamentais para fazermos um acompanhamento integral do processo de desenvolvimento da criança. Identificar como essa família está acessando os recursos de sua comunidade, se têm uma rede ampliada para auxiliar no cuidado das crianças; se os familiares se sentem apoiados na tarefa do cuidar ou estão sobrecarregados, entre outros. Lançar olhar para esses aspectos é fundamental para garantir que o ambiente familiar seja um ambiente que favoreça o desenvolvimento integral da criança, compreendendo que a família também precisa de apoio para desempenhar esse papel.

Por fim, caso o visitador tenha identificado necessidades que precisam de intervenções articuladas com a rede de serviços, deve realizá-las em conjunto com monitores/supervisores e representantes do GTM e registrar os encaminhamentos e seus resultados. Esses registros contribuem para o acompanhamento das ações de articulação em rede e fortalecem o cuidado integral das crianças acompanhadas. É fundamental assim, considerar o diálogo em rede, na construção da atenção às famílias.

IMPORTANTE! Importante! O Formulário A.1 é preenchido pelo visitador a partir das observações e dos registros realizados ao longo do trimestre. Vale ressaltar que os trimestres têm como referência os meses de vida da criança e não a data inicial da intervenção do Programa. Exemplo: O acompanhamento descritivo trimestral deve ser feito quando a criança completar 3 meses de idade, 6 meses, 12 meses e assim por diante.

09


Avaliação do Desenvolvimento Integral Infantil (Formulário A.2) O Formulário A.2 - Avaliação do Desenvolvimento Integral Infantil¹ apresenta um quadro com indicadores esperados por faixa etária que servem de balizadores para acompanhar e avaliar a evolução da criança. Os indicadores apresentados neste formulário são os mesmos utilizados no Formulário D. Permitem dimensionar o desenvolvimento da criança nas áreas socioemocional, motora, linguagem/comunicação e cognitiva do desenvolvimento infantil. Cabe ressaltar, no entanto, que, ao avaliá-la a partir destes indicadores, deve-se também considerar que a criança tenha como parâmetro ela mesma - ou seja levando em conta suas singularidades no desenvolvimento.

Seu preenchimento pelo Visitador deve sinalizar o momento em que a criança se encontra em relação aos indicadores de desenvolvimento de sua faixa etária, observando se ela: Consegue fazer sozinha: se considera que a criança consegue realizar a atividade por si só, sem a ajuda de outra pessoa. Consegue fazer com ajuda: se considera que a criança necessita de algum tipo de apoio/ajuda para realizar a atividade. Ainda não consegue fazer: se considera que a criança, a partir do seu ritmo de desenvolvimento, poderá ainda realizar. É importante que esta avaliação seja balizada pelas informações contidas nos Formulários de Acompanhamento Descritivo Trimestral (Formulário A.1) onde o visitador registra as informações coletadas ao longo das atividades desenvolvidas nas visitas e grupos. ¹ Instrumento baseado na Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento adaptada da versão elaborada por Brant, J.A.c.; Jerusalinski, A. N. e Zannon, C. M. I. C. pelo Ministério da Saúde (2002); Tabela de Ganhos de Desenvolvimento Infantil (Celep/Cuba); Escala de Denver II Techinical Manual Frankenburg, WK; Do.

10


Tanto nos momentos de retomada, durante a execução da atividade pela família e, ao final da atividade, dialogando com os cuidadores, envolvendo e fortalecendo a família no protagonismo do cuidado, proteção e educação de suas crianças. Além dos indicadores relacionados às dimensões do desenvolvimento, o instrumento também contempla a observação de aspectos relacionados à interação da família com a criança, às questões de saúde com informações provenientes da Caderneta da Criança e, por fim, as articulações com a rede de serviços para o cuidado integral da família. Com relação à periodicidade, as avaliações são trimestrais no primeiro ano de vida da criança. No período entre um e dois anos de idade são semestrais e, a partir dos dois anos, são anuais.

É fundamental que a equipe de monitor/supervisor e/ou GTM, organize espaços de apoio ao visitador para orientação sobre os processos de monitoramento, reflexão e análise dos aspectos observados junto à família, bem como sobre possíveis desafios na organização de seu processo de trabalho.

11


IMPORTANTE! Se a criança não alcançar indicadores esperados por repetidas faixas etárias, deve-se redobrar a atenção, pois atrasos no desenvolvimento integral indicam uma defasagem entre a idade cronológica e a idade da aquisição de determinada habilidade. Esses são sinais de alerta tanto para avaliarmos se a metodologia do Programa está sendo desenvolvida de forma efetiva, quanto para identificarmos sinais de risco ao desenvolvimento infantil. Exemplo:

Quando a criança ainda não consegue alcançar determinada habilidade ou apresenta dificuldades para tal, isto pode sinalizar que a ela não está recebendo o estímulo adequado ou, ainda, que o ambiente não está favorável ao desenvolvimento de habilidades, como: condições emocionais e afetivas frágeis, condições socioeconômicas precárias, envolvendo a insegurança alimentar, cultura, grau de estudo do cuidador principal, condições de vida do território, etc. Além disso, atrasos nos marcos evolutivos do desenvolvimento, podem sinalizar alterações genéticas e ambientais, consequencia de uma lesão adquirida no período do desenvolvimento (pré, perinatal e/ou pós natal) e isso significa, que mesmo sem laudo para deficiências, precisamos intervir e promover interações efetivas, com o apoio e acompanhamento de profissionais espacializados da rede considerando a importância da intervenção precoce.

Atenção Também para situações de involução, regressão e perdas de habilidades já adquiridas. Este retrocesso pode estar relacionado a traumas, à situações de violência, entre outros. Nestes casos, a articulação em rede é fundamental para que seja possível avaliar de forma mais ampla o que está acontecendo com a criança, descartando ou diagnosticando de forma precoce condições neurodegenerativas, e realizar de forma assertiva os devidos encaminhamentos.

12


O SisPIM disponibiliza o relatório “Lista de crianças para acompanhamento/avaliação no mês” para que a equipe possa acompanhar quais registros do monitoramento do desenvolvimento infantil devem ser realizados ao longo do mês (Acompanhamento Descritivo Trimestral ou Avaliação do Desenvolvimento Integral Infantil). Como visualizar a lista? No SisPIM, acesse o menu “Relatórios”; A seguir, o submenu “Lista de Dados”;

Após, clique em “Lista de

acompanhamento/avaliação no mês”.

crianças

para

Ainda, entre os relatórios disponíveis, temos o “Totalização de Acompanhamentos do Desenvolvimento Infantil” com informações de todas as crianças acompanhadas. Nele é possível visualizar os resultados alcançados pelas crianças em cada indicador do desenvolvimento, segundo a faixa etária, bem como os possíveis atrasos de registros no sistema. Estes resultados permitem acompanhar a evolução da criança ao longo do tempo e sinalizam alertas em relação ao desenvolvimento infantil. Como visualizar esse relatório? No SisPIM, acesse o menu “Relatórios”; A seguir, o submenu “Totalizações específicas”; Após, clique “Totalização de Acompanhamentos do Desenvolvimento Infantil”.

13


INCLUSÃO DOS FORMULÁRIOS NO

MDII Como vimos neste módulo que trata do MDII Monitoramento de Desenvolvimento Infantil. Para o monitoramento da atenção às famílias com crianças, o PIM utiliza como parâmetro o Diagnóstico Inicial do Desenvolvimento Infantil (Formulário D), visto no Módulo 2. A partir daí, o Monitoramento do Desenvolvimento Integral Infantil (MDII) é realizado através de dois formulários: 1) Formulário A.1 - Acompanhamento descritivo trimestral e 2) Formulário A.2 - Avaliação do desenvolvimento integral infantil.

14


A criança com deficiência comprovada por laudo médico não será avaliada segundo os indicadores correspondentes à faixa etária em que se encontra, ou seja, não é realizado a aplicação do Diagnóstico Inicial do Desenvolvimento Infantil (Formulário D), nem as Avaliações do desenvolvimento integral infantil (Formulário A.2). Seus acompanhamentos serão somente descritivos, através do Formulário A.1. e o visitador deve realizar os registros buscando descrever detalhadamente como foram desenvolvidas as atividades, seus resultados e a evolução da criança nas diversas dimensões de seu desenvolvimento. Importante registrar também os diálogos e combinações realizados em parceria com a rede de cuidados à pessoa com deficiência, destacando os registros das terapias e orientações dos profissionais da Atenção Especializada, incluindo atividades, adaptações (TA) e cuidados.

Caso a criança seja avaliada e receba diagnóstico de alguma deficiência após a inclusão de seus dados no SISPIM, deve-se retornar ao cadastro da criança (Formulário C) e atualizá-lo. A partir de então, não será mais realizada avaliação de indicadores ao final da faixa etária (Formulário A.2) e a criança será apenas acompanhada através de observações descritivas trimestralmente (Formulário A.1).

15


Materiais complementares -Guia da família -Guia da Gestante -Guia da Gestante para o Visitador -Vídeo: Apurando o olhar para vigilância do desenvolvimento Infantil – disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sFRodh3w8C

-Assista o III PIM Debate neste link -Estudo realizado pela FMCSV - Fundação Maria Cecília Souto Vidigal "Primeiríssima Infância – Interações na Pandemia: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19" neste link -Cartilha de Apoio para as Visitas Domiciliares do Programa Criança Feliz às Crianças com Deficiência neste link

16


Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Criança, Menina, 2017. ____.Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes de estimulação precoce : crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

_____.Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil / Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 100 p.: il. (Série Cadernos de Atenção Básica; n. 11) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) _____.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33) - capítulo 8. Acesse aqui: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/cab-no-33-saudeda-crianca-crescimento-e-desenvolvimento/ Fisioterapia e Pediatria: da evidência à prática clínica/organização Ana Cristina Resende Camargos…[et al.]. - 1. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2019. Organização Pan-Americana da Saúde Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Washington, D.C.: OPAS, 2005. Sociedade Brasileira de Pediatria. ARTIGO ORIGINAL Development and validation of an instrument for monitoring child development indicators. Acesse aqui: https://www.scielo.br/j/jped/a/qSC5t7gDrybkRnzN747mtNh/? lang=pt&format=pdf

17



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.